2-Um Incentivo Ao Bom Viver Através de Uma Mudança Alimentar PDF
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2-Um Incentivo Ao Bom Viver Através de Uma Mudança Alimentar PDF
Foz do Iguaçu/PR/Brasil
DEZEMBRO/2016
RESUMO
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1. Introdução
Vale ressaltar a importância do tema, que pode ser estudado em função das
problemáticas comum de saúde, por exemplo, mas também para levantar questões
mais complexas, como o aquecimento global, fome, assassinatos, escravidão (mais-
valia extrema dos humanos e animais), consumo d'água, violência, escravidão, ,
desigualdades econômicas e sociais. A Amazônia é a região mais violenta do Brasil,
respondendo pela maioria dos casos de morte em conflitos pela terra e número de
trabalhadores escravizados em fazendas de pecuária.
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“A pecuária bovina é sinônimo da história da ocupação do Brasil.
Desde que o primeiro europeu colocou seus pés no Brasil, foi seguido pela
pata do boi. O vírus da gripe, o boi, a bíblia e a arma de fogo modificaram este
continente. As políticas públicas e a maior parte das empresas despreza os
10.000 anos de convivência com a floresta tropical. Desta aprendizado passo
a passo, de descoberta do ser e viver. O Brasil trata as comunidades
indígenas e a caboclas como culturas “primitivas”, “bárbaras” e “demoníacas”.
O mato, o espaço do desconhecido, do que não pode ser controlado, é o antro
do medo, da escuridão. É no mato que estão os piores horrores.”
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2 – Desmatamento
Meirelles Filho (2014) mostra que mesmo com as novas leis ambientais, melhor
fiscalização/monitoramento “não foram suficientes para inibir o desmatamento e a
invasão de terras públicas, inclusive territórios indígenas, quilombolas e unidades de
conservação”.
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Na imagem abaixo, obtida em 2015, na região de Santarém (PA), mais de 7.400
km² de florestas foram atingidas por incêndios (uma área maior do que a área
desmatada no mesmo ano na Amazônia Legal - área que engloba 9 Estados
Brasileiros).
Legenda:
Roxo = Terras Indígenas - Verde = Áreas Protegidas - Vermelho = Áreas Queimadas
Meirelles, já afirmava em 2006 que não era difícil perceber que o grande
responsável são as propriedades rurais dedicadas à pecuária (tanto as pequenas com
menos de 500 hectares, que representavam 400mil famílias, quanto as médias e
grandes propriedades, que somavam 25mil famílias). E por que a pecuária cresce tanto
no país? Quem consome o resultado dessa atividade? Segundo ele, mais de 90% da
carne produzida na Amazônia é consumida internamente. Ele demonstra que em
quarenta anos, de 1964 a 2004, o rebanho bovino da Amazônia tinha saltado 1,5 milhão
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para 60 milhões de cabeças. Segundo o autor, devia-se tanto pelo “fracasso das
demais atividades econômicas, como pela completa incompreensão do que seja a
natureza amazônica ou impaciência com a Natureza, preferindo carbonizá-la a conduzir
a dança da sustentabilidade”.
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Nesse relatório da expedição, são feitas críticas a algumas entidades que
trabalham com a temática do desmatamento na Amazônia, que “inocentemente”
recomendam a intensificação da criação de gado, ou seja, diminuírem o espaço que os
bois ocupam, subjugando o sofrimento dos animais, e a área plantada necessária para
produzir ração para esses animais. Outros defendem a aquacultura, também
subjugando o sofrimento ainda maior dos animais.
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3 - Fome
Segundo previsão da ONU, até 2050 teremos 9 bilhões de pessoas no planeta
Terra. Atualmente com população de 7 bilhões de pessoas, um bilhão passam fome e
dois bilhões são subnutridas;
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4 - Sede
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acesso à água limpa e quase 2,5 bilhões não têm acesso a saneamento adequado.
(UNESCO, 2013)
“Em síntese, 78% dos empregos que constituem a mão de obra mundial são
dependentes dos recursos hídricos”. (UNESCO, 2016)
O alarme sobre esta escassez de água, seus efeitos e solução foi dado pelos
relatórios produzidos pela ONU, preparando os países para uma possível segunda crise
global nos próximos anos. 70% da água potável é usada na agricultura e, mesmo com a
produção de alimentos per capita aumentando, cresce a pressão por terras e água.
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Ao longo do ano, o Brasil envia ao Exterior cerca de 112 trilhões de litros de água
doce, segundo dados da Unesco — o equivalente a quase 45 milhões de piscinas
olímpicas ou mais de 17 mil lagoas do tamanho da Rodrigo de Freitas. Tantos litros são
o total dos recursos hídricos necessários para produzir essas commodities. A soja, o
principal cereal exportado, pelo Brasil, alimenta, sob a forma de ração, boa parte do
rebanho bovino da China, que tem aumentado exponencialmente seu consumo de
carne. (LOBO, 2015)
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Exemplo de consumo de água
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5 - Clima
Um relatório sobre emissões da pecuária não poderia deixar de fora o país com
maior rebanho comercial de bovinos do mundo, com aproximadamente 209 milhões de
cabeças. O Brasil recebe destaque justamente por suas NAMAs (Nationally Appropriate
Mitigation Action), ou seja, ações nacionais que os países em desenvolvimento já
possuem ou pretendem adotar para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas.
Abaixo podemos ter uma ideia de como uma agricultura mecanizada e pasto
interferem não só na vegetação, mas também na quantidade e variedade de animais.
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Fonte: Ambiental Media (https://t.co/ViCY8GElXm)
6 - Doenças
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A humanidade poderia se ver livre de sete em cada dez doenças que
apareceram nas últimas décadas, caso mudássemos nossos hábitos alimentares,
deixado de lado o consumo de produtos de origem animal. Carnes (frango, porco, peixe
e boi), laticínios e ovos prejudicam a saúde humana, como é mostrado através da FAO
(Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a ONU alertou em
seu relatório intitulado “World Livestock 2013: Changing Disease Landscapes.”
(“Pecuária Mundial 2013: Mudando o Panorama das Doenças”, em tradução livre) que a
busca por mais alimentos de origem animal tem deixado nossa sociedade mais doente:
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“Só há relatos de cânceres em
animais com hábitos carnívoros” (A
Carne é Fraca)
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O Dr. Shynia, do Japão, mostra em sua famosa apresentação no YouTube que
Câncer, polipos e outras doenças têm sua origem no consumo de proteína animal
(Carne, Leite e derivados).
No Brasil, ha mais bois do que pessoas, são 205 milhões de bovinos. São
abatidos anualmente 4bilhões de frangos, 40 milhões de porcos. Quanta comida,
quanta água, quanto espaço esses animais necessitam (ROSA), que poderiam ser
usados para alimentação humana, através de Vegetais.
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O veganismo (consumo zero de produtos de origem animal) pode evitar a
catastrófica escassez de água, que se avizinha dos mananciais hídricos mundiais, já
que, com dietas não veganas, não haverá água o bastante na agricultura para produzir
comida a uma população de 9 bilhões.
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É sabido que mais da metade da produção agrícola mundial é usada para
alimentação de animais e que a produção de alimentos de origem animal consomem
até 10 vezes mais água que aqueles da dieta vegana. Além disso, são conhecidos os
resultados intangíveis de medidas como eliminação do desperdício e incremento
comercial entre países com excedentes de alimentos e os com deficit. Decorre daí que
a adoção da dieta vegana é a única opção restante que, ao reduzir ou zerar a pecuária,
poderá aumentar a quantidade de água disponível à agricultura e também oportunizar o
redirecionamento de mais produtos agrícolas para uso de pessoas.
“Por diversas razões, algumas pessoas optam por não consumir alimentos de
origem animal, sendo assim denominadas vegetarianas. A restrição pode ser apenas
com relação a carnes ou pode envolver também ovos e leite ou mesmo todos os
alimentos de origem animal. Embora o consumo de carnes ou de outros alimentos de
origem animal, como o de qualquer outro grupo de alimentos, não seja absolutamente
imprescindível para uma alimentação saudável, a restrição de qualquer alimento
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obriga que se tenha maior atenção na escolha da combinação dos demais alimentos
que farão parte da alimentação. Quanto mais restrições, maior a necessidade de
atenção e, eventualmente, do acompanhamento por um nutricionista.” (Ministério da
Saúde).
Na página 30, é informado que alimentos de origem animal são boas fontes de
proteínas e de vitaminas e minerais essenciais, mas que não contem fibras e excesso
de calorias e gorduras não saudáveis. Embora continue indicando que a população
brasileira consuma carnes, ovos e laticínios, ainda que alerte que produtos de origem
animal podem ser fortes colaboradores para a obesidade, para doenças do coração e
para outras doenças crônicas, o posicionamento se alinha perfeitamente aos grandes
estudos de nutrição da última década.
Outro ponto importante que o guia aborda é a questão do meio ambiente. Sobre
este assunto, o Ministério da Saúde é enfático em dizer que a produção de produtos de
origem animal é um dos maiores problemas ambientais do Brasil e motivo de
preocupação. O guia aponta danos desde o desmatamento para abertura de pastos e
uso intenso da água até os problemas causados pelas monoculturas de soja e milho
utilizadas para a fabricação de ração para animais da pecuária.
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comuns às monoculturas de soja e de milho, mas não restritos a elas, são igualmente
motivo de preocupações ambientais.” – (GAPB, páginas 31 e 32)
Em sua obra “O metabolismo dos tumores”, Warburg (1931) mostrou que todas
as formas de câncer se caracterizam por duas condições básicas: a acidose (acidez do
sangue) e a hipoxia (falta de oxigênio). Ele também demonstrou que as células
cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e não sobrevivem na presença de
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altos níveis de oxigênio; mas sobrevivem graças a glicose, sempre que o ambiente está
livre de oxigênio.
Dr. Roberto Amaral também ressalta que a acidez no organismo pode levar a
várias condições médicas, tais como úlceras, problemas de pele, artrite, osteoporose e
até mesmo fadiga e depressão. O nosso organismo foi projetado para ser alcalino.
Assim como o nosso corpo tem mecanismos para regular a temperatura, de forma que
se mantenha num valor determinado, ele faz o mesmo para tentar manter o valor de
alcalinidade do sangue. PH é a medida que define se um elemento ou composto é
ácido ou básico (alcalino) (AMARAL, 2013).
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7,36 a 7,42. Ou seja, levemente alcalino. Em algumas situações, como estresse,
envelhecimento, poluição e alimentação incorreta, é possível que a produção de ácidos
aumente e coloque em risco o equilíbrio do pH sanguíneo. Nesses casos, o organismo
ativa alguns mecanismos regulatórios, como por exemplo, o “sequestro” do cálcio
dos ossos. Estas reservas de minerais alcalinos são facilmente consumidas devido ao
nosso estilo de vida ocidental, ou seja, a maioria de nós ingere alimentos e bebidas que
contém ácidos fortíssimos. Estes ácidos manifestam-se na nossa dieta através das
colas e das bebidas gaseificadas, pizza, batatas fritas, bolos, biscoitos, refeições feitas
no micro-ondas, pão, cafeína, queijo, alimentos com gordura, tabaco, bebidas
alcoólicas, lácteas, natas, etc. Por isso, os efeitos de uma dieta constituída por carne,
produtos lácteos, bebidas gaseificadas, álcool, etc., são os de provocar uma rápida
utilização das nossas reservas alcalinas.
Entendendo o PH
As substâncias em geral, podem ser caracterizadas pelo seu valor de pH, sendo
que este é determinado pela concentração de íons de Hidrogênio (H +). Quanto menor o
pH de uma substância, maior a concentração de íons H + e menor a concentração de
íons OH-.
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revela a presença de íons hidrogênio livres em uma solução, ele muda de cor em
função da concentração de H+ e de OH- ).
Estudos recentes reforçam a ideia de que uma dieta com pH equilibrado, otimiza
o metabolismo aumentando a capacidade do organismo na eliminação de toxinas, além
de diminuir a retenção de líquidos, consequentemente contribuindo com o processo de
emagrecimento. É necessário que haja equilíbrio na ingestão de alimentos ácidos e
alcalinos, mas também na quantidade de alimento consumido. A dieta alcalina, baseia-
se em pesquisas realizadas pelo Dr. Robert Young e que levaram a nutricionista Vicki
Edgson e a chef Natasha Corrett a publicar o livro “Honestly Healthy”. A proposta do
programa é aumentar o consumo de alimentos ricos em minerais alcalinos (magnésio,
potássio, cálcio e sódio) como: chá verde, grãos integrais, vegetais e amêndoas,
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inhame, lentilha, melão, brócolis, repolho, maçã, mamão, frutas cítricas e secas, folhas
verdes, legumes, raízes, azeite de oliva, milho verde, abobrinha, quiabo e chuchu cru e
de bebidas saudáveis que não contenham cafeína ou açúcar, como suco de vegetal
fresco, água destilada, água de limão, chá de ervas, caldo de legumes, entre outros
e evitar os alimentos ricos em ácidos como refrigerantes(incluindo água com gás e
água tônica), café, chá-preto, açúcar, adoçantes, amendoim, grãos e vegetais ricos em
amido (trigo, massas e feijão), farinhas brancas, todos os produtos processados e
lácteos .
Nesta dieta todos os alimentos são permitidos, porém os alcalinos devem estar
presentes numa proporção maior, explica a nutricionista Patricia Rung, da Clínica de
Nutrição Funcional Patricia Davidson Haiat. Esta proporção entre os alimentos pode
variar entre as diferentes pessoas, mas geralmente ela deve ter pelo menos 60%
alcalinos e 40% ácidos”. É importante ressaltar que a acidez dos alimentos deve ser
medida sobre seu efeito no organismo após a digestão e não em seu teor de acidez e
alcalinidade intrínseca, ou seja, o limão torna-se alcalino no organismo!
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Dr. Amaral Neto, enfatiza que o ideal para o bom funcionamento orgânico é que o
paciente não faça a dieta por um período curto de tempo, mas que seja um estilo de
alimentação a ser adotada para a vida. A dieta não tem contraindicações e qualquer
pessoa pode aderir. Porém é necessário evitar dietas muito restritivas, para que o
organismo não seja prejudicado pela falta de outros nutrientes, além de respeitar a
individualidade bioquímica e adequar as necessidades nutricionais de cada um, para
evitarmos qualquer deficiência, por isso é fundamental ter um acompanhamento de um
nutricionista com experiência no assunto.
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Fonte: ArcoIrisuniversal.org
No video/palestra MITO do LEITE, Dr. Lair Ribeiro comenta que embora haja
vasta literatura, poucas pessoas procuram informação Para o que ele chama de “Mito
do Leite” e “Mito do Calcionismo”, é uma crise de bom senso, esse consumo errôneo
que foi disseminando no mundo, principalmente no Ocidente.
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vaca foi feito para o bezerro, o leite do rato foi feito para o rato, o leito
humano foi feito para humano.” (Dr. Lair Ribeiro)
Há 10mil anos não haviam vacas domesticadas. Dr. Lair lembra que o nosso
genoma não mudou porque começamos a tomar leite de vaca, e mostra que países
com alto consumo de leite e derivados, como é o caso dos EUA, tem maior incidência
de osteoporose (aumentou 55% de 1995 a 2006) e fraturas ósseas do que países onde
há menor consumo de leite animal (há também leites vegetais). Ele indaga a questão
de que a grande maioria dos estudos não consegue demonstrar uma correlação
positiva entre ingestão de cálcio, na forma de produtos lácteos, e um equilíbrio do
cálcio no organismo.
Nos países orientais, como China, Japão, Vietnã ou Tailândia, não há consumo
de produtos lácteos. E os habitantes desses países tem uma das mais baixas taxas de
osteoporose e fratura óssea do mundo.(Hegsted, M. Fractures apud Ribeiro)
A única espécie que toma leite de outra espécie, a única espécie que toma leite
depois de adulto é a humana. Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e Oeste
Europeu possuem as maiores taxas de consumo de leite de vaca, e também tem a
maior incidência de osteoporose e risco de fratura óssea! (FESKANICH, 1997)
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O Dr. Robert Kradjian, Chefe da Divisão de Cirurgia da Mama do Seton Medical
Centre, na Califórnia recomenda evitar o consumo de leite e seus derivados a todas as
suas pacientes (KRADJIAN, 2008).
Dr. Lair Ribeiro também ressalta a questão da Intolerância à lactose. Ele explica
que o leite tem um açúcar chamado lactase, que quando a enzima lactose atua no
leite, quebra a lactase em galactose e glicose. Mesmo que você não tenha nenhum
problema com a lactose, você pode ter intolerância a galactose.
O ser humano para de fabricar lactose por volta dos quatro, cinco anos de idade
em média. Mostrando o seguinte: você esta ficando adulto, você esta crescendo,
você tem que parar de mamar, parar de tomar leite. NÃO HÁ NECESSIDADE DE
tomar leite a vida inteira, por isso não ha necessidade de se produzir lactose a
vida inteira (Dr. Lair Ribeiro)
Estudos demonstram que leite de vaca não protege seres humanos contra
fraturas ósseas. De fato, o alto consumo pode aumentar o risco de fratura.
(FESKANICH, 1997).
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health in children and young adults: A reevaluation of the evidence. Pediatircs 115
(2005): 736-43.: "Conventional wisdom on milk questioned, APUD, RIBEIRO)
Dr. Lair Ribeiro mostra que a análise dos nutrientes em 100 gramas de leite de
vaca e 100 gramas de leite humano.
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Pasteurização: Antigamente o sujeito tirava o leite e vendia na própria fazenda,
não tinha processo de pasteurização. A pasteurização do leite resolveu alguns
problemas e criou outros. O leite que sai do peito da vaca não é o leite que sai da
caixinha. Pasteur sugeriu que o leite deveria ser aquecido a uma temperatura de
71,7°C por 15 segundos. E isso mataria todos os micróbios, todas as bactérias. Foi
inventado depois outra pasteurização que é a temperatura altíssima onde você chega a
150 graus centígrados por 5 segundos. Quando isso é feito o leite se torna totalmente
ESTÉRIL. Onde a desnaturação das proteínas é maior, porque não existe proteína com
conjugação secundária e terciária que aguente essa temperatura. O leite que sai da
vaca, apesar de todos os problemas, pelo menos há lactobacilos, ele tem uma flora
que vai lhe ajudar de alguma forma, mas quando ele passa pelo processo de
pasteurização aquelas bactérias são mortas, o leite fica totalmente estéril. Além dos
conservantes, das desnaturações, há outros químicos, como:
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* ANTIBIÓTICOS (MASTITES). Quando se tira duas, ou três vezes por dia, o ubere da
vaca desenvolve uma inflamação, desenvolve mastite. Para combater isso, é dado
antibióticos, que vão para o leite (se não é dado o antibiótico, fica inflamado, onde há
inflamação, há pus, e há dor para a vaca). E assim, a resistência bacteriana surge,
uma das causas dos antibióticos não estarem mais funcionando é o leite que tomamos.
- 8 Hormônios Pituitários;
- 6 Hormônios Tireoidianos;
- 11 Fatores De Crescimento, porque o bezerro tem que crescer ele tem que dobrar de
tamanho em 47 dias, então os fatores de crescimento são mais concentrados, esta
TUDO NO LEITE. E fator de crescimento é proliferativo, se o ambiente é propício,
CAUSA CÂNCER! Todo fator de crescimento num ambiente propício desenvolve a
proliferação das células, predispondo ao câncer. (Mito do Leite)
Em geral, lactase é produzida pelo corpo humano até a idade de 4 anos. A partir
dos 4 anos começa a cair, aos nove anos some. Em teoria, o máximo que deveríamos
beber leite animal é até os nove anos de idade. não tomando no primeiro ano. Então a
intolerância a lactose é uma coisa, alergia ao leite é outra. (Wiliams, SR. Nutrition And
Diet Therapy, 7th Ed.(Mosby: St. Louis, 1993), p41, apud RIBEIRO).
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relacionadas ao alimento. O leite de vaca não é bem digerido pelo organismo humano
por questões biológicas.
“A maior parte dos seres humanos não tem mais a produção da enzima
que permite digerir o açúcar do leite, que é a lactose. Em função disso, as
pessoas sofrem uma série de disfunções digestivas e outros males que hoje os
estudiosos apontam como de origem galactogênica” (FELIPE, 2012)
Dr. Sônia ainda critica a qualidade do leite que é vendido no país. Onde o
produto comercializado em caixas é industrializado e processado para mascarar
contaminações causadas por sangue e pus de animais com inflamações (mastite)
nos mamilos e nos cascos. As vacas tornaram-se “máquinas” de fabricar leite, com
um alto nível de sofrimento físico e psicológico: vivem confinadas, alimentando-se
de grandes quantidades de grãos (que não estão preparadas para digerir) e até de
outros alimentos produzindo leite até a estafa completa. (FELIPE, 2012)
“... o leite cria um anticorpo contra a caseína e la no seu pâncreas tem uma
proteína que na cadeia de aminoácidos dela tem um grupo de aminoácidos parecido com o
grupo de aminoácidos da caseína, aquele anticorpo agora não só vai atacar a caseína do
leite com também vai lá e ataca o seu pâncreas! E você desenvolve diabetes tipo 1. Então,
a incidência de diabetes tipo 1 esta relacionada com o consumo de leite, pelo
processo do mimetismo molecular, pelo processo da homologia estrutural. Ou seja, a
proteína, caseína tem proteínas primas semelhantes que estão no fígado, que estão no
pâncreas, que estão em outras partes do corpo” (Dr. Lair Ribeiro)
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Em BRIGGS (1960), é mostrado que a ideia de que o leite seria bom para quem
tem úlcera causou um aumento de 600% na incidência de infarto do miocárdio nesse
grupo.
Mulheres que tomam dois ou mais copos de leite têm um aumento de 66% no
risco de desenvolverem câncer de ovário. (PECK, 2000)
Para fazer a vaca dar mais leite ela é engravidada hoje (porque tudo é
feito por inseminação artificial) e daqui a dois meses é engravidada novamente.
Ela já esta grávida hoje, então o útero esta perfeito para receber a gravidez só
não tem o óvulo, mas é feito tudo por inseminação artificial. Eles vão lá e
fecundam ela novamente. Ela esta sendo ordenhada e ela esta grávida de novo.
Só que quando ela fica grávida ela tem placenta e quando tem placenta tem
hormônio. A produção de progesterona aumenta 20 a 25x numa mulher grávida,
a produção de estriol aumenta 20x. No caso da vaca aumenta 33x no leite.
Estrona! Que é um hormônio NÃO DESEJÁVEL, um hormônio CANCERÍGENO!
A mulher tem 10% de estrona, a vaca tem 80% de estrona. Dr. Lair Ribeiro)
Acne
Alergia (morte súbita em recém-nascidos foram associadas a alergia ao leite)
Anemia
Anorexia
Asma
Autismo (O autismo em 1970 você encontrava 1 caso a cada 10 mil crianças, em
2005 você passou a encontrar 1 caso a cada 500 crianças. E é 3x mais comum em
meninos. O autismo vem aumentando no mundo e tem a ver com a nutrição, com a
contaminação do leite e do leite materno . (RIBEIRO)
Câncer de Próstata Infertilidade
Câncer de mama Mau hálito
Conjuntivites Meningites
Diarreias Náuseas
Doença de Parkinson Nevralgia
Dores abdominais Obesidade
Doença cardíaca Obstipação (prisão de ventre)
Dor nas costas Perturbações intestinais, hepato-
Dores articulares biliares e vesiculares
Pneumonias
Endocardites
Septicemia (infecções da correntes
Enxaqueca
sanguínea)
Esclerose múltipla
Suor excessivo
Esquizofrenia (devido ao Beta
Tuberculose
Casomorfina 7 – Dr. Robert Cade)
Vertigens
Febre (inclusive a ondulante e
tifoide) Vômitos
Infecções de pele superficiais e
profundas
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Há também os males que se desenvolvem pela absorção da gordura saturada e do
colesterol, como também do excesso de proteína animal, altamente presentes no leite
animal. Estes são:
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No gráfico abaixo, é possível perceber que a incidência de esclerose múltipla
aumenta com o consumo de leite. Um paciente com esclerose múltipla precisa parar de
tomar leite, para parar de desencadear processos autoimunes causados por uma série
de proteínas. Muitas começaram por causa do leite, ela tem uma alergia ao leite, cria o
anticorpo esse ataca a mielina nos nervos e desenvolve a esclerose múltipla (Dr. Lair
Ribeiro).
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Dr. Lair Ribeiro informa vários estudos, como o de um grupo que fez
suplementação com cálcio, onde concluíram que o grupo que fez suplementação com
cálcio, teve mais infarto do miocárdio do que o grupo que não suplementou, e não
apresentou evidências que reduziram fraturas ósseas. Porque o cálcio não é só
absorver ele, ele teria que ficar preso no osso. Se ele não fica no osso ele se deposita
nas artérias e cria problemas. Quanto maior a ingestão de cálcio sozinho, maior a
incidência de fratura de quadril.
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Outro fator a ser observado é que 85% a 90% do osso é PROTEÍNA, não é
mineral. Segundo, produtos lácteos têm sido considerados alimentos saudáveis, e, isso
infelizmente é apenas um mito (CAMPBELL, 2006, apud RIBEIRO)
Não faz sentido que tenhamos que depender a vida toda de leite de uma outra
espécie para preencher nossas necessidades de cálcio.
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avanço para a saúde mundial, sugerindo mudanças significativas no padrão alimentar
para uma população saudável. Abaixo alguns pontos fundamentais:
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“O consumo de carne é INSALUBRE, tanto que a Ciência já
associou o consumo de carne com vários tipos de câncer, como mama,
intestino e próstata, além de aumentar a incidência de patologias cardíacas e
metabólicas e transmitir doenças graves, como a Neurocisticercose e a
Doença da Vaca Louca. É ANTIFISIOLÓGICO, pois todo nosso organismo
tem evidências a favor de uma dieta vegetariana.
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quantidade, aí utilizamos nosso cálcio para alcalinizar esse forte ácido, o que
acidifica o organismo e provoca a formação de radicais livres, relacionados
ao envelhecimento. Fora que os cristais formados podem depositar-se nas
articulações, dando origem à Gota e a Reumatismos” (PIRAJA, 2015)
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Conclusão
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A saúde da população, o bem viver, deveria ser a prioridade de seus
governantes, para isso espero que de alguma forma, esse trabalho seja mais um
incentivo para essa ideia crescer, ganhar adeptos que percebam que podemos fazer a
nossa parte, em um simples prato de comida.
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17) MEIRELLES FILHO, João Carlos de Souza.; Você já comeu a Amazônia hoje?
Disponível em: <http://www.consciencia.net/2006/0128-meirelles-filho-amazonia.html>, 2006.
Acesso em 08/12/2016
20) MINISTÉRIO DA SAÚDE, Guia Alimentar para a população Brasileira. Disponível em:
<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-
brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf> Acesso em: 8/12/2016
21) NutritionMD; 'Kids: Does Milk Really Help Bones?'; Disponível em: <
http://www.nutritionmd.org> Acesso em 09/12/2014.
22) NutritionMD; 'Understanding the Problems with Dairy Products'; Disponível em: <
http://www.nutritionmd.org> Acesso em 09/12/2014.
24) PCRM - Physicians Committee for Responsible Medicine; 'Health Concerns about
Dairy Products'; Disponível em <http://www.pcrm.org; 2009>. Acesso em 10/12/2014
25) PECK, P. Two or more glasses of milk may raise ovarian cancer risks, still doctors
aren’t advising that women stop drinkink it. WebMD Medical News, (May 5, 2000)
26) PIRAJA, Dra. Tereza Cristina Borges. Entrevista em 02/02/2015. CRM/BA 8342
27) PLANT, Jane. Dairy free diets to prevent breast cancer. Your Life in Your Hands. Ed.
Virgin Books, New York, 2007.
48/57
31) ROSA, INSTITUTO NINA, A Engrenagem. Disponível em:
<http://www.institutoninarosa.org.br.> Acesso em: 28/01/2015
35) UNESCO, Ano Internacional de Cooperação pela água. 2012 Disponível em:
http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/FIELD/Brasilia/pdf/brz_sc_year_water_co
operation_presskit_pt_2013-2.pdf. Acesso em: 31/01/2015
37) WARBURG, Otto Heinrich. New Methods of Cell Physiology. Applied to cancer,
photosynthesis, and mechanism of x-ray action - 1931 - Disponível em: < Revista
Science < http://www.sciencemag.org/content/137/3523/30.extract >. Acessado em
05/02/2015
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ANEXO
Sugestões de Consumo
Como vimos, a dieta vegana é mais do que uma alternativa, é essencial para
vivermos mais e melhor:
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Pirâmide alimentar vegana
Além dos leites vegetais da tabela acima, há outras opções, como os leites de:
Alpiste, Amêndoas, Amendoim, Brotos de Soja (Moyashi), Cânhamo, Castanha-do-
Brasil(Castanha do Para), Girassol, Macadâmia, Sementes de Abóbora, podem ser
feitos em casa, e receitas são facilmente encontradas pela internet.
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52/57
Alternativa a Carne Animal
53/57
Dr. George Guimarães diz que os maiores benefícios da dieta vegetariana advém
justamente desta necessidade de variar a dieta. Precisa-se mudar os velhos hábitos
que contam com uma variedade muito limitada de alimentos para manter o indivíduo
razoavelmente saudável. Necessitamos explorar novos ingredientes, novas
preparações, novas influências culinárias. O resultado será uma dieta bastante variada,
que permite o consumo de uma gama maior de nutrientes e de substâncias protetoras
(antioxidantes, fitoquímicos, fibras), um quesito essencial para uma vida saudável.
(GUIMARÃES, 2006).
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Alternativa ao ovo animal
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57/57