Modelo Psicanalítico
Modelo Psicanalítico
Modelo Psicanalítico
Resistência e Repressão
Técnica sugestiva: afirmar ao paciente que ele vai recordar (esforço consciente).
Resistência: força que mantém o evento traumático inconsciente, protegendo o
individuo da dor.
Repressão: força que se mobiliza para que o indivíduo não seja ferido em seus ideais
éticos e estéticos, que tira da consciência a percepção de acontecimentos cuja dor o
indivíduo não poderia suportar. É uma consequência lógica da resistência.
Superego = responsável pela estruturação interna dos valores morais, ou seja, pela
internalização das normas referentes ao que é moralmente proibido e o que é valorizado e
deve ser ativamente buscado.
Ego ideal: internalização dos ideiais valorizados dentro grupo cultural, os quais o
indivíduo deve ativamente perseguir. Ex.: honestidade, intelectualidade, caridade etc.
O superego pune e critica o indivíduo quando este falha na perseguição desses
objetivos.
Consciência moral: internalização das proibições; face complementar do ego ideal.
O superego é uma estrutura necessária para o desenvolvimento do grupo social. Sem
eles seríamos todos delinquentes, respeitando apenas as restrições da força externa.
Quem não desenvolve o superego é psicopata; mas ele, quando exacerbado, neurotiza
o indivíduo.
Mecanismos de Defesa
Libido
Fases do Desenvolvimento
Organização da libido em torno de uma zona erógena que molda relações com
objetos.
Fase Oral = "ao nascimento, a estrutura sensorial mais desenvolvida é a boca. É pela
boca que se mobilizará na luta pela preservação do equilíbrio homeostático. É pela boca
que começará a provar e conhecer o mundo. É pela boca que fará sua primeira e mais
importante descoberta afetiva: o seio."
Fase anal = no início do segundo ano de vida a libido passa da organização oral para a
anal. Desenvolve-se o sentimento de que a criança tem coisas suas, as quais pode ofertar
ou negar ao mundo. Fases: repulsiva e retentiva → treino dos esfíncteres.
Paranoia e neurose obsessiva podem ser produtos de uma fase anal frustrada.
Fase fálica = nova organização da libido por volta dos três anos de idade.
A erotização se dirige à genitália, inicia-se a masturbação e nasce a preocupação com
as diferenças sexuais entre meninos e meninas. A vagina, no entanto, contunará
desconhecida, sendo a definição dada pela ausência ou não do pênis.
A mulher é castrada, portanto "inferior"; o homem, portador do pênis, é superior, mas
teme a castração.
Nasce a procura do sexo oposto; o primeiro objeto de fantasias sexuais é a mãe.
Complexo de Édipo: estabelecida a fantasia secual com a mãe, a figura paterna surge
como adversária do filho. Por ser maior, mais forte e inspirar autoridade, nasce no
filho o temor de ser castrado pelo pai em castigo ao desejo pelo mãe, que é vista
como propriedade paterna.