Eletricidade 2
Eletricidade 2
Eletricidade 2
Mas de que forma, ou seja, que tipo de energia deve ser aplicado a um elétron
para que isso ocorra?
1 – ATRITO: É um método descoberto pelos antigos gregos, onde uma carga elétrica
pode ser produzida pelo atrito entre dois materiais.
É o caso que ocorre quando penteamos o cabelo. Devido ao atrito entre o pente
e o cabelo, ocorre o desiquilíbrio eletrostático ficando então, o pente eletrizado.
Mas, durante o atrito entre dois materiais, quem perde ou quem ganha elétrons?
Para entender como funciona, observe a figura a seguir, que mostra a série
triboelétrica ou árvore triboelétrica.
Essa série ordena os materiais que se eletrizam por atrito quanto à tendência
que possuem de perder elétrons, ou seja, quanto à facilidade de ficarem carregados
positivamente.
Como consequência a pele ficará positiva e o bastão negativo. Isto significa dizer
que ambos ficarão eletrizados.
Dessa forma durante o atrito, uma energia térmica é aplicada aos átomos da
superfície, para libertar os elétrons.
2 – CALOR: Existem alguns materiais que tem facilidade de perder elétrons, o que
em última análise, podemos dizer que esses materiais tem a facilidade de doar
elétrons.
A energia térmica aplicada a esse conjunto, faz com que o cobre liberte elétrons
para o zinco.
3 – LUZ: Segundo alguns cientistas, a luz é definida como uma energia constituída de
pequenas partículas denominadas fótons.
Ocorre então o efeito fotoelétrico, que pode ser classificado de três maneiras:
FOTOVOLTAICO: A energia luminosa ao incidir sobre duas placas justapostas faz com
que os elétrons sejam liberados de uma placa para outra, criando entre as mesmas
cargas opostas.
Isto significa que os ímãs produzem campos de força que se interagem, podendo
ocorrer atração ou repulsão.
Pois bem, a força de um campo magnético pode ser utilizada para movimentar
elétrons através de um material, principalmente em se tratando do cobre. Esse é o
efeito conhecido como eletromagnetismo ou magneto eletricidade.
5 – PRESSÃO: Alguns materiais ao sofrerem uma pressão liberam elétrons livres dos
seus átomos, proporcionando nos extremos do material um acúmulo de cargas
positivas ou negativas. Ao cessar a pressão o material entra em equilíbrio em relação
as suas cargas.
Observa-se na figura acima que o cristal ao ser submetido a uma pressão gera
uma tensão nas extremidades de duas placas metálicas, efeito esse muito utilizado na
fabricação de balanças digitais.
Alguns metais, como o cobre e zinco, por exemplo, quando imersos em uma
solução química, sofrem uma reação que libera cargas elétricas com polaridades
opostas.
O exemplo mais elementar é a pilha úmida, composta por uma solução de ácido
sulfúrico e água, que recebe o nome de eletrólito.
1. O zinco se combina com os átomos de sulfato; como esses átomos são negativos, os
íons positivos Zn+ são desprendidos da barra de zinco;
2. Em virtude disso a barra de zinco fica com excesso de elétrons provocado pela saída
dos íons Zn+, tornando assim, a barra negativa;
Uma pilha comum do tipo seca, para uso geral, utiliza uma pasta eletrolítica ao invés
de uma solução líquida.
Tanto a pilha úmida como a seca abordadas neste assunto, são pilhas primárias.
Cargas elétricas estáticas não produzem nenhum tipo de trabalho, logo não
tem nenhuma função útil. Para que a energia elétrica produza algum tipo de trabalho
é preciso que essas cargas se movimentem.
O movimento dessas cargas gera então a corrente elétrica, que nada mais é do
que o movimento de uma grande quantidade de elétrons livres em um fio (por
exemplo: cobre) num mesmo sentido.
Os elétrons possuem energia que pode produzir vários efeitos, no entanto eles
se movimentam em várias direções, podendo ter seus efeitos anulados.
Consideremos o cobre (Cu) que na tabela periódica tem suas 4 órbitas assim
distribuídas:
2 – 8 – 18 – 1
Isto significa que a última órbita possui apenas 1 elétron, que é considerado
elétron livre.
A figura acima mostra que os átomos são mantidos juntos e suas órbitas se
entrelaçam, ou seja, constantemente os elétrons de valência dos átomos penetram
um na órbita do outro e tudo isto ocorre de maneira aleatória.
Para isso torna-se necessário aplicar cargas com polaridades contrárias nas
extremidades do fio de cobre.
Como os elétrons são negativos, são repelidos pela carga negativa e atraídos
pela carga positiva.
Fluxo de corrente:
À medida que cada elétron abandona sua órbita e penetra numa outra, ele
repele o elétron aí existente e a ação se repete de átomo para átomo ao longo do
condutor.
No entanto para que isso ocorra, é necessário aplicar nos extremos do fio
cargas elétricas com polaridades opostas.
Uma analogia muito interessante para entender a corrente elétrica, é uma fila
de bolas de aço.
Quando uma das bolas atinge uma das extremidades da fila, a força do choque
é transmitida de uma bola para outra até que a bola da outra extremidade seja
alcançada e dessa forma, a última bola é liberada quase que no mesmo instante em
que a primeira é atingida.
Para cada elétron que entre no polo positivo da pilha, um elétron abandona o
polo negativo da pilha.
A pilha neste caso é uma fonte de energia, que faz com que os elétrons se
movimentem através do circuito.
Então, para que haja corrente elétrica é necessário que o circuito seja fechado
ou completo.
O curto circuito:
Com isso, toda a corrente circulará pelo fio provocando uma corrente muito
maior do que a fonte de energia pode fornecer. Logo, qualquer equipamento
interligado a essa fonte de energia não mais funcionará.
1. Quando duas cargas possuem valores diferentes, fica estabelecida entre elas uma
diferença de potencial (ddp), a força resultante entre elas é chamada de força
eletromotriz, abreviadamente fem.
3. Quando uma diferença de potencial faz com que 1 coulomb de corrente produza 1
joule de trabalho a força eletromotriz (fem) é de 1 volt.
Uma pilha possui uma diferença de potencial (ddp) entre os seus terminais de
1,5V (valor típico); baterias de automóvel 12V; tensões residenciais 110V ou 220V, e
assim por diante.
Uma pilha de 1,5V, por exemplo, possui uma fem capaz de movimentar certa
quantidade de elétrons em um circuito completo.
UNIDADE DE TENSÃO:
UNIDADE DE CORRENTE:
Considerando que a carga elétrica é a força básica que produz a ligação química
dos compostos, um potencial elétrico ou uma corrente podem ser utilizados para a
modificação de processos químicos.
Se fizermos passar uma corrente, através de uma solução composta por ácido
sulfúrico e água, as moléculas de água (H2O) se separarão em átomos de oxigênio e
hidrogênio. Os átomos de hidrogênio tornam-se íons positivos (H+) e os átomos de
oxigênio, íons negativos (O-2).
O cristal mais utilizado para essa finalidade é o Sal de Rochelle. Uma tensão
elétrica aplicada ao mesmo exercerá uma pressão piezelétrica sobre a estrutura do
cristal e modificará o seu formato.
Sabemos que a corrente elétrica flui com mais facilidade em um fio com
condutor como, por exemplo, o cobre.
O níquel-cromo produz uma grande quantidade de calor, quando por ele circula
uma corrente, em virtude de que ele é cerca de 60 vezes menos condutor do que o
cobre.
Então o efeito térmico produzido pelo níquel-cromo pode ser utilizado em muitos
aparelhos eletrodomésticos, como ferro de passar, torradeira, secadores, aquecedores,
secadoras de roupa, etc.
No entanto, existem outras formas de produzir luz (ou energia luminosa) através
da eletricidade, sem gerar muito calor.
Essa radiação atinge uma superfície de vidro coberta com camada fosforescente
e emite a luz branca. A lâmpada fluorescente tem o mesmo princípio de
funcionamento.
Todo condutor pelo qual circula uma corrente elétrica, se comporta como um
ímã, fenômeno esse conhecido como eletromagnetismo.