Neonatologia

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REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA – ISSN: 1679-7353

Ano VII – Número 12 – Janeiro de 2009 – Periódicos Semestral

NEONATOLOGIA DE GRANDES ANIMAIS

LEONEL, Rafael Alves Barbosa


MATSUNO, Roldy Marcel Jorge
VERONEZI, Alfredo Henrique Martins
Discentes do Curso de Medicina Veterinária da FAMED UNITERRA – Garça – SP
PEREIRA, Daniela Melo
Docente do curso de Medicina Veterinária da FAMED UNITERRA – Garça – SP

RESUMO

Neonatologia é o estudo e a ciência do recém-nascido, sendo que, o período a ser


considerado, irá variar de acordo com a espécie. O nascimento é caracterizado por um
processo de transição dramático, em que o indivíduo enfrenta o estresse do parto, passando
por um período de asfixia que pode ser prolongado em caso de distocias. Além disso o neonato
deve adaptar-se rapidamente ao meio extra-uterino, tendo o envolvimento de todos os seus
órgãos e sistemas nesse processo. Em um curto intervalo de tempo, o neonato tem que
assumir o controle de suas trocas gasosas, eliminar seus próprios excrementos, controlar sua
temperatura e seu fluxo sanguíneo, e ainda procurar por alimentação.
Palavras-chave: neonatologia, grandes animais
Tema Central: Medicina Veterinária

ABSTRACT

Neonatology is the study and science of the newborn, and that the period being
considered, will vary depending on the species. The birth is characterized by a dramatic
process of transition, where the individual faces the stress of confinement, through a period of
suffocation which can be extended in case of distocias. Moreover, the newborn must adapt itself
quickly to the extra-uterine environment, with the involvement of all its organs and systems in
the process. In a short period of time, the infant has to take control of its gas exchange,
eliminate their own excrement, monitor their temperature and their blood flow, and still
searching for food.

Key words: neonatology, large animals

Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e
Educacional de Garça ACEG. Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel.:
(0**14) 3407-8000 www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.br.
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Ano VII – Número 12 – Janeiro de 2009 – Periódicos Semestral

1. INTRODUÇÂO

A criação de bezerros, principalmente do nascimento ao desleitamento


exige boas práticas de manejo e muita atenção a detalhes. Estimasse que 75%
das perdas até um ano de idade ocorram durante o período neonatal ( até 28
dias de vida. Os pontos mais críticos para a criação dos bezerros são: as
instalações (maternidade e bezerreiro), fornecimento do colostro, a cura do
umbigo, o fornecimento da dieta líquida e o desenvolvimento do rúmen
(COLEHO, 2007).
Os cuidados com os potros começam ainda na vida intra-uterina,
principalmente no terço final da gestação. A égua necessita de isolamento em
um piquete, com alimentação adequada à parturiente e bem próximo do parto,
requer um piquete maternidade. É importante lembrar que quanto mais se
artificializa a criação dos eqüinos, mais aumenta a fragilidade dos filhotes (DE
MARIA, 2006).

2. CONTEÚDO

2.1 BOVINOS

Após o nascimento o bezerro passa por várias mudanças fisiológicas,


adaptando-o a vida extra uterina. A primeira e a mais importante é a de iniciar
os movimentos respiratórios. O controle do balanço ácido básico precisa ser
iniciado o mais breve possível. Todo o metabolismo precisa estar funcionando
para que o animal possa iniciar o catabolismo de carboidratos, gordura e
aminoácidos para fornecer energia para as funções corpóreas. Outra
adaptação necessária é a regulação da temperatura corporal. Para isto os
bezerros precisam rapidamente ativar os mecanismos termogênicos, tais como
o tremor e o metabolismo da gordura marrom. Iniciado esse processo, e
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somando-se a ele a ingestão de colostro, a produção de calor corporal


aumenta a temperatura corporal se normaliza dentro de 48 horas a 72 horas
(COLEHO, 2007). Muitas dessas mudanças são induzidas pelas modificações
endócrinas que iniciam sua ação ao parto, em particular a elevação dos níveis
de corticosteróides, estrogênios e prostaglandinas. Exemplos destas alterações
são: desenvolvimento de surfactante pulmonar para permitir respiração normal,
modificações na composição da hemoglobina, capacidade do bezerro para
controlar a hemostasia pela glicose, fechamento do forame oval e ducto
arterioso (NOAKES, 1992).

2.1.1 CUIDADOS COM O NEONATO

Após o parto checar se o bezerro está vivo palpando seu coração ou


pulso carotídeo, testando os reflexos, limpar as vias aéreas superiores, fazendo
o uso de aspiradores para a remoção de secreções da cavidade bucal e trato
respiratório superior. Colocar o bezerro de cabeça para baixo de modo que o
líquido possa drenar a partir do trato respiratório superior (a maior parte do
líquido vem provavelmente do abomaso) (NOAKES, 1992).
Certificar-se que a respiração espontânea está presente e que as vias
aéreas estão limpas. Chegar o umbigo para evidências de hemorragia nos
vasos, se for severa pinçar e ligar. Fazer a cura imediatamente após o parto
com tintura de iodo (7 a 10 %), sendo este procedimento repetido pelo menos
mais três vezes. O objetivo da cura do umbigo é a desidratação do coto
umbilical com o colabamento dos vasos sanguíneos e do úraco. As
onfalopatias e suas conseqüências são responsáveis por altas taxas de
mortalidade em bezerros, como o úraco pérvio, onfalite (SMITH,1998).
Checar para anormalidades congênitas óbvias. Assegurar-se que a vaca
aceitará o bezerro, de modo a ser estabelecido o vínculo maternal e que ela
não atacará ou machucará o bezerro. Vermifugação ao nascimento (1ml
avermectina). Checar o úbere da vaca para a presença de colostro e colocar o
bezerro para mamar um colostro de boa qualidade imediatamente, pois a
absorção das imunoglobulinas através do epitélio intestinal do neonato para a
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circulação é aproximadamente 24h após o nascimento. O tempo da


administração do colostro é importante por duas razões: perda dos sítios de
absorção e colonização do intestino pelas bactérias (STAINKI, 2005).
Identificação do animal por tatuagem ou brinco deve ser realizada nos
primeiros dias de vida (NOAKES, 1992).
Na primeira semana de vida as bezerras devem ser inspecionadas e
devem ter as tetas extra numerárias retiradas. Após 15 dias de vida deve ser
realizada a mochação dos animais. Vacinação contra pasteurelose e
salmonelose (15 a 30 dias de vida) ), (COLEHO, 2007).
Caso a mãe deste animal venha a óbito, o bezerro necessita de
cuidados especiais na primeira semana de vida, se o animal não conseguiu
mamar o colostro, é muito importante oferecer para o bezerro, de um banco de
colostro e depois a alimentação com auxilio de uma mamadeira, 3 litros de leite
duas vezes ao dia (STAINKI,2005).

2.2 EQUINOS

O parto das éguas ocorre preferencialmente durante a madrugada, o


que dificulta o acompanhamento e “facilita” a proteção do neonato, evitando
assim qualquer perturbação. O início do parto é marcado geralmente por uma
queda de temperatura corpórea da égua. O exame clínico do potro recém-
nascido não difere do exame de um adulto, porém os parâmetros são outros. A
importância deste está na necessidade da rápida atuação do médico
veterinário nos casos de emergências neonatais. Após o nascimento os potros
passam por várias alterações fisiológicas adaptando-se a vida extra-uterina
bem como os bovinos . Quando o feto ultrapassa a pelve da mãe, ocorre a
dilatação do pulmão seguida da aspiração do ar para dentro das vias aéreas, o
diafragma se contrai e se forma a pressão intra-torácica negativa. Alguns
fatores estimulam a respiração: ausência de imersão, estímulos da mãe
(lamber), frio, luz, diminuição da pressão de O2 e aumento de CO2, etc. A
primeira inspirada é a mais difícil. O sistema circulatório na vida intra-uterina é
bastante diferente de animais recém-nascidos. A troca gasosa é realizada pela

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placenta e não pelo pulmão. Artérias e veias umbilicais involuem formando


cordões fibrosos delgados. A temperatura retal do potro deve ser aferida e
estar entre 37,5 - 38,5ºC. Um desvio acima ou abaixo é preocupante e requer a
presença do veterinário (DE MARIA, 2006, HAFEZ,2004).

2.2.1 CUIDADOS COM O NEONATO

Após o nascimento, o potro apresenta um período de adaptação ao


ambienta extra-uterino, incluindo o início da respiração, livrando o trato
respiratório das secreções, estabilizar e manter a temperatura corporal,
desenvolver e adquirir coordenação do sistema músculo-esquelético. O
observador do parto deve estar apto para reconhecer quando uma dessas
condições não ocorre no tempo apropriado, devendo instituir o atendimento de
suporte adequado. Se caso houver obstrução das vias aéreas por muco,
indica-se massagear as narinas, no sentido da cabeça para a extremidade do
focinho, sem invadir a cavidade bucal, evitando a introdução de bactérias na
boca do potro e conseqüente contaminação precoce do trato digestório (DE
MARIA 2006)

No caso de dificuldade respiratória, os movimentos podem ser facilitados


com os seguintes procedimentos:

- sustentando o neonato pelos posteriores para a drenagem por


gravidade das secreções respiratórias.

- secando vigorosamente o dorso do animal com pano seco.

- realizar tapotagem sobre as paredes torácicas.

- promover banho com água fria, evitando molhar a cabeça.

Mesmo após o nascimento do potro ocorre a passagem de sangue pelo


cordão umbilical, que é interrompido com a sua ruptura no momento em que a
égua se levanta. Caso o cordão não venha a se romper naturalmente, o

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mesmo deverá ser rompido manualmente. Uma alternativa menos indicada é a


ligadura e secção do cordão, pois esse método não promove uma retração
natural dos vasos umbilicais , podendo ocasionar persistência do úraco. A
seguir o umbigo deve ser tratado, imergindo em solução a 0,5% de clorexidine
ou de iodo a 2%. O potro deverá estar de pé e mamar aproximadamente uma
hora após o parto, caso não consiga devera ser auxiliado. O neonato devera se
alimentar em intervalos de uma hora. Devido ao tipo de placenta no eqüino
(epitélio corial difusa) não ocorre a passagem de anticorpos diaplacentária,
tornando-se fundamental a ingestão de colostra nas primeiras 24 horas de vida
(HAFEZ,2004,SPEIRS,1999).

Uma das principais causas de óbitos em neonatos são as diarréias,


quem podem ser de causa bacteriana, parasitária, decorrente a nutrição,
agentes virais e a diarréia do cio do potro, a prevenção é melhor caracterizada
pela minimização da densidade de população de cavalos, separação em faixas
etárias, fornecimento de apropriada sanidade e higiene, e obtenção de colostro
adequado e de boa qualidade (DE MARIA,2006).

Expulsão do mecônio, que consiste de líquido aminiótico digerido e


restos de excreta q se acumulam no intestino durante o desenvolvimento fetal.
A retenção do mecônio é um problema, pois pode provocar cólicas no potro
recém-nascido. Enemas profiláticos devem ser aplicados antes e após a
primeira amamentação do potro. O potro deve ser abrigado em lugar seco e
limpo. O potro e sua mãe devem ser mantidos no piquete maternidade até os 7
a 10 dias após o nascimento. Após este período, já podem ser transferidos
para o piquete de éguas com potro ao pé. A partir daí, os cuidados limitam-se à
observação constante para ver se o potro está bem. Observar se o animal não
apresenta ectoparasitas e proceder a uma vermifugação periódica (início 30-60
dias e repetir a cada 60-90 dias conforme o tipo de vermífugo e o manejo
utilizado) (HAFEZ,2004)

Caso ocorra a mãe deste neonato venha a óbito, este animal deve ser
contido para receber cuidados especiais, porém pode ser bastante difícil e até
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perigoso de controlar antes de se acostumar como o manejo, com o potro em


estação, ficar em pé ao lado do animal com uma mão ao redor do peito e a
outra por trás dos músculos da coxa, caso o potro seja rebelde, pode ser
necessário segurar a base da cauda e elevá-lo para obter um controle extra.
Caso este animal não tenha mamado o colostro, deve ser oferecido, de um
banco de colostro,este animal deve ser alimentado com o auxilio de uma
mamadeira, 200ml de leite morno a cada 20 minutos, pode ser utilizado leite de
outra mãe, este animal deve sempre ficar em lugar limpo e seco e deve se
tomar muito cuidado com o controle de sua temperatura corpórea
(SPEIRS,1999).

3. CONCLUSÃO

Considerando-se a grande importância dos bezerros e potros na


continuidade dos plantéis, deve-se destacar os primeiros cuidados com as crias
sendo que o manejo adequado é condição fundamental, tendo influência direta
na produtividade e lucratividade. Os bezerros são considerados a categoria
animal mais susceptível às doenças, por registrar o maior número de perdas
por morte ou mesmo seqüelas, e os potros necessitam de cuidados imediatos
se necessário pois não suportam por mais do que 30 minutos se houver algum
tipo de complicação pós-parto. Portanto, o manejo pós-parto e sanitário de
bezerros e potros assume função estratégica no sistema de produção.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NOAKES, D.E. Fertilidade e obstetrícia nos bovinos. São Paulo:


Andrei,1992.

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PRESTES, N.C., LANDIM-ALVARENGA, F.C. Obstetrícia veterinária. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2006

HAFEZ, E.S.E. Reprodução animal. São Paulo: MANOELE, 1982

SMITH,B.P. Tratado de medicina veterinária interna de grandes animais.


São Paulo: Manoele,1998

SPEIRS,V.C. Exame clínico de eqüinos. Porto Alegre: Artmed,1999

HAFEZ,B. Reprodução Animal. São Paulo: Manoele,2004

www.pucrs.br

www.ivis.org

www.abqm.com.br

www.embrapa.br

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