Fluxogramas Manual Cuidado Pre Natal e Puerperio Aps-18-09-18 PDF
Fluxogramas Manual Cuidado Pre Natal e Puerperio Aps-18-09-18 PDF
Fluxogramas Manual Cuidado Pre Natal e Puerperio Aps-18-09-18 PDF
Municipal de
Saúde de Londrina
Fluxogramas
-2018-
Atualizado em 18/09/2018.
Este documento faz parte do processo de
atualizações do Manual do cuidado no pré-
natal e puerpério na APS.
Para facilitar o acesso estão disponibilizados
nesse arquivo todos os fluxos atualizados.
Orientamos a utilização desse documento
para manejo dos casos, visto que os
fluxogramas que estão no manual ainda não
foram atualizados simultaneamente.
Londrina, 18 de setembro de 2018.
Diretoria de Atenção Primária à Saúde - DAPS
Atualizado em 18/09/2018.
FLUXOGRAMA 1 - ABORDAGEM DA PESSOA COM SUSPEITA DE INFERTILIDADE ........................ 5
FLUXOGRAMA 2 - DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ ........................................................................... 6
FLUXOGRAMA 3 - ABORDAGEM SINDRÔMICA EM INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
(IST) NA GESTAÇÃO ....................................................................................................................... 7
FLUXOGRAMA 4 - RASTREAMENTO E CONDUTAS DO DIABETES GESTACIONAL 1º. TRIMESTRE15
FLUXOGRAMA 5 - TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA A GLICOSE (TOTG) – RASTREAMENTO E
CONDUTAS- DIABETES GESTACIONAL- 2º E 3º. TRIMESTRE ...................................................... 16
FLUXOGRAMA 6 - PERFIL GLICÊMICO AMBULATORIAL – ACOMPANHAMENTO DE GESTANTE
COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES GESTACIONAL NO 1º TRIMESTRE E COM BOA RESPOSTA A
MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA (PACIENTE JÁ REFERENCIADA POREM QUE AINDA NÃO INICIOU
O SEGUIMENTO NA PATOLOGIA OBSTÉTRICA) ........................................................................... 17
FLUXOGRAMA 7 - GESTANTE COM DIAGNÓSTICO PRÉVIO À GESTAÇÃO DE DIABETES MELLITUS
TIPO 1 OU 2 ................................................................................................................................. 18
FLUXOGRAMA 8 – HEMOGRAMA RASTREAMENTO E CONDUTAS DA ANEMIA FERROPRIVA
GESTACIONAL .............................................................................................................................. 19
FLUXOGRAMA 9 - ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA - ABORDAGEM DAS
HEMOGLOBINOPATIAS (4) .......................................................................................................... 20
FLUXOGRAMA 10 - HBSAG- INVESTIGAÇÃO DA HEPATITE B ...................................................... 22
FLUXOGRAMA 11 - TESTE DO HIV – RASTREAMENTO E CONDUTAS .......................................... 23
FLUXOGRAMA 12 - TIPAGEM SANGUÍNEA E FATOR RH –RASTREAMENTO DE RISCO PARA
INFECÇÕES NO NEONATAL .......................................................................................................... 24
FLUXOGRAMA 13 - STREPTOCOCCUS DO GRUPO B- RASTREAMENTO DE RISCO PARA
INFECÇÕES NO NEONATO ........................................................................................................... 25
FLUXOGRAMA 14 - UROCULTURA COM PRESENÇA DE STREPTOCOCCUS DO GRUPO B............ 25
FLUXOGRAMA 15 - TOXOPLASMOSE RASTREAMENTO E CONDUTAS QUANDO EXAME
REALIZADO ANTES DA 16ª. SEMANA DE IDADE GESTACIONAL .................................................. 26
FLUXOGRAMA 16 - TOXOPLASMOSE - RASTREAMENTO E CONDUTAS QUANDO EXAME
REALIZADO APÓS A 16ª. SEMANA DE IDADE GESTACIONAL ...................................................... 27
FLUXOGRAMA 17 - TESTES RÁPIDO PARA SÍFILIS- RASTREAMENTO E CONDUTAS DA SÍFILIS NA
GESTAÇÃO ................................................................................................................................... 28
FLUXOGRAMA 18 – VDRL - RASTREAMENTO E CONDUTAS DA SÍFILIS NA GESTAÇÃO............... 29
FLUXOGRAMA 19 - TESTES PARA SÍFILIS- RASTREAMENTO E CONDUTAS DE PARCERIA (S)
SEXUAL (IS) .................................................................................................................................. 30
FLUXOGRAMA 20 - ATENDIMENTO A GESTANTE E/OU PARCERIAS SEXUAIS COM RELATO DE
ALERGIAS A PENICILINA............................................................................................................... 31
FLUXOGRAMA 21 - TSH: RASTREAMENTO E CONDUTAS NAS TIREOIDOPATIAS ........................ 32
FLUXOGRAMA 22 - URINA 1 ........................................................................................................ 33
FLUXOGRAMA 23 - UROCULTURA............................................................................................... 34
FLUXOGRAMA 24 – GESTANTE COM SINTOMAS URINÁRIOS ..................................................... 34
FLUXOGRAMA 25 - TESTE RÁPIDO HEPATITE C- RASTREAMENTO DA HEPATITE C NA GESTAÇÃO
..................................................................................................................................................... 36
FLUXOGRAMA 26 - ATENÇÃO NAS SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA GESTAÇÃO ..................... 37
FLUXOGRAMA 27 - ATENÇÃO NAS ALTERAÇÕES DO LÍQUIDO AMNIÓTICO............................... 38
FLUXOGRAMA 28 - ATENÇÃO NAS PERDAS DE LIQUIDO VIA VAGINAL- SUSPEITA DE ROTURA
PREMATURA ................................................................................................................................ 39
FLUXOGRAMA 29 - ATENÇÃO NAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ: < 20 SEMANAS
..................................................................................................................................................... 41
Atualizado em 18/09/2018.
FLUXOGRAMA 30 - ATENÇÃO NAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ PRÉ-ECLÂMPSIA
SUPERPOSTA À HAS CRÔNICA (AGUARDANDO CONSULTA NA PATOLOGIA OBSTÉTRICA OU EM
CASO DE URGÊNCIA) ................................................................................................................... 42
FLUXOGRAMA 31 - ATENÇÃO NAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ: >20 SEMANAS
..................................................................................................................................................... 43
FLUXOGRAMA 32 - ATENÇÃO NAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NO PUERPÉRIO ..................... 44
Atualizado em 18/09/2018.
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Exames Complementares:
Consulta inicial: Anamnese,
Médico ou Enfa. Faz a Para mulheres:TSH,
exame físico, avaliação do
consulta inicial e Prolactina, FSH (entre3º e
estado vacinal, indicação do
solicita os exames 5º dia do ciclo menstrual)
ácido fólico. (A solicitação de
complementares.
exames de rotina e Para Homens:
complementares se necessário Espermograma
podem ser deixada para o
profissional médico)
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Sinais de certeza na
gravidez são: Ausculta dos
BCFs (à partir da 12ª.
Mulher com vida sexual ativa semana);
Consulta inicial: Percepção dos movimentos
e Atraso menstrual ≥ 15 dias
anamnese e exame fetais ativos após 18- 20
físico resumido: DUM, semanas; Visualização feto
atividade sexual, através USG (o saco
aumento mamas, gestacional intrauterino
volume abdominal. pode ser identificado na 5ª.
ou 6ª semana e, em torno
de 7-8 semanas, pode-se
Enfermeiro ou médico observar um polo fetal com
faz a consulta inicial movimentos e atividade
cardíaca).
NÃO
SIM
Sinais de certeza da gravidez
*Mulheres em uso de contraceptivo hormonal podem ter amenorreia mesmo após a suspensão. No caso da injetável combinado mensal pode ocorrer demora
de até 60 dias para retorno dos ciclos menstruais e no caso de injetável progestógeno trimestral o retorno da menstruação se dá em média de 6 meses após a
última injeção, mas em até 25% delas pode demorar até um ano para o restabelecimento do padrão normal.
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FLUXOGRAMA 3 - ABORDAGEM SINDRÔMICA EM INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
(IST) NA GESTAÇÃO
Critérios de risco:
Queixa de corrimento
vaginal, úlcera, verruga ou
NÃO
dor pélvica
(Avaliar critérios clínicos para tratamento
hospitalar / SAMU- quadro 18)
Proceder o exame ginecológico, ainda
SIM que a paciente seja assintomática buscar
por sinais e sintomas
Desconforto Dor pélvica Corrimento vaginal Úlcera genital Lesão verrucosa anogenital
QUADRO 1 - TRATAMENTO EM ABORDAGEM SINDRÔMICA PARA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTS)- DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP)
Definição Causas/Etiologia Sinais e Sintomas Tratamento Comentários
(a partir 2º.trimestre)
É uma síndrome clínica - Ascensão de micro- Corrimento vaginal, dispareunia ou disúria, Encaminhar para avaliação
podem ocorrer na presença de cervicite ginecologista.
· Nas gestantes pode ocorrer:
caracterizada por uma organismos do trato prematuridade, ruptura prematura de
mucopurulenta. Sugestão de tratamento
infecção que genital inferior, Critérios diagnósticos (três critérios maiores + um conforme critério clínico: membrana, perdas fetais, retardo de
compromete o espontânea ou devida à critério menor OU um critério elaborado): 1. Ceftriaxona 250 mg, IM, crescimento intrauterino, endometrite
endométrio manipulação (inserção de Critérios maiores: dose única puerperal, além de conjuntivite e
- dor no hipogástrio; + pneumonias do recém-nascido.
(endometrite), DIU, biópsia de
trompas de Falópio, endométrio, curetagem, - dor à palpação dos anexos;
- dor à mobilização de colo uterino.
Metronidazol 500 mg, VO,
de 12/12 horas, por 10 dias
· Em caso de quadro abdominal grave
anexos uterinos e/ou entre outros), (irritação peritoneal); febre > 37,5º C;
Critérios menores: (após 1º. Trimestre
gravidez, abscesso tubo-ovariano,
estruturas contíguas comprometendo - temperatura axilar > 37,5ºC ou temperatura oral gestação)
ausência de resposta ao tratamento
(salpingite, endométrio > 38,3ºC; +
ambulatorial –encaminhar para
miometrite, ooforite, (endometrite), trompas - conteúdo vaginal ou secreção endocervical Ampicilina 500 mg, VO
anormal; 6/6horas por 10 dias.
referência hospitalar.
parametrite, de Falópio, anexos - massa pélvica; Cuidados:
pelviperitonite). uterinos e/ou estruturas
contíguas (salpingite,
- mais de cinco leucócitos por campo de imersão
em material de endocérvice;
- Repouso
abstinência
relativo,
sexual,
· As parcerias sexuais dos últimos dois
meses, sintomáticas ou não, devem
miometrite, ooforite, - leucocitose em sangue periférico; sintomáticos; Enfatizar a
ser tratadas empiricamente contra
- proteína C reativa ou velocidade de adesão ao tratamento,
parametrite, hemossedimentação (VHS) elevada; notificar, convocar e tratar
Neisseria gonohrroeae e Chlamydia
pelviperitonite). trachomatis.
- comprovação laboratorial de infecção cervical parceiros e agendar
Dentre os agentes pelo gonococo, clamídia ou micoplasmas. retorno.
etiológicos envolvidos Critérios elaborados: - DIU não precisa ser
- Evidência histopatológica de endometrite; removido (caso exista
estão a Neisseria - Presença de abscesso tubo-ovariano ou de indicação, a remoção deve
gonorrhoeae, e fundo de saco de Douglas em estudo de imagem -
ser realizada
Chlamydia trachomatis, laparoscopia com evidência de DIP;
Outros sintomas: sangramento vaginal anormal de somente após as duas
Bactérias facultativas pouca quantidade (spotting), dispareunia, descarga primeiras doses do
anaeróbias (ex: vaginal. esquema terapêutico.
Diagnósticos diferenciais de DIP: gravidez ectópica, Oferecer métodos
Gardnerella vaginalis, apendicite aguda, ITU, litíase ureteral, torção de tumor contraceptivos
Haemophilus influenza, cístico de ovário, torção de mioma uterino, rotura de alternativos).
Streptococcus cisto ovariano, endometriose (endometrioma roto),
diverticulite, entre outros.
agalactiae) Outros
microrganismos
Fonte: BRASIL. 2015b p.75-80.
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QUADRO 2 - TRATAMENTO EM ABORDAGEM SINDRÔMICA PARA INFECÇÕES DO TRATO REPRODUTIVO (ITR)* E SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTS)- CORRIMENTO
VAGINAL
Agravo Provável Definição Causas/ Etiologia Sinais e Sintomas Tratamento Comentários
Mucorreia Secreção vaginal mucoide Fisiológico Ausência de inflamação vaginal, ________________ Se for realizado exame de
principalmente no muco claro branco leitoso ou microscopia não será visto alterações
período fértil transparente, (podendo ser, inflamatórias, número de
algumas vezes, levemente leucócitos normais.
amarelada) homogêneo ou pouco • O pH normal, entre 4,0 e 4,5.
grumoso. Fluxo vaginal fisiológico.
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Vaginose bacteriana (VB) Síndrome clínica Gardnerella •corrimento vaginal com odor APÓS O 1º TRIMESTRE: No 1º. Trimestre se for
caracterizada por um vaginalis, fétido, mais acentuado após o coito METRONIDAZOL 250 MG / imprescindível o tratamento utilizar
supercrescimento Bacteroides sp, e durante o período menstrual; VO 8/8 H, POR 7DIAS a Clindamicina 300 mg.
de várias bactérias Mobiluncus sp, • corrimento vaginal branco- OU
potencialmente micoplasmas, acinzentado, de aspecto fluido ou Metronidazol 500 mg / VO O tratamento das parcerias sexuais
12/12 h, por 7dias
patogênicas da vagina, peptoestreptococos, cremoso, algumas vezes bolhoso; não está recomendado. Para as
OU
levando a desequilíbrio da associado a uma dor às relações sexuais (pouco puérperas, recomenda-se o mesmo
Clindamicina, 300 mg/ VO,
flora vaginal normal. ausência ou frequente); tratamento das gestantes.
12/12 horas, por 7 dias.
diminuição OU
acentuada dos Metronidazol gel a 0,75%, 1
lactobacilos aplicador (5 g), 1x/dia, por 5 dias
acidófilos (que são OU
os agentes Clindamicina óvulos, 100 mg,
predominantes na 1x/dia, por 3 dias
vagina normal). OU Creme vaginal 2%,
1x/dia (por 7 dias)
Tricomoníase É uma infecção causada Trichomonas corrimento abundante, amarelado 1º. TRIMESTRE:
pelo Trichomonas vaginalis ou amarelo esverdeado, bolhoso; No 1º. Trimestre se for
vaginalis (protozoário • prurido e/ou irritação vulvar;
· CLINDAMICINA 300
imprescindível o tratamento utilizar
MG, VO, 2XDIA, POR
flagelado), • dor pélvica (ocasionalmente); 7 DIAS a Clindamicina 300 mg.
tendo como • sintomas urinários (disúria, APÓS O 1º TRIMESTRE:
reservatório a polaciúria); • Metronidazol, 2 g, VO, dose Nas parcerias sexuais o tratamento é
cérvice uterina, a • hiperemia da mucosa, com placas única; o mesmo. A tricomoníase vaginal
vagina e a uretra avermelhadas (colpite difusa e/ou OU pode alterar o resultado da citologia
focal, com aspecto de framboesa); • Metronidazol, 250 mg, VO, 8/8 oncótica. Por isso, nos casos em que
• teste de Schiller aspecto “tigróide” h, por sete dias; houver alterações morfológicas
OU celulares, deve-se realizar o
• Metronidazol, de 400 a 500 mg, tratamento e repetir a citologia para
via oral, 12/12 horas, por sete avaliar se há persistência dessas
dias alterações.
OU
Clindamicina, 300 mg/ VO,
12/12 horas, por 7 dias.
OU
OU Creme vaginal 2%,
1x/dia (por 7 dias).
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Gonorreia Doença infecciosa do Neisseria • Primeira escolha: TODOS os parceiros dos Últimos 60
trato urogenital gonorrhoeae • Cervicites assintomáticas ( 70% a • Ceftriaxona, 500 mg IM, dose dias devem ser tratados com dose
conhecida também como 80%) única única.
blenorragia • Nos sintomáticos queixas mais MAIS Azitromicina 500 mg, 2 • Devido à possibilidade de
frequentes: corrimento vaginal, comprimidos, VO, dose única Coinfecção e desenvolvimento
sangramento intermenstrual ou da DIP justifica-se o tratamento
pós-coito, dispareunia e disúria. combinado de clamídia e gonorreia
- Achados ao exame físico: em TODOS os casos.
Clamídia Doença infecciosa e Chlamydia sangramento ao toque da espátula Primeira escolha: • As principais complicações da
transmissível trachomatis ou swab, material mucopurulento • Azitromicina, 1 g, VO, cervicite por clamídia e
sexualmente que no orifício externo do colo e dor à dose única. gonorreia, quando não tratadas,
acomete o trato mobilização do colo uterino. Segunda escolha: incluem: doença inflamatória
urogenital masculino e • Amoxicilina, 500 mg, VO, 8/8 pélvica (DIP), infertilidade,
feminino horas, por gravidez ectópica e dor pélvica
OBS: Outras formas de infecção 7 dias; crônica.
pelo gonococo são: a Infecção
gonocócica não complicada da
faringe, Infecção gonocócica
disseminada, Conjuntivite
gonocócica no adulto. Nestes casos
consultar material específico
“Protocolo de Cuidado em
Ginecologia na APS, da Secretaria
de Saúde de Londrina (no prelo)
OBS:
• Todos os casos de corrimento vaginal são considerados como ITR. Entre elas, somente a tricomoníase é considerada uma IST. As pessoas com queixa de corrimento vaginal, ao procurarem um
serviço de saúde, devem ser bem esclarecidas sobre essas diferenças. As medicações não disponíveis nas UBS podem ser adquiridas na farmácia do ambulatório de dst mediante a receita médica.
• Vulvovaginites: Termo genérico para toda manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou seja, vulva, vagina e epitélio escamoso do colo uterino (ectocérvice).
Sempre que possível deve ser evitado e substituído por outros mais específicos.
• Metronidazol: Durante o tratamento deve-se evitar a ingestão de álcool, pelo “efeito antabuse”, caracterizado por mal-estar, náuseas, tonturas e gosto metálico na boca
• A mulher pode apresentar concomitantemente mais de uma infecção, ocasionando assim corrimento de aspecto inespecífico; Durante o tratamento, devem ser suspensas as relações sexuais
Manter o tratamento se a paciente menstruar
Fonte: BRASIL2015a p.35-37; BRASIL, 2015b p.61-62.; Google imagens.
QUADRO 3 - TRATAMENTO EM ABORDAGEM SINDRÔMICA PARA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTS)- ULCERA GENITAL
Atualizado em 18/09/2018.
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Herpes perioral e genital - Primo infecção herpética: lesões cutâneas e/ou mucosas com vesículas Primo-infecção em qualquer trimestre - O HSV-1 e HSV- Pertencem à
(HSV-1 e HSV-2) agrupadas sobre base eritematosa, que evoluem para pequenas úlceras da gestação: família Herpes viridae, da qual
arredondadas ou policíclicas. Nas mucosas, é incomum a evidenciação das Aciclovir 200mg, 2 comprimidos, fazem parte o Citomegalovírus
Síndrome clínica produzida por vesículas uma vez que seus tetos rompem muito facilmente. Mais VO, 8/8 hs, por 7 dias (CMV), a varicela zoster vírus, o
agentes infecciosos sexualmente raramente, a ocorrência de lesões pode ser acompanhada de sintomas OU Epstein-Barr vírus e o herpes
transmissíveis e que se manifestam gerais como febre, mal-estar, mialgia e disúria, com ou sem retenção • Aciclovir 200mg, 1 comprimido, VO, 5x vírus humano 8. Embora os HSV-
como lesão ulcerativa erosiva, urinária. Se lesão no colo do útero, é comum o corrimento vaginal, que dia (7h, 11h, 15h, 19h, 23h), por 7 dias. 1 e HSV-2 possam provocar
precedida ou não por pústulas e/ou pode ser abundante. Recidiva: lesões em qualquer parte do
vesículas, acompanhada ou não de Em especial, nas mulheres, pode simular quadro de infeção urinária baixa. • Aciclovir 200mg, 2 comprimidos, VO, 8/8 corpo, há predomínio do tipo 2
dor, ardor, prurido, drenagem de A linfadenomegalia inguinal dolorosa bilateral está presente em 50% dos hs. por 5 dias nas lesões genitais e do tipo 1 nas
material mucopurulento, casos. OU lesões periorais.
sangramento e linfadenopatia As lesões têm regressão espontânea em sete a dez dias com ou sem cicatriz. • Aciclovir 200mg, VO, 1 comprimido, - O tratamento com antivirais são
regional. A tendência natural dos surtos é a de tornarem-se menos intensos e menos VO, 5x dia (7h, 11h, 15h, 19h, 23h,), por 5 eficazes para redução na
frequentes com o passar do tempo. dias). intensidade e duração do
- Surtos recidivantes: Quadros mais brandos do que na primo-infecção: Tratamento local: episódio, quando usado
prurido leve ou sensação de “queimação”, mialgias e “fisgadas” nas pernas, • compressas de solução fisiológica ou precocemente.
quadris e região ano degermante em solução aquosa, para - É importante mencionar que
genital. higienização das lesões não há associação entre herpes
Pomadas de antibiótico pode estar simples genital e câncer.
indicado nos casos de infecção - É recomendado retorno em uma
secundária. Além de Analgésicos orais semana para reavaliação das
podem ser utilizados, se necessário. lesões.
- Cancroide, cancro mole, cancro Lesões múltiplas (podendo ser única) e habitualmente dolorosas, A borda Em qualquer trimestre: O tratamento sistêmico deve ser
venéreo ou cancro de Ducrey. é irregular, apresentando contornos eritematoedematosos e fundo -Ceftriaxona 250mg, IM, dose única acompanhado de medidas locais
(Haemophilus ducreyi) irregular recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido À partir do 2º. trimestre: de higiene. O tratamento das
que, quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil. - Azitromicina 500m g, 2 comprimidos, parcerias sexuais é
No início, ocorre tumefação sólida e dolorosa, evoluindo para liquefação e VO, dose única recomendado, mesmo quando
fistulização em 50% dos casos, tipicamente por orifício único. Raramente, assintomáticas.
apresenta-se sob a forma de lesão extragenital ou doença sistêmica. A O diagnóstico diferencial é feito
drenagem espontânea, quando ocorre, faz-se tipicamente por orifício com cancro duro (sífilis primária),
único. A cicatrização pode ser desfigurante. herpes genital, LGV, donovanose,
erosões traumáticas infectadas.
Atualizado em 18/09/2018.
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Linfo granuloma Venéreo O diagnóstico de LGV deve ser considerado em todos os casos de adenite A antibioticoterapia não
(Chlamydia trachomatis, sorotipos inguinal, elefantíase genital, estenose uretral ou retal. A manifestação À partir do 2º. trimestre: apresenta um efeito dramático
L1, L2 e L3.) clínica mais comum é a linfo adenopatia inguinal femoral. A evolução da - Azitromicina 500m g, 2 comprimidos, na duração da linfadenopatia
doença ocorre em três fases: 1. Inoculação: inicia-se por pápula, pústula VO, VO, 1x semana, por 21 dias inguinal, mas os sintomas agudos
ou exulceração indolor, que desaparece sem deixar sequela. Muitas vezes, Parceria sexual sintomática: mesmo são frequentemente erradicados
não é notada pelo paciente e raramente é observada pelo profissional de tratamento que o caso índice; de modo rápido. Os antibióticos
saúde. 2.Disseminação linfática regional: desenvolve-se entre uma a seis Parceria sexual assintomática: não revertem as sequelas como
semanas após a lesão inicial, sendo geralmente unilateral (em 70% dos Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, estenose retal ou elefantíase
casos) e constituindo-se o principal motivo da consulta. 3.Fase de sequelas: VO, dose única genital
O comprometimento ganglionar evolui com supuração e fistulização por OBS: O prolongamento da terapia pode
orifícios múltiplos, que correspondem a linfonodos individualizados, ser necessário até a resolução da OBS: Orientamos que embora o
parcialmente, fundidos numa grande massa. A lesão da região anal pode sintomatologia. tratamento possa ser iniciado na
levar à proctite e proctocolite hemorrágica. O contato orogenital pode UBS esta paciente seja
causar glossite ulcerativa difusa, com linfadenopatia regional. Pode ser encaminhada ao ambulatório
acompanhado de sintomas gerais, como febre, mal-estar, anorexia, DST/AIDS
emagrecimento, artralgia, sudorese noturna e meningismo, podem ocorrer
fístulas retais, vaginais, vesicais e estenose retal.
Causas/Etiologia /Definição Sinais e Sintomas Tratamento Comentários
Donovanose Acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais, perianais Tratar até o desaparecimento das lesões, O diagnóstico diferencial de
(Klebsiella granulomati) e inguinais, caracterizando o granuloma inguinal. O quadro clínico inicia-se por, no mínimo, 21 dias: donovanose inclui sífilis,
com ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo À partir do 2º. trimestre: cancroide, tuberculose cutânea,
granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil. A ulceração - Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, amebíase cutânea, neoplasias
evolui lenta e progressivamente, podendo se tornar vegetante ou úlcera VO, 1x semana, por pelo menos 21 dias, ulceradas, leishmaniose
vegetante. Não ocorre adenite, embora raramente possam se formar ou até cicatrização das lesões. tegumentar americana e outras
pseudo bubões (granulações subcutâneas) na região inguinal, quase Apenas no 2º. Trimestre: doenças cutâneas ulcerativas e
sempre unilaterais. Sulfametoxazol-Trimetoprim granulomatosas. Embora o
(400/80mg), 2 comprimidos, VO, 2x dia. tratamento possa ser iniciado na
UBS esta paciente seja
encaminhada ao Ambulatório
DST/AIDS.
Sífilis primária Também conhecida como “cancro duro”, a lesão é ulcerosa, indolor, com Tratar com Penicilina G benzatina, 2,4
Treponema pallidum base endurecida e fundo limpo, geralmente única, que ocorre no local de milhões UI, IM, (1,2 milhão UI em cada
· Gestantes alérgicas à penicilina
devem ser encaminhadas para
entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou glúteo),. Dose total de 2,4 milhões UI.
dessenssibilização em serviço
outros locais do tegumento). O aparecimento se dá de 10 a 90 dias (média
terciário de referência.
de três semanas) após o contato sexual com o indivíduo infectado. Esse
estágio pode durar entre duas e seis semanas, desaparecendo · Parcerias sexuais devem
espontaneamente, independentemente de tratamento. receber o mesmo tratamento da
gestante.
Atualizado em 18/09/2018.
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Condiloma acuminado As lesões podem ser únicas ou múltiplas, restritas ou - Lesões únicas: Ácido tricloroacético a 70% em Se lesões múltiplas ou em
Doença infecciosa, de transmissão frequentemente difusas e de tamanho variável, localizando-se na vulva, solução alcoólica, em pequena quantidade, com casos especiais: em casos
sexual, também conhecida como condiloma períneo, região perianal, vagina e/ou colo. Mais comum cotonete, microbrush ou escova endocervical especiais: gestantes,
acuminado, verruga genital ou crista de galo. em pacientes jovens. Se diagnosticada após a montada com algodão. Ao secar, a lesão ficará crianças, imunossuprimidos,
menopausa, encaminhar para biópsia para descartar branca. Se dor intensa, o ácido pode ser neutralizado doença disseminada ou
neoplasia. com sabão ou bicarbonato de sódio ou talco. Repetir verrugas de grande volume
semanalmente até 10 semanas se necessário. Se encaminhar para referência
refratário ao tratamento com ácido tricloroacético, para exérese cirúrgica.
encaminhar para ginecologista.
Dermatose eritematosa ou Considerar candidíase, dermatite de contato, dermatite A dermatite de contato responde ao uso de Na dermatite de contato,
Eritemato descamativa seborreica e psoríase. Na presença de candidíase, corticoide tópico, à remoção do agente causal e aos frequentemente, mas nem
frequentemente, há corrimento branco e grumoso e cuidados gerais. Tratamento da dermatite sempre, o desencadeante é
intenso prurido, e o eritema é mais intenso. Em caso de seborreica e da psoríase está fora do escopo deste evidente.
dermatite seborreica ou de psoríase, geralmente há protocolo.
lesões em outras localizações.
Máculas, manchas, pápulas e Descartadas verruga vulgar e as dermatoses eritemato Encaminhar ao dermatologista ou ao ginecologista O líquen plano e o líquen
placas, de diferentes colorações, descamativas listadas no item anterior, o diagnóstico para diagnóstico diferencial e eventual biópsia. escleroso necessitam de
com ou sem atrofia diferencial é extenso, destacando-se líquen plano, acompanhamento
líquen escleroso e as neoplasias intraepiteliais vulvares. especializado.
As glândulas de Bartholin estão localizadas no terço O cisto se manifesta com um abaulamento da glândula Se assintomático ou com sintomas leves, orientar Marsupiallização: operação
interior dos grandes lábios. O cisto forma-se com líquido interior. Já o abscesso, resultado da quanto à benignidade do quadro e observar, cirúrgica que consiste em
quando o ducto de uma ou ambas é obstruído. O complicação do cisto resulta em uma massa quente, tratando os sintomas com banhos de assento com suturar as paredes de
cisto pode se complicar com a presença de dolorida à palpação, flutuante. A dor costuma ser água morna 3 a 4 vezes ao dia e analgésicos simples. um cisto aos lábios da
bactérias especialmente N. gonorrhoeae, C. intensa, podendo ser limitante para as atividades. Se cisto de Bartholin sintomático, encaminhar ao incisão cutânea, quando a
trachomatis, E. Coli dentre outras, formando ginecologista para cirurgia de marsupiallização . Em extirpação total não pode ser
um abcesso. caso de abscesso, está indicada a drenagem ou realizada).
aspiração, que pode ser feita na APS. Usar
antibióticos apenas se suspeita de IST, presença de
abscesso ou em caso de recorrência.
Atualizado em 18/09/2018.
15
FLUXOGRAMA 4 - RASTREAMENTO E CONDUTAS DO DIABETES GESTACIONAL 1º. TRIMESTRE
FLUXOGRAMA 7 - TESTE DE
TOLERÂNCIA A GLICOSE
Um ou mais valores alterados: (TTG) – RASTREAMENTO E Três valores normais:
Jejum ≥92 mg/dl Jejum < 92 mg/dl
1 h ≥ 180 mg/dl
CONDUTAS- DIABETES
1 h < 180 mg/dl
2h ≥ 153 mg/dl GESTACIONAL- 2º e 3º. 2h < 153 mg/dl
TRIMESTRESolicitar
TTG 24-28 semanas*
FLUXOGRAMA 7 - TESTE DE
TOLERÂNCIA A GLICOSE
(TTG) – RASTREAMENTO E
CONDUTAS- DIABETES
5 valores: GESTACIONAL- 2º e 3º.
Jejum ≤95 mg/dl
TRIMESTRESolicitar
Pré ≤95mg/dl
TTG 24-28 semanas*
2h≤120 mg/dl
FLUXOGRAMA 7 - TESTE DE
TOLERÂNCIA A GLICOSE
Normais
(TTG) – RASTREAMENTO E
≥ 2 valores alterados
CONDUTAS- DIABETES
GESTACIONAL- 2º e 3º.
- Manter orientação Dieta e - Inserir informações adicionais
TRIMESTRE
na regulação para reclassificação de risco.
Solicitar
Atividade Física (NASF). - Manter orientação Dieta e Atividade
TTG 24-28Física (NASF).
semanas*
- Manter consulta quinzenal na - Manter consulta quinzenal na UBS, até início de segmento em ambulatório de referencia
UBS, até início de segmento em - Avaliar indicação de início do tratamento Farmacológico
ambulatório de referencia - Se uso de metformina (prescrita patologia
FLUXOGRAMA obstétrica),
7 - TESTE DE manter controle de HGT 1x/dia ou a cada 2 dias
- Manter controle mínimo de TOLERÂNCIA A GLICOSE
(mínimo de 25 HGT/mês)
HGT 3x na semana em horários
manter –controle
-Se uso de insulina, (TTG) RASTREAMENTO
mínimo de HGT E3X/dia (PGAS);
alternados (PGAS4) CONDUTAS-
5 DIABETES
- se valores HGT alterados,
-Reavaliação no puerpério
GESTACIONAL- 2º E 3º.
seguir quadro da direita TRIMESTRE
-Reavaliação no puerpério 5
FLUXOGRAMA 7 - TESTE DE
TOLERÂNCIA A GLICOSE
(TTG) – RASTREAMENTO E
CONDUTAS- DIABETES
GESTACIONAL-
1. Orientações para Coleta do TOTG: Realizar o exame com dieta sem restrição 2º deEcarboidratos
3º. nos 3 dias anteriores ao teste; no dia do teste jejum
TRIMESTRE
de 8 h, (ingestão de água permitida)
2. Após a gestante ser admitida no ambulatório de patologia obstétrica, as consultas na UBS podem ser mensais.
3.. Perfil glicêmico Ambulatorial Completo (PGAC): Verificação de HGT em 5 momentos diferentes: Manhã em jejum; antes do almoço; antes do
FLUXOGRAMA 7 - TESTE DE
jantar (pré-prandial); 2 horas após o almoço e 2 horas após o jantar (pós prandial).
TOLERÂNCIA A GLICOSE
4. Perfil glicêmico ambulatorial simplificado (PGAS): Verificação de HGT 3 medidas/dia (jejum, 2 h pós almoço e 2 h pós jantar).
(TTG) – RASTREAMENTO E
5. - Na Avaliação da puérpera com Diabetes Mellitus Gestacional recomenda-se TOTG 6 semanas após o parto e glicemia de jejum anualmente nos próximos 5 anos.
CONDUTAS- DIABETES
6. Caso a gestante apresente a altura uterina acima doGESTACIONAL-
esperado, recomenda-se2º ecografia
E 3º. obstétrica.
TRIMESTRE
Atualizado em 18/09/2018.
17
Solicitar
Perfil glicêmico (PGAC3)
24-28 semanas1
FLUXOGRAMA 6 -
PERFIL GLICÊMICO
5 valores
AMBULATORIAL –
Jejum<95 mg/dl
ACOMPANHAMENTO
Pré <95mg/dl
DE GESTANTE
2h<120 mg/dl COM
DIAGNÓSTICO DE
DIABETES
GESTACIONAL NO 1º
≥ 2 valores alterados
TRIMESTRESolicitar Normais
Perfil glicêmico (PGAC)
24-28 semanas
FLUXOGRAMA
1.Este fluxo será utilizado na UBS apenas se a paciente ainda não 6 - consulta na patologia obstétrica.
teve
PERFILobstétrica,
2. Após a gestante ser admitida no ambulatório de patologia GLICÊMICO
as consultas na UBS podem ser mensais.
3.. Perfil glicêmico Ambulatorial Completo (PGAC): Verificação
AMBULATORIAL 5–momentos diferentes: Manhã em jejum; antes do almoço; antes do
de HGT em
jantar (pré-prandial); 2 horas após o almoço e 2 horas após o jantar (pós-prandial).
4. Perfil glicêmico ambulatorial simplificado (PGAS): ACOMPANHAMENTO
Verificação de HGT 3 medidas/dia (jejum, 2 h pós almoço e 2 h pós jantar).
DEestiver
5. Solicitar USG Morfológica (20 a 24 sem), se ainda não GESTANTE COM
em acompanhamento na Patologia Obstétrica. P rincipais Alterações que devem ser
DIAGNÓSTICO
pesquisadas na USG da gestante com DMG: Circunferência DE fetal; ILA; Peso fetal; Espessura placentária; Malformações.
abdominal
6. - Na Avaliação da puérpera com Diabetes Mellitus Gestacional
DIABETESrecomenda-se TOTG 6 semanas após o parto e glicemia de jejum anualmente nos
próximos 5 anos.
GESTACIONAL NO 1º
TRIMESTRESolicitar
Perfil glicêmico (PGAC)
24-28 semanas
FLUXOGRAMA 6 -
PERFIL GLICÊMICO
Atualizado em 18/09/2018. AMBULATORIAL –
18
Gestante com DM
Tipo 1 ou 24
- Referenciar para patologia - Referenciar para patologia obstétrica e PSO, -Referenciar para patologia obstétrica
obstétrica e PSO, via SAMU, para via SAMU; Orientação de Dieta e Atividade Física (NASF).
ajuste de dose de insulina -Orientação de Dieta e Atividade Física (NASF). - Realizar PGAC2
hospitalar; - Manter consulta médica semanal na UBS até -Encaminhar para consulta
-Orientação de Dieta e Atividade início do acompanhamento no ambulatório odontológica;
Física (NASF). de patologia obstétrica 1
- Encaminhar para consulta odontológica;
- Manter consulta médica semanal
- Solicitar hemoglobina glicada (HbA1c), uréia
na UBS até início do
e creatinina;
acompanhamento no ambulatório
- HGT 1x/dia ou cada 2 dias (25 medidas/mês)
de patologia obstétrica 1
em horários alternados (PGAS3) se
- Encaminhar para consulta manutenção do hipoglicemiante oral (se já em
odontológica; uso de metformina)
Solicitar hemoglobina glicada - Manter controle de HGT no mínimo 3X/dia
(HbA1c), uréia e creatinina (PGAS3) se uso de insulina
- Manter controle de HGT no
mínimo 3X/dia (PGAS3) ≥ 2 valores alterados Normal
1. Após a gestante ser admitida no ambulatório de patologia obstétrica, as consultas na UBS podem ser mensais.
2. Perfil glicêmico Ambulatorial Completo (PGAC): Verificação de HGT em 5 momentos diferentes: Manhã em jejum; antes do almoço; antes do jantar
(pré-prandial); 2 horas após o almoço e 2 horas após o jantar (pós-prandial).
3. Perfil glicêmico ambulatorial simplificado (PGAS): Verificação de HGT 3 medidas/dia (jejum, 2 h pós almoço e 2 h pós jantar).
4. Solicitar USG Morfológica (20 a 24 sem), se ainda não estiver em acompanhamento na Patologia Obstétrica. P rincipais Alterações que devem ser
pesquisadas na USG da gestante com DMG: Circunferência abdominal fetal; ILA; Peso fetal; Espessura placentária; Malformações.
Atualizado em 18/09/2018.
19
FLUXOGRAMA 8 – HEMOGRAMA RASTREAMENTO E CONDUTAS DA ANEMIA FERROPRIVA GESTACIONAL
Solicitar
HEMOGRAMA
Na 1ª. consulta e 29-32º. semana
Resultado da dosagem
De Hemoglobina
• Anemia ferropriva • Anemia ferropriva em fase inicial • Anemia por deficiencia de ácido
• Talassemias • Anemia por hemorragia fólico
• Anemia por doenças crônicas • Anemia por doença crônica • Anemia por deficiência de vitamina
• Outras – sideroblástica, • Esferocitose hereditária B12
deficiência de cobre, intoxicação por • Anemia associada a hipotireoidismo • Anemia hemolítica induzida por
chumbo ou hipopituitarismo fármacos (ex. zidovudina)
• Anemia hemolítica autoimune • Anemia associada a retilulocitose
• Outras - supressão de medula óssea, • Outras - doença hepática, abuso
insuficiência renal crônica, de álcool, síndrome mielodisplásica
hemoglobinúria paroxística noturna
OBS: Em gestantes com Hb <11 g/dl e ausência de microcitose, fazer o diagnóstico diferencial de outras anemias como
anemia megaloblástica, talassemias, etc..
Atualizado em 18/09/2018.
20
FLUXOGRAMA 9 - ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA - ABORDAGEM DAS HEMOGLOBINOPATIAS (4)
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA
PESQUISAR PAI
DA CRIANÇA
Orientações/ Orientações/
Aconselhamento aos Aconselhamento ao
Pais: Filho(s) do casal casal
com risco de 50% Investigação da criança
normal e 50% de traço / monitorar teste
falciforme pezinho
Atualizado em 18/09/2018.
22
Na 1ª consulta
Solicitar sorologia para hepatite B
(HBs Ag) ou Teste Rápido
*Gestantes cujo exame no 1º trimestre foi não reagente e teve o esquema vacinal contra Hepatite B completo antes da
gestação podem ser dispensadas do exame no 3º trimestre
** Ao Preencher ficha epidemiológica (FE), Solicitar (via telefone) nº SINAN à Vigilância epidemiológica. Este número deve
constar na FE e no encaminhamento ao CISMPEPAR.
Atualizado em 18/09/2018.
23
NÃO 2º RESULTADO
REAGENTE
REAGENTE
IMPORTANTE!!
*Em caso de não aceitação da coleta da sorologia para HIV, é necessário registrar no prontuário com ciência da própria cliente. Bem como
a recusa no momento da entrega do resultado.
*Em caso de não aceitação da coleta da sorologia para HIV, é necessário registrar no prontuário com ciência da própria cliente. Bem como
a recusa no momento da entrega do resultado.
** Caso a UBS não tenha disponibilidade do 2º teste de outro laboratório, deve encaminhar a gestante para o Ambulatório de CIDI. Caso a
UBS não disponha de 2 metodologias diferentes não realizar o teste rápido. Colher sorologia
Atualizado em 18/09/2018.
24
Solicitar
TIPAGEM SANGUINEA e FATOR Rh 1ª. Consulta
RH POSITIVO RH NEGATIVO
Manter Rotina
Pré-natal Solicitar
COOMBS INDIRETO
NEGATIVO POSITIVO
Gestante sensibilizada
Gestante Não sensibilizada
POSITIVO
Atualizado em 18/09/2018.
25
Atualizado em 18/09/2018.
26
FLUXOGRAMA 15 - TOXOPLASMOSE RASTREAMENTO E CONDUTAS QUANDO EXAME REALIZADO ANTES DA
16ª. SEMANA DE IDADE GESTACIONAL
Solicitar
TOXOPLASMOSE (IgM e IgG)
1ª. Consulta *
Solicitar
TOXOPLASMOSE (IgM E IgG)
1ª. Consulta
Resultado
Toxoplasmose (IgM e
IgG)
Solicitar
TOXOPLASMOSE (IgM E IgG)
1ª. Consulta
Resultado
Toxoplasmose (IgM e
IgG)
Solicitar
IgM Não Reagente IgM Reagente IgM Reagente* IgM Não Reagente
IgG Reagente IgG Reagente TOXOPLASMOSE (IgM EIgG IgG)Não Reagente IgG Não Reagente
Infecção antiga: Possibilidade de infecção 1ª. Consulta Infecção aguda ou Gestante Suscetível
GESTANTE IMUNE** durante a gestação Resultado IgM falso positivo
Toxoplasmose (IgM e
Solicitar
IgG)
IgM Não Reagente
IgG Reagente IgM Reagente TOXOPLASMOSE (IgM EIniciar
IgG) tratamento Orientar medidas
Não há necessidade 1ª. Consulta de prevenção
Infecção antiga: IgG Reagente Espiramicina
de novas sorologias Resultado
GESTANTE IMUNE* Possibilidade de infecção primária
para toxoplasmose
durante a gestação Toxoplasmose (IgM e
Resultado Solicitar
IgG)
IgM Não Reagente
Avidez (IgG) TOXOPLASMOSE (IgM EIniciar
IgG)sorologia
Repetir em 03
tratamento Repetir sorologias
IgG Reagente
1ª. Consulta semanas No 2º. e 3ºmedidas
Orientar trimestre
Infecção antiga: IgM Reagente
Resultado Espiramicina de prevenção
GESTANTE IMUNE* Resultado
IgG Reagente
de infecçãoToxoplasmose
Avidez IgG)
Possibilidade Solicitar
(IgM e primária
Repetir sorologias
IgM Não Reagente durante a gestação IgG) No 2º. e 3º trimestre
Avidez forte TOXOPLASMOSEAvidez Fraca(IgMRepetir
E IgG) sorologia em
IgG Reagente Resultado 1ª. Consulta Iniciar tratamento
Infecção antiga: adquirida há ou
Infecção Avidez IgG) 03 semanas Repetir sorologias
GESTANTE IMUNE* IgM Reagente
Intermediária
Resultado Espiramicina IgG e IgM Orientar medidas
mais de 4 meses (antes No 2º. e 3º trimestre
Infecção adquirida
Toxoplasmose (IgMhá e negativo? de prevenção
da gestação) IgG Reagente
Resultado Solicitar
menos IgG) de 4 meses primária
IgM Não Reagente Possibilidade de infecção
Avidez IgG) TOXOPLASMOSE (IgM E IgG)
(durante a gestação) Repetir sorologia em Repetir sorologias
IgG Reagentemeses) durante a gestação 1ª. Consulta Iniciar tratamento
No 2º. e 3º trimestre
Infecção antiga: Resultado
Resultado 03 semanas
GESTANTE IMUNE* Avidez IgG) Espiramicina
Espiramicina
Toxoplasmose (cp(IgM
500 emg Orientar
Repetir medidas
sorologias
IgM Reagente NÃO SIM
Avidez forte ou 1.500.000IgG) UI) 2cp de de prevenção
IgM Não-Manter
ReagenteRotina de Pré- IgG Reagente
Resultado
No 2º. e 3º trimestre
IgG Reagente 8/8 horas (3 gr/dia) até 16 primária
natal
Infecção adquirida há Possibilidade de
Avidez IgG) infecção Repetir sorologia em
Infecção antiga: semanas*** Iniciar tratamento
mais de 4 meses (antes durante a gestação Repetir sorologias
GESTANTE IMUNE* Resultado 03 semanas NÃO No
SIM
2º. e 3º trimestre
da gestação) Resultado
Ver Tratamento
Toxoplasmose (IgM e Espiramicina
Avidez IgG) (Quadro Orientar medidas
IgM Não Reagente meses) IgM Reagente IgG) I)
Repetir sorologias
de prevenção
IgG Reagente IgG Reagente
Resultado - Notificar VigilânciaRepetir sorologiaNÃO
em No 2º. SIM
e 3º trimestre
primária
Infecção antiga: - Manter - Suspender
Possibilidade
Avidez de infecção
IgG) Iniciar tratamento
GESTANTE IMUNE* Ver Tratamento
Epidemiológica; tratamento e
durante a gestação tratamento;
Avidez forte (Quadro I)para 03
- Encaminhar
semanas
referenciar
Espiramicina Repetir prevenção
sorologias
- Orientar
IgM Não Reagente Ambulatório de para
NÃO No 2º. SIM trimestre
e 3º
primária
Infecção adquirida há Referência; Orientar medidas
IgG Reagente IgM Reagente Ambulatório - Repetir sorologias
mais de 4 meses (antes Ver TratamentoRepetir sorologia
- Investigação de prevenção
Infecção antiga: IgG Reagente de Alto
em Risco por trimestre
GESTANTE IMUNE* da gestação) (Quadro I)
completa do RN Iniciar tratamento primária
Possibilidade de infecção
03 semanas NÃO SIM
meses) durante a gestação Espiramicina
Ver Tratamento
- Notificar
(QuadroVigilância
I) Orientar medidas
OBS:Avidez
* Avaliar sorologia prévia: IgM
Se Reagente
IgG positivo, pacienteEpidemiológica;
imune, não éRepetir sorologia
necessárias novasemsorologias na gestação. de prevenção
NÃO SIM
forte - Encaminhar paraou Iniciar tratamento
** Mesmo as gestantes imunes, quando IgG Reagente
usuárias de imunossupressores com risco para imunossupressão como HIV/AIDS,primáriadeverão ser
Ambulatório de 03 semanas
orientadas há sinaisPossibilidade
quanto aos
Infecção adquirida e sintomas de dereativação
infecção da Ver Tratamento
doença e controle sorológico.
Espiramicina
***Sedeaté
mais 16ª semana
4 meses durante
(antesde gestação não ainiciou
gestação
acompanhamentoReferência;
(QuadronoI) pré-natal de alto risco, iniciar esquema tríplice no pré-natal da UBS;
- Investigação NÃO SIM
da gestação)
completa do RN Orientar medidas
Repetir sorologia em
meses) Ver Tratamento de prevenção
(Quadro I) 03 semanas NÃO primária
SIM
Atualizado em 18/09/2018. - Notificar Vigilância
27
FLUXOGRAMA 16 - TOXOPLASMOSE - RASTREAMENTO E CONDUTAS QUANDO EXAME REALIZADO
APÓS A 16ª. SEMANA DE IDADE GESTACIONAL
Solicitar
TOXOPLASMOSE (IgM e IgG)
Solicitar
TOXOPLASMOSE (IgM e IgG)
Resultado
Solicitar
Toxoplasmose
TOXOPLASMOSE (IgM e IgG)
(IgM e IgG)
Solicitar
TOXOPLASMOSE (IgM e IgG)
Resultado
IgM Não Reagente IgM Reagente IgM Reagente
IgG Reagente IgG Reagente Toxoplasmose IgG Não Reagente IgM Não Reagente
Infecção antiga, Possibilidade de infecção Solicitar Infecção aguda ou IgG Não Reagente
(Gestante imune) durante a gestação. (IgM e IgG)
TOXOPLASMOSE (IgM e IgG)
IgM falso positivo
SIM
- Iniciar tratamentoNÃO(Penicilina G benzatina, 2,4 milhões -Tratar com (Penicilina G benzatina, 2,4 milhões UI,
NÃO SIM UI, IM, (1,2 milhão UI em cada glúteo) IM, (1,2 milhão UI em cada glúteo)
1 vez/semana** por 3 semanas. Dose total 7.200.000 UI Dose única;
- Convocar parceria sexual**** (ver fluxograma 18) - Convocar parceria sexual**** (ver fluxograma 18)
Considerar SIM
NÃO
- Fazer VDRL no diagnóstico e 1 vez/mês até o parto. - Fazer VDRL no diagnóstico e 1 vez/mês até o parto.
Manter possibilidade
NÃO SIM (Iniciar controle 30 dias após término de tratamento)
(Iniciar controle 30 dias após término de tratamento)
Rotina de de janela
Pré-natal imunológica e
repetir exame SIM
em 30 dias NÃO
NÃO SIM
VDRL controle tratamento
(Títulos em regressão?) SIM
NÃO
NÃO SIM NÃO SIM
SIM
NÃO
NÃO SIM NÃO de duas diluições ou mais nos
Se ocorrer aumento SIM
Fazer acompanhamento VDRL mensal até o
títulos (Ex: 1:8 para 1:32) considerar reinfecção ou parto, trimestral até 1 ano e semestral no
tratamento inadequado, reiniciar o mesmo
2º. ano SIM
tratamentoNÃOindicado anteriormente*****
NÃO SIM NÃO SIM
* As gestantes que já tiveram diagnóstico de sífilis na gestação e iniciaram tratamento não precisam mais fazer o teste treponêmico (Teste rápido ou FTA-Abs),
SIM
devendo apenas manter seguimento com VDRL mensal conforme rotina. NÃO
NÃO SIM NÃO SIM
** Doses perdidas: Gestante: reiniciar esquema se houver atraso de 1 dia da data prevista para aplicação da dose, Ex: data de aplicação agendada para 19 de
junho, porém compareceu ao serviço em 20 de junho: reiniciar esquema; Parceria sexual: reiniciar esquema se houver atraso de até 3 dias a partir da data
prevista para aplicação da dose, isso é, até 10 dias entre uma dose e outra. Ex: data de aplicação agendada para 20 de junho, porém compareceu ao serviço
em 24NÃOde junho: reiniciar SIM
esquema NÃO SIM
*** Diante de um exame treponêmicos reagente é importante fazer correlação com a história clínica do usuário como: a) tem história de sífilis anteriormente?
b) Se sim, fez tratamento completo? Qual a droga e dose utilizada? Já fez tratamento com Penicilina benzatina (independente da patologia)? Avaliar
possiblidade de cicatriz sorológica.
**** Considerando que a parceria sexual é potencialmente infectada, NÃO mesmo se resultado da testagem for não reagente, na ausência de cancro duro SIM (sífilis
primária) ou exantema (sífilis secundária), tal como a gestante, deverá ser tratada (o) como sífilis latente tardia ou terciária. Sendo o tratamento com uso de
Penicilina G benzatina, 2,4 milhões UI, IM, (1,2 milhão UI em cada glúteo), semanal, por três semanas. Dose total de 7,2 milhões UI e após 30 dias do término
do tratamentoVDRL-
iniciar oRASTREAMENTO E CONDUTAS
controle de cura com VDRL trimestral até 1DA
anoSÍFILIS NAnoGESTAÇÃO
e semestral 2º. Ano (PARANÁ, 2016 p.19; BRASIL, 2015b p.94,95). SIM
NÃO
***** Após o tratamento correto, o teste não treponêmico (VDRL) tende a se negativar em 6 a 12 meses. Porém alguns casos podem permanecer com títulos
baixos por longos períodos de tempo ou até por toda a vida (memória ou cicatriz sorológica da sífilis). Os títulos devem declinar em torno de duas vezes em 1
mês ou quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses.
NÃO SIM
Atualizado em 18/09/2018.
29
FLUXOGRAMA 18 – VDRL - RASTREAMENTO E CONDUTAS DA SÍFILIS NA GESTAÇÃO
Este NÃO é o exame de Primeira
escolha. Na impossibilidade de
realizar TR para TODAS as
gestantes em TODOS os
Solicitar VDRL na 1ª consulta, 2º. e trimestres, priorizar para este
3º. Trimestre, parto e após exame pelo menos aquelas com
abortamentos maior vulnerabilidade para a
doença, como as que iniciaram o
pré-natal após o 1º trimestre,
usuárias de drogas ou parceiras
de usuários, parceiras de
Resultado do VDRL população privada de liberdade
etc.
Centrolab
Encaminha e-mail para a UBS NÃO SIM
informando resultado VDRL
Reagente da gestante - Iniciar tratamento (Penicilina G -Tratar com (Penicilina G
benzatina, 2,4 milhões UI, IM, benzatina,SIM
2,4 milhões
Centrolab (1,2 milhão UI NÃO
em cada glúteo) UI, IM, (1,2 milhão UI em
1 vez/semana** por 3 semanas. cada glúteo)
encaminha email para a UBS
UBS Dose total 7.200.000 UI Dose única;
informando resultado positivo
Responde e-mail informando: - Convocar parceria sexual (ver - ConvocarSIM
parceria
da gestante NÃO 18) sexual
- Para diagnóstico: “Fazer FTA-Abs*”; fluxograma
Centrolab
- Para Controle: “Amostra Controle”
encaminha email para a UBS SIM
OBS: Noinformando
caso de diagnóstico, realizar
resultado Req Exame
positivo NÃO
Sorologia para Sífilis- FTA-Abs IgG (Gestante e
da gestante
RN) ID 344
Realizar Teste
SIM
Centrolab NÃO Treponemico
encaminha email para a UBS (TR ou FTA-ABS*)
informando resultado positivo
da gestante
* Na impossibilidade de realizar o teste confirmatório com teste rápido,
Não Reagente SIM
Reagente***
NÃO
solicitar FTA-Abs, desde que o resultado esteja disponível antes de 1
Centrolab
semana, quando é imperativo a leitura do exame para confirmação ou - Interromper o tratamento
encaminha email para a UBS - Investigar Colagenoses ou outra
- Continuar esquema
não do diagnóstico e consequentemente a continuação do tratamento, de tratamento
informando resultado positivo Não de
Possibilidade Reagente
reação cruzada. SIM
Reagente**
se for o caso. NÃO realizar novo - Repetir VDRLapós 30
da gestante - Na dúvida Diagnóstica,
** Doses perdidas: Gestante: reiniciar esquema se houver atraso de 1 VDRL em 15 dias e, se este apresentar dias do término do
dia da data prevista para aplicação da dose, Ex: data de aplicação elevação na titulagem, a gestante e seu tratamento e 1
agendada para 19 de junho, porém compareceu Centrolab ao serviço em 20 de vez/mês até o
SIM
encaminha email para a UBS
(s) Não Reagente
parceiro(s) devem ser
Reagente**
junho: reiniciar esquema; Parceria sexual: reiniciar esquema se houver NÃO
mediatamente tratados. parto****
atraso de até 3 dias a partir dainformando resultado
data prevista positivo
para aplicação da dose,
isso é, até 10 dias entre uma dose e da gestante
outra. Ex: data de aplicação
agendada para 20 de junho, porém compareceu ao serviço em 24 de Não Reagente Reagente**
junho: reiniciar esquema Centrolab Títulos em
encaminha
***Diante de um exame treponêmico reagente email para a UBS fazer
é importante regressão?
informando resultado positivo
correlação com a história clínica do usuário como: a) tem história de
da gestante
sífilis anteriormente? b) se sim, fez tratamento completo? Qual a droga Não
Se Reagente
ocorrer aumento de Reagente**
e dose utilizada? Já fez tratamento com Penicilina benzatina 2 diluições ou mais no Fazer
Centrolab
(independente da patologia)? Avaliar possiblidade de cicatriz sorológica títulos (Ex: 1:8 para acompanha-
(quando mesmo após tratamento correto osemail
encaminha títulospara a UBS baixo
permanecem 1:32) considerar NÃO SIM mento VDRL
informando resultado
≤ 1:4, por longos períodos de tempo ou até por toda a vida. positivo Não Reagente
reinfecção ou mensal até o
Reagente**
da gestante tratamento inadequado, parto, trimestral
**** Após o tratamento correto, o teste não treponêmico (VDRL) tende
reiniciar o mesmo até 1 ano e
a declinar e negativar em 6 a 12 meses. Porém alguns casos podem tratamento indicado NÃO semestral no 2º.
permanecer memória ou cicatriz sorológica da sífilis). anteriormente ano
Não Reagente Reagente**
NÃO
Sífilis primária,
Realizar teste Rápido secundária e latente
ou VDRL recente (com menos de
um ano de evolução)
NÃO SIM
NÃO SIM
- Iniciar tratamento (Penicilina G -Tratar com (Penicilina G
benzatina, 2,4 milhões UI, IM, (1,2 benzatina, 2,4 milhões UI, IM, (1,2
milhão UI em cada glúteo) milhão UI em cada glúteo)
1 vez/semana** por 3 semanas . Dose Dose única*** SIM
NÃO
total 7.200.000 UI***
NÃO SIM
Resultado
exame VDRL ou
TR NÃO SIM
NÃO SIM
Fazer testeNÃO
treponêmico confirmatório em
REAGENTE** REAGENTE**
30 dias após FINALIZAR O
TRATAMENTO**** FINALIZAR O TRATAMENTONÃO e fazer seguimento SIM
com VDRL trimestral no 1º ano e semestral no
REAGENTE**
NÃO REAGENTE** 2º. Ano. Se ocorrer aumento de 2 diluições ou
mais nos títulos (Ex: 1:8 para 1:32) considerar
NÃOinadequado, reiniciar
reinfecção ou tratamento SIM
REAGENTE**
o mesmo tratamento indicado
NÃO REAGENTE**
NÃO REAGENTE REAGENTE
REAGENTE**
Repetir exame se houver
NÃO REAGENTE** Fazer VDRL e ver
risco de exposição titulação
REAGENTE**
NÃO REAGENTE**
REAGENTE**
*No caso de ISTs a definição de parceria sexual pode ser relativa à doença em questão: Ex: tricomoníase: parceria atual; corrimento uretral ou infecção
NÃO REAGENTE**
cervical: nos últimos dois meses; DIP: nos últimos dois meses; ulceras: nos últimos três meses; sífilis secundária: nos últimos seis meses; sífilis latente: no
último ano (BRASIL, 2015b p.37).
REAGENTE**
** Parceria sexual: reiniciar esquema se houver atraso de até 3 dias a partir da data prevista para aplicação da dose, isso é, até 10 dias entre uma dose e
outra. Ex: data de aplicação agendada para 20 de junho, porém compareceu ao serviço em 24 de junho: reiniciar esquema
NÃOque
***Considerando REAGENTE**
a parceria sexual é potencialmente infectada, mesmo se resultado da testagem for não reagente, na ausência de cancro duro (sífilis
primária) ou exantema (sífilis secundária), tal como a gestante, deverá ser tratada (o) como sífilis latente tardia ou terciária. Sendo o tratamento com uso
de Penicilina G benzatina, 2,4 milhões UI, IM, (1,2 milhão UI em cada glúteo), semanal, por três semanas. Dose total de 7,2 milhões UI e após 30 dias do
término do tratamento iniciar o controle de cura com VDRL trimestral até 1 ano e semestral no 2º. Ano (PARANÁ, 2016 p.19; BRASIL, 2015b p.94,95).
**** Teste confirmatório: teste treponêmico com qualquer metodologia (TR, FTA-Abs ou outros).
Atualizado em 18/09/2018.
31
FLUXOGRAMA 20 - ATENDIMENTO A GESTANTE E/OU PARCERIAS SEXUAIS COM RELATO DE
ALERGIAS A PENICILINA
Gestante ou parcerias
sexuais com Diagnóstico de
Sífilis Adquirida
NÃO ou
NÃOaou
Administrar medicação SIM
supervisionada em serviço de É gestante?
NÃO SABE
saúde com observação
mínima de 30 minutos após
aplicação*. NÃO SIM SIM
NÃO ou
NÃO SABE
NÃO SIM SIM
NÃO ou
NÃO SIM
NÃO SABE
NÃO SIM
NÃO ou
NÃO SABE
*Conforme Portaria MS Nº 3.161 de 2/12/2011, a Penicilina pode ser aplicada nas UBS pela equipe de enfermagem (auxiliar, técnico ou enfermeiro),
médico ou farmacêutico, mantendo sempre acessível material e medicações de emergência como Epinefrina (Adrenalina) e prometazina.
Após a administração da Penicilina recomenda-se uma observação mínima no serviço de saúde de 30 minutos (período em que pode ocorrer a
maioria das reações anafiláticas tipo imediata. (Grumach et al, 2007). Ver item 3.7.12.7.2 - Esquema de tratamento de Anafilaxia (qualquer origem).
Atualizado em 18/09/2018.
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FLUXOGRAMA 21 - TSH: RASTREAMENTO E CONDUTAS NAS TIREOIDOPATIAS
Parâmetros de
Valores TSH =
Solicitar TSH na 1ª
0.1-2,5 (1º Trim)
consulta pré-natal
0,2-3,0 (2º Trim)
0,3-3,0 (3º Trim)
Stagnaro-Green et al,
Thyroid 2011
TSH NORMAL?
SIM NÃO
Manter rotina
SIMde Pré- NÃO
natal
SIM
Manter rotina de Pré- NÃO
TSH Baixo TSH Baixo TSH aumentado TSH aumentado
natal
T4 livre (T4L) aumentado T4L Normal T4 Livre baixo, OU T4 livre normal
Hipertireoidismo SIMHipertireoidismo TSH > 10 / T4L Normal
NÃO Hipotireoismo subclínico
transitório da gestação Hipotireoismo clínico
Manter rotina de Pré-
natal
SIM NÃO
Encaminhar para Manter rotinaManter
de Pré- PN UBS e - Avaliação médica, com - Avaliação médica, com
natal indicação para tratamento. indicação para tratamento.
ambulatório de Repetir
SIM TSH e T4L em - Repetir TSH mensalNÃOaté o final - Repetir TSH mensal até o
referência. 4-6 semanas da gestação
final da gestação
Se sintomática iniciar Manter rotina de Pré- - Encaminhar para Patologia
Obstétrica - Manter TSH dentro da
natal
SIM NÃO
tratamento - Manter TSH dentro da normalidade conforme o
normalidade conforme o trimestre da gestação
trimestre da gestação
Manter rotina de Pré-
natal
QUADRO 32- TRATAMENTO DO HIPERTIREOIDISMO E HIPOTIREOIDISMO
Quadro clínico TRATAMENTO OBSERVAÇÕES
Manter rotina de Pré-
Hipertireoidismo sintomática natal Propiltiourácil 100 a 300 mg / dia (ajustar dose conforme quadro Paciente sintomática necessita de
clínico da gestante) avaliação da Patologia Obstétrica com
urgência. Contato com regulação.
Hipotireoidismo Clínico, prévio a gestação Manter tratamento com levotiroxina sódica (L-T 4) e ajustar a Nomes comerciais L-T4: Puran®,
dose, com um aumento empírico de 30% (12,5-50 ug) na primeira Euthyrox®, Synthroid®);
consulta. Aumentando em 25 μg a cada quatro semanas até atingir
a dose suficiente para normalização do TSH conforme o trimestre
da gestação
Hipotireoidismo subclínico Iniciar levotiroxina sódica entre 25 e 50 μg/dia. para normalização Repetir exame TSH cada 4 -6 semanas
do TSH conforme o trimestre da gestação
Hipotireoidismo Clínico diagnosticado na Iniciar levotiroxina sódica na dose de 1 a 2 μg/kg/ dia. (American Deve ser ajustada para alcançar
gestação Thyroyd e American Association of Clinical Endrocrinologists (2011) ) valores de TSH conforme o trimestre
da gestação
Manejo do Hipotireoidismo no puerpério Hipotireoidismo Clínico - Reduzir em 30% na dose de levotiroxina
sódica, controle de TSH em 4 semanas, manter
seguimento com TSH com PSF.
Hipotireoidismo Subclínico – Suspender a levotiroxina no pós-parto
e repetir TSH em 06 semanas
OBS: a) administrar a levotiroxina em jejum de no mínimo 40 minutos pela manhã (melhor 1 hora). Deve-se evitar o uso concomitante com
sulfato ferroso, carbonato de cálcio ou vitaminas por interferência na sua absorção. Sugere-se usar esses suplementos após o intervalo de,
pelo menos 4 horas
b) pós-parto – Estar atento para o quadro de disfunção tireoidiana no primeiro ano pós parto – sintomas de alterações de peso, humor, queda
cabelo, mudança do padrão do sono pode indicar tireoidite pós parto.
Atualizado em 18/09/2018.
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FLUXOGRAMA 22 - URINA 1
Solicitar
URINA I na 1ª consulta, 2º e 3º trimestre
Resultado da Urina I
Gestante Assintomática
URINA I
Atualizado em 18/09/2018.
34
FLUXOGRAMA 23 - UROCULTURA
Orientar técnica de
coleta adequada ver
Gestante Assintomática coleta com uso de
UROCULTURA tampão genital
1ª consulta, 2º e 3º trimestre (absorvente
interno, ou
chumaço de gaze)
se necessário
Gestante Sintomática
Cistite* Pielonefrite*
Disúria, dor supra púbica, urgência Febre; calafrios; taquicardia; náuseas;
miccional, aumento da frequência vômitos; dor lombar, com sinal de
urinária; nictúria; estrangúria; presença Giordano positivo. Regular via SAMU
de sangramento visível na urina. Referência secundária / terciária.
Solicitar Urina I e Urocultura de Solicitar urocultura de controle em 07
urgência iniciar tratamento de dias pós tratamento
imediato. Retorno precoce (48horas)
para reavaliação clínica e resultado da
urocultura com antibiograma.
Solicitar urocultura de controle em 07
dias pós tratamento
*Para gestantes com um episódio de pielonefrite ou acima de dois episódios de cistite, o médico pode indicar profilaxia com
nitrofurantoína 100 mg 1 cp. VO à noite até 36 semanas de gestação ou cefalexina 500 mg 1 cp. VO à noite até o final da gestação.
Urocultura com presença de Streptococcus do Grupo B (EGB ou S. Agalactiae) ver fluxo especifico.
. Notificar no cartão da gestante, pois a condição de EGB na urina dispensa a realização de swab (anal e vaginal) entre 35ª e 37ª. Semana
até o final da gestação.
Atualizado em 18/09/2018.
35
Ampicilina B Um comprimido de
500mg via oral de 6 em
6 horas por 7-10 dias
*Esta medicação não é fornecida pelo sistema único de saúde (SUS). Sua utilização pode ocorrer com
critérios clínicos (bacteriúria assintomática, cistite leve, preferencialmente no 1º. e 2º. trimestre).
Atualizado em 18/09/2018.
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Público alvo:
O Aconselhador Oferta Através do Gestantes que fazem
Aconselhamento o TR HEPATITE C uso de drogas injetáveis,
e/ou que tenham
parceiros usuários de
drogas injetáveis;
Múltiplos parceiros;
O Aconselhador Oferta Através do Infecção pelo HIV.
Aconselhamento o TR HEPATITE C
Resultado do Teste
O Aconselhador OfertaRápidoOda
aconselhador
Através do irá:
AconselhamentoHepatite
o TRC HEPATITE C
Manter Rotina Pré-natal Emitir o laudo; realizar a entrega e orientar
REAGENTE
NÃO REAGENTE
quanto importância da coleta por punção venosa
Resultado do Teste Rápidododamarcador viral (anti HCV); Orientar medidas
Hepatite C preventivas de sexo seguro.
O Aconselhador Oferta Através do
Aconselhamento o TR HEPATITE C
NÃO REAGENTE Resultado do Teste Rápido da REAGENTE
Hepatite C
O Aconselhador Oferta
Resultado do Teste Através
Rápido da do Resultado Anti-HCV
Aconselhamento o TRC HEPATITE C
Hepatite
NÃO REAGENTE REAGENTE
NÃORápido
Resultado do Teste REAGENTE
da REAGENTE
Hepatite C
O Aconselhador Oferta Através do
Aconselhamento o TR HEPATITE C
NÃO REAGENTE REAGENTE
Resultado do Teste Rápido da
Hepatite nova
Realizar C coleta • Preencher ficha
epidemiológica (FE) *
NÃOem
Anti-HCV REAGENTE
30 dias REAGENTE
• Agendar consulta no
O Aconselhador Oferta Através do
Aconselhamento o TR HEPATITE C Ambulatório de Hepatites
NÃO REAGENTE REAGENTE Virais do CISMEPAR*
• Fazer busca de
contatos e solicitar
marcadores virais para os
NÃO REAGENTE REAGENTE
comunicantes sexuais e
domiciliares;
NÃO REAGENTE REAGENTE • Encaminhar a F.E à V.E
(malote);
• Manter. Pré-natal na
UBS;
NÃO REAGENTE · Anotar
REAGENTE
no Cartão de
NÃO REAGENTE REAGENTE Pré-natal.
• Recém-nascido: deverá
ser acompanhado pela
MI pediátrica/HC.
Atualizado em 18/09/2018.
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FLUXOGRAMA 26 - ATENÇÃO NAS SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA GESTAÇÃO
Realizar Exame
Presença especular
de líquido
aminiótico fluindo do canal
cervical ou em fundo de
saco vaginal?
FLUXOGRAMA 28 - ATENÇÃO NAS PERDAS DE LIQUIDO VIA VAGINAL- SUSPEITA DE ROTURA PREMATURA
SIM NÃO
NÃOAvaliação pelo médico ou enfermeira comSIM
anamnese e exame físico geral*
Gestante com queixa de perda de
Encaminhar gestante Solicitar USG obstétrica de via vaginal
líquido
para serviço SIM NÃO NÃO urgência
(qualquer idade gestacional) SIM
hospitalar de
referencia (SAMU)
Avaliação pelo médico ou enfermeira com
anamnesecom
NÃO Gestante
NÃO e exame
queixafísico geral*de SIM
de perda
SIM
Solicitar USG obstétrica de via vaginal
líquido
urgência
( qualquer idade gestacional)
Encaminhar gestante Oligodrâmnio ou
para serviço SIM NÃO
NÃO
Polihidrâmnio? SIM
hospitalar de Avaliação pelo médico ou enfermeira com
referência conforme Gestante com queixa de perda de
Solicitar USGanamnese
obstétricae de
exame físico geral*
líquido via vaginal
Idade Gestacional (IG)
NÃO urgência
(qualquer idade gestacional) SIM
SIM NÃO
Hipertensão arterial
Conceito
Define-se como hipertensão arterial quando a pressão arterial sistólica atinge valor ≥ 140 mmHg
e/ou a pressão arterial diastólica atinge valor ≥ 90 mmHg, em duas medidas com intervalo de
pelo menos quatro horas.
Hipertensão arterial sistêmica crônica: é definida por hipertensão registrada antes da gestação, no período que
precede à 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após o parto;
Pré-eclâmpsia: caracterizada pelo aparecimento de HAS e proteinúria (excreção urinária de proteínas > 0,3
gramas em volume de 24 horas ou análise em amostra única com fita de proteinúria mostrando pelo menos 2 + na
ausência de infecção urinária após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas. Na ausência
de proteinúria significativa, o diagnóstico pode ser baseado na presença de cefaleia, turvação visual, dor abdominal,
plaquetopenia, elevação de enzimas hepáticas, comprometimento renal, edema pulmonar, distúrbios visuais ou
cerebrais, escotomas ou convulsão;
Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: definida pela elevação aguda da PA, à qual se agregam proteinúria,
e ou os critérios para diagnóstico de pré-eclâmpsia citados acima, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade
gestacional superior a 20 semanas;
Eclâmpsia: corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser atribuídas a outras
causas.
Hipertensão gestacional: Como a proteinúria pode aparecer tardiamente, o diagnóstico será retrospectivo, sendo
necessário afastar pré-eclâmpsia. Deve-se seguir as condutas clinicas e obstétricas recomendadas para pré-
eclâmpsias.
(1) Hipertensão transitória da gestação: a pressão arterial retorna ao normal até 12 semanas após o parto
(diagnóstico retrospectivo) ou
(2) Hipertensão Crônica: a elevação da pressão arterial persiste além de 12 semanas após o parto; (BRASIL, 2010
p.27).
Observação:
A fita de labsticks (fita de urinálise) encontra-se em processo de compra.
Atualizado em 18/09/2018.
41
SIM SIM
1 - Informar no encaminhamento para SIM Patologia Obstétrica, se uso de medicamentosSIM e/ou critérios de riscos para prioridade na
Regulação.
Critérios de Risco: Idade materna ≥40 anos; duração da hipertensão maior que 5 anos; P.A. ≥ 160/110 mmHg no início da gestação;
Diabetes mellitus; Miocardiopatias/ disfunção ventricular esquerda; tabagismo; Nefropatias; Retinopatia hipertensiva; Dislipidemia;
Colagenoses; Obesidade mórbida (IMC SIM≥40 anos); Coarctação da aorta; História pregressa SIMde infarto do miocárdio, acidente vascular
encefálico hemorrágico ou isquêmico; Hipertensão arterial secundária.
2 - Critérios básicos para utilização ou manutenção de anti-hipertensivos durante a gestação: PAD ≥95 mmHg ou PAS ≥ 150mmHg em
duas ocasiões; Presença de hipertrofia ou sobrecarga ventricular esquerda com PAD > 90 mmHg; Presença de nefropatia associada à
PAD > 90 mmHG SIM SIM
3 – Sinais de Alerta crise Hipertensiva: cefaleia, confusão, agitação, dor torácica, déficit neurológico focal, dispneia, oligúria, PA ≥160/110,
e outros.
SIM SIM
Atualizado em 18/09/2018.
42
Proteinúria
positiva (≥2+)?
(Labsticks)
SIM
NÃO
SIM
NÃO
Resultado
Positivo?
SIM valor)
(qualquer
1: Proteinúria significativa NÃO
(≥ 0,3 g/24 horas ou labsticks ambulatorial ≥ 2+ proteínas); Elevação do ácido úrico (valor > 5,5 mg/dl
frequentemente é um sinal precoce de uma PESA).
SIM
Medicamentos anti-hipertensivos para crise hipertensiva
NÃO Resultado
Droga Dose inicial Positivo? Dose máxima
Hidralazina (primeira opção) 5-10mg EV a cada 20 min.
(qualquer
SIM valor) 30 mg
Labetalol NÃO 20-40 mg EV a cada 10-15min 220mg
Medicamentos anti-hipertensivos para uso crônico durante a gestação
Metildopa (primeira opção) 250mg oral 12/12horas SIM 2 g/dia (500mg 6/6 horas)
NÃO Resultado
Labetalol 100mg oral 12/12 horas
Positivo? 2400 mg dia
Hidroclorotiazida 25mg/dia (qualquer valor) 50 mg/dia
SIM
Atualizado em 18/09/2018.
NÃO
43
NÃO SIM
Atualizado em 18/09/2018.
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Sinais de Miocardiopatia
periparto (até 12 meses Puérpera com Pressão Arterial controlada
após o parto): Edema,
Dispinéia/ortopnéia,
tosse seca, cansaço,
precordialgia, alterações
dos valores Pressóricos
Em uso de
medicação anti-
hipertensiva?
NÃO SIM
NÃO SIM
Segurança para o lactente com o uso de medicações anti-hipertensivas pela lactante:
Medicamentos Recomendação
NÃO
DIURETICO: Hidrociorotiazida e espironolactona SIM
Seguros
Inibidores adrenérgicos: alfametildopa e propranolol
Vasodilatadores: hidralazina e minoxidil
BCC: Verapamil, nifedipino, ninodipino e nitrenodipina
IECA: benazepril, captopril e enalapril
NÃO SIM
NÃO SIM
NÃO SIM
Atualizado em 18/09/2018.
45
Sulfato Magnésio Endovenoso – Realizar em ambiente com suporte para emergência, intoxicação, parada
respiratória.
Apresentações
- Antidoto – Gluconato de cálcio ou cloreto de cálcio 1g, EV, suspender o Sulfato Magnesio – reverter depressão
respiratória – nível toxico do sulfato de magnésio.
Atualizado em 18/09/2018.
46
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47
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48
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49
UBS_____________________________________________________________________________Prescrição: Fazer
verificação do Peso e PA ___vez (es) / dia por _____________________________
(Período de acompanhamento: dias, semanas, meses ou continuo)
Medicação(es)/quantidade em uso___________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________
Profissional: ______________________________________________________________________
(Carimbo e assinatura)
Data Horário Valor PA Valor Prof. Data Horário Valor PA Valor Prof.
Peso Peso
Atualizado em 18/09/2018.