Elisangela Carboni Marafigo Padilha
Elisangela Carboni Marafigo Padilha
Elisangela Carboni Marafigo Padilha
RECONHECIDA PELO GOVERNO FEDERAL, CONFORME DECRETO Nº 69.599 DE 23/11/1971 – CNPJ (MF) 80 904 402/0001-50
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São Joaquim
2012
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São Joaquim
2012
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FOLHA DE APROVAÇÃO
Banca examinadora
Professor (a) Ana Maria Marcon dos Santos
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Professor (a)
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Data ___/___/_____.
São Joaquim
2012
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1 INTRODUÇÃO
imprescindível potenciar uma criança ativa, curiosa para que vá construindo sua
imagem do mundo em interação com a realidade, realidade com adultos e com
seus companheiros.
Segundo a concepção sócio-interacionista Vigotscky a criança deve ser
entendida como ser social e histórico que apresenta diferenças de procedência
socioeconômico, cultural, familiar, racial, de gênero, de faixa etária e que
necessitam ser conhecidas respeitadas e valorizadas tendo como finalidade o
desenvolvimento integral nos aspectos físico psicológico, intelectual e social
contemplando a ação da família e da comunidade.
A criança aprende brincando a os conteúdos podem ser trabalhados
através de histórias, brincadeiras e jogos, em atividades lúdicas, pois além de
estimular a autoconfiança e a autonomia, proporciona situações de
desenvolvimento da linguagem do pensamento e está criando espaços para a
construção do seu conhecimento.
leitura e escrita nas atividades que se realizam nas escolas, vivemos às voltas
ainda vendo casos de analfabetismo, evasão e repetência escolar.
Segundo MEC (2012):
Freire (1979, p. 58) nos lembra que “[...] para ocorrer uma mudança de
postura é necessário que haja compromisso em querer mudar.” Não se pode
permitir que a neutralidade continue permeando diante às situações que são
impostas, perpetuando comportamentos manipuláveis pelo sistema educacional
que castra qualquer possibilidade de desenvolvimento reflexivo, sendo o homem
sujeito de sua educação e não objeto dela.
A criança está imersa, desde o nascimento, em um contexto social que a
identifica enquanto ser histórico e que pode por esta ser modificado é importante
superar as teses biológicas e etológicas da brincadeira que idealizam a criança e
suas possibilidades educacionais.
Toda a aprendizagem é o processo sistemático da aquisição do
conhecimento do ser humano se dá socialmente, com as interações que
estabelece com o outro e os significados que isso lhe faz sentir. Portanto, a
recuperação ou o nascimento do ato da leitura nas escolas será possível se o
educador demonstra boa relação com os textos. Se o educador não for um bom
leitor e o aluno não perceber o prazer na leitura por parte desse adulto, serão
grandes as chances de ele nãoser um bom professor, refletindo nos pequenos
leitores. A criança se desenvolve com a experiência sócio-histórica dos adultos e
do mundo por eles criado.
Segundo esse pensamento é imprescindível que o poder público, além de
equipar as bibliotecas com bons materiais a leitura, se volta ao reconhecimento
do trabalho do docente brasileiro de modo que esse profissional da educação
tenha condições, pelo menos satisfatórias, para ler e se atualizar, efetivando a
aprendizagem da leitura como mudança social.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leitura é feita não somente por quem lê, mas pode ser dirigida a outras
pessoas, que também “leem” o texto ouvindo. Os primeiros contatos das crianças
com a literatura ocorrem desse modo. Os adultos leem histórias para elas. Ouvir
histórias é uma forma de ler.
A diferença entre ouvir a leitura está em que a fala é produzida
esponteamente, ao passo que a leitura baseada num texto escrito tem
características próprias diferentes da fala espontânea.
Algumas crianças têm contato com textos que lhe são lidas, vêem livros,
revistas e jornais no seu dia-a-dia.
Porém, outras não têm livros, nem jornais em casa e começam a se
familiarizar com livros somente quando entram na escola, por isso é tão
importante trabalhar com a literatura desde a educação infantil.
A leitura é uma ação fundamental, profilática geradora de independência
emocional e cultural. Representa acesso e ascendência a posições na sociedade.
Porque quem não sabe ler e escrever, mal sobrevive e capengamente fica à
margem ou a mercê da sociedade.
5 REFERÊNCIAS