Métodos de Eutanásia e A Legislação CFMV
Métodos de Eutanásia e A Legislação CFMV
Métodos de Eutanásia e A Legislação CFMV
Paula Guimarães
“a indução da cessação da vida
animal, por meio de método
tecnicamente aceitável e
cientificamente comprovado,
observando sempre os princípios
éticos”.
▪ Porém dentro deste contexto, indicamos quando:
▪ Bem-estar do animal comprometido
▪ Eliminar dor e/ou sofrimento
▪ Ameaça à saúde pública
▪ Risco à fauna nativa ou ao meio ambiente
▪ o tratamento representar custos incompatíveis
com a atividade produtiva a que o animal se destina
ou com os recursos financeiros do proprietário.
O animal como objeto de ensino ou pesquisa;
Porque estes animais serão mortos?
Como isto será feito?
Por quem?
MÉTODOS:
▪ Compatível com os fins desejados e embasado
cientificamente
▪ Seguro para quem o executa
▪ Realizado com o maior grau de confiabilidade
possível, comprovando-se sempre a morte do animal
▪ Aprovado institucionalmente na Comissão de Ética
no Uso de Animais (CEUA), no caso de fins científicos
COMPETÊNCIA DO MÉDICO VETERINÁRIO:
▪ Profissional regulamentado e devidamente
inscrito no CRMV regional
▪ Pode ser o executor ou coordenador
OBJETIVO DOS METODOS DE ESCOLHA:
▪ Garantir imediata inconciência seguida de morte
▪ Elevado grau de respeito aos animais
▪ Ausência ou redução máxima de desconforto ou dor
▪ Ausência ou redução máxima de ansiedade
▪ Ausência ou redução máxima de riscos aos presentes
durante o ato
▪ Ausência ou redução máxima de impactos
emocionais e psocológicos dos aplicador
Como eu confirmo a morte?
▪ Parada de movimentos respiratórios
▪ (antecede a cardíaca)
▪ Ausência de batimentos cardíacos ou pulso
▪ Perda de coloração de mucosas e perfusão regional
▪ Perda de reflexo corneal
▪ Perda de brilho e umidade das córneas (rigor mortis)
• Boa morte
EUTANÁSIA • Morte apropriada
• Direito de morrer
• Morte miserável
• Fora e antes da hora
MISTANÁSIA
• Exemplos: erro médico, pacientes que não recebem
tratamento
QUÍMICOS (anestésicos)
• Intracardíaco e intratecal: somente em paciente
devidamente anestesiados ou em estado de
coma
ANESTESIA DISSOCIATIVA
▪ Cetamina e Tiletamina
▪ Nunca como agente único
MPA
▪ Benzodiazepínicos (Diazepam, Midazolam)
▪ Opióides (Meperidina, Morfina, Metadona, Fentanil)
▪ Tranquilizantes (Fenotiazínicos)
T-61
▪ Embutramida, Tetracaína, Mebezônio
▪ Dose para cães e gatos: 0,3ml/kg
▪ Equinos e ruminanes: 0,08 – 0,16 ml/kg
Eletrocussão
Embolia gasosa (causa dor extrema)
Traumatismo craniano (quando mal aplicado
produz dor severa)
Incineração in vivo (causa morte por queimadura
causando dor e sofrimento)
Hidrato de cloral para pequenos animais (por ser
dose dependente, causa extrema angústia)
Clorofórmio ou éter sulfúrico (são tóxicos e
causam dor e sofrimento)
Afogamento
Eletrocussão sem anestesia prévia (causa dor e
angústia)
Exsanguinação sem inconsciência prévia (causa angústia e
dor)
Imersão em formol ou qualquer outra substância fixadora
(causa dor e sofrimento)
Uso isolado de bloqueadores neuromusculares, cloreto de
potássio ou sulfato de magnésio (causam dor e angústia)
Qualquer tipo de substância tóxica, natural ou sintética, que
possa causar sofrimento ao animal e/ou demandar tempo
excessivo para morte
Qualquer outro método considerado sem embasamento
científico e/ou que não esteja devidamente aprovado pelo
CFMV.
Parágrafo único - A utilização dos métodos deste artigo
constitui-se em infração ética.
▪ GUIA BRASILEIRO DE BOAS PRÁTICAS PARA
EUTANÁSIA EM ANIMAIS
▪ (Conselho Federal de Medicina Veterinária)
EXPECTATIVA REALIDADE
Quando? Como? Por quê?