Coleção Enem Física e Química 2018

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FÍSICA E 100 páginas com o essencial do

QUÍMICA

FÍSICA E QUÍMICA
3UHSDUHVHEHPHFRQTXLVWHVXDYDJD

O F E S S O RES
PR

LIS TA S Resumos
7HPDVTXHPDLVFDHPQDVSURYDV

E S P E C I A
Dos temas que
mais caem

Química
Geral, físico-química,
orgânica e atomística

Física
Conceitos essenciais da
mecânica e da óptica

Eletricidade
Resistores, potência e
circuitos elétricos simples

Pratique com
48 questões recentes
do Enem além de
45 de vestibulares

8PLQWHQVLYRFRPSOHWRGHHVWXGR
Expediente

Enem e
vestibulares
Direção Geral
Joaquim Carqueijó

Gestão de Canais
Vanusa Batista

Veja as diferenças entre os


e Wellington Oliveira

Gestão Administrativa Financeira


Elisiane Freitas, Vanessa Pereira,
e Pedro Moura exames e prepare-se para ambos
Canais Digitais
Clausilene Lima e Sergio Laranjeira

Distribuição em Bancas e Livrarias O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado para
Total Publicações (Grupo Abril)
avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica.
Um termômetro de como conduzir a educação no futuro para
melhorar a qualidade desse nível de escolaridade.
Atualmente torna-se cada vez mais importante como me-
canismo de seleção para concluir o ensino médio e ingressar
no ensino superior. Uma oportunidade de acesso às vagas das
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e de várias ou-
tras através do Programa Universidade para Todos (ProUni), fi-
Publisher nanciamento estudantil (Fies) ou bolsa de estudo de diversos
Joaquim Carqueijó
sistemas de seleção - inclusive particulares - que usam critérios
Sócia-gerente
Adriana Andrade: específicos do resultado do Enem combinado ao processo se-
[email protected]
letivo próprio de suas universidades. Pode ocorrer como fase
única de seleção ou como parte da nota através do Sistema de
Seleção Unificada (Sisu).
Produção Editorial
Tami Oliveira O conteúdo do primeiro dia do Enem - Ciências da Natureza
Design e suas tecnologias - que abrange a disciplina Química é aborda-
Ligia Fagundes
da da mesma maneira interdisciplinar. É importante conhecer
Redação
Matilde Freitas (MTB 67769/SP) e bem os conceitos de radioatividade, cálculo estequiométrico e
Saula Lima (MTB 82535/SP)
ligações moleculares. Os assuntos são relacionados geralmente
Atendimento ao Leitor
Redação com problemas atuais, principalmente ambientais, misturados à
[email protected]
Biologia e também sobre combustíveis e geração de energia: as-
sunto permanente nas questões sobre sustentabilidade de nosso
planeta. Para a disciplina Física é importante saber os conceitos
Editora Filiada básicos e as leis, pois as questões estarão ligadas com experiên-
NOS SIGA NAS
REDES SOCIAIS!
cias diárias como um chuveiro ou uma lâmpada (eletricidade),
movimento dos corpos (mecânica) e outras curiosidades cotidia-
/caseeditorial nas que a Física explica.
O melhor método de estudo para Enem e Vestibulares é re-
PROIBIDA A REPRODUÇÃO
fazer as questões de provas anteriores para conhecer a lingua-
total ou parcial sem prévia autorização da editora.
gem da prova e estar sempre atualizado. Cada vestibular tem
PRESTIGIE O JORNALEIRO:
compre sua revista na banca
sua própria linguagem, específica para a instituição. Já o Enem
usa uma linguagem interdisciplinar, focada em interpretação
IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS
Créditos: Shutterstock de textos, gráficos e imagens relacionadas ao cotidiano.
www.caseeditorial.com.br
Fabio Maldonado - [email protected]
Física
Ciência humana que estuda a natureza e seus
fenômenos: os "porquês" das coisas e da vida
Na tentativa de compreender a natu- de uma representação numérica cha-
reza, o homem tem interesse em prati- mada Notação Científica: uma forma de
camente tudo o que nos cerca. Como a se reduzir a escrita de um número. Deve
matéria é formada? (átomos) Porque as ser escrito sob a forma "n . 10x". n é um
coisas caem? (gravidade) Como são for- número maior ou igual a 1 e menor que
madas as cores? (refração) Porque a Terra 10 (1 d n < 10) e x um expoente inteiro.
gira? (gravidade e magnetismo) Porque Ordem de Grandeza: as unidades de
raios caem na Terra? (carga elétrica) Por- como são medidos ou quantificados.
que o som é lento? (velocidade, ondas e Maior ou menor, mais ou menos. São
propagação) Porque as coisas esquentam conveniados pelo Sistema Internacional
e esfriam? (energia e mudança de estado) de Medidas. A Física utiliza o MKS (me-
e muitas outras questões que alimentam tro, quilograma, segundo) e o CGS (cen-
a física e sua investigação do mundo. tímetro, grama, segundo). Portanto para
as conversões (andar com a vírgula) de
A concentração
Notação Científica unidades, usamos a notação científica "n gira em torno
da Mecânica -
. 10x" para números muito extensos. As- Cinemática, com
Com a necessidade de medir coisas sim sendo, 1 quilômetro é escrito 1.103. seus movimentos;
Dinâmica com suas
forças, energias e
muito grandes ou pequenas demais Medidas de Comprimento: metro (m) potências além da
(distâncias entre planetas, tamanho de Eletricidade, com
km hm dam m dm cm mm transferências e
células, massa de um elétron), cientistas circuitos elétricos.

melhoraram a escrita do número através 1 0 0 0,

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Grandeza Vetorial e Escalar ou seja, tem um módulo (valor numéri-
co), uma direção (vertical, horizontal, ...)
Grandeza escalar: não precisa de e um sentido (para frente, cima, direita,
orientação. Apenas o valor da grandeza norte, ...). Para as questões elementares
basta para deixar claro sua ideia. Exem- do Enem, onde há deslocamento ape-
plo: o tempo. Quando alguém lhe infor- nas em uma direção (unidimensional),
ma as horas não interessa o sentido, se é convém tratá-la como uma grandeza
para cima, para baixo, na horizontal, etc. escalar (com apenar valor numérico).
Grandeza vetorial: precisa de orien- As unidades de velocidade comu-
tação. Apenas o valor da grandeza não mente adotadas são m/s (metro por se-
é suficiente para deixar claro sua ideia. gundo) ou km/h (quilômetro por hora).
Exemplo: velocidade e deslocamento. No Sistema Internacional (S.I.), a uni-
Quando alguém lhe diz que um carro dade padrão de velocidade é o m/s. Por
está a 50 km/h, falta a informação se é: isso, é importante saber efetuar a con-
para frente, para trás, no horizontal, na versão entre o km/h e o m/s, que é dada
vertical, para o norte, leste ou sul. Ne- pela seguinte relação:
cessita de uma orientação representada
por um vetor (uma seta) que indica sua 1 km = 1000 m
direção e sentido. 1h 3600 s

Módulo Direção (horizontal) Daí tiramos o fator de conversão: m/s .


3,6 = km/h e vice-versa km/h: 3,6 = m/s.

Sentido (para a direita) Velocidade Média (Vm)


O referencial também é importante Indica o quão rápido um objeto se
para a utilização da Física. Imagine um desloca em um intervalo de tempo mé-
carro em movimento numa estrada a 50 dio (Δt) e é dada pela seguinte razão:
km/h. Se você estiver dentro do carro,
ele parecerá parado (você em relação Vm = Δs
ao carro), se você estiver fora do carro e Δt
parado em algum ponto, ele estará em
movimento. O movimento é considera- Vm = Velocidade Média
do em relação ao seu referencial. Tome Δs = Espaço do deslocamento (posiçãofi-
cuidado com as pegadinhas. – posiçãoinicial ou "sfinal - sinicial")
nal
Δt = Intervalo de tempo (tempofinal –
Mecânica: Cinemática tempoinicial ou "tfinal - tinicial")

Velocidade Exemplo: Um carro se desloca de São


Paulo-Capital até São Simão. Sabendo
A velocidade de um corpo é a relação que a distância entre as duas cidades é
entre o deslocamento em determinado de 300 km e que o percurso iniciou às
tempo. Pode ser considerada a grande- 7 horas e terminou ao meio dia, calcule
za que mede a rapidez de deslocamento a velocidade média do carro durante a
de um corpo. É uma grandeza vetorial, viagem:

4 Enem e Vestibulares
Δs = posição final – posição inicial Movimento progressivo: quando um
Δs = (300 km) – (0 km) corpo se desloca num sentido que coin-
Δs = 300 km cide com a orientação da trajetória, para
frente, v > 0 e Δs > 0.
Δt = tempo final – tempo inicial Movimento retrógrado: quando um
Δt = (12 h) – (7h) corpo se desloca num sentido contrário
Δt = 5 h ao sentido da orientação da trajetória,
para trás, v < 0 e Δs < 0.
Então: Vm = Δs 300 km Velocidade relativa: é a velocidade de
60 km/h
Δt 5 h um móvel em relação a um outro móvel
referencial.
Movimento Uniforme (MU) Movimento retilíneo uniforme (MRU):
um corpo se desloca com uma velocida-
de constante em trajetória reta. Varia-
Quando um móvel se desloca com
ções de espaços iguais em intervalos de
uma velocidade constante, diz-se que
tempo iguais.
este móvel está em um movimento uni-
forme (MU). A equação horária do espa-
ço (s) pode ser demonstrada a partir da Movimento Uniformemente
fórmula de velocidade média. Variado (MUV)

sfinal = sinicial + v. Δt É um movimento onde há variação


de velocidade, ou seja, o móvel sofre
Exemplo: Um tiro é disparado contra aceleração (D) à medida que o tempo
um alvo preso a uma grande parede ca- passa. Se essa variação de velocidade
paz de refletir o som. O eco do disparo for sempre igual em intervalos de tem-
é ouvido 2,5 segundos depois do mo- po iguais, então dizemos que este é um
mento do golpe. Considerando a velo- Movimento Uniformemente Variado/
cidade do som 340 m/s, qual deve ser a Acelerado, ou seja, que tem aceleração
distância entre o atirador e a parede? constante e diferente de zero.
A aceleração (D) média pode ser en-
Dados: Δt = 2,5 s e Vm = 340 m/s tendida como sendo a razão da varia-
ção da velocidade (ΔV) pela variação do
Aplicamos a equação horária do espaço: tempo (Δt).
"sfinal = sinicial + v. Δt", mas o eco só será
ouvido quando o som "ir e voltar" da pa- D = ΔV
rede. Então Sfinal = 2S. Δt

2S = 0 + 340 m . 2,5 s Movimento acelerado: o valor da


s aceleração possui o mesmo sinal da ve-
2S = 850 m S = 850 m S = 425 m locidade. D e V possuem mesmo sinal. A
2 velocidade aumenta.
Movimento retardado: o valor da
Não confunda o "S" que simboliza o des- aceleração possui sinal contrário ao da
locamento/espaço do "s" que simboliza velocidade. D e v possuem sinais contrá-
o segundo/tempo. rios. A velocidade diminui.

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Com a equação horária da posição v = v0 + Dt
MUV podemos fazer previsões de como
o movimento se comportará em um va- 0 = 200 + (- 200000)t
lor de tempo qualquer.
t= - 200 = 0,001 s = 1 ms
S = s0 + v0t + Dt
2
- 200000
2

S = posição final do corpo


Mecânica: Dinâmica
So = posição inicial do corpo
vo = velocidade inicial do corpo Leis de Kepler
D = aceleração
t = tempo Nicolau Copérnico (1473~1543) mos-
trou que o Sol estava no centro do uni-
Equação de Torricelli: é usada quan- verso (Heliocêntrico), e os planetas des-
do se conhece apenas os valores da ve- creviam órbitas circulares ao seu redor.
locidade e da distância percorrida: Johanes Kepler (1571-1630) enunciou
as leis que regem o movimento planetá-
v2 = v02 + 2DΔs rio, utilizando anotações do astrônomo
Tycho Brahe (1546-1601).
Exemplo: Uma bala que se move a 1ª Lei de Kepler - Lei das Órbitas: os
uma velocidade escalar de 200m/s, ao planetas descrevem órbitas elípticas em
penetrar em um bloco de madeira fixo torno do Sol, que ocupa um dos focos
sobre um muro, é desacelerada até pa- da elipse.
rar. Qual o tempo que a bala levou em Planeta
movimento dentro do bloco, se a dis-
Sol
tância total percorrida em seu interior
foi igual a 10 cm? F2
F1

Apesar de o problema pedir o tempo


que a bala levou, para qualquer uma das
funções horárias, precisamos ter a acele- 2ª Lei de Kepler - Lei das Áreas: o
ração. Para calculá-la usa-se a Equação segmento que une o sol a um planeta
de Torricelli: v2 = v02 + 2DΔs descreve áreas iguais em intervalos de
tempo iguais: A1/Δt = A2/Δt
02 = (200)2 + 2D(0 - 0,1)

As unidades foram passadas para o Sis- Sol


tema Internacional "S.I." (10 cm = 0,1 m). Δt A1 A2 Δt

- 40000 = 0,2D
D = - 40000 D = - 200000 m/s2
0,2 3ª Lei de Kepler - Lei dos Períodos: o
quociente dos quadrados dos períodos
Agora, é possível calcular o tempo gasto: e o cubo de suas distâncias médias do

6 Enem e Vestibulares
sol (medida do semieixo maior de sua 1ª Lei de Newton - Princípio da Inér-
órbita) são iguais a uma constante k cia: um corpo em repouso tende a per-
(constante de proporcionalidade que só manecer em repouso, e um corpo em
depende da massa do Sol), igual a todos movimento tende a permanecer em
os planetas: T2 = k . r3 movimento.
Tendo em vista que o movimento de Exemplo: Quando estamos em um
translação de um planeta é equivalente carro em movimento e este freia repen-
ao tempo (T) que este demora para per- tinamente, nos sentimos como se fôsse-
correr uma volta em torno do Sol, é fácil mos atirados para frente, pois nosso cor-
concluirmos que, quanto mais longe o po tende a continuar em movimento.
planeta estiver do Sol, mais longo será Estes e vários outros efeitos seme-
seu período de translação e, em conse- lhantes são explicados pelo princípio
quência disso, maior será o "seu ano". da inércia. Então, conclui-se que um
corpo só altera seu estado de inércia, se
Leis de Newton alguém, ou algo aplicar nele uma força
resultante diferente de zero.
Lei da Gravitação Universal: é aquela 2ª Lei de Newton - Princípio Funda-
famosa história que Newton estava sob mental da Dinâmica: quando aplicamos
uma macieira quando dela caiu uma uma mesma força em dois corpos de
maçã sobre a sua cabeça. Fez com que massas diferentes observamos que elas
Newton explorasse o mistério pelo qual não produzem aceleração igual.
a Lua não cai sobre a Terra descrevendo A 2ª lei de Newton diz que a Força (F)
uma equação matemática com a qual é sempre diretamente proporcional ao
descobriu (a partir das Leis de Kepler) produto da aceleração (a) de um corpo
que os corpos se atraem mutuamente, pela sua massa (m), ou seja: F = m . a
fazendo com que não caiam uns sobre
os outros e sempre mantenham a mes- F = resultante de todas as forças que
ma trajetória, ou seja, a sua órbita elípti- agem sobre o corpo (em N);
ca ao redor do Sol. m = massa do corpo a qual as forças atu-
am (kg);
F = G . m 1 . m2 a = aceleração adquirida (m/s2).
r2
Força: é uma interação entre dois
G = constante gravitacional com valor corpos. Para compreendê-la, podemos
de 6,67.10-11 N.m2/Kg2 nos basear em efeitos causados por ela,
m1 e m2 = massas dos corpos que se como aceleração, deformação, etc.
atraem, medidas em Kg. Aceleração: faz com que o corpo alte-
r = distância entre os dois corpos, medi- re a sua velocidade, quando uma força é
da em metros (m). aplicada.
F = força gravitacional, medida em Deformação: faz com que o corpo
Newtons (N). mude seu formato, quando sofre a ação
de uma força.
Constituem ainda, os três pilares fun- Força Resultante: é a força que pro-
damentais do que chamamos Mecânica duz o mesmo efeito que todas as outras
Clássica ou Mecânica Newtoniana, as leis: aplicadas a um corpo.

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A unidade de força, no sistema inter- fisicamente errado, o que estamos me-
nacional (S.I.) é o N (Newton), que equi- dindo neste caso é a nossa massa.
vale a kg m/s2 (quilograma metro por Analisando um corpo que se encon-
segundo ao quadrado). tra sob uma superfície plana verifica-
3ª Lei de Newton - Princípio da Ação e mos a atuação das duas forças: Peso (P)
Reação: as forças atuam sempre em pa- e Normal (N). Para que este corpo esteja
res, para toda força de ação, existe uma em equilíbrio, ou seja, não se movimen-
força de reação. te ou não altere sua velocidade, é neces-
Quando uma pessoa empurra um sário que os módulos das forças Normal
objeto com uma força F, podemos di- e Peso sejam iguais, assim, atuando em
zer que esta é uma força de ação, mas sentidos opostos elas se anularão.
conforme a 3ª lei de Newton, sempre
que isso ocorre, há uma outra força com N
módulo e direção iguais, com sentido
oposto a força de ação, esta é chamada
força de reação. P

F F
Força Normal (N): exercida pela su-
perfície sobre o corpo, podendo ser in-
terpretada como a sua resistência em
sofrer deformação devido ao peso do
Força Peso (P) corpo. Esta força sempre atua no senti-
do perpendicular à superfície, diferente-
Quando falamos em movimento ver- mente da Força Peso que atua sempre
tical, introduzimos um conceito de ace- no sentido vertical.
leração da gravidade, que sempre atua
no sentido a aproximar os corpos em Força de Atrito (Fat)
relação à superfície. Relacionando com
a 2ª Lei de Newton, se um corpo de mas- A força de atrito se opõe ao movimen-
sa m, sofre a aceleração da gravidade, to. Depende da natureza e da rugosida-
quando aplicada a ele o principio fun- de da superfície (coeficiente de atrito) e
damental da dinâmica poderemos dizer é proporcional à força normal de cada
que: F = m . g ou P = m . g corpo. Transforma a energia cinética do
O Peso de um corpo é a força com corpo em outro tipo de energia (calor ou
que a Terra o atrai, podendo ser variável, som) que é liberada ao meio. É calculada
quando a gravidade variar. A massa (m) pela seguinte relação: Fat = µ . N
de um corpo, por sua vez, é constante,
ou seja, não varia. A unidade que trata µ = coeficiente de atrito (adimensional)
de força peso é o quilograma-força: 1kgf N = Força Normal (N)
é o peso de um corpo de massa 1kg sub-
metido à aceleração da gravidade de F
Fat
9,8m/s2 (Terra).
Atenção: quando falamos no peso de
algum corpo, lembramos do "peso" me- Quando empurramos um carro, ob-
dido na balança. Mas este é um termo servamos que até o carro entrar em

8 Enem e Vestibulares
movimento é necessário que se aplique Corpo
V

uma força maior do que a força necessá-


acp
ria quando o carro já está em movimen-
to. Isto acontece pois existem dois tipos Raio
de atrito: o estático (parado) e o dinâmi-
co (movimento).
Atrito Estático: atua quando não há
deslizamento dos corpos. A força de
atrito estático máxima é igual a força mí- Quando o movimento for circular
nima necessária para iniciar o movimen- uniforme (MCU), a aceleração centrípeta
to de um corpo. Neste caso, é usado no é constante, portanto, a força centrípeta
cálculo um coeficiente de atrito estático também é constante. A força centrípeta
(µest): Fatest = µest . N é a resultante das forças que agem so-
Atrito Dinâmico: atua quando há des- bre o corpo, com direção perpendicular
lizamento dos corpos. Quando a força à trajetória.
de atrito estático for ultrapassada pela
força aplicada ao corpo, este entrará em Força Elástica (Fel)
movimento, e passaremos a considerar
sua força de atrito dinâmico. No seu cál- Quando aplicamos uma força F em
culo é utilizado o coeficiente de atrito uma mola presa em uma das extremi-
cinético (µd): Fatd = µd . N dades a um suporte, e em estado de re-
pouso (sem ação de nenhuma força), a
Força Centrípeta (Fcp) mola tende a deformar (esticar ou com-
primir, dependendo do sentido da for-
Quando um corpo efetua um Movi- ça aplicada). Robert Hooke (1635-1703)
mento Circular, sofre uma aceleração estudou que a deformação da mola au-
que é responsável pela mudança da di- menta proporcionalmente à força. Daí
reção do movimento, a qual chamamos estabeleceu-se a seguinte Lei de Hooke:
aceleração centrípeta. A equação da
Força Centrípeta é: Fcp = m . acp Fel = k . x

m = massa do corpo, medida em kg. Fel = intensidade da força aplicada (N);


acp = aceleração centrípeta, em m/s que k = constante elástica da mola (N/m);
pode ser escrita acp = v2/R x = deformação da mola (m).
v = velocidade em m/s
R = raio da circunferência Repouso

deformação
Sabendo que existe uma aceleração F
e sendo dada a massa do corpo, pode-
mos, pela 2ª Lei de Newton, calcular
uma força (centrípeta) que assim como A constante elástica da mola (k) de-
a aceleração centrípeta, aponta para o pende principalmente da natureza do
centro da trajetória circular. Sem a Força material de fabricação da mola e de suas
Centrípeta, um corpo não poderia exe- dimensões. Sua unidade mais comum é
cutar um movimento circular. o N/m (Newton por metro).

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Mecânica: Hidrostática Uma das principais aplicações do te-
orema de Pascal é a prensa hidráulica.
Teorema de Stevin: a diferença entre Este mecanismo consiste em dois cilin-
as pressões de dois pontos de um fluido dros de raios diferentes A e B, interliga-
em equilíbrio é igual ao produto entre dos por um tubo, no seu interior existe
a densidade do fluido, a aceleração da um líquido que sustenta dois êmbolos
gravidade e a diferença entre as profun- de áreas diferentes S1 e S2.
didades dos pontos. Exemplo: Considere o sistema abaixo:
Seja um líquido qualquer de densida-
de d em um recipiente qualquer, esco- F1

lhemos dois pontos arbitrários Q e R. S2 S1

F2

hQ
hR
Q Δh

R F1 = F2
S1 S2
As pressões em Q e R são: PQ = d . hQ . g
PR = d . hR . g Ao aplicar uma Força (F1) de 12N em
S1 (menor) com 0,1 m2, qual a força (F2)
P = Pressão do corpo, em Pascal (Pa) transmitida ao êmbolo maior (S2) inicial-
d = densidade do líquido, em kg/m3 mente com 1 m2?
h = altura do ponto de pressão, em me-
tros (m) F1 = F2 12 = F2 F2 = 120N
g = aceleração da gravidade (m/s2) S 1 S2 0,1 1

A diferença entre as pressões dos Empuxo (E): é uma força vertical,


dois pontos é ΔP = d . g . Δh orientada de baixo para cima, cuja in-
Concluímos que todos os pontos tensidade é igual ao peso do volume
a uma mesma profundidade, em um de fluido deslocado por um corpo total
fluido homogêneo estão submetidos ou parcialmente imerso. Arquimedes
à mesma pressão. Se o ponto estiver (287a.C. - 212a.C.) descobriu esse cálcu-
na superfície do líquido, a pressão será lo com a fórmula: E = df . Vfd . g
igual à pressão atmosférica. E

Teorema de Pascal: o acréscimo de


pressão exercida num ponto em um lí- m

quido ideal em equilíbrio se transmite


integralmente a todos os pontos desse P = mfd . g

líquido e às paredes do recipiente que


o contém.
Quando aplicamos uma força a um E = Empuxo (N)
líquido, a pressão causada se distribui df = densidade do fluido (kg/m3)
integralmente e igualmente em todas Vfd = Volume do fluido deslocado (m3)
as direções e sentidos. g = aceleração da gravidade (m/s2)

10 Enem e Vestibulares
Pressão hidrostática: é a pressão (p) Entretanto, o carro que andou mais rá-
exercida sobre o fundo de um recipien- pido desenvolveu uma Potência maior.
te com um líquido de massa (m ou µ= A unidade de potência no S.I. é o watt
m/V), altura (h), num local onde a ace- (W). 1 W = 1 J/1 s. Além do watt, usa-
leração da gravidade é (g), representada se com frequência as unidades: 1kW (1
pela expressão: p = µ . g . h quilowatt) = 1000W, 1MW (1 megawatt)
= 1000000W = 1000kW, 1cv (1 cavalo-
vapor) = 735W, 1HP (1 horse-power) =
Mecânica: Trabalho 746W.

Na Física, o termo trabalho é utilizado


quando falamos no Trabalho realizado Mecânica: Energia
por uma força, ou seja, o Trabalho Me-
cânico. Uma força aplicada em um cor- Energia é a capacidade de executar
po realiza um trabalho quando produz um trabalho. Energia mecânica é aque-
um deslocamento no corpo. Utilizamos la que acontece devido ao movimento
a letra grega tau minúscula (T) para ex- dos corpos ou armazenada nos sistemas
pressar trabalho. A unidade de Trabalho físicos. Dentre as diversas energias co-
no S.I. é o Joule (J). nhecidas, as que veremos no estudo de
Quando uma força tem a mesma dire- dinâmica são: Energia Cinética; Energia
ção do movimento o trabalho realizado Potencial Gravitacional; Energia Poten-
é positivo: > 0; Quando uma força tem cial Elástica.
direção oposta ao movimento o traba- Energia Cinética (EC): é a energia liga-
lho realizado é negativo: < 0. da ao movimento dos corpos. Resulta
O trabalho resultante é obtido atra- da transferência de energia do sistema
vés da soma dos trabalhos de cada for- que põe o corpo em movimento. Sua
ça aplicada ao corpo, ou pelo cálculo da equação é dada por: EC = m.v2/2. A uni-
força resultante no corpo (TR = T1 + T2 + dade de energia é a mesma do trabalho:
T3 ...). Quando a força é paralela ao des- o Joule (J).
locamento, ou seja, o vetor deslocamen- Teorema da Energia Cinética (TEC): o
to e a força não formam ângulo entre si, trabalho da força resultante (TR) é medi-
calculamos o trabalho: T = F . Δs do pela variação da energia cinética.

T = Trabalho TR = m . v2 - m . v02
F = Força 2 2
Δs = Espaço do deslocamento do corpo
Energia Potencial (EP): é a energia que
pode ser armazenada em um sistema
Mecânica: Potência físico e tem a capacidade de ser trans-
formada em energia cinética. Conforme
Dois carros saem da praia em direção o corpo perde energia potencial ganha
a serra (h = 600m). Um dos carros realiza energia cinética ou vice-e-verso.
a viagem em 1 hora, o outro demora 2 Energia Potencial Gravitacional (EPG):
horas para chegar. Qual dos carros rea- é a energia que corresponde ao trabalho
lizou maior trabalho? Nenhum dos dois. que a força Peso realiza. É obtido quan-
O Trabalho foi exatamente o mesmo. do consideramos o deslocamento de

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um corpo na vertical, tendo como ori- Prótons e nêutrons: têm massa pra-
gem o nível de referência (solo, chão de ticamente igual, mas os elétrons têm
uma sala, ...). Enquanto o corpo cai vai fi- massa milhares de vezes menor. Sendo
cando mais rápido, ou seja, ganha Ener- m a massa dos prótons, podemos repre-
gia Cinética, e como a altura diminui, sentar a massa dos elétrons como:
perde Energia Potencial Gravitacional.
melétron ≈ 1 .m
EPG = P . h = m . g . h 2000

Conservação de Energia Mecânica: a A massa dos elétrons é aproximada-


energia mecânica de um corpo é igual à mente 2 mil vezes menor que a massa
soma das energias potenciais e cinética dos prótons. Se pudéssemos separar
dele. Qualquer movimento é realizado os prótons, nêutrons e elétrons de um
através de transformação de energia: átomo, e lançá-los em direção a um imã,
quando você corre, transforma a ener- os prótons seriam desviados para uma
gia química de seu corpo em energia direção, os elétrons a uma direção opos-
cinética. O mesmo acontece para a con- ta a do desvio dos prótons. Os nêutrons
servação de energia mecânica. Portan- não seriam afetados. Esta propriedade
to: EM = EC + EP. de cada uma das partículas é chamada
Exemplo: uma pedra que é abando- carga elétrica. Os prótons são partícu-
nada de um penhasco. Em um primeiro las com cargas positivas, os elétrons
momento, antes de ser abandonada, a tem carga negativa e os nêutrons tem
pedra tem energia cinética nula (já que carga neutra.
não está em movimento) e energia po- Um próton e um elétron têm valo-
tencial total. Quando a pedra chegar res absolutos iguais embora tenham
ao solo, sua energia cinética será total, sinais opostos. O valor da carga de um
e a energia potencial nula (já que a al- próton ou um elétron é chamado car-
tura será zero). Dizemos que a energia ga elétrica elementar e simbolizado
potencial se transformou em energia por e. A unidade de medida S.I. para
cinética. a medida de cargas elétricas é o Cou-
lomb (C). A carga elétrica elementar é
Eletromagnetismo a menor quantidade de carga encon-
trada na natureza, comparando-se
este valor com Coulomb, têm-se a re-
Cargas Elétricas lação: e = 1,6 . 10-19 C
A unidade Coulomb é definida par-
Toda a matéria que conhecemos é for- tindo-se do conhecimento de densi-
mada por moléculas. Esta, por sua vez, é dades de corrente elétrica, medida em
formada de átomos, que são compostos ampère (A), já que suas unidades são
por três tipos de partículas elementares: interdependentes.
prótons, nêutrons e elétrons. Um Coulomb é definido como a
Átomos: são formados por um nú- quantidade de carga elétrica que atra-
cleo, onde ficam os prótons e nêutrons vessa em 1 segundo, a secção transver-
e uma eletrosfera, onde os elétrons per- sal de um condutor percorrido por uma
manecem, em órbita. corrente igual a 1 ampère.

12 Enem e Vestibulares
Eletrização de Corpos Lei de Coulomb

A única modificação que um átomo Formulada por Charles Augustin Cou-


pode sofrer sem que haja reações de lomb, refere-se às forças de interação
alta liberação e/ou absorção de energia (atração e repulsão) entre duas cargas
é a perda ou ganho de elétrons. Assim, elétricas puntiformes (com dimensão
um corpo é chamado de neutro se ele e massa desprezível). Pelo princípio de
tiver número igual de prótons e de atração e repulsão, cargas com sinais
elétrons, fazendo com que a carga elé- opostos são atraídas e com sinais iguais
trica sobre o corpo seja nula. são repelidas, mas estas forças de intera-
Assim sendo, um corpo eletrizado ne- ção têm intensidade igual, independen-
gativamente tem maior número de elé- te do sentido para onde o vetor que as
trons do que de prótons, fazendo com descreve aponta.
que a carga elétrica sobre o corpo seja A intensidade da força elétrica de in-
negativa. Ao contrário, um corpo eletri- teração entre cargas puntiformes é dire-
zado positivamente tem maior número tamente proporcional ao produto dos
de prótons do que de elétrons, fazendo módulos de cada carga e inversamente
com que a carga elétrica sobre o corpo proporcional ao quadrado da distância
seja positiva. Eletrizar um corpo significa que as separa:
tornar diferente o número de prótons e
de elétrons (adicionando ou reduzindo F = k . Q1 . Q2
o número de elétrons). Podemos definir d2
a carga elétrica de um corpo (Q) pela re-
lação: Q = n . e Produto de Q1 e Q2 > 0 repulsão
Produto de Q1 e Q2 < 0 atração
Q = Carga elétrica, medida em Coulomb
n = quantidade de cargas elementares, Campo Elétrico
que é uma grandeza adimensional e
têm sempre valor inteiro (n=1, 2, 3 ...) Assim como a Terra tem um campo
e= carga elétrica elementar (1,6 . 10-19 C) gravitacional, uma carga Q também tem
um campo que pode influenciar as car-
A eletrostática é descrita por dois gas de prova q nele colocadas. E usando
princípios, o da atração e repulsão de esta analogia, podemos encontrar: P =
cargas conforme seu sinal (sinais iguais m.g
se repelem e sinais contrários se atraem) Chama-se Campo Elétrico o campo
e a conservação de cargas elétricas, a estabelecido em todos os pontos do es-
qual assegura que em um sistema isola- paço sob a influência de uma carga ge-
do, a soma de todas as cargas existentes radora de intensidade Q, de forma que
será sempre constante, ou seja, não há qualquer carga de prova de intensidade
perdas. q fica sujeita a uma força de interação
Os processos de eletrização mais co- (atração ou repulsão) exercida por Q.
muns: atrito (que depende da natureza Concluímos que campo elétrico é um
do material elaborado numa lista "série tipo força que as cargas elétricas geram
triboelétrica"), contato e indução (prin- ao seu redor.
cípio da atração e repulsão). Já uma carga de prova é definida

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como um corpo puntual de carga elé- Condutor elétrico: é todo corpo que
trica conhecida, utilizado para detectar permite a movimentação de carga no
a existência de um campo elétrico, tam- seu interior. Exemplos: metais, grafite,
bém possibilitando o cálculo de sua in- água.
tensidade. Isolante elétrico: é todo corpo que
permite a movimentação de carga no
seu interior. Exemplos: vidro, borracha,
seda.
Q Intensidade de corrente elétrica: é a
quantidade de carga que passa numa
seção transversal de um condutor du-
rante um certo intervalo de tempo.
Corrente Elétrica
i= Q
Ao se estudarem situações onde as Δt
partículas eletricamente carregadas dei-
xam de estar em equilíbrio eletrostático Q = carga elétrica, em Coulomb (C)
passaram à situação onde há desloca- Δt = intervalo de tempo, em segundos
mento destas cargas para uma determi- i = intensidade de corrente elétrica, em
nada direção e em um sentido, este des- Coulomb por segundo = Ampère (A)
locamento é o que chamamos corrente
elétrica. É o movimento ordenado de Quando a corrente elétrica mantém
cargas elétricas. As correntes elétricas sentido invariável ela é denominada
são responsáveis pela eletricidade con- corrente contínua (C.C.). Caso o senti-
siderada utilizável por nós. do da corrente elétrica se modifique no
A corrente elétrica é causada por decorrer do tempo, ela é denominada
uma diferença de potencial elétrico corrente alternada (C.A.)
(d.d.p./ tensão). E ela é explicada pelo
conceito de campo elétrico, ou seja, Diferença de Potencial (D.D.P)
ao considerar uma carga A positiva e ou Tensão Elétrica
outra B, negativa, então há um campo
orientado da carga A para B. Ao ligar- Normalmente as cargas elétricas li-
se um fio condutor entre as duas os vres de um condutor metálico isolado
elétrons livres tendem a se deslocar no estão em movimento desordenado. Em
sentido da carga positiva, devido ao certas condições podemos transformar
fato de terem cargas negativas. Desta este movimento desordenado em movi-
forma cria-se uma corrente elétrica no mento ordenado, basta ligarmos as ex-
fio, com sentido oposto ao campo elé- tremidades do condutor aos terminais
trico, e este é chamado sentido real da de um dispositivo chamado gerador. A
corrente elétrica. Embora seja conven- função do gerador é fornecer às cargas
cionado que a corrente tenha o mes- elétricas, energia elétrica. Um gerador
mo sentido do campo elétrico, o que é o dispositivo elétrico que transforma
não altera em nada seus efeitos, e este um tipo qualquer de energia em ener-
é chamado o sentido convencional da gia elétrica. Exemplos: Luminosos (pla-
corrente. cas solares), Mecânicos (usinas hidrelé-

14 Enem e Vestibulares
tricas, termoelétrica, nuclear), Químicos Resistência Elétrica
(pilhas, baterias) e Térmicos (pilhas em
série ou paralelo). Ao aplicarmos uma tensão U em um
À medida que as cargas se movimen- condutor, estabelecemos nele uma cor-
tam elas se chocam com os átomos que rente elétrica de intensidade i. Para a
constituem a rede cristalina do condu- maior parte dos condutores estas duas
tor, havendo uma conversão de energia grandezas são diretamente proporcio-
elétrica em energia térmica. Assim, as nais: conforme uma aumenta a outra
cargas elétricas irão “perdendo” a ener- também aumenta. U/i = constante. A
gia elétrica que receberam do gerador. esta constante chamamos de resistên-
Portanto, considerando o condutor re- cia elétrica do condutor (R), que de-
presentado a seguir na extremidade B pende de fatores como a natureza do
cada carga elementar possui uma ener- material. Quando esta proporcionalida-
gia elétrica E - B menor que a energia de é mantida de forma linear, chama-
elétrica na extremidade A - E (EB < EA). mos o condutor de ôhmico, tendo seu
valor dado por: R = U/i.
Pilha
A resistência elétrica pode ser carac-
terizada como a "barreira" encontrada
para que haja passagem de corrente
elétrica por um condutor submetido a
uma determinada tensão. No Sistema
B A Internacional, a unidade adotada para
esta grandeza é o ohm (Ω).
Resistores: são peças utilizadas em
A relação entre energia elétrica que circuitos elétricos que tem como prin-
a partícula possui num determinado cipal função converter energia elétrica
ponto do condutor e a sua carga elétri- em energia térmica. São usados como
ca (carga elementar) define uma gran- aquecedores ou dissipadores de eletri-
deza física chamada de potencial elé- cidade. Exemplos: o filamento de uma
trico (V). lâmpada incandescente, o aquecedor
de um chuveiro elétrico, os filamentos
VA = EA e VB = EB que são aquecidos em uma estufa, etc.
e e Em circuitos elétricos teóricos costu-
ma-se considerar toda a resistência en-
Entre esses pontos haverá uma dife- contrada proveniente de resistores, ou
rença de potencial elétrico (D.D.P.) ou seja, são consideradas as ligações entre
tensão elétrica (U), dada por: U = VA - VB eles como condutores ideais (que não
onde VA > VB. apresentam resistência), e utilizam-se as
representações gráficas:
E = energia, em Joule (J)
e = carga elementar, em Coulomb (C)
V = potencial elétrico, em Joule por Cou-
R
lomb = Volt (V)
U = D.D.P., em Joule por Coulomb = Volt
R
(V)

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Efeito Joule aplicada. Numa experiência, Georg Si-
mon Ohm aplicou, sucessivamente, as
Ao causar uma excitação ou movi- tensões U1, U2, U3, … , Un entre os ter-
mentação de ânions, cátions ou elé- minais de um resistor e obteve, respec-
trons livres (corrente elétrica, que movi- tivamente, as correntes i1, i2, i3, …, in.
mentam as partículas), acaba colidindo Observou-se que esses valores são rela-
com outras partes do condutor que se cionados da seguinte forma:
encontra em repouso gerando um efei-
to de aquecimento chamado de efeito U1 = U2 = U3 = ... Un = U = R = constante
Joule. O aquecimento no fio pode ser i1 i2 i3 in i
medido pela lei de joule, que é matema-
ticamente expressa por: Q = i2 . R . t A intensidade da corrente elétrica
que percorre um resistor é diretamente
i = intensidade da corrente, Ampère (A) proporcional à tensão entre seus termi-
R = resistência do condutor, em ohm (Ω). nais. Essa lei de Ohm é valida apenas
t = tempo pelo qual a corrente percorre para alguns resistores, que foram deter-
o condutor minados resistores ôhmicos. Os resisto-
res em que a resistência não se mantém
Esta relação é valida desde que a in- constante são os resistores não-ôhmicos
tensidade da corrente seja constante du- e a unidade de resistência elétrica no S.I.
rante o intervalo de tempo de ocorrência. é ohm (Ω): 1 volt/1 ampère.
2ª Lei de Ohm: descreve as grandezas
Potência Elétrica que influenciam na resistência elétri-
ca de um condutor. A resistência de um
É dissipada por um condutor e defini- condutor homogêneo de secção trans-
da como a quantidade de energia térmi- versal constante é proporcional ao seu
ca que passa por ele durante uma quan- comprimento e da natureza do material
tidade de tempo. Pot = E/Δt. A unidade de sua construção, e é inversamente
utilizada para energia é o watt (W), que proporcional à área de sua secção trans-
designa joule por segundo (J/s). Ao con- versal. Em alguns materiais também de-
siderar que toda a energia perdida em pende de sua temperatura.
um circuito é resultado do efeito Joule,
admitimos que a energia transformada R=ρ. ℓ
em calor é igual à energia perdida por A
uma carga q que passa pelo condutor.
ρ = resistividade, depende do material
Pot = U . i do condutor e de sua temperatura.
ℓ = comprimento do condutor
U = tensão elétrica, em Volt (V) A = área da secção transversal.
i = intensidade da corrente, Ampère (A)
A ρ

Leis de Ohm comprimento ℓ

1ª Lei de Ohm: a resistência de um Como a unidade de resistência elétri-


objeto é independente da intensidade ca é o ohm (Ω), então a unidade adotada
ou do sinal da diferença de potencial pelo S.I. para a resistividade é Ω . m

16 Enem e Vestibulares
Energia: é a capacidade de gerar uma tro. A corrente elétrica (i) que percorre
ação ou um trabalho. os resistores é a mesma (com o mesmo
valor). A tensão elétrica existente entre
Circuito Elétrico Simples esses resistores é a soma de cada tensão
existente em cada resistor.
Generalizando, é um conjunto de
caminhos que permitem a passagem R1 R2
i
da corrente elétrica, no qual aparecem
outros dispositivos elétricos ligados a
um gerador. Um circuito elétrico sim-
ples, alimentado por pilhas, baterias ou V

tomadas, sempre apresenta uma fonte


de energia elétrica, um aparelho elétri- R1 = resistência 1
co, fios ou placas de ligação e um inter- R2 = resistência 2
ruptor para ligar e desligar o aparelho. i = corrente elétrica
Estando ligado, o circuito elétrico está V = tensão elétrica
fechado e uma corrente elétrica (i) pas-
sa por ele. Esta corrente pode produzir Nesse caso, V = V1 + V2 e Resistência To-
vários efeitos, luz, movimentos, aqueci- tal (equivalente) = R1 + R2
mentos, sons, e etc. Em outras palavras
são conjuntos formados por um gerador V1 = tensão elétrica no resistor R1
elétrico, um condutor em circuito fecha- V2 = tensão elétrica no resistor R2
do e um elemento capaz de utilizar a
energia produzida pelo gerador. Paralelo: nessa associação, os resisto-
res são colocados um paralelo ao outro.
A corrente elétrica (i) que percorre os re-
Gerador


Resistência

+
sistores é dividida e depende da tensão

de cada um deles. A tensão dessa asso-
Pilha

Lâmpada

+
ciação é a mesma para todos os resisto-
Chave (fechada)
res.
Interruptor (aberto)
i i i i
V
Se a chave (ou interruptor) está fe-
R1 R2 R3
chada, os elétrons podem passar pela
chave e, ao se moverem, dizemos que
existe corrente elétrica no circuito. Sen- i
do assim, a resistência (no caso, lâmpa-
da) recebe energia (acende). A corrente R1 = resistência 1
percorre o caminho do polo positivo R2 = resistência 2
para o negativo (sentido da corrente). R3 = resistência 3
V = tensão elétrica
Associação de Resistores i = corrente elétrica total
i1 = corrente elétrica no resistor 1
Série: nessa associação, os resistores i2 = corrente elétrica no resistor 2
são colocados um em seguida do ou- i3 = corrente elétrica no resistor 3

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Neste caso, a corrente total da asso- AB = raio de luz incidente
ciação em paralelo é obtida somando BC = raio de luz refletido
todas as correntes referentes a cada re- N = reta normal à superfície no ponto B
sistor: i = i1 + i2 + i3 i = ângulo de incidência, formado entre
A resistência equivalente (total) da o raio incidente e a reta normal (N).
associação em paralelo é calculada da r = ângulo refletido, formado entre o
seguinte forma: raio refletido e a reta normal (N).

1 = 1 + 1 + 1 1ª lei da reflexão: o raio de luz refleti-


Req R1 R2 R3 do e o raio de luz incidente, assim como
a reta normal à superfície, pertencem ao
Mista: nessa associação, os resistores mesmo plano, ou seja, são coplanares.
são colocados de forma misturada, par- 2ª Lei da reflexão: o ângulo de refle-
te em série e parte em paralelo. Nesse xão (r) é sempre igual ao ângulo de inci-
caso a corrente elétrica e a tensão elétri- dência (i): i = r
ca dependerá da análise da associação Reflexão da luz em superfícies esféri-
não tendo então uma forma esquemá- cas polidas (Convexo): obedece as duas
tica. Deve-se utilizar as duas anterior- leis da reflexão com adição da reta tan-
mente mencionadas separadamente e gente (T). Os ângulos de incidência e re-
agrupar no final. flexão são iguais, os raios incididos são
refletidos e a reta normal é perpendicu-

lar ao ponto incidido e à reta tangente.
C

18 Ω 10 Ω N

V
A
20 Ω
r
i
2Ω B
20 Ω

Óptica: Reflexão
Reflexão é o fenômeno demonstra- AB = raio de luz incidente
do em que a luz voltar a se propagar no BC = raio de luz refletido
meio de origem, após incidir sobre um N = reta normal à superfície no ponto B
objeto ou superfície. É possível esque- T = reta tangente à superfície no ponto B
matizar a reflexão de um raio de luz, ao i = ângulo de incidência, formado entre
atingir uma superfície plana polida: o raio incidente e a reta normal (N).
r = ângulo refletido, formado entre o
A C
N raio refletido e a reta normal (N).

Quando a superfície esférica polida tem


i r a face refletiva interna chamamos de
B côncavo e seus raios convergem para um
mesmo ponto: o foco central do espelho.

18 Enem e Vestibulares
Óptica: Refração senθ1 = V1 = λ1 = n2
senθ2 = V2 = λ2 = n1
Fenômeno em que a luz é transmitida
de um meio para outro diferente, onde Considere um pescador que vê um
sua velocidade e o seu comprimento de peixe em um lago. O peixe encontra-se
onda são alterados enquanto que a fre- a uma profundidade H da superfície da
quência da onda luminosa não se altera. água. Entretanto, o pescador o observa
Com a alteração da velocidade de propa- a uma profundidade h, veja:
gação ocorre um desvio da direção ori-
N
ginal. Imagine um raio de luz que passa Observador
Meio de Incidência: Ar

de um meio (homogêneo e transparen-


te) para outro de uma superfície plana: θ1

Superfície
Raio 1 N Meio de Incidência
h
θ2
H
θ1 x
Dioptro Meio de Refração: Água

θ2

Raio 2
A expressão para determinar a pro-
fundidade é: H = n2
Meio de Refração h n1

Raio 1 = raio incidente, com velocidade Termologia


(V1) e comprimento de onda (λ1) carac-
terístico Temperatura: grandeza que caracte-
Raio 2 = raio refratado, com velocidade riza o estado térmico de um corpo ou
(V2) e comprimento de onda (λ2) carac- sistema.
terístico Troca de Calor: transferência de ener-
N = reta normal à superfície no ponto gia térmica entre corpos com tempera-
que cruza o Dioptro turas diferentes. Definimos como quen-
Dioptro = fronteira plana entre os meios te um corpo que tem suas moléculas
θ1 = ângulo de incidência entre o raio 1 agitadas, com alta energia cinética. Cor-
e a reta normal po frio é aquele que tem baixa agitação
θ2 = ângulo de refração entre o raio 2 e das suas moléculas.
a reta normal Equilíbrio térmico: acontece quando,
por exemplo, retiramos um alimento da
1ª Lei da Refração: o raio incidente, o geladeira ou retiramos um alimento do
raio refratado e a reta normal ao ponto forno. Após algum tempo, ambos es-
de incidência estão contidos no mesmo tarão à temperatura ambiente pois ce-
plano. deram ou receberam calor do meio até
2ª Lei da Refração (Lei de Snell): ex- atingirem um equilíbrio.
pressão utilizada para calcular o desvio Condução: o calor é transmitido atra-
dos raios de luz ao mudarem de meio. vés de um condutor (algo em contato

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com um corpo que doa calor). Exemplo: Energia
uma colher encostada na panela que Calor Trabalho Q / T / ΔU
Interna
está sobre o fogo.
recebe realiza aumenta >0
Convecção: consiste no movimento
dos fluidos e massas de densidades dife- cede recebe diminui <0
rentes. Exemplo: vento, o ar frio é aque- não não realiza,
cido pelo sol ficando mais leve. Subindo, não varia =0
troca não recebe
desloca as massas de ar que estão acima
(mais frias) tomando o lugar vago pelo
2ª Lei da Termodinâmica: com maior
ar aquecido.
aplicação na construção de máquinas e
Irradiação: propagação de energia
utilização na indústria, trata diretamen-
térmica sem um meio material para
te do rendimento das máquinas térmi-
acontecer (ondas eletromagnéticas).
cas: o sentido natural do fluxo de calor
Exemplo: forno de micro-ondas.
é da temperatura mais alta para a mais
Escala Celsius: usada no Brasil para
baixa (Enunciado de Clausius); é impos-
medir a temperatura usando como base
sível que um dispositivo térmico tenha
os pontos de congelamento da água
um rendimento de 100% (Enunciado de
sob pressão normal (0 °C) e a tempera-
Kelvin-Planck). Por menor que seja, sem-
tura de ebulição da água sob pressão
pre há uma quantidade de calor que não
normal (100 °C).
se transforma em trabalho efetivo.
Escala Fahrenheit: usada nos países
Ciclo de Carnot: Nicolas Carnot (1796-
de língua inglesa para medir a tempe-
1832) desenvolveu uma máquina tér-
ratura usando como base a temperatu-
mica teórica que se comportava como
ra de uma mistura de gelo e cloreto de
uma máquina de rendimento total, es-
amônia (0 °F) e a temperatura do corpo
tabelecendo um ciclo de rendimento
humano (100 °F).
máximo. Nessa máquina, a quantidade
de calor fornecida pela fonte de aqueci-
Celsius Fahrenheit mento e a quantidade cedida à fonte de
Comparação

resfriamento são proporcionais às suas


0 °C 32 °F temperaturas absolutas: η = 1 - T2
T1
100 °C 212 °F
η = rendimento máximo
1ª Lei da Termodinâmica: princípio da T1 = temperatura absoluta da fonte de
conservação de energia aplicada à ter- aquecimento
modinâmica. Um sistema não pode criar T2 = temperatura absoluta da fonte de
ou consumir energia, mas apenas arma- resfriamento
zená-la ou transferi-la ao meio onde se
encontra, como trabalho (T) , ou ambas Para que haja 100% de rendimento,
as situações simultaneamente: Q = T + ΔU todo o calor vindo da fonte de aque-
cimento deveria ser transformado em
Q = quantidade de calor, em Joule (J) trabalho, pois a temperatura absoluta
T = Trabalho, em Joule (J) da fonte de resfriamento deveria ser 0K.
ΔU = variação da energia interna, e Jou- Conclui-se então que o zero absoluto
le (J) não é possível para um sistema físico.

20 Enem e Vestibulares
Questões
1. (ENEM - 2014) QUESTÃO 87 - Cad5-2014
Quando adolescente, as nossas tardes, após as aulas, consistiam em
tomar às mãos o violão e o dicionário de acordes de Almir Chediak e
desafiar nosso amigo Hamilton a descobrir, apenas ouvindo o acorde,
quais notas eram escolhidas. Sempre perdíamos a aposta, ele possui o
ouvido absoluto.
O ouvido absoluto é uma característica perceptual de poucos indiví-
duos capazes de identificar notas isoladas sem outras referências, isto é,
sem precisar relacioná-las com outras notas de uma melodia.
LENT, R. O cérebro do meu professor de acordeão. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
Acesso em: 15 ago. 2012 (adaptado).

No contexto apresentado, a propriedade física das ondas que permite


essa distinção entre as notas é a:

a) frequência. X
b) intensidade.
c) forma da onda.
d) amplitude da onda.
e) velocidade de propagação.

2. (ENEM - 2012) QUESTÃO 147 - Cad5-2012


Alguns objetos, durante a sua fabricação, necessitam passar por um
processo de resfriamento. Para que isso ocorra, uma fábrica utiliza um
tanque de resfriamento, como mostrado na figura.

O que aconteceria com o nível da água se colocássemos no tanque um


objeto cujo volume fosse de 2 400 cm3?

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a) O nível subiria 0,2 cm, fazendo a água ficar com 20,2 cm de altura.
b) O nível subiria 1 cm, fazendo a água ficar com 21 cm de altura.
c) O nível subiria 2 cm, fazendo a água ficar com 22 cm de altura. X
d) O nível subiria 8 cm, fazendo a água transbordar.
e) O nível subiria 20 cm, fazendo a água transbordar.

3. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 60 - CadV-2014


Luz solar incide verticalmente sobre o espelho esférico convexo visto
na figura abaixo.

Os raios refletidos nos pontos A, B e C do espelho têm, respectivamente,


ângulos de reflexão θA, θB e θC tais que:

a) θA > θB > θC
b) θA > θC > θB X
c) θA < θC < θB
d) θA < θB < θC
e) θA = θB = θC

4. (ENEM - 2013) QUESTÃO 72 - Cad5-2013


Um eletricista analisa o diagrama de uma instalação elétrica residen-
cial para planejar medições de tensão e corrente em uma cozinha. Nesse
ambiente existem uma geladeira (G), uma tomada (T) e uma lâmpada
(L), conforme a figura. O eletricista deseja medir a tensão elétrica apli-
cada à geladeira, a corrente total e a corrente na lâmpada. Para isso, ele
dispõe de um voltímetro (V) e dois amperímetros (A).

22 Enem e Vestibulares
Para realizar essas medidas, o esquema da ligação desses instrumentos
está representado em:

a)

b)

c)

d)

e)

5. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 89 - CadV1-2013


Para confeccionar um porta-joias a partir de um cubo maciço e homo-
gêneo de madeira com 10 cm de aresta, um marceneiro dividiu o cubo
ao meio, paralelamente às duas faces horizontais. De cada paralelepí-
pedo resultante extraiu uma semiesfera de 4 cm de raio, de modo que
seus centros ficassem localizados no cruzamento das diagonais da face
de corte, conforme mostra a sequência de figuras.

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Sabendo que a densidade da madeira utilizada na confecção do porta-
joias era de 0,85 g/cm3 e admitindo π # 3, a massa aproximada do porta-
joias, em gramas, é:

a) 636 b) 634 c) 630 d) 632 X e) 638

6. (ENEM - 2012) QUESTÃO 50 - Cad5-2012


Os carrinhos de brinquedo podem ser de vários tipos. Dentre eles,
há os movidos a corda, em que uma mola em seu interior é comprimida
quando a criança puxa o carrinho para trás. Ao ser solto, o carrinho entra
em movimento enquanto a mola volta à sua forma inicial.

O processo de conversão de energia que ocorre no carrinho descrito


também é verificado em:

a) um dínamo.
b) um freio de automóvel.
c) um motor a combustão.
d) uma usina hidroelétrica.
e) uma atiradeira (estilingue). X

7. (ENEM - 2014) QUESTÃO 76 - Cad5-2014


Alguns sistemas de segurança incluem detectores de movimento.
Nesses sensores, existe uma substância que se polariza na presença de
radiação eletromagnética de certa região de frequência, gerando uma

24 Enem e Vestibulares
tensão que pode ser amplificada e empregada para efeito de controle.
Quando uma pessoa se aproxima do sistema, a radiação emitida por seu
corpo é detectada por esse tipo de sensor.
WENDLING, M. Sensores. Disponível em: www2.feg.unesp.br.
Acesso em: 7 maio 2014 (adaptado).

A radiação captada por esse detector encontra-se na região de frequência:

a) da luz visível.
b) do ultravioleta.
c) do infravermelho. X
d) das micro-ondas.
e) das ondas longas de rádio.

8. (MACKENZIE - 2012) QUESTÃO 60 - CadA-2012


No circuito elétrico abaixo esquematizado, o gerador elétrico possui
resistência elétrica desprezível. Tanto o amperímetro, quanto o voltíme-
tro, são considerados ideais. As lâmpadas ilustradas são idênticas e tra-
zem as informações nominais (1 W — 10 V). Após fechar-se a chave K, o
amperímetro e o voltímetro indicarão, respectivamente:

a) 50 mA e 1,25 V
b) 25 mA e 1,25 V
c) 50 mA e 2,50 V X
d) 25 mA e 2,50 V
e) 75 mA e 5,00 V

9. (ENEM - 2011) QUESTÃO 54 - Cad5-2012


Certas ligas estanho-chumbo com composição específica formam
um eutético simples, o que significa que uma liga com essas caracte-
rísticas se comporta como uma substância pura, com um ponto de fu-
são definido, no caso 183 ºC. Essa é uma temperatura inferior mesmo
ao ponto de fusão dos metais que compõem esta liga (o estanho puro

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funde a 232 ºC e o chumbo puro a 320 ºC), o que justifica sua ampla
utilização na soldagem de componentes eletrônicos, em que o excesso
de aquecimento deve sempre ser evitado. De acordo com as normas
internacionais, os valores mínimo e máximo das densidades para essas
ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respectivamente. As densidades do
estanho e do chumbo são 7,3 g/mL e 11,3 g/mL, respectivamente.
Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-chumbo foi analisado
por um técnico, por meio da determinação de sua composição percen-
tual em massa, cujos resultados estão mostrados no quadro a seguir.

Amostra Porcentagem de Sn (%) Porcentagem de Pb (%)


I 60 40
II 62 38
III 65 35
IV 63 37
V 59 41
Disponível em: http://www.eletrica.ufpr.br.

Com base no texto e na análise realizada pelo técnico, as amostras que


atendem às normas internacionais são:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV. X
d) III e V.
e) IV e V.

10. (ENEM - 2014) QUESTÃO 55 - Cad5-2014


Uma pessoa, lendo o manual de uma ducha que acabou de adquirir
para sua casa, observa o gráfico, que relaciona a vazão na ducha com a
pressão, medida em metros de coluna de água (mca).

26 Enem e Vestibulares
Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma delas toma um banho
por dia, com duração média de 8 minutos, permanecendo o registro
aberto com vazão máxima durante esse tempo. A ducha é instalada em
um ponto seis metros abaixo do nível da lâmina de água, que se man-
tém constante dentro do reservatório.

Ao final de 30 dias, esses banhos consumirão um volume de água, em


litros, igual a:

a) 69.120 b) 17.280 c) 11.520 X d) 8.640 e) 2.880

11. (UNICAMP - 2013) QUESTÃO 36 - CadQZ-2013


Um aerogerador, que converte energia eólica em elétrica, tem uma
hélice como a representada na figura abaixo. A massa do sistema que
gira é M = 50 toneladas, e a distância do eixo ao ponto P, chamada de
raio de giração, é R = 10 m. A energia cinética do gerador com a hélice
em movimento é dada por E = 1/2 MVP2, sendo VP o módulo da veloci-
dade do ponto P. Se o período de rotação da hélice é igual a 2 s, qual é a
energia cinética do gerador? Considere π = 3.

a) 6,250 x 105 J.
b) 2,250 x 107 J. X
c) 5,625 x 107 J.
d) 9,000 x 107 J.

12. (ENEM - 2014) QUESTÃO 84 - Cad5-2014


Ao sintonizarmos uma estação de rádio ou um canal de TV em um
aparelho, estamos alterando algumas características elétricas de seu

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circuito receptor. Das inúmeras ondas eletromagnéticas que chegam
simultaneamente ao receptor, somente aquelas que oscilam com deter-
minada frequência resultarão em máxima absorção de energia.

O fenômeno descrito é a:

a) difração.
b) refração.
c) polarização.
d) interferência.
e) ressonância. X

13. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 76 - CadV1-2013


Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, ver-
ticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0 s. A bola
atinge, no instante t4, um ponto localizado no nível das águas do rio e à
distância h do ponto de lançamento. A figura apresenta, fora de escala,
cinco posições da bola, relativas aos instantes t0, t1, t2, t3 e t4. Sabe-se
que entre os instantes t2 e t3 a bola percorre 6,25 m e que g = 10 m/s2.

Desprezando a resistência do ar e sabendo que o intervalo de tempo


entre duas posições consecutivas apresentadas na figura é sempre o
mesmo, pode-se afirmar que a distância h, em metros, é igual a:

a) 25.
b) 28.
c) 22.
d) 30.
e) 20. X

28 Enem e Vestibulares
14. (ENEM - 2013) QUESTÃO 138 - Cad5-2013
A Lei da Gravitação Universal, de Isaac Newton, estabelece a intensi-
dade da força de atração entre duas massas. Ela é representada pela ex-
pressão: F = G m1m2 onde m1 e m2 correspondem às massas dos corpos,
d2 d à distância entre eles, G à constante universal da
gravitação e F à força que um corpo exerce sobre o outro.
O esquema representa as trajetórias circulares de cinco satélites, de
mesma massa, orbitando a Terra.

Qual gráfico expressa as intensidades das forças que a Terra exerce so-
bre cada satélite em função do tempo?

a) b) X

c) d) e)

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15. (ENEM - 2012) QUESTÃO 153 - Cad5-2012
A resistência mecânica S de uma viga de madeira, em forma de um
paralelepípedo retângulo, é diretamente proporcional à sua largura (b)
e ao quadrado de sua altura (d) e inversamente proporcional ao qua-
drado da distância entre os suportes da viga, que coincide com o seu
comprimento (x), conforme ilustra a figura. A constante de proporcio-
nalidade k é chamada de resistência da viga.

BUSHAW, D. et al. Aplicações da matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.

A expressão que traduz a resistência S dessa viga de madeira é:

a) s = k.b.d2 X b) s = k.b.d c) s = k.b.d2 d) s = k.b2.d e) s = k.b.2d


x2 x2 x x 2x

16. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 59 - CadV-2014


Dispõe-se de várias lâmpadas incandescentes de diferentes potên-
cias, projetadas para serem utilizadas em 110 V de tensão. Elas foram
acopladas, como nas figuras I, II e III abaixo, e ligadas em 220 V.

30 Enem e Vestibulares
Em quais desses circuitos, as lâmpadas funcionarão como se estivessem
individualmente ligadas a uma fonte de tensão de 110 V?

a) Somente em I.
b) Somente em II.
c) Somente em III.
d) Em I e III. X
e) Em II e III.

17. (ENEM - 2013) QUESTÃO 52 - Cad5-2013


Em viagens de avião, é solicitado aos passageiros o desligamento de
todos os aparelhos cujo funcionamento envolva a emissão ou a recep-
ção de ondas eletromagnéticas. O procedimento é utilizado para elimi-
nar fontes de radiação que possam interferir nas comunicações via rádio
dos pilotos com a torre de controle.

A propriedade das ondas emitidas que justifica o procedimento adota-


do é o fato de:

a) terem fases opostas.


b)serem ambas audíveis.
c) terem intensidades inversas.
d) serem de mesma amplitude.
e) terem frequências próximas. X

18. (UNICAMP - 2013) QUESTÃO 35 - CadQZ-2013


Muitos carros possuem um sistema de segurança para os passageiros
chamado airbag. Este sistema consiste em uma bolsa de plástico que é
rapidamente inflada quando o carro sofre uma desaceleração brusca,
interpondo-se entre o passageiro e o painel do veículo. Em uma colisão,
a função do airbag é:

a) aumentar o intervalo de tempo de colisão entre o passageiro e o car-


ro, reduzindo assim a força recebida pelo passageiro. X
b) aumentar a variação de momento linear do passageiro durante a co-
lisão, reduzindo assim a força recebida pelo passageiro.
c) diminuir o intervalo de tempo de colisão entre o passageiro e o carro,
reduzindo assim a força recebida pelo passageiro.
d) diminuir o impulso recebido pelo passageiro devido ao choque, re-
duzindo assim a força recebida pelo passageiro.

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19. (ENEM - 2014) QUESTÃO 82 - Cad5-2014
Um professor utiliza essa história em quadrinhos para discutir com
os estudantes o movimento de satélites. Nesse sentido, pede a eles que
analisem o movimento do coelhinho, considerando o módulo da velo-
cidade constante.

SOUSA, M. Cebolinha, n. 240, jun. 2006.

Desprezando a existência de forças dissipativas, o vetor aceleração tan-


gencial do coelhinho, no terceiro quadrinho, é:

a) nulo. X
b) paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
c) paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
d) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o centro da Terra.
e) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora da superfí-
cie da Terra.

20. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 16 - CadV-2013


No circuito da figura abaixo, a diferença de potencial, em módulo,
entre os pontos A e B é de:

32 Enem e Vestibulares
a) 5 V b) 4 V X c) 3 V d) 1 V e) 0 V

21. (ENEM - 2012) QUESTÃO 55 - Cad5-2012


O mecanismo que permite articular uma porta (de um móvel ou de
acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou mais do-
bradiças para que a porta seja fixada no móvel ou no portal, permane-
cendo em equilíbrio e podendo ser articulada com facilidade.

No plano, o diagrama vetorial das forças que as dobradiças exercem na


porta está representado em:

a) b) c)

d) e)

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22. (ENEM - 2014) QUESTÃO 62 - Cad5-2014
Um sistema de pistão contendo um gás é mostrado na figura. Sobre
a extremidade superior do êmbolo, que pode movimentar-se livremen-
te sem atrito, encontra-se um objeto. Através de uma chapa de aqueci-
mento é possível fornecer calor ao gás e, com auxílio de um manômetro,
medir sua pressão. A partir de diferentes valores de calor fornecido, con-
siderando o sistema como hermético, o objeto elevou-se em valores Δh,
como mostrado no gráfico. Foram estudadas, separadamente, quanti-
dades equimolares de dois diferentes gases, denominados M e V.

A diferença no comportamento dos gases no experimento decorre do


fato de o gás M, em relação ao V, apresentar:

a) maior pressão de vapor.


b) menor massa molecular.
c) maior compressibilidade.
d) menor energia de ativação.
e) menor capacidade calorífica. X

23. (ENEM - 2012) QUESTÃO 64 - Cad5-2012


Alguns povos indígenas ainda preservam suas tradições realizando
a pesca com lanças, demonstrando uma notável habilidade. Para fisgar
um peixe em um lago com águas tranquilas o índio deve mirar abaixo
da posição em que enxerga o peixe.

Ele deve proceder dessa forma porque os raios de luz:

a) refletidos pelo peixe não descrevem uma trajetória retilínea no inte-


rior da água.

34 Enem e Vestibulares
b) emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetória quando passam
do ar para a água.
c) espalhados pelo peixe são refletidos pela superfície da água.
d) emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela superfície da
água.
e) refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quando passam da água
para o ar. X

24. (MACKENZIE - 2012) QUESTÃO 55 - CadA-2012


Dois automóveis realizam uma corrida em um circuito “oval”. Obser-
va-se que o automóvel A dá uma volta completa a cada intervalo de
1min20s, enquanto que o B realiza, nesse mesmo tempo, 90% de volta.
Estando o carro A meia volta atrás do carro B, o tempo necessário para
que o carro A alcance o B será de:

a) 9min10s
b) 8min50s
c) 7min20s
d) 7min50s
e) 6min40s X

25. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 15 - CadV-2013


No experimento descrito a seguir, dois corpos, feitos de um mesmo
material, de densidade uniforme, um cilíndrico e o outro com forma de
paralelepípedo, são colocados dentro de uma caixa, como ilustra a figu-
ra a seguir (vista de cima).

Um feixe fino de raios X, com intensidade constante, produzido pelo


gerador G, atravessa a caixa e atinge o detector D, colocado do outro
lado. Gerador e detector estão acoplados e podem mover-se sobre um
trilho. O conjunto Gerador-Detector é então lentamente deslocado ao

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longo da direção x, registrando-se a intensidade da radiação no detec-
tor, em função de x. A seguir, o conjunto Gerador-Detector é reposicio-
nado, e as medidas são repetidas ao longo da direção y. As intensidades I
detectadas ao longo das direções x e y são mais bem representadas por:

a)

b)

c)

d)

e)

26. (ENEM - 2013) QUESTÃO 66 - Cad5-2013


Para serrar ossos e carnes congeladas, um açougueiro utiliza uma ser-
ra de fita que possui três polias e um motor. O equipamento pode ser
montado de duas formas diferentes, P e Q. Por questão de segurança, é
necessário que a serra possua menor velocidade linear.

36 Enem e Vestibulares
Por qual montagem o açougueiro deve optar e qual a justificativa desta
opção?

a) Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades lineares iguais em pon-


tos periféricos e a que tiver maior raio terá menor frequência. X
b) Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequências iguais e a que tiver maior
raio terá menor velocidade linear em um ponto periférico.
c) P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências diferentes e a que tiver
maior raio terá menor velocidade linear em um ponto periférico.
d) P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes velocidades lineares em
pontos periféricos e a que tiver menor raio terá maior frequência.
e) Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes velocidades lineares em
pontos periféricos e a que tiver maior raio terá menor frequência.

27. (ENEM - 2014) QUESTÃO 46 - Cad5-2014


Christiaan Huygens, em 1656, criou o relógio de pêndulo. Nesse dis-
positivo, a pontualidade baseia-se na regularidade das pequenas osci-
lações do pêndulo. Para manter a precisão desse relógio, diversos pro-
blemas foram contornados. Por exemplo, a haste passou por ajustes até
que, no início do século XX, houve uma inovação, que foi sua fabricação
usando uma liga metálica que se comporta regularmente em um largo
intervalo de temperaturas.
YODER, J. G. Unrolling Time: Christiaan Huygens and the mathematization of nature.
Cambridge: Cambridge University Press, 2004 (adaptado).

Desprezando a presença de forças dissipativas e considerando a ace-


leração da gravidade constante, para que esse tipo de relógio realize
corretamente a contagem do tempo, é necessário que o(a):

a) comprimento da haste seja mantido constante. X


b) massa do corpo suspenso pela haste seja pequena.
c) material da haste possua alta condutividade térmica.
d) amplitude da oscilação seja constante a qualquer temperatura.
e) energia potencial gravitacional do corpo suspenso se mantenha
constante.

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28. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 83 - CadV1-2013
Determinada massa de água deve ser aquecida com o calor dissipado
por uma associação de resistores ligada nos pontos A e B do esquema
mostrado na figura.

Para isso, dois resistores ôhmicos de mesma resistência R podem ser


associados e ligados aos pontos A e B. Uma ddp constante U, criada por
um gerador ideal entre os pontos A e B, é a mesma para ambas as asso-
ciações dos resistores, em série ou em paralelo.

Considere que todo calor dissipado pelos resistores seja absorvido pela
água e que, se os resistores forem associados em série, o aquecimento
pretendido será conseguido em 1 minuto. Dessa forma, se for utilizada
a associação em paralelo, o mesmo aquecimento será conseguido num
intervalo de tempo, em segundos, igual a:

a) 30.
b) 20.
c) 10.
d) 45.
e) 15. X

38 Enem e Vestibulares
29. (ENEM - 2014) QUESTÃO 166 - Cad5-2014
Um fazendeiro tem um depósito para armazenar leite formado por duas
partes cúbicas que se comunicam, como indicado na figura. A aresta da
parte cúbica de baixo tem medida igual ao dobro da medida da ares-
ta da parte cúbica de cima. A torneira utilizada para encher o depósito
tem vazão constante e levou 8 minutos para encher metade da parte de
baixo.

Quantos minutos essa torneira levará para encher completamente o


restante do depósito?

a) 8 b) 10 X c) 16 d) 18 e) 24

30. (ENEM - 2013) QUESTÃO 65 - Cad5-2013


Uma manifestação comum das torcidas em estádios de futebol é a
ola mexicana. Os espectadores de uma linha, sem sair do lugar e sem se
deslocarem lateralmente, ficam de pé e se sentam, sincronizados com
os da linha adjacente. O efeito coletivo se propaga pelos espectadores
do estádio, formando uma onda progressiva, conforme ilustração.

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Calcula-se que a velocidade de propagação dessa “onda humana” é
45 km/h, e que cada período de oscilação contém 16 pessoas, que se
levantam e sentam organizadamente e distanciadas entre si por 80 cm.
Disponível em: www.ufsm.br. Acesso em: 7 dez. 2012 (adaptado).

Nessa ola mexicana, a frequência da onda, em hertz, é um valor mais


próximo de:

a) 0,3.
b) 0,5.
c) 1,0. X
d) 1,9.
e) 3,7.

31. (MACKENZIE - 2012) QUESTÃO 58 - CadA-2012


Um raio de luz monocromático que se propaga no ar (índice de re-
fração = 1) atinge a superfície de separação com um meio homogêneo
e transparente, sob determinado ângulo de incidência, diferente de 0º.
Considerando os meios da tabela abaixo, aquele para o qual o raio lumi-
noso tem o menor desvio é

Meio Índice de refração


Água 1,33
Álcool etílico 1,66
Diamante 2,42
Glicerina 1,47
Vidro comum 1,52

a) Água
b) Álcool etílico
c) Diamante
d) Glicerina
e) Vidro comum X

32. (ENEM - 2013) QUESTÃO 76 - Cad5-2013


Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés para se deslocar
sobre uma superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma rampa em linha
reta será auxiliada pela força de atrito exercida pelo chão em seus pés.

Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido


da força de atrito mencionada no texto?

40 Enem e Vestibulares
a) Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do movimento.
b) Paralelo ao plano e no sentido contrário ao movimento.
c) Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento. X
d) Horizontal e no mesmo sentido do movimento.
e) Vertical e sentido para cima.

33. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 85 - CadV1-2013


Seis reservatórios cilíndricos, superiormente abertos e idênticos (A,
B, C, D, E e F) estão apoiados sobre uma superfície horizontal plana e
ligados por válvulas (V) nas posições indicadas na figura.

Com as válvulas (V) fechadas, cada reservatório contém água até o


nível (h) indicado na figura. Todas as válvulas são, então, abertas, o que
permite a passagem livre da água entre os reservatórios, até que se es-
tabeleça o equilíbrio hidrostático.

Nesta situação final, o nível da água, em dm, será igual a:

a) 6,0 nos reservatórios de A a E e 3,0 no reservatório F. X


b) 5,5 nos reservatórios de A a E e 3,0 no reservatório F.
c) 6,0 em todos os reservatórios.
d) 5,5 em todos os reservatórios.
e) 5,0 nos reservatórios de A a E e 3,0 no reservatório F.

34. (ENEM - 2013) QUESTÃO 75 - Cad5-2013


O chuveiro elétrico é um dispositivo capaz de transformar energia elé-
trica em energia térmica, o que possibilita a elevação da temperatura da
água. Um chuveiro projetado para funcionar em 110 V pode ser adap-
tado para funcionar em 220 V, de modo a manter inalterada sua potên-
cia.

www.caseeditorial.com.br 41
Uma das maneiras de fazer essa adaptação é trocar a resistência do chu-
veiro por outra, de mesmo material e com o(a):

a) dobro do comprimento do fio.


b) metade do comprimento do fio.
c) metade da área da seção reta do fio.
d) quádruplo da área da seção reta do fio.
e) quarta parte da área da seção reta do fio. X

35. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 57 - CadV-2014


Para impedir que a pressão interna de uma panela de pressão ultrapas-
se um certo valor, em sua tampa há um dispositivo formado por um pino
acoplado a um tubo cilíndrico, como esquematizado na figura a seguir.

Enquanto a força resultante sobre o pino for dirigida para baixo, a pane-
la está perfeitamente vedada. Considere o diâmetro interno do tubo ci-
líndrico igual a 4 mm e a massa do pino igual a 48 g. Na situação em que
apenas a força gravitacional, a pressão atmosférica e a exercida pelos
gases na panela atuam no pino, a pressão absoluta máxima no interior
da panela é:

a) 1,1 atm
b) 1,2 atm
c) 1,4 atm X
d) 1,8 atm
e) 2,2 atm

36. (UNICAMP - 2013) QUESTÃO 31 - CadQZ-2013


O carro elétrico é uma alternativa aos veículos com motor a combus-
tão interna. Qual é a autonomia de um carro elétrico que se desloca a 60
km/h , se a corrente elétrica empregada nesta velocidade é igual a 50 A
e a carga máxima armazenada em suas baterias é q = 75 Ah?

42 Enem e Vestibulares
a) 40,0 km.
b) 62,5 km.
c) 90,0 km. X
d) 160,0 km.

37. (ENEM - 2014) QUESTÃO 57 - Cad5-2014


Um sistema de iluminação foi construído com um circuito de três
lâmpadas iguais conectadas a um gerador (G) de tensão constante. Esse
gerador possui uma chave que pode ser ligada nas posições A ou B.

Considerando o funcionamento do circuito dado, a lâmpada 1 brilhará


mais quando a chave estiver na posição:

a) B, pois a corrente será maior nesse caso.


b) B, pois a potência total será maior nesse caso.
c) A, pois a resistência equivalente será menor nesse caso. X
d) B, pois o gerador fornecerá uma maior tensão nesse caso.
e) A, pois a potência dissipada pelo gerador será menor nesse caso.

38. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 21 - CadV-2013


O pêndulo de um relógio é constituído por uma haste rígida com um
disco de metal preso em uma de suas extremidades. O disco oscila entre
as posições A e C, enquanto a outra extremidade da haste permanece
imóvel no ponto P. A figura ao lado ilustra o sistema. A força resultante
que atua no disco quando ele passa por B, com a haste na direção ver-
tical, é:

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Note e adote: g é a aceleração local da gravidade.

a) nula.
b) vertical, com sentido para cima. X
c) vertical, com sentido para baixo.
d) horizontal, com sentido para a direita.
e) horizontal, com sentido para a esquerda.

39. (ENEM - 2013) QUESTÃO 48 - Cad5-2013


Em um experimento foram utilizadas duas garrafas PET, uma pintada
de branco e a outra de preto, acopladas cada uma a um termômetro. No
ponto médio da distância entre as garrafas, foi mantida acesa, durante
alguns minutos, uma lâmpada incandescente. Em seguida a lâmpada foi
desligada. Durante o experimento, foram monitoradas as temperaturas
das garrafas: a) enquanto a lâmpada permaneceu acesa e b) após a lâm-
pada ser desligada e atingirem equilíbrio térmico com o ambiente.

A taxa de variação da temperatura da garrafa preta, em comparação à


da branca, durante todo experimento, foi:

44 Enem e Vestibulares
a) igual no aquecimento e igual no resfriamento.
b) maior no aquecimento e igual no resfriamento.
c) menor no aquecimento e igual no resfriamento.
d) maior no aquecimento e menor no resfriamento.
e) maior no aquecimento e maior no resfriamento. X

40. (MACKENZIE - 2012) QUESTÃO 54 - CadA-2012


Um avião, após deslocar-se 120 km para nordeste (NE), desloca-se
160 km para sudeste (SE). Sendo um quarto de hora, o tempo total des-
sa viagem, o módulo da velocidade vetorial média do avião, nesse tem-
po, foi de:

a) 320 km/h
b) 480 km/h
c) 540 km/h
d) 640 km/h
e) 800 km/h X

41. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 63 - CadV-2014


Um trabalhador de massa m está em pé, em repouso, sobre uma pla-
taforma de massa M. O conjunto se move, sem atrito, sobre trilhos hori-
zontais e retilíneos, com velocidade de módulo constante v. Num certo
instante, o trabalhador começa a caminhar sobre a plataforma e per-
manece com velocidade de módulo v, em relação a ela, e com sentido
oposto ao do movimento dela em relação aos trilhos. Nessa situação, o
módulo da velocidade da plataforma em relação aos trilhos é:

a) (2 m + M) v / (m + M) X
b) (2 m + M) v / M
c) (2 m + M) v / m
d) (M - m) v / M
e) (m + M) v / (M - m)

42. (ENEM - 2013) QUESTÃO 87 - Cad5-2013


Em um dia sem vento, ao saltar de um avião, um paraquedista cai
verticalmente até atingir a velocidade limite. No instante em que o pa-
raquedas é aberto (instante TA), ocorre a diminuição de sua velocidade
de queda. Algum tempo após a abertura do paraquedas, ele passa a
ter velocidade de queda constante, que possibilita sua aterrissagem em
segurança.

www.caseeditorial.com.br 45
Que gráfico representa a força resultante sobre o paraquedista, durante
o seu movimento de queda?

a) d)

b) e)

c)

43. (ENEM - 2011) QUESTÃO 78 - Cad1-2011


Um tipo de vaso sanitário que vem substituindo as válvulas de des-
carga está esquematizado na figura. Ao acionar a alavanca, toda a água
do tanque é escoada e aumenta o nível no vaso, até cobrir o sifão. De
acordo com o Teorema de Stevin, quanto maior a profundidade, maior a
pressão. Assim, a água desce levando os rejeitos até o sistema de esgo-
to. A válvula da caixa de descarga se fecha e ocorre o seu enchimento.

46 Enem e Vestibulares
Em relação às válvulas de descarga, esse tipo de sistema proporciona
maior economia de água.

Faça você mesmo. Disponível em: http://www.facavocemesmo.net. Acesso em: 22 jul. 2010.

A característica de funcionamento que garante essa economia é devida:

a) à altura do sifão de água.


b) ao volume do tanque de água. X
c) à altura do nível de água no vaso.
d) ao diâmetro do distribuidor de água.
e) à eficiência da válvula de enchimento do tanque.

44. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 81 - CadV1-2013


Uma haste luminosa de 2,5 m de comprimento está presa vertical-
mente a uma boia opaca circular de 2,26 m de raio, que flutua nas águas
paradas e transparentes de uma piscina, como mostra a figura. Devi-
do à presença da boia e ao fenômeno da reflexão total da luz, apenas
uma parte da haste pode ser vista por observadores que estejam fora
da água.

www.caseeditorial.com.br 47
Considere que o índice de refração do ar seja 1,0, o da água da piscina
4/3, sen 48,6º = 0,75 e tg 48,6º = 1,13. Um observador que esteja fora da
água poderá ver, no máximo, uma porcentagem do comprimento da
haste igual a:

a) 70%.
b) 60%.
c) 50%.
d) 20%. X
e) 40%.

45. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 58 - CadV-2014


No desenvolvimento do sistema amortecedor de queda de um ele-
vador de massa m, o engenheiro projetista impõe que a mola deve se
contrair de um valor máximo d, quando o elevador cai, a partir do re-
pouso, de uma altura h, como ilustrado na figura a seguir.

Note e adote: forças dissipativas devem ser ignoradas; a aceleração local


da gravidade é g.

Para que a exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser emprega-


da deve ter constante elástica dada por:

a) 2 m g (h + d) / d2 X
b) 2 m g (h + d) / d2
c) 2 m g h / d2
d) m g h / d
e) m g / d

48 Enem e Vestibulares
46. (ENEM - 2011) QUESTÃO 66 - Cad1-2011
Um motor só poderá realizar trabalho se receber uma quantidade de
energia de outro sistema. No caso, a energia armazenada no combustí-
vel é, em parte, liberada durante a combustão para que o aparelho pos-
sa funcionar. Quando o motor funciona, parte da energia convertida ou
transformada na combustão não pode ser utilizada para a realização de
trabalho. Isso significa dizer que há vazamento da energia em outra forma.
CARVALHO, A. X. Z. Física Térmica. Belo Horizonte: Pax, 2009 (adaptado).

De acordo com o texto, as transformações de energia que ocorrem du-


rante o funcionamento do motor são decorrentes de a:

a) liberação de calor dentro do motor ser impossível.


b) realização de trabalho pelo motor ser incontrolável.
c) conversão integral de calor em trabalho ser impossível. X
d) transformação de energia térmica em cinética ser impossível.
e) utilização de energia potencial do combustível ser incontrolável.

47. (ENEM - 2011) QUESTÃO 56 - Cad1-2011


O manual de funcionamento de um captador de guitarra elétrica
apresenta o seguinte texto:
Esse captador comum consiste de uma bobina, fios condutores en-
rolados em torno de um ímã permanente. O campo magnético do ímã
induz o ordenamento dos polos magnéticos na corda da guitarra, que
está próxima a ele. Assim, quando a corda é tocada, as oscilações produ-
zem variações, com o mesmo padrão, no fluxo magnético que atravessa
a bobina. Isso induz uma corrente elétrica na bobina, que é transmitida
até o amplificador e, daí, para o alto-falante.

Um guitarrista trocou as cordas originais de sua guitarra, que eram feitas


de aço, por outras feitas de náilon. Com o uso dessas cordas, o amplifi-
cador ligado ao instrumento não emitia mais som, porque a corda de
náilon:

a) isola a passagem de corrente elétrica da bobina para o alto-falante.


b) varia seu comprimento mais intensamente do que ocorre com o aço.
c) apresenta uma magnetização desprezível sob a ação do ímã perma-
nente. X
d) induz correntes elétricas na bobina mais intensas que a capacidade
do captador.
e) oscila com uma frequência menor do que a que pode ser percebida
pelo captador.

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48. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 22 - CadV-2013
Um fóton, com quantidade de movimento na direção e sentido do eixo
x, colide com um elétron em repouso. Depois da colisão, o elétron passa
a se mover com quantidade de movimento pe, no plano xy, como ilustra
a figura abaixo.

Dos vetores pf abaixo, o único que poderia representar a direção e senti-


do da quantidade de movimento do fóton, após a colisão, é:

a)

b)

c)

d)

e)

50 Enem e Vestibulares
Química
Ciência humana que estuda a matéria e suas
transformações incluindo a energia envolvida
A química é uma ciência que estuda Substância simples: formada por só
as modificações e características dos ele- um elemento químico. Exemplo: ouro
mentos que encontramos na natureza e (Au), zinco (Zn).
no dia a dia. Tudo o que existe no univer- Substância composta: formada por
so é formado por química. Nos alimentos, vários elementos químicos. Exemplo:
medicamentos, construções, nas plantas, água (H20), sal de cozinha (NaCl, cloreto
no vestuário, nos combustíveis e até no de sódio).
nosso organismo existem diversas trans- Além do número de elementos quí-
formações químicas. micos, as substâncias químicas podem
ainda ser classificadas quanto ao tipo de
Matéria e Substância ligação que as forma: iônicas, molecula-
res ou metálicas.
Matéria: é tudo o que tem massa e
ocupa espaço; qualquer coisa que tenha Estados Físicos O que mais cai é
existência física ou real; tudo que existe cálculo estequiomé-
trico, termoquímica,
no universo manifesta-se como matéria Diferentes aspectos que são chamados química orgânica
e suas funções
ou energia. Pode ser líquida, sólida ou ga- de fases de agregação das substâncias, orgânicas além
de atomística. As
sosa. Exemplos: madeira, ar, água, pedra. dependem da temperatura e pressão. questões, em sua
Substância: possui uma composição Cada substância tem uma faixa de tem- maioria, são concei-
tuais e cobram um
característica, determinada e um conjun- peratura e pressão na qual ela mantém mínimo de cálculo.

to definido de propriedades (qualidades). suas características mas muda de estado.

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Fase gasosa: as partículas da subs- fase (sistemas monofásicos). Não conse-
tância estão com maior energia cinéti- guimos diferencias as substância (solu-
ca. Elas ficam muito distantes umas das ções). Exemplo: água + álcool. Heterogê-
outras. Movem-se com muita velocidade nea: contém duas ou mais fases (sistemas
e colidem entre si. Os gases podem ser polifásicos). Podem ser diferenciadas a
comprimidos pois existe muito espaço olho nu ou pelo microscópio. Exemplo:
entre as partículas que os compõem. Já água + óleo.
os líquidos e sólidos não podem ser com-
primidos. Separação de Misturas
Fase Líquida: as partículas estão um
pouco mais unidas em relação às partí- O tipo de separação depende do tipo
culas da fase gasosa. A energia cinética é de mistura. Alguns dos métodos são:
intermediária entre a fase gasosa e a fase Para sólidos e líquidos: sedimentação
sólida. As partículas nos líquidos fluem (deixar a mistura em repouso até o sólido
umas sobre as outras e se movem. se depositar no fundo), decantação (re-
Fase Sólida: as partículas que formam moção da parte líquida, virando cuida-
a substância possuem a menor energia dosamente o recipiente), centrifugação
cinética, permanecem praticamente imó- (utilizando um centrifugador), filtração
veis, unidas por forças de atração mútuas (filtro para reter o sólido e deixar passar
e dispostas, em geral, de acordo com um o líquido) e evaporação (evaporar a parte
arranjo geométrico definido. líquida sobrando o sólido).
Entre as mudanças de estado das Para misturas homogêneas: fracio-
substâncias podemos citar: namento, baseado nas mudanças de
Fusão: do estado sólido para o líquido. estados físicos através da temperatura:
Vaporização: do estado líquido para o destilação (destilador é um conjunto de
gasoso. vidrarias de laboratório que captam os
Liquefação ou Condensação: do esta- diferentes pontos de ebulição das subs-
do gasoso para o líquido. tâncias misturadas) e fusão (derrete-se a
Solidificação: do estado líquido para o substância sólida até o seu ponto de fusão,
sólido. separando-se das demais substâncias).
Sublimação: do estado sólido para o
gasoso e vice-versa.
Constituição
Composições da Matéria
Mistura: são duas ou mais substâncias Átomo: é uma partícula indivisível que
agrupadas, onde a composição é variável forma qualquer tipo de matéria. Divide-
e suas propriedades também. Exemplos: se em núcleo e eletrosfera. Os prótons e
leite, ar, água com açúcar, gasolina. nêutrons ficam no núcleo do átomo e os
Sistema: é uma parte do universo que elétrons ficam na eletrosfera.
se deseja analisar. Exemplos: um tubo de
ensaio com água, uma barra de ferro.
Fases: é o aspecto visual uniforme.
As misturas podem conter uma ou mais
fases. Homogênea: contém apenas uma

52 Enem e Vestibulares
Tamanho: o átomo é medido em an- Isóbaros: são átomos que possuem o
gstrons (Å). 1 angstron = 10-10 metros mesmo número de massa (A) e diferente
Camadas Eletrônicas: na eletrosfe- número atômico (Z). Exemplo: Potássio
ra, os elétrons giram em torno do nú- (K) e Cálcio (Ca).
cleo ocupando camadas eletrônicas
(ou níveis de energia). Nas camadas, 19 20
os elétrons se movem e, quando pas- K Ca
40 40
sam de uma camada para outra, absor-
vem energia (salta para uma camada Potássio Cálcio
mais externa) ou liberam energia (sal- Z = 19 Z = 20
ta para uma camada mais interna). A
energia emitida é em forma de luz cha- A = 40 A = 40
mada de quantum de energia ou fóton.
Número Atômico (Z): indica o núme- Isótonos: são átomos que possuem o
ro de elétrons e prótons do átomo. Cada mesmo número de nêutrons e com dife-
átomo possui o seu próprio número atô- rentes números de prótons (Z) e de mas-
mico. Pode-se dizer que o número atô- sa (A). São átomos que tem propriedades
mico é igual ao número de prótons do químicas e físicas diferentes.
núcleo. Se o átomo for neutro, é igual ao
número de elétrons também. 17 20
Cl Ca
Número de Massa (A): é o peso do áto- 37 40
mo. É a soma do número de prótons (Z) e
Potássio Cálcio
de nêutrons (n) que existem num átomo.
A = prótons + nêutrons. Encontramos es- Z = 17 Z = 20
tes valores na Tabela Periódica que infor- A = 37 A = 40
mando o número atômico (Z) e o número
de massa (A). Veja um exemplo: (A) - (Z) = nº de nêutrons
Cl: 37(A) - 17(Z) = 20(n)
11 Número Atômico (Z) = prótons Ca: 40(A) - 20(Z) = 20(n)
Na Símbolo
Sódio Nome Íon: é um átomo que perde elétrons
22.989770
Massa Atômica (A) ≈ 23 (u) (positivo "+", doa elétrons) ou ganha elé-
trons (negativo "-", recebe elétrons). Não
Isótopos: são átomos que possuem o é mais um átomo neutro que possui nú-
mesmo número atômico (Z) e diferente mero de prótons (p) igual ao número de
número de massa (A). Exemplo: Hidrogê- elétrons (é): p = é. Portanto, íon: p ≠ é. Um
nio (H). cátion doa elétrons e fica positivo. Um
ânion ganha elétrons e fica negativo.
1 1 1
H H H Tabela Periódica
1 2 3

Hidrogênio deutério trítio Elemento Químico: é o conjunto de


Z=1 Z=1 Z=1 todos os átomos com o mesmo número
atômico (Z), representado por um símbo-
A=1 A=2 A=3 lo que, em geral, deve ser a letra inicial do

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seu nome sozinha ou aglutinada caso já classificações porque possui caracterís-
exista. Outros derivam do latim como o ticas próprias. Normalmente os setores
Sódio (natrium): Na. A notação simples é são representado pela diferenciação nas
feita colocando o símbolo do elemento cores mas existem muitas tabelas com
no centro, o número atômico (Z) à es- ênfases diferentes.
querda e abaixo do símbolo e o número Metais: são elementos químicos só-
de massa (A) à esquerda ou direita acima lidos à temperatura de 25ºC e pressão
do símbolo: AFe 56Fe , AAu 197
Au de 1atm (menos o Hg, Mercúrio) com
Z 26 Z 79
propriedades específicas como brilho,
condutividade térmica e elétrica, ma-
Tabela Periódica leabilidade e ductibilidade (podem ser
reduzidos a fios). Ligas metálicas são
misturas de dois ou mais metais para
atingir determinadas aplicações como o
bronze (cobre e estanho) e o latão (co-
bre e zinco). Exemplos: Ouro (Au), Prata
(Ag) e Cobre (Cu).
Não-metais: são maus condutores de
eletricidade,quasenãoapresentambrilho,
não são maleáveis e nem dúcteis. Tendem
a formar ânions (íons negativos). Exem-
plos: Carbono (C), Flúor (F) e Cloro (Cl).
Cada quadro da tabela fornece os Gases nobres: constituem cerca de
dados referentes ao elemento químico: 1% do ar. É muito difícil se conseguir
símbolo, massa atômica, número atômi- compostos com estes gases. Raramente
co, nome do elemento, elétrons nas ca- eles reagem porque são muito estáveis.
madas e se o elemento é radioativo. As Suas camadas exteriores estão comple-
filas horizontais são os períodos. Neles tamente preenchidas de elétrons. Estão
os elementos químicos estão dispostos todos no grupo 18 da tabela periódica.
na ordem crescente de seus números Exemplos: Hélio (He), Argônio (Ar) e Ra-
atômicos. O número da ordem do pe- dônio (Rn).
ríodo indica o número de níveis ener- Carbono: é o elemento que tem sua
géticos ou camadas eletrônicas do ele- massa padronizada (A =12). Uma unida-
mento. As colunas verticais constituem de de massa atômica (u) é 1/12 da mas-
as famílias ou grupos, nas quais os ele- sa de um átomo de carbono (A=12). Isso
mentos estão reunidos segundo suas equivale estabelecer o valor 12u como
propriedades químicas: alcalinos, alcali- sendo a massa de um átomo de carbono.
nos terrosos, família do boro, família do Quando medimos uma grandeza, com-
carbono, família do nitrogênio, família paramos com outra como referência.
dos calcogênios, família dos halogênios Para a química a comparação é sempre
e gases nobres. em relação à massa do Carbono. Quando
Os elementos químicos podem ser se afirma que a massa de um elemento
resumidos em três grupos: metais, não- X é igual a 24u, significa que a sua mas-
metais e gases nobres. O hidrogênio sa é 24 vezes maior que a massa de 12u
(H) não se encaixa em nenhuma dessas do átomo do carbono. Ou seja, o dobro.

54 Enem e Vestibulares
Estequiometria Fórmula Mínima: é uma fórmula que
fornece o número relativo entre os áto-
É parte da Química que estuda as mos da substância. Geralmente, são
proporções dos elementos que se com- uma “simplificação matemática” da fór-
binam ou que reagem. mula molecular. Veja a fórmula mínima
Na natureza, quase todos os elemen- de algumas substâncias e sua fórmula
tos são misturas dos seus isótopos com moleculares:
diferentes porcentagens em massa. Estas
porcentagens são chamadas de abun- Fórmula Fórmula
Substância
dâncias relativas. Observe a do Cloro: Molecular Mínima
Água
H2O2 HO
Abundância Massa Oxigenada
Isótopo
Relativa Atômica Glicose C6H12O6 CH2O
Cl35 75,4% 34,969 u Ácido
H2SO4 H2SO4
Cl37 24,6% 36,966 u Sulfúrico

A massa atômica do Cloro que apare- A água oxigenada pode ser dividida
ce na Tabela Periódica dos Elementos é a por 2 formando a fórmula mínima aci-
média ponderada destas massas. O cál- ma. Na glicose, a fórmula molecular foi
culo é feito desta maneira: dividida por 6 e no ácido sulfúrico, não
é possível dividir por um número inteiro,
(34,969 . 75,4) + (36,966 . 24,6) = 35,460u então a fórmula mínima fica igual à fór-
100 mula molecular.
Composição Centesimal: ou Aná-
Massa Molecular (MM): é a massa da
lise Elementar, fornece o percentual
molécula medida em unidades de massa
dos átomos que compõe a substância.
atômica. Para cálculos estequiométricos,
É a proporção em massa que existe na
utiliza-se a unidade gramas (g) e é feito a
substância. Exemplo: A análise de 0,40g
partir das massas atômicas dos elementos
de um certo óxido de ferro revelou que
e a soma dos seus átomos na molécula.
ele possui 0,28g de ferro e 0,12g de oxi-
- H2O (água): existe 1 átomo de O que
gênio. Qual é a sua fórmula centesimal?
é multiplicado pela sua massa atômica
(16), resultando em 16. Existem 2 átomos
Por regra de três:
de H que é multiplicado pela sua massa
atômica (1), resultando em 2. Com os re-
0,40g de óxido - 0,28g de Fe
sultados somados (16 + 2) encontramos
100g de óxido - x(%) de Fe
o valor da massa molecular, 18g ou 18u.
0,40 . x = 0,28 . 100 x = 70% de Fe
O = 1 . 16 = 16
H=2.1 =2
0,40g de óxido - 0,12 de Fe
MM = 16 + 2 = 18g ou 18u
100g de óxido - x(%) de O
- Ca(NO3)2 (nitrato de cálcio):
0,40 . x = 0,12 . 100 x = 30% de O
O = 6 . 16 = 96
N = 2 . 14 = 28
MOL: significa quantidade em latim
Ca = 1 . 40 = 40
(6,02.1023 átomos, moléculas ou íon) e é
MM = 96 + 28 + 40 = 164g ou 164u

www.caseeditorial.com.br 55
usado pela química para referir-se à ma- Estequiometria da Equação
téria microscópica, já que este número
é muito grande. Pode determinar tam- Os cálculos estequiométricos que en-
bém massa (1 mol é igual a sua massa volvem uma reação química encontram
molecular em "g" da Tabela Periódica) e as quantidades de certas substâncias a
volume (1 mol é igual a 22,4 litros, nas partir de dados de outras substâncias
condições normais de temperatura e (proporções) que participam da mesma
pressão - CNTP). *T=273K, P = 1atm reação química. Deve-se levar em conta
Para gases que não estão nas condi- os coeficientes, que são chamados de
ções normais de temperatura e pressão coeficientes estequiométricos. Exem-
- CNTP, utilizamos a fórmula do Gás Ideal plo:
ou Equação de Clapeyron: P . V = n . R . T
108g de alumínio reagem com o áci-
P = pressão do gás, em atm do sulfúrico, produzindo o sal e hidro-
V = volume do gás, em litro (L) gênio. Determine o balanceamento da
n = número de mols do gás, em mol equação e a massa do ácido sulfúrico
R = constante de Clapeyron = 0,082atm.L/ necessária para reagir com o alumínio.
mol.K
T = temperatura do gás, em Kelvin (K) Al + H2SO4 = Al2(SO4)3 + H2

Os cálculos estequiométricos rela- 1º passo: acertar os coeficientes este-


cionam grandezas e quantidades dos quiométricos (fazer o balanceamento
elementos químicos. Para transformar da equação). Balancear uma equação
a unidade "grama" em "mol", podemos é igualar o número de átomos de cada
usar a regra de três. Exemplo: Quantas elemento no 1º e no 2º lado da equação.
gramas existem em 2 mol de CO2?
2Al1 + 3H2SO4 = 1Al2(SO4)3 + 3H2
1 mol de CO2 - 44 g
2 mols de CO2 - x(g) Assim temos em ambos os lados da
1 . x = 2 . 44 x = 88g equação (igualdade): Al (2.1), H2 (3.2),
SO4 (3.1). Em termos químicos: 2 mol de
O mesmo cálculo estequiométrico Al reage com 3 mol de H2SO4 reagindo
pode ser feito com os outros conceitos com 1 mol de Al2(SO4)3 e 3 mol de H2.
de "mol" (mol/gramas, gramas/mol, mo- Isso responde a 1ª pergunta.
léculas/mol, mol/moléculas, mol/litros,
litros/mol) envolvendo apenas a fórmula 2º passo: fazer contagem de mol de
química, com a mesma resolução. Veja: cada substância reagente (transformar
o número de mol em gramas). Regra de
- Quantos mols há em 90g de H2O? três:
- Quantas moléculas de água há em 3
mol de H2O? 1 mol de Al - 27g x = 2 . 27
- Qual o volume ocupado por 4 mol do 1 mol de Al - x(g) = 54g de Al
gás Cl2 nas CNTP?
- Quantos mols existem em 89,6L do gás 1 mol de H2SO4 - 98g x = 3 . 98
CO2 nas CNTP? 3 mol de H2SO4 - x(g) = 294g de H2SO4

56 Enem e Vestibulares
3º passo: ler no enunciado o que se Cálculo de Rendimento
pede. O 1º passo já responde a 1ª per-
gunta, para a 2ª pergunta precisamos Nas reações químicas, pode aconte-
relacionar a massa de ácido com a mas- cer perda de rendimento: a quantidade
sa de alumínio, por isso descobrimos no de produto ser inferior ao valor espera-
2º passo a relação de mol e massa (g). do. Quando o rendimento não foi total, o
Vamos relacionar as grandezas de mas- cálculo de rendimento é feito a partir da
sa com os dados fornecidos através da quantidade obtida de produto e a quan-
proporção (regra de três). tidade que "deveria" ser obtida. Exemplo:

294g de H2SO4 - 54g de Al Num processo de obtenção de ferro a


x(g)de H2SO4 - 108g de Al partir do minério hematita (Fe2O3), consi-
dere a equação química não-balanceada:
294 . 108 = x . 54
x = 31752 : 54 Fe2O3 + C Fe + CO
x = 588g de H2SO4
Utilizando–se 480g do minério e admi-
Cálculo de Pureza tindo-se um rendimento de 80% na rea-
ção, qual a quantidade de ferro produzida?
É feito para determinar a quantidade
de impurezas nas substâncias. Exemplo: 1º passo: balancear a equação.
Uma amostra de calcita, contendo
1Fe2O3 + 3C 2Fe + 3CO
80% de carbonato de cálcio, sofre de-
composição quando submetida a aque-
Dados fornecidos: MM Fe2O3 = 160g/mol
cimento, de acordo com a reação abaixo.
MM Fe = 56g/mol
CaCO3 CaO + CO2 Obtidos: 1Fe2O3 = 480g
2Fe = x(m) 80% de rendimento
Qual massa de óxido de cálcio obtida
a partir da queima de 800g de calcita?
2º passo: calcular o rendimento total.
100g de calcita - 80g de CaCO3
800g de calcita - x(g) de CaCO3 1Fe2O3 (1.160) 2Fe (2.56)
100 . x = 800 . 80 160g de Fe2O3 - 112g
x = 64000 : 100 480g de Fe2O3 - x(g)
x = 640g de CaCO3 160 . x = 480 . 112
x = 53760 : 160
Para o restante do cálculo, utilizamos x = 336g de Fe
somente o valor de CaCO3 puro, ou seja,
640g: CaCO3 CaO 3º Passo: calcular o rendimento para 80%:

100g de CaCO3 - 56g de CaO 336g de Fe - 100%


640g de CaCO3 - x(g) de CaO x(g) de Fe - 80%
100 . x = 640 . 56 x . 100 = 336 . 80
x = 35840 : 100 x = 26880 : 100
x = 358,4g de CaO x = 268,8g de Fe

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Cálculo do Reagente Limitante 1mol de Zn - 1 mol de S
e Reagente em Excesso 0,46mol Zn - x mol de S
x = 0,46mol de S
Para garantir que a reação ocorra e
para ocorrer mais rápido, é adicionado, Então 1mol de Zn precisa de 1mol de
geralmente, um excesso de reagente. S para reagir. Se temos 0,46mol de Zn,
Apenas um dos reagentes estará em ex- precisamos de 0,46mol de S, mas temos
cesso. O outro reagente será o limitante. 1,12mol de S. Concluímos que o S está
Estes cálculos podem ser identificados em excesso e, portanto o Zn é o regente
quando o problema apresenta dois va- limitante.
lores de reagentes. É necessário calcular
qual destes reagentes é o limitante e Ligações Químicas
qual deles é o que está em excesso. De-
pois de descobrir o reagente limitante e São as forças de natureza elétrica que
em excesso, utiliza-se apenas o limitan- mantêm os átomos unidos. Toda liga-
te como base para os cálculos estequio- ção envolve o movimento de elétrons
métricos. Exemplo: nas camadas mais externas dos átomos,
mas nunca atinge o núcleo. Existem áto-
Zinco e enxofre reagem para formar mos estáveis (pouco reativos) e átomos
sulfeto de zinco de acordo com a se- que não podem ficar isolados (precisam
guinte reação: se ligar a outros). Quando se unem, for-
mam quase tudo o que conhecemos na
Zn + S ZnS
natureza.
Reagiu 30g de zinco e 36g de enxo- Regra do Octeto: os elementos quí-
fre. Qual é o regente em excesso? micos devem sempre conter 8 elétrons
na última camada eletrônica (camada de
1º passo: balancear a equação. valência). Na camada K pode haver no
máximo 2 elétrons. Desta forma os áto-
1Zn + 1S 1ZnS mos ficam estáveis, com a configuração
idêntica à dos gases nobres. Observe a
Dados fornecidos: Zn = 30g distribuição desses gases na tabela:
S = 36g
Camada

Hélio Neônio Argônio Criptônio Xenônio Radônio


2º passo: transformar a massa em gra- He Ne Ar Kr Xe Rn

mas para mol: Z 2 10 18 36 54 86


K 2 2 2 2 2 2
1mol de Zn - 65,39g 1mol de S - 32g L - 8 8 8 8 8
x(mol) de Zn - 30g x(mol) de S - 36g M - - 8 18 18 18
x . 65,39 = 1 . 30 x . 32 = 1 . 36 N - - - 8 18 32
x = 30 : 65,39 x = 36 : 32 O - - - - 8 18

x = 0,46 mol de Zn x = 1,12 mol de S P - - - - - 8


Q - - - - - -

1 mol de Zn reage com 1 mol de S pro-


duzindo 1 mol de ZnS. Então, 0,46mol A estabilidade dos gases nobres deve-
de Zn reage com quantos mols de S? se ao fato de que possuem a última ca-

58 Enem e Vestibulares
mada completa, com o número máximo H (Z = 1) K=1
de elétrons que essa camada pode con-
ter.. Os átomos dos demais elementos H H ou H H
químicos, para ficarem estáveis, devem
adquirir, através das ligações químicas, O traço representa o par de elétrons
eletrosferas iguais às dos gases nobres. compartilhados (fórmula estrutural). A
Há três tipos de ligações químicas: menor porção de uma substância resul-
Ligação Iônica: perda ou ganho de tante de ligação covalente é chamada de
elétrons. Acontece, geralmente, entre molécula. Na fórmula molecular é repre-
os metais e não-metais. Os metais tem sentada por H2. Conforme o número de
de 1 a 3 elétrons na última camada, por- elétrons que os átomos compartilham,
tanto, tendência a perder elétrons e for- eles podem ser mono, bi, tri ou tetrava-
mar cátions. Os não-metais tem de 5 a lentes. Observe a molécula da água:
7 elétrons na última camada, portanto,
tendência a ganhar elétrons e formar H (Z = 1) K=1
ânions. Exemplo: Na e Cl O (Z = 6) K=6

Na (Z = 11) K=2 L=8 M=1 H O H ou H O H


Cl (Z = 17) K=2 L=8 M=7
Fórmula de Lewis Fórmula Estrutural
O Na quer doar 1 elétron, portanto Na+.
(cátion) A água, no exemplo, faz duas ligações
O Cl quer receber 1 elétron, portanto Cl–. covalentes, formando a molécula H2O
(ânion) (fórmula molecular). O oxigênio tem 6
Para ficar com 8 elétrons na última elétrons na última camada e precisa de
camada (igual aos gases nobres) precisa 2 elétrons para ficar estável. O hidrogê-
de 1 elétron. Valência é a capacidade de nio tem 1 elétron e precisa de mais 1
cada átomo ganhar ou perder elétrons. elétrons para se estabilizar. O oxigênio
Formam os compostos iônicos. precisou de 1 elétron de cada Hidrogê-
nio.
Na+ Cl– NaCl
Ligação Metálica: átomos neutros e
cátion ânion cloreto de sódio
cátions mergulhados numa "nuvem" de
Ligação Covalente: compartilhamen- elétrons. Ligação entre metais e metais
to de elétrons. Geralmente é feita entre que formam as chamadas ligas metáli-
não-metais e não metais, hidrogênio cas. As ligas têm mais aplicação do que
e não-metais e hidrogênio com hidro- os metais puros. Na ligação entre áto-
gênio. Os elétrons não são doados ou mos de um elemento metálico ocorre
recebidos, pertencem ao mesmo tem- liberação parcial dos elétrons mais ex-
po aos átomos envolvidos. Exemplo: O ternos, com formação de cátions, que
hidrogênio possui 1 elétron na sua ca- formam as células unitárias. Esses cá-
mada de valência. Para ficar idêntico ao tions têm suas cargas estabilizadas pe-
gás nobre Hélio (com 2 elétrons na últi- los elétrons que foram liberados e que
ma camada), precisa de mais 1 elétron. ficam envolvendo a estrutura como
2 átomos de hidrogênio compartilham uma nuvem eletrônica, dotados de mo-
seus elétrons para ficarem estáveis. vimento e chamados de elétrons livres.

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A consideração de que a corrente elétri- mação de bolhas, acontece no interior
ca é um fluxo de elétrons levou à criação do líquido.
da Teoria da Nuvem Eletrônica. Pode-se Calefação: passagem muito rápida
dizer que o metal seria um aglomerado do estado líquido para vapor.
de átomos neutros e cátions, mergulha- Quando a pressão de vapor é igual a
dos numa nuvem de elétrons livres. Esta pressão atmosférica o líquido entra em
nuvem de elétrons funcionaria como a ebulição. A pressão atmosférica varia de
ligação metálica, que mantém os áto- acordo com a altitude. Com o aumento
mos unidos. Exemplos: Bronze (Cobre + da altitude, diminui a pressão atmosfé-
Estanho), usado em estátuas, sinos; Aço rica, diminuindo o ponto de ebulição,
(Ferro + 0,1 a 0,8% de Carbono), usado causando a diminuição da pressão de
em construção, pontes, fogões, geladei- vapor. Locais onde tem menos pressão
ras; Aço inoxidável (Ferro + 0,1 de Car- atmosférica, a água ferve mais rápido.
bono + 18% de Cromo + 8% de Níquel), Em lugares de grande altitude, as subs-
usado em vagões de metrô, fogões, pias tâncias entram em ebulição a tempera-
e talheres; Latão (Cobre + Zinco), usado turas mais baixas que ao nível do mar.
em armas e torneiras.
Osmometria
Pressão de Vapor (Pv)
A Osmose estuda a passagem espon-
A velocidade de evaporação do lí- tânea de solvente de uma solução mais
quido é igual à velocidade de conden- diluída para outra mais concentrada atra-
sação de seus vapores. Dizemos que há vés de uma membrana semipermeável.
um equilíbrio dinâmico entre o líquido e Estuda a medição da pressão osmótica
seus vapores. Os vapores do líquido che- das soluções que devem ser do mesmo
garam ao estado de vapores saturados e soluto, para igualar a concentração. Para
que foi alcançada a pressão máxima de a realização da osmose existem três ti-
vapor do líquido (Pv): a pressão exercida pos de membranas: permeáveis (deixam
por seus vapores quando estão em equi- passar solvente e soluto como um pano
líbrio dinâmico com o líquido. Quanto de algodão fino), impermeáveis (não
maior a Pv mais volátil (mais evapora) é deixam passar solvente nem soluto) e as
o líquido. Os fatores que influenciam na semipermeáveis (possuem ação seletiva
pressão de vapor são a temperatura, a quanto ao tipo de substância que pode
natureza do líquido e a temperatura. atravessá-la, permite a passagem do sol-
A pressão de vapor de uma substân- vente e impede a passagem do soluto
cia depende apenas de sua natureza como o papel vegetal, tripa de animal,
química e não da quantidade. Líquidos membrana celular, papel celofane).
mais voláteis que a água, como éter co- Pressão Osmótica (P) é a pressão que
mum, álcool etílico e acetona evaporam se deve aplicar à solução para não dei-
mais intensamente e possuem maior xar o solvente atravessar a membrana
pressão de vapor. Há três tipos de vapo- semipermeável. Para o cálculo da pres-
rização: são osmótica, usamos:
Evaporação: mais lenta, acontece na
superfície do líquido. P.V=n.R.T
Ebulição: mais turbulenta, com for-

60 Enem e Vestibulares
P = pressão osmótica, em atm Equilíbrio químico
V = volume, em litro
n = número de mol A maioria das reações químicas ter-
T = temperatura, em Kelvin (K) minam quando acaba a quantidade
R = Constante Clapeyron, 0,082 atm.L/ de regentes. Alguns processos não se
mol.K completam. O fato disto ocorrer pode
ser explicado pela reversibilidade da
Para as soluções iônicas usamos a ex- reação. Após formar os produtos, estes
pressão: P = M . R . T . i produtos voltam a formar os reagentes
originais. Se isso não ocorrer, essas re-
M = molaridade, em mol/L ações não chegarão ao final e atingirão
i = fator de correção de Van't Hoff um equilíbrio químico.
Reação Reversível: ocorre simultane-
Quanto às pressões osmóticas, as so- amente nos dois sentidos. Ao mesmo
luções podem ser classificadas compa- tempo, os reagentes se transformam em
rando A e B com mesma temperatura produtos e os produtos se transformam
como hipertônica (PA > PB), isotônica (PA em reagentes.
= PB) e hipotônica (PA < PB). Exemplo: Equilíbrio Homogêneo: todas as
substâncias estão na mesma fase (es-
Calcule a pressão osmótica de uma tado físico). Normalmente ocorrem em
solução de sacarose (C12H22O11), sendo sistemas gasosos e aquosos.
que foram dissolvidas 34,2g desse solu- Equilíbrio Heterogêneo: as substân-
to em 0,5L de solvente a 27°C. cias estão em fases diferentes. Normal-
Dado: MM = 342g/mol mente, envolvem substâncias sólidas e
líquidas.
1º Passo - Calculamos o número de mol Constante de Equilíbrio (Kc): constan-
em 34,2g de sacarose. te de equilíbrio em função das concen-
trações. É dada pela divisão das concen-
1 mol de sacarose - 342g trações dos produtos pela concentração
x mol de sacarose - 34,2g dos reagentes da reação direta, elevados
a expoentes iguais aos seus coeficientes
x . 342 = 1 . 34,2
estequiométricos da reação química. A
x = 34,2 : 342
fórmula é a Lei da ação das massas (Gul-
x = 0,1 mol de sacarose
dberg-Waage): Kc = (P)p
(R)r
2º Passo - Converter ºC para ºK
Deslocamento do Equilíbrio: é toda
27 + 273 = 300 K
e qualquer alteração da velocidade da
reação direta ou da reação inversa, cau-
3º Passo - Aplicamos a fórmula sem o fator
sando modificações nas concentrações
de correção de Van´t Hoff pois a sacarose
das substâncias e levando o sistema a
é um composto molecular e não iônico.
um novo estado de equilíbrio químico.
Durante as modificações, os valores de
P.V=n.R.T
todas as concentrações são alteradas,
P . 0,5 = 0,1 . 0,082 . 300
porém o valor de Kc mantém-se o mes-
P = 4,92 atm
mo.

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Potencial Hidrogeniônico (pH) Na prática, o pH é medido pelo pea-
gâmetro. Um aparelho que mede a con-
O pH determina se uma solução é dutividade elétrica da solução e possui
mais ácida ou mais básica. A determi- uma escala já graduada em valores de
nação do pH é muito importante, por pH. É mergulhado dentro da solução fa-
exemplo, em piscinas, num aquário, no zendo a leitura. Outro indicador muito
solo, em um rio, no nosso organismo, utilizado em laboratórios é o papel tor-
etc. A escala do pH pode variar de 0 até nassol, que é um papel filtro impregna-
14, sendo que quanto menor o índice do com tornassol. Não mede um valor
do pH de uma substância, mais ácida ela exato de pH, apenas mostra se a solução
será. Pode ser resumida pela tabela: é ácida ou básica. Avermelhado: é ácida;
azulado: é básica.
Água Pura pH = 7 pOH = 7
Solução ácida pH < 7 pOH > 7 Química Orgânica
Solução básica pH > 7 pOH < 7
É a parte da Química que estuda os
Exemplo 1: Calcule o pH de uma solu- compostos que contém carbono. A
ção 0,002mol/L de HCl. Dado: log 2 = 0,3 Química Inorgânica estuda os demais
compostos, em geral minérios. Os com-
pH = - log[H+] postos orgânicos são, na sua maioria,
pH = - log[0,002] formados por átomos de C, H, O e N. Os
pH = 2,6 compostos orgânicos existem em maior
quantidade e é uma das áreas mais es-
A concentração da solução é igual a tudadas na indústria química. São com-
concentração de íons H+. postos naturais orgânicos: o petróleo, o
gás natural, o carvão mineral, etc. A par-
Exemplo 2: Calcule o pH de uma solu- tir destes é possível fabricar compostos
ção 0,1mol/L de NaOH. orgânicos sintéticos: plásticos, corantes,
náilon, poliéster, roupas, teflon, etc.
Observe que a mesma concentração Átomo de carbono: possui massa
da solução de NaOH é a mesma concen- atômica (A) = 12 e número atômico (Z)
tração de íons OH-. [0,1mol/L] = [OH-] = 6. Ou seja, possui 6 elétrons, sendo 4
Calcula-se primeiro o pOH: elétrons na última camada (camada de
valência), portanto, tetravalente (1º Pos-
pOH = - log[OH-] tulado de Kekulé). Pode fazer quatro li-
pOH = - log[0,1] gações covalentes, formando moléculas
pOH = 1 para ficar estável e a posição do hetero-
átomo não difere os compostos (1º Pos-
Agora, calculamos o pH: tulado de Kekulé).

H H H
pH + pOH = 14
pH + 1 = 14 H C H C C H C C H
pH = 14 - 1
pH = 13 H H H
Metano Eteno Etino

62 Enem e Vestibulares
H H H Cl Cadeias Carbônicas
H C Cl H C H Cl C H H C H Fechada ou
Aberta, cíclica cíclica
H Cl H H ou alifática
Alicíclica Aromática
Clorofórmio (CH3Cl)

Ramificada

Ramificada

Polinuclear
Disposição

átomos

Normal

Normal
dos
O 3° Postulado de Kekulé diz que os
átomos de carbono agrupam-se entre si

Mononuclear
Insaturada

Insaturada
Saturada

Saturada
Ligação
formando cadeias carbônicas.

Núcleo condensado
Núcleo isolado
H H H H H

Natureza dos

Heterogênea
Homogênea

Homocíclica

Heteroclica
átomos
H C H H C C C C H
H H H H H
Cadeias Abertas (acíclicas ou alifáti-
Dois átomos de carbono podem se li-
cas): possuem duas pontas de cadeia.
gar através de 1 par eletrônico (ligação
Podem ser normal (não possui radicais)
simples, C – C) 2 pares eletrônicos (liga-
ou ramificada (possui radicais). As liga-
ção dupla, C = C) ou 3 pares eletrônicos
ções podem ser saturada (apenas liga-
(ligação tripla, C = C).
ções simples) ou insaturada (ligações
Já apresentamos anteriormente a
duplas ou triplas). Quanto a formação
Fórmula Eletrônica (pontos, Lewis), a
dos átomos pode ser homogênea (só
Fórmula Estrutural (traços) e a Fórmula
possui átomos de carbono) ou hetero-
Molecular (átomos e suas quantidades).
gênea (possui átomos diferente do car-
Existe ainda uma última formula, a Fór-
bono, "heteroátomo").
mula Geométrica: forma espacial da
Radicais orgânicos: são conjunto de
molécula em que mostra os ângulos e
átomos ligados entre si que apresentam
as suas ligações. Exemplo: CH4
um ou mais elétrons livres em átomo de
carbono. os mais comuns são formados
H
por H e C.
Cadeias Fechadas (cíclicas): pos-
suem átomos ligados formando um ci-
C
clo ou uma figura geométrica. Podem
ser classificadas quanto à presença de
H H
um anel benzênico (aromática) ou sem
anel benzênico (alicíclica). As alicíclicas
H
obedecem as mesmas variações das ca-
deias abertas, já as aromáticas podem
Cadeias Carbônicas ser classificadas de acordo com o núme-
ro de anéis: mononuclear (apenas um
O átomo de carbono tem a proprie- anel) ou polinuclear (vários anéis). As
dade de formar cadeias carbônicas. Elas polinucleares podem ainda ser com nú-
são classificadas em aberta, fechada ou cleo isolado (anéis não possuem átomo
mista. Veja tabela que exemplifica tudo: de carbono em comum) ou núcleo con-

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densado (anéis possuem átomos de O etanol está presente nas bebidas
carbono em comum). alcoólicas. É tóxico e age no organismo
Cadeias Mistas: são abertas e tam- como depressivo do sistema nervoso.
bém fechadas. Possui grande importância na indústria
química (fabricação de perfumes, sol-
Função Orgânica ventes, combustível).

Devido ao elevado número de com- Fenol: contém uma ou mais hidroxi-


postos orgânicos que existem, foi ne- las (OH) ligadas diretamente a um anel
cessário agrupá-los em funções orgâni- aromático.
cas de acordo com suas propriedades
semelhantes. OH
Hidrocarboneto: é a função mais sim-
ples formada exclusivamente por hidro- Fenol
gênio e carbono com fórmula geral CxHy.
Divide-se de acordo com a sua estrutura
e tipo de ligações entre carbonos (alca-
nos, alcenos, alcinos, alcadienos, cicloal-
Aldeído: possui o grupo funcional
canos, cicloalcenos, aromáticos).
(CHO) ligado à cadeia carbônica.
C3H8 (propano, está no gás de cozinha)
OH
H H H
CH3 C etanal
H C C C H
H
H H H
Cetona: possui o grupo funcional car-
C8H18 (octano, gasolina) bonila (CO).

H H H H H H H H CH3 C CH3
propanona
H C C C C C C C C H O

H H H H H H H H Éter: a cadeia carbônica apresenta (O)


entre dois carbonos. O oxigênio deve
Álcool: contém um ou mais grupos estar ligado diretamente a dois radicais
oxidrila ou hidroxila (OH) ligado direta- orgânicos (alquila ou arila).
mente à átomos de carbono saturados.
CH3
CH3 CH2 etanol metóxi-
ou álcool CH3 O C CH3 terciobutano
OH alifático
CH3

64 Enem e Vestibulares
Éster: apresenta a fórmula genérica a Haletos Orgânicos: apresentam pelo
seguir onde R e R´ são radicais, não ne- menos um átomo de halogênio (F, Cl, Br,
cessariamente iguais. I) ligado a um radical derivado de hidro-
carboneto.
R O etanoato
de etila ou CH3 CH CH CH3 dibromo
CH3 C R' acetato butano
de etila Br Br
O CH2 CH3

Ácido Carboxílico: apresentam um Termoquímica


ou mais grupos (COOH) ligados à cadeia
de carbonos. É a parte da Química que faz o estudo
das quantidades de calor liberadas ou
O ácido absorvidas durante as reações químicas.
etanóico A maioria das reações químicas envolve
CH3 C ou ácido perda ou ganho de calor (energia).
acético Reações que liberam energia: quei-
OH ma do carvão, queima da vela, reação
química em uma pilha, queima da gaso-
Amina: são nitrogenados derivados lina no carro.
teoricamente, da amônia (NH3), pela Reações que absorvem energia: co-
substituição de um, dois ou três hidro- zimento de alimentos, fotossíntese das
gênios por grupos alquila ou arila. plantas, pancada violenta que inicia a
detonação de um explosivo, cromagem
CH3 trimetilamina, em para-choque de carro.
odor de As transformações físicas (mudança
CH3 N CH3 peixe podre de estados físicos da matéria) também
são acompanhadas de calor. Quando a
substância passa do estado físico sólido
Amida: são derivado teoricamente da para liquido e em seguida para gaso-
amônia (NH3), pela substituição de um so, ocorre absorção de calor. Quando a
átomo de hidrogênio por um grupo acil. substância passa do estado gasoso para
líquido e em seguida para sólido, ocorre
O liberação de calor.
Etanamida
ou Essa energia que vem das reações
CH3 C
acetamida químicas é decorrente de rearranjo das
NH2 ligações químicas dos reagentes trans-
formando-se em produtos. Essa energia
Nitrila: são nitrogenados que contém armazenada, vem de dentro da molécu-
o grupo funcional (C = N). Também po- la e é chamada entalpia (H). Nas reações
dem ser chamadas de cianetos. químicas não é necessário calcular a
entalpia. Calculamos a variação de en-
talpia (ΔH). A variação de entalpia é a
cianeto de hidrogênio
H C N diferença entre a entalpia dos produtos
ou cianureto
e a entalpia dos reagentes.

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Sendo (A + B) reagentes (R) e (C + D), cias estejam no estado gasoso, a 25° C e
produtos (P), a variação ΔH = Hfinal - Hinicial 1atm. Nos reagentes (sempre) são que-
ΔH = HP - HR bradas as ligações: reação endotérmica.
Nos produtos (sempre) são formadas as
ligações: exotérmica.
Unidade de calor Entalpia de Neutralização: é realiza-
da entre um ácido e uma base forman-
Endotérmica: absorvem calor (+)
do sal e água. É a variação de entalpia
Exotérmica: liberam calor (-)
verificada na neutralização de 1mol de
H+ do ácido por 1mol de OH-da base,
1cal = 4,18J (Joule)
sendo todas as substâncias em diluição
1kcal = 1000cal (calorias)
total ou infinita, a 25°C e 1atm. A reação
é exotérmica.
Entalpia de Formação (Calor de Re-
Entalpia de Dissolução: é a variação
ação): é a energia da reação quando
de entalpia envolvida na dissolução de
forma 1 mol de substância, a partir das
1mol de determinada substância numa
substâncias químicas (elemento no seu
quantidade de água suficiente para que
estado padrão). As substâncias que par-
a solução obtida seja diluída. Quando
ticipam da reação de formação devem
um sólido é colocado em um copo com
ser simples. Devem informar o estado
água acontece uma dissolução. Assim
físico. Sua variação de entalpia de for-
acontece a: 1 - quebra da ligação do só-
mação padrão é zero. Exemplos: C (gra-
lido (ΔH1), reação endotérmica e 2 - a
fite), O2 (gasoso), N2 (gasoso), H2 (g), Na
interação do sólido com a água (ΔH2),
(sólido), S (s).
reação exotérmica.
Estado Padrão: é a forma mais estável
de uma substância a 25°C e a 1atm de
pressão. São as substâncias simples. Lei de Hess
Entalpia de Combustão: é o calor li-
berado na reação de combustão (sem- Ou "Lei da Soma dos Calores de Re-
pre exotérmica) de 1 mol de uma subs- ação" estabelece que a variação de en-
tância em presença de gás oxigênio talpia de uma reação química depende
O2(gasoso). Combustão completa: mais apenas dos estados inicial e final da rea-
quantidade de oxigênio. Forma gás car- ção. ΔH = Hfinal - Hinicial. Sendo uma forma
bônico e água. Combustão incompleta: de calcular a variação de entalpia através
menos quantidade de oxigênio. Produz dos calores das reações intermediárias,
menos quantidade de energia e forma pode ter infinitas variações de entalpia:
mais resíduos como monóxido de car- ΔH = ΔH1 + ΔH2 + ΔH3 + ΔH4 + ...
bono (CO) e água (H2O).
Entalpia de Ligação: durante as rea- Exemplo: Calcule a variação de ental-
ções, as ligações químicas dos reagen- pia da seguinte reação pela Lei de Hess:
tes e produtos são alteradas. Podemos
calcular a ΔH pela análise desses novos C(grafite) + 2H2(g) CH4(g) (reação global)
rearranjos. A entalpia de ligação é a va-
riação de entalpia verificada na quebra Dados fornecidos:
de 1mol de uma determinada ligação
química, sendo que todas as substân- I. C(grafite)+O2(g) CO2(g) ΔH1 = -94kJ/mol

66 Enem e Vestibulares
II. H2(g) + 1/2O2(g) H2O(l) ΔH2 = -68kJ/mol Eletroquímica
III. CH4(g)+2O2(g) CO2(g)+2H2O(l) ΔH3 = -213kJ/mol
Estuda as reações que produzem
1° passo: escrever todas as equações corrente elétrica através de reações
intermediárias (dados) de acordo com a chamadas de oxidação e redução. Tam-
reação global. Se não estiverem de acor- bém estuda as reações que ocorrem
do, troca-se o sinal da ΔH. Na equação por intermédio do fornecimento de
"I", o que há em comum é o C(grafite). En- corrente elétrica, conhecidas como ele-
tão ele deve ser escrito da mesma forma trólise. Exemplo: pilhas e baterias utili-
(como reagente e 1mol). zadas em aparelhos eletrônicos, como
celular, controle remoto, lanternas,
I. C(grafite)+O2(g) CO2(g) ΔH1 = -94kJ/mol filmadoras, calculadoras, brinquedos,
computadores. A conversão de energia
A equação "II" tem em comum com química em energia elétrica é um pro-
a reação global o H2(g). Nos dados, esta cesso espontâneo, chamado de pilha
espécie química não está exatamente (célula galvânica). Já a conversão de
igual como na global. Deve-se multipli- energia elétrica em energia química é
car toda a equação por 2 (para ficar igual um processo não-espontâneo, chama-
a 2H2(g)), inclusive a ΔH2. do de eletrólise.

II. H2(g) + 1/2O2(g) H2O(l) ΔH2 = -68kJ/mol (. 2) Número de oxidação (NOX)


2H2(g) + 1O2(g) 2H2O(l) ΔH2 = -136kJ/mol
Para entender a eletroquímica, é
A equação "III" tem em comum com preciso saber calcular o número de
a reação global o CH4(g). Devemos inver- oxidação das substâncias envolvidas
ter a posição desta equação e, portanto, em uma reação química. O NOX deve
trocar o sinal da ΔH3. ser calculado respeitando alguns cri-
térios.
III. CH4(g)+2O2(g) CO2(g)+2H2O(l) ΔH3 = -213kJ/mol Substância Simples: 0 (não há perda
nem ganho de elétrons. Exemplos: H2
CO2(g)+2H2O(l) CH4(g)+2O2(g) ΔH3 = +213kJ/mol (NOX H = 0), Fe (NOX Fe = 0), O3 (NOX
O = 0)
2° passo: fazer a somatória para mon- Átomo como íon simples: própria
tar a reação global (Rg) e somar os valo- carga. Exemplos: Na+ (NOX Na = 1+), S2-
res das ΔH das equações intermediárias (NOX S = 2-), H+ (NOX H = 1+)
para achar a ΔH da reação global. Metais alcalinos à esquerda da fór-
mula: 1+. Exemplos: NaCl (NOX Na = 1+),
I. C(grafite)+O2(g) CO2(g) ΔH1 = -94kJ/mol LiF (NOX Li = 1+), K2S (NOX K = 1+)
II. 2H2(g) + 1O2(g) 2H2O(l) ΔH2 = -136kJ/mol Metais alcalino-terrosos à esquerda
da fórmula: 2+. Exemplos: CaO (NOX Ca
III. CO2(g)+2H2O(l) CH4(g)+2O2(g) ΔH3 = +213kJ/mol
= 2+), MgS (NOX Mg = 2+), SrCl2 (NOX Sr
(Rg) C(grafite)+2H2(g) CH4(g) ΔH1 = -17kJ/mol = 2+)
Halogênios: 1-. Exemplos: NaCl (NOX
Lei de Hess: ΔH = ΔH1 + ΔH2 + ΔH3 Cl = 1-), KF (NOX F = 1-), K2Br (NOX Br =
ΔH = (-94) + (-136) + (213) = -17kJ/mol 1-)

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Calcogênios: 2-. Exemplos: CaO (NOX Oxirredução: reação química que se
O = 2-), ZnO (NOX O = 2-), MgS (NOX S = caracteriza pela perda ou ganho (trans-
2 -) ferência) de elétrons. Ocorrem dois fenô-
Ag, Zn e Al: 1+, 2+, 3+. Exemplos: AgCl menos: oxidação, há perda de elétrons,
(NOX Ag = 1+), ZnS (NOX Zn = 2+), Al2S3 onde aumenta o NOX (Agente redutor)
(NOX Al = 3+) e redução, há ganho de elétrons, onde
Hidrogênio em composto: 1+. Exem- diminui o NOX (agente oxidante).
plo: H2O (NOX H = 1+) Eletrólise: reação não espontânea
Hidreto metálico (hidrogênio do lado provocada pelo fornecimento de ener-
direito da fórmula): 1-. Exemplo: NaH gia elétrica (gerador). É o inverso das
(NOX H = 1-) pilhas. Para que a eletrólise ocorra deve
Oxigênio em composto (regra dos cal- haver: a) corrente elétrica contínua e
cogênio): 2- . Exemplo: H2O (NOX O = 2-) voltagem suficiente para provocar a ele-
Oxigênio com flúor: 1+ e 2+. Exemplos: trólise; b) íons livres (por fusão ou disso-
O2F2 (NOX O = 1+), OF2 (NOX O = 2+) lução).
Peróxidos (oxigênio + alcalino / alca- Eletrólise Ígnea: onde não há presen-
lino terroso): 1-. Exemplos: H2O2 (NOX 0 ça de água. Metais iônicos são fundidos
= 1-), Na2O (NOX 0 = 1-) (derretidos). Ao se fundirem, eles se io-
Superóxidos: - . Exemplo: K2O4 (NOX nizam formando íons. A partir desses
O = -) íons, é formada a corrente elétrica.
Eletrólise Aquosa: onde há a dissocia-
Cálculo de NOX ção de um composto iônico em solução
aquosa. O eletrodo deve ser inerte. É
Para as substâncias com dois ou mais necessário considerar a reação de auto-
elementos químicos: a) soma do NOX de ionização da água, onde produz íon H+ e
todos os átomos = zero; b) soma do NOX íon OH-. O composto iônico é dissolvido
de todos os átomo em um íon compos- em água, ocorrendo a formação de íons
to = sua carga. livres, que produzirão a corrente elétri-
ca. Deve ser montada as quatro reações
Exemplo: Para encontrar o NOX do H (dissociação, ionização da água, reação
na água, sabendo apenas o NOX do O, do cátodo e reação do ânodo) para ob-
coloque o NOX em cima da fórmula da ter a "reação global" desta eletrólise.
água e abaixo a somatória.
Comparativo de Pilhas e Eletrólise
1 2
+ -
NOX Polo + Polo -
H 2O elemento químico
Cátodo Ânodo
2 2 = 0 soma
+ -
Redução Oxidação
Pilha de
Divide-se o número do somatório do Daniell Aumenta a Corrói a
H pelo número de átomos de H (2+ : 2 lâmina lâmina
= 1+). Multiplicamos o NOX pelo núme- Dilui concen- Aumenta
ro de átomos de O (1 . 2- = 2-). Como a tração concentração
água está no seu estado neutro (não é Ânodo Cátodo
um íon), o somatório de cargas é = 0. O Eletrólise
H soma 2+, por este motivo. Oxidação Redução

68 Enem e Vestibulares
Leis da Eletrólise Radioatividade
São leis que relacionam as massas Os átomos que se desintegram es-
das substâncias produzidas nos eletro- pontaneamente (manifestam radio-
dos e as quantidades de energia gastas atividade) são, principalmente, os de
na eletrólise estabelecidas pelo físico- grande massa. O casal Pierre e Marie
químico Michael Faraday. Curie, estudou a radioatividade dos
1ª Lei da Eletrólise (Lei de Faraday): sais de urânio. Verificaram que todos
a massa da substância eletrolisada em os sais de urânio tinham a proprieda-
qualquer dos elementos é diretamente de de impressionar chapas fotográficas
proporcional à quantidade de carga elé- concluindo que o responsável pelas
trica que atravessa a solução: m = K1 . Q emissões era o urânio (U). conseguiram
extrair e purificar o urânio a partir do
m = massa da substância, em (g) minério pechblenda (U3O) e observa-
k = constante de proporcionalidade (Fa- ram que as impurezas eram mais radio-
raday) = 1/96500 = 1 Faraday = 96500 (C) ativas do que o próprio urânio. Um dos
= carga de 1 mol (6,02 . 1023) novos elemento químicos era o Polônio
(Po): 400 vezes mais radioativo do que
Q = carga elétrica, em Coulomb (C) o urânio. Outro elemento químico, o
Rádio (Ra), era 900 vezes mais radioati-
2ª Lei da Eletrólise: empregando-se vo que o urânio e é luminescente (azu-
a mesma quantidade de carga elétrica lado) quando está no escuro e fluores-
(Q), em diversos eletrólitos, a massa da cente com algumas substâncias como
substância eletrolisada, em qualquer ZnS, BaS, etc…
dos eletrodos, é diretamente proporcio- Os átomos dos elementos radioativos
nal ao equivalente-grama da substân- são muito instáveis. Por isso, a radioativi-
cia: m = k2 . E dade se manifesta pela emissão de par-
tículas do núcleo do átomo ou de radia-
E = equivalente-grama ção eletromagnética. Desintegração ou
Decaimento Nuclear é o processo onde
Unindo as duas leis e aplicando ao os núcleos instáveis emitem partículas e
estudo de Eletromagnetismo - Corrente ondas eletromagnéticas para conseguir
Elétrica (Q = i . t), temos a seguinte ex- estabilidade. A estabilidade do núcleo
pressão: atômico é determinada pelo número de
massa (A), quantidade de prótons mais
m=K.E.i.t nêutrons e só é rompida nos átomos
com número de massa muito grande.
i = intensidade de corrente elétrica, em A partir do polônio (Po, A=84), todos os
Coulomb por segundo = Ampère (A) elementos têm instabilidade.
t = tempo, em segundos (s)
Desintegração Radiativa
Chegamos à Equação geral da eletrólise:
Quando ocorre a desintegração, os nú-
m= 1 . E . Q ou m = 1 . E . i . t cleos liberam radiação em forma de par-
96500 96500 tículas alfa (α), beta (β) e raios gama (γ).

www.caseeditorial.com.br 69
Desintegração alfa: emite partículas
alfa (α), carregada positivamente com γ
carga 2+. É formada por dois prótons e 2
nêutrons expelidos do núcleo.
1ª Lei da Radioatividade (Lei de So-
ddy): quando um núcleo emite uma
partícula alfa (α), seu número atômico
diminui duas unidades e seu número de Radioatividade: é a propriedade que
massa diminui 4 unidades. os núcleos atômicos instáveis possuem
de emitir partículas e radiações eletro-
α magnéticas para se transformarem em
núcleos mais estáveis. O fenômeno é
chamado de reação de desintegração
radioativa, reação de transmutação ou
reação de decaimento. A reação só aca-
Desintegração beta: emite partícula ba com a formação de átomos estáveis.
beta (β), formada por um elétron que é O tempo varia muito.
“atirado” em altíssima velocidade para
fora do núcleo por estar instável. Efeitos da radioatividade
2ª Lei da Radioatividade (Lei de So-
ddy-Fajans-Russel): quando um núcleo
No ser humano, os efeitos depen-
emite uma partícula beta (β), seu núme-
dem da quantidade e do tipo de ra-
ro atômico aumenta uma unidade e seu
diação acumulada no organismo. A
número de massa não se altera.
radioatividade é inofensiva para a vida
humana em pequenas doses, mas em
β- (beta) excesso, pode provocar lesões nos sis-
ou temas (nervoso, aparelho gastrintesti-
β+ (positron) nal, medula óssea, etc) e pode levar a
morte (através de leucemia ou outro
tipo de câncer).
Desintegração gama: as emissões A radiação é impossível de ser perce-
gama (γ) não são partículas. São ondas bida porque no momento do impacto
eletromagnéticas, assim como a luz não ocorre dor ou lesão visível. A radia-
ou ondas luminosas. Possui um poder ção ataca as células do corpo alterando
de penetração maior que a alfa e beta. os átomos e sua estrutura. As ligações
Conseguem atravessar até 20cm no aço químicas podem ser alteradas, afetando
e 5 cm no chumbo (Pb). Por este motivo, o funcionamento das células. Isso pro-
estas emissões são muito perigosas do voca consequências biológicas no fun-
ponto de vista fisiológico. Podem danifi- cionamento do organismo com o tem-
car tecidos vivos e até matar. A emissão po. Algumas percebidas a curto prazo,
gama (γ) não altera nem o número atô- outras a longo prazo. Podem apresentar
mico e nem o número de massa. O rá- problemas nos descendentes (herdeiros
dio (A=226), por exemplo, se transforma genéticos, filhos, netos) de que m sofreu
em radônio (A=222), emitindo radiação alguma alteração genética pela radioa-
gama e também partículas alfa. tividade.

70 Enem e Vestibulares
Questões
1. (ENEM - 2014) QUESTÃO 48 - Cad5-2014
A liberação dos gases clorofluorcarbonos (CFCs) na atmosfera pode pro-
vocar depleção de ozônio (O3) na estratosfera. O ozônio estratosférico
é responsável por absorver parte da radiação ultravioleta emitida pelo
Sol, a qual é nociva aos seres vivos. Esse processo, na camada de ozônio,
é ilustrado simplificadamente na figura.

Quimicamente, a destruição do ozônio na atmosfera por gases CFCs é


decorrência da:

a) clivagem da molécula de ozônio pelos CFCs para produzir espécies


radicalares.
b) produção de oxigênio molecular a partir de ozônio, catalisada por
átomos de cloro. X
c) oxidação do monóxido de cloro por átomos de oxigênio para produ-
zir átomos de cloro.
d) reação direta entre os CFCs e o ozônio para produzir oxigênio mole-
cular e monóxido de cloro.
e) reação de substituição de um dos átomos de oxigênio na molécula de
ozônio por átomos de cloro.

2. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 72 - CadV-2014


A Gruta do Lago Azul (MS), uma caverna composta por um lago e várias
salas, em que se encontram espeleotemas de origem carbonática (esta-
lactites e estalagmites), é uma importante atração turística. O número de

www.caseeditorial.com.br 71
visitantes, entretanto, é controlado, não ultrapassando 300 por dia. Um es-
tudante, ao tentar explicar tal restrição, levantou as seguintes hipóteses:

I. Os detritos deixados indevidamente pelos visitantes se decompõem,


liberando metano, que pode oxidar os espeleotemas.
II. O aumento da concentração de gás carbônico que é liberado na res-
piração dos visitantes, e que interage com a água do ambiente, pode
provocar a dissolução progressiva dos espeleotemas.
III. A concentração de oxigênio no ar diminui nos períodos de visita, e essa
diminuição seria compensada pela liberação de O2 pelos espeleotemas.

O controle do número de visitantes, do ponto de vista da Química, é


explicado por:

a) I, apenas.
b) II, apenas. X
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.

3. (ENEM - 2013) QUESTÃO 90 - Cad5-2013


As moléculas de nanoputians lembram figuras humanas e foram cria-
das para estimular o interesse de jovens na compreensão da linguagem
expressa em fórmulas estruturais, muito usadas em química orgânica.
Um exemplo é o NanoKid, representado na figura:

NanoKid
CHANTEAU, S. H.; TOUR, J. M. The Journal of Organic Chemistry, v. 68, n. 23, 2003 (adaptado).

72 Enem e Vestibulares
Em que parte do corpo do NanoKid existe carbono quaternário?

a) Mãos. X
b) Cabeça.
c) Tórax.
d) Abdômen.
e) Pés.

4. (ENEM - 2012) QUESTÃO 82 - Cad5-2012


O boato de que os lacres das latas de alumínio teriam um alto valor
comercial levou muitas pessoas a juntarem esse material na expectativa
de ganhar dinheiro com sua venda. As empresas fabricantes de alumí-
nio esclarecem que isso não passa de uma “lenda urbana”, pois ao retirar
o anel da lata, dificulta-se a reciclagem do alumínio. Como a liga do qual
é feito o anel contém alto teor de magnésio, se ele não estiver junto com
a lata, fica mais fácil ocorrer a oxidação do alumínio no forno. A tabela
apresenta as semirreações e os valores de potencial padrão de redução
de alguns metais:

Semirreação Potencial Padrão de Redução (V)


Li+ + e– —> Li –3,05
K+ + e– —> K –2,93
Mg2+ + 2 e– —> Mg –2,36
Al3+ + 3 e– —> Al –1,66
Zn2+ + 2 e– —> Zn –0,76
Cu2+ + 2 e– —> Cu +0,34
Disponível em: www.sucatas.com. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

Com base no texto e na tabela, que metais poderiam entrar na com-


posição do anel das latas com a mesma função do magnésio, ou seja,
proteger o alumínio da oxidação nos fornos e não deixar diminuir o ren-
dimento da sua reciclagem?

a) Somente o lítio, pois ele possui o menor potencial de redução.


b) Somente o cobre, pois ele possui o maior potencial de redução.
c) Somente o potássio, pois ele possui potencial de redução mais próxi-
mo do magnésio.
d) Somente o cobre e o zinco, pois eles sofrem oxidação mais facilmente
que o alumínio.
e) Somente o lítio e o potássio, pois seus potenciais de redução são me-
nores do que o do alumínio. X

www.caseeditorial.com.br 73
5. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 80 - CadV1-2013
A liofilização é um processo de desidratação de alimentos que, além
de evitar que seus nutrientes saiam junto com a água, diminui bastante
sua massa e seu volume, facilitando o armazenamento e o transporte.
Alimentos liofilizados também têm seus prazos de validade aumenta-
dos, sem perder características como aroma e sabor.

cenoura liofilizada kiwi liofilizado

(www.sublimar.com.br) (www.brasilescola.com)

O processo de liofilização segue as seguintes etapas:

I. O alimento é resfriado até temperaturas abaixo de 0 ºC, para que a


água contida nele seja solidificada.
II. Em câmaras especiais, sob baixíssima pressão (menores do que
0,006 atm), a temperatura do alimento é elevada, fazendo com que a
água sólida seja sublimada. Dessa forma, a água sai do alimento sem
romper suas estruturas moleculares, evitando perdas de proteínas e vi-
taminas.

O gráfico mostra parte do diagrama de fases da água e cinco proces-


sos de mudança de fase, representados pelas setas numeradas de 1 a 5.

A alternativa que melhor representa as etapas do processo de liofiliza-


ção, na ordem descrita, é:

74 Enem e Vestibulares
a) 4 e 1.
b) 2 e 1.
c) 2 e 3. X
d) 1 e 3.
e) 5 e 3.

6. (ENEM - 2013) QUESTÃO 74 - Cad5-2013


Eu também podia decompor a água, se fosse salgada ou acidulada,
usando a pilha de Daniell como fonte de força. Lembro o prazer extraor-
dinário que sentia ao decompor um pouco de água em uma taça para
ovos quentes, vendo-a separar-se em seus elementos, o oxigênio em
um eletrodo, o hidrogênio no outro. A eletricidade de uma pilha de 1
volt parecia tão fraca, e no entanto podia ser suficiente para desfazer um
composto químico, a água...
SACKS, O. Tio Tungstênio: memórias de uma infância química.
São Paulo: Cia. das Letras, 2002.

O fragmento do romance de Oliver Sacks relata a separação dos ele-


mentos que compõem a água. O princípio do método apresentado é
utilizado industrialmente na:

a) obtenção de ouro a partir de pepitas.


b) obtenção de calcário a partir de rochas.
c) obtenção de alumínio a partir da bauxita. X
d) obtenção de ferro a partir de seus óxidos.
e) obtenção de amônia a partir de hidrogênio e nitrogênio.

7. (ENEM - 2011) QUESTÃO 58 - Cad5-2011


A pele humana, quando está bem hidratada, adquire boa elasticida-
de e aspecto macio e suave. Em contrapartida, quando está ressecada,
perde sua elasticidade e se apresenta opaca e áspera. Para evitar o resse-
camento da pele é necessário, sempre que possível, utilizar hidratantes
umectantes, feitos geralmente à base de glicerina e polietilenoglicol:

HO OH OH
І І І
H2C — CH — CH2

glicerina

HO — CH2 — CH2 — [O — CH2 — CH2]n — O — CH2 — CH2 — OH

polietilenoglicol
Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).

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A retenção de água na superfície da pele promovida pelos hidratantes é
consequência da interação dos grupos hidroxila dos agentes umectan-
tes com a umidade contida no ambiente por meio de:

a) ligações iônicas.
b) forças de London.
c) ligações covalentes.
d) forças dipolo-dipolo.
e) ligações de hidrogênio. X

8. (UNICAMP - 2013) QUESTÃO 30 - CadQZ-2013


Uma prática de limpeza comum na cozinha consiste na remoção da
gordura de panelas e utensílios como garfos, facas, etc. Na ação desen-
gordurante, geralmente se usa um detergente ou um sabão. Esse tipo
de limpeza resulta da ação química desses produtos, dado que suas mo-
léculas possuem:

a) uma parte com carga, que se liga à gordura, cujas moléculas são pola-
res; e uma parte apolar, que se liga à água, cuja molécula é apolar.
b) uma parte apolar, que se liga à gordura, cujas moléculas são apolares;
e uma parte com carga, que se liga à água, cuja molécula é polar. X
c) uma parte apolar, que se liga à gordura, cujas moléculas são polares; e
uma parte com carga, que se liga à água, cuja molécula é apolar.
d) uma parte com carga, que se liga à gordura, cujas moléculas são apo-
lares; e uma parte apolar, que se liga à água, cuja molécula é polar.

9. (ENEM - 2011) QUESTÃO 83 - Cad5-2011


O etanol é considerado um biocombustível promissor, pois, sob
o ponto de vista do balanço de carbono, possui uma taxa de emissão
praticamente igual a zero. Entretanto, esse não é o único ciclo biogeo-
químico associado à produção de etanol. O plantio da cana-de-açúcar,
matéria-prima para a produção de etanol, envolve a adição de macro-
nutrientes como enxofre, nitrogênio, fósforo e potássio, principais ele-
mentos envolvidos no crescimento de um vegetal.
Revista Química Nova na Escola. no 28, 2008.

O nitrogênio incorporado ao solo, como consequência da atividade


descrita anteriormente, é transformado em nitrogênio ativo e afetará o
meio ambiente, causando:

a) o acúmulo de sais insolúveis, desencadeando um processo de salini-


ficação do solo.

76 Enem e Vestibulares
b) a eliminação de microrganismos existentes no solo responsáveis pelo
processo de desnitrificação.
c) a contaminação de rios e lagos devido à alta solubilidade de íons
como NO3- e NH4+ em água. X
d) a diminuição do pH do solo pela presença de NH3, que reage com a
água, formando o NH4OH (aq).
e) a diminuição da oxigenação do solo, uma vez que o nitrogênio ativo
forma espécies químicas do tipo NO2, NO3-, N2O.

10. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 71 - CadV-2014


Considere as figuras a seguir, em que cada esfera representa um átomo.

As figuras mais adequadas para representar, respectivamente, uma mis-


tura de compostos moleculares e uma amostra da substância nitrogê-
nio são:

a) III e II.
b) IV e III.
c) IV e I.
d) V e II.
e) V e I. X

11. (MACKENZIE - 2012) QUESTÃO 36 - CadA-2012


Comemora-se, neste ano de 2011, o centenário do modelo atômico
proposto pelo físico neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937), prêmio
Nobel da Química em 1908. Em 1911, Rutherford, bombardeou uma fi-
níssima lâmina de ouro com partículas alfa, oriundas de uma amostra
contendo o elemento químico polônio. De acordo com o seu experi-
mento, Rutherford concluiu que:

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a) o átomo é uma partícula maciça e indestrutível.
b) existe, no centro do átomo, um núcleo pequeno, denso e negativa-
mente carregado.
c) os elétrons estão mergulhados em uma massa homogênea de carga
positiva.
d) a maioria das partículas alfa sofria um desvio ao atravessar a lâmina
de ouro.
e) existem, no átomo, mais espaços vazios do que preenchidos. X

12. (ENEM - 2013) QUESTÃO 67 - Cad5-2013


Sabe-se que o aumento da concentração de gases como CO2, CH4
e N2O na atmosfera é um dos fatores responsáveis pelo agravamento
do efeito estufa. A agricultura é uma das atividades humanas que pode
contribuir tanto para a emissão quanto para o sequestro desses gases,
dependendo do manejo da matéria orgânica do solo.
ROSA, A. H.; COELHO, J. C. R. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola,
São Paulo, n. 5, nov. 2003 (adaptado).

De que maneira as práticas agrícolas podem ajudar a minimizar o agra-


vamento do efeito estufa?

a) Evitando a rotação de culturas.


b) Liberando o CO2 presente no solo.
c) Aumentando a quantidade de matéria orgânica do solo. X
d) Queimando a matéria orgânica que se deposita no solo.
e) Atenuando a concentração de resíduos vegetais do solo.

13. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 75 - CadV1-2013


Em um laboratório de química, dois estudantes realizam um experi-
mento com o objetivo de determinar a velocidade da reação apresen-
tada a seguir.

MgCO3(s) + 2HCl(aq) —> MgCl2(aq) + H2O(l) + CO2(g)

Sabendo que a reação ocorre em um sistema aberto, o parâmetro do


meio reacional que deverá ser considerado para a determinação da ve-
locidade dessa reação é:

a) a diminuição da concentração de íons Mg2+.


b) o teor de umidade no interior do sistema.
c) a diminuição da massa total do sistema. X
d) a variação da concentração de íons Cl–.
e) a elevação da pressão do sistema.

78 Enem e Vestibulares
14. (ENEM - 2011) QUESTÃO 75 - Cad5-2011
Os refrigerantes têm-se tornado cada vez mais o alvo de políticas
públicas de saúde. Os de cola apresentam ácido fosfórico, substância
prejudicial à fixação de cálcio, o mineral que é o principal componente
da matriz dos dentes. A cárie é um processo dinâmico de desequilíbrio
do processo de desmineralização dentária, perda de minerais em razão
da acidez. Sabe-se que o principal componente do esmalte do dente
é um sal denominado hidroxiapatita. O refrigerante, pela presença da
sacarose, faz crescer o pH do biofilme (placa bacteriana), provocando a
desmineralização do esmalte dentário. Os mecanismos de defesa salivar
levam de 20 a 30 minutos para normalizar o nível do pH, remineralizan-
do o dente. A equação química seguinte representa esse processo:

GROISMAN, S. Impacto do refrigerante nos dentes é avaliado sem tirá-lo da dieta.


Disponível em: http://www.isaude.net. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).

Considerando que uma pessoa consuma refrigerantes diariamente, po-


derá ocorrer um processo de desmineralização dentária, devido ao au-
mento da concentração de:

a) OH-, que reage com os íons Ca2+, deslocando o equilíbrio para a direi-
ta.
b) H+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a
direita. X
c) OH-, que reage com os íons Ca2+, deslocando o equilíbrio para a es-
querda.
d) H+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a
esquerda.
e) Ca2+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a
esquerda.

15. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 69 - CadV-2014


Quando começaram a ser produzidos em larga escala, em meados do
século XX, objetos de plástico eram considerados substitutos de quali-
dade inferior para objetos feitos de outros materiais. Com o tempo, essa
concepção mudou bastante. Por exemplo, canecas eram feitas de folha
de flandres, uma liga metálica, mas, hoje, também são feitas de louça ou
de plástico. Esses materiais podem apresentar vantagens e desvanta-
gens para sua utilização em canecas, como as listadas a seguir:

www.caseeditorial.com.br 79
I. ter boa resistência a impactos, mas não poder ser levado direta-
mente ao fogo;
II. poder ser levado diretamente ao fogo, mas estar sujeito a corrosão;
III. apresentar pouca reatividade química, mas ter pouca resistência
a impactos.

Os materiais utilizados na confecção de canecas os quais apresentam as


propriedades I, II e III são, respectivamente:

a) metal, plástico, louça.


b) metal, louça, plástico.
c) louça, metal, plástico.
d) plástico, louça, metal.
e) plástico, metal, louça. X

16. (ENEM - 2011) QUESTÃO 81 - Cad5-2011


O peróxido de hidrogênio é comumente utilizado como antisséptico
e alvejante. Também pode ser empregado em trabalhos de restauração
de quadros enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença de
soluções ácidas de oxidantes, como o permanganato de potássio, este
óxido decompõe-se, conforme a equação a seguir:

5 H2O2 (aq) + 2 KMnO4 (aq) + 3 H2SO4 (aq) —>

5 O2 (g) + 2 MnSO4 (aq) + K2SO4 (aq) + 8 H2O (l)


ROCHA-FILHO, R. C. R.; SILVA, R. R. Introdução aos Cálculos da Química.
São Paulo: McGraw-Hill, 1992.

De acordo com a estequiometria da reação descrita, a quantidade de


permanganato de potássio necessária para reagir completamente com
20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é igual a:

a) 2,0×100 mol.
b) 2,0×10-3 mol.
c) 8,0×10-1 mol.
d) 8,0×10-4 mol. X
e) 5,0×10-3 mol.

17. (ENEM - 2014) QUESTÃO 58 - Cad5-2014


A capacidade de limpeza e a eficiência de um sabão dependem de
sua propriedade de formar micelas estáveis, que arrastam com facilida-
de as moléculas impregnadas no material a ser limpo. Tais micelas têm

80 Enem e Vestibulares
em sua estrutura partes capazes de interagir com substâncias polares,
como a água, e partes que podem interagir com substâncias apolares,
como as gorduras e os óleos.
SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. (Coords.). Química e sociedade.
São Paulo: Nova Geração, 2005 (adaptado).

A substância capaz de formar as estruturas mencionadas é:

a) C18H36.
b) C17H33COONa. X
c) CH3CH2COONa.
d) CH3CH2CH2COOH.
e) CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3.

18. (UNICAMP - 2013) QUESTÃO 28 - CadQZ-2013


Em junho de 2012 ocorreu na cidade do Rio de Janeiro a Conferên-
cia Rio+20. Os principais focos de discussão dessa conferência diziam
respeito à sustentabilidade do planeta e à poluição da água e do ar. Em
relação a esse último aspecto, sabemos que alguns gases são importan-
tes para a vida no planeta. A preocupação com esses gases é justificada,
pois, de um modo geral, pode-se afirmar que:

a) o CH4 e o CO2 estão relacionados à radiação ultravioleta, o O3, à chuva


ácida e os NOx, ao efeito estufa.
b) o CH4 está relacionado à radiação ultravioleta, o O3 e o CO2, ao efeito
estufa e os NOx, à chuva ácida.
c) os NOx estão relacionados ao efeito estufa, o CH4 e o CO2, à radiação
ultravioleta e o O3, à chuva ácida.
d) o O3 está relacionado à radiação ultravioleta, o CH4 e o CO2, ao efeito
estufa e os NOx, à chuva ácida. X

19. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 11 - CadV-2013


Admite-se que as cenouras sejam originárias da região do atual Afe-
ganistão, tendo sido levadas para outras partes do mundo por viajantes
ou invasores. Com base em relatos escritos, pode-se dizer que as ce-
nouras devem ter sido levadas à Europa no século XII e, às Américas, no
início do século XVII.
Em escritos anteriores ao século XVI, há referência apenas a cenouras
de cor roxa, amarela ou vermelha. É possível que as cenouras de cor la-
ranja sejam originárias dos Países Baixos, e que tenham sido desenvolvi-
das, inicialmente, à época do Príncipe de Orange (1533-1584).
No Brasil, são comuns apenas as cenouras laranja, cuja cor se deve à
presença do pigmento betacaroteno, representado a seguir.

www.caseeditorial.com.br 81
betacaroteno

Com base no descrito acima, e considerando corretas as hipóteses ali


aventadas, é possível afirmar que as cenouras de coloração laranja:

a) podem ter sido levadas à Europa pela Companhia das Índias Ociden-
tais e contêm um pigmento que é um polifenol insaturado.
b) podem ter sido levadas à Europa por rotas comerciais norte-africanas
e contêm um pigmento cuja molécula possui apenas duplas ligações
cis.
c) podem ter sido levadas à Europa pelos chineses e contêm um pig-
mento natural que é um poliéster saturado.
d) podem ter sido trazidas ao Brasil pelos primeiros degredados e con-
têm um pigmento que é um polímero natural cujo monômero é o eti-
leno.
e) podem ter sido trazidas a Pernambuco durante a invasão holandesa e
contêm um pigmento natural que é um hidrocarboneto insaturado. X

20. (ENEM - 2011) QUESTÃO 50 - Cad5-2011


Um dos problemas dos combustíveis que contêm carbono é que sua
queima produz dióxido de carbono. Portanto, uma característica impor-
tante, ao se escolher um combustível, é analisar seu calor de combustão
(ΔHcº), definido como a energia liberada na queima completa de um
mol de combustível no estado padrão. O quadro seguinte relaciona al-
gumas substâncias que contêm carbono e seu ΔHcº.

Substância Fórmula ΔHcº (kJ/mol)


benzeno C6H6 (l) –3 268
etanol C2H5OH (l) –1 368
glicose C6H12O6 (s) –2 808
metano CH4 (g) –890
octano C8H18 (l) –5 471
ATKINS, P. Princípios de Química. Bookman, 2007 (adaptado).

Neste contexto, qual dos combustíveis, quando queimado completa-


mente, libera mais dióxido de carbono no ambiente pela mesma quan-
tidade de energia produzida?

82 Enem e Vestibulares
a) Benzeno.
b) Metano.
c) Glicose. X
d) Octano.
e) Etanol.

21. (ENEM - 2012) QUESTÃO 58 - Cad5-2012


A própolis é um produto natural conhecido por suas propriedades
anti-inflamatórias e cicatrizantes. Esse material contém mais de 200
compostos identificados até o momento. Dentre eles, alguns são de es-
trutura simples, como é o caso do C6H5CO2CH2CH3, cuja estrutura está
mostrada a seguir.

O ácido carboxílico e o álcool capazes de produzir o éster em apreço por


meio da reação de esterificação são, respectivamente:

a) ácido benzoico e etanol. X


b) ácido propanoico e hexanol.
c) ácido fenilacético e metanol.
d) ácido propiônico e cicloexanol.
e) ácido acético e álcool benzílico.

22. (MACKENZIE - 2012) QUESTÃO 35 - CadA-2012


A tabela contém os valores dos pontos de ebulição (P.E.) e a massa
molar de alguns compostos orgânicos, todos sob a mesma pressão.

Composto Nomenclatura P.E. (ºC) Massa Molar (g/mol)


A propano – 42,0 44
B metil-propano – 12,0 58
C dimetil-propano 9,5 72
D n-butano 0,0 58
E metil-butano 30,0 72
F pentano 36,0 72

www.caseeditorial.com.br 83
Observando a tabela, considere I, II, III e IV abaixo.

I. A –45ºC o composto A apresenta maior pressão de vapor em rela-


ção ao composto B.
II. Quanto maior a massa molar de um alcano não-ramificado, maior
será o seu ponto de ebulição.
III. São isômeros de cadeia os compostos B, C e D.
IV. A presença de ramificações diminui o ponto de ebulição dos com-
postos orgânicos que são isômeros de cadeia.

Estão corretas, somente:

a) I, II e III.
b) II, III.
c) I, II e IV. X
d) III e IV.
e) II, III e IV.

23. (ENEM - 2011) QUESTÃO 72 - Cad5-2011


A bile é produzida pelo fígado, armazenada na vesícula biliar e tem
papel fundamental na digestão de lipídeos. Os sais biliares são esteroi-
des sintetizados no fígado a partir do colesterol, e sua rota de síntese
envolve várias etapas. Partindo do ácido cólico representado na figura,
ocorre a formação dos ácidos glicocólico e taurocólico; o prefixo glico-
significa a presença de um resíduo do aminoácido glicina e o prefixo
tauro-, do aminoácido taurina.

UCKO, D. A. Química para as Ciências da Saúde: uma Introdução à Química Geral,


Orgânica e Biológica. São Paulo: Manole,1992 (adaptado).

A combinação entre o ácido cólico e a glicina ou taurina origina a função


amida, formada pela reação entre o grupo amina desses aminoácidos e
o grupo:

84 Enem e Vestibulares
a) carboxila do ácido cólico. X
b) aldeído do ácido cólico.
c) hidroxila do ácido cólico.
d) cetona do ácido cólico.
e) éster do ácido cólico.

24. (ENEM - 2014) QUESTÃO 86 - Cad5-2014


Grande quantidade dos maus odores do nosso dia a dia está rela-
cionada a compostos alcalinos. Assim, em vários desses casos, pode-se
utilizar o vinagre, que contém entre 3,5% e 5% de ácido acético, para
diminuir ou eliminar o mau cheiro. Por exemplo, lavar as mãos com vi-
nagre e depois enxaguá-las com água elimina o odor de peixe, já que a
molécula de piridina (C5H5N) é uma das substâncias responsáveis pelo
odor característico de peixe podre.
SILVA, V. A.; BENITE, A. M. C.; SOARES, M. H. F. B. Algo aqui não cheira bem...
A química do mau cheiro. Química Nova na Escola, v. 33, n. 1, fev. 2011 (adaptado).

A eficiência do uso do vinagre nesse caso se explica pela:

a) sobreposição de odor, propiciada pelo cheiro característico do vina-


gre.
b) solubilidade da piridina, de caráter ácido, na solução ácida emprega-
da.
c) inibição da proliferação das bactérias presentes, devido à ação do áci-
do acético.
d) degradação enzimática da molécula de piridina, acelerada pela pre-
sença de ácido acético.
e) reação de neutralização entre o ácido acético e a piridina, que resulta
em compostos sem mau odor. X

25. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 09 - CadV-2013


Uma moeda antiga de cobre estava recoberta com uma camada de
óxido de cobre (II). Para restaurar seu brilho original, a moeda foi aqueci-
da ao mesmo tempo em que se passou sobre ela gás hidrogênio. Nesse
processo, formou-se vapor de água e ocorreu a redução completa do
cátion metálico.

Massas molares (g/mol): H = 1,00


O = 16,0
Cu = 63,5

As massas da moeda, antes e depois do processo descrito, eram, respec-


tivamente, 0,795 g e 0,779 g. Assim sendo, a porcentagem em massa do

www.caseeditorial.com.br 85
óxido de cobre (II) presente na moeda, antes do processo de restaura-
ção, era:

a) 2%
b) 4%
c) 8%
d) 10% X
e) 16%

26. (UNICAMP - 2013) QUESTÃO 25 - CadQZ-2013


Na década de 1970, a imprensa veiculava uma propaganda sobre um
fertilizante que dizia: “contém N, P, K, mais enxofre.” Pode-se afirmar que
o fertilizante em questão continha em sua formulação, respectivamen-
te, os elementos químicos:

a) nitrogênio, fósforo, potássio e enxofre, cujo símbolo é S. X


b) níquel, potássio, criptônio e enxofre, cujo símbolo é Ex.
c) nitrogênio, fósforo, potássio e enxofre, cujo símbolo é Ex.
d) níquel, potássio, cálcio e enxofre, cujo símbolo é S.

27. (ENEM - 2012) QUESTÃO 70 - Cad5-2012


Em uma planície, ocorreu um acidente ambiental em decorrência
do derramamento de grande quantidade de um hidrocarboneto que
se apresenta na forma pastosa à temperatura ambiente. Um químico
ambiental utilizou uma quantidade apropriada de uma solução de pa-
ra-dodecil-benzenossulfonato de sódio, um agente tensoativo sintético,
para diminuir os impactos desse acidente.

Essa intervenção produz resultados positivos para o ambiente porque:

a) promove uma reação de substituição no hidrocarboneto, tornando-o


menos letal ao ambiente.
b) a hidrólise do para-dodecil-benzenossulfonato de sódio produz ener-
gia térmica suficiente para vaporizar o hidrocarboneto.
c) a mistura desses reagentes provoca a combustão do hidrocarboneto,
o que diminui a quantidade dessa substância na natureza.
d) a solução de para-dodecil-benzenossulfonato possibilita a solubiliza-
ção do hidrocarboneto. X
e) o reagente adicionado provoca uma solidificação do hidrocarboneto,
o que facilita sua retirada do ambiente.

86 Enem e Vestibulares
28. (ENEM - 2012) QUESTÃO 79 - Cad5-2012
O armazenamento de certas vitaminas no organismo apresenta
grande dependência de sua solubilidade. Por exemplo, vitaminas hi-
drossolúveis devem ser incluídas na dieta diária, enquanto vitaminas
lipossolúveis são armazenadas em quantidades suficientes para evitar
doenças causadas pela sua carência. A seguir são apresentadas as estu-
turas químicas de cinco vitaminas necessárias ao organismo.

Dentre as vitaminas apresentadas na figura, aquela que necessita de


maior suplementação diária é:

a) I b) II c) III X d) IV e) V

29. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 06 - CadV-2013


A porcentagem em massa de sais no sangue é de aproximadamente
0,9%. Em um experimento, alguns glóbulos vermelhos de uma amostra

www.caseeditorial.com.br 87
de sangue foram coletados e separados em três grupos. Foram prepara-
das três soluções, identificadas por X, Y e Z, cada qual com uma diferente
concentração salina. A cada uma dessas soluções foi adicionado um gru-
po de glóbulos vermelhos. Para cada solução, acompanhou-se, ao longo
do tempo, o volume de um glóbulo vermelho, como mostra o gráfico.

Com base nos resultados desse experimento, é correto afirmar que:

a) a porcentagem em massa de sal, na solução Z, é menor do que 0,9%.


b) a porcentagem em massa de sal é maior na solução Y do que na so-
lução X. X
c) a solução Y e a água destilada são isotônicas.
d) a solução X e o sangue são isotônicos.
e) a adição de mais sal à solução Z fará com que ela e a solução X fiquem
isotônicas.

30. (MACKENZIE - 2012) QUESTÃO 33 - CadA-2012


Inquietude, dificuldade de concentração, notas baixas na escola,
esquecimento. Esses são alguns sintomas do Transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH). Alguns estudos sugerem que a do-
ença esteja relacionada a alterações na região frontal do cérebro. Essas
possíveis alterações estão diretamente relacionadas aos neurotrans-
missores, dopamina e noradrenalina, que passam informações entre os
neurônios. Abaixo estão representadas as fórmulas estruturais desses
dois neurotransmissores.

Dopamina Noradrenalina

88 Enem e Vestibulares
Observando as moléculas orgânicas dadas, é correto afirmar que ambas:

a) apresentam átomos de carbono quiral.


b) são capazes de formar ligações de hidrogênio intermoleculares. X
c) possuem as funções orgânicas álcool e amina primária.
d) são isômeros de cadeia.
e) possuem cadeia carbônica mista, saturada e heterogênea.

31. (ENEM - 2011) QUESTÃO 62 - Cad5-2011


A eutrofização é um processo em que rios, lagos e mares adquirem
níveis altos de nutrientes, especialmente fosfatos e nitratos, provocando
posterior acúmulo de matéria orgânica em decomposição. Os nutrien-
tes são assimilados pelos produtores primários e o crescimento desses é
controlado pelo nutriente limítrofe, que é o elemento menos disponível
em relação à abundância necessária à sobrevivência dos organismos vi-
vos. O ciclo representado na figura seguinte reflete a dinâmica dos nu-
trientes em um lago.

SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química Ambiental. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008 (adaptado).

A análise da água de um lago que recebe a descarga de águas residu-


ais provenientes de lavouras adubadas revelou as concentrações dos
elementos carbono (21,2 mol/L), nitrogênio (1,2 mol/L) e fósforo (0,2
mol/L). Nessas condições, o nutriente limítrofe é o:

a) C
b) N X
c) P
d) CO2
e) PO43-

www.caseeditorial.com.br 89
32. (ENEM - 2013) QUESTÃO 47 - Cad5-2013
O brasileiro consome em média 500 miligramas de cálcio por dia,
quando a quantidade recomendada é o dobro. Uma alimentação ba-
lanceada é a melhor decisão para evitar problemas no futuro, como a
osteoporose, uma doença que atinge os ossos. Ela se caracteriza pela di-
minuição substancial de massa óssea, tornando os ossos frágeis e mais
suscetíveis a fraturas.
Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).

Considerando-se o valor de 6 × 1023 mol–1 para a constante de Avogadro


e a massa molar do cálcio igual a 40 g/mol, qual a quantidade mínima
diária de átomos de cálcio a ser ingerida para que uma pessoa supra
suas necessidades?

a) 7,5 × 1021
b) 1,5 × 1022 X
c) 7,5 × 1023
d) 1,5 × 1025
e) 4,8 × 1025

33. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 13 - CadV-2013


Em um recipiente termicamente isolado e mantido a pressão cons-
tante, são colocados 138 g de etanol líquido. A seguir, o etanol é aqueci-
do e sua temperatura T é medida como função da quantidade de calor
Q a ele transferida.

Note e adote: Fórmula do etanol: C2H5OH


Massas molares: C(12 g/mol), H(1 g/mol), O(16 g/mol)

A partir do gráfico de TxQ, apresentado na figura, pode-se determinar o

90 Enem e Vestibulares
calor específico molar para o estado líquido e o calor latente molar de
vaporização do etanol como sendo, respectivamente, próximos de:

a) 0,12 kJ/(molºC) e 36 kJ/mol. X


b) 0,12 kJ/(molºC) e 48 kJ/mol.
c) 0,21 kJ/(molºC) e 36 kJ/mol.
d) 0,21 kJ/(molºC) e 48 kJ/mol.
e) 0,35 kJ/(molºC) e 110 kJ/mol.

34. (MACKENZIE - 2012) QUESTÃO 38 - CadA-2012


O equilíbrio químico estabelecido a partir da decomposição do gás
amônia, ocorrida em condições de temperatura e pressão adequadas, é
representado pela equação química 2 NH3(g) l N2(g) + 3 H2(g). Consi-
derando que, no início, foram adicionados 10 mol de gás amônia em um
recipiente de 2 litros de volume e que, no equilíbrio, havia 5 mol desse
mesmo gás, é correto afirmar que:

a) ao ser estabelecido o equilíbrio, a concentração do gás N2 será de 1,25


mol/L. X
b) foram formados, até ser estabelecido o equilíbrio, 15 mol de H2(g).
c) a concentração do gás amônia no equilíbrio será de 5 mol/L.
d) haverá, no equilíbrio, maior quantidade em mols de gás amônia do
que do gás hidrogênio.
e) a concentração do gás hidrogênio no equilíbrio é 2,5 mol/L.

35. (ENEM - 2012) QUESTÃO 53 - Cad5-2012


O rótulo de um desodorante aerossol informa ao consumidor que o
produto possui em sua composição os gases isobutano, butano e pro-
pano, dentre outras substâncias. Além dessa informação, o rótulo traz,
ainda, a inscrição “Não contém CFC”. As reações a seguir, que ocorrem
na estratosfera, justificam a não utilização de CFC (clorofluorcarbono ou
Freon) nesse desodorante:

UV
I) CF2Cℓ2 ——> CF2$ƈt $ƈt

**
$ƈt 03 ——> O2 $ƈ0t

A preocupação com as possíveis ameaças à camada de ozônio (O3)


baseia-se na sua principal função: proteger a matéria viva na Terra dos
efeitos prejudiciais dos raios solares ultravioleta. A absorção da radiação
ultravioleta pelo ozônio estratosférico é intensa o suficiente para elimi-
nar boa parte da fração de ultravioleta que é prejudicial à vida.

www.caseeditorial.com.br 91
A finalidade da utilização dos gases isobutano, butano e propano neste
aerossol é:

a) substituir o CFC, pois não reagem com o ozônio, servindo como gases
propelentes em aerossóis. X
b) servir como propelentes, pois, como são muito reativos, capturam o
Freon existente livre na atmosfera, impedindo a destruição do ozônio.
c) reagir com o ar, pois se decompõem espontaneamente em dióxido de
carbono (CO2) e água (H2O), que não atacam o ozônio.
d) impedir a destruição do ozônio pelo CFC, pois os hidrocarbonetos ga-
sosos reagem com a radiação UV, liberando hidrogênio (H2), que reage
com o oxigênio do ar (O2), formando água (H2O).
e) destruir o CFC, pois reagem com a radiação UV, liberando carbono
(C), que reage com o oxigênio do ar (O2), formando dióxido de carbono
(CO2), que é inofensivo para a camada de ozônio.

36. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 07 - CadV-2013


A partir de considerações teóricas, foi feita uma estimativa do poder
calorífico (isto é, da quantidade de calor liberada na combustão com-
pleta de 1 kg de combustível) de grande número de hidrocarbonetos.
Dessa maneira, foi obtido o seguinte gráfico de valores teóricos:

Massas molares (g/mol) C = 12,0


H = 1,00

Com base no gráfico, um hidrocarboneto que libera 10.700 kcal/kg em


sua combustão completa pode ser representado pela fórmula:

92 Enem e Vestibulares
a) CH4
b) C2H4 X
c) C4H10
d) C5H8
e) C6H6

37. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 01 - CadV-2013


O ácido gama-hidroxibutírico é utilizado no tratamento do alcoolis-
mo. Esse ácido pode ser obtido a partir da gamabutirolactona, confor-
me a representação a seguir:

Assinale a alternativa que identifica corretamente X (de modo que a


representação respeite a conservação da matéria) e o tipo de transfor-
mação que ocorre quando a gamabutirolactona é convertida no ácido
gamahidroxibutírico.

X Tipo de transformação
a) CH3OH esterificação
b) H2 hidrogenação
c)X H 2O hidrólise
d) luz isomerização
e) calor decomposição

38. (ENEM - 2012) QUESTÃO 90 - Cad5-2012


Aspartame é um edulcorante artificial (adoçante dietético) que apre-
senta potencial adoçante 200 vezes maior que o açúcar comum, permi-
tindo seu uso em pequenas quantidades. Muito usado pela indústria
alimentícia, principalmente nos refrigerantes diet, tem valor energético
que corresponde a 4 calorias/grama. É contraindicado a portadores de
fenilcetonúria, uma doença genética rara que provoca o acúmulo da fe-
nilalanina no organismo, causando retardo mental. O IDA (índice diário
aceitável) desse adoçante é 40 mg/kg de massa corpórea.
Disponível em: http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com. Acesso em: 27 fev. 2012.

www.caseeditorial.com.br 93
Com base nas informações do texto, a quantidade máxima recomenda-
da de aspartame, em mol, que uma pessoa de 70 kg de massa corporal
pode ingerir por dia é mais próxima de:
Dado: massa molar do aspartame = 294 g/mol

a) 1,3 × 10–4.
b) 9,5 × 10–3. X
c) 4 × 10–2.
d) 2,6.
e) 823.

39. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 04 - CadV-2013


Um aluno estava analisando a Tabela Periódica e encontrou vários
conjuntos de três elementos químicos que apresentavam propriedades
semelhantes.

Assinale a alternativa na qual os conjuntos de três elementos ou subs-


tâncias elementares estão corretamente associados às propriedades in-
dicadas no quadro abaixo.

Números atômicos Reatividades Mesmo estado físico à


consecutivos semelhantes temperatura ambiente
a) Pt, Au, Hg H2, He, Li Cl2, Br2, I2
b) Cℓ, Br, I O2, F2, Ne Ne, Ar, Kr
c) Li, Na, K O2, F2, Ne Pt, Au, Hg
d) Ne, Ar, Kr Mg, Ca, Sr Cl2, Br2, I2
e)X Pt, Au, Hg Li, Na, K Ne, Ar, Kr

40. (FUVEST - 2012) QUESTÃO 23 - CadV-2012


Na obra O poço do Visconde, de Monteiro Lobato, há o seguinte diá-
logo entre o Visconde de Sabugosa e a boneca Emília:
- Senhora Emília, explique-me o que é hidrocarboneto.
A atrapalhadeira não se atrapalhou e respondeu:
- São misturinhas de uma coisa chamada hidrogênio com outra coisa
chamada carbono. Os carocinhos de um se ligam aos carocinhos de outro.

Nesse trecho, a personagem Emília usa o vocabulário informal que a ca-


racteriza. Buscando-se uma terminologia mais adequada ao vocabulário
utilizado em Química, devem-se substituir as expressões “misturinhas”,
“coisa” e “carocinhos”, respectivamente, por:

94 Enem e Vestibulares
a) compostos, elemento, átomos. X
b) misturas, substância, moléculas.
c) substâncias compostas, molécula, íons.
d) misturas, substância, átomos.
e) compostos, íon, moléculas.

41. (FUVEST - 2014) QUESTÃO 80 - CadV-2014


A ardência provocada pela pimenta dedo-de-moça é resultado da in-
teração da substância capsaicina com receptores localizados na língua,
desencadeando impulsos nervosos que se propagam até o cérebro, o
qual interpreta esses impulsos na forma de sensação de ardência.
Esse tipo de pimenta tem, entre outros efeitos, o de estimular a sudo-
rese no organismo humano.

Considere as seguintes afirmações:

I. Nas sinapses, a propagação dos impulsos nervosos, desencadeados


pelo consumo dessa pimenta, se dá pela ação de neurotransmissores.
II. Ao consumir essa pimenta, uma pessoa pode sentir mais calor pois,
para evaporar, o suor libera calor para o corpo.
III. A hidrólise ácida da ligação amídica da capsaicina produz um ami-
noácido que é transportado até o cérebro, provocando a sensação de
ardência.

É correto apenas o que se afirma em:

a) I. X
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I e III.

42. (FUVEST - 2012) QUESTÃO 30 - CadV-2012


Observa-se que uma solução aquosa saturada de HCℓ libera uma subs-
tância gasosa. Uma estudante de química procurou representar, por
meio de uma figura, os tipos de partículas que predominam nas fases

www.caseeditorial.com.br 95
aquosa e gasosa desse sistema – sem representar as partículas de água.
A figura com a representação mais adequada seria:

a) d)

b) e)

c) X

43. (FUVEST - 2012) QUESTÃO 31 - CadV-2012


A isomerização catalítica de parafinas de cadeia não ramificada, pro-
duzindo seus isômeros ramificados, é um processo importante na in-
dústria petroquímica. A uma determinada temperatura e pressão, na
presença de um catalisador, o equilíbrio

CH3CH2CH2CH3(g) (CH3)2CHCH3(g)
n-butano isobutano

é atingido após certo tempo, sendo a constante de equilíbrio igual a 2,5.


Nesse processo, partindo exclusivamente de 70,0 g de n-butano, ao se
atingir a situação de equilíbrio, x gramas de n-butano terão sido conver-
tidos em isobutano. O valor de x é:

a) 10,0
b) 20,0
c) 25,0

96 Enem e Vestibulares
d) 40,0
e) 50,0 X

44. (FUVEST - 2012) QUESTÃO 24 - CadV-2012


As fórmulas estruturais de alguns componentes de óleos essenciais,
responsáveis pelo aroma de certas ervas e flores, são:

Dentre esses compostos, são isômeros:

a) anetol e linalol.
b) eugenol e linalol.
c) citronelal e eugenol.
d) linalol e citronelal. X
e) eugenol e anetol.

45. (ENEM - 2014) QUESTÃO 75 - Cad5-2014


Um pesquisador percebe que o rótulo de um dos vidros em que
guarda um concentrado de enzimas digestivas está ilegível. Ele não
sabe qual enzima o vidro contém, mas desconfia de que seja uma pro-
tease gástrica, que age no estômago digerindo proteínas. Sabendo que
a digestão no estômago é ácida e no intestino é básica, ele monta cinco
tubos de ensaio com alimentos diferentes, adiciona o concentrado de
enzimas em soluções com pH determinado e aguarda para ver se a en-
zima age em algum deles.
O tubo de ensaio em que a enzima deve agir para indicar que a hipótese
do pesquisador está correta é aquele que contém:

a) cubo de batata em solução com pH = 9.


b) pedaço de carne em solução com pH = 5. X
c) clara de ovo cozida em solução com pH = 9.
d) porção de macarrão em solução com pH = 5.
e) bolinha de manteiga em solução com pH = 9.

www.caseeditorial.com.br 97
Gabarito
Física

1. A 9. C 17. E 25. D 33. A 41. A


2. C 10. C 18. A 26. A 34. E 42. B
3. B 11. B 19. A 27. A 35. C 43. B
4. E 12. E 20. B 28. E 36. C 44. D
5. D 13. E 21. D 29. B 37. C 45. A
6. E 14. B 22. E 30. C 38. B 46. C
7. C 15. A 23. E 31. E 39. E 47. C
8. C 16. D 24. E 32. C 40. E 48. A

Química

1. B 9. C 17. B 25. D 33. A 41. A


2. B 10. E 18. E 26. A 34. A 42. C
3. A 11. E 19. E 27. D 35. A 43. E
4. E 12. C 20. C 28. C 36. B 44. D
5. C 13. C 21. A 29. B 37. C 45. B
6. C 14. B 22. C 30. B 38. B
7. E 15. E 23. A 31. B 39. E
8. B 16. D 24. E 32. B 40. A

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E BIOLOGIA
MATEMÁTICA
E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
PORTUGUESA
LÍNGUA

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Ambiental-humana aprenda tudo sobre juro
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Visão ampla e relacion as mudanças na natu
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aos problemas sociais


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Iluminismo, Rev os biomas brasileiros
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Tirinhas, obras, Francesa e Industrial
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e canções para refletir


asil Vida Animal
História doReiBr s vivos,
Linguagem Segundo nado, Era
Classificação dos sere
reinos, vírus e citolog
ia
Interdisciplinar com Velha
Vargas e República
atualidades globais m
Pratique conte
m
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m
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65 questões rece
67 questões rece
do Enem além de
s do Enem além de 22 de vestibulares
61 questões rece
do Enem além de 26 de vestibulares
59 de vestibulares
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COMPLETO
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REDAÇÃO
MODELOS DE
QUÍMICA
FÍSICA E

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FÍ SI CA E Q U ÍM IC A MODELOS DE REDAÇÃ TXLVWHVXDYDJD
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Física corrida contra o
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Conceitos essenciais estudar os temas atu
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mecânica e da óptica Chutômetro


Passos so" de
Eletricidadiaee Um roteiro complet
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Como funciona o "pe
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Resistores, potênc das redações nota 100
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38 redações rece do Enem que já cairam
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45 de vestibulares
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