Coleção Enem Física e Química 2018
Coleção Enem Física e Química 2018
Coleção Enem Física e Química 2018
QUÍMICA
FÍSICA E QUÍMICA
3UHSDUHVHEHPHFRQTXLVWHVXDYDJD
O F E S S O RES
PR
LIS TA S Resumos
7HPDVTXHPDLVFDHPQDVSURYDV
E S P E C I A
Dos temas que
mais caem
Química
Geral, físico-química,
orgânica e atomística
Física
Conceitos essenciais da
mecânica e da óptica
Eletricidade
Resistores, potência e
circuitos elétricos simples
Pratique com
48 questões recentes
do Enem além de
45 de vestibulares
8PLQWHQVLYRFRPSOHWRGHHVWXGR
Expediente
Enem e
vestibulares
Direção Geral
Joaquim Carqueijó
Gestão de Canais
Vanusa Batista
Distribuição em Bancas e Livrarias O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado para
Total Publicações (Grupo Abril)
avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica.
Um termômetro de como conduzir a educação no futuro para
melhorar a qualidade desse nível de escolaridade.
Atualmente torna-se cada vez mais importante como me-
canismo de seleção para concluir o ensino médio e ingressar
no ensino superior. Uma oportunidade de acesso às vagas das
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e de várias ou-
tras através do Programa Universidade para Todos (ProUni), fi-
Publisher nanciamento estudantil (Fies) ou bolsa de estudo de diversos
Joaquim Carqueijó
sistemas de seleção - inclusive particulares - que usam critérios
Sócia-gerente
Adriana Andrade: específicos do resultado do Enem combinado ao processo se-
[email protected]
letivo próprio de suas universidades. Pode ocorrer como fase
única de seleção ou como parte da nota através do Sistema de
Seleção Unificada (Sisu).
Produção Editorial
Tami Oliveira O conteúdo do primeiro dia do Enem - Ciências da Natureza
Design e suas tecnologias - que abrange a disciplina Química é aborda-
Ligia Fagundes
da da mesma maneira interdisciplinar. É importante conhecer
Redação
Matilde Freitas (MTB 67769/SP) e bem os conceitos de radioatividade, cálculo estequiométrico e
Saula Lima (MTB 82535/SP)
ligações moleculares. Os assuntos são relacionados geralmente
Atendimento ao Leitor
Redação com problemas atuais, principalmente ambientais, misturados à
[email protected]
Biologia e também sobre combustíveis e geração de energia: as-
sunto permanente nas questões sobre sustentabilidade de nosso
planeta. Para a disciplina Física é importante saber os conceitos
Editora Filiada básicos e as leis, pois as questões estarão ligadas com experiên-
NOS SIGA NAS
REDES SOCIAIS!
cias diárias como um chuveiro ou uma lâmpada (eletricidade),
movimento dos corpos (mecânica) e outras curiosidades cotidia-
/caseeditorial nas que a Física explica.
O melhor método de estudo para Enem e Vestibulares é re-
PROIBIDA A REPRODUÇÃO
fazer as questões de provas anteriores para conhecer a lingua-
total ou parcial sem prévia autorização da editora.
gem da prova e estar sempre atualizado. Cada vestibular tem
PRESTIGIE O JORNALEIRO:
compre sua revista na banca
sua própria linguagem, específica para a instituição. Já o Enem
usa uma linguagem interdisciplinar, focada em interpretação
IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS
Créditos: Shutterstock de textos, gráficos e imagens relacionadas ao cotidiano.
www.caseeditorial.com.br
Fabio Maldonado - [email protected]
Física
Ciência humana que estuda a natureza e seus
fenômenos: os "porquês" das coisas e da vida
Na tentativa de compreender a natu- de uma representação numérica cha-
reza, o homem tem interesse em prati- mada Notação Científica: uma forma de
camente tudo o que nos cerca. Como a se reduzir a escrita de um número. Deve
matéria é formada? (átomos) Porque as ser escrito sob a forma "n . 10x". n é um
coisas caem? (gravidade) Como são for- número maior ou igual a 1 e menor que
madas as cores? (refração) Porque a Terra 10 (1 d n < 10) e x um expoente inteiro.
gira? (gravidade e magnetismo) Porque Ordem de Grandeza: as unidades de
raios caem na Terra? (carga elétrica) Por- como são medidos ou quantificados.
que o som é lento? (velocidade, ondas e Maior ou menor, mais ou menos. São
propagação) Porque as coisas esquentam conveniados pelo Sistema Internacional
e esfriam? (energia e mudança de estado) de Medidas. A Física utiliza o MKS (me-
e muitas outras questões que alimentam tro, quilograma, segundo) e o CGS (cen-
a física e sua investigação do mundo. tímetro, grama, segundo). Portanto para
as conversões (andar com a vírgula) de
A concentração
Notação Científica unidades, usamos a notação científica "n gira em torno
da Mecânica -
. 10x" para números muito extensos. As- Cinemática, com
Com a necessidade de medir coisas sim sendo, 1 quilômetro é escrito 1.103. seus movimentos;
Dinâmica com suas
forças, energias e
muito grandes ou pequenas demais Medidas de Comprimento: metro (m) potências além da
(distâncias entre planetas, tamanho de Eletricidade, com
km hm dam m dm cm mm transferências e
células, massa de um elétron), cientistas circuitos elétricos.
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Grandeza Vetorial e Escalar ou seja, tem um módulo (valor numéri-
co), uma direção (vertical, horizontal, ...)
Grandeza escalar: não precisa de e um sentido (para frente, cima, direita,
orientação. Apenas o valor da grandeza norte, ...). Para as questões elementares
basta para deixar claro sua ideia. Exem- do Enem, onde há deslocamento ape-
plo: o tempo. Quando alguém lhe infor- nas em uma direção (unidimensional),
ma as horas não interessa o sentido, se é convém tratá-la como uma grandeza
para cima, para baixo, na horizontal, etc. escalar (com apenar valor numérico).
Grandeza vetorial: precisa de orien- As unidades de velocidade comu-
tação. Apenas o valor da grandeza não mente adotadas são m/s (metro por se-
é suficiente para deixar claro sua ideia. gundo) ou km/h (quilômetro por hora).
Exemplo: velocidade e deslocamento. No Sistema Internacional (S.I.), a uni-
Quando alguém lhe diz que um carro dade padrão de velocidade é o m/s. Por
está a 50 km/h, falta a informação se é: isso, é importante saber efetuar a con-
para frente, para trás, no horizontal, na versão entre o km/h e o m/s, que é dada
vertical, para o norte, leste ou sul. Ne- pela seguinte relação:
cessita de uma orientação representada
por um vetor (uma seta) que indica sua 1 km = 1000 m
direção e sentido. 1h 3600 s
4 Enem e Vestibulares
Δs = posição final – posição inicial Movimento progressivo: quando um
Δs = (300 km) – (0 km) corpo se desloca num sentido que coin-
Δs = 300 km cide com a orientação da trajetória, para
frente, v > 0 e Δs > 0.
Δt = tempo final – tempo inicial Movimento retrógrado: quando um
Δt = (12 h) – (7h) corpo se desloca num sentido contrário
Δt = 5 h ao sentido da orientação da trajetória,
para trás, v < 0 e Δs < 0.
Então: Vm = Δs 300 km Velocidade relativa: é a velocidade de
60 km/h
Δt 5 h um móvel em relação a um outro móvel
referencial.
Movimento Uniforme (MU) Movimento retilíneo uniforme (MRU):
um corpo se desloca com uma velocida-
de constante em trajetória reta. Varia-
Quando um móvel se desloca com
ções de espaços iguais em intervalos de
uma velocidade constante, diz-se que
tempo iguais.
este móvel está em um movimento uni-
forme (MU). A equação horária do espa-
ço (s) pode ser demonstrada a partir da Movimento Uniformemente
fórmula de velocidade média. Variado (MUV)
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Com a equação horária da posição v = v0 + Dt
MUV podemos fazer previsões de como
o movimento se comportará em um va- 0 = 200 + (- 200000)t
lor de tempo qualquer.
t= - 200 = 0,001 s = 1 ms
S = s0 + v0t + Dt
2
- 200000
2
- 40000 = 0,2D
D = - 40000 D = - 200000 m/s2
0,2 3ª Lei de Kepler - Lei dos Períodos: o
quociente dos quadrados dos períodos
Agora, é possível calcular o tempo gasto: e o cubo de suas distâncias médias do
6 Enem e Vestibulares
sol (medida do semieixo maior de sua 1ª Lei de Newton - Princípio da Inér-
órbita) são iguais a uma constante k cia: um corpo em repouso tende a per-
(constante de proporcionalidade que só manecer em repouso, e um corpo em
depende da massa do Sol), igual a todos movimento tende a permanecer em
os planetas: T2 = k . r3 movimento.
Tendo em vista que o movimento de Exemplo: Quando estamos em um
translação de um planeta é equivalente carro em movimento e este freia repen-
ao tempo (T) que este demora para per- tinamente, nos sentimos como se fôsse-
correr uma volta em torno do Sol, é fácil mos atirados para frente, pois nosso cor-
concluirmos que, quanto mais longe o po tende a continuar em movimento.
planeta estiver do Sol, mais longo será Estes e vários outros efeitos seme-
seu período de translação e, em conse- lhantes são explicados pelo princípio
quência disso, maior será o "seu ano". da inércia. Então, conclui-se que um
corpo só altera seu estado de inércia, se
Leis de Newton alguém, ou algo aplicar nele uma força
resultante diferente de zero.
Lei da Gravitação Universal: é aquela 2ª Lei de Newton - Princípio Funda-
famosa história que Newton estava sob mental da Dinâmica: quando aplicamos
uma macieira quando dela caiu uma uma mesma força em dois corpos de
maçã sobre a sua cabeça. Fez com que massas diferentes observamos que elas
Newton explorasse o mistério pelo qual não produzem aceleração igual.
a Lua não cai sobre a Terra descrevendo A 2ª lei de Newton diz que a Força (F)
uma equação matemática com a qual é sempre diretamente proporcional ao
descobriu (a partir das Leis de Kepler) produto da aceleração (a) de um corpo
que os corpos se atraem mutuamente, pela sua massa (m), ou seja: F = m . a
fazendo com que não caiam uns sobre
os outros e sempre mantenham a mes- F = resultante de todas as forças que
ma trajetória, ou seja, a sua órbita elípti- agem sobre o corpo (em N);
ca ao redor do Sol. m = massa do corpo a qual as forças atu-
am (kg);
F = G . m 1 . m2 a = aceleração adquirida (m/s2).
r2
Força: é uma interação entre dois
G = constante gravitacional com valor corpos. Para compreendê-la, podemos
de 6,67.10-11 N.m2/Kg2 nos basear em efeitos causados por ela,
m1 e m2 = massas dos corpos que se como aceleração, deformação, etc.
atraem, medidas em Kg. Aceleração: faz com que o corpo alte-
r = distância entre os dois corpos, medi- re a sua velocidade, quando uma força é
da em metros (m). aplicada.
F = força gravitacional, medida em Deformação: faz com que o corpo
Newtons (N). mude seu formato, quando sofre a ação
de uma força.
Constituem ainda, os três pilares fun- Força Resultante: é a força que pro-
damentais do que chamamos Mecânica duz o mesmo efeito que todas as outras
Clássica ou Mecânica Newtoniana, as leis: aplicadas a um corpo.
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A unidade de força, no sistema inter- fisicamente errado, o que estamos me-
nacional (S.I.) é o N (Newton), que equi- dindo neste caso é a nossa massa.
vale a kg m/s2 (quilograma metro por Analisando um corpo que se encon-
segundo ao quadrado). tra sob uma superfície plana verifica-
3ª Lei de Newton - Princípio da Ação e mos a atuação das duas forças: Peso (P)
Reação: as forças atuam sempre em pa- e Normal (N). Para que este corpo esteja
res, para toda força de ação, existe uma em equilíbrio, ou seja, não se movimen-
força de reação. te ou não altere sua velocidade, é neces-
Quando uma pessoa empurra um sário que os módulos das forças Normal
objeto com uma força F, podemos di- e Peso sejam iguais, assim, atuando em
zer que esta é uma força de ação, mas sentidos opostos elas se anularão.
conforme a 3ª lei de Newton, sempre
que isso ocorre, há uma outra força com N
módulo e direção iguais, com sentido
oposto a força de ação, esta é chamada
força de reação. P
F F
Força Normal (N): exercida pela su-
perfície sobre o corpo, podendo ser in-
terpretada como a sua resistência em
sofrer deformação devido ao peso do
Força Peso (P) corpo. Esta força sempre atua no senti-
do perpendicular à superfície, diferente-
Quando falamos em movimento ver- mente da Força Peso que atua sempre
tical, introduzimos um conceito de ace- no sentido vertical.
leração da gravidade, que sempre atua
no sentido a aproximar os corpos em Força de Atrito (Fat)
relação à superfície. Relacionando com
a 2ª Lei de Newton, se um corpo de mas- A força de atrito se opõe ao movimen-
sa m, sofre a aceleração da gravidade, to. Depende da natureza e da rugosida-
quando aplicada a ele o principio fun- de da superfície (coeficiente de atrito) e
damental da dinâmica poderemos dizer é proporcional à força normal de cada
que: F = m . g ou P = m . g corpo. Transforma a energia cinética do
O Peso de um corpo é a força com corpo em outro tipo de energia (calor ou
que a Terra o atrai, podendo ser variável, som) que é liberada ao meio. É calculada
quando a gravidade variar. A massa (m) pela seguinte relação: Fat = µ . N
de um corpo, por sua vez, é constante,
ou seja, não varia. A unidade que trata µ = coeficiente de atrito (adimensional)
de força peso é o quilograma-força: 1kgf N = Força Normal (N)
é o peso de um corpo de massa 1kg sub-
metido à aceleração da gravidade de F
Fat
9,8m/s2 (Terra).
Atenção: quando falamos no peso de
algum corpo, lembramos do "peso" me- Quando empurramos um carro, ob-
dido na balança. Mas este é um termo servamos que até o carro entrar em
8 Enem e Vestibulares
movimento é necessário que se aplique Corpo
V
deformação
Sabendo que existe uma aceleração F
e sendo dada a massa do corpo, pode-
mos, pela 2ª Lei de Newton, calcular
uma força (centrípeta) que assim como A constante elástica da mola (k) de-
a aceleração centrípeta, aponta para o pende principalmente da natureza do
centro da trajetória circular. Sem a Força material de fabricação da mola e de suas
Centrípeta, um corpo não poderia exe- dimensões. Sua unidade mais comum é
cutar um movimento circular. o N/m (Newton por metro).
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Mecânica: Hidrostática Uma das principais aplicações do te-
orema de Pascal é a prensa hidráulica.
Teorema de Stevin: a diferença entre Este mecanismo consiste em dois cilin-
as pressões de dois pontos de um fluido dros de raios diferentes A e B, interliga-
em equilíbrio é igual ao produto entre dos por um tubo, no seu interior existe
a densidade do fluido, a aceleração da um líquido que sustenta dois êmbolos
gravidade e a diferença entre as profun- de áreas diferentes S1 e S2.
didades dos pontos. Exemplo: Considere o sistema abaixo:
Seja um líquido qualquer de densida-
de d em um recipiente qualquer, esco- F1
F2
hQ
hR
Q Δh
R F1 = F2
S1 S2
As pressões em Q e R são: PQ = d . hQ . g
PR = d . hR . g Ao aplicar uma Força (F1) de 12N em
S1 (menor) com 0,1 m2, qual a força (F2)
P = Pressão do corpo, em Pascal (Pa) transmitida ao êmbolo maior (S2) inicial-
d = densidade do líquido, em kg/m3 mente com 1 m2?
h = altura do ponto de pressão, em me-
tros (m) F1 = F2 12 = F2 F2 = 120N
g = aceleração da gravidade (m/s2) S 1 S2 0,1 1
10 Enem e Vestibulares
Pressão hidrostática: é a pressão (p) Entretanto, o carro que andou mais rá-
exercida sobre o fundo de um recipien- pido desenvolveu uma Potência maior.
te com um líquido de massa (m ou µ= A unidade de potência no S.I. é o watt
m/V), altura (h), num local onde a ace- (W). 1 W = 1 J/1 s. Além do watt, usa-
leração da gravidade é (g), representada se com frequência as unidades: 1kW (1
pela expressão: p = µ . g . h quilowatt) = 1000W, 1MW (1 megawatt)
= 1000000W = 1000kW, 1cv (1 cavalo-
vapor) = 735W, 1HP (1 horse-power) =
Mecânica: Trabalho 746W.
T = Trabalho TR = m . v2 - m . v02
F = Força 2 2
Δs = Espaço do deslocamento do corpo
Energia Potencial (EP): é a energia que
pode ser armazenada em um sistema
Mecânica: Potência físico e tem a capacidade de ser trans-
formada em energia cinética. Conforme
Dois carros saem da praia em direção o corpo perde energia potencial ganha
a serra (h = 600m). Um dos carros realiza energia cinética ou vice-e-verso.
a viagem em 1 hora, o outro demora 2 Energia Potencial Gravitacional (EPG):
horas para chegar. Qual dos carros rea- é a energia que corresponde ao trabalho
lizou maior trabalho? Nenhum dos dois. que a força Peso realiza. É obtido quan-
O Trabalho foi exatamente o mesmo. do consideramos o deslocamento de
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um corpo na vertical, tendo como ori- Prótons e nêutrons: têm massa pra-
gem o nível de referência (solo, chão de ticamente igual, mas os elétrons têm
uma sala, ...). Enquanto o corpo cai vai fi- massa milhares de vezes menor. Sendo
cando mais rápido, ou seja, ganha Ener- m a massa dos prótons, podemos repre-
gia Cinética, e como a altura diminui, sentar a massa dos elétrons como:
perde Energia Potencial Gravitacional.
melétron ≈ 1 .m
EPG = P . h = m . g . h 2000
12 Enem e Vestibulares
Eletrização de Corpos Lei de Coulomb
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como um corpo puntual de carga elé- Condutor elétrico: é todo corpo que
trica conhecida, utilizado para detectar permite a movimentação de carga no
a existência de um campo elétrico, tam- seu interior. Exemplos: metais, grafite,
bém possibilitando o cálculo de sua in- água.
tensidade. Isolante elétrico: é todo corpo que
permite a movimentação de carga no
seu interior. Exemplos: vidro, borracha,
seda.
Q Intensidade de corrente elétrica: é a
quantidade de carga que passa numa
seção transversal de um condutor du-
rante um certo intervalo de tempo.
Corrente Elétrica
i= Q
Ao se estudarem situações onde as Δt
partículas eletricamente carregadas dei-
xam de estar em equilíbrio eletrostático Q = carga elétrica, em Coulomb (C)
passaram à situação onde há desloca- Δt = intervalo de tempo, em segundos
mento destas cargas para uma determi- i = intensidade de corrente elétrica, em
nada direção e em um sentido, este des- Coulomb por segundo = Ampère (A)
locamento é o que chamamos corrente
elétrica. É o movimento ordenado de Quando a corrente elétrica mantém
cargas elétricas. As correntes elétricas sentido invariável ela é denominada
são responsáveis pela eletricidade con- corrente contínua (C.C.). Caso o senti-
siderada utilizável por nós. do da corrente elétrica se modifique no
A corrente elétrica é causada por decorrer do tempo, ela é denominada
uma diferença de potencial elétrico corrente alternada (C.A.)
(d.d.p./ tensão). E ela é explicada pelo
conceito de campo elétrico, ou seja, Diferença de Potencial (D.D.P)
ao considerar uma carga A positiva e ou Tensão Elétrica
outra B, negativa, então há um campo
orientado da carga A para B. Ao ligar- Normalmente as cargas elétricas li-
se um fio condutor entre as duas os vres de um condutor metálico isolado
elétrons livres tendem a se deslocar no estão em movimento desordenado. Em
sentido da carga positiva, devido ao certas condições podemos transformar
fato de terem cargas negativas. Desta este movimento desordenado em movi-
forma cria-se uma corrente elétrica no mento ordenado, basta ligarmos as ex-
fio, com sentido oposto ao campo elé- tremidades do condutor aos terminais
trico, e este é chamado sentido real da de um dispositivo chamado gerador. A
corrente elétrica. Embora seja conven- função do gerador é fornecer às cargas
cionado que a corrente tenha o mes- elétricas, energia elétrica. Um gerador
mo sentido do campo elétrico, o que é o dispositivo elétrico que transforma
não altera em nada seus efeitos, e este um tipo qualquer de energia em ener-
é chamado o sentido convencional da gia elétrica. Exemplos: Luminosos (pla-
corrente. cas solares), Mecânicos (usinas hidrelé-
14 Enem e Vestibulares
tricas, termoelétrica, nuclear), Químicos Resistência Elétrica
(pilhas, baterias) e Térmicos (pilhas em
série ou paralelo). Ao aplicarmos uma tensão U em um
À medida que as cargas se movimen- condutor, estabelecemos nele uma cor-
tam elas se chocam com os átomos que rente elétrica de intensidade i. Para a
constituem a rede cristalina do condu- maior parte dos condutores estas duas
tor, havendo uma conversão de energia grandezas são diretamente proporcio-
elétrica em energia térmica. Assim, as nais: conforme uma aumenta a outra
cargas elétricas irão “perdendo” a ener- também aumenta. U/i = constante. A
gia elétrica que receberam do gerador. esta constante chamamos de resistên-
Portanto, considerando o condutor re- cia elétrica do condutor (R), que de-
presentado a seguir na extremidade B pende de fatores como a natureza do
cada carga elementar possui uma ener- material. Quando esta proporcionalida-
gia elétrica E - B menor que a energia de é mantida de forma linear, chama-
elétrica na extremidade A - E (EB < EA). mos o condutor de ôhmico, tendo seu
valor dado por: R = U/i.
Pilha
A resistência elétrica pode ser carac-
terizada como a "barreira" encontrada
para que haja passagem de corrente
elétrica por um condutor submetido a
uma determinada tensão. No Sistema
B A Internacional, a unidade adotada para
esta grandeza é o ohm (Ω).
Resistores: são peças utilizadas em
A relação entre energia elétrica que circuitos elétricos que tem como prin-
a partícula possui num determinado cipal função converter energia elétrica
ponto do condutor e a sua carga elétri- em energia térmica. São usados como
ca (carga elementar) define uma gran- aquecedores ou dissipadores de eletri-
deza física chamada de potencial elé- cidade. Exemplos: o filamento de uma
trico (V). lâmpada incandescente, o aquecedor
de um chuveiro elétrico, os filamentos
VA = EA e VB = EB que são aquecidos em uma estufa, etc.
e e Em circuitos elétricos teóricos costu-
ma-se considerar toda a resistência en-
Entre esses pontos haverá uma dife- contrada proveniente de resistores, ou
rença de potencial elétrico (D.D.P.) ou seja, são consideradas as ligações entre
tensão elétrica (U), dada por: U = VA - VB eles como condutores ideais (que não
onde VA > VB. apresentam resistência), e utilizam-se as
representações gráficas:
E = energia, em Joule (J)
e = carga elementar, em Coulomb (C)
V = potencial elétrico, em Joule por Cou-
R
lomb = Volt (V)
U = D.D.P., em Joule por Coulomb = Volt
R
(V)
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Efeito Joule aplicada. Numa experiência, Georg Si-
mon Ohm aplicou, sucessivamente, as
Ao causar uma excitação ou movi- tensões U1, U2, U3, … , Un entre os ter-
mentação de ânions, cátions ou elé- minais de um resistor e obteve, respec-
trons livres (corrente elétrica, que movi- tivamente, as correntes i1, i2, i3, …, in.
mentam as partículas), acaba colidindo Observou-se que esses valores são rela-
com outras partes do condutor que se cionados da seguinte forma:
encontra em repouso gerando um efei-
to de aquecimento chamado de efeito U1 = U2 = U3 = ... Un = U = R = constante
Joule. O aquecimento no fio pode ser i1 i2 i3 in i
medido pela lei de joule, que é matema-
ticamente expressa por: Q = i2 . R . t A intensidade da corrente elétrica
que percorre um resistor é diretamente
i = intensidade da corrente, Ampère (A) proporcional à tensão entre seus termi-
R = resistência do condutor, em ohm (Ω). nais. Essa lei de Ohm é valida apenas
t = tempo pelo qual a corrente percorre para alguns resistores, que foram deter-
o condutor minados resistores ôhmicos. Os resisto-
res em que a resistência não se mantém
Esta relação é valida desde que a in- constante são os resistores não-ôhmicos
tensidade da corrente seja constante du- e a unidade de resistência elétrica no S.I.
rante o intervalo de tempo de ocorrência. é ohm (Ω): 1 volt/1 ampère.
2ª Lei de Ohm: descreve as grandezas
Potência Elétrica que influenciam na resistência elétri-
ca de um condutor. A resistência de um
É dissipada por um condutor e defini- condutor homogêneo de secção trans-
da como a quantidade de energia térmi- versal constante é proporcional ao seu
ca que passa por ele durante uma quan- comprimento e da natureza do material
tidade de tempo. Pot = E/Δt. A unidade de sua construção, e é inversamente
utilizada para energia é o watt (W), que proporcional à área de sua secção trans-
designa joule por segundo (J/s). Ao con- versal. Em alguns materiais também de-
siderar que toda a energia perdida em pende de sua temperatura.
um circuito é resultado do efeito Joule,
admitimos que a energia transformada R=ρ. ℓ
em calor é igual à energia perdida por A
uma carga q que passa pelo condutor.
ρ = resistividade, depende do material
Pot = U . i do condutor e de sua temperatura.
ℓ = comprimento do condutor
U = tensão elétrica, em Volt (V) A = área da secção transversal.
i = intensidade da corrente, Ampère (A)
A ρ
16 Enem e Vestibulares
Energia: é a capacidade de gerar uma tro. A corrente elétrica (i) que percorre
ação ou um trabalho. os resistores é a mesma (com o mesmo
valor). A tensão elétrica existente entre
Circuito Elétrico Simples esses resistores é a soma de cada tensão
existente em cada resistor.
Generalizando, é um conjunto de
caminhos que permitem a passagem R1 R2
i
da corrente elétrica, no qual aparecem
outros dispositivos elétricos ligados a
um gerador. Um circuito elétrico sim-
ples, alimentado por pilhas, baterias ou V
–
Resistência
+
sistores é dividida e depende da tensão
–
de cada um deles. A tensão dessa asso-
Pilha
Lâmpada
+
ciação é a mesma para todos os resisto-
Chave (fechada)
res.
Interruptor (aberto)
i i i i
V
Se a chave (ou interruptor) está fe-
R1 R2 R3
chada, os elétrons podem passar pela
chave e, ao se moverem, dizemos que
existe corrente elétrica no circuito. Sen- i
do assim, a resistência (no caso, lâmpa-
da) recebe energia (acende). A corrente R1 = resistência 1
percorre o caminho do polo positivo R2 = resistência 2
para o negativo (sentido da corrente). R3 = resistência 3
V = tensão elétrica
Associação de Resistores i = corrente elétrica total
i1 = corrente elétrica no resistor 1
Série: nessa associação, os resistores i2 = corrente elétrica no resistor 2
são colocados um em seguida do ou- i3 = corrente elétrica no resistor 3
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Neste caso, a corrente total da asso- AB = raio de luz incidente
ciação em paralelo é obtida somando BC = raio de luz refletido
todas as correntes referentes a cada re- N = reta normal à superfície no ponto B
sistor: i = i1 + i2 + i3 i = ângulo de incidência, formado entre
A resistência equivalente (total) da o raio incidente e a reta normal (N).
associação em paralelo é calculada da r = ângulo refletido, formado entre o
seguinte forma: raio refletido e a reta normal (N).
18 Ω 10 Ω N
V
A
20 Ω
r
i
2Ω B
20 Ω
Óptica: Reflexão
Reflexão é o fenômeno demonstra- AB = raio de luz incidente
do em que a luz voltar a se propagar no BC = raio de luz refletido
meio de origem, após incidir sobre um N = reta normal à superfície no ponto B
objeto ou superfície. É possível esque- T = reta tangente à superfície no ponto B
matizar a reflexão de um raio de luz, ao i = ângulo de incidência, formado entre
atingir uma superfície plana polida: o raio incidente e a reta normal (N).
r = ângulo refletido, formado entre o
A C
N raio refletido e a reta normal (N).
18 Enem e Vestibulares
Óptica: Refração senθ1 = V1 = λ1 = n2
senθ2 = V2 = λ2 = n1
Fenômeno em que a luz é transmitida
de um meio para outro diferente, onde Considere um pescador que vê um
sua velocidade e o seu comprimento de peixe em um lago. O peixe encontra-se
onda são alterados enquanto que a fre- a uma profundidade H da superfície da
quência da onda luminosa não se altera. água. Entretanto, o pescador o observa
Com a alteração da velocidade de propa- a uma profundidade h, veja:
gação ocorre um desvio da direção ori-
N
ginal. Imagine um raio de luz que passa Observador
Meio de Incidência: Ar
Superfície
Raio 1 N Meio de Incidência
h
θ2
H
θ1 x
Dioptro Meio de Refração: Água
θ2
Raio 2
A expressão para determinar a pro-
fundidade é: H = n2
Meio de Refração h n1
www.caseeditorial.com.br 19
com um corpo que doa calor). Exemplo: Energia
uma colher encostada na panela que Calor Trabalho Q / T / ΔU
Interna
está sobre o fogo.
recebe realiza aumenta >0
Convecção: consiste no movimento
dos fluidos e massas de densidades dife- cede recebe diminui <0
rentes. Exemplo: vento, o ar frio é aque- não não realiza,
cido pelo sol ficando mais leve. Subindo, não varia =0
troca não recebe
desloca as massas de ar que estão acima
(mais frias) tomando o lugar vago pelo
2ª Lei da Termodinâmica: com maior
ar aquecido.
aplicação na construção de máquinas e
Irradiação: propagação de energia
utilização na indústria, trata diretamen-
térmica sem um meio material para
te do rendimento das máquinas térmi-
acontecer (ondas eletromagnéticas).
cas: o sentido natural do fluxo de calor
Exemplo: forno de micro-ondas.
é da temperatura mais alta para a mais
Escala Celsius: usada no Brasil para
baixa (Enunciado de Clausius); é impos-
medir a temperatura usando como base
sível que um dispositivo térmico tenha
os pontos de congelamento da água
um rendimento de 100% (Enunciado de
sob pressão normal (0 °C) e a tempera-
Kelvin-Planck). Por menor que seja, sem-
tura de ebulição da água sob pressão
pre há uma quantidade de calor que não
normal (100 °C).
se transforma em trabalho efetivo.
Escala Fahrenheit: usada nos países
Ciclo de Carnot: Nicolas Carnot (1796-
de língua inglesa para medir a tempe-
1832) desenvolveu uma máquina tér-
ratura usando como base a temperatu-
mica teórica que se comportava como
ra de uma mistura de gelo e cloreto de
uma máquina de rendimento total, es-
amônia (0 °F) e a temperatura do corpo
tabelecendo um ciclo de rendimento
humano (100 °F).
máximo. Nessa máquina, a quantidade
de calor fornecida pela fonte de aqueci-
Celsius Fahrenheit mento e a quantidade cedida à fonte de
Comparação
20 Enem e Vestibulares
Questões
1. (ENEM - 2014) QUESTÃO 87 - Cad5-2014
Quando adolescente, as nossas tardes, após as aulas, consistiam em
tomar às mãos o violão e o dicionário de acordes de Almir Chediak e
desafiar nosso amigo Hamilton a descobrir, apenas ouvindo o acorde,
quais notas eram escolhidas. Sempre perdíamos a aposta, ele possui o
ouvido absoluto.
O ouvido absoluto é uma característica perceptual de poucos indiví-
duos capazes de identificar notas isoladas sem outras referências, isto é,
sem precisar relacioná-las com outras notas de uma melodia.
LENT, R. O cérebro do meu professor de acordeão. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
Acesso em: 15 ago. 2012 (adaptado).
a) frequência. X
b) intensidade.
c) forma da onda.
d) amplitude da onda.
e) velocidade de propagação.
www.caseeditorial.com.br 21
a) O nível subiria 0,2 cm, fazendo a água ficar com 20,2 cm de altura.
b) O nível subiria 1 cm, fazendo a água ficar com 21 cm de altura.
c) O nível subiria 2 cm, fazendo a água ficar com 22 cm de altura. X
d) O nível subiria 8 cm, fazendo a água transbordar.
e) O nível subiria 20 cm, fazendo a água transbordar.
a) θA > θB > θC
b) θA > θC > θB X
c) θA < θC < θB
d) θA < θB < θC
e) θA = θB = θC
22 Enem e Vestibulares
Para realizar essas medidas, o esquema da ligação desses instrumentos
está representado em:
a)
b)
c)
d)
e)
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Sabendo que a densidade da madeira utilizada na confecção do porta-
joias era de 0,85 g/cm3 e admitindo π # 3, a massa aproximada do porta-
joias, em gramas, é:
a) um dínamo.
b) um freio de automóvel.
c) um motor a combustão.
d) uma usina hidroelétrica.
e) uma atiradeira (estilingue). X
24 Enem e Vestibulares
tensão que pode ser amplificada e empregada para efeito de controle.
Quando uma pessoa se aproxima do sistema, a radiação emitida por seu
corpo é detectada por esse tipo de sensor.
WENDLING, M. Sensores. Disponível em: www2.feg.unesp.br.
Acesso em: 7 maio 2014 (adaptado).
a) da luz visível.
b) do ultravioleta.
c) do infravermelho. X
d) das micro-ondas.
e) das ondas longas de rádio.
a) 50 mA e 1,25 V
b) 25 mA e 1,25 V
c) 50 mA e 2,50 V X
d) 25 mA e 2,50 V
e) 75 mA e 5,00 V
www.caseeditorial.com.br 25
funde a 232 ºC e o chumbo puro a 320 ºC), o que justifica sua ampla
utilização na soldagem de componentes eletrônicos, em que o excesso
de aquecimento deve sempre ser evitado. De acordo com as normas
internacionais, os valores mínimo e máximo das densidades para essas
ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respectivamente. As densidades do
estanho e do chumbo são 7,3 g/mL e 11,3 g/mL, respectivamente.
Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-chumbo foi analisado
por um técnico, por meio da determinação de sua composição percen-
tual em massa, cujos resultados estão mostrados no quadro a seguir.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV. X
d) III e V.
e) IV e V.
26 Enem e Vestibulares
Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma delas toma um banho
por dia, com duração média de 8 minutos, permanecendo o registro
aberto com vazão máxima durante esse tempo. A ducha é instalada em
um ponto seis metros abaixo do nível da lâmina de água, que se man-
tém constante dentro do reservatório.
a) 6,250 x 105 J.
b) 2,250 x 107 J. X
c) 5,625 x 107 J.
d) 9,000 x 107 J.
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circuito receptor. Das inúmeras ondas eletromagnéticas que chegam
simultaneamente ao receptor, somente aquelas que oscilam com deter-
minada frequência resultarão em máxima absorção de energia.
O fenômeno descrito é a:
a) difração.
b) refração.
c) polarização.
d) interferência.
e) ressonância. X
a) 25.
b) 28.
c) 22.
d) 30.
e) 20. X
28 Enem e Vestibulares
14. (ENEM - 2013) QUESTÃO 138 - Cad5-2013
A Lei da Gravitação Universal, de Isaac Newton, estabelece a intensi-
dade da força de atração entre duas massas. Ela é representada pela ex-
pressão: F = G m1m2 onde m1 e m2 correspondem às massas dos corpos,
d2 d à distância entre eles, G à constante universal da
gravitação e F à força que um corpo exerce sobre o outro.
O esquema representa as trajetórias circulares de cinco satélites, de
mesma massa, orbitando a Terra.
Qual gráfico expressa as intensidades das forças que a Terra exerce so-
bre cada satélite em função do tempo?
a) b) X
c) d) e)
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15. (ENEM - 2012) QUESTÃO 153 - Cad5-2012
A resistência mecânica S de uma viga de madeira, em forma de um
paralelepípedo retângulo, é diretamente proporcional à sua largura (b)
e ao quadrado de sua altura (d) e inversamente proporcional ao qua-
drado da distância entre os suportes da viga, que coincide com o seu
comprimento (x), conforme ilustra a figura. A constante de proporcio-
nalidade k é chamada de resistência da viga.
30 Enem e Vestibulares
Em quais desses circuitos, as lâmpadas funcionarão como se estivessem
individualmente ligadas a uma fonte de tensão de 110 V?
a) Somente em I.
b) Somente em II.
c) Somente em III.
d) Em I e III. X
e) Em II e III.
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19. (ENEM - 2014) QUESTÃO 82 - Cad5-2014
Um professor utiliza essa história em quadrinhos para discutir com
os estudantes o movimento de satélites. Nesse sentido, pede a eles que
analisem o movimento do coelhinho, considerando o módulo da velo-
cidade constante.
a) nulo. X
b) paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
c) paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
d) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o centro da Terra.
e) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora da superfí-
cie da Terra.
32 Enem e Vestibulares
a) 5 V b) 4 V X c) 3 V d) 1 V e) 0 V
a) b) c)
d) e)
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22. (ENEM - 2014) QUESTÃO 62 - Cad5-2014
Um sistema de pistão contendo um gás é mostrado na figura. Sobre
a extremidade superior do êmbolo, que pode movimentar-se livremen-
te sem atrito, encontra-se um objeto. Através de uma chapa de aqueci-
mento é possível fornecer calor ao gás e, com auxílio de um manômetro,
medir sua pressão. A partir de diferentes valores de calor fornecido, con-
siderando o sistema como hermético, o objeto elevou-se em valores Δh,
como mostrado no gráfico. Foram estudadas, separadamente, quanti-
dades equimolares de dois diferentes gases, denominados M e V.
34 Enem e Vestibulares
b) emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetória quando passam
do ar para a água.
c) espalhados pelo peixe são refletidos pela superfície da água.
d) emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela superfície da
água.
e) refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quando passam da água
para o ar. X
a) 9min10s
b) 8min50s
c) 7min20s
d) 7min50s
e) 6min40s X
www.caseeditorial.com.br 35
longo da direção x, registrando-se a intensidade da radiação no detec-
tor, em função de x. A seguir, o conjunto Gerador-Detector é reposicio-
nado, e as medidas são repetidas ao longo da direção y. As intensidades I
detectadas ao longo das direções x e y são mais bem representadas por:
a)
b)
c)
d)
e)
36 Enem e Vestibulares
Por qual montagem o açougueiro deve optar e qual a justificativa desta
opção?
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28. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 83 - CadV1-2013
Determinada massa de água deve ser aquecida com o calor dissipado
por uma associação de resistores ligada nos pontos A e B do esquema
mostrado na figura.
Considere que todo calor dissipado pelos resistores seja absorvido pela
água e que, se os resistores forem associados em série, o aquecimento
pretendido será conseguido em 1 minuto. Dessa forma, se for utilizada
a associação em paralelo, o mesmo aquecimento será conseguido num
intervalo de tempo, em segundos, igual a:
a) 30.
b) 20.
c) 10.
d) 45.
e) 15. X
38 Enem e Vestibulares
29. (ENEM - 2014) QUESTÃO 166 - Cad5-2014
Um fazendeiro tem um depósito para armazenar leite formado por duas
partes cúbicas que se comunicam, como indicado na figura. A aresta da
parte cúbica de baixo tem medida igual ao dobro da medida da ares-
ta da parte cúbica de cima. A torneira utilizada para encher o depósito
tem vazão constante e levou 8 minutos para encher metade da parte de
baixo.
a) 8 b) 10 X c) 16 d) 18 e) 24
www.caseeditorial.com.br 39
Calcula-se que a velocidade de propagação dessa “onda humana” é
45 km/h, e que cada período de oscilação contém 16 pessoas, que se
levantam e sentam organizadamente e distanciadas entre si por 80 cm.
Disponível em: www.ufsm.br. Acesso em: 7 dez. 2012 (adaptado).
a) 0,3.
b) 0,5.
c) 1,0. X
d) 1,9.
e) 3,7.
a) Água
b) Álcool etílico
c) Diamante
d) Glicerina
e) Vidro comum X
40 Enem e Vestibulares
a) Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do movimento.
b) Paralelo ao plano e no sentido contrário ao movimento.
c) Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento. X
d) Horizontal e no mesmo sentido do movimento.
e) Vertical e sentido para cima.
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Uma das maneiras de fazer essa adaptação é trocar a resistência do chu-
veiro por outra, de mesmo material e com o(a):
Enquanto a força resultante sobre o pino for dirigida para baixo, a pane-
la está perfeitamente vedada. Considere o diâmetro interno do tubo ci-
líndrico igual a 4 mm e a massa do pino igual a 48 g. Na situação em que
apenas a força gravitacional, a pressão atmosférica e a exercida pelos
gases na panela atuam no pino, a pressão absoluta máxima no interior
da panela é:
a) 1,1 atm
b) 1,2 atm
c) 1,4 atm X
d) 1,8 atm
e) 2,2 atm
42 Enem e Vestibulares
a) 40,0 km.
b) 62,5 km.
c) 90,0 km. X
d) 160,0 km.
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Note e adote: g é a aceleração local da gravidade.
a) nula.
b) vertical, com sentido para cima. X
c) vertical, com sentido para baixo.
d) horizontal, com sentido para a direita.
e) horizontal, com sentido para a esquerda.
44 Enem e Vestibulares
a) igual no aquecimento e igual no resfriamento.
b) maior no aquecimento e igual no resfriamento.
c) menor no aquecimento e igual no resfriamento.
d) maior no aquecimento e menor no resfriamento.
e) maior no aquecimento e maior no resfriamento. X
a) 320 km/h
b) 480 km/h
c) 540 km/h
d) 640 km/h
e) 800 km/h X
a) (2 m + M) v / (m + M) X
b) (2 m + M) v / M
c) (2 m + M) v / m
d) (M - m) v / M
e) (m + M) v / (M - m)
www.caseeditorial.com.br 45
Que gráfico representa a força resultante sobre o paraquedista, durante
o seu movimento de queda?
a) d)
b) e)
c)
46 Enem e Vestibulares
Em relação às válvulas de descarga, esse tipo de sistema proporciona
maior economia de água.
Faça você mesmo. Disponível em: http://www.facavocemesmo.net. Acesso em: 22 jul. 2010.
www.caseeditorial.com.br 47
Considere que o índice de refração do ar seja 1,0, o da água da piscina
4/3, sen 48,6º = 0,75 e tg 48,6º = 1,13. Um observador que esteja fora da
água poderá ver, no máximo, uma porcentagem do comprimento da
haste igual a:
a) 70%.
b) 60%.
c) 50%.
d) 20%. X
e) 40%.
a) 2 m g (h + d) / d2 X
b) 2 m g (h + d) / d2
c) 2 m g h / d2
d) m g h / d
e) m g / d
48 Enem e Vestibulares
46. (ENEM - 2011) QUESTÃO 66 - Cad1-2011
Um motor só poderá realizar trabalho se receber uma quantidade de
energia de outro sistema. No caso, a energia armazenada no combustí-
vel é, em parte, liberada durante a combustão para que o aparelho pos-
sa funcionar. Quando o motor funciona, parte da energia convertida ou
transformada na combustão não pode ser utilizada para a realização de
trabalho. Isso significa dizer que há vazamento da energia em outra forma.
CARVALHO, A. X. Z. Física Térmica. Belo Horizonte: Pax, 2009 (adaptado).
www.caseeditorial.com.br 49
48. (FUVEST - 2013) QUESTÃO 22 - CadV-2013
Um fóton, com quantidade de movimento na direção e sentido do eixo
x, colide com um elétron em repouso. Depois da colisão, o elétron passa
a se mover com quantidade de movimento pe, no plano xy, como ilustra
a figura abaixo.
a)
b)
c)
d)
e)
50 Enem e Vestibulares
Química
Ciência humana que estuda a matéria e suas
transformações incluindo a energia envolvida
A química é uma ciência que estuda Substância simples: formada por só
as modificações e características dos ele- um elemento químico. Exemplo: ouro
mentos que encontramos na natureza e (Au), zinco (Zn).
no dia a dia. Tudo o que existe no univer- Substância composta: formada por
so é formado por química. Nos alimentos, vários elementos químicos. Exemplo:
medicamentos, construções, nas plantas, água (H20), sal de cozinha (NaCl, cloreto
no vestuário, nos combustíveis e até no de sódio).
nosso organismo existem diversas trans- Além do número de elementos quí-
formações químicas. micos, as substâncias químicas podem
ainda ser classificadas quanto ao tipo de
Matéria e Substância ligação que as forma: iônicas, molecula-
res ou metálicas.
Matéria: é tudo o que tem massa e
ocupa espaço; qualquer coisa que tenha Estados Físicos O que mais cai é
existência física ou real; tudo que existe cálculo estequiomé-
trico, termoquímica,
no universo manifesta-se como matéria Diferentes aspectos que são chamados química orgânica
e suas funções
ou energia. Pode ser líquida, sólida ou ga- de fases de agregação das substâncias, orgânicas além
de atomística. As
sosa. Exemplos: madeira, ar, água, pedra. dependem da temperatura e pressão. questões, em sua
Substância: possui uma composição Cada substância tem uma faixa de tem- maioria, são concei-
tuais e cobram um
característica, determinada e um conjun- peratura e pressão na qual ela mantém mínimo de cálculo.
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Fase gasosa: as partículas da subs- fase (sistemas monofásicos). Não conse-
tância estão com maior energia cinéti- guimos diferencias as substância (solu-
ca. Elas ficam muito distantes umas das ções). Exemplo: água + álcool. Heterogê-
outras. Movem-se com muita velocidade nea: contém duas ou mais fases (sistemas
e colidem entre si. Os gases podem ser polifásicos). Podem ser diferenciadas a
comprimidos pois existe muito espaço olho nu ou pelo microscópio. Exemplo:
entre as partículas que os compõem. Já água + óleo.
os líquidos e sólidos não podem ser com-
primidos. Separação de Misturas
Fase Líquida: as partículas estão um
pouco mais unidas em relação às partí- O tipo de separação depende do tipo
culas da fase gasosa. A energia cinética é de mistura. Alguns dos métodos são:
intermediária entre a fase gasosa e a fase Para sólidos e líquidos: sedimentação
sólida. As partículas nos líquidos fluem (deixar a mistura em repouso até o sólido
umas sobre as outras e se movem. se depositar no fundo), decantação (re-
Fase Sólida: as partículas que formam moção da parte líquida, virando cuida-
a substância possuem a menor energia dosamente o recipiente), centrifugação
cinética, permanecem praticamente imó- (utilizando um centrifugador), filtração
veis, unidas por forças de atração mútuas (filtro para reter o sólido e deixar passar
e dispostas, em geral, de acordo com um o líquido) e evaporação (evaporar a parte
arranjo geométrico definido. líquida sobrando o sólido).
Entre as mudanças de estado das Para misturas homogêneas: fracio-
substâncias podemos citar: namento, baseado nas mudanças de
Fusão: do estado sólido para o líquido. estados físicos através da temperatura:
Vaporização: do estado líquido para o destilação (destilador é um conjunto de
gasoso. vidrarias de laboratório que captam os
Liquefação ou Condensação: do esta- diferentes pontos de ebulição das subs-
do gasoso para o líquido. tâncias misturadas) e fusão (derrete-se a
Solidificação: do estado líquido para o substância sólida até o seu ponto de fusão,
sólido. separando-se das demais substâncias).
Sublimação: do estado sólido para o
gasoso e vice-versa.
Constituição
Composições da Matéria
Mistura: são duas ou mais substâncias Átomo: é uma partícula indivisível que
agrupadas, onde a composição é variável forma qualquer tipo de matéria. Divide-
e suas propriedades também. Exemplos: se em núcleo e eletrosfera. Os prótons e
leite, ar, água com açúcar, gasolina. nêutrons ficam no núcleo do átomo e os
Sistema: é uma parte do universo que elétrons ficam na eletrosfera.
se deseja analisar. Exemplos: um tubo de
ensaio com água, uma barra de ferro.
Fases: é o aspecto visual uniforme.
As misturas podem conter uma ou mais
fases. Homogênea: contém apenas uma
52 Enem e Vestibulares
Tamanho: o átomo é medido em an- Isóbaros: são átomos que possuem o
gstrons (Å). 1 angstron = 10-10 metros mesmo número de massa (A) e diferente
Camadas Eletrônicas: na eletrosfe- número atômico (Z). Exemplo: Potássio
ra, os elétrons giram em torno do nú- (K) e Cálcio (Ca).
cleo ocupando camadas eletrônicas
(ou níveis de energia). Nas camadas, 19 20
os elétrons se movem e, quando pas- K Ca
40 40
sam de uma camada para outra, absor-
vem energia (salta para uma camada Potássio Cálcio
mais externa) ou liberam energia (sal- Z = 19 Z = 20
ta para uma camada mais interna). A
energia emitida é em forma de luz cha- A = 40 A = 40
mada de quantum de energia ou fóton.
Número Atômico (Z): indica o núme- Isótonos: são átomos que possuem o
ro de elétrons e prótons do átomo. Cada mesmo número de nêutrons e com dife-
átomo possui o seu próprio número atô- rentes números de prótons (Z) e de mas-
mico. Pode-se dizer que o número atô- sa (A). São átomos que tem propriedades
mico é igual ao número de prótons do químicas e físicas diferentes.
núcleo. Se o átomo for neutro, é igual ao
número de elétrons também. 17 20
Cl Ca
Número de Massa (A): é o peso do áto- 37 40
mo. É a soma do número de prótons (Z) e
Potássio Cálcio
de nêutrons (n) que existem num átomo.
A = prótons + nêutrons. Encontramos es- Z = 17 Z = 20
tes valores na Tabela Periódica que infor- A = 37 A = 40
mando o número atômico (Z) e o número
de massa (A). Veja um exemplo: (A) - (Z) = nº de nêutrons
Cl: 37(A) - 17(Z) = 20(n)
11 Número Atômico (Z) = prótons Ca: 40(A) - 20(Z) = 20(n)
Na Símbolo
Sódio Nome Íon: é um átomo que perde elétrons
22.989770
Massa Atômica (A) ≈ 23 (u) (positivo "+", doa elétrons) ou ganha elé-
trons (negativo "-", recebe elétrons). Não
Isótopos: são átomos que possuem o é mais um átomo neutro que possui nú-
mesmo número atômico (Z) e diferente mero de prótons (p) igual ao número de
número de massa (A). Exemplo: Hidrogê- elétrons (é): p = é. Portanto, íon: p ≠ é. Um
nio (H). cátion doa elétrons e fica positivo. Um
ânion ganha elétrons e fica negativo.
1 1 1
H H H Tabela Periódica
1 2 3
www.caseeditorial.com.br 53
seu nome sozinha ou aglutinada caso já classificações porque possui caracterís-
exista. Outros derivam do latim como o ticas próprias. Normalmente os setores
Sódio (natrium): Na. A notação simples é são representado pela diferenciação nas
feita colocando o símbolo do elemento cores mas existem muitas tabelas com
no centro, o número atômico (Z) à es- ênfases diferentes.
querda e abaixo do símbolo e o número Metais: são elementos químicos só-
de massa (A) à esquerda ou direita acima lidos à temperatura de 25ºC e pressão
do símbolo: AFe 56Fe , AAu 197
Au de 1atm (menos o Hg, Mercúrio) com
Z 26 Z 79
propriedades específicas como brilho,
condutividade térmica e elétrica, ma-
Tabela Periódica leabilidade e ductibilidade (podem ser
reduzidos a fios). Ligas metálicas são
misturas de dois ou mais metais para
atingir determinadas aplicações como o
bronze (cobre e estanho) e o latão (co-
bre e zinco). Exemplos: Ouro (Au), Prata
(Ag) e Cobre (Cu).
Não-metais: são maus condutores de
eletricidade,quasenãoapresentambrilho,
não são maleáveis e nem dúcteis. Tendem
a formar ânions (íons negativos). Exem-
plos: Carbono (C), Flúor (F) e Cloro (Cl).
Cada quadro da tabela fornece os Gases nobres: constituem cerca de
dados referentes ao elemento químico: 1% do ar. É muito difícil se conseguir
símbolo, massa atômica, número atômi- compostos com estes gases. Raramente
co, nome do elemento, elétrons nas ca- eles reagem porque são muito estáveis.
madas e se o elemento é radioativo. As Suas camadas exteriores estão comple-
filas horizontais são os períodos. Neles tamente preenchidas de elétrons. Estão
os elementos químicos estão dispostos todos no grupo 18 da tabela periódica.
na ordem crescente de seus números Exemplos: Hélio (He), Argônio (Ar) e Ra-
atômicos. O número da ordem do pe- dônio (Rn).
ríodo indica o número de níveis ener- Carbono: é o elemento que tem sua
géticos ou camadas eletrônicas do ele- massa padronizada (A =12). Uma unida-
mento. As colunas verticais constituem de de massa atômica (u) é 1/12 da mas-
as famílias ou grupos, nas quais os ele- sa de um átomo de carbono (A=12). Isso
mentos estão reunidos segundo suas equivale estabelecer o valor 12u como
propriedades químicas: alcalinos, alcali- sendo a massa de um átomo de carbono.
nos terrosos, família do boro, família do Quando medimos uma grandeza, com-
carbono, família do nitrogênio, família paramos com outra como referência.
dos calcogênios, família dos halogênios Para a química a comparação é sempre
e gases nobres. em relação à massa do Carbono. Quando
Os elementos químicos podem ser se afirma que a massa de um elemento
resumidos em três grupos: metais, não- X é igual a 24u, significa que a sua mas-
metais e gases nobres. O hidrogênio sa é 24 vezes maior que a massa de 12u
(H) não se encaixa em nenhuma dessas do átomo do carbono. Ou seja, o dobro.
54 Enem e Vestibulares
Estequiometria Fórmula Mínima: é uma fórmula que
fornece o número relativo entre os áto-
É parte da Química que estuda as mos da substância. Geralmente, são
proporções dos elementos que se com- uma “simplificação matemática” da fór-
binam ou que reagem. mula molecular. Veja a fórmula mínima
Na natureza, quase todos os elemen- de algumas substâncias e sua fórmula
tos são misturas dos seus isótopos com moleculares:
diferentes porcentagens em massa. Estas
porcentagens são chamadas de abun- Fórmula Fórmula
Substância
dâncias relativas. Observe a do Cloro: Molecular Mínima
Água
H2O2 HO
Abundância Massa Oxigenada
Isótopo
Relativa Atômica Glicose C6H12O6 CH2O
Cl35 75,4% 34,969 u Ácido
H2SO4 H2SO4
Cl37 24,6% 36,966 u Sulfúrico
A massa atômica do Cloro que apare- A água oxigenada pode ser dividida
ce na Tabela Periódica dos Elementos é a por 2 formando a fórmula mínima aci-
média ponderada destas massas. O cál- ma. Na glicose, a fórmula molecular foi
culo é feito desta maneira: dividida por 6 e no ácido sulfúrico, não
é possível dividir por um número inteiro,
(34,969 . 75,4) + (36,966 . 24,6) = 35,460u então a fórmula mínima fica igual à fór-
100 mula molecular.
Composição Centesimal: ou Aná-
Massa Molecular (MM): é a massa da
lise Elementar, fornece o percentual
molécula medida em unidades de massa
dos átomos que compõe a substância.
atômica. Para cálculos estequiométricos,
É a proporção em massa que existe na
utiliza-se a unidade gramas (g) e é feito a
substância. Exemplo: A análise de 0,40g
partir das massas atômicas dos elementos
de um certo óxido de ferro revelou que
e a soma dos seus átomos na molécula.
ele possui 0,28g de ferro e 0,12g de oxi-
- H2O (água): existe 1 átomo de O que
gênio. Qual é a sua fórmula centesimal?
é multiplicado pela sua massa atômica
(16), resultando em 16. Existem 2 átomos
Por regra de três:
de H que é multiplicado pela sua massa
atômica (1), resultando em 2. Com os re-
0,40g de óxido - 0,28g de Fe
sultados somados (16 + 2) encontramos
100g de óxido - x(%) de Fe
o valor da massa molecular, 18g ou 18u.
0,40 . x = 0,28 . 100 x = 70% de Fe
O = 1 . 16 = 16
H=2.1 =2
0,40g de óxido - 0,12 de Fe
MM = 16 + 2 = 18g ou 18u
100g de óxido - x(%) de O
- Ca(NO3)2 (nitrato de cálcio):
0,40 . x = 0,12 . 100 x = 30% de O
O = 6 . 16 = 96
N = 2 . 14 = 28
MOL: significa quantidade em latim
Ca = 1 . 40 = 40
(6,02.1023 átomos, moléculas ou íon) e é
MM = 96 + 28 + 40 = 164g ou 164u
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usado pela química para referir-se à ma- Estequiometria da Equação
téria microscópica, já que este número
é muito grande. Pode determinar tam- Os cálculos estequiométricos que en-
bém massa (1 mol é igual a sua massa volvem uma reação química encontram
molecular em "g" da Tabela Periódica) e as quantidades de certas substâncias a
volume (1 mol é igual a 22,4 litros, nas partir de dados de outras substâncias
condições normais de temperatura e (proporções) que participam da mesma
pressão - CNTP). *T=273K, P = 1atm reação química. Deve-se levar em conta
Para gases que não estão nas condi- os coeficientes, que são chamados de
ções normais de temperatura e pressão coeficientes estequiométricos. Exem-
- CNTP, utilizamos a fórmula do Gás Ideal plo:
ou Equação de Clapeyron: P . V = n . R . T
108g de alumínio reagem com o áci-
P = pressão do gás, em atm do sulfúrico, produzindo o sal e hidro-
V = volume do gás, em litro (L) gênio. Determine o balanceamento da
n = número de mols do gás, em mol equação e a massa do ácido sulfúrico
R = constante de Clapeyron = 0,082atm.L/ necessária para reagir com o alumínio.
mol.K
T = temperatura do gás, em Kelvin (K) Al + H2SO4 = Al2(SO4)3 + H2
56 Enem e Vestibulares
3º passo: ler no enunciado o que se Cálculo de Rendimento
pede. O 1º passo já responde a 1ª per-
gunta, para a 2ª pergunta precisamos Nas reações químicas, pode aconte-
relacionar a massa de ácido com a mas- cer perda de rendimento: a quantidade
sa de alumínio, por isso descobrimos no de produto ser inferior ao valor espera-
2º passo a relação de mol e massa (g). do. Quando o rendimento não foi total, o
Vamos relacionar as grandezas de mas- cálculo de rendimento é feito a partir da
sa com os dados fornecidos através da quantidade obtida de produto e a quan-
proporção (regra de três). tidade que "deveria" ser obtida. Exemplo:
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Cálculo do Reagente Limitante 1mol de Zn - 1 mol de S
e Reagente em Excesso 0,46mol Zn - x mol de S
x = 0,46mol de S
Para garantir que a reação ocorra e
para ocorrer mais rápido, é adicionado, Então 1mol de Zn precisa de 1mol de
geralmente, um excesso de reagente. S para reagir. Se temos 0,46mol de Zn,
Apenas um dos reagentes estará em ex- precisamos de 0,46mol de S, mas temos
cesso. O outro reagente será o limitante. 1,12mol de S. Concluímos que o S está
Estes cálculos podem ser identificados em excesso e, portanto o Zn é o regente
quando o problema apresenta dois va- limitante.
lores de reagentes. É necessário calcular
qual destes reagentes é o limitante e Ligações Químicas
qual deles é o que está em excesso. De-
pois de descobrir o reagente limitante e São as forças de natureza elétrica que
em excesso, utiliza-se apenas o limitan- mantêm os átomos unidos. Toda liga-
te como base para os cálculos estequio- ção envolve o movimento de elétrons
métricos. Exemplo: nas camadas mais externas dos átomos,
mas nunca atinge o núcleo. Existem áto-
Zinco e enxofre reagem para formar mos estáveis (pouco reativos) e átomos
sulfeto de zinco de acordo com a se- que não podem ficar isolados (precisam
guinte reação: se ligar a outros). Quando se unem, for-
mam quase tudo o que conhecemos na
Zn + S ZnS
natureza.
Reagiu 30g de zinco e 36g de enxo- Regra do Octeto: os elementos quí-
fre. Qual é o regente em excesso? micos devem sempre conter 8 elétrons
na última camada eletrônica (camada de
1º passo: balancear a equação. valência). Na camada K pode haver no
máximo 2 elétrons. Desta forma os áto-
1Zn + 1S 1ZnS mos ficam estáveis, com a configuração
idêntica à dos gases nobres. Observe a
Dados fornecidos: Zn = 30g distribuição desses gases na tabela:
S = 36g
Camada
58 Enem e Vestibulares
mada completa, com o número máximo H (Z = 1) K=1
de elétrons que essa camada pode con-
ter.. Os átomos dos demais elementos H H ou H H
químicos, para ficarem estáveis, devem
adquirir, através das ligações químicas, O traço representa o par de elétrons
eletrosferas iguais às dos gases nobres. compartilhados (fórmula estrutural). A
Há três tipos de ligações químicas: menor porção de uma substância resul-
Ligação Iônica: perda ou ganho de tante de ligação covalente é chamada de
elétrons. Acontece, geralmente, entre molécula. Na fórmula molecular é repre-
os metais e não-metais. Os metais tem sentada por H2. Conforme o número de
de 1 a 3 elétrons na última camada, por- elétrons que os átomos compartilham,
tanto, tendência a perder elétrons e for- eles podem ser mono, bi, tri ou tetrava-
mar cátions. Os não-metais tem de 5 a lentes. Observe a molécula da água:
7 elétrons na última camada, portanto,
tendência a ganhar elétrons e formar H (Z = 1) K=1
ânions. Exemplo: Na e Cl O (Z = 6) K=6
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A consideração de que a corrente elétri- mação de bolhas, acontece no interior
ca é um fluxo de elétrons levou à criação do líquido.
da Teoria da Nuvem Eletrônica. Pode-se Calefação: passagem muito rápida
dizer que o metal seria um aglomerado do estado líquido para vapor.
de átomos neutros e cátions, mergulha- Quando a pressão de vapor é igual a
dos numa nuvem de elétrons livres. Esta pressão atmosférica o líquido entra em
nuvem de elétrons funcionaria como a ebulição. A pressão atmosférica varia de
ligação metálica, que mantém os áto- acordo com a altitude. Com o aumento
mos unidos. Exemplos: Bronze (Cobre + da altitude, diminui a pressão atmosfé-
Estanho), usado em estátuas, sinos; Aço rica, diminuindo o ponto de ebulição,
(Ferro + 0,1 a 0,8% de Carbono), usado causando a diminuição da pressão de
em construção, pontes, fogões, geladei- vapor. Locais onde tem menos pressão
ras; Aço inoxidável (Ferro + 0,1 de Car- atmosférica, a água ferve mais rápido.
bono + 18% de Cromo + 8% de Níquel), Em lugares de grande altitude, as subs-
usado em vagões de metrô, fogões, pias tâncias entram em ebulição a tempera-
e talheres; Latão (Cobre + Zinco), usado turas mais baixas que ao nível do mar.
em armas e torneiras.
Osmometria
Pressão de Vapor (Pv)
A Osmose estuda a passagem espon-
A velocidade de evaporação do lí- tânea de solvente de uma solução mais
quido é igual à velocidade de conden- diluída para outra mais concentrada atra-
sação de seus vapores. Dizemos que há vés de uma membrana semipermeável.
um equilíbrio dinâmico entre o líquido e Estuda a medição da pressão osmótica
seus vapores. Os vapores do líquido che- das soluções que devem ser do mesmo
garam ao estado de vapores saturados e soluto, para igualar a concentração. Para
que foi alcançada a pressão máxima de a realização da osmose existem três ti-
vapor do líquido (Pv): a pressão exercida pos de membranas: permeáveis (deixam
por seus vapores quando estão em equi- passar solvente e soluto como um pano
líbrio dinâmico com o líquido. Quanto de algodão fino), impermeáveis (não
maior a Pv mais volátil (mais evapora) é deixam passar solvente nem soluto) e as
o líquido. Os fatores que influenciam na semipermeáveis (possuem ação seletiva
pressão de vapor são a temperatura, a quanto ao tipo de substância que pode
natureza do líquido e a temperatura. atravessá-la, permite a passagem do sol-
A pressão de vapor de uma substân- vente e impede a passagem do soluto
cia depende apenas de sua natureza como o papel vegetal, tripa de animal,
química e não da quantidade. Líquidos membrana celular, papel celofane).
mais voláteis que a água, como éter co- Pressão Osmótica (P) é a pressão que
mum, álcool etílico e acetona evaporam se deve aplicar à solução para não dei-
mais intensamente e possuem maior xar o solvente atravessar a membrana
pressão de vapor. Há três tipos de vapo- semipermeável. Para o cálculo da pres-
rização: são osmótica, usamos:
Evaporação: mais lenta, acontece na
superfície do líquido. P.V=n.R.T
Ebulição: mais turbulenta, com for-
60 Enem e Vestibulares
P = pressão osmótica, em atm Equilíbrio químico
V = volume, em litro
n = número de mol A maioria das reações químicas ter-
T = temperatura, em Kelvin (K) minam quando acaba a quantidade
R = Constante Clapeyron, 0,082 atm.L/ de regentes. Alguns processos não se
mol.K completam. O fato disto ocorrer pode
ser explicado pela reversibilidade da
Para as soluções iônicas usamos a ex- reação. Após formar os produtos, estes
pressão: P = M . R . T . i produtos voltam a formar os reagentes
originais. Se isso não ocorrer, essas re-
M = molaridade, em mol/L ações não chegarão ao final e atingirão
i = fator de correção de Van't Hoff um equilíbrio químico.
Reação Reversível: ocorre simultane-
Quanto às pressões osmóticas, as so- amente nos dois sentidos. Ao mesmo
luções podem ser classificadas compa- tempo, os reagentes se transformam em
rando A e B com mesma temperatura produtos e os produtos se transformam
como hipertônica (PA > PB), isotônica (PA em reagentes.
= PB) e hipotônica (PA < PB). Exemplo: Equilíbrio Homogêneo: todas as
substâncias estão na mesma fase (es-
Calcule a pressão osmótica de uma tado físico). Normalmente ocorrem em
solução de sacarose (C12H22O11), sendo sistemas gasosos e aquosos.
que foram dissolvidas 34,2g desse solu- Equilíbrio Heterogêneo: as substân-
to em 0,5L de solvente a 27°C. cias estão em fases diferentes. Normal-
Dado: MM = 342g/mol mente, envolvem substâncias sólidas e
líquidas.
1º Passo - Calculamos o número de mol Constante de Equilíbrio (Kc): constan-
em 34,2g de sacarose. te de equilíbrio em função das concen-
trações. É dada pela divisão das concen-
1 mol de sacarose - 342g trações dos produtos pela concentração
x mol de sacarose - 34,2g dos reagentes da reação direta, elevados
a expoentes iguais aos seus coeficientes
x . 342 = 1 . 34,2
estequiométricos da reação química. A
x = 34,2 : 342
fórmula é a Lei da ação das massas (Gul-
x = 0,1 mol de sacarose
dberg-Waage): Kc = (P)p
(R)r
2º Passo - Converter ºC para ºK
Deslocamento do Equilíbrio: é toda
27 + 273 = 300 K
e qualquer alteração da velocidade da
reação direta ou da reação inversa, cau-
3º Passo - Aplicamos a fórmula sem o fator
sando modificações nas concentrações
de correção de Van´t Hoff pois a sacarose
das substâncias e levando o sistema a
é um composto molecular e não iônico.
um novo estado de equilíbrio químico.
Durante as modificações, os valores de
P.V=n.R.T
todas as concentrações são alteradas,
P . 0,5 = 0,1 . 0,082 . 300
porém o valor de Kc mantém-se o mes-
P = 4,92 atm
mo.
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Potencial Hidrogeniônico (pH) Na prática, o pH é medido pelo pea-
gâmetro. Um aparelho que mede a con-
O pH determina se uma solução é dutividade elétrica da solução e possui
mais ácida ou mais básica. A determi- uma escala já graduada em valores de
nação do pH é muito importante, por pH. É mergulhado dentro da solução fa-
exemplo, em piscinas, num aquário, no zendo a leitura. Outro indicador muito
solo, em um rio, no nosso organismo, utilizado em laboratórios é o papel tor-
etc. A escala do pH pode variar de 0 até nassol, que é um papel filtro impregna-
14, sendo que quanto menor o índice do com tornassol. Não mede um valor
do pH de uma substância, mais ácida ela exato de pH, apenas mostra se a solução
será. Pode ser resumida pela tabela: é ácida ou básica. Avermelhado: é ácida;
azulado: é básica.
Água Pura pH = 7 pOH = 7
Solução ácida pH < 7 pOH > 7 Química Orgânica
Solução básica pH > 7 pOH < 7
É a parte da Química que estuda os
Exemplo 1: Calcule o pH de uma solu- compostos que contém carbono. A
ção 0,002mol/L de HCl. Dado: log 2 = 0,3 Química Inorgânica estuda os demais
compostos, em geral minérios. Os com-
pH = - log[H+] postos orgânicos são, na sua maioria,
pH = - log[0,002] formados por átomos de C, H, O e N. Os
pH = 2,6 compostos orgânicos existem em maior
quantidade e é uma das áreas mais es-
A concentração da solução é igual a tudadas na indústria química. São com-
concentração de íons H+. postos naturais orgânicos: o petróleo, o
gás natural, o carvão mineral, etc. A par-
Exemplo 2: Calcule o pH de uma solu- tir destes é possível fabricar compostos
ção 0,1mol/L de NaOH. orgânicos sintéticos: plásticos, corantes,
náilon, poliéster, roupas, teflon, etc.
Observe que a mesma concentração Átomo de carbono: possui massa
da solução de NaOH é a mesma concen- atômica (A) = 12 e número atômico (Z)
tração de íons OH-. [0,1mol/L] = [OH-] = 6. Ou seja, possui 6 elétrons, sendo 4
Calcula-se primeiro o pOH: elétrons na última camada (camada de
valência), portanto, tetravalente (1º Pos-
pOH = - log[OH-] tulado de Kekulé). Pode fazer quatro li-
pOH = - log[0,1] gações covalentes, formando moléculas
pOH = 1 para ficar estável e a posição do hetero-
átomo não difere os compostos (1º Pos-
Agora, calculamos o pH: tulado de Kekulé).
H H H
pH + pOH = 14
pH + 1 = 14 H C H C C H C C H
pH = 14 - 1
pH = 13 H H H
Metano Eteno Etino
62 Enem e Vestibulares
H H H Cl Cadeias Carbônicas
H C Cl H C H Cl C H H C H Fechada ou
Aberta, cíclica cíclica
H Cl H H ou alifática
Alicíclica Aromática
Clorofórmio (CH3Cl)
Ramificada
Ramificada
Polinuclear
Disposição
átomos
Normal
Normal
dos
O 3° Postulado de Kekulé diz que os
átomos de carbono agrupam-se entre si
Mononuclear
Insaturada
Insaturada
Saturada
Saturada
Ligação
formando cadeias carbônicas.
Núcleo condensado
Núcleo isolado
H H H H H
Natureza dos
Heterogênea
Homogênea
Homocíclica
Heteroclica
átomos
H C H H C C C C H
H H H H H
Cadeias Abertas (acíclicas ou alifáti-
Dois átomos de carbono podem se li-
cas): possuem duas pontas de cadeia.
gar através de 1 par eletrônico (ligação
Podem ser normal (não possui radicais)
simples, C – C) 2 pares eletrônicos (liga-
ou ramificada (possui radicais). As liga-
ção dupla, C = C) ou 3 pares eletrônicos
ções podem ser saturada (apenas liga-
(ligação tripla, C = C).
ções simples) ou insaturada (ligações
Já apresentamos anteriormente a
duplas ou triplas). Quanto a formação
Fórmula Eletrônica (pontos, Lewis), a
dos átomos pode ser homogênea (só
Fórmula Estrutural (traços) e a Fórmula
possui átomos de carbono) ou hetero-
Molecular (átomos e suas quantidades).
gênea (possui átomos diferente do car-
Existe ainda uma última formula, a Fór-
bono, "heteroátomo").
mula Geométrica: forma espacial da
Radicais orgânicos: são conjunto de
molécula em que mostra os ângulos e
átomos ligados entre si que apresentam
as suas ligações. Exemplo: CH4
um ou mais elétrons livres em átomo de
carbono. os mais comuns são formados
H
por H e C.
Cadeias Fechadas (cíclicas): pos-
suem átomos ligados formando um ci-
C
clo ou uma figura geométrica. Podem
ser classificadas quanto à presença de
H H
um anel benzênico (aromática) ou sem
anel benzênico (alicíclica). As alicíclicas
H
obedecem as mesmas variações das ca-
deias abertas, já as aromáticas podem
Cadeias Carbônicas ser classificadas de acordo com o núme-
ro de anéis: mononuclear (apenas um
O átomo de carbono tem a proprie- anel) ou polinuclear (vários anéis). As
dade de formar cadeias carbônicas. Elas polinucleares podem ainda ser com nú-
são classificadas em aberta, fechada ou cleo isolado (anéis não possuem átomo
mista. Veja tabela que exemplifica tudo: de carbono em comum) ou núcleo con-
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densado (anéis possuem átomos de O etanol está presente nas bebidas
carbono em comum). alcoólicas. É tóxico e age no organismo
Cadeias Mistas: são abertas e tam- como depressivo do sistema nervoso.
bém fechadas. Possui grande importância na indústria
química (fabricação de perfumes, sol-
Função Orgânica ventes, combustível).
H H H H H H H H CH3 C CH3
propanona
H C C C C C C C C H O
64 Enem e Vestibulares
Éster: apresenta a fórmula genérica a Haletos Orgânicos: apresentam pelo
seguir onde R e R´ são radicais, não ne- menos um átomo de halogênio (F, Cl, Br,
cessariamente iguais. I) ligado a um radical derivado de hidro-
carboneto.
R O etanoato
de etila ou CH3 CH CH CH3 dibromo
CH3 C R' acetato butano
de etila Br Br
O CH2 CH3
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Sendo (A + B) reagentes (R) e (C + D), cias estejam no estado gasoso, a 25° C e
produtos (P), a variação ΔH = Hfinal - Hinicial 1atm. Nos reagentes (sempre) são que-
ΔH = HP - HR bradas as ligações: reação endotérmica.
Nos produtos (sempre) são formadas as
ligações: exotérmica.
Unidade de calor Entalpia de Neutralização: é realiza-
da entre um ácido e uma base forman-
Endotérmica: absorvem calor (+)
do sal e água. É a variação de entalpia
Exotérmica: liberam calor (-)
verificada na neutralização de 1mol de
H+ do ácido por 1mol de OH-da base,
1cal = 4,18J (Joule)
sendo todas as substâncias em diluição
1kcal = 1000cal (calorias)
total ou infinita, a 25°C e 1atm. A reação
é exotérmica.
Entalpia de Formação (Calor de Re-
Entalpia de Dissolução: é a variação
ação): é a energia da reação quando
de entalpia envolvida na dissolução de
forma 1 mol de substância, a partir das
1mol de determinada substância numa
substâncias químicas (elemento no seu
quantidade de água suficiente para que
estado padrão). As substâncias que par-
a solução obtida seja diluída. Quando
ticipam da reação de formação devem
um sólido é colocado em um copo com
ser simples. Devem informar o estado
água acontece uma dissolução. Assim
físico. Sua variação de entalpia de for-
acontece a: 1 - quebra da ligação do só-
mação padrão é zero. Exemplos: C (gra-
lido (ΔH1), reação endotérmica e 2 - a
fite), O2 (gasoso), N2 (gasoso), H2 (g), Na
interação do sólido com a água (ΔH2),
(sólido), S (s).
reação exotérmica.
Estado Padrão: é a forma mais estável
de uma substância a 25°C e a 1atm de
pressão. São as substâncias simples. Lei de Hess
Entalpia de Combustão: é o calor li-
berado na reação de combustão (sem- Ou "Lei da Soma dos Calores de Re-
pre exotérmica) de 1 mol de uma subs- ação" estabelece que a variação de en-
tância em presença de gás oxigênio talpia de uma reação química depende
O2(gasoso). Combustão completa: mais apenas dos estados inicial e final da rea-
quantidade de oxigênio. Forma gás car- ção. ΔH = Hfinal - Hinicial. Sendo uma forma
bônico e água. Combustão incompleta: de calcular a variação de entalpia através
menos quantidade de oxigênio. Produz dos calores das reações intermediárias,
menos quantidade de energia e forma pode ter infinitas variações de entalpia:
mais resíduos como monóxido de car- ΔH = ΔH1 + ΔH2 + ΔH3 + ΔH4 + ...
bono (CO) e água (H2O).
Entalpia de Ligação: durante as rea- Exemplo: Calcule a variação de ental-
ções, as ligações químicas dos reagen- pia da seguinte reação pela Lei de Hess:
tes e produtos são alteradas. Podemos
calcular a ΔH pela análise desses novos C(grafite) + 2H2(g) CH4(g) (reação global)
rearranjos. A entalpia de ligação é a va-
riação de entalpia verificada na quebra Dados fornecidos:
de 1mol de uma determinada ligação
química, sendo que todas as substân- I. C(grafite)+O2(g) CO2(g) ΔH1 = -94kJ/mol
66 Enem e Vestibulares
II. H2(g) + 1/2O2(g) H2O(l) ΔH2 = -68kJ/mol Eletroquímica
III. CH4(g)+2O2(g) CO2(g)+2H2O(l) ΔH3 = -213kJ/mol
Estuda as reações que produzem
1° passo: escrever todas as equações corrente elétrica através de reações
intermediárias (dados) de acordo com a chamadas de oxidação e redução. Tam-
reação global. Se não estiverem de acor- bém estuda as reações que ocorrem
do, troca-se o sinal da ΔH. Na equação por intermédio do fornecimento de
"I", o que há em comum é o C(grafite). En- corrente elétrica, conhecidas como ele-
tão ele deve ser escrito da mesma forma trólise. Exemplo: pilhas e baterias utili-
(como reagente e 1mol). zadas em aparelhos eletrônicos, como
celular, controle remoto, lanternas,
I. C(grafite)+O2(g) CO2(g) ΔH1 = -94kJ/mol filmadoras, calculadoras, brinquedos,
computadores. A conversão de energia
A equação "II" tem em comum com química em energia elétrica é um pro-
a reação global o H2(g). Nos dados, esta cesso espontâneo, chamado de pilha
espécie química não está exatamente (célula galvânica). Já a conversão de
igual como na global. Deve-se multipli- energia elétrica em energia química é
car toda a equação por 2 (para ficar igual um processo não-espontâneo, chama-
a 2H2(g)), inclusive a ΔH2. do de eletrólise.
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Calcogênios: 2-. Exemplos: CaO (NOX Oxirredução: reação química que se
O = 2-), ZnO (NOX O = 2-), MgS (NOX S = caracteriza pela perda ou ganho (trans-
2 -) ferência) de elétrons. Ocorrem dois fenô-
Ag, Zn e Al: 1+, 2+, 3+. Exemplos: AgCl menos: oxidação, há perda de elétrons,
(NOX Ag = 1+), ZnS (NOX Zn = 2+), Al2S3 onde aumenta o NOX (Agente redutor)
(NOX Al = 3+) e redução, há ganho de elétrons, onde
Hidrogênio em composto: 1+. Exem- diminui o NOX (agente oxidante).
plo: H2O (NOX H = 1+) Eletrólise: reação não espontânea
Hidreto metálico (hidrogênio do lado provocada pelo fornecimento de ener-
direito da fórmula): 1-. Exemplo: NaH gia elétrica (gerador). É o inverso das
(NOX H = 1-) pilhas. Para que a eletrólise ocorra deve
Oxigênio em composto (regra dos cal- haver: a) corrente elétrica contínua e
cogênio): 2- . Exemplo: H2O (NOX O = 2-) voltagem suficiente para provocar a ele-
Oxigênio com flúor: 1+ e 2+. Exemplos: trólise; b) íons livres (por fusão ou disso-
O2F2 (NOX O = 1+), OF2 (NOX O = 2+) lução).
Peróxidos (oxigênio + alcalino / alca- Eletrólise Ígnea: onde não há presen-
lino terroso): 1-. Exemplos: H2O2 (NOX 0 ça de água. Metais iônicos são fundidos
= 1-), Na2O (NOX 0 = 1-) (derretidos). Ao se fundirem, eles se io-
Superóxidos: - . Exemplo: K2O4 (NOX nizam formando íons. A partir desses
O = -) íons, é formada a corrente elétrica.
Eletrólise Aquosa: onde há a dissocia-
Cálculo de NOX ção de um composto iônico em solução
aquosa. O eletrodo deve ser inerte. É
Para as substâncias com dois ou mais necessário considerar a reação de auto-
elementos químicos: a) soma do NOX de ionização da água, onde produz íon H+ e
todos os átomos = zero; b) soma do NOX íon OH-. O composto iônico é dissolvido
de todos os átomo em um íon compos- em água, ocorrendo a formação de íons
to = sua carga. livres, que produzirão a corrente elétri-
ca. Deve ser montada as quatro reações
Exemplo: Para encontrar o NOX do H (dissociação, ionização da água, reação
na água, sabendo apenas o NOX do O, do cátodo e reação do ânodo) para ob-
coloque o NOX em cima da fórmula da ter a "reação global" desta eletrólise.
água e abaixo a somatória.
Comparativo de Pilhas e Eletrólise
1 2
+ -
NOX Polo + Polo -
H 2O elemento químico
Cátodo Ânodo
2 2 = 0 soma
+ -
Redução Oxidação
Pilha de
Divide-se o número do somatório do Daniell Aumenta a Corrói a
H pelo número de átomos de H (2+ : 2 lâmina lâmina
= 1+). Multiplicamos o NOX pelo núme- Dilui concen- Aumenta
ro de átomos de O (1 . 2- = 2-). Como a tração concentração
água está no seu estado neutro (não é Ânodo Cátodo
um íon), o somatório de cargas é = 0. O Eletrólise
H soma 2+, por este motivo. Oxidação Redução
68 Enem e Vestibulares
Leis da Eletrólise Radioatividade
São leis que relacionam as massas Os átomos que se desintegram es-
das substâncias produzidas nos eletro- pontaneamente (manifestam radio-
dos e as quantidades de energia gastas atividade) são, principalmente, os de
na eletrólise estabelecidas pelo físico- grande massa. O casal Pierre e Marie
químico Michael Faraday. Curie, estudou a radioatividade dos
1ª Lei da Eletrólise (Lei de Faraday): sais de urânio. Verificaram que todos
a massa da substância eletrolisada em os sais de urânio tinham a proprieda-
qualquer dos elementos é diretamente de de impressionar chapas fotográficas
proporcional à quantidade de carga elé- concluindo que o responsável pelas
trica que atravessa a solução: m = K1 . Q emissões era o urânio (U). conseguiram
extrair e purificar o urânio a partir do
m = massa da substância, em (g) minério pechblenda (U3O) e observa-
k = constante de proporcionalidade (Fa- ram que as impurezas eram mais radio-
raday) = 1/96500 = 1 Faraday = 96500 (C) ativas do que o próprio urânio. Um dos
= carga de 1 mol (6,02 . 1023) novos elemento químicos era o Polônio
(Po): 400 vezes mais radioativo do que
Q = carga elétrica, em Coulomb (C) o urânio. Outro elemento químico, o
Rádio (Ra), era 900 vezes mais radioati-
2ª Lei da Eletrólise: empregando-se vo que o urânio e é luminescente (azu-
a mesma quantidade de carga elétrica lado) quando está no escuro e fluores-
(Q), em diversos eletrólitos, a massa da cente com algumas substâncias como
substância eletrolisada, em qualquer ZnS, BaS, etc…
dos eletrodos, é diretamente proporcio- Os átomos dos elementos radioativos
nal ao equivalente-grama da substân- são muito instáveis. Por isso, a radioativi-
cia: m = k2 . E dade se manifesta pela emissão de par-
tículas do núcleo do átomo ou de radia-
E = equivalente-grama ção eletromagnética. Desintegração ou
Decaimento Nuclear é o processo onde
Unindo as duas leis e aplicando ao os núcleos instáveis emitem partículas e
estudo de Eletromagnetismo - Corrente ondas eletromagnéticas para conseguir
Elétrica (Q = i . t), temos a seguinte ex- estabilidade. A estabilidade do núcleo
pressão: atômico é determinada pelo número de
massa (A), quantidade de prótons mais
m=K.E.i.t nêutrons e só é rompida nos átomos
com número de massa muito grande.
i = intensidade de corrente elétrica, em A partir do polônio (Po, A=84), todos os
Coulomb por segundo = Ampère (A) elementos têm instabilidade.
t = tempo, em segundos (s)
Desintegração Radiativa
Chegamos à Equação geral da eletrólise:
Quando ocorre a desintegração, os nú-
m= 1 . E . Q ou m = 1 . E . i . t cleos liberam radiação em forma de par-
96500 96500 tículas alfa (α), beta (β) e raios gama (γ).
www.caseeditorial.com.br 69
Desintegração alfa: emite partículas
alfa (α), carregada positivamente com γ
carga 2+. É formada por dois prótons e 2
nêutrons expelidos do núcleo.
1ª Lei da Radioatividade (Lei de So-
ddy): quando um núcleo emite uma
partícula alfa (α), seu número atômico
diminui duas unidades e seu número de Radioatividade: é a propriedade que
massa diminui 4 unidades. os núcleos atômicos instáveis possuem
de emitir partículas e radiações eletro-
α magnéticas para se transformarem em
núcleos mais estáveis. O fenômeno é
chamado de reação de desintegração
radioativa, reação de transmutação ou
reação de decaimento. A reação só aca-
Desintegração beta: emite partícula ba com a formação de átomos estáveis.
beta (β), formada por um elétron que é O tempo varia muito.
“atirado” em altíssima velocidade para
fora do núcleo por estar instável. Efeitos da radioatividade
2ª Lei da Radioatividade (Lei de So-
ddy-Fajans-Russel): quando um núcleo
No ser humano, os efeitos depen-
emite uma partícula beta (β), seu núme-
dem da quantidade e do tipo de ra-
ro atômico aumenta uma unidade e seu
diação acumulada no organismo. A
número de massa não se altera.
radioatividade é inofensiva para a vida
humana em pequenas doses, mas em
β- (beta) excesso, pode provocar lesões nos sis-
ou temas (nervoso, aparelho gastrintesti-
β+ (positron) nal, medula óssea, etc) e pode levar a
morte (através de leucemia ou outro
tipo de câncer).
Desintegração gama: as emissões A radiação é impossível de ser perce-
gama (γ) não são partículas. São ondas bida porque no momento do impacto
eletromagnéticas, assim como a luz não ocorre dor ou lesão visível. A radia-
ou ondas luminosas. Possui um poder ção ataca as células do corpo alterando
de penetração maior que a alfa e beta. os átomos e sua estrutura. As ligações
Conseguem atravessar até 20cm no aço químicas podem ser alteradas, afetando
e 5 cm no chumbo (Pb). Por este motivo, o funcionamento das células. Isso pro-
estas emissões são muito perigosas do voca consequências biológicas no fun-
ponto de vista fisiológico. Podem danifi- cionamento do organismo com o tem-
car tecidos vivos e até matar. A emissão po. Algumas percebidas a curto prazo,
gama (γ) não altera nem o número atô- outras a longo prazo. Podem apresentar
mico e nem o número de massa. O rá- problemas nos descendentes (herdeiros
dio (A=226), por exemplo, se transforma genéticos, filhos, netos) de que m sofreu
em radônio (A=222), emitindo radiação alguma alteração genética pela radioa-
gama e também partículas alfa. tividade.
70 Enem e Vestibulares
Questões
1. (ENEM - 2014) QUESTÃO 48 - Cad5-2014
A liberação dos gases clorofluorcarbonos (CFCs) na atmosfera pode pro-
vocar depleção de ozônio (O3) na estratosfera. O ozônio estratosférico
é responsável por absorver parte da radiação ultravioleta emitida pelo
Sol, a qual é nociva aos seres vivos. Esse processo, na camada de ozônio,
é ilustrado simplificadamente na figura.
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visitantes, entretanto, é controlado, não ultrapassando 300 por dia. Um es-
tudante, ao tentar explicar tal restrição, levantou as seguintes hipóteses:
a) I, apenas.
b) II, apenas. X
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
NanoKid
CHANTEAU, S. H.; TOUR, J. M. The Journal of Organic Chemistry, v. 68, n. 23, 2003 (adaptado).
72 Enem e Vestibulares
Em que parte do corpo do NanoKid existe carbono quaternário?
a) Mãos. X
b) Cabeça.
c) Tórax.
d) Abdômen.
e) Pés.
www.caseeditorial.com.br 73
5. (VUNESP - 2013) QUESTÃO 80 - CadV1-2013
A liofilização é um processo de desidratação de alimentos que, além
de evitar que seus nutrientes saiam junto com a água, diminui bastante
sua massa e seu volume, facilitando o armazenamento e o transporte.
Alimentos liofilizados também têm seus prazos de validade aumenta-
dos, sem perder características como aroma e sabor.
(www.sublimar.com.br) (www.brasilescola.com)
74 Enem e Vestibulares
a) 4 e 1.
b) 2 e 1.
c) 2 e 3. X
d) 1 e 3.
e) 5 e 3.
HO OH OH
І І І
H2C — CH — CH2
glicerina
polietilenoglicol
Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
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A retenção de água na superfície da pele promovida pelos hidratantes é
consequência da interação dos grupos hidroxila dos agentes umectan-
tes com a umidade contida no ambiente por meio de:
a) ligações iônicas.
b) forças de London.
c) ligações covalentes.
d) forças dipolo-dipolo.
e) ligações de hidrogênio. X
a) uma parte com carga, que se liga à gordura, cujas moléculas são pola-
res; e uma parte apolar, que se liga à água, cuja molécula é apolar.
b) uma parte apolar, que se liga à gordura, cujas moléculas são apolares;
e uma parte com carga, que se liga à água, cuja molécula é polar. X
c) uma parte apolar, que se liga à gordura, cujas moléculas são polares; e
uma parte com carga, que se liga à água, cuja molécula é apolar.
d) uma parte com carga, que se liga à gordura, cujas moléculas são apo-
lares; e uma parte apolar, que se liga à água, cuja molécula é polar.
76 Enem e Vestibulares
b) a eliminação de microrganismos existentes no solo responsáveis pelo
processo de desnitrificação.
c) a contaminação de rios e lagos devido à alta solubilidade de íons
como NO3- e NH4+ em água. X
d) a diminuição do pH do solo pela presença de NH3, que reage com a
água, formando o NH4OH (aq).
e) a diminuição da oxigenação do solo, uma vez que o nitrogênio ativo
forma espécies químicas do tipo NO2, NO3-, N2O.
a) III e II.
b) IV e III.
c) IV e I.
d) V e II.
e) V e I. X
www.caseeditorial.com.br 77
a) o átomo é uma partícula maciça e indestrutível.
b) existe, no centro do átomo, um núcleo pequeno, denso e negativa-
mente carregado.
c) os elétrons estão mergulhados em uma massa homogênea de carga
positiva.
d) a maioria das partículas alfa sofria um desvio ao atravessar a lâmina
de ouro.
e) existem, no átomo, mais espaços vazios do que preenchidos. X
78 Enem e Vestibulares
14. (ENEM - 2011) QUESTÃO 75 - Cad5-2011
Os refrigerantes têm-se tornado cada vez mais o alvo de políticas
públicas de saúde. Os de cola apresentam ácido fosfórico, substância
prejudicial à fixação de cálcio, o mineral que é o principal componente
da matriz dos dentes. A cárie é um processo dinâmico de desequilíbrio
do processo de desmineralização dentária, perda de minerais em razão
da acidez. Sabe-se que o principal componente do esmalte do dente
é um sal denominado hidroxiapatita. O refrigerante, pela presença da
sacarose, faz crescer o pH do biofilme (placa bacteriana), provocando a
desmineralização do esmalte dentário. Os mecanismos de defesa salivar
levam de 20 a 30 minutos para normalizar o nível do pH, remineralizan-
do o dente. A equação química seguinte representa esse processo:
a) OH-, que reage com os íons Ca2+, deslocando o equilíbrio para a direi-
ta.
b) H+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a
direita. X
c) OH-, que reage com os íons Ca2+, deslocando o equilíbrio para a es-
querda.
d) H+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a
esquerda.
e) Ca2+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a
esquerda.
www.caseeditorial.com.br 79
I. ter boa resistência a impactos, mas não poder ser levado direta-
mente ao fogo;
II. poder ser levado diretamente ao fogo, mas estar sujeito a corrosão;
III. apresentar pouca reatividade química, mas ter pouca resistência
a impactos.
a) 2,0×100 mol.
b) 2,0×10-3 mol.
c) 8,0×10-1 mol.
d) 8,0×10-4 mol. X
e) 5,0×10-3 mol.
80 Enem e Vestibulares
em sua estrutura partes capazes de interagir com substâncias polares,
como a água, e partes que podem interagir com substâncias apolares,
como as gorduras e os óleos.
SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. (Coords.). Química e sociedade.
São Paulo: Nova Geração, 2005 (adaptado).
a) C18H36.
b) C17H33COONa. X
c) CH3CH2COONa.
d) CH3CH2CH2COOH.
e) CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3.
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betacaroteno
a) podem ter sido levadas à Europa pela Companhia das Índias Ociden-
tais e contêm um pigmento que é um polifenol insaturado.
b) podem ter sido levadas à Europa por rotas comerciais norte-africanas
e contêm um pigmento cuja molécula possui apenas duplas ligações
cis.
c) podem ter sido levadas à Europa pelos chineses e contêm um pig-
mento natural que é um poliéster saturado.
d) podem ter sido trazidas ao Brasil pelos primeiros degredados e con-
têm um pigmento que é um polímero natural cujo monômero é o eti-
leno.
e) podem ter sido trazidas a Pernambuco durante a invasão holandesa e
contêm um pigmento natural que é um hidrocarboneto insaturado. X
82 Enem e Vestibulares
a) Benzeno.
b) Metano.
c) Glicose. X
d) Octano.
e) Etanol.
www.caseeditorial.com.br 83
Observando a tabela, considere I, II, III e IV abaixo.
a) I, II e III.
b) II, III.
c) I, II e IV. X
d) III e IV.
e) II, III e IV.
84 Enem e Vestibulares
a) carboxila do ácido cólico. X
b) aldeído do ácido cólico.
c) hidroxila do ácido cólico.
d) cetona do ácido cólico.
e) éster do ácido cólico.
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óxido de cobre (II) presente na moeda, antes do processo de restaura-
ção, era:
a) 2%
b) 4%
c) 8%
d) 10% X
e) 16%
86 Enem e Vestibulares
28. (ENEM - 2012) QUESTÃO 79 - Cad5-2012
O armazenamento de certas vitaminas no organismo apresenta
grande dependência de sua solubilidade. Por exemplo, vitaminas hi-
drossolúveis devem ser incluídas na dieta diária, enquanto vitaminas
lipossolúveis são armazenadas em quantidades suficientes para evitar
doenças causadas pela sua carência. A seguir são apresentadas as estu-
turas químicas de cinco vitaminas necessárias ao organismo.
a) I b) II c) III X d) IV e) V
www.caseeditorial.com.br 87
de sangue foram coletados e separados em três grupos. Foram prepara-
das três soluções, identificadas por X, Y e Z, cada qual com uma diferente
concentração salina. A cada uma dessas soluções foi adicionado um gru-
po de glóbulos vermelhos. Para cada solução, acompanhou-se, ao longo
do tempo, o volume de um glóbulo vermelho, como mostra o gráfico.
Dopamina Noradrenalina
88 Enem e Vestibulares
Observando as moléculas orgânicas dadas, é correto afirmar que ambas:
SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química Ambiental. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008 (adaptado).
a) C
b) N X
c) P
d) CO2
e) PO43-
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32. (ENEM - 2013) QUESTÃO 47 - Cad5-2013
O brasileiro consome em média 500 miligramas de cálcio por dia,
quando a quantidade recomendada é o dobro. Uma alimentação ba-
lanceada é a melhor decisão para evitar problemas no futuro, como a
osteoporose, uma doença que atinge os ossos. Ela se caracteriza pela di-
minuição substancial de massa óssea, tornando os ossos frágeis e mais
suscetíveis a fraturas.
Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
a) 7,5 × 1021
b) 1,5 × 1022 X
c) 7,5 × 1023
d) 1,5 × 1025
e) 4,8 × 1025
90 Enem e Vestibulares
calor específico molar para o estado líquido e o calor latente molar de
vaporização do etanol como sendo, respectivamente, próximos de:
UV
I) CF2Cℓ2 ——> CF2$ƈt$ƈt
**
$ƈt03 ——> O2$ƈ0t
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A finalidade da utilização dos gases isobutano, butano e propano neste
aerossol é:
a) substituir o CFC, pois não reagem com o ozônio, servindo como gases
propelentes em aerossóis. X
b) servir como propelentes, pois, como são muito reativos, capturam o
Freon existente livre na atmosfera, impedindo a destruição do ozônio.
c) reagir com o ar, pois se decompõem espontaneamente em dióxido de
carbono (CO2) e água (H2O), que não atacam o ozônio.
d) impedir a destruição do ozônio pelo CFC, pois os hidrocarbonetos ga-
sosos reagem com a radiação UV, liberando hidrogênio (H2), que reage
com o oxigênio do ar (O2), formando água (H2O).
e) destruir o CFC, pois reagem com a radiação UV, liberando carbono
(C), que reage com o oxigênio do ar (O2), formando dióxido de carbono
(CO2), que é inofensivo para a camada de ozônio.
92 Enem e Vestibulares
a) CH4
b) C2H4 X
c) C4H10
d) C5H8
e) C6H6
X Tipo de transformação
a) CH3OH esterificação
b) H2 hidrogenação
c)X H 2O hidrólise
d) luz isomerização
e) calor decomposição
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Com base nas informações do texto, a quantidade máxima recomenda-
da de aspartame, em mol, que uma pessoa de 70 kg de massa corporal
pode ingerir por dia é mais próxima de:
Dado: massa molar do aspartame = 294 g/mol
a) 1,3 × 10–4.
b) 9,5 × 10–3. X
c) 4 × 10–2.
d) 2,6.
e) 823.
94 Enem e Vestibulares
a) compostos, elemento, átomos. X
b) misturas, substância, moléculas.
c) substâncias compostas, molécula, íons.
d) misturas, substância, átomos.
e) compostos, íon, moléculas.
a) I. X
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I e III.
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aquosa e gasosa desse sistema – sem representar as partículas de água.
A figura com a representação mais adequada seria:
a) d)
b) e)
c) X
CH3CH2CH2CH3(g) (CH3)2CHCH3(g)
n-butano isobutano
a) 10,0
b) 20,0
c) 25,0
96 Enem e Vestibulares
d) 40,0
e) 50,0 X
a) anetol e linalol.
b) eugenol e linalol.
c) citronelal e eugenol.
d) linalol e citronelal. X
e) eugenol e anetol.
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3UHSDUHVHEHPHFRQ SSORE
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V
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Manual gio:
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