Escopos Bacen AuditoriaCooperativista PDF
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1. Introdução
Sem prejuízo do que dispõe o artigo 1º da Circular nº 3.799, de 28 de Junho de 2016,
bem como da análise da cooperativa de crédito objeto da auditoria cooperativa, apre-
sentamos a seguir os itens mínimos da Circular supracitada que deverão ser observados
nos trabalhos de auditoria cooperativa (AC) para o ano de 2019.
O escopo foi subdividido em três blocos, metodologicamente aqui tratados como: es-
copo Prudencial, escopo Conduta e escopo Crédito Rural e Proagro.
O escopo Prudencial relaciona-se ao conteúdo dos incisos I, II, III, IV, V e VI do
art. 1° da Circular nº 3.799 (vide Quadro 1). O escopo Conduta refere-se aos aspectos
de prevenção da lavagem do dinheiro (PLD), de financiamento do terrorismo (FT) e
relaciona-se ao conteúdo do inciso VII do art. 1° da Circular nº 3.799. O escopo Cré-
dito Rural e Proagro, por sua vez, está relacionado ao conteúdo do inciso VIII do art.
1° da Circular nº 3.799.
Quadro 1 – Composição do Escopo de Auditoria Cooperativa
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Quadro 2 – Codificação dos escopos de Auditoria Cooperativa
PRUDENCIAL
Código Escopo Aplicação
101 Prudencial Singulares Cooperativas Singulares
102 Prudencial Centrais Cooperativas Centrais e Confederações
CONDUTA
Código Escopo Aplicação
201 PLD/FT Todas as cooperativas
CRÉDITO RURAL E PROAGRO
Código Escopo Aplicação
301 Crédito Rural Geral Todas as cooperativas com carteira de crédito rural
302 Crédito Rural Específico Cooperativas indicadas
303 Proagro Todas as cooperativas com operações enquadradas no Proagro
Sobre os diversos escopos listados acima, a cada cooperativa de crédito deverá ser
aplicado um escopo Prudencial, um escopo PLD/FT, e, se houver carteira de Crédito
Rural e enquadramentos no Proagro na instituição, serão também aplicados escopos
dessas matérias.
2. Escopo Prudencial
3. Escopo Conduta
Sobre as análises de Conduta, para 2019 será aplicado para todas as cooperativas de
crédito (singulares, centrais e confederações) o escopo de código “201 – PLD/FT”.
As cooperativas que possuam carteira de crédito rural deverão aplicar o escopo “301
– Crédito rural geral”, e aquelas que apresentarem operações enquadradas no Proagro
deverão aplicar, também, o escopo “303 – Proagro”. Adicionalmente, o escopo “302
– Crédito rural específico” também será aplicado às cooperativas de crédito definidas
por esta Autarquia.
A partir da indicação, por parte do Banco Central (BC), do escopo mínimo que deverá ser
aplicado na atividade de auditoria cooperativa, a cooperativa de crédito deverá avaliar,
com base em sua própria gestão de riscos e controles, a necessidade de ampliá-lo. Dessa
forma, a cooperativa poderá:
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I. Incluir itens adicionais ao escopo;
II. Aumentar a profundidade dos exames.
copos
O escopo definitivo deverá ser composto por: i.) escopo mínimo determinado pelo BC;
ii.) eventuais complementações julgadas necessárias pelas cooperativas contratantes; iii.)
itens julgados necessários pela executora (auditoria contratada), conforme disposto no art.
1º da Circular 3.799, de 2016. Ressalta-se, que em hipótese alguma serão aceitos ajustes
que venham a reduzir o escopo ou a profundidade dos exames pré-definidos pelo BC.
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10. Escopo Prudencial – 101
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Inciso I (Circular 3.799/2016): Adequação do desempenho operacional e da situa-
ção econômico-financeira
Avaliar: processos de concessão e de gerenciamento de crédito
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar o comportamento histórico das
perdas.
Verificar se há concentração relevante na
carteira.
Verificar se há inconsistências entre a classi-
ficação de risco e o atraso nas operações.
Verificar se há inconsistências na classifica-
ção de operações renegociadas ou objeto de
recuperação de prejuízo.
Verificar se há reclassificação de operações
para categoria de menor risco sem que haja
fatos novos relevantes.
Verificar a existência de operações/carteiras
com característica de congelamento de saldo
devedor.
Verificar a existência de renovações sucessi-
vas de empréstimos, com características de
rolagem de dívida.
Perfil e Qualidade da Carteira de Verificar se existem deficiências no pro-
Crédito cesso de identificação e classificação de ope-
(A análise deverá considerar o compor- rações de um mesmo associado, de um grupo
tamento da carteira nos dois semestres econômico ou de contrapartes conectadas
anteriores à data-base do trabalho) (“regra de arrasto”).
Verificar se existe concessão de crédito em
condições atípicas (tratamento não isonô-
mico de associados e/ou incompatíveis com
as políticas de crédito estabelecidas), especi-
almente quando se tratar de operações con-
cedidas a membros de órgãos estatutários.
Verificar se existem critérios e procedimen-
tos para identificação, monitoramento e con-
trole de exposição caracterizada como ativo
problemático, nos termos do artigo 24 da Re-
solução n° 4.557/2017, de 23 de fevereiro de
2017; e no artigo 27 da Resolução n° 4.606,
de 19 de outubro de 2017.
Com base nas análises anteriores, verificar
se as provisões constituídas encontram-se
compatíveis com o nível de risco da carteira,
ou se há necessidade de aumento das provi-
sões.
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Inciso I (Circular 3.799/2016): Adequação do desempenho operacional e da situa-
ção econômico-financeira
Avaliar: processos de concessão e de gerenciamento de crédito
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Perfil e Qualidade da Carteira de Havendo necessidade de aumento de provi-
Crédito sões identificado na análise amostral, indicar
(A análise deverá considerar o compor- qual o montante deste aumento e qual per-
tamento da carteira nos dois semestres centual representa sobre a carteira ativa e so-
anteriores à data-base do trabalho) bre o patrimônio de referência.
Verificar se as políticas, estratégias e proce-
dimentos são compatíveis com o porte e a
complexidade da instituição.
Verificar se as políticas, estratégias e proce-
dimentos estão formalizados e atualizados.
Verificar se as políticas, estratégias e proce-
dimentos contemplam os limites de crédito
atribuídos por modalidade/tomador (ou ou-
tros limites que a instituição considera rele-
vantes) e os mecanismos de mitigação de
risco.
Verificar se o processo de concessão de cré-
dito apresenta adequada segregação de fun-
ções, de modo a evitar o conflito de interes-
ses.
Verificar se os cadastros dos tomadores e
dos garantidores estão completos, atualiza-
dos e se são capazes de subsidiar a análise
das propostas de crédito.
Gestão do Risco de Crédito - Conces- Verificar se a análise das propostas (em re-
são lação aos critérios de seletividade, da capa-
cidade de pagamento dos tomadores e seus
garantidores, da suficiência e liquidez das
garantias e da diversificação do risco de cré-
dito) é suficiente e adequada.
Verificar se as alçadas de aprovação estão
definidas e são efetivamente respeitadas.
Verificar se os procedimentos que visam à
identificação de contrapartes conectadas es-
tão definidos e se são seguidos.
Verificar se as garantias estão formalizadas,
avaliadas e se estão de acordo com os níveis
estabelecidos na política de crédito da insti-
tuição.
Verificar se há concessões de crédito ou adi-
antamento sem a constituição de um título
adequado representativo da dívida.
Verificar a existência de políticas e procedi-
mentos que impeçam a contratação de ope-
rações com não associados.
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Inciso I (Circular 3.799/2016): Adequação do desempenho operacional e da situa-
ção econômico-financeira
Avaliar: processos de concessão e de gerenciamento de crédito
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
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Inciso I (Circular 3.799/2016): Adequação do desempenho operacional e da situa-
ção econômico-financeira
Avaliar: processos de concessão e de gerenciamento de crédito
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se, diante da constatação da quali-
dade da carteira de crédito apresentada pela
Tendência da Exposição ao Risco de
Cooperativa e da efetividade do seu gerenci-
Crédito
amento do risco de crédito, há tendência de
deterioração da carteira de crédito.
Avaliar: critérios adotados para a distribuição de sobras, rateio de perdas, formação de
reservas, constituição de fundos específicos e destinação de recursos do Fundo de As-
sistência Técnica Educacional e Social (Fates)
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se há procedimentos que regulem e
identifiquem os atos não cooperativos e se os
seus resultados são e contabilizados em se-
parado e devidamente levados à conta do Fa-
tes.
Verificar se os critérios para distribuição de
sobras ou rateio de perdas observam os nor-
mativos vigentes e se são definidos em
AGO.
Verificar se os valores destinados à distribui-
ção de sobras ou rateio de perdas são corre-
tamente distribuídos.
Verificar se foram cumpridas as exigências
previstas no parágrafo único do artigo 9° da
Lei Complementar n° 130, de 17 de abril de
Destinação dos Resultados 2009, ou seja, a manutenção do enquadra-
mento da cooperativa aos limites de patrimô-
nio e a adoção de controle da parcela corres-
pondente a cada associado no saldo das per-
das retidas, quando a cooperativa optar por
essa alternativa.
Verificar se os critérios adotados para a for-
mação de reservas, a constituição de fundos
específicos e a destinação de recursos ao Fa-
tes estão de acordo com as normas vigentes
e se são devidamente aplicados.
Verificar se os valores destinados para a for-
mação de reservas, para a constituição de
fundos específicos e a destinação de recursos
ao Fates estão corretamente reconhecidos
nos sistemas contábeis.
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Inciso II (Circular 3.799/2016): Adequação e aderência à políticas institucionais
Avaliar: segregação de funções e conflitos de interesse em atividades críticas
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se há segregação entre Conselho de
Administração e Diretoria Executiva, caso a
instituição se enquadre no artigo 27 da Re-
solução n° 4.434, de 05 de agosto de 2015.
Verificar se a estrutura organizacional ob-
serva o disposto nos normativos vigentes,
Estrutura Organizacional em especial nas resoluções: n° 2.554, de 24
de setembro de 1998; n° 4.557, de 23 de fe-
vereiro de 2017; n° 4.588, de 29 de junho de
2017; e n° 4.606, de 19 de outubro de 2017.
Verificar se os registros no Sistema Unicad
dos diretores responsáveis correspondem à
estrutura organizacional existente.
Avaliar: manuais, regulamentos internos, bem como determinações da cooperativa cen-
tral e do sistema, quando aplicável
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se os principais manuais e regula-
mentos internos da cooperativa encontram-
se em conformidade com as normas vigentes
e, no caso de cooperativas filiadas, também
aos padrões sistêmicos.
Verificar se os regulamentos internos e/ou
sistêmicos preveem procedimentos para
identificação dos fatores de risco significati-
Regulamentos internos e/ou Sistêmi- vos ou relevantes.
cos Verificar se as políticas, estratégias, rotinas
e procedimentos para o gerenciamento de
riscos são periodicamente avaliados pela ad-
ministração da instituição.
Verificar se foram identificados procedi-
mentos relevantes em desacordo com os nor-
mativos internos e, no caso de cooperativas
filiadas, também aos normativos sistêmicos.
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Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: constituição, funcionamento, segregação de funções e efetividade de atuação
da diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, consideradas as atri-
buições previstas em estatutos e na legislação vigente
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se existem regras dispondo sobre
as competências e pré-requisitos necessários
para o desempenho das funções de conse-
lheiro de administração, gestor executivo, e
conselheiro fiscal.
Órgãos Estatutários
Verificar se existe política de sucessão for-
malizada e divulgada na instituição.
Verificar se existe política de qualificação e
treinamento para membros do Conselho de
Administração e Conselho Fiscal.
Verificar se os processos assembleares estão
em conformidade com o estatuto e os norma-
tivos vigentes,
Verificar se os assuntos tratados nas Assem-
bleias Gerais são relevantes e mostram-se
compatíveis com os normativos vigentes.
Assembleias Gerais e Quadro Associa- Verificar se as deliberações havidas são di-
tivo vulgadas pela cooperativa.
Verificar a existência de procedimentos que
evitem a associação de pessoas que não reú-
nam condições estatutárias.
Verificar se há casos de associação de coo-
perados que não atendam as condições de as-
sociatividade definidas em estatuto.
Verificar se os conselheiros, e na sua ausên-
cia os diretores, estão cientes dos fatores de
risco identificados na cooperativa e se a es-
Atuação do Conselho de Administra- ses fatores é conferida a devida atenção.
ção Verificar se há acompanhamento efetivo dos
(Nas análises considerar período não in- processos e operações relevantes da institui-
ferior a 12 meses, anterior à data-base do ção.
trabalho de auditoria) Verificar se há acompanhamento efetivo da
evolução da situação econômico-financeira;
da capacidade de geração de resultados e de
capitalização da instituição; e do atendi-
mento aos limites regulamentares.
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Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: constituição, funcionamento, segregação de funções e efetividade de atuação
da diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, consideradas as atri-
buições previstas em estatutos e na legislação vigente
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se há acompanhamento efetivo da
regularização dos apontamentos das audito-
rias (interna, externa e cooperativa), supervi-
são auxiliar, e do Banco Central.
Verificar se as exceções às políticas foram
devidamente tratadas pelo Conselho de Ad-
ministração.
Verificar se as políticas e regulamentos sis-
têmicos são devidamente observados no que
se refere à atuação do Conselho de Adminis-
Atuação do Conselho de Administra- tração (válido para cooperativas filiadas).
ção
Verificar a interação do Conselho de Admi-
(Nas análises considerar período não in-
nistração com o Conselho Fiscal em termos
ferior a 12 meses, anterior à data-base do
de adequação, suficiência e efetividade do
trabalho de auditoria)
atendimento a suas demandas.
Verificar se há efetiva participação dos con-
selheiros na tomada de decisões estratégicas.
Verificar se o Conselho de Administração
acompanha a atuação do CRO na gestão do
apetite a riscos da instituição definido na
RAS, para cooperativas do segmento S4.
Verificar se as atas das reuniões do Conselho
de Administração refletem adequadamente o
tratamento dos assuntos de sua competência
e contemplam as opiniões e deliberações.
Verificar se os Diretores cumprem as delibe-
rações e políticas estabelecidas pelo Conse-
lho de Administração.
Verificar se os diretores estão cientes dos fa-
tores de risco identificados na cooperativa e
se a esses fatores é conferida a devida aten-
Atuação da Diretoria Executiva
ção.
(Nas análises considerar período não in-
Verificar se há efetiva regularização dos
ferior a 12 meses, anterior à data-base do
apontamentos das auditorias (interna, ex-
trabalho de auditoria)
terna e cooperativa), da supervisão auxiliar e
do Banco Central.
Verificar se os controles existentes garantem
a aderência às políticas, estratégias e deter-
minações sistêmicas (válido para cooperati-
vas filiadas).
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Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: constituição, funcionamento, segregação de funções e efetividade de atuação
da diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, consideradas as atri-
buições previstas em estatutos e na legislação vigente
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se a interação e o atendimento da
Diretoria Executiva ao Conselho de Admi-
Atuação da Diretoria Executiva nistração e ao Conselho Fiscal é adequada e
(Nas análises considerar período não in- suficiente.
ferior a 12 meses, anterior à data-base do Verificar se as atas das reuniões da Diretoria
trabalho de auditoria) Executiva refletem adequadamente o trata-
mento dos assuntos de sua competência e
contemplam as opiniões e deliberações.
Verificar se é assegurada a inexistência de
conflito de interesses, nas situações em que
o Diretor responsável pela estrutura simpli-
ficada de gerenciamento contínuo de riscos
desempenhar outras funções na instituição.
Verificar se há exercício de suas atribuições
de maneira independente, reportando-se di-
retamente ao principal executivo da institui-
Para Cooperativas S5 - Atuação do ção e/ou ao Conselho de Administração.
Diretor responsável pela estrutura Verificar se o diretor apresenta compreensão
simplificada de gerenciamento contí- abrangente e integrada dos riscos que podem
nuo de riscos impactar a instituição.
Verificar se o diretor municia o Conselho de
Administração com dados e informações re-
levantes ao processo de tomada de decisões
estratégicas relacionadas ao gerenciamento
de riscos.
Verificar se referido Diretor supervisiona os
processos e controles relativos à apuração do
montante RWAS5 e ao requerimento mí-
nimo de PR.
Verificar se é assegurada a inexistência de
conflito de interesses, nas situações em que
o CRO desempenhar outras funções na insti-
tuição.
Para Cooperativas S3 e S4 - Atuação Verificar se há exercício de suas atribuições,
do Diretor de Gerenciamento de Ris- de maneira independente, reportando-se di-
cos (CRO) retamente ao principal executivo da institui-
ção e/ou ao Conselho de Administração.
Verificar se o diretor apresenta compreensão
abrangente e integrada dos riscos que podem
impactar a instituição.
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Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: constituição, funcionamento, segregação de funções e efetividade de atuação
da diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, consideradas as atri-
buições previstas em estatutos e na legislação vigente
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se o diretor municia o Conselho de
Administração com dados e informações re-
levantes ao processo de tomada de decisões
estratégicas relacionadas ao gerenciamento
de riscos.
Para Cooperativas S3 e S4 - Atuação Verificar sua atuação em relação à adequada
do Diretor de Gerenciamento de Ris- capacitação dos integrantes da unidade espe-
cos (CRO) cífica de gerenciamento de riscos.
Verificar se o CRO garante que as políticas,
os processos, os relatórios, os sistemas e os
modelos utilizados no gerenciamento de ris-
cos encontram-se adequados à RAS e aos
objetivos estratégicos da instituição.
Verificar a extensão e profundidade dos exa-
mes que realiza.
Verificar se os conselheiros fiscais possuem
ciência dos fatores de risco identificados na
cooperativa, assim como às demais compe-
tências normativas previstas na Resolução
n° 4.434/2015, artigo 31.
Verificar a qualidade e tempestividade dos
relatórios e dos instrumentos utilizados pelos
conselheiros nas suas deliberações.
Verificar se os reportes estabelecidos entre o
Atuação do Conselho Fiscal Conselho Fiscal e o Conselho de Adminis-
(Nas análises considerar período não in- tração/Diretoria Executiva são suficientes e
ferior a 12 meses, anterior à data-base do efetivos.
trabalho de auditoria) Verificar a interação estabelecida com os au-
ditores em termos de adequação, suficiência
e efetividade.
Verificar se há acompanhamento efetivo da
regularização dos apontamentos das audito-
rias (interna, externa e cooperativa), da su-
pervisão auxiliar e do Banco Central.
Verificar se as atas das reuniões do Conselho
Fiscal refletem adequadamente o tratamento
dos assuntos de sua competência e contem-
plam as opiniões e deliberações, conforme
definições do Estatuto Social e aos normati-
vos vigentes.
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10.1 Legislação básica:
OBS.: A legislação indicada não é exaustiva e não dispensa a consulta de outros disposi-
tivos legais e normativos, inclusive aqueles internos à instituição e/ou ao sistema coope-
rativo.
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11. Escopo Prudencial - 102
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Inciso I (Circular 3.799/2016): Adequação do desempenho operacional e da situa-
ção econômico-financeira:
Avaliar: processos de concessão e de gerenciamento de crédito
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se há inconsistências entre a classi-
ficação de risco e o atraso nas operações.
Verificar se há reclassificação de operações
para categoria de menor risco sem que haja fa-
Perfil e Qualidade da Carteira de tos novos relevantes.
Crédito Verificar se existe concessão de crédito em
(A análise deverá considerar o compor- condições atípicas (tratamento não isonômico
tamento da carteira nos dois semestres de cooperativas filiadas e/ou incompatíveis
anteriores à data-base do trabalho) com as políticas de crédito estabelecidas).
Com base nas análises anteriores, verificar se
as provisões constituídas encontram-se com-
patíveis com o nível de risco da carteira, ou se
há necessidade de aumento das provisões.
Verificar se as políticas, estratégias e procedi-
mentos são compatíveis com o porte e a com-
plexidade da instituição.
Verificar se as políticas, estratégias e procedi-
mentos estão formalizados e atualizados.
Verificar se as políticas, estratégias e procedi-
mentos contemplam os limites de crédito atri-
buídos por modalidade/tomador (ou outros li-
mites que a instituição considera relevantes) e
os mecanismos de mitigação de risco.
Verificar se o processo de concessão de cré-
Gestão do Risco de Crédito - Conces- dito apresenta adequada segregação de fun-
são ções, de modo a evitar o conflito de interesses.
Verificar se a análise das propostas (em rela-
ção aos critérios da capacidade de pagamento
das cooperativas tomadoras e seus garantido-
res, e da suficiência e liquidez das garantias) é
suficiente e adequada.
Verificar se as alçadas de aprovação estão de-
finidas e são efetivamente respeitadas.
Verificar se as garantias estão formalizadas,
avaliadas e se estão de acordo com os níveis
estabelecidos na política de crédito da institui-
ção
Verificar se os critérios para classificação de
risco das cooperativas tomadoras são consis-
Gestão do Risco de Crédito - Classi- tentes e verificáveis.
ficação de Risco Verificar se os critérios para classificação de
risco das operações são consistentes e verifi-
cáveis.
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Inciso I (Circular 3.799/2016): Adequação do desempenho operacional e da situa-
ção econômico-financeira:
Avaliar: processos de concessão e de gerenciamento de crédito
Verificar se o acompanhamento gerencial da
Gestão do Risco de Crédito – Acom-
carteira engloba todos os fatores de risco a que
panhamento
a instituição encontra-se submetida.
Avaliar: critérios adotados para a distribuição de sobras, rateio de perdas, formação de
reservas, constituição de fundos específicos e destinação de recursos do Fundo de As-
sistência Técnica Educacional e Social (Fates)
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se há procedimentos que regulem e
identifiquem os atos não cooperativos e se os
seus resultados são devidamente levados à
conta do Fates e contabilizados em separado.
Verificar se os critérios para distribuição de
sobras ou rateio de perdas observam os nor-
mativos vigentes e se são definidos em AGO.
Verificar se os valores destinados à distribui-
ção de sobras ou rateio de perdas são correta-
mente distribuídos.
Destinação dos Resultados
Verificar se os critérios adotados para a for-
mação de reservas, a constituição de fundos
específicos e a destinação de recursos ao Fates
estão de acordo com as normas vigentes e se
são devidamente aplicados.
Verificar se os valores destinados para a for-
mação de reservas, para a constituição de fun-
dos específicos e a destinação de recursos ao
Fates estão corretamente reconhecidos nos
sistemas contábeis.
Inciso II (Circular 3.799/2016): Adequação e aderência à políticas institucionais
Avaliar: segregação de funções e conflitos de interesse em atividades críticas
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar a segregação entre as funções estra-
tégicas das funções executivas.
Verificar se a estrutura organizacional ob-
serva o disposto nos normativos vigentes, em
especial nas resoluções: n° 2.554, de 24 de se-
Estrutura Organizacional
tembro de 1998; n° 4.557, de 23 de fevereiro
de 2017; n° 4.588, de 29 de junho de 2017.
Verificar se os registros no Sistema Unicad
dos diretores responsáveis correspondem à es-
trutura organizacional existente.
Verificar a existência de regulamento que es-
Estrutura Organizacional - Centrali-
tabeleça regras para a centralização finan-
zação Financeira
ceira.
(Aplicável a Centrais e Confederações
Verificar a aderência de todas as filiadas em
constituídas como Instituições Finan-
relação à centralização financeira de acordo
ceiras)
com o regulamento e à política.
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Inciso II (Circular 3.799/2016): Adequação e aderência à políticas institucionais
Avaliar: segregação de funções e conflitos de interesse em atividades críticas
Verificar se há acompanhamento formalizado
e efetivo dos recursos aplicados na centraliza-
Estrutura Organizacional - Centrali- ção financeira.
zação Financeira Verificar se as posições das aplicações de cen-
(Aplicável a Centrais e Confederações tralização financeira são periodicamente ava-
constituídas como Instituições Finan- liadas em relação à rentabilidade e risco.
ceiras) Verificar se existe previsão em regulamento e
se há controle sobre a captação e administra-
ção de recursos por meio de outros instrumen-
tos (ex. RDC).
Verificar a suficiência e a adequação da ava-
liação e do monitoramento da situação eco-
nômico-financeira de cada uma das coopera-
tivas filiadas, bem como do cumprimento dos
limites regulamentares e gerenciais.
Verificar se há identificação tempestiva das
situações de anormalidade e/ou de inobser-
vância da regulamentação aplicável.
Verificar a suficiência e adequação do acom-
panhamento da implantação das medidas sa-
neadoras (planos de regularização) e da con-
secução dos planos de negócios.
Verificar se os procedimentos realizados pela
central encontram-se devidamente documen-
Estrutura organizacional - Capaci-
tados/formalizados
dade de supervisão
Verificar a tempestividade das comunicações
(Aplicável a cooperativas centrais)
de fatos relevantes ao Banco Central do Brasil
e a sua consistência com os critérios previstos
na regulamentação.
Verificar a tempestividade e efetividade das
sanções aplicadas a filiadas em caso de des-
cumprimento de determinações da central.
De maneira geral, verificar se a supervisão
exercida pela cooperativa central em suas fili-
adas é efetiva, isto é, possibilita a prevenção e
a correção de situações que possam configurar
infrações a normas ou acarretar risco de soli-
dez.
Verificar se a Central possui sistemas e con-
troles para monitoramento do perfil e quali-
dade da carteira de crédito de suas filiadas.
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Inciso II (Circular 3.799/2016): Adequação e aderência à políticas institucionais
Avaliar: segregação de funções e conflitos de interesse em atividades críticas
Verificar se os procedimentos para concessão
de crédito são padronizados para o conjunto
de cooperativas filiadas. Se sim, verificar se
existem controles por parte da Central, que
garantam a efetiva aderência das filiadas a es-
sas políticas.
Verificar se a Central possui sistemas e con-
Estrutura organizacional - Capaci- troles de monitoramento da classificação de
dade de supervisão risco das carteiras de suas filiadas.
(Aplicável a cooperativas centrais) Verificar se a Central possui sistemas e con-
troles para verificar se os procedimentos de
distribuição de sobras ou rateio de perdas de
suas filiadas estão aderentes aos normativos
vigentes.
Verificar se a Central possui procedimentos e
controles para verificar se a segregação de
funções em suas filiadas estão aderentes aos
normativos vigentes.
Avaliar: manuais, regulamentos internos, bem como determinações da cooperativa cen-
tral e do sistema, quando aplicável
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se os principais manuais e regula-
mentos internos da cooperativa encontram-se
em conformidade com as normas vigentes e,
no caso de filiada, aos padrões sistêmicos.
Verificar se as políticas, estratégias, rotinas e
procedimentos para o gerenciamento de riscos
Regulamentos internos e Sistêmicos
são periodicamente avaliados pela administra-
ção da instituição.
Verificar se foram identificados procedimen-
tos relevantes em desacordo com os normati-
vos internos e, no caso de filiadas, também
aos normativos sistêmicos.
Inciso IV (Circular 3.799/2016): Adequação dos limites operacionais e dos reque-
rimentos de capital
Avaliar: requerimentos mínimos de PR, limites de exposição por cliente
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se a cooperativa possui sistemas au-
tomatizados e rotinas de monitoramento a res-
Limites Operacionais e Requeri- peito do cumprimento dos limites regulamen-
mento de Capital tares e dos requerimentos de capital.
19
Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: constituição, funcionamento, segregação de funções e efetividade de atuação
da diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, consideradas as atri-
buições previstas em estatutos e na legislação vigente
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se existem regras dispondo sobre as
competências e pré-requisitos necessários
para o desempenho das funções de conse-
Órgãos Estatutários lheiro de administração, gestor executivo, e
conselheiro fiscal.
Verificar se existe política de sucessão forma-
lizada e divulgada na instituição.
Atuação do Conselho de Administra-
Verificar se os conselheiros, e na sua ausência
ção
os diretores, estão cientes dos fatores de risco
(Nas análises considerar período não
identificados na cooperativa e se a esses fato-
inferior a 12 meses, anterior à data-
res é conferida a devida atenção.
base do trabalho de auditoria)
Verificar se há acompanhamento efetivo dos
processos e operações relevantes da institui-
ção.
Verificar se há acompanhamento efetivo da
evolução da situação econômico-financeira;
da capacidade de geração de resultados e de
capitalização da instituição; e do atendimento
aos limites regulamentares.
Verificar se há acompanhamento efetivo da
regularização dos apontamentos das audito-
rias (interna, externa e cooperativa) e do
Banco Central.
Atuação do Conselho de Administra- Verificar se as exceções às políticas foram
ção devidamente tratadas pelo Conselho de Admi-
(Nas análises considerar período não nistração.
inferior a 12 meses, anterior à data- Verificar, para as cooperativas centrais, se há
base do trabalho de auditoria) atenção conferida ao desempenho das atribui-
ções regulamentares de supervisão auxiliar.
Verificar o processo de aprovação e a tempes-
tividade de revisão das políticas e estratégias
relativas ao gerenciamento de riscos.
Para Centrais filiadas, verificar se as políticas
e regulamentos sistêmicos são devidamente
observados no que se refere à atuação do Con-
selho de Administração.
Verificar a interação do Conselho de Admi-
nistração com o Conselho Fiscal em termos de
adequação, suficiência e efetividade do aten-
dimento a suas demandas.
20
Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: constituição, funcionamento, segregação de funções e efetividade de atuação
da diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, consideradas as atri-
buições previstas em estatutos e na legislação vigente
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se há efetiva participação dos conse-
Atuação do Conselho de Administra-
lheiros na tomada de decisões estratégicas.
ção
Verificar se as atas das reuniões do Conselho
(Nas análises considerar período não
de Administração refletem adequadamente o
inferior a 12 meses, anterior à data-
tratamento dos assuntos de sua competência e
base do trabalho de auditoria)
contemplam as opiniões e deliberações.
Verificar se os Diretores cumprem as delibe-
rações e políticas estabelecidas pelo Conselho
de Administração.
Verificar se os diretores estão cientes dos fa-
tores de risco identificados na cooperativa e se
a esses fatores é conferida a devida atenção.
Verificar se há efetiva regularização dos
apontamentos das auditorias (interna, externa
e cooperativa) e do Banco Central.
Atuação da Diretoria Executiva Para centrais filiadas, verificar os controles
(Nas análises considerar período não existentes para se garantir a aderência às polí-
inferior a 12 meses, anterior à data- ticas, estratégias e determinações sistêmicas.
base do trabalho de auditoria) Verificar, para as cooperativas centrais, se há
atenção conferida ao desempenho das atribui-
ções regulamentares de supervisão auxiliar.
Verificar se a interação e o atendimento da Di-
retoria Executiva ao Conselho de Administra-
ção e ao Conselho Fiscal é adequada e sufici-
ente.
Verificar se as atas das reuniões da Diretoria
Executiva refletem adequadamente o trata-
mento dos assuntos de sua competência e con-
templam as opiniões e deliberações.
Verificar se é assegurada a inexistência de
conflito de interesses, nas situações em que o
CRO desempenhar outras funções na institui-
Atuação do Diretor de Gerencia- ção.
mento de Riscos (CRO) Verificar se há exercício de suas atribuições,
de maneira independente, reportando-se dire-
tamente ao principal executivo da instituição
e/ou ao Conselho de Administração.
21
Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: constituição, funcionamento, segregação de funções e efetividade de atuação
da diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, consideradas as atri-
buições previstas em estatutos e na legislação vigente
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se o diretor apresenta compreensão
abrangente e integrada dos riscos que podem
impactar a instituição.
Verificar se o diretor municia o Conselho de
Administração de dados e informações rele-
vantes ao processo de tomada de decisões es-
tratégicas relacionadas ao gerenciamento de
Atuação do Diretor de Gerencia- riscos.
mento de Riscos (CRO) Verificar sua atuação em relação à adequada
capacitação dos integrantes da unidade espe-
cífica de gerenciamento de riscos.
Verificar se o CRO garante que as políticas,
os processos, os relatórios, os sistemas e os
modelos utilizados no gerenciamento de ris-
cos encontram-se adequados à RAS e aos ob-
jetivos estratégicos da instituição.
Verificar a extensão e profundidade dos exa-
mes que realiza.
Verificar se os conselheiros fiscais possuem
ciência dos fatores de risco identificados na
cooperativa, assim como às demais competên-
Atuação do Conselho Fiscal cias normativas previstas na Resolução n°
(Nas análises considerar período não 4.434/2015, artigo 31.
inferior a 12 meses, anterior à data- Verificar a qualidade e tempestividade dos re-
base do trabalho de auditoria) latórios e dos instrumentos utilizados pelos
conselheiros nas suas deliberações.
Verificar se há acompanhamento efetivo da
regularização dos apontamentos das audito-
rias (interna, externa e cooperativa) e do
Banco Central.
Verificar se as atas das reuniões do Conselho
Atuação do Conselho Fiscal Fiscal refletem adequadamente o tratamento
(Nas análises considerar período não dos assuntos de sua competência e contem-
inferior a 12 meses, anterior à data- plam as opiniões e deliberações, conforme de-
base do trabalho de auditoria) finições do Estatuto Social e aos normativos
vigentes.
22
Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: estratégia, políticas e procedimentos de tecnologia da informação e comuni-
cação
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se a alta administração participa da
aprovação de estratégias, investimentos e po-
líticas de tecnologia e de segurança da infor-
mação do sistema cooperativo.
Verificar se a alta administração é informada
de forma clara e tempestiva sobre questões re-
levantes relacionadas a TI.
Verificar se a estratégia de investimentos em
TI é alinhada ao negócio, com participação da
área técnica e da alta administração.
Alinhamento das Tecnologias da In-
Verificar se os sistemas atendem satisfatoria-
formação - TI ao Negócio
mente às necessidades operacionais e de ne-
gócio.
Verificar se existem acordos de níveis de ser-
viço formalizados entre TI e as áreas usuárias,
tanto para os principais serviços próprios
como para os terceirizados.
Verificar se são estabelecidos planos tempes-
tivos para correção de desvios nos casos em
que os acordos de nível de serviço não são
cumpridos.
Avaliar: normas, estrutura e processos relativos à segurança da informação e a integri-
dade dos dados
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se a política de segurança ciberné-
tica é divulgada aos funcionários da institui-
ção e às empresas prestadoras de serviços ter-
ceirizados, mediante linguagem clara, acessí-
vel e em nível de detalhamento compatível
com as funções desempenhadas e com a sen-
sibilidade das informações.
Segurança Cibernética
Verificar se a instituição estabelece plano de
ação e de resposta a incidentes visando à im-
plementação da política de segurança ciberné-
tica.
Verificar se a instituição elabora relatório
anual sobre a implementação do plano de ação
e de resposta a incidentes.
23
Inciso V (Circular 3.799/2016): Regras e práticas de governança e controles inter-
nos
Avaliar: normas, estrutura e processos relativos à segurança da informação e a integri-
dade dos dados
Verificar se há diretor designado pela institui-
ção responsável pela política de segurança ci-
bernética e pela execução do plano de ação e
de resposta a incidentes.
Segurança Cibernética
Verificar se a política de segurança ciberné-
tica e o plano de ação e de resposta a inciden-
tes foram aprovados pelo Conselho de Admi-
nistração.
Inciso VI (Circular 3.799/2016): Adequação da gestão de riscos e de capital
Avaliar: capacidade de a instituição identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar
os riscos aos quais está exposta, de acordo com o porte e complexidade de suas opera-
ções;
Detalhamento – Nível I Detalhamento – Nível II
Verificar se a instituição possui documentada
na RAS os seus níveis de apetite a riscos, con-
siderando os itens previstos no art. 5º da Re-
solução n° 4.557/2017, de 23 de fevereiro de
Declaração de Apetite por Riscos - 2017.
RAS Verificar se o apetite por riscos documentado
na RAS é disseminado ao pessoal da institui-
ção, em seus diversos níveis, inclusive aos
prestadores de serviços terceirizados relevan-
tes.
Verificar se a Estrutura de Gerenciamento de
Riscos possui efetiva capacidade de identifi-
car, mensurar, avaliar, monitorar, reportar,
controlar e mitigar os riscos previstos no ar-
tigo 6° da Resolução n° 4.557/2017, de 23 de
Estrutura de Gerenciamento Riscos
fevereiro de 2017.
Verificar se a estrutura de gerenciamento de
riscos dispõe sobre os itens previstos no artigo
7º da Resolução n° 4.557/2017, de 23 de feve-
reiro de 2017.
Verificar se a instituição possui um programa
de testes de estresse claramente documentado,
que contemple o detalhamento da governança,
processos do programa, finalidade, frequên-
cia, e metodologia.
Verificar o efetivo uso do programa de testes
Teste de Estresse
de estresse na identificação, mensuração, ava-
liação, monitoramento, controle e mitigação
dos riscos da instituição.
Verificar se os testes de estresse são realiza-
dos de forma integrada para os diversos riscos
e unidades de negócio da instituição.
24
Inciso VI (Circular 3.799/2016): Adequação da gestão de riscos e de capital
Avaliar: capacidade de a instituição identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar
os riscos aos quais está exposta, de acordo com o porte e complexidade de suas opera-
ções;
Verificar se os resultados do programa de tes-
tes de estresse são incorporados nos processos
de tomada de decisões da alta administração
da instituição.
Verificar se a diretoria e o Conselho de Admi-
Teste de Estresse
nistração se envolvem ativamente no pro-
grama de teste de estresse, indicando diretri-
zes a serem seguidas e aprovando cenários,
quando a metodologia de análise de cenários
for utilizada.
Verificar se existem políticas e estratégias cla-
ramente documentadas para a gestão de conti-
nuidade de negócios.
Verificar se os processos críticos de negócio
foram identificados, classificados e documen-
tados.
Verificar se a política de gestão de continui-
dade de negócios avalia os potenciais efeitos
da interrupção dos processos críticos identifi-
cados.
Verificar se foram estabelecidas estratégias
visando assegurar a continuidade das ativida-
Gestão de Continuidade de Negócios
des da instituição e limitar perdas decorrentes
da interrupção dos processos críticos de negó-
cio.
Verificar se os planos de continuidade de ne-
gócios estabelecem procedimentos e prazos
estimados para reinício e recuperação das ati-
vidades em caso de interrupção dos processos
críticos de negócios, bem como ações de co-
municação necessárias.
Verificar se a realização de testes e a revisão
dos planos de continuidade de negócios são
efetivos e adequados.
Verificar se existem critérios, claramente de-
finidos e documentados, para que o Conselho
de Administração delibere sobre a assunção
de exposição ao risco de crédito.
Gerenciamento do Risco de Crédito Verificar se existem critérios e procedimentos
para identificação, monitoramento e controle
de exposição caracterizada como ativo proble-
mático, nos termos do artigo 24 da Resolução
n° 4.557/2017, de 23 de fevereiro de 2017.
25
Inciso VI (Circular 3.799/2016): Adequação da gestão de riscos e de capital
Avaliar: capacidade de a instituição identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar
os riscos aos quais está exposta, de acordo com o porte e complexidade de suas opera-
ções;
Verificar se são documentadas e armazenadas
as informações referentes às perdas associa-
das ao risco de crédito, incluindo aquelas re-
Gerenciamento do Risco de Crédito
lacionadas à reestruturação, nos termos do ar-
tigo 21, § 1º, inciso II, da Resolução n°
4.557/2017, de 23 de fevereiro de 2017.
Verificar se a instituição possui sistemas de
controle para o efetivo gerenciamento do risco
de mercado, nos termos do artigo 25, da Re-
solução n° 4.557/2017, de 23 de fevereiro de
Gerenciamento do Risco de Mercado
2017.
e IRRBB
Verificar se a instituição possui sistemas de
controle para o efetivo gerenciamento do IR-
RBB, nos termos do artigo 30, da Resolução
n° 4.557/2017, de 23 de fevereiro de 2017.
Verificar se a instituição possui políticas que
estabeleçam critérios de decisão quanto à ter-
ceirização de serviços e de seleção de seus
prestadores, incluindo as condições contratu-
Gerenciamento do Risco Operacio- ais mínimas necessárias para mitigar o risco
nal operacional.
Verificar se a estrutura de gerenciamento de
riscos prevê a implementação de estrutura de
governança de TI consistente com os níveis de
apetite por riscos estabelecidos na RAS.
Verificar se a instituição possui políticas, es-
tratégias e processos de gerenciamento do
risco de liquidez em diferentes horizontes do
tempo, inclusive intradia, em situações nor-
mais ou de estresse, contemplando a avaliação
diária das operações com prazos de liquidação
Gerenciamento do Risco de Liquidez
inferiores a noventa dias.
Verificar se a instituição possui políticas, es-
tratégias e processos que assegurem a manu-
tenção de estoque adequado de ativos líquidos
que possam ser prontamente convertidos em
caixa em situações de estresse.
26
Inciso VI (Circular 3.799/2016): Adequação da gestão de riscos e de capital
Avaliar: capacidade de a instituição identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar
os riscos aos quais está exposta, de acordo com o porte e complexidade de suas opera-
ções;
Verificar se a instituição possui políticas, es-
tratégias e processos que assegurem a manu-
tenção de perfil de captação de recursos ade-
quado ao risco de liquidez dos ativos e das ex-
posições não contabilizadas no balanço patri-
monial da instituição.
Gerenciamento do Risco de Liquidez
Verificar se a instituição possui políticas, es-
tratégias e processos que assegurem a diversi-
ficação adequada das fontes de captação de re-
cursos.
Verificar se a instituição possui Plano de Con-
tingência de Liquidez.
Verificar se a instituição possui sistemas, ro-
tinas e procedimentos para o gerenciamento
Gerenciamento do Capital de capital.
Verificar se a instituição possui plano de capi-
tal.
Verificar se a instituição promove avaliação
da adequação do capital.
Verificar se a instituição elabora e encaminha
Gerenciamento do Capital relatórios gerenciais tempestivos para a alta
administração e comitê de riscos (para as ins-
tituições classificadas no segmento S3), a res-
peito do gerenciamento de capital.
Verificar se a instituição possui PRSA forma-
lizada e divulgada para o público interno e ex-
terno.
Verificar se a PRSA observa os princípios da
relevância e proporcionalidade.
Verificar se existe um processo formalizado
Gerenciamento do Risco Socioambi-
de gerenciamento do risco socioambiental no
ental
sistema cooperativista, seja ele de dois ou três
níveis, com foco na identificação de rotinas e
procedimentos que permitam identificar, clas-
sificar, avaliar, monitorar e controlar o risco
socioambiental presente nas atividades e nas
operações das cooperativas.
27
Inciso VI (Circular 3.799/2016): Adequação da gestão de riscos e de capital
Avaliar: capacidade de a instituição identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar
os riscos aos quais está exposta, de acordo com o porte e complexidade de suas opera-
ções;
Verificar se as instituições estabelecem crité-
rios e mecanismos efetivos de avaliação de
risco quando da realização de operações rela-
cionadas a atividades econômicas com maior
Gerenciamento do Risco Socioambi- potencial de causar danos socioambientais.
ental Verificar se existem sistemas e controles de
registros de dados referentes às perdas efeti-
vas em função de danos socioambientais, in-
cluindo valores, tipo, localização e setor eco-
nômico objeto da operação.
28
11.1 Legislação Básica
OBS.: A legislação indicada não é exaustiva e não dispensa a consulta de outros disposi-
tivos legais e normativos, inclusive aqueles internos à instituição e/ou ao sistema coope-
rativo.
29
12. Escopo Conduta - 201
30
Inciso VII (Circular nº 3.799/2016): Em relação à prevenção da lavagem de dinheiro
e do financiamento do terrorismo (PLD/FT):
Avaliar: adequação da política institucional, da estrutura organizacional e dos procedi-
mentos aplicáveis, abrangendo o monitoramento, a seleção e a análise de operações e
situações passíveis de comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf)
Avaliar o procedimento para constituição e
manutenção, pelo prazo de cinco anos, de dos-
siês e documentos relativos às análises de ope-
rações ou propostas selecionadas que funda-
mentaram a decisão de efetuar ou não as co-
municações ao Coaf.
Procedimentos aplicáveis à PLD/FT Verificar se a ES está cadastrada no SisCoaf
(Monitoramento, seleção, análise e co- no segmento SFN.
municação) Verificar se a ES realiza a declaração anual de
"não ocorrência de transações passíveis de co-
municação" em relação às operações atípicas.
Avaliar a adequação dos procedimentos de
monitoramento, seleção, análise e comunica-
ção das operações relacionadas ao combate ao
financiamento do terrorismo (CFT).
Avaliar: adequação dos procedimentos definidos com o objetivo de conhecer o cliente,
abrangendo a identificação da origem e da constituição do seu patrimônio e seus recur-
sos financeiros
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Procedimentos de “Conheça seu Cli- Avaliar os procedimentos de coleta das infor-
ente” mações cadastrais dos clientes.
Avaliar: adequação da política de treinamento em todos os níveis da organização
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Avaliar a adequação das ações de treinamento
Política de treinamento
em PLD/FT.
Avaliar: adequação da auditoria interna em PLD/FT
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se se os controles de PLD/FT são
avaliados pela auditoria interna.
Auditoria interna Avaliar o tratamento dado aos apontamentos
gerados pela auditoria interna relativamente
aos controles de PLD/FT.
31
12.1 Legislação básica:
32
13. Escopo Crédito Rural Geral - 301
33
Inciso VIII (Circular 3.799/2016): Em relação ao Crédito Rural e ao Programa de Ga-
rantia da Atividade Agropecuária (Proagro), aplicáveis às Instituições Financeiras que
operam o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR)
Avaliar: aderência aos dispositivos do Manual do Crédito Rural (MCR), principal-
mente nos tópicos que tratam dos beneficiários, da fiscalização, dos limites, das despe-
sas, da formalização, do registro e da contabilização do crédito rural;
Avaliar: controles existentes para o adequado enquadramento e deferimento das ope-
rações de crédito rural;
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se a instituição confere o direito de o
Beneficiário proponente usar a terra na qual declara praticar
atividade agropecuária.
Verificar se a instituição confere a habilitação
do proponente à linha ou ao programa de crédito
requerido.
Verificar se as taxas de juros aplicadas estão de
acordo com a operação;
34
Inciso VIII (Circular 3.799/2016): Em relação ao Crédito Rural e ao Programa de Ga-
rantia da Atividade Agropecuária (Proagro), aplicáveis às Instituições Financeiras que
operam o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR)
Avaliar: aderência aos dispositivos do Manual do Crédito Rural (MCR), principal-
mente nos tópicos que tratam dos beneficiários, da fiscalização, dos limites, das despe-
sas, da formalização, do registro e da contabilização do crédito rural;
Avaliar: controles existentes para o adequado enquadramento e deferimento das ope-
rações de crédito rural;
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar se a Cooperativa fiscaliza, por amos-
tragem, as operações de valor contratado abaixo
do valor definido no MCR 2-7.
Verificar a existência de operações de crédito
Cadastramento rural, não cadastradas no Sicor.
35
13.1 Informações Adicionais:
OBS.: A legislação sugerida não é exaustiva e, portanto, não dispensa a consulta de outros
dispositivos legais e normativos que regulamentam o crédito rural.
13.1.2 Procedimentos de Auditoria:
36
13.1.3.3 Formalização, Beneficiário, Taxas de Juros, Limites, Itens Financiáveis,
Prazo do Financiamento, Aplicação dos Recursos e Fiscalização Obrigatória:
13.1.3.4 Cadastramento
13.1.4.1 Beneficiário
• Desvio de recursos do crédito rural, caracterizado por fato que evidencie a não
aplicação total dos recursos liberados na execução do empreendimento para o
qual deveria se destinar, na forma prevista no respectivo orçamento, plano ou
projeto do financiamento;
• Esquema fraudulento organizado e mobilizado para fins de desvio de recursos
do crédito rural, mediante ações que visam conferir aparência de regularidade às
operações contratadas.
• Desvio de recursos do crédito rural, caracterizado por fato que evidencie a não
aplicação total dos recursos liberados na execução do empreendimento para o
qual deveria se destinar, na forma prevista no respectivo orçamento, plano ou
projeto do financiamento.
• Esquema fraudulento organizado e mobilizado para fins de desvio de recursos
do crédito rural, mediante ações que visam conferir aparência de regularidade às
operações contratadas.
13.1.4.3 Cadastramento
37
14. Escopo Crédito Rural Específico - 302
38
Inciso VIII (Circular 3.799/2016): Em relação ao Crédito Rural e ao Programa de Ga-
rantia da Atividade Agropecuária (Proagro), aplicáveis às Instituições Financeiras que
operam o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR)
Avaliar: aderência aos dispositivos do Manual do Crédito Rural (MCR), principal-
mente nos tópicos que tratam dos beneficiários, da fiscalização, dos limites, das despe-
sas, da formalização, do registro e da contabilização do crédito rural;
Avaliar: controles existentes para o adequado enquadramento e deferimento das ope-
rações de crédito rural;
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Identificar qual índice das fiscalizações rea-
lizadas versus programadas.
Verificar se o responsável pela execução da
fiscalização está sujeito a alguma restrição
para o exercício dessa atividade, conside-
rando que é vedada a fiscalização:
a) por pessoa física ou jurídica contratada di-
retamente pelo mutuário para lhe prestar as-
Habilitação para Fiscalizar sistência técnica do empreendimento;
b) por empresa da qual o mutuário participe
direta ou indiretamente.
Verificar, nos casos de fiscalização realizada
por preposto da cooperativa, se este possui
conhecimento técnico suficiente para emis-
são do laudo.
Verificar se a fiscalização é efetuada no pe-
ríodo regulamentar, assim considerado, con-
forme a finalidade das operações, o disposto
Período da Fiscalização no MCR 2-7-10.
Verificar se o processo de fiscalização ado-
tado pela cooperativa permite a programação
das fiscalizações em período correto.
Verificar se o laudo de fiscalização é preen-
chido corretamente;
Verificar se o crédito rural é fiscalizado sem-
pre que a cooperativa se defronta com indí-
cio de aplicação indevida dos respectivos re-
cursos.
Deveres da Fiscalização Verificar se, na hipótese de constatação de
ilícitos penais ou fraudes fiscais, a coopera-
tiva comunica os fatos ao Ministério Público
ou às autoridades tributárias ou ao Banco
Central do Brasil, encaminhando os docu-
mentos comprobatórios das irregularidades
verificadas.
39
14.1 Informações Adicionais:
OBS.: A legislação sugerida não é exaustiva e, portanto, não dispensa a consulta de outros
dispositivos legais e normativos que regulamentam o crédito rural.
40
15. Escopo Proagro - 303
41
Inciso VIII (Circular 3.799/2016): Em relação ao Crédito Rural e ao Programa de Ga-
rantia da Atividade Agropecuária (Proagro), aplicáveis às Instituições Financeiras que
operam o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR)
Avaliar: aderência aos dispositivos do Manual do Crédito Rural (MCR), principal-
mente nos tópicos que tratam dos beneficiários, da fiscalização, dos limites, das despe-
sas, da formalização, do registro e da contabilização do Proagro;
Avaliar: controles existentes para o adequado enquadramento e deferimento das co-
berturas do Proagro;
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Verificar a aderência dos instrumentos de
crédito com as versões definidas nas normas
internas da cooperativa ou do sistema coope-
rativo.
Verificar se os normativos da cooperativa ou
do sistema cooperativo estão aderentes e atu-
alizados às normas do Proagro descritas no
Capítulo 16 do MCR.
Verificar se a cooperativa confere no Sicor se
o empreendimento já foi enquadrado na
mesma safra ou na mesma finalidade con-
forme determinações dos MCR 16-2-2-B,
16-2-11, 16-2-12 e 16-2-13.
Verificar se o código do empreendimento re-
gistrado no Sicor (tipo de agricultura, inte-
gração/consórcio, fase/ciclo de produção,
tipo de cultivo/exploração e tipo de irriga-
ção) corresponde ao projeto técnico apresen-
tado.
Verificar se a cooperativa exige do benefici-
ário da operação de crédito de custeio rural o
orçamento analítico das despesas previstas
para o empreendimento, sendo admitido para
operações ao amparo do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf) o orçamento simplificado, con-
forme determinação do MCR 16-1-8-c e 16-
2-10.
42
Inciso VIII (Circular 3.799/2016): Em relação ao Crédito Rural e ao Programa de Ga-
rantia da Atividade Agropecuária (Proagro), aplicáveis às Instituições Financeiras que
operam o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR)
Avaliar: aderência aos dispositivos do Manual do Crédito Rural (MCR), principal-
mente nos tópicos que tratam dos beneficiários, da fiscalização, dos limites, das despe-
sas, da formalização, do registro e da contabilização do Proagro;
Avaliar: controles existentes para o adequado enquadramento e deferimento das co-
berturas do Proagro;
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
ração de crédito rural, e a respectiva reco-
mendação do uso de insumos, conforme de-
terminação do MCR 16-1-8-d (Verificar a
autenticidade do laudo).
43
Inciso VIII (Circular 3.799/2016): Em relação ao Crédito Rural e ao Programa de Ga-
rantia da Atividade Agropecuária (Proagro), aplicáveis às Instituições Financeiras que
operam o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR)
Avaliar: aderência aos dispositivos do Manual do Crédito Rural (MCR), principal-
mente nos tópicos que tratam dos beneficiários, da fiscalização, dos limites, das despe-
sas, da formalização, do registro e da contabilização do Proagro;
Avaliar: controles existentes para o adequado enquadramento e deferimento das co-
berturas do Proagro;
Detalhamento - Nível I Detalhamento - Nível II
Proagro conforme determinação do MCR
16-4-1.
Verificar se a cooperativa confere a autenti-
cidade dos Danfes (Documento Auxiliar de
Verificação dos gastos realizados no Nota Fiscal Eletrônica) entregues pelo bene-
empreendimento com perdas ficiário à cooperativa no ato da formalização
da COP, para fins de comprovação dos gas-
tos no empreendimento, conforme determi-
nação do MCR 16-1-8-e e 16-1-9.
Verificar se há outros motivos que embara-
Acolhimento de recurso à Comissão Es- cem o direito do beneficiário de recorrer à
pecial de Recursos Comissão Especial de Recursos (CER), que
não seja o esgotamento do prazo para inter-
por recurso, definido no MCR 16-5-29 e 16-
6-4.
* Os laudos são exigidos apenas para operações com valor financiado enquadrado no
Proagro superior a R$5.000,00 (cinco mil reais) e não se aplicam para empreendimentos
de cultivo hidropônico, inclusive cultivos com uso de substrato sólido.
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15.1 Informações Adicionais:
• Recusa da formalização da COP por qualquer motivo que não seja o término
da vigência do Proagro.
• Recusa da formalização de recurso à CER por qualquer motivo que não seja
o esgotamento do prazo definido no MCR 16-6-4.
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