HST
HST
HST
NR 10 - Norma Regulamentadora
Segurança em Instalações e Serviços
em Eletricidade
SEP - Sistema elétrico de potencia
1. GERAÇÃO
2. TRANSMISSÃO
3. DISTRIBUIÇÃO
1. GERAÇÃO:
a. Hidroelétrica
b. Termoelétrica
c. Eólica
d. Nuclear
a. HIDROELETRICA
b. TERMOELETRICA
c. EÓLICA
TRANSMISSÃO:
Inspeção Aérea
A inspeção aérea juntamente com a inspeção terrestre, é um dos principais instrumentos de diagnóstico
das linhas de transmissão, servindo para a programação das manutenções preventivas e corretivas das
mesmas.
A inspeção aérea detalhada é a inspeção periódica realizada com helicóptero em velocidade reduzida
(média de 60 km/h), para observar todos os pontos.
Inspeção Terrestre
As inspeções terrestres são executadas pelas divisões de transmissão seguindo um roteiro pré-
estabelecido, que leva em consideração o diagnóstico da linha de transmissão, sua idade, desempenho,
características próprias, etc.
Os serviços de inspeção em geral são executados pelas turmas de inspeção, compostos por empregados
experientes e tecnicamente capacitados.
Termovisor
Também conhecido como termógrafos, são câmeras equipadas com detectores especiais, que
transformam leituras de campos de temperatura em imagem de vídeo.
Desempenho
O desempenho de uma linha de transmissão deve ser analisado sob o aspecto operativo e sob o aspecto
de manutenção.
Desempenho operativo é feito através dos "Relatórios de Desligamentos Forçados em Linhas de
Transmissão", que indicam se a linha de transmissão está adequada ou não.
O desempenho quanto à manutenção leva em conta o número e a duração das intervenções em cada
linha de transmissão, ocorrência de falhas e defeitos registrados e relatórios emitidos.
Diagnóstico Individual
Com base no diagnóstico de cada linha de transmissão, deve-se elaborar a programação dos serviços.
Nesta programação devem estar incluídos os serviços relacionados no Plano de Trabalho na Diretoria
de Operação.
Atribuições
Inspeção terrestre detalhada das linhas anotando em formulários próprios o estado geral das faixas de
servidão e de segurança, das estruturas, cabos condutores e pára-raios, isoladores e ferragens das
cadeias, sistemas de aterramento (rabichos e contrapeso), etc.;
Execução de ensaios com instrumentos específicos para verificação das condições das instalações,
tais como medição de vibração eólica em cabos condutores e pára-raios, medição de resistência de
aterramento das estruturas e resistividade do solo, verificação de potencial em isoladores (teste de
ruído), etc.;
Corrosão
Trata-se do Sistema com Câmara Termográfica - Gimbal, equipamento que vai permitir a localização
precisa e rápida de defeitos nos sistemas de fornecimento de energia elétrica. (Esta sendo utilizado
pela CEMIG)
Manutenção em Linhas
Reparo em isolador –
linha de transmissão 230 kV
Lançamento de cabos
Método ao contato
Método ao potencial
Método à Distância
Método ao contato
Método ao potencial
Método à Distância
Planejamento da Inspeção
Antes de se executar a inspeção nos circuitos, deve-se planejar o trabalho, considerando os seguintes
aspectos:
Análise das características da linha ou rede para servir de base para observações durante a inspeção.
a) Trechos problemáticos.
b) Rede urbana e ou rural.
c) Redes exclusivas, industriais ou residenciais.
d) Trechos com incidência de vandalismo, pipas, árvores, descarga atmosférica, etc.
e) Padrão da rede (compacta ou convencional).
FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO
Deverá ser criado um formulário de inspeção de redes primárias ou secundárias que atenda a
necessidade da empresa e facilite a inspeção, com respectiva instrução de preenchimento
2-Organização do trabalho.
Para executar qualquer tarefa com sucesso, é preciso que nos organizemos antes.
O problema surge quando desejamos tratar todos os itens juntos. Podemos, por exemplo, escolher uma
forma mais rápida de realizar uma tarefa.
Entretanto, essa forma pode afetar a qualidade e a segurança, tornando o trabalho perigoso.
Se, por exemplo, precisamos trocar rapidamente uma lâmpada queimada sobre a máquina de trabalho,
podemos fazer a troca subindo na máquina.
Mas esse procedimento não é bom, porque pode nos levar a um acidente.
Portanto, todos os itens devem ser pensados juntos, para que no final haja equilíbrio entre eles, de
modo que um não prejudique o outro.
Além disso, precisamos pensar, também, na quantidade e qualidade das pessoas e dos materiais
necessários, na hora e no local em que eles devem estar.
Material adequado
Ferramentas adequadas e em bom estado
Veículo com equipamento adequado.
Equipamentos de segurança, individuais e coletivos.
Tempo necessário
Pessoal qualificado.
Ordem de serviço
Comunicação aos setores envolvidos.
Etc...
Quando fazemos, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir no trabalho e
reunimos o que é necessário para a sua execução, estamos organizando o trabalho para alcançar bons
resultados.
Ritmo
O trabalho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência.
Quando andamos uma longa distância, devemos manter um ritmo constante, de modo que não nos
cansemos andando muito rápido, nem demoremos andando muito devagar.
Mas é preciso lembrar que cada pessoa tem um ritmo próprio.
Assim, o trabalhador deve seguir o seu próprio ritmo e mantê-lo constantemente.
Um movimento excessivamente rápido, além de cansar quem está serrando, pode resultar num corte
malfeito, sem boa qualidade.
Também pode causar redução da produção pois o trabalhador, após excessivo esforço, vê-se obrigado
a parar por muito cansaço.
Objetos em ordem
Objetos em ordem facilitam o trabalho.
Se, numa seqüência de operações, você usa ferramentas ou outros objetos, procure colocá-los na
mesma ordem da seqüência de uso e na zona em que vai trabalhar.
Por exemplo, para pregar pregos pequenos, devemos usar martelos pequenos e para pregos grandes,
martelos grandes.
Devemos apertar uma porca com chave de boca com tamanho e tipo apropriados.
10.11.1. Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo
a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.
10.11.2. Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas,
aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos
procedimentos de trabalho a serem adotados.
10.11.3. Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base
técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações
finais.
10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento
ministrado, previsto no Anexo II desta NR.
10.11.6. Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a
supervisão e condução dos trabalhos.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela
execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a
serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas
de segurança aplicáveis ao serviço.
10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência
dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
PLANEJAMENTO
Portanto deve-se considerar que o planejamento é condição básica para o sucesso de qualquer trabalho
que procure a melhoria da qualidade.
Esse planejamento deverá ser feito nas diversas etapas da cadeia de fornecimento de um produto ou
serviço, isto é, desde a pesquisa de mercado, o projeto, o fornecedor até a loja que fornece este item
ao consumidor ou cliente.
Portanto fica claro que a qualidade somente será conseguida se ela for planejada e que este
planejamento ocorra de forma organizada, isto é, dentro de uma seqüência de eventos pré-
determinada.
Vale a pena recordar um ditado chinês que afirma que "se você não
souber onde pretende chegar, qualquer caminho serve”. Isto
significa: se uma empresa ou pessoa quer alcançar a qualidade
competitiva, isto não se dará por acaso, mas será o resultado de um
esforço de todos aqueles que trabalham na organização, desde o
presidente até o mais simples funcionário.
Qualquer trabalho, por mais simples que seja, só deve ser executado
após planejamento de todas as suas fases, incluindo a escolha dos
meios necessários á sua execução, bem como a previsão dos
possíveis riscos de acidente e o seu controle.
Cabe a cada profissional planejar o trabalho em conjunto com seus
companheiros de equipe, abordando todos os pontos de vista técnico
e de segurança, sobre o serviço a ser executado.
Nos trabalhos em redes elétricas, deve indicar os circuitos
energizados, sua tensão nominal e a posição mais seguram para o
profissional.
No planejamento devem ser consideradas as condições pessoais dos elementos da equipe,
especialmente em partes energizadas.
Se alguém se apresentar indisposto, deve executar tarefas de menor risco e, se necessário, ser
encaminhado ao setor competente.
RESPONSABILIDADE
ATITUDE NO TRABALHO
A máxima atenção e cuidados devem ser tomados pelos empregados ao executarem qualquer serviço,
sendo indispensável e altamente perigosas conversas alheias ao trabalho, brincadeiras com
companheiros ou terceiros e outras atitudes que possam distrair a atenção dos empregados,
especialmente na execução de trabalhos aéreos ou próximos a instalações elétricas energizadas.
5-Prontuário de Instalações Elétricas
NR10 subitem 10.2.6
10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou
pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos
nas instalações e serviços em eletricidade.
10.2.7. Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por
profissional legalmente habilitado.
Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às
instalações e aos trabalhadores.
É um arquivo onde fica guardado toda a documentação, vida e ações adotadas em uma instalação elétrica.
6-Método de trabalho
1) METODO AO CONTATO
a) Equipamento de elevação.
b) Plataformas isoladas.
c) Escadas isoladas.
d) Andaimes isolados
2) METODO A DISTÂNCIA.
a) Bastões
b) Plataformas isoladas
7-Indução
8-RAIOS.
O pára-raios nada mais é que um elemento metálico situado a determinada altura e eletricamente
ligado a terra, de forma que as descargas ocorram pelo caminho mais fácil, protegendo as suas
imediações
O captor mais usado atualmente é o tipo Franklin, que consiste de um conjunto de algumas hastes
pontiagudas para facilitar a condução, montado em um mastro vertical.
Até certa época, foram usados tipos semelhantes, mas com adição de material radioativo que, segundo
os fabricantes, aumentava o raio de ação. Não são mais permitidos devido aos riscos inerentes.
Em alguns casos são também usados fios horizontais como captores, mas esta forma não está no
escopo desta página.
Campo de proteção.
É dado pelo cone com vértice no captor, com geratriz que faz ângulo
de 60º com a vertical (para níveis de proteção maiores este ângulo
deverá ser menor).
Assim,
A figura abaixo mostra a instalação padrão com apenas 1 captor. Entretanto, o número de captores
deve ser dado em função da área a proteger conforme critério anterior.
Todo o prédio e áreas a proteger devem estar dentro do campo de
proteção.
O cabo de descida é normalmente de cobre, com seção não inferior a
35 mm2.
Como regra geral, a descida deve ser a mais direta possível, com o
mínimo de curvas. Essas, quando necessárias, devem ter raio mínimo
de 20 cm.
Não deve haver emendas, exceto para os conectores indicados,
próximos ao solo, que permite separar as partes para medições do
aterramento.
Os espaçadores devem ser usados a cada 2 m no máximo e devem
proporcionar um separação mínima de 20 cm entre cabo e prédio ou
outras partes.
Aterramento
Define-se como um sistema formado por hastes verticais, cabos ou ambos, que permite a fácil condução da
corrente recebida pelo captor para o solo.
O principal parâmetro a considerar é a resistência do aterramento (definida conforme normas), que não deve
ser superior a 10 ohms para uso geral e 1 ohm para prédios com explosivos ou inflamáveis.
Ela depende das dimensões e características construtivas do sistema (também chamado malha de terra) e da
resistividade do solo, que depende da sua natureza geológica e de outros fatores como temperatura, umidade,
sais dissolvidos, etc.
A tabela a baixo dá valores médios para os tipos mais comuns de solo.A variação é grande para um mesmo tipo
de solo.
Assim, o ideal é efetuar medições em diversas épocas do ano para definir o melhor valor a considerar.
Argila 20 a 60
Humus 10 a 150
Lama 5 a 100
Limo 20 a 100
Rocha maior que 1000
Turfa 150 a 300
Sim. O chuveiro elétrico está ligado à rede elétrica que alimenta a residência e se um raio cair próximo
ou sobre a mesma poderemos ter o aparecimento de "voltagens" perigosas na fiação e a pessoa que
está tomando banho pode tomar um choque elétrico.
Não, pelo mesmo motivo apresentado no caso de tomar banho. Os aparelhos elétricos e telefônicos
estão ligados a fios, que podem ter suas "voltagens" elevadas quando há queda de um raio sobre ou
perto das redes telefônicas e elétricas, ou mesmo no caso de um raio que caia sobre a casa.
Sim. A adoção de medidas de segurança pessoal minimiza bastante os perigos provocados pelos raios.
A maior parte dos acidentes ocorre com pessoas que estão em locais descampados. Raramente temos
acidentes com pessoas dentro de edificações durante as tempestades com raios:
Sim. Existem protetores especiais que devem ser instalados nas tomadas e nos telefones. Em dias de
tempestade é aconselhável desligar os equipamentos das tomadas.
Sim. A norma brasileira NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas - Jun/93,
estabelece os critérios e procedimentos para a instalação de pára-raios em casas e edificações.
Raio e corisco são nomes popularmente utilizados para designar as descargas atmosféricas.
É um tipo de raio muito raro. Ele tem o formato de uma bola de fogo, que fica flutuando no ar e algumas vezes
ele explode, podendo provocar queimaduras em animais e pessoas próximas.
Não existe evidência científica de que o tipo de terreno influencie no número de raios que caem. O que sabemos
é que em locais elevados caem mais raios de que em locais mais baixos.
Um raio que cai sobre uma rede elétrica, provavelmente cairia no mesmo local do terreno, mesmo se não
existisse a rede elétrica. Como a rede elétrica se destaca, ou seja, ela acostuma ser um ponto elevado sobre o
terreno, raio que iriam cair no solo ou sobre árvores acabam caindo sobre a rede.
O perigo que a rede elétrica traz é devido ao fato dela estar ligada à instalação elétrica de casas e edificações.
Um raio que cai na rede elétrica ou nas suas proximidades acaba provocando o aparecimento de "voltagens"
perigosas na fiação das edificações.
Quando um rebanho inteiro morre devido a um raio próximo a uma cerca, é devido ao próprio agrupamento
dos animais ou à proximidade do rebanho da cerca.
Em muitos casos os animais são mais altos que a cerca e neste caso eles são pontos preferenciais para a queda
de raios.
Como a altura dos animais e da própria cerca não é grande, eles não atraem muitos raios. As árvores isoladas,
em geral, atraem mais raios que cercas e animais.
Mesmo no caso de uma cerca devidamente protegida (aterrada e seccionada), se um raio cair sobre ela e se
junto dela estiver um rebanho, provavelmente o resultado será catastrófico.
O raio que cai diretamente na cerca energiza apenas um trecho dela, ou seja, o seccionamento e aterramento
evitam a energização de toda a cerca. Apenas os animais junto ao trecho de cerca energizado correm grandes
riscos.
9- Eletricidade estática
A eletricidade estática é a carga elétrica num corpo cujos átomos apresentam um desequilíbrio em sua
neutralidade. O ramo da física que estuda os efeitos da eletricidade estática é a Eletrostática.
O fenômeno da eletricidade estática ocorre quando a quantidade de elétrons gera cargas positivas ou
negativas em relação à carga elétrica dos núcleos dos átomos. Quando existe um excesso de elétrons
em relação aos prótons, diz-se que o corpo está carregado negativamente. Quando existem menos
elétrons que prótons, o corpo está carregado positivamente. Se o número total de prótons e elétrons é
equivalente, o corpo está num estado eletricamente neutro.
Existem muitas formas de "produzir" eletricidade estática, uma delas é friccionar certos corpos, por
exemplo, o bastão de âmbar, para produzir o fenômeno da eletrização por fricção.
10-Campo eletromagnético
Quanto aos de origem magnética citamos os efeitos térmicos, endócrinos e suas possíveis patologias
produzidas pela interação das cargas elétricas com o corpo humano.
Não há comprovação científica, porém, há indícios de que a radiação eletromagnética criada nas
proximidades de meios com elevados níveis de tensão e corrente elétrica possa provocar a ocorrência
de câncer, leucemia e tumor de cérebro.
Contudo certos que essa situação promove nocividade térmica (interior do corpo) e efeitos endócrinos
no organismo humano.
Especial atenção aos trabalhadores, expostos a essas condições, que possuam em seu corpo próteses
metálicas (pinos, encaixes, articulações), pois a radiação promove aquecimento intenso nos elementos
metálicos podendo provocar as necroses ósseas, assim como aos trabalhadores portadores de
aparelhos e equipamentos eletrônicos (marca-passo, auditivos, dosadores de insulina, etc..), pois a
radiação interfere nos circuitos elétricos e poderão criar disfunções e mau funcionamento desses.
É importante também distinguir entre um efeito biológico e um efeito na saúde, pois muitos efeitos
biológicos estão dentro da gama normal de alteração do organismo, não sendo necessariamente
prejudiciais.
Nesse contexto, a epidemiologia é uma valiosa ferramenta científica para se identificar riscos à saúde
humana.
O epidemiologista observa e compara grupos de pessoas que tiveram ou não exposição a CEM para
ver se o risco de doenças é diferente entre esses grupos.
Vários fatores têm que ser considerados para validação de resultados de um estudo epidemiológico:
Intensidade de associação entre CEM e doença, resposta em função da dose de exposição;
Consistência de reprodução de resultados;
Corroboração de experimentos de laboratório;
Metodologia consistente de estudo;
Significação estatística;
Análise agrupada de diversas experiências.
Conclusões
Os problemas referentes aos efeitos dos campos elétricos e magnéticos sobre organismos vivos, vêm
sendo objetos de inúmeros estudos e publicações dentre as nações do primeiro mundo, desde a década
de 1960.
O assunto tem sido discutido com grande interesse em diversos países, que vem desenvolvendo
pesquisas científicas, havendo, todavia, divergências com relação aos padrões de tolerância à
exposição recomendados, particularmente entre os países do leste europeu, mais restritivos, e os do
mundo ocidental.
Em que pese uma pequena parcela de estudos epidemiológicos sugira uma associação entre a
exposição, especialmente ao campo magnético e a ocorrência de alguns tipos de câncer em crianças,
adultos e trabalhadores ocupacionalmente expostos, essa associação é extremamente fraca, e não pôde
ser satisfatoriamente explicada até o momento, pelos fundamentos teóricos existentes de interação
entre esse tipo de campo e os organismos vivos.
Esses estudos não são conclusivos, sendo ainda bastante contraditórios com a grande maioria dos
estudos epidemiológicos disponíveis sobre essa questão, que não vem encontrando quaisquer
associações.
12-Riscos no SEP
NR-9- Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais é um documento de revisão anual, sendo
fundamental a abordagem, dentre todos os riscos ambientais, sobretudo dos riscos relativos à:
Riscos biológicos diversos nos serviços em redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica e
telefonia (eventual proximidade com redes de esgoto), e obras de construção de modo geral;
Gases tóxicos, asfixiantes, inflamáveis nos serviços em redes subterrâneas de distribuição de energia
elétrica e telefonia tais como metano, monóxido de carbono, etc;
Produtos químicos diversos como solventes para limpeza de acessórios;
Óleos dielétricos utilizados nos equipamentos, óleos lubrificantes minerais e hidrocarbonetos nos
serviços de manutenção mecânica em equipamentos sobretudo em subestações de energia, usinas de
geração e transformadores na rede de distribuição;
Ácido sulfúrico em baterias fixas de acumuladores em usinas de geração elétrica e nas estações
telefônicas;
É fundamental a verificação da existência dos aspectos estruturais no documento base do PPRA, que
dentre todos legalmente estabelecidos, cabe especial atenção para os seguintes:
13-TRABALHOS EM ALTURA
INTRODUÇÃO
Se perguntarmos a qualquer profissional de segurança qual o tipo de acidente de trabalho que mais
mata com certeza obteremos como resposta as quedas de níveis diferentes. E não nos referimos de
forma alguma apenas a realidade brasileira.
Ora, se os acidentes desta natureza implicam em tais resultados, porque as Normas relativas a
trabalhos deste tipo são tão reduzidas?
Plantão de final de semana de uma grande empresa qualquer. Tempo e momento de realizarem os
trabalhos de manutenção, sai de campo a equipe da produção e entra em campo a equipe da
manutenção, hora e vez de realizarem todos os trabalhos que não é possível realizar durante a semana,
alguns em tempo recorde, todos imprescindíveis a continuidade e ampliação das operações.
Em tempos passados, era o momento de a manutenção desdobrar-se, hoje, é tempo de encontrarmos
diversas empresas contratadas, realizando aqueles trabalhos considerados "especiais" que vão desde
as Áreas Confinadas até mesmo aos temidos trabalhos em altura. Não é preciso ir a uma fábrica ou
mesmo ser da área de segurança do trabalho para saber que os trabalhos em altura matam, basta tão
somente saber ler e durante a semana abrir os jornais para encontrarmos noticias sobre as mortes
ocorridas por quedas de fachadas, telhados e outras mais.
Nós de segurança, em especial, sabemos o que é isso. Diante das autorizações para execução de
serviços, por mais que sejamos experientes e habilidosos ficamos temerosos. Trabalhos em altura são
sempre perigosos, mais ainda porque trata-se de uma área onde desenvolvimento de métodos e
tecnologias quase inexiste. Além disso, apesar de significar tanto risco, trabalhos desta natureza
geralmente são realizados por pessoas totalmente despreparadas, seja do ponto de vista técnico, seja
quanto a aptidão certificada por exame medico. Aquilo que por natureza já é perigoso, passa a ser
ainda mais quando sabemos que nas estruturas estarão trabalhando pessoas mal alimentadas, de pouco
ou nenhuma instrução, levadas a este tipo de trabalho pela necessidade de sobrevivência.
É fácil afirmar, que na atualidade a realização destes trabalhos está mais associada a uma loteria de
fatores do que qualquer condição real de assegurar condições mínimas de segurança.
Não há muito o que fazer. Se na teoria de nossas convicções filosóficas a vida é de suma importância,
naquele momento a realização do trabalho tornar-se prioritária; A empresa precisa do trabalho e os
empregados que irão realiza-lo precisam do emprego.
Todos nós conhecemos este quadro. Todos nós sabemos como são feitos a maioria dos trabalhos em
altura. Por tantos conhecerem, pelas evidências escritas nos inúmeros e incontáveis acidentes fatais
que já ocorreram, parece-nos por demais estranho que não exista ainda uma legislação especifica para
este assunto. Supostamente as leis são feitas para assegurarem direitos, é a vida ainda é um direito.
Supostamente as leis devem resguardar os interesses de todos os grupos e segmentos, e estes
trabalhadores fazem parte de um segmento que carece demais deste tipo de garantia. A questão do
trabalho em altura merece com certeza mais atenção do que vem merecendo, deixando de ser apenas
uma citação na NR 6 (cinto de segurança) e alguns poucos itens da NR 18, para ser de fato uma norma
clara e abrangente, capaz de auxiliar na prevenção destes acidentes geralmente fatais.
Com certeza muito. A primeira atitude a ser tomada é rompermos com o paradigma da mera e
constante culpa do empregado, não só apenas em acidentes deste tipo, mas acidentes de toda natureza.
Rompendo-se com este velho paradigma, aquela que nos leva a escrever com tanta facilidade ATO
INSEGURO, talvez nos vejamos obrigados a de fato estudar e conseqüentemente propiciar condições
mais adequadas e reais de segurança. Parece-nos pelo menos desonesto, quando não anti-ético,
supormos que a mera entrega de um cinto de segurança a uma pessoa seja tudo que se possa fazer
tecnicamente para assegurar condições seguras em um trabalho desta natureza. E pelo menos ridículo
notar o quanto as pessoas nem ao menos observam a ausência de um local adequado a fixação do
mesmo.
O principio é simples: Homens não voam! E assim sendo, não devem em qualquer momento de um
trabalho em superfície acima do nível do piso estarem soltos. Deve ficar claro, que qualquer situação
diferente desta é a anti-prática da prevenção. Portanto qualquer planejamento de trabalho em altura
deve prever a possibilidade real de manter o homem preso durante todo o tempo de realização do
trabalho, inclusive e em especial nos acessos/decessos necessários.
Planejamento prévio do trabalho, tal como se fosse uma ação de guerra, com analise de risco
elaborada por todo grupo, questionando-se fase a fase, definindo-se passagens, transporte de materiais
e responsabilidades.
Exame medico compatível com o risco do trabalho. Já tivemos a infeliz oportunidade de encontrarmos
pessoas com epilepsia trabalhando em altura. No entanto, a seleção medica não deve ser apenas a
única fase de responsabilidade quanto ao assunto, visto que operários alcoolizados devem ser retirados
deste tipo de trabalho, situação que deve ficar clara a todos membros da equipe na fase de
planejamento.
Treinamento da equipe. Parece absurdo dizer, mas a grande maioria das equipes que trabalham em
altura jamais treinaram para isso. Vale mesmo, a valentia! Não é preciso ser muito especialista para
entender que andar ou permanecer em superfícies altas não é algo inerente a pessoa humana.
O equipamento de uso coletivo. Sem dúvida alguma, uma das maiores industrias do Brasil é a que
fabrica informalmente escadas e andaimes, notável por sua capacidade de gambiarras e improvisações
que tem como uma única constante a insegurança. Em qualquer empresa, em qualquer obra é possível
encontrar uma série destas escadas e andaimes, fabricadas pelo improviso necessário que ocorre pela
falta de meios adequados e tecnicamente corretos.
Com o advento da NR 18, muito pode ser melhorada nos andaimes, infelizmente tal melhoria ainda
estão restritas as paginas da referida Norma e há poucas empresas que fazem com que se cumpra. De
fato, as condições são precárias e mata-se por isso, mata-se pela total falta de respeito ao que há de
mínimo em alguns segmentos.
Termo de Responsabilidade Técnica, mesmo porque trabalho em altura é e deve ser visto
sempre como uma atividade que deve ser tratada de forma especial.
Regras Gerais
iço.
móvel.
olo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou
cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada,
sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa Contratante.
ordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.
autorizados.
Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
descer ou subir escadas, faça com calma e devagar.
Não improvisar.
14-RISCOS DE QUEDA
Constitui-se numa das principais causas de acidentes nos setores elétrico, sendo característico de
diversos ramos de atividade, mas muito representativo nas atividades de construção e manutenção do
setor de transmissão e distribuição de energia elétrica e de construção e manutenção de redes
telefônicas.
As quedas ocorrem em conseqüência de choques elétricos, de inadequação de equipamentos de
elevação (escadas, cestos, plataformas), inadequação de EPI, falta de treinamento dos trabalhadores,
falta de delimitação e sinalização do canteiro do serviço nas vias públicas e ataque de insetos.
15-Riscos em instalações e serviços com eletricidade:
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de
controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma
a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito
da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
CONCEITO DE RISCO
Os riscos podem estar presentes na forma de substâncias químicas, agentes físicos e mecânicos,
agentes biológicos, inadequação ergonômica dos postos de trabalho ou, ainda, em função das
características da organização do trabalho e das práticas de gerenciamento das empresas, como
organizações autoritárias que impedem a participação dos trabalhadores, tarefas monótonas e
repetitivas, ou ainda a discriminação nos locais de trabalho em função do gênero ou raça.
É claro que a saúde dos trabalhadores é muito mais abrangente do que os riscos nos locais de trabalho,
e tem a ver com as condições mais gerais de trabalho e vida, como salário, moradia, alimentação,
lazer, existência de creche no trabalho e a participação nas decisões da sociedade.
Também é bom lembrar que o trabalho pode ser uma importante fonte de saúde, se é realizado de
forma gratificante e num ambiente saudável.
Concentraremos basicamente na análise dos riscos presentes nos locais de trabalho, mas não devemos
nos esquecer que esta análise deve considerar os aspectos mais gerais de interesse da saúde e vida dos
trabalhadores.
Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores nesses setores são, via de regra, elevados podendo
levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade. Contudo, o maior risco
à segurança e saúde dos trabalhadores é o de origem elétrica.
Devemos salientar que no ano de 2001 o maior volume de trabalhadores concentrou-se na distribuição
de energia elétrica, cujo número de empregados das concessionárias era de aproximadamente 70.000
e suas prestadoras de serviços contavam com aproximadamente 280.000 empregados, totalizando
350.000 trabalhadores.
Contemplamos os principais riscos presentes nas atividades desenvolvidas nos setores elétrico e
telefônico.
Mesmo em baixas tensões ela representa perigo à integridade física e saúde do trabalhador.
Sua ação mais nociva é a ocorrência do choque elétrico com conseqüências: diretas, e indiretas
(quedas, batidas, queimaduras indiretas e outras).
É importante lembrar que o fato da linha estar desenergizadas não elimina o risco elétrico, tampouco
se pode prescindir das medidas de controle coletivas e individuais necessárias, já que a energização
acidental pode ocorrer devido a erros de manobra, contato acidental com outros circuitos energizados,
tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede, descargas atmosféricas mesmo que
distantes dos locais de trabalho, fontes de alimentação de terceiros.
Arco voltaico
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo
vapores de material ionizado e raios ultravioleta.
OUTROS RISCOS
Para tanto é comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de
serviços.
Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte, sendo
muitas vezes realizados em carroçarias abertas ou em condições inadequadas potencializando esses
riscos.
Um agravante, também, da condição de risco é situação em que o motorista exerce outra função além
dessa, ou seja, múltipla função.
Como exemplo, é atribuída ao motorista a função de dirigir e inspecionar a linha, para encontrar
pontos que demandam reparos ou manutenção, tarefas estas incompatíveis.
Nos serviços de construção, instalação ou manutenção em linhas redes elétricas e de telefonia nos quais são
utilizados cestos aéreos, cadeiras ou plataformas, além de elevação de cargas (equipamentos, postes) é
necessária a aproximação dos veículos junto às estruturas (postes, torres) e da grua junto das linhas ou cabos.
Nestas operações podem acontecer graves acidentes e exigem cuidados especiais que vão desde o correto
posicionamento do veículo, o seu adequado travamento e fixação, até a precisa operação da grua, guincho ou
equipamento de elevação.
Além das situações acima descritas, agravam os riscos a utilização de veículos improvisados.
Riscos de ataques de insetos
Ataques de insetos, tais como abelhas e marimbondos, ocorrem na execução de serviços em torres,
postes, subestações, leitura de medidores, serviços de poda de árvores e outros.
Ataque de animais
Além desses riscos, nos trabalhos executados em redes de distribuição de energia elétrica e de
telefonia subterrâneas, devido à proximidade com redes de esgoto e locais encharcados, existe a
possibilidade de contaminação por agentes biológicos.
Riscos ergonômicos
Biomecânicas - posturas não fisiológicas de trabalho provocadas pela exigência de ângulos e posições
inadequadas dos membros superiores e inferiores para realização das tarefas, principalmente em
altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas solicitações musculares, levantamento e
transporte de carga, etc.
Radiação solar. Os trabalhos em instalações elétricas ou serviços com eletricidade quando realizados
em áreas abertas podem também expor os trabalhadores à radiação solar.
Como conseqüências podem ocorrer queimaduras, lesões nos olhos e até câncer de pele, provocadas
por radiação infravermelho ou ultravioleta.
Ruído. Presente nas usinas de geração de energia elétrica, devido ao movimento de turbinas e
geradores. Ocorre também em estações e subestações de energia, decorrente do funcionamento de
conjunto de transformadores, como também da junção e disjunção de conectores, que causam forte
ruído de impacto.
Ascarel ou Bifenis Policlorados (PCB). Seu uso como líquido isolante em equipamento elétrico (ex:
capacitores, transformadores, chaves de manobras e disjuntores) tornou-se bastante difundido porque,
além de apresentar boas qualidades dielétricas e térmicas, é resistente ao fogo.
Apesar do uso desse produto estar proibido, transformadores e capacitores antigos podem contê-lo.
Exposição dos trabalhadores pode ocorrer em atividades de manutenção executadas em subestações
de distribuição elétrica e em usinas de geração, por ocasião da troca ou recuperação desses
equipamentos, em especial, quando do descarte desse produto.
UMIDADE.
Os alimentos que estão sendo cozidos produzem grande quantidade de vapor de água.
No processo de respiração desenvolvida pelos animais, inclusive o ser humano, é produzido uma
quantidade considerável de vapor de água.
Quando a temperatura ambiente sobe, nosso organismo produz o suor como forma de resfriar o nosso
corpo.
O Banheiro produz muito vapor de água. Quanto mais quente e demorado for o banho mais vapor de
água é produzida.
Quando aumenta a umidade do ambiente, o nosso corpo perde a capacidade de suar. Aumenta a
dificuldade de respirar e o corpo se sente sufocado.
Quando aumenta a umidade do ar, o nosso corpo transpira menos, o suor se condensa na pele e
sentimos mais calor ainda.
Quando a umidade abaixa, o ar fica mais seco e, mesmo com a temperatura elevada, não sentimos
tanto calor assim.
RISCOS ADICIONAIS
Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de cada
ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde
no trabalho.
CONCEITO DE RISCO
Assim, um banco de transformadores de alta Tensão possui um risco inerente de eletrocussão, uma
vez que esteja energizado.
Há um alto nível de perigo se o banco estiver desprotegido, no meio de uma área onde circulam
pessoas.
O mesmo risco estará presente quando os transformadores estiverem trancados num cubículo sob o
piso por exemplo.
Vários outros exemplos poderiam ser citados, para mostrar como os níveis de perigo diferem, ainda
que o risco se mantenha o mesmo.
Danos –
É a gravidade (severidade) da perda-humana, material, ambiental ou financeira que pode resultar,
caso o controle sobre um risco seja perdido.
Um operário desprotegido pode cair de uma viga a 3 m de altura, e sofrer um dano físico, por exemplo,
uma fratura na perna.
O risco (possibilidade) e o perigo (exposição) de queda são os mesmos. Entretanto, a diferença reside
na gravidade do dano que poderia ocorrer com a queda.
Causa - É a origem de caráter humano ou material relacionado com o evento catastrófico (acidente
ou falha), resultante da materialização de um risco, provocando danos.
RISCO:
Como vimos, é probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo definido ou ciclos
operacionais.
PERIGO: Parâmetro que caracteriza uma relativa exposição a um risco. É a exposição que favorece a
“materialização” do risco como causa de um fato catastrófico (acidente) e dos danos resultantes.
RISCO
De maneira figurativa: PERIGO = -------------------------------
MEDIDAS DE CONTROLE
Por exemplo:
Os riscos nos locais de trabalho estão relacionados às características do processo do trabalho, seu
ambiente e organização. Por isso, uma primeira etapa consiste no reconhecimento dos principais riscos
existentes dentro das atividades executadas.
Todo o processo de trabalho e toda atividade de trabalho sejam eles exercidos no campo, em fabricas
ou dentro de escritórios, podem possuir diferentes riscos simultaneamente.
Mesmo quando se levantam prioridades para um setor ou categoria, a análise e prevenção de risco
somente serão plenamente levadas a cabo quando realizada no cotidiano (dia a dia) dos locais de
trabalho, junto com os trabalhadores que vivenciam suas situações particulares.
Para conhecer e sistematizar o processo de trabalho algumas técnicas e documentos podem ajudar
bastante.
É a descrição detalhada das Etapas que compõem uma dada Tarefa, identificando os Riscos
de acidentes ou doenças ocupacionais de cada Etapa, e respectivas providências e
procedimentos para garantir uma execução segura.
Cada APT é apresentada em Formulário padrão com 3 colunas, sendo a 1ª para descrever as
Etapas, a 2ª para identificar os Riscos e a 3ª para especificar as Medidas Prevencionistas
recomendadas.
Ao definir os Objetivos para o ano, cada Supervisor deverá apresentar a Lista de Tarefas
Críticas (LTC), para as quais planeja elaborar ou revisar APTs em conjunto com sua equipe,
indicando o prazo para cada uma. Cada equipe deverá elaborar ou revisar pelo menos uma
APT por mês. Sempre que for detectada necessidade, novas Tarefas poderão ser acrescentadas
à Lista e ao cronograma.
É responsabilidade da equipe elaborar ou revisar as APTs,, sendo que os colaboradores
receberão treinamento específico sobre APTs.
Independente disso, sempre que se tratar de tarefa, processo ou equipamento complexo,
poderá ser pedida ajuda a outros profissionais, durante ou após o trabalho de Análise.
Esta ajuda pode ser muito útil nas revisões periódicas, pois devem ser feitas como forma de
aprendizado, mesmo que não pareçam ter muitas novidades.
Pessoas de fora da equipe podem trazer uma nova visão,
enriquecendo o processo.
Depois de elaborada ou revisada, uma APT deve ficar facilmente disponível (de preferência
plastificada e pendurada no local da tarefa) para ser consultada pelos colaboradores antes da
execução da tarefa, lendo no local e seguindo suas recomendações . O objetivo é que todas as
tarefas com potencial de risco sejam realizadas utilizando-se APT.
A Lista de Tarefas Críticas e as APTs devem ficar disponíveis não só para a equipe mas para
consulta de qualquer outro colaborador. Equipes de diferentes áreas devem procurar comparar
e compartilhar o que há de bom nas suas APTs , sendo que Tarefas idênticas, mesmo em áreas
diferentes, deveriam ter APTs iguais. Cada equipe deve ter pelo menos um conjunto em pasta
própria, além dos exemplares plastificados avulsos que forem necessários. É responsabilidade
do Supervisor garantir que todos conheçam a Lista e as APTs, que a quantidade de exemplares
é suficiente e que todas as cópias sejam da revisão mais recente.
Sempre que houver necessidade de executar uma tarefa nova, que não seja usual ou rotineira,
recomenda-se que seja feita uma avaliação de seus riscos usando APT. Isto é obrigatório em
situações como :
Serviços não usuais de Manutenção, construção ou montagem
Partida de novos equipamentos
Novos produtos, processos ou procedimentos
Critérios de Medição:
A verificação do conhecimento das APTs e do seu uso correto e freqüente pelos colaboradores
será avaliada em cada Inspeção de Segurança, observando, questionando e checando
pessoalmente.
Responsabilidades Gerais
Passo 11 Eletricistas Queda da escada; A escada deverá ser manuseada por duas
Posicionar a Lesão nas mãos; pessoas;
escada. Lesão nos pés; As bases dos montantes devem ser apoiadas
Descrição: Impacto da escada; no solo evitando calçá-las com pedras ou
Estender a Entorse da escada; madeira;
escada e Entorse muscular; Usar luvas de serviços gerais;
posicioná-la Lesão nos olhos e cabeça. Manter os dedos afastados da área de
na altura da deslocamento da parte móvel da escada;
cinta da mão Usar calçado de segurança;
francesa de · Manter os pés afastados da área de
forma que deslocamento da parte móvel da escada;
sua base Observar a trajetória da escada mantendo a
fique atenção voltada para o seu topo
afastada do
Usar óculos e capacete de segurança.
poste 1/ 4 da
altura
alcançada
pela escada.
Passo 12 Eletricistas Lesão nas mãos; Usar luvas de serviços gerais;
Amarra a Queda da escada.
base da
escada.
Descrição:
Amarrar a
base da
escada no
poste a 1 m
do solo,
mantendo a
corda na
posição
horizontal.
Passo 13 Eletricistas
Equipar-se
com cinturão
de segurança
e talabarte e
nele prender
a corda da
carretilha,e
Resumo
RISCO: Uma ou mais condição com potencial para causar danos a pessoa; equipamentos e instalações;
ambiental; material.
PERIGO: É a exposição relativa a um risco, que favorece a sua materialização em danos.
DANOS: É a gravidade da perda (humana; material; ambiental; financeira).
CAUSA: É a origem de caráter humano ou material, relacionado com o evento (acidente ou falha).
SEGURANÇA: É o antônimo de perigo.
PERDAS OU SINISTRO: É o prejuízo sofrido por uma empresa, sem garantia de ressarcimento por
seguro ou outro forma.
INCIDENTE: Qualquer evento ou fato negativo.
23-MAPA DE RISCO
1. INTRODUÇÃO
Em 1944 foi criada a primeira legislação estabelecendo a obrigatoriedade de formação das Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes CIPAs.
A partir de 1970 o avanço da industrialização resultou no aumento do número de acidentes, que já era
alto. Criou se uma série de normas para enfrentar essa situação, dentre elas a obrigatoriedade das
empresas maiores de terem profissionais especializados (engenheiros, médicos e técnicos) na área de
segurança e medicina do trabalho. Mas a quantidade de acidentes continuou a crescer, mesmo quando
o ritmo da atividade econômica se reduziu. Em 1975 e 1976 o Brasil chegou a ter quase 10% dos seus
trabalhadores acidentados.
Há quase meio século o quadro se mantém e, se nesse período não se conseguiu reduzir os acidentes
de trabalho no Brasil, é porque o modelo de prevenção, paternalista, está errado.
Problemas crônicos exigem soluções inovadoras. É nessa situação de persistência de elevados índices
de acidentes de trabalho, com grandes perdas humanas e econômicas, que surge o Mapa de Riscos.
O Mapa de riscos é elaborado segundo a Portaria nº 25, pela CIPA, ouvidos os trabalhadores
envolvidos no processo produtivo e com a orientação do Serviço Especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho SESMT da empresa, quando houver.
O Mapeamento ajuda a criar uma atitude mais cautelosa por parte dos trabalhadores diante dos perigos
identificados e graficamente sinalizados.
Desse modo, contribui para a eliminação ou controle dos riscos detectados.
Para o empresário, as informações mapeadas são de grande interesse com vista à manutenção e ao
aumento da competitividade, prejudicada pela descontinuidade da produção interrompida por
acidentes, Também permite a identificação de pontos vulneráveis na sua planta.
Primeira medida não paternalista na área, o mapa de risco é um modelo participativo e pode ser um
aliado de empresários e empregados para evitar acidentes, encontrar soluções práticas para eliminar
ou controlar riscos e melhorar o ambiente e as condições de trabalho e a produtividade, com isso
ganham os trabalhadores, com a proteção da vida, da saúde e da capacidade profissional. Ganham as
empresas, com a redução de perdas por horas paradas, danos em equipamentos e desperdícios de
matérias primas. Ganha o País, com a redução dos vultosos gastos do sistema previdenciário no
pagamento de pensões e com o aumento da produtividade geral da economia.
O mapeamento deve ser feito anualmente, toda a vez que se renova a CIPA. Com essa reciclagem
cada vez mais trabalhadores aprendem a identificar e a registrar graficamente os focos de acidentes
nas empresas, contribuindo para eliminá-los ou controlá-los.
Com redação dada pela Portaria nº 25 de 2911211994, incluiu se na NR 5-(CIPA), item 5.16, alínea
o, "elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e com a colaboração do
SESMT, quando houver, o MAPA DE RISCOS, com base nas orientações constantes do anexo IV
devendo o mesmo ser refeito a cada gestão da CIPA
ANEXO I V MAPA DE RISCOS
2. Etapas de elaboração:
- Os trabalhadores:
Número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- O ambiente.
A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por
tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
3.Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado
em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores
4.No caso das empresas da indústria da construção, o Mapa de Riscos do estabelecimento deverá ser
realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e
surpreendente, modificar a situação de riscos estabelecidas.
A realização do mapa é informada formalmente ao empregador por meio da cópia da ata da respectiva
reunião da CIPA. Após 30 dias ele deverá dizer se cabe a adoção das medidas sugeridas pela CIPA
para eliminar os focos de risco.
Os prazos para adoção das medidas são negociados entre as Cipas e as empresas.
A falta de elaboração e de afixação, nos locais de trabalho, do mapa de riscos ambientais pode implicar
em multas de valor elevado.
A maior multa, no campo da Segurança do Trabalho, é aplicada em casos extremos, quando fica
evidenciada a posição do empregador em fraudar a lei ou resistir à fiscalização.
Além das situações extremas existem outras previstas na NR 28 – (fiscalização e penalidades) da
Portaria 3.214178 (com a redação dada pelas Portarias nº 3, de 10 de julho de 1992, e 7, de 5 de
outubro de 1992), que também implicam multas vultosas.
Existem três incisos de intensidade máxima na escala de infrações (14, sendo “V de infração)” quando
o Mapa de riscos não for refeito em cada gestão da CIPA, quando o empregador deixar de se
manifestar no prazo de 30 dias após o recebimento do relatório da CIPA, e quando a direção do
estabelecimento deixar de fazer as alterações nos locais de trabalho, dentro do prazo combinado com
a CIPA.
É interessante notar que, neste último caso, a Cipa passa a ser investida de uma competência de
fiscalizar a própria empresa, cabendo lhe não só negociar o prazo com o empregador como,
principalmente, encaminhar à DRT uma cópia do mapa de riscos e do relatório, para análise e
inspeção.
Só é obrigada a fazer o mapa de riscos a empresa que deve ter CIPA. Mesmo quando esse órgão for
inoperante ou não tiver condições de realizar o mapa de riscos, no entanto, a empresa é quem estará
exposta à punição em função disso.
A fiscalização e as penalidades a que estão sujeitas as empresas que deixarem de elaborar o mapa de
riscos ou o fizerem incorretamente encontram se previstas na Norma Regulamentadora NR 28-
(fiscalização e penalidades) ( da mesma Portaria 3.214178, com a redação dada pela Portaria nº 7,
expedida pelo mesmo órgão em 5 de Outubro de 1992.
Cabe ao empregador dar condições para a realização do mapeamento de riscos ambientais afixando
o, em local visível. 0 mapa de riscos será executado (pela CIPA, depois de consultados os
trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa)
Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas,
comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa.
Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longos prazos, provocando acidentes com
lesões imediatas e ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes
do trabalho.
Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores e que costumam estar presentes nos locais de
trabalho são agrupados em cinco tipos:
Agentes químicos;
Agentes físicos;
Agentes biológicos;
Agentes ergonômicos;
Agentes de acidentes (mecânicos).
Cada um desses tipos de agentes é responsável por diferentes riscos ambientais que podem provocar
danos à saúde ocupacional dos funcionários da empresa.
Para fazer o mapa de riscos, consideram se os riscos ambientais provenientes de:
GRUPO I
1. Agentes químicos:
Poeira, fumos, névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral, neblina, etc.
Os principais tipos de agentes químicos que atuam sobre o organismo humano, causando problemas
de saúde, são:
Riscos à saúde
Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda
cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.
Efeitos asfixiantes: gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,
monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até
morte.
Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos,
acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema
nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. 0 benzeno especialmente é responsável por
danos ao sistema formador do sangue.
. Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, (e provocam
silicose quartzo), asbestose (asbesto), pneurnoconioses (ex. carvão minerais, minerais em geral).
Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de cana de açúcar
e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente.
Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente de
trabalho, tornando os mais nocivos à saúde,
Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro etc.,
causa doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações específicas, de
acordo com o metal.
GRUPO II
2. Agentes físicos
Riscos à saúde
Ruídos provocam cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição (surdez temporária,
surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial, problemas no aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto,
Vibrações provocam cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento,
artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias.
Calor ou frio extremos provocam taquicardia aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga
térmica, prostração térmica, choque térmico, perturbação das funções digestivas, hipertensão.
Radiações ionizantes provocam alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes do
trabalho.
Radiações não íonizantes provocam queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos. É
muito importante saber que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho como, por exemplo,
radiações infravermelho, presentes em operações de fornos, de solda oxiacetilênica; ultravioleta,
produzida pela solda elétrica; de raios laser podem causar ou agravar problemas visuais ( ex. catarata,
queimaduras, lesões na pele, etc.), mas isto não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a
saúde, isso depende da combinação de muitas condições como a natureza do produto, a sua
concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa fica exposta a eles, por exemplo.
GRUPO III
3. Agentes biológicos
Microrganismos e animais são os agentes biológicos que podem afetar a saúde do trabalhador. São considerados
agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus. Entram nesta classificação
também os escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos.
Riscos à saúde
Pode causar as seguintes doenças: Tuberculose, intoxicação alimentar, fungos (microrganismos causadores
infecções), brucelose, malária, febre amarela.
As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são: vacinação, esterilização, higiene pessoal,
uso de EPI; ventilação, controle médico e controle de pragas.
GRUPO IV
4. Agentes ergonômicos
São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas do trabalhador.
Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão:
Riscos à saúde
Trabalho físico pesado, posturas incorretas e posições incômodas provocam cansaço, dores
musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias
nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.
GRUPO V
Agentes de acidentes (mecânicos):
Arranjo físico;
Edificações;
Sinalizações;
Ligações elétricas;
Máquinas e equipamentos sem proteção,
Equipamento de proteção contra incêndio;
Ferramentas defeituosas ou inadequadas,
EPI inadequado,
Armazenamento e transporte de materiais.
Iluminação deficiente - fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.
Riscos à saúde
Arranjo físico: quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes e provoca desgaste
físico excessivo nos trabalhadores.
Máquinas sem proteção: podem provocar acidentes graves.
Instalações elétricas deficientes: trazem riscos de Curto circuito, choque elétrico, incêndio,
queimaduras, acidentes fatais.
Matéria prima sem especificação e inadequada: acidentes, doenças profissionais, queda da
qualidade de produção.
Ferramentas defeituosas ou inadequadas: acidentes, com repercussão principalmente nos
membros superiores.
Falta de EPI ou EPI inadequados ao risco: acidentes, doenças profissionais.
Transporte de materiais, peças, equipamentos sem as devidas precauções: acidentes.
Edificações com defeitos de construção: a exemplo de piso com desníveis, escadas fora de
ausência de saídas de emergência, mezaninos sem proteção, passagens sem a atura necessária :
quedas, acidentes.
Falta de sinalização das saídas de emergência, da localização de escadas e caminhos de fuga,
alarmes, de incêndios: ações desorganizadas nas emergências, acidentes.
Armazenamento e manipulação inadequados de inflamáveis e gases, curto circuito,
sobrecargas de redes elétricas: incêndios, explosões.
Armazenamento e transporte de materiais: a obstrução de áreas traz fiscos de acidentes, de
quedas, de incêndio, de explosão etc.
Equipamento de proteção contra incêndios: quando deficiente ou insuficiente, traz efetivos
riscos de incêndios.
Sinalização deficiente: falta de uma política de prevenção de acidentes, não identificação de
equipamentos que oferecem fisco, não delimitação de áreas, informações de segurança
insuficientes etc. comprometem a saúde ocupacional dos funcionários.
No ambiente de trabalho, podemos encontrar seis tipos mais comuns de agentes químicos ou
substâncias contaminantes:
Poeiras
São produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. Exemplo: fibras de amianto e
poeiras de sílica.
Fumos
Os chamados fumos são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos.
Exemplos: fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro, de chumbo em trabalhos
a temperaturas acima de 500'C e de outros metais em operações de fusão.
Fumaças
Fumaças produzidas pela combustão incompleta como a liberada pelos escapamentos dos
automóveis, que contém monóxido de carbono, são contaminantes ambientais e representam riscos de
acidentes e à saúde.
Neblinas
As neblinas são partículas líquidas produzidas por condensação de vapores. Exemplos: anidrido
sulfúrico, gás clorídrico, etc.
Gases
Os gases são dispersões de moléculas que se misturam com o ar. Exemplo: GLP Gás Liquefeito de
Petróleo, monóxido de carbono, gás sulfídrico, gás cianídrico, etc.
Vapores
São dispersões de moléculas no ar que podem se condensar para formar líquidos ou sólidos em
condições normais de temperatura e pressão. Exemplos: vapores de benzol, dissulfito de carbono, etc.
Deve se lembrar que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho não quer dizer que,
obrigatoriamente, existe perigo para a saúde.
a) Concentração: Quanto maior for a concentração do produto, mais rapidamente os seus efeitos
nocivos se manifestarão no organismo.
O agente químico pode penetrar no trabalhador pela pele (via cutânea), pela boca e estômago (via
digestiva) e pelo nariz e pulmões (via respiratória).
Via Cutânea
Os ácidos, álcalis e solventes, ao atingirem a pele, podem ser absorvidos ou provocar lesões como
caroços ou chagas (acne química), podendo também comprometer as mucosas dos olhos, boca e nariz.
A soda em escamas e os pós também podem penetrar na pele e contaminar.
Esses problemas podem acontecer quando os trabalhadores manipulam produtos químicos sem
equipamentos de proteção individual EPI como luvas, aventais, botas, máscaras e óculos de segurança.
Via Digestiva
A contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de substâncias nocivas, presentes
em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva. Hábitos inadequados como alimentar se ou
ingerir líquidos no local de trabalho, umedecer os lábios com a língua, usar as mãos para beber água
e a falta de higiene contribuem para a ingestão de substâncias nocivas.Há casos de ingestão
acidental ou proposital de ácidos, álcalis, solventes. Conforme o tipo de produto ingerido, podem
ocorrer lesões (queimaduras na boca, esôfago e estômago).
Via Respiratória
As substâncias penetram pelo nariz e boca, afetando a garganta e chegando aos pulmões. Através da
circulação sangüínea, podem seguir para outros órgãos, onde manifestarão seus efeitos tóxicos.
Substâncias químicas na forma de pó em suspensão no ar podem facilmente penetrar no organismo
pela respiração. Partículas muito pequenas podem vencer as barreiras naturais das vias respiratórias,
chegando a atingir partes mais profundas do pulmão. Em todos esses casos pode existir risco de
contaminação se os funcionários não usarem os equipamentos de proteção individual ou se não houver
sistemas de ventilação ou exaustão adequados.
O quadro a seguir mostra a utilização, os riscos e as conseqüências para a saúde de alguns dos
principais produtos químicos utilizados pelas indústrias, a depender da toxicidade de cada um no
ambiente de trabalho.
0 fato dos trabalhadores estarem expostos a agentes físico Químicos ou biológicos não implica
necessariamente que venham a contrair uma doença do trabalho. Para tanto, é necessário que estejam
expostos a uma determinada concentração ou intensidade e que o tempo de exposição seja suficiente
para atuação nociva destes agentes sobre o ser humano. "Limites de Tolerância" são concentrações
dos agentes químicos ou intensidades dos agentes físicos presentes no ambiente de trabalho sob as
quais os trabalhadores podem ficar expostos durante toda a sua vida laboral sem sofrer efeitos adversos
à sua saúde.
Pressões extremas
Ruídos
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis
excessivos, provocando a curto, médio e longos prazos sérios prejuízos à saúde. Dependendo do
tempo da exposição, do nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações auditivas poderão
manifestar se imediatamente ou se começará a perder a audição gradualmente. Quanto maior o nível
de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional (Ver Tabela).
Níveis de Ruídos Aceitáveis
Hipertensão
Aparelho Cardiovascular Modificação do ritmo cardíaco
Modificação do calibre dos casos sanguíneos
Para a confecção do mapa de riscos não será necessária a medição do nível de ruído. à avaliação é
sensitiva: "aquele ruído que incomoda um pouco ou mais ou menos?" Não interessa se é da ordem de
85 ou 70 db, o que importa é que incomoda e tornar-se- ão medidas para minimizá -lo.
Radiações
Radiações ionizantes.
Temperaturas extremas
Calor
Altas temperaturas são nocivas à saúde do trabalhador, podendo provocar catarata, câimbras,
insolação, desidratação, distúrbios psiconeuróticos, erupção da pele, problemas circulatórios.
Obs. O uso de lentes de contato por operadores de fornos, soldadores (arco voltaico) e demais
trabalhadores que enfrentam calor externo é contra indicado, podendo provocar até perda da
visão.
Frio
Baixas temperaturas também são nocivas à saúde podendo provocar feridas, rachaduras e
necrose da pele, enregelamento, gangrena e amputação do membro lesado.Outras
conseqüências possíveis de temperaturas muito baixas são o agravamento de doenças
musculares periféricas preexistentes e de doenças reumáticas, predisposição para acidentes e
doenças das vias respiratórias.
Vibrações
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados; ou encharcados, com umidade
excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e
devem ter a atenção dos prevencionistas através de inspeções realizadas nos locais de trabalho
para se estudar a implementação de medidas de controle.
5.3 Riscos Biológicos
Agentes Biológicos são microrganismos que, em contato com o homem podem provocar inúmeras
doenças. São considerados como agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários,
parasitas, vírus. Entram nesta classificação também os escorpiões, bem como as aranhas, insetos e
ofídios peçonhentos.Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais agentes. É o caso
das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios etc.
Para que uma substância seja nociva ao homem é necessário que ela entre em contato com seu corpo.
Existem diferentes vias de penetração no organismo humano com relação à ação dos agentes
biológicos: cutânea (através da pele), digestiva (ingestão de alimentos) e respiratória (aspiração de ar
contaminado).
São os riscos ligados à execução e à organização de todos os tipos de tarefas. Por exemplo, a altura
inadequada do assento da cadeira, a distância insuficiente entre as pessoas numa seção, a monotonia
do trabalho, o isolamento do trabalhador, o treinamento inadequado ou inexistente, etc. A ergonomia
ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre homem e seu
ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como a "aplicação das ciências
biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar os
ajustamentos mútuos, ideais entre o homem e seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos
de eficiência humana e bem estar no trabalho".
Os agentes ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à
saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e nos estados emocional,
comprometendo sua produtividade, saúde e segurança.
Para evitar que esses agentes comprometam a atividade é necessário adequar o homem às condições
de trabalho do ponto de vista da praticidade, do conforto físico e psíquico e do visual agradável. Isso
reduz a possibilidade da ocorrência de acidentes.
Essa adequação pode ser obtida por meio de melhores condições de higiene no local de trabalho,
melhoria do relacionamento entre as pessoas, modernização de máquinas e equipamentos, uso de
ferramentas adequadas, alterações no ritmo de tarefas, postura adequada, racionalização,
simplificação e diversificação do trabalho.
5.5 Riscos de Acidentes (Mecânicos)
Os riscos de acidentes (mecânicos) são muitos diversificados e podem estar presentes em ferramentas
defeituosas, máquinas, equipamentos ou partes destes.
É importante, por exemplo, reconhecer a ferramenta adequada para cada finalidade e as conseqüências
de seu uso incorreto, conforme mostra o quadro a seguir:
Mapa é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por
meio de círculos de diferentes tamanhos; e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os
trabalhadores pela fácil visualização desse riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a
ocorrência de a acidentes do trabalho objetivo que interessa aos empresários a aos trabalhadores.
7.0 Quem faz?
O mapa de riscos é feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, após ouvir os
trabalhadores de todos os setores produtivos e com a orientação do Serviço Especializado em
Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho SESIVIT da empresa, quando houver.
É importante ter uma planta do local, mas se não houver condições de conseguir, isto não deverá ser
um obstáculo: faz se um desenho simplificado, um esquema ou croqui do local.
A CIPA deve se familiarizar com a tabela abaixo, que classifica os riscos de acidentes de trabalho.
Nessa tabela que faz parte dos anexos da Portaria Ministerial há cinco tipos de riscos que
corresponderão a cinco cores diferentes no mapa.
Riscos Ambientais
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V
Agentes Agentes Agentes Agentes Agentes
Químicos Físicos Biológicos Ergonômicos Mecânicos
Poeira Ruído Vírus Trabalho Arranjo
físico pesado físico deficiente
Fumos Metálicos Vibração Bactéria Posturas Máquinas
incorreras sem proteção
Névoas Radiação Protozoários Treinamento Matéria-prima
ionizante Inadequado, fora de
e não ionizante inexistente especificação
Vapores Pressões Fungos Jornadas Equipamentos
anormais prolongadas inadequados
de trabalho defeituosos ou
inexistentes
Gases Temperatura Bacilos Trabalho Ferramentas
extremas noturno defeituosas/
inadequadas ou
inexistentes
Produtos químicos Frio Parasitas Responsabilidade Iluminação
em geral e deficiente
Calor Conflito
Tensões Eletricidade
emocionais
Substâncias, Umidade Insetos Desconforto Incêndio
compostos ou cobras Monotonia Edificações
produtos químicos aranhas, etc. Armazenamento
em geral
outros outros outros outros outros
VERMELHO VERDE MARROM AMARELO AZUL
10.0 Exemplos de riscos em algumas atividades e seções
A obrigatoriedade de elaboração do mapa de riscos abrange, no país, 750 mil empresas em 973
atividades econômicas. Por essa razão, é praticamente impossível apresentar aqui uma lista completa
dos riscos ambientais. Para facilitar a elaboração dos mapas, seguem alguns exemplos de riscos:
Após o estudo dos tipos de risco, deve se dividir a fábrica em áreas conforme as diferentes fases da
produção. Geralmente isso corresponde às diferentes seções da empresa. Essa divisão facilitará a
identificação dos riscos de acidentes de trabalho.Em seguida o grupo deverá percorrer as áreas a serem
mapeadas com lápis e papel na mão, ouvindo as pessoas acerca de situações de riscos de acidentes de
trabalho.
Sobre esse assunto, é importante perguntar aos demais trabalhadores o que incomoda e quanto
incomoda, pois isso será importante para se fazer o mapa, Também é preciso marcar os locais dos
riscos informados em cada área.
Nesse momento, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos. 0 importante é anotar o que
existe e marcar o lugar certo. 0 grau e o tipo de risco serão identificados depois.
Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer uma reunião para examinar cada risco identificado
na visita à seção ou fábrica. Nesta fase, faz se a classificação dos perigos existentes conforme o tipo
de agente, conforme a Tabela de Riscos Ambientais. Também se determina o grau ("tamanho"):
pequeno, médio ou grande.
Depois disso é que se começa a colocar os círculos na planta ou croqui para representar os riscos. Os
riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos.
O tamanho do círculo representa o grau do risco. (Segundo a portaria ministerial, o risco pequeno é
representado menor, o médio por um círculo médio e o grande, por um círculo maior.) E a cor do
círculo representa o tipo de risco, conforme a Tabela mostrada.
Basta um círculo apenas neste exemplo, com a cor verde, dos riscos físicos, desde que os riscos tenham
o mesmo grau de nocividade.
Uma outra situação é a existência de riscos de tipos diferentes num mesmo ponto. Neste caso, divide
se o círculo conforme a quantidade de riscos em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais, cada parte com a sua
respectiva cor, conforme a figura abaixo (este procedimento é chamado de critério de incidência):
Diversos tipos de risco num mesmo ponto
Postura
Fagulhas Incorreta
Cortes Monotoni
a
Gases
Ruído Poeira
Calor
Quando um risco afeta a seção inteira exemplo: ruído , uma forma de representar isso no mapa é
colocá lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que aquele problema se espalha
pela área toda. veja como fica:
Concluída a elaboração do mapa, a CIPA deve preencher os quadros abaixo do Anexo 1 com os riscos
encontrados e encaminhá los para a diretoria da empresa, que deverá se manifestar dentro de 30 dias
a partir da data do recebimento desses documentos.
A fonte geradora é o que causa o problema. Para se preencher a coluna intitulada nº no mapa é preciso
colocar um número diferente em cada círculo do mapa de riscos. Caso o círculo tenha mais de uma
cor, coloca se um número em cada uma delas. Desse modo os círculos do mapa poderão ser
representados por números nessa coluna.
Na coluna: Proteção individual/ coletiva, deve se anotar os equipamentos existentes e o seu uso.
A planilha de Recomendações deve ser preenchida com as medidas sugeridas para eliminar ou
controlar as situações de risco de acidentes de trabalho.
RELATÓRIO DOS RISCOS ENCONTRADOS
Departamento / setor:..................................................................................................
Nº de funcionários: Masc.:............ Fem.:................. Total: ...........................
O Mapa de riscos deve ficar em local visível para alertar as pessoas que ali trabalham sobre os riscos
de acidentes em cada ponto marcado com os círculos.
O objetivo final do mapa é conscientizar sobre os riscos e contribuir para eliminá-los, reduzi-los ou
controlá-los.
TIPO DE
Químico Físico Biológico Ergonômico Mecânico
RISCO
COR Vermelho Verde Marrom Amarelo Azul
Má postura do
Fumos Microorganismos corpo
Ruído e ou som Equipamentos inadequados,
metálicos (Vírus, bactérias, em relação ao
muito alto defeituosos ou inexistentes
e vapores protozoários) posto
de trabalho
Gases
Oscilações e Lixo hospitalar, Trabalho Máquinas e equipamento
asfixiantes
vibrações doméstico e de estafante sem Proteção e ou
H, He, N
mecânicas animais e ou excessivo manutenção
eCO2
Pinturas e Falta de
Ar rarefeito Esgoto, sujeira, Risco de queda de nível,
névoas em Orientação
e ou vácuo dejetos lesões por impacto de objetos
geral e treinamento
Solventes Jornada dupla
Mau planejamento
(em Pressões Objetos e ou
do lay-out e ou
especial os elevadas contaminados trabalho sem
do espaço físico
Agentes voláteis) pausas
Causadores
Ácidos,
bases,
Contágio pelo ar Movimentos Cargas e transportes
sais, Frio e ou calor
e ou insetos repetitivos em geral
álcoois,
éters, etc
Picadas de
Equipamentos
animais (cães, Risco de fogo,
Reações inadequadoe e
Radiação insetos, repteis, detonação de explosivos,
químicas não
roedores, quedas de objetos
ergonômicos
aracnídeos, etc)
Fatores
Ingestão Aerodispersóides Alergias,
psicologicos
de no ambiente intoxicações e
(não gosta do Risco de choque elétrico
produtos (poeiras de quiemaduras
trabalho, (correte contínua e alternada)
durante vegetais e causadas por
pressão do
pipetagem minerais) vegetais
chefe, etc)
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
TÉRREO
PISO SUPERIOR
BIOTÉRIO
CALDEIRA
O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas. Trata-se de
identificar situações e locais potencialmente perigosos.
A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos, classificando-os
por grau de perigo: pequeno, médio e grande.
Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho, verde, marrom,
amarelo e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico, físico, biológico, ergonômico
e mecânico.
A idéia é que os funcionários de uma seção façam a seleção apontando aos cipeiros os principais
problemas da respectiva unidade. Na planta da seção, exatamente no local onde se encontra o risco
(uma máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA e na cor
correspondente ao grau de risco.
O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos
existentes naquela área. Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno,
com diâmetro de 2,5 cm; médio, com diâmetro de 5 cm; e grande, com diâmetro de 10 cm.
A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA
ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se
houver, prazos para providenciar as alterações propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a
CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho
Tabela de Gravidade
4 Grande
2 Médio
1 Pequeno
RUÍDOS
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis
excessivos, podendo a curto, médio e longo prazos provocar sérios prejuízos à saúde.
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.
Conseqüências
a) Fadiga nervosa;
b) Alterações mentais: perda de memória, irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias;
c) Hipertensão;
d) Modificação do rítmo cardíaco;
e) Modificação do calibre dos vasos sanguíneos;
f) Modificação do ritmo respiratório;
g) Perturbações gastrointestinais;
h) Diminuição da visão noturna;
i) Dificuldade na percepção de cores.
. Além destas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a perda
temporária ou definitiva da audição.
Medidas de controle
Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser
adotadas as seguintes medidas:
RADIAÇÕES
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações
pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em
dois grupos:
Radiações ionizantes:
Os operadores de raio-x e radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de radiação, que
pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.
Seus efeitos são perturbações visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, lesões na pele, etc.
Medidas de controle:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para
operação em solda), enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes
revestidas de chumbo em salas de raio-x).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental,
luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno).
Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x).
FRIO
Medidas de controle:
Medidas de proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o
calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas
especiais para trabalhar no frio).
PRESSÕES ANORMAIS
Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem
com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os
trabalhadores expostos a este risco.
Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em
trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões
pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos,
compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é
injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o
trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
Conseqüências:
ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco;
liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sangüíneos e morte.
Medidas de controle
Por ser uma atividade de alto risco, exige legislação específica (NR-15) a ser obedecida.
UMIDADE
Medidas de controle:
04 - Riscos Químicos
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa
e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e
produtos químicos em geral.
Poeiras, fumos, névoas, gases e vapores estão dispersos no ar (aerodispersóides).
POEIRAS
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As poeiras são
classificadas em:
Poeiras minerais
Poeiras vegetais
Poeiras alcalinas
Ex: calcário
Poeiras incômodas
Conseqüências: interação com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho,
potencializando sua nocividade.
FUMOS
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco nas
operações de soldagem com ferro.
Conseqüências: doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação específica de
acordo com o metal.
NÉVOAS
GASES
Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão. Ex: GLP, hidrogênio,
ácido nítrico, butano, ozona, etc.
VAPORES
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos em
condições normais de temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc.
Para avaliar o potencial tóxico das substâncias químicas, alguns fatores devem ser levados em
consideração:
Concentração: quanto maior a concentração, mais rapidamente seus efeitos nocivos manifestar-se-
ão no organismo;
Índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada de
trabalho;
Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de indivíduo para indivíduo;
Toxicidade: é o potencial tóxico da substância no organismo;
Tempo de exposição: é o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante.
Medidas de controle
As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma idéia do que pode ser adotado, pois existe
uma grande quantidade de produtos químicos em uso e as medidas de proteção devem ser adaptadas
a cada tipo.
Ventilação e exaustão do ponto de operação, substituição do produto químico utilizado por outro
menos tóxico, redução do tempo de exposição, estudo de alteração de processo de trabalho,
conscientização dos riscos no ambiente.
Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira,
para gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos químicos, afastamento
do local de trabalho.
05 - Riscos Biológicos
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem
provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o
caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Para que essa doenças possam ser consideradas doenças profissionais é preciso que haja exposição do
funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos
setores de trabalho sejam adequadas.
Medidas de controle
As mais comuns são: saneamento básico (água e esgoto), controle médico permanente, uso de EPI,
higiene rigorosa nos locais de trabalho, hábitos de higiene pessoal, uso de roupas adequadas,
vacinação, treinamento, sistema de ventilação/exaustão.
Para que uma substância seja nociva ao homem, é necessário que ela entre em contato com seu corpo.
Existem diferentes vias de penetração no organismo humano, com relação à ação dos riscos
biológicos:
Cutânea: ex: a leptospirose é adquirida pelo contato com águas contaminadas pela urina do rato;
Digestiva: ex: ingestão de alimentos deteriorados;
Respiratória: ex: a pneumonia é transmitida pela aspiração de ar contaminado.
07 - Riscos de Acidentes
São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e
equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou
explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.
É resultante de: prédios com área insuficiente; localização imprópria de máquinas e equipamentos;
má arrumação e limpeza; sinalização incorreta ou inexistente; pisos fracos e/ou irregulares.
Eletricidade
Instalação elétrica imprópria , com defeito ou exposta; fios desencapados; falta de aterramento
elétrico; falta de manutenção.
Incêndio ou explosão
1º) PASSO:
Conhecer os setores/seções da empresa: O que é e como produz. Para quem e quanto produz (direito
de saber);
2º) PASSO:
Fazer o fluxograma (desenho de todos os setores da empresa e das etapas de produção);
3º) PASSO:
Listar todas as matérias-primas e os demais insumos (equipamentos, tipo de alimentação das máquinas
etc.) envolvidos no processo produtivo.
4º) PASSO:
Listar todos os riscos existentes, setor por setor, etapa por etapa (se forem muitos, priorize aqueles
que os trabalhadores mais se queixam, aqueles que geram até doenças ocupacionais ou do trabalho
comprovadas ou não, ou que haja suspeitas). Julgar importante qualquer informação do trabalhador.
26-2-Segurança em projetos
10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS
Chaves Fusíveis.
Chaves Facas.
Religadores.
Religadores automáticas telecomandadas.
Seccionalizadores.
Chaves tripolares.
Etc.
10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização,
controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o
desenvolvimento tecnológico permitir
compartilhamento, respeitadas as definições de
projetos.
a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros
riscos adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde - “D”, desligado
e Vermelho - “L”, ligado);
10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação
adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia.
26-4-Planejamento de Serviço
Planejamento do serviço é um dos fatores essenciais para a Prevenção de Acidentes de Trabalho. É
durante esta fase que podemos detectar as condições inseguras e os riscos de acidentes que poderão
ocorrer durante a realização de uma determinada tarefa a ser executada.
Compete ao Supervisor de uma equipe a responsabilidade direta pela realização das tarefas livres de
Acidentes do Trabalho, portanto deve planejar cuidadosamente os serviços, de forma a garantir que
todos os Métodos e Procedimentos de Segurança sejam adotados, para o controle efetivo dos riscos
de acidentes.
Considera-se Supervisor qualquer empregado designado pelo superior hierárquico, como responsável
pela execução de um serviço. Logicamente, espera-se que somente sejam indicados com Supervisor,
empregados que tenham perfil para atender as exigências da função.
A seguir abordaremos os principais elementos que devem ser observados pelo Supervisor, para
o planejamento de um serviço.
"Os serviços somente devem ser atribuídos a empregados que estiverem habilitados e autorizados a
executa-los e distribuir as tarefas de acordo com a capacidade técnica de cada um."
Os empregados que forem designados para executar trabalhos em instalações elétricas devem possuir
capacitação através de treinamento para as tarefas específicas, para prestar os primeiros socorros em
caso de acidentes e utilização de agentes extintores para combater princípios de incêndios.
Não permitir que empregados, mesmo que tecnicamente capacitados, façam serviços de ajustes em
equipamentos, dirijam veículos, subam em escadas ou estruturas, durante o período que estiverem
fazendo uso de medicamentos que altere o seu comportamento.
O Supervisor deve ter uma visão global do que é de sua incumbência realizar; ele não poderá se deter
em minúcias, perdendo a noção do todo.
O Supervisor deve ser capaz de prever os resultados sem subestimar possíveis falhas.
O Supervisor deve fazer a distribuição de tarefas.
O Supervisor deve determinar numero de empregados suficiente para que a tarefa seja realizada com
segurança.
O Supervisor deve explicar aos empregados o serviço a ser executado e os resultados desejados.
O Supervisor deve identificar os riscos do serviço sob sua orientação e alertar devidamente seus
subordinados sobre os controles desses riscos.
O Supervisor deve transmitir-lhes claramente as Normas e Procedimentos aplicáveis, dedicando
especial atenção à execução das tarefas fora da rotina.
O Supervisor deve corrigir as irregularidades e as situações que possam comprometer a Segurança no
Trabalho.
Antes de sair para o local de trabalho assegurar-se que os membros da equipe sob sua responsabilidade
possuam todos os materiais, ferramentas, equipamentos de proteção individual e coletiva necessários
ao serviço e se estão em perfeitas condições de utilização.
Lembrar aos integrantes da equipe que as condições de execução de um serviço nem sempre são as
mesmas.
Procurar iniciar o serviço quando existir a total certeza de todos os integrantes da equipe estão
conscientes do que devem fazer, de como fazer e quando fazer.
Todo condutor ou equipamento elétrico, somente poderá ser considerado desenergizado, após testado
para verificação de ausência de tensão e devidamente aterrado.
Qualquer trabalho a ser efetuado em instalações elétricas energizadas ou que possam ficar
acidentalmente sob tensão, somente poderá ser realizado com a utilização de luvas de borracha para
eletricista, da classe de tensão compatível com a das instalações, cobertas pelas luvas de proteção
mecânica..
O planejamento deve prever os riscos de contato do empregado com os componentes energizados das
instalações, para os quais deverão ser adotados protetores isolantes e sinalização delimitando a área
de risco.
Especial cautela deve ser destacada na sinalização da área de trabalho, de forma a evitar que pessoas
estranhas entre na área de risco. Nos logradouros públicos, caso seja inevitável a obstrução total do
passeio, deve-se providenciar a devida sinalização de proteção e orientação para os pedestres.
Iniciar o serviço somente depois de constatado que todas os dispositivos de segurança estão colocados
em seus lugares e oferecem segurança efetiva.
Após a realização da tarefa, o supervisor deve reunir a equipe para discutir as dificuldades encontradas
durante a realização do serviço, objetivando utilizá-las como experiência, com a finalidade de
introduzir melhorias em planejamentos futuros.
Cuidados Preliminares
Alguns cuidados devem ser tomados, antes de se iniciar um serviço em redes aéreas de distribuições.
Visita ao local
O técnico responsável pela programação dos serviços em linhas energizada acompanhado ou não pelo
Encarregado, deve visitar previamente o local de trabalho para que dificuldades como trânsito, obras
civis, estacionamento ou qualquer outro evento não previsível venham impedir a execução do serviço.
Na mesma ocasião verifica e anotar os números de identificação dos pontos elétricos anterior e
posterior ao poste onde será executado o serviço. Nessa identificação poderá usar numero de zonas
aéreas, chaves de faca, chaves fusíveis e outras placas de identificação dos equipamentos instalados
no sistema.
Ao chegar no local de serviço, o Técnico e/ou Encarregado utilizando telefone, rádio ou outro meio
de comunicação disponível, entra em contato com o Órgão da Distribuição e procede da seguinte
forma:
Fornece os números de identificação dos equipamentos levantados e anotados na visita prévia e que
caracterizam o ponto (poste) onde executará os serviços e solicita a confirmação do nome da linha e
a classe de tensão que está alimentando o local caracterizado.
Confirmada a identificação da linha supridora, solicita a retirada de serviço e impedimento do seu relé
religador (bloqueio do circuito). Conforme o caso, será solicitada a retirada de serviço do dispositivo
de religamento automático do religador na subestação ou no próprio circuito.
26-SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de
segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao
disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre
outras, as situações a seguir:
d) delimitações de áreas;
Todo circuito deve ser considerado desenergizado somente se estiver desligado e devidamente
aterrado.
As chaves podem ser operadas sem interrupção na fonte, desde que apresentem boas condições
mecânicas e se tenha segurança da inexistência de defeitos no trecho do circuito situado no sentido de
carga.
As operações de abertura e fechamento somente podem ser efetuadas após interrupção na fonte,
através dos dispositivos próprios para abertura com carga, tais como: disjuntores, chaves a óleo, etc.
A abertura, se o corta-circuito for apropriado, poderá ser feita com carga, utilizando-se de dispositivo
próprio para abertura com carga.
As placas de advertência de manobras devem ser colocadas junto a todas chaves desligadas, e também
nas chaves normalmente abertas, que determinem que estejam no interior do trecho desligado para
execução de serviços, devendo ter seus cartuchos retirados.
ANEXO II - TREINAMENTO
I - Programação Mínima:
1 - Organização do Sistema Elétrico de Potencia - SEP.
2 - Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
3. Aspectos comportamentais.
4. Condições impeditivas para serviços.
5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*):
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;
f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*)
7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*)
8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*)
a) em linha viva;
b) ao potencial;
c) em áreas internas;
d) trabalho a distância;
d) trabalhos noturnos; e
e) ambientes subterrâneos.
9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios) (*).
10. Sistemas de proteção coletiva (*).
11. Equipamentos de proteção individual (*).
12. Posturas e vestuários de trabalho (*).
13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos(*).
14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*).
15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*).
16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*).
17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção.
18. Responsabilidades
10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa
tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para
operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante
procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I.
Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com
interposição de superfície de separação física adequada.
ZL = Zona livre
10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de
novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco,
desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação
ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
Para garantir uma boa qualidade no serviço de fornecimento de energia é indispensável que não haja,
ou que sejam minimizadas, as interrupções no fornecimento desta, pois havendo interrupções
freqüentes a qualidade dos serviços será insatisfatória.
A manutenção em linhas e redes de distribuição e transmissão, sem interrupção do fornecimento de
energia elétrica aos consumidores, torna-se, hoje, uma necessidade para a melhoria da qualidade dos
serviços, pois a medida que a demanda cresce e as cargas conseqüentemente aumentam, a
responsabilidade das empresas de energia elétrica aumentam proporcionalmente no fornecimento
ininterrupto de energia.
Por mais perfeito que seja o sistema, sempre ocorrem avarias, as quais implicam em serviços de
reparo, que devem ser efetuados sem desenergizá-lo. Para este tipo de trabalho é necessárias a
utilização de equipamentos especiais, de qualidade comprovada, e uma equipe especializada para sua
execução.
O método de trabalho em instalações energizada apresenta mais segurança do que os trabalhos em
linha desenergizada. Para comprovar esta afirmativa basta analisar que a maioria dos acidentes
registrados nos serviços em linhas desenergizadas se deve a uma das razões abaixo:
1. Erro na manobra, onde não se previu a energização do circuito;
2. Engano na determinação da zona de trabalho;
3. Contato com instalações energizada vizinha à zona de trabalho.
Considerações Gerais:
Como pré-requisito dos mais importantes na formação de uma equipe em instalação energizada, está
a avaliação rigorosa do estado físico e psicológico de cada elemento indicado para compor esta equipe.
Indiscutivelmente, esta observação irá garantir uma porcentagem de segurança nos trabalhos em
linhas energizada. Além disso, a utilização de equipamentos adequados e a conscientização de toda a
equipe sobre os riscos das tarefas irão garantir a execução dos trabalhos com a máxima
segurança.Concluindo-se que um homem não possuindo o temperamento adequado para esta classe
de trabalho não deve continuar com seu treinamento, será aproveitado em outros deveres dentro de
suas responsabilidades.
Três dos fatores mais significativos que devem ressaltar nos homens que se dedicam a esta classe de
trabalho são:
1. Alto grau de habilidade manual;
2. Coordenação de primeira classe;
3. Temperamento tranqüilo.
Metodologia das Equipes de Linha Viva
1 - Metodologia de Trabalho
Para o desenvolvimento dos trabalhos e Rede de Distribuição Aérea Energizadas, poderão ser
classificados por duas metodologia básicas a serem adotadas nas tarefas com linha viva como à
distância e ao contato. O que não inviabiliza a utilização simultânea dos dois métodos de trabalho,
que é uma técnica muito utilizada e que se aplica perfeitamente na execução dos serviços com Linha
Viva.
Por se tratar de dois métodos de trabalho diferente para se executar serviços com redes energizadas o
treinamento dos eletricista se inicia com o serviço em Linha Viva à distância que só habilita a
executarem serviços somente neste método, passando por um período de avaliação de 3 a 6 meses
para se adaptarem a esta nova sistemática de trabalho.
Deverá ser observado rigorosamente a distância de segurança para trabalho, mínima necessária para
que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo
a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo, como sendo de 75 cm,
independente da classe de tensão da rede entre 1 Kv e 26,5 Kv, quando em serviços nas redes
energizadas ser à distância ou ao contato. Sempre que não for possível respeitar a distancia de
segurança para o trabalho, devem ser colocados protetores e coberturas isolantes.
Depois deste período de adaptação se inicia o treinamento com Linha Viva ao contato e só depois de
passar por esta fase de avaliação é que o eletricista estaria se credenciando a trabalhar com rede
energizada ao contato ficando apto para executar os serviços em redes energizadas aplicando os dois
métodos de trabalho de acordo com o procedimento técnico de segurança.
Os trabalhos ao contato direto, somente poderão ser realizados desde que disponíveis os equipamentos
nas seguintes classes de tensões:
- classe 0 de isolamento
- classe 2 de isolamento
- classe 3 de isolamento
2 - Método à Distância
Na execução dos serviços utilizando este método, nestas tarefas com Linha Viva os eletricista
trabalham em potencial de terra ou seja posicionados em escadas comuns de madeira, ou até mesmo
em esporas, executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos adequados.
Na execução de serviços neste método de trabalho, o eletricista deverá estar perfeitamente acomodado
na escada, calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede e todo serviço
será executado através de bastões. Em hipótese nenhuma será permitido que o eletricista toque nas
redes diretamente, mesmo equipado com luvas de borracha.
No inicio da formação de uma equipe de linha viva se aplica este método para executar as tarefas mais
simples nas Redes de Distribuição Aérea como:
com isolador
de suspensão em estruturas simples ou duplas
ou equipamentos
Na pratica se executa todos os serviços de linha ao contato direto e em determinada situações durante
a execução de algumas tarefas pode ser utilizada serviços com método à distância facilitando e
agilizando o desenvolvimento das tarefas.
Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local onde não se chega com a cesta aérea aplica-
se este método de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo serviços. Também se
mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores,
par raios, etc...
3 - Método ao Contato
Com este novo método de trabalho os eletricistas se transferem para um potencial intermediário
ficando isolado do potencial de terra posicionando dentro de cesta aérea, plataforma isolada ou escada
isolada (fiberglass) usando ferramentas e equipamentos adequados.
Na execução de serviços neste método de trabalho o eletricista se acomoda em uma cesta aérea, ou
em cima de uma plataforma isolada ou ainda uma escada isolada (fiberglass) devidamente
aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão
da rede, e todo o serviço será executado diretamente na fase energizada.
Estaremos apresentando neste trabalho, um pouco sobre a constituição dos turnos de trabalho, onde
poderemos perceber, que com o passar dos tempos, os trabalhadores começam a apresentar alguns
distúrbios que afetam tanto em sua produção de trabalho quanto na vida social, familiar e emocional
deste indivíduo.
Uma abordagem mais ampla e um pouco comparativa será apresentada, para termos idéia do que
significam estes turnos e noturnos e suas posteriores influências no cotidiano do indivíduo em questão:
o trabalhador.
2. Turnos e Noturnos
O trabalho em turnos são formas de organização da jornada diária de trabalho em que são realizadas
atividades em diferentes horários ou em horário constante .
O turno é resultante das mesmas atividades realizadas em diferentes períodos do dia e da noite.
Nas grandes indústrias trabalha-se geralmente em turnos seguidos, e nas empresas apresenta-se na
forma de turnos irregulares (pelo fato de acúmulos de trabalhos nos diferentes horários).
Em princípio, podemos dizer, que existem duas formas básicas de trabalhos em turnos, sendo elas:
Permanentes: são os turnos em que o trabalhador tem um determinado horário por muitos anos ou
por toda a vida de trabalho, ou seja, este trabalhador trabalha todos os dias no mesmo horário, por
exemplo só durante o dia, ou à tarde, ou anoitecer, ou turno da noite.
Alternados ou rodiziantes: é quando os funcionários fazem rodízios de turnos, pelo fato que todos
devem ter o mesmo salário (esta é uma das causas para ser em forma de rodízio), portanto, todos
devem cumprir tanto horários matutinos quanto vespertinos ou noturnos, assim, o salário não é
modificado no valor final. Esta forma de turnos, pode ter uma rotação lenta, ou seja, a rotação ou
rodízio é maior que uma semana, geralmente é em torno de 21 dias trabalhando no mesmo turno.
Outra forma deste rodízio é a rotação semanal, onde a cada cinco ou sete dias o trabalhador troca de
turno, indo para a manhã, a tarde ou à noite.
Os turnos podem ser programados de acordo com 2 tipos de tempo ou horas de trabalhos, mas este
sistema, para ser utilizado, varia de empresa para empresa, depende da organização empresarial e
econômica/ financeira:
Tempo flexível: ou flextime, dá ao trabalhador considerável escolha para programar suas horas de
trabalho diário no atendimento de suas obrigações semanais.
Horas escalonadas: os trabalhadores são designados ou se permite que escolham as horas de começar
a trabalhar dentro dos turnos já existentes.
Temos hoje a presença dos turnos de trabalho para uma melhor forma de organização de acordo com
3 motivos:
1. causas tecnológicas: onde certos tipos de produtos só podem ser elaborados com alta qualidade
se o processo produtivo não for interrompido a cada 8 ou 16 horas. Estes motivos tecnológicos
quase sempre levam ao trabalho ininterrupto, no qual o trabalho não ocorre em função da hora,
mas sim em função da semana.
2. imposições econômicas: porque leva à instalação de máquinas extremamente caras e só podem
ser pagas através de prazos, levando assim, ao seu funcionamento contínuo para gerar lucro e
assim, ser paga.
3. atendimento à população: este aspecto é direcionado à população, seus desejos e necessidades
de consumo, ou seja, por exemplo: se uma padaria deixasse de funcionar aos domingos,
deixaria de atender à vizinhança, que está em casa, descansando e que mais deseja seus
produtos, enquanto que a padaria em si, deixa de ter lucro com a venda dos pães e gasta menos
com os funcionários que deveriam estar de plantão naquele dia.
Dificilmente consegue-se fazer uma descrição da distribuição dos turnos, mas sabe-se que as
empresas, estão sempre em negociação com seus trabalhadores, e sempre implantando novas idéias
baseadas em pesquisas e relatos ou estudos anteriores, de acordo com o ramo de atividade e com o
porte da empresa.
Estes turnos são sempre estabelecidos dentro de 8 a 12 horas de trabalho em horários diferentes
(matutino, vespertino e noturno – quando existe na empresa um sistema de 3 turnos; ou então,
matutino e noturno – nas empresas que mantém 2 turnos).
Nossa sociedade é representada por seu aspecto onde o homem tem sua vida social e ritmo
orgânico ligada à vivência diurna, ou seja, o homem costuma acordar no período da manhã, onde
temos a luz do dia e dormir durante a noite (quando o sol se põe).
A organização temporal do trabalho em turnos e noturno traz inegáveis prejuízos para a saúde
do trabalhador, tanto no aspecto físico, como psíquico, emocional e social; em virtude das
organizações do trabalho, ocorrem marcas indeléveis no trabalhador.
O trabalho em turnos e noturnos pode ser causa de uma série de distúrbios fisiológicos e
psicossociais devido às mudanças dos ritmos biológicos, dessincronização familiar e social da vida
do trabalhador, levando, a um quadro designado como Síndrome de Maladaptação do trabalho em
turnos.
Num primeiro mês de trabalhos em turnos e noturnos, o trabalhador já pode apresentar algumas
manifestações agudas como a insônia, excessiva sonolência durante o trabalho, distúrbios do humor,
aumento de acidentes e problemas familiares, sociais e emocionais. Após alguns anos nesta forma de
trabalho, o indivíduo passa a apresentar algumas manifestações crônicas como desordens do sono,
doenças cardiovasculares e gastrointestinais, absenteísmo, separação e divórcios.
Esta inadaptação do trabalhador aos turnos e noturnos, pode também leva-lo ao uso abusivo
de substâncias para dormir e uso de álcool, sem contar a presença de uma fadiga crônica e
manifestações contínuas de estresse. Este quadro, de uma forma geral, pode levar em conta também a
segurança e vigília do trabalhador, causando posteriormente, acidentes de trabalho que podem leva-
lo a sérios riscos de vida ou mesmo a morte.
29-Espaço Confinado
Definição:
Espaço Confinado é qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual tem meios limitados
de entrada e saída e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos
e ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.
Recomendações gerais:
a) Trabalhadores autorizados:
b) Vigia:
1- Conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser enfrentadas durante a entrada;
2- Estar ciente dos riscos de exposição dos trabalhadores autorizados;
3- Manter continuamente uma contagem do número de trabalhadores autorizados no espaço
confinado e assegurar que os meios usados para identificar os trabalhadores sejam exatos na
identificação;
4- Permanecer fora do espaço confinado junto à entrada, durante as operações, até que seja
substituído por outro vigia;
5- Acionar a equipe de resgate quando necessário;
6- Operar os movimentadores de pessoas em situações normais ou de emergência;
7- Manter comunicação com os trabalhadores para monitorar o estado deles e para alertá-los quanto
à necessidade de abandonar o espaço confinado;
8- Não realizar tarefas que possam comprometer o dever primordial que é o de monitorar e proteger
os trabalhadores.
c) Supervisores:
1- Conhecer os riscos que possam ser encontrados durante a entrada, incluindo informação sobre o
modo, sinais ou sintomas e conseqüência da exposição;
2- Conferir que tenham sido feitas entradas apropriadas segundo a permissão e que todos os testes
tenham sido executados e todos os procedimentos e equipamentos tenham sido listados;
3- Cancelar os procedimentos de entrada quando necessário;
4- Verificar se os sistemas de emergência e resgate estão disponíveis e que os meios estejam
operantes;
5- Na troca de vigia, transferir a responsabilidade para o próximo vigia.
Riscos gerais
Antes de entrar no Espaço Confinado, o mesmo deve ser inspecionado e serem identificados os riscos
existentes, dentre eles podemos encontrar:
1- Riscos mecânicos:
- Equipamento que podem movimentar-se subitamente;
- Choques e golpes por chapas defletoras, agitadores, elementos salientes, dimensões reduzidas da
boca de entrada, obstáculos no interior, etc.
2- Riscos de choque elétrico por contato com partes metálicas que, acidentalmente, podem ter tensão;
3- Quedas a diferentes níveis e ao mesmo nível por escorregão, etc.;
4- Quedas de objetos no interior enquanto se está trabalhando;
5- Posturas incorretas;
6- Ambiente físico agressivo: ruído elevado e vibrações (martelos pneumáticos, esmeril, etc.);
7- Ambiente quente ou frio;
8- Iluminação deficiente;
9- Um ambiente agressivo, além do risco de acidentes, acrescenta fadiga;
10- Presença de animais no espaço confinado (vivos ou mortos);
11- Fechamento acidental do vedo (tampa);
12- Riscos derivados de problemas de comunicação entre interior e exterior do espaço confinado.
Riscos específicos
Antes de entrar no Espaço Confinado, o mesmo deve ser inspecionado e serem identificados os riscos
específicos existentes, dentre eles podemos encontrar:
1- Deficiência de oxigênio (asfixia): concentrações de oxigênio abaixo de 19,5%, sendo que abaixo
de 18% o risco é grave e iminente.
A deficiência de oxigênio pode ser por deslocamento (ex: vazamento de nitrogênio no espaço
confinado) e consumo de oxigênio ex: oxidação de superfície metálica no interior de tanques);
2- Enriquecimento de oxigênio: concentrações de oxigênio acima de 23,5% (ex: ventilar oxigênio
para o espaço confinado);
3- Intoxicação: contaminantes com concentrações acima do Limite de Tolerância até Imediatamente
Perigosa à Vida e à Saúde – IPVS (ex: monóxido de carbono LT acima de 25 ppm e IPVS de 1200
ppm;
4- Incêndio e explosão: presença de substâncias inflamáveis, tais como, metano, acetileno, GLP,
gasolina, querosene, etc.
Para trabalhos em Espaços Confinados verifique os equipamentos que você vai precisar:
1- O empregador deve assegurar que cada membro do serviço tenha EPI respiratório e de resgate
necessários para operar em espaços confinados e sejam treinados no uso dos mesmos;
2- Cada membro do serviço de resgate deverá ser treinado para desempenhar as tarefas de resgate
designadas;
3- Cada membro do serviço deverá receber o mesmo treinamento requerido para os trabalhadores
autorizados;
4- Cada membro do serviço de resgate deverá ser capacitado, fazendo resgate ao menos uma vez a
cada 12 meses, por meio de simuladores de espaços confinados.
O Ministério do Trabalho e Emprego exige, para serviços em espaços confinados com risco de queda,
equipamentos adequados que garantam, em qualquer situação, conforto e segurança do trabalhador
nas três operações fundamentais:
Para efetuar as operações acima, são usados suportes de ancoragem, guinchos, trava-quedas, cinturões
de segurança, cadeiras suspensas, cabos de aço ou cordas que, criteriosamente combinados, oferecem
solução prática, segura e econômica para qualquer situação de trabalho.
1- Para segurança contra perigo de faísca em espaço confinado com atmosfera potencialmente explosiva
é comum usar equipamentos com corda sintética ou cabo de aço com revestimento sintético;
2- Em serviços envolvendo solda, máquinas de corte ou produtos ácidos, costuma-se usar cabo de aço;
3- Em locais com risco de contato com fiação energizada, costuma-se usar corda devido à sua baixa
condutividade elétrica;
4- Nas indústrias farmacêuticas e alimentícias, é normal usar cabo de aço inoxidável;
5- Em locais com risco de haver movimentação do cabo sobre quinas cortantes de concreto ou aço,
durante uma emergência, adota-se o robusto cabo de aço com 8 mm de diâmetro, carga de ruptura de
3480 kg.
Fácil transporte: os nossos guinchos são fornecidos em sacolas de nylon resinado para transporte e
armazenagem, junto com seu cabo ou corda.
30-FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
COLETIVOS
Não é aconselhável o uso de ferramentas ou equipamentos em mau
estado de conservação (cabos quebrados, rachados ou pouco firmes,
isolação estragada, garras ou dentes gastos, etc.) ou inadequados ao
serviço a se executado, pois o trabalho
torna-se mais difícil, demorado e perigoso.
Por isso, antes de sair a campo, deve ser
feita inspeção dos materiais que serão
utilizados, tais como: sacolas, ferramentas,
equipamentos de proteção, guinchos e
outros.
CORDAS
ARREMATES EM CORDAS
Esporas
O esporão da espora deve ser mantido afiado e o seu comprimento, medido na sua parte interna, não
devendo ser inferior a 3 cm., devendo ser substituído
quando avariado ou desgastado.
Não é aconselhável caminhar com as esporas calçadas, pois
danifica
as pontas afiadas dos esporões e podem ocorrer acidentes
Depois de usadas, devem ser limpas, presas umas à outra
pelas correias e colocadas as proteções de couro nos
esporões.
Para conservação das partes de couro deve-se passar óleo
de mocotó ou mamona ou ainda outro produto aprovado
pela empresa.
Devem ser guardadas separadas de outras das ferramentas.
Chaves de fenda
Alicates
Chave inglesa
Verificar periodicamente os desgastes das partes móveis. Uma chave inglesa com muita folga nas
partes móveis, não oferece condições de regulagem e pode provocar acidentes, pois não se consegue
firmá-la seguramente nos parafusos ou porcas.
Escadas
Moitões
Durante o uso não deve permitir que as cordas atritem uma na outra. O
diâmetro da roldana deve ser, pelo menos oito vezes maior que o
diâmetro da corda.
Periodicamente, deve-se verificar as condições da ferragem, o arremate
da corda no encastoamento e lubrificar os eixos das roldanas.
Cuidados Gerais
Em trabalhos aéreos, o profissional deve tomar as precauções necessárias para não deixar cair
ferramentas ou objetos com que estiver trabalhando.
31- Equipamentos para Linha Viva
Ferramentas de Tracionamento e Suporte
Bastões;
Conjuntos de Elevação e Afastamento de Linhas;
Selas e Componentes;
Talhas e Suportes.
Bastões
Existem diferentes bastões e cabeçotes para reposição, para trabalhos na Linha Viva.
1- Bastões Garra
DIMENSÕES (mm)
BITOLA COMPRIMENTO Capacidade Peso Aprox. (kg)
A B (daN)
78 3.445 3.775 1.360 14,00
78 4.205 4.535 1.360 16,40
78 4.720 5.050 1.360 20,00
38 1.735 1.990 680 3,30
38 2.345 2.605 680 3,80
38 2.950 3.210 680 4,20
51 1.720 1.995 907 4,50
51 2.310 2.590 907 5,20
51 2.940 3.215 907 6,00
64 2.285 2.610 1.134 6,80
64 2.890 3.210 1.134 7,70
64 3.450 3.775 1.134 8,60
64 4.115 4.440 1.134 9,90
64 4.738 5.070 1.134 13,40
2- Cabeçotes para Reposição
Peso
Descrição
Aprox. (Kg)
Cabeçote superior p/ bastão de 38 mm 1,20
Cabeçote superior p/ bastão de 51 mm 1,27
Cabeçote superior p/ bastão de 64 mm 1,33
Cabeçote superior p/ bastão de 78 mm 1,51
Cabeçote inferior p/ bastão de 38 mm 0,60
Cabeçote inferior p/ bastão de 51 mm 0,75
Cabeçote inferior p/ bastão de 64 mm 0,85
Cabeçote inferior p/ bastão de 78 mm 1,05
Dimensões (mm)
Comprimento Capacidade (kg)
Ø
B
64 2000
Dimensões (mm)
Ø Comprimento Regulagem (mm) Capacidade (kg)
A B
51 2375 2885 1500 1588
51 2985 3495 1500 1588
51 3600 4110 1500 1588
51 4505 5020 1500 1588
Mordaça ajustável para suspensão
9-Bastão Tensor Garfo Olhal
Existem 3 (três) produtos diferentes para Elevação e Afastamento de Linhas para trabalhos na Linha
Viva.
1. Conjunto de Elevação;
2. Extensão de Cruzeta;
3. Cruzetas Auxiliares.
1-Conjunto de Elevação
ACESSÓRIOS
Cabeçote olhal c/isolador Presilha c/roldana p/linhas pesadas Presilha de elevação 1½" s/isolador
Presilha de elevação 1" Presilha de elevação c/roldana isolador
2-Extensão de Cruzeta
Comprimento
Descrição
(mm)(A)
Extensão de cruzeta c/1 presilha 1.415
Extensão de cruzeta c/2 presilhas 1.710
Extensão de cruzeta c/1 presilha 1.415
Extensão de cruzeta c/2 presilhas 1.710
3-Cruzetas Auxiliares
Presilha de
suspensão s/ isolador
Presilha de
suspensão c/isolador
Selas e Componentes
Descrição
Colarinho de 51mm p/ bastão
Colarinho de 64mm p/ bastão
Colarinho
Descrição
Colarinho de 38mm p/ moitão
Colarinho de 51mm p/ moitão
Colarinho de 64mm p/ moitão
Colarinho de 76mm p/ moitão
Descrição
Colar de 38mm c/ argola
Colar de 51mm c/ argola
Colar de 64mm c/ argola
Descrição
Sela sem colar
Sela com colar de 38mm
Sela com colar de 51mm
Sela com colar de 64mm
Sela com colar de 76mm
Selas para Poste
Colar de 38mm
Colar de 51mm Extensor
Colar de 64mm
Colar de 76mm
Talhas e Suportes
1. Talhas Manuais;
2. Tensor Isolado;
3. Carretilhas, Ganchos e Estropos;
4. Moitões;
5. Mastros;
6. Cordas;
7. Suportes Temporários.
1- Talhas Manuais
As Talhas Manuais são confeccionadas nas versões com tirantes de nylon e tirantes de corrente.
Sua concepção simples, robusta e segura, permite operações em diversos serviços na construção
e manutenção em redes de transmissão e distribuição desenergizadas.
Possuem dispositivos de travas e descida gradativa da carga, ganchos de aço forjado dispostos
com trava de segurança.
2-Tensor Isolado
Moitões Pesados:
Moitões Leves:
5- Mastros
6-Corda e Separador Isolante para Cordas
Ruptura Peso
Capac.
Descrição Ø Minima Aprox.
(kg)
(kg) (kg)
Corda de fibra sintética 1/4" 107 538 0,030
Corda de fibra sintética 3/8" 240 1.163 0,051
Corda de fibra sintética 1/2" 381 1.810 0,104
Corda de fibra sintética 5/8" 508 2.682 1,441
Corda de fibra sintética 3/4" 726 3.663 0,210
7-Suportes Temporários
1. Alicates e Tesourões.
2. Aterramento Estático.
3. By-Pass para Chave Fusível.
4. Bastões Manuais.
5. Chave Fusível Temporária para 15 kV e 27 kV
6. Ferramentas Universais.
7. Jampes Provisórios.
1-Alicates e Tesourões
Tesourões Isolados
Dimensões (mm)
P/cabos até
Ø A
32 460
32 1175 1/0
32 1795 ACSR
38 1145 4/0
38 1760 ACSR
38 1145 336,8
38 1760 MCM
2-Aterramento Estático
2- By-Pass Provisório para Chave Fusível
Dispositivo projetado para liberação do cartucho fusível para permitir a substituição do elo fusível.
A operação consiste em instalar o dispositivo com Bastão ou Vara de Manobra evitando assim o
desligamento do circuito para o serviço de troca do elo fusível.
O BY-PASS é composto de 1 (um) tubo isolante de Ø 32mm, com barramento interno para 80
ampéres, o qual está fixado à suportes de alumínio, que farão o contato com as partes metálicas
da chave.
O conjunto é provido de mola interna que irá permitir uma variação de até 64mm. Possui sistema
de travamento por giro quando totalmente aberto, facilitando a sua adaptação, sob tensão
mecânica, às chaves de diversos fabricantes.
Trata-se de um dispositivo projetado para liberação do cartucho fusível, que permite a substituição do
elo fusível.
A operação consiste em instalar o dispositivo com bastão ou vara de manobra evitando assim o
desligamento do circuito para o serviço de troca do elo fusível.
O by-pass é composto de um tubo de fibra de vidro epóxi de 32mm de diâmetro por 247mm de
comprimento, dentro do qual se aloja uma cordoalha com capacidade para 80A, fixada a suportes de
alumínio, que farão o contato com as partes metálicas da chave. O conjunto é rosqueável, permitindo
variações de 293 a 434mm, facilitando a sua adaptação, sob tensão mecânica, às chaves de diversos
fabricantes.
Um exclusivo sistema de proteção isolante tubular
evita e exposição da parte metálica rosqueável
durante a operação.
4-Bastões Manuais
Existem diferentes produtos de Bastões Manuais para Trabalhos em Linha Viva, são eles:
1. Bastão Podador;
2. Bastão Punho;
3. Bastão de Amarração;
4. Bastão Prendedor de Condutor;
5. Bastão com Almotolia;
6. Bastão para Volt-Amperímetro;
7. Bastão de Manobra;
8. Bastão com Soquete Flexível;
9. Bastão com Soquete Multi-Angular;
10. Limitador de Distância para Bastões;
11. Alça de Descanso para Bastões;
12. Bastões Universais
1- Bastão Podador
2-Bastão Punho
Peso
Dimensões (mm) Capacidade
Aprox. (kg)
Ø Compr. Mínimo Máximo
32 1.800 0,162" 1" 3,00
32 2.410 0,162" 1" 3,60
5-Bastão com Almotolia
Dimensões (mm)
Ø B
32 1.200
32 1.800
32 2.500
7-Bastões de Manobra
Modelo Normal
Modelo Leve
Adaptador universal
Colarinho Articulável
Comprimento (mm)
Ø (mm)
A B
38 835 1.840
38 1.435 2.450
38 2.040 3.060
38 2.500 3.670
12-Bastões Universais
Dimensões (mm)
Descrição Comprimento
Ø
A B
Bastão universal c/1 cabeçote e gancho auxiliar p/amarração 32 2.405 2.575
Bastão universal c/1 cabeçote 32 1.800 1.885
Bastão universal c/2 cabeçotes e gancho auxiliar p/amarração 32 1.760 1.940
Bastão universal c/2 cabeçotes e gancho auxiliar p/amarração 32 2.375 2.550
Bastão universal c/2 cabeçotes 32 2.925 3.100
Bastão universal c/2 cabeçotes 32 3.580 3.750
Bastão universal c/1 cabeçote e 2 pingadeiras 32 2.405 2.495
Bastão universal c/1 cabeçote e 3 pingadeiras 32 2.405 2.495
Bastão universal c/2 cabeçotes e alça de descanso 38 2.375 2.555
Bastão universal c/2 cabeçotes 38 2.920 3.100
Bastão universal c/2 cabeçotes 38 3.570 3.755
Emenda rígida Ø 38mm x32mm - - -
Somente cabeçote p/bastão de 32mm
Somente cabeçote p/bastão de 38mm
Bastão universal seccionável, c/1 cabeçote e alça de descanso,de
6.000
32/3000 + 38/3000
Pingadeira p/bastão de 32mm Ø
Pingadeira p/bastão de 38mm Ø
Chave Fusível Temporária para 15 kV e 27 kV
Para manter a proteção durante as manutenções em linha viva, a CHAVE FUSÍVEL TEMPORÁRIA
é simplesmente conectada ao condutor primário com um bastão de manobra. O pino de bronze na
extremidade inferior é usado para conectar o grampo do jampe provisório.
O bastão laranja de 1 - 1/4” de diâmetro com duas pingadeiras de borracha EPDM é usado como
elemento isolante.
O tubo porta-fusível deve ser adaptado com elo-fusível, com capacidade máxima de 100 amperes.
A chave fusível temporária do tipo com alavanca-pivô permite fechar com uso de um bastão de
manobra do lado oposto ao porta-fusível. (A alavanca com gancho revestido em plastisol é usada
apenas na operação de fechamento da chave).
Ferramentas Universais
Arco de Serra
Brocha
Chave de Fenda
Gancho para Isolador Lâmina Fixa para Amarração Suporte Flexível para
Soquete Hexagonal
Escova em "V" para Condutor
Faca
Tenaz para Isolador
com Encaixe Universal
Jampes Provisórios
O Jampeamento provisório é uma prática usual nas intervenções em instalações energizadas de média
tensão, podendo ser executado pelo método à distância, com o auxílio de bastões de manobra , ou pelo
método ao contato, com o uso de luvas isolantes.
Como todo equipamento de linha viva, o jampe provisório deve ser constituído de componentes
especialmente projetados e ensaiados, de forma a atender, com segurança, as solicitações elétricas e
mecânicas especificadas, bem como manuseado e instalado por pessoal devidamente capacitado e
familiarizado com as práticas de trabalho em instalações energizadas.
Apresentamos abaixo, uma série de componentes para jampe provisório, buscando atender as mais
diversas aplicações.
Nota: Para a aquisição de jampe provisório montado em fábrica, deverá ser informado em sua
solicitação, a bitola e o comprimento do cabo protegido para jampe, bem como o tipo de Grampo.
Fornecido nas bitolas padrão, conforme tabela abaixo, este terminal é utilizado na conexão do cabo
jampe ao grampo isolado e ao grampo para bucha de transformador
Possui rosca de 5/8" e é fornecido com porca e arruela de pressão .
Nº da MatrizNº dePeso
Descrição
Burnd ou Equivalente Compressão Aprox.(Kg)
Para cabo 2 AWG 164 - 275 + 2 0,12
Para cabo 1/0 AWG 164 - 275 + 2 0,13
Para cabo 2/0 AWG 166 - 206 + 2 0,14
Para cabo 4/0 AWG 168 - 208 + 3 0,15
3- Dispositivo de Proteção para Jampe Provisório
4- Suporte Isolado
Fase Tester
O FASE TESTER é um equipamento portátil, que permite de forma fácil e segura, leituras de tensões
CA, fase-fase ou fase-terra, em circuitos de transmissão e distribuição de 1kV a 48kV.
A unidade básica é composta de um voltímetro que faz leituras de 1kV a 16kV, um carretel com 6,5
metros de cabo protegido para 15kV, montados em dois bastões , que são unidades de alta impedância,
necessárias para permitir a leitura no instrumento.
O FASE TESTER é operado através de bastões universais, com total segurança, por um único
eletricista.
Para tensões acima de 16kV, faz-se necessário a utilização de resistores de extensão, fornecidos em
pares, os quais são disponíveis para as tensões até 48kV.
O FASE TESTER possibilita verificar a comparação das fases para interligação de alimentadores
energizados.
Para teste de fase até 16kv, incluído testador (que também possibilita a aferição do aparelho), estojo
para acondicionamento, dois bastões universais, sacola para bastões e folheto de instruções.
Inflador de Luvas
Evite risco de vida, controle com segurança a condição de uso das luvas
isolantes de borracha.
O INFLADOR DE LUVAS, é um instrumento de teste robusto, de fácil
manuseio, que pode ser operado alternativamente, de forma manual, através de
uma bomba pneumática, ou conectado a uma fonte de ar comprimido.
Sua utilização é indispensável na inspeção visual das Luvas de Borracha
Isolantes , inflando-as por completo, permitindo detectar de imediato, qualquer
dano que possa comprometer as suas características de isolamento.
Por se tratar de equipamento sujeito a fissuras, perfurações, cortes, etc. danos
estes, que comprometem de forma grave, as suas característica isolantes, pondo
em risco a vida de seu usuário, as Luvas de Borracha Isolantes merecem
cuidado especial, mediante uma inspeção visual rigorosa antes de sua
utilização, além de ensaios elétricos periódicos.
O INFLADOR DE LUVAS é um instrumento de teste projetado especialmente para permitir, no
próprio local de trabalho ou no laboratório de testes, uma inspeção visual segura e completa, das Luvas
de Borracha Isolantes, inflando-as uniformemente, de tal forma, que seja possível detectar qualquer
dano, por menor que seja, em qualquer ponto de sua superfície
Escadas e Plataformas
Construídos com tubos de 38mm de diâmetro, ensaiados eletricamente com 100 kV a cada
300 mm, possui degraus com tratamento anti-derrapante, conexões de alumínio fundido, pinos
de encaixe de aço carbono e contrapinos para travamento.
Escada Isolada para Trabalhos em Linha Viva
Escada isolante para linha viva com suporte giratório, escada de fibra de vidro para linha viva, tensão
de teste 100kV/30cm.
Banqueta Isolada
Lança isolante inferior, com dispositivo metálico de fixação no topo da grua (conforme desenhos a
serem fornecidos com o pedido) com anel de cobre incorporado na isolação e conexão especial para
o cabo, a fim de medir a corrente de fuga a partir do solo, com o Micro-Amperímetro.
Nota: O dispositivo de fixação na grua poderá ser constituido de 2 peças dependendo da melhor
solução para sua adaptação.
2-)
3-) Cabo flexível com isolação especial de 30m de comprimento, com conexões apropriadas para
medição da corrente de fuga.
EXTENSÃO ISOLANTE IE-500 montada numa GRUA DE MÉDIO PORTE, operando em
uma SUBESTAÇÃO de 440kV .
APLICAÇÃO:
- Movimentação de cargas até 800 Kg, possibilitando a substituição em linha viva de vários
equipamentos de subestação.
- Seção isolante fabricada com tubos de fibra de vidro para Linha Viva ensaiados conforme norma
ASTM F711 e IEC-855.
Equipamentos de Proteção
Encerado de lona
Encerado de lona, para uso das equipes de linha viva a distância e ao contato, para evitar o contato
das ferramentas com solo.
Existem produtos diferentes Equipamentos de Proteção para trabalhos em Linha Viva, são eles:
Coberturas e Proteções;
Cuidados: Estas ferramentas compreendem as coberturas de proteção das partes energizadas e deverão
periodicamente serem submetidas ao processo de limpeza, através de um pano seco, sendo que em
casos extremos poderão ser lavadas com água e sabão de coco. Não é recomendável usar solventes,
tais como, tinner, acetona ou gasolina para limpeza destas coberturas.
A recuperação das ferramentas acima é impossível, portanto danos profundos na superfície torna-se
obrigatório o sucateamento das mesmas.
Importante: Estas coberturas não devem ser colocadas em estufas, ou em superfícies super aquecidas
pois são sensíveis ao calor.
Existem diferentes Coberturas de Proteção para trabalhos em Linha Viva, são eles:
Os modelos com comprimento de 1200mm e 1800mm possuem um botão de nylon, que permite unir
duas ou mais unidades, para proteger um comprimento maior do poste.
Dimensões Peso
A B C Aprox. (kg))
300 230 ~195 1,20
600 230 ~195 2,20
1200 230 ~195 5,00
1800 230 ~195 7, 50
Dimensões Peso
A B C Aprox. (kg))
300 300 ~115 1,50
600 300 ~115 2,50
1200 300 ~115 5,80
1800 300 ~115 8,10
Devido à sua versatilidade, estas coberturas são utilizadas para a proteção das extremidades dos
postes, proteção da mão francesa, proteção das cruzetas, proteção dos pára-raios, etc.
Por não possuir uma aplicação específica, cada utilização merece cuidado especial, no sentido de
averiguar a real proteção que a cobertura oferece.
Possui alça de corda sintética pra facilitar a instalação e remoção com luvas isolantes.
Dimensões Peso
A B C Aprox. (kg))
300 100 ~196 0,40
600 100 ~196 0,80
900 100 ~196 1,20
Dimensões Peso
A B C Aprox. (kg))
300 150 ~135 0,50
600 150 ~135 0,90
900 150 ~135 1,30
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para cruzeta com isolador pilar 1,30
Cobertura protetora do tipo curta, para cruzeta com isolador pilar 1,00
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para cruzeta 1,40
Uma vez instalada entre a primeira e a segunda saia do isolador de chave faca, esta cobertura
estabelece uma proteção isolante entre o terminal e a parte aterrada
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para carcaça de chave faca 1,40
Estas novas coberturas foram desenvolvidas para a proteção dos suportes de RCD (Rede de
Distribuição Compacta), na troca de isoladores de pino. São disponíveis em 2 modelos: Para
suporte horizontal e para suporte "C"
Cada modelo é composto de duas peças, que são instaladas sobrepostas, proporcionando total
proteção dos componentes
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para suporte horizontal de RDC 1,40
Cobertura protetora para suporte "C" de RDC 0,80
Estas coberturas são as que oferecem a maior área de proteção nas áreas
energizadas e portanto as mais utilizadas nos trabalhos em linha viva.
São disponíveis em vários modelos para atender aos diversos tipos de
instalações elétricas de tensões nominais até 48,3kV.
- Suas extremidades são dotadas de sistemas de encaixe macho/fêmea,
que permite a conexão de duas ou mais unidades, ou a sua conexão
com outras coberturas, como exemplo as coberturas para isolador de
pino e coberturas para isolador de disco
Alguns modelos possuem presilhas metálicas com olhais, que permitem a sua instalação com bastão
de manobra
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para condutor de B.T. até 25mmØ 0,50
Cobertura flexível para condutor, para uso das equipes de linha viva ao contato, na isolação das redes
aéreas de distribuição.
Cobertura flexível para condutor, tipo II, confeccionada em borracha natural ou sintética.
Estas coberturas estabelecem a proteção das partes energizadas, junto aos isoladores de disco em
cadeias de ancoragem. Elas possuem encaixes em suas extremidades, sendo em uma extremidade
para acoplamento no isolador e na outra extremidade para acoplamento na cobertura do cobertura
do condutor.
São disponíveis em dois modelos, exclusiva para isoladores de disco e o modelo novo
redimensionado e mais leve, também para isoladores de disco, para isoladores poliméricos e
rígidos de porcelana.
Ambas dispõe de olhais metálicos, que permitem a sua instalação à distância com o bastão de
manobra.
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para isolador de disco até 266mm Ø 1,90
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para isoladores de ancoragem, poliméricos,
1,60
rígidos de porcelana e de discos até 160mm Ø
Estas coberturas são destinadas a proteger o condutor energizado junto ao isolador de pino ou pilar,
sendo normalmente utilizadas conjuntamente com as coberturas de condutor, nas quais são acopláveis
através de encaixes padronizados.
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para isolador de Pino 0,70
Tensão Nominal: 26,4kV (Fase/Fase)
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para isolador de Pino e pilar 0,80
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para isolador de Pino 4,00
Estas coberturas são usadas como proteção nas estruturas onde existem chaves fusíveis ou faca,
podendo ser instaladas com luvas isolantes ou à distância com bastão de manobra.
A cobertura para chave faca é instalada envolvendo-se as duas saias do isolador, nas quais se mantém
presa por pressão.
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para chave fusível 2,80
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para chave faca 2,60
Esta cobertura é específica para use em RDC (Rede de Distribuição Compacta) e tem como função
proteger o condutor junto ao espaçador losangular.
Ela é usada em conjunto com as coberturas de condutor nas quais é acoplada através de encaixes em
suas extremidades.
Peso
Descrição
Aprox. (kg))
Cobertura protetora para espaçador lozangular de RDC 0,70
1. Acondicionamento e Transporte;
2. Restauradores e Lubrificantes;
3. Cabide e Cavalete para Bastões.
Acondicionamento e Transporte
2-Restauradores e Lubrificantes
A maioria das impurezas são removidas passando-se um pano embebido em acetona. Depois de lavado
como acima, deve-se usar um pano seco para a secagem dos líquidos de limpeza.
Depois de estar limpo e seco, passa-se o TECIDO PARA LIMPEZA DE BASTÕES, que na verdade
é um pano impregnado de susbtância própria para proteção dos mesmo. Feito isto, testa-se
eletricamente o bastão de Linha Viva usando o Testador de Bastões. Isto deve ser feito para verificar
se todas as impurezas foram removidas.
O RESTAURADOR DE BRILHO deve ser aplicado somente quando for evidente que a película do
revestimento está em más condições!
Antes de aplicar o RESTAURADOR DE BRILHO, seque o bastão como recomendado acima, em
seguida use uma lixa fina para remover o antigo restaurador de brilho. Este bastão deve ser limpo
novamente usando-se acetona e então seco com um pano limpo, antes da aplicação do
RESTAURADOR DE BRILHO.
Recuperação de Rupturas
A aplicação do "Restaurador de Brilho" é recomendado para arranhões normais na superfície. Se
parecer que o dano é mais que superficial, pode ser usado o RESTAURADOR DE RUPTURA
preenchendo a área danificada.
Em seguida use uma lixa fina para retirar o excesso de restaurador.
Para o uso dos "Restauradores de Ruptura e Brilho" consulte o nosso MANUAL DE
RECUPERAÇÃO DE BASTÕES E VARAS DE MANOBRA.
Deve-se fazer diariamente uma inspeção nas ferramentas para Linha Viva. Isto pode ser feito pelo
próprio usuário.
Antes de serem levadas para os eletricistas na estrutura, as ferramentas devem ser limpas usando-se o
TECIDO PARA LIMPEZA DE BASTÕES. Durante estas operações de limpeza pode-se fazer a
inspeção visual das partes metálicas e isolantes.
3-Cabide e Cavalete para Bastões
34-MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotados,
prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a
serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Tensão de Segurança
Pode definir-se “Tensão de Segurança” como o valor máximo de tensão a que uma pessoa pode estar
sujeita, durante um período de tempo determinado, sem sofrer perigo de eletrocussão:
Se admitirmos como uma corrente perigosa para indivíduos normais de 50 mA (caso extremo), com
uma resistência do corpo humano de 500W (caso extremo), verificamos que a tensão correspondente
a que a pessoa tem de estar sujeita é de 25V. Não se tendo verificado nenhuma eletrocussão com
menos de 50V, considera-se ser esta a Tensão Reduzida de Segurança (TRS).
Os EPC são dispositivos, sistemas, fixos ou móveis de abrangência coletiva, destinados a preservar a
integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
As ferramentas utilizadas nos serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser
eletricamente isoladas, em especial àquelas destinadas a serviços em instalações elétricas energizadas.
Abaixo citamos alguns dos principais equipamentos de proteção que constituem proteções coletivas
para atividades realizadas nos setores em questão, sobretudo no setor elétrico.
DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO.
Chaves Fusíveis
Chaves Facas
Religadoras
São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por
objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os serviços
possam ser executados sem exposição do trabalhador ao risco elétrico.
Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja.
Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujidade e umidade, que possam torná-
los condutivos.
Também devem ser inspecionados a cada uso.
Exemplos:
Placa de sinalização
BARREIRA, IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO, INVÓLUCRO, ISOLAMENTO
ELÉTRICO, OBSTÁCULO E TRAVAMENTO
Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas.
Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas.
Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por interposição
de materiais isolantes.
Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação
deliberada.
Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa
determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada.
Tudo que dificulta a aproximação a instalações elétricas, desde que construídas dentro de um padrão
e dentro das normas de segurança prevista, podemos dizer ser um obstáculo ou barreiras.
Exemplos:
Grades de proteção (de metal ou isoladas), caixas de proteção, caixas brindadas de chaves elétricas,
proteção isolante de barramentos etc.
DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra
fixa numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada.
Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de potência)
também consiste na ação de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou
equipamento elétrico.
Isto é, quando há algum problema na rede, devido a acidentes ou disfunções, existem equipamentos
destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação, que religam os circuitos
automaticamente tantas vezes quanto for pré-programado e, conseqüentemente, podem colocar em
perigo os trabalhadores.
Conceitos
ENERGIA ZERO: Condição do equipamento, instalação ou sistema, onde todas as formas de energia
estão bloqueadas e ou desativadas.
DISPOSITIVO DE BLOQUEIO:
Qualquer dispositivo que previna fisicamente a transmissão ou liberação de energia, não se limitando
a cortadores de circuitos elétricos, tendo ainda dispositivos para bloqueio de válvulas, registros,
chaves, etc.
CADEADO DE SEGURANÇA:
Fechadura portátil, numerada com o registro do empregado habilitado. Deve ser acoplado diretamente
no equipamento a ser bloqueado (painel, válvula, etc.) e ou associados a um dispositivo de bloqueio
(ex: dispositivo para múltiplos cadeados; cabos de aço; bloqueadores mecânicos, etc.).
Cadeados de segurança.
CARTÃO DE TRAVAMENTO:
c) Dispositivo para múltiplos cadeados, quando mais de uma pessoa estiver envolvida no trabalho.
TESTE DE ENERGIA:
Após bloqueadas as energias, deve-se fazer o teste de “ENERGIA ZERO”, para garantir a segurança
do bloqueio. Os procedimentos e instrumentos para este teste serão definidos pelas áreas de
manutenção de acordo com o tipo de energia.
Após cumpridas todas as etapas anteriores, e inspeção final do local, o equipamento e instalação
estarão liberados para o início do serviço.
OBSERVAÇÕES:
Durante as mudanças de turno, se os equipamentos
precisarem ser mantidos sem energia, a nova equipe
que estiver assumindo o trabalho deverá substituir os
dispositivos de bloqueio, o cadeado de segurança e o
cartão de travamento.
RESPONSABILIDADES
EMPREGADOS HABILITADOS:
DISPOSIÇÕES FINAIS:
Nas trocas de turno, onde deva permanecer o bloqueio, a equipe que esta saindo deverá
manter seus cadeados no local até que o responsável pelo setor (encarregado, líder, etc.) se
dirija ao local onde esta aplicado o bloqueio e libere os mesmos com auxílio de chave
mestra sob sua responsabilidade, para em seguida ser aplicado os cadeados da equipe que
esta assumindo o serviço.
Obs: a guarda dos cadeados retirados é de responsabilidade do encarregado, líder, etc. que
realizou o desbloqueio.
LEMBRE-SE
• Esporas:
Ferro Meia Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. É de aço, com estribo para apoio total
do pé, correias de couro, e três pontas de aço para fixação ao poste.
Escadas
Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais isolante
que a de madeira.
Cestas Aéreas
Plataformas e gaiolas
DISPOSITIVOS DE MANOBRA
São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em
equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização
acidental, tais como:
Poda de árvores;
Limpeza de rede.
Varas de manobras
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor
laranja. São segmentos (aprox. 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance.
São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão,
gancho para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nesta ponta
há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar.
As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro.
Sujidades (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas
devem ser limpas de acordo com procedimento.
Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões
acima de 60 KV devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho
próprio.
Bastões
Utilizado para medição de corrente de fuga nos ensaios elétricos de campo do ANDAIME; possui
escala de 0 a 200 micro ampéres.
ATERRAMENTOS
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação
estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais
vigentes.
INTRODUÇÃO
Por se tratar de um fator preponderante para o bom desempenho e segurança de um sistema elétrico
e, mais ainda, para garantir os limites dos níveis de segurança pessoal, o quesito aterramento deve
sempre merecer uma atenção especial.
Por outro lado, no caso da linha MONOFILAR COM RETORNO POR TERRA - MRT -, na qual o
solo é o “condutor” de retorno da corrente, o sistema de aterramento instalado conduz a corrente de
carga do circuito tanto quanto qualquer corrente de curto na linha, o que leva à necessidade de atenção
especial para o aterramento das linhas MRT.
Pode vir a acontecer que, em algumas regiões, em que os solos apresentem alta resistividade, sejam
necessários complexos sistemas de aterramento, os que aumentarão consideravelmente os seus custos
e poderá vir a inviabilizá-los economicamente.
Fazer com que os equipamentos de proteção sejam mais sensibilizados e isolem o mais
rapidamente possível as faltas a terra.
Escoar as cargas estáticas geradas nas carcaças dos equipamentos.
Viabilizar o escoamento de sobre tensões indesejáveis para a terra, limitando as tensões
transferidas ao longo da rede, em consequência da incidência de surtos atmosféricos.
Denomina -se aterramento a ligação com a massa condutora da terra, os aterramentos devem
assegurar de modo eficaz a fuga de corrente para a terra, propiciando as necessidades de segurança
e de funcionamento de uma instalação elétrica.
ATERRAMENTO ELÉTRICO
Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos, barreiras e
obstáculos aplicados às instalações elétricas, fazendo parte integrante e definitiva delas.
Visa assegurar rápida e efetiva proteção elétrica, assegurando o escoamento da energia para potenciais
inferiores (terra), evitando a passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador ou usuário, caso
ocorra mau funcionamento (ruptura no isolamento, contato acidental de partes).
É visível e muito comum nas subestações, cercas e telas de proteção, carcaças de transformadores e
componentes, quadros e painéis elétricos, torres de transmissão, etc..
Quando o neutro está disponível estará ligado ao circuito de aterramento. Neste caso (freqüente) o
condutor neutro é aterrado a cada 300 m, de modo que nenhum ponto da rede ou linha fica a mais de
200 m de um ponto de aterramento.
Aterramento fixo em estais.
Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e conectados ao neutro da rede se estiver
disponível. O condutor de aterramento é instalado internamente ou externamente ao poste, sempre
que possível.
Aterramento de veículos.
Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre deve ser aterrado com grampo de
conexão no veículo, grampo no trado e cabo flexível que liga ambos.
Como normalmente as residências (95%) não possuem o fio terra o indicado para a instalação de um
computador a solução é utilizar estabilizador de carcaça plástica, pois para ser um isolante evita 100%
dos choques elétricos sendo essencial para o funcionamento dos computadores. Normalmente são
colocados no chão onde o perigo torna-se de alto risco, pois os adultos e principalmente as crianças
poderão tomar um choque, porque os caixas dos estabilizadores normalmente são metálicos e na
instalação não se usa o terra, correndo um constante perigo.
Os usuários que estão nesta situação devem trocar urgentemente o estabilizador por um de gabinete
plástico ou regularizar a sua instalação.
Esquemas de Aterramento
A segunda letra representa a situação das massas da instalação elétrica em relação a terra.
Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse
ponto através de condutor de proteção, são considerados 3 tipos de esquemas TN :
Esquema TT
Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligado as a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da
alimentação.
Esquema IT
Este esquema não possui nenhum ponto de alimentação diretamente aterrado, somente as massas da
instalação são aterradas.
Ligações à Terra
Eletrodos de Aterramento
O tipo e a profundidade de instalação dos eletrodos de aterramento devem ser de acordo com as
condições do solo, a eficiência de qualquer eletrodo depende das condições do local, o projeto deve
considerar o desgaste do eletrodo devido a corrosão, aqui no Brasil os eletrodos mais usados são os
do tipo Copperwel.
Na instalação dos eletrodos deve tomar o cuidado do tipo de fechamento da malha se em triangulo ou
linear, todos sabemos que para efeito de curto-circuito o fechamento linear é mais eficiente, para
correntes de descarga atmosféricas o fechamento mais indicado é o triangulo.
Mas como atender aos 2 casos se deve haver equipotencialidade entre os aterramentos?
É simples o que interessa a corrente de fuga é como ela vê o aterramento antes de sua chegada a malha,
ou seja, os cabos de descida dos sistemas de pára-raios devem ser interligados em eletrodos que
inicialmente possam propiciar fácil escoamento, ou seja, as primeiras hastes devem estar interligadas
na forma de triangulo, o restante da malha não interessa.
NOTAS
1- A experiência tem demonstrado que as armaduras de aço das estacas, dos blocos de fundação e das
vigas baldrames, interligadas nas condições correntes de execução, constituem um eletrodo de
aterramento de excelentes características elétricas.
3- Em geral os elementos em concreto pretendido não devem integrar o sistema de proteção contra
descargas atmosféricas.
No caso de fundações em alvenaria, o eletrodo de aterramento pode ser constituído por uma fita de
aço ou barra de aço de construção, imersa no concreto das fundações, formando um anel em todo o
perímetro da estrutura.
2
A fita deve ter, no mínimo, 100 mm de seção e 3 mm de espessura e deve ser disposta na posição
2
vertical. A barra deve ter o mínimo 95 mm de seção. A barra ou a fita deve ser envolvida por uma
camada de concreto com espessura mínima de 5 cm.
Aterramento de proteção
Finalidade
Estabelecer critérios básicos para execução do sistema de aterramento das instalações e equipamentos
utilizados na área de distribuição.
Tem ainda, como objetivo, identificar eventuais condições inseguras nas instalações elétricas de
edifícios até o centro de medição.
CONCEITOS BÁSICOS
Nos locais onde existe o neutro contínuo e multiaterrado, os aterramentos estão todos interligados e se auxiliam
mutuamente.
Nos casos onde não existe neutro, contínuo e multiaterrado, o aterramento local deve ser autossuficiente.
ATERRAMENTO SIMPLES
O aterramento simples deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuição urbana:
NOTAS
1. O condutor neutro da rede deverá ser interligado ao terra com grampo paralelo ( ponto1).
2. Este tipo de aterramento deve ser utilizado em postes de madeira ou poste de concreto já implantado.
3. No trecho entre os pontos A e B deverá ser utilizado fio 6 Cu e no trecho entre os pontos C e D
arame de aço zincado n. 4 BWG ou equivalente.
Aterramento Simples Condutor Interno ao Poste
NOTAS
1. O condutor neutro da rede deverá ser interligado ao terra com grampo paralelo ( ponto 1 ).
2. No trecho entre os pontos A e B deverá ser utilizado fio 6 Cu e no trecho entre os pontos C e
D arame de aço zincado n. 4 BWG ou arame cobreado.
Aterramento Simples Condutor Interno e externo ao poste ao Poste – Relação de material.
O aterramento especial deve ser executado nos seguintes pontos da rede de distribuição urbana:
Chaves à óleo.
.Bancos de capacitores.
Reguladores de tensão em poste.
Religadores Seccionalizadores.
Medições Primárias.
Todos os aterramentos deverão ter medições de resistência de aterramento.
Equipamentos de medição primária.
Haste cobreada.
Haste Zincada
NOTAS
Este tipo de aterramento, será utilizado para Chaves a óleo, Bancos de capacitores, Reguladores de
tensão em poste, Religadores, Seccionalizadores, Medições Primárias, pára raios em linhas rurais,
transformadores rurais, sempre que no local do aterramento não houver neutro contínuo e
multiaterrado.
-Quando os referidos equipamentos forem instalados próximos à malha do neutro multiaterrado,
deverá ser feita a extensão do neutro, através do posteamento existente, até o poste do equipamento e
interligar com o aterramento especial.
Aconselha-se que essa extensão deverá ser feita sempre que o equipamento distanciar até 500m do
neutro da rede ou a distâncias maiores quando as condições do solo não permitirem a obtenção de
baixos valores de resistência de aterramento.
A bitola desse condutor neutro poderá ser escolhida conforme a Tabela 1 a seguir:
NOTA:
A bitola entre parênteses é recomendável ser usadas nas saídas de subestações até 50m para dentro da
cidade.
É recomendável que os equipamentos distem mais de 50m de residências, currais, bicas de água,
granjas etc.
O aterramento básico será constituído de dois anéis concêntricos de cabo de cobre nº 2 AWG ou
compatíveis enterrados a profundidade diferentes com o intuito de atenuar as tensões de passo e de
toque, eventualmente ocasionadas por vazamentos elétricos na estrutura, e de quatro hastes emendadas
ou não, dependendo do grau de penetrabilidade do terreno, conectadas ao anel externo e igualmente
espaçadas entre si.
O aterramento básico poderá ser complementado pelos módulos adicionais de aterramento, mostrados,
que são constituídos de duas hastes, emendáveis ou não, e 6m de cabo de cobre nº 2 AWG ou
compatível.
O número máximo de pontos de fincamento das hastes será 20 considerando 1 haste em cada ponto
(o número máximo de hastes será 20).
Nos casos em que for necessário fincar em cada ponto mais de uma haste emendada, deverá ser
reduzido proporcionalmente o número de pontos de fincamento de modo a não ultrapassar os números
máximos de 20 hastes, executando sempre, no mínimo o aterramento básico.
Nos casos em que o projeto indique que não será possível obter a resistência máxima admissível com
20 hastes, deverá ser verificada a possibilidade de utilizar o aterramento em profundidade.
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADORES RURAIS.
Para transformadores na zona rural, deverá ser empregado o Aterramento de Transformadores Rurais.
Além do módulo básico deverão ser utilizados tantos módulos adicionais (máximo de 8 que totaliza
20 hastes) quantos forem necessários para obter o valor de resistência de aterramento indicado na
tabela.
Distâncias menores que a citada, aumentam os riscos às exposições das tensões perigosas de toque ou
de passo, durante a ocorrência de surtos atmosféricos e curto-circuito.
É recomendável que o neutro da rede secundária rural seja aterrado um vão antes das residências ou
de outros pontos de consumo de energia elétrica.
Se uma pequena localidade possuir até 4 transformadores, sugere-se s aplicar aterramentos simples e
o transformador que estiver no local de mais fácil aterramento deverá ser aterrado, além do módulo
básico deverão ser utilizados tantos módulos adicionais (máximo de 8 que totaliza 20 hastes) quantos
forem necessários para obter o valor de resistência de aterramento indicado na tabela.
ATERRAMENTO EM PROFUNDIDADE
Quando a camada mais profunda for de resistividade maior que a das camadas superiores esse
aterramento não será vantajoso.
Aterramento monofilares com retorno por terra (MRT)
NOTAS:
2) Os anéis que circundam o poste, destinam-se a reduzir a tensão de passo e de toque em ocasiões de
defeito.
3) As bandagens devem ser feitas com 5 (cinco) voltas de arame zincado 12 BWG, de 2 (dois) em 2
(dois) metros e no mínimo 3 (três) bandagens.
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR – HASTE ZINCADA MÓDULOS BÁSICOS E
ADICIONAIS
NOTA: As presilhas “Crossby” devem ser instaladas em sentidos opostos, conforme detalhe “A”.
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR – HASTE COBREADA MÓDULOS BÁSICOS E
ADICIONAIS
NOTAS:
1) Todas as conexões devem ser cobertas
com massa calafetadora.
Erros na manobra;
Fechamento de chave seccionadora;
Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito;
Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;
Fontes de alimentação de terceiros (geradores);
Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de
transformadores;
Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão;
Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de componentes
da linha.
Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário.
O mais usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto ou
‘Kit’ padrão composto pelos seguintes elementos:
Grampos de terra – para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, estrutura
ou trado;
Cabos de aterramento de cobre, flexível e isolado;
Trado ou haste de aterramento para ligação do conjunto de aterramento com o solo deve ser
dimensionado para propiciar baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo.
Todo o conjunto deve ser dimensionado considerando:
PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO.
Interligação das fases a um único cabo de descida para a terra, com um ponto intermediário de aterramento na
estrutura, jumpeando a área de trabalho.
Antes da instalação do conjunto de aterramento, certificar-se de que o circuito realmente está desligado, através
do detector de tensão.
Cuidados especiais devem ser tomadas em linha desligadas, paralelas ou cruzando com linhas de transmissão,
ou mesmo de distribuição, onde ocorrem os fenômenos da indução.
Nesse caso, o detector de tensão é ineficaz, sendo necessário medir a tensão do circuito fase por fase, através
de aparelho adequado, a fim de verificar se a tensão é a nominal do circuito, revelando que a linha não foi
desligada ou se é resultante da indução, quando a linha deve ser aterrada, para a realização dos serviços e ainda
mesmo o pessoal deve trabalhar munido de luvas de borracha e proteção.
Na instalação do conjunto de aterramento temporário, o operador deve manter-se afastado dos cabos de
interligação, atentar cuidadosamente a uma possível abertura de arco elétrico, e não conectar os cabeçotes à
linha, diretamente com as mãos, mas através dos bastões apropriados, fazendo uso das luvas de borracha e de
proteção de couro.
Nos serviços de construção ou manutenção de linhas, onde haja estiramento de condutores, devem ser aterrados
as ancoragens provisórias e abertura de jumper, bem como tomar cuidados especiais em relação a contatos com
outros circuitos energizados e descarga atmosférica.
Quando, na estrutura a ser aterrada, houver estai ou outros pontos ligados `a terra, deve-ser feito um “jumper”
interligando todos os pontos aterrados, para equipotencialização do circuito.
Nota:
Quando houver consumidor com geração própria, interligado à rede onde será
executado algum trabalho, o ramal do consumidor deve ser desligado e aterrado.
É um instrumento detector de tensão CA por contato que deve ser utilizado em conjunto com Vara ou
Bastão de Manobra. Seu circuito eletrônico de concepção atualizada permite uma resposta segura e
precisa, através de indicações luminosas e sonoras.
10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem
tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de
proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto
na NR- 6.
6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.1.1 - Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por
vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.2 - O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser posto
à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
(206.001-9 /I3)
6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; (206.002-7/I4)
6.4 - Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3,
o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no
ANEXO I desta NR.
ANEXO I
A.1 – Capacete
A.2 – Capuz
B.1 – Óculos
a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;
b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias em atmosferas
com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;
a) Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de
escape de atmosferas Imediatamente Perigosos à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio
menor que 18 % em volume.
F.1 – Luva
a) Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.2 - Creme protetor
a) Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos, de
acordo com a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994.
F.3 – Manga
a) Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço
contra choques elétricos;
b) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço
contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço
contra agentes cortantes e perfurantes;
d) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço
contra umidade proveniente de operações com uso de água;
e) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço
contra agentes térmicos.
F.4 - Braçadeira
a) Braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.
F.5 – Dedeira
a) Dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G.1 – Calçados.
a) Calçado de segurança para proteção contra
impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés contra
choques elétricos;
c) calçado de segurança para proteção dos pés contra
agentes térmicos;
d) calçado de segurança para proteção dos pés contra
agentes cortantes e escoriantes;
e) calçado de segurança para proteção dos pés e
pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água;
f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.
G.2 – Meia.
a) Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 – Perneira
H.1 – Macacão.
a) Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas;
b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos;
c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos
de produtos químicos;
d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
H.2 – Conjunto
a) Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água;
d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra chamas.
a) Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;
b) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações
com água.
a) Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção
contra quedas.
I.2 – Cinturão
a) Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura.
Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, depois de observado o disposto no subitem
6.4.1.
6.4.1 - As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR,
sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão
ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do
Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.
6.5.1 - Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de
profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividadeb) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o
aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; (206.007-8/I3)
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente,
quando danificado ou extraviadof) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)
a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho; (206.012-4 /I1).
6.9 - Certificado de Aprovação - CA
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua
conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação desta Norma, quando não
existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório
capacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise
do Termo de Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de fabricação, podendo ser
renovado até 2006, quando se expirarão os prazos concedidos; e,
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data da publicação
desta NR, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente
reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPI serão
aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante
apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de
fabricação.
6.9.2 - O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e
mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
6.9.3 - Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa
fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o
lote de fabricação e o número do CA. (206.022-1/I1)
6.10.1 - Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão definidos pela comissão
tripartite constituída, na forma do disposto no item 6.4.1, desta NR, devendo manter as características
de proteção original.
g) cancelar o CA.
6.11.1.1 - Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de
referência, além de outros requisitos.
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR.
6.12 - Fiscalização para verificação do cumprimento das exigências legais relativas ao EPI.
6.12.1 - Por ocasião da fiscalização poderão ser recolhidas amostras de EPI, no fabricante ou importador
e seus distribuidores ou revendedores, ou ainda, junto à empresa utilizadora, em número mínimo a ser
estabelecido nas normas técnicas de ensaio, as quais serão encaminhadas, mediante ofício da autoridade
regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, a um laboratório credenciado junto ao
MTE ou ao SINMETRO, capaz de realizar os respectivos laudos de ensaios, ensejando comunicação
posterior ao órgão nacional competente.
6.12.2 - O laboratório credenciado junto ao MTE ou ao SINMETRO, deverá elaborar laudo técnico, no
prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento das amostras, ressalvados os casos em que o laboratório
justificar a necessidade de dilatação deste prazo, e encaminhá-lo ao órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho, ficando reservado a parte interessada acompanhar a realização dos
ensaios.
6.12.2.1 - Se o laudo de ensaio concluir que o EPI analisado não atende aos requisitos mínimos
especificados em normas técnicas, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho expedirá ato suspendendo a comercialização e a utilização do lote do equipamento referenciado,
publicando a decisão no Diário Oficial da União - DOU.
6.12.2.2 - A Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, quando julgar necessário, poderá requisitar
para analisar, outros lotes do EPI, antes de proferir a decisão final.
6.12.2.3 - Após a suspensão de que trata o subitem 6.12.2.1, a empresa terá o prazo de 10 (dez) dias
para apresentar defesa escrita ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho.
6.12.2.5 - Da decisão da autoridade responsável pelo DSST, caberá recurso, em última instância, ao
Secretário de Inspeção do Trabalho, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data da publicação da
decisão recorrida.
VESTIMENTAS
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas
proximidades.
A presente Nota Técnica tem por objetivo a orientação de empregados, empregadores, Auditores
Fiscais do Trabalho, profissionais ligados à área e outros interessados na indicação da melhor postura
a ser adotada na concepção dos postos de trabalho.
1. A POSTURA DE TRABALHO:
A postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que pode ser variada
ao longo do tempo. A concepção dos postos de trabalho ou da tarefa deve favorecer a variação de
postura, principalmente a alternância entre a postura sentada e em pé.
O tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais breve possível, pois seus efeitos nocivos ou
não, serão função do tempo durante o qual ela será mantida. Segundo Mairiaux (1992) a apreciação
do tempo de manutenção de uma postura deve levar em conta, por um lado, o tempo unitário de
manutenção (sem possibilidades de modificações posturais) e, por outro, o tempo total de manutenção
registrado durante a jornada de trabalho.
Todo esforço de manutenção postural leva a uma tensão muscular estática (isométrica) que pode ser
nociva à saúde.
Os efeitos fisiológicos dos esforços estáticos estão ligados à compressão dos vasos sangüíneos. O
sangue deixa de fluir e o músculo não recebe oxigênio nem nutrientes, os resíduos metabólicos não
são retirados, acumulando-se e provocando dor e fadiga muscular. Manutenções estáticas prolongadas
podem também induzir ao desgaste das articulações, discos intervertebrais e tendões. A postura de
trabalho adotada é função da atividade desenvolvida, das exigências da tarefa (visuais, emprego de
forças, precisão dos movimentos etc.), dos espaços de trabalho, da ligação do trabalhador com
máquinas e equipamentos de trabalho como, por exemplo, o acionamento de comandos. As amplitudes
de movimentos dos segmentos corporais como os braços e a cabeça, assim como as exigências da
tarefa em termos visuais, de peso ou esforços, influenciam na posição do tronco e no esforço postural,
tanto no trabalho sentado como no trabalho em pé.
Citamos a seguir, alguns exemplos da influência sobre a postura sentada ou em pé, devido aos
movimentos dos segmentos corporais:
Estudos de Nachemson e Elfstrom (1970) demonstraram que inclinações do tronco para frente ou
torções do tronco devidas às exigências da tarefa (visuais ou de movimentos) levam a um aumento de
mais de 30% na pressão sobre o disco intervertebral.
Segundo estudos de Anderson e col. (1974) quando motoristas mudam de marcha, são observadas
pressões intradiscais mais elevadas, devido aos movimentos dos joelhos e da perna quando do uso da
embreagem, tendo como conseqüência uma flexão lombar e, ainda, uma flexão adicional do tronco
com o movimento do braço.
Outros estudos (Oliver e Middledith, 1998, apud Schuldt e col. ,1986) demonstram que existe um
aumento dos níveis de atividade da coluna torácica superior e dos extensores da coluna vertebral como
resultado, por exemplo, da abdução do braço, quando se trabalha sobre uma mesa muita alta.
A POSTURA EM PÉ
De maneira geral, na concepção dos postos de trabalho não se leva em consideração o conforto do
trabalhador na escolha da postura de trabalho, mas sim as necessidades da produção.
A escolha da postura em pé, muitas vezes, tem sido justificada por considerar que, nesta posição, as
curvaturas da coluna estejam em alinhamento correto e que, desta forma, as pressões sobre o disco
intervertebral são menores que na posição sentada. Segundo vários autores (Oliver e Middledith, 1998,
apud Adams e Hutton, 1980) os músculos que sustentam o tronco contra a força gravitacional, embora
vigorosos, não são muito adequados para manter a postura em pé. Eles são mais eficazes na produção
dos movimentos necessários às principais mudanças de postura. Por mais econômica que possa ser
em termos de energia muscular, a posição em pé ideal não é usualmente mantida por longos períodos,
pois as pessoas tendem a utilizar alternadamente a perna direita e esquerda como apoio, para
provavelmente facilitar a circulação sanguínea ou
reduzir as compressões sobre as articulações.
Fora destas situações, não se deve aceitar, em hipótese alguma, o trabalho contínuo em pé. Muitos
profissionais, no afã de resolver as dificuldades dos empregadores, têm emitido opiniões favoráveis
ao trabalho em pé apenas para evitar que o plano de trabalho seja adaptado, o que acarretaria um certo
custo monetário. Ora, os custos destas pequenas adaptações são mínimos se comparados à fadiga e a
penosidade das tarefas que vão ser executadas em pé durante todo o dia e por vários anos. Na maioria
das vezes nem é o gasto econômico que está na origem da dificuldade. Muitos empregadores têm a
falsa impressão de que o trabalho sentado induz à indolência. Evidentemente, trata-se de uma falácia.
A POSIÇÃO SENTADA
O esforço postural (estático) e as solicitações sobre as articulações são mais limitados na postura
sentada que na em pé. A postura sentada permite melhor controle dos movimentos pelo que o esforço
de equilíbrio é reduzido. É, sem sombra de dúvida, a melhor postura para trabalhos que exijam
precisão.
Em determinadas atividades ocupacionais (escritórios, trabalho com computadores, administrativo
etc.) a tendência é de se permanecer sentado por longos períodos.
De maneira geral, os problemas lombares advindos da postura sentada são justificados pelo fato de a
compressão dos discos intervertebrais ser maior na posição sentada que na posição em pé. No entanto,
tais problemas não são apenas decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna vertebral, mas
principalmente da manutenção da postura estática. A imobilidade postural constitui um fator
desfavorável para a nutrição do disco intervertebral que é dependente do movimento e da variação da
postura. A incidência de dores lombares é menor quando a posição sentada é alternada com a em pé,
e menor ainda quando se podem movimentar os demais segmentos corporais como em pequenos
deslocamentos.
A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e inclinações adequados), pode até
apresentar pressões intradiscais inferiores à posição em pé imóvel, desde que o esforço postural
estático e as solicitações articulares sejam reduzidos ao mínimo. Trabalhar sentado permite maior
controle dos movimentos porque o esforço para manter o equilíbrio postural é reduzido.
As desvantagens são:
A SELEÇÃO DO ASSENTO
O assento deve ser adequado à natureza da tarefa e às dimensões antropométricas da população. Não
existe uma cadeira que seja “ergonômica” independentemente da função exercida pelo trabalhador.
Basta lembrar que uma cadeira confortável para assistir à televisão não é adequada para uma secretária
que deve se movimentar entre a mesa, um arquivo e um aparelho de telefax. O contrário também é
verdadeiro.
A altura do assento deve ser definida de forma que os pés estejam bem apoiados. A partir daí, ajusta-
se a altura do assento em função da superfície de trabalho assento é muito alto, o apoio dos membros
inferiores sobre o solo é diminuído, e uma parte do peso é suportada pelas coxas, levando a
compressão da parte posterior das mesmas. Para diminuir esta pressão as pessoas tendem a se sentar
na parte anterior da cadeira, exigindo contração estática dos membros inferiores e das costas. No
assento muito baixo, o ângulo coxa-tronco diminui induzindo a uma cifose lombar e pressão sobre os
órgãos abdominais.
Quando o plano de trabalho e o assento são reguláveis em altura, a adequação do posto de trabalho é
facilitada, o único problema que pode ainda existir é o de espaço para as coxas.
Quando a altura do plano de trabalho for fixa, a regulagem do assento deve satisfazer três critérios.
- O conforto dos membros inferiores: os pés devem estar bem apoiados sobre o solo e não deve haver
compressão das coxas. Para adequar o posto de trabalho a todos, deve ser disponibilizado suporte para
os pés para os que têm estatura menor. O suporte não deve ser uma barra fixa, mas sim uma superfície
inclinada (ângulo de inclinação no máximo de 20º) que apóie uma grande parte da região plantar e
com material antiderrapante, podendo necessitar ainda de regulagem em altura para melhor adaptação
ao comprimento das pernas dos trabalhadores.
- O conforto dos membros superiores: ângulos de conforto do braço e do antebraço.
Obs.: Os ângulos de conforto (para todos os segmentos corporais) não são os de limite máximo de
mobilidade articular, mas limites de conforto, determinados em função de três critérios: opinião
subjetiva dos trabalhadores, análise de dados médicos e medidas com eletromiografia.
Estudos com eletromiografia demonstram que quando as mãos se situam em um nível superior ao dos
cotovelos, a atividade muscular é maior no antebraço e ombros que quando as mãos estão um pouco
abaixo dos cotovelos, porque as pessoas tendem a elevar lateralmente os cotovelos ou os ombros
(esforço estático).
- O conforto visual: função da distância olho-plano de trabalho, das características da atividade e da
acuidade visual do trabalhador.
A profundidade do assento não pode ser muito reduzida nem muito grande.
Deve ser de um tamanho tal que o maior percentil (pessoas mais altas) mantenha seu centro de
gravidade sobre o assento. O maior percentil precisa, então, ter profundidade de assento, no mínimo,
igual à profundidade do tórax mais 2,5 cm para evitar uma base que não lhe dê firmeza. Na literatura
encontramos medidas que vão de 38 a 45 cm para a largura e de 38 a 43 cm para a profundidade. No
entanto, o assento não pode ser muito profundo para que o menor percentil (pessoas pequenas) tenha
mobilidade na área poplítea.
A conformação do assento deve também permitir alterações de postura, aliviando, assim, as pressões
sobre os discos intervertebrais e as tensões sobre os músculos dorsais de sustentação. Portanto,
assentos “anatômicos”, em que as nádegas se encaixam neles, não são recomendados, pois permitem
poucos movimentos.
A densidade do assento também é importante para suportar as tuberosidades isquiáticas (densidade
mínima recomendável de 50 kg/cm3).
É importante que o encosto forneça um bom suporte lombar e seja regulável em inclinação e altura
para favorecer a adaptação da maioria das pessoas.
CONCLUSÃO:
O trabalho e posições forçadas e incomodas, por longos períodos de duração, em condições climáticas
adversas e, às vazes, com redes próximas que se encontram energizadas, são fatores condicionantes à
fadiga, tornando o homem mais vulnerável aos acidentes, além de ocasionar o comprometimento de
sua capacidade laborativa.
Os riscos inerentes à altura, que são a queda do funcionário ou de objetos, choques elétricos, entre
outros, podem ser também controlados com a observação, pelo empregado, da postura correta durante
a execução de cada uma de suas tarefas especificas.
Importante também a pesquisa da coordenação motora do empregado, a investigação do seu equilíbrio
estático e dinâmico, principalmente nas atividades em estruturas acima do solo.
A máxima atenção e cuidado devem ser observados pelos empregados ao executarem o serviço, sendo
indesejáveis e altamente perigosas as conversas, brincadeiras e outras atitudes que possam distrair a
sua atenção, especialmente, quando em trabalhos nas proximidades de redes energizadas.
Nos desenvolvimentos dos serviços em instalações elétricas, devem ser previstos sistemas de proteção
coletiva por meio de isolamento, aterramento, sinalização e outros similares. Alem dos equipamentos
de proteção coletiva e individual de uso obrigatório, devemos considerar como importante fator de
segurança e higiene do trabalho o vestuário utilizado pelo empregado, sendo necessário observar o
seguinte:
a) A vestimenta, fornecida ou não pela empresa, deve ser mantida limpa e em boas condições de
uso, não sendo recomendado o uso de vestuário rasgado ou impregnado de substâncias tóxicas
ou inflamáveis, tais como óleos, graxas, tintas etc.
b) O capacete e o calçado de segurança devem ser utilizados em todos os serviços, devendo o
calçado ser do tipo adequado para o tipo de serviço e estar bem amarrados ou presos nos pés.
c) Os empregados devem conservar unhas, barba e cabelos bem aparados, a fim de manter sua
higiene e de evitar acidentes.
d) Nos trabalhos, de instalações elétricas, é terminantemente proibido o uso de objetos de metais,
tais como relógios, molho de chaves, pulseiras, cordão, anel e outros que possam provocar
acidentes.
e) Não é aconselhável o uso de telefone celular quando na execução de tarefas em eletricidade.
A observação da postura e do vestuário do empregado deve ser feita durante a realização do
trabalho ou, melhor ainda, no momento em que ele se está preparando para iniciar as tarefas
quando deixar o local de trabalho, pois a sua fisionomia, sua atitude, sua posição, suas vestimentas,
seu ritmo de trabalho e de caminhar fornecem indicações mais úteis para analise e o controle dos
riscos decorrentes do trabalho.
O empregado deve trabalhar provido de todos os elementos de proteção e defesa, tais como luvas,
luvas isolantes, cintos, capacetes, calçados isolantes e leves, perneiras de couro, de lã, ou materiais
isolantes, óculos protetores, capa, equipamentos especiais em geral, enfim, de tudo que representa
defesa e proteção para qualquer parte do corpo.
O vestuário deve ser apropriado ao trabalho, não devendo incomodar ou atrapalhar a postura do
empregado e nem, também, oferecer riscos dos quais possam ocorrer acidentes.
38- Veiculo com equipamento hidráulico
INSPEÇÕES
NO Veículo
Antes que o veículo se desloque para o local de trabalho, o motorista deverá fazer uma
inspeção no equipamento e anotar as irregularidades encontradas em formulário próprio.
No Equipamento
MANUTENÇÃO
OPERAÇÕES PROIBIDAS
Não é permitido colocar calços nas sapatas de apoio, para obter maior alcance vertical.
Não é permitido operar as alavancas de comando no lado da carga.
Deslocar postes implantado com movimentos oscilatórios, pois esta operação acarretará sérios
danos ao sistema de giro, com reflexos no chassis do caminhão e possibilidade de torção da
coluna, com riscos de acidentes.
Arrancar poste sem o saca-poste. Esta operação produz abalos na estrutura do equipamento,
nos sistema de ligações, especificamente no braço e trincas em diversos pontos do
equipamento, com sérios riscos de acidentes.
Movimentar o veículo com carga (não apoiada) no guindauto. Esta operação poderá produzir
estragos generalizados dos componentes hidráulicos.
Girar o equipamento em grande velocidade. Esta operação poderá provocar torção na coluna
e/ou no chassi do caminhão e abalos generalizados no sistema de giro, com riscos de acidentes.
Alçar (levantar) pesos acima das capacidades específicas para o guindauto. Esta prática
poderá causar torção e/ou ruptura do sistema de lança e extensão da lança, com severos riscos
de acidentes.
b)Um agravante, também, da condição de risco é situação em que o motorista exerce outra função
além dessa, ou seja, múltipla função.
Além das situações acima descritas, agravam o risco a utilização de veículos improvisados.
39-SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
10.12.1 As ações de emergência que envolva as instalações e serviços com eletricidade devem constar
do plano de emergência da empresa.
10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros
socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória.
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades,
disponibilizando os meios para a sua aplicação.
Algumas considerações:
Computadores
Como normalmente as residências (95%) não possuem o fio terra o indicado para a instalação de um
computador a solução é utilizar estabilizador de carcaça plástica, pois para ser um isolante evita 100%
dos choques elétricos sendo essencial para o funcionamento dos computadores. Normalmente são
colocados no chão onde o perigo torna-se de alto risco, pois os adultos e principalmente as crianças
poderão tomar um choque, porque a caixa dos estabilizadores normalmente é metálica e na instalação
não se usa o terra, correndo um constante perigo.
TOMADA TRIPOLAR
As tomadas tripolares que alimentam equipamentos monofásicos, tem a vantagem de ter posição única
e bem definida. Em termos de segurança, a desvantagem é que não se tem certeza do contato elétrico
do pino terra do plug com o ponto de recepção terra da tomada tripolar. Este detalhe pode se dar
devido haver uma tomada de péssima qualidade, ou mesmo não haver internamente a parede o fio
terra chegando na tomada, muito comum em instalações residenciais, com objetivo de evitar o corte
do pino terra de equipamentos como estabilizadores de voltagem ou diretamente computadores e
outros.
A perda do terra deixa o equipamento em condição insegura. Esta situação é a grande causadora de
mortes e principalmente nos exames evasivos dos equipamentos elétricos hospitalares.
CHUVEIRO ELÉTRICO
Na residência, o chuveiro elétrico é o equipamento de maior risco porque o choque elétrico ocorre no
corpo humano com a pele molhada. De acordo com as Normas, na área do chuveiro, isto é, no box,
não podem existir tomadas nem dispositivos de controle e manobras. A mudança de temperatura de
chuveiros comumente utilizados é feita utilizando-se uma chave seccionadora do tipo faca, instalada
na parte superior do chuveiro.
Muitas pessoas, e com razão, tem receio em manobrar esta chave, utilizando para tal, atitudes
esdrúxulas, com o emprego de:
Cabo de vassoura;Toalhas;Chinelos;Etc.
Muitas pessoas, por desconhecimento, efetuam a mudança de temperatura do banho com o chuveiro
ligado, correndo sérios riscos de vida, pois inevitavelmente nestas condições a pele está molhada.
Por falta de aterramento ou aterramento inadequado o registro do chuveiro pode dar choque podendo
ocasionar sérios acidentes.
Aqui o choque surge pelo contato direto da pessoa com a parte energizada da instalação, o choque
dura enquanto permanecer o contato e a fonte de energia estiver ligada. As conseqüências podem ser
pequenas contrações ou até lesões irreparáveis.
Neste caso analisaremos o choque produzido por eletricidade estática, a duração desse tipo de choque
é muito pequena, o suficiente para descarregar a carga da eletricidade contida no elemento energizado.
Na maioria das vezes este tipo de choque elétrico não provoca efeitos danosos ao corpo, devido à
curtíssima duração.
Aqui o choque surge quando acontece uma descarga atmosférica e esta entra em contato direto ou
indireto com uma pessoa, os efeitos desse tipo de choque são terríveis e imediatos, ocorre casos de
queimaduras graves e até a morte imediata
Avaliação da Corrente Elétrica Produzida por Contato com Circuito Energizado
Para avaliação da corrente elétrica que circula num circuito vamos utilizar a Lei de Ohm, que
estabelece o seguinte:
I = V/R, onde:
I = Corrente em Ampéres.
V = Voltagem em Volts
R = Resistência em Ohms
Lei de Ohm estabelece que a intensidade da corrente elétrica que circula numa carga é tão maior
quanto maior for a tensão, ou menor quanto menor for a tensão. No caso do choque elétrico o corpo
humano participa como sendo uma carga, o corpo humano ou animal é condutor de corrente elétrica,
não só pela natureza de seus tecidos como pela grande quantidade de água que contém.O valor a
resistência em Ohms do corpo humano varia de individuo para individuo, e também varia em função
do trajeto percorrido pela corrente elétrica. A resistência média do corpo humano medida da palma de
uma das mãos à palma da outra, ou até a planta do pé é da ordem de 1300 a 3000 Ohms, de acordo
com a Lei de Ohm, e com base no valor da resistência do corpo humano podemos avaliar a intensidade
da corrente elétrica produzida por um choque elétrico, isso serve de análise dos efeitos provocados
pela corrente elétrica em função de sua intensidade.
Ao passar pelo corpo humano a corrente elétrica danifica os tecidos e lesa os tecidos nervosos e
cerebrais, provoca coágulos nos vasos sanguíneos e pode paralisas a respiração e os músculos
cardíacos. A corrente elétrica pode matar imediatamente ou pode colocar a pessoa inconsciente, a
corrente faz os músculos se contraírem a 60 ciclos por segundo, que é a freqüência da corrente
alternada. A sensibilidade do organismo a passagem de corrente elétrica inicia em um ponto conhecido
como Limiar de Sensação e que ocorre com uma intensidade de corrente de 1mA para corrente
alternada e 5mA para corrente contínua. Pesquisadores definiram 3 tipos de efeitos manifestados pelo
corpo humano quando da presença de eletricidade.
Está associada às contrações musculares provocadas pela corrente elétrica no corpo humano, a
corrente alternada a partir de determinado valor, excita os nervos provocando contrações musculares
permanentes, com isso cria se o efeito de agarramento que impede a vítima de se soltar do circuito, a
intensidade de corrente para esse limiar varia entre 9 e 23 mA para os homens e 6 a 14 mA para as
mulheres.
O choque elétrico pode variar em função de fatores que interferem na intensidade da corrente e nos
efeitos provocados no organismo, os fatores que interferem são:
O corpo humano é condutor de eletricidade e sua resistência varia de pessoa para pessoa e ainda
depende do percurso da corrente. A corrente no corpo humano sofrerá variações conforme for o trajeto
percorrido e com isso provocará efeitos diferentes no organismo, quando percorridos por corrente
elétrica os órgãos vitais do corpo podem sofrer agravamento e até causar sua parada levando a pessoa
a morte.
O corpo humano é mais sensível a corrente alternada do que á corrente continua, os efeitos destes no
organismo humano em geral são os mesmos, passando por contrações simples para valores de baixa
intensidade e até resultar em queimaduras graves e a morte para valores maiores. Existe apenas uma
diferença na sensação provocada por correntes de baixa intensidade; a corrente continua de valores
imediatamente superiores a 5 mA que é o Limiar de Sensação, cria no organismo a sensação de
aquecimento ao passo que a corrente alternada causa a sensação de formigamento, para valores
imediatamente acima de 1 mA.
f) Tensão nominal
A tensão nominal de um circuito é a tensão de linha pela qual o sistema é designado e à qual são
referidas certas características operacionais do sistema.De acordo com os padrões atuais norte-
americanos, as tensões nominais dos sistemas são classificadas em:
Partindo das premissas que os efeitos danosos ao organismo humano são provocados pela corrente e
que esta pela Lei de Ohm é tanto maior quanto maior for a tensão, podemos concluir que os efeitos
do choque são mais graves à medida que a tensão aumenta, e pela mesma Lei de Ohm quanto menor
a resistência do circuito maior a corrente, portanto concluímos que não existem valores de tensões que
não sejam perigosas. Para condições normais de influências externas, considera-se perigosa uma
tensão superior a 50 Volts, em corrente alternada e 120 Volts em corrente continua, o corpo humano
possui em média uma resistência na faixa de 1300 a 3000 Ohms, assim uma tensão de contato no valor
de 50 V, resultará numa corrente de:
I = V/R, onde:
I = Corrente em Ampéres.
V = Voltagem em Volts
R = Resistência em Ohms
I = 50 / 1300 = 38,5 mA
O valor de 38,5 mA em geral não é perigoso ao organismo humano, abaixo apresentamos o valor de
duração máxima de uma tensão em contato com o corpo humano, os valores indicados baseiam se em
valores limites de corrente de choque e correspondem a condições nas quais a corrente passa pelo
corpo humano de uma mão para outra ou de uma mão para a planta do pé, sendo que a superfície de
contato é considerada a pele relativamente úmida:
g) Intensidade da corrente
As perturbações produzidas pelo choque elétrico dependem da intensidade da corrente que atravessa
o corpo humano, e não da tensão do circuito responsável por essa corrente. Até o limiar de sensação,
a corrente que atravessa o corpo humano é praticamente inócua, qualquer que seja sua duração, a partir
desse valor, á medida que a corrente cresce, a contração muscular vai se tornando mais desagradável.
Para as freqüências industriais (50 - 60 Hz), desde que a intensidade não exceda o valor de 9 mA, o
choque não produz alterações de conseqüências graves, quando a corrente ultrapassa 9 mA, as
contrações musculares tornam se mais violentas e podem chegar ao ponto de impedir que a vítima se
liberte do contato com o circuito, se a zona do tórax for atingida poderão ocorrer asfixia e morte
aparente, caso em que a vítima morre se não for socorrida a tempo.Correntes maiores que 20 mA são
muito perigosas, mesmo quando atuam durante curto espaço de tempo, as correntes da ordem de 100
mA, quando atingem a zona do coração, produzem fibrilação ventricular em apenas 2 ou 3 segundos,
e a morte é praticamente certa. Correntes de alguns Ampéres, além de asfixia pela paralisação do
sistema nervoso, produzem queimaduras extremamente graves, com necrose dos tecidos, nesta faixa
de corrente não é possível o salvamento, a morte é instantânea.
Duração máxima da tensão de contato CC
Intensidade Estado após
Perturbações prováveis Salvamento Resultado Final
( mA ) o choque
1 Nenhuma Normal ----- Normal
Sensação cada vez mais
desagradável à medida que a
1-9 Normal Desnecessário Normal
intensidade aumenta.
Contrações musculares.
Sensação dolorosa, contações
Morte Respiração
9 - 20 violentas, perturbações Restabelecimento
aparente artificial
circulatórias
Sensação insuportável,
contrações violentas, asfixia,
Morte Respiração Restabelecimento
20 - 100 perturbações circulatórias
aparente artificial ou morte
graves inclusive fibrilação
ventricular
asfixia imediata, fibrilação Morte
>100 Muito difícil Morte
venticular aparente
Morte
Varios Asfxia imediata, queimaduras Praticamente
aparente ou Morte
Aaperes graves impossível
imediata
h) Duração do choque
O tempo de duração do choque é de grande efeito nas conseqüências geradas, as correntes de curta
duração tem sido inócuas, razão pela qual não se considerou a eletricidade estática, por outro lado
quanto maior a duração, mais danosos são os efeitos.
i) Resistência do circuito
Quando o corpo humano é intercalado ao circuito elétrico, ele passa a ser percorrido por uma corrente
elétrica cuja intensidade de acordo com a lei de Ohm é em função da tensão e da resistência.
Dependendo das partes do corpo intercalados ao circuito a resistência do conjunto pode variar, e com
isso a corrente também será alterada.
j) Frequência da corrente
O Limiar de Sensação da corrente cresce com o aumento da freqüência, ou seja correntes com
freqüências maiores são menos sentidas pelo organismo, estas correntes de altas freqüências acima de
100000 Hz, cujos efeitos se limitam ao aquecimento são amplamente utilizadas na medicina como
fonte de febre artificial. Nessas condições pode se fazer circular até 1 A sobre o corpo humano sem
causar perigo. O quadro abaixo lista diversos valores de Limiar de Sensação em função do aumento
da freqüência da corrente elétrica.
I.INTRODUÇÀO
A execução de tarefas na rede de distribuição aérea exige atenção, treinamento e capacitação por parte
daqueles que a realizam.
O comprometimento de todos os seguimentos hierárquicos da empresa, com a perfeita execução
dessas atividades, proporciona a continuidade operacional, o aumento da produtividade, maior
segurança das instalações e, principalmente, a segurança do pessoal envolvido.
ANEXO II - TREINAMENTO
Programação Mínima:
6) Regulamentações do MTE:
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
15. Responsabilidades.
É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento
satisfatório, do curso básico definido anteriormente.
(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de trabalho
características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades
específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia no
aperfeiçoamento técnico do trabalhador.
2 - Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
3. Aspectos comportamentais.
18. Responsabilidades
II.CONSIDERAÇÕES
III.Objetivo
IV.Tipos de acidentes
a) Mal súbito, tais como: convulsão, desmaio, ataque cardíaco, entre outros.
b) Reações adversas do corpo a movimento voluntário ou involuntário como: torção, distensão
muscular, contusão, entorse e suas conseqüências.
C- Choque elétrico.
CONVULSÃO, DESMAIO, ATAQUE CARDÍACO, ENTRE OUTROS:
Convulsão-
É muitas vezes conhecida por "ataque" e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e ou sintomas:
Sinais e Sintomas
Movimentos bruscos e descontrolados da cabeça e ou extremidades.
Perda de consciência com queda desamparada.
Olhar vago, fixo e ou "revirar dos olhos".
Espumar pela boca.
Perda de urina e ou fezes.
Morder a língua e ou lábios.
O que fazer:
2º - acomodar o indivíduo;
5º - virar o rosto para o lado, para evitar asfixia por ou secreções; vômitos;
6º - colocar um lenço entre os seus dentes para evitar que morda a língua;
8º Afastar curiosos;
Desmaio:
É provocado por falta de oxigénio no cérebro, a que o organismo reage de forma automática, com
perda de consciência e queda do corpo brusca e desamparada. Normalmente, o desmaio dura 2 ou 3
minutos. Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga, falta de alimentos, permanência de pé durante
muito tempo, etc.
• Palidez
• Suores frios
• Falta de forças
• Pulso fraco
O que deve fazer: Se percebermos que uma pessoa está prestes a desmaiar.
• Sentá-la.
• Colocar-lhe a cabeça entre as pernas.
• Molhar-lhe a testa com água fria .
• Dar-lhe a beber chá ou café
açucarados
O que fazer:
• Se a roupa estiver a arder, envolver a vítima numa toalha molhada ou, na sua falta, fazê-la
rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os tecidos sintéticos).
• Se a vítima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente.
• Dar água a beber freqüentemente.
• Levar imediatamente ao médico.
Note bem
Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade
suficiente.
O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue
dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sangüíneo em uma dessas
artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração
e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare
de funcionar corretamente.
Quais são os sintomas?
O que fazer:
C- Choque elétrico.
A eletricidade pode produzir inúmeros acidentes, muitos dos quais mortais ou com seqüelas.
Quando uma pessoa sofre uma descarga elétrica, esta passa por seu corpo e as conseqüências podem
ser mais ou menos graves, dependendo da intensidade da corrente elétrica, resistência e voltagem.
Ocorrendo um acidente com o eletricista, o socorrista, antes de iniciar o resgate, deverá analisar a
posição em que se encontra o acidentado, a fim de melhor se posicionar no alto da estrutura.
(tudo muito rápido e com muita segurança)
OBS:
Vale a pena relembrar que as atividades do eletricista no alto da estrutura devem sempre ser
acompanhadas desde o inicio, pelos componentes da equipe de serviço que se encontram no solo, os
quais deverão estar de posse dos equipamentos de segurança necessários a qualquer eventualidade,
que possa ocorrer e que os coloque na condição de socorristas.
VII.Desligamento da rede.
Caso o acidente tenha ocorrido na área de atuação do Centro de Operação da Distribuição – COD,
COS Centro de Operação do Sistema em que haja boa comunicação, o socorrista deverá,
imediatamente, solicitar o desligamento da rede, informando a causa.
Ao mesmo tempo, o despachante poderá desenvolver ações que auxiliam no socorro ao acidentado,
tais como:
a) Deslocar outras equipes que estejam próximas ao local do acidente, para auxiliarem no socorro
à vítima;
b) Providenciar, se necessário, ambulância para transporte do acidentado ou avisar o corpo de
bombeiros, caso haja.
c) Comunicar o ocorrido a chefia imediata
Caso o acidente tenha ocorrido onde não haja possibilidade de desligamento rápido da rede, o resgate
torna-se mais difícil e arriscado, devendo o socorrista tomar precauções a fim de não se tornar uma
outra vítima, evitando que seu corpo entre em contato com qualquer objeto energizado, inclusive com
o próprio acidentado.
VIII.RESGATE DO ACIDENTADO
Antes de iniciar o resgate, o socorrista deverá observar as condições da estrutura e dos equipamentos
da rede, a fim de planejar os procedimentos a serem seguidos.
A instalação da corda de salvamento dependerá da posição e altura do acidentado.
Cruzeta de madeira
Obs. Tomar cuidado para que a corda não se sobreponha uma volta sobre a outra ou se prenda
a uma reentrância da estrutura ( não se esqueça o acidentado tem pressa)
A extremidade mais curta da corda deverá ser passada por baixo dos braços do acidentado,
efetuando um nó cego, pela frente e à altura do peito da vítima.(fig. 5)
O eletricista socorrista, após amarrar o acidentado, deverá segurar com uma das mãos a extremidade
mais longa da corda ou solicitar ao seu companheiro do solo que segure firmemente, se houver, e com
uma faca ou canivete, cortar o talabarte e iniciar a descida afrouxando, paulatinamente a corda, de
forma contínua e sem trancos, até que o acidentado chegue ao solo.
Observação importante:
Sensação insuportável,
contrações violentas, asfixia,
Restabele
20 - 100 perturbações circulatórias Morte aparente Respiração artificial
cimento ou morte
graves inclusive fibrilação
ventricular
Morte aparente ou
Vários Asfxia imediata, queimaduras Prati
imedia Morte
Ampéres graves camente impossível
ta
Chances de Salvamento
1 minuto 95 %
2 minutos 90 %
3 minutos 75 %
4 minutos 50 %
5 minutos 25 %
6 minutos 1%
8 minutos 0,5 %
VIII-IE.PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS
IX.RECURSOS MATERIAIS
a) Corda de salvamento
Corda de sisal ou nylon, de 12 mm (12 polegada) resistência de ruptura de 850 kgf, com 25 m de
comprimento ou mais, de acordo com a altura da estrutura.
b) Canivete.
Faça uma avaliação primária da vítima e dê prioridade aos casos mais graves, como:
Após qualquer atendimento de emergência, a vítima deve ser encaminhada para um atendimento
médico especializado.
Preste informações corretas ao hospital sobre os procedimentos realizados, bem como, se possível,
sobre os dados de saúde da vítima que você saiba (hipertensão, diabetes, hemofilia, epilepsia,
gravidez, asma etc.).
45-RESPONSABILIDADES
EMPRESA.
EMPREGADOS.
SESMT – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO.
CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES.
EMPRESA
Conforme o Art. 157 da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas Cabe às empresas:
• Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
• Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de
evitar acidentes do trabalho e doenças ocupacionais;
• Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelos órgãos competentes;
• Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
EMPREGADOS
Exames complementares poderão ser solicitados, a critério médico, conforme cada caso.
Ainda, ações preventivas para situações especiais devem ser previstas, como vacinação contra Tétano
e Hepatite, no caso de atividades em caixas subterrâneas próximas à rede de esgoto. O Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além da avaliação individual de cada trabalhador
envolvido, periodicamente, tem o caráter de um estudo de corte, longitudinal, onde o médico do
trabalho tem oportunidade de acompanhar uma determinada população de trabalhadores ao longo de
sua vida laboral, estudando o possível aparecimento de sintomas ou patologias, a partir da exposição
conhecida a fatores agressores. É fundamental que os relatórios anuais sejam detalhados, com a guarda
judiciosa dos prontuários médicos, sendo a implementação do programa verificada pelo Auditor Fiscal
do Trabalho por meio da correção dos Atestados de Saúde Ocupacionais, quanto a dados obrigatórios
e periodicidade, disponibilidade dos relatórios anuais e, caso necessário, por meio das análises dos
prontuários médicos.
Atribuições da CIPA
46-DIREITO DE RECUSA
10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
O trabalhador deve tomar muito cuidado para não confundir direito de recusa com falta de vontade
em executar. Quando se recusa uma tarefa você tem que apontar os reais riscos que o levaram a tomar
tal decisão e ter poder de convencimento.
47-CONTROLE DE RISCOS de outrem
10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas
instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.
3.1. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, à vista
de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador,
poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra,
indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão
ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.
3.1.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar
acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.
3.3.1. Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação,
manutenção e reforma.
3.4. A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho
da Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, pelo agente
da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.
3.5. O delegado Regional do Trabalho ou o delegado do Trabalho Marítimo dará ciência imediata da
interdição ou do embargo à empresa, para o seu cumprimento.
3.6. As autoridades federais, estaduais ou municipais darão imediato apoio às medidas determinadas
pelo delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo.
3.8. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a
interdição ou o embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus
setores, a utilização de máquinas ou equipamento, ou o prosseguimento da obra, se em conseqüência
resultarem danos a terceiros.
49-DOCUMENTAÇÃO PREVISTA
10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos
trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e
interferências nas tarefas.
10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades
competentes.
DOCUMENTAÇÃO:
1. Documentação da Instalação.
a) plantas;
b) esquemas elétricos;
2. Manual do Usuário
Para os locais utilizados predominantemente por pessoal leigo, onde não haja a presença permanente
de equipe técnica de manutenção, tais como unidades residenciais e pequenos estabelecimentos
comerciais, deverá ser elaborado um manual do usuário que contenha, no mínimo, em linguagem
acessível aos usuários leigos, os seguintes elementos:
a) Esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com indicação e finalidade dos circuitos terminais e dos
pontos alimentados;
b) Potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal existente;
c) Potências máximas previstas nos eventuais circuitos de reserva;
d) Recomendação explícita para que não sejam trocados, por tipos com características diferentes, os
dispositivos de proteção existentes no(s) quadro(s).
a) Em conformidade com as normas aplicáveis (isso se verifica pela marca de conformidade gravada
no corpo do componente ou por termo de responsabilidade emitido pelo fornecedor);
Os ensaios são procedimentos regidos por normas técnicas específicas. Os ensaios a serem realizados
dependerão do tipo de instalação ou serviço contratado. Caso o serviço implique a alteração das
características originais de um equipamento, ensaios específicos deverão ser realizados para que se
verifique se o equipamento permanece em conformidade. É o caso, por exemplo, do enrolamento de
um motor, da substituição do óleo de um transformador, de um reparo em um disjuntor de alta tensão.
Para uma instalação elétrica em baixa tensão, a título de exemplo, são exigidos pela NBR 5410, os
seguintes ensaios:
e) ensaios de funcionamento;
Obs. Cada um desses ensaios tem seus métodos descritos e valores estabelecidos na própria Norma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: