Abls, Acls Atualizado PDF

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 56

Suporte Básico

de Vida
Novas Diretrizes da AHA (American
Heart Association)
 Organização sem fins lucrativos sediada nos EUA que providencia
cuidados cardíacos visando reduzir lesões causadas por doenças
coronárias.

 Publica normas para a providência de suporte básico e avançado de


vida, incluindo normas para a correta execução de reanimação
cardiopulmonar.

 A associação oferece a certificação mais largamente aceita para


suporte básico de vida, se reúne a cada 5 anos para discutir ou
modificar os protocolos de SBV e SAV.

 Último encontro em outubro de 2015 – 39 países com 250 revisores


Desfibrilação elétrica

 É um procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma


corrente elétrica contínua não sincronizada no músculo cardíaco.

 Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do


miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como TV e a
FV, permitindo ao nó sinusal retornos a geração e o controle do ritmo
cardíaco.
Cardioversão elétrica

 Definição: é um procedimento, em que se aplica o choque elétrico de


maneira sincronizada, ou seja, o paciente deve estar monitorado no
cardioversor.
 Utilizado para converter um ritmo irregular e/ou rápido num ritmo normal
por meio de uma carga elétrica

 Este deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga


elétrica e liberada na onda R, ou seja, no período refratário indicação= FA
Introdução

Definição de PCR (Parada Cardio Respiratória):


Ausência de batimentos cardíacos capazes de gerar pulso central

 Ausência de Consciência
 Ausência de movimentos respiratórios efetivos
 Ausência de Pulso
Ritmos da PCR

 Taquicardia Ventricular (TV)


Apresenta frequência cardíaca elevada, comprometendo a condução
elétrica do coração.

 Fubriilação ventricular (FV)


Sem pulso rítmico. PCR mais frequente extra hospitalar, responsável por cerca
de 80 a 90% dos episódios.

 Assitolia
Ausência de ritmo cardíaco, não há atividade elétrica do miocárdio

 Atividade Elétrica sem Pulso (AESP )


Nesse ritmo existe a presença de atividade elétrica no músculo cardíaco,
porém os batimentos não são eficazes e não há circulação sanguínea.
Considerações

 56 a 74% dos ritmos de PCR pré-hospitalar ocorrem em FV (fibrilação


ventricular)
 Desfibrilação precoce
 A cada minuto sem desfibrilação, diminuem em 7-10% a chance de
sobrevivência
 Com RCP (ressuscitação cardio pulmonar) diminui 3-4%
 O sucesso do retorno a circulação espontânea (RCE) está ligado a boa
qualidade do SBV (suporte básico de vida)
SBV do Adulto para Profissionais de
Saúde
Segurança no local

 Torne o local seguro ou remova a vitima para um local seguro.


Cadeia da Sobrevivência AHA
(American Heart Association)
Reconhecimento A: Avalie, Ajuda,
Ausência.

Educação e treinamento de profissionais e comunidades aumentam a taxa


de sucesso da RCP
Reconhecimento

 Checar responsividade
Toque na vitima e chame alto por 3x

 Checar respiração
Ausência ou tipo gasping
 Chamar ajuda – peça para alguém ou vá
Pré-hospitalar: 192 (SAMU)
 Checar pulso central
Pulso carotídeo;
Passo não recomendado para socorristas leigos, devido a dificuldade na manobra.
RCP Precoce

Na ausência ou na dúvida do pulso carotídeo inicie COMPRESSÕES


TORÁCICAS EFICAZES IMEDIATAMENTE
Compressões eficazes - “C”:
Circulation
 Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos com certa
distância um do outro para que tenha melhor estabilidade. Sob uma
superfície rígida.
 Afaste, ou se uma tesoura estiver disponível, corte a roupa da vítima que
está sobre o tórax para deixa-lo desnudo.
 Coloque a região hipotênar de uma mão sobre o esterno da vítima e a
outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a.
 Estenda os braços e posicione-os cerca de 90º acima da vitima.
 Comprima na frequência de, no mínimo, 100 compressões / minuto e no
máximo 120 compressões/minuto.
 Comprima com profundidade de, no mínimo 2 polegadas (5 cm) e no
máximo 2,4 polegadas (6 cm).
 Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o
contato das mãos com o mesmo.
 Minimize interrupções nas compressões.
Compressões eficazes - “C”:
Circulation
Vias aéreas – “A”: Airways
Ventilação – “B”: Breathing

 Abra VAS (vias aéreas superiores)


e aplique 2 ventilações com 1
segundo cada
 Use dispositivos de segurança
 Dispositivo bolsa-válvula-
máscara
 Ofereça O² a 100% se disponível
 Evitar hiperinsuflação
 Manter relação 30 compressões x
2 ventilações
Dispositivos para ventilação
Ciclos

 Mantenha 30 compressões torácicas eficazes por 2 ventilações por 2


minutos
 A cada 2 minutos, reavalie.
 Cheque pulso
 Troque o socorrista
 Mantenha o suporte básico de vida até a chegada do desfibrilador ou
SAVC - Suporte Avançado de Vida em Cardiologia
Desfibrilação – “D”
Desfibrilação – “D”: DEA

 Educação, treinamento e disponibilidade: Aumento sobrevida


 Indicação FV / TV
 Ideal: 3-5 minutos (FV/TV grosseira)
 Pás auto-adesivas
 Certificar-se que o tórax desnudo esteja seco, pouco ou sem pelos, e que
as pás não estejam coladas sobre adesivos medicamentosos e afastado
de marcapassos.
 Afasta-se da vítima e certifica-se que todos estão afastados
 Administre choque se recomendado
 Reinicie imediatamente as compressões torácicas
Desfibrilação – “D”: Desfibrilador
manual
 Posicione as pás com gel
condutor
 Analise o ritmo
 Selecione a carga e carregue
 Certifique-se que você e todos
estão afastados
 Observe com escapes de
oxigênio
 Administre o choque
 Reinicie as compressões
torácicas.
Desfibrilação – “D”: Posição das Pás
Algoritmo do BLS
Suporte Avançado de Vida
SAVC – Ritmos de PCR
SAVC – Ritmos de PCR
 FV/TV  Desfibrilação
 Arritmias letais  RCP
 Mais comum em ambiente extra-hospitalar  Drogas
 23 – 24% das PCR intra-hospitalares  Reavaliação a cada 2 min
 Maior índice de sobrevivência

 Checar pulso
 Atividade elétrica sem pulso (AESP)  RCP
 Segundo ritmo mais comum em ambiente intra-hospitalar  Pensar nas causas
(37%)
 Reavaliação 2 min
 Causas prováveis reversíveis

 RCP
 Assistolia
 Drogas
 Maior incidência intra-hospitalar
 Reavaliação 2 min
 Menor taxa de sobrevida
Manejo das VAS – “A”: Via Aérea
Definitiva
 Indicada em todos os tipos de PCR
 Indicada quando a ventilação bolsa-válvula-máscara não é eficaz
 PCR em hipóxia
 Apresenta melhora na taxa de sobrevida se comparada ao uso de bolsa-
válvula-máscara
 Não é recomendável interromper a RCP para realizar o procedimento,
pode ser postergado e não contraindicado
 Isola VAS, evitando broncoaspiração
 Modalidade: Intubação Orotraqueal (preferencial), Combitube, Máscara
Laríngea e Tubo Laríngeo.
Manejo das VAS – “A”: Via Aérea
Definitiva – I.O.T.
 Método de escolha
 Requer profissional treinado
 Garantir assim que tempo hábil
 Não interromper compressões
 Várias tentativas – não recomendado
 Material: laringoscópio com lâminas,
Tubos, fio guia, seringa 20 ml, cadarço
ou outro fixador, estetoscópio.
Manejo das VAS – “A”: Via Aérea
Definitiva Alternativas
 Substituem com eficácia a IOT
 Procedimento pode ser realizado por enfermeiros treinados
 Isola VAS com menos eficácia se comparado
 Leva menos tempo e menos tentativas
 Caráter provisório
Manejo das VAS – “A”: Via Aérea
Definitiva Alternativas

Máscara Laríngea
Manejo das VAS – “A”: Via Aérea
Definitiva Alternativas

COMBITUBE
Manejo das VAS – “A”: Via Aérea
Definitiva Alternativas

Tubo Laríngeo
Boa Ventilação – “B” Checar a
posição
 Após a instalação de uma VAD, deve ser checado a posição correta.
 Uso de capnografica (PetCO² exalatório) é recomendado
 Exame físico: Avaliação da Expansibilidade e Ausculta nessa ordem:
 Epigástrio
 Base esquerda
 Base direita Intubação Seletiva
 Ápice esquerda
 Ápice direita
Boa Ventilação – “B” Checar a
posição
 Fixação do dispositivo
 Relação compressão x ventilação será assincrônica
 Manter compressões torácicas eficazes na frequência de 100-120/min por
2 minutos
 Realizar 1 ventilação a cada 6 segundos – 10/min
 Hiperventilação é contraindicada: Aumento da pressão intratorácica
Circulação “C”: Vias de Administração
 Acesso venoso periférico
 Membros superiores – grosso calibre
 Flush de 20ml de solução salina com membro elevado após cada
medicação

 Acesso Intraósseo
 Substitui acesso venoso periférico quanto este não é obtido
 Concentrações plasmáticas das drogas similares
 Indisponibilidade do equipamento em muitos serviços

 Administração via tubo Orotraqueal


 Número limitado de drogas: adrenalina, lidocaína e narcan
 Doses 2x das endovenosas
 Diluição em 5-10ml de SF ou AD
Circulação “C”: Intraóssea
Circulação “C”: Monitorização

 Monitor Cardíaco
 Capnógrafo (PETCO² exalado)
 Pressão arterial invasiva – PAI (se já disponível)
Circulação “C”: Drogas. Adrenalina

 Droga vasopressora, alfa-adrenérgica.


 Melhora perfusão coronariana
 FV / TVSP/ AESP e Assistolia
 Dose: 1mg
 Sem dose máxima
 Intervalo de Administração: 3-5 minutos
Circulação “C”: Drogas. Amiodarona

 Antiarritmico
 Recomendada FV/TVSP que não responde a RCP, Desfibrilação e
Vasopressor
 Intercalada com a vasopressora
 Dose:
300 mg IV/ IO bolus
150 mg IV/ IO bolus

Terceira dose não recomendada


Aspirar cuidadosamente
Circulação “C”: Drogas. Lidocaína

 Antiarritmico
 FV/TVSP refratária
 Droga de segunda escolha
 Dose:
1 - 1,5 mg/kg IV
0,5 – 0,7 mg/kg IV adicionais se persistente
Intervalo: 5 – 10 minutos
Dose máxima: 3 mg/kg
Circulação “C”: Drogas. Bicabornato
de Sódio
 Indicado na correção de acidose conhecida
 Indicado na correção da hipercalemia e intoxicações por tricíclicos
 Não é recomendado no seu uso rotineiro
 Deve ser administrado em via única
 Dose: 1mEq/kg
Circulação “C”: Drogas. Gluconato de
Cálcio
 Não é recomendado como rotina
 Recomendado: hiperpotassemia, hipercalcemia e intoxicações por
bloqueadores dos canais de cálcio
 Dose: 0,5 – 1 g de gluconato de cálcio 10% - 15 a 30 ml
Diagnóstico Diferencial “D” 5H / 5T
Diagnóstico Diferencial “D”

Hipóxia
 Diagnóstico: história clínica e exame físico
 Tratamento: oxigenação e ventilação

Hipovolemia
 Diagnóstico: historia clínica e exame físico, sangramentos, sinais de
desidratação
 Tratamento: reposição volêmica

H+ - Acidose
 Diagnóstico: história clínica
 Tratamento: bicarbonato e hiperventilação
Diagnóstico Diferencial “D” 5H/5T
Hipopotassmia
 Diagnóstico: história clínica – uso de diuréticos
 Tratamento: reposição de potássio

Hiperpotassemia
 Diagnóstico: historia clínica
 Tratamento:
Glicose + insulina
Bicabornato de sódio
Gluconato de Cálcio

Hiportermia
 Diagnóstico: história clínica e exame físico
 Tratamento: solução fisiológica aquecida. Entre outras
Diagnóstico Diferencial “D” 5H/5T

Tensão no Tórax – Pneumotórax Hipertensivo


 Diagnóstico: história clínica e exame físico
 Tratamento: toracocentese de alívio

Tamponamento Cardíaco
 Diagnóstico: historia clínica e exame físico
 Tratamento: pericadiocentese

Trombose coronária - IAM


 Diagnóstico: história clínica
 Tratamento: RCP eficaz
Diagnóstico Diferencial “D” 5H/5T

Trombose Pulmonar
 Diagnóstico: história clínica e exame físico
 Tratamento: RCP eficaz

Tóxicos
 Diagnóstico: historia clínica
 Tratamento: antídoto
Algorítmo Circular da PCR
Suporte Avançado de Vida
Cuidados pós PCR

 Garantir a estabilidade hemodinâmica


 Transporte intra-extra hospitalar com segurança
 Tratar a causa base
 Garantir suporte ventilatório adequado
 Minimizar os danos neurológicos
 Reduzir risco de insuficiência de múltiplos órgãos
 Promover reabilitação
Cuidados pós PCR

 Avaliar pressão arterial – Outros parâmetros hemodinâmicos


 Oximetria de pulso
 ECG
 Monitorização contínua
 Acesso venoso central – PVC
 Débito Urinário – SVD
 Pressão arterial Invasiva
 Temperatura Central
 Radiografia
 Exames laboratoriais
 SNG / SNE
 EEG
 TC/RNM Hipotermia Terapêutica
Mudanças nas diretrizes de
atualização ABLS e ACLS 2015
 Cadeia de Sobrevivência
Mudanças nas diretrizes de
atualização ABLS e ACLS 2015
 Frequência das compressões torácicas:
Mínimo de 100 por minuto
Máximo de 120 por minuto;

 Profundidade das compressões:


Mínimo 2,0 polegadas (5 cm)
Máxima 2,4 polegadas (6 cm)

 VAS (vias aéreas superiores)


1 ventilação a cada 6 segundos
Máximo 10 por minuto
Mudanças nas diretrizes de
atualização ABLS e ACLS 2015
 Naloxona (Narcan)
Antagonista dos Opiódes
Suspeita por intoxicação de Opióides indicado a sua administração quando é de
conhecimento do socorrista

 Vasopressina (excluído)
Estudos comprovam a sua ineficiência quando administrado em conjunto com
Epinefrina.

 Circulação extracorpórea na RCP


A ECPR pode ser considerada entre determinados pacientes com PCR que não
tenham respondido a RCP convencional inicial, em ambientes que se possam
implementá-la rapidamente.
Mudanças nas diretrizes de
atualização ABLS e ACLS 2015
 Controle direcionada de temperatura
Pacientes comatoso manter temperatura de 32ºC a 36ºC pelo menos 24 horas.

 Dispositivo mecânico para compressão torácica


Somente em situações específicas.

 ETCO2 - após 20 minutos de RCP, podemos considerar como um indicativo


de insucesso da manobra, porém não serve como fator isolado.
Obrigado

Você também pode gostar