Turbinas A Gas
Turbinas A Gas
Turbinas A Gas
7.1.1. Objetivo
7.1.6.3. Domo
7.1.8.2.1. Descrição
7.1.9. Mancais
7.1.10. Selos
7.1.10.2. Selos de Ar
7.1.11.1. Escopo
7.1.11.4.1. Geral
7.2.1. Descrição
7.2.4. Instrumentação
7.2.6.10. Rotor
7.2.7.1. Generalidades
7.2.8. Instalação
7.1.1. Objetivo
• Mancais
• Selos
• O disco do estágio 1
Um anel que forma um conduto e suportado pelo eixo traseiro e o disco do estágio 2
conduz ar para o centro do rotor para pressurização dos selos do Sump B.
O uso de spools reduz o número de juntas e torna possível que vários estágios de
palhetas formem uma única peça estrutural do rotor.
Os discos dos estágios 1 e 2 possuem uma serie de rasgos com formato de cauda
de andorinha enquanto que cada um dos estágios 3 a 16 possuem um rasgo
cincunferencial com o mesmo formato no qual encontram-se alojadas as palhetas.
As folgas reduzidas entre as palhetas do rotor e a carcaça do compressor são
obtidas através de um revestimento na superfície aplicado sob forma de spray na
carcaça. As pontas finas das palhetas e aletas fazem contato com a superfície
revestida. A ação abrasiva da ponta das palhetas evita um roçamento excessivo e
permitem obter folgas mínimas.
O alojamento do Sump B é fabricado com uma peça fundida de Inconel 718, que é
soldada a um cone suporte de Inconel com um flange usinado que o fixa à estrutura
traseira do compressor (CRF). O alojamento forma a cavidade do Sump e suporta
os selos do Sump, o anel externo e o mancal N°4, e o injetor de óleo lubrificante. Os
pontos de fixação das tubulações de serviço do Sump são feitos com conexões
padrões , as quais permitem que o alojamento seja removido da estrutura sem
separar as conexões permanentes.
7.1.6.3. Domo
Os liners da câmara de combustão são uma série de anéis superpostos unidos por
juntas soldadas por resistência elétrica. São protegidos contra o alto calor da
combustão por uma camada de ar de resfriamento circunferencial. O ar de
combustão principal e o ar de resfriamento penetram em cada anel através de
orifícios muito próximos entre si. Estes orifícios ajudam a centralizar a chama e
admitir o ar para balanceamento da combustão. Orifícios para ar de diluição são
utilizados no liner interno e externo, para uma mistura adicional, para reduzir a
temperatura do gás na entrada da turbina de alta pressão. Os selos de ar da
combustão/nozzles da turbina, na extremidade traseira dos liners, evitam o
vazamento de ar, permitindo, ao mesmo tempo, a dilatação térmica.
O suporte dos nozzles é uma seção cônica com um flange que é aparafusado entre
os flanges da carcaça externa da estrutura traseira do compressor e o flange
dianteiro da estrutura intermediária da turbina. No suporte são montados os nozzles,
os tubos de alimentação de ar de resfriamento e os selos (shrouds) do primeiro e do
segundo estágios da turbina. As aletas dos nozzles são fundidas, revestidas e
depois soldadas em pares (segmentos) para diminuir as áreas de vazamento de
gás. As soldas são de penetração parcial, para possibilitar uma fácil separação dos
segmentos para reparo e substituição individual das aletas.
As aletas dos nozzles (duas por cada segmento dos nozzles) direcionam a corrente
de gás sobre as palhetas do segundo estágio da turbina. O selo inter-estágio
encontra-se fixado ao segmento de nozzles. O conjunto de nozzles é resfriado com
ar por convecção. A área central dos nozzles e a borda de ataque é resfriado por ar
proveniente do estágio 13 do compressor que entra nos nozzles através dos tubos
de resfriamento de ar. Uma parte deste ar é descarregado através de orifícios no
bordo de fuga, enquanto que o restante do ar flui através da parte inferior das
aletas e é usado para resfriamento dos selos inter-estágios e do isolamento térmico.
Ver figura 4-19.
O cubo da estrutura é uma peça fundida única dotada de flanges para suportar a
carcaça do Sump, os selos estacionários, o suporte do liner interno e o suporte dos
nozzles do 1° estágio da turbina de potência.
7.1.8.2.1. Descrição
A Transfer Gear Box (TGB) transfere potencia do rotor do compressor via a IGB e o
eixo radial de acionamento. A TGB contém um conjunto de engrenagens helicoidais
e um eixo horizontal que transmite a potência para o conjunto de engrenagens na
AGB. Cada engrenagem helicoidal é suportada por um rolamento duplo de esferas e
um rolamento de rolos. Uma tampa de acesso localizada na parte inferior da
carcaça permite a instalação/remoção do eixo radial de acionamento.
Todas as pistas externas dos mancais, com exeção dos rolamentos N° 4B e 5R são
flangeadas. O rolamento N° 4B é seguro por uma porca em volta da sua face
externa. O Mancal N° 5R é seguro por um anel trava com linguetas que encaixam
em ranhuras existentes no anel externo do rolamento. Os mancais N° 3R e 5R, sob
algumas condições, podem trabalhar com pouca carga (descarregados). Para evitar
o deslizamento dos roletes, nestas situações, a pista externa tem um formato
ligeiramente elíptico, a fim de manter os roletes girando
Figura 4 -29 Mancais do Gerador de Gás
7.1.10. Selos
Os selos de óleo são de dois tipos: de labirinto, usados nos Sumps e selos de anéis
de carvão, usados na AGB. O selo de labirinto combina, um selo rotativo dotado de
ressaltos barreira para o óleo e uma superfície dentada com um selo estacionário
com roscas “windback” e uma superfície lisa de atrito. Os ressaltos barreira do óleo
lançam o mesmo para dentro das roscas “windback” que direcionam o óleo de volta
para a área do Sump. As estrias penetram nos sulcos pela superfície lisa do selo
estacionário, para manter folgas mínimas em uma larga faixa de temperaturas de
operação. Este selo permite que uma pequena quantidade do seu ar de
pressurização flua para dentro do Sump, evitando assim o vazamento de óleo. O
selo de carvão consiste de um anel de vedação estacionário de carvão dotado de
mola e de um anel rotativo de aço altamente polido a ele acoplado. O selo evita que
o óleo na caixa de engrenagens vaze pelos eixos de transmissão do motor de
partida, da bomba de combustível, do controle de VSV’s e do conjunto de
acionamento auxiliar.
7.1.10.2. Selos de Ar
7.1.11.1. Escopo
Este capítulo fornece a descrição física e funcional suscinta dos vários sistemas que
fazem parte do gerador de gás LM2500 +. Os sistemas descritos neste capítulo
incluem:
• Sistema de combustível
• Sistema de partida
• Sistema de lubrificação
• Sistema elétrico
• Sistema de sangria de ar
Os atuadores das VSVs com LVDTs integrais, transmitem o sinal da posição real
das aletas para o sistema de controle.
7.1.11.4.1. Geral
O óleo fornecido ao gerador de gás não deverá conter mais de 10 por cento de ar
retido no óleo em uma base de volume.
Para evitar a drenagem do óleo do tanque para o gerador de gás, durante a parada
do gerador de gás existe uma válvula de retenção instalada.
7.1.11.6.3.2. Circuito de Retorno de Óleo
O óleo retornado para o tanque é resfriado e filtrado até 10 micrôns absolutos para
manter o tanque limpo. O filtro deve possuir uma válvula de alívio e contorno com
alarme de alta pressão, como descrito para o circuito de suprimento de lubrificante.
O tanque deve ser ventilado para o ambiente por meio de um separador de ar/óleo.
Uma tomada para medição da pressão do óleo está instalada no sistema de retorno
de óleo lubrificante do gerador de gás.
A ar pressurização do Sump passa também por fora e através dos selos externos de
ar para a cavidade do gerador de gás.
O consumo de óleo não deve exceder 2,0 1b/h (0,91 kg/h); o consumo médio de
óleo é de 0,2 1b/h (0,091 kg/h).
7.1.11.7. Sensores e Sistemas Indicadores
O gerador de gás é equipado com uma sonda de dupla finalidade: medir a pressão
total de entrada do HPC (P2) e a temperatura total de entrada do HPC (T2). A sonda
contém um detetor de temperatura de resistência (RTD) de elementos duplos. A
sonda é montada na CFF.
7.2.1. Descrição
7.2.4. Instrumentação
7.2.7.1. Generalidades
7.2.8. Instalação