"De Tempos em Tempos": A Rítmica de Gramani Nos Cursos de Graduação em Música Da UDESC - 2017
"De Tempos em Tempos": A Rítmica de Gramani Nos Cursos de Graduação em Música Da UDESC - 2017
"De Tempos em Tempos": A Rítmica de Gramani Nos Cursos de Graduação em Música Da UDESC - 2017
DE TEMPOS EM TEMPOS:
Florianópolis – SC
2017
JHONATAS GUTTERRES DA SILVA CARMO
DE TEMPOS EM TEMPOS:
Banca Examinadora:
Orientador:
Membro:
Prof. Dr. Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas
UDESC
Membro:
Prof.ª Dra. Cristina Moura Emboaba da Costa Julião de Camargo
UDESC
Aos meus pais, Mirian e José Domingos, pelo constante incentivo às minhas
escolhas e por compreenderem minhas ausências de casa em tantos momentos
importantes, em função de meus estudos musicais e do trabalho;
Aos meus irmãos Jouly Marla, Marlon, Isabel (e ao Bielzinho), Isac e Jhenifer...
...E aos meus cunhados Edson, Bruna e Wallace;
Ao maestro Irineu Lopes Melo, que me iniciou no repertório erudito, e aos
integrantes da Orquestra Experimental do IFSC, pelo incentivo dado ao meu estudo
no instrumento. O maestro Irineu e o professor Ramiro Antônio da Costa
influenciaram fortemente a escolha de minha profissão;
Ao meu estimado mestre de contrabaixo acústico, Gustavo Lange Fontes, de quem
tive o prazer de receber valiosíssimos ensinamentos;
Aos meus amigos do DMU (são tantos...), em especial ao meu quase-irmão-meio-
italiano, Cristiano Damaceno, por sua generosidade, honestidade e amizade
incondicional;
Aos meus amigos da Orquestra acadêmica da UDESC;
Aos meus amigos da república, Cristiano, Fiama, Lincoln, Pedro, Josias, Pedro
Torres;
Aos meus irmãos na fé, Rosalia e Cássio, por todo o apoio e ajuda recebidos nos
momentos de dificuldade encontrados no curso;
Ao meu ex-vizinho no Sul da ilha e amigo estimadíssimo Massai Silva e, estendendo
o agradecimento, à D. Terezinha;
Ao meu orientador, prof. Fiaminghi, e sua esposa, Prof.ª Valéria Bittar, que desde
meu ingresso no curso me receberam com muita generosidade em me passar parte
de seu valioso conhecimento;
Ao professor Sérgio Freitas, professor de teoria musical e harmonia, responsável por
muitas madrugadas minhas sem sono, a realizar seus exercícios e a ler textos de
sua indicação, e que me emocionava em praticamente todas as suas aulas de
análise;
Ao programa PRAPE, da UDESC, que desde o início deste semestre me concede
auxílio moradia/alimentação, recurso que me possibilitou realizar este trabalho e
concluir as demais disciplinas do curso.
"O momento presente deve se extinguir
para deixar lugar ao seguinte, segundo uma
lógica que não podemos enxergar. Só no
final dos tempos a melodia será completa e
clara. Mas também se esgotará”.
Lourenzo Mammi
RESUMO
Neste trabalho, foi realizado um questionário aplicado aos estudantes dos cursos de
licenciatura e bacharelado em música da UDESC com o objetivo de investigar a
relação dos alunos de música com o método de rítmica de José Eduardo Gramani.
Os dados resultantes são apresentados conforme são introduzidos conceitos
fundamentais para entender os princípios pedagógicos deste autor e os objetivos
musicais presentes em seus estudos rítmicos. Apresenta-se também breves
discussões sobre determinados processos de formação musical, na crítica da
aquisição de habilidades técnicas e na leitura rígida da partitura, preocupações já
levantadas pelo fundador da disciplina rítmica, Émile Jaques-Dalcroze, importante
músico e educador europeu cujos fundamentos na indissociabilidade da rítmica e
corporalidade são seguidos por Gramani em suas concepções do ritmo musical e
Polirritmia.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10
INTRODUÇÃO
1
https://www.google.com/intl/pt-BR/forms/about/
2
Do curso de bacharelado em música nas opções: habilitação Piano – 22 matriculados; habilitação
Violoncelo – 6 matriculados; habilitação Violino – 8 matriculados; habilitação Violão – 15 matriculados;
habilitação Viola – 5 matriculados. No curso de Licenciatura em música são 131 estudantes
matriculados atualmente.
12
Este tipo de construção, onde o menor valor é tomado como base, constitui o
que se chama de rítmica aditiva. “O princípio aditivo deve ser construído por
períodos de tempo formados por sucessões de unidades rítmicas menores
originando grupamentos de longas e curtas” (RIBEIRO, 2017, p. 82). A organização
do tempo frequentemente se dá por agrupamentos de 2 ou 3 pulsos, formando
imparidades rítmicas.
3
Cf. GRAMANI, 1992, p. 11-55; GRAMANI, 2008, p. 28-29.
4
Cf. GRAMANI, 1992, p. 11
17
Ribeiro (2017), citando Meyer e Cooper (1960), define o pulso como “batidas”
regulares e neutras, indiferenciadas, como o som de um relógio. Somente “a partir
do momento em que essas batidas possuem acentuação, com distinção de pulsação
entre acentos e a falta dos mesmos, ocorre a percepção métrica” (RIBEIRO, 2017, p.
83). No caso das “séries” de Gramani, os acentos devem ser realizados tal qual
propostos por Gramani, pois subordinar a frase ao ostinato rítmico poderia sugerir a
existência de um compasso ternário, descaracterizando o sentido musical do
exercício (Figura 2).
É possível que Gramani recorra ao pensamento aditivo como um meio de se
opor a maneira como usualmente o ritmo é ensinado, “relacionado diretamente com
os tempos do compasso e normalmente subordinado aos tempos, gerando muitas
vezes descaracterizações do âmbito musical” (GRAMANI, 1992, p. 11).
5
Nas séries, as relações são dadas pelo título do exercício. Assim a série 3-1 combina figuras longas
de 3 pulsos e curtas de 1; A série 3-2 combina longas de 3 e curtas de 2 pulsos; E assim por diante.
19
Nos textos de “Rítmica Viva” José Eduardo Gramani inicia discussões mais
profundas sobre a educação e a prática musical, deixando vir à tona suas
concepções a respeito da arte e da música. O autor questiona a racionalidade e a
tecnicidade que prevalece entre os músicos de seu tempo, convidando o leitor a
refletir sobre temas como o uso do metrônomo, a precisão rítmica e até mesmo
sobre o lugar do artista no contexto musical. No provocativo texto “A arte ou o
artista?” Gramani critica a postura do músico cada vez mais “técnico” e menos
“musical”, cuja formação se limita à repetição e à rotina, e que resulta em músicos
subtraídos de sua criatividade e subjetividade.
É possível que esta forte tendência do músico à rigidez e à repetição a que
Gramani se refere, esteja associada às práticas que envolvam leitura de partituras e
decifragem do código musical. Para o autor, o problema está não na escrita musical
e na leitura, mas na rigidez na intepretação deste código. Nenhum sistema de
notação é capaz de registrar uma linha melódica cantada com expressividade, por
exemplo, com suas nuances de ritmo, intensidade, timbre, etc. A notação musical
não é capaz de apreender partes importantes do acontecimento musical, que
usualmente são deixados ao encargo do intérprete.
[...] o caminho que nos tenta levar a uma realização artística frequentemente
nos conduz a uma capacitação de habilidade técnica, e ficamos por aí. E
não percebemos. E acreditamos estar fazendo arte (GRAMANI, 2008, p.
68).
Ao trazer estas questões para discussão, Gramani deixa claro que seus
estudos não visam desenvolver a técnica e a coordenação motora apenas (embora
estas sejam capacidades necessariamente trabalhadas nos exercícios). O autor
preocupa-se com o desenvolvimento da sensibilidade musical e da criatividade,
procurando libertar o músico das amarras de processos de ensino
descompromissados com um fazer artístico mais significativo e completo. Este
6
Título homônimo ao de um dos textos de José Eduardo Gramani em seu livro “Rítmica Viva”
(GRAMANI, 2008, p. 27)
23
ESTUDANTE 21 Não vejo apenas como leitura rígida de exercício desconexos, é sim
uma prática que pode ser utilizada em sua prática enquanto
músico/educador, aumentando sua capacidade de criação e
improvisação.
ESTUDANTE 54 [...] tenho aos poucos utilizado estes exercícios para praticar também
em meu instrumento. Os exercícios quebraram muito com a ideia de
ritmos que seguem só o acento métrico natural das estruturas.
No meio musical, aquele que se dedica à dita “música popular”, por sua
formação calcada na prática e voltada para a intuição, muitas vezes é submetido a
um treinamento mais intenso do ouvido e da sensibilidade musical (RECOVA, 2006).
Deste modo, o músico que seguiu um aprendizado informal poderia ter mais
facilidade em desenvolver maior fluência rítmica e independência. Gramani (2008)
defende que o “balanço” presente no âmbito da “música popular” pode ser útil para
interpretação de obras “eruditas” e na ampliação da visão do músico neste contexto:
Filtro: Usam apenas partituras na sua prática musical, consideram-se leitores fluentes e já usavam
partituras antes de ingressarem na universidade.
Fonte: Dados do questionário
Filtro: Não se consideram fluentes em leitura de partituras e não praticavam leitura antes da
graduação em música.
Fonte: Dados do questionário
Verifica-se que entre os estudantes que tem menos contato com a leitura e
escrita musical, provavelmente com processos de aprendizado bem menos formais
que o outro grupo (aqueles que usam apenas partituras), 100% consideram que o
método de rítmica de Gramani contribui para a prática musical. Em contrapartida, é
possível supor que a não simpatia com este material esteja mais associada a
instrumentistas ligados à música de concerto, que mantém uma visão mais racional
do estudo da música (Mas note-se que, conforme vê-se nos números, é apenas uma
pequena percentagem que não enxerga grandes contribuições dos estudos de
rítmica para a sua prática). O trecho a seguir, extraído de uma resposta ao
questionário de um estudante do curso de bacharelado em música (cujo foco é a
técnica instrumental e execução do repertório do instrumento), ilustra este
pensamento (Quadro 4). Outro respondente, estudante de canto lírico, também
expõe uma visão parecida.
27
ESTUDANTE 49 Pouca aplicação prática para tocar em orquestra. Existem outras coisas
mais úteis para se gastar tempo.
ESTUDANTE 71 Parece um estudo técnico mecânico à parte, que fica de lado quando
estudamos o repertório profissional.
Quando o exercício estiver sendo bem realizado já deixou de ter sua função,
pois os problemas que dificultavam sua realização já foram solucionados
através de processos interiores de associação e dissociação. O
desenvolvimento destes processos é que é o FIM (GRAMANI, 1992, p. 12,
Grifo meu).
ESTUDANTE 15 Contribuiu muito [...] no meu desenvolvimento rítmico, que considero ser
um elemento importantíssimo na formação músico-professor.
ESTUDANTE 21 [...] não vejo apenas como leitura rígida de exercício desconexos, é sim
uma prática que pode ser utilizada em sua prática enquanto
músico/educador, aumentando sua capacidade de criação e
improvisação.
Ritmo é uma palavra grega que deriva de reo, “fluir”. No seu primeiro e mais
amplo significado, o ritmo é portanto a maneira com que um evento flui no
tempo. Não há nesse termo nenhuma referência necessária a regularidades
periódicas ou a relações matemáticas entre intervalos. Todavia, o ritmo se
torna mais interessante, para o pensamento grego de origem pitagórica ou
platônica, na medida em que se descobre nele uma regularidade e uma
proporção que o aproxime dos movimentos perpétuos. A teoria rítmica dos
gregos será portanto um esforço contínuo para a regularização e a
matematização das durações. (MAMMÌ, 1994, p. 46)
É preciso de um corpo e daquilo que ele pode, ou do que ainda não pode,
em razão de seu fechamento em seus hábitos. E abrir o corpo aos afetos de
um espaço é torna-lo sensível ao elemento pré-intelectual que se é ritmo
ainda não pode ser notado (RIBEIRO; COELHO, 2011, p. 118).
Estuda-se música para falar por meio dela, para ter mais uma voz e não
mais uma trava. E lógico que um desenvolvimento técnico é necessário; é
preciso saber falar para que o que se fala tenha significado; porém, deixar
que esse desenvolvimento técnico seja o ponto de chegada – transformar
um caminho em um trilho - é muita falta de imaginação (GRAMANI, 2008, p.
173).
Estudante 40 Entendo que o autor busca sair dos padrões rítmicos formais
existentes, procura trabalhar nossa autonomia (regência enquanto
executamos dois padrões distintos).
Estudante 43 Esse método contribuiu para a minha formação como professor, com
auxílio do corpo.
Quadro 8 – continuação.
O ritmo da música “Roda viva” pode ser organizado então sobre este timeline,
rotacionando-o, como se pode verificar na figura 12. Uma maneira de dar destaque a
esta estrutura através da notação musical tradicional foi propor arcadas que
traduziriam gestos mais coerentes com a estrutura apresentada (figura 13). A
associação fisio-cinética com a prosódia rítmica do verso trouxe maior sentido
musical à execução.
43
Berry (1987 apud RIBEIRO, 2017, p. 86) defende que "a construção
interpretativa de uma performance, fraseado e articulação estão profundamente
relacionados aos aspectos métricos e rítmicos". A métrica para o autor trata de
"agrupamentos delimitados por acentos", o agrupamento de eventos rítmicos
combinados em duração e intensidade é capaz de formar um significado motívico,
que define o ritmo musical (RIBEIRO, 2017, p.86).
Quadro 9 – Continuação
Durante a graduação, você considera que recebeu orientação adequada para estudar
os exercícios de ritmo deste autor?
Você percebe que a sua maneira de entender e sentir o ritmo mudou efetivamente
após o contato com este método?
Como você entende os exercícios rítmicos de Gramani? Você acha que eles
contribuem para sua formação como músico-professor? Por quê?
[Texto explicativo para as questões seguintes, com sugestão de bibliografia a ser consultada]
Questão de pesquisa
Como os alunos de graduação em música da UDESC percebem o ritmo após as experiências com
os exercícios de polirritmia de Gramani?
Objetivo Geral
Observar como os alunos de graduação em música da UDESC percebem o ritmo após suas
experiências com o método de rítmica Gramani nas disciplinas de Percepção musical.
Objetivos Específicos
Verificar como os alunos de graduação do curso de música da UDESC se relacionam com o
ritmo e as divisões em música;
Apontar contribuições do método Gramani no desenvolvimento da percepção musical em
alunos de graduação em música;
Compreender como a questão do ritmo medido e sentido é interpretada e vivenciada por
estes estudantes;
Verificar a contribuição do aspecto corporal presente na obra de Gramani para o
entendimento do ritmo e dos aspectos expressivos em geral;
Observar como os estudantes de música da UDESC se relacionam com o material em
questão e se buscam compreender os objetivos pedagógicos destes exercícios.
Estas questões visavam obter informações mais detalhadas sobre a relação dos
músicos pesquisados com o método de rítmica e as polirritmias de Gramani. As
respostas obtidas e os diversos dados levantados nas perguntas anteriores geraram
informações muito relevantes para a pesquisa.
7
Estas não são alternativas escolhidas pelos estudantes. A questão é dissertativa e estes
itens foram criados a partir das respostas obtidas.
53
8
Apesar de estarem inclusos aqui os estudantes de canto lírico, dedicados ao estudo do repertório
“erudito”.
54
9
Esta discussão é mais aprofundada no tópico 1.4 deste trabalho.
55
Filtro: Usam apenas partituras na sua prática musical, consideram-se leitores fluentes
e já usavam partituras antes de ingressarem na universidade.
Fonte: Dados do questionário
Filtro: Não consideram que receberam orientação adequada para estudar os exercícios
do método durante o curso
Fonte: Dados do questionário
57
Gramani convida o músico a “sentir” as durações ao invés de apenas contar. A leitura rítmica
tradicional é desafiada por exercícios e composições que contam com diversas linhas rítmicas em
sobreposição. Assim, segundo o autor, o estudante é forçado a entender e executar o ritmo de
forma mais intuitiva, internalizando as proporções por meio da prática.
(Ver: GRAMANI, 1992, p. 11, 12; GRAMANI, 2008, p. 15. 16. 17).
Coordenação motora
Atenção/concentração
Coordenação de diferentes linhas (regência)
Leitura de linhas simultâneas em instrumentos harmônicos
Sair das divisões padrões
"Sentir" rítmico e práticas de improvisação/composição
Análise, compreensão da forma musical.
Fluência musical
Pode ser usado como terapia
ESTUDANTE 14 Quando o aluno atinge esse "sentir", terá um domínio maior na sua prática,
seja de improviso, composição, análise (rítmica, forma), regência etc.
10
ESTUDANTE 15 Muitos instrumentistas se limitam a fazer o que o instrumento lhes exige .
Mas o fato do Gramani trabalhar muito tudo isso amplia o horizonte dos
instrumentistas para uma nova gama de possibilidades.
ESTUDANTE 46 Leitura de partituras que envolvem mais de uma linha (piano, violão, etc.).
ESTUDANTE 62 Ter feito esses exercícios desenvolveu a minha coordenação motora e tem
ajudado muito com a técnica de regência.
10
Refere-se à técnica expandida?
11
Uso como recurso pedagógico é bastante defendido por alguns licenciandos que afirmam ter utilizado alguns
exercícios do método adaptados ao contexto de suas aulas de instrumento. Um colega de curso, por exemplo,
relata ter usado as “Estruturas de pulsação” (GRAMANI, 1992, p. 57-74) para ensinar ”levadas” musicais no
violão para alunos iniciantes.
61
Filtro: Não consideram que receberam orientação adequada para os estudos (ou não sabem dizer se
receberam). Não praticam o método com frequência ou praticam raramente.
Fonte: Dados do questionário
62
Filtro: Consideram que receberam orientação adequada. Praticam os exercícios com frequência
considerável.
Fonte: Dados do questionário
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
um trecho musical, assim, não está em cada nota individualmente, sendo necessário
o entendimento formal da obra para uma interpretação consciente. As polirritmias de
Gramani, com seus ostinatos que deslocam aquele suporte da contagem dado pelo
velho hábito da marcação do tempo por batidas no pé, conduzem necessariamente a
um processo de interiorização das estruturas rítmicas num nível cada vez maior.
Assim, uma visão musical mais ampla seria uma consequência natural da Rítmica
conforme proposto por Gramani, em contraposição à metodologia ortodoxa que
encara o estudo do ritmo somente como aquisição de habilidade para leitura e
decifragem da métrica musical.
65
REFERÊNCIAS
DALCROZE, Émile Jaques. Suíça: Edition Fœtisch, 1965. 179 p. Resenha de:
MADUREIRA, J. R. O Ritmo, a música e a educação. Pro-posições, v. 18, n. 1 (52) -
jan./abr. 2007.
GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. 4a edição. São Paulo: Perspectiva, 2010. 205 p.
MAMMI, Lorenzo. Deus cantor. Em: Artepensamento. São Paulo: Companhia das
Letras, 1994.
1. Sem resposta
2. Sem resposta
4. Para o entendimento das polirritmias e da NÃO quadratura Sim, Contribuem na prática musical.
5. Entendo que os exercícios são muito eficazes no que é Sim, Contribuem para a leitura.
proposto pelo Gramani, pois estimulam os alunos da
graduação ao contato com a leitura de partitura e aos estudos
de polirritmia. Acredito que eles contribuem de forma positiva
para a formação do professor/músico, porém não acredito que
eles tiveram posição essencial para o meu desenvolvimento
rítmico.
7. Eu entendo como uma forma de me desenvolver ritmicamente. Sim, Contribuem como músico, mas
Como músico professor nem tanto por conta da complexidade, não como professor.
auxilia vagamente como forma de sair do padrão, mas não
diretamente como professor.
8. Eu entendo principalmente como um exercício que desenvolve Sim, Contribuem na prática musical.
a coordenação, mas também a leitura rítmica de partituras e a
familiarização com ritmos novos.
Sim, pois minha percepção rítmica evoluiu muito após os
exercícios, o que me ajuda a tirar músicas, entender ritmos
com mais facilidade (ou que antes eu nem entendia) e pensar
novas formas de ritmo e utilizá-las ao tocar.
9. Sem resposta
11. Acho que os exercícios se constroem, conforme vão ficando Sim, Contribuem na prática musical.
79
12. Entendo como uma forma de leitura independente, na qual, Sim, Contribuem na prática musical.
quando se internaliza o tempo, as células rítmicas nos
exercícios ganham fluência. Sim. Contribuiu muito porque
consegui entender a questão de internalizar o ritmo e sentir
melhor a pulsação das músicas.
14. Os exercícios do Gramani são esclarecedores para a Sim, Contribuem na prática musical.
compreensão de ritmos complexos. Uma forma de representar
e exercitar as diferentes polirritmias que podem ser
encontradas no repertório popular e no de concerto. Através
desses exercícios, o professor (acadêmico) compreende,
através de uma perspectiva inovadora, as diversas "timelines"
presentes no seu repertório. Compreender melhor significará
ensinar melhor.
15. Aprendi durante as aulas de rítmica algo que considero muito Sim, Contribuem na prática musical.
importante: devemos sentir o ritmo e deixar fluir, ao invés de
calcular e mentalizar demasiado. Isso me ajudou muito na
matéria [percepção musical] e em todas as outras também.
Contribuiu muito nessa visão e também no meu
desenvolvimento rítmico, que considero ser um elemento
importantíssimo na formação músico-professor.
16. Sim, no meu caso, muitas vezes eu escuta um ritmo e depois Sim, Contribuem na prática musical.
"encaixava" ele no que estava escrito na partitura.
17. Entendo os exercícios como uma proposta lógica para Sim, Contribuem na prática musical.
resolução de problemas que envolvem a percepção rítmica. É
vital como apoio pedagógico a sua aplicação na formação e
aperfeiçoamento musical, digo que é material permanente nas
minhas abordagens. A importância da consciência e prática
rítmica pode ser elucidada através do contato com este
material. Foi um divisor significativo em minha vida musical,
que me permitiu evoluir como profissional nas questões
teóricas e práticas da docência e da performance da música.
80
18. Trabalhar com polirritmia me fez sair da zona de conforto. Fez- Sim, Contribuem na prática musical.
me arriscar novos tipos de repertório no violino. Considero
importante que o professor licenciado em música seja capaz de
trabalhar os diferentes ritmos do livro, adaptando para a sala
de aula.
19. Vejo como uma abordagem diferente do fazer ritmo, Sim, Contribuem na prática musical.
“dixavando” [decompondo] as estruturas rítmicas em partes
menores e de possíveis (re)combinações, possibilitando uma
análise da rítmica sob outra perspectiva.
20. É uma forma de pensar ritmo fluentemente, diferente de outros Sim, Contribuem na prática musical.
métodos que priorizam somente a leitura e execução. Gramani
promove uma autonomia e independência rítmica que ajuda
muito na execução do repertório musical.
21. Sim, porque trata a prática da percepção mais musical. Não Sim, Contribuem na prática musical.
vejo apenas como leitura rígida de exercício desconexos, é sim
uma prática que pode ser utilizada em sua prática enquanto
musico/educador, aumentando sua capacidade de criação e
improvisação.
22. Interessante, mas acredito que falta uma relação entre o Sem resposta
exercício e a parte prática da música.
24. Acredito que o material propõe uma ressignificação da noção Sim, Contribuem na prática musical.
de ritmo por meio de internalização de padrões, e pela busca
de uma forma mais intuitiva de perceber relações entre dois ou
mais padrões, que não meramente a contagem tradicional.
25. Vejo estes exercícios, como uma forma de sentir o ritmo de Sim, Contribuem na prática musical.
uma maneira mais orgânica, e aprender a perceber as partes
desse ritmo bem como ficar livre dentro dele. Acredito que isso
é de grande utilidade para um músico em suas performances,
para que possa sentir o ritmo das diferentes linhas da música.
E é muito útil para o ensino de música, eu mesmo já usei
exercícios do Gramani, que ajudam muito o aluno a entender e
81
sentir o ritmo.
26. Acredito que os exercícios rítmicos propostos por Gramani são Não contribuem de forma significativa
muito complexos, e que se o objetivo pedagógico era
desenvolver a polirritmia, outros métodos de leitura rítmica
alcançam o mesmo resultado, porém com uma compreensão
mais clara e objetiva.
27. Acho que não. Porque não entendi de fato qual o objetivo e Não contribuem de forma significativa
nem como praticar o método adequadamente.
28. Porque desenvolvem uma rítmica interna. Sim, Contribuem na prática musical.
30. Existe uma particularidade que é muito especial nos exercícios Sim, Contribuem na prática musical.
do Gramani. São exercícios que ampliam a percepção e
sensibilidade rítmica através da polirritmia. Entendo-os como
uma prática extra ao do estudo da rítmica tradicional. Ele soma,
para o ensino, acho fantástico. Um material que não precisa
ser usado só por e para estudantes e músicos.
31. Entendo como uma releitura dos ritmos existentes, porém Sim, Contribuem na prática musical.
explorados de maneira diferente e muito interessante (por se
dizer, legais). Acredito que contribuem muito para a formação,
temos acesso a um professor que teve contato direto com o
autor e isso enriquece muito a experiência.
32. Facilita e automatiza alimas [?] coordenações motora. Sim, Contribuem na prática musical.
33. São muito valiosos, especialmente quando expostos e Sim, Contribuem na prática musical.
explicados da forma como o são nas aulas da UDESC (pelo
professor Fiaminghi). São muito importantes para a
desmistificação ao redor desse tema.
34. Familiarização do ouvido com os diversos padrões rítmicos. Sim, Contribuem na prática musical.
35. Uma forma de trabalhar a intuição rítmica e o pulso usando o Sim, Contribuem na prática musical.
próprio corpo como instrumento.
36. Entendo como exercício de foco e leitura de fato, trabalha Sim, Contribuem na prática musical.
muito a coordenação. Já cheguei a trabalhar com meus alunos,
com certo toque de brincadeira, as crianças acham divertidos.
82
39. Percebo que eles contribuem na medida em que a formação Sim, Contribuem como músico, mas
músico-professor exige a necessidade de uma formação não como professor.
musical sólida. Contudo, encarando a realidade musical, e da
educação musical no Brasil, acredito que pouco será utilizado
os exercícios de polirritmia em uma sala de aula do ensino
fundamental, por exemplo. Penso que ainda falta nos
professores de percepção a noção desta forte ligação entre
licenciatura e educação básica, ou seja, fazer pontes que ligam
os exercícios rítmicos do Gramani com ensino musical na
educação básica.
40. Acredito que sim. Entendo que o autor busca sair dos padrões Sim, Contribuem na prática musical.
rítmicos formais existentes, procura trabalhar nossa autonomia
(regência enquanto executamos dois padrões distintos) e
inserir elementos rítmico-musicais existentes em nossa música.
43. Muitos exercícios do Gramani são orgânicos diferente de Sim, Contribuem na prática musical.
outros métodos, e esse método contribuiu para a minha
formação como professor, com auxílio do corpo.
44. Sim, pelo fato de entender o ritmo totalmente diferente da Sim, Contribuem na prática musical.
forma padrão que nos é ensinado, e conseguir ensinar de
maneira diferenciada com outro olhar para o ritmo em si.
45. Penso que os exercícios são importantes para a compreensão Sim, Contribuem na prática musical.
dos diversos ritmos que há no método e, consequentemente,
no universo musical ocidental e não ocidental.
46. O método me ajuda no dia-dia, em forma de leitura de música e Sim, Contribuem para a leitura.
percepção de tempo.
47. Sim, porque estou lidando com uma forma de escrita musical. Sim, Contribuem para a leitura.
83
49. Pouca aplicação prática para tocar em orquestra. Existem Sem resposta
outras coisas mais úteis para se gastar tempo.
50. Sim, pois é um material muito diversificado e com estruturas Sim, Contribuem na prática musical.
variadas que propiciam uma boa formação de ritmo.
51. Entendo os exercícios [de Gramani] como forma de trabalhar Sim, Contribuem na prática musical.
independência de vozes, pensar e perceber sons e ritmos de
forma mais horizontal do que vertical, mais independente do
que relacionando as linhas, mesmo que essas tenham uma
relação. Na prática isso às vezes pode ser um pouco difícil.
Então acontecia que em alguns momentos eu conseguia sentir
as vozes independentemente e em outros momentos uma em
relação à outra (como "o ataque dessa voz vem logo antes do
ataque da outra"). Mas com o intuito de perceber as vozes de
forma independente. Percebo que contribui sim quando tenho
que dar aulas, e também em práticas em grupos musicais
quando me deparo com polirritmia ou quando opto em usá-las.
Nas aulas de piano, principalmente quando ensino mãos
separadas, as/os pupilas/os/es são ensinados de forma que
sintam que nem tudo é acompanhamento e melodia, mas que
dentro do acompanhamento podemos criar vozes
independentes.
52. Sim, acredito que podem contribuir tanto no desenvolvimento Sim, Contribuem na prática musical.
da percepção rítmica como também podem ser adaptados para
o desenvolvimento da técnica instrumental.
53. É uma forma ótima para incorporar as estruturas rítmicas na Sim, Contribuem na prática musical.
mente e corpo, a vivência do ritmo e polirritmia.
54. Até o momento, os exercícios têm contribuído para a Sim, Contribuem na prática musical.
identificação de outras espécies de ritmos (me refiro às
atividades de estruturas de pulsações). Assim, tenho aos
poucos utilizado estes exercícios para praticar também em meu
instrumento. Os exercícios quebraram muito com a ideia de
ritmos que seguem só o acento métrico natural das estruturas.
Enfim, minha experiência com o material é pequena pra falar
sobre suas contribuições.
84
57. Embora sejam exercícios pouco ortodoxos, possuem base da Sim, Contribuem na prática musical.
vivência musical da música secular. Há [nos exercícios] vários
exemplos de sambas, ritmos africanos, que acabam
contribuindo para a formação do acadêmico.
58. Com toda certeza. Quando entrei no curso, só conseguia fazer Sim, Contribuem na prática musical.
uma coisa por vez... Pensava apenas melodicamente, só
conseguia me concentrar em uma única linha. Com a
orientação dos professores, o Gramani foi essencial para
expandir minha percepção, além de me dar mais proficiência
na coordenação motora para estar realizando as polirritmias.
60. Apesar de ele ser transmitido superficialmente pelos Sim, Contribuem na prática musical.
professores iniciais, o método ainda assim ajuda a sentir o
ritmo. O que eu fiz até agora foi ler o método para a prova.
Apenas em alguns momentos eu pratiquei o método para sentir
o tempo, seguindo as recomendações do método e não a
simples leitura do mesmo. Contribui. São vários os ganhos
psicomotores dissociativos que o método promove ajudando na
compreensão de ritmos e na transmissão de ideias.
62. Considero um material excelente para o estudo da rítmica. Sim, Contribuem na prática musical.
Acredito que tenha sido o material que mais fez diferença na
minha formação, do ponto de vista do ritmo.
63. Fui entender Gramani só na percepção V e VI, em seu sentido Sim, Contribuem na prática musical.
efetivo. Nas outras fases acabou que foi mais mecânico do que
sentir a rítmica em si. Acredito que sim, contribui para minha
formação pessoal, porém para a educação na escola talvez
não tenha a mesma contribuição.
64. Me parece que os exercícios do Gramani são como uma forma Sim, Contribuem na prática musical.
de experimentação/exploração/improvisação de possibilidades
rítmicas através da adição e combinação... Portanto não só
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65. Eles conseguem ir além da métrica musical. Creio que são Sim, Contribuem na prática musical.
muito importantes para os músicos e professores.
67. É uma maneira diferente de encarar o fenômeno rítmico. Muito Sim, Contribuem na prática musical.
interessante, apesar de pouco explorado na graduação. Se
bem explorado, poderia contribuir muito mais na minha
formação como músico-professor.
68. Eu entendo como um estudo de polirritmia, tanto para tocar Sim, Contribuem na prática musical.
quanto para sentir. Penso em mais um estudo para melhorar a
coordenação motora. Meu instrumento não precisa de tanta
coordenação por isso sinto pouca diferença na hora de tocar.
Os exercícios do Gramani são bem complexos, para um
iniciante da música não há como passar. Alguém mais
experiente seria bom. Na regência os exercícios são ótimos! A
coordenação que você ganha é muito evidente. Talvez
trabalhar um pouco mais de Gramani antes dessa disciplina
seria bom.
69. Sim. Principalmente na compreensão intuitiva das claves e Sim, Contribuem na prática musical.
compassos.
70. Não entendo muito todas as propostas, ele não é um livro Sem resposta
muito didático, sem a ajuda de um professor fica difícil de saber
algumas coisas, ou até mesmo como e o porquê de estudá-lo!
Mas sem dúvida é um método que tem me auxiliado na
compreensão de alguns ritmos, e expandido minha audição
para compassos não tão convencionais (5/4; 7/8; etc...). No
geral sinto apenas falta de uma boa orientação sobre o
86
71. Acho muito 'cerebral'. Não sinto a musicalidade proposta. Não contribuem de forma significativa
Parece um estudo técnico mecânico à parte, que fica de lado
quando estudamos o repertório profissional.
72. Certamente. Acredito que quem estuda com frequência pode Sim, Contribuem para a leitura.
ter um processo evolutivo rápido que facilitará leitura e estudos
posteriores.
73. Como uma maneira de naturalizar e deixar independentes Sim, Contribuem na prática musical.
pulsação, ostinatos e células rítmicas. Contribuíram
enormemente no desafio de realizar ritmos aquém do que
estou acostumado a enfrentar.
74. Sim material com uma didática bacana, acho que contribui Sim, Contribuem na prática musical.
muito, até porque os nossos alunos conseguem desenvolver a
rítmica a partir do mesmo.
75. Acho que eles mais ampliam sua "paleta" de ritmos Sim, Contribuem na prática musical.
internalizados por meio de repetição e memória mecânica do
que funcionam como um método de estudo diário, que
funcionaria para expandir sua percepção de maneira geral.
77. As noções de rítmica aditiva, arsis/tesis (movimento), timeline e Sim, Contribuem na prática musical.
a aproximação do corpo na experiência rítmica transformam o
processo de aprendizagem musical. Na medida em que o
conhecimento deixa de ser objeto inteligível apenas e passa a
ser vivido, experienciado, sentido, incorporado.
78. Pessoalmente, entendo os exercícios rítmicos de Gramani Sim, Contribuem na prática musical.
como uma forma de abordar a polirritmia/polimetria de forma
melhor contextualizada — ou seja, com maior contato com a
prática musical do que com algo meramente mecânico.
Quando os estudei, percebi notável melhora na minha
independência de mãos e pude aplicar isso em minha vida
como instrumentista.
80. Eu acho que para ser um músico versátil, ter essa liberdade Sim, Contribuem na prática musical.
rítmica pode ser importante (por exemplo, para ser músico de
estúdio, músico de jazz - especificamente bateristas e
baixistas, etc.). Mas para músicos eruditos e/ou especialistas
em um número pequeno de ritmos e/ou professores até ensino
médio ter ou não ter essa habilidade vai fazer pouca diferença
no dia-dia profissional.
88
Quais seriam, em sua opinião, outras capacidades que podem ser Capacidades
desenvolvidas através do estudo das polirritmias de Gramani? desenvolvidas a partir dos
(opcional) exercícios
1. Sem resposta
2. Sem resposta
3. Sem resposta
4. Sem resposta
5. Sem resposta
6. Sem resposta
7. Sem resposta
9. Sem resposta
14. Quando o aluno atinge esse "sentir", terá um domínio maior na sua "Sentir" rítmico/intuição
prática, seja de improviso, composição, análise (rítmica, forma), musical
regência etc.
15. A independência de membros e o trabalho mental de estar realizando Leitura de linhas simultâneas
uma linha em cada mão, ou pés. Acho que, sobretudo, é muito em instrumentos harmônicos
interessante esse trabalho mental, que pianistas estão sujeitos ao tocar
com duas mãos... Bateristas ainda mais, já que tocam também com os
pés... Muitos instrumentistas se limitam a fazer o que o instrumento
lhes exige. Mas o fato do Gramani trabalhar muito tudo isso amplia o
horizonte dos instrumentistas para uma nova gama de possibilidades
que, a meu ver, são muito úteis à prática musical.
22. Transpor o exercício para melodias e harmonias ou apresentar análise Coordenação de diferentes
musical com combinações entre os exercícios apresentados em aula. linhas (regência)
Fazer uma prática juntamente com os instrumentos dos alunos.
"Sentir" rítmico/intuição
26. Noção de pulsação e swing musical
30. Não sei se o Gramani fala sobre isso, mas acredito que se estudado "Sentir" rítmico/intuição
com acréscimo do movimento corporal, exercitando em pé, o estudo musical
tende a desenvolver uma sensibilidade muito maior na noção de
métrica. Sem falar na coordenação motora. Pode ser usado como
terapia.
39. Leva os músicos a sentirem a música, as estruturas musicais, e não "Sentir" rítmico/intuição
simplesmente ler células rítmicas. Voltando um pouco mais para a musical
regência, é possível entender um pouco mais as polirritmias de cada
voz, numa orquestra por exemplo. Assim, acontece uma regência mais
consciente das diversas vozes e também das suas entradas e
desenvolvimentos musicais durante a peça a ser executada.
44. Independência rítmica principalmente para regentes, entender o rítmica Sair das divisões padrões
sem padrões definidos e duros, que não permitam uma flexibilidade ou
possibilidade diferente da proposta.
46. Ajuda na bastante na leitura de partituras q envolvem mais de uma Leitura de linhas simultâneas
linha (piano, violão, etc.). em instrumentos harmônicos
49. Você fica louco, mas nunca mais erra ritmos. Vai estudar contrabaixo Atenção/concentração
“esse mininu”.
57. Vejo que exercita o domínio sobre o corpo e no caso, o domínio sobre Coordenação de diferentes
o pulso. Assim, conseguindo executar polirritmias a primeira vista de linhas (regência)
maneira mais natural possível, como muitos povos fazem.
62. Para mim, a mais marcante foi a capacidade de perceber o ritmo de Coordenação de diferentes
uma forma mais completa, a partir do conceito exposto na pergunta linhas (regência)
anterior. A independência rítmica é outra capacidade bastante útil para
qualquer músico que toque em grupo. Além disso, percebi que ter feito
esses exercícios desenvolveu a minha coordenação motora e tem
ajudado muito com a técnica de regência.
63. Acredito que até mesmo a sensibilidade e a percepção, além de Leitura de linhas simultâneas
agilidade nas leituras musicais. em instrumentos harmônicos
64. Citei na resposta anterior coisas relacionadas a práticas musicais e "Sentir" rítmico/intuição
instrumentais que não estão relacionadas com a execução do método musical
propriamente dita... E também acho que o Gramani ajuda a dançar
melhor!
69. Independências das linhas que compõe uma música e a compreensão Coordenação de diferentes
de como diferentes ritmos se comportam em unidade linhas (regência)
"Sentir" rítmico/intuição
73. Fluência, independência, consciência. musical
80. Abordar o estudo específico para performance musical em geral de "Sentir" rítmico/intuição
uma forma mais intuitiva, considerando algo bem "estudado" a partir do musical
momento que virou intuitivo
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