Segurança No Trabalho - Avaliação e Controlo de Riscos (UFCD - 3781)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

SEGURANÇA NO TRABALHO
- AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Formadora: Raquel Silva


2014

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OBJECTIVOS

• Avaliar e proceder ao controlo de riscos, de âmbito geral e


específico, associados às condições de segurança do trabalho.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Avaliação e controlo de riscos associados a
– Locais e postos de trabalho
• - Riscos
• - Medidas preventivas e de protecção
• - Legislação aplicável
– Equipamentos de trabalho
• - Riscos
• - Medidas preventivas e de protecção
• - Legislação aplicável

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
– Armazenagem - utilização e eliminação de produtos químicos
perigosos
• - Riscos
• - Medidas preventivas e de protecção
• - Legislação aplicável
– Transporte mecânico de cargas
• - Riscos
• - Medidas preventivas e de protecção
• - Legislação aplicável

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
– Actividades e operações particularmente perigosas
• - Soldadura,
• - Trasfega de líquidos inflamáveis
• - Processamento de produtos químicos
• - Trabalhos em espaços confinados
• - Trabalhos hiperbáricos
• - Trabalhos em altura

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Avaliação e controlo de riscos específicos
– Riscos da electricidade
• - Técnicas de avaliação de riscos
• - Medidas preventivas e de protecção
• - Legislação aplicável
– Risco de incêndio e explosão
• - Técnicas de avaliação de riscos
• - Medidas preventivas e de protecção
• - Legislação aplicável

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
– Riscos de emissão e dispersão de produtos tóxicos
• - Técnicas de avaliação de riscos
• - Medidas preventivas e de protecção
• - Legislação e normalização

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Que profissão terá estes problemas associados?


• Grande contacto com clientes
• Violência, agressão e assédio
• Problemas relacionados com o horário de trabalho e o trabalho por
turnos
• Concepção do local de trabalho
• Trabalho solitário
• Necessidade de utilizar meios de comunicação durante a condução

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Riscos físicos
• Vibrações: Os motoristas estão expostos à trepidação dos veículos que
conduzem. Essas vibrações são mais ou menos prejudiciais consoante o
tipo de veículo, a velocidade média e o número de horas de condução.
• Movimentação manual de cargas, designadamente os actos de levantar,
segurar, pousar, empurrar, puxar ou transportar: os motoristas de táxi
movimentam cargas manualmente quando, por exemplo, levantam ou
seguram em bagagens, empurram cadeiras de rodas ou ajudam pessoas
com deficiência a apoiar-se.
• Riscos associados a longas permanências na posição de sentado,
nomeadamente as lesões musculoesqueléticas (LME) do pescoço, ombros
ou costas, e as doenças cardiovasculares.
• Riscos inerentes ao facto de “andarem na estrada”.

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Riscos químicos e biológicos
• Os motoristas profissionais, em particular os que trabalham na cidade, estão
expostos a gases de escape e a outros poluentes.

Riscos psicossociais, incluindo o stresse e a violência


• Riscos de stresse: trabalho repetitivo e monótono que exige um elevado grau de
concentração; escassa margem de manobra para a tomada de decisões e
relacionamento interpessoal muito fraco (trabalho solitário, com muito pouco
contacto com colegas); organização do trabalho: horário de trabalho que dificulta
os contactos sociais, turnos longos, etc.; elevado risco de fadiga: os motoristas
chegam a fazer turnos de 10 ou 12 horas, e o trabalho nocturno e os horários
irregulares podem provocar, por exemplo, perturbações do sono.
• Violência: Os motoristas de táxi estão mais expostos à violência e à agressão do
que a generalidade dos trabalhadores. Trabalham isoladamente e à noite, têm
dinheiro consigo e podem ter de se deslocar a zonas pouco frequentadas e
perigosas. Os clientes podem estar sob o efeito de álcool em excesso ou de drogas.

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Riscos relacionados com o comportamento individual


• Tabagismo;
• Consumo de estimulantes, como o café, ou de álcool;
• Falta de exercício físico – os motoristas de táxi têm um trabalho
sedentário;
• Fraca utilização do cinto de segurança por parte dos motoristas de táxi e
dos seus passageiros.

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SEGURANÇA NO Té
Porque RABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
que tenho
tantos acidentes de
trabalho na minha
empresa?

Quais as medidas que


tenho de adoptar na
Porque é que os minha empresa para
meus operadores reduzir o numero de
não cumprem os acidentes?
regulamentos
internos de S.H.T.?

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Riscos ?

As falhas ao nível da Segurança e Higiene do Trabalho


continuam a ser um dos maiores problemas que as empresas
têm por resolver dentro das suas portas. Os motivos para que
tal aconteça prendem-se com várias situações.

Alguns exemplos dessas situações…

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Falta de sensibilidade para várias


situações, em matéria de higiene e
segurança do trabalho, com potencial para
o dano;

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Acções preventivas/correctivas inadequadas face aos riscos existentes;

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Desorganização dos postos de trabalho;

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Manipulação de substâncias químicas sem informação adequada (Ficha de


Dados de Segurança) em matéria de higiene e segurança do trabalho;

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Utilização de máquinas de trabalho sem competência técnica e


sem Manual de Segurança.

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Com estas atitudes é muito difícil


conceber um sistema de gestão
de segurança e higiene do
trabalho, com o objectivo de
atingir o “zero acidentes” e o
“zero dia de baixa” resultante de
doenças profissionais.

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Quais as consequências?

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PIRÂMIDE DE PROPORCIONALIDADE ACIDENTES / INCIDENTES ( segundo BIRD )

LESÕES INCAPACITANTES
1

100 LESÕES LEVES

ACIDENTES COM DANOS


500 MATERIAIS

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Análise…

►O que fazer então?

►Por onde é que devo começar?


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Avaliação de Riscos

É o primeiro passo a dar nas empresas para solucionar os


problemas existentes em matéria de H.S.T.

Realização da Avaliação de Riscos a


todas as actividades

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Legislação

Decreto – Lei n.º 441/91, de 14 de


Novembro

Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro

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Legislação

Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro

Artigo 5.º
Princípios gerais
3 — A prevenção dos riscos profissionais deve assentar numa
correcta e permanente avaliação de riscos e ser desenvolvida
segundo princípios, políticas, normas e programas (…)

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Legislação

Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro

Artigo 15.º
Obrigações gerais do empregador

2.b — Integração da avaliação dos riscos para a segurança e a


saúde do trabalhador no conjunto das actividades da empresa(…)

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Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro

Artigo 42.º
Avaliação de riscos susceptíveis de efeitos
prejudiciais no património genético
3 — A avaliação de riscos deve ser feita trimestralmente, bem
como quando haja alteração das condições de trabalho
susceptível de afectar a exposição dos trabalhadores(…)

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Riscos susceptíveis de efeitos prejudiciais no património


genético (exemplos):
•As preparações e substâncias perigosas (R 46 — pode causar alterações
genéticas hereditárias / R 60 — pode comprometer a fertilidade / R 62 —
possíveis riscos de comprometer a fertilidade, etc.)

•As radiações ionizantes e as temperaturas elevadas

•As bactérias da brucela, da sífilis, o bacilo da tuberculose e os vírus da


rubéola (rubivírus)

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Avaliação de Riscos

Permite determinar a origem, a natureza e os efeitos dos riscos em


presença, possibilitando a adopção de medidas de Controlo do Risco,
que deverão desenvolver-se a partir de um Planeamento e
Programação coerentes, conduzindo, se possível…

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Avaliação de Riscos

… à eliminação dos riscos ou à sua redução a níveis aceitáveis, através de


medidas de engenharia, administrativas ou outras.

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4 Processos

1 – Limitar ou eliminar o risco

 Prevenção do risco em fase de


projecto

 Medida construtiva ou
engenharia

 Actua sobre o meio de trabalho


(máquina, lay-out)

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4 Processos

2 – Envolver o risco

Eliminação da fonte de perigo

 Medida construtiva ou
engenharia

 Actua sobre o meio de trabalho


(máquina, lay-out)

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Medidas Engenharia

1. Modificação de processos e equipamentos


2. Manutenção
3. Isolamentos, ventilação e barreiras
4. Protecção de superfícies opacas (em especial tectos)
5. Protecção de superfícies vidradas
6. Ecrãs de protecção

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4 Processos

3 – Afastar o Homem

 Protecção contra as fontes de risco

 Medida organizacional

 Actua no sistema Homem – Máquina - Ambiente

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Medidas Organizacionais

1. Gestão de tempos de exposição aos factores


de risco

• Rotação e permuta de tarefas


• Diminuição do tempo de exposição
• Rotatividade de postos
• Realização de certas tarefas a horas mais
frescas

2. Arrumação e limpeza dos locais de trabalho


3. Elaboração de procedimentos
4. Formação e Informação

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4 Processos

4 – Proteger o Homem

 Protecção Individual do trabalhador


 Medida individual
 Actua sobre o homem

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO

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Avaliação de Riscos

Existem várias técnicas de análise de riscos.

VALORIZAÇÃO DO RISCO

Com o valor do risco obtido, e comparando-o com o valor do RISCO


TOLERÁVEL (que pode ser definido por legislação, normas, etc.)
emite-se um juízo sobre a tolerabilidade do risco em questão

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Avaliação de Riscos
Se da avaliação do risco se deduzir que o risco não é
tolerável…

…há que CONTROLAR O RISCO!!!


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► Evitar riscos, se possível eliminando-os na origem;

► Substituir elementos perigosos por outros não perigosos ou menos


perigosos;

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► Integrar a prevenção dos riscos no sistema de gestão da empresa;

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► Adoptar prioritariamente medidas de protecção colectiva de preferência


a medidas de protecção individual;

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► Adaptar o trabalho ao homem;

► Adaptação ao progresso técnico e às alterações na informação;

► Procurar melhorar permanentemente o nível de protecção

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Contextos de Trabalho

Que trabalhos são considerados perigosos?

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(*) Art. 79º da Lei 102/2009 considera actividades de risco elevado:
• Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, túneis, com riscos de
quedas de altura ou de soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem
interrupção de tráfego;
• Actividades de indústrias extractivas;
• Trabalho hiperbárico;
• Actividades que envolvam a utilização ou armazenagem de quantidades significativas de
produtos químicos perigosos susceptíveis de provocar acidentes graves;
• Fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia;
• Actividades de indústria siderúrgica e construção naval;
• Actividades que envolvam contacto com correntes eléctricas de média e alta tensão;
• Produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos, ou a utilização
significativa dos mesmos;
• Actividades que impliquem a exposição a radiações ionizantes;
• Actividades que impliquem a exposição a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para
a reprodução;
• Actividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4;
• Trabalhos que envolvam risco de silicose.

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Quais os perigos? Quais os riscos?

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ESPAÇO CONFINADO: Qualquer espaço com aberturas limitadas de entrada e saída e


ventilação natural desfavorável, no qual se podem acumular contaminantes tóxicos ou
inflamáveis, ou ter uma atmosfera deficiente em oxigénio e que não está concebido para
ser ocupado continuamente pelo trabalhador.

Dois tipos principalmente:


1. Espaços confinados abertos pela parte superior e com uma dificuldade tal que
impede a sua ventilação natural. Exemplos: Poços, fossos de lubrificação,
depósitos abertos, cubas, etc.
2. Espaços confinados fechados com uma pequena abertura de entrada e saída.
Exemplos: Tanques de armazenagem, sedimentação, etc.; esgotos, câmaras de
inspecção, etc.

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RISCOS ESPECÍFICOS

Asfixia: o ar contém 21% de oxigénio e a sua redução provoca sintomas de asfixia que se
vão agravando à medida que se reduz essa percentagem.

Incêndio e explosão: os recintos fechados costumam ter atmosferas facilmente inflamáveis


devido a processos como: evaporação de solventes de tintas, limpezas com produtos
inflamáveis, derrames de produtos químicos, etc.
Nestas condições, a simples acumulação de electricidade estática no equipamento, a
geração de uma faísca ou a existência de um ponto quente, pode levar a uma ignição dos
vapores destes produtos.

Intoxicação: a concentração no ar de produtos tóxicos acima de determinados limites


pode provocar intoxicações agudas ou doenças. Libertação de gás cloro como reacção de
qualquer ácido com hipoclorito de sódio (lixívia) em trabalhos de limpeza, trabalhos de
soldadura e oxi-corte sobre aço inoxidável, resíduos, revestimentos de depósitos, etc.

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MEDIDAS PREVENTIVAS
Ventilação do recinto
Medição contínua durante o trabalho
• Uso de alarmes pessoais de CO e SH2.
• Controlo e medição de gases combustíveis em contínuo se se puder ultrapassar 5 % do
limite inferior de inflamabilidade.
• Se accionarem os alarmes deve-se sair imediatamente do espaço confinado.

Vigilância externa contínua


• Qualquer trabalho num espaço confinado deve obrigatoriamente ser realizado pelo menos
por dois colaboradores, sendo um deles o vigia no exterior do equipamento
• O observador tem a corda unida ao arnês de segurança
do executor controlada para a utilizar em caso de não pode sair da entrada ao
evacuação do mesmo. espaço confinado

• O trabalhador que estiver no interior deve ter um meio saber como actuar em caso de
emergência
de comunicação com o vigia que estiver no exterior.
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Actuação em caso de emergência (previamente preparada):

• O vigilante ou observador que fica no exterior do espaço confinado deve dispor de um


telefone para poder solicitar ajuda em caso de emergência.
• Dispor de máscaras de escape preparadas para o seu uso em caso de necessidade.
• Como modo complementar, pode-se usar, no caso de entradas verticais, um
trípode/cabrestante de resgate.
• Tem de se conhecer o modo de actuação em caso de emergências (de acordo com
Plano de Emergência).
• Recorde, se acontecer alguma coisa, nunca entre no espaço confinado pondo a sua
vida em perigo, se não tiver a protecção adequada.
• Equipamentos de protecção contra incêndios.

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Utensílio de moinho em forma de


pirâmide invertida, por cuja
extremidade passa o grão a ser
moído

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Caso de Estudo – Silos de Leixões

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EXERCÍCIO

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Tuneladoras

máquinas utilizadas na
escavação de túneis com secção
transversal circular

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Doença por descompressão

A doença por descompressão (mal da descompressão, embolia gasosa, paralisia dos


mergulhadores) ocorre quando os gases dissolvidos no sangue e nos tecidos formam
bolhas que obstruem a passagem do sangue, provocando dor ou outros sintomas.

Podem formar-se bolhas quando uma pessoa se desloca de um ambiente de alta pressão
para outro de baixa pressão, o que acontece ao subir de uma imersão.

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O sintoma mais comum é a dor, que se denomina «paralisia dos mergulhadores».


Normalmente ocorre numa articulação do braço ou da perna, ou perto dela, embora
normalmente seja difícil determiná-la.

Os sintomas neurológicos vão desde uma confusão ligeira a um funcionamento cerebral


anormal. A espinal medula é especialmente vulnerável e sintomas aparentemente menos
importantes, como fraqueza ou formigueiro num braço ou numa perna, podem preceder
uma paralisia irreversível, a menos que o processo seja tratado de imediato com oxigénio e
recompressão. O ouvido interno pode ser afectado, de tal forma que a pessoa sente uma
vertigem intensa.

Os efeitos tardios do mal da descompressão incluem a destruição do tecido ósseo


(osteonecrose disbárica, necrose óssea asséptica), especialmente no ombro e na anca,
provocando uma dor persistente e uma incapacidade grave. Estas lesões são muito mais
frequentes entre quem trabalha em ambientes com ar comprimido do que entre os
mergulhadores, provavelmente porque a exposição dos primeiros a altas pressões é
prolongada e as embolias gasosas que sofrem nem sempre são tratadas.
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Caso de Estudo

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TRABALHOS EM ALTURA
O que são?

São todos os trabalhos


executados a 2 m, ou
mais, acima ou abaixo do
nível do solo

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• TIPOS DE TRABALHOS EM ALTURA


– COM ESCADAS PORTÁTEIS (SIMPLES OU
EXTENSÍVEIS) E ESCADOTES
– ANDAIMES FIXOS
– ANDAIMES MÓVEIS
– ANDAIMES SUSPENSOS (BAILÉUS)
– POSTES/TORRES METÁLICAS

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Plataforma única para a realização de trabalhos de


manutenção na Ponte 25 de Abril.

Esta plataforma foi projectada pela empresa


LUSOMANU e construída pela empresa AMAL
Esta plataforma encontra-se apoiada sobre o cabo
principal da ponte, sobre o qual se desloca, e
permite a realização dos trabalhos de manutenção
no cabo principal e no cabo secundário.
A plataforma possui diversos mecanismos e
dispositivos de segurança que lhe permitem
deslocar-se e ultrapassar obstáculos de forma
automática.
A grande complexidade da plataforma levou a que
todo o processo de projecto e fabrico se tenha
prolongado ao longo de 3 anos, tendo
inclusivamente a AMAL construído nas suas
instalações da Moita uma réplica à escala natural
de um tramo dos 2 cabos da ponte 25 de Abril.
A Unidade de Segurança de Máquinas do CATIM
acompanhou todo o processo desde o inicio do
projecto até ao fabrico final e entrada em serviço,
efectuando o Exame CE de Tipo no âmbito das
suas atribuições como Organismo Notificado para
a DirectivaWWW .RS-CONSULTORIA.PT
Máquinas.
101
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

RISCOS MAIS FREQUENTES

– QUEDA EM ALTURA
– QUEDA DE OBJECTOS
– CHOQUE COM OBJECTOS NO TRAJECTO DE
SUBIDA/DESCIDA
– ELECTROCUSSÃO OU ELECTRIZAÇÃO (NA
VIZINHANÇA DE INSTALAÇÕES EM TENSÃO)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Principal Risco?

TRABALHOS EM
ALTURA

Legislação

Decreto-Lei nº 50/2005
(do artº36 ao artº 42)
(transposição da Directiva
Europeia 2001/45/CE)
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103
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Como reduzir este risco?

• Protecções colectivas

• Protecções individuais
• Formação e Informação

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

PROTECÇÃO COLECTIVA

– DESTINA-SE A PROTEGER OS TRABALHADORES NO SEU


CONJUNTO CONTRA O RISCO DE QUEDA EM ALTURA
– REDES DE SEGURANÇA
– GUARDA-CORPOS
– ANDAIMES
– PLATAFORMAS DE TRABALHO
– BAILÉUS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

PROTECÇÃO INDIVIDUAL

– DESTINA-SE A PROTEGER O TRABALHADOR


INDIVIDUALMENTE CONTRA O RISCO DE QUEDA EM
ALTURA, QUANDO NÃO EXISTE PROTECÇÃO COLECTIVA
 ARNÊS DE PÁRA-QUEDAS  REGULADOR ANTIQUEDAS

 AMORTECEDOR DE QUEDAS  MOSQUETÃO DE DUPLA


SEGURANÇA
 PÁRA-QUEDAS RECTRÁCTIL  CORDA LINHA DE VIDA
 PÁRA-QUEDAS DESLIZANTE  PÁRA-QUEDAS DESLIZANTE
SOBRE SUPORTE RÍGIDO SOBRE SUPORTE FLEXÍVEL
(CALHA OU CABO) (CABO OU CORDA)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Quais os 3 Princípios Fundamentais?


Prever o máximo de operações no solo
1. IMPEDIR A QUEDA Construir logo as protecções definitivas

Não sendo Colocar protecções colectivas


possível

2. LIMITAR A QUEDA Colocar superfícies de recolha


(ex.: Redes, palas, etc.)
Não sendo
possível

3. PROTEGER O Usar EPIs


TRABALHADOR (ex.: Sistema anti-quedas)
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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Como efectuar?
1)Procurar soluções “estandardizadas” e
“integradas” na fase de projecto
2)Compatibilizar os equipamentos com os
trabalhos atendendo:

•Aos acessos;
•Às aberturas;
•À montagem dos equipamentos;
•Às zonas de conflito entre as diversas tarefas.
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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

3)Instalar as protecções definitivas o


mais rapidamente possível;
4)Informar / treinar os trabalhadores
sobre:

•As regras de utilização dos


equipamentos;
•As normas de segurança;
•Os riscos da falta de cumprimento
das normas.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

EXERCÍCIO

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

A soldadura é uma operação que permite ligar dois ou mais elementos metálicos ou
plásticos. Essa ligação pode ser feita por aquecimento, por pressão, ou em simultâneo, com
ou sem adição de material complementar (também denominado material de adição).
Soldadura a Arco Eléctrico
A Soldadura por Arco Eléctrico serve para ligar metais por meio do calor.
Tipos mais Esse calor é produzido por um arco eléctrico (ou por um circuito eléctrico
comuns de fechado).
soldadura:

São vários os processos de soldagem a arco eléctrico: ao arco submerso, com eléctrodos
revestidos, com arame tubular, MIG/MAG, a WWW
plasma,
.RS-TIG.
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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Soldadura a Gás
Tipos mais A Soldadura a Gás une as partes metálicas pelo efeito do calor de um
comuns de maçarico a gás. Neste tipo de soldadura, o gás mais comum é o acetileno
soldadura: misturado com oxigénio.

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115
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

O oxi-corte é uma técnica muito utilizada para o corte preciso de materiais metálicos,
sendo muito comum no sector industrial, visto que ele aumenta a produtividade, diminui o
tempo gasto na produção e corta de forma padronizada.

Esse método consiste na ruptura do material através da erosão térmica, em que o objecto
metálico, após ser aquecido, é submetido a um jacto de oxigénio que origina a sua
oxidação. Vários gases combustíveis podem ser usados na mistura com o oxigénio:
acetileno, hidrogénio, butano, propano, gás liquefeito de petróleo (GLP), etc.

Os gases combustíveis têm a função de produzir chamas para os maçaricos, que são
responsáveis pelo aquecimento dos metais. O maçarico utilizado no oxi-corte mistura o gás
combustível com o oxigénio, sendo regulado para fornecer a proporção adequada de
chama. Os gases são armazenados em cilindros, devendo ser utilizados rapidamente.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Para que ocorra o processo de oxi-corte é necessário haver os seguintes equipamentos:


- Cilindro de oxigénio.
- Regulador de pressão para oxigénio.
- Cilindro para gás combustível.
- Regulador de pressão para o gás combustível.
- Duas mangueiras de alta pressão para condução dos gases.
- Válvulas corta-chamas.
- Maçarico de corte.
- Dispositivos de segurança.

O oxi-corte pode ser realizado de forma automática ou manual.

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117
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Choques eléctricos
Estão relacionados com a utilização do material eléctrico envolvido no
processo de soldadura.
Incêndios e Explosões
Poderão ocorrer devido às temperaturas elevadas geradas nos processos de
soldadura ou devido ao emprego de materiais potencialmente explosivos,
especialmente os gases (até pela pressão nos recipientes oxi-acetileno – ver vídeo: exemplo:
Riscos explosão caldeira sob pressão).
Os processos de soldadura podem desencadear fogos das classes:
A: materiais sólidos (madeira, tecido, papel) cuja combustão se faz sob
duas formas:
- combustão viva com chama;
- combustão lenta sem chama, mas com formação de brasa
incandescente;
B: líquidos ou de sólidos liquidificáveis (essências, óleo, álcool, etc...);
C: combustíveis gasosos (metano, propano, hidrogénio, etc...).
D: fogos de metais leves (sódio, magnésio, alumínio,...).

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119
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Queimaduras e exposição a vários gamas de radiação


Devem-se às altas temperaturas produzidas pelo equipamento e pelos
salpicos de material incandescente. O processo de soldadura pode também
produzir a emissão de radiações não ionizantes (em especial UV e IV).
Riscos

Que outras profissões


O que é? estão expostas?

Fonte geradora: máquina de soldar eléctrica e aparelho de oxi-corte / soldadura oxi-acetilena.


Meio de propagação: meio ambiente.
Tipo de exposição: via aérea (visual) e cutânea (pele).
Danos para a saúde dos trabalhadores: a exposição prolongada e sem as devidas precuções
poderá ocasionar queimaduras da pele e mucosas, cataratas., cancro.
Medidas de controlo: organizacionais e EPI’s (óculos escuros com lente filtrante)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Inalação de gases e fumos


Relacionadas com as emanações perigosas e plenas de substâncias tóxicas
produzidas por certos gases, que quando inaladas causam danos aos
indivíduos expostos.
Riscos Ruído
Em alguns processos de soldadura, as emissões de ruído ultrapassam os
valores recomendados, especialmente na soldadura por arco e no oxi-corte
(ver vídeo).

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

• Enquanto executam tarefas de soldagem, os trabalhadores nunca


devem ter na sua posse (nos bolsos, etc.) fósforos, isqueiros ou
qualquer outro utensílio que possa originar um incêndio ou explosão
• As botijas de gás utilizadas na soldadura devem estar devidamente
protegidas contra quedas (por ex., devem ser presas com correntes)
Medidas de
e nunca devem ser colocadas junto a fontes de calor
Prevenção para as
• Os tubos dos queimadores devem ser conservados em bom estado e
Operações de
estar isentos de qualquer defeito ou dano, caso tal se verifique
Soldadura:
devem ser reparados antes de qualquer utilização
• As máquinas de soldadura por resistência devem estar equipadas
com sistemas de protecção que impeçam a sua colocação em
funcionamento na presença de um trabalhador
• A zona de trabalho deve estar devidamente ventilada para se
evitarem concentrações perigosas de gases tóxicos ou inflamáveis e
para diminuir a temperatura ambiente

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

• Os postos de trabalho devem ser equipados com sistemas de


aspiração localizada cujo caudal deve estar adequado às
características da operação
• Deve-se verificar periodicamente a ausência de fugas de gás (sempre
antes de iniciar um trabalho) (utilizar unicamente água com sabão)
Medidas de
• Não executar tarefas de soldadura sobre pavimentos ou superfícies
Prevenção para as
combustíveis (ex.: de madeira, aglomerado, etc.)
Operações de
• Nos postos de soldadura devem existir disponíveis meios de extinção
Soldadura:
adequados, nomeadamente extintores de pó químico e de dióxido
de carbono.
• Os trabalhadores devem ser formados no sentido de denunciarem
as condições perigosas que observam ou com que se deparam:
equipamentos danificados, vias de circulação ou locais de trabalho
obstruídos ou desorganizados, utilização incorrecta de
equipamentos, etc.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

• Num raio de 10 metros devem-se observar as seguintes condições:


• Manter a zona livre de materiais e objectos combustíveis (caso
não seja possível, os materiais combustíveis devem estar
protegidos por outros que sejam resistentes ao fogo)
• Eliminar o pó acumulado e os revestimentos e isolamentos
Medidas de
combustíveis
Prevenção para as
• Limpar o pavimento de todos os resíduos ou pontos húmidos
Operações de
• Proteger instalações e equipamentos, nomeadamente fichas de
Soldadura:
ligação a máquinas, revestimentos de paredes e tectos, etc.
• Selar ou tapar todas as aberturas, ranhuras, etc., do pavimento,
tecto e paredes com materiais não combustíveis (ex.: sacos de
areia, terra húmida, tecidos resistentes ao fogo, placas
metálicas, etc.)
• Criar uma zona de segurança que impeça que as partículas
incandescentes produzidas durante o processo possam atingir
outros trabalhadores (através de biombos, cortinas, etc.)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

• O local de trabalho deve ser mantido o mais limpo possível; muitas


condições perigosas podem ser eliminadas se os materiais e
equipamentos de trabalho se mantiverem devidamente arrumados,
os desperdícios colocados em recipientes próprios, o pavimento for
conservado limpo, etc.
Medidas de
• Disponibilizar uma iluminação do ambiente de trabalho adequada
Prevenção para as
para prevenir a fadiga visual
Operações de
• Implementar programas de protecção auditiva, visual e respiratória
Soldadura:
• Formar e informar os trabalhadores acerca dos riscos a que estão
expostos e sobre o métodos de trabalho seguros que devem adoptar
• Formar os trabalhadores para um correcto manuseamento das
cargas e adopção de posturas de trabalho adequadas
• Após a conclusão do trabalho devem ser feitas inspecções regulares
ao local para se detectarem eventuais zonas ou pontos quentes,
fumo ou odor a queimado com o objectivo de detectar possíveis
focos de incêndio (muitas vezes os incêndios têm inicio após algum
tempo de combustão lenta)
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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

• Devem ser proibidos os trabalhos de soldadura em:


Medidas de
• Locais com tectos e/ou isolamentos combustíveis
Prevenção para as
• Espaços onde são manipulados ou armazenados produtos
Operações de
facilmente inflamáveis ou combustíveis
Soldadura:
• Todos os locais onde exista o risco de explosão

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Equipamentos de Segurança (incluindo Protecção Individual)

Os trabalhadores devem sempre utilizar os equipamentos de segurança existentes,


nomeadamente:
• Roupa de trabalho (fato em material ignífugo)
• Avental de couro
• Luvas e manguitos de couro
• Óculos e/ou viseira com filtros de protecção adequados às radiações emitidas (não utilizar
lentes de contacto ao realizar tarefas de soldadura) (os óculos devem oferecer protecção
contra o contacto dos olhos com fumos resultantes da soldadura)
• Máscara de protecção adequada aos contaminantes químicos presentes
As máscaras têm por finalidade proteger trabalhadores contra agentes perigosos e
eventuais faltas de oxigénio.
Existem igualmente vários tipos de aparelhos filtrantes para
utilizar de acordo com os agentes contaminantes. Dividem-se nas
seguintes três categorias:
• Filtros para partículas;
• Filtros para gases e vapores;
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• Filtros combinados (de partículas, gases e vapores).
127
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Equipamentos de Segurança (incluindo Protecção Individual)

• Calçado de protecção (deve ser isolante) e polainas


• Capacete de protecção (em material resistente ao fogo)
• Protectores auriculares devidamente dimensionados
• Biombo metálico (para proteger o entorno do local de trabalho)
• Cortinas de protecção contra radiações (para proteger outros trabalhadores que se
encontrem a trabalhar em zonas próximas) (são de utilização obrigatória na soldadura por
arco)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

O que é uma atmosfera ATEX?

uma atmosfera ATEX, ou atmosfera explosiva é “uma mistura com o ar, em condições
atmosféricas, de substâncias inflamáveis sob a forma de gases, vapores, névoas ou poeiras,
na qual, após ignição, a combustão se propague a toda a mistura não queimada”

Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 de Setembro

Uma explosão é, basicamente, a propagação de uma


chama numa atmosfera explosiva.

Assim, ao contrário do que a designação ATEX intuitivamente


sugere, atmosferas explosivas não são apenas as que em condições
atmosféricas apresentam um potencial risco de explosão no sentido
clássico do termo, mas também todas as que apresentem
características de inflamabilidade.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Para que uma substância seja classificada como ATEX é necessário que a mesma seja
inflamável ou combustível.

Tal facto por si só não é condição


suficiente, uma vez que necessita ainda de
reunir um conjunto de outras condições
para que possa formar uma atmosfera
explosiva (por exemplo no caso dos
líquidos inflamáveis é necessário que
possua um ponto de inflamação igual ou
inferior à temperatura que pode ser
Por este motivo, para saber se uma substância
atingida no local onde a substância se
presente num determinado local pode gerar
encontra).
uma atmosfera explosiva é essencial conhecer
as suas propriedades, com o objetivo de
caraterizar o seu comportamento e os perigos
que representa.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

 Características da substância;
• Temperatura (ponto) de inflamação (líquidos);
• Limites de inflamabilidade/explosividade;
• Temperatura de auto-ignição;
• Concentração mínima de oxigénio;
• Energia mínima de ignição.

 Temperatura do local onde a substância se encontra.

Assim, por exemplo, é possível que uma mesma substância seja considerada ATEX numa
unidade em determinadas condições de processo, mas não o seja quando utilizada em
outra unidade onde nunca será atingida a sua temperatura de inflamação.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Tipos de substâncias ATEX

Líquidos inflamáveis, tais como solventes, combustíveis, petróleo, etanol, vernizes.


Substâncias inflamáveis (R10), facilmente inflamáveis (R11/R15/R17) ou extremamente
inflamáveis (R12). Outros líquidos combustíveis que pelo fato de se apresentarem com
dimensões de tamanho de partícula extremamente reduzidos podem formar uma
atmosfera explosiva (aerossóis por exemplo);

Frases R Frases S

Riscos para a Medidas de


saúde Segurança

R 10 - Inflamável S 16 - Manter afastado de


qualquer chama ou fonte de
ignição
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135
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Gases inflamáveis, como por exemplo o hidrogénio, gás natural, sulfureto de hidrogénio,
acetileno, butano, propano, monóxido de carbono, metano, óxido de etileno, cloreto de
vinilo, gases liquefeitos por pressão ou temperatura (por exemplo o GPL ou o amoníaco);

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136
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Poeiras de matérias sólidas que quando suspensas no ar, à pressão atmosférica e


temperaturas normais, podem propiciar a formação de misturas explosivas. A título de
exemplo referem-se poeiras de carvão, madeira, cortiça, alimentos para consumo humano
ou animal (açúcar, farinha, cereais, leite em pó, café, etc.), matérias plásticas, tintas em pó,
metais (alumínio, magnésio, entre outros).

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Regulamentação ATEX

Directiva 1994/9/CE (ATEX 100) – Directiva comercial, focalizada na


harmonização de requisitos de segurança de equipamentos e sistemas de
protecção destinados a ser utilizados em atmosferas explosivas;

Directiva 1999/92/CE (ATEX 137) – Directiva social, focalizada na segurança e


saúde dos trabalhadores expostos a riscos derivados de atmosferas explosivas;

Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 de Setembro - Transpõe para a ordem jurídica nacional a


Directiva n.º 1999/92/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro,
relativa às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da protecção da
segurança e da saúde dos trabalhadores susceptíveis de ser expostos a riscos derivados de
atmosferas explosivas.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Exemplos de atividades cuja regulamentação ATEX é aplicável:

• Aterros sanitários
• Empresas de reciclagem
• Tratamento de águas residuais
• Empresas de distribuição de gás
• Produção de energia elétrica
• Refinarias

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Constitui obrigação legal do Empregador estudar e divulgar as medidas de prevenção através


de um manual de protecção contra explosões que identifique as situações de perigo, avalie os
riscos correspondentes e indique as medidas de prevenção a tomar, para proteger a segurança
e saúde dos trabalhadores susceptíveis de exposição a riscos derivados de atmosferas
explosivas no local de trabalho.

O Manual ATEX deve ser elaborado antes do início do trabalho e revisto sempre que haja
modificações ou transformações importantes no local de trabalho, nos equipamentos ou na
organização do trabalho.

No manual ATEX deve constar:


• Identificação e classificação das áreas perigosas em função das substâncias
presentes;
• Avaliação dos riscos de explosão;
• Implementação de medidas de protecção contra eventuais explosões;
• Selecção de aparelhos, equipamentos e sistemas para zonas classificadas, de
acordo com os requisitos da Directiva 1994/9/CE;

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Avaliação de riscos a uma atmosfera


potencialmente explosiva
Para a realização de uma avaliação de riscos ATEX é indispensável:

 Identificar a probabilidade de ocorrência de atmosferas inflamáveis/explosivas:


• Conhecer em detalhe o comportamento dos materiais envolvidos (recorrer a fichas
de dados de segurança, bases de dados internacionais, ou outra literatura relevante e
aplicável);
• Dividir os materiais em dois grandes grupos:
1 - gases, vapores ou névoas;
2 - poeiras combustíveis.

 Considerar a probabilidade de fontes de ignição estarem presentes e se tornarem activas e


efectivas;

 Antecipar as prováveis consequências que podem afectar os trabalhadores expostos.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Antes

Depois

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Antes

Depois

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Classificação de áreas perigosas


(DL 236/2003, de 30/Set)

As áreas perigosas são classificadas (em função da frequência e da duração


da presença de ATEX) nas seguintes zonas:

Zona 0, 1 e 2 para gases, vapores ou névoas

Zona 20, 21, 22 para poeiras

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
Classificação de áreas perigosas

Zona 0 – área onde existe permanentemente ou durante longos períodos de tempo ou com frequência uma
atmosfera explosiva constituída por uma mistura com o ar de substancias inflamáveis, sob a forma de gás,
vapor ou névoa.

Zona 20 – área onde existe permanentemente ou durante longo período de tempo ou com frequência uma
atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível.

Zona 1 – área onde é provável, em condições normais de funcionamento, a formação ocasional de uma
atmosfera explosiva constituída por uma mistura com o ar de substancias inflamáveis, sob a forma de gás,
vapor ou névoa.

Zona 21 – área onde é provável, em condições normais de funcionamento, a formação ocasional de uma
atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível.

Zona 2 – área onde não é provável, em condições normais de funcionamento, a formação de uma atmosfera
explosiva constituída por uma mistura com o ar de substâncias inflamáveis, sob a forma de gás, vapor ou
névoa, ou onde essa formação, caso se verifique, seja de curta duração.

Zona 22 - área onde não é provável, em condições normais de funcionamento, a formação de uma
atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível, ou onde essa formação, caso se
verifique, seja de curta duração. WWW.RS-CONSULTORIA.PT
145
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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147
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Limites de Inflamabilidade (espaço aberto)

ou

Limites de Explosividade (espaço confinado)

Limite Inferior de Explosividade (LIE): valor da percentagem de combustível


abaixo do qual não há combustão – Mistura pobre

Limite Superior de Explosividade (LSE): valor da percentagem de conbustível


acima do qual não há combustão – Mistura rica

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
Limites de Inflamabilidade / Explosividade:
Combustível LII – Limite Inferior de LSI – Limite Superior de
Inflamabilidade (%) Inflamabilidade (%)
Acetileno 2 82
Acetona 3 13
Álcool Etílico 3 15
Álcool Metílico 5 43
Amoníaco 14 28
Metanol 5 43
Metilato de Sódio 5,5 44
Butano 2 9
Gasolina 2 6
Gás Sulfídrico 5 46
Hidrógenio 4 75
Metano 5 14
Propano 2 WWW.RS-CONSULTORIA
10 .PT 149
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Ponto de Inflamação

Temperatura mínima a partir da qual a matéria liberta uma mistura de vapores


suficientes para originar com o ar uma mistura inflamável.

Isto quer dizer que a essa temperatura os vapores em equilíbrio com o ar alcançam o
LIE (Limite Inferior de Explosividade)

Substância Ponto de Inflamação


Gasolina -18ºC
Cloruro de etilo 0ºC
Éter butilico 25ºC
Biodisel 120ºC
Gasóleo 55ºC

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Para se dar a explosão têm assim de se reunir as seguintes condições:

Explosão

Transmissão da reacção

A intensidade da explosão dependerá do tipo de gás ou vapor, da sua concentração no ar e


do volume da mistura.
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151
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
Factores críticos a considerar no que respeita à formação de uma
atmosfera ATEX com origem em poeiras

Um dos principais riscos que advém da utilização de reagentes sólidos, em pó, é a formação
de poeiras combustíveis que podem, se reunidas condições adequadas, explodir (70 % dos
pós manuseados na indústria são combustíveis, logo possuem potencial para gerar uma
atmosfera explosiva).

• Tamanho das partículas;


• Constituição química e nível de impurezas/aditivos;
• Humidade;
• Limites de concentração (concentração mínima explosiva);
• Temperatura mínima de inflamação da nuvem ;
• Energia mínima de ignição;
• Índices de explosão.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Prevenção da formação de atmosferas explosivas

Podem ser adoptados dois tipos de medidas de protecção contra explosões:

Medidas técnicas

Medidas organizacionais

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Medidas técnicas

Prevenção da formação de atmosferas explosivas perigosas


• Substituir as substâncias inflamáveis
• Limitar a concentração
• Inertizar
• Prevenir ou reduzir a formação de atmosferas explosivas em torno das instalações
Utilizar detectores de gás
Prevenção das fontes de ignição
• Adoptar medidas de protecção destinadas a evitar a presença de fontes de ignição
ou a reduzir a probabilidade de ocorrência.
Protecção contra os efeitos de explosão
• Concepção contra os efeitos de explosão
• Descarga de explosão
• Supressão da explosão
• Prevenção da propagação de chamas e da explosão

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154
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Medidas organizacionais

• Sistema de autorização de trabalho


• Qualificação suficiente dos trabalhadores
• Vigilância dos trabalhadores
• Formação dos trabalhadores
• Manutenção
• Inspecção e controlo
• Sinalização das atmosferas potencialmente explosivas
• Normas e procedimentos

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155
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
Segurança e Características dos Equipamentos
Os equipamentos e sistemas de protecção a utilizar em zonas classificadas como ATEX
devem ser seleccionados tomando como base os requisitos estabelecidos na
regulamentação em vigor.

De um modo geral, a selecção dos equipamentos deve ser efectuada atendendo ao tipo de
zona em que o equipamento irá ser utilizado.

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156
Segurança e Características dos Equipamentos
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

IIA – Acetona, Amónia, Metano, Monóxido de Carbono, Propano, ...


IIB – Gás canalizado, etileno,….
IIC – Hidrogénio, acetileno…..
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158
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Amperímetro Wattímetro Voltímetro Ohmímetro

Multímetro Osciloscópio

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159
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Suponha um circuito eléctrico, interrompido entre os pontos X e Y.

Borracha - plástico
Água
1
X Y
ferro
A cobre
B alumínio
2 1

MAUS CONDUTORES BONS CONDUTORES


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160
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Há curto-circuito quando dois pontos sob


tensão entram fortuitamente em contacto

A libertação excessiva de calor


pode carbonizar e até inflamar os
isolamentos e provocar um incêndio

Fonte de Verifica-se um curto-circuito


alimentação entre dois condutores de alimentação

Antes que os condutores atinjam uma temperatura elevada


outros, de pequena secção, aquecem mais que os outros e fundem

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161
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

O circuito, aberto entre C e D, não é


percorrido por nenhuma corrente
eléctrica
O aumento da tensão provoca sobreaquecimento

C D C D

Tem-se desprendimento
A
V de calor.
V
Uma corrente eléctrica
B
circula no circuito.

mA mA

U = 220 V I=0 A U = 3200 V I = 50 mA

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162
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

A Intensidade
de uma corrente eléctrica

Mede-se Representa-se Exprime-se

Com um Em Ampere Pela Letra I


Amperímetro símbolo: A

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

A Diferença de Potencial
ou Tensão

Mede-se Representa-se Exprime-se

Com um Em Volt
Voltímetro símbolo: V Pela Letra U

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164
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

A cada aumento de tensão,


verifica-se também o
aumento da intensidade
de corrente.
A A relação U / I é constante.
V R
B

A
U = 100 V I1 = 0.8 A

U = 150 V I 2= 1.2 A

U = 200 V I3 = 1.6 A

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165
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Tensão entre condutores (Volts):


50 V > Tensão Reduzida
1 000 V > Baixa Tensão
1 000 V < Média Tensão  60 000 V
60 000 V < Alta Tensão

Isolador
6 Volts - Tensão Reduzida
Isolador

15 000 Volts - Média Tensão

220 Volts - Baixa Tensão


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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

UV = RW . IA
À relação U = RI
dá-se o nome de
Lei de
U Ohm

R I
RW = UV / IA IA= UV / RW

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Variação da resistência em função do comprimento


A B
A
Fonte V
de corrente V V

Para uma mesma ... se o comprimento ... a queda de tensão A resistência de um


intensidade de do condutor é maior  a resistência condutor aumenta
corrente eléctrica ... aumenta do condutor aumentou com o seu comprimento

A B
A
Fonte V
de corrente V V

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168
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

de grande comprimento

de pequena secção
tem uma
resistência grande
de um metal (ou liga) pouco condutor

de pequeno comprimento

de grande secção
tem uma
resistência pequena
de um metal (ou liga) bom condutor

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

A Potência Eléctrica

Mede-se Representa-se Exprime-se

Com um Amperímetro
e um Voltímetro Em Pela
ou um Wattímetro Watt (W) letra P

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170
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

PW = UV . IA

P
(Watt)

U I
UV = PW / IA (Volt) (Ampere)
IA= PW / UV

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171
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

No nosso pais, os acidentes de origem eléctrica representam:


– 0,3 % dos acidentes com baixa medica
– 1% dos acidentes com incapacidade permanente
– 4% dos acidentes de trabalho mortais.

Para que se de um acidente de origem eléctrica o que e necessário que


ocorra ?
– o circuito estar sob tensão.
– a pessoa estar em contacto com corpos sob tensão, para altas tensões
bastará estar muito próxima deles.
– fechar o circuito eléctrico, ou seja, fazer passar corrente.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Choque eléctrico:
– Efeito fisiopatológico resultante da passagem da corrente eléctrica através
do corpo humano (a corrente susceptível de provocar um choque depende
das circunstancias e dos indivíduos).

Os efeitos da corrente eléctrica no corpo humano dependem de:


intensidade da corrente
duração do efeito
percurso e variação brusca da corrente
estado do coração
idade da pessoa e estado geral do organismo
resistência do corpo humano

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Percurso da corrente através do corpo:

O trajecto da corrente através do corpo humano desempenha um papel crucial nas


consequências do choque eléctrico. Quando a corrente eléctrica flui através do corpo
humano, normalmente, toma o trajecto mais curto entre os dois pontos de contacto. Se
nesse percurso atravessar órgãos vitais como por exemplo o coração, as consequências
podem ser dramáticas.

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175
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Percentagem de corrente que atinge o coração,


em função de certos tipos de contactos
9,7% 1.8 %
7,9 % 0.0 %
2.9 %

b) Membro superior drt. - d) Cabeça - membro


- membro inferior esq. superior esquerdo
a) Cabeça - membro e) Membro inferior-
inferior dto
c) Membro superior dto. - - outro membro
- membro superior esq.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Medidas de Segurança
Medidas informativas:
Visam de algum modo dar a conhecer a existência dos riscos da
electricidade e consistem em:
- Sinais de proibição, precaução e informação;
- Formação de pessoal;
- Normas de segurança.

Medidas de protecção:
Para protecção de pessoas podem utilizar-se:
- Plataformas isolantes;
- Tapetes isolantes;
- Ferramentas isolantes;
- Luvas isolantes;
- Capacetes;
- Botas para electricista.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Protecção contra contactos directos:


- Por isolamento das partes activas;
- Por meio de barreiras ou de invólucros;
- Por meio de obstáculos;
- Por colocação fora do alcance;
- Por protecção complementar com dispositivos diferenciais (IΔn ≤ 30 mA)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Protecção contra contactos indirectos:


– Por ligação equipotencial suplementar;
– Por recurso a equipamentos da classe II;
– Por recurso a locais não condutores;
– Por ligação equipotencial local não ligada a terra;
– Por separação eléctrica;
– Por corte automático da alimentação;

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Em caso de acidente produzido por correntes eléctricas deve-se:


No caso de baixa tensão:
– Cortar imediatamente a corrente. Se for demorado o corte da corrente,
afastar imediatamente a vitima dos condutores, tomando as precauções
seguintes:
– Isolar-se da Terra, antes de tocar na vitima, colocando-se sobre uma
superfície isolante, constituída por panos ou pecas de vestuário secas,
tapete de borracha, ou por qualquer outro meio equivalente (tabuas,
barrotes ou caixas de madeira secas).
– Afastar a vitima dos condutores, isolando as mãos por meio de luvas
de borracha, panos ou pecas de vestuário secos ou utilizando varas
compridas de madeira bem seca, cordas bem secas, etc.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Em caso de acidente produzido por correntes eléctricas deve-se:


No caso de baixa tensão:
– Cortar imediatamente a corrente. Se for demorado o corte da corrente,
afastar imediatamente a vitima dos condutores, tomando as precauções
seguintes:
– Isolar-se da Terra, antes de tocar na vitima, colocando-se sobre uma
superfície isolante, constituída por panos ou pecas de vestuário secas,
tapete de borracha, ou por qualquer outro meio equivalente (tabuas,
barrotes ou caixas de madeira secas).
– Afastar a vitima dos condutores, isolando as mãos por meio de luvas
de borracha, panos ou pecas de vestuário secos ou utilizando varas
compridas de madeira bem seca, cordas bem secas, etc.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

DEFINIÇÃO:
REAÇÃO QUÍMICA COM DESPRENDIMENTO DE LUZ E CALOR

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185
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

É uma reacção química denominada combustão que


desprende calor e/ou luz, produzindo alterações na substância
que se queima.

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186
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]
Ex: Ch4 + 2O2  CO2 + 2H2O + calor

CH4 corresponde à molécula tetraédrica e apolar do metano, que é um gás incolor que
quando adicionado ao ar transforma-se numa mistura de alto teor inflamável. É o mais
simples dos hidrocarbonetos.

Para evitar que um incêndio se produza e para o extinguir é


necessário conhecer alguns fundamentos do fogo.

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187
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

 Pode ser representado por um triângulo

Triângulo do Fogo

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188
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]
FOGO - DEFINIÇÔES

Geralmente o oxigénio, sendo Raio solar, fricção,


apenas necessária uma arcos eléctricos,
concentração de 16% reacções químicas, etc.

Madeira, papel, Gasolina ou Acetileno, gás


plásticos ... gasóleo ...

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189
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

FACTORES DO FOGO – COMBUSTÍVEIS:

É toda e qualquer substância que em presença de


Combustível oxigénio e de uma determinada energia de
activação é capaz de arder.

EXEMPLOS:
Sólidos: madeira, papel, carvão, plásticos;
Líquidos: gasolina, petróleo, álcoois, óleos;
Gasosos: hidrogénio, butano, propano.

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190
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

FACTORES DO FOGO – COMBUSTÍVEIS:

: os combustíveis sólidos podem sofrer combustão por duas vias


diferentes
• por pirólise, processo no qual o corpo sólido por efeito do calor
liberta vapores de decomposição combustíveis, transformando-se
assim num processo de combustão de gases;
• por brasas, em que a combustão se dá quase sem chamas e com
forte emissão de radiações.

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191
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]
: na realidade a combustão de combustíveis líquidos não existe,
pois são efectivamente os gases emitidos por eles que ardem.

Combustíveis Líquidos: na combustão de combustíveis líquidos é necessário ter em


conta alguns factores:
• proporção combustível-ar;
• proporção oxigénio-ar;
• temperatura.

Segundo o esquema seguinte, para que haja combustão, não é apenas necessário que
exista os três factores anteriormente descritos (combustível, comburente e energia de
activação), mas também que as proporções da mistura combustível-comburente
estejam compreendidas entre o Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) e o Limite
Superior de Inflamabilidade (LSI).

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192
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]
FACTORES DO FOGO – COMBUSTÍVEIS:
Combustíveis Líquidos:

Exemplos:

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193
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

FACTORES DO FOGO – COMBURENTE:

É o gás em cuja presença o combustível pode


Comburente arder; de uma forma geral considera-se o
oxigénio como comburente típico.

O AR

1%
21%

78%

OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES

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194
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]
FACTORES DO FOGO – COMBURENTE:
O comburente mais comum é o próprio oxigénio atmosférico que existe numa
proporção de 21% em volume, no ar.

Mesmo assim, para que haja combustão é necessário que o oxigénio esteja presente em
proporções mínimas, essas proporções variam consoante o combustível (exemplos
quadro seguinte). Normalmente em locais com elevada presença de combustíveis com
grande inflamabilidade, opta-se por criar atmosfera controlada pobres em oxigénio.

DE 13.RS
NÃO EXISTIRÁ FOGO EM AMBIENTES COM MENOS WWW % -DE O2
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195
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

FACTORES DO FOGO – ENERGIA DE ACTIVAÇÃO:

É a fonte de energia que, ao manifestar-se


Energia de
sobre a forma de calor, pode provocar a
Activação
inflamação dos materiais combustíveis.

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196
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]
FACTORES DO FOGO – ENERGIA DE ACTIVAÇÃO:

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197
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

FACTORES DO FOGO – ENERGIA DE ACTIVAÇÃO:

A energia de activação é a energia mínima necessária para se iniciar a reacção.


Esta energia é fornecida pela fonte de inflamação ou focos de ignição e há três formas
básicas do seu fornecimento:

- energias de grande intensidade, duração e extensão, como são por exemplo as


chamas de diversas origens; este é o tipo de energia mais perigoso;

- energias de grande intensidade mas de pequena extensão e curta duração, como


são as chispas;

- energias de baixa temperatura, como são por exemplo pontos ou superfícies


quentes que transmitem calor a substâncias em contacto ou vizinhas.
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198
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

FACTORES DO FOGO:

Combustível

Comburente

Energia de
Activação

A união sustentada destes três elementos leva ao aparecimento


de um quarto elemento, a Reacção em cadeia, com o qual se
produz a combustão de forma continuada.

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199
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

FOGO - DEFINIÇÕES

Devido a esse facto, surge uma nova representação em forma


de tetraedro.

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200
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

FASES DE UM FOGO

• a fase de latência é caracterizada por uma energia de activação suficiente em


quantidade e qualidade, uma situação térmica favorável, combustível suficiente e
oxigénio com concentração suficiente;

• a fase de arranque, cuja duração depende da inflamabilidade, da possibilidade de


propagação das chamas, da velocidade de decomposição dos materiais envolvidos no
incêndio, da geometria e volume dos locais, da possibilidade de dissipação do calor,
da ventilação, do tipo de superfície dos materiais (estrutura, porosidade) e da
existência de pontos de contacto entre os materiais;

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201
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

FASES DE UM FOGO

• a fase de aceleração, em que aparecem gases e fumos, são emitidos gases tóxicos e
corrosivos e a velocidade de combustão cresce assim como a temperatura e as
radiações emitidas;

• a fase de combustão em que a temperatura cresce de uma


maneira brutal, a velocidade da combustão sobe
exponencialmente, os gases libertados aumentam e aumenta a
sua velocidade de ascensão, alguns materiais atingem o ponto
de auto-ignição, produzem gases e vapores e inflamam-se
espontaneamente;

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202
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]
FASES DE UM FOGO
• a fase de declínio ou de extinção, em que todo o local está em chamas e, se do
exterior não houver realimentação, o fogo decresce.

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203
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

FOGO - DEFINIÇÕES

Um fogo sem controlo no espaço e no tempo designa-se por


incêndio, sendo que os ocupantes dos locais que se encontram
a arder estão expostos a dois perigos:

 Calor (chamas e produtos quentes)

 Fumos e gases tóxicos (causadores da


maioria das mortes)

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204
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

Sendo a Combustão uma reação química entre elementos


(combustíveis e comburentes), esta dará origem a outros produtos
diferentes tais como o Fumo, que mais não é do que uma mescla de
gases, partículas sólidas e vapores de água.

A cor do fumo serve de orientação prática para indicar o tipo do


material que está a ser decomposto na combustão.

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205
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]
 Fumo branco ou cinza claro: indica que é uma combustão
de combustível comum. Ex. madeira, tecido, papel, etc.

 Fumo negro ou cinza escuro: é originário de combustões


incompletas, geralmente produtos derivados do petróleo,
tais como óleos, pneus, plásticos, etc.

 Fumo amarelo ou vermelho : indica que o produto


combustível origina gases altamente tóxicos. Ex. produtos
químicos , etc.

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206
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

COMBATE AO FOGO

Principais causas de incêndio

 Causas: Várias

 Resultam da actividade humana (na sua generalidade)

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207
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

Principais causas de incêndio

Fontes de ignição de incêndio mais comuns:

 Fontes de origem térmica (fósforos, cigarros, fornos,


soldadura, viaturas a gasolina ou gasóleo)

 Fontes de origem eléctrica (interruptores, disjuntores,


aparelhos eléctricos defeituosos)

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208
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

Principais causas de incêndio

Fontes de ignição de incêndio mais comuns:

 Fontes de origem mecânica (limalhas provocadas por


ferramentas devido à fricção mecânica e sobreaquecimento)

 Fontes de origem química (reacção química com libertação de


calor, reacção de substâncias…)

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209
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Fogo]

COMBATE AO FOGO

Principais causas de incêndio

 Fuga ou derrame de líquido ou gás combustível

 Trabalhos a quente ou com chama nua (ex: soldadura)

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210
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Fogo]

COMBATE AO FOGO
Principais causas de incêndio

 Lareiras, fogueiras e outros espaços com chama nua

 Confecção de refeições (fogões, fornos, exaustores) sem as


medidas de segurança adequadas

 Instalações eléctricas com sobrecarga e/ou mal protegidas

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211
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Qual é a importância de conhecer o


Fogo?

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212
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

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213
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Classes de Fogo]

CLASSES DE FOGO

Madeira, Papel,
Tecidos …
Líquidos
Gasolina, vernizes, ceras,
álcool …
Gases
Butano, propano,
hidrogénio … Metais
Magnésio, alumínio, sódio

E Eléctricos

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214
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Classes de Fogo]

A Fogos de
Sólidos

Tipo de Combustão:
 Resultam da combustão de
materiais sólidos Combustíveis:

 Dão origem a brasas Madeira, Papel, Tecidos,


Carvão
 Deixam resíduos

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215
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Classes de Fogo]

B Fogos de
Líquidos

Tipo de Combustão:
 Combustões de líquidos Combustíveis:
 Combustões de sólidos Álcoois, Vernizes,
lidificáveis Gasolinas,Ceras, Plásticos

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216
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Classes de Fogo]

C Fogos de
Gases

Tipo de Combustão: Combustíveis:


 Combustões de gases Hidrogénio, Butano,
Propano, Acetileno

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217
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Classes de Fogo]

D Fogos de
Metais

Tipo de Combustão:
 Combustões de metais
Combustíveis:
Também chamados especiais Metais em pó, Sódio,
Potássio, Magnésio

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218
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Classes de Fogo]

E Fogos
Eléctricos
Combustíveis:
Material eléctrico e
electrónico

Tipo de Combustão:
 Fogos que resultam de
curto-circuitos ou
sobrecargas térmicas em
equipamentos eléctricos

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219
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Tipo de Extintores]

COMBATE AO FOGO

Tipos de Extintores

ÁGUA CO2 Pó Químico Espuma

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220
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Tipo de Extintores]

COMBATE AO FOGO

Tipos de Extintores

PORTÁTEIS MÓVEIS REBOCÁVEIS


(Até20 KG)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Tipo de Extintores]

Prima a avalanca

PÓ QUÍMICO
Retire a Cavilha de Segurança

Dirija o jacto para o fogo

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222
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Tipo de Extintores]

CO2

EXTINTOR DE CO2

CO2 Gaseficado a uma pressão entre 50


a 60 Kg/cm2

CO2 Líquido

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223
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Agentes Extintores]

COMBATE AO FOGO

Tipo de Agente extintor a utilizar

Classe de
fogo E
Água     
Espuma -    
Pó químico
BC     -
Pó químico
ABC     -
CO2     
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224
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Agentes Extintores]
HALON

O halon (hidrocarboneto halogenado) era um agente extintor de


compostos químicos formados por elementos halogénicos
(flúor, cloro, bromo e iodo).

Era utilizado em equipamentos eléctricos por apagar incêndios


sem deixar resíduos.

Foi banido pelo Protocolo de Montreal (1987) por ser nocivo à


camada de ozono.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Agentes Extintores]

Classe: A
Água
Em jacto ou pulverizada

Vantagens: Desvantagens:
 Fácil acesso Alastramento do incêndio por
 Bom poder de penetração flutuação
Não adequada a fogos
eléctricos

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226
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Agentes Extintores]

Classe: A,B
Espuma Física
Mistura de água com substâncias
tensioactivas

Vantagens: Desvantagens:
 Evita re-ignições Deixa resíduo húmido

 Muito bom para líquidos Não adequado para fogos


extremamente inflamáveis eléctricos
Requer instalação fixa

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Agentes Extintores]

Classe: A,B
Espuma Química
Reacção com libertação de CO2 em espuma

Vantagens: Desvantagens:
 Evita re-ignições Deixa resíduo húmido
 Muito bom para líquidos Não adequado para fogos
extremamente inflamáveis eléctricos

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Agentes Extintores]

Classe: B,C
Pó Químico BC (Normal)
Extintor com bicarbonato de sódio ou de
potássio

Desvantagens:
Vantagens: Deixa resíduo difícil de
 Forma uma nuvem de poeira remover
que protege o operador Pode danificar equipamento
 Não é tóxico Nuvem de pó diminui a
visibilidade

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Agentes Extintores]
Classe: A,B,C
Pó Químico ABC
(Polivalente)
Extintor com dihidrogenofosfato de
amónio

Desvantagens:
Vantagens: Deixa resíduo difícil de
 Forma uma nuvem de poeira remover
que protege o operador Pode danificar equipamento
 Dá para três classes de fogos Tóxico, embora em pequena
escala
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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Agentes Extintores]

Classe: D
Pó Especial
Extintor com grafite, cloreto de sódio
ou pó de talco

Vantagens: Desvantagens:
 Único extintor adequado para Limitado à classe D
incêndios de classe D Utilização de pó adequado a
cada tipo de incêndio

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Agentes Extintores]

Classe: A,D

Areia

Vantagens: Desvantagens:
 Por vezes é o único meio de Manipulação pouco prática
extinção disponível para
Pode danificar o equipamento
incêndios de tipo D

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Agentes Extintores]

CO2 Classe: B,E


Extintor com dióxido de carbono

Vantagens:
 Não deixa resíduos Desvantagens:
Queimaduras

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233
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Processos de Extinção de Incêndio]

Um fogo pode ser interrompido quando


se impede a acção de um dos seus
componentes (triângulo do fogo) ou se
rompem as reacções em cadeia.

Os fogos podem ser extintos por:


• arrefecimento ou limitação de calor;
• o abafamento ou asfixia;
• dispersão.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Combate ao Fogo]

COMBATE AO FOGO
Extinção de um incêndio

Arrefecimento

Diminuir a temperatura

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235
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Processos de Extinção de Incêndio]

• Baseia-se na diminuição da
temperatura do ambiente onde
está a ocorrer o fogo para valores
inferiores à temperatura de
combustão

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236
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Combate ao Fogo]

COMBATE AO FOGO
Extinção de um incêndio

Abafamento

Remoção do comburente
(oxigénio)

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Combate ao Fogo]

• Consiste na diminuição da
percentagem de oxigénio para
valores inferiores a 15% (a
percentagem normal de oxigénio
no ar é de 20%)

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238
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Combate ao Fogo]

COMBATE AO FOGO

Extinção de um incêndio

Isolamento

Remoção do combustível
(sólido, líquido ou gasoso)

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239
SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Combate ao Fogo]

• Consiste na separação física do


combustível da fonte de energia
ou do ambiente do incêndio.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
COMBATE AO FOGO

Como prevenir

 Manter o local de trabalho limpo e arrumado

 Manter vias e saídas de emergência desocupadas

 Manter o acesso ao equipamento de combate a incêndios livre

 Fumar apenas nos locais autorizados

 Não colocar materiais inflamáveis junto de quaisquer fontes de


calor ou instalações eléctricas

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
MEDIDAS PREVENTIVAS

Manuseamento de Produtos Químicos


 Não fumar ou foguear.

 Sinalização de segurança no local (proibição fumar ou foguear).

Dotar o local de trabalho dos meios necessários para um combate


eficaz a incêndios;

 Implementar um sistema adequado de extracção de gases e vapores;

Deverá procurar-se sempre utilizar substâncias isentas de perigo ou


menos perigosas.
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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
MEDIDAS PREVENTIVAS
Armazenagem produtos químicos

 Não abrir ou despejar embalagens na zona de armazenagem;

 Utilização de vestuário de protecção ignífugo;

 Providenciar a existência de bacias de retenção para todos os produtos;

 O pavimento do armazém deve ser anti-derrapante e impermeável e com


ligeiro declive.
 Colocação de portas corta-fogo na comunicação da zona de armazenagem
com as restantes zonas;

 Manter todos os recipientes hermeticamente fechados;

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
PLACAS DE SINALIZAÇÃO

Sinais Relativos a Combate a Incêndio

 Indicações sobre a localização do Material de


Combate a Incêndios;

 Forma rectangular ou quadrada;

 Pictograma branco sobre fundo vermelho.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Combate ao Fogo]

Todo o equipamento que se destina ao combate a incêndio tem de


cumprir o requisito normativo de ser na cor vermelha “Feuerrot” –
Ral 3000.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

Existem vários mecanismos de extinção de incêndios,


de entre outros:

Carretéis
Mantas abafadoras
Sprinklers
Baldes de areia
Extintores

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[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

• São dispositivos servidos por


redes de incêndio armadas,
guarnecidas com bocas-de-
incêndio do tipo carretel,
devidamente distribuídas e
sinalizadas.

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[Combate ao Fogo]

EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

• Manta em tecido de fibra


anticombustível, Ideal para
pequenos incêndios

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[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

O sistema de chuveiro
automático (sprinkler)
actua na extinção de fogo
pela pronta e contínua
descarga de água,
diretamente sobre o
material em combustão.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

O controlo do fumo nas vias de evacuação de um edifício é de crucial


importância, pela conservação da visibilidade, e diminuição da concentração
de gases (muitas vezes tóxicos e explosivos), permitindo também baixar a
temperatura.

A desenfumagem consiste em criar diferenças de pressão para obter um


efeito de "chaminé".

Criar aberturas nos pontos mais elevados de um edifício por onde escapam
os fumos e o ar quente desimpedindo as zonas mais baixas e prolongando
tempo de evacuação e facilitando o ataque ao foco de incêndio.
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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

Simulação de um incêndio num edifício sem desenfumagem. Rapidamente o


fumo e os gases preenchem todo o edifício bloqueando as vias de acesso. O
aumento da temperatura faz com que as chamas se propaguem rapidamente.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

Simulação de um incêndio num edifício com desenfumagem. A clarabóia de


desenfumagem automática instalada na parte mais alta da caixa das escadas
cria um efeito de chaminé evitando que o fumo se disperse pelas outras
áreas do edifício.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS

 Este sistema tem por objectivo


prevenir o eclodir de um incêndio, a
fim de permitir a implementação de
medidas adequadas de luta contra
incêndio. Aquando da detecção de
níveis de dióxido carbono elevados
(fumo) ou caso a temperatura supere
um determinado limite considerado
anormal o sistema acciona o alerta.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS

As funções genéricas de qualquer Sistema Automático de Detecção de


Incêndio são:
• Detectar a presença de um fogo mediante a detecção de fumos, calor
(temperatura) e radiações infravermelhas ou violeta
• Localizar o foco de incêndio
• Accionar um alarme
• Transmitir à distância o alarme
• Promover a extinção e a contenção do incêndio, através do fecho de
portas resistentes ao fogo, accionamento dos sistemas de
desenfumagem, corte de alimentação de combustíveis, comando de
elevadores, etc.

O SADI deve funcionar ininterruptamente (24horas/dia) e possuir um elevado


grau de fiabilidade, ou seja, apresentar uma probabilidade reduzida
de ocorrência de falsos alarmes.
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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS
Sistema no qual a central de alarme, sinaliza sonora e
visualmente a ocorrência de um princípio de incêndio e
identifica o circuito de detecção e a área por este protegida.

Circuito de sirenes

Circuito Aberto

Central
convencional

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]

Ex: Parque de
estacionamento do Dolce
Vita Tejo.

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

[Combate ao Fogo]
LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES

 Os extintores devem ser colocados em suportes de parede ou montados em


pequenos receptáculos, de modo a que o manípulo do extintor não fique a
uma altura superior a 1,20 m acima do solo. Os extintores devem estar em
locais acessíveis e visíveis, sinalizados segundo as normas portuguesas
aplicáveis. Devem estar localizados nas áreas de trabalho e ao longo dos
percursos normais, incluindo saídas. Os acessos aos extintores não devem
estar obstruídos e estes não devem estar ocultos.

1,20m

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SEGURANÇA NO TRABALHO – AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
[Combate ao Fogo]
LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES

Os sinais devem ser instalados em locais bem iluminados, devendo usar-se cores
fosforescentes, materiais reflectores ou iluminação complementar para garantir
uma maior visibilidade.

As dimensões dos sinais devem ser adequadas a distancia máxima a que devem
ser observados, podendo utilizar-se a formula pratica:
A≥d2/2000
Em que:
d = Distancia de observação do sinal, em metros
A = Área do sinal, em metros quadrados

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[Combate ao Fogo]

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[Combate ao Fogo]
INCÊNDIO

Actuar em caso de incêndio

 Manter a calma
 Avaliar a situação (qual a origem do fogo e como evolui)
Actuar (mediante conhecimentos)
 Pedir ajuda
 Indicar o nome;
 Indicar de onde telefona;

 Indicar o local exacto do incidente;

 Descrever a situação e a sua gravidade.

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[Combate ao Fogo]
UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES

ATENÇÃO: APENAS UTILIZE EXTINTORES SE TIVER


CONHECIMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS PARA O FAZER!

UM EXTINTOR MAL UTILIZADO PODE COMPORTAR RISCOS


PARA A INTEGRIDADE DO SEU UTILIZADOR!

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[Combate ao Fogo]
UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES

1. Transportar o extintor na posição vertical, segurando no manípulo.

2. Retirar selo ou cavilha de segurança.

3. Pressionar a alavanca.

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[Combate ao Fogo]
UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES

4. Aproximar do foco de incêndio progressiva e


cautelosamente.

5. Não avançar enquanto não estiver seguro que o fogo


não o atingirá pelas costas.

6. Dirigir o jacto para a base das chamas.

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[Combate ao Fogo]
UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES

7. Varrer, devagar, toda a superfície das chamas.

8. Actuar sempre no sentido do vento.

9. Cobrir lentamente toda a superfície das chamas.

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[Combate ao Fogo]
UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES

10. Dirigir o jacto para a base das chamas.

11. Em combustíveis líquidos não lançar o jacto com


demasiada pressão, para evitar que o combustível se
espalhe.

12. Terminar apenas depois de se assegurar que o


incêndio não se reacenderá.

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[Combate ao Fogo]
CURIOSIDADES SOBRE OS BOMBEIROS

1395
D. João I, através da Carta Régia de 23 de Agosto de 1395, tomou a primeira iniciativa
em promulgar a organização do primeiro Serviço de Incêndios de Lisboa, ordenando
que:
"...em caso que se algum fogo levantas-se, o que Deus não queria, que todos os carpinteiros e
calafates venham àquele lugar, cada um com seu machado, para haverem de atalhar o dito fogo.
E que outros sim todas as mulheres que ao dito fogo acudirem, tragam cada uma seu cântaro ou
pote para acarretar água para apagar o dito fogo".

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[Combate ao Fogo]
CURIOSIDADES SOBRE OS BOMBEIROS

" Qual o significado do numero de toques da sirene dos Bombeiros?"

1 Toque – Necessidade de Bombeiro-Motorista


2 Toques – Necessidade de Bombeiros para intervenção em acidente de viação
3 Toques – Necessidade de Bombeiros para intervenção em incêndio florestal ou
inculto (rural)
4 Toques – Necessidade de Bombeiros para intervenção em incêndio urbano ou
industrial

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[Combate ao Fogo]
CURIOSIDADES SOBRE OS BOMBEIROS

A sirene é um sistema de alerta imediato, apenas é accionada quando os recursos


humanos em quartel estiverem esgotados, ou quando uma determinada ocorrência,
pelo seu nível de risco, “aconselha” a aumentar o nível/capacidade de resposta do
Corpo de Bombeiros, numa perspectiva de antecipação.

De salientar que este sistema de alerta para os Bombeiros está a ser cada vez menos
utilizado, devido à complementaridade do sistema de SMS, que permite difundir
informação rapidamente a todos os Bombeiros e até mesmo o accionamento de
grupos específicos.

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[Combate ao Fogo]

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[Combate ao Fogo]
SIGLAS DE EMERGÊNCIA – EXEMPLOS:

ABTD - Ambulância de transporte de doentes


CNOS - Comando Nacional de Operações de Socorro
CODU - Centro de Orientação de Doentes Urgentes
CDOS- Comando Distrital de Operações de Socorro
CMA - Centro Meios Aéreos
SNBPC - Serviço Nacional Bombeiros e Protecção civil
SBV - Suporte básico de vida
VFCI - Veículo Florestal de Combate a Incêndios
VUCI - Veículo Urbano de Combate a Incêndios

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Questões?

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“Não basta saber, é preciso aplicar.


Não basta querer, é preciso fazer” - Goethe

Raquel Silva (Eng.ª)


914 914 003
[email protected]
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