Ultrapar - Acordo de Acionistas CVM (VF)
Ultrapar - Acordo de Acionistas CVM (VF)
Ultrapar - Acordo de Acionistas CVM (VF)
1
nº [****************], residente e domiciliada na [***************************
****************** *************] (“Joyce Igel de Castro Andrade”);
14. ANA ELISA ALVES CORRÊA IGEL, brasileira, solteira, professora, portadora
da cédula de identidade RG nº [****************], e inscrita no CPF/MF sob nº
[****************], residente e domiciliada na [***************************
****************** *************] (“Ana Elisa Alves Corrêa Igel”);
2
sob nº [****************], residente e domiciliada na [***************************
****************** *************] (“Ana Paula de Queiroz Cunha”);
3
Igel, Ana Elisa Alves Corrêa Igel, Ana Paula de Queiroz Cunha, Pedro Augusto de
Queiroz Cunha, Guilherme de Queiroz Cunha, Eduardo Queiroz Cunha, Roberto de
Castro Andrade, Bettina de Castro Andrade Gasparian e Roberta Joppert Ferraz,
doravante referidos como os “Sócios de Ultra”);
4
Parth” e, quando referidos em conjunto com os Sócios de Ultra, os “Sócios das
Holdings” ou “Sócio de Holding” quando mencionados isoladamente; e
29. Ana Maria Levy Villela Igel, Joyce Igel de Castro Andrade, Márcia Igel Joppert,
Rogério Igel, Jennings Luis Igel Hoffenberg e Pedro Igel de Barros Salles
(“Usufrutuários”).
CLÁUSULA PRIMEIRA
OBJETO E DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1. Este Acordo tem por objeto disciplinar o exercício do direito de voto das
Holdings, dos Sócios das Holdings e dos Usufrutuários nas assembleias da Ultrapar,
bem como estabelecer regras a serem observadas para a transferência e oneração
de participação societária na Ultrapar e, em certos casos, nas Holdings.
5
Acordo, e a adotar, de boa-fé, quaisquer condutas ou medidas adicionais necessárias
ao cumprimento de tais estipulações, de modo a assegurar que este Acordo produza
substancialmente as finalidades descritas em suas cláusulas.
1.3. Os Sócios das Holdings e os Usufrutuários praticarão e farão com que sejam
praticados todos os atos necessários para assegurar, a qualquer tempo, que os
documentos societários e acordos de acionistas ou quotistas de cada Holding e, se
for o caso, de cada Sócio de Holding ou Usufrutuário, sejam compatíveis e viabilizem
o cumprimento de todas as disposições deste Acordo, observadas as Cláusulas 16.5
e 16.7 deste Acordo.
CLÁUSULA SEGUNDA
AÇÕES VINCULADAS E AÇÕES LIVRES
6
2.2. As ações de emissão da Ultrapar e os certificados de depósitos de ações de
emissão da Ultrapar que sejam ou venham a ser de titularidade dos Sócios das
Holdings estão submetidas às obrigações de voto estabelecidas neste Acordo nos
termos da Cláusula Terceira abaixo, mas poderão ser livremente negociadas (“Ações
Livres”).
CLÁUSULA TERCEIRA
EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DAS HOLDINGS - REUNIÕES PRÉVIAS
ORDINÁRIAS E REUNIÕES PRÉVIAS PLENÁRIAS
3.2. Caso, por qualquer razão, anteriormente a uma Assembleia Geral a Reunião
Prévia prevista neste Acordo não seja realizada, ou caso não tenha havido uma
deliberação em Reunião Prévia a respeito de qualquer item constante da ordem do
dia de uma Assembleia Geral, então as Holdings, os Usufrutuários e os Sócios das
Holdings, que sejam titulares de Ações Livres, ficam obrigados a comparecer a tal
Assembleia Geral e exercer seus respectivos direitos de voto (i) de maneira que as
matérias que não tenham sido objeto de discussão e deliberação em Reunião Prévia
sejam retiradas da ordem do dia de referida assembleia; ou (ii) caso aquelas
matérias sejam mantidas na ordem do dia, em sentido contrário à aprovação
daquelas matérias.
7
Modalidades de Reuniões Prévias
3.5. Nas Reuniões Prévias Ordinárias que antecedam a Assembleias Gerais será
deliberada a orientação de voto das Holdings, dos Usufrutuários e dos titulares de
Ações Livres para todas as matérias incluídas na ordem do dia da Assembleia Geral,
ressalvados os casos de competência das Reuniões Prévias Plenárias, na forma da
Cláusula 3.15.
3.6. Nas Reuniões Prévias Ordinárias terão direito a voto apenas os seguintes
Sócios das Holdings: Ana Maria Levy Villela Igel, Christy Participações Ltda., Fabio
Igel, Joyce Igel de Castro Andrade, Lucio de Castro Andrade Filho, Márcia Igel
Joppert, Paulo Guilherme Aguiar Cunha, Pedro Wongtschowski, Rogério Igel, Bettina
Igel Hoffenberg, Jennings Igel Hoffenberg e Pedro Igel de Barros Salles (todos em
conjunto denominados como “Acionistas Originais”).
8
de Holding antes tituladas pelo Acionista Original; e (ii) o substituto, em
conjunto com os herdeiros ou sucessores que o designaram, mantenham,
direta ou indiretamente, direitos de voto de Ações ou Quotas de Holding
correspondentes a pelo menos 4% (quatro por cento) das Ações
Vinculadas.
3.7. Nas Reuniões Prévias Ordinárias as deliberações serão tomadas por maioria
dos votos e cada Acionista Original que seja titular indiretamente de (i) até 20%
(vinte por cento) das Ações Vinculadas, terá direito a 1 (um) voto; e (ii) de 20%
(vinte por cento) até 35% (trinta e cinco por cento) das Ações Vinculadas, terá
direito a dois (2) votos.
3.8. Caso (i) qualquer Acionista Original passe a ser titular indireto do
equivalente a 35% (trinta e cinco por cento) ou mais das Ações Vinculadas, ou
(ii) haja menos de 6 (seis) Acionistas Originais; as deliberações nas Reuniões
Prévias Ordinárias passarão a ser tomadas pela maioria dos votos de todos os Sócios
das Holdings e Usufrutuários, sendo certo que, nesse caso, o número de votos de
cada Sócio de Holding ou Usufrutuário será calculado na forma da Cláusula 3.17
abaixo.
9
conhecimento e entendimento das matérias constantes da ordem dia a serem
deliberadas.
3.11. As Reuniões Prévias Ordinárias ocorrerão com pelo menos 15 (quinze) dias
de antecedência da data marcada para a realização das Assembleias Gerais a que se
referirem e serão consideradas validamente instaladas em primeira convocação
com a presença de Acionistas Originais representando a maioria dos votos. Caso o
quórum para a instalação da Reunião Prévia Ordinária em primeira convocação não
seja alcançado, uma nova Reunião Prévia Ordinária deverá ser convocada em até 24
(vinte e quatro) horas, sendo certo que, neste caso, a reunião em segunda
convocação (i) deverá ser realizada até 3 (três) dias após sua convocação e (ii) será
instalada com a presença de qualquer número de Acionistas Originais presentes.
3.12. A Reunião Prévia Ordinária que anteceder a Assembleia Geral que tiver por
ordem do dia a eleição de membros do conselho de administração da Ultrapar
observará o seguinte:
(I) a Reunião Prévia Ordinária (a) deliberará, pelo menos, sobre (i) a
apresentação de chapa para concorrer ao conselho de administração da
Companhia ou, alternativamente, da apresentação de sugestão de candidatos
a serem considerados pelo conselho de administração da Ultrapar na
elaboração de sua chapa, conforme previsto no estatuto social da Companhia;
(ii) a formulação de pedido de voto múltiplo, e, neste caso, como deve se dar
a alocação de votos entre os diversos candidatos; e (iii) a orientação de voto
quanto à quantidade de membros a serem eleitos para o conselho de
administração da Companhia; e (b) será convocada com antecedência
necessária que permita a sua realização em data que, diante do calendário de
eventos corporativos divulgado pela Companhia e dos fatos existentes à
época, possibilite às Holdings apresentar, se for o caso, sugestão de
candidatos a serem considerados pelo Conselho de Administração na
elaboração de sua chapa; e
10
(II) os candidatos a serem indicados ao conselho de administração da
Ultrapar deverão atender aos seguintes requisitos mínimos e cumulativos de
elegibilidade: (i) possuir ilibada reputação; (ii) não ocupar cargo em
sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia;
(iii) inexistência de interesse conflitante com o da Companhia ou suas
controladas; (iv) ter pelo menos 30 (trinta) anos; (v) ter formação adequada
em nível superior; (vi) não usar qualquer substância ilícita ou proibida no
Brasil ou nos Estados Unidos da América; e (vii) não ter sido condenado por
qualquer crime com sentença transitada em julgado.
3.13. Os Acionistas Originais deverão exercer seus direitos de voto nas Reuniões
Prévias Ordinárias de maneira a assegurar que os conselheiros indicados pelas
Holdings, pelos Sócios das Holdings e pelos Usufrutuários representem o maior
número possível de membros a serem eleitos para o conselho de administração da
Ultrapar.
As Reuniões Prévias Plenárias também serão realizadas sempre que necessário para
deliberar sobre:
11
3.16. Nas Reuniões Prévias Plenárias terão direito a voto todos os Sócios das
Holdings e Usufrutuários titulares de direito de voto nas Holdings.
3.17. Nas Reuniões Prévias Plenárias o número de votos de cada Sócio de Holding
ou Usufrutuário será igual à quantidade de Ações Vinculadas correspondente às
Ações ou Quotas de Holding de que o Sócio de Holding ou Usufrutuário seja titular
do direito de voto.
3.19. O Acionista Original a quem couber, nos termos deste Acordo, presidir as
Reuniões Prévias Ordinárias, também presidirá as Reuniões Prévias Plenárias.
3.21. As Reuniões Prévias Plenárias ocorrerão com pelo menos 7 (sete) dias de
antecedência da data marcada para a realização das Assembleias Gerais a que se
referirem e serão consideradas validamente instaladas com a presença de titulares
de 66% (sessenta e seis por cento) do Total de Votos. Caso tal quórum não seja
alcançado, uma nova Reunião Prévia Plenária deverá ser convocada em até 24 (vinte
e quatro) horas para que a reunião em segunda convocação seja realizada com pelo
menos 3 (três) dias de antecedência da data da Assembleia Geral correspondente.
Caso o respectivo quórum previsto nesta Cláusula não seja alcançado, aplicar-se-á o
disposto na Cláusula 3.2 acima.
12
Disposições Comuns às Reuniões Prévias Ordinárias e Reuniões Prévias Plenárias
3.23. O Acionista Original que não seja pessoa física será representado nas
Reuniões Prévias Ordinárias por representante legal que seja pessoa física sócia,
direta ou indiretamente, do respectivo Acionista Original (i) na data da celebração
deste Acordo ou (ii) que venha a se tornar sócia, direta ou indiretamente, de tal
Acionista Original por meio de uma transferência permitida nos termos deste
Acordo.
3.25. Cada Sócio de Holding poderá constituir procurador para representa-lo nas
Reuniões Prévias Plenárias.
3.26. Caso determinada Assembleia Geral inclua em sua ordem do dia matérias de
competência tanto da Reunião Prévia Ordinária quanto da Reunião Prévia Plenária,
ambas as reuniões serão realizadas nessa ordem, sucessivamente, observada esta
Cláusula Terceira.
13
3.28. Será dispensada a convocação e considerada regularmente instalada a
Reunião Prévia a que comparecerem todos os Sócios das Holdings e Usufrutuários,
ou seus Representantes, que tenham direito de voto na reunião.
CLÁUSULA QUARTA
RESTRIÇÕES À ALIENAÇÃO E À ONERAÇÃO
4.1.1. Para fins deste Acordo (i) “Onerar” significa constituir qualquer
ônus, penhor, direito real de garantia, pleito, arrendamento, encargo,
opção, direito de preferência, restrição à transferência nos termos de
qualquer acordo de acionistas ou acordo similar, gravame ou qualquer
outra restrição ou limitação, seja de que natureza for, que venha a afetar
a livre e plena propriedade das Ações Vinculadas ou de qualquer forma
venha a criar obstáculos à sua alienação, seja de que natureza for, a
qualquer tempo; e (ii) “Alienar” significa a cessão, transferência, venda,
conferência ao capital, todos realizados direta ou indiretamente, de
forma gratuita ou onerosa, das Ações Vinculadas. Operações societárias
envolvendo as Holdings das quais resulte a transferência indireta de
Ações Vinculadas a outra pessoa serão entendidas como uma “Alienação”
para fins do Acordo.
4.2. As Holdings declaram que são legítimas proprietárias da totalidade das Ações
Vinculadas e que estas se encontram livres e desembaraçadas de qualquer ônus,
gravame, promessa de venda, opção de compra, vínculo, fideicomisso, alienação
fiduciária em garantia, usufruto, ou qualquer outro direito real de fruição ou outra
garantia.
4.3. É vedada a Oneração de Ações Vinculadas por qualquer das Holdings sem a
concordância prévia e expressa da outra Holding.
14
4.4. A fim de conferir estabilidade ao bloco de acionistas signatários e proteger os
direitos contratados neste Acordo, os Sócios de Ultra, com relação às ações de
emissão de Ultra, e o Sócios de Parth, com relação às quotas representativas do
capital social de Parth, somente poderão Alienar ou Onerar suas respectivas
participações no capital social das Holdings desde que observados, em primeiro
lugar, as regras e condições previstas nos documentos societários e acordos de
acionistas ou quotistas das Holdings, e, em segundo lugar, se ainda for o caso, o
disposto neste Acordo.
4.5. De acordo com o previsto na Cláusula 1.3 deste Acordo, os Sócios das
Holdings e os Usufrutuários se comprometem a refletir as restrições à Alienação e à
Oneração de Ações Vinculadas de que trata esta Cláusula Quarta nos documentos
societários competentes das Holdings, observado, entretanto, que será permitido
aos documentos societários e acordos de acionistas ou de quotistas das Holdings
estabelecer exceções às regras de restrições à Alienação e Oneração de participação
societária nas Holdings exclusivamente nas seguintes hipóteses: (a) sempre que tal
Alienação ou Oneração se dê (i) entre ascendentes, descendentes ou cônjuges,
(ii) para sociedades de participação cujo capital seja detido em sua totalidade pelo
próprio Sócio da Holding, por seus respectivos ascendentes, descendentes ou
cônjuges, e, se for o caso, (iii) entre Sócio de Holding e os respectivos sócios que nele
detenham participação, inclusive em caso de extinção de tal Sócio de Holding; e
(b) desde que tais pessoas, sem qualquer restrição ou ressalva, adiram ao presente
Acordo na qualidade de Sócio de Holding ou Usufrutuário, conforme o caso.
CLÁUSULA QUINTA
DIREITO DE PREFERÊNCIA SOBRE AS AÇÕES VINCULADAS
5.1. Durante a vigência deste Acordo, caso qualquer Holding pretenda Alienar,
direta ou indiretamente, Ações Vinculadas (“Acionista Ofertante”), a pessoa que não
seja signatária deste Acordo, deverá previamente oferecer tais Ações Vinculadas
(“Ações Ofertadas”) à outra Holding (“Acionista Ofertada”), mediante a entrega de
notificação específica, cuja cópia integral será imediatamente encaminhada pela
Acionista Ofertada a cada Sócio de Holding que nela detenha participação
(“Notificação de Oferta”). A Acionista Ofertada terá o direito de preferência para
adquirir as Ações Ofertadas, nos mesmos termos e condições ofertados ao Acionista
Ofertante, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da Notificação de
Oferta (“Direito de Preferência”).
15
principais acionistas, até o nível das pessoas físicas; (ii) indicar a quantidade de
Ações Ofertadas e o preço total e por ação, em moeda corrente nacional;
(iii) detalhar a forma de pagamento da Alienação proposta; e (iv) ser acompanhada
de cópia da proposta ou documento equivalente apresentada pelo Proponente
(“Proposta”).
CLÁUSULA SEXTA
DIREITO DE PREFERÊNCIA EM CASO DE CONSTRIÇÃO
16
garantia em favor de um credor ou de um conjunto de credores, atuais
ou futuros.
6.3. A Holding titular de Ações Constritas terá o prazo de 60 (sessenta) dias para
liberar tais Ações Constritas. Caso as Ações Constritas não sejam liberadas no
referido prazo, a outra Holding terá o direito de preferência para adquirir as Ações
Constritas.
6.4. Caso a outra Holding decida exercer o direito de preferência de que trata esta
Cláusula Sexta e adquirir as Ações Constritas, deverá notificar a Holding titular das
Ações Constritas em até 30 (trinta) dias contados do término do prazo de que trata
a Cláusula 6.3 acima, informando a sua decisão, irrevogável e irretratável, de exercer
o direito de preferência para aquisição das Ações Constritas (“Notificação de
Exercício de Preferência para Ações Constritas”).
6.5. O preço de exercício para aquisição das Ações Constritas será o equivalente
ao valor da cotação média das ações de emissão da Ultrapar na B3 S.A. – Brasil, Bolsa
e Balcão nos 90 (noventa) dias anteriores à data da Notificação de Exercício de
Preferência para Ações Constritas (“Preço de Aquisição de Ações Constritas”).
6.6. A Holding que exercer o direito de preferência de que trata essa Cláusula
Sexta ficará investida de todos os poderes para, inclusive na forma e prazo da lei
processual, requerer a substituição das Ações Constritas por depósito em dinheiro
(“Depósito”).
17
6.8. Se o Depósito necessário para o levantamento da Constrição for de quantia
inferior ao Preço de Aquisição de Ações Constritas, o saldo será pago, em moeda
corrente nacional, pela Holding que tenha exercido seu direito de preferência à
Holding originalmente titular das Ações Constritas no prazo de 5 (cinco) dias
contado da data em que tenha sido realizado o Depósito.
CLÁUSULA SÉTIMA
DIREITO DE VENDA CONJUNTA
(ii) caso, entretanto, (a) tenha havido a Alienação de Ações Vinculadas pelo
Acionista Ofertante no Período; e (b) as Ações Ofertadas, conforme a
Notificação de Oferta, somadas às Ações Vinculadas já Alienadas pela
Acionista Ofertante no Período (“Somatório das Ações Alienadas”),
correspondam a 25% (vinte e cinco por cento) ou mais das Ações
Vinculadas de que a Acionista Ofertante era titular na data da Notificação
de Oferta da primeira Alienação de Ações Vinculadas ocorrida no Período
(“Percentual do Somatório das Ações Alienadas”), então:
18
(y) a Acionista Ofertada terá o direito de Alienar ao Proponente, e o
Proponente ficará obrigado a adquirir, em adição às Ações Ofertadas,
a quantidade de Ações Vinculadas de titularidade da Acionista
Ofertada na data da Notificação de Oferta que corresponder ao
Percentual do Somatório das Ações Alienadas (“Ações Vinculadas a
Adicionar à Venda”); e
7.2. O exercício do Direito de Venda Conjunta deverá ser formalizado por meio de
notificação enviada à Acionista Ofertante no prazo máximo de 20 (vinte) dias a
contar da data do recebimento da Notificação de Oferta.
7.3. Caso a Acionista Ofertada não exerça seu Direito de Venda Conjunta no prazo
previsto na Cláusula 7.2 acima, cada Sócio de Holding que detenha participação
direta na Acionista Ofertada terá o direito de Alienar ao Proponente uma quantidade
de Ações Vinculadas, por ele indiretamente detidas, calculada pela incidência do
percentual da sua participação no capital social de tal Holding sobre as Ações a
Serem Alienadas Conjuntamente ou Ações Vinculadas a Adicionar à Venda,
conforme o caso (“Direito de Venda Conjunta de Sócio de Holding”). O Direito de
Venda Conjunta de Sócio de Holding poderá ser exercido até o final do Período de
Exercício de que trata a Cláusula 5.3 acima, por meio de notificação enviada à
Acionista Ofertada (i) informando o exercício irrevogável e irretratável do Direito
de Venda Conjunta de Sócio de Holding, bem como a quantidade de ações de emissão
da Ultrapar que tal Sócio de Holding efetivamente pretende alienar, uma vez
implementada a Migração, conforme definida na Cláusula Nona deste Acordo; e
(ii) apresentando cópia da Notificação de Migração de que trata a Cláusula 9.2 deste
Acordo (“Notificação de Exercício de Direito de Venda Conjunta de Sócio de
19
Holding”). Até 3 (três) dias após o término do Período de Exercício, a Acionista
Ofertada deverá informar à Acionista Ofertante quais Sócios das Holdings
exerceram o Direito de Venda Conjunta de Sócio de Holding e quantas ações cabem
a cada um deles, devendo cada Holding encaminhar imediatamente tal informação
aos seus respectivos Sócios das Holdings. A Acionista Ofertada deverá também
encaminhar à Acionista Ofertante cópia de todas as Notificações de Exercício de
Direito de Venda Conjunta de Sócio de Holding que tenha recebido.
20
CLÁUSULA OITAVA
DIREITO DE PREFERÊNCIA SOBRE AS AÇÕES E QUOTAS DAS HOLDINGS
21
participação, que a encaminhará imediatamente à outra Holding, que, por sua vez,
enviará cópia integral da Notificação de Oferta de Sócio de Holding a cada Sócio de
Holding que nela detenha participação.
8.6. A aquisição de Participação Ofertada deverá ser consumada por meio dos
seguintes passos: (i) transferência ao Sócio Ofertante, pela Holding da qual seja
sócio, de ações de emissão da Ultrapar correspondentes à Participação Indireta
Ofertada; (ii) aquisição das ações de emissão da Ultrapar nos exatos termos da
Notificação de Oferta de Sócio de Holding, dentro do prazo de 30 (trinta) dias
contados da Notificação de Exercício da Preferência de Segundo Grau, mediante a
assinatura de Ordem de Transferência de Ações – OTA ao prestador do serviço de
ações escriturais da Companhia; e (iii) aumento do capital social da Holding de que
faça parte o Sócio Aceitante para aporte, por tal Sócio de Holding, das ações de
emissão da Ultrapar adquiridas.
22
direito de preferência que lhe competirá por conta de referido aumento
de capital social.
8.7. Caso o Direito de Preferência de Segundo Grau não seja exercido por nenhum
Sócio Ofertado, o Sócio Ofertante poderá, caso assim deseje, dentro do prazo de 30
(trinta) dias a contar do término do Prazo de Exercício do Direito de Preferência de
Segundo Grau, alienar a Participação Indireta Ofertada ao Potencial Adquirente, nos
exatos termos da Proposta, salvo se o Potencial Adquirente tiver sido admitido no
quadro societário da Holding, caso em que a alienação importará na transferência
das próprias Ações ou Quotas de Holding. Em qualquer hipótese, caso a alienação
proposta não seja consumada no prazo de 30 (trinta) dias referido nesta Cláusula
8.7, qualquer Alienação de Participação Indireta Ofertada dependerá de o Sócio
Ofertante realizar, novamente, todo o procedimento descrito nesta Cláusula Oitava,
após observado o Direito de Preferência de Primeiro Grau.
8.8. Caso seja exercido eventual direito de venda conjunta de Ações ou Quotas de
Holding, estabelecido em favor de Sócio de Holding nos documentos societários das
Holdings, o Sócio Ofertante deverá, na Notificação de Oferta de Sócio de Holding,
indicar a quantidade de Ações ou Quotas de Holding pertencentes a cada Sócio de
Holding que esteja incluída na Participação Indireta Ofertada, a fim de permitir a
identificação de cada Sócio de Holding que alienará proporcionalmente a
Participação Indireta Ofertada.
CLÁUSULA NONA
DIREITO DE MIGRAÇÃO
9.1. Será permitido aos Sócios das Holdings permutar a sua participação direta
no capital social das Holdings por ações de emissão da Ultrapar, nos termos e sob a
forma jurídica previstos nos documentos societários das Holdings, desde que
observados os termos desta Cláusula Nona (“Migração”). As ações de emissão de
Ultrapar que o Sócio de Holding receberá, em decorrência da Migração, serão
consideradas Ações Livres para fins deste Acordo, salvo no caso de Migração da
totalidade da participação de um Sócio de Holding, que, nesta hipótese, deixará de
ser signatário deste Acordo e não estará mais obrigado aos termos e condições aqui
estabelecidos.
9.2. O Sócio de Holding que desejar realizar a Migração deverá, em primeiro lugar,
notificar a Holding em que detenha participação informando o exercício do direito
de Migração e formalizando uma proposta de permuta indicando (i) a quantidade
de ações ou quotas representativas do capital social da Holding que pretende
permutar; e (ii) a quantidade de ações de emissão da Ultrapar correspondente
23
(“Notificação de Migração”). A Holding deverá encaminhar imediatamente cópia
integral da Notificação de Migração a cada Sócio de Holding que nela detenha
participação.
9.5. Caso nenhum Sócio de Holding aceite a permuta, ou a permuta seja aceita
apenas parcialmente na forma da Cláusula 9.4 acima, a Holding da qual o Sócio de
Holding que deu início à Migração participa realizará a permuta de forma a viabilizar
a migração na exata quantidade de ações indicada na Notificação de Migração, a ser
implementada por meio de permuta ou recompra de ações, resgate de ações, ou
outra forma indicada na Notificação de Migração, desde que razoável e legal, sendo
certo que deverão ser tomadas todas as medidas e deliberações necessárias à
viabilização da Migração, inclusive, se for o caso, por meio da realização de
assembleia geral ou reunião de sócios da Holding, inclusive para deliberar a redução
de seu capital social, se inexistirem lucros e reservas suficientes na respectiva
Holding, ou por qualquer outra forma eficaz de entrega de ações de emissão da
Ultrapar ao Sócio de Holding.
24
CLÁUSULA DÉCIMA
ADESÃO AO ACORDO NA ALIENAÇÃO OU ONERAÇÃO VOLUNTÁRIA
12.2. Caso este Acordo venha a ser denunciado por Parth na forma da Cláusula 12.1
acima, o presente Acordo permanecerá em vigor entre os Sócios de Ultra e os
Usufrutuários de ação de emissão de Ultra, os quais permanecerão obrigados a
observar todos os seus termos e condições, por um prazo adicional de 5 (cinco) anos,
contado da data em que o Acordo tenha sido denunciado, sendo certo que, neste caso
25
(i) as referências a “Parte” ou “Partes” se aplicarão aos Sócios de Ultra; e (ii) as
Cláusulas Quarta, Quinta, Sexta, Sétima e Oitava deixarão de vigorar.
13.2. Na forma da Cláusula 13.1 acima, o não cumprimento por parte das Holdings,
Sócios das Holdings ou Usufrutuários, seus herdeiros e sucessores, de quaisquer das
obrigações estipuladas neste Acordo, acarretará a execução específica das
obrigações de fazer e de prestar declaração de vontade, conforme o disposto no
Artigo 118 da Lei 6.404/76 e nas demais disposições aplicáveis.
13.3. Para os efeitos do Artigo 118 da Lei 6.404/76, uma das vias do presente
Acordo será, por iniciativa de qualquer dos signatários, arquivada na sede da
Ultrapar, da Ultra e da Parth, que deverão observar rigorosamente todos os seus
termos.
13.4. As obrigações decorrentes deste Acordo serão averbadas nos livros próprios
da Ultrapar, da Ultra e da Parth, bem como, se for o caso, de instituição financeira
encarregada, constituindo tais averbações impedimento à realização de quaisquer
atos e negócios jurídicos em desacordo com o que foi pactuado neste Acordo,
estando tais sociedades assim legitimamente autorizadas a recusar, nessa hipótese,
o registro de tais atos e negócios e, por conseguinte, recusar a transferência da
propriedade ou da titularidade de quaisquer direitos sobre as ações e direitos
compreendidos nesta avença, bem como, e, notadamente, o exercício do direito de
voto daí decorrente.
26
13.5. Adicionalmente, as restrições à Alienação e Oneração de participação
societária de que trata esse Acordo serão averbadas nos respectivos livros de
"Registro de Ações Nominativas" da Ultra, nos termos do Art. 40, I, c/c Parágrafo
único da Lei 6.404/76 e, em Parth, constarão expressamente do seu contrato social.
14.4. O tribunal arbitral será composto por três árbitros, os quais deverão ser
nomeados de acordo com regulamento da CAM. A sede da arbitragem será a Cidade
de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil. O idioma da arbitragem será o português.
14.5. A sentença arbitral será final e definitiva, não sujeita a recurso e terá efeito
vinculante em relação aos signatários, seus sucessores e herdeiros, podendo ser
executada em qualquer foro competente.
27
como o único competente, renunciando-se a todos os outros, por mais especiais ou
privilegiados que sejam.
15.2. Até que seja feita comunicação aos demais signatários de mudança de
endereços constantes do preâmbulo desta Acordo, serão válidos e eficazes os avisos,
as comunicações, as notificações e as interpelações enviadas para aqueles
endereços.
16.2. A tolerância de qualquer dos signatários quanto a eventual mora por parte dos
demais no cumprimento das obrigações aqui assumidas não implicará em novação dos
ajustes contidos neste Acordo, ou em renúncia dos direitos que, por força deste, lhes
são atribuídos.
16.4. Caso qualquer das disposições contidas neste Acordo seja considerada
inválida, ineficaz ou inexequível, sob qualquer aspecto, a validade, eficácia ou
28
exequibilidade das demais disposições contidas neste Acordo não será, de forma
alguma, afetada ou prejudicada por esse fato. Os signatários negociarão, de boa-fé e
com respeito à intenção original dos envolvidos, a substituição das disposições
inválidas, ineficazes ou inexequíveis, por disposições válidas cujo efeito econômico
seja o mais próximo possível do efeito econômico das disposições inválidas,
ineficazes ou inexequíveis.
16.8. Todos os prazos previstos neste Acordo serão contados na forma prevista no
Código de Processo Civil. Para esse efeito, será considerado feriado qualquer dia que
seja feriado na cidade de São Paulo.
29
E por estarem justos e contratados, as Holdings, os Sócios das Holdings e os
Usufrutuários assinam este Acordo em 5 (cinco) vias de igual teor e forma, perante
as duas testemunhas abaixo assinadas.
_____________________________________
ULTRA S.A. PARTICIPAÇÕES
_____________________________________
PARTH DO BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA.
Sócios de Ultra:
_________________________________ _________________________________
ANA MARIA LEVY VILLELA IGEL FABIO IGEL
_________________________________ _________________________________
MÁRCIA IGEL JOPPERT ROGÉRIO IGEL
_________________________________ _________________________________
JOYCE IGEL DE CASTRO ANDRADE LUCIO DE CASTRO ANDRADE FILHO
_________________________________ _________________________________
PAULO GUILHERME AGUIAR CUNHA PEDRO WONGTSCHOWSKI
30
_________________________________ _________________________________
CHRISTY PARTICIPAÇÕES LTDA. HÉLIO MARCOS COUTINHO
Por: Hélio Marcos Coutinho Beltrão BELTRÃO
_________________________________ _________________________________
BRUNO IGEL ANA ELISA ALVES CORRÊA IGEL
_________________________________ _________________________________
ANA PAULA DE QUEIROZ CUNHA PEDRO AUGUSTO DE QUEIROZ
CUNHA
_________________________________ _________________________________
GUILHERME DE QUEIROZ CUNHA EDUARDO QUEIROZ CUNHA
_________________________________ _________________________________
ROBERTO DE CASTRO ANDRADE BETTINA DE CASTRO ANDRADE
GASPARIAN
_________________________________ _________________________________
ROBERTA JOPPERT FERRAZ SANDRA JOPPERT
Sócios de Parth:
_________________________________ _________________________________
BETTINA IGEL HOFFENBERG VENUS QUARTZ LLC
Por: Jean Pierre Roy Jr. (p.p) Por: Jean Pierre Roy Jr. (p.p)
_________________________________ _________________________________
JENNINGS LUIS IGEL HOFFENBERG ATHENA INTERNATIONAL
INVESTMENTS LTD.
Por: Jean Pierre Roy Jr. (p.p)
31
_________________________________ _________________________________
PEDRO IGEL DE BARROS SALLES ARPLEX ENTERPRISES LTD.
Por: Jean Pierre Roy Jr. (p.p)
Usufrutuários:
_________________________________ _________________________________
ANA MARIA LEVY VILLELA IGEL JOYCE IGEL DE CASTRO ANDRADE
_________________________________ _________________________________
MÁRCIA IGEL JOPPERT ROGÉRIO IGEL
_________________________________ _________________________________
PEDRO IGEL DE BARROS SALLES JENNINGS LUIS IGEL HOFFENBERG
Testemunhas:
___________________________________________ ___________________________________________
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
32