ESTETICA IMPLANTES VilasBoasPlinioCoutinho
ESTETICA IMPLANTES VilasBoasPlinioCoutinho
ESTETICA IMPLANTES VilasBoasPlinioCoutinho
PIRACICABA
2013
PLINIO COUTINHO VILAS BOAS
PIRACICABA
2013
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA POR
A Deus por ter me dado forças e iluminando meu caminho para que
pudesse concluir mais uma etapa da minha vida;
A minha esposa Milena Castro Gomes Vilas Boas, pelo carinho infinito,
amor incondicional, excesso de paciência e compreensão, cumplicidade e ajuda.
Sem você hoje não seria o que sou! Amo muito e pra sempre!
A minha mãe e meu irmão pelo carinho e atenção que sempre tiveram
comigo, me apoiando em todos os momentos, pelos conselhos e pela confiança em
mim depositada meu imenso agradecimento;
Aos amigos que fiz durante o curso, Norton Narazaki, Gabriel Magrim,
Taís de Rossi, Natália Barbosa, Victor Martin, pela verdadeira amizade, pelos
momentos que passamos durante esses dois anos, meu especial agradecimento.
Sem vocês essa trajetória não seria tão prazerosa e com vocês, que nossa amizade
se perdure para sempre;
Por fim, gostaria de agradecer aos meus amigos e familiares, pelo carinho
e pela compreensão nos momentos em que a dedicação aos estudos foi exclusiva, a
todos que contribuíram direta ou indiretamente para que esse trabalho fosse
concretizado e que me apoiaram nesta jornada com tanta paciência, humildade e
amizade.
“A maior recompensa para o trabalho do homem não é o que ele ganha com isso, mas o que
ele se torna com isso”.
John Ruskin
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................................................... 7
ABSTRACT ....................................................................................................................... 8
1 - INTRODUÇÃO................................................................................................ 9
2 - REVISÁO DE LITERATURA ....................................................................... 11
2.1 - ESTÉTICA EM IMPLANTODONTIA ............................................... 11
2.2 – IMPLANTES IMEDIATOS ................................................................. 13
2.3 – A RECONSTRUÇÇÃO ÓSSEA .......................................................... 21
2.4 – A ESTÉTICA ROSA............................................................................. 24
2.5 – O POSICIONAMENTO IDEAL ......................................................... 28
2.6 – A PRÓTESE PROVISÓRIA ................................................................ 31
2.7 – A RESTAURAÇÃO PROTÉTICA FINAL ........................................ 32
3 - DISCUSSÃO..................................................................................................... 35
4 - CONCLUSAO .................................................................................................. 40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 41
8
RESUMO
ABSTRACT
Dentistry provides to patients who have lost the teeth, rehabilitations near to natural
condition. In anterior maxillary region, the patients requirement and bone resorption profile
became the treatment a genuine challenge in excellence pursuit. Considering these statement,
this study intended to present studies regarding the esthetics importance in dental implants. It
was observed that these problems are related to bone defects and gingival recession, after the
tooth loss. This observation hampers the rehabilitation realization with implants, precluding
the ideal prosthesis manufacture and, frequently, decreasing work’s lifespan. Therefore, a plan
well-grounded in tissue conditions correct diagnosis in areas which will receive implants, is
essential for a successful rehabilitation. Such situation involves not only the implant
installation difficult, but also the opportunity to obtaining esthetic dental and gingival.
Through the implant systems advances, grafting materials and techniques for manipulating
tissue, the success can be achieved, however, an honest statement regarding the current
situation of the patient’s clinical condition, being reasonable with patient expectations is
essential.
INTRODUÇÃO
A estética sempre foi idealizada por artistas, que em outras épocas já valorizavam
algumas formas que o corpo humano deveria ter para ser belo. A demanda estética na
Odontologia é gerada pela preocupação da sociedade moderna com a beleza.
Em uma sociedade competitiva, econômica e socialmente, a boa aparência é uma
necessidade. Como a face é a parte mais exposta do corpo, e a boca seu detalhe dominante, os
dentes podem ser considerados peças fundamentais na criação de um sorriso agradável. Tais
fatos trouxeram à Implantodontia desafios que envolvem o desenvolvimento de técnicas e
procedimentos, visando devolver ao espaço edêntulo, contornos naturais e condições para a
recuperação do sorriso (Silveira, 2008).
Segundo Nigro et al. (2008), os dentes são os principais elementos que compõem
o sorriso. A partir deles, referências, simetria, proporção e perspectiva somados, fazem com
que se atinja a estética satisfatória em uma reabilitação, de maneira que o resultado final seja
uma restauração que crie uma ilusão de naturalidade.
Os pacientes se mostram cada vez mais detalhistas do ponto de vista estético,
exigindo dos profissionais a execução e a confecção de restaurações imperceptíveis na
cavidade bucal (Anchieta et al., 2010). Devido a isto, a avaliação das expectativas do paciente
e o entendimento das possíveis soluções terapêuticas são essenciais antes de iniciar qualquer
planejamento (Higashi et al., 2006).
Quanto à restauração com implantes, principalmente na região anterior da maxila,
pode-se dizer que é um dos procedimentos mais difíceis de execução, visto que
frequentemente a reabsorção óssea após exodontia pode vir a comprometer o resultado final.
Nesse sentido, o diagnóstico e o plano de tratamento são fatores críticos na obtenção de
resultados bem sucedidos (Carvalho et al., 2008; Meurer, 2009).
Um meticuloso plano de tratamento pode envolver o manejo dos tecidos moles,
técnicas de enxertia óssea, um adequado posicionamento tridimensional do implante e a
utilização de diferentes componentes protéticos (Tunchel et al., 2010). Também a confecção
de uma prótese definitiva que favoreça e respeite os princípios estéticos e biomecânicos.
Neste contexto, este trabalho vem, por meio de uma revisão de literatura, expor os
parâmetros clínicos para a obtenção da seqüência de preparo a fim de otimizar a estética em
11
reabilitações com próteses sobre implantes nas regiões estéticas como a região anterior da
maxila, ressaltando-se a importância dos implantes imediatos neste contexto.
Denomina-se implante imediato aquele instalado no mesmo ato cirúrgico da
extração dentária, sendo que a cicatrização do alvéolo dentário ocorre conjuntamente com a
fase inicial da osseointegração do implante (Martins, 2007). Esta técnica tem recebido grande
aceitação por parte dos pacientes que são beneficiados não só com o custo e tempo de
tratamento reduzidos, mas também com um menor desgaste psicológico (Villaça et al., 2006;
Martins, 2007) visto que a reabsorção óssea é minimizada, otimizando a função e a estética
desde a primeira cirurgia.
12
1 REVISÃO DE LITERATURA
cirúrgica, e funcional, uma vez que o processo de reparação óssea será beneficiado pela
utilização de pequenas forças oclusais. Adicionado a isto, a satisfação do paciente é um
grande incentivo na busca por melhores resultados com o menor número possível de
intervenções cirúrgicas e protéticas.
Bottino et al., em 2006, publicou os fatores a serem avaliados com relação ao
espaço edêntulo em área para instalação de implante, sendo eles:
distância mesiolingual;
altura do espaço protético;
forma do espaço protético;
volume ósseo (vertical e horizontal);
quantidade de tecido gengival; e
qualidade do tecido gengival.
Outro fator a ser considerado pela estética são os lábios. Quanto mais curto for o lábio
superior e mais alta a linha do sorriso, maior a exposição dos dentes superiores e do tecido
gengival. Tal situação, quando encontrada torna-se uma solução estética mais delicada.
(Bottino et al., 2006)
Stelute (2007) descreveu as principais indicações dos implantes imediatos,
salientando que devem ser analisadas criteriosamente: fraturas radiculares longitudinais,
dentes apicectomizados cuja fístula não regride após varias tentativas de tratamento da lesão,
cárie ou tratamento protético que levam ao rompimento de furca em dentes bi ou tri-
radiculares, insucesso no tratamento endodôntico com trepanação radicular provocando lesões
periodontais, rizólise total em dentes reimplantados, grande mobilidade de órgãos dentários
por problemas periodontais onde não tem sustentação óssea, mobilidade por trauma de
sobrecarga mastigatória por pilares de prótese fixa ou suporte para próteses móveis e fratura
de uma das raízes em dentes bi-radiculares ou duas raízes em dentes tri-radiculares. O autor
cita que os implantes imediatos apresentam vantagens quando não se consegue manter o dente
natural por algum fator, e onde não se pode aguardar certo período de tempo por algum
motivo que interfira no estado psíquico e estético do paciente.
Os implantes instalados em alvéolos frescos apresentam alto índice de sucesso,
eles encurtam o tempo de reabilitação, diminuem a reabsorção óssea no alvéolo residual pós-
exodontia e eliminam uma segunda cirurgia. Ainda, a inserção do implante imediato além do
ápice dentário e a utilização de um implante com diâmetro maior do que o alvéolo dentário
aumenta a estabilidade primária e assegura um alto índice de sucesso. (Martins et al., 2007)
16
simetria dos volumes das coroas clínicas entre o implante e o dente. (Silveira, 2008)
Carvalho et al., (2008) relataram que a possibilidade de se realizar implantes
imediatos seguidos da temporização imediata, favorece a manutenção do contorno tecidual e
reduz o tempo de tratamento. Dentre os benefícios atribuídos aos implantes imediatos está a
redução do tempo cirúrgico, diminuição do sangramento, mínimo desconforto pós-operatório
e, principalmente, a minimização veemente de alterações na arquitetura do tecido gengival.
Entretanto, para que a indicação seja precisa, alguns aspectos devem ser observados: a
integridade das paredes ósseas, presença/ausência de processos infecciosos agudos,
quantidade de osso apical residual, necessidade ou não de preenchimento do espaço residual
entre a parede do alvéolo e o implante, contorno dos tecidos moles e biotipo periodontal, além
da habilidade profissional. Com base nestas considerações, os autores apresentaram casos
clínicos nos quais se discutem as vantagens da implantação e temporização imediata de
elementos unitários em áreas estéticas, sem abertura de retalho, utilizando implantes de
diâmetro reduzido, imediatamente inseridos, após a extração sem abertura de retalhos na
região dos incisivos laterais superiores e coroas provisórias instaladas em seguida, por meio
dos quais pode-se concluir que a implantação e a temporização imediata utilizando implantes
de plataforma reduzida, instalados sem a elevação de retalho, provoca mínimas alterações
teciduais perimplantares imediatas, e a longo prazo, e proporciona resultados protéticos
extremamente favoráveis. Os autores salientaram que é fundamental que se obtenha uma
adequada estabilidade inicial no momento da implantação e controle de cargas nos
movimentos excursivos. O implante com o formato cônico tem sido recomendado para este
tipo de abordagem, permitindo um melhor preenchimento do alvéolo e maior estabilidade
inicial. Contudo, a seleção do diâmetro do implante é um fator decisivo, pois permite um
adequado espaço para conformação dos tecidos gengivais, uma distância mínima das
estruturas dentais adjacentes e, principalmente, um correto perfil de emergência da coroa
protética.
Peredo-Paz et al. (2008) descreveram que a carga imediata pode ser aplicada para
substituir dentes unitários perdidos, inclusive imediatamente após exodontias com o intuito de
preservar os tecidos duros e moles ao redor da futura peça protética individual. É de
fundamental importância, para obter o resultado estético e funcional desejado, avaliar alguns
detalhes durante o planejamento prévio do caso, como: tecidos moles e duros ao redor do
dente a ser removido visando à possibilidade de não levantar retalho em nenhum momento,
espaço interoclusal, presença de alguma parafunção como o bruxismo, o tipo de pilar
18
provisório a ser usado, assim como o tipo de prótese provisória a ser instalada (cimentada ou
parafusada). Durante a instalação do implante devemos observar a técnica para remover a raiz
perdida a fim de preservar as papilas e as paredes do alvéolo dentário, o tratamento de
limpeza da loja cirúrgica, o posicionamento espacial do implante, o perfil emergente da coroa
provisória, ajuste oclusal, controle do excesso de cimento provisório ou torque dos
componentes e proservação do caso durante 3 a 4 meses antes da instalação da coroa
definitiva.
Macedo et al. (2009) descreveram que a técnica de instalação de implantes em
locais de alvéolos frescos pode diminuir a perda óssea no rebordo remanescente por acelerar o
tempo de tratamento, evitando a necessidade de vários procedimentos, como por exemplo, a
cirurgia de extração do elemento dental, cirurgia para reconstrução óssea, cirurgia para
instalação do implante e uma quarta cirurgia para reabertura dos implantes.
Em 2009, Macedo publicou um trabalho no qual relata um caso clínico onde não
houve, durante o ato cirúrgico, deslocamento de retalho para a instalação de um implante em
área anterior, o que permitiu que os tecidos moles permanecessem estáveis, com a confecção
de coroas provisórias e aplicação de carga imediata não-funcional ao implante. As coroas
provisórias foram confeccionadas diretamente com as facetas vestibulares dos dentes
extraídos das próprias pacientes, permitindo a manutenção da mesma situação tecidual
encontrada antes do procedimento cirúrgico. A presença de uma coroa provisória
preenchendo todo o espaço existente entre o tecido mole à porção cervical do componente
protético faz com que os tecidos se mantenham em posição durante o tratamento, impedindo o
colapso no alvéolo.
Para Rosa (2010), a manutenção das arquiteturas óssea e gengival dentro dos
padrões individuais de normalidade no tratamento com implantes em área estética é
fundamental. Ele salienta que a instalação imediata de implantes representa um avanço na
preservação da arquitetura dos futuros tecidos peri-implantares e apresenta como principal
vantagem a manutenção dos tecidos duros e moles existentes, levando a resultados estéticos
positivos sem a necessidade de procedimentos posteriores para aumentar esses tecidos. A
recuperação estética imediatamente após a exodontia é possível quando todos os princípios
cirúrgicos protéticos e biológicos são rigorosamente respeitados.
Vasconcelos et al. (2010) apresentaram altas taxas de sucesso para a estratégia dos
implantes imediatos. Para a obtenção de adequado resultado funcional e estético da instalação
imediata de implantes, os seguintes fatores devem ser considerados: experiência do operador,
19
distal é frequentemente limitada (< 6mm), os implantes de diâmetro menor (< 3,5mm) são
recomendados para minimizar invasão biológica aos dentes adjacentes. Estudos prospectivos
e retrospectivos, de implantes unitários de diâmetro estreito (<3,5mm) na área estética têm
sido conduzidos com altos níveis de êxito (92,4% a 96,7%). Segundo os autores, a
provisorialização imediata de implantes unitários na área estética tem sido advogada da
técnica que preserva o tecido mole, principalmente em conjunto com a colocação de implante
imediato. A provisorialização imediata elimina a ocorrência da segunda cirurgia com
finalidade de descobrir o implante submergido e provê ao paciente uma solução estética fixa e
imediata.
Para Elerati et al. (2012), um fator chave para o sucesso estético e funcional de
um implante dentário na zona estética é a presença ou a ausência de osso alveolar adequada
(altura, volume e espessura da placa cortical) no local do implante, pois o contorno gengival
segue o contorno da crista óssea. O posicionamento inadequado do implante dentário é
geralmente decorrente de falhas no planejamento ou na execução da técnica, e apesar de
osseointegrado, o implante não apresenta condições de restauração satisfatórias. Posições ou
angulações desfavoráveis podem comprometer o sucesso protético e geralmente não possuem
solução fácil. Dentre as alternativas para estas condições, encontram-se o reposicionamento
cirúrgico, o sepultamento, a remoção e/ou a compensação protética com acréscimo de gengiva
artificial à restauração para favorecer os resultados estéticos.
22
espessura da parede óssea vestibular influencia não apenas a quantidade de osso neoformado
na lacuna horizontal, mas também na remodelação vertical.
25
um correto posicionamento do implante muitas vezes traz consigo uma reprodução perfeita
dos dentes naturais. Porém, algumas vezes, essas técnicas cirúrgicas por si só não bastam para
evitar defeitos no resultado final, sendo necessária a realização de mudanças de forma nas
coroas provisórias, possibilitando alterações no contorno gengival dos dentes. Entretanto, os
autores salientam que se essas técnicas não forem suficientes, o protesista deve ter em mente
como evitar a formação de buracos negros no sorriso do paciente, sendo a técnica da forma
das coroas provisórias, obtendo-se áreas de contato proximal, de grande valia para a obtenção
de um sorriso perfeito. A coroa provisória, segundo os autores, pode ser utilizada para o
fechamento dos buracos negros. Uma pressão lateral no tecido mais fino poderá criar um
rebote que simula uma papila marginal, enquanto que no tecido espesso poderá resultar num
aumento da proeminência radicular.
Barbara et al. (2006) descreveram uma técnica cirúrgica que prioriza a obtenção
de um resultado estético favorável num menor intervalo de tempo. A aplicação da técnica está
indicada para casos de implantes unitários em rebordos Classe I de Seibert,onde a quantidade
de tecido gengival queratinizado, após perda dentária, tem sua espessura diminuída no sentido
vestíbulo-lingual, mas se apresenta preservada em altura, no sentido ápico-coronal, ou seja,
na medida em que o paciente apresente algum defeito horizontal de rebordo. A utilização
desta técnica se aplica ao tratamento com implantes em alvéolos cicatrizados e utilizando-se
provisórios imediatos. A técnica do provisório unitário imediato já foi muito bem descrita na
literatura na qual era indicada para casos selecionados de implante imediato pós-extração.
Nesses casos ainda estava presente o elemento dentário indicado para extração. Dessa forma,
toda a arquitetura gengival ficava preservada, facilitando assim a confecção da coroa
provisória, alcançando um resultado estético bem satisfatório. É evidente que essa condição
clínica favorável para implante imediato não se aplica em casos de provisório imediato em
alvéolo cicatrizado. Uma alternativa no tratamento de casos unitários envolvendo prótese
imediata é a remoção do colar de tecido gengival com bisturi circular mecânico (punch).
Entretanto, essa manobra deve ser aplicada em situações em que se verifica adequados
volumes de tecido ósseo e gengiva queratinizada vestibular.
É importante lembrar ainda que é comprovada a necessidade de suporte ósseo
para a presença da papila interdental evitando a presença de buracos negros no sorriso. A
distância entre altura do osso interproximal nos dentes naturais adjacentes e o ponto de
contato da prótese definitiva determina a formação e regeneração espontânea da papila
interdental associada com o implante. Se esta distância for superior a 5 mm a formação
27
completa da papila será comprometida. A altura papilar pode, portanto, também ser
influenciada pelo espaçamento entre implantes. (Mohanad, 2006)
De acordo com Silva et al. (2006), para obtermos um padrão estético próximo ao
natural em implantodontia é necessário um correto manuseio dos tecidos moles, tanto durante
os procedimentos cirúrgicos, como no momento da confecção da coroa provisória, mas
sempre em função do tempo de resposta dos tecidos de cada paciente.
Bottino, (2006) preconiza que devemos observar no contorno interproximal se a
presença da crista óssea é convexa ou plana e o relacionamento proximal entre os dentes. A
presença da papila mesial e distal é um fator determinante para obtenção da estética.
Um biotipo gengival delgado é muito menos resistente a traumas de
procedimentos cirúrgicos ou reparação e consequentemente é mais propenso a recessão em
comparação com biotipo gengival espesso. (Mohanad, 2006)
Reis et al. (2009) apresentaram um caso clínico, com a realização de uma técnica
de enxerto de tecido conjuntivo associada a preenchimento vestibular com biomaterial, para
prevenção de uma recessão gengival em implante imediato com carregamento imediato. O
procedimento teve o objetivo de prevenir a recessão gengival, o que levaria a um grave
defeito estético, além de reforçar a parede óssea vestibular. Após acompanhamento de três
anos do caso, foi possível concluir que a associação das técnicas possui resultados previsíveis
e satisfatórios para a prevenção de recessão gengival periimplantar.
Segundo Thomé et al. (2011), a junção entre o implante e seu componente
protético desempenha um papel importante para resultados clínicos e biológicos. Movimentos
entre o implante e pilares em duas peças poderiam levar a formação de uma microfenda entre
as partes o que poderia resultar em contaminação interna ao implante. Conceitos como o
‖platform switch‖, onde o componente protético tem um diâmetro menor que a plataforma do
implante, são descritos na literatura moderna como fatores importantes para obtenção de
estética e manutenção do tecido periimplantar em longo prazo. Nesse contexto, o uso de
implantes cone Morse na reabilitação de áreas estéticas oferece vantagens, além dos fatores
biomecânicos envolvidos. A associação de enxertos de tecido conjuntivo à técnica também
ajuda a garantir a altura do contorno coronário. Alguns fatores devem ser elencados como
determinantes para o sucesso na obtenção de estética divididos em: extrínsecos e intrínsecos.
Extrínsecos são o posicionamento tridimensional satisfatório do implante e o contorno
anatômico apropriado da coroa protética. Os intrínsecos são dependentes do paciente e podem
ser favoráveis ou desfavoráveis. Esses fatores incluem: nível ósseo, relação entre tecidos duro
28
e mole, espessura óssea e biotipo gengival. Hansson (2003) e Dibart et al., (2005) preconizam
que a conexão tipo cone Morse pode evitar micro movimentos na interface implante – pilar,
eliminando uma das razões para perda óssea ao redor dos implantes . Além disso, a abertura
deste tipo de implante é fechada com tal força que permite com que o pilar e o dispositivo de
fixação se comportem como uma única peça, não havendo nenhuma forma considerável de
microgap e, portanto, qualquer infiltração bacteriana, reduzindo ao mínimo o nível de
inflamação do tecido peri-implante.
Ainda com relação à estética rosa, que é influenciada pela perda óssea
periimplantar, que, na região cervical, varia de 0,2 a 0,5 mm, enquanto que a recessão
gengival na face vestibular se dá em torno de 0,55 a 0,75 mm, como realatado por Dhir
(2011). Complementando os dados, Kan et al. (2003) relataram uma perda de altura da papila
na ordem de 0,39 a 0,53mm. Dados estes que podem ou não interferir no resultado final
estético, dependendo do plano de tratamento e biotipo estético do paciente.
29
implante unitário que pode apresentar retração gengival associada a profundidade do sulco a
longo prazo. A plataforma protética deve ficar posicionada 3 mm abaixo da margem gengival
livre vestibular. Assim, tem-se 3 mm de tecido mole para o perfil de emergência da coroa
sobre o implante na região vestibular mediana, e mais tecido a medida que se caminha em
direção à região interproximal.
Em implantes adjacentes, Priest (2007) sugere que para a conquista da estética, os
quatro princípios da fórmula de 3x3x3 PIE sejam obedecidos. O comprometimento de
qualquer um dos princípios inter-relacionados pode reduzir significativamente o potencial de
as restaurações implanto-suportadas adjacentes se tornarem semelhantes aos dentes naturais.
Tais princípios são descritos a seguir:
Os implantes devem ser instalados de maneira que suas plataformas
protéticas estejam a 3 mm apical em relação ao zênite da margem gengival
da restauração planejada, e em torno de 0,5 mm apical à crista do rebordo.
O objetivo é permitir a obtenção de um espaço biológico de
aproximadamente 3 mm (Cochran et al., 1997), esconder os componentes
restauaradores como plataforma do implante, pilar e união coroa-pilar,
fornecer espaço suficiente para que seja criado o perfil de emergência
adequado e para compensar a remodelação do tecido tanto após a
colocação do implante quanto pela recessão natural inerente à idade do
paciente;
O espaço entre a superfície dos implantes e a parede óssea vestibular deve
ser de pelo menos 1 mm, não excedendo o limite de 2 mm, a fim de
favorecer o perfil de emergência (Kan e Rungcharassaeng, 2003). Uma
distância menor que 1 mm pode resultar numa perda óssea considerável,
comprometendo a estética. No implante de plataforma regular, por
exemplo, a distância ideal entre o centro do implante e o osso vestibular é
de 3 mm;
A distância entre implantes deve ser de 3 mm para que se mantenham
preservadas as cristas ósseas inter-implantes; e
O eixo de inserção do implante e, conseqüentemente do parafuso de
fixação da prótese e/ou componente protético, deve surgir através das
bordas incisais palatais (PIE- Palatal Incisal Edge), a fim de facilitar a
criação do perfil de emergência e evitar a angulação vestibular ou palatina,
31
2 DISCUSSÃO
A busca pela estética tem sido uma obsessão por parte dos profissionais no
sentido de atender os anseios dos seus pacientes (Elerati et al., 2012), expectativas estas que
normalmente são exacerbadas e devem ser esclarecidas de acordo com a realidade de cada
paciente, como relata Baracat et al. (2011). A estética determina o sucesso de reabilitações
com implantes dentários, especialmente na zona anterior da maxila (Thomé et al., 2011;
Stelute, 2007; Lopes et al., 2005; Alberti et al., 2012). Os implantes dentários são
considerados uma alternativa segura de tratamento nos casos de edentulismo total, parcial e
até mesmo unitário (Oliveira et al., 2008).
Os principais limitantes para a obtenção de padrões naturais nas restaurações
implanto-suportadas podem ser vencidos com a associação de técnicas, dependendo de cada
caso clínico, o qual deve ser corretamente avaliado e estudado, considerando-se todas as suas
limitações. Atinge-se, então, o objetivo almejado, podendo-se obter resultados extremamente
estéticos, próximos da perfeição (Lopes et al., 2005).
Embora vários trabalhos tenham relatado ótimos resultados estéticos com a
colocação de implantes imediatos (Califero et al., 2008, Tortamano et al., 2010), alguns
estudos advertiram complicações nos tecidos moles, principalmente recessão gengival
vestibular com exposição do pilar ou implante (Kan et al., 2003; Juodzbalys & Wang, 2007;
Ferrus et al., 2010).
Chen et al., (2011) diz que os resultados do tratamento com implantes imediatos
podem ser afetados pela presença de uma infecção pré-existente (Grunder et al., 1999)
podendo causar deiscência dos tecidos moles no local da extração (Wilson & Weber, 1993),
principalmente quando são usadas membranas não-absorvíveis para regeneração óssea guiada
(Becker et al., 1991; Augthum et al., 1995). Em tais casos, por exemplo, a infecção crônica
causada pela fratura de uma raiz representa um significante risco para estética. Lindeboon et
al., (2006) demonstraram claramente uma maior taxa de insucesso nos casos com lesões
periapicais pré-existentes. Uma abordagem mais racional parece ser a de adiar a instalação de
implantes em locais com inflamação.
Para um implante imediato, defeitos ósseos devem ser observados no ato da
extração. Sendo inferior a 5 mm na direção ápico - coronal (Wilderman et al., 1970) ou menos
de 1/3 da direção mésio – distal entre os dentes adjacentes (Sclar, 2003) a instalação do
37
implante pode ser realizada. No caso de defeitos ósseos extensos, a colocação do implante é
indicada após reconstrução do leito receptor do implante. Materiais de enxerto utilizados para
este fim, incluem o osso autógeno (Pikos, 1995; Pikos 2000; Cordaro et al., 2010) ou
substitutos ósseos como halógenos (Neyman et al., 1990; Leonetti & koup, 2003).
Perda óssea vertical (ápico – coronal) é geralmente o resultado de doença
periodontal, e representa um desafio particularmente difícil. Nenhuma abordagem cirúrgica
está disponível com previsibilidade para ganho ósseo em altura. Alguns relatos sugerem uma
abordagem cirúrgica utilizando membranas não – reabsorvíveis (Jovanic & Altman, 1998;
Chiapasco, 1999) enquanto outros sugerem que o implante seja submerso em enxerto ósseo
particulado cobertos por membranas. Além disso, também é relatado por Saloma & Saloma
(1993) uma abordagem não – cirúrgica através de extrusão ortodôntica.
Villaça et al. (2006) relataram que os implantes imediatos são indicados em casos
de extração dental devido a problemas endodônticos, fraturas radiculares ou cáries extensas,
em que as paredes ósseas do alvéolo ainda permanecem intactas. Esta consideração se
fundamenta na importância de se conseguir uma boa estabilidade inicial do implante para
obtenção de um bom prognóstico do caso. Tais indicações são explicadas pela
impossibilidade de manutenção do elemento dental na cavidade oral, para que haja o mínimo
de inflamação/reabsorção óssea e em casos onde se deve manter função, estética assim como
a auto-estima do paciente.
A carga imediata em elementos unitários na região anterior tem demonstrado ser a
primeira opção para a substituição de um elemento comprometido, em função das vantagens
estético-funcionais apresentadas pela literatura científica e prática clínica. Todavia, para a sua
utilização, uma qualidade na estabilidade primária do implante é a condição fundamental para
obtenção do sucesso no tratamento (Ribeiro et al., 2005; Oliveira et al., 2008; Peredo-Paz et
al., 2008; Macedo et al., 2009; Alberti et al., 2012). Alberti et al. (2012) ressaltou que os
implantes osseointegrados têm mostrado altos níveis de sucesso em longo prazo e que a
colocação imediata de implantes em alvéolos de extração recente demonstraram resultados
previsíveis para tal tratamento. Segundo Laureano Filho et al. (2003); Tosta et al. (2005);
Abreu (2005); Villaça et al. (2006): Barbara et al. (2006); Carvalho et al. (2008);
Vasconcelos et al. (2010); é vantajosa, uma vez que há redução do número de sessões de
tratamento, tempo e custo necessários para a conclusão do processo de reabilitação.
Os implantes imediatos são inseridos no alvéolo no mesmo ato cirúrgico da
extração dentária, sendo indicados em situações nas quais os dentes apresentam lesões sem
38
(Berglund & Lind, 2006) portanto depois de um ano de função o nível ósseo da crista é
normalmente estabilizado a 1,5 – 2,0 mm abaixo da junção implante – pilar (Cochran et al.,,
2009). Alguns autores descrevem vantagens da plataform switch por manter o infiltrado de
células inflamatórias relativamente afastado da cris ta óssea, além de favorecer a biomecânica
(Hermann et al., (2001), Lazara e Porteer (2006), Maeda et al., (2007) Shang et al., 2010).
Numerosos estudos revelaram que a reabsorção de osso ao redor do pescoço do
implante não começa até que ele seja descoberto e exposto à cavidade oral, o que conduz
contaminação bacteriana na abertura entre implante e a supra estrutura (Quireynem & Bollen,
1994; Person & Lekholm, 1996; Dibart & Warbington, 2005; Quireynem & Steenberghe,
1993), isso conduz eventualmente a remodelação do osso que segue até que seja criada a
largura biológica.
Recessões gengivais peri-implantares podem acontecer na ordem de 0,8 a 1,4 mm
após a reabertura ou em casos de carga imediata Touati & Guez, 2002; Small & Tarnow,
2000). Essas recessões normalmente ocorrem nos três primeiros meses pós-cirúrgicos,
período que possibilita prever os resultados a fim de alcançar sucesso na prótese definitiva.
Muitos autores concordam que uma aparência natural de uma coroa sobre implante só é
conseguida a partir de um adequado perfil de emergência (Sadan et al., 2008; Touati et al.,
1999; Small & Tarnow, 2000; Neale & Chee, 1994).
Com relação ao planejamento protético, para a escolha do pilar, vários fatores
devem ser considerados, como visibilidade da região (por exemplo, linha de sorriso), biotipo
gengival, cor dos dentes vizinhos e expectativas estéticas do paciente (Carvalho et al., 2008;
Thomé et al., 2011). Quando houver grande exigência estética, sugere-se que os pilares
cerâmicos sejam personalizados, mais especificamente, em situações de paciente com biótipo
periodontal fino e linha do sorriso alta, pilar de zircônia e coroa de cerâmica devem ser
utilizados em combinação (Carvalho et al., 2008; Trindade et al., 2011). Complementarmente,
a escolha da altura do ponto de contato da prótese também deve ser planejada. Afinal, a papila
entre dentes é cerca de 1mm a 2mm coronal em comparação a entre implantes. No caso
clínico apresentado por Corrêa et al. (2012), o ponto de contato foi deslocado apicalmente,
para aumentar a chance de preenchimento da papila.
Apesar da existência de diversos recursos clínicos para obtenção da estética nas
reabilitações com implantes osseointegrados, o profissional deve ter discernimento clínico
para julgar o que é ideal, viável ou inviável em um tratamento (Elerati et al., 2012).
41
3 CONCLUSÃO
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