TCC-metodologias Ativas e Inteligencias Multiplas Rev11
TCC-metodologias Ativas e Inteligencias Multiplas Rev11
TCC-metodologias Ativas e Inteligencias Multiplas Rev11
Lorena
2019
João Romualdo Soares Filho
Lorena
2019
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha esposa Maria Alice dos Santos Abreus Soares, que me
incentivou e acreditou em minha capacidade, com muito carinho e compreensão aos meus filhos
João Pedro de Abreu Soares e Lucas de Abreu Soares, que soube esperar o tempo necessário
para ter minha atenção.
AGRADECIMENTOS
This study intends to analyze the active methodologies of teaching in Higher Education and
the theory of Multiple Intelligences. In active methodologies, Problem-Based Learning (PBL)
represents a strategy in which students work towards the goal of solving a problem or project.
It is a student-centered methodology that ceases to be the passive receiver of knowledge and
becomes the main agent responsible for its learning. The performance of the teacher does not
follow the lines of traditional teaching, where he is the deenergist of knowledge, since its
function is that of facilitator in the construction of knowledge and not of centralizer of
knowledge. Instigating students to build their own knowledge is no easy task. The student
also undergoes profound changes in his posture as an apprentice, as he is faced with the
rupture of a paradigm that has existed since his early years in school. Now he is the active
agent of building knowledge and no longer the receiver. It is important for teachers, as well as
for students, to understand Howard Gardner's Multiple Intelligences theory, for teachers to
recognize students' potentials, and for students this knowledge serves as a resource for
reflection on their own learning processes. learning. In active methodology, Problem-Based
Learning (PBL) and Multiple Intelligence theory, learning has a common factor called a
"project" that can have several ways of building knowledge.
PI – Peer Instruction
IM – Inteligências Múltiplas
QI – Quociente de inteligência
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 1
2. METODOLOGIAS ATIVAS....................................................................................... 3
2.1 ALGUMAS PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM MAIS COMUNS
NAS METODOLOGIAS ATIVAS..................................................................... 5
2.2 APRENDIZAGEM BASEADAS EM PROJETOS (PBL) ................................. 5
2.3 ALGUMAS DIRETRIZES PARA OS PROJETOS DE APRENDIZAGEM
(PBL)................................................................................................................... 7
2.4 A APRENDIZAGEM ......................................................................................... 8
2.4.1 APRENDIZAGEM COLABORATIVA .............................................................. 8
2.4.2 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ................................................................. 9
2.4.3 APRENDIZAGEM ADAPTATIVA .................................................................. 10
3. TEORIA COGNITIVA .............................................................................................. 11
4. A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS .................................................. 16
4.1 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE O TRABALHAR COM
PROJETOS NO AMBIENTE ESCOLAR ................................................................. 19
4.2 A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO DE ATIVIDADES E DE
MÉTODOS BÁSICOS DO ENSINO COM A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS
MÚLTIPLAS.............................................................................................................. 21
4.3 A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO PERFIL DO ALUNO
DO SÉCULO XXI...................................................................................................... 22
4.4 A TEORIA INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS E O PERFIL PROFESSOR
XXI ……………… .................................................................................................. 23
5. AS INTER-RELAÇÕES ENTRE A METODOLOGIA ATIVA BASEADA EM
PROJETOS(PBL) E A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS ................ 27
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 28
7. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30
1
1 INTRODUÇÃO
A terceira ruptura industrial aconteceu com o uso da tecnologia da informação,
internet e eletrônicos que automatizaram a produção e a quarta revolução, chamada de a
indústria 4.0, que deixa de ser automática e passa ser autônoma, é um avanço dos sistemas
industriais de produção.
A indústria 4.0, vai exigir deste novo profissional, além da técnica, novas habilidades
e competências, como senso crítico, flexibilidade e formação multidisciplinar.
Este trabalho pretende levar dentre outras, a seguinte reflexão: A ação docente
tradicional sólidas e conteudistas, esta preparado para as demandas sociais, onde exigirá do
docente novas competências e habilidades, estabelecendo uma nova relação destas
competências e o conhecimento, uma vez que cabe a ele, primordialmente, a condução desse
processo.
Ademais, acredita-se que toda e qualquer ação proposta com a intenção de ensinar
deve ser pensada na perspectiva daqueles que dela participam que via de regra deverá apreciá-
la. Desse modo, o planejamento e a organização de situações de aprendizagem deverão ser
focados nas atividades dos estudantes, posto que é a aprendizagem destes, o objetivo principal
da ação educativa.
2
É nessa perspectiva que se situa o método ativo - tido aqui como sinônimo de
metodologias ativas - como uma possibilidade de deslocamento da perspectiva do docente
(ensino) para o estudante (aprendizagem).
Para tentar realizar essa mudança apontada, muitas pesquisas vêm acontecendo no
intuito de encontrar caminhos para tornar a educação formal capaz de preparar indivíduos
para esse novo mercado de trabalho. A metodologia ativa pode dar ao aluno o protagonismo
de um cenário de aprendizagem centrado na sua realidade e no contexto de seu interesse
profissional.
Esta metodologia é uma forma inovadora de educar que visa estimular a participação e
aprendizagem do aluno em sala de aula, fazendo com que ele utilize todas as suas dimensões
sensório/motor, afetivo/emocional e mental/cognitiva e, sobretudo tendo liberdade de escolha
nas atividades propostas, mantendo postura ativa diante do seu aprendizado, sendo desafiado
através de problemas que o permite pesquisar para descobrir soluções, de uma forma que
esteja de acordo com a realidade.
2 METODOLOGIAS ATIVAS
Para introduzir o conceito que queremos delinear, é oportuno lembrar o provérbio
chinês que diz: “O que eu ouço, eu esqueço; o que eu vejo, eu lembro; o que eu faço, eu
compreendo.” Isso foi dito pelo filosofo Confúcio o que nos instiga estabelecer uma relação
direta com a aprendizagem ativa. Silberman (1996) observou este provérbio é, para facilitar o
entendimento sobre os métodos ativos de aprendizagem, apresentou com a seguinte redação:
Em Abreu (2009), encontramos a ideia que o Método Ativo tem sido amplamente
divulgado em diferentes níveis de escolaridade e vem construindo diferenciais nas IES
(Instituições do Ensino Superior) que inseriram este referencial em grande parte na sua
organização metodológica, sobretudo em cursos de Ensino Superior.
O maior desafio do docente no Ensino Superior é fazer com que o acadêmico tenha
uma participação efetiva nas discussões de sala de aula. A prática pedagógica no
Ensino Superior deve ser encarada com muita seriedade. Requer posturas e
comprometimentos com um processo que eduque para a autonomia do acadêmico,
mediado pelo professor. Somente uma educação que tenha como princípio a
liberdade, poderá auxiliar na construção de uma sociedade mais humanizada.
(DEBALD, 2003, p.1)
4
e) Voz e escolha dos alunos: os alunos tomam algumas decisões sobre os projetos,
incluindo como funcionam e o que eles criam;
g) Crítica e revisão: os alunos dão, recebem e usam feedback para melhorar seus
processos e produtos;
A PBL enfatiza, portanto, as atividades realizadas por meio de projetos, cujo enfoque
é a construção coletiva do conhecimento interdisciplinar na qual os alunos tornam-se
protagonistas, ou seja, aprendem fazendo em cooperação com os colegas. Nesse sentido, os
estudantes precisam planejar cooperativamente as ações de sua equipe à medida que avançam
na solução do problema, desenvolvendo um plano de ação e começando a elaborar descrições
ou diretrizes para o desenvolvimento de seus produtos finais.
2.4 A APRENDIZAGEM
A aprendizagem é tema recorrente em discussões, principalmente de educação e
psicologia. A titulo de exemplo:
Aprendizagem afetiva: é aquela que resulta de sinais internos ao indivíduo e pode ser
identificada como experiências tais como prazer e dor, satisfação ou descontentamento,
alegria ou ansiedade. Algumas experiências afetivas acompanham sempre as experiências
cognitivas, portanto a aprendizagem afetiva é concomitante com a cognitiva.
é bem sucedido todos os outros alcançarão o sucesso. Uma das vantagens desse método é a
disseminação do conhecimento entre eles, além de todos desenvolverem as habilidades de
respeito e trabalho em equipe. O professor é um mediador do conhecimento, sempre
orientando os alunos.
Em uma visão mais ampla do que significa aprender colaborativamente, pode-se dizer
que, de maneira geral, espera-se que ocorra a aprendizagem como efeito colateral de uma
interação entre pares que trabalham em sistema de interdependência na resolução de
problemas ou na realização de uma tarefa proposta pelo professor. Segundo alguns estudiosos
desse tipo de aprendizagem, a interação em grupos realça a aprendizagem, mais do que em
um esforço individual. Uma aprendizagem mais eficiente, assim como um trabalho mais
eficiente, é colaborativa e social em vez de competitiva e isolada. A troca de experiências e
conhecimento com outras pessoas melhora o pensamento e desenvolve o entendimento.
Assim, pode-se dizer que a aprendizagem colaborativa é muito mais que uma
metodologia ou técnica de sala de aula, é uma maneira de respeitar as pessoas que que se
destacam com suas as habilidades e contribuições individuais como sendo um membro do
grupo. Todos compartilham responsabilidades e autoridade, assim o aluno possui um papel
mais ativo na condução do processo.
Parece inviável pensar que o professor vai conseguir atender a tantas demandas
diferentes sozinhos, não é? O segredo é que na verdade o professor não está sozinho. A
tecnologia é o trunfo desse método.
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Podemos perceber então que, por serem tão diferentes, as pessoas precisam que o
ensino seja passado de uma forma mais específica. Esse é o objetivo da aprendizagem
adaptativa. A aprendizagem adaptativa tem uma série de vantagens tanto para os aluno quanto
para os professores.
Para o professor:
2) Dados completos
3) Facilita a organização
Para o aluno:
a) Ritmo respeitado
b) Ser protagonista
c) Mobilidade
Diante do exposto ate aqui, passa a ser importantes observações sobre algumas teorias.
3 TEORIA COGNITIVA
A Teoria cognitiva surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 1950 e 1960 como
uma forma de crítica ao Comportamentalismo, que postulava, em linhas gerais,
a aprendizagem como resultado do condicionamento de indivíduos quando expostos a uma
situação de estímulo e resposta.
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Como fruto dessas trocas e interações, o cérebro tem a capacidade de criar novos
conhecimentos, isto porque o contato com outras experiências ativa as potencialidades do
aprendiz em elaborar seus conhecimentos sobre os objetos, em um processo mediado pelo
outro.
Ele sugere que não existe uma capacidade intelectual geral, e estabelece a dúvida
sobre a possibilidade de medição da inteligência através de testes de papel e lápis. Para
Gardner é de grande importância as diferentes atuações, valorizadas diferentemente em
culturas e contextos diversas. E daqui decorre a sua definição de inteligência. Gardner afirma,
portanto que o conceito de inteligência, como tradicionalmente definido em psicometria (os
testes de QI), não é suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas
humanas. Por um lado afirma que um aluno que aprende a multiplicar números facilmente não
é necessariamente mais inteligente do que outra que apresenta claramente maiores habilidades
na interpretação de textos, e vice versa.
Mas do mesmo modo afirma que um aluno que, por exemplo, tem dificuldade em
aprender o algoritmo da multiplicação quando ensinado de uma dada forma, poderá ter muito
mais facilidade em dominar a multiplicação quando ensinada de uma forma diferente. Poderá
mesmo ter um desempenho superior as restantes, noutra área do conhecimento, como a
interpretação de um texto ou conceituação de uma ideia. Mais do que tudo isto, poderá ainda
estar a olhar o processo de multiplicação de uma forma mais profunda e mais conceitual,
apresentando uma inteligência matemática potencialmente maior, que aquela que apesar de
aprender rapidamente apenas mecaniza o processo sem uma real e detalhada compreensão e
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Seguindo uma visão tradicionalista, Travassos (2001) afirma que a inteligência já foi
conceituada como uma capacidade inata do indivíduo, um atributo do qual o ser humano
dispõe para responder a testes de inteligência, como o Q.I. (“Quociente Intelectual”), criado
por Alfred Binet, por volta de 1900, na França, com a finalidade de responder a indagações
sobre a possibilidade de evidenciar o sucesso ou fracasso da época que frequentavam as séries
iniciais, funcionando como um mensurador, por exemplo. Esta, por sua vez, não sofre grande
alteração independente de idade, treinamentos ou experiências, de forma geral, mantendo a
mesma estrutura já que nascemos com esse potencial. Flavell (1975) afirma que na visão de
Piaget, não herdamos a inteligência propriamente dita, isto é, em sua concepção, não é inata
ao ser humano e seu desenvolvimento está atrelado ao processo de funcionamento da herança
biológica, onde o indivíduo herda as estruturas biológicas podendo ser sensoriais ou
neurológicas, as quais predeterminam a origem de estruturas mentais, ou seja, nós herdamos
um organismo que irá amadurecer de acordo com a interação ao ambiente em que vivemos e
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essa interação trará como resultado estruturas cognitivas que ao longo da vida funcionarão de
forma parecida. Construindo uma ligação coerente com as teorias já citadas e explicando
como consequência desse processo o “início” da inteligência, Vygotsky afirma que um
indivíduo nasce, apresentando um único potencial cognitivo, o potencial que serviria para
aquisição de potencialidades, de forma resumida, a habilidade de aprender a aprender
(MELLO 2004). Vieira (2009) conceitua e relaciona inteligência a partir do termo cognição
numa visão alternativa, traz um grupo de processos mentais superiores que se desenvolvem ao
longo do tempo e esses processos são o que chamamos de pensamento, memória e
aprendizado, progredindo de forma simultânea a todos os aspectos que direcionam a vida do
homem, onde os fatores determinantes para o desenvolvimento e estrutura da inteligência ou o
aspecto cognitivo de um indivíduo serão as experiências vivenciadas por ele e as necessidades
de adaptação inerentes a sua forma de viver, naquilo que o meio lhe proporcionar. Em
colaboração, Sternberg (2000) entende por inteligência a capacidade de se adequar ao
ambiente em que se está ou estará envolvido e o aprendizado através das experiências
proporcionadas ao indivíduo. Segundo Gardner (1995, p.21) a inteligência: (...) implica na
capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado
ambiente ou comunidade cultural. A capacidade de resolver problemas permite à pessoa
abordar uma situação em que um objetivo deve ser atingido e localizar a solução adequada
para esse objetivo.
Para Gardner, a inteligência é algo mais complexo e nessa perspectiva deixou testes e
padronizações de lado. Como estava interessado em coletar informações de processos mais
naturais, observou capacidades importantes que as pessoas desenvolviam para se adaptarem
ao meio em que viviam. Visando defender e ampliar o conceito de uma inteligência que não
pode ser “mensurada” e se manifesta de forma prática, afirma que podemos classificar como
inteligência o potencial para processar informações que pode ser ativado ou não a partir da
“configuração cultural” do meio em que se vive, ou seja, toda habilidade ou conjunto de
habilidades (capacidade) das quais dispõe um indivíduo que poderá desenvolvê-las,
permitindo-lhe a resolução de problemas e a elaboração de produtos valiosos numa cultura
(GARDNER, 1998).
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b) Linguística: Quando o homem interage com o ambiente em que vive com suas
práticas físicas modificando aquilo que é natural dá origem ao que chamamos de relação
homem/natureza, dessa forma ele desenvolve e se expressa com linguagem própria, criando
sua própria perspectiva de natureza. É como a característica que poetas apresentam. Quando
uma criança desenvolve esse raciocínio, se torna capaz de contar experiências vividas,
histórias, etc.Também se localiza no Centro de Broca, e se caso o indivíduo sofrer algum tipo
de lesão nesta área, poderá apresentar dificuldades ao elaborar frases mais complexas, por
exemplo.
distantes, estilos de trabalho, e assim por diante. Igualmente importante, o aluno pode vir a
internalizar essas práticas reflexivas para ser capaz de avaliar seu trabalho na ausência de
agentes externos.Vale ressaltar que a teoria das Inteligências Múltiplas pode oferecer a alunos
e professores condições facilitadoras para o desenvolvimento desses projetos tendo vista a
tabela 3 pag. 34.
1
Metagognição: Etimologicamente, significa para além da cognição,isto é, a faculdade de conhecer o próprio
ato de conhecer, ou, por outras palavras, consciencializar, analisar e avaliar como se conhece" pensar sobre o
próprio pensamento?. Através da reflexão sobre a maneira como se aprende, pode-se repensar sobre os processos
de pensamento individual.
23
capacidades e atitudes que serão fundamentais para a sua inserção na sociedade, sendo que
estas competências remetem para as IM, como se refere no quadro seguinte.
As inteligências múltiplas poderão ser testadas através de várias maneiras. Uma delas
é certamente o uso do papel e caneta. No entanto, há inteligências que requerem outros
métodos de avaliação, como a inteligência espacial, musical e corporal-cinestésica. O mais
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O aluno é o resultado do ensino que o professor realiza na sala de aula, é ele o centro e
é visto como um resultado. O seu desenvolvimento é a consequência do ensino em que está
inserido e dos materiais que lhe são facultados para a promoção deste. Posto isto, questiona-
se: Com vista ao sucesso escolar e ao conhecimento pessoal, será que os professores se
tornam num meio eficaz para os alunos desenvolverem as suas inteligências múltiplas,
compreendendo estas e pondo-as em prática? Em que medida os alunos estão prontos para
enfrentar os problemas da sociedade sem que lhes seja dado suporte? O planejamento
educacional é essencial para o desenvolvimento das inteligências. Primeiramente deve adotar-
se uma decisão estratégica: jogar a partir dos pontos fortes dos alunos, amortecer os pontos
fracos ou trabalhar ambas ao mesmo tempo? Estas questões devem ser trabalhadas de acordo
com as metas curriculares da escola, bem como os recursos que estão disponíveis. No caso do
indivíduo talentoso, poderá ser-lhe proposto que trabalhe com um mestre reconhecido, como
aprendiz. Também lhe deveriam ser fornecidos recursos que lhe permitissem explorar por
conta própria. No caso do indivíduo com capacidades escassas, poderia ser necessário criar
materiais especiais, como meios em que as capacidades lhes possam ser apresentadas de
forma a explorarem as suas capacidades intelectuais. Para progredir através do domínio
intelectual, existem psicólogos educacionais que Gardner (2002) considera como uma boa
sugestão. Um deles é Lev Vygotsky. Dos três aos sete anos, a criança apresenta um conjunto
de interesses, "como o desempenho de papéis e outros tipos de atividade simbólica vem ao
front" (Gardner, 2002: 296). Dos sete 13 aos onze anos, "a atividade em destaque é o estudo
formal na escola" (Gardner, 2002: 296). O professor tem como desafio a planificação de
etapas, ou seja, deverá especificar que barreira do aluno deverá superar para que possa
progredir até à fase seguinte.
Estudo da natureza,
Naturalista consciência ecológica,
cuidado de animais.
Aprendizagem
Metodologia Baseadas em Teoria das Inteligências Multiplas Profissional
projetos
Detectar padrões, fazer Áreas da
cálculos, formular e Exata:Contabilidade,
Lógica-
testar hipóteses, aplicar o estatística, economista,
Matemática
método científico, engenharia, cientista,
raciocínio dedutivo e programador informática
indutivo astronomia
Áreas de humanas:
Falar, escrever, ouvir e Professor, líder religioso,
Linguística
ler político, poeta, jornalista,
advogado, editor, escritor
ecologistas, guardas-
Ação de florestais, Zoologo,
perguntar; Identificar e classificar
Naturalista botânico, veterinário e
Comprometer-se seres vivos e objetos
trabalhar em ambientes
com o naturais
naturais
conhecimento;
Questionar; Aperceber-se dos Trabalhar com pessoas ,
Investigar; sentimentos e dos administradores, gestores,
Interpessoal
Comunicar; temperamentos dos consultores, professores
Pesquisar; outros e reagira eles terapeutas, psicólogos
Habilidade e
Elaborar hipótese; Estabelecer objetivos,
competências Mediar, refletir, denotar
Buscar recursos; avaliar as capacidades e
do Aluno autodisciplina manter a
Aplicar a as inoperâncias pessoais, Intrapessoal
informação; compostura e obter o
monitorar os próprios
Autonomia; máximo de si mesmo
pensamentos
Curiosidade;
Resolução de Representar ideias
artista, fotografo,
problemas; visualmente, criar
engenheiro, decorador e
Comunicação imagens mentais, reparar Espacial
guia turístico, guarda
interpessoal; em detalhes visuais,
florestal
desenhar e faze esboço.
Atividades que
requerem força, mecânico, cirurgião,
Corporal
velocidade, flexibilidade, carpinteiro, escultor,
sinestésicas
coordenação visual- bailarino, atletas, atores
motora e equilíbrio.
compositor, escritor de
Ouvir, cantar, tocar um
Musical letras, maestro e analisar
instrumento.
musica, critico musical.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
ABREU, José Ricardo Pinto de. Contexto Atual do Ensino Médico: Metodologias
Tradicionais e Ativas - Necessidades Pedagógicas dos Professores e da Estrutura das
Escolas. 2011. 105 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) -
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009.
FLAVELL, J.H. A Psicologia do Desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo, Liv. Pioneira
Ed., 1975.
GARDNER, H. (1997, setembro). Sobre as várias inteligências: Nova Escola, n. 105. (pp.
42-45). São Paulo
MARKHAM, T.; Larmer, J.; Ravitz, J. Aprendizagem baseada em projetos. Porto Alegre:
Artmed, 2008
SILBERMAN, M. Active learning: 101 strategies do teach any subject. Massachusetts: Ed.
Allyn and Bacon, 1996.