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PORTARIA GR N. 1675/92, DE 20 DE JULHO DE 1992.

O Reitor da Universidade Federal de São Carlos, no uso de suas


atribuições legais e estatutárias,
CONSIDERANDO o disposto no Processo n. 407/92-58.

RESOLVE:

Art. 1) Constituir a Comissão interna para emissão dos Laudos de


Insalubridade e Periculosidade na UFSCar, de acordo com as regras
estabelecidas no Decreto n. 97.458/89 e IN 02/89;
Art. 2) Designar para compor a referida Comissão: Engenheiro de
Segurança do Trabalho, Sr. Marcos Antonio Daló – SESMT; Técnico em
Segurança do Trabalho, Sr. José Roberto Geraldi – SESMT; Médico do
Trabalho, Dr. Waldemir Carlos Botta – DAMO;
Art. 3) Determinar que a Comissão se reúna 02 (duas) vezes por mês,
das 8h às 12h, para aferir as situações levantadas e programar os trabalhos
para o período seguinte, tendo em vista a determinação do Art. 4 desta Portaria;
Art. 4) Determinar que o Engenheiro de Segurança do Trabalho e o
Técnico em Segurança do Trabalho, procedam a nova verificação das condições
insalubres apontadas no último Laudo pericial, apresentando propostas dentro
de 60 (sessenta) dias.

Prof. Dr. Sebastião Elias Kuri


Reitor
OF:-002/93-C.I.

São Carlos, 08 de Março de 1.993

Prezada Senhora

A Comissão de Insalubridade vem a presença de V.Sª para expor o que


segue:
- Os trabalhos da Comissão encontram-se em fase final de conclusão,
entretanto, sem possibilidade de cumprir o prazo anteriormente estabelecido
para a entrega do relatório completo.
- Este atraso deveu-se aos trabalhos de ordem técnica como medições e
inspeções que necessitaram ser realizadas para melhor embasamento das
conclusões, além da indiscutível complexidade e extensão do trabalho realizado.
Houve também dificuldades relacionadas com o período de recesso de
verão, já que neste período, diversos setores encontram-se em funcionamento
parcial e com número reduzido de servidores, dificultando obtenção de dados e
informações durante as inspeções nos locais de trabalho.
Diante do exposto, esta comissão, nesta data, está procedendo a entrega
parcial do relatório, cuja complementação será entregue até o dia 19/03/93.
Anexo relação dos setores que constam do relatório parcial ora entregue.

Marcos Antonio Daló José Roberto Couto Geraldi


Eng. Seg. do Trabalho Técnico Seg. Trabalho

Dr. Valdimir Carlos Botta


Médico do DAMO
Ilma. Sra.
Maria de Lourdes Tasso de S. Martins
DD. Secretária Geral de Recursos Humanos
UFSCar
OF:-003/93 – C.I.

São Carlos, 12 de Março de 1.993

Prezada Senhora,

Anexo, segue relatório complementar parcial sobre revisão do Laudo


DRH 3364/85, correspondente ao Centro de Educação e Ciências Humanas, e
Prefeitura Universitária.
Informamos, à medida que os trabalhos de revisão e datilografia forem
sendo concluídos, estaremos enviando os respectivos relatórios.

Atenciosamente

José Roberto Couto Geraldi


p/Comissão de Insalubridade

Ilma. Sra.
Maria de Lourdes Tasso de S. Martins
DD. Secretária Geral de Recursos Humanos
UFSCar
OF:-004/93 – C.I.

São Carlos, 19 de Março de 1.993

Prezada Senhora

Anexo, segue relatório complementar sobre revisão do Laudo DRH


3364/85, correspondente ao Restaurante Universitário, Secretaria Geral de
Informática, Oficina Mecânica do CCT, Departamento de Engenharia de
Produção, Departamento de Engenharia Civil, Departamento de Engenharia
Química, Departamento de Engenharia de Materiais, Departamento de Física,
Departamento de Computação e Serventes de Limpeza.

Atenciosamente

José Roberto Couto Geraldi


p/Comissão de Insalubridade

Ilma. Sra.
Maria de Lourdes Tasso de S. Martins
DD. Secretária Geral de Recursos Humanos
UFSCar
REVISÃO DO LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

DRH 3364/85

COMISSÃO DE INSALUBRIDADE – PORTARIA GR 1675/92

DE 20/07/92

MARÇO/93
Revisão do Laudo de Insalubridade e Periculosidade DRH 3364/85
de 16/12/91 da Secretaria de Estado do Trabalho e Promoção
Social de Ribeirão Preto, procedida pela Comissão de
Insalubridade, instituída através de Portaria GR n 1675/92, de
20/07/92, composta pelos Srs.: Dr. Valdimir Carlos Botta – Médico
do DAMO, Marcos Antonio Daló – Engenheiro de Segurança e
José Roberto Couto Geraldi – Técnico em Segurança.

MARÇO/93
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Esta comissão iniciou seus trabalhos em Julho/92, com a finalidade de


revisão do laudo de insalubridade DRH 3364/85. Para este laudo, já havíamos
realizado levantamentos em todas as áreas da UFSCar detectando os possíveis
agentes insalubres a fim de fornecer subsídios ao perito Dr. YOSHIARU WAKI,
subscritor do referido laudo.
Nesta revisão foi realizado novo levantamento, enfocando principalmente
locais e atividades que não existiam na época do levantamento anterior e
modificações que pudessem existir nos locais e atividades já abordadas no
laudo. O trabalho realizado é complexo e moroso devido às características da
UFSCar, com inúmeras atividades diversas umas das outras, com exposição a
agentes insalubres múltiplos e variados, além da alternância de atividades
realizadas.
Nos locais onde não ocorreram alterações básicas das atividades
relacionadas no laudo, foi mantido o enquadramento, já que, para elaboração
daquele laudo, cada local com suas respectivas atividades já havia sido
amplamente exposto e discutido com o perito.
Para o levantamento atual, cada local foi visitado pelo Engenheiro e
Técnico, entrevistando servidores (funcionários e/ou docentes) que pudessem
expor-nos com clareza as atividades realizadas e estas foram comparadas com
as descritas no laudo.
Para efetuar as medições ambientais, quanto a ruído e calor, foram
utilizados os seguintes equipamentos:
RUÍDO: Instrumento: Decibelímetros
Procedência: Nacional
Marca: Entelbra
Modelo: ETB-142 A
Série: A
Indicação: Analógica
Faixa: 20 a 140 dB

CALOR: Instrumento: Conjunto de Calor (pedestal + termômetros)


Procedência: Nacional, composto de:
- Pedestal, marca INSTRUTHERM
- Termômetro de Globo, marca INCOTERM, faixa de
-10 a + 150ºC
- Termômetro bulbo úmido natural, marca
INCOTERM, faixa -10 a + 50ºC.
ÍNDICE

DESCRITIVO PÁGINA
SAA – SECRETARIA GERAL DE ASSUNTOS ACADÊMICOS
- Seção de Produção Áudio-Visual
- Departamento de Produção Gráfica

SIN – SECRETARIA GERAL DE INFORMÁTICA

SAC – SECRETARIA GERAL DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS


- Unidade de Atendimento à Criança (CRECHE)
- Departamento de Esportes
- Restaurante Universitário

PROAP – DIVISÃO DE ABASTECIMENTO E PATRIMÔNIO – DIAP


- Almoxarifado Central

PU – PREFEITURA UNIVERSITÁRIA
- DIVISÃO DE MANUTENÇÃO
- Seção de Manutenção Civil
- Seção de Manutenção Elétrica
- Seção de Manutenção Infra-Estrutura

- DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO


- Departamento de Projeto
- Departamento de Obras e Fiscalização
- Seção de Obras
- Serviços de Pré-Moldados
- Serviço de Móveis e Utensílios

- DIVISÃO DE SERVIÇOS GERAIS


- Seção de Vigilância
- Seção de Transportes
- Seção de Urbanização
- Serviços de Telefonia

- DEPÓSITO DA PU

- SECRETARIA EXECUTIVA

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


- Oficina Mecânica

- DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO
- Laboratório de Hardware

- LABORATÓRIO DE APOIO TÉCNICO


- Laboratório Ensino de Hardware
- Almoxarifado
- Oficina Mecânica
- Oficina de Manutenção Eletrônica

- LABORATÓRIO DE SOFTWARE
- Laboratório de Ensino de Sofware
- Laboratório de Software de Apoio
- Laboratório de Estação SUN
- Laboratório FINEP

DEMA – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS


- Análises Químicas
- Oficina Mecânica
- Laboratório de Soldagem
- Oficina Eletrônica
- Telefonia

CERÂMICAS
- Depósito de Matérias Primas
- Laboratório de Conformação Plástica
- Laboratório de Conformação Líquida
- Laboratório de Caracterização Química
- Laboratório de Caracterização Física e Térmica
- Laboratório de Sinterização –Sala de Fornos
- Laboratório de Refratários
- Laboratório de Preparo de Mat. Primas
- Laboratório de Ensino
- Laboratório de Microscopia
- Laboratório de Cerâmicas Eletrônicas
- Laboratório de Vidros

METALURGIA
- Laboratório de Tratamentos Térmicos
- Laboratório de Metalurgia do Pó
- Laboratório de Gases em Metais
- Laboratório Fotográfico
- Laboratório de Metalografia e Microscopia Óptica
- Laboratório de Preparação de Amostras
- Laboratório de Ensaios de Dureza
- Laboratório de Tratamento Termo-Mecânicos
- Depósito
- Laboratório de Preparação de Ligas
- Laboratório de Fundição
- Laboratório de Ensino
- Laboratório de Ensaios Mecânicos
- Laboratório Máquina INSTRON
- Laboratório de Fluência
- Laboratório de Corrosão

MICROSCOPIA ELETRÔNICA

- Lab. Microscopia Eletrônica de Varredura


- Lab. Microscopia Eletrônica de Transmissão
- Laboratório de Raio X II
- Laboratório de Raio X I
- Laboratório de Preparação de Amostras I
- Laboratório de Preparação de Amostras II
- Laboratório de Preparação de Amostras III
- Laboratório Fotográfico

POLÍMEROS
- Laboratório de Síntese de Polímeros
- Laboratório de Envelhecimento Acelerado
- Laboratório de Ensaios Físicos
- Laboratório de Reologia
- Laboratório de Termo-Análises
- Laboratório de Ensino

DQ - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
- Laboratório de Físico-Química
- Laboratório de Química Analítica Experimental
- Laboratório de Química Geral
- Laboratório Química Orgânica e Inorgânica Experimental
- Laboratório de Cinética
- Laboratório de Difração de Elétrons
- Laboratório de Eletroquímica
- Laboratório de Bio Geoquímica Ambiental
- Laboratório de Produtos Naturais
- Laboratório de Química Analítica
- Laboratório de Bioanálise de Análise Química de Alimentos
- Laboratório de Química Inorgânica
- Laboratório de Sólidos Inorgânicos
- Espectroscopia
- Laboratório de Química Orgânica I
- Laboratório de Química Orgânica II
- Laboratório de Eletroquímica (Ed. Niobe)
- Cerâmica (Ed. Niobe)
- Oficina Mecânica
- Oficina de Vidraria
- Destilação/Almoxarifado

DF - DEPARTAMENTO DE FÍSICA
- Laboratório de Física da Super Condutividade e Magnetismo
- Laboratório de Ultra-som
- Laboratório de Semi-Condutores
- Laboratório de Cerâmicas Piezo-Elétricas
- Laboratório de Correlação Angular
- Almoxarifado
- Central de Gases-Baixas Temp. (Criogenia)
- Laboratório de Ensino
- Oficina Mecânica
- Oficina Eletrônica

DEQ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA


- Laboratório de Sistemas Particulados
- Sala 1
- Sala 2
- Sala 3
- Sala 4
- Anexo Didático
- Sala de Sopradores e Compressores
- LSP-6
- Externo
- Laboratório de Reatores Químicos Heterogêneos e Catálise
- Laboratório de Engenharia Bioquímica
- Laboratório de Controle Ambiental
- Laboratório de Simulação e Controle
- Laboratório Didático
- Oficina Mecânica

DEP – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO


- Laboratório do Projeto do Produto
- Laboratório de Análise do Projeto de Trabalho
- Laboratório de Ergonomia
- Laboratório de Higiene e Segurança do Trabalho
- Laboratório Fotográfico
- Laboratório de Informática

DECIV – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL


- Laboratório de Hidráulica
- Laboratório de Mecânica dos Solos
- Laboratório de Eletricidade
- Laboratório de Topografia
- Laboratório de Estradas
- Laboratório de Geociências

CECH – CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS


Departamento de Instrumentação de Ensino
- Laboratório de Psicologia da Aprendizagem
- Arquivo de História Contemporânea

CCBS – CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS
- Laboratório de Fisioecologia Animal
- Laboratório de Histologia e Microscopia
- Laboratório de Fisiologia do Exercício
- Laboratório de Neuroendocrinologia
- Laboratório de Farmacologia e Bioquímica

DEPARTAMENTO DE HIDROBIOLOGIA
- Laboratório de Ictiologia I
- Laboratório de Ictiologia II
- Laboratório de Bioensaios e Modelagem Matemática
- Laboratório de Entomologia Aquática
- Laboratório de Microbiologia
- Laboratório de Psicultura

DB - DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
- Laboratório de: Herbário
Fisiologia
- Laboratório de Ficologia

DEBE – DEPTO. DE ECOLOGIA E BIOLOGIA EVOLUTIVA


- Laboratório de Entomologia
- Laboratório de Entomologia Aplicada
- Laboratório de Sistemática de Peixes/Vertebrados
- Laboratório de Microbiologia
- Represa do Lobo

DGE – DEPARTAMENTO DE GENÁTICA E EVOLUÇÃO


- Laboratório de Bioquímica
- Laboratório de Citogenética
- Laboratório de Genética Epidemiológica
- Laboratório de Imunogenética
- Laboratório de Genética Molecular
- Laboratório de Genética Bioquímica
DCS – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
- Anatomia
- Educação Física
- Microbiologia/Parasitologia
- Nutrição
- Patologia

DENF – DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

DFISIO – DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

DTO – DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL


- Biotério Central
- Serventes de Limpeza
- Considerações Finais

SAA – SECRETARIA GERAL DE ASSUNTOS ACADÊMICOS


- BIBLIOTECA CENTRAL
S.A.A. SECRETARIA GERAL DE ASSUNTOS ACADÊMICOS
SEÇÃO DE PRODUÇÃO ÁUDIO-VISUAL – SPAV

Mudou de denominação com a reforma administrativa de Março/91.


DE: Laboratório de Meios Auxiliares – LMA
PARA: Seção de Produção Áudio Visual – SPAV

FOTOGRAFIA:
As atividades permaneceram inalteradas.

MICROFILMAGEM:
Houve alteração, sendo realizado no SPAV, somente a revelação do
microfilme em laboratório próprio. O equipamento de revelação é o mesmo. As
outras etapas de microfilmagem, são realizadas pelo SRD – Serviço de Registro
de Diplomas. O processamento é realizado por um auxiliar de laboratório. O
processamento de microfilmes é feito de forma irregular. Média mensal de
revelação em torno de 50 microfilmes.

SALA DE DESENHO:
Os desenhistas confeccionam projetos completos de equipamentos
(desenho mecânico e outros), mapas, gráfico, logotipos, layout, cartazes, etc.

EQUIPAMENTOS ÁUDIO-VISUAIS:
Não são feitos mais a manutenção e limpeza de equipamentos, sendo
responsabilidade dos Departamentos (retroprojetores, Projetores de slides,
televisores, vídeo-cassetes e outros). A filosofia da Seção é produzir (editar)
filmes, fotografias, cartazes e tudo aquilo que serve de apoio áudio-visual para
as atividades fins da UFSCar.

ATIVIDADES QUE NÃO SE ENCONTRAM NO LAUDO


ESTÚDIO DE VÍDEO E TV: Este estúdio é responsável pela edição, cópias,
mixagens de fitas, telecinagem (transporte de filmes comuns de cinema, em
todas as bitolas (8 m/m, super 8, 16 m/m, 35 m/m), para fitas de vídeo. Há dois
servidores, que trabalham nesta atividade em local ainda improvisado. A sala
ocupada não é definitiva.
SERVIDORES: 1 editor, 1 operador de Câmera.

NÚCLEO CENTRAL DE XEROX: Serviço que funciona desde outubro de 91, no


SPAV, atendendo toda a comunidade universitária, com dois equipamentos da
XEROX DO BRASIL, modelo 1065. Os equipamentos são operados por dois
“patrulheiros”.

GRAVAÇÃO DE TRANSPARÊNCIAS: É atividade de rotina, produzir


transparências em equipamento TERMOFAX 3M. Este serviço é realizado por
um Auxiliar de Laboratório.
OBS.: O Auxiliar de Laboratório é responsável pelos serviços de revelação do
microfilme e transparências.

ESTÚDIO DE ÁUDIO: Já existe o projeto, porém ainda não foi implantado. O


Estúdio tem por objetivo, produzir programas para radiodifusão, vinhetas, jingles,
músicas, sonoplastia e locução para trilhas de filmes, bem como o controle da
emissão do sinal de circuito interno de rádio. Há uma secretaria, onde são
realizados trabalhos administrativos.

DEPENDÊNCIAS: 1 sala onde estão a recepção, serviço de xérox, secretaria e


gravação de transparências, 1 sala de estúdio, 1 sala microprocessador, 1
laboratório de revelação de fotografias, 1 sala de desenhos, 1 sala onde são
arquivados documentos para serem microfilmados e equipamentos para
verificação e leitura de microfilmes. Os documentos e equipamentos serão
transferidos para o SRD.
CONCLUSÃO

SEÇÃO DE PRODUÇÃO ÁUDIO VISUAL

Houve alterações com ampliação de atividades.


Dentre as atividades desenvolvidas somente podem ser enquadradas
como insalubres o processamento fotográfico (insalubridade em grau médio por
agentes químicos) e processamento de microfilmes (insalubridade em grau
médio por agentes químicos).
As demais atividades não são caracterizadas como insalubres.
S.A.A. SECRETARIA GERAL DE ASSUNTOS ACADÊMICOS

DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO GRÁFICA

O Departamento de Produção Gráfica ocupa prédio situado na área norte,


nas dependências da Prefeitura Universitária.

DEPENDÊNCIAS:

GRÁFICA: - composição tipográfica com tipo de chumbo


- impressão tipográfica e off-set
- encadernação
São utilizadas tintas para impressão, solventes para tintas e para limpeza
de máquinas (thinner, benzina, etc.).
A limpeza do maquinário é semanal, rotineiramente, ou mais
frequentemente na dependência da tinta usada na impressão.
Para a encadernação é utilizada cola branca.
A ventilação não é satisfatória.
Foi medido o nível de ruído ambiental, obtendo-se nível de 88,2 dB(A).

XEROX: - Máquina Marca Xérox modelo 1065


Operada por um auxiliar de artes gráficas, no Departamento de Produção
Gráfica.
Para a operação da máquina utiliza-se tonalizador (toner): 1065.
A máquina é utilizada para serviços internos do Depto.
Quinzenalmente é efetuada a limpeza e lubrificação utilizando fluído de
fusor (código BR 79).
Constantemente (diariamente ou de acordo com a necessidade é
realizada a limpeza dos vidros aplicando removedor de película, que contém
isopropanol (BR 27).
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO GRÁFICA

CONCLUSÃO

Houve mudança de localização, mantendo-se praticamente as mesmas


atividades.
O nível de ruído acima do limite de tolerância caracteriza insalubridade
em grau médio.
As atividades de composição e impressão tipográfica são caracterizadas
como insalubre em grau médio por manipulação de produtos químicos gerais
(thinner, benzina, tintas para impressão, etc.).
A atividade de diagramação, acabamento e blocagem por si só não
caracteriza insalubridade, entretanto, são realizadas no mesmo ambiente da
produção gráfica, que é insalubre.
Os servidores expostos ao ruído devem usar EPI (protetor auricular), o
que não elimina a insalubridade mas pode atenuar o risco de prejuízo à audição.
A atividade de operação de máquina de xérox não se caracteriza como
insalubre e é realizada em ambiente separado da produção gráfica.
SECRETARIA GERAL DE INFORMÁTICA

Em 18/12/92, com a extinção da Divisão de Processamento de Dados


(DPD), foi criada a Secretaria Geral de Informática (SIN), estando vinculada à
Reitoria. A Secretaria conta com uma Divisão de Computação Científica (DCC) e
uma Divisão de Computação Administrativa (DCA).
ATIVIDADES:
Assessorar os diversos órgãos da Universidade na implementação de
sistemas informatizados; elaborar projetos de serviços ao usuário; processar
folha de pagamento, bem como informações relativas aos cursos oferecidos pela
UFSCar etc.
DEPENDÊNCIAS:
Atualmente ocupam as mesmas edificações, situadas na área norte da
UFSCar, e passaram por pequenas modificações, estando assim constituídas:
BLOCO 1: - Salas Administrativas
- Sala de terminais, onde encontram-se instalados, micros e
terminais de computadores, a sala dispõe de ar
condicionado.

BLOCO 2: - Sala de Operação, atualmente a Secretaria Geral de


Informática dispõe de computador IBM CYBER-962/11.Foi
feita a medida de ruído neste local a qual acusou 72 dB(A)
junto as impressoras. Há necessidade de temperatura
constante entre 18ºC e 22ºC, bem como umidade constante
entre 50% e 60% para o bom funcionamento dos
equipamentos.
- Arquivo: fitoteca e discoteca
- Recepção
- 4 salas de usuários, onde encontram-se instalados
microcomputadores.
Esses 7 (sete) ambientes são mantidos com temperatura entre 18ºC e
22ºC e umidade entre 50% e 60% através de 6 condicionadores de ar de grande
porte, situados em sala contígua a sala de operação.
O outro lado do bloco 2, separado por um corredor é composto de:
- Almoxarifado
- Sala de Programação, com 2 microcomputadores
- Sala de Análise, também com temperatura (18ºC e 22ºC) e umidade
(50% e 60%) constante.
- Sala de Apoio Operacional.
SECRETARIA GERAL DE INFORMÁTICA

CONCLUSÃO

No Laudo DRH 3364/85 consta como Divisão de Processamento de


Dados.
Basicamente não houve alterações em relação ao laudo, mantendo-se o
enquadramento, isento de insalubridade.

OBSERVAÇÕES:
1 – Foi realizado medida de ruído na sala de operações, junto às impressoras,
obtendo-se 72 dB(A), nível abaixo do limite de tolerância, e portanto não
caracterizando insalubridade.

2 – Em várias dependências há necessidade de temperatura e umidade


controladas, ou seja, temperatura entre 18ºC e 22ºC e umidade relativa do ar
entre 50% e 60%. Reconhecidamente, esta situação facilita a ocorrência de
afecções respiratórias, entretanto, dentro da legislação específica não
caracteriza insalubridade, não se enquadrando nos anexos nº 9 (frio) e 10
(umidade) da NR-15.
S.G.A.C. SECRETARIA GERAL DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
UNIDADE DE ATENDIMENTO À CRIANÇA

A Unidade está localizada na área sul da UFSCar, (ao lado do acesso


principal do campus universitário) com área total de 1.122,64 m² e tem por
objetivo abrigar crianças na faixa etária de 0 a 6 anos, filhos de servidores e
alunos, em regime de externato.
A Unidade possui ligação administrativa com a Secretaria de Assuntos
Comunitários da Pró-Reitoria de Administração e Planejamento.
As dependências do prédio, estão distribuídos: área de serviço, área
administrativa, ambulatório, berçários, depósitos, saguão, refeitórios, salas de
atividades e sala de repouso.
- ÁREA DE SERVIÇO: Dependências ocupadas pelos servidores, onde as
crianças não tem acesso, compreendendo sanitários masculino e feminino, sala
de costura, sala de passar roupas, cozinha, depósito de alimentos, lavanderia.
As áreas de serviço possuem banheiros separados por sexo, providos de
chuveiro, vaso sanitário, cuba e pias.
- COZINHA: A cozinha fornece em média 60 refeições/dia.
EQUIPAMENTOS: fogão, geladeira, batedeira, fritadeira, móveis e pias para
lavagem.
Há uma despensa para a guarda de alimentos, com prateleiras de madeira e 1
freezer.
A copa é azulejada. Possui mesa, cadeiras e armários.
- SALA DE COSTURA: Atividades típicas de coser.
- LAVANDERIA: Local onde são lavadas as roupas usadas na creche.
EQUIPAMENTOS: lavadora e secadora automáticas, pia.
- DEPÓSITO: Para guarda de materiais de limpeza e higiene.
Toda a área descrita possui “piso frio”.
- ÁREA ADMINISTRATIVA: Contém sala para desenvolver atividades
administrativas: sala da chefia, sala da secretária, sala de reuniões e sala da
coordenação pedagógica. O local é dotado de banheiros separados por sexo.
Há uma sala de trabalho destinada as Orientadoras.
- SALÃO DE REFEIÇÕES: Área ampla, destinada a servir refeições para as
crianças, possuindo mesas e cadeiras com altura adaptada para as crianças. O
piso é em paviflex e o travejamento metálico.
- ENFERMARIA: Há sala para o médico, sala de enfermaria, sala para
higienização de instrumentos e banheiro dotado de chuveiro e vaso sanitário.
- LACTÁRIO: Previsto para atender crianças na faixa etária de 1 a 2 anos.
- BERÇÁRIO: O local para esta atividade, é dotado de um salão para a
colocação de berços, para atender crianças na faixa etária de 0 a 1 ano,
contendo ainda sala de higienização dos bebês e banheiro com vaso sanitário,
dimensões adaptadas para uso das crianças.
Na área pertencente ao berçário, há um salão idêntico ao descrito
anteriormente, para abrigar crianças na faixa etária de 1 a 2 anos. Há uma ante-
sala e banheiro para adultos.
- MATERNAL: Há um salão para abrigar crianças na faixa etária de 1,5 a 2 anos
e sala de higienização.
Há outros salões e salas equivalentes ao anterior para crianças com idade de 2
a 3 anos e 5 a 6 anos, respectivamente.
O local dispõe de pias, sanitários e água quente.
- DEPÓSITO DE BRINQUEDOS: No local é realizado a guarda de brinquedos,
dispostos em prateleiras, utilizadas para emprego nas atividades dirigidas às
crianças.
- SALA DE ATIVIDADES: O local possui dois salões, contendo cadeiras e
mesas com dimensões adaptadas para as crianças e duas salas de repouso.
Há banheiros dotados com vasos sanitários com dimensões próprias para as
crianças utilizarem chuveiros e pias em tamanho normal.
Há uma área, gramada, a céu aberto, adjacente ao prédio, delimitada por
cercas (alambrado), dispondo de brinquedos para crianças (balanças,
escorregadores e outros).
O prédio da creche é feito em alvenaria, possuindo cobertura de telhas de
amianto.
UNIDADE DE ATENDIMENTO À CRIANÇA

CONCLUSÃO

Não consta no laudo DRH 3364/85, já que naquela época encontrava-se


em fase de construção.
Quanto ao atendimento as crianças, estas são supostamente sadias,
sendo inclusive norma de qualquer unidade deste tipo manter afastados
usuários e funcionários portadores de doença infecto contagiosa.
Quanto as dependências de apoio, não foram identificados agentes
insalubres. Concluindo, não há insalubridade.
OBSERVAÇÕES:
1 – Nesta Unidade funciona uma cozinha, tipo doméstica, onde não foram
identificados agentes insalubres. Os agentes insalubres classicamente
relacionados com cozinhas são o calor, ruído, frio e umidade e geralmente estão
presentes em cozinha industrial, diversamente da cozinha objeto desta análise.

2 – Nesta Unidade existe também um ambulatório, entretanto, na sua finalidade


básica não se presta para tratamento de doenças e sim para manutenção da
saúde e portanto isento de insalubridade, salvo melhor juízo.
DEPARTAMENTO DE ESPORTES

(Antiga Divisão de Educação Física e Desportes), pertence a Secretaria Geral


de Assuntos Comunitários – SGAC.

DEPENDÊNCIAS:

- 9 quadras desportivas descobertas, sendo: 5 poli-esportivas; 2 volei de areia; 2


de tênis (saibro).
- 1 campo de futebol de grama
- 1 pista de atletismo
- 2 mini campos de Futebol, sendo: 1 de areia e 1 de grama
- 1 ginásio de esportes
- 1 pavilhão de ginástica
- 1 piscina
- 1 pista de saúde
- 1 campo de beisebol

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

- DOCENTES: não mais pertencem ao Depto. de Esportes, estando lotados no


Departamento de Ciências da Saúde.
- ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO: não possui mais esta categoria (função)
de servidor
- AUXILIAR ADMINISTRATIVO: Atividades administrativas
- TÉCNICO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: Atendimento às atividades esportivas,
treinamento de equipes universitárias, distribuição e recolhimento de material
esportivo e operação do sistema de iluminação
- AUXILIAR OPERACIONAL: atividades de limpeza e conservação da pista de
saúde.
- AUXILIAR RURAL: urbanização das áreas do Depto. de Esportes
compreendendo as atividades de limpeza, corte da grama e jardinagem com a
utilização quinzenal dos seguintes produtos químicos: cupincida pó; formicida
granulada; RANDAP; Gramoxone 200 e Agril-320.
- SERVENTE DE LIMPEZA: limpeza das dependências incluindo vestiários,
quadras, campo de futebol, pavilhão de ginástica, etc operando também o
sistema de illuminação.
Atualmente encontram-se lotados na SGAC.
- SALVA-VIDAS: salva-vidas junto a piscina; tratamento da água.

TRATAMENTO DA ÁGUA DA PISCINA: realizada pelo salva-vidas.


O tratamento inclui limpeza dos filtros e tratamento da água propriamente
dita, de acordo com a necessidade. Para o tratamento da água há manipulação
de:
- hipoclorito de cálcio: eventualmente
- hipoclorito de sódio (cloro líquido)
- carbonato de sódio (barrilha)
- sulfato de alumínio
- sulfato de cobre.
O contato com os agentes químicos se dão, por um período curto de
tempo, e da seguinte maneira:
- hipoclorito de cálcio: eventualmente
- hipoclorito de sódio, utilizado na desinfecção da água: três vezes ao dia
- sulfato de cobre, também utilizado na desinfecção da água: semanalmente
- carbonato de sódio (barrilha) e sulfato de alumínio, utilizados na limpeza da
água: semanalmente.
DEPARTAMENTO DE ESPORTES

CONCLUSÃO

No laudo DRH 3364/85 consta como Divisão de Educação Física e


Esportes.
Houve alterações com relação a algumas atividades, como por exemplo
aplicação de praguicidas, não descritas no citado laudo.
Nesta revisão, dentre as atividades desenvolvidas pelos servidores do
Depto. de Esportes as que são caracterizadas como insalubres seguem abaixo:
- aplicação de praguicidas: insalubre em grau médio
- limpeza de sanitários: insalubre em grau médio por exposição a agentes
biológicos.
OBSERVAÇÃO: O tratamento da água de piscina envolve utilização de produtos
químicos, entretanto, o contacto com tais produtos é reduzido e a utilização de
EPIs é eficaz.

RECOMENDAÇÃO: Na aplicação de praguicidas através de pulverização é


obrigatório uso de EPIs: vestuário apropriado e respiradores de filtro químico, o
que não elimina a insalubridade.
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO

O RU está situado na área norte do “Campus”da UFSCar, em prédio


apropriado para a finalidade, ocupando área construída de 2.320m² e área total
de 2.590m².
O RU tem por objetivo oferecer refeições (média de 2.000 refeições,
diariamente), através de cardápios variados e adequados, para a comunidade
universitária.
As provisões (cereais, carnes, latarias, verduras e legumes) são
adquiridos junto ao município de São Carlos e região e da horta da UFSCar e,
estocados em câmaras frias, de congelamento e almoxarifado, nas
dependências do prédio.
DEPENDÊNCIAS: Área administrativa, almoxarifado, açougue, câmaras de
resfriamento e congelamento e de lixo, depósito, cozinha, copa de lavagem,
refeitórios (2 salas para atender o público em geral e um salão interno para os
funcionários do RU), área de distribuição de alimentos (balcões térmicos),
depósito de gás GLP e sala de caldeira.
O depósito de gás GLP e sala de caldeiras, situa-se em prédio separado
do conjunto de edificação do RU.
ALMOXARIFADO: As provisões (cereais, latarias, tempero, açúcar, sal)
permanecem armazenados em prateleiras e sobre estrados de madeira,
controlados pelos Almoxarifes.
AÇOUGUE: Atividades típicas com acondicionamento, corte e preparo de
carnes.
CÂMARAS DE RESFRIAMENTO: utilizada atualmente para descongelamento
de carnes.
CÂMARA DE CONGELAMENTO: utilizada para a guarda e conservação de
carnes (bovinas, suínas, peixes e aves).
CÂMARA DE LIXO: Possui temperatura de funcionamento fixada em 4ºC,
sendo destinada a guarda de lixo e posterior envio ao destino final, com objetivo
principal de evitar a formação e concentração de insetos (moscas) na área.
DEPÓSITO: Localizado no prédio do RU, em frente voltada para o lado externo
do prédio, dotado de parte telada, e destinado a guarda de cebola, batata, frutas,
verduras e legumes.
COZINHA: Área destinada ao preparo e cocção dos alimentos em grande
escala, inclusive sucos e sobremesas. Há uma dependência própria para a
lavagem dos utensílios de cozinha.
COPA DE LAVAGEM: Local onde são devolvidas as bandejas, pelos usuários,
em seguida são submetidas a lavagem em processo à quente (com água
aquecida sob ação de vapor).
REFEITÓRIOS: Constituído por dois salões, interligados, para acomodar os
usuários. Há um refeitório interno para uso dos servidores do RU.
DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS: Área equipada com balcão térmico, onde os
garçons servem os usuários.
DEPÓSITO DE GLP: Localizado em prédio separado, onde os butijões P45, são
dispostos em forma de bateria e o gás é distribuído através de encanamento,
para alimentação do fogão e fornos.
SALA DE CALDEIRAS: Localizada em prédio separado, encontram-se
instalados dois geradores de vapor. Um marca DOMEL alimentado à lenha, em
atividade, e outro marca DINAM, alimentado à óleo diesel, desativado.

CONDIÇÕES AMBIENTAIS
1 – EXPOSIÇÃO AO CALOR:
1.1. ÁREA INTERNA DA COZINHA: No laudo DRH 3364/85 já consta haver
exposição ao calor acima do LT na área de fritura, o que se mantém.
1.2. CALDEIRA: No laudo DRH 3364/85 consta IBUTG médio de 25,5. Foi
realizado nova medição no dia 17/12/92 obtendo-se os seguintes resultados:
Local de Trabalho: Tg = 45ºC
Tbn = 26ºC
Tempo de Exposição: 10’/hora
Taxa de Metabolismo: 300 kcal/h (trabalho moderado)
Ambiente s/ carga solar
IBUTG = 31,7
Local de Descanso: Tg = 35,4ºC
Tbn = 23,4ºC
Tempo de Exposição: 50’/hora
Taxa de Metabolismo: 150 kcal/h (trabalho leve)
Ambiente s/ carga solar
IBUTG = 27
A taxa de metabolismo média ponderada para uma hora (M) equivale a
175 kcal/h.
O IBUTG médio ponderado para uma hora (IBUTG) equivale a 27,78.
O limite de tolerância para a situação em questão é de 30,5.

2. EXPOSIÇÃO AO FRIO
Ocorre exposição a este agente na atividade executada no interior da
câmara de congelamento e da câmara de resfriamento.
3. EXPOSIÇÃO À UMIDADE
Toda a área interna da cozinha, pela própria natureza da atividade,
permanece constantemente com umidade excessiva.
4. EXPOSIÇÃO AO RUÍDO
No laudo DRH 3364/85 consta haver ruído excessivo em algumas
dependências da área do RU.
Nesta revisão foram realizadas novas medidas, obtendo-se os valores
que seguem:
- SALA DE ADMINISTRAÇÃO DO RU
1ª SITUAÇÃO: Com dois exaustores ligados e máquina de lavar bandejas
desligada e porta fechada: 76 db(A) com datilografia e conversa de serviço.
2ª SITUAÇÃO: Com dois exaustores ligados e máquina de lavar bandejas
desligada e porta aberta: 76 db(A) com datilografia e conversa de serviço.
3ª SITUAÇÃO: Com dois exaustores desligados e todas as máquinas de
escrever desligadas e máquina de lavar bandejas ligada, com a porta fechada,
refeitórios e Banco Real em funcionamento: 52 db(A).
4ª SITUAÇÃO: Com dois exaustores desligados e todas as máquinas de
escrever desligadas e máquina de lavar bandejas ligada, com a porta aberta,
refeitórios e Banco Real em funcionamento: 80 db(A).
ÁREAS INTERNAS DO RU: Recepção/Caixa: 82 db(A)
Máquina de lavar bandejas : 80 db(A)
Recepção de Bandejas: 96 db(C)
ÁREA DA COZINHA: Coifa: 90 db(A)
Descascador: 86 db(A)
Os demais locais acusou um índice abaixo de 85 db(A).
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO

CONCLUSÃO

Foram revisados os possíveis agentes insalubres presentes no ambiente


de trabalho, ou seja: calor, frio, umidade e ruído.
CALOR: De acordo com os índices obtidos e de acordo com o anexo 3 da NR-
15 há insalubridade em grau médio na área de fritura, com necessidade de
limitar-se o tempo de exposição a no máximo 15 minutos/hora. No laudo DRH
3364/85 – informe técnico já foi sugerido rodízio de pessoal nessa atividade, o
que atenuaria os efeitos da exposição ao elevado índice de calor. Na área de
cocção e na caldeira os índices obtidos estão abaixo do limite de tolerância
fixados no anexo 3 da NR-15, não caracterizando insalubridade com relação a
calor.
FRIO: A atividade realizada no interior da câmara de congelamento e da câmara
de resfriamento intercalada com atividade na área úmida e exposição a calor
caracteriza insalubridade em grau médio. Esta situação aplica-se somente ao
pessoal que realiza atividade no interior da câmara de forma habitual e
freqüente. O pessoal envolvido deve fazer uso de EPI, o que não elimina a
insalubridade.
UMIDADE: Toda a área interna da cozinha, pela própria natureza da atividade,
permanece constantemente alagada e/ou encharcada, com umidade excessiva,
caracterizando insalubridade em grau médio. Esta situação aplica-se somente
ao pessoal que rotineiramente e durante boa parte da jornada de trabalho
permanece na área interna da cozinha. Deve ser usado EPI (bota de borracha,
avental de plástico) o que não elimina a insalubridade.
RUÍDO: De acordo com os índices obtidos e de acordo com os anexos 1 e 2 da
NR-15 há ruído acima do limite de tolerância somente na área interna da
cozinha,durante o preparo e cocção dos alimentos, com os equipamentos
(coifa, descascador de batatas, liquidificador, etc) em funcionamento. Há
necessidade do uso de EPI (protetor auricular) o que não elimina a
insalubridade.
DIAP - DIVISÃO DE ABASTECIMENTO E PATRIMÔNIO

ALMOXARIFADO CENTRAL

DEPENDÊNCIAS: - Setor Administrativo


- Depósito

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Ocupa parte de uma edificação juntamente com o Depto. de Produção


Gráfica e o Depósito da PU (Prefeitura Universitária).
O setor administrativo ocupa área de mais ou menos 6 x 6 m com pé
direito de 3,5m com luminárias fluorescentes, piso paviflex, contígua ao
depósito, separado por parede de alvenaria.
O depósito ocupa área de 20 x 30m subdividido em 2 salões. O piso é em
paviflex e a cobertura em amianto com vigamento metálico, iluminação com
lâmpadas mistas e fluorescentes, ventilação através de vitrôs.
Os materiais são armazenados em prateleiras de madeira fixas na parede
e os salões dispõe também de prateleiras de madeira centrais apoiadas no piso.
Num salão são armazenadas principalmente, papéis e material de escritório. No
outro salão são armazenados produtos diversos, incluindo inflamáveis (em
média 1500 litros de álcool em frascos de 1 litro, éteres, etc.), ácidos fortes,
cáusticos, etc. Estes produtos são armazenados em embalagens fechadas,
permanecendo cerca de 48 horas para serem entregues ao requisitante.
Algumas vezes são recebidos materiais radioativos, os quais também são
logo enviados ao destinatário.
CONCLUSÃO

ALMOXARIFADO CENTRAL

Houve alguma modificação de elementos construtivos, mantendo-se a


estrutura geral. Os materiais armazenados mantém-se os mesmos.
Não há alteração de enquadramento: periculosidade em razão de se
constituir área de risco por armazenamento de líquidos inflamáveis em grande
quantidade.

RECOMENDAÇÕES: É importante, por medida de segurança, a


construção de depósito específico para estocagem dos produtos inflamáveis
e/ou combustíveis; seguindo as normas de segurança vigentes (anexo).
DEPÓSITO PARA ESTOCAGEM DE PRODS. INFLAMÁVEIS E/OU
COMBUSTÍVEIS

ESPECIFICAÇÕES GERAIS

- Elemento de construção: paredes, piso e cobertura em material incombustível


Parede: alvenaria de tijolos ou blocos
Piso: em concreto
Cobertura: travejamento metálico e telhas cerâmicas ou fibracimento.
- Distância de prédios habitados: mínimo 15 metros
- Ventilação entre a parte superior das paredes e cobertura, por meio de
aberturas, enteledas, com 15 cm de largura.
- Acesso: portas de chapa, duas folhas, com 2 metros de largura
- Área do prédio: no mínimo 25m², dependendo da previsão de estocagem
máxima
- Iluminação e instalação elétrica: à prova de explosão com luminárias blindadas.
Não deverá ter tomadas. O interruptor das lâmpadas deverá ser instalados no
lado externo junto à porta de acesso e protegidos de intempéries.
- Proteção contra incêndio: constituído por extintores e carreta de pó, sendo 1
unidade extintor CO 2, cap. 6 kg; 2 unidades extintor PQS cap. 8 kg cada,
dispostos em forma de bateria ao lado da porta de acesso, na parede do prédio.
- Sinalização: afixar placas com a inscrição “INFLAMÁVEL” e “PROIBIDO
FUMAR NESTA ÁREA” em fundo branco letras vermelhas e fundo amarelo,
letras pretas, respectivamente.
PREFEITURA UNIVERSITÁRIA

1 – DIVISÃO DE MANUTENÇÃO
1.1 – Seção de Manutenção Civil
1.2 – Seção de Manutenção Elétrica
1.3 – Seção de Manutenção Infra-Estrutura

2 – DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO


2.1 – Departamento de Projeto
2.2 – Departamento de Obras e Fiscalização
2.2.1 – Seção de Obras
2.3 – Serviços de Pré-Moldados
2.4 – Serviço de Móveis e Utensílios

3 – DIVISÃO DE SERVIÇOS GERAIS


3.1 – Seção de Vigilância
3.2 – Seção de Transporte
3.3 – Seção de Urbanização
3.4 – Serviços de Telefonia

4. DEPÓSITO DA PU

5. SECRETARIA EXECUTIVA
PREFEITURA UNIVERSITÁRIA

De acordo com a reorganização administrativa ocorrida em 1991 houve


alterações em sua estrutura administrativa e nesta revisão do laudo DRH
3364/85 os diversos setores já estão sendo analisados de acordo com esta
reorganização administrativa.

1 – DIVISÃO DE MANUTENÇÃO
1.1 – SEÇÃO DE MANUTENÇÃO CIVIL
Executa serviços de conservação das edificações e mobiliário
(manutenção de instalações hidráulicas, alvenarias, pintura, etc.) e serviços de
deslocamentos e transferência de utensílios e equipamentos. Prestam serviços
na Seção: carpinteiros, pedreiros, serventes de obras, encanadores, pintores,
apontador, auxiliar operacional.
Tais servidores deveriam exercer suas atividades típicas, entretanto,
segundo informações através do ofício 031/92-PU, não há distinção de
atividades entre os vários cargos.
Os serviços da Seção de Manutenção Civil incluem manutenção e reparo
em “esgoto vivo”.
Os pintores realizam pintura a revólver e pincel com esmaltes sintéticos,
tintas à base de epóxi, tintas à base de borracha clorada, redutores para
sintéticos, thinner e água-raz, tintas látex à base de PVA e acrílicas.

1.2 – SEÇÃO DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA


Realiza manutenção das instalações elétricas das edificações, rede de
energia elétrica e telefônica.
Nas atividades está incluído manutenção em cabines de transformação e
distribuição de energia elétrica.
Os técnicos de refrigeração atualmente estão lotados na Seção de
Manutenção Elétrica mas continuam executando as mesmas atividades
constantes no laudo DRH 3364/85: reparos em aparelhos de refrigeração. Os
reparos são realizados na Oficina Mecânica e nos vários locais do campus e
utilizam gás freon R-12 e freom R-22 (carga de gás).

1.3 – SEÇÃO DE MANUTENÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA


Executa atividades de conservação de infra-estrutura externa dos
edifícios. As atividades dos servidores são as atividades típicas da construção
civil.

2 – DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO

2.1 – DEPARTAMENTO DE PROJETOS


Desenvolvimento de projetos de arquitetura e Engenharia em seus
diversos níveis, dando condições de execução aos setores internos da P.U.
As atividades incluem atividades típicas de engenharia/arquitetura e
desenho.

2.2 – DEPARTAMENTO DE OBRAS E FISCALIZAÇÃO


Executa obras de edificações e infra-estrutura e acompanham e
fiscalizam a execução das obras e/ou serviços contratados.

2.2.1 – SEÇÃO DE OBRAS


Executa obras novas de pequeno porte, de edificações e infra-estrutura
inclusive instalações e acabamento; executa reformas e adaptações de grande
porte incluindo alvenarias e instalações.
As atividades dos servidores são as atividades típicas da construção civil.

2.3 – SERVIÇOS DE PRÉ-MOLDADOS

Produção de blocos de concreto e componentes pré-moldados em


concreto e/ou argamassa armada; controle tecnológico do concreto em obras da
Universidade e auxílio técnico à área acadêmica (DEMa e DECiv) nos ensaios
de materiais de construção civil.
Há ruído excessivo e umidade própria do tipo de atividade.
A média do ruído encontrado foi de 90 dB(A). Esta medida já havia sido
realizada e incluída no laudo DRH 3364/85.

2.4 – SERVIÇO DE MÓVEIS E UTENSÍLIOS

No laudo DRH 3364/85 consta como Marcenaria e Serralheria


separadamente.
Executa serviços de construção e reparos em mobiliários e esquadrias.
As oficinas de marcenaria e serralheria são separadas fisicamente. Em
ambos locais, o ruído é excessivo, acima do limite de tolerância.
As atividades de serralheria incluem soldagem elétrica e oxiacetilênica,
serramento e corte (policorte), dobragem a frio e a quente. São utilizados
rotineiramente ácido nítrico (decapagem de chapa de zinco), graxas e óleos
lubrificantes.
As atividades de marcenaria incluem fabricação e manutenção em
mobiliários de madeira. São utilizados rotineiramente colas para madeira, laca
seladora, vernizes, cera natural, solventes e redutores, etc.
Os serviços na marcenaria e serralheria incluem atividade de pintura a
pincel e revólver, executados pelo pintor.

3 – DIVISÃO DE SERVIÇOS GERAIS

3.1 – SEÇÃO DE VIGILÂNCIA


Executam serviços de vigilância nas dependências do campus através de
rondas a pé ou em viatura, com objetivo de garantir segurança patrimonial e
pessoal.

3.2 – SEÇÃO DE TRANSPORTES


Motoristas que desenvolvem as atividades típicas do cargo.

3.3 – SEÇÃO DE URBANIZAÇÃO

Promove o plantio e conservação dos gramados e da arborização, da


limpeza de vias e das áreas externas das edificações, da construção e
manutenção das cercas divisórias internas e externas do campus. Efetua o
plantio e colheita de cereais, verduras, legumes e realiza a manutenção do horto
e horta.
Além disso, executam aceros, corte de lenha e serviços de
terraplanagem.
Na execução dos trabalhos acima relacionados, são empregados:
Foi medido o nível de ruído produzido pelos equipamentos e máquinas
agrícolas, utilizados pela Seção de Urbanização:

Moto Serra........................................................................................... 91 dB(A)


Cortadeira Portátil Costal.................................................................... 100 dB(A)
Pulverizador Costal Motorizado........................................................... 100 dB(A)
Cortadeira Manual Motorizada............................................................ 94 dB(A)
Trator Agrícola MF (roçadeira)............................................................ 96 dB(A)
Trator Agrícola Ford............................................................................ 90 dB(A)
Trator de Esteira.................................................................................. 104 dB(A)
Micro Trator Tobata............................................................................. 97 dB(A)

3.4 – SERVIÇO DE TELEFONIA

O serviço de telefonia garante o adequado funcionamento de sistema de


comunicação da instituição.
Atualmente, o serviço de telefonia ocupa sala do prédio da Secretaria
Geral de Informática, situada na área norte do Campus.
As condições ambientais da sala, atualmente, são satisfatórios, possuindo
iluminação natural e ar condicionado.
Anexo, há uma sala de acumuladores elétricos (fonte de alimentação),
com acesso independente.
A “Central Telefônica”, possui, hoje, serviço informatizado constituído por
equipamento dotado de contatos eletro-eletrônicos, denominado SATURNO-
5000 EQUITEL, confinado em armário de aço. O sistema é comandado por
micro-computador 4270-XT PROCEDA, impressora Equitel. Fazendo parte do
conjunto há duas mesas de comando, dotado de teclas e visor digital verde e
fone semelhante ao aparelho telefônico comum.

4 – DEPÓSITO DA PU
Recebe e registra documentos e guarda de materiais necessários as
atividades dos outros setores da P.U. e expede esses materiais para os locais
de utilização.
Os materiais armazenados são os típicos para a produção industrial e
construção civil: cal, cimento, material hidráulico e elétrico, material de
cobertura, pisos e azulejos, ferragens, ferramentas, vidros, material de pintura.
Os materiais são recebidos, armazenados e expedidos em recipientes fechados.
- ferramentas manuais (facão, enxada, rastelo, etc);
- ferramentas portáteis motorizadas, veículos agrícolas (trator e
implementos); e
- aplicação de praguicidas e esterco animal.

ATIVIDADES

CAMPUS EM GERAL: executam serviços de varreção e serviços gerais de


urbanização (capina);

JARDINS: formação e conservação de jardins do campus.


Utilizam inseticidas, com periodicidade variável, dependendo das
condições dos jardins, quanto à presença de pragas.

HORTO: formação e conservação de mudas, aos cuidados do Departamento de


Botânica do CCBS, área técnica. Utilizam inseticidas semanalmente.

HORTA: formação manutenção da horta e pomar. Aplicam inseticidas,


semanalmente.
Praguicidas utilizadas: formicidas granulada, folidol, Randap, Malathion 50. Os
produtos são diluídos em água e aplicados com pulverizador costal, à exceção
da formicida granulada.
Aplicação de esterco: os servidores da jardinagem, horto e horta, utilizam
esterco animal.

COLETA DE LIXO: realizam coleta de lixo em todo o campus. Retira o lixo


urbano embalado e depositam em local pré-determinado, para posterior
remoção por empresa contratada. Executam, também, a coleta e remoção do
lixo proveniente de varreção de passeios e jardins, equivalente ao lixo urbano
(fezes de animais, folhas de vegetais, animais mortos, produtos descartáveis em
geral e detritos e/ou dejetos encontrados).
Atualmente encontram-se armazenados produtos não inerentes a
construção civil, como por exemplo tambores e/ou bombonas de inflamáveis
(éter, acetona, etc), pertencentes, principalmente, ao Departamento de Química.
CONCLUSÃO

DIVISÃO DE MANUTENÇÃO

Não houve alterações com relação às atividades desenvolvidas por


engenheiro, técnico em edificações e administrativos, mantendo-se o
enquadramento do laudo DRH 3364/85, não caracterizando a atividade
insalubre.
CONCLUSÃO

SEÇÃO DE MANUTENÇÃO CIVIL

No laudo DRH 3364/85, somente as atividades de pedreiro, servente de


obras e encanadores foram enquadradas como insalubres.
As atividades de pedreiro e servente de obras são enquadradas como
insalubres em grau mínimo pelo contato rotineiro com cal e cimento no preparo e
manuseio de argamassa. A atividade de encanador é enquadrada como
insalubre em grau máximo no caso de lidar com “esgoto vivo”. As atividades de
pintor são consideradas insalubres em grau médio e no caso de pintura a
revólver em grau máximo. As atividades típicas de carpinteiro e auxiliar
operacional não são enquadradas como insalubres.
Segundo informações prestadas pelo Prefeito Universitário contidas no
ofício 031/92-PU de 24/02/92, não há distinção de atividades entre os vários
cargos, caracterizando total disfunção, o que deve ser corrigido. No caso de
atividades atípicas, a análise deve ser feita isoladamente.

RECOMENDAÇÕES:
Todo o pessoal envolvido em obras de construção civil obrigatoriamente
deve usar EPIs: calçado apropriado, capacete de segurança, luvas apropriadas
dependendo da atividade, etc. Mesmo com o uso do EPI, não se elimina a
insalubridade.
CONCLUSÃO

SEÇÃO DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA

Não houve alterações com relação às atividades no laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento isento de insalubridade.
Com relação a periculosidade, o assunto já foi exaustivamente discutido,
com emissão de laudo por perito especializado na área, não havendo razões
para alterações no enquadramento.

OBSERVAÇÃO:
Os técnicos de refrigeração, atualmente estão lotados na Seção de
Manutenção Elétrica, não havendo alteração de atividade e local de trabalho,
mantendo-se o enquadramento. A atividade é insalubre em grau mínimo pelo
uso de gás freon, mas como na maior parte do tempo exercem atividades na
Oficina Mecânica, ficam expostos a ruído acima do LT, sendo portanto
enquadrado como insalubridade em grau médio.

RECOMENDAÇÕES:
O pessoal envolvido em trabalhos de manutenção elétrica
obrigatoriamente deve usar EPIs: capacete de segurança, luva apropriada,
calçado apropriado, cinto de segurança, etc.
CONCLUSÃO

SEÇÃO DE MANUTENÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA

Não consta no laudo DRH 3364/85 em razão deste ter sido emitido
anteriormente à reorganização administrativa. Entretanto, não houve alterações
de atividades, sendo o enquadramento semelhante ao da Seção de Manutenção
Civil e Seção de Obras.
CONCLUSÃO

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO

DEPARTAMENTO DE PROJETOS

Não houve alterações com relação às atividades desenvolvidas,


mantendo-se o enquadramento, sendo isento de insalubridade as atividades de
engenheiro/arquiteto e desenhistas projetistas.
CONCLUSÃO

DEPARTAMENTO DE OBRAS E FISCALIZAÇÃO

Não houve alterações com relação às atividades desenvolvidas,


mantendo-se o enquadramento, sendo isento de insalubridade, as atividades de
engenheiro e administrativos.

SEÇÃO DE OBRAS

Não houve alterações de atividades, mantendo-se o enquadramento:


- APONTADOR: isento de insalubridade.
-PEDREIRO E SERVENTE DE OBRAS: as atividades são enquadradas como
insalubres em grau mínimo pelo contato rotineiro com cal, cimento, no preparo e
manuseio de argamassa.
- ENCANADOR: a atividade deve ser considerada insalubre em grau máximo
somente no caso de lidar com “esgoto vivo”.
- ARMADORES: isento de insalubridade
- CARPINTEIROS: a atividade típica não caracteriza insalubridade.

RECOMENDAÇÕES:
Todo o pessoal envolvido em obras de construção civil obrigatoriamente
deve usar EPIs: calçado apropriado, capacete de segurança, luvas apropriada,
dependendo da atividade, etc. Mesmo com o uso de EPI não se elimina a
insalubridade.
CONCLUSÃO

SERVIÇOS DE PRÉ MOLDADOS

Não houve alterações de atividades e local de trabalho, mantendo-se o


enquadramento.
O local de trabalho é considerado insalubre em grau médio por ruído
ambiental acima do limite de tolerância e por umidade.
A atividade desenvolvida com manuseio constante de cal e
cimento caracteriza insalubridade grau mínimo, prevalecendo o enquadramento
superior (grau médio).

RECOMENDAÇÕES:
Os operadores obrigatoriamente devem usar EPIs: protetor auricular, luva
apropriada e calçado apropriado. Mesmo com o usode EPI não se elimina a
insalubridade.
CONCLUSÃO

SERVIÇO DE MÓVEIS E UTENSÍLIOS

Atualmente engloba a Marcenaria e Serralheria descritas no laudo DRH


3364/85. Basicamente não houve alteração das atividades, mantendo-se o
enquadramento.
O local de trabalho é considerado insalubre em grau médio por
apresentar ruído ambiental acima do limite de tolerância.
- Atividades de Marcenaria: insalubridade em grau médio pela utilização de
vernizes, colas, lacas, thinner, redutores, etc.
- Atividades de Serralheria: insalubridade em grau médio pela utilização de
graxas e óleos lubrificantes, ácido nítrico,etc
- Atividades de Pintura: insalubridade em grau máximo por executar pintura a
revólver.

RECOMENDAÇÕES: Obrigatório usos de EPIs:

- MARCENARIA: protetor auricular, calçado de segurança, óculos de segurança


dependendo da atividade.

- SERRALHERIA: protetor auricular, calçado de segurança, óculos de segurança


dependendo da atividade, máscara de soldagem, etc.

- PINTURA: respirador de filtro químico.

O uso de EPI nestes casos não elimina a insalubridade.


DIVISÃO DE SERVIÇOS GERAIS

SEÇÃO DE VIGILÂNCIA
Embora as atividades sejam executadas, às vezes em situações
climáticas adversas (chuva, frio, sol) e também em turnos noturnos, não
caracteriza atividade insalubre, por estes fatores não estarem enquadrados na
legislação específica: NR-15 - atividades e operações insalubres.
RECOMENDAÇÕES:
Deve ser fornecido vestuário apropriado para proteção dos servidores
contra interpéries.
CONCLUSÃO

SEÇÃO DE TRANSPORTES

A atividade de motorista não se enquadra como insalubre.


CONCLUSÃO

SEÇÃO DE URBANIZAÇÃO

Dentre as atividades desenvolvidas na Urbanização, somente podem

ser enquadradas como insalubres as seguintes:

- Aplicação de Praguicidas: insalubre em grau médio.


- Coleta de Lixo: insalubre em grau máximo. Embora a coleta e remoção do lixo

dos edifícios atualmente seja realizada por empresa contratada, a atividade

de coleta e remoção do lixo proveniente de varreção de passeios e jardins

continua sendo realizada pelos servidores da UFSCar e este lixo é equivalente

a lixo urbano.

Aplica-se somente ao pessoal que realiza a coleta do lixo (carreta) por ter

contacto direto com o mesmo.

- Operação de Máquinas Agrícolas e Terraplanagem: insalubre em grau médio

devido exposição a ruído acima do LT.

- Operação de Equipamentos: as atividades de operação de moto-serra,

cortadeira portátil costal, pulverizador costal motorizado e cortadeira manual

motorizada caracterizam insalubridade de grau médio por exposição a ruído

acima do limite de tolerância.

RECOMENDAÇÕES:

- Na aplicação de praguicidas através de pulverização é obrigatório uso de


EPIs: vestuário apropriado e respirador de filtro químico. O uso de EPI neste
caso não elimina a insalubridade.
- Na coleta de lixo é obrigatório uso de luvas apropriadas.
- Na operação de máquinas agrícolas e de terraplanagem é obrigatório uso de
protetor auricular, o que não elimina a insalubridade.
- Na operação com moto-serra, cortadeira portátil costal, pulverizador costal
motorizado e cortadeira manual motorizada é obrigatório uso de protetor
auricular, o que não elimina a insalubridade.

O nível de ruído produzido pelas máquinas e equipamentos deve ser


minimizado através de acessórios que possibilitem a redução do ruído
produzido, como por exemplo: silenciador junto ao escapamento de gazes,
manutenção adequada dos equipamentos com substituição de peças
desgastadas, etc.
Com os níveis atuais de ruído nas máquinas e equipamentos a máxima
exposição diária permissível para os servidores que operam tais máquinas e
equipamentos é a que segue:
moto-serra 91 dB(A) 3 horas 30 minutos
cortadeira portátil costal 100 dB(A) l hora
pulverizador costal motorizado 100 dB(A) l hora
cortadeira manual motorizada 94 dB(A) 2 horas 15 minutos
trator agrícola MF (roçadeira) 96 dB(A) l hora 45 minutos
trator agrícola Ford 90 dB(A) 4 horas
trator de esteira 104 dB(A) 35 minutos
micro trator Tobata 97 dB(A) l hora 45 minutos

Quando a necessidade de operação exceder estes tempos, uma das


soluções seria implantação de sistema de rodízio entre os servidores.
Outros EPIs que devem ser utilizados:
- óculos panorâmico contra projeção de corpos estranhos que possam atingir os
olhos;
- calçados de segurança com biqueira de aço para os trabalhos em geral.
CONCLUSÃO

SERVIÇO DE TELEFONIA

Houve alteração de local de trabalho e de atividade.


Atualmente o serviço está informatizado, sem utilização da antiga mesa
telefônica, sem utilização de fone de ouvido, como anteriormente era utilizado.
A interferência da telefonista nas ligações foi bastante reduzida, e quando
ocorre se faz de forma mais simples.
A atividade atualmente não se enquadra como insalubre. Observe-se que
na legislação trabalhista, a atividade é considerada penosa.
CONCLUSÃO

DEPÓSITO DA P.U.

Não houve alterações do local de trabalho e das atividades, não sendo


caracterizado insalubridade. O armazenamento dos produtos não inerentes a
construção civil (bombonas de éter e acetona) deve ser corrigido pois o local
não é apropriado para tal.
Materiais inflamáveis devem ser estocados em construção apropriada,
seguindo normas de segurança específica. Assim sendo, estes materiais devem
ser armazenados sempre no almoxarifado central, em prédio adequado,
conforme especificado naquele setor.
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CCT

- OFICINA MECÂNICA DO CCT


- DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO
- DEPTO. ENGENHARIA DE MATERIAIS
- DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
- DEPARTAMENTO DE FÍSICA
- DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
- DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
- DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CCT

OFICINA MECÂNICA

Esta oficina já pertenceu a Prefeitura Universitária, hoje está


administrativamente ligada ao CCT.
Ocupa um prédio situado, nas dependências da Prefeitura Universitária,
área norte do Campus da UFSCar.

DEPENDÊNCIAS: Oficina, Almoxarifado, Vestiário, Sala de Administração e


W.C.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Fabricação e manutenção de aparelhos e equipamentos mecânicos.


Todos os técnicos em mecânica realizam as atividades típicas: operações
de corte, usinagem, acabamento, soldagem, etc. Às vezes
o acabamento de peças com pintura a revólver são realizados pelos próprios
técnicos.
Há ruído excessivo: 102 dB(A).
Os técnicos em refrigeração, atualmente estão lotados na Oficina de
Manutenção Elétrica, porém, continuam utilizando as máquinas e equipamentos
da oficina mecânica.

PRODUTOS QUÍMICOS
É utilizado óleo solúvel nas operações de usinagem (diluido 1:20) e óleo
de corte.
Ferrocianeto de potássio nas operações de cementação.
Ácido sulfurico (decapante).
Água régia (3 parte de ácido mutiático e 1 parte de ácido nítrico) na limpeza
de peças.
Graxas e lubrificantes.
Eventualmente realizam fundição de chumbo para confecção de pesos
para o DEFITO e moldagem de engrenagens.
Semanalmente é realizada a limpeza de todo o maquinário utilizando-se de
solventes.
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

OFICINA MECÂNICA

CONCLUSÃO

Basicamente não houve alterações com relação ao laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau médio pela exposição a
ruído acima do LT e agentes químicos gerais.
Os servidores devem obrigatoriamente usar EPI (protetor auricular, óculos
de segurança, calçado de segurança), o que não elimina a insalubridade.
DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO

Ensino e Pesquisa voltado para as Ciências da Computação e Engenharia de


Computação.

DEPENDÊNCIAS:

I - LABORATÓRIOS DE HARDWARE: Laboratórios de Apoio Técnico,


Laboratório de Ensino de Hardware, Almoxarifado, Oficina Mecânica e Oficina
de Manutenção Eletrônica.

LABORATÓRIO DE APOIO TÉCNICO

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


Laboratório de suporte do Depto. e para ensino e pesquisa.
Manutenção, calibração e construção de equipamentos eletrônicos tais
como: computadores, monitores de vídeo, osciloscópios, etc. As atividades
envolvem confecção de circuitos impressos, montagem de placas (com
enrolamento), calibrações, etc.
A confecção de circuitos impressos envolve manipulação de solventes
(Thinner), corrosivos (percloreto de ferro), emulsões fotográficas, câmara de
ultra-violeta, etc.
As atividades envolvem também projetos e desenhos.

- LABORATÓRIO DE ENSINO DE HARDWARE

Desenvolve aulas práticas com atividades similares ao Laboratório de


Apoio Técnico

- ALMOXARIFADO
Depósito de componentes e equipamentos.

- OFICINA MECÂNICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


Manutenção e reparos mecânicos para o Depto. De Computação.
Atividades típicas de oficina mecânica: soldagem, pintura, serviços de
torno, etc.

EQUIPAMENTOS: furadeira, moto esmeril, serra tico-tico, compressor,


ferramentas manuais.
As atividades envolvem utilização de tintas, solventes, (Thinner,
querosene), graxas e lubrificantes, etc.
Para as atividades muitas vezes são utilizadas as dependências da
Oficina Mecânica do Depto. de Física, que dispõe de maiores recursos em
equipamentos e também da Oficina do CCT.

- OFICINA DE MANUTENÇÃO ELETRÓNICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


É um órgão do CCT, utilizando as dependências do Depto. de
Computação.
Os técnicos são cedidos pelos Deptos. de Computação (durante 1 ano,
em sistema de rodízio).
Realiza manutenção e reparo de equipamentos eletrônicos
(principalmente de informática) para a Universidade.
Atividades típicas de oficina eletrônica, como as existentes em outros
locais do Campus.

II- LABORATÓRIOS DE SOFTWARE: Laboratório de Ensino de Software,


Laboratório de Software de Apoio, Laboratório de Estações SUN e Laboratório
FINEP/Pós-Graduação.

- LABORATÓRIO DE ENSINO DE SOFTWARE


Tem por objetivo, dar suporte as atividades de ensino de programação de
computadores.

EQUIPAMENTOS: rede de microcomputadores interligados e programas.

- LABORATÓRIO DE SOFTWARE DE APOIO


Este laboratório está voltado às atividades de pesquisa em
computação, atendendo basicamente ao corpo docente do Departamento.

EQUIPAMENTOS: rede de computadores interligados e equipamentos especiais


de computação (multimídia, fax, scannier, etc).

- LABORATÓRIO DE ESTAÇÕES SUN


Tem por finalidade atender ao programa de pós-graduação em Ciências
da Computação.

EQUIPAMENTOS: rede de estação SUN*


*equipamento com capacidade maior que os equipamentos convencionais
existentes no momento.

- LABORATÓRIO FINEP
É um laboratório contendo micro-computadores que atendem as
atividades de pós-graduação, com equipamentos diversos, em relacão ao
laboratório anterior descrito (Lab.de Estação SUN).

EQUIPAMENTOS: micro-computadores do tipo IBM-PC.


DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO
CONCLUSÃO

Houve alteração em relação ao Laudo DRH 3364/85, com a implantacão


de novos laboratórios, para ensino, pesquisa e extensão.

Atualmente enquadra-se como segue:

LABORATÓRIO DE APOIO TÉCNICO: isento de insalubridade


LABORATÓRIO DE ENSINO DE HARDWARE: isento de insalubridade.
OFICINA MECÂNICA: Não houve alteração de local e atividades, mantendo-se
o enquadramento: insalubre em grau médio por utilização de produtos químicos
gerais e ruído acima do LT.
OFICINA DE MANUTENÇÃO ELETRÔNICA: isento de insalubridade.
LABORATÓRIO DE SOFTWARE: isento de insalubridade.
LABORATÓRIO DE ENSINO DE SOFTWARE: isento de insalubridade.
LABORATÓRIO DE SOFTWARE DE APOIO: isento de insalubridade.
LABORATÓRIO DE ESTAÇÃO SUN: isento de insalubridade.
LABORATÓRIO FINEP: isento de insalubridade.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

DEPENDÊNCIAS:
Cerâmicas, metalurgia, microscopia eletrônica, polímeros, ensaios.
Anexos: análises químicas (ensaios), oficina mecânica, lab.soldagem
(ensaios), oficina eletrônica, telefonia.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


O DEMA conta com cinco prédios de laboratórios específicos totalizando
uma área de aproximadamente 4.500 m2.
Cada prédio comporta laboratórios englobando ensino, pesquisa e
extensão.
Os prédios estão denominados como discriminado acima.
Junto aos laboratórios há oficinas de apoio (Oficina Mecânica e Oficina
Eletrônica).
O DEMA conta com Serviço de telefonia próprio.

UNIDADE: DEMA: ANÁLISES QUÍMICAS

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


Realiza análises químicas para todo o DEMA e para alguns outros
departamentos (Química, Biologia e Engenharia Química) e presta serviços à
comunidade (SEC).
As análises envolvem principalmente Química Inorgânica, predominando
ions metálicos em solução.

EQUIPAMENTOS: Espectrometro de absorção atómica(*), espectrofotometro de


absorção molecular ultra-violeta visível, espectrografo de emissão óptica,
balança analítica, analisadores de gases (LECO), destilador de água, mufla,
estufa, GLP e ar comprimido encanados.
Há capela para desenvolver trabalhos com ácidos e substâncias voláteis.
(*) Trabalha com chama ar-acetileno com taxa de fornecimento de acetileno
maior que a queima e se isto não ocorrer há perigo de explosão.
Há neste laboratório 5,5 Kg de ácido pícrico e 1 litro de ácido perclórico.
OBS:- Há necessidade de revisão de capela.
O laboratório conta com capela de exaustão eficiente (sic).
Para as análises, contacto com múltiplos e variados reagentes: ácidos
fortes (sulfúrico, nítrico, clorídrico, fluorídrico, fosfórico, etc.), mercúrio e cádmio
metálicos (uso eventual), solventes orgânicos: clorofórmio, acetona, tetracloro e
etileno (uso esporádico), sais de cianeto (uso esporádico), sais de metais
pesados: chumbo, cádmio, cobre, antimonio, estanho, arsenio, cromo (e outros).

UNIDADE: DEMA: OFICINA MECÂNICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


Oficina mecânica de apoio aos laboratórios do DEMA.
Atualmente conta somente com 1 técnico.
Manutenção mecânica e construção de dispositivos.

EQUIPAMENTOS: ap.solda oxiacetilenica, furadeira de coluna, moto esmeril,


máquina retifica plana manual, máquina plaina limadora, torno universal,
máquina serra hidráulica, máquina policorte, máquina serra de fita, tesoura para
metais, esmerilhadeira manual, máquina de solda elétrica 375 amp.
Em sala anexa à oficina, há uma máquina de eletro erosão. O processo
envolve banho de querosene durante a eletro erosão para limpeza contínua da
peça em recipiente aberto da própria máquina, com evaporação do mesmo para
o ambiente. Há sobre a máquina uma coifa para exaustão.
As atividades envolvem soldagem, esmerilhamento, serviços de torno,
pintura (revólver e pincel) dos equipamentos: construídos e para manutenção,
limpeza de peças no jato de areia (localizado em outro prédio), etc.
Manipulação e/ou exposição de: óleos minerais, óleo queimado (troca de
óleo das máquinas), tintas, solventes: thinner, óleo diesel (limpeza de peças),
querosene (máquina de eletro erosão) .
Há ruído excessivo produzido pelas máquinas e equipamentos em
funcionamento. No laudo DRH 3364/85, consta medida de 106 dB(A). Nesta
revisão o ruído total acusou índice de 101,4 dB(A).

UNIDADE: DEMA: LABORATÓRIO DE SOLDAGEM

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


Ensaios de soldagem e soldagens para manutenção e construção de
equipamentos.

EQUIPAMENTOS: máquina de abrasão por areia: testes da solda por abrasão


através de areia. A câmara de abrasão é fechada, havendo desprendimento;
mínimo de poeira para o ambiente. Aparelho de oxicorte: corte por maçarico
oxiacetilenico. Máquina solda MIG-MAG (MIG: Metal Inerte Gás (gás
geral/argonio)); MAG: (Metal Ativo Gás (gás geral/ CO2)). Máquina solda
TIG(*): gás argonio. Máquina solda arco submerso. Cilindros de argonio, CO2,
O2 e acetileno.
(*) A grosso modo: variantes da solda elétrica, substituindo a proteção do
eletrodo por gás (argonio, CO2) .
As atividades compreendem basicamente processos de soldagem.
Desprendimento de fumos metálicos durante a operação.
A sala não dispõe de exaustão adequada.
Há aulas práticas com certa frequência.

UNIDADE: DEMA: OFICINA ELETRÔNICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE


/ROTATIVIDADE:
Manutenção de aparelhos elétricos e eletrônicos do Depto. em todos os
laboratórios do DEMA.
- Projetos e construção de alguns tipos de aparelhos.
As atividades são desenvolvidas predominantemente nos vários
laboratórios com menos tempo de permanência na própria oficina.
As atividades envolvem: solda de estanho com chumbo, confecção de
circuitos impressos, pintura de equipamentos construídos ou reformados.
Para a construção de circuitos impressos, manipulação de percloreto de
ferro ou de ácido nítrico (banho da placa), Thinner (limpeza da placa).
Manipulação de resina para blindagem de circuitos (pouco frequente),
verniz isolante elétrico, agente antiruído de equipamento eletrônico (spray).
Manutenção de equipamentos energizados de alta tensão.

UNIDADE: DEMA. TELEFONIA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE


ROTATIVIDADE:

Serviço de telefonia (PABX) e de comunicação interna.


- Mesa telefônica com teclas.
- Microfone operado pela telefonista, com rede de alto-falantes por todo o
prédio, para comunicados internos.

UNIDADE: DEMA: CERÂMICAS

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE


ROTATIVIDADE:

DEPÓSITO DE MATÉRIAS-PRIMAS: Armazenamento de materiais utilizados


nos diversos laboratórios: matéria-prima, produtos químicos: ácidos fortes (HC1,
HN03, H2S04, etc.), cáusticos (soda cáustica), acetonas, álcoois (propílico,
metílico, etílico, etc.), pós de óxidos de metais pesados: chumbo, cromo, titânio
e mercúrio.

LAB.CONFORMAÇÃO PLÁSTICA: Conformação plástica através de


extrusoras.

LAB.CONFORMAÇÃO LÍQUIDA: Materiais em suspensão líquida (minerais,


óxidos de metais, etc), conformados em moldes de gesso. Os moldes são
preparados no próprio laboratório. Para o processo são utilizados: silicato de
sódio, hexameta-fosfato de sódio, derivados de amônia ("Drew" , Darvan).

EQUIPAMENTOS: ar comprimido encanado, agitadores mecânicos,


viscosimetro, moldes de gesso.

LAB.CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA: Análises químicas das matérias primas,


utilizando reagentes diversos, sendo os mais frequentes: tolueno, acetona, éter,
álcoois (propilico, metilico, etílico), ácidos fortes (HC1, HN03, H2S04, fluorídrico,
etc.), bases fortes (soda cáustica).

EQUIPAMENTOS: ar comprimido e GLP encanados, aquecedores, agitadores,


balanças.
O laboratório dispõe de capela, com Hg metálico armazenado para ser
utilizado na caracterização física, que não dispõe de capela.

LAB.CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E TÉRMICA: Densidade, dilatação,


distribuição granulométrica, porosidade. Utilização habitual de álcool isopropílico
e mercúrio metálico.

EQUIPAMENTOS: porosimetro, utiliza mercúrio sob vácuo, com mercurio


depositado em um componente do aparelho.
- Sedigraph (distribuição granulométrica), aparelho dispõe de emissor de
RX com feixe direcionado). Câmara de ultra-som. Mufla. Dilatometro. Analisador
térmico. Ar comprimido encanado.

LAB.SINTERIZAÇÃO - SALA DE FORNOS: Queima de corpos cerâmicos.

EQUIPAMENTOS: 4 muflas (até 1200ºC) elétricas, forno a gás (até 1650ºC, ar


comprimido encanado, 1 forno elétrico com resistência de grafite 2000ºC, 1 forno
com resistência super-Kantal/1650ºC que trabalha com atmosfera inerte em
argonio ou nitrogênio.
O forno a gás encontra-se enclausurado, com operação externa e é
utilizado esporadicamente (mais ou menos 1x por mês); as muflas são usadas
frequentemente. Há manipulação frequente de materiais refratários e manta
cerâmica(*), para manutenção dos fornos.
(*) alumina e sílica.
Consta não haver calor excessivo no ambiente.

LAB.REFRATÁRIOS: Testes de resistência Mecânica de materiais sob altas


temperaturas, forno túnel (até 1200 graus) manta exposta, forno para
resistência mecânica refratários (até 1600 graus), mufla (até 1600), prensa
hidráulica (100 ton).
Consta não haver calor excessivo no ambiente. Manipulação de mantas
cerâmicas dos fornos e muflas.

LAB. PREPARO DE MATÉRIAS-PRIMAS: Corte e moagem de material


cerâmico, serra circular para madeira, serra circular para material cerâmico,
moinho tipo galga.
Ha ruído excessivo quando em funcionamento, sendo que a medida foi de
96 dB(A), com pó de cerâmica no ambiente, quando em operação. A frequência
de operação é variável, dependendo da necessidade, é diária, com algumas
excessões semanais. O ambiente dispõe de exaustores.
Sala de moinhos: moagem secundária. Os moinhos são utilizados mais
frequentemente, geralmente durante todo o dia. Ruído quando em operação de
cerca de 100 dB(A). Os moinhos de bola para jarro são enclausurados. Há
poeira no ambiente. O ambiente dispõe de exaustor.

LAB. DE ENSINO: Aulas práticas: atividades práticas de processamento de


materiais, prensagem, peneiramento, sinterização (fornos).

EQUIPAMENTOS: matérias-primas para estudo, ar comprimido e GLP


encanados, estufa, fornos, prensas (15 ton), balanças, peneiras, peneirador
elétrico.

LAB. DE MICROSCOPIA: Está instalado e dispõe de temperatura e umidade


controlada para conservação dos equipamentos.

LAB. CERÂMICAS ELETRÔNICAS: 3 salas contíguas, onde são realizados


preparo de amostras e caracterização das mesmas. As amostras são
preparadas através da mistura de pós (alumina, zirconia; carbonato de cálcio,
carbonato de magnésio, óxido de itrio), utilizando-se também solventes
(principalmente acetona e álcool). Posteriormente realiza-se prensagem e
sinterização. Após o preparo são feitas as caracterizações das amostras e a
caracterização envolve difratometria e microscopia eletrônica realizados pelos
próprios docentes e técnicos.

EQUIPAMENTOS: estufa, mufla (1100 graus), forno (1500 e 1700 graus),


medidor de impedância, fonte de capacitância, moinho de jorro, spraydrier
(secador).

LAB. VIDROS: (localizado no prédio Lab.de Ensaios).


1 forno (1600 graus)
1 mufla (1200 graus)
O laboratório atualmente funciona somente com os 2 fornos, onde é
realizado fundição de vidro.
Foram adquiridos novos equipamentos e o laboratório será reformulado
com a instalação dos mesmos.

UNIDADE: DEMA. METALURGIA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Os técnicos tem atividade em todos os laboratórios embora tenham


atividade predominante.
Os docentes tem atividade de ensino e pesquisa, frequentando os
laboratórios, em períodos variáveis.

LAB. TRATAMENTOS TÉRMICOS: Tratamentos térmicos de metais em geral.


Dependendo do tipo de tratamento, manipulação e/ou exposicão a:
- gazes (nitrogênio e oxigênio): injetados nos fornos, contidos em cilindros
- cianeto: no processo de cementação: banho em forno tipo poço (a céu aberto)
a alta temeratura, com vapor de sais cianidricos para o ambiente.
- óleo diesel e óleo queimado para resfriamento, contidos em cubas grandes.
- carvão vegetal moido: proteção das peças durante o processo.
- Chumbo: contido em forno tipo poço (cerca de 4 Kg) para banho a alta
temperatura.
- mantas cerâmicas (fornos).

EQUIPAMENTOS: 1 forno tipo estufa, 1 forno tubular, 7 fornos tipo poço


(cilindros abertos), 2 muflas.
Com os fornos em operação há calor excessivo no ambiente; com o forno
contendo banho de sal cianídrico em operação há vapores irritantes no
ambiente. O laboratório dispõe de um exaustor de parede e coifa.
LAB. METALURGIA DO PÓ: Conformação de metais em pó, através de
aquecimento e compressão. Utilização de gazes durante o processo (oxigênio,
nitrogênio e hidrogênio) contidos em cilindros. Liberação de pó metálico (liga de
neodinio, titanio e nióbio). Utilização de solventes: tolueno, acetona, etc.

EQUIPAMENTOS: 2 bombas difusoras e 2 bombas mecânicas (Bombas


de vácuo), câmara de manipulação fechada, forno de indução.

LAB. GAZES EM METAIS: Dopagem de ligas metálicas com gazes hidro


gênio e nitrogênio.
Hidrogênio: produzido por hidrólise de água, em aparelho próprio
Nitrogênio: contido em cilindro.

EQUIPAMENTOS: 2 dopadores (1 em metal e 1 em vidraria), hidrogenador, 2


bombas difusoras (alto vácuo), 1 bomba mecânica de vácuo, 1 bomba ionica de
vácuo, 1 forno elétrico, 1 forno por indução.
Manipulação de álcool e acetona para limpeza de amostras e
vidraria.
LAB. FOTOGRÁFICO: Câmara escura e ante-sala. Na ante-sala há mesa para
fotos e esmaltadeira rotativa. O laboratório dispõe de ar condicionado. Realiza
processamento fotográfico com exposição aos agentes típicos.

LAB. METALOGRAFIA E MICROSCOPIA ÓPTICA: (3 salas contíguas):


amostras de metais diversos são cortadas ("cut off") e são fixadas na prensa
metalografica (amostra embutida em baquelite em pó e prensado). Outro
método de fixação é em resina de poliester. Este método é a frio, realizado em
capela, manipulando-se PMEK (perôxido de metil etil cetona) e naftenato de
cobalto. A fixação resulta num cilindro de baquelite ou de poliester com a
amostra embutida. A amostra fixada é lixada por abrasão em água corrente e
polida. Para o polimento utilização de alumina ou pasta de diamante. Durante as
fases do processo manipulação de álcool e acetona para limpeza. As amostras
são analisadas em microscópio antes e após ataques ácidos manipulando-se:
ácidos clorídrico, fluorídrico, fosfórico, nítrico, sulfúrico, perclórico, pícrico, álcool
metílico, NaOH, iodo, etc., ferrocianeto, ferrocloreto (cloreto térmico), etc.

EQUIPAMENTOS: "cut off" prensa metalografica, 6 politrizes rotativas, polidor


eletrolitico, 2 lixadeiras, microscópios ópticos.
As salas dispõe de sistema de ar condicionado/exaustão e dispõe de
capela para manipulação de agentes químicos.

LAB. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS:

EQUIPAMENTOS: 1 lixadeira de correia, 1 cortadora de amostras, 1 cut off, 1


moto esmeril, lixadeira, furadeira.
A lixadeira produz ruído e pó durante a operação: a cortadora de amostras
produz ruído durante a operação. A operação é intermitente e em pequenos
intervalos de tempo. Manipulação de óleo de corte na operação com a
cortadora.
Ruído Total= 99,4 dB(A).

LAB. ENSAIOS DE DUREZA: 2 máquinas eletromecânicas para ensaios de


dureza. Neste laboratório será instalada a máquina de ensaios de fadiga.
Em sala contígua, há o Laboratório de Torção à quente:
EQUIPAMENTOS: 1 aparelho de realizar torção, 1 forno por indução, 1 micro
computador acoplado aos 2 equipamentos.

LAB. TRATAMENTOS TERMO-MECÂNICOS: Tratamentos térmicos e


laminação do metal: aquecimento e laminação enquanto aquecido.

EQUIPAMENTOS: forno e muflas de até 1400ºC, laminador mecânico,


bancada com morsa.
Durante a operação consta não haver calor excessivo no ambiente, nem
são utilizados agentes químicos.

DEPÓSITO: Armazenamento de materiais diversos para uso nos laboratórios:


manta de amianto, placa de amianto, alumina, álcool em pequena quantidade,
motores, peças em geral.

LAB. PREPARAÇÃO DE LIGAS: Fundição de ligas metálicas em fornos.

EQUIPAMENTOS: Forno por indução: fonte de tensão (400v e 50Kw), sistema


de vácuo, sistema de aquecimento, câmara.
OBS:- Neste laboratório será instalado um forno tipo poço.
O cadinho para os fornos é confeccionado com alumina de diversas
granulometrias e isolamento com manta de amianto nas paredes do cilindro e
placa de amianto no fundo do cilindro.
A manta frequentemente necessita reposição (no pp.laboratório): a placa
de amianto necessita reposição menos frequente e também é confeccionada no
próprio laboratório (cortada, perfurada). Durante a operação dos fornos
(habitualmente cerca de 2 hs.por período) ruído excessivo no ambiente.

LAB. FUNDIÇÃO: Fundição de metais não ferrosos; alumínio, chumbo, latão


(principalmente alumínio). Confecção dos moldes: resina fenolica e areia a frio,
resina formol-formaldeido e areia a quente (catalizador: hexametileno tetra
amina), processo com CO2 para moldagem em areia.
No processo de fundição de alumínio utilização de hexacloretano com
liberação de cloro para o ambiente.

EQUIPAMENTOS: misturador mecânico tipo galga, fornos elétricos, peneirador


eletromecânico, prensa, jato de areia(*). O laboratório dispunha de outros
equipamentos, que foram transferidos para Lab.Preparação de Amostras.
*Durante a operação há ruído excessivo e pó de sílica no ambiente. O jato
de areia esta enclausurado mas há liberação para o ambiente. O mesmo é
frequentemente utilizado pelo laboratório de fundição e por outros laboratórios,
inclusive de outros departamentos.

LAB. DE ENSINO: Tratamentos Térmicos e Metalografia e Microscopia.


Os dois laboratórios de ensino são utilizados somente para aulas práticas
com atividades e equipamentos similares aos correspondentes na linha de
pesquisa.

LAB. ENSAIOS MECÂNICOS: (localizado no prédio de Lab.de Ensaios)


- Máquina hidráulica para ensaios mecânicos (tração, compressão, etc.)
- Máquina para ensaios de impacto (pêndulo).
- 2 detetores de trinca.
OBS:- Estes equipamentos serão removidos para o Laboratório de Ensino de
Metais.
Os detetores de trinca e a máquina para ensaios de fadiga estão em sala
anexa (Lab.de Fadiga). Para os detetores de trinca utilização de líquido
penetrante, que é fluorescente e revelador.

LAB. MÁQUINA INSTRON: (localizada no prédio de Lab.de Ensaios).


Máquina eletromecânica para ensaios mecânicos diversos. Durante a
operação há ruído da fonte de tensão.

LAB. FLUÊNCIA: As atividades são desenvolvidas pelo próprio docente, não


havendo técnico de laboratório.
Ensaios de fluência tracionada: deformação lenta de metais em alta
temperatura.

EQUIPAMENTOS: 6 máquinas de ensaios de fluência que consistem em fornos


cilíndricos onde a amostra é submetida a tração. Os fornos atingem temperatura
de até 1050ºC, sendo que para os ensaios utiliza-se geralmente em torno de
900º. Apesar dos fornos possuírem isolamento térmico (manta cerâmica), consta
haver calor no ambiente durante os ensaios. A sala dispõe de ar condicionado
(central), GLP e ar comprimido encanados.

LAB. CORROSÃO: (Localizado no prédio do Lab.de Ensaios).


Linhas de pesquisa: corrosão metálica, gazes em metais. Atualmente
parcialmente desativado: somente trabalhos de alunos de iniciação científica e
mestrado.
Corrosão metálica: ensaios de corrosão em metais (principalmente aço e
ferro em meio ácido e em meio básico, com manipulação principalmente de
ácidos fortes H2S04, etc.) e alcalis fortes. Às vezes adição de outras
substâncias, como por exemplo óxido de arsênio.
Gazes em metais: hidrogênio e nitrogênio.

EQUIPAMENTOS: 2 fontes estabilizadoras, agitador, 2 multímetros digitais, 2


potenciostatos, desumidificador, estufa, microscópio, banho termostato.
O laboratório dispõe de capela funcionante.
Várias substâncias químicas estocadas: ácidos fortes, calomelano, solução
sulfocrômica, álcool, acetona, ferrocianeto de potássio, perclorato de sódio, etc.

UNIDADE: DEMA: MICROSCOPIA ELETRÔNICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

LAB. MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA: Microscópio eletrônico


para observação de amostras em geral. As amostras já vem prontas ou são
preparadas no laboratório de preparação. Não há emissão de raios-x para o
ambiente (feixe de elétrons em canhão blindado). Tensão de até 30 Kv.

LAB. MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO: Mesmo sistema


anterior somente que ao invés de visor em forma de vídeo, aqui o visor é tela
fluorescente. O visor possui blindagem com tela de proteção, não há emissão
de raios-x para o ambiente. Tensão de até 120 Kv. Anexo a este laboratório há
câmara escura para processamento fotográfico.

LAB. DE RAIO-X II: 1 aparelho para difratometria, potência de 60 Kv.


Dependendo do tipo de ensaio há necessidade de permanência do operador na
sala.

LAB. DE RAIO-X I: 1 aparelho de 2 fontes, sendo uma de difração e outra de


LAUE (método fotográfico), potência usual de 40 Kv, fonte permite até 75 Kv,
marca ZAISS-JEINA.
Nos laboratórios de microscopia eletrônica e de raio-x, os reparos simples
e pequenas manutenções são realizadas pelo engenheiro eletrônico do próprio
departamento.

LAB. DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS I: preparação de amostras para en


saios com utilização de agentes químicos diversos, ácidos fortes
(clorídrico, fluoridrico, sulfurico, nítrico, etc); solventes para limpeza (acetona,
éter, tetracloreto de carbono, tricloreotileno); ácido perclórico (utilização no
preparo de solução para polimento eletrolítico); ácido crômico (idem). O ácido
perclórico armazenado no próprio laboratório, em refrigeração, havendo cerca
de 01 litro, utilizado rotineiramente. Este laboratório possui capela.

EQUIPAMENTOS: polidor eletrolítico STRUERS, mod.TENUPOL, ultrassom


para limpeza de amostras, serra para corte de amostras(*).
(*) Dessecador e bomba de vácuo.

LAB. DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS II: basicamente preparação de


amostras para os microscópios de transmissão e de varredura.

EQUIPAMENTOS: 1 dimpler (prepara amostras para o microscópio IONBEAM


do laboratório III), 1 evaporador (evaporação de camadas condutivas para
amostras do microscópio de varredura), l evapora_
dor de carbono para amostras de varredura ou confecção de réplicas, 1
SPUPTERING (para deposição de camadas condutivas para os microscópios de
varredura), 1 freezer.

LAB. DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS III: preparação de amostras para


microscopia eletrônica de transmissão.

EQUIPAMENTOS: polidor ionico IONBEAM ETCHUNG-mod.RES-010 (possui


um canhão de ions com 10 Kv, com feixe de ions isolado sem radiação para o
ambiente).

LAB. FOTOGRÁFICO: processamento fotográfico idêntico ao realizado na


câmara escura, junto ao laboratório de Microscopia Eletrônica de Transmissão
(processamento fotográfico típico).

EQUIPAMENTOS: Além dos equipamentos típicos para revelação, acrescente-


se 2 ampliadores fotográficos.
As dependências da microscopia eletrônica dispõe de ar condicionado
central, somente para o microscópio de varredura 1, raio-x I e II, microscopia de
transmissão e laboratório de preparação de amostras I.
Em todos os laboratórios há utilização rotineira de nitrogênio líquido, para
resfriamento de amostras e soluções.

UNIDADE: DEMA: POLÍMEROS

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


As atividades dos docentes nos laboratórios são variáveis, em ensino e
pesquisa.
Atualmente há 3 técnicos: que lidam em todos os laboratórios dependendo
da necessidade, mas com atividades predominantes:
ANTONIO CARLOS / GRAVENA:
- equipamentos sob suas responsabilidades: balanças, reometro Reomatic 30,
durometros, estufas e mufla, destilador de água, Iâmpadas ultra-violeta,
Weathur-Ometer, gerador de ozonio, Inatron, microscópio, vidraria.
- Depósitos: vidraria e drogaria.
- limpeza da vidraria e trabalhos com vidro.
- preparação e acompanhamento de aulas práticas principalmente aquelas que
envolvem o uso de equipamentos sob suas responsabilidades.
- serviços de extensão à comunidade (SEC).

NILSON:
- equipamentos sob sua responsabilidade: GPC, MFI, Vicat, frezadoras,
reômetro de torque, distorção térmica, extrusoras, injetora, prensa, calandra,
reômetro capilar, estampadora,misturador, bomba de vácuo, ar condicionado.
- deposito: ferramentas, matéria-prima.
- preparação e acompanhamento de aulas práticas.
- SEC.

LAB. SÍNTESE DE POLÍMEROS: Síntese de compostos de baixo e alto peso


molecular (poliestireno, acrílico, polivinil, acetato, poliacrílico nitrilo, etc.).
Frequentemente destilação de monomeros e solventes orgânicos. Trata-se em
suma de um laboratório de Química Orgânica.
Ruído acusou índice de 83,7 dB(A).

EQUIPAMENTOS: ar comprimido, GLP e nitrogênio encanados, 4 capeIas,


bancadas com vidraria e reagentes, 3 estufas, 1 mufla, bomba de vácuo, 2
refrigeradores, chuveiro e lava-olhos.

REAGENTES: Utilização de reagentes diversos, sendo os mais frequentes e


importantes: ácidos fortes, cáusticos; solventes: benzeno, tolueno, xileno,
clorofórmio(*), benzina, acetona, éter, piridina, tetracloreto de carbono, cresol,
fenol, THF (tetrahidrofurano), heptano, ciclohexano, diclohexano, diclorometano,
etc.; álcoois: metílico, etílico, isopropílico, butílico, etc.; peróxidos (cumila,
benzoila, metil-etil-acetona); pigmentos; mercúrio: utilizado com selo e para
cálculo de densidade de corpo de prova (pouco usado).
(*) muito utilizado para reações e para limpeza.

DEPÓSITOS: 3 salas (drogaria, vidraria e materiais de consumo), anexas ao


laboratório síntese de polímeros.

DEPÓSITO DE REAGENTES (DROGARIA): inúmeros reagentes armazenados


em prateleiras e no chão. A sala dispõe de exaustor; há odor de reagentes no
ambiente. Há quantidade variável de reagentes dos mais diversos e em maior
quantidade destacam-se: clorofórmio 50 l, acetona 50 l, metanol 40 l, tolueno
25l, sódio metálico 500 g.

VIDRARIA: vidraria em geral para uso no laboratório. Os reparos de vidraria


(solda e corte) são realizados nesta sala em que dispõe de pequeno massarico,
alimentado por GLP encanado e CIlindro de oxigênio.

ESPECTROSCOPIA: Espectro do composto em infravermelho. A amostra é


misturada com brometo de potássio, prensada e levada ao aparelho. Para a
limpeza das amostras utilização de clorofórmio.

EQUIPAMENTOS: espectrofotometro de infravermelho(*), microscópio óptico,


prensa, balança analítica.
(*) aparelho "fechado" sem irradiação para o ambiente.
O laboratório dispõe de desumidificador e ar condicionado para
manutenção de condições ambientais de temperatura e umidade.

CROMATOGRAFIA: Cromatografia líquida: GPC (cromatógrafo de permeação


em gel).
EQUIPAMENTOS: cromatógrafo, espectrofotômetro de ultra-violeta.

(+) Aparelho "fechado" sem irradiação para o ambiente.


Os 2 aparelhos estão instalados em capela com exaustão.
Para a realização do processo utilização de solventes: THF
(tetrahidrofurano) concentrado, tolueno, hexano, clorofórmio, ciclohexano, ácido
acético.
Ruído Total = 70 dB(A).

LAB. ENVELHECIMENTO ACELERADO: Aparelho: Weather-Onetur: aparelho


para ensaios de envelhecimento de materiais, composto por uma câmara de
envelhecimento com lâmpada de amônio - alta intensidade de luz. Durante a
operação a lâmpada somente acende com a câmara fechada. Há dispositivo
para desligamento automático.
Para alimentação da câmara, anexo ao aparelho há gerador de ozônio e
destilador de água com depósito e refrigeração da mesma.
Ruído Total = 74 dB(A).

LAB.DE ENSAIOS FÍSICOS: Este laboratório encontra-se alterado em relação


ao Laudo de Insalubridade DRH 3364/85. Os equipamentos pertencentes a este
laboratório e constante da descrição dos equipamentos, no laudo, foram
distribuídos para outros locais do DEMA/POLÍMEROS.
O local é utilizado, atualmente, para análise e certificação de placas de
circuito impresso.
Estas atividades são feitas através de convênio de cooperacão técnica
entre SEI/IBM/UFSCar celebrado em 20/03/89, o qual recebeu a denominação
de Laboratório de Certificação Qualitativa de Placas de Circuito Impresso.
As atividades são realizadas por técnico contratados pelo FIPAI.

EQUIPAMENTOS: 1 cortadora metalográfica, 1 bomba a vácuo, 2 lixadeiras


politriz, 1 fonte de alta tensão O a 15 Kv, 1 multímetro, 1 microscópio óptico, 1
banho ultrasom, l lixadeira de bancada , 1 câmara de choque térmico, 2 fontes
de tensão, 1 câmara climática, 1 torquimetro, 1 máquina de solda (estanho), 1
câmara de combustíveis flamabilidade em exaustão, 1 estufa programável de
ciclagem térmica. Sem riscos ambientais.

LAB. REOLOGIA:

EQUIPAMENTOS: reômetro de torque, reometro Rheomat-30, reometro capilar


(Inutron) (*), MFI (medidor do índice de fluidez).
(*) Durante a operação com o reometro de torque a amostra fica exposta e com
a vulcanização há liberação de gazes para o ambiente, com odor característico.

PROCESSAMENTO: Lab.processamento, sala de moinho, sala de calandra,


depósito de matérias-primas.

EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido encanados, estufa, estufa a vácuo com


bomba de vácuo, 2 extrusoras, injetora, banho-maria termostatizado, prensa
hidráulica, misturador manual, misturador elétrico, aspirador industrial.
Dependendo do tipo de composto processado e do próprio processamento,
exposição e/ou manipulação de aditivos diversos, sendo os mais frequentes e
importantes: negro de fumo, cumarina, óxido de Zn, óxido de titânio, enxofre em
pó, pigmentos, ácido estearico, PBN, "TMTD", "Pervax", escama de vidro ("vidro
moido" em partículas semelhantes a pó).

SALA DE MOINHOS: O moinho encontra-se enclausurado em sala de alvenaria


com isolamento acústico e há protetores auriculares e máscaras à disposição do
operador, devido ao ruído excessivo quando ligado. O moinho é utilizado em
períodos intermitentes, permanecendo ligado as vezes até 2 horas.

SALA DA CALANDRA: O corpo da calandra consta de 2 cilindros justapostos e a


operação é a quente (50-150ºC). Durante a operação são adicionados aditivos
diversos a "céu aberto" incluindo negro de fumo. Na própria sala há armário com
cerca de 30 Kg de negro de fumo, utilizado para processamento de borracha
preta.

DEPÓSITO DE MATÉRIAS-PRIMAS: Armazenamento dos compostos a serem


processados e dos aditivos que são utilizados no processamento. Os compostos
na sua maioria, estão armazenados na forma de "grãos" em sacos plásticos.

LAB. TERMO-ANÂLISES: Ensaios de termo-resistência dos compostos


processados.

EQUIPAMENTOS: GLP, nitrogênio e ar comprimido encanados, medidor de


ponto de amolecimento; medidor de flexão; banho termostatizado; bomba de
vácuo; lâmpadas de infra vermelho; câmara de ultra-violeta.
As lâmpadas de infravermelho são utilizadas "soltas". O aparelho com ultra-
violeta é "fechado" sem irradiação para o ambiente.

LAB. DE ENSINO: Utilizados somente para aulas práticas, que incluem


principalmente a parte de síntese de polímeros.

EQUIPAMENTOS: 6 bancadas com GLP, ar comprimido e nitrogênio


encanados, centrífuga, vibrados para peneiramento de amostras, estufa.
O laboratório dispõe de 4 capelas, chuveiro e lava-olhos. As atividades são
similares aos laboratórios de síntese em pesquisa. As aulas práticas são
previamente preparadas pelos técnicos. Em sala anexa, há um DSC
(Colorimetro Diferencial de Varredura) que também trabalha com nitrogênio
líquido e uma DMA (Analisador Dinâmico Mecânico).
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

CONCLUSÃO

I - ANÁLISES QUÍMICAS
Basicamente não houve alterações em relação ao Laudo DRH 3364/85,
mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau máximo pela utilização de
produtos químicos múltiplos incluindo benzeno, mercúrio, cádmio, etc.
O laboratório rotineiramente armazena regular quantidade de substâncias
explosivas (ácido pícrico e ácido perclórico) que devem ser armazenados em
local apropriado.
CONCLUSÃO

II - OFICINA MECÂNICA
Basicamente não houve alterações em relação ao Laudo DRH 3364/85.
mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau médio pela utilização de
produtos químicos gerais e por exposição a ruído acima do limite de tolerância.
Os servidores que trabalham na Oficina Mecânica devem usar EPI
(protetor auricular), o que não elimina a insalubridade da área, mas pode
atenuar o risco de prejuízo da audição.
CONCLUSÃO

III - LABORATÓRIO DE SOLDAGEM

Basicamente não houve alterações em relação ao Laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau médio peIa exposição a
fumos metálicos através de processos de soldagem diversos, em ambiente com
exaustão deficiente.
CONCLUSÃO

IV - OFICINA ELETRÔNICA

Basicamente não houve alterações em relação ao Laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: isento de insalubridade.
CONCLUSÃO

V – TELEFONIA

Houve melhora com relação ao equipamento (mesa telefônica) utilizado,


sendo atualmente operado somente através de teclas, sem utilização de pinos,
mas mantendo utilização de fone de ouvido e sistema não informatizado.
Basicamente a atividade atual equipara-se a telefonia do antigo SECOM,
enquadrando-se como insalubre em grau médio.
CONCLUSÃO
VI - CERÂMICAS
Houve algumas alterações de atividades e equipamentos, entretanto,
basicamente não houve alterações em relação ao laudo DRH 3364/85,
mantendo-se o enquadramento:
- DEPÓSITO DE MATÉRIAS PRIMAS: isento de insalubridade.
- LAB. CONFORMAÇÃO PLÁSTICA : isento de insalubridade.
- LAB. CONFORMAÇÃO LÍQUIDA: insalubre em grau médio pela utilização de
produtos químicos incluindo os líquidos, pastas e pós a base de compostos
de chumbo.
- LAB. CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA: insalubre em grau médio pela utilização
de produtos químicos gerais.
- LAB. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E TÉRMICA: insalubre em grau médio peIa
utilização de produtos químicos gerais.
- LAB. SINTERIZAÇÃO - SALA DE FORNOS: isento de insalubridade ; na
utilização dos materiais refratários para manutenção dos fornos não ocorre
formação de pós e poeiras de silicato.
- LAB. REFRATÁRIOS: isento de insalubridade; na utilização dos materiais
refratários para manutenção dos fornos, não ocorre formação de pós e
poeiras de silicato.
- LAB. PREPARO DE MATÉRIAS PRIMAS: insalubre em grau máximo, pela
exposição a pós cerâmicos.
O ambiente é insalubre também com relação a ruído, em grau médio,
prevalecendo o maior enquadramento. Há necessidade do uso de EPI
(protetor auricular), o que não elimina a insalubridade.
-LAB. DE ENSINO: isento de insalubridade
- LAB. DE MICROSCOPIA: isento de insalubridade.
- LAB. CERÂMICAS ELETRÔNICAS: insalubre em grau médio pela utilizacão de
produtos químicos gerais.
- LAB. VIDROS: isento de insalubridade.
CONCLUSÃO
VII - METALURGIA

Houve algumas alterações de atividades e equipamentos, entretanto,


basicamente não houve alterações em relação ao laudo DRH 3364/85,
mantendo-se o enquadramento:
- LAB. TRATAMENTO TÉRMICOS: insalubre em grau máximo pela exposição a
agentes químicos incluindo cianeto, óleo queimado, chumbo, etc.
- LAB. METALURGIA DO PÓ: insalubre em grau médio pela utilização de
agentes químicos gerais.
- LAB. GAZES EM METAIS: insalubre em grau médio pela utilização de
agentes químicos gerais.
- LAB. FOTOGRÁFICO: insalubre em grau médio pela utilização de agentes
químicos gerais.
- LAB. METALOGRAFIA E MICROSCOPIA ÓPTICA: insalubre em grau médio
pela utilização de agentes químicos gerais.
- LAB. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS: insalubre em grau médio pela exposição
a ruído acima do LT e agentes químicos gerais. O pessoal exposto ao ruído
com os equipamentos em funcionamento devem obrigatoriamente usar EPI
(protetor auricular) e o tempo máximo de exposição diária não deve exceder 1
hora.
- LAB. ENSAIOS DE DUREZA: isento de insalubridade.
- LAB. TRATAMENTOS TERMO-MECÂNICOS: isento de insalubridade.
- LAB. PREPARAÇÃO DE LIGAS: insalubre em grau máximo pela exposição a
pó de amianto para manutenção dos fornos. Aplica-se somente ao pessoal
diretamente envolvido nesta manutenção.
- LAB. FUNDIÇÃO: insalubre em grau máximo pela exposição a pó de sílica
(jato de areia) e agentes químicos incluindo chumbo, cloro, etc. Aplica-se
somente ao pessoal diretamente envolvido nas operações.
- LAB. DE ENSINO: isento de insalubridade; a exposição aos agentes são pouco
frequentes.
- LAB. ENSAIOS MECÂNICOS: isento de insalubridade.
- LAB. MÁQUINA INSTRON: isento de insalubridade.
- LAB. FLUÊNCIA: isento de insalubridade.
- LAB. CORROSÃO: Insalubre em grau médio pela utilização de agentes
químicos gerais.
CONCLUSÃO

VIII - MICROSCOPIA ELETRÔNICA

Houve alterações em relação ao descritivo apresentado no Laudo DRH


3364/85, pela introdução de novos equipamentos; basicamente não houve
alteração do tipo de atividades, mantendo-se o enquadramento:
- LAB. MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA: isento de
insalubridade.
- LAB. MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO: isento de
insalubridade à exceção da atividade de processamento fotográfico que se
caracteriza como insalubre em grau médio.
- LAB. RAIO X (I e II): periculosidade pela atividade de difratometria (Portaria
3393 de 17/12/87). Aplica-se a todo o pessoal que realiza difratometria.
- LAB. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS I: insalubre em grau médio pela
utilização de agentes químicos gerais.
- LAB. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS II e III: isento de insalubridade.
- LAB. FOTOGRÁFICO: insalubre em grau médio pela utilização de agentes
químicos gerais. Aplica-se somente ao pessoal que realiza processamento.
CONCLUSÃO

IX – POLÍMEROS

Basicamente não houve alterações em relação ao laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento:
- LAB. SÍNTESE DE POLÍMEROS: insalubre em grau máximo pela utilização de
agentes químicos múltiplos, incluindo clorofórmio,benzeno, tulueno, etc.
- DEPÓSITOS: encontram-se localizados anexos ao Lab.Síntese de Polímeros e
no depósito de reagentes rotineiramente ficam armazenados grandes
quantidades de substâncias inflamáveis e explosivas, caracterizando
periculosidade na área. Este depósito de reagentes deve ser transferido para
local e edificação adequada.
- ESPECTROSCOPIA: isento de insalubridade.
- CROMATOGRAFIA: insalubre em grau médio pela utilização de agentes
químicos gerais.
- LAB. ENVELHECIMENTO ACELERADO: isento de insalubridade.
-LAB. ENSAIOS FÍSICOS: houve alterações dos equipamentos relacionados no
laudo DRH 3364/85, e o local está sendo utilizado peIo Lab.de Certificação
Qualitativa de Placas e Circuito Impresso, através de convênio. Mantém-se
isento de insalubridade.
- LAB. REOLOGIA: isento de insalubridade.
- LAB. PROCESSAMENTO: insalubre em grau máximo pela utilização de
agentes químicos incluindo negro-de-fumo. Na sala de moinho, com o
equipamento em funcionamento há ruído excessivo e a sala dispõe de
proteção coletiva eficaz (enclausuramento e isolamento acústico). Quando há
necessidade de permanecer algum tempo na sala, deve ser usado EPI.
- LAB. TERMO-ANÁLISES: isento de insalubridade.
- LAB. DE ENSINO: insalubre em grau máximo pela utilização de agentes
químicos incluindo clorofórmio, benzeno, tolueno, etc. Aplica-se somente ao
pessoal que rotineiramente está exposto aos agentes insalubres.
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

LABORATÓRIO FÏSICO-QUÍMICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

É um laboratório de ensino e a atividade do técnico é o preparo de aulas


experimentais.

EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido encanados, capela ineficiente, vidraria,


estufa, bomba a vácuo, pH metro, condutivimetro, colorimetro, destilador de
água, calor latente e vaporização(*).
(*) Utilização de benzeno e manômetros de Hg para medidas de pressão.

REAGENTES MAIS UTILIZADOS: Ácidos e bases fortes; solventes: clorofórmio,


benzeno, paradicloro benzeno, tetracloreto de carbono, acetona, fenol,
naftaleno, bromo, sais de chumbo.

LABORATÓRIO QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL

DEPENDÊNCIAS: 1 sala, almoxarifado (comum ao Lab.Química Geral).

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

É um laboratório de ensino e as aulas experimentais são preparadas pelo


técnico.

EQUIPAMENTOS: espectrofotometro, pH metro, colorimetro, condutivímetro,


estufas, muflas, banho de areia, digestor de nitrogênio, destilador de água,
geladeira, GLP e ar comprimido encanados, capela, balança analítica.

REAGENTES MAIS FREQUENTES, UTILIZADOS: ácidos e bases fortes; sais


de arsênio; cromatos e bicromatos (muito frequente); sais de amonio; sais de
metais pesados: bório, cádmio, chumbo, cobalto, iodo, mercúrio; mercúrio
metálico (frequente); solventes (moderadamente utilizados): clorofórmio,
tetracloreto, acetona, fenol (eventual); tioacetamida.
Anexo há almoxarifado comum ao de Química Geral onde são
armazenados múltiplas substâncias.

LABORATÓRIO QUÍMICA GERAL

DEPENDÊNCIAS: 1 sala, almoxarifado.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Laboratório de ensino e aulas experimentais são preparadas pelo técnico.

EQUIPAMENTOS: balanças, estufas, geladeira, freezer, vidraria, GLP e ar


encanados, 2 capelas funcionante, espectrofotometro, pH metro.

REAGENTES MAIS FREQUENTES: ácidos e bases fortes; cromatos e


bicromatos; solventes orgânicos: benzeno, tetracloreto, diclorometano, éter,
metanol, fenol, acetanilina, etc.; sais de amônio, sais de metais pesados; sódio
metálico, cálcio metálico, potássio metálico; fósforo branco; ácido perclórico.
Junto ao laboratório há uma sala de drogas (almoxarifado).

LABORATÓRIO QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA EXPERIMENTAL

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Laboratório de ensino, com aulas experimentais preparadas pelo técnico,


incluindo destilação de solventes orgânicos (benzeno, clorofórmio, éter etílico e
de petróleo, acetona, hexano, etc).

EQUIPAMENTOS: estufas, GLP e ar encanados, capela, mufla, rotavapor,


mantas de aquecimento, refrigerador, cromatógrafo a gás, balanças analíticas.
REAGENTES MAIS FREQUENTES: H2, ar sintético, ácidos e bases fortes,
ácidos orgânicos, sais de cianeto, mercúrio metálico (periodicidade variável),
alfa.naftilamina, sódio metálico, bromo, aldeídos (acético, benzóico), anilina,
dietilamina, benzonitrila, fenol, 4-nitrofenol, piridina, para-tolueno, xileno, etc.

LABORATÓRIO DE CINÉTICA

DEPENDÊNCIAS: 2 salas: laboratório ppd, laboratório de apoio.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

No laboratório de apoio são armazenados produtos e preparadas


soluções. Não há capela, somente exaustor de parede. Temperatura controlada
(20 - 21ºC).

EQUIPAMENTOS (Lab.ppd): microcomputadores, espectrofotometro, banho


circulador, cilindro de nitrogênio, cilindro de ar comprimido.
Utilização de substâncias químicas várias (similares ao Laboratório de
Química Inorgânica) incluindo: solventes orgânicos: benzeno, clorofórmio,
tetracloreto, dioxano, etc.; compostos orgânicos de mercúrio (*) (em pequenas
quantidades, frequentemente); cromo,etc.
OBS:- Há previsão para este laboratório mudar para outro local.
(*) Meta mercúrio, benzo mercúrio, fenil mercúrio.

LABORATÓRIO DIFRAÇÃO DE ELETRONS

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Conjuntos com câmara de vácuo para difração de elétrons em


substâncias, geralmente gasosas. São analisados os elétrons em aparelhagem
eletrônica onde são contados os pulsos.
São utilizados gases, armazenados em cilindros: CaH4, oxigênio, óxido
nitroso, metano, etano, SO2, Dióxido de enxofre. Hidrogênio H2.
São utilizados solventes orgânicos para limpeza de materiais: álcool
etílico, álcool propílico, tetracloreto de carbono, acetona, ácido nítrico, ácido
clorídrico, éter de petróleo, etc.
Há uma fonte de alta tensão 2800 V a 3000 V (valor máximo 5000 V).

LABORATÓRIO ELETROQUÍMICA

DEPENDÊNCIAS: Laboratório Eletroquímica, Tintas e Polímeros.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

ELETROQUÍMICA:
- Estudos de passivação (crescimento de óxido de metais);
- Eletroanalítica de superfícies (eletrodeposição e eletrodissolucão) ;
- Bateria chumbo-ácido;
- Bateria ferro-níquel.

EQUIPAMENTOS: capela, GLP e ar encanados, cilindros de nitrogênio, fontes


de corrente, potenciostatos, galvanostatos, multímetros, polarógrafo, bombas de
vácuo, estufas, mufla, fornos circulares, refrigerador, politriz, microscópio,
destilador de água, destilador de mercúrio.(*)
(*) Aparelho em vidraria com destilação de mercúrio em circuito fechado,
teoricamente sem mercúrio para o ambiente. Antes da destilação é realizado
tratamento químico, com manipulação do mercúrio.

REAGENTES: Ácidos e bases fortes; solventes (eventualmente); chumbo**


(metal e sais): análises, montagem de placas de bateria; mercurio** (metálico e
sais): tratamento químico e confecção de eletrodos; solução sulfocronica;
sulfates (eventualmente), cianeto de sódio e cianeto de potássio com frequência,
com banhos de cianeto em eletrodeposição.
** Uso frequente.

TINTAS E POLÍMEROS:
Síntese e caracterização física de tintas e polímeros, 2 saIas adjacentes
e sala de secagem de filmes.

EQUIPAMENTOS: estufas, pH metro, condutivimetro, banhos termostato,


capela, GLP e ar comprimido encanados.

REAGENTES: Solventes: hexano, fenol, metanol, diclorometano, benzeno,


clorofórmio, tolueno, tetraclorato de carbono, xileno, vernizes: poliuretano,
borracha clorada, acrílico, poliamida, epoxipoliamina; álcool isopropilico.
São preparados filmes de tintas e vernizes sobre placas que são
colocadas para secagem (sala de secagem) para posterior análise. São
analisados porosidade, densidade, etc., com utilização de mercúrio, ressonância
nuclear magnética, microscopia eletrônica, infravermelho, RX. Há uma sala
denominada planta piloto de baterias.

LABORATÓRIO DE BIO-GEOQUÍMICA AMBIENTAL

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Análises físico-químicas de águas, solos, plantas, etc.

EQUIPAMENTOS: espectrofotometro, autoclave (área externa), refrigerador,


freezer, banho-maria, placa digestora, bomba de vácuo, estufa, GLP e ar
encanados, mufla, hidrogênio, ar sintético e sulfeto de hidrogênio, cromatógrafo
à gás. Não há capela.

REAGENTES: ácidos e bases fortes, solventes orgânicos (eventualmente),


fenol, cloreto estanoso, tiocianeto de mercúrio, cloreto de mercúrio, bases
orgânicas: fenantrolina e aminas , sais de chumbo, sais de cromo, sais de
mercúrio e sulfato de sódio de uso frequente.

LABORATÓRIO DE PRODUTOS NATURAIS


ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Isolamento e identificação de substâncias de plantas enviadas ao


laboratório ou coletadas no campo pelo próprio pessoal.

EQUIPAMENTOS: vidraria, estufas, destilador de água, bomba de vácuo,


revelador (ultravioleta "enclausurado"), roto evaporador*, liofilizador.
*evaporação de solventes (benzeno, metanol, etanol, diclorometano, etc.) .

REAGENTES: ácido clorídrico: ácido perclórico (mais ou menos 11); bases


fortes: NaOH, KOH, amônia; solventes (frequente): benzeno, tolueno, metanol,
diclorometano, hexano, éter, clorofórmio, acetona, etc.; solução sulfocromica;
piridina (frequente); anilina líquida iodo metálico: utilizado com revelador de
placas com sublimação e liberação durante o processo; sílica: depositada sobre
placas para posterior revelação.
OBS:- Este laboratório utiliza frequentemente a sala de cromatografia.

LABORATÓRIO QUÍMICA ANALÍTICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

- Análises químicas de materiais orgânicos e inorgânicos.


- Sala de Instrumentação: Sistema FIA, polarografia e voltimetria,

EQUIPAMENTOS: GLP e ar encanados, capela, cilindros de oxigênio e


nitrogênio, destilador de água, estufa, refrigeradores, pH metros, mantas de
aquecimento, etc.

REAGENTES MAIS USADOS: ácidos fortes; bases fortes; solventes: benzeno,


tolueno*, acetona, éter, aceto-nitila*, ciclohexano*; sais de cianeto; sais de
chumbo; mercúrio metálico (frequente); solução sulfocromica; piridina; ácido
perclórico (mais ou menos 2 l), a cada 6 meses.
A partir de 1990 iniciou-se pesquisa utilizando aglomerantes poliméricos
(PVC, dibutil fitalato, polipropileno e tetrahidrofurano como solvente.
* mais frequentes.

LABORATÓRIO DE BIOANÁLISE E ANÁLISE QUÍMICA DE ALIMENTOS

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

EQUIPAMENTOS: GLP e ar encanados, cilindros de hidrogênio e oxigênio, pH


metro, colorimetro, centrífuga, chapas aquecedoras, estufa, bomba de vácuo,
mufla, espectrofotometro de absorção atômica (gases, óxido nitroso, acetileno
e ar), bombas Peristalticas, multimetros.

REAGENTES MAIS USADOS: ácidos fortes; bases fortes; solventes: benzeno,


tolueno, metano, éter, clorofórmio; sais de cianeto (sódio, potássio); solução
sulfocromica; sais de brometo; amônia; sais de cobre; metilisobutil cetona,
acetato de etila.
OBS:- PIRIDINA:- no momento não se utiliza deste produto químico, mas poderá
empregá-lo futuramente.

LABORATÓRIO QUÍMICA INORGÂNICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido encanados, capela, cilindros de


nitrogénio e argonio e Ha, agitadores termomagnéticos, estufa, destilador
elétrico, forno tubular (1200ºC.

REAGENTES MAIS USADOS: ácidos fortes, ácido perclórico (4-5 l), tetracloreto
de titanio (2Kg), benzeno, clorofórmio, diclorometano, anilina, piridina, sais de
mercúrio, sais perclorados, haletos de alquila e benzila, sais de talio, mercúrio,
cianetos, etc.
Há reações de complexos inorgânicos com monóxido de carbono (de
forma frequente).
LABORATÓRIO SÓLIDOS INORGÂNICOS

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

As atividades são desenvolvidas no próprio laboratório e em outros


(Inorgânica, Dema) envolvendo exposição a solventes orgânicos, vapores,
ácidos, RC (DEMA), calor / fornos), etc.

EQUIPAMENTOS: mufla (1200ºC), agitador termomagnético, autoclave (400


atm), forno elétrico EDGmax 1700ºC.
O laboratório dispõe de capela e sistema de ventilação exaustão.
Os produtos utilizados são inúmeros, similares aos de Quimica
Inorgânica.

ESPECTROSCOPIA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

- 2 salas similares com temperatura e umidade controladas, com vários


aparelhos de espectroscopia (massa e ressonância magnética) .
- cilindros de: hélio, ar sintético, hidrogênio.
- manipulação de substâncias químicas em pequenas quantidades (clorofórmio,
acetona, hexano, metanol, etc) principalmente para limpeza de amostras. As
amostras são recebidas para análise e para cada tipo são usadas substâncias
diversas.

LABORATÓRIO QUÍMICA ORGÂNICA I

DEPENDÊNCIAS: Laboratório, Sala de Instrumentação.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

A atividade fundamental baseia-se na síntese de produtos orgânicos.


EQUIPAMENTOS: 3 capelas, ar comprimido encanado; cilindros: nitrogênio,
oxigênio, amônia, acetileno, mantas de aquecimento, bombas de vácuo, estufas,
4 freezer e 2 geladeiras, destiladores; agitadores termomagnéticos.

REAGENTES MAIS USADOS: ácidos e bases fortes; solventes orgânicos:


benzeno, tolueno, tetracloreto de carbono, éter, hexano, diclorometano,
clorofórmio, metanol, tetra hidrofurano; acetonitrila; piridina; sais de cromo;
cianetos; acido perclórico; sódio metálico; litio metálico; potássio metálico;
hidreto de litio e alumínio; pentóxido de fósforo.
Sala de Instrumentação: Anexo ao laboratório.
Cromatógrafo a gás (cilindros de hidrogênio, nitrogênio, ar sintético);
polarimetros.
OBS:- Atualmente há uma sala separada, onde se encontram instalados
cromatógrafos líquido.

LABORATÓRIO QUÍMICA ORGÂNICA II

DEPENDÊNCIAS: Laboratório, Sala Hidrogenação e Ozonolise, Sala de


Fotoquímica.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

As atividades fundamentais incluem síntese de feromonio (substâncias


próprias de inseto) e síntese de substâncias com atividades biológicas
(antibióticos).

EQUIPAMENTOS: 2 capelas; exaustor eólico; ar comprimido encanado;


cilindros de nitrogênio, oxigênio, hidrogênio, amônia, acetileno, etileno,
butadieno; revelador por UV (UV "enclausurado"); cromatógrafos a gás*, roto
evaporador; agitador magnético; agitador mecânico; 4 estufas, máquina de gelo,
5 freezer, 2 refrigeradores, 2 balanças analíticas.
*detector com fonte de Ni63 (15mCu).
REAGENTES MAIS USADOS: ácidos e bases fortes; solventes; benzeno,
tolueno, éter, tetracloreto, dicloro metano, metanol, clorofórmio, hexano, acetato
de etileno, acetonitrila, tetrahidrofurano; piridina (frequente); cromatos e
bicromatos; haletos de alquila; alquislitio (piroforico); luxametilfosforoamida*;
betapropiolactona*; cianeto (eventual); ácido perclórico (eventual); sódio
metálico; litio metálico; K metálico, selenio metálico e derivados orgânicos.

LABORATÓRIO ELETROQUÍMICA (EDIFÍCIO NIOBE)

DEPENDÊNCIAS: Laboratório, 5 Salas, Almoxarifado

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

EQUIPAMENTOS: capela; chuveiro e lava olhos; GLP e ar encanados; cilindros:


CO2, nitrogênio, argonio; bombas de vácuo, destiladores de solventes não
aquosos; mufla; estufas; destilador de água; Karl-Fischer*.
*determinação de água em solventes não aquosos, com utilização de piridina.

SALA 1: câmara seca, bomba de vácuo, equipamentos de medida, cilindros:


nitrogênio e argonio, ventilação e exaustão central por ductos.

SALA 2: pHmetro, polarografo**, equipamentos de medida, ventilação e


exaustão central por duetos.
**utilização de mercúrio metálicos: uso rotineiro.

SALA 3: laser, equipamentos de medidas, ventilação e exaustão central.

SALA 4: balanças eletrônicas.

SALA 5: fontes de tensão: 1200 V, 60A, politriz.

ALMOXARIFADO: depósito de substâncias utilizadas no laboratório.


REAGENTES MAIS USADOS: ácidos e bases fortes; solventes; acetona, éter,
benzeno (frequente), tolueno, xileno, hexano, fenol, formaldeido, tetracloreto C;
mercúrio metálico (frequente); sais de mercurio; piridina; litio metálico; chumbo
metálico; óxidos de chumbo (eventualmente); cromo metálico, sais de cromo,
niobio.

CERÂMICA (EDIFÍCIO NIOBE)

DEPENDÊNCIAS: Laboratório, Sinterização, Caracterização, Moinhos, Sala


Limpa, Almoxarifado.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

síntese --- moagem --- prensagem --- sinterização --- caracterização.

LABORATÓRIO: São realizadas sínteses químicas.

EQUIPAMENTOS: capela, GLP e ar encanados, estufas, destilador de água,


mufla, peneirador eletromecânico.

REAGENTES MAIS UTILIZADOS: ácidos e bases fortes; ácidos perclórico (1-2


l); ácido fórmico; solventes: acetona, álcool absoluto, álcool isopropilico; acetato
de níquel*.
*cancerígeno
OBS:- Há estoque de hexano, clorofórmio, acetona, álcool isopropílico, etanol.

SINTERIZAÇÃO: Calcinação e sinterização de pós (chumbo metálico, óxidos de


chumbo, bismuto, carbonato de litio, tantalo, etc).
Ar comprimido encanado; prensa; 8 fornos; 4 mufIas; cilindros: oxigênio,
nitrogênio, argônio, hidrogênio.

MOINHOS: 1 moinho de bolas, 1 Politriz, 1 moinho Atritor


CARACTERIZAÇÃO: Caracterização física das amostras.
*porosímetro de mercúrio
equipamentos de medição (alguns com alta tensão: até 10 Kv).
*depósito de mercúrio com bomba de vácuo e lançamento para área externa; às
vezes manipulação do mercúrio.

OFICINA MECÂNICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Construção e reforma de equipamentos mecânicos.


Atividades: serviços de torno, solda elétrica e oxiacetilenica,
esmerilhamento, lixamento, pintura (pincel e revólver), etc.

EQUIPAMENTOS: esmeril, motor com lixa e escova, furadeira de bancada, 2


tornos, 1 frezadora, 1 equipamento de solda oxiacetilenica, 1 equipamento de
solda elétrica, 1 equipamento para pintura a revólver.
Para as atividades, utilização de: óleo solúvel, óleo de corte, graxas,
lubrificantes, solventes (thinner, água ráz, querosene), esmaltes para pintura, etc
.
OFICINA VIDRARIA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Fabricação de equipamentos de vidro para os laboratórios da UFSCar,


espelhamento de peças, etc.

EQUIPAMENTOS: 3 fornos, 4 maçaricos oxigênio e GLP, 2 tornos, 1 furadeira, 1


lixadeira, GLP, ar comprimido e oxigênio encanados.
A moldagem é realizada sob chama. Para confecção de placas porosas
há necessidade de moagem de vidro (manual). Para o espelhamento, utilização
de nitrato de prata, amônia, NaOH, substâncias redutoras.
DESTILAÇÃO / ALMOXARIFADO

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE;

Sala com 2 exaustores e 2 vitrôs basculantes.


10 conjuntos de destilação.
Destilação de todos os solventes orgânicos utilizados no Departamento:
hexano, metanol, diclorometano, éter etílico, éter petróleo.
Antes da destilação, tratamento do solvente com substâncias diversas
dependendo do solvente, sulfato ferroso, ácido sulfurico, sulfato de sódio,
solução sulfocromica, etc.

ALMOXARIFADO: 2 salas onde são armazenados vidraria e outros materiais


diversos e produtos químicos diversos para utilização nos laboratórios.
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CONCLUSÃO

O Departamento de Química já havia sido objeto de perícia com o


respectivo laudo SRRT-RP n. 80/83.
No laudo DRH 3364/85 a maioria dos enquadramentos foi ratificado e foi
feito o enquadramento dos laboratórios que não constavam naquele.
Nesta revisão foi constatado não ter havido alterações significativas que
pudessem alterar o enquadramento, que desta forma foi mantido:

- LABORATÓRIO FÍSICO-QUÍMICA: insalubridade grau máximo


- LABORATÓRIO QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL: insalubridade /
grau máximo
- LABORATÓRIO QUÍMICA GERAL: insalubridade grau máximo
- LAB. QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA EXPERIMENTAL: insalubridade
grau máximo
- LABORATÓRIO CINÉTICA: insalubridade grau máximo
- LAB. DIFRAÇÃO DE ELÉTRONS: insalubridade grau máximo
- LABORATÓRIO ELETROQUÍMICA:
- ELETROQUÍMICA: insalubridade grau máximo
- TINTAS E POLÍMEROS: insalubridade grau máximo
- LAB. BIO-GEOQUÍMICA AMBIENTAL: insalubridade gra máximo
- LAB. PRODUTOS NATURAIS: insalubridade grau máximo
- LAB. QUÍMICA ANALÍTICA: insalubridade grau máximo
- LAB. BIOANÁLISE E ANÁLISE QUÍMICA DE ALIMENTOS: insalubridade
grau máximo (No laudo DRH 3364/85 consta como Lab.de Química
Ecológica)
- LAB. QUÍMICA INORGÂNICA: insalubridade grau máximo
- LAB. SÓLIDOS INORGÂNICOS: insalubridade grau máximo
- LAB. ESPECTROSCOPIÁ: insalubridade grau médio
- LAB. QUÍMICA ORGÂNICA I: insalubridade grau máximo
- LAB. QUÍMICA ORGÂNICA II: insalubridade grau máximo
- LAB. ELETROQUÍMICA (ED.NIOBE): insalubridade grau máximo
- LABORATÓRIO CERÂMICA (ED.NIOBE): insalubridade grau máximo
- OFICINA MECÂNICA: insalubridade grau médio
- OFICINA VIDRARIA: insalubridade grau máximo
- DESTILAÇÃO: insalubridade grau máximo/periculosidade
OBSERVAÇÕES:
A maioria dos laboratórios do Departamento de Química utiliza
rotineiramente uma variedade muito grande de agentes químicos e nas
atividades há risco de acidentes, com agentes corrosivos, inflamáveis,
explosivos, etc. Diante disto, devem ser observadas rigorosas normas de
segurança, como por exemplo manutenção adequada de instalações elétricas,
manutenção de capelas, manuseio seguro dos produtos, prevenção contra
incêndios, etc.
Atualmente observou-se alguma melhoria das condições, como por
exemplo, a Sala de Destilação, que foi reformada, a criacão de CIPA-
Departamental, etc.
Entretanto, observa-se que em diversos laboratórios, as condições de
segurança ainda não são adequadas.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

- LAB. DE FÍSICA DA SUPERCONDUTIVIDADE E MAGNETISMO

- LABORATÓRIO DE ULTRASOM

- LABORATÓRIO DE SEMICONDUTORES

- LAB. DE CERÂMICAS PIEZO-ELÉTRICAS

- LABORATÓRIO DE CORRELAÇÃO ANGULAR

- ALMOXARIFADO

- CENTRAL DE GAZES - BAIXAS TEMPERATURAS (CRIOGENIA)

- LABORATÓRIOS DE ENSINO

- OFICINA MECÂNICA

- OFICINA ELETRONICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA DA SUPER CONDUTIVIDADE E MAGNETISMO
(Antigo Laboratório de Física de Metais e Ligas)

ATIVIDADES: - Preparação de Ligas Metálicas


- Corte e polimento das amostras
- Medições
As amostras são produzidas com utilização de forno de arco, onde são
produzidos alta tensão e/ou alta amperagem. Para limpeza dos equipamentos e
de amostras utilização de solventes, como tetracloroetileno, acetona, etc.
Após produzidas, as amostras são cortadas e polidas (equipamentos tipo
policorte e politrizes, localizados no laboratório de Cerâmicas Piezo-Elétricas)
envolvendo utilização de querozene + carborundum (circuito fechado).
As medições envolvem principalmente equipamentos eletrônicos.
Grande parte dos procedimentos envolvem baixas temperaturas com
utilização de nitrogênio líquido e hélio líquido (vide Baixas
Temperaturas).

EQUIPAMENTOS: forno de arco; detector de vazamento com espectrometro de


massa; magneto supercondutor 80 Kg (quilos gamas); eletro-
imã de 15 Kg, 4 KW com placas de diâmetro de 200 mm; magnetometro de
amostras vibrantes; equipamentos eletrônicos (multímetros, fontes LOCK-IN);
container de nitrogênio líquido; sistema de recuperação de hélio.
OBS:- O magneto supercondutor e o eletro-imã, operam com fonte de até 100
ampéres.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE ULTRASOM

O Laboratório de Ultrasom, encontra-se instalado nas salas 304/305 do


DF e atualmente compõe-se de três linhas de pesquisa conforme segue:
1- Metalurgia Física (sala 304) e
1.1- Extensão (sala 305)
2- Ultrasom aplicado à Medicina (Sala 304)
3- Caracterização de Materiais Cerâmicos (Sala 304)

1- LINHA DE PESQUISA EM METALURGIA FÍSICA (SALA 304)

ATIVIDADES
O Laboratório de Metalurgia Física tem como linha de pesquisa o estudo
de gases em metais, envolvendo ensaios com ultrasom e pêndulo de torção.
Dopagem de metais e ligas metálicas com hidrogênio e nitrogênio, efetuadas no
Laboratório de Gases em Metais do DEMA.

EQUIPAMENTOS: Fonte de laser; pêndulo de torção; bombas mecânica e


difusora; microcomputador acoplado ao sistema.
Na preparação e limpeza de amostras metálicas/utilização de: ácido
láctico, ácido nítrico, ácido fluorídrico, acetona, tricloroetileno, tolueno e
tetracloreto de carbono.

1.1-LINHA DE PESQUISA EM METALURGIA FÏSICA-EXTENSÃO (SALA 305)

ATIVIDADES

O Laboratório de Metalurgia Física tem como linha de pesquisa o estudo


de gases em metais e em materiais cerâmicos, envolvendo ensaios com
ultrasom e pêndulo de torção. Dopagem de metais e ligas metálicas com
hidrogênio e nitrogênio, efetuadas no Laboratório de Gases em Metais do
DEMA.

EQUIPAMENTOS: Equipamento de pulso-eco ultra-sônico Matec para medidas


de atenuação e velocidade em sólidos. Registradores osciloscópios de 10 MHz,
geradores de função.
Na preparação e limpeza de amostras metálicas, utilização de: ácido
láctico, ácido nítrico, ácido fluorídrico, acetona, tricloroetileno, tolueno e
tetracloreto de carbono.

2- LINHA DE PESQUISA EM ULTRASOM APLICADO À MEDICINA (Sala 304)

ATIVIDADES

Desenvolvimento de Instrumentação e Pesquisas utilizando ultra-som


em Diagnose e Terapia médica.
Quanto as aplicações em terapia médica (Hipertermia para tratar
tumores), utiliza-se ultra-som de alta potência. Geradores e Amplificadores de
RF foram adquiridos nos últimos 2 anos, onde se utiliza tensões de até 3 KV, e
intensidades da ordem de 1500 W/cm2.

EQUIPAMENTOS: Geradores de RF de alta e baixa potência (pulsado e


contínuo); fonte de laser, registradores, Sfectrum Analyzer, balança acústica,
microcomputador acoplado ao sistema, gerador de áudio e de função, pré-
amplificadores, amplificador de Nanovolts, NANO e Microvoltímetro, recpetor de
banda larga, medidores de potência acústica e de pressão de radiação,
ociloscôpio, fonte DC, reatores com lâmpadas de ultra violeta e sistema de
Degascificação de Agua.

MATERIAIS DE PREPARAÇÃO E LIMPEZA: Os mesmos produtos utilizados em


Metalurgia Física.

3- LINHA DE PESQUISA EM CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS


CERÂMICOS (SALA 304)
ATIVIDADES

Levantamento de curvas características e propriedades de pastilhas


piezo-elétricas, utilizadas em equipamentos ultra-sônicos.
Com essas cerâmicas são construídos cabeçotes ultra-sônicos para
aplicações em medicina (diagnose e terapia).

EQUIPAMENTOS: - Geradores de radio-frequência (contínua e pulsado)


- Analisadores de espectro
- Osciloscópios
- Amplificadores de alta frequência.

MATERIAIS DE PREPARAÇÃO E LIMPEZA: Os mesmos produtos utilizados em


Metalurgia Física.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE SEMICONDUTORES

ATIVIDADES:
1- Estudo de interfaces de metais e/ou ligas metálicas com semicondutores
compostos. As amostras são preparadas no laboratório, resumidamente como
segue:
- O substrato semicondutor é polido quimicamente (com utilização de
bromo e metanol) e limpo quimicamente (com utilização de diversos reagentes,
principalmente solventes orgânicos: tricloro-etileno, acetona, metanol, etanol,
etc. e ácidos fortes: nítrico, sulfúrico, clorídrico, fluorídrico e fosfórico)
- Processo de fotogravação: feito através da deposição de resina foto-
sensível e exposta ao ultra violeta. Após isto imersa em monoclorobenzeno,
para em seguida ser revelada. A amostra revelada é conduzida ao alto vácuo
para a deposição de metais e ligas.
- Tratamento térmico em forno resistivo ou em forno com lâmpada de
tungstênio.
Após a preparação da amostra são feitas as caracterizações:
- Caracterização elétrica (medidas de resistências específica de contacto).
- Caracterização de estrutura da interface: análises com microscópio
eletrônico: as amostras são preparadas e após o preparo sofrem desbaste
químico, com utilização de ácidos fortes e solventes orgânicos.
A caracterização envolve ainda utilização de RX, realizado na UNICAMP.

2- Difusão de dopantes em semicondutores:


A preparação da superfície semicondutora é feita como anteriormente e a
amostra é colocada em ampola de vácuo junto com o composto que contém o
elemento dopante (zinco, silício,germanio). A ampola é selada a maçarico e a
difusão é efetuada em forno com temperatura controlada. Após a dopagem são
realizadas as caracterizações.

EQUIPAMENTOS: Sistema de evaporação Edwards com feixe de elétrons e


medidor de espessura de filmes, capela, estufa, limpador de amostras com ultra-
som, microscópio, sistema de "Spinner", estéreo microscópio, medidor de
capacitância, osculoscópio, registrador potenciométrico, medidores de vácuo,
multímetro digital, adsorção, controladores de temperatura, gerador de pulsos
para medidas de I x V, microcomputador, container de N2 de 18 l, forno
temperatura controlada, cilindros de argônio, nitrogênio e mistura verde (8% H2
e 92% N2), nitrogênio e ar comprimido encanados.

3- Efeito HALL e Espectroscopia de Capacitância


(Antigo Laboratório de Ressonância Magnética).

ATIVIDADES: Preparação de amostras como descrito no item 1 acima ;


medidas elétricas e magnéticas em temperaturas desde hélio líquido até
ambiente.

EQUIPAMENTOS: 1 magnetos (300V - 100A), osciloscópios e outros aparelhos


de medição, susceptometro, criostatos, bombas de vácuo, sistema de
recuperação de He, container de nitrogênio líquido, cilindro de hidrogênio de
2m³, sistema de evaporação para zinco, indio, paládio e ouro.
As bombas de vácuo quando em operação consta haver desprendimento
de vapor de óleo silicone.
No laboratório são utilizados solventes para limpeza de equipamentos e
amostras: tetracloreto de carbono, tricloro-etileno, metanol, etanol e percloreto
de ferro.

4- Espectroscopia RAMAN

ATIVIDADES: Caracterização de amostras semicondutoras por meio de


processos óticos. São analizadas também amostras cerâmicas compostas de
óxido de chumbo, óxido de titânio, óxido de zircônio, óxido de lantânio, óxido de
estrôncio.

EQUIPAMENTOS: 1 espectrometro RAMAN JOBIN YVON U l.000, 1


fotomultiplicadora 1.800V, 1 fonte de raios laser (gás argônio) COHERENT 4W
com fonte de alta tensão, 1 fonte de raios laser de líquido corante 599
COHERENT 1W, neste equipamento utiliza-se o corante (solventes + aditivos)
LC 6501 DCM SPECIAL LAMBDAPHYSIK.
LABORATÓRIO DE CERÂMICAS PIEZO-ELÉTRICAS

DEPENDÊNCIAS: - Laboratório de Preparação


- Laboratório de Polimento
- Laboratório de Caracterização Física

ATIVIDADES:

1- LABORATÓRIO DE PREPARAÇÃO
Preparo e ensaios com cerâmicas piezo-elétricas. Cerâmicas piezo-
elétricas: materiais de óxido de chumbo, zircônio e titânio (PZt). Podendo o
(PZt) ser dopado com outros metais como: PbO- óxodo de chumbo; TiO2-óxido
de titânio; Nb2 O5-óxido de niobio; L2 03 óxido de lantânio; A12 03-óxido de
alumínio; Fe O-óxido de ferro; Mn O-óxido de manganês; Ca O-óxido de cálcio;
Co O-óxido de Cobalto, etc.
Manipulação de Titamato de Bário = óxido de titânio + óxido de bário.

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS:
A preparação de amostras pode ser feita pelos métodos:
- Mistura de ôxidos e
- Preparação Química

- MISTURA DE ÓXIDOS: em moinho de bola em fase líquida (água, etanol


absoluto ou acetona) após isso seca em estufa, ou em sistema à vácuo,
conformada em prensa e sinterizada em forno tipo mufla (até 1.300ºC).

- PREPARAÇÃO QUÍMICA: feita através da precipitação dos óxidos e filtração.


Secagem, prensagem e sinterização conforme a mistura de óxidos (acima).
OBS:- A sala de Fornos do Laboratório de Preparação, não dispõe de
exaustão adequada. Consta haver desprendimento de vapores de óxido de
chumbo e ácidos para o ambiente.

ANÁLISES QUÍMICAS:
As análises químicas envolvem basicamente utilização de ácidos fortes e
bases fortes (hidróxido de amônia), como também difração de RX (DEMA ou
Física da USP).

2- LABORATÓRIO DE POLIMENTO
As amostras após conformadas são polidas em politrizes com a utilização
de CARBURUNDUM e querozene (circuito fechado).

3- LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO FÍSICA


- Polarização: As amostras depois de polidas recebem deposicão de metal
condutor elétrico (ouro, prata, etc), com utilização do evaporador a vácuo, após
isso são polarizadas por meio de fontes de alta tensão (de até 12 Kv).
- Caracterização: As caracterizações envolvem principalmente
equipamentos eletrônicos.

EQUIPAMENTOS:
- Laboratórios: balança analítica, estufa, bomba de vácuo evaporador,
analisadores de espectro (ultra-som), policorte e politrizes (circuito fechado),
refrigerador, moinho de bolas (enclausurado) bico de Bunsen alimentado com
GLP, 3 fornos pequenos, equipamento de polarização, 1 fonte de alta tensão de
40 Kv e 3 fontes de baixa tensão.
- Sala de Fornos: 5 fornos grandes (de até 1.700°C, 3 prensas comuns e 1
prensa a quente.
Para as atividades utilização de: ácido perclórico, ácido nítrico, ácido
sulfurico, hidróxido de sódio, amônia, oxalato de amônia, acetato de níquel,
óxido de cromo, óxido de cobre, óxido de chumbo, óxido de lantânio, óxido de
Bismuto, óxido de níquel.
Sais de: chumbo, titânio, zirconio, niobio, cantamio, bário, cobalto, cromo,
níquel.
Acetato de níquel, aldeídos acéticos e benzoico, sílica, alumina,
carborundum (carbureto de silício), acetona, etanol, clorofórmio, éter, querozene,
diclorometano, tetracloreto de carbono, xileno, tolueno, borracha clorada, resina
epoxi, etc.
LABORATÓRIO DE CORRELAÇÃO ANGULAR

ATIVIDADES:
Preparo de amostras com núcleo radioativo introduzido por fusão ou por
difusão para posterior análise da correlação angular.
Para o preparo das amostras, utilização de algumas substâncias químicas:
ácidos fortes (H2SO4, NHO3), acetona cádmio (raramente) , argônio.
Materiais radioativos mais usados: rafnio. indio (armazenados em
castelinho de chumbo), além de possuir outras fontes radioativas como:
EUROPIO 152, COBALTO 60, CÉSIO 137, SÓDIO 22, AMERÍCIO 241, RADIO
226, ESTRÔNCIO 90.

EQUIPAMENTOS: Forno de arco voltaico (250A)— emissão de UV, 2 sistema


de alto vácuo, forno elétrico (1.600ºC), mufla (1.100ºC), estufa, prensa (15 ton.),
cilindro de argônio, espectrometro e aparelhagem para medida de correlação:
ociloscópio, computador, detector e contador.

ALMOXARIFADO

ATIVIDADES:
Depósito de equipamentos para uso nos laboratórios de ensino e pesquisa:
multímetros, gerador de acédio, osciloscópios, fontes de tensão,
transformadores, baterias, bombas de vácuo, balanças analíticas, etc.,
atualmente junto ao Laboratório de Ensino 301.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

CENTRAL DE GASES - BAIXAS TEMPERATURAS


(CRIOGENIA)

ATIVIDADES

1- NITROGÊNIO LÍQUIDO: Depósito de nitrogênio líquido (300 l) localizado


externamente ao prédio de Depto. de Física. Este depósito abastece containers
de 170 l. utilizados no próprio Depto. de Física, Depto. de Engenharia de
Materiais, Depto. de Química e no Depto.de Engenharia Química.

2- HÉLIO: O hélio líquido provém da USP em container, de onde é injetado nos


equipamentos dos laboratórios: Física da Super Condutividade e Magnetismo,
antigo laboratório de Ultra-Som e laborarório de Semicondutores. Recupera-se
o hélio através da Central de Gases, na forma gasosa e através de tubulação
instalada nos três laboratórios, o mesmo é recolhido em balão (localizado
externamente ao prédio do Depto.de Física). O hélio recolhido no balão a uma
pressão de 170 atm é comprimido para cilindros e estes são levados a USP
onde é feita a liquefação novamente.

3- HIDROGÊNIO: de alta pureza, utilizado para calibração de equipamentos e


hidrogenização de metais. Armazenado em cilindro de aço, com volume
hidráulico de 7,1 litros e pressão de trabalho de
150 bar.
Ha ruído excessivo, na descarga de alívio da central de gases. A medida
encontrada foi de 126 DB(A), durante 60 seg., podendo durar até 180 seg. A
descarga é feita manualmente, sempre que o sistema de segurança exigir, com
periodicidade variável.
OBS:- A central de gases - baixas temperaturas (criogenia) é uma unidade
especial do Centro de Ciência e Tecnologia-CCT, operada por servidor do
Departamento de Física.
LABORATÓRIOS DE ENSINO
DEPENDÊNCIAS:-Lab.de Ensino 301: Experimental B: eletricidade e óptica
Experimental C: correntes alternadas
-Lab.de Ensino 302: Experimental A: mecânica e
termodinamica
-Lab.de Ensino 308: Física Moderna e Instrumentação

LABORATÓRIO DE ENSINO 301: (eletricidade e óptica, correntes alternadas): 5


bancadas para montagem de equipamentos elétricos e ópticos utilizados nas
aulas práticas, GLP e ar comprimido encanados, destilador de água.
LABORATÓRIO DE ENSINO 302; (mecânica e termodinâmica): GLP encanado
e um botijão, bancadas com bico de bunsen, balanças, termômetros, etc.
LABORATÓRIO DE ENSINO 308; (Física Moderna): 4 bancadas para
montagem de equipamentos a serem utilizados em aulas práticas de Física
Moderna.
Fontes para lâmpadas espectrais, fontes de raio laser de baixa potência,
eletro-imã, gerador de áudio, gerador de rádio-frequencia, bomba de alto vácuo
de vidro (mercúrio metálico em circuito fechado) etc.

OFICINA MECÂNICA

ATIVIDADES:
Construção, manutenção e reparos de equipamentos mecânicos para o
Depto. de Física e para outros Departamentos.
Atividades típicas de Oficina Mecânica: soldagem (oxiacetilenica, elétrica e
TIG) serviços de torno, freza, pintura a revolver e spray a céu aberto, etc.

EQUIPAMENTOS: aparelho solda oxiacetilenica, aparelho solda elétrica e TIG


(argônio em cilindro), dobradeira e calandra, 2 moto esmeril, 2 tornos, plaina
copiadora, furadeira frezadora, furadeira de bancada para vidro, jato de areia
(enclausurado) utilizando micro esferas de vidro, lixadeira, serra de arco, serra
de fita , esmerilhadeira manual, serra tico-tico elétrica portátil, furadeira elétrica
portátil, lixadeira elétrica portátil, tesoura elétrica manual.
Para as atividades, utilização de: ácido nítrico para limpeza em latão, pasta
decapante para limpeza de solda, graxa e lubrifícantes, fluidos para corte em
metais (TAPMATIC-1 e 2), tintas, solventes: thinner, querosene, tricloro-etileno
(eventualmente), clorofórmio, etc.
Ruído acima dos limites de tolerância. Medida mostrou 109,4 dB(A).

OFICINA ELETRÔNICA

ATIVIDADES:
Construção de equipamentos eletrônicos
Reparo e manutenção de equipamentos do vários laboratórios; na oficina
como também nos próprios laboratórios.

EQUIPAMENTOS: solda a estanho, osciloscópios, frequencímetros, fontes de


tensão.
As atividades envolvem construção de circuitos impressos, calibrações,
construção de circuitos eletrônicos, manutenção e reparo em aparelhos de alta
voltagem, etc.
Para as atividades utilização de percloreto de ferro, resina, emulsão
fotosensitiva KODAK (para circuito impresso), xilol, solda a estanho, etc.
Para a confecção de circuito impresso, utilização de estufa e de fonte de
ultravioleta.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE FÍSICA DA SUPERCONDUTIVIDADE E MAGNETISMO

CONCLUSÃO

No laudo DRH 3364/85 consta como Laboratório de Física de Metais e


Ligas.
Houve alterações com relação a alguns equipamentos e algumas das
atividades.
O enquadramento atual é de insalubridade em grau médio peIa utilização
de produtos químicos gerais.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE ÜLTRASOM

CONCLUSÃO

Houve alterações com relação ao laudo DRH 3364/85, com "ampliação


das linhas de pesquisa e alterações referentes aos equipamentos utilizados.
O enquadramento atual é de insalubridade em grau médio peIa utilização
de agentes químicos gerais e pela exposição a radiação não ionizante.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE SEMICONDUTORES

CONCLUSÃO

Atualmente engloba o Laboratório de Semicondutores e o Laboratório de


Ressonância Magnética que constavam no laudo DRH 3364/85.
Houve alterações com relação a algumas atividades e alterações
referentes aos equipamentos utilizados.
Atualmente salvo melhor juízo, enquadra-se como segue:
- Estudo de interfaces de metais e/ou ligas metálicas com semicondutores
compostos e difusão de dopantes em semicondutores: insalubre em grau
médio pela utilização de agentes químicos gerais na preparação de amostras.
- Efeito Hall e Espectroscopia de Capacitância: isento de insalubridade.
- Espectroscopia RAMAN: insalubre em grau médio pela exposição a radiação
não ionizante.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE CERÂMICAS PIEZO-ELÉTRICAS

CONCLUSÃO

Em relação ao laudo DRH 3364/85 houve alterações com aumento do


número de equipamentos e de produtos químicos utilizados. Embora tenha
ocorrido estas alterações o enquadramento mantem-se inalterado: insalubre em
grau médio pela utilização de agentes químicos gerais.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE CORRELAÇÃO ANGULAR

CONCLUSÃO

Basicamente não houve alterações com relação ao Laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: insalubridade em grau médio pela utilização de
agentes químicos gerais e periculosidade pela utilização de radiação ionizante.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

ALMOXARIFADO

CONCLUSÃO

Não houve alterações com relação ao laudo DRH 3364/85 mantendo-se


o enquadramento: isento de insalubridade.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

CENTRAL DE GASES - BAIXAS TEMPERATURAS (CRIOGENIA)

CONCLUSÃO

Não houve alterações com relação ao laudo DRH 3364/85 mantendo-se o


enquadramento: isento de insalubridade.
Na operação de descarga de alívio da central de gazes é obrigatório o uso
de EPIs:
- protetor auricular: o ruído atingiu nível acima de 115 dB(A), não sendo
permitida a exposição para indivíduos que não estejam adequadamente
protegidos.
- luva aluminizada: proteção das mãos para evitar queimaduras por ação de
baixa temperatura.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIOS DE ENSINO

CONCLUSÃO

Não houve alterações em relação ao laudo DRH 3364/85 mantendo-se o


enquadramento: isento de insalubridade.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

OFICINA MECÂNICA

CONCLUSÃO

Basicamente não houve alterações em relação ao laudo DRH 3364/85


mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau médio pela utilização de
agentes químicos gerais e ruído acima do limite de tolerância.

OBSERVAÇÕES: Os servidores que permanecem na Oficina Mecânica


obrigatoriamente devem usar EPI (protetor auricular) o que não elimina a
insalubridade mas pode atenuar o risco de prejuízo da audição.
Além do protetor auricular devem usar: calçado de segurança, óculos de
segurança e luva dependendo do tipo de atividade.
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

OFICINA ELETRONICA

CONCLUSÃO

Basicamente não houve alterações de atividades mantendo-se o


enquadramento: isento de insalubridade.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DEPENDÊNCIAS:

- Laboratório de Sistemas Particulados


- Laboratório de Reatores Químicos Heterogêneos e Catálise
- Laboratório de Engenharia Bioquímica
- Laboratório Controle Ambiental (Antigo Laboratório Tecnologia de
Fertilizantes)
- Laboratório de Simulação e Controle
- Laboratório Didático
- Oficina Mecânica

SISTEMAS PARTICULADOS
DEPENDÊNCIAS: - Sala 1
- Sala 2
- Sala 3
- Sala 4
- Anexo Didático
- Sala de Sopradores e Compressores
- LSP-6
- Externo

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


Pesquisas básicas e aplicadas em sistemas que envolvem fluidos e
partículas de um modo integrado, presentes em várias operações unitárias da
indústria química, tendo as seguintes linhas de pesquisa:
- estudos hidrodinâmicos e térmicos de leitos fixos, fluidizados, deslizantes
e de jorro.
- secagem de pastas e suspensões.
- instrumentação em sistema particulados
- separação sólido-fluido (drenagem e filtração)
SALA 1- liofilizador: trabalhos com sangue animal (principalmente), vinhoto,
leveduras. O sangue é principalmente bovino, proveniente de matadouros.

- estufas
- agitadores
- refrigerador

SALA 2: montagem de equipamentos

SALA 3 e 4: montagem de equipamentos para uso em outras áreas em


operação: sopradores

ANEXO DIDÁTICO:
- 6 sopradores (com ruído excessivo durante funcionamento)
- 5 leitos de jorro- secagem de pasta (geralmente sangue bovino, leveduras,
vinhoto e produtos agrícolas: grãos de cereais) e transformação em pó.
Durante operação ruído e pó no ambiente.
- 2 leitos fixos de fase: 1 compressor (outro compressor está no lado externo)
caldeira (10,5 Kg/cm")
manômetro de Hg em circuito fechado.
- leito tambor rotativo: secagem cereais

LSP-6: leito deslizante, leito de jorro, leito de transporte pneumático, sopradores.


Utilização de agentes químicos diversos: mercúrio, sais de metais pesados,
tetrazolio, hipoclorito de sódio.

EXTERNO: (em montagem): estudos de secagem de produtos agrícolas.


secador tubular estacionários
leito de jorro
transportador pneumático

SALA DE SOPRADORES E COMPRESSORES: 3 sopradores para área externa


e LSP-6.
REATORES QUÍMICOS HETEROGÊNEOS E CATÁLISE

DEPENDÊNCIAS: 3 salas: 2 laboratórios e 1 sala do medidor de área


específica.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


Os trabalhos estão voltados à pesquisa em preparação e caracterização
de catalisadores e cinética química aplicada ao cálculo de reatores químicos. As
principais linhas de pesquisa são: desidratação catalítica do etanol,
desidrogenação catalítica do etanol, condensação do etanol para butadieno,
alquilação de aromáticos com álcoois.
O setor dispõe de 3 dependências (2 laboratórios e 1 sala de medidor de
área específica). Os laboratórios consistem basicamente em laboratórios
químicos.

LABORATÓRIO 1 (Sala 08) :

EQUIPAMENTOS: GLP e ar encanados, refrigerador, estufa à vácuo,


centrifugador, rota-vapor, banho-maria, reatores em vários modelos, constituídos
principalmente por vidraria, espectrofotometro de absorção atômica(*), bomba
de vácuo, bomba dosadora, pHmetro, condutivimetro, colorimetro, Raio-X marca
RIGAKU 30 Kv, 10 miliamperes, tubo 1 KW.
(*) O aparelho dispõe de coifa exaustora e utiliza óxido nitroso, acetileno e ar
sintético. Estes gases estão contidos em cilindros localizados em cabine externa
com bicos no laboratório.

REAGENTES: ácidos fortes: alcalis: sais de: alumínio, amônio, cromo ferro,
magnésio, potássio, sódio; metais: zinco, magnésio; butilamina (muito usado);
fenol (muito usado); piridina (muito usado); tolueno (muito usado); xileno (muito
usado); benzeno (muito usado); clorofórmio (pouco usado); acetona (pouco
usado).

LABORATÓRIO 2 (Sala 07):


EQUIPAMENTOS: 3 cromatografos gasosos(*); forno de calcinação (com fonte
de alimentação anexa) (*); estufa: GLP e ar encanados; H2 e N2 em cilindros
localizados na cabine externa.
(*) manômetros de Hg em circuito fechado.

SALA MEDIDOR DE ÁREA ESPECÍFICA:

EQUIPAMENTOS: termômetro eletrônico, forno de calcinação, balança termo-


diferencial, medidor de acidez, mufla, BET (medidor de área específica).

Nos equipamentos há utilização de diversos gases contidos em vários


cilindros: hélio, hélio-nitrogênio, nitrogênio-hidrogênio, amônia, hidrogênio,
nitrogênio, nitrogênio líquido.

ENGENHARIA BIOQUÍMICA

DEPENDÊNCIAS: 3 salas.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:


As linhas de pesquisa da área são: produção de etanol por reatores não
convencionais, hidrólise enzimática de matérias primas amilaceas,
desenvolvimento de processos bioquímicos para produção de produtos
biossintéticos.
Destaca-se atualmente, como principal interesse, a produção de
etanol e antibióticos. Os trabalhos desenvolvem-se em 3 salas, sendo duas
delas compostas principalmente por reatores e na outra são realizadas
principalmente análises químicas.
Os reatores são basicamente aparelhos de vários modelos (geralmente
vidraria) para exposição da fonte aos agentes (ex: leveduras englobadas em
meios sintéticos e não sintéticos: "pellets" expostas a determinados agentes
para produção de etanol) (fungos para produção de antibióticos).

SALA 1: reatores bioquímicos em vários modelos, fermentador, autoclave (para


produção de vapor para o fermentador), estufas, refrigerador, cilindro de
nitrogênio, GLP e ar encanados.

SALA 2: reatores bioquímicos, 2 autoclaves, refrigerador, estufas, (agitador com


aquecimento), centrífuga refrigerada, banho-maria, GLP e ar encanados.

SALA 3: laboratório de apoio, para análises químicas.

EQUIPAMENTOS: GLP e ar encanados, capela com exaustão, vidraria, estufas,


centrífugas, pHmetro, forno micro-ondas, espectrofotometros, câmara asséptica
(ultra-violeta), destilador de álcool, balanças, banho-maria, refrigerador.

REAGENTES: ácidos fortes: H2S04, HCl, HN03, H3P04, bases fortes, NaOH,
COH, tolueno, benzeno, xilol, fenol, formol, éter, acetona, dicromato de potássio
(muito usado, para análises e para solução sulfocromica), hidróxido de amônio,
cloreto e mercúrio (pouco usado), ferrocianeto de potássio (cristalizado), DNS
(ácido 2 hidróxi 3,5 dinitro benzoico).
Os reagentes são múltiplos e a frequência de uso depende das análises a
serem realizadas.
As atividades na área de Engenharia Bioquímica envolvem também
contacto com outros micro organismos (por ex: estafilococos aureus para
ensaios com antibióticos).

LABORATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL

DEPENDÊNCIAS:

O laboratório dispõe de 2 ambientes: um deles onde se realiza a


preparação de amostras (em contiguidade com uma área do laboratório de
sistemas particulados, contíguas ao laboratório didático) e outro onde se
realizam as análises. No laboratório de controle ambiental é realizado análise do
controle de poluição ambiental por processos microbiológicos).
ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS: Múltiplos equipamentos para preparação das


amostras para análises. A preparação consiste basicamente em: mistura,
granulação, secagem, queima e moagem, 1 misturador, peneirador elétrico,
banho-maria com agitação, mufIa, estufa, 2 fornos elétricos (até 1300), almofariz
para moagem manual.
Consta haver calor excessivo no ambiente, principalmente, com fornos
ligados (praticamente diário, durante várias horas).
Há ruído acima do limite de tolerância. Medida apresentou 90 dB(A), com
os equipamentos em operação (acrescido dos ruídos dos equipamentos da
secção dos sistemas particulados, em ambiente contíguo).
Capela com exaustor(*), chapa aquecedora, balanças, agitador termo-
magnético.
(*) exaustor, necessitando reparos, com ruído excessivo.

NOTA: Comando elétrico geral de todos os laboratórios, com 5 chaves blindadas


(ar condicionado, compressores, caldeira) instalado dentro da sala de análises.

LABORATÓRIO SIMULAÇÃO E CONTROLE

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

A simulação consiste na definição de modelos matemáticos que exprimem


os fenômenos de vários equipamentos para análise em computador. Para tal há
necessidade de coleta de dados nos diversos equipamentos dos vários
laboratórios do departamento, ou seja, o trabalho é desenvolvido nos vários
laboratórios e em computadores.(+)
Há 1 sala com alguns equipamentos e outros equipamentos estão
montados no laboratório didático. No laboratório didático há:
- coluna de destilação (Prof.Poiani): destilação de substâncias diversas
(geralmente benzeno-tolueno). No aparelho utiliza-se mercúrio, em manômetros
e participando do processo.
- transmissor de pressão e nível e controlador múltiplo: este pode ser aplicado
em praticamente todos os equipamentos: atualmente aplicado em cilindro de alta
pressão. O aparelho dispõe de sistema computacional com fonte de tensão (até
1000 V), havendo necessidade de alterações dos fatores, expondo à alta tensão.
(+) Os trabalhos em andamento envolvem:
- modelagem de reatores químicos e bioquímicos;
- modelagem e controle de colunas de destilação;
- simulação e otimização de plantas químicas.

LABORATÓRIO DIDÁTICO

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Atividades práticas para propiciar aos alunos o entendimento prático dos


fenômenos de transporte, das operações unitárias e das reações químicas e
bioquímicas.
As aulas são preparadas pelos técnicos de laboratório do Depto. inclusive
pelos técnicos da Oficina Mecânica (Manutenção).
O laboratório abrange área de 380 m² , com vapor, água e ar comprimido
encanados e dispõe de 2 capelas.
Ha um laboratório químico de apoio, anexo, (sala 9), com equipamentos de
análise, vidraria e reagentes em geral.
O laboratório dispõe de grande quantidade de equipamentos.
Durante as aulas, com os equipamentos em operação, consta haver calor e
ruído excessivo no ambiente. Vários equipamentos contêm colunas de mercúrio
e consta haver derramamentos frequentes por acidentes, quebras ou
vazamentos.

OFICINA MECÂNICA

DEPENDÊNCIAS: Oficina, Sala Compressores, Sala de Solda, Sala de


Caldeira.
ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Oficina de apoio para os laboratórios do Departamento. As atividades dos


técnicos incluem: soldagem (oxiacetilenica, elétrica, TIG e estanho), serviços de
torno, pintura a revólver e pincel; instalação de aparelhos e preparo de materiais
para as auIas práticas; operação da caldeira.

EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido encanados, 2 tornos, 1 furadeira de


bancada, 1 furadeira de coluna, 2 moto-esmeril, 1 moto lixadeira, 2 lixadeiras
elétrica manual, 1 aparelho solda oxiacetilenica, 1 aparelho solda TIG, 1
aparelho de solda elétrica, 1 serra de fíta, 1 policorte, 1 serra mecânica, 1
prensa hidráulica, 1 prensa excêntrica 10 ton., 1 calandra dobradeira, morsas,
etc.
Para as atividades manipulação frequente de: solventes: (Thinner,
querosene, clorofórmio), graxas e óleos, tintas, etc.

SALA DE COMPRESSORES: 2 compressores 10 CV até 175 lb/pol2.


SALA DE SOLDA
SALA DE CALDEIRAS: Caldeira DOMEL a diesel, pressão de trabalho: 10,5
Kg/cm2.
A caldeira alimenta os leitos de transferência de calor e o evaporador do
laboratório didático.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

CONCLUSÃO

I - SISTEMAS PARTICULADOS

Basicamente não houve alterações em relação ao laudo DRH 3364/85,


alterando-se somente o enquadramento com relação a saIa 2, que não conta
atualmente com material radioativo.
SALA 1: insalubridade em grau médio pela utilização de agentes químicos
gerais.

SALA 2: isento de insalubridade

SALA 3 e 4: isento de insalubridade.

ANEXO DIDÁTICO: insalubridade em grau médio por exposição a ruído.

LSP-6: insalubridade em grau médio pela utilização de agentes químicos


gerais.
CONCLUSÃO

II - REATORES QUÍMICOS HETEROGÊNEOS E CATÁLISE

As atividades basicamente foram mantidas, mantendo-se o


enquadramento: insalubre em grau médio pela utilização de agentes químicos
gerais. Com a introdução de atividade com utilização de Raio X, não constante
no laudo DRH 3364/85, caracteriza também periculosidade.
CONCLUSÃO

III - ENGENHARIA BIOQUÍMICA

Basicamente não houve alteração de atividades em relação ao laudo


DRH 3364/85 mantendo-se o enquadramento: atividades insalubres em grau
médio pela utilização de agentes químicos gerais.
CONCLUSÃO

IV - ÁREA DE CONTROLE AMBIENTAL

Absorveu as atividades desenvolvidas no Lab.de Tecnologia de


Fertilizantes (preparação de amostras e análises químicas) e do Lab.de
Granulação e Filtração de Gases, sendo que este último não consta no laudo
DRH 3364/85. Quanto às atividades no Lab. de Tecnologia de Fertilizantes
mantém-se o enquadramento:
- PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS: insalubre em grau médio por exposição a
ruído.
- ANÁLISES QUÍMICAS: insalubre em grau médio pela utilização de agentes
químicos gerais.
Quanto ao Lab.de Granulação e Filtração de Gases, as atividades
envolvem exposição a poeiras minerais incluindo poeira respirável
caracterizando insalubridade em grau máximo.

OBSERVAÇÃO:
1- O ruído na Preparação de Amostras, com os equipamentos em
funcionamento é elevado e o pessoal exposto, obrigatoriamente deve usar EPI
(protetor auricular), o que não elimina a insalubridade. O tempo de exposição
diária a este nível de ruído não deve ultrapassar 4 horas.
2- Nas atividades do Laboratório de Granulação e Filtração de Gases há
exposição a poeira mineral incluindo fração respirável e o pessoal exposto
obrigatoriamente deve usar EPI: máscara adequada contra poeiras.
CONCLUSÃO

V - SIMULAÇÃO E CONTROLE

Basicamente não houve alterações em relação ao Laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: as atividades com coluna de destilação
enquadram-se como insalubres em grau médio pela utilização de produtos
químicos gerais.
CONCLUSÃO

VI - LABORATÓRIO DIDÂTICO

Basicamente não houve alteração em relação ao laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento.
As atividades são muito diversificadas, dependendo de cada área
específica e o enquadramento fica condicionado à atividade de cada área.
CONCLUSÃO

VII - OFICINA MECÂNICA

Basicamente não houve alteração em relação ao laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau médio por ruído e pela
utilização de agentes químicos gerais.
Os servidores que trabalham na Oficina Mecânica devem usar EPI
(protetor auricular) o que não elimina a insalubridade da área, mas pode atenuar
o risco de prejuízo da audição.
DEPARTAMENTO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DEPENDÊNCIAS:

Lab.Fotográfico Lab.Análise do Projeto do Trabalho


Lab.Informática Lab.Projeto da Fábrica
Lab.Higiene e Seg.Trabalho Lab.Ergonomia
Lab.Projeto de Produto

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

São desenvolvidas atividades de ensino e pesquisa.


Atualmente o único laboratório é o Projeto de Produto, com espaço físico
próprio, que se presta aos desenvolvimentos prátIcos de todas as disciplinas. Os
outros laboratórios não possuem espaço físico próprio ainda.

LAB.PROJETO DO PRODUTO:
Desenvolvimento de maquetes, modelos, protótipos e cabeças de série do
produto. Basicamente atividades de oficina com madeira, metais, polímeros e
cerâmicas.

EQUIPAMENTOS: Bancadas de madeira com morsa; máquinas: serra de fita,


serra circular, serra tico-tico, torno para madeira, torno mecânico, lixadeira,
policorte, plaina para madeira, furadeira de coluna, soldadeira por fusão, forno
para polímeros, conjunto de ar comprimido + pistola de pintura, conjunto de
solda oxiacetilenica; máquinas portáteis: serra tico-tico, furadeira, lixadeira,
plaina, soldadores elétricos para estanho; ferramentas normais.
As atividades incluem soldagem, pintura (a revólver e spray), modelagem,
serviços de torno, que são desenvolvidas pelo técnico. A frequência de cada
atividade varia com a necessidade do ensino e pesquisa.
Para as atividades, utilização de: tintas e vernizes, solventes: Thinner,
varsol, querosene, benzina; resinas poliméricas; colas: de madeira, fórmica (tipo
sapateiro), seladora, etc.; graxas e lubrificantes, incluindo óleo mineral; óleo
solúvel para corte; acelerador de cobalto (catalizador para resinas de poliester);
estireno (solvente para resinas de poliester).

Anexo ao laboratório, há uma sala de modelagem para trabalhos com


gesso, argila, resinas de poliester, fibra de vidro (em manta e em frio), etc.

LAB.DE ANÁLISE DO PROJETO DE TRABALHO:


Análise do projeto ao trabalho com parte prática no laboratório do projeto
do produto.

ANÁLISE DO PROJETO DA FÁBRICA: Projetos de instalação de fábrica.

LAB.DE ERGONOMIA:
Modelos ergonômicos, instalados no lab. de projeto do produto.

LAB.DE HIGIENE E SEG.DO TRABALHO: Instrumentos de medição.

LAB.FOTOGRÁFICO: Mesa fotográfica e câmara escura para processamento


fotográfico. A câmara escura dispõe de exaustão por tubulação.

LAB.INFORMÁTICA: Microcomputadores e impressoras.


Como atividade do Depto. de Eng.de Produção inclui-se ainda H.D.A.
(higiene do doente acamado): desenvolvimento de projetos de equipamentos
para uso dos doentes acamados: coletores de fezes e urina, etc. com testes dos
equipamentos em ambiente hospitalar com frequência variável (trimestral/
semestral/anual).
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

CONCLUSÃO

Basicamente não houve alterações de atividades, mantendo-se o


enquadramento: insalubre em grau médio pela utilização de produtos químicos
gerais no Laboratório de Projeto do Produto e no Laboratório Fotográfico.
Aplica-se somente ao pessoal técnico que entra em contato direto com
os agentes químicos.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Nos laboratórios são desenvolvidos principalmente atividades de ensino e o


trabalho rotineiro é desenvolvido somente pelos técnicos.

HIDRÁULICA: O laboratório consiste em modelos simulados de rede hidráulica


em geral (canaletas, tubulações de vários diâmetros e com bombas e
manômetros), para aulas práticas, pesquisa e extensão.
Atividades do técnico: preparo de aulas práticas, construção de
equipamentos, manutenção e limpeza dos equipamentos, reparo dos
equipamentos.
Nas dependências do laboratório há Oficina de Apoio com solda elétrica,
esmeril, furadeira, morsa, maçarico de GLP. Para a construção, reparo e
manutenção dos equipamentos, o técnico rotineiramente utiliza esta oficina de
apoio ou utiliza oficinas de outras unidades, trabalhando com solda elétrica e
oxiacetilenica, torno, plaina, freza, furadeira, etc.
Além disso, o técnico manipula diversos agentes químicos rotineiramente,
sendo os mais importantes e frequentes:
- Clorofórmio: limpeza e preparo de cola (misturado com acrílico), mercúrio;
- Tetracloreto de Carbono;
- Solução sulfocromica;
- Pintura a revólver dos equipamentos novos ou conservação dos usados;
- Querosene e óleo solúvel: construção de peças de acrílico (querosene) e de
peças de ferro (óleo solúvel);
- Varsol para limpeza das bombas;
- Álcool Isopropilico para limpeza de circuito eletrônico de micros
(esporadicamente);
- Thinner

MECÂNICA DOS SOLOS: No laboratório são efetuados análises de solos


(ensaios de caracterização e específicos), em aulas práticas, pesquisa e
extensão.
Atividades do técnico: coleta de amostras de solo no campo (deformadas e
indeformadas) e posterior análises desse material; preparo de aulas práticas,
montagem, manutenção e limpeza de equipamentos.

COLETA DE AMOSTRA NO CAMPO;


- Coleta de amostras deformadas, através de trado, para sondagem de simples
verificação, sendo que na maioria das vezes a amostra é acondicionada em
sacos plásticos e armazenados no laboratório para serem ensaiadas.
- Coleta de amostras indeformadas, abertura de poço para coleta de amostra
natural (bloco de solo), onde no campo são parafinadas, na sua totalidade, e
enviadas, ao laboratório, ficando armazenadas em câmara úmida
(umidificadores caseiros) e após cada ensaio são novamente parafinados.
ENSAIOS REALIZADOS:
- ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO;
- Identificação visual e táctil;
- Granulométrica e sedimentação;
- Massa específica dos sólidos;
- Limite de liquidez e plasticidade;
- Índice de contração;
- Compactação

- ENSAIOS ESPECÍFICOS;
- Índices Físicos
- Permeabilidade
- Cisalhamento
- Adensamento
Para os ensaios há manipulação de agentes químicos: Hexametafosfato de
sódio, silicato de sódio e soda cáustica diluída em água, para análise
granulométrica; mercúrio metálico para ensaios de contração.Estes ensaios são
realizados frequentemente.

EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido encanados, destilador de água,


refrigerador, estufa, peneirador elétrico, dispersor, balanças, prensa de
cisalhamento, prensa de adensamento, umidímetro, estufa de infra-vermelho,
bomba de vácuo, painel de permeabilidade, extrator de amostras, aparelhos de
Casagrande e conjuntos para compactação de solos.

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE: Laboratório de ensino. Utilizado para


aulas práticas por docentes da Civil, DEMA , Computação e Produção, também
utilizado em pesquisa e em extensão. O laboratório é ocupado cerca de 24
h/aula semanais.

USUÁRIOS: alunos de graduação, funcionários (curso de treinamento para


mestre de obras: 4 h/semanais durante mais ou menos 2 anos.

ATIVIDADES: montagem de ligações elétricas, observação e medidas de


fenômenos elétricos.

EQUIPAMENTOS: mesas com fontes - tensão máxima: 220v, bancadas


demonstrativas energizadas, componentes elétricos, instrumentos elétricos: 6
multímetros, 6 amperímetros, 6 varivolt (Variac), 6 watímetros, 6 motores
elétricos.
As mesas dispõe de equipamentos anti-choque.

LABORATÓRIO DE TOPOGRAFIA: No laboratório, é feito atendimento a


alunos, inclusive de outros Departamentos, na área de ensino, pesquisa e
extensão. Os equipamentos topográficos ficam armazenados neste laboratório,
com umidade controlada através de desumidificador.
As atividades são realizadas essencialmente no campo em auIas práticas
de topografia e estradas. São executados levantamentos topográficos no
Campus, quando solicitados pela PU ou por outros Departamentos.
A manutenção, limpeza e reparos em equipamentos é executado pelo
técnico, com a manipulação de sílica gel, éter sulfurico, álcool comercial, graxas,
lubrificantes, thinner, esmalte sintético e tinta látex.
Quando necessário, utiliza-se da oficina mecânica do Laboratório de
Hidráulica.

EQUIPAMENTOS: desumidificador, termo-higrômetro, taqueometros,


taqueometro auto-redutor, miras vertical e horizontal, estereoscópios de mesa,
barêmtro de mercúrio, etc.

LABORATÓRIO DE ESTRADAS:
Encontra-se instalado em prédio, independente dos demais, construído
em alvenaria, dotado de ventilação e iluminação natural, e artificial (luz
fluorescente), piso acimentado com bancadas e tanques de imersão, anexo
existe área coberta sem fechamento lateral.
No laboratório são efetuado análises de solos, materiais pétreos e
materiais betuminosos em aulas práticas, pesquisa e extensão.
Atividades do técnico: coleta de amostras de solo no campo (deformados e
indeformados), de pedra (britada) e de materiais betuminosos e posterior
análises desses materiais; preparação de aulas práticas, montagem,
manutenção e limpeza de equipamentos.

ENSAIOS REALIZADOS:
1- Em Solos: - Identificação visual e táctil
- Granulometria e sedimentação
- Massa específica dos sólidos
- Limite de luquidez e plasticidade
- Índice de contração
- Comptactação (PROCTOR e CBR)

2- Em Materiais Pétreos: - Granulometria


- Massa específica
- Adesividade

3- Em Materiais betuminosos (cimento asfáltico, emulsões e diluidor):


- Penetração
- Ponto de fulgor
- Viscosidade
- Ponto de amolecimento
- Determinação do teor de asfalto
Para os ensaios há manipulação de agentes químicos: hexametafosfato
de sódio, silicato de sódio, soda cáustica diluída em água, mercúrio metálico,
tri-cloroetileno, tetracloreto de carbono, gasolina, querosene, óleo diesel, álcool
etílico, thinner.

EQUIPAMENTOS: Estufa, balanças, bomba de vácuo, conjuntos de


compactação, extrator de asfalto (rotarex), aparelho para determinação do ponto
de fulgor, Penetrômetro, aparelhos para determinação do ponto de
amolecimento, viscosimetro, prensa para CBR, extrator de corpo de provas, etc.

OBSERVAÇÃO: Os Laboratórios de Saneamento e de Sistemas Construtivos,


estão em fase de implantação.

LABORATÓRIO DE GEOCIÊNCIAS: Instalado no prédio do DECiv, na área


norte da UFSCar. Atualmente os docentes que atuam neste laboratório,
pertencem ao Depto. de Engenharia Civil.

DEPENDÊNCIAS: Laboratório de Ensino


Laboratório de Pesquisa
Os docentes e o técnico atuam em ambos.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

LABORATÓRIO DE ENSINO: GLP e ar encanado, balança, bico de Bunsen,


lupa.
Para o preparo das aulas e durante as mesmas, rotineiramente usa-se:
ácidos fortes ( H Cl, H2 S04, H N03, H3P04) concentrados e diluídos a 50%.
O ataque ácido às rochas e minerais é realizado à quente, sobre cuba de
vidro colocada sobre fogo, com risco de quebra de vidro.
LABORATÓRIO DE PESQUISA: GLP e ar comprimido encanado, pHmetro,
balança eletrônica, mufla (1200 graus C), estufa (200 graus C), dispersor
elétrico, peneirador, vibratório, cortador de rocha, centrífuga, banho-maria, shlet
(extrator de nutrientes), bomba de vácuo, agitador para garrafas de STHONAN,
espectro fotometro de chama, agitador magnético, mesa agitadora, extrator de
umidade RICHARDS para solos, destilador de água, deionizador de água,
geladeira.
Quando é ministrado curso de gemologia é usado aparelho de difração de
RX (esporadicamente). Rotineiramente usa-se: ácidos fortes (H Cl, H2S04, H
N03, H3P04) concentrado e diluído a 50%, bases fortes (NaOH), EDTA solução
dissódica.
Frequentemente é usado dicromato de potássio, ditionito de sódio.
Esporadicamente é usado cloreto de estanho.
No laboratório de pesquisa há capela com exaustão, água, gás e luz
eficiente.
Esporadicamente utiliza-se do difratometro de RX do DEMA.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CONCLUSÃO

No laudo DRH 3364/85 não consta o Laboratório de Estradas, que estava


em implantação. O Laboratório de Geociências, atualmente vinculado ao DECiv,
consta no laudo no antigo DCB.
Os Laboratórios de Saneamento e de Sistemas Construtivos estão em
fase de implantação e não podem ser analisados atualmente.
CONCLUSÃO

I - LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

Basicamente não houve alteração em relação ao laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: atividades insalubres em grau médio pela
utilização de agentes químicos gerais.
Aplica-se tão somente ao pessoal que lida diretamente com os produtos,
frequentemente.
CONCLUSÃO

II - LABORATÓRIO MECÂNICA DOS SOLOS

Basicamente não houve alteração em relação ao laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: atividades insalubres em grau médio pela
utilização de agentes químicos gerais.
Aplica-se tão somente ao pessoal que lida diretamente com os produtos,
frequentemente.
CONCLUSÃO

III - LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE

Basicamente não houve alterações em relação ao laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: isento de insalubridade.
CONCLUSÃO

IV - LABORATÓRIO DE TOPOGRAFIA

As atividades típicas de topografia não são consideradas insalubres. A


utilização de alguns produtos químicos para limpeza e conservação do
instrumental não se enquadra como insalubre já que a exposição a tais
produtos, pela característica da atividade é pequena e o uso de EPI torna-se
eficaz.
Por outro lado, o fato das atividades serem muitas vezes executadas em
situações climáticas adversas (chuva, frio, sol) e em locais com possível
presença de insetos e animais peçonhentos, não caracteriza insalubridade por
estes fatores estarem enquadrados na legislação específica: NR-15 da Portaria
3214 que trata das atividades e operações insalubres.
CONCLUSÃO

V - LABORATÓRIO DE ESTRADAS

As atividades incluem manipulação de materiais betuminosos (asfalto),


hidrocarbonetos aromáticos e outros produtos químicos que caracterizam
insalubridade em grau máximo.
Aplica-se tão somente ao pessoal que lida diretamente com tais produtos.
CONCLUSÃO

VI - LABORATÓRIO DE GEOCIÊNCIAS

Basicamente não houve alterações em relação ao laudo DRH 3364/85,


mantendo-se o enquadramento: atividades insalubres em grau médio pela
utilização de produtos químicos gerais.
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS – CECH

- LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO DE ENSINO

- LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

- ARQUIVO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA


CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS

- Departamento de Ciências Sociais


- Departamento de Educação
- Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências
- Departamento de Metodologia do Ensino
- Departamento de Letras
- Departamento de Psicologia
- Arquivo de História Contemporânea

DESCRIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


No laudo DRH 3364/85, apenas os Laboratórios de Instrumentação de
Ensino, Psicologia da Aprendizagem e Arquivo de História Contemporânea,
foram analisados. Os outros locais não haviam sido analisados e na presente
revisão comprovou-se a inexistência de agentes caracterizadores de
insalubridade.

1- LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO DE ENSINO


As atividades foram revistas. Não se constatou alterações, em relação
ao laudo DRH 3364/85.

2- LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

DEPENDÊNCIAS: Não houve alteração com relação as dependências e


atividades desenvolvidas. O único agente que poderia caracterizar
insalubridade, neste laboratório, seria o contato com animais em
experimentação e ensino, o que passamos a descrever mais
pormenorizadamente, segundo nosso levantamento atual.

RATOS
Os ratos são todos da espécie WISTAR (rato albino), provenientes do
Biotério Central e de outros municípios da região e são mantidos no biotério do
laboratório em gaiolas, isolados e em procriação.
O tratamento dos animais e limpeza de gaiolas é realizado atualmente
pelas bioteristas. O bioterista retira e coloca os animais das gaiolas, providencia
alimentação (ração e água) e efetua a limpeza 3 vezes por semana, nas gaiolas.
O técnico Sr. José Carlos Gaban auxilia esporadicamente não sendo de
forma rotineira.
São utilizados os seguintes produtos químicos: formol 40%, diluído em
H20 para limpeza de gaiolas, na proporção de diluição de 4% = 40 ml/1000 ml,
éter (para eliminação de pombas após a pesquisa), lisoform bruto (formaldeído
37%), desinfetante marca "Linder" essência eucalipto, álcool comum, detergente
comum, usados na limpeza dos biotérios de pombos e ratos.
Os técnicos e docentes entram em contato com os animais, durante os
experimentos e aulas práticas.

POMBOS
Os pombos são provenientes do Biotério Central e são utilizados,
também, pombos capturados na cidade e "Campus".
O tratamento dos animais e limpeza das gaiolas atualmente é realizado
somente pelo bioterista, de modo similar ao biotério de ratos. Os técnicos e
docentes entram em contato com os animais, durante os experimentos e aulas
práticas.
Os biotérios de ratos e pombos encontram-se em salas contíguas às
demais dependências.
Os animais quando chegam ao laboratório, geralmente permanecem em
quarentena, porém esse período nem sempre vem sendo cumprido, em razão
de necessidade do serviço.

3- ARQUIVO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA


Houve alterações com relação a algumas salas com mudança da
ocupação e/ou atividade. Constatou-se significativo aumento da quantidade de
obras no acervo.
O material documental e bibliográfico, chegam ao AHC, onde é
preparado (remoção de poeira à pincel e desinfecção) para preservação dos
mesmos. São classificados, registrados e armazenados em estantes abertas, de
ferro e de madeira, empacotados e acondicionados em caixas de papelão ou
metálicas, ficando à disposição do público em geral para consulta.
Os agentes que poderiam estar relacionados com insalubridade, seriam
agentes químicos usados na desinfecção e conservação e/ou agentes biológicos
(fungos, ácaros, etc), presentes no ambiente ou no acervo.
Não estão sendo utilizados agentes químicos. Com relação aos agentes
biológicos foi realizado pesquisa desses agentes através da UNESP.
Os servidores nas fases de exposição à poeira, utilizam-se de
respiradores semi-facial comum, sendo o único EPI utilizado.
CONCLUSÃO

CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS

- Departamento de Ciências Sociais


- Departamento de Educação
- Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências
- Departamento de Metodologia do Ensino
- Departamento de Letras
- Departamento de Psicologia
- Arquivo de História Contemporânea
No laudo DRH 3364/85, apenas os laboratórios de instrumentacão de
Ensino, Psicologia da Aprendizagem e Arquivo de História Contemporânea
foram analisados. Os outros locais não haviam sido analisados e na presente
revisão comprovou-se a inexistência de agentes caracterizadores de
insalubridade.

1 - LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO DE ENSINO


Reavaliado o ambiente e as atividades desenvolvidas. Não houve
alterações em relação ao laudo DRH 3364/85, não sendo porttanto enquadrado
como insalubre.

2 - LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM


Reavaliado o ambiente e as atividades desenvolvidas. Não houve
alterações em relação ao laudo DRH 3364/85, não sendo enquadrado como
insalubre.

OBSERVAÇÕES:
1 - O contato com animais de laboratório foi analisado no laudo anterior e não foi
caracterizado como insalubre.
2 - No anexo 14 da NR-15, que trata da insalubridade referente a agentes
biológicos, transcrevemos abaixo a parte relacionada com animais,
demonstrando que o contato com animais neste laboratório não se enquadra
neste anexo.

ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS


Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja
insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.

INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO


Trabalhos ou operações, em contato permanente com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de
seu uso, não previamente esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais
portadores de doenças infecto-contaqiosas (carbunculose, brucelose,
tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).

INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO


Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de
vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde
humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes,
bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não
previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentes
destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao
pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e
outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão só ao pessoal
técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente
ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.

3 - Foi encaminhado a esta Comissão laudo pericial da DRT- DF (Laudo 107/86),


sobre o Laboratório de Psicologia Experimental da UNB no qual foi caracterizado
insalubridade grau médio naquele laboratório. Não podemos usar o princípio da
analogia, porque para o laboratório na UFSCar, também existe laudo oficial
emitido pela DRT-SP, no qual não foi caracterizado insalubridade.
4 - Há de se notar que no laudo da UNB, o perito faz recomendações com respeito
a ventilação ambiental, separação dos biotérios dos locais do trabalho e uso de
EPIs, com o que estaria eliminada a insalubridade.
5 - Foi encaminhado a esta Comissão, relatório médico do "The Johns Hopkins
Hospital" sobre atendimento a Daisy de Souza. Trata-se de caso de Doença do
Trabalho e não depende de atividade insalubre ou não.
6 - Foi encaminhado a esta Comissão, laudo de avaliação de risco operacional
do Laboratório do Depto .de Psicologia da FFCLRP emitido pelo SESMT
daquela entidade no qual foi caracterizado insalubridade em grau médio.
Neste laudo, os riscos ambientais não são idênticos aos existentes na
UFSCar, como por exemplo, utilização de bomba de cobalto, coleta de sangue,
agentes químicos diversos, etc.

RECOMENDAÇÕES:
Para melhoria das condições de trabalho recomendamos:
1 - Os biotérios devem ser transferidos para prédio próprio, devendo
permanecer isolados das dependências habituais de trabalho.
2 - Os animais devem cumprir período de quarentena antes de serem utilizados
em ensino e pesquisa.
3 - Devem ser fornecidos e utilizados EPIs por quem manipula diretamente os
animais: luvas de tecido resistente, avental de tecido resistente e respirador.

3 - ARQUIVO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA


Reavaliado o ambiente e as atividades desenvolvidas e basicamente não
houve alterações em relação ao lauo DRH 3364/85, mantendo-se o
enquadramento: isento de insalubridade.

OBSERVAÇÕES: Os agentes que poderiam estar relacionados com


insalubridade seriam os agentes químicos utilizados na desinfecção e
conservação e/ou agentes biológicos. Quanto aos agentes químicos, não estão
sendo utilizados.
Quanto aos agentes biológicos foi realizado levantamento de agentes
presentes nos materiais e ambiente, pelo Laboratório de Análises Clínicas da
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara/UNESP.
Neste lavantamento foram encontrados ácaros, fungos e bactérias,
potencialmente nocivos à saúde. Entretanto, tal situação não se enquadra no
anexo 14 da NR-15, que trata da insalubridade referente a agentes biológicos.
Transcrevemos abaixo o referido anexo no tocante a material infecto-
contagiante.

ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS


Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja
insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.

INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO


Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de
seu uso, não previamente esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais
portadores de doenças infecto-contagiosas (carbunculose, brucelose,
tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).

INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO


Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergências, enfermarias, ambulatórios, postos de
vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde
humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes,
bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não
previamente esterilizados).
-hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos
destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao
pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e
outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão só ao pessoal
técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente
ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças ; e
- resíduos de animais deteriorados.
Diante disto, dentro da legislação específica, s.m.j., não se enquadra como
insalubre.

RECOMENDAÇÕES:
1 – Deve ser mantido o uso de EPI, como vem sendo feito: respirador semi-facial
comum
2 – O pincel para remoção de poeira na fase de preparação deve ser substituído
por mecanismo de aspiração.
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

- DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

- DEPARTAMENTO DE HIDROBIOLOGIA

- DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA

- DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E BIOLOGIA EVOLUTIVA

- DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO

- DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÜDE

- DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

- DEPTO.DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

- BIOTÉRIO CENTRAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

Com a reforma administrativa ocorrida no CCBS, as ciências fisiológicas,


foram agrupadas num único departamento. O departamento, atualmente, se
encontra localizado em prédio situado na área norte.

DEPENDÊNCIAS:

LABORATÓRIOS: 1 - Fisioecologia Animal


2 - Histologia e Microscopia
3 - Fisiologia do Exercício
4 - Neuroendocrinologia
5 - Farmacologia e Bioquímica

LABORATÓRIO DE FISIOECOLOGIA ANIMAL

DEPENDÊNCIAS: 1 sala grande, 1 sala tanques de alimentação e extensão

PESQUISA: respirometria, aulas práticas

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

PESQUISA: Os trabalhos de pesquisa envolvem basicamente respirometria e


eletrocardiografia de animais aquáticos (peixes).

- RESPIROMETRIA: os peixes são colocados em aquários apropriados e


realizado respirometria através de aparelhagem própria. Para a calibragem
dos aparelhos, que é feita diariamente, utiliza-se bórax e sulfito de sódio.

- ELETROCARDIOGRAFIA: estudos sobre a função cardíaca e


cardiorespiratória em peixes, utilizando-se de: eletrocardiógrafos, fisiógrafo,
amplificadores eletrônicos, monitores cardíacos e registradores.
Preparação cirúrgica de animais para respirometria e eletrocardiografia - os
animais são parcialmente anestesiados em solução de benzocaina a 0,01%,
ou MS 222 (SANDOZ).
Após anestesiados é feito o procedimento cirúrgico para implantação de
cânulos e eletrodos cardíacos.
- TEMPERATURA: aclimatação de peixes em diferentes temperaturas,
geralmente de 10 a 40ºC e posterior realização de respirometria e
eletrocardiografia. Termostato de controle eletrônico que efetua a elevação de
temperatura e um sistema de refrigeração compacto para o abaixamento de
temperatura.
- RESPIROMETRIA PELO MÉTODO DE WINKLER
(empregado em aulas práticas)
O oxigênio dissolvido, neste caso, é determinado utilizando-se os seguintes
reagentes: ázida sódica, tiosulfato de sódio, amido e ácido ortofosfórico ou
ácido sulfúrico.

LABORATÓRIO DE HISTOLOGIA E MICROSCOPIA

- HISTOLOGIA: dissecção de peixes e retirada de material (predominantemente


brânquias)

- MICROSCOPIA ÓTICA: Estudo da morfometria e morfologia das brânquias e


anexos respiratórios. Fixação em solução de BOUIN (ácido pícrico, formol e
ácido acético; solução de ALFAK (álcool, formol e ácido acético).
- hidratação e desidratação: baterias de álcool e
xilol;
- inclusão em parafina;
- corte em microtomo;
- hidratação e desidratação;
- coloração das lâminas com corantes diversos de
acordo com o estudo.

- MICROSCOPIA ELETRÔNICA: Estudo da ultraestrutura das brânquias de


teleostios (peixes).
Fixação com glutaraldeido, Karnaviski (paraformoldeido + glutaraldeido),
tetróxido de ósmio e acetato de uranila.
- Lavagem do material: tampão de fosfato de sódio, tampão de cacodilato de
sódio (contém arsênico), dependendo do tipo de preparação.
- Desidratação: álcool e acetato de amila, acetona, 1,1,1,3,3,3 - Hexame
thildisilazam (unflamável).
- Inclusão: resina a base de araldite tipo 6005 (catalizador, endurecedor,
adesivo).
- Coloração: acetato de chumbo e acetato de uranila.

AULAS PRÁTICAS: ministrados durante o decorrer do ano, incluindo fisiologia


geral, animal e biofísica. Os animais utilizados para estudo incluem sapos,
peixes, ratos, insetos, minhocas, etc. É feita a dissecção e retirada das peças.
Utiliza-se clorofórmio ou éter para sacrifício. Para as aulas práticas utilizam-se
substâncias diversas, dependendo do estudo, incluindo ácidos fortes, soda,
ázida sódica (cerca de três vezes ao ano), mercúrio metálico, etc.
Os trabalhos de laboratório são desenvolvidos pelos técnicos e por todos os
docentes. As atividades incluem também coleta de material no campo.

EQUIPAMENTOS: aquários com sistemas de aquecimento e refrigeração,


analizadores de oxigênio, centrífugas, balanças, cilindros de nitrogênio,
eletrocardiógrafos, ampliadores de pressão, fluxometros, pH metro, "CRISTAL
POINT DIYER".

PRODUTOS QUÍMICOS NO LAB.DE HISTOLOGIA:


álcool 96ºGL, álcool absoluto, álcool metílico, álcool butílico, éter etílico, xilol,
formol, ácido acético, ácido sulfúrico, ácido fórmico, glicerina, tolueno, sulfeto de
mercúrio, ácido pícrico, cianeto de potássio, hidróxido de sódio, sal di-sódico,
citrato de sódio, cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico, bifosfato, hipoclorito
de sódio, elzina azul de metileno, paraformaldeido, potássio, sacarose, timol,
acetona, bálsamo do Canadá (usado no preparo de lâminas), ferrocianeto.
CORANTES: fucsina ácida, azul de anilina, hematoxalina, elzina, alcion blue,
corante de masson, carmine, azul de toluidina, alaranjado G.
PRODUTOS QUÍMICOS NO LAB.FISIOECOLOGIA ANIMAL:
ácido fosfotungustico ACS, amido solúvel, sulfato de alumínio e amônio
cristalizado, benzocaina, cloreto de cálcio, hidróxido de cálcio, sulfato de cobre,
cloreto de cobalto, cumarina, dimetilamino benzaldeido, fenol (ácido carbólico
cristalizado), fenoiftaleína, cloreto férrico, glucose, D-glucose anidra, GLYCIN
H2N CH2, COOH, sulfato de manganês, sulfato de magnésio, ninidrina,
bicromato de potássio, cloreto de potássio, fosfato de potássio, potássio
hidrogênio fosfato, hidróxido de potássio, iodeto de potássio, iodato de potássio,
tartarato de sódio e potássio, ázida sódica, amianto sódio, bórax anidro, cloreto
de sódio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, citrato de sódio, iodeto de
sódio, hidróxido de sódio, fosfato de sódio, sulfito de sódio, tiosulfeto de sódio,
ureia, timol, ácido sulfúrico, xileno, sulfato mangoso, bissulfito de sódio,
percloreto de ferro, membutal, vermelho congo (corante), permanganato de
potássio, uretana, furacin, carmine, verde malaquita (corante), azul de metileno,
líquido para eletrodo, amônia, azul de bromotimol, azul de bromofenol, solução
de timerosal, jeiprint (material elástico para impressão/pasta para uso
odontológico).
O laboratório de histologia e microscopia, dispõe de capeIa, porém é mal
dimensionada, não atendendo a demanda operacional.

LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Compreende duas sub-áreas:


1- Fisiologia do Exercício Experimental Animal
2- Fisiologia do Exercício em Humanos

1- FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO ANIMAL:


Cirurgia em ratos com canulação de artérias para registro de pressão arterial
e canulação de áreas de SNC (estereotaxica). Tratamento de animais (ratos
e camundongos) em esteiras ergométrica. Manipula-se drogas anestésicas
voláteis e não voláteis.

2- FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO EM HUMANOS:


Compreende avaliações funcionais em ergômetros com frequente manipulação
de sangue humano, que é retirado para dosagens de lactato, triglicérides, etc.
OBS:- a partir de maio/1992, passou a manipular sangue humano.
Professores: Sérgio Eduardo de A.Perez, Vilmar Baldissera,Roberto M.Verzola
Técnico: José Carlos Lopes

MANIPULAÇÃO DE SANGUE HUMANO


Os indivíduos que são analizados funcionalmente nos testes ergométricos
frequentemente fornecem amostras de sangue que são coletados antes, durante
e após os testes para dosagem de:
- lactato sanguíneo
- hidroxi.prolina
- teor de mioglosina
- atividade enzimática
- análise gasométrica (O2, CO2), etc.
As amostras são coletadas por meio de butterfly (agulha conectada a
catéter) para remoções contínuas, armazenados em tubos de ensaios para
análise (são efetuadas no laboratório de Bioquímica e Farmacologia do DCF).

NEUROENDOCRINOLOGIA
Estudos envolvendo animais de laboratório.
Canulação da jugular para coleta de sangue para dosagem para estimulação. As
dosagens exigem manipulação de reagentes diversos: a dosagem de prolactina
e LH (LH=hormônio luteinizante que também envolve I 125) envolve emprego de
I 125 (realizada em Ribeirão Preto). Anestesia de animais com éter (inalação),
nembutal e tribromoetanol.

LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA E BIOQUÍMICA


O laboratório de Farmacologia e Bioquímica, fazia parte do antigo
Laboratório de Bioquímica e Farmacologia do antigo laboratório de Fisiologia.

FARMACOLOGIA: Bexiga de sapo in vitro (banho-maria) com testes de


transporte em membranas. Manipulação de diversas drogas rotineiramente
variando de acordo com o estudo, sendo mais frequentes: soluções tampão,
pitressina, catecolaminas, hormônios, HCN, HCL, NaOH, agentes colinérgicos,
agentes antimuscarinicos, drogas anti-inflamatórias, postagladinas, etc.

MEMBRANAS: Sapos do biotério são anestesiados por espinhalamento


(estilete) ou através de drogas (Cloralose ou Nembutal). É realizada a dissecção
e retirada da bexiga. Esta é aplicada em câmaras especiais (acrílico) e realiza-
se estudos de transporte através da mesma. São manipuladas diversas drogas
de acordo com o estudo, sendo mais frequente a utilização de: onabaina,
dinitrofenol, amilorida, fluoretina, vasopressina, dopamina, isoprenalina, etc.

BIOQUÍMICA: O laboratório tem por objetivo, efetuar dosagens bioquímicas em


amostras de sangue humano.
- Trabalho de pesquisa que começou a ser desenvolvido a partir de março/92,
em colaboração com o Laboratório de Fisiologia do Exercício do DCF.
Recebe regularmente amostras de sangue humano e de vários animais, que são
centrifugados para separação do plasma ou soro, através dos quais são feitos
as dosagens químicas de lactato, glicose e enzimas.
As amostras de plasma são estocadas em freezer até a realização dos testes e
também permanecem armazenados até a conclusão do trabalho.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

CONCLUSÃO

LABORATÓRIO FISIOECOLOGIA ANIMAL

No laudo DRH 3364/85 foi catalogado no antigo DCB. Houve alteração de


local, com melhorias das instalações e de certa forma separação das atividades
com o Laboratório de Histologia e Microscopia, que não existia na época do
laudo.
As atividades no Laboratório Fisioecologia, basicamente foram mantidas,
permanecendo o mesmo enquadramento: insalubre em grau máximo pela
utilização de agentes químicos incluindo compostos de mercúrio.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE HISTOLOGIA E MICROSCOPIA

Foi instalado apôs o laudo DRH 3364/85 e não consta neste.


As atividades de Histologia e Microscopia Otica eram desenvolvidas no
antigo Laboratório de Ecofisiologia de Animais Aquáticos e agora são realizadas
neste laboratório, tendo sido introduzido a Microscopia Eletrônica.
Enquadra-se como insalubre em grau máximo pela utilização de agentes
químicos incluindo tetróxido de ôsmio, dinutil anilina, compostos de mercúrio,
cianetos, etc.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

As atividades incluem coleta e análise de sangue humano, o


que caracteriza insalubridade em grau máximo por agentes biológicos pela
tendência atual deste enquadramento devido a AIDS.
Aplica-se tão somente ao pessoal exposto diretamente ao sangue
humano, na coleta e análise do mesmo.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO NEUROENDOCRINOLOGIA

Houve mudança de local com atividades basicamente mantidas,


permanecendo o mesmo enquadramento: insalubre em grau médio pela
utilização de agentes químicos gerais.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO FARMACOLOGIA E BIOQUÍMICA

Houve mudança de local, com melhoria das instalações e ampliação de


atividades, incluindo análises com amostras de sangue humano, caracterizando
por isso insalubridade em grau máximo por agentes biológicos, pela tendência
atual deste enquadramento devido a AIDS.
Aplica-se tão somente ao pessoal exposto diretamente ao sangue
humano durante a análise. Afora este enquadramento, a utilização de agentes
químicos caracteriza insalubridade em grau médio, como enquadrado no laudo
DRH 3364/85.
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE HIDROBIOLOGIA

O DHB está constituído, atualmente pelos laboratórios de:


- Ictiologia I e II
- Bioensaios e Modelagem Matemática
- Entomologia Aquática
- Microbiologia
- Piscicultura

LABORATÓRIO DE ICTIOLOGIA I e II
No laudo DRH 3364/85 foi catalogado como Laboratório de Dinâmica de
População de Peixes e Morfologia, sendo que este foi desmembrado em
Ictiologia I e II.
Basicamente as atividades atuais na Ictiologia I são idênticas, somente que
análises químicas de água apenas são realizadas na Ictiologia II e as atividades
de ensino de Fisiologia foram transferidas para o atual DCF, mantendo-se
atividades de ensino de Embriologia.
O laboratório de Ictiologia II é uma extensão da Ictiologia I, ocupando
atualmente prédio separado onde são realizadas análise química da água e
atividades com reprodução de peixes.

LABORATÓRIO DE ICTIOLOGIA I : Estudo da dinâmica de população de


peixes e morfologia.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Todos os docentes e os técnicos desenvolvem atividades similares no


laboratório, manipulando praticamente as mesmas substâncias.
As coletas de material são realizadas no campo, mensalmente, ou mais
frequentemente na medida da necessidade. Os Iocais mais frequentes de coleta
são: represa do lobo, represa do Monjolinho (Campus), lagoa de estabilização
de esgoto de Ibaté, Vale do Rio Mogi-Guaçú, represa de Brotas, Rio Passa
Cinco, Piscicultura.
Os peixes são dissecados a fresco, com retirada de vísceras e gônodas
para estudos histológicos e histoquímicos.
As gônodas são tratadas com solução de Gilson, para retirada dos
ovócitos para estudo.

SOLUÇÃO DE GILSON: cloreto de mercúrio, álcool 60º, ácido acético glacial,


ácido nítrico, água destilada.
Para estudos histológicos, o material é fixado em formol, fosfato, ácido de
Na, fosfato de Na anidro. A histologia envolve ainda manipulação de ácool, xilol,
parafina e corantes.
Para estudos histoquímicos é utilizado fixador de Bouin, solução saturada
de ácido pícrico, formol e ácido acético glacial.
Leitura de escamas e peças ósseas: queima em bico de Bunsen polimento,
diafanização: hipossulfito de Na, potassa, fenol.

LABORATÓRIO DE ICTIOLOGIA II: Análises químicas da água e reprodução


de peixes.
Análise Química de água: estas análises envolvem manipulações de ácido
perclórico, ácidos fortes, ázida sôdica, amônia, cristais de cádmio, sulfato de
cobre, sulfato e manganês, óxido de mercúrio.
Ainda no Laboratório de Ictiologia II, em sala contígua, encontram-se
baterias de tanques de "Eternit", capacidade de 1.000 lts. cada, bem como
Laboratório de Hipofização de Peixes (reprodução de peixes).
O Laboratório dispõe de capela. Há um almoxarifado de drogas com
exaustão satisfatória.
São promovidas atividades em nível de graduação e pós-graduação.

DEPENDÊNCIAS: 1 sala de análises químicas


1 sala de indução de peixes (larvicultura)
1 sala de laboratório fotográfico (em montagem)
1 sala de técnico
1 sala de pós-graduandos
Banheiros masculino e feminino

ATIVIDADES DE ENSINO
As atividades de ensino, além da linha de pesquisa, envolve Embriologia.

EMBRIOLOGIA: Estudos embriológicos em aves, sapos e peixes: incubação de


ovos, retirada dos embriões em diversas fases, preparações histológicas.
Para preparação de embriões ocorre manipulação de dioxina.

EQUIPAMENTOS: estufa, microscopia, balanças, micrótomo.


As atividades de ensino ou pesquisa são realizadas nos dois laboratórios.

LABORATÓRIO DE BIOENSAIOS E MODELAGEM MATEMÁTICA: (antigo


laboratório de Limnologia/Macrófitas Aquáticas)

DEPENDÊNCIAS: Produção primária e macrófitas; análises; diversos e


Almoxarifado.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Coleta de material no campo (lagos, rios, brejos, etc.). Análises do material:


são realizadas 118 tipos de análises. O laboratório dispõe de 3 salas contíguas,
não possuindo capela atualmente. Em uma das salas há enorme variedade de
produtos químicos armazenados em prateleiras abertas de madeira.

EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido encanados, cilindros de nitrogênio e


oxigênio, analisador de nitrogênio, medidor eletrônico de oxigênio, bomba de
vácuo, destiladores de água, refrigeradores, espectro-fotômetro, termo agitador
magnético, balanças, centrífugas, microscópio, autoclave, estufas, mufla.

REAGENTES: Utilização de variedade enorme de reagentes, destacando-se:


ácidos fortes: sulfúrico, nítrico, clorídrico, fosfórico; bases cáusticas: NaOH,
cádmio, sais de mercúrio: cloreto, sulfato; óxido de mercúrio; sal de estanho:
cloreto estanoso; cianeto de sódio; metanol; fenol; clorofórmio; acetona; sais de
amônio: cloreto, hidróxido, molibdato, acetato; lodetos: sódio, potássio, ázida
sódica, sulfanilamina; Nitratos: prata, potássio; Aminas: hidroxilamina,
difenilamina, trietanolamina; álcool isopropílico; Bórax; ácido bórico; Tiosulfato
de sódio; Etilenoglicol; sulfato de potássio; Indicadores: dicromato de potássio,
fenoiftaleina, muxerida (purpurato de amônio), etc.
Utiliza hidrogênio acondicionado em cilindro.

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA AQUÁTICA:

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

PESQUISA: Coleta de bentos (lodo) no campo (lagos, rios, etc.), em


embarcações fluviais através de coletores (dragas); lavagem e separação dos
animais (insetos) através de lavagem e peneiramento; estudos dos animais
vivos ou fixados (lupas e microscópios); fixação: manuseio de álcool 70%, formol
10%, fixador de Dietrich (álcool, formol e ácido acético), fixador de Bouin ácido
pícrico, álcool, formol e ácido acético; preparo de lâminas: baterias de álcool e
xilol, corantes; conservação de material não estudado em álcool ou formol.

AULAS PRÁTICAS: (Invertebrados I):


Os animais coletados (protozoários, esponjas, quinidários, platelmintos,
nematelmintos, anelídeos, etc.), são armazenados vivos (protozoários), ou
fixados em álcool ou formol, fazendo-se estudo em exame a fresco ou em
microscópio, com preparação de lâminas.
As aulas práticas incluem também estudos de ecologia realizados no
campo (por exemplo coleta e medição em cupinzeiros) coleta de larvas em
animais em decomposição, etc.
Além do mencionado, outros produtos químicos são usados no laboratório,
com menor frequência: creosoto (diafanização), KOH 20% (corrosão de partes
moles), glicerina, amônia, fenol, benzol, ácido sulfúrico, etileno glicol, dicromato
de K (preparo de solução sulfocrômica), clorofórmio e éter.
EQUIPAMENTOS: ar comprimido e GLP encanados, estufas, mufla, refrigerador
dispersor, balança, banho-maria, microscópios e lupas, gaiolas para insetos.
O laboratório não dispõe de capela.

LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA:
O laboratório de microbiologia, compreende duas áreas de ensino e
pesquisa.
A área pertinente ao DHB, são estudos de processos químicos
relacionados a ciclagem de nutrientes em ambientes aquáticos e terrestres
(microorganismos em ambientes naturais), inclusive microorganismos
patogênicos.
A partir de 1991, o Laboratório de Microbiologia do DHB, passou a utilizar
C14, em pesquisas relacionadas a microorganismos aquáticos.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

As atividades incluem preparação de meios de cultura, isolamento,


inoculação e repicagem, caracterização, etc.
Para as atividades são manipulados rotineiramente diversos agentes
químicos, sendo os mais frequentes: ácidos fortes, álcool, xilol, cloreto de
mercúrio, formol, fenol, cianeto, ázida sódica.
Menos frequentemente são manipulados outros agentes: acetona,
clorofórmio, éter, piridina.

EQUIPAMENTOS: sala de lavagem e esterilização: preparo do material para os


trabalhos e esterilização de material usado, autoclave, estufa.
sala de contagem e inoculação: GLP encanado, microscópio
de epiflorescência (lâmina de mercúrio ou halogenio) .
sala de incubação: incubação do material para estudo,
estoque de material.
Mufla, estufas, microscópios, refrigeradores, banho-maria, amostrador de
sedimentos.
Laboratório Prof.José Eduardo: GLP encanado, cromatógrafo a gás: nitrogênio,
hidrogênio, ar sintético, acetileno.
Estufas de esterilização, estufas de incubação, autoclave, bancada para
incubação e repicagem com ultravioleta, microscópio.

LABORATÓRIO DE PISCICULTURA:

DESCRIÇÃO DO LOCAL: A piscicultura localiza-se na Área Norte da UFSCar,


ocupando uma área de aproximadamente 5.000 m.
No local há uma pequena construção em alvenaria onde são guardados os
materiais de trabalho e está sendo montado o laboratório.
Abaixo, separados por uma faixa de terreno em declive com extensão de
cerca de 10m, localizam-se 10 tanques destinados a piscicultura, e são
alimentados por uma canaleta comum em concreto que recebe água coletada
em um reservatório de captação Iocalizado na porção superior do terreno.
A água de vazão das comportas escoa por valas escavadas no terreno em
declive.

DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE TRABALHO: O trabalho consiste


primordialmente em :
1- limpeza, conservação e reparo dos tanques, do reservatório de captação e
das canaletas de alimentação e escoamento;
2- coleta de peixes.
Cada tanque é limpo quando esvaziado, a cada 30 dias, e geralmente a
limpeza consiste na remoção do barro depositado no fundo do mesmo.
Frequentemente faz reparos nas comportas, eliminando vazamentos
através de calafetação com barro. A canaleta de alimentação é limpa 2 vezes
por semana, removendo o barro depositado. As vaIas de escoamento
frequentemente necessitam serem limpas e reescavadas.
A coleta de peixes é feita com tarrafa ou através de "arrastão", quando
então necessita entrar no tanque cheio de água para caminhar com o arrastão.
O trabalho é realizado exposto ao tempo mesmo nos dias chuvosos ou frio.
Não são utilizados produtos químicos.
Os equipamentos de proteção individual foram fornecidos peIo
Departamento, com acompanhamento do SESMT.
DEPARTAMENTO DE HIDROBIOLOGIA

CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE ICTIOLOGIA I e II

As atividades foram praticamente mantidas, com uma extensão de espaço


físico (Ictiologia II), permanecendo o mesmo enquadramento: insalubre em grau
máximo pela manipulação de agentes químicos múltiplos incluindo: cádmio,
compostos de mercúrio, formol, etc.
Os laboratórios rotineiramente utilizam grande quantidade de álcool e
também utilizam ácido pícrico. Embora haja um almoxarifado de armazenamento
de drogas com sistema de exaustão, o álcool e ácido pícrico deveriam ser
armazenados em depósito apropriado em local adequado.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE BIO-ENSAIOS E MODELAGEM MATEMÁTICA

No laudo DRH 3364/85 foi catalogado como Laboratório de LimnoIogia


Macrófitas Aquáticas. Houve mudanças de local mas as atividades basicamente
permaneceram as mesmas, mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau
máximo pela manipulação de agentes químicos múltiplos incluindo compostos
de mercúrio, cádmio, etc.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO ENTOMOLOGIA AQUÁTICA

Não houve alterações de local e atividades, mantendo-se o


enquadramento: insalubre em grau médio pela utilização de produtos químicos
gerais.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

Houve mudança de localização física e alteração administrativa, com


desmembramento para o DHB e DEBE. As linhas de ensino e pesquisa foram
mantidas, basicamente com mesma atividades, mantendo-se o enquadramento:
insalubre em grau máximo pela utilização de agentes químicos incluindo
compostos de mercúrio e exposição a agentes biológicos (microorganismos
patogênicos).
Tendo-se em vista que atualmente o Laboratório de Microbiologia/DHB
está utilizando C14 enquadra-se também com periculosidade por radiação
ionizante.
CONCLUSÃO

PISCICULTURA

Não houve alterações com relação ao laudo DRH 3364/85, mantendo-se


o enquadramento: insalubre em grau médio por umidade.
Aplica-se somente ao técnico, que se expõe constantemente a umidade
durante a jornada de trabalho.
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Antigo Laboratório de Botânica. Com a reforma administraiva, passou a ser


denominado Departamento de Botânica, ocupando prédio na área norte do
campus - Edifício Arens. Ainda fazendo parte do Departamento de Botânica, há
uma estufa com + - 300 m² , (doado pela FAPESP), Jardim Experimental com
vários paviIhões de madeira e tela, canteiros, caramanchões, etc.
As atividades de ensino e pesquisa basicamente são constituídos por:
Herborização de plantas, secagem e moagem, germinação de sementes,
análise de nutrientes e determinação do potencial osmótico. As atividades são
realizadas nas dependências do departamento que se constitui no prédio
principal, estufa e jardim experimental.
O Departamento se divide em:

LABORATÓRIO: HERBÁRIO: que efetua a herborização de plantas realizando a


secagem a 45º e estocagem em catálogos guardado em armários. Os armários
necessitam proteção contra insetos e fungos através da aplicação de inseticidas
à base de naftalina e inseticida aerosol. Esta atividade é realizada
periodicamente pelos técnicos.

ECOLOGIA: que efetua a secagem e moagem de plantas


realizando a secagem e moagem para análise posterior. Nas análises de
nutrientes são feitas análises de nitrogênio, fósforo, carboidratos, lipídios, fração
de parede, etc. Nestas análises há manipulação de: fenol, ácido sulfúrico, ácido
clorídrico, clorofórmio, metanol, NaOH, estanol, selenio, sulfato de cobre,
acetona, cianeto, ázida sádica, etc.

FISIOLOGIA: efetua testes de germinação com utilazação de


substâncias diversas: cumarina, cinetina, ácido indol-butírico, captam (fungicida),
oxinas, giberilina, etc.
Neste laboratório é realizado a determinação do potencial ormótico na
câmara de Schloander. Nesta área, inclui-se ainda como atividade de docentes
e técnicos, a coleta de material e análise da vegetação no próprio campo.

EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido encanados, moinho, destiladores,


chapas de aquecimento, mufla, centrífuga, estufas, incubadoras, câmara de
Schloander (alimentação por nitrogênio em cilindros), bomba de vácuo,
espectrofotômetro, balanças de pressão e microscópios, analisadores portátil e
fotossíntese, que usa "soda-line" como absorvente de CO2.
Fazendo parte do Departamento, e permanecendo localizado na área sul,
há o Laboratório de Ficologia (antigo laboratório de Fisiologia e Bioquímica de
Algas.

DEPENDÊNCIAS: 1 sala de cultura de algas


1 sala de U.V.
1 sala de cromatografia
1 sala de preparações químicas
1 sala de instrumentação
OBS:- Está sendo implantado cromatografia gasosa. Neste laboratório há as
seguintes atividades e funções envolvidas com periodicidade rotatividade,
abaixo descritas:
- coleta de material (fitoplâncton) no campo (lagos)
- estudos biológicos (classificação e cultivo "in vitro") e bioquímicas de algas
- cultura: as algas são cultivadas em recipentes em água, em saIa própria, com
iluminação apropriada. Junto à sala de cultura há câmara de ultra-violeta e
sala adjunta para armazenamento das algas cultivadas.
- produção primária: utilização de material radioativo (C14)
- análise de fosfato
- análise de nitrato: utilização de cádmio
- análise de carboidratos
- cromatografia de papel: piridina, metanol, acetato de etila, anidrido acético.
Para estas análises são manipuladas diversas substâncias das
mencionadas, tais como: ácidos fortes (sulfúrico, trifluoracético, nítrico,
perclórico, fórmico; sais de metais pesados:sais de lítio, cádmio, zinco e cloreto
de Hg, benzidina, butil-lítio, iodometano, hexanutildisilazane.
Solventes: dioxano, dimetil-silfoxido, clorofórmio, acetona, metanol,
butanol, tolueno, benzeno, solução sulfocrômica, clorobenzeno.
As análises de bioquímica refere-se basicamente a estudo de análises
estrutural de polisacarídios.
As aulas práticas referem-se a preparação de material a fresco e fixado em
formol.
As análises são realizadas rotineiramente, com alternância entre as
mesmas, pelo docente e pelo técnico.
Além da linha de pesquisa exercem atividades também em aulas práticas
de bioquímica. As aulas sobre vegetais inferiores incluem basicamente
observações a fresco em microscópio.

EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido encanados, espectrofotômetro,


microscopias, centrífugas, pHmetro, estufas, autoclave, destilador de água,
coletor de frações, liofolizador, refrigeradores, rotavapor, termo agitador
magnético e bombas de vácuo.
DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA

CONCLUSÃO

Houve alteração de local, com melhor distribuição das atividades do


antigo Laboratório de Botânica, em laboratórios independentes (Herbário,
Ecologia e Fisiologia), entretanto, basicamente as atividades são as mesmas,
mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau médio pela utilização de
agentes químicos gerais.
O Laboratório de Ficologia foi agregado ao Depto. de Botânica,
permanecendo no mesmo local e com as mesmas atividades realizadas no
antigo Laboratório de Fisiologia e Bioquímica de Algas, mantendo-se o
enquadramento: insalubre em grau máximo pela utilização de agentes químicos
incluindo compostos de mercúrio, cádmio, etc. A itulização de C14 neste
laboratório caracteriza periculosidade, embora no laudo DRH 3364/85,
provavelmente por lapso, não conste periculosidade.
O antigo Jardim Experimental está desativado e atualmente localiza-se
na Área Norte junto ao Depto. de Botânica, mantendo as mesmas
características, sendo que a atividade de aplicação de praguicidas se mantém, e
esta atividade é considerada insalubre em grau médio.
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E BIOLOGIA EVOLUTIVA

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Atividades de pesquisa e preparo de aulas práticas pelos docentes e pelo


técnico:
- coletas de insetos no campo (frequentes);
- os insetos coletados são trazidos vivos ou fixados;
- fixação em álcool, formol ou solução de Dietrich;
- no laboratório, os insetos são guardados vivos ou fixados e para estes utiliza-
se naftalina na conservação;
- utilização de clorofórmio no campo e no laboratório para sacrifícios;
- estudos em microscópio e com lupas;
- equipamentos básicos: microscópios e lupas.
O laboratório mantém, para fins de estudo/pesquisa, serpentes
peçonhentas. As serpentes permanecem no laboratório, em viveiros, totalmente
à prova de contato acidental.

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA APLICADA:

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

PESQUISA: Coleta no campo (água e terras) de insetos adultos, larvas e ovos


e estudo da biologia geral do inseto. Os estudos são realizados "in vivo" ou em
materiais fixados (álcool 70% ou formol 10% ou ácido acético).
As atividades incluem também preparo de lâminas permanentes, com
pequena frequência.
Há manipulação rotineira de material radioativo (P32) usado como traçador.
O material é adicionado em alimentos, para determinação da cadeia alimentar. A
manipulação sempre é realizada em dependência situada fora do laboratório,
onde há capela apropriada.
A manipulação de agentes químicos mais frequente inclui álcool e formol.
Outros agentes são manipulados menos frequentemente: sulfato de zinco
(adicionado para separação dos ovos); hidróxido de potássio (corrosão de partes
moles); xilol, corantes (preparo de lâminas).

PRÁTICA: Ecologia animal: coleta de material no campo para identificação e


estudo da fauna do solo.

EQUIPAMENTOS: GLP encanados; ar comprimido encanados; gaiolas para


insetos; refrigerador; microscópios e lupas.
O local onde se manipula material radioativo (P32) dispõe de capela
apropriada e o pessoal faz uso de dosimetro.
Atividades com agrotóxicos:
- testes de eficiência dos inseticidas
- testes de eficiência dos inseticidas como iscas alimentares
- insetos: moscas das frutas.

CESATITIS CAPITATA
Após esta praga, utilizaremos para as do Complexo Anastrepha spp.

LABORATÓRIO DE SISTEMÁTICA DE PEIXES/VERTEBRADOS

DEPENDÊNCIAS: Linha de pesquisa: Sistemática de Peixes


Linha de graduação: Vertebrados

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

SISTEMÁTICA DE PEIXES: Coleta e fixação dos peixes, no campo e posterior


armazenamento no laboratório em frascos com formol 10% e álcool 70º, para
posteriores estudos morfológicos predominantemente externos. A manipulação
inclui basicamente álcool e formol. No laboratório encontra-se estocado 2
bombonas de álcool com 200 ml de álcool cada uma, aguardando construção
de depósito adequado.
EQUIPAMENTOS: ar comprimido e GLP encanados, vidraria, recipientes
plásticos com peixes fixados, balanças, microscópio. No laboratório há
concentração excessiva de formol no ambiente.

VERTEBRADOS: Aulas práticas e preparação de peças para o estudo


anatômico, incluindo: sacrifício com clorofórmio, exame a fresco, fixação com
formol, taxonomia: preparação óssea para montagem de esqueletos, preparação
de peles, empalhamento, etc.
Para as atividades no laboratório de vertebrados há manipulação rotineira,
basicamente de: formol, hidróxido de potássio, soda cáustica, "água de
lavadeira", arsênio (conservação de peles), naftalina, xilol para limpeza de
lâminas e peças corantes (alizarina).

EQUIPAMENTOS: gás e ar comprimido encanados, freezer para


armazenamento de peças, recipientes para material fixado. O laboratório conta
com capela.

LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Atividades de ensino e pesquisa.


As atividades incluem preparação de meios de cultura, isolamento,
incubação e repicagem, caracterização, etc., inclusive com microorganismos
patogênicos.
Para as atividades são manipulados rotineiramente diversos agentes
químicos, sendo os mais frequentes: ácidos fortes, álcool, xilol, cloreto de
mercúrio, formol, fenol, cianeto, ázida sódica.
Menos frequentemente são manipulados outros agentes: acetona,
clorofórmio, éter, piridina.

EQUIPAMENTOS: sala de lavagem e esterilização: preparo do material para os


trabalhos e esterilização de material usado, autoclave, estufa.
sala de contagem e incubação: GLP encanado, microscópio
de epiflorescência (lâmpada de mercúrio ou halogênio).
sala de incubação do material para estudo, estoque de
material.

Mufla, estufas, microscópios, refrigeradores, banho-maria, amostrador de


sedimentos.
Estufas de esterilização, estufas de incubação, autoclave, bancada para
incubação e repicagem com ultra violeta, microscópio.

REPRESA DO LOBO

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

O funcionário reside na Represa do Lobo, em casa cedida pela UFSCar e


desempenha as atividades de apoio para coleta de material pelo DEBE: pilota
barco, manutenção e limpeza do motor de popa, controle de materiais, etc.
As atividades de manutenção são desenvolvidas em um barracão de
madeira com piso de alvenaria onde ficam armazenados os utensílios para
coleta: combustível (tambor 200 lts. Gasolina), motor de popa, redes, etc.
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E BIOLOGIA EVOLUTIVA

CONCLUSÃO

LABORATÓRIO ENTOMOLOGIA

Não houve alterações de local e atividades mantendo-se o


enquadramento: insalubre em grau médio pela utilização de produtos químicos
gerais.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO ENTOMOLOGIA APLICADA

Não houve alteração de local e as atividades basicamente são as


mesmas, tendo sido introduzido utilização de inseticidas para testes de
eficiência, o que não altera o enquadramento: insalubre em grau médio pela
utilização de produtos químicos gerais, incluindo inseticidas. A utilização de P32
enquadra-se como periculosidade.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO SISTEMÁTICA DE PEIXES/VERTEBRADOS

Não houve alteração de local e atividades, mantendo-se o


enquadramento: insalubre em grau máximo, pela utilização cotidiana de grandes
quantidades de formol. O laboratório rotineiramente armazena grande
quantidade de álcool o que caracteriza periculosidade.
Esta substância deveria ser armazenada em depósito apropriado em local
adequado.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

Houve mudanças de localização física e alteração administrativa, com


desmembramento para o DHB E DEBE. As linhas de ensino e pesquisa foram
mantidas, basicamente com mesmas atividades, mantendo-se o
enquadramento: insalubre em grau máximo pela utilização de agentes químicos,
incluindo compostos de mercúrio e exposição a agentes biológicos
(microorganismos patogênicos).
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO

O departamento é composto dos laboratórios de:


- Bioquímica
- Citogenética de Peixes
- Imunogenética/Epidemiologia Genética
- Genética Molecular
- Genética Bioquímica

LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA:

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

- Análises bioquímicas: são realizados procedimentos diversos, com tecidos


vegetais e animais, envolvendo grande número de agentes químicos;
- Análises de susbtâncias orgânicas;
- Cromatografia de papel (ou de troca iônica): piridina e solventes orgânicos
(butanol, tolueno, benzeno)
Para estas análises são manipulados diversas substâncias além das
mencionadas, tais como:
- ácidos fortes
- sais de metais pesados (cloreto de Hg, chumbo, zinco), com pouca
frequência. Deixou de utilizar cádmio.
- solventes: dióxano, dimetil-sulfoxido
- solução: sulfocromica
As análises são realizadas rotineiramente, com alternância entre as
mesmas, pelo docente e pelo técnico.
Além da linha de pesquisa exercem atividades também em auIas práticas
de bioquímica.
As aulas de bioquímica, incluem as análises bioquímicas já descritas.
EQUIPAMENTOS: GLP e ar comprimido: espectro-fotometro; centrífuga; pH-
metro; estufas; autoclaves; balanças; coletor de frações; refrigeradores; termo
agitador magnético, outros produtos: benzo (a)pirano, criseno, quinolina,
fluoranteno, fluoreno, fenanteno, antraceno, naftaleno, nitomicina, acridina,
poliacrilamida, brometo de etídio, pireno, benzidina.

LABORATÓRIO DE CITOGENÉTICA:

DEPENDÊNCIAS: Laboratório, Laboratório Fotográfico, Sala de Ultra-violeta;


Almoxarifado, Sala de Tanques de Peixes. Gabinete de Professores e Pós
Graduandos.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Todas as atividades no laboratório são desenvolvidas por todos os


docentes e pelo técnico.
- trabalhos de campo (coleta)
- preparo de lâminas para aula prática
- preparo de material de pesquisa
- laboratório fotográfico

EQUIPAMENTOS E SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS MAIS UTILIZADAS

- aquários, estufas, autoclave, centrífuga, congeladores, destilador de água,


equipamentos fotográficos, microcomputadores, microscópios.
- ácidos fortes, ácido pícrico (preparo de lâminas), metanol (fixação de material)
- todo material é fixado em 3 partes de metanol e 1 parte de ácido acético glacial
a temperatura de 50º.
- formol e álcool em grande quantidade rotineiramente, xilol periodicamente, na
limpeza de lâminas, nitrato de prata rotinearamente, cloreto de mercúrio
esporadicamente (3-4 vezes/ano), colchicina, produtos químicos processamento
fotográfico.
O manuseio do metanol é feito a temperatura de 50°, com capela. Este
laboratório sofreu reforma em 1991, passando a ter capela para trabalhos que
emanam vapores nocivos.
Há exaustão no laboratório. As atividades básicas permaneceram
inalteradas.
Outras drogas usadas: fluorocromos, quinaquina mustarda, cromomicina,
mitramicina, uso cotidiano por um período temporal de periodicidade grande,
usados como corantes de cromossomos (corantes fluorescentes).

LABOKATÓRIO DE GENÉTICA EPIDEMIOLÓGICA:

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Trabalhos com ratos silvestres coletados nas matas pelo próprio docente
(+alunos e estagiários) e mantidos no próprio Iaboratório em gaiolas. As coletas
são frequentes (não se reproduzem em cativeiro) e após capturados,os animais
recebem banho de éter para eliminação de ectoparasitas. Realiza-se então,
coleta de sangue para hemoaglutinação para Chagas e os animais são
sacrificados, com retirada das vísceras para ensaios de atividade enzimática.
Manipulação rotineira de diversos agentes químicos sendo mais
frequentes: ciclohexano, benzilamina, benzidina, colchicina, metanol, naftol, sais
de manganês, xilol (microscopia), ácidos e bases fortes, solução sulfocronica,
etc.

EQUIPAMENTOS: gaiolas com os animais silvestres, estufa e refrigerador,


espectrofotometro, câmara de cultura com ultra-violeta e um microscópio.

LABORATÓRIO DE IMUNOGENÉTICA:

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Trabalhos com sangue de animais diversos: coelhos, equinos, bovinos.


Os coelhos são do biotério; o sangue dos equinos e bovinos são enviados
ao laboratório de diversas procedências ou é coIhido pelo pessoal do laboratório
em diversos locais, geralmente Canchim. As coletas são periódicas, variando de
semanal e mensal.
Com o sangue dos animais realiza-se tipagens e eletro-forese. O reagente
para tipagem é obtido por incubação em coelhos realizada periodicamente pelo
próprio pessoal do laboratório.
Manipulação rotineira de diversos agentes químicos, variáveis de acordo
com a técnica de exame, sendo mais frequente: ácidos fortes, NaOH, ácido
bórico, metanol, naftalina, hidróxido de lítio, histidina, acetona, clorofórmio, sais
de magnésio, tiosulfato de sódio, parafina (lacre do recipiente de coleta), ázida
sódica, etc.

EQUIPAMENTOS: vidraria, estufas, refrigeradores, centrífugas, banho-maria,


destilador de água, fonte de voltagem 400 V para eletro-forese.
OBS:- Será instalado uma fonte de alta tensão de 5.000 volts, que se encontra
em fase de implantação.

LABORATÓRIO DE GENÉTICA MOLECULAR

DEPENDÊNCIAS: Cromatografia, eletro-forese, espectrofotometria, "balanças",


computadores, aquários e centrífugas.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Os trabalhos desenvolvem-se com vísceras e sangue de peixes. Os peixes


são coletados em locais variados pelo próprio pessoal do laboratório e mantidos
em aquários do laboratório para ambientação e posteriormente são retirados
sangue e vísceras para estudo. Às vezes o laboratório já recebe o material
(sangue e vísceras) de várias procedências. Os estudos
baseiam-se principalmente em cromatografia e eletro-forese com manipulação
rotineira de diversos agentes químicos (incluindo cancerígenos), sendo os mais
frequentes: ácidos e bases fortes, acetona, resinas de cromatografia, TRIS,
ácido bórico, ácido nítrico, acrilamida (cancerígeno), ferrazina (cancerígeno),
benzidina (cancerígeno), ortodianizidina, TEMED catalizador: gel de
poliacrilamida), cianeto, ázida sódica, monóxido de carbono, tetracloreto de
carbono, metanol.

EQUIPAMENTOS: sala de cromatografia – câmara fria com coluna


cromatográfica, centrífuga, pH metros.
sala de eletro-forese - estufa, refrigeradores, destilador,
deionizador.
sala de espectrofotometria - aparelhos para análises
técnicas.
sala de aquários
sala de balanças - balanças de precisão, centrífuga
refrigerada, fábrica de gelo.
O laboratório dispõe de capela não funcionante, com produtos
armazenados em seu interior.

LABORATÓRIO DE GENÉTICA BIOQUÍMICA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Trabalhos com abelhas, vespas, sangue bovino e equino. As abelhas e


vespas, de várias espécies são coletadas no campo. O sangue é coletado
geralmente no Canchim ou enviado ao laboratório de várias procedências. Os
trabalhos com abelhas e vespas são desenvolvidos com extrato total.
Os trabalhos envolvem basicamente análise de sistemas enzimáticos,
principalmente por eletro-forese.
Para a eletro-forese são utilizadas fontes de tensão de até 500 v, estando
em fase de implantação estudos que utilizarão fontes de alta tensão (de até
5.000 V.).
Para o desenvolvimento dos trabalhos, manipulação rotineira de diversos
agentes químicos, sendo os mais frequentes: ácidos e bases fortes (sulfúrico,
clorídrico, fosfórico, NaOH, KOH), acrilamida (gel de eletro-forese), TEMED
(catalizador para polimeração de gel), metanol (descoloração do gel, ácido
acético, benzidina (revelação de atividade enzimatica), fer
razina (revelação de atividade enzimática), sais de diazone (revelação de
atividade enzimática), mercapro etanol, benzo(a) pirano, criseno, quinolina,
fluoranteno, fluoreno, fenantreno, antraceno, naftaleno, mitimicina, acridina,
poliacrilamida, pireno, brometo de etídio, nihidrina.
Menos frequentemente são manipulados: fluoreto de Na, arsenato.

EQUIPAMENTOS: GLP encanado, lâmpadas de ultra violeta, refrigeradores,


fontes de tensão (de até 500 v), estufas, pHmetros, balanças, bomba de vácuo,
agitador magnético, agitador mecânico, destilador, deionizador, banho-maria.
O laboratório não dispõe de capela.
DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO

CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICAS

Foi desmembrado do antigo Laboratório de Fisiologia e Bioquímica de


Algas e atualmente ocupa outro local.
As atividades incluem utilização de agentes químicos múltiplos, com
alternância entre os mesmos, incluindo ácidos fortes, compostos de mercúrio,
solventes orgânicos variados (benzeno, tolueno, xileno), benzidina, substâncias
cancerígenas, etc., mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau máximo.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE CITOGENÉTICA DE PEIXES

Houve alguma melhora nas condições de segurança. Com instalação de


capela e exaustores e construção de um depósito, para armazenamento de
produtos químicos, embora em local inadequado.
Basicamente não houve alteração de atividades, mantendo-se o
enquadramento como insalubre em grau máximo pela manipulação de agentes
químicos múltiplos incluindo: formol, metanol, substâncias mutagênicas, etc.
O laboratório rotineiramente armazena grande quantidade de álcool e
também utiliza ácido pícrico, o que caracteriza periculosidade. Estas substâncias
deveriam ser armazenadas em depósito apropriado e em local adequado.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE GENÉTICA EPIDEMIOLÓGICA

Houve alteração administrativa, outrora incluido no antigo DCS e


atualmente integrado ao DGE.
Não houve alteração de local e as atividades são basicamente as
mesmas, mantendo-se o enquadramento como insalubre em grau máximo, pela
manipulação de agentes químicos múltiplos, incluindo cancerígenos como
benzidina.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE IMUNOGENÉTICA

Houve alteração administrativa, anteriormente incluído no antigo DCS e


atualmente integrado ao DGE.
Não houve alteração de local e as atividades são basicamente as
mesmas, mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau médio por
manipulação de agentes químicos gerais.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE GENÉTICA MOLECULAR

Houve alteração administrativa, anteriormente incluído no antigo DCB e


atualmente integrado ao DGE.
Não houve alteração do local e as atividades são basicamente as
mesmas, mantendo-se o enquadramento como insalubre em grau máximo pela
manipulação de agentes químicos múltiplos, incluindo cancerígenos como
benzidina.
CONCLUSÃO

LABORATÓRIO DE GENÉTICA BIOQUÍMICA

Houve alteração administrativa, anteriormente incluído no antigo DCS e


atualmente integrado ao DGE.
Não houve alteração de local e as atividades são basicamente as
mesmas, mantendo-se o enquadramento como insalubre em grau máximo pela
manipulação de agentes químicos múltiplos, incluindo cancerígenos como
benzidina.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

ANATOMIA:

DEPENDÊNCIAS: tanques para cadáver, sala de aula prática, salas de


dissecção, biotério, almoxarifado e sala de docentes.

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

TANQUES PARA CADÁVER: Em reforma

SALA DE AULAS PRÁTICAS: diversas mesas para aulas práticas em cadáver e


de peças anatômicas isoladas.

SALAS DE DISSECÇÃO: Bancada para dissecção e mesa de inox com lupa,


estufa, freezer, peças anatômicas fixadas, peças ósseas. (As peças ósseas são
guardadas na sala de aulas práticas por maior facilidade)

BIOTÉRIO: Criação e manutenção de hamster e camundongos e ratos WISTAR


(cerca de 400 animais) para ensino e pesquisa, em caixas de madeira.

ALMOXARIFADO: Depósito das substâncias utilizadas no laboratório,


encontrando-se: formol, fenol, clorofórmio, éter, acetona, benzol, bicromato de
potássio, benzoato de benzila, amoníaco, ácidos fortes, salicilato de metila,
terebentina, etc.

Além da dissecção e preparo de peças anatômicas fixadas, são realizados


outros trabalhos de pesquisa pelos docentes e pelo técnico, envolvendo peças
humanas e animais.
São realizadas preparações anatômicas utilizando-se diversos métodos de
acordo com a sistematização do estudo. Nestas preparações são utilizados
diversas substâncias: ácidos, alcoois, corantes (bicromato de potássio, cloreto
férrico, ferrocianeto), benzol, benzoato de benzila, salicilato de metila, vinil,
acetona, etc. Estas atividades são realizadas rotineiramente.

ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Esta área abriga os docentes de Educação Física, que administrativamente
pertencem ao DCS e ocupam as dependências da Divasão de Esportes para as
atividades de ensino (práticas de esportes). Os servidores técnico
administrativos estão ligados a SGAC.

ÁREA DE MICROBIOLOGIA/PABASITOLOGIA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

ANÁLISES: Laboratório de ensino e pesquisa onde são realizados os seguintes


exames: parasitológico de fezes, coprocultura, hemograma, tipagem sanguínea,
urina I, urocultura, pregnosticon, bacterioscópico de secreções e cultura de
secreções.
O material para exame (sangue, fezes, urina e secreções), é trazido ao
laboratório ou colhido no próprio local, proveniente de animais de
experimentação, bem como humano.
Para as análises há manipulação rotineira de vários agentes químicos
dependendo do tipo de análise e do método: álcoois, xilol, (microscopia e
preparação lâminas), benzeno, (microscopia), parafina, cianeto de potássio,
cloreto de mercúrio, fenol, naftol, ácido bórico, benzina, clorofórmio, éter,
dicromato de pótássio (solução sulfocronica), ferrocianeto de potássio, iodo,
metanol, molibdato de amônio, piridina, benzidina, clorídrico, sulfúrico, nítrico,
etc.
Na linha de pesquisa há envolvimento com raios laser: irradiação em
Escherichia Coli e estafilococos e para estudo de mutação, manuseio de animais
de laboratório (ratos) em estudo de desnutrição e de infecção experimental.
Manuseio de culturas de micro organismos patogênicos isolados dos
materiais para exame bem como de cultura puras de microorganismos
patogênicos para ensino e pesquisa (microbactérias, enterobactérias, tripano
somídeos).
EQUIPAMENTOS: 2 estufas, 1 autoclave, microscópios, centrífugas, balanças,
laser (equipamento LIV 854, KLD), lâmpada ultravioleta, banho-maria, agitador
magnético, agitador pipetas, fotocolorimetro, contador de bactérias, GLP e ar
comprimido encanados, destilador, pHmetro.

ÁREA DE NUTRIÇÃO
Realiza análises em laboratórios juntamente com as demais áreas do DCS,
se ocupando das mesmas instalações, produtos químicos e equipamentos, para
análises em microbiologia e parasitologia.

ÁREA DE PATOLOGIA

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

1- Manuseio de peças anatômicas humanas e de animais de experimentação,


portadores de patologia infecto-contagiosos empregados para ensino e
pesquisa.
2- Confecção e utilização de lâminas para observação e estudo microscópico.
3- Preparo de solução empregadas no processamento e colocação do material
das peças anatômicas e lâminas.
4- Contato e manuseio de material contaminado com sangue e secreções
provenientes dos animais de experimentação, utilizadas no ensino e pesquisa.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CONCLUSÃO

ANATOMIA

Não houve alteração de local e as atividades basicamente permanecem


as mesmas, mantendo-se o enquadramento: insalubre em grau máximo, pela
utilização de agentes químicos múltiplos, incluindo manipulação e exposição
ambiental ao formol.
CONCLUSÃO

EDUCAÇÃO FÍSICA

A atividade vinculada ao DCS (docentes) não caracteriza insalubridade.


CONCLUSÃO

MICROBIOLOGIA/PARASITOLOGIA/NUTRIÇÃO

Houve alteração de local, com atividades basicamente mantidas. As três


áreas ocupam laboratório único, onde são realizadas atividades de ensino e
pesquisa, incluindo análises clínicas.
O enquadramento das atividades de cada área permanece inalterado:
insalubridade média por agentes químicos e agentes biológicos.
A atividade de coleta e análise de sangue humano e secreções pode ser
enquadrada como insalubre em grau máximo pela tendência atual deste
enquadramento devido a AIDS.

Observação escrita a lápis: deverá ser modificado para 10% insalubridade em


grau médio.
CONCLUSÃO

PATOLOGIA

Houve mudança de local com atividades basicamente mantidas,


permanecendo o mesmo enquadramento; insalubre em grau médio por agentes
químicos gerais e agentes biológicos.
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

Atividades de docência (teoria e prática), pesquisa e extensão. Maior tempo


em atividades práticas que teóricas.
As atividades práticas são desenvolvidas em outros locais de assistência à
saúde, fora do Campus.
- Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (inclusive setor MI)
- Maternidade Francisca Cintra (Santa Casa)
- Postos de Saúde (Estadual e Municipais)
- Hospital Psiquiátrico Caibar Stutel (Araraquara)
- Hospital Psiquiátrico de Santa Rita do Passa Quatro
- Creches Municipais
- Escolas Estaduais de 1º e 2° Graus (palestras educativas)
- Indústrias (estágio em Enfermagem do Trabalho – Programas
Educativos em Prevenção e Assistência Ambulatorial)
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

CONCLUSÃO

Praticamente não houve alteração de atividades, mantendo-se o


enquadramento.
Classicamente o contacto com pacientes ou com material infecto
contagiante em hospitais, serviços de emergências, enfermarias e outros
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana, são
caracterizados como insalubres em grau médio e o contacto com pacientes em
isolamento por doenças infecto contagiosas bem como objetos de seu uso não
previamente esterilizados são caracterizados como insalubres em grau máximo.
Atualmente há uma tendência devido a AIDS, de se enquadrar a atividade
de todo o pessoal da área de saúde em contacto com pacientes em geral no
cuidado da saúde humana, como insalubre em grau máximo.

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL


As atividades são equivalentes aos Departamentos de Enfermagem, com o
mesmo enquadramento com relação a insalubridade.
OBS:- Não existem agentes insalubres no Departamento, tanto na
Enfermagem, quanto no DEFITO, mas as atividades foram consideradas
insalubres quando praticadas em ambientes hospitalares ou ambulatoriais.
As atividades de docência (teoria e prática) pesquisa e extensão, são
desenvolvidas em outros locais de assistência à saude, fora do campus:
- Santa Casa de São Carlos
- Maternidade Francisca Cintra (Santa Casa)
- Postos de Saúde - Estaduais e Municipais (Posto de Saúde, Av.Getúlio Vargas
- Estágio em Saúde Mental e Hanseníase)
- Hospital Psiquiátrico Caibar Stutel (Araraquara)
- Hospital Psiquiátrico de Santa Rita do Passa Quatro
- Centro Comunitário do Distrito de Água Vermelha – Vila Resdencial 1º de Maio,
em Saúde Ocupacional através de Convênio UFSCar/Prefeitura Municipal de
Jaboticabal.
A partir de 19/10/92, o Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular, do
DEFITO, passou a ocupar parte das dependências junto ao conjunto olímpico da
Divisão de Esportes, dentro do campus da UFSCar, desenvolvendo atividades
de fisioterapia cardiovascular em pacientes de baixo risco.
As atividades na Santa Casa, continuam sendo desenvolvidas junto a
pacientes de alto risco, em sala no subsolo do prédio novo da Santa Casa.
No Laboratório recém inaugurado, as dependências compreendem: sala de
recepção, sala de docentes, ginásio para atividades físicas, sala de relaxamento,
sala de ergometria, sala de seminários, WC masculino e feminino e outro com
chuveiro.
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

CONCLUSÃO

Praticamente não houve alteração de atividades, mantendo-se o


enquadramento. O enquadramento é semelhante ao do Departamento de
Enfermagem.
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÜDE

BIOTÉRIO CENTRAL

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

O Biotério Central atende a todos os laboratórios do Centro.


Atualmente é de responsabilidade do DCF, pois o mesmo se utiliza de um
maior número de animais.
As atividades são desenvolvidas pelos 3 bioteristas, similarmente e se
resumem em:
- tratamento dos animais (cães, ratos e coelhos da Índia).
- limpeza das dependências de gaiolas (renovação da serragem)
- acasalamento de roedores
- controle de material (ração, material de limpeza, etc.)
- criação e manutenção de rãs (rã touro, rã ranacatesbiana)
Animais habituais: cães, roedores com acasalamento em cativeiro (ratos e
coelhos da Índia).
Os cães são procedentes do Canil Municipal de Araraquara (cães vadios
aprisionados) e transferidos para o Biotério Central onde permanecem em
quarentena, após vacinação anti-rábica.
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÜDE

CONCLUSÃO

BIOTÉRIO CENTRAL

Não houve alterações no local de trabalho e nas atividades


desenvolvidas, mantendo-se o enquadramento: insalubridade em grau médio
por agentes biológicos: contato permanente com animais (cães vadios, etc.).
SERVENTES DE LIMPEZA

No laudo DRH 3364/85 a atividade de servente de limpeza constava na


SSG (Seção de Zeladoria), que foi extinta.
Atualmente estes servidores estão lotados nos diversos departamentos,
mas a análise do enquadramento pode ser feito de maneira global, como
passamos a expor.
Nas atividades típicas de servente de limpeza entram em contato com
agentes biológicos (limpeza de sanitários utilizados pelo público) e produtos
químicos de limpeza.
Estas atividades são realizadas nos mais diversos locais, onde os mais
diversos agentes insalubres podem estar presentes, entretanto, em cada um
destes locais o contato com estes agentes insalubres específicos, não é
permanente e é muito irregular, isto já foi objeto de análise no laudo DRH
3364/85.
Concluindo, mantém-se o enquadramento: insalubre em grau médio por
exposição a agentes biológicos e utilização de produtos químicos de limpeza.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após extensivo trabalho esta Comissão, conclui seu relatório sobre a


revisão do laudo de insalubridade DRH 3364/85.
As conclusões foram baseadas exclusivamente na legislação específica:
NR-15 Atividades e Operações Insalubres e NR-16 Atividades e Operações
Perigosas da Portaria 3214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho-CLT.
Embora conscientes de que esta legislação seja antiga e em muitos
itens ultrapassada, não se adaptando a realidade atual, trata-se de legislação
ainda vigente e não poderíamos afastar-nos dela.
São Carlos, 19 de Março de 1.993

MARCOS ANTONIO DALÓ


Engº.Seg. do Trabalho

JOSÉ ROBERTO COUTO GERALDI


Técnico Seg.Trabalho

Dr.VALDIMIR CARLOS BOTTA


Médico do DAMO
SECRETARIA GERAL DE ASSUNTOS ACADÊMICOS

BIBLIOTECA CENTRAL

O prédio da Biblioteca Central está localizado na área sul do Campus


da UFSCar, ocupando área de 1500 m2. A construção é em alvenaria de tijolos,
piso de tacos de madeira e cerâmico, cobertura de telhas em fibrocimento
possuindo dois pavimentos. Abriga o acervo bibliográfico, com a finalidade de
apoiar as atividades acadêmicas, a nível de ensino, pesquisa e extensão,
estando subordinada à Secretaria Geral de Assuntos Acadêmicos-SAA. Possui
duas Seções e uma Diretoria: Seção de desenvolvimento do Acervo e Seção de
Apoio ao Usuário.
O acervo se encontra disposto, nos dois pavimentos, em estantes
metálicas e abertas.
CONCLUSÃO

BIBLIOTECA CENTRAL

A Biblioteca central não constava do Laudo DRH 3364/85.


As atividades desenvolvidas são típicas de Biblioteca.
No local existe a possibilidade de serem encontrados ácaros, fungos e
bactérias, entretanto tal situação não se enquadra no anexo 14 da NR-15, que
trata da insalubridade referente a agentes biológicos, portanto estas atividades
não são consideradas como insalubres, s. m. j.
OF:-006/93 - C.I.
São Carlos, 05 de Julho de 1.993

Prezada Senhora,

Ref: REVISÃO LAUDO DE INSALUBRIDADE

Tendo em vista a conclusão dos trabalhos de revisão do Laudo de


Insalubridade e Periculosidade DRH 3364/85, da Secretaria do Trabalho de
Ribeirão Preto, efetuada pela Comissão Permanente de Insalubridade e
Periculosidade da UFSCar instituída pela Portaria GR 1675/92 de 20/07/92,
como membro desta Comissão, venho a V.Sª. solicitar sua interveniência junto a
direção da Universidade, para que o novo laudo seja "homologado"
a fim de que possamos aplicar seus efeitos nos enquadramentos dos servidores
que, realizam trabalhos insalubres e/ou desenvolvem atividades em locais
insalubres ou periculosos desta Instituição.
Era o que tinha a expressar.

Atenciosamente

JOSÉ ROBERTO COUTO GERALDI


Membro/da Comissão

Ilma. Sra.
Maria de Lourdes Tasso de S.Martins
DD. Secretária Geral de Recursos Humanos
UFSCar
Despacho SRH n9 460/93, de 30.07.93
Referente: Processo n° 1882/93-78 - Laudo de Insalubridade emitido pela
Comissão designada através da Portaria GR n9 1676/92 de 20.07.92.

À Reitoria
A Comissão designada através da Portaria GR n° 1675/92 procedeu
a emissão do novo "laudo de Insalubridade" do Campus de São Carlos em
março p.p.
Considerando que o referido Laudo altera algumas situações e
considera insalubre alguns locais, que até então não eram, conforme descrito
abaixo, sugerimos que o presente Laudo seja homologado, para que
possamos tomar as providências necessárias:
- STEL/Telefonia - Laudo atual - elimina insalubridade;
- Laboratório Espectroscopia/Raman – DF - Laudo atual - carcteriza
local Insalubre;
- Laboratório Sistema Particulados - DEQ - Laudo atual - elimina
risco sala 02;
- Laboratório Estradas - DEClv - Laudo atual - carcteriza local
Insalubre;
- Laboratório Microbiologia/Parasitologia - DCS - local atual,
caracteriza local Insalubre grau Máximo.
Para tanto, sugerimos a edição de Portaria (minuta anexa) definindo
os procedimentos administrativos, para posterior concessão dos adicionais atra-
vés de Portaria, conforme dispõe a legislação vigente.
Em 30.07.93

Maria de Lourdes Tasso de S. Martins


Secretária Geral de RecursosHumanos
PORTARIA GR nº

O Reitor da Universidade Federal de São Carlos, no uso de suas


atribuições legias e estatutárias e,
CONSIDERANDO:
a) que o Laudo de Insalubridade e Periculosidade da UFSCar,
emitido pela Comissão Interna, refere-se ao Local de Trabalho;
b) que o referido Laudo altera algumas situações existentes
atualmente na Instituições;
c) e o Decreto n. 97.458 de Janeiro de 1989.

RESOLVE:

Artigo 1° - Determinar a adoção dos procedimentos administrativos


constantes no ANEXO I e II referente a concessão dos adicionais de
Insalubridade/Periculosidade.
Artigo 2° - Atribuir às respectivas Chefias a responsabilidade de in-
formar à SRH/SESMT, todas as situações que possam alterar as condições
de Insalubridade/Periculosidade dos locais de trabalho sob sua
responsabilidade.
Artigo 3° - O conteúdo das informações constantes do ANEXO II da
presente Portaria será de responsabilidade da Chefia sendo lhe imputadas todas
as responsabilidades de qualquer natureza decorrente de informações
incorretas.
Artigo 4° - Após o preenchimento, a Chefia encaminhará o
formulário referido no Artigo 3° da presente Portaria para a Secretaria Geral de
Recursos Humanos.
Artigo 5° - Qualquer alteração nas condições do local de trabalho
deverão ser informado a SRH/SESMT.
Artigo 6° - Esta Portaria entrara em vigor a partir desta data,
revogando-se as disposições em contrário.
Prof. Dr. Newton Lima Neto
Reitor
ANEXO I

PROCEDIMENTOS

1° - A Secretaria Geral de Recursos Humanos encaminhará às Pro-


Reitorias, Prefeitura Universitária, Diretorias de Centro e Reitoria, cópia da parte
do Laudo de Insalubridade/Periculosidade referente a estes órgãos.
2º - A Chefia dos órgãos referidos no item 12 deverão providenciar a
reprodução da parte do Laudo e encaminhar a todas as Unidades a ela
subordinadas.
3° - De posse do Laudo referido no item 1° as Chefias das Unidades
da UFSCar, no Anexo II relacionará todos os servidores, com seus respectivos
cargos e informando no campo 04 o enquadramento do servidor:
a) isento;
b) periculosidade;
c) insalubridade/mínimo/médio/máximo;
4° - Preenchido o(s) formulário(s) correspondente a sua Unidade, a
Chefia encaminhará a Chefia dos órgãos referidos no item 01, o qual
providenciará a remessa para a Secretaria Geral de Recursos Humanos.
5° - Recebido os formulários a SRH providenciará a atuação do
SESMT, conferência dos dados contidos nos mesmos;
6° - Após conferência a SRH encaminhará os formulários para a
Reitoria com a finalidade de emissão de ATO de Localização e Concessão do
Adicional de Insalubridade/Periculosidade .
ATO DE LOCALIZAÇÃO E CONCESSÃO DE ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE.

O Reitor da Universidade Federal de São Carlos, no uso de suas


atribuições legais e estatutárias e,
CONSIDERANDO os termos da Portaria GR nº e Decreto 97.457/78,

RESOLVE:

Localizar os servidores relacionados na Ficha de Informação sobre


condições de Insalubridade/Periculosidade em anexo na Unidade ___________,
e determinar a Concessão de adicionais de Insalubridade ou Periculosidade de
acordo com enquadramento existente no campo 04 da referida ficha.

Prof. Dr. Netow Lima Neto


Rei
SECRETARIA GERAL DE RECURSOS HUMANOS

SEÇÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

ANEXO II
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FICHA DE INFORMAÇÃO SOBRE CONDIÇÕES DE
INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
01 - Idenficação do Local

Unidade:___________________________________________________
Local:______________________________________________________

02 - Nome do Servidor: 03 - Cargo: 04 - Enquadramento 05 - Data de Iní-


cio das Ativi-
dades:
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nome do Chefe da Unidade: Assinatura:
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Em,_____/_____ /_____
Proc. N. 1882/93-78-SRH - Minuta de Portaria relativa ao Laudo de
Insalubridade/Periculosidade.

À PJ

Solicito análise e manifestação sobre a Portaria e seus anexos,


apresentada pela SRH.
Em 10/08/93,

Tânia R. F. de C. Rodrigues Rocha


Chefe de Gabinete
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Proc. N. 1882/93-78
PROCURADORIA JURÍDICA Folha n. 253
Rubrica

DESPACHO PJ N. 267/93
LTC/AAL

ASSUNTO: MINUTA DE PORTARIA SOBRE CONCESSÃO DE


ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE A
SERVIDORES.PROC. N. 1882/93-78.

INTERESSADA: SRH

Senhora Secretária:

Nada a opor quanto à minuta de Portaria disciplinando a questão.


Relativamente aos atos de localização, designação, concessão, redução e
cancelamento do pagamento de adicionais, as minutas podem ser elaboradas
conforme os Anexos II a IV da Instrução Normativa n. 2, da SRH/SAF, de 12-07-
89.

Cordialmente,

São Carlos, 11 de agosto de 1.993.

Lauro Teixeira Cotrim


Procurador

De acordo. Encaminhe-se.
São Carlos, 11 de agosto de 1993.

Marilena Soares Moreira


Procuradora Geral
OF:-031/94 – SESMT
JRCG/eap

São Carlos, 25 de Março de 1.994

Prezada Senhora,

Ref:- Laudo de Insalubridade

Pelo presente, vimos solicitar de V.Sª., as providências junto à


CANOA, para efetuar a homologação e inclusão no Laudo de Insalubridade e
Periculosidade da UFSCar, as avaliações referente aos setores DAMO/SAC,
SESMT/SRH, PAE/GR e Laboratório de Fitoplâncton e Zooplancton
DEBE/CCBS.
Lembramos que o Laudo e respectivo parecer sobre as
atividades do DAMO e SESMT, foi dado por perito externo, por questões de
ética por parte da Comissão designada pela Portaria GR 1675/92.
Segue anexo, as avaliações do DAMO/SAC, SESMT/SRH,
PAE/GR e Lab.de Fitoplâncton e Zooplancton-DEBE/CCBS.
Atenciosamente

Ilma. Sra.
Maria de Lourdes lasso de S.Martins
DD. Secretária Geral de Recursos Humanos
UFSCar
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CONCLUSÃO SOBRE INSALUBRIDADE POR AGENTES BIOLÓGICOS:

PROCESSO DRH 3364/85


REQUISITADO POR: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
ENDEREÇO: VIA WASHINGTON LUIZ, KM 235-SAO CARLOS
LOCAL VISTORIADO: DAMO/SESMT

Atendendo à PORTARIA GR 1675/92, de 20/07/92, da Reitoria, foi


realizado uma revisão do laudo de insalubridade/periculosidade DRH 3364/85.
Embora de acordo com o Anexo 14 da NR-15 – AGENTES
BIOLÓGICOS (PORTARIA 3214 de 8 de junho de 1.978), as atividades dos
rectes. sejam enquadrados na INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO, é
necessário fazer a ressalva que em virtude da situação atual da SAÚDE
PÚBLICA, com o surgimento da AIDS e as urgências nos atendimentos dos
pacientes, SEM O USO DEVIDO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL PRECONIZADOS PELA PRÓPRIA SECRATARIA DE SAÚDE DO
ESTADO, e pela possibilidade de entrar em contato com pacientes aidéticos,
portadores de moléstias infecto-contagiosas do tipo tuberculose, viroses, e
outros agentes biológicos, que exigiriam internação em enfermarias
especializadas, o risco potencial apresentado pelo contato com pacientes e suas
secreções, é muito grande. Assim consideramos todo paciente portador de
doenças infecto-contagiosas, sem diagnóstico prévio, como um possível
portador do vírus da AIDS. E mesmo a diarréia, que é um sintoma frequente, é
uma das primeiras manifestações da AIDS. Portanto, levando-se em conta estas
novas orientações com respeito à doença, consideramos todos os profissionais
da área da saúde (Médicos, dentistas, pessoal de enfermagem), que entram em
contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas, ou que
entrem em contato com sangue e dejeções, sem os cuidados preconizados pela
Secretaria de Saúde do Estado, como sujeitos a risco de contaminação pelo
vírus, e enquadráveis na Insalubridade em Grau Máximo.
O pessoal da área administrativa, que não tem contato físico com
os pacientes, mas apresentam contato indireto, na orientação destes, e pelo fato
de trabalharem dentro de área insalubre, são enquadrados no grau médio de
insalubridade.

Com relação à Seção de Segurança e Medicina do Trabalho


SESMT, os funcionários alocados neste setor (Engenheiro do Trabalho e
Técnico de Segurança do Trabalho, o enquadramento da insalubridade
permanece inalterado, exercendo atividade insalubre em grau máximo, e
periculosidade, cabendo aos funcionários a escolha do adicional que lhes
interesse.
PERICULOSIDADE:

A partir de 17.12.1987, pelo ANEXO* acrescentado pela Portaria


no. 3.393, que regulamentou as atividades e operações perigosas com
radiações ionizantes ou substâncias radioativas, com delimitação de atividades e
áreas de risco, os dentistas fazem jus a este adicional.

ANEXO*
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES IONIZANTES
OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS - ATIVIDADES/ÁREA DE RISCO

ATIVIDADES ÁREAS DE RISCO

4. Atividades de operação com aparelhos de raios- Salas de irradiação.....


X, com irradiadores de radiação gama, radiação ......................neutrons.
beta ou radiação de neutrons, incluindo:
Laboratório...........descritas
4.1. Diagnóstico médico e odontológico.

DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA MEDICA E ODONTOLOGICA-DAMO

FUNCIONÁRIOS: MÉDICOS, DENTISTAS, ENFERMEIRO, TÉCNICO DE


ENFERMAGEM, E ÁREA ADMINISTRATIVA.

LOCAL DE TRABALHO:
1- MÉDICOS: ambulatório do DAMO:
2- DENTISTAS: serviço odontológico (gabinetes dentários);
3- PESSOAL DE ENFERMAGEM: ambulatório do DAMO;
4- ADMINISTRATIVO: ambulatório do DAMO.
OUTRAS ATIVIDADES: Não. Todos exercem funções especificas.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
1 - MÉDICOS:
Serviços de atendimento médico-ambulatorial, atendendo aos
usuários do DAMO (funcionários, docentes, e alunos), com contato próximo aos
pacientes, realizando história clínica, ausculta, e exame físico. Fazem
retirada de pequenos corpos estranhos, curativos, e contato com material
infecto contagioso, além de sangue, e secreções.

2- DENTISTAS:
Atividades típicas, realizando exames clínicos, e procedimentos
odontológicos, como restaurações, extrações, profilaxia, etc.
Contato com material infecto-contagiante, como sangue,
secreções e exsudações de abscessos dentários, etc.
Operam frequentemente aparelho de raios-X, para fins
diagnósticos.

3- ENFERMEIRA E TÉCNICA DE ENFERMAGEM:


Embora existam diferenças na função, na prática, estão realizando
atividades semelhantes: orientação aos pacientes, aplicação de injeções I.M. e
E. V., curativos infectados ou não, etc.
Fazem também a desinfecção e esterilização do material médico
utilizado durante as atividades.
Contato frequente com pacientes e material infecto-contagioso,
como feridas contaminadas, sangue, etc.

4- ÁREA ADMINISTRATIVA:
Fazem a recepção dos usarios, encaminhando-os para as áreas
médica e/ou enfermagem. Além disso, realizam as funções administrativa.
Há contato frequente com pacientes portadores de algum tipo de
infecção, como amigdalite, pneumonia, gripes, etc.

E.P.I.: 1- Médicos e Pessoal de Enfermagem: luvas cirúrgicas


2- Dentistas: luva e máscara cirúrgica
3- Pessoal Administrativo: não usam EPI.
____________________
Yosiharu Waki
CRMSP 19290
SSMT/DRT 9088
Cl 147

RIBEIRÃO PRETO, 04/JANEIRO/1993


DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-ODONTOLÓGICA

CONCLUSÃO

MÉDICOS- Ambulatório do DAMO: insalubre em grau máximo

DENTISTAS: Serviço Odontológico (Gabinete Dentário): insalubre


em grau máximo/periculosidade

PESSOAL DE ENFERMAGEM- Ambulatório do DAMO: insalubre em grau


máximo

PESSOAL DA ÁREA ADMINISTRATIVA- Ambulatório do DAMO: insalubre


em grau médio

SEÇÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO-SESMT

CONCLUSÃO

Engenheiro do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho - depende do local


onde são chamados no exercício de suas funções. Exposição com todos os
agentes insalubres: insalubre em grau máximo/periculosidade.
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E BIOLOGIA EVOLUTIVA - DEBE

LABORATÓRIO DE LIMNOLOGIA GERAL


FITOPLÂNCTON/ZOOPLANCTON

ATIVIDADES E FUNÇÕES ENVOLVIDAS, PERIODICIDADE/ROTATIVIDADE:

PRODUÇÃO PRIMÁRIA E MACRÓFITAS: São realizadas medidas de


produção primária utilizando C14 (Na H14 CO3). O trabalho é realizado pelo
docente e o técnico. A ampola de C14 com atividade de 5 mCi em 5 ml é diluído
para 500 ampolas de 2 ml cada, usados nas medidas. Para a medida de
produção primária usa-se ainda líquido cintilante (Bray) que contém: PPo,
POPOP, Naftaleno, Metanol, Etilenoglicol e Dioxano.

EQUIPAMENTOS: gás GLP e ar comprimido encanados, bicos de bunsen,


microscópios, espectrofotometro de chama, estufa, chapa aquecedora elétrica,
vidrarias.
No laboratório é preparado solução sulfocromica para limpeza do
material.
O laboratório conta com capela com exaustão e água.
ANÁLISES CLÍNICAS: Estudos limnológicos envolvendo análises físicas,
químicas e biológicas em diferentes corpos de água.
Estas análises envolvem manipulação de fenol, formol, iodo, ácidos e
bases fortes, etc. Todos os docentes e o técnico lidam nestas análises.

ALMOXARIFADO: armazenamento dos diversos reagentes utilizados

DIVERSOS: No prédio há ainda vários outros laboratórios, mas não apresentam


agentes insalubres.
- SALA DE BENTOS: reservatório com corpos de água para estu-
do;
- SALA DE MICROSCOPIA;
- SALA DE ZOOPLANCTON: cultura de organismos zooplanctonicos (aquários);
- SALA DE ANÁLISES: balança de precisão; espectrofotômetro;
- SALA DE CRIAÇÃO DE MACROCRUSTÁCIOS;
- SALA DE CULTURA DE ALGAS.
Os docentes e os técnicos realizam também trabalhos de campo, para
coleta de material para estudo, em lagos e ribeirões.
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E BIOLOGIA EVOLUTIVA - DEBE

LABORATÓRIO DE LIMNOLOGIA GERAL


FITOPLÂNCTON/ZOOPLANCTON

CONCLUSÃO

Não houve alterações do local e atividades mantendo-se o


enquadramento: insalubre em grau máximo pela utilização de produtos
químicos, incluindo formol e fenol.
A utilização de C14 enquadra-se como periculosidade.
PROGRAMA AGRO-ECOLÓGICO

O PAE atualamente se encontra alojado em sala pertencente ao


conjunto de salas ocupadas pelos órgãos da Secretaria de Recursos Humanos,
no prédio do Registro de Diplomas, em caráter temporário, aguardando receber
instalações definitivas.
O Programa é assessorado por um engenheiro agrônomo, na condução
técnica e administrativa dos trabalhos.
A atuação do PAE no campus, compreende atividades de: orientação,
demonstração e acompanhamento referente a aplicações de agrotóxicos;
operações com máquinas agrícolas; operações de exploração no povoamento
florestal; fiscalização e desenvolvimento de trabalhos nas áreas com vegetação
nativa; atividades relacionadas a fitotecnia; elaboração e acompanhamento de
projetos florestais, edafologia, parques e jardins.
PROGRAMA AGRO-ECOLÓGICO

CONCLUSÃO

Dentre as atividades desenvolvidas no PAE, somente podem ser


enquadradas como insalubres as seguintes: - Orientação, demonstração e
acompanhamento referente a aplicação de agrotóxicos: insalubre em grau
médio
- Operações em máquinas agrícolas: insalubre em grau médio por exposição a
ruído acima do LT.
As demais atividades são consideradas isentas de insalubridade.

RECOMENDAÇÕES:
- Na aplicação de agrotóxicos, através de pulverização, é obrigatório uso de
equipamentos de proteção individual-EPIs: Máscara semi-facial com filtro
químico, camisa manga comprida, chapéu de aba larga, luvas de PVC cano
médio. O uso de EPI neste caso não elimina a insalubridade.
- Na operação de máquinas agrícolas é obrigatório uso de protetor auricular tipo
concha, o que não elimina a insalubridade.

RUÍDO
Tempo Máximo de
Equipamento Nível de Ruído Exposição Diária
Trator Agrícola MF 96 dB (A) l hora 45 minutos
Trator Agrícola Ford 90 dB(A) 4 horas
Despacho SRH n9 177/94. de 28.03.94
Referente: Ofício 031/94-SESMT-laudo de
Insalubridade/Periculosidade.

À Reitoria
Para homologação, encaminho em anexo o Laudo de
Insalubridade referente ao DAMO/SAC - SESMT/SRH - PAE/GE e Laboratórios
de Fitoplâncton e Zooplancton DEBE/CCBS.
Informo que por motivos de ética profissional o laudo referente ao
DAMO e SESMT, foi submetido a perícia externa.
Em 28.03.94

Maria de Lourdes Tasso de S. Martins


Secretária Geral de Recursos Humanos
Proc. 1882/93-78-SRH - Laudo de Insalubridade/Periculosidade.

À SOC
Para inclusão na/pauta da próxima reunião da CANOA.
Em, 07/04/94,

Prof. Dr. José Rubens Rebelatto


Reitor em exercício
Parecer CANOA n. 713/94-A

Ref. Proc. N. 1882/93-78


Interessado: Reitoria
Assunto: Laudo de Insalubridade/periculosidade das unidades do DAMO,
SESMT, PAE e Laboratórios de Fitoplancton e Zooplancton.

A CANOA, reunida nesta data para sua 175ª reunião ordinária, após
análise da documentação contida no processo em referência,

DELIBEROU

Homologar os laudos de insalubridade/periculosidade das unidades do


DAMO/SAC, SESMT/SRH, PAE/GE e Laboratórios de Fitoplancton e
Zooplancton do DEBE/CCBS, conforme documentação anexa ao processo em
referência.

À Reitoria

Em, 06/07/94

Prof. Dr. Newton Lima Neto


Presidente da CANOA
Proc. N. 1882/93-78 – SRH – Parecer CANOA n. 713/94-A – Homologação
dos laudos de Insalubridade/Periculosidade
das unidades do DAMO/SAC, SESMT/SRH,
PAE/GE e Laboratórios do DEBE/CCBS.

À SRH

Para ciência e providências administrativas cabíveis.


Em, 21/07/94.

Prof. Dr. Newton Lima Neto


Reitor

Ao SESMT
Para ciência e posterior devolução.
26/07.94

Maria de Lourdes Tasso de S. Martins


Secretária Geral de Recursos Humanos

Ciente

José Roberto Couto Geraldi


Supervisor da Seção de Segurança
e Medicina do Trabalho
Of. 007/96-CIP

São Carlos, 19 de dezembro de 1.996

Prezado Senhor,

Ref:-Adendo ao Laudo de Insalubridade/Periculosidade-


UFSCar

Pelo presente, encaminhamos à V.Sª., em anexo Parecer n°006/96-


CIP referente ao adicional de insalubridade dos servidores Administrador de
Edifícios lotados na SAEd/PU, para suas providências junto aos Órgãos
Competentes da UFSCar, afim de se obter sua homologação.

Atenciosamente

Marcos António Daló


p/Comissão de Insalubridade

Ao SRH
Para providências.

Eng.Nemésio Neves Batista Salvador


Prefeito Universitário

llm°.Sr.
Prof.Dr.Nemésio Neves Batista Salvador
DD.Prefeito Universitário
UFSCar
Parecer n° 006/96-Comissão de Insalubridade/Periculosidade

Referente: Análise a respeito da concessão de adicional de


insalubridade/periculosdade dos servidores Administrador de Edifícios, lotados
na Seção de Administração de Edificios/PU-UFSCar.

O presente Parecer deverá ser parte integrante do Processo n°


231121882/93-78 de março/93, que revisou o Laudo de
lnsalubridade/Periculosidade-DRH-3364/85 tendo sido devidamente
homologado pela CANOA/UFSCar,

DESCRITIVO: Os servidores Administrador de Edifícios, encontram-se


distribuídos pelo Campus/UFSCar, em SEDES de "fíber-glass", prestando
serviços nos mais diversossetores do Campus.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
Conforme documentos: a) Ofício SRH n° 218/94 de 16/09/94
b) Documento s/n° emitido pela SAEd/PU e recebido
pelo DESMT/PU em 06/12/96
c) Memorando n° 70/96-SAEd/PU de 12/12/96
d) Memorando n° 71/96-DiMan, de 12/12/96

• Promover e controlar as atividades relacionadas à Portaria, Vigilância,


Zeladoria, conservação e manutenção das edificações;
• Inspecionar periodicamente os registros hidráulicos e de gás, pontos elétricos,
bem como zelar pela rede de abastecimento e coleta, instalações hidráulicas e
sanitárias (esgoto);
• Executar ou providenciar serviços de manutenção geral trocando lâmpadas e
fuzíveis, efetuando pequenos reparos de fornos, bombas, caixas de água,
redes hidráulicas, instalações hidráulicas e instalações de esgoto, extintores e
elevadores, e quando necessário reparos maiores, solicitar a presença de
pessoas habilitadas;
• Pequenos serviços de pedreiro, encanador, servente de obras, pintor,
eletricista e marceneiro;
Os serviços executados em rede de esgoto são: limpeza de caixas de
inspeção, desentupimento de vasos e mictórios sanitários de uso público,
caixas sifonadas e conserto das mesmas;
• As atividades típicas realizadas pelos servidores, são em caráter habitual e
permanente.

CONCLUSÃO: De acordo com as informações prestadas, através das


documentações já mencionadas, reunião com a chefia imediata da SAEd e
verificações do DESMT/PU, no dia-a-dia, as atividades dos Administrador de
Edifícios incluem:
• Manutenção e reparo em "em esgoto vivo" ( limpeza de caixa de inspeção,
desentupimento de vasos e mictórios de uso público)
• Pequenos serviços de pedreiro onde preparam e manuseiam argamassa
• Pequenos serviços de pintura a pincel.
As atividades de manutenção e reparo em "em esgoto vivo", de acordo
com a Norma Regulamentadora 15 - "Atividades e Operações Insalubres", em
seu Anexo 14 - "Agentes Biológicos", caracterizam Insalubridade em Grau
Máximo.
As atividades de pintura a pincel, de acordo com a Norma
Regulamentadora 15 - "Atividades e Operações Insalubres", em seu Anexo 13
"Agentes Químicos", caracterizam Insalubridade em Grau Médio e as
atividades de pedreiro, também de acordo com a NR-15-Anexo 13 caracterizam
Insalubridade em Grau Mínimo pelo contato rotineiro com cal e cimento no
preparo e manuseio de argamassa.

CONCLUINDO: As atividades de Administrador de Edifícios caracterizam


Insalubridade em Grau Máximo, por prevalecer o enquadramento maior.

RECOMENDAÇÕES: Todos os Administradores de Edifícios deverão fazer uso


obrigatório dos seguintes EPI's:
• Calçados de Segurança;
• Capacete e Óculos de Segurança;
• Luvas e etc. Sendo a especificação completa de cada EPI apropriada às
especificidades de cada trabalho. Salientamos que o uso de EPI's, não elimina o
caráter insalubre das atividades do Administrador de Edifícios.
• Caso as atividades desenvolvidas pelos Administradores de Edifícios venham a
ser alteradas, a CIP deverá ser informada, afim de que se proceda nova análise
Em, 19/12/96
Comissão de Insalubridade

Dr.Valdimir Carlos Botta Marcos António Daló


Médico do DAMO Eng. Segurança Trabalho

Paulo Roberto Sanches


Técnico Segurança Trabalho
Despacho SRH n° 177/96, de 24/12/96
Referente: Proc. n° 1882/93-78 - Laudo de insalubridade emitido pela
Comissão Interna designada através da Portaria GR n°
1675/92, de 20.07.92.

À
Reitoria
Para homologação, encaminho anexo o Laudo de Insalubridade da
Seção de Administração de Edifícios da Divisão de Manutenção da Prefeitura
Universitária, emitido pela Comissão Interna de Insalubridade e Periculosidade.
Em, 24/12/96.

Maria de Lourdes Tasso de S. Martins


Secretária Geral de Recursos Humanos

Ciente. À SOC para incluir na


pauta da CANOA.

13.01.97

Prof. Dr. José Rubens Rebelatto


Reitor
PARECER CANOA N. 785/97

Ref. Proc. 1882/93-78


Interessado: SRH
Assunto: Laudo de Insalubridade da Seção de Administração de Edifícios.

A CANOA reunida em sua 187ª reunião ordinária, após análise da


documentação constante do processo em referência,

DELIBEROU

Homologar, de acordo com o parecer da Comissão Interna designada


pela Reitoria, o laudo de insalubridade da Seção de Administração de Edifícios
da Divisão de Manutenção da Prefeitura Universitária.

À Reitoria
p/ providências

Em 21.01.97

Prof. Dr. José Rubens Rebelatto


Presidente da CANOA
Ofício SRH n° 008/97
MLTSM/mic

São Carlos, 30 de janeiro de 1997.

Senhor Prefeito

De acordo com os procedimentos administrativos definidos na


Portaria Gr n° 344/93, a chefia da Seção de Administração de Edifícios deverá
relacionar no anexo correspondente (II), os servidores da Unidade, com os
respectivos cargos e enquadramento do servidor:
a) isento;
b) periculosidade;
c) insalubridade mínimo/médio/máximo.
Para tanto, encaminhamos cópia do laudo homologado pela
CANOA em21.01.97.
Solicito que as informações sejam remetidas a esta SRH, até o dia
05.02.97.

Maria de Lourdes Tasso de S. Martins


Secretária Geral de Recursos Humanos

Ilmo. Sr.
Prof°. Dr. Ricardo Siloto da Silva
DD. Prefeito Universitário
UFSCar
Of.003/97-CIP

São Carlos, 22 de Abril de 1.997.

Senhora Secretária

Encaminhamos em anexo, Parecer CIP n. 007/97, de 16/04/97, com


referência a Concessão do Adicional de Insalubridade do Laboratório de
Neurociências do Departamento de Fisioterapia do CCBS/UFSCar, para as
devidas providências.
Informamos que o presente parecer, deverá ser parte integrante do
Processo 1882/93-78 de março/93, que revisou o Laudo de
Insalubridade/Periculosidade-DRH 3364/85, tendo sido devidamente
homologado pela CANOA/UFSCar.

Atenciosamente

Comissão de Insalubridade

Marcos Antonio Daló Paulo Roberto Sanches


Eng.Seg. do Trabalho Téc.em Segurança do Trabalho

Ilma. Sra.
Maria de Lourdes Tasso de S. Martins
Secretária Geral de Recursos Humanos
UFSCar
Parecer n. 007/97 – Comissão de Insalubridade/Periculosidade
Referente: Análise do Adicional de Insalubridade do Laboratório de
Neurociências do DeFisio.

À SRH

Em atendimento ao Of. N. 003/97-DeFisio de 09/01/97 bem como ao


despacho da Senhora Secretária Geral de Recursos Humanos, de 21/10/96, a
CIP tem a informar:

 Quando da revisão do Laudo DRH 3364/85 – Processo 1882/93-78 de


março/93, o Laboratório de Neurociências do DeFisio/CCBS, não existia
com a configuração atual, portanto não constando do Laudo acima citado.
 Em 05/12/96, a CIP através do Of.005/96-CIP, solicitou informações à
chefia do DeFisio para que a Comissão de Insalubridade/Periculosidade
pudesse emitir parecer a respeito.
 Em 16/12/96, a CIP através do Of.006/96, solicitou maiores informações
complementares do Laboratório de Neurociências, com o preenchimento
do Questionário de Riscos Ambientais.
 De posse das informações, a Comissão esteve no local em visita, em
16/04/97 para proceder análise e emissão de parecer, a qual ficará como
adendo ao Laudo de Insalubridade/Periculosidade da UFSCar.

DESCRITIVO:
Dependências: O Laboratório de Neurociências, encontra-se instalado em prédio
de construção recente, ocupando área de 125m², localizado na área sul do
Campus de São Carlos, com as seguintes salas:
 Biotério
 Sala de Dissecação (peixes)
 Sala para Laboratório Fotográfico
 Sala de Microscipia
 Sala para atividades gerais de rotina (ratos)
 Salas de professores/banheiros/copa

OBS: O Biotério encontra-se instalado no corpo do prédio, porém com seu


acesso de entrada independente, com ventilação natural e forçada e iluminação
natural e artificial.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: As atividades desenvolvidas são de ensino e


pesquisa, nas áreas de histologia, etc, onde são desenvolvidos diversos
projetos.
EQUIPAMENTOS: 02 estufas, 02 refrigeradores, 02 freezer (-20°C e -56ºC), 02
balanças eletrônicas, 01 criostato, 01 microscópio óptico, 03 computadores, 01
estereotáxico, 01 phmêtro e 01 ampliador fotográfico e 01 aparelho de raio laser.
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS: Nitrogênio líquido, álcool, xilol, éter,
metanol, ácido sulfúrico, ácido clorídrico, acetaldeido, acetato de etila, ácido
acético, ácido cianídrico, ácido fórmico, álcool etílico, álcool metílico, chumbo,
clorofórmio, dimetilformamida, etanol, éter etílico, formaldeido, mistura
sulfocrômica, zinco velho, ammonium molybdate, borax, ácido cacodylic, cloreto
de cobalto, sulfato cuprico, chromiun potassium sulfate, lugol solution, hidróxido
de sódio, iodine, edta, nitrato de sódio, hidrocloride, osmium tetroxide, revelador
dektol kodak, revelador e reforçador T-Max RS Kodak, solução photo fio-200,
fixador, sulfato de metilaminofenol, carbonato de sódio, hidroquinona, álcool P-
Tertiary-Octylphenoxy Polyethyl, tiossulfato de sódio.
AGENTES BIOLÓGICOS: Trabalhos (dissecação, etc.) e operações com
animais experimentais (ratos wistar, camundongos, albinos, coelhos, etc.),
manipulação de carnes, víceras, músculos, glândulas, sangue, ossos, couro,
pelos, etc... dos animais acima citados.

OBS: Os animais usados nos experimentos são fornecidos pelo Biotério Central
da UFSCar (CCBS), ficando em gaiolas apropriadas no Biotério do Laboratório
de Neurociências do DeFisio, onde permanecem por determinado período, até
serem utilizados nos experimentos de laboratório.

CONCLUSÃO: As atividades incluem manipulação de agentes químicos (NR-15-


Anexo 13) em geral que caracteriza insalubridade grau máximo e manipulação
de agentes biológicos (NR-15-Anexo 14) que caracteriza insalubridade grau
médio.

RECOMENDAÇÕES: Recomendamos o uso obrigatório dos seguintes EPIs –


Equipamentos de Proteção Individual:
Laboratório:
- Luvas cirúrgicas em latex
- Avental tipo jaleco em brim, cor branca
- Máscaras cirúrgicas
- Óculos de proteção para raio laser.

Biotério:
- Luva de tecido resistente tipo Kevlar
- Respirador semi facial com filtro mecânico/químico
- Avental tipo jaleco em brim resistente, cor branca.

Em, 16.04.97

Comissão de Insalubridade

Marcos Antonio Daló Paulo Roberto Sanches


Eng.Seg.do Trabalho Téc.Segurança do Trabalho

Dr. Valdimir Carlos Botta


Médico do DAMO
Referente: Laudo de insalubridade do Laboratório de Neurociêndas
DeFisio.

À
Reitoria
Encaminho para aprovação e homologação da CANOA, o "Laudo
de Insalubridade" do Laboratório de Neurociêndas do Departamento de
Fisioterapia do CCBS, emitido pela CIP/UFSCar.
Em, 09/05/97.

Maria de Lourdes Tasso de S. Martins


Secretária Geral de Recursos Humanos

À SOC
Para inclusão na pauta da CANOA.
13.05.97

Prof.Dr. José Rubens Rebelatto


Reitor
Parecer CANOA n2 793/97-(13/08) - Laudo de insalubridade do Laboratório de
Neurociências do Dep. de Fisioterapia/CCBS.

À SRH
De acordo. Para as providências pertinentes.
Em 13/08/97,

Prof.Dr. José Rubens Rebelatto


Reitor
PARECER CANOA N° 793/97

Ref.: Of. N° 003/97 CIP


Interessado: Reitoria
Assunto: Laudo de Insalubridade do Laboratório de Neurociências do
Departamento de Fisioterapia - CCBS.

A CANOA reunida nesta data para sua 189a reunião ordinária, após
análise da documentação em referência e considerando o parecer emitido pela
Comissão de Insalubridade da UFSCar,

DELIBEROU

Homologar o anexo Laudo de Insalubridade realizado no


Laboratório de Neurociências do Departamento de Fisioterapia desta
UFSCar.

À
Reitoria
Em
07/08/97.

Prof. Dr. José Rubens Rebelatto


Presidente da CANOA
Memorando 025/99-DeESMT/PU

De: DeESMT/PU
Para: SRH – Sra.Maria de Lourdes Tasso de S. Martins

Prezada Senhora,

Estamos encaminhando anexo o Parecer n. 009/99-CIP, de


09/08/99, para homologação junto a CANOA e demais providências por
parte de V.Sa.

Atenciosamente

Em, 11/08/99

Eng. Antonio Ap. Ferreira Isabel


Chefe do DESMT/PU
Parecer N° 009/97-Comissão de insalubridade/Periculosidade
Referente: Análise do Adicional de Insalubridade do Laboratório de Manutenção
de instrumentos Ópticos/CCBS

À SRH
Em atendimento ao Of. N. 094/97-CCBS de 09/12/97 bem como ao
despacho da Senhora Secretária Geral de Recursos Humanos, de10/12/97, a CIP
tem a informar:
Quando da revisão do laudo DRH 3364/85-Processo 1882/93-78 de março/93, o
Laboratório de Manutenção de Instrumentos Ópticos/CCBS, não existia, portanto
não consta doLaudo acima citado.
- Em 16/12/97, a CIP através de seu Of.007/97, solicitou informações à Diretoria
do CCBS sobre o ambiente de trabalho e atividades do servidor através de
preenchimento do Questionário de Riscos Ambientais, para que a Comissão de
lnsalubridade/Periculosidade pudesse emitir parecer a respeito.
- Em 13/02/98, foi nos fornecido pelo Sr. Alessandro Anselmo Pereira as
informações solicitadas.
- De posse das informações, a Comissão visitou o local, em 03 de agosto de 1.999
para proceder análise e emissão de parercer, o qual ficará como adendo ao
Laudo de Insalubridade/Periculosidade da UFSCar.

DESCRITIVO:
Dependências: O Laboratório de Manutenção de Instrumentos Ópticos/CCBS
encontra-se instalado no Edifício Central do CCBS (Edifício 87 — Áreas Comuns),
dotado de bancada em alvenaria, rede: de água, elétrica, gás GLP e ar
comprimido, de construção recente, ocupando área de 16 m 2, localizado na área
norte do Campus da UFSCar.

Atividades Desenvolvidas: As atividades desenvolvidas são de manutenção de


aparelhos ópticos: consertos, limpezas e regulagens de miscroscópios
estereoscópicos, retroprojetores e projetores de slides, tanto no Laboratório de
Manutenção de instrumentos ópticos, como nas dependências dos Campi (São
Carlos e Araras) que possuam estes instrumentais.
Equipamentos: 01 capela exaustora, 01 multímetro, 01 balança analítica marca
MARTE, capacidade 211 g, ferramentas manuais portáteis, 02 estabilizadores de
voltagem, 01 bancada de madeira e 2 estantes de aço.
Produtos Químicos Utilizados: Álcool etílico, álcool isopropilico, xilol, éter
sulfúrico, éter etílico e benzina. O xilol e éter sulfúrico são hidrocarbonetos
aromáticos. A benzina é uma mistura de hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos.
Agentes Agressivos Químicos: O Sr. Anselmo Pereira está exposto a agentes
agressivos químicos conforme cita a NR-15 da Portaria 3214/78 em seu Anexo 13
e em seu Anexo 11
Anexo 13:
“Emprego de produtos contendo hidrocarbonetos aromáticos como solventes ou
em limpeza de peças.
Anexo 11:
Álcool etilico
Álcool IsopropItico – Absorção pela pele.
Éter etílico.

Agentes Biológicos: O Sr. Anselmo Pereira não mantém contato com agentes
agressivos biológicos.

CONCLUSÃO: As atividades incluem manipulação de agentes químicos (NR-15-


Anexo 11 e 13) em geral que caracteriza insalubridade grau médio.

RECOMENDAÇÕES: Recomendamos o uso obrigatório dos seguintes EPIs –


Equipamentos de Proteção Individual:
Laboratório:
- Luvas de hexanol ou nitrílica para trabalhos finos (sensibilidade)
- Avental tipo jaleco em brim, cor branca
- Respirador com filtro químico
- Óculos de proteção ampla visão

Em, 09 de Agosto de 1999


Comissão de Insalubridade

Antonio Aparecido Ferreira Isabel Dr. João Enéas Conforti


Engenheiro Civil Médico

Marcos Antonio Daló


Eng. De Segurança do Trabalho
Processo 1882/93-78 - Laudo de Insalubridade emitido pela Comissão Interna
Insalubridade do Laboratório de Manutenção de Instrumentos Ópticos/CCBS.

À SOC
Para inclusão na pauta da próxima reunião da CANOA.

Em, 16/08/99

Prof. Dr. José Rubens Rebelatto


Reitor
PARECER CANOA N° 822/99

Ref.: Proc. n° 1882/93-78


Interessado: SRH
Assunto: Laudo de insalubridade do Laboratório de Manutenção de
Instrumentos Ópticos/CCBS.

A CANOA reunida nesta data para sua 195a reunião ordinária, após
análise da documentação constante do processo em referência e considerando
o Parecer 009/99, emitido pela Comissão de Insalubridade/Periculosidade da
UFSCar,

DELIBEROU

Homologar o Laudo de Insalubridade emitido pela Comissão Interna de


Insalubridade, realizado no Laboratório de Manutenção de Instrumentos Ópticos
do CCBS.

À SRH,

Em 03/09/99

Prof. Dr. José Rubens Rebelatto


Reitor
Memorando 027/99-DeESMT/PU

De- DeESMT/PU

Para: SRH - Sra. Maria de Lourdes Tasso de S.Martins


Parecer N.° 010/99-Comissão de Insalubridade/Periculosidade
Referente: Reavaliação do Adicional de Insalubridade do Laboratório de
Semicondutores do Departamento de Física- CCET

À SRH
Em atendimento ao Of.s/n. De 18/03/97, despacho da chefia do
Departamento de Física em 26/03/97, bem como ao Of.DF-115/97, de
29/08/97, a CIP tem a informar:
Atualmente a CIP conta com a colaboração de Médico, sendo
possível dessa maneira, o retorno dos trabalhos da mesma na elaboração de
revisões e pareceres, referente aos adicionais de insalubridade/periculosidade.
• Em 24/04/97, a CIP através do seu Despacho n. 002/97, solicitou
informações ao Departamento de Física sobre o ambiente de trabalho e
atividades do servidor Edgar Diagonel, através do preenchimento de
Questionário de Riscos Ambientais, para que a Comissão de
Insalubridade/Periculosidade pudesse emitir parecer a respeito.
• Em 29/08/97, foi nos fornecido pelo Prof. Dr. Hamilton Viana da Silveira as
informações solicitadas.
• De posse das informações, a CIP visitou o local nos dias 17/08/99 e 20/08/99
para proceder análise e emissão de parecer, o qual ficará como adendo ao
Laudo de Insalubridade/Pericutosidade da UFSCar.
- Em 17/08/99 e 20/08/99 procedeu as análises dos produtos químicos e do nível
de pressão sonora (ruído) do referido laboratório.
Descritivo:
Dependências: O Laboratórto de Semicondutores, faz parte do Departamento
de Física (Edifício 56) utilizando-se de duas salas com 47 m2 e 36 m2
respectivamente, localizado na área norte do campus da UFSCar.
Atividades Desenvolvidas: Preparação de contatos metálicos para materiais
semicondutores (metais e ligas metálicas), fotogravação em semicondutores,
medidas elétricas em interfaces metal-semicondutor; espectroscopia com laser
(RAMAN) em materiais.
Continuação Parecer n.0 010/99-CIP
Equipamentos: Estufas, fornos, balanças, aquecedores, equipamentos
eletrônicos (para pesquisas), lasers, espectrometro e micro-computadores.
Produtos Químicos Utilizados: Acetona, etanol, tricloetileno, éter sulfúrico,
éter etílico, isopropanol, monocloro-benzeno, acetileno, ácido acético, ácido
clorídrico, ácido fluorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico, álcool
etílico, álcool metilico (metanol), álcool n-propilico, álcool isopropílico,
hidróxido: de amônia, gás argônio, bromo, clorobenzeno,
clorofórmio, mercúrio metálico, iso-propanol, tetracloreto de carbono,
tricloroetileno, compotos de chumbo (niobato de: bário, chumbo e
estrôncio(cromatos e bicromatos, enxofre e álcalis cáusticos.
Agentes Agressivos Químicos: O Sr. Edgar Diagonel esta exposto a
agentes agressivos químicos, conforme cita a NR-15 da Portaria 3214/78 em
seus anexos 11 e 13.
Anexo 11: lnsalubridade em grau máximo – ácido fluorídrico
ácido clorídrico, bromo, clororfórmio, tricloroetileno, álcool metilico, tetracloreto
de carbono e outros de insalubridade em grau médio e mínimo, conforme
citado acima.
Anexo 13: “Emprego de produtos contendo hidrocarbonetos aromáticos”,
como solventes ou em limpeza de peças.
CONCLUSÃO: As atividades incluem manipulação de agentes químicos (NR-
15-Anexos 11 e 13) em geral que caracterizam insalubridade em grau
máximo.

OBSERVAÇÃO: Somente faz jus ao adicional de insalubridade acima


referendado, os servidores que desenvolvem toda sua jornada de
trabalho (40 hs/semana), no local periciado de forma habitual e
permanente.

RECOMENDAÇÕES: Recomendamos o uso obrigatório dos seguintes EPI's -


Equipamentos de Proteção Individual:
Continuação Parecer n.0 010/99-CIP
Laboratório:
- respirador com filtro químico;
- óculos de proteção ampla visão;
- óculos de proteção para manipulação;
- óculos de proteção para manipulação com raio laser;
- luvas de látex
- luva de hexanol ou nitrílicas para trabalhos finos (sensibilidade);
- avental tipo Jaleco em brim, na cor branca.

Em, 19/08/99

Comissão de Insalubridade/Periculosidade

Antonio Aparecido Ferreira Isabel Dr. João Enéas Conforti


Engenheiro Civil Médico

Marcos Antonio Daló


Eng. De Segurança do Trabalho
Despacho SRH nº 177/96, de 24/12/96.
Referente: Reavaliação do Adicional de Insalubridade do Laboratório de
Semicondutores do DF/CCET.

À
Reitoria
Para homologação, encaminho anexo o Laudo de Insalubridade do
Laboratório de Semicondutores do Departamento de Física do Centro de
Ciências Exatas e Tecnologicas, emitido pela Comissão Interna de Insalubridade
e Periculosidade.
Em, 27/08/99

Maria de Lourdes Tasso de S. Martins


Secretária Geral de Recursos Humanos

À SOC
Para incluir na pauta da CANOA.
02/09/99
PARECER CANOA N° 823/99

Ref.: Parecer 010/99-CIP


Interessado: SRH
Assunto: Reavaliação do Laudo de Insalubridade do Laboratório de
Semicondutores doDF/CCET.

A CANOA reunida nesta data para sua 195a reunião ordinária, após
análise da documentação em referência,

DELIBEROU

Homologar a reavaliação do Laudo de Insalubridade realizado no


Laboratório de Semicondutores do Departamento de Física, emitido pela
Comissão Interna de Insalubridade/Periculosidade.

À SRH,
Em 03/09/99
Parecer n. 012/99-Comissão de InsalubrIdade/Penculosidade
Referente: Solicitação do Adicional de Insalubridade do Sr.Móises Moraes
Alves atualmente em aproveitamento na UAC/SAC.

A SRH

A CIP-Comissão de lnsalubridade/periculosidade da UFSCar,


constituída pela Portaria GR n:.° 693/99;. em atendimento ao despacho da
Senhora Secretária Geral de Recursos Humanos, de 10/05/99 (contido no verso
do Parecer n.° 004/99-CIP,. de 26/04/99 sobre o assunto em referencia), visitou
a UAC-Unidade de Atendimento a Criança em 29/06/99, tendo sido recebida
pela Sra. .Angélica Maria A. Cordeiro, que representava no ato a Chefia da
Unidade, bem como pelo servidor Sr. Moisés Moraes Alves na UAC, uma vez
que as mesmas não constam do Laudo DRH 3364/85 de março/93. Na
oportunidade a CIP verificou as dependências da UAC.
Ficou estabelecido com a Sra. Angélica Maria A. Cordeiro, que a
mesma entraria em contato com sua chefia, Sra. Maria Tereza Claro, para
estabelecer junto a SRH uma classificação pelas funções exercidas pelo Sr.
Moisés Moraes Alves.
Em 25/11/99, a CIP reuniu-se com a Secretária Geral de Recursos
Humanos e com o Diretor da Secretaria de Assuntos Comunitários, afim de
obtermos subsídios finais para emissão deste parecer, conforme segue:

Dependências:
- Sanitários, depósito, parque de recreação (gramado) e jardins externos da
UAC/SAC.

Atívidades Desenvolvidas:
- Limpeza de sanitários
- Limpeza de canaletas de escoamento de águas fluviais
- Coleta e transporta detritos em geral, acondicionando em balaio de bambu e
sacos plásticos
- Conservação e limpeza da parte externa da UAC, fazendo capina e corte de
grama, rep!antio, adubação, irrigação, varredura e pulverização simples.
Aplicaçâo eventual de formicidas nos jardins externos
- Limpeza e desinfecção da areia do parque de recreação, com aplicação de
cloro líquido diluído.
Equipamentos: Os equipamentos utilizados referem se aos dos trabalhos
típicos de jardinagem e limpeza em gerai.
Produtos Químicos utilizados:
Produtos de limpeza, em geral,
Adubos orgânicos e mineral
Formicida granulado e em pó
Cloro líquido concentrado.

Portanto o servidor está exposto a:


Agentes Agressivos Químicos: Produtos químicos de limpeza em geral;
desinfecção e controle de pragas. (Anexo 11 e 13 da NR 15).
Agentes Agressivos Biológicos: Limpeza de sanitários utilizados pelo público
(Anexo 14 da NR 15).

CONCLUSÃO: A atividade do servidor Moisés Moraes Alves é considerada


insalubre em grau médio por exposição a agentes agressivos químicos e
biológicos.
Observamos que o servidor encontra-se em disfunção para o cargo para o qual
foi contratado.

RECOMENDAÇÕES: Recomendamos o uso obrigatório dos seguintes EPIs:


Luva de raspa punho curto.
Luva de hexano! forrada punho 25 cm.
Óculos de proteção com ampla visão.
Calçado de segurança.
Respirador facial 3M 8713
Chapéu de aba larga tipo palheta
Perneira de raspa.
Uniforme profissiona! em aigodão (camisa de manga comprida e calça com
logotipo da UFSCar)

Anexo: Of-060/98-UAC, de 14/10/98


Of.12/99-UAC, de 13/04/99
Despacho SRH, de 19/04/99
Parecer 004/99-CIP, de 26/04/99

Em,01/12/99

Comissão de Insalubridade

Médico
Memorando 050/99-DeESMT/PU

De. DeESMT/PU
Para: SRH-Sra.Maria de Lourdes Tasso de S.Martins

Prezada Senhora

Estamos encaminhando anexo o Parecer nº 012/99-CIP, de 01/12/99,


para homologação junto a CANOA e demais providências por parte de V.Sª.
Atenciosamente

Em, 03/12/99

Eng. Antonio Ap. Ferreira Isabel


Chefe do DESMT/PU

À Reitoria
Para Homologação
16/12/99

Maria de Lourdes Tasso de S. Martins


Secretária Geral de Recursos Humanos

Homologo “Ad Referendum” da CANOA


1. À SOC
Para inclusão na pauta.
2. À SRH
Para providências.
16/12/99
Prof. Dr. José Rubens Rebelatto
Reitori
PARECER CANOA N. 827/2000

Ref.: Parecer 012/99-CIP


Interessado: SRH
Assunto: Solicitação do Adicional de Insalubridade do Servidor Moisés
Moraes Alves.

A CANOA reunida nesta data para sua 196ª reunião ordinária,


após análise da documentação em referência,

DELIBEROU

Homologar o ad referendum dado pela Presidência, autorizando a


concessão do adicional de insalubridade ao Sr. Moisés Moraes Alves.

À SRH,
Em 24/02/2000

Prof. Dr. José Rubens Rebelatto


Presidente da CANOA

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