TCC 2 Oncologia Pediátrica
TCC 2 Oncologia Pediátrica
TCC 2 Oncologia Pediátrica
Jessica Lorrane de Souza Mota1, Keila da Silva Costa1, Josivan da Costa Sousa2
1 Alunas do Curso de Enfermagem
2 Professor Especialista do Curso de Enfermagem
RESUMO
Introdução: Os cuidados paliativos são conhecidos desde os primórdios, sempre na intenção de
qualidade da vida dos seres humanos. Esse conceito se efetivou pois usá-lo na oncologia pediátrica
é uma melhor forma no binômio criança/familiar e também profissional em lidar com doenças, como
o câncer infantil por exemplo. O câncer infantil no Brasil é tratado de forma separada quando
relacionado aos outros tipos de câncer e também com os adultos. No entanto, a cura nem sempre é
possível, principalmente quando o diagnóstico ocorre já em fase avançada da doença Objetivo:
Descrever a atuação do enfermeiro frente aos cuidados paliativos na oncologia pediátrica.
Metodologia: Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se pelo método de pesquisa revisão
sistemática/integrativa na qual, uma (sistemática) de acordo com Botelho et al. (2011) se advém da
aplicação de táticas científicas que consentem o viés de seleção de artigos, pondera com uma visão
crítica e sintetiza todos os estudos em um tópico especifico, já a outra (integrativa) consiste no
julgamento vasto da literatura tendo em vista discussões a respeito de métodos, resultados e
conclusões. Sendo assim, adotou critérios de inclusão e exclusão. Critérios de inclusão: artigos que
retratam a atuação do enfermeiro nos cuidados paliativos em oncologia pediátrica e atuação frente
a dor. Critérios de exclusão: artigos relacionados a cuidados paliativos no paciente adulto, cânceres
específicos e fora da data descrita. Considerações Finais: Conclui-se que, para atuação qualificada
de enfermeiros dentro dos cuidados paliativos na oncologia pediátrica, deve envolver uma visão
holística por parte dos mesmos para chegar a resultados satisfatórios.
Palavra-chave: Oncologia; Pediatria; Cuidados Paliativos; Enfermagem Humanizada.
ABSTRACT
Introduction: Palliative care has been known since the beginning, always in the quality of life of
human beings. This concept has become effective because using it in pediatric oncology is a better
way in the binomial child / family and also professional in dealing with diseases, such as childhood
cancer for example. Childhood cancer in Brazil is treated separately when related to other types of
cancer and also to adults. However, cure is not always possible, especially when the diagnosis is
already at an advanced stage of the disease. Objective: To describe the role of nurses in palliative
care in pediatric oncology. Methodology: For the development of this study, we opted for the method
of research systematic / integrative review in which, a (systematic) according to Botelho et al. (2011)
arises from the application of scientific tactics that consents to the selection bias of articles, ponders
with a critical view, and synthesizes all studies on a specific topic, while the other (integrative) consists
of the vast literature review in view of discussions about methods, results and conclusions. Therefore,
it adopted criteria of inclusion and exclusion. Inclusion criteria: articles that portray the performance
of the nurse in palliative care in pediatric oncology and performance in the face of pain. Exclusion
criteria: articles related to palliative care in the adult patient, specific cancers and out of date
described. Final Considerations: It is concluded that, for the qualified actuation of nurses within the
palliative care in pediatric oncology, it must involve a holistic view on the part of the same ones to
arrive at satisfactory results.
Keywords: Oncology; Pediatrics; Palliative care; Humanized Nursing.
Contato: [email protected]
1. INTRODUÇÃO
Os cuidados paliativos são conhecidos desde os primórdios, sempre na
intenção de qualidade da vida dos seres humanos (SAUNDERS, 1960 apud
MATSUMOTO, 2012). A Organização Mundial de Saúde (OMS) revisou em 2002 a
definição de Cuidados Paliativos, onde não se baseia somente em protocolos mas
sim em princípios.
No entanto, veio com um intuito de descentralizar a ideia antiga na qual
denomina o câncer como sendo o fim da vida, tanto que não se usa mais o termo
de doença terminal, mas em doença que ameaça a vida, não citando a
impossibilidade de cura, mas sim a possibilidade ou não de tratamento modificado
do estágio que se encontra a doença, desta forma afastando a ideia de não ter mais
o que se fazer pela pessoa. Esse conceito se efetivou pois usá-lo na oncologia
pediátrica é uma melhor forma no binômio criança/familiar e também profissional
em lidar com doenças, como por exemplo, o câncer infantil (BRASIL, 2017).
O câncer infantil no Brasil é tratado de forma separada quando relacionado
aos outros tipos e também com os adultos, pois se diagnosticado precocemente
aproximadamente 70% das crianças acometidas podem ser curadas se a doença
for adequadamente tratada, essa porcentagem de cura aumentou de acordo com o
Instituto Nacional de Câncer (INCA) sendo 80% de chances. “No entanto, a cura
nem sempre é possível, principalmente quando o diagnóstico ocorre já em fase
avançada da doença” (CAVICCHIOLI; MENOSSI; LIMA, 2007 p.03).
No Brasil, é a primeira causa de morte, assim como em países
desenvolvidos, apresentando 8% do total de casos de crianças e adolescentes de
1 a 19 anos. A partir das estatísticas apresentadas pelo INCA, sendo o órgão
competente para quantificação de estatísticas de câncer no Brasil estima-se que
ocorreram 12.600 casos novos em 2017. Desse modo as regiões Sudeste e
Nordeste exibiram os maiores números de casos novos, 6.050 e 2.750,
concomitantemente, seguidas pelas regiões Sul (1.320), Centro-Oeste (1.270) e
Norte (1.210). Em 2013 foram cerca de 2.835 mortes e estima-se que terá um
número significativo de casos novo em 2018, 12.500 casos, o que é preocupante
para o Ministério da Saúde (MS), podendo levar as unidades de oncologia pediátrica
a superlotações (INCA, 2017).
As unidades de oncologia iniciaram suas atividades, em 23 de agosto de
1957, pelo Instituto Nacional de Câncer como uma unidade do Departamento de
Medicina. Esse setor foi colocado com o desígnio de tratar os casos de tumores
malignos sólidos que ocorriam com máxima frequência na infância (FERMAN;
GONÇALVES; GUIMARÃES, 2002 ).
De acordo com o Centro de Alta Complexidade em Oncologia, (CACON) os
hospitais devem ter um sistema de organização rigoroso para as unidades, pois
tudo que engloba quanto os registros em prontuário, através de ficha técnica, o
planejamento radioterápico global, equipamentos utilizados, as datas de início e
término da radioterapia e além de propor o papel educacional, são de cunho
essencial. Sendo assim todas as equipes devem estar engajadas nesse processo,
principalmente a enfermagem que tem um contato direto e contínuo com o paciente.
Cabe a eles também, apresentar rotina de funcionamento escrita,
atualizada pelo menos a cada 04 (quatro) anos e assinada pelo
responsável do Serviço e cada um de seus setores, contemplando, no
mínimo, procedimentos médicos e de física médica; procedimentos de
enfermagem; planejamento radioterápico, padrões de manipulação de
fonte radioativas, padrões de preparo de moldes e máscaras,
procedimentos de biossegurança; manutenção de materiais e
equipamentos e procedimentos de controle de qualidade para os diferentes
equipamentos (CACON, 2015 p.44).
4. RESULTADOS
Os resultados seguintes apresentam os estudos na qual foram analisados (N
40), onde os mesmos relatam a vivencia de enfermeiros sobre o tema.
No quadro 1 apresentam-se algumas informações sobre os artigos incluídos
nesta revisão sistemática/integrativa.
Quadro 1 – Informações dos artigos incluídos na revisão sistemática/integrativa. Luziânia-GO 2018.
Título do artigo Periódico País de Idioma Ano
Publicação
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Rev. Sistemática/Integrativa. Rev. Bibliográfica Pesquisa de Campo.
Series1
CATEGORIA PROISSIONAL
30 27
25
20
15
10
10
6
5
63% 23% 14%
0
Enfermeiros: Outros Profissionais: Não especifíca a Categoria:
Series1 Series2
5. DISCURSSÃO
Gráfico 03: Principais campos de atuação de enfermeiros nos cuidados paliativos (N.40)
Series1 Series2
10
9
9
8
7
6
5
4
4
3
3
2
2
1 25% 50%
10% 15%
0
Qualidade de Vida. Comunicação. Relação da Morte. Humanização.
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10% 6% 6% 6%
0%
Dor. Vômitos. Náuseas. Vertigem.
De acordo com Costa (2010), para medir a dor, minimiza-la ou curá-la, são
várias as formas de escalas utilizadas, sendo assim nos artigos analisados foram
encontradas diversas dessas escalas, com isso existem diversas dessas escalas
como mostra o gráfico a seguir.
Gráfico 05: ilustrando a atuação frente as escalas (N.40)
Series1 Series2
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFÊRNCIAS
COSTA, Thailly Faria da; CEOLIM, Maria Filomena. A enfermagem nos cuidados
paliativos à criança e adolescente com câncer: revisão integrativa da
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2018.
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