Monografia Drogas PDF
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CINTHYA DO ROSÁRIO
CINTHYA DO ROSÁRIO
2
DEDICATÓRIA
3
AGRADECIMENTOS
4
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo
aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do
Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o
Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
Cinthya do Rosário
Graduando
5
PÁGINA DE APROVAÇÃO
6
ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Nº - número.
7
ROL DE CATEGORIAS
Crime1
O crime é uma conduta humana (podendo ser ação propriamente dita, como
também, em alguns casos omissão). Este tipo de comportamento pode ser objeto
de estudo da Sociologia, da Filosofia, da psicologia e de outras disciplinas,
principalmente da Criminologia, que o examina como fenômeno humano
(biológico) e/ou sociológico.
Contravenção Penal2
É a infração que, enquanto que não é pela Lei considerado dano social por si
mesmo, constitui um perigo, porque se traduz em violação daquelas medidas, que
visam mais de um perto a prevenção do dano social.
Descriminalização3
Despenalização4
Drogas5
1
LEAL, João José. Direito Penal Geral, volume I.São Paulo: Atlas, 1998. p. 168.
2
SZNICK, Valdir. Contravenções Penai, 5ª Ed. São Paulo: Universitária de Direito. 1994. p. 5.
3
GOMES, Luiz Flávio. Descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal. Disponível
em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9180. Acesso em 30 de outubro de 2008.
4
SILVA, David André Costa. Do tratamento diferenciado dado ao usuário de drogas: medida
despenalizadora mista. Disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8949. Acesso
em 30 de outubro de 2008.
5
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008. p.
12.
8
Consideram-se como drogas, as substâncias ou produtos capazes de causar
dependência, assim especificados em Lei ou relacionados em listas atualizadas
periodicamente pelo Poder Executivo da União.
9
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................11
INTRODUÇÃO........................................................................................................12
CAPÍTULO 1
DO CRIME
1.1 CONCEITO.......................................................................................................14
1.1.1 Conceito Formal ..........................................................................................16
1.1.2 Conceito Material.........................................................................................18
1.1.3 Conceito Analítico........................................................................................19
1.1.3.1 Tipicidade...............................................................................................20
1.1.3.2 Antijuridicidade.......................................................................................21
1.1.3.3 Culpabilidade..........................................................................................23
1.2 A DEFINIÇÃO LEGAL DE CRIME NO BRASIL............................................25
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
10
RESUMO
INTRODUÇÃO
11
A presente monografia tem como objeto de estudo
demonstrar “A Lei Antidrogas: Despenalização ou descriminalização do porte de
drogas para uso pessoal” e, como objetivos: institucional, produzir uma monografia
para obtenção do grau de bacharel em Direito, pela Universidade do Vale do Itajaí
– UNIVALI; geral, pesquisar, à luz da doutrina pátria e do reiterado entendimento
Jurisprudencial os aspectos gerais que fundamentam a despenalização ou
descriminalização do porte de drogas para uso pessoal; específico, demonstrar
um tema que tem suscitado muitos questionamentos e controvérsias, tomando um
corpo maior em sua discussão atual, uma vez que a cada dia que passa, o
número de consumidores de drogas aumentam.
12
Quanto à metodologia empregada, registra-se que, na
Fase de Investigação foi utilizado o Método Indutivo, na Fase de Tratamento
de dados o Método Cartesiano, e, o Relatório dos Resultados expresso na
presente Monografia é composto na base lógica Indutiva.
CAPÍTULO 1
13
DO CRIME
CONCEITO
6
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 79.
14
Contudo, nos primeiros cem anos a vida
socioeconômica colonial foi incipiente, maneira pela qual, essas normas não
foram muito utilizadas.
7
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 79.
8
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 1684
15
Já o fato típico, trata do comportamento do agente, ativo ou
omissivo, e que está correlacionado com a norma.
Ensina Leal:9
9
LEAL, João José. Direito Penal Geral, volume I.São Paulo: Atlas, 1998. p. 168.
10
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral.28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.150.
16
Ou seja, o agente só poderá responder por sua conduta,
caso haja previsão legal adequada ao fato.
Conforme Capez:11
11
CAPEZ.Fernando Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 106.
12
MAGGIORE, Giusepe. Diritto Penalle. 5ª ed. Bolonha. Nicola Zanuchelli, 1951. v. 1., p. 189
13
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral.28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.151
17
1.1.2 Conceito Material
Sob esse enfoque, crime pode ser definido como todo fato
humano que, propositada ou descuidadamente, lesa ou expõe a
perigo bens jurídicos considerados fundamentais para a
existência da coletividade e da paz social.
14
MIRABETE.Júlio F.Manual de Direito Penal. São Paulo: Atlas, 1998. p. 92.
15
CAPEZ.Fernando Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 105.
16
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral.28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.151
18
Para um melhor entendimento, tomar-se-á como exemplo o
furto de uma maçã em uma feira. Isto é, a vítima não sofrerá prejuízo
significativo pelo fato de terem lhe furtado uma única maçã. Sua condição
social e econômica continuará sendo a mesma.
17
CAPEZ.Fernando.Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 106.
18
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 167
19
TELES.Ney Moura.Direito Penal: Parte Geral. 2ª ed.São Paulo:Atlas, 1998. p. 136.
19
Por fim, ao referir-se do Conceito Analítico do crime,
Mirabete20 pondera “que o crime é o fato humano típico e ilícito, em que a
culpabilidade é o pressuposto da pena, e a periculosidade o pressuposto da
medida de segurança”.
1.1.3.1 Tipicidade
20
MIRABETE.Júlio F.Manual de Direito Penal. São Paulo: Atlas, 1998. p. 94.
21
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral. 28ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.p.259.
22
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral. 28ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.p.260.
20
Conforme já visto acima, tipicidade é o comportamento
humano que gera um resultado com previsão legal.
1.1.3.2 Antijuridicidade
23
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 167.
24
CAPEZ.Fernando Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 106.
25
MIRABETE.Júlio F.Manual de Direito Penal. 13ª ed.São Paulo: Atlas, 1997. p. 94.
21
Fato antijurídico é aquele que contraria o ordenamento jurídico.
No Direito Penal, a antijuridicidade é a relação de contrariedade
entre o fato típico praticado e o ordenamento jurídico. Se em
princípio foi antijurídico o fato típico, não será contrário ao direito
quando estiver protegido pela própria lei pena”.
26
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 1998. p. 167.
27
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral.28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.356.
22
1.1.3.3 Culpabilidade
28
MIRABETE.Júlio F.Manual de Direito Penal. 13ª ed.São Paulo: Atlas, 1997. p. 94.
29
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 1998. p. 168.
23
o elemento do crime, e sim um pressuposto da pena, mas na
verdade todos estudam-na a partir deste critério tripartie.
30
Damásio E. de Jesus, Direito penal, volume 1, p. 453.
24
1.2 A DEFINIÇÃO LEGAL DE CRIME NO BRASIL
31
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 10 de agosto de 2008.
32
TELES.Ney Moura.Direito Penal: Parte Geral. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. p. 143.
25
prisão simples e/ou multa, já para o crime, a pena aplicada deverá ser de
reclusão, detenção e/ou multa.
33
BUSSADA.Wilson. Contravenções Penais Interpretadas pelos Tribunais: Legislação e
Jurisprudência. 4ª ed, 1979. p. 207.
34
CONTRAVENÇÕES PENAIS. Rio de Janeiro: Esplanda: ADCOAS, 1995.p. 9.
26
Damásio 35 vai mais além e preconiza:
35
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral. 28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.152.
27
CAPÍTULO 2
36
ALMEIDA, Paula da Rosa: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4486, Acesso em: 28 de
agosto de 2008.
28
dispensava das penas mais severas, tais como a desprisionalização e a
despenalização e isenção de pena de certas condutas cometidas pelo infrator
quando comprovado que estava sob efeito de substância entorpecente, pois este
não teria controle de si mesmo, já que a referida substância causaria dependência
física e psíquica.
37
HABIB, Sérgio, A nova lei de tóxicos e a despenalização do uso de drogas. Revista Jurídica
Consulex, nº139, ano VI, p. 13.
38
FREITAS, André Guilherme Tavares de. Estudos sobre as Novas Leis de Violência Doméstica
contra a Mulher e de Tóxicos. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007, p. 15 e 16.
29
que foi o que acabou ocorrendo com a publicação da nova Lei de Drogas,
representada pela Lei 11.343/06.
30
Conforme menciona Leal39:
39
LEAL, João José; http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8957, Acesso em: 06 de setembro
de 2008.
40
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=33987&word. Acesso em: 08 de
dezembro de 2008.
41
LEAL, João José; http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8957, Acesso em: 06 de setembro
de 2008.
42
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p. 12 e 13.
31
Logo, conclui-se que drogas são todos os tipos de
substância ou produtos que causem dependência física e psíquica e que alteram
as funções orgânicas.
32
que tal conduta tornou-se lícita, pois da mesma maneira o usuário ou dependente
responderão penalmente como incurso no artigo 28 da Lei de Drogas.
44
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm. Acesso em 19 de
setembro de 2008.
45
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 28.
33
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo
ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: (grifo
meu)
[...]
34
46
É com base neste entendimento que Salo Carvalho
ressalta:
46
CARVALHO, Salo. A política criminal de drogas no Brasil: estudo criminológico e dogmático. Ro
de Janeiro: Lúmen Júris, 2006.p. 156 e 157.
47
RODRIGUES, Luciana Boiteux Figueiredo. Controle Penal sobre as drogas ilícitas: o impacto do
proibicionismo no sistema penal e na sociedade. pg. 237.
35
visa ao lucro, mas também o simples passador podem ser denominados de
traficantes, pois fazem a substância circular de mão em mão48.
48
NUCCI. Guilherme de Souza. Leis penais e Processuais Penais Comentadas, São Paulo:
Revista dos tribunais, 2006.pg. 317. Disponível em: http://www.investidura .com.Br/index.
php?option=com_content&view=article&id=573:nova-lei-antidrogas-principais-inovacoes-da-lei-no-
113432006-parte-ii&catid=35:direitopenal&Itemid=920#_ftnref13.
49
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 09 de outubro de 2008.
36
pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem)
a 300 (trezentos) dias-multa.
50
FREITAS JÚNIOR. Roberto Mendes de. Drogas: Comentários à Lei nº 11.343/06. São Paulo:
Editora Juarez de oliveira, 2006.p. 63.
37
Percebe-se, ainda, que a conduta praticada no § 3º da Lei
Antidrogas, trata de uma conduta de menor potencial ofensivo, cuja aplicação de
sua penalidade não interferirá na aplicação do artigo 28 também desta Lei.
51
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 199.
38
atuam como verdadeiras usinas de fabricação, preparação ou
transformação das mais variadas espécies de drogas e
instrumentos para sua utilização.
52
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 201.
53
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p. 124.
54
MONTEIRO, Antônio Lopes. Crimes Hediondos. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 86.
39
Maquinário é o conjunto de peças que compõem um aparelho e
estes formariam um conjunto de objetos ou utensílios ordenados
para um determinado fim; já o instrumento é um objeto geralmente
menos complexo que o aparelho utilizado para qualquer trabalho.
55
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 200.
56
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p. 125.
57
TJSP, RT 784/607.
40
2.5 AS DEMAIS CONDUTAS TÍPICAS PREVISTAS NA LEI 11.343/2006
58
GAMA, Ricardo Rodrigues. Nova lei sobre drogas – Lei 11.343/2006: comentada. 1.ª ed.
Campinas: Russel Editores, 2006. p. 50.
41
É válido ressaltar, que para os indivíduos que infringirem o
artigo 28 da Lei, é expressamente proibido a prisão em flagrante. Desta forma, os
mesmos deverão ser encaminhados a autoridade competente, onde deverá ser
lavrado um Termo Circunstanciado.
59
FREITAS JÚNIOR. Roberto Mendes de. Drogas: Comentários à Lei nº 11.343/06. São Paulo:
Editora Juarez de Oliveira, 2006.p. 101-102.
42
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo
ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
[...]
60
Disponível em http://www.planalto.gov.br. Acesso em 06 de outubro de 2008.
61
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 203.
43
Caso o agente seja detido após montar um laboratório clandestino
de drogas, mas antes de praticar qualquer conduta prevista no
artigo 33, caput, sua pena mínima será de três anos. Por outro
lado, caso sua prisão ocorra após ter efetivamente colocado o
laboratório em funcionamento, sua pena mínima, caso preencha
os requisitos do § 4º do artigo 33, poderá ser de um ano a oito
meses!Veja que para a conduta menos grave há a possibilidade
de aplicar pena mais gravosa, e clara afronta ao princípio da
isonomia. O intérprete deve ser convocado para resolver esse
impasse. A única solução será a aplicação da causa de
diminuição de pena do artigo 33, § 4º, também sobre a pena do
artigo 34, incidindo a causa de redução de pena de um sexto a
dois terços sobre a pena de três anos.
62
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p.107.
63
Disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9958. Acesso em 06 de outubro de
2008.
44
Contudo, mesmo que o agente possua os requisitos acima
mencionados para que haja diminuição de pena, ao mesmo tempo, poderá este
ter sua pena aumentada de um sexto a dois terços conforme dispõe artigo 40 da
Lei em estudo.
45
Ao tratar do assunto, Nucci64 explica que a causa de
aumento da pena se justifica "quando for maior a aglomeração de pessoas, e mais
fácil, ágil e disseminado tornar-se à mercancia da droga, se justifica a causa de
aumento da pena".
64 NUCCI.Guilherme de Souza. Leis penais e Processuais Penai Comentadas, São Paulo: Revista
46
CAPÍTULO 3
65
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=11412. Acesso em 05 de outubro de 2008.
47
A conduta acima fora mencionada, na Lei nº 6368/76, Lei
anterior a 11.343/06, era considerada como “crime”, punida com pena de detenção
de 6 meses a 2 anos, bem como pagamento de multa.
66
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p.44.
67
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 147.
48
Criminais, nenhum usuário mais foi condenado à pena de prisão,
salvo em casos excepcionalíssimos.
68
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p.46.
69
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p.44.
49
[...] a Lei Antidrogas criou uma nova infração penal, que não se
enquadra na classificação legal de crime, nem de contravenção
penal. Criou, simplesmente, uma infração penal inominada,
punida com novas alternativas penais e isto não contraria a
diretiva genérica de classificação das infrações penais, emanada
do referido dispositivo da Lei de Introdução ao Código Penal.
70
A despenalização da posse de drogas para o consumo pessoal. Disponível em:
http://www.conamp.org.br/index.php?a=mostra_artigos.php&ID_MATERIA=2050. Acesso em 28 de
outubro de 2008.
71
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 159.
72
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 163.
50
Em continuidade, no que se refere quanto à reincidência, o
mesmo doutrinador conceitua:73
73
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 165-166.
74
Disponível em: http://www.clubjus.com.br/?artigos&ver=2.21199. Acesso em: 29 de outubro de
2008.
75
Recurso Extraordinário nº 430105 de Rio de Janeiro. Ministro Sepúlveda Pertence. 13.02.2007.
51
A Turma, resolvendo questão de ordem no sentido de que o art.
28 da Lei 11.343/2006 (Nova Lei de Tóxicos) não implicou abolitio
criminis do delito de posse de drogas para consumo pessoal,
então previsto no art. 16 da Lei 6.368/76, julgou prejudicado
recurso extraordinário em que o Ministério Público do Estado do
Rio de Janeiro alegava a incompetência dos juizados especiais
para processar e julgar conduta capitulada no art. 16 da Lei
6.368/76. Considerou-se que a conduta antes descrita neste
artigo continua sendo crime sob a égide da lei nova, tendo
ocorrido, isto sim, uma despenalização, cuja característica
marcante seria a exclusão de penas privativas de liberdade como
sanção principal ou substitutiva da infração penal. Afastou-se,
também, o entendimento de parte da doutrina de que o fato,
agora, constituir-se-ia infração penal sui generis, pois esta
posição acarretaria sérias conseqüências, tais como a
impossibilidade de a conduta ser enquadrada como ato
infracional, já que não seria crime nem contravenção penal, e a
dificuldade na definição de seu regime jurídico. Ademais, rejeitou-
se o argumento de que o art. 1º do DL 3.914/41 (Lei de Introdução
ao Código Penal e à Lei de Contravenções Penais) seria óbice a
que a novel lei criasse crime sem a imposição de pena de
reclusão ou de detenção, uma vez que esse dispositivo apenas
estabelece critério para a distinção entre crime e contravenção, o
que não impediria que lei ordinária superveniente adotasse outros
requisitos gerais de diferenciação ou escolhesse para
determinado delito pena diversa da privação ou restrição da
liberdade. Aduziu-se, ainda, que, embora os termos da Nova Lei
de Tóxicos não sejam inequívocos, não se poderia partir da
premissa de mero equívoco na colocação das infrações relativas
ao usuário em capítulo chamado ‘Dos Crimes e das Penas’. Por
outro lado, salientou-se a previsão, como regra geral, do rito
processual estabelecido pela Lei 9.099/95. Por fim, tendo em
conta que o art. 30 da Lei 11.343/2006 fixou em 2 anos o prazo de
prescrição da pretensão punitiva e que já transcorrera tempo
superior a esse período, sem qualquer causa interruptiva da
prescrição, reconheceu-se à extinção da punibilidade do fato e,
em conseqüência, concluiu-se pela perda de objeto do recurso
extraordinário.
52
O entendimento do Superior Tribunal de Justiça segue o
mesmo norte, como demonstra o seguinte Acórdão76:
76
Habeas Corpus nº 73432 de Minas Gerais. Ministro Félix Fischer. 14.06.2007.
53
3.2 A DESCRIMINALIZAÇÃO DO ARTIGO 28 DA LEI Nº 11.343/06.
77
GOMES, Luiz Flávio. Nova lei de drogas: descriminalização da posse de drogas para consumo
pessoal. Disponível em: http://ultimainstancia.uol.com.br/colunas/ler_noticia.php?idNoticia=33089.
Acesso em 31 de outubro de 2008.
78
TOALDO, Adriane Medianeira e LOPES, Carina Deolinda da Silva. A Lei 11.343, de 26 De
Agosto De 2006: Considerações Gerais E Legais A Respeito Do Usuário De Drogas E Sua
Reinserção No Meio Social. Disponível em:
http://www.lex.com.br/noticias/artigos/default.asp?artigo_id=1220983&dou=1. Acesso em 30 de
outubro de 2008.
54
O criminalista Sérgio Niemeyer80, em seu artigo vai mais
além, e ensina que:
83
Ainda sobre o tema, Flávio Gomes dispõe: “[...] o fato
deixou de ser criminoso (em sentido estrito). [...] O artigo 16 foi apenas
formalmente descriminalizado, mas a posse da droga não foi legalizada”.
79
Disponível em: http://www.clubjus.com.br/?artigos&ver=2.21199. Acesso em 29 de outubro de
2008.
80
A descriminalização das drogas pode reduzir a criminalidade? Disponível em:
http://www.conjur.com.br/static/text/43963,1. Acesso em 29 de outubro de 2008.
81
A descriminalização das drogas pode reduzir a criminalidade? Disponível em:
http://www.conjur.com.br/static/text/43963,1. Acesso em 29 de outubro de 2008.
82
A descriminalização das drogas pode reduzir a criminalidade? Disponível em:
http://www.conjur.com.br/static/text/43963,1. Acesso em 29 de outubro de 2008.
55
Em continuidade, o doutrinador salienta 84:
83
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 147.
84
GOMES,Luiz Flávio; BIANCHINI,Alice, CUNHA,Rogério Sanches e OLIVEIRA, William Terra de.
Nova Lei de Drogas comentada, São Paulo, Revista dos Tribunais, 2006, p. 110. Disponível em:
http://www.conamp.org.br/index.php?a=mostra_artigos.php&ID_MATERIA=1097. Acesso em: 28
de outubro de 2008.
56
CONSIDERAÇÕES FINAIS
57
argumento de que a referida lei haveria desepenalizado ou descriminalizado o uso
de drogas.
58
REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p.
106.
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição.
Saraiva: 2008. p. 12 e 13.
59
GAMA, Ricardo Rodrigues. Nova lei sobre drogas – Lei 11.343/2006:
comentada. 1.ª ed. Campinas: Russel Editores, 2006. p. 50.
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei
11.343/2006. 2ª edição. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 27.
LEAL, João José. Direito Penal Geral, volume I.São Paulo: Atlas, 1998. p. 168.
60
MARCÃO, Renato. O art. 28 da nova Lei de Tóxicos na visão do STF.
Disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9576. Acesso em 30 de
outubro de 2008.
MIRABETE, Júlio F.Manual de Direito Penal. 13ª ed.São Paulo: Atlas, 1997. p.
94.
MIRABETE, Júlio F.Manual de Direito Penal. São Paulo: Atlas, 1998. p. 92.
MONTEIRO, Antônio Lopes. Crimes Hediondos. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 86.
TELES, Ney Moura. Direito Penal: Parte Geral. 2ª ed.São Paulo:Atlas, 1998. p.
136.
61
ANEXO I
62
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 79, DE 4 DE
NOVEMBRO DE 2008.
63
dos dados de segurança dos antiinflamatórios não esteróides inibidores seletivos
da COX-2 e do Painel de Especialistas sobre o tema, de inclusão das substâncias
celecoxibe, etoricoxibe, lumiracoxibe, parecoxibe, rofecoxibe e valdecoxibe na
Lista “C1” (Lista das Outras
Substâncias Sujeitas a Controle Especial) da Portaria
SVS/MS n.º 344, de 12 de maio de 1998; considerando a recomendação do
Departamento de Polícia Federal e os Pareceres Técnicos da Coordenação de
Produtos Controlados, de inclusão da substância 1-(3-clorofenil)piperazina
(mCPP) na Lista “F2” (Lista das Substâncias Psicotrópicas de Uso Proscrito no
Brasil) da Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998; considerando a Resolução da
Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 25 de abril de 2008, que trata da exclusão da
substância zanamivir da Lista “C1” (Lista das Outras Substâncias Sujeitas a
Controle Especial) da Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998; considerando os
Pareceres Técnicos da Coordenação de Produtos Controlados, de inclusão da
substância fosamprenavir na Lista “C4” (Lista de Substâncias Anti-Retrovirais) e
inclusão da substância tiagabina na Lista “C1” (Lista das Outras Substâncias
Sujeitas a Controle Especial) da Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998; considerando
a necessidade de esclarecimento dos adendos 2, 3, 4, 5 e 6 da Lista “A2” (Lista de
Substâncias Entorpecentes de Uso Permitido em Concentrações Especiais) e do
adendo 1 da Lista “E” (Lista de Plantas que Podem
Originar Substâncias Entorpecentes e/ou Psicotrópicas);
considerando a necessidade de inclusão do hidrato de cloral no adendo 6 da Lista
“C1” (Lista das Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial) da Portaria
SVS/MS n.º 344, de 1998; considerando o parágrafo único do artigo 1º da Lei nº
11.343, de 23 de agosto de 2006; e considerando o art. 101 da Portaria SVS/MS
n.º 344, de 1998.
Adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu,
Diretora-Presidente substituta, determino a sua publicação:
64
1.7 Lista “C1”: Valdecoxibe
1.8 Lista “C4”: Fosamprenavir
1.9 Lista “F2”: 1-(3-clorofenil)piperazina - mCPP
II. ALTERAÇÃO
1.1 Alteração dos Adendos 2, 3, 4, 5 e 6 da Lista “A2”
1.2 Alteração do adendo 6 da Lista “C1”
1.3 Alteração do adendo 1 da Lista “E”
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.
ANEXO I
MINISTÉRIO DA SAÚDE
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
GERÊNCIA GERAL DE INSPEÇÃO E CONTROLE DE
INSUMOS, MEDICAMENTOS E PRODUTOS ATUALIZAÇÃO N.º 28 LISTAS DA
PORTARIA SVS/MS N.º 344 DE 12 DE MAIO DE 1998 (DOU DE 1/2/99):
LISTA - A1
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES
(Sujeitas a Notificação de Receita “A”)
1. ACETILMETADOL
2. ALFACETILMETADOL
3. ALFAMEPRODINA
4. ALFAMETADOL
5. ALFAPRODINA
6. ALFENTANILA
7. ALILPRODINA
8. ANILERIDINA
9. BEZITRAMIDA
10. BENZETIDINA
11. BENZILMORFINA
12. BENZOILMORFINA
13. BETACETILMETADOL
65
14. BETAMEPRODINA
15. BETAMETADOL
16. BETAPRODINA
17. BUPRENORFINA
18. BUTORFANOL
19. CLONITAZENO
20. CODOXIMA
21. CONCENTRADO DE PALHA DE DORMIDEIRA
22. DEXTROMORAMIDA
23. DIAMPROMIDA
24. DIETILTIAMBUTENO
25. DIFENOXILATO
26. DIFENOXINA
27. DIIDROMORFINA
28. DIMEFEPTANOL (METADOL)
29. DIMENOXADOL
30. DIMETILTIAMBUTENO
31. DIOXAFETILA
32. DIPIPANONA
33. DROTEBANOL
34. ETILMETILTIAMBUTENO
35. ETONITAZENO
36. ETOXERIDINA
37. FENADOXONA
38. FENAMPROMIDA
39. FENAZOCINA
40. FENOMORFANO
41. FENOPERIDINA
42. FENTANILA
43. FURETIDINA
44. HIDROCODONA
66
45. HIDROMORFINOL
46. HIDROMORFONA
47. HIDROXIPETIDINA
48. INTERMEDIÁRIO DA METADONA (4-CIANO-2-
DIMETILAMINA-4,4-DIFENILBUTANO)
49.INTERMEDIÁRIO DA MORAMIDA (ÁCIDO 2-METIL-3-
MORFOLINA-1,1-DIFENILPROPANO CARBOXÍLICO)
50. INTERMEDIÁRIO “A” DA PETIDINA (4 CIANO-1-METIL-
4-FENILPIPERIDINA)
51.INTERMEDIÁRIO “B” DA PETIDINA (ÉSTER ETÍLICO
DO ÁCIDO 4-FENILPIPERIDINA-4-CARBOXILÍCO)
52. INTERMEDIÁRIO “C” DA PETIDINA (ÁCIDO-1-METIL-4-
FENILPIPERIDINA-4-CARBOXÍLICO)
53. ISOMETADONA
54. LEVOFENACILMORFANO
55. LEVOMETORFANO
56. LEVOMORAMIDA
57. LEVORFANOL
58. METADONA
59. METAZOCINA
60. METILDESORFINA
61. METILDIIDROMORFINA
62. METOPONA
63. MIROFINA
64. MORFERIDINA
65. MORFINA
66. MORINAMIDA
67. NICOMORFINA
68. NORACIMETADOL
69. NORLEVORFANOL
70. NORMETADONA
67
71. NORMORFINA
72. NORPIPANONA
73. N-OXICODEÍNA
74. N-OXIMORFINA
75. ÓPIO
76.ORIPAVINA
77. OXICODONA
78. OXIMORFONA
79. PETIDINA
80. PIMINODINA
81. PIRITRAMIDA
82. PROEPTAZINA
83. PROPERIDINA
84. RACEMETORFANO
85. RACEMORAMIDA
86. RACEMORFANO
87. REMIFENTANILA
88. SUFENTANILA
89. TEBACONA
90. TEBAÍNA
91. TILIDINA
92. TRIMEPERIDINA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros (exceto os isômeros
dextrometorfano, (+)3-metoxi-N-metilmorfinan, e o Dextrorfano, (+) 3-hidroxi-N-
metilmorfinan), das substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível a
sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros (exceto os
isômeros dextrometorfano, (+)3-metoxi-N-metilmorfinan, e o
68
Dextrorfano, (+) 3-hidroxi-N-metilmorfinan), das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) preparações à base de DIFENOXILATO, contendo por
unidade posológica, não mais que 2,5 miligramas de DIFENOXILATO calculado
como base, e uma quantidade de Sulfato de Atropina equivalente a, pelo menos,
1,0% da quantidade de DIFENOXILATO, ficam sujeitas a prescrição da Receita de
Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem
apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE
SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA“.
3) preparações à base de ÓPIO, contendo até 5 miligramas
de morfina anidra por mililitros, ou seja, até 50 miligramas de ÓPIO, ficam sujeitas
a prescrição da RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA“.
4) fica proibida a comercialização e manipulação de todos os
medicamentos que contenham ÓPIO e seus derivados sintéticos e CLORIDRATO
DE DIFENOXILATO e suas associações, nas formas farmacêuticas líquidas ou em
xarope para uso pediátrico (Portaria SVS/MS n.º 106 de 14 de setembro de 1994 -
DOU 19/9/94).
5) preparações medicamentosas na forma farmacêutica de
comprimidos de liberação controlada à base de OXICODONA, contendo não mais
que 40 miligramas dessa substância, por unidade posológica, ficam sujeitas a
prescrição da RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA“.
LISTA - A2
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES
DE USO PERMITIDO SOMENTE EM CONCENTRAÇÕES
ESPECIAIS
69
(Sujeitas a Notificação de Receita “A”)
1. ACETILDIIDROCODEINA
2. CODEÍNA
3. DEXTROPROPOXIFENO
4. DIIDROCODEÍNA
5. ETILMORFINA
Legislação Page 4 of 19
6. FOLCODINA
7. NALBUFINA
8. NALORFINA
9. NICOCODINA
10. NICODICODINA
11. NORCODEÍNA
12. PROPIRAM
13. TRAMADOL
ADENDO:
1)ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) preparações à base de ACETILDIIDROCODEÍNA,
CODEÍNA, DIIDROCODEÍNA, ETILMORFINA, FOLCODINA, NICODICODINA,
NORCODEÍNA, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a
quantidade de entorpecentes não exceda 100 miligramas por unidade posológica,
e em que a concentração não ultrapasse a 2,5% nas preparações de formas
indivisíveis ficam sujeitas prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas)
vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA
SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA -SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA “.
70
3) preparações à base de TRAMADOL, inclusive as
misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda 100
miligramas de TRAMADOL por unidade posológica ficam sujeitas a prescrição da
Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula
devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ
PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA “.
4) preparações à base de DEXTROPROPOXIFENO,
inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade de
entorpecente não exceda 100 miligramas por unidade posológica e em que a
concentração não
ultrapasse 2,5% nas preparações indivisíveis, ficam sujeitas
a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de
rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO
MÉDICA - SÓ
PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA “.
5) preparações à base de NALBUFINA, inclusive as
misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda 10
miligramas de CLORIDRATO DE NALBUFINA por unidade posológica ficam
sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA “.
6) preparações à base de PROPIRAM, inclusive as
misturadas a um ou mais componentes, contendo não mais que 100 miligramas
de PROPIRAM por unidade posológica e associados, no mínimo, a igual
quantidade de metilcelulose, ficam sujeitas a prescrição da Receita de Controle
Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula deverão apresentar a
seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO
COM RETENÇÃO DA RECEITA “.
LISTA - A3
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
71
(Sujeita a Notificação de Receita “A”)
1. ANFETAMINA
2. CATINA
3. 2CB - ( 4- BROMO-2,5-DIMETOXIFENILETILAMINA)
4. CLOBENZOREX
5. CLORFENTERMINA
6. DEXANFETAMINA
7. DRONABINOL
8. FENCICLIDINA
9. FENETILINA
Legislação Page 5 of 19
10. FEMETRAZINA
11. LEVANFETAMINA
12. LEVOMETANFETAMINA
13. METANFETAMINA
14. METILFENIDATO
15. MODAFINILA
16. TANFETAMINA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1 os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2 os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
LISTA - B1
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
(Sujeitas a Notificação de Receita “B”)
1. ALOBARBITAL
2. ALPRAZOLAM
3. AMINEPTINA
4. AMOBARBITAL
72
5. APROBARBITAL
6. BARBEXACLONA
7. BARBITAL
8. BROMAZEPAM
9. BROTIZOLAM
10. BUTALBITAL
11. BUTABARBITAL
12. CAMAZEPAM
13. CETAZOLAM
14. CICLOBARBITAL
15. CLOBAZAM
16. CLONAZEPAM
17. CLORAZEPAM
18. CLORAZEPATO
19. CLORDIAZEPÓXIDO
20. CLORETO DE ETILA
21. CLOTIAZEPAM
22. CLOXAZOLAM
23. DELORAZEPAM
24. DIAZEPAM
25. ESTAZOLAM
26. ETCLORVINOL
27. ETILANFETAMINA (N-ETILANFETAMINA)
28. ETINAMATO
29. FENOBARBITAL
30. FLUDIAZEPAM
31. FLUNITRAZEPAM
32. FLURAZEPAM
33. GHB - (ÁCIDO GAMA - HIDROXIBUTíRICO)
34. GLUTETIMIDA
35. HALAZEPAM
73
36. HALOXAZOLAM
37. LEFETAMINA
38. LOFLAZEPATO DE ETILA
39. LOPRAZOLAM
40. LORAZEPAM
41. LORMETAZEPAM
42. MEDAZEPAM
43. MEPROBAMATO
44. MESOCARBO
45. METILFENOBARBITAL (PROMINAL)
46. METIPRILONA
47. MIDAZOLAM
48. NIMETAZEPAM
49. NITRAZEPAM
50. NORCANFANO (FENCANFAMINA)
51. NORDAZEPAM
52. OXAZEPAM
53. OXAZOLAM
54. PEMOLINA
55. PENTAZOCINA
56. PENTOBARBITAL
57. PINAZEPAM
58. PIPRADROL
59. PIROVARELONA
60. PRAZEPAM
61. PROLINTANO
62. PROPILEXEDRINA
63. SECBUTABARBITAL
64. SECOBARBITAL
65. TEMAZEPAM
66. TETRAZEPAM
74
67. TIAMILAL
68. TIOPENTAL
69. TRIAZOLAM
70. TRIEXIFENIDIL
71. VINILBITAL
72. ZALEPLONA
73. ZOLPIDEM
74. ZOPICLONA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos que contenham FENOBARBITAL,
METILFENOBARBITAL (PROMINAL), BARBITAL e BARBEXACLONA, ficam
sujeitos a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA”.
3) Em conformidade com a Resolução RDC n.º 104, de 6 de
dezembro de 2000 (republicada em 15/12/2000):
3.1. fica proibido o uso do CLORETO DE ETILA para fins
médicos, bem como a sua utilização sob a forma de aerosol, aromatizador de
ambiente ou de qualquer outra forma que possibilite o seu uso indevido.
3.2. o controle e a fiscalização da substância CLORETO DE
ETILA, ficam submetidos ao Órgão competente do Ministério da Justiça, de acordo
com a Lei nº 10.357, de 27 de dezembro de 2001, Lei n.º 9.017, de 30 de março
de 1995, Decreto n.º 1.646, de 26 de setembro de 1995 e Decreto n.º 2.036, de 14
de outubro de 1996.
75
4) preparações a base de ZOLPIDEM e de ZALEPLONA, em
que a quantidade dos princípios ativos ZOLPIDEM e ZALEPLONA
respectivamente, não excedam 10 miligramas por unidade posológica, ficam
sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA“.
5) preparações a base de ZOPICLONA em que a quantidade
do princípio ativo ZOPICLONA não exceda 7,5 miligramas por unidade posológica,
ficam sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA“.
LISTA - B2
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
ANOREXÍGENAS
(Sujeitas a Notificação de Receita “B2”)
1. AMINOREX
2. ANFEPRAMONA
3. FEMPROPOREX
4. FENDIMETRAZINA
5. FENTERMINA
6. MAZINDOL
7. MEFENOREX
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
LISTA - C1
76
LISTA DAS OUTRAS SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A
CONTROLE ESPECIAL
(Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias)
1. ACEPROMAZINA
2. ÁCIDO VALPRÓICO
3. AMANTADINA
4. AMISSULPRIDA
5. AMITRIPTILINA
6. AMOXAPINA
7. ARIPIPRAZOL
8. AZACICLONOL
9. BECLAMIDA
10. BENACTIZINA
11. BENFLUOREX
12. BENZOCTAMINA
13. BENZOQUINAMIDA
14. BIPERIDENO
15. BUPROPIONA
16. BUSPIRONA
17. BUTAPERAZINA
18. BUTRIPTILINA
19. CAPTODIAMO
20. CARBAMAZEPINA
21. CAROXAZONA
22. CELECOXIBE
23. CETAMINA
24. CICLARBAMATO
25. CICLEXEDRINA
26. CICLOPENTOLATO
27. CISAPRIDA
28. CITALOPRAM
77
29. CLOMACRANO
30. CLOMETIAZOL
31. CLOMIPRAMINA
32. CLOREXADOL
33. CLORPROMAZINA
34. CLORPROTIXENO
35. CLOTIAPINA
36. CLOZAPINA
37. DESFLURANO
38. DESIPRAMINA
39. DESVENLAFAXINA
40. DEXETIMIDA
41. DEXMEDETOMIDINA
42. DIBENZEPINA
43. DIMETRACRINA
44. DISOPIRAMIDA
45. DISSULFIRAM
46. DIVALPROATO DE SÓDIO
47. DIXIRAZINA
48. DONEPEZILA
49. DOXEPINA
50. DROPERIDOL
51. DULOXETINA
52. ECTILURÉIA
53. EMILCAMATO
54. ENFLURANO
55. ENTACAPONA
56. ESCITALOPRAM
57. ETOMIDATO
58. ETORICOXIBE
59. ETOSSUXIMIDA
78
60. FACETOPERANO
61. FEMPROBAMATO
62. FENAGLICODOL
63. FENELZINA
64. FENIPRAZINA
65. FENITOINA
66. FLUFENAZINA
67. FLUMAZENIL
68. FLUOXETINA
69. FLUPENTIXOL
70. FLUVOXAMINA
71. GABAPENTINA
72. GALANTAMINA
73. HALOPERIDOL
74. HALOTANO
75. HIDRATO DE CLORAL
76. HIDROCLORBEZETILAMINA
77. HIDROXIDIONA
78. HOMOFENAZINA
79. IMICLOPRAZINA
80. IMIPRAMINA
81. IMIPRAMINÓXIDO
82. IPROCLOZIDA
83. ISOCARBOXAZIDA
84. ISOFLURANO
85. ISOPROPIL-CROTONIL-URÉIA
86. LAMOTRIGINA
87. LEFLUNOMIDA
88. LEVOMEPROMAZINA
89. LISURIDA
90. LITIO
79
91. LOPERAMIDA
92. LOXAPINA
93. LUMIRACOXIBE
94. MAPROTILINA
95. MECLOFENOXATO
96. MEFENOXALONA
97. MEFEXAMIDA
98. MEMANTINA
99. MEPAZINA
100. MESORIDAZINA
101. METILPENTINOL
102. METISERGIDA
103. METIXENO
104. METOPROMAZINA
105. METOXIFLURANO
106. MIANSERINA
107. MILNACIPRANO
108. MINAPRINA
109. MIRTAZAPINA
110. MISOPROSTOL
111. MOCLOBEMIDA
112. MOPERONA
113. NALOXONA
114. NALTREXONA
115. NEFAZODONA
116. NIALAMIDA
117. NOMIFENSINA
118. NORTRIPTILINA
119. NOXIPTILINA
120. OLANZAPINA
121. OPIPRAMOL
80
122. OXCARBAZEPINA
123. OXIBUPROCAÍNA (BENOXINATO)
124. OXIFENAMATO
125. OXIPERTINA
126. PALIPERIDONA
127. PARECOXIBE
128. PAROXETINA
129. PENFLURIDOL
130. PERFENAZINA
131. PERGOLIDA
132. PERICIAZINA (PROPERICIAZINA)
133. PIMOZIDA
134. PIPAMPERONA
135. PIPOTIAZINA
136. PRAMIPEXOL
137. PREGABALINA
138. PRIMIDONA
139. PROCLORPERAZINA
140. PROMAZINA
141. PROPANIDINA
142. PROPIOMAZINA
143. PROPOFOL
144. PROTIPENDIL
145. PROTRIPTILINA
146. PROXIMETACAINA
147. QUETIAPINA
148. RASAGILINA
149. REBOXETINA
150. RIBAVIRINA
151. RIMONABANTO
152. RISPERIDONA
81
153. RIVASTIGMINA
154. ROFECOXIBE
155. ROPINIROL
156. SELEGILINA
157. SERTRALINA
158. SEVOFLURANO
159. SIBUTRAMINA
160. SULPIRIDA
161. SULTOPRIDA
162. TACRINA
163. TETRABENAZINA
164. TETRACAÍNA
165. TIAGABINA
166. TIANEPTINA
167. TIAPRIDA
168. TIOPROPERAZINA
169. TIORIDAZINA
170. TIOTIXENO
171. TOLCAPONA
172. TOPIRAMATO
173. TRANILCIPROMINA
174. TRAZODONA
175. TRICLOFÓS
176. TRICLOROETILENO
177. TRIFLUOPERAZINA
178. TRIFLUPERIDOL
179. TRIMIPRAMINA
180. TROGLITAZONA
181. VALDECOXIBE
182. VALPROATO SÓDICO
183. VENLAFAXINA
82
184. VERALIPRIDA
185. VIGABATRINA
186. ZIPRAZIDONA
187. ZOTEPINA
188. ZUCLOPENTIXOL
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos à base da substância LOPERAMIDA
ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE
RECEITA.
3) fica proibido a comercialização e manipulação de todos os
medicamentos que contenham LOPERAMIDA ou emassociações, nas formas
farmacêuticas líquidas ou em xarope para uso pediátrico (Portaria SVS/MS n.º 106
de 14 desetembro de 1994 - DOU 19/9/94).
4) só será permitida a compra e uso do medicamento
contendo a substância MISOPROSTOL em estabelecimentos hospitalares
devidamente cadastrados junto a Autoridade Sanitária para este fim;
5) os medicamentos à base da substância TETRACAÍNA
ficam sujeitos a: (a) VENDA SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA -quando tratar-se de
preparações farmacêuticas de uso tópico odontológico, não associadas a qualquer
outro princípioativo;
(b) VENDA COM PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM A
RETENÇÃO DE RECEITA - quando tratar-se de preparações
farmacêuticas de uso tópico ortorrinolaringológico,
especificamente para Colutórios e Soluções utilizadas no tratamento de Otite
Externa e (c) VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA COM RETENÇÃO DE
83
RECEITA - quando tratar-se de preparações farmacêuticas de uso tópico
oftalmológico.
6) excetuam-se das disposições legais deste Regulamento
Técnico as substâncias TRICLOROETILENO, DISSULFIRAM, LÍTIO (metálico e
seus sais) e HIDRATO DE CLORAL, quando, comprovadamente, forem utilizadas
para outros fins, que não as formulações medicamentosas, e, portanto não estão
sujeitos ao controle e fiscalização previstos nas Portarias SVS/MS n.º 344/98 e
6/99.
LISTA - C2
LISTA DE SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS
(Sujeitas a Notificação de Receita Especial)
1. ACITRETINA
2. ADAPALENO
3. BEXAROTENO
4. ISOTRETINOÍNA
5. TRETINOÍNA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias
desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM
RETENÇÃO DE RECEITA.
LISTA - C3
LISTA DE SUBSTÂNCIAS IMUNOSSUPRESSORAS
(Sujeita a Notificação de Receita Especial)
1. FTALIMIDOGLUTARIMIDA (TALIDOMIDA)
ADENDO:
84
1) ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das
substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível
a sua existência.
LISTA - C4
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ANTI-RETROVIRAIS
(Sujeitas a Receituário do Programa
da DST/AIDS ou Sujeitas a Receita de Controle Especial em
duas vias)
1. ABACAVIR
2. AMPRENAVIR
3. ATAZANAVIR
4. DARUNAVIR
5. DELAVIRDINA
6. DIDANOSINA (ddI)
7. EFAVIRENZ
8. ENFUVIRTIDA
9. ESTAVUDINA (d4T)
10. FOSAMPRENAVIR
11. INDINAVIR
12. LAMIVUDINA (3TC)
13. LOPINAVIR
14. MARAVIROQUE
15. NELFINAVIR
16. NEVIRAPINA
17. RALTEGRAVIR
18. RITONAVIR
19. SAQUINAVIR
20. TENOFOVIR
21. ZALCITABINA (ddc)
22. ZIDOVUDINA (AZT)
ADENDO:
85
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos à base de substâncias anti-retrovirais
acima elencadas, devem ser prescritos em receituário próprio estabelecido pelo
Programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde, para dispensação nas farmácias
hospitalares/ambulatoriais do Sistema Público de Saúde.
3) os medicamentos à base de substâncias anti-retrovirais
acima elencadas, quando dispensados em farmácias e drogarias, ficam sujeitos a
venda sob Receita de Controle Especial em 2 (duas) vias.
LISTA - C5
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ANABOLIZANTES
(Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias)
1. ANDROSTANOLONA
2. BOLASTERONA
3. BOLDENONA
4. CLOROXOMESTERONA
5. CLOSTEBOL
6. DEIDROCLORMETILTESTOSTERONA
7. DROSTANOLONA
8. ESTANOLONA
9. ESTANOZOLOL
10. ETILESTRENOL
11. FLUOXIMESTERONA OU
FLUOXIMETILTESTOSTERONA
12. FORMEBOLONA
13. MESTEROLONA
14. METANDIENONA
15. METANDRANONA
86
16. METANDRIOL
17. METENOLONA
18. METILTESTOSTERONA
19. MIBOLERONA
20. NANDROLONA
21. NORETANDROLONA
22. OXANDROLONA
23. OXIMESTERONA
24. OXIMETOLONA
25. PRASTERONA (DEIDROEPIANDROSTERONA - DHEA)
26. SOMATROPINA (HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
HUMANO)
27. TESTOSTERONA
28. TREMBOLONA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1 os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2 os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias
desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM
RETENÇÃO DE RECEITA.
LISTA - D1
LISTA DE SUBSTÂNCIAS PRECURSORAS DE
ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICOS
(Sujeitas a Receita Médica sem Retenção)
1. 1-FENIL-2-PROPANONA
2. 3,4 - METILENDIOXIFENIL-2-PROPANONA
3. ACIDO ANTRANÍLICO
4. ÁCIDO FENILACETICO
87
5. ÁCIDO LISÉRGICO
6. ÁCIDO N-ACETILANTRANÍLICO
7. DIIDROERGOTAMINA
8. DIIDROERGOMETRINA
9. EFEDRINA
10. ERGOMETRINA
11. ERGOTAMINA
12. ETAFEDRINA
13. ISOSAFROL
14. ÓLEO DE SASSAFRÁS
15. ÓLEO DA PIMENTA LONGA
16. PIPERIDINA
17. PIPERONAL
18. PSEUDOEFEDRINA
19. SAFROL
ADENDO:
1) ficam também sob controle, todos os sais das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua
existência;
2) ficam também sob controle as substâncias: mesilato de
diidroergotamina, TARTARATO DE DIIDROERGOTAMINA, maleato de
ergometrina, TARTARATO DE ERGOMETRINA E tartarato de ergotamina.
3) excetua-se do controle estabelecido nas Portarias
SVS/MS n.º344/98 e 6/99, as formulações não medicamentosas, que contém as
substâncias desta lista quando se destinarem a outros seguimentos industriais.
4) óleo de pimenta longa é obtido da extração das folhas e
dos talos finos da Piper hispidinervum C.DC., planta nativa da Região Norte do
Brasil.
LISTA - D2
LISTA DE INSUMOS QUÍMICOS UTILIZADOS
88
PARA FABRICAÇÃO E SÍNTESE DE ENTORPECENTES
E/OU PSICOTRÓPICOS
(Sujeitos a Controle do Ministério da Justiça)
1. ACETONA
2. ÁCIDO CLORÍDRICO
3. ÁCIDO SULFÚRICO
4. ANIDRIDO ACÉTICO
5. CLORETO DE ETILA
6. CLORETO DE METILENO
7. CLOROFÓRMIO
8. ÉTER ETÍLICO
9. METIL ETIL CETONA
10. PERMANGANATO DE POTÁSSIO
11. SULFATO DE SÓDIO
12. TOLUENO
ADENDO:
1) produtos e insumos químicos, sujeitos a controle da
Polícia Federal, de acordo com a Lei nº 10.357 de 27/12/2001, Lei n.º 9.017 de
30/03/1995, Decreto n.º 1.646 de 26/09/1995, Decreto n.º 2.036 de 14/10/1996,
Resolução n.º 01/95 de 07/11/1995 e Instrução Normativa n.º 06 de 25/09/1997;
2) o insumo químico ou substância CLOROFÓRMIO está
proibido para uso em medicamentos.
3) o CLORETO DE ETILA, por meio da Resolução n.º 1, de 5
de fevereiro de 2001, foi incluido na relação de substâncias constatntes do artigo
1º da Resolução n.º 1-MJ, de 7 de novembro de 1995.
4) quando os insumos desta lista, forem utilizados para fins
de fabricação de produtos sujeitos a vigilância sanitária, as empresas devem
atender a legislação sanitária específica.
LISTA - E
LISTA DE PLANTAS QUE PODEM ORIGINAR
SUBSTÂNCIAS
89
ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICAS
1. Cannabis sativa L..
2. Claviceps paspali Stevens & Hall.
3. Datura suaveolens Willd.
4. Erythroxylum coca Lam.
5. Lophophora williamsii Coult.
6. Papaver Somniferum L..
7. Prestonia amazonica J. F. Macbr.
ADENDO:
1) ficam também sob controle, todas as substâncias obtidas
a partir das plantas elencadas acima, bem como os sais, isômeros, ésteres e
éteres destas substâncias.
2) a planta Lophophora williamsii Coult. é comumente
conhecida como cacto peyote.
LISTA - F
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS DE USO PROSCRITO NO
BRASIL
LISTA F1 - SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES
1. 3-METILFENTANILA ou N-(3-METIL-1-(FENETIL-4-
PIPERIDIL)
PROPIONANILIDA
2. 3-METILTIOFENTANILA ou N-[3-METIL-1-[2-(2-
TIENIL)ETIL]-4-
PIPERIDIL]PROPIONANILIDA
3. ACETIL-ALFA-METILFENTANILA ou N-[1-(ALFA-
METILFENETIL)-4-PIPERIDIL]
ACETANILIDA
4. ACETORFINA ou 3-O-ACETILTETRAHIDRO-7-ALFA-(1-
HIDROXI-1-METILBUTIL)-6,14-
ENDOETENO-ORIPAVINA
90
5. ALFA-METILFENTANILA ou N-[1-(ALFA-METILFENETIL)-
4-PIPERIDIL]
PROPIONANILIDA
6. ALFA-METILTIOFENTANILA ou N-[1-[1-METIL-2-(2-
TIENIl)ETIL]-4-
PIPERIDIL]PROPIONANILIDA
7. BETA-HIDROXI-3-
METILFENTANILA
ou N-[1-(BETA-HIDROXIFENETIL)-3-METIL-4-
PIPERIDIL]PROPIONANILIDA
8. BETA-HIDROXIFENTANILA ou N-[1-(BETA-
HIDROXIFENETIL)-4-
PIPERIDIL]PROPIONANILIDA
9. CETOBEMIDONA ou 4-META-HIDROXIFENIL-1-METIL-4-
PROPIONILPIPERIDINA
10. COCAÍNA ou ÉSTER METÍLICO DA
BENZOILECGONINA
11. DESOMORFINA ou DIIDRODEOXIMORFINA
12. DIIDROETORFINA ou 7,8-DIIDRO-7-ALFA-[1-(R)-
HIDROXI-1-
METILBUTIL]-6,14-ENDOETANOTETRAHIDROORIPAVINA
13. ECGONINA ou (-)-3-HIDROXITROPANO-2-
CARBOXILATO
14. ETORFINA ou TETRAHIDRO-7-ALFA-(1-HIDROXI-1-
METILBUTIL)-6,14-ENDOETENOORIPAVINA
ADENDO:
1)ficam também sob controle:
1.1.todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas
acima, sempre que seja possível a sua existência.
1.2.todos os ésteres e derivados da substância ECGONINA
que sejam transformáveis em ECGONINA E COCAÍNA.
91
LISTA F2 - SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
15. HEROÍNA ou DIACETILMORFINA
16. MPPP ou 1-METIL-4-FENIL-4-PROPIONATO DE
PIPERIDINA (ÉSTER)
17. PARA-FLUOROFENTANILA ou 4’-FLUORO-N-(1-
FENETIL-4-PIPERIDIL])
PROPIONANILIDA
18. PEPAP ou 1-FENETIL-4-FENIL-4-ACETATO DE
PIPERIDINA (ÉSTER)
19. TIOFENTANILA ou N-[1-[2-(TIENIL)ETIL]-4-PIPERIDIL]
PROPIONANILIDA
1. (+) - LISÉRGIDA ou LSD; LSD-25; 9,10-DIDEHIDRO-N,N-
DIETIL-
6-METILERGOLINA-8BETA-CARBOXAMIDA
2. 4-METILAMINOREX ou (±)-CIS-2-AMINO-4-METIL-5-
FENIL-2-
OXAZOLINA
3. 4-MTA ou 4-METILTIOANFETAMINA
4. BENZOFETAMINA ou N-BENZIL-N,ALFA-
DIMETILFENETILAMINA
5. BROLANFETAMINA ou DOB; (±)-4-BROMO-2,5-
DIMETOXI-ALFAMETILFENETILAMINA
6. CATINONA ou (-)-(S)-2-AMINOPROPIOFENONA
7. DET ou 3-[2-(DIETILAMINO)ETIL]INDOL
8. DMA ou (±)-2,5-DIMETOXI-ALFAMETILFENETILAMINA
9. DMHP ou 3-(1,2-DIMETILHEPTIL)-7,8,9,10-
TETRAHIDRO-6,6,9-TRIMETIL-6H-DIBENZO
[B,D]PIRANO-1-OL
10. DMT ou 3-[2-(DIMETILAMINO)ETIL] INDOL ;
N,NDIMETILTRIPTAMINA
11. DOC ou 4-CLORO-2,5-DIMETOXIANFETAMINA
92
12. DOET ou (±)-4-ETIL-2,5-DIMETOXI-
ALFAMETILFENETILAMINA
13. DOI ou 4-IODO-2,5-DIMETOXIANFETAMINA
14. ETICICLIDINA ou PCE ; N-ETIL-1-
FENILCICLOHEXILAMINA
15. ETRIPTAMINA ou 3-(2-AMINOBUTIL)INDOL
16 mCPP ou 1-(3-CLOROFENIL)PIPERAZINA
17. MDE ou N-ETIL MDA; (±)-N-ETIL-ALFA-METIL-3,4-
(METILENEDIOXI)FENETILAMINA
18. MDMA ou (±)-N,ALFA-DIMETIL-3,4-(METILENODIOXI)
FENETILAMINA; 3,4
METILENODIOXIMETANFETAMINA
19. MECLOQUALONA ou 3-(O-CLOROFENIL)-2-METIL-
4(3H)-
QUINAZOLINONA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1.todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas
acima, sempre que seja possível a sua existência.
1.2. os seguintes isômeros e suas variantes estereoquímicas
da substância TETRAHIDROCANNABINOL:
7,8,9,10-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-
dibenzo[b,d]pirano-1-ol
(9R,10aR)-8,9,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-
dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,9R,10aR)-6a,9,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-
pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,10aR)-6a,7,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-
3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol6a,7,8,9-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-
dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,10aR)-6a,7,8,9,10,10a-hexahidro-6,6-dimetil-9-
metileno-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol.
LISTA F3 - SUBSTÂNCIAS PRECURSORAS
1. FENILPROPANOLAMINA
93
ADENDO:
1) ficam também sob controle todos os sais e isômeros das
substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
LISTA F4 - OUTRAS SUBSTÂNCIAS
1. ESTRICNINA
2. ETRETINATO
3. DEXFENFLURAMINA
4. FENFLURAMINA
5. LINDANO
6. TERFENADINA
20. MESCALINA ou 3,4,5-TRIMETOXIFENETILAMINA
21. METAQUALONA ou 2-METIL-3-O-TOLIL-4(3H)-
QUINAZOLINONA
22. METCATINONA ou 2-(METILAMINO)-1-FENILPROPAN-
1-ONA
23. MMDA ou 5-METOXI-ALFA-METIL-3,4-
(METILENODIOXI)FENETILAMINA
24. PARAHEXILA ou 3-HEXIL-7,8,9,10-TETRAHIDRO-6,6,9-
TRIMETIL-6H-DIBENZO[B,D]PIRANO-1-OL
25. PMA ou P-METOXI-ALFA-METILFENETILAMINA
26. PSILOCIBINA ou FOSFATO DIIDROGENADO DE 3-[2-
(DIMETILAMINOETIL)]INDOL-4-ILO
27. PSILOCINA ou PSILOTSINA ; 3-[2-
(DIMETILAMINO)ETIL]
INDOL-4-OL
28. ROLICICLIDINA ou PHP; PCPY ; 1-(1-
FENILCICLOHEXIL)
PIRROLIDINA
29. STP ou DOM ; 2,5-DIMETOXI-ALFA,4-
DIMETILFENETILAMINA
94
30. TENAMFETAMINA ou MDA; ALFA-METIL-3,4-
(METILENODIOXI)
FENETILAMINA
31. TENOCICLIDINA ou TCP ; 1-[1-(2-TIENIL)CICLOHEXIL]
PIPERIDINA
32. TETRAHIDROCANNABINOL ou THC
33. TMA ou (±)-3,4,5-TRIMETOXI-
ALFAMETILFENETILAMINA
34. ZIPEPROL ou ALFA-(ALFA-METOXIBENZIL)-4-
(BETAMETOXIFENETIL)-
1-PIPERAZINAETANOL
ADENDO:
1) ficam também sob controle todos os sais e isômeros das
substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) fica autorizado o uso de LINDANO como padrão analítico
para fins laboratoriais ou monitoramento de resíduos ambientais, conforme
legislação específica.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - SEPN 515, Bl.B,
Ed.Ômega - Brasília (DF) CEP 70770-502 - Tel: (61) 3448-1000
Disque Saúde: 0 800 61 1997
Copyright © 2003 ANVISA & BIREME
95
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS - CEJURPS
CURSO DE DIREITO
CINTHYA DO ROSÁRIO
CINTHYA DO ROSÁRIO
2
DEDICATÓRIA
3
AGRADECIMENTOS
4
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo
aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do
Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o
Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
Cinthya do Rosário
Graduando
5
PÁGINA DE APROVAÇÃO
6
ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Nº - número.
7
ROL DE CATEGORIAS
Crime1
O crime é uma conduta humana (podendo ser ação propriamente dita, como
também, em alguns casos omissão). Este tipo de comportamento pode ser objeto
de estudo da Sociologia, da Filosofia, da psicologia e de outras disciplinas,
principalmente da Criminologia, que o examina como fenômeno humano
(biológico) e/ou sociológico.
Contravenção Penal2
É a infração que, enquanto que não é pela Lei considerado dano social por si
mesmo, constitui um perigo, porque se traduz em violação daquelas medidas, que
visam mais de um perto a prevenção do dano social.
Descriminalização3
Despenalização4
Drogas5
1
LEAL, João José. Direito Penal Geral, volume I.São Paulo: Atlas, 1998. p. 168.
2
SZNICK, Valdir. Contravenções Penai, 5ª Ed. São Paulo: Universitária de Direito. 1994. p. 5.
3
GOMES, Luiz Flávio. Descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal. Disponível
em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9180. Acesso em 30 de outubro de 2008.
4
SILVA, David André Costa. Do tratamento diferenciado dado ao usuário de drogas: medida
despenalizadora mista. Disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8949. Acesso
em 30 de outubro de 2008.
5
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008. p.
12.
8
Consideram-se como drogas, as substâncias ou produtos capazes de causar
dependência, assim especificados em Lei ou relacionados em listas atualizadas
periodicamente pelo Poder Executivo da União.
9
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................11
INTRODUÇÃO........................................................................................................12
CAPÍTULO 1
DO CRIME
1.1 CONCEITO.......................................................................................................14
1.1.1 Conceito Formal ..........................................................................................16
1.1.2 Conceito Material.........................................................................................18
1.1.3 Conceito Analítico........................................................................................19
1.1.3.1 Tipicidade...............................................................................................20
1.1.3.2 Antijuridicidade.......................................................................................21
1.1.3.3 Culpabilidade..........................................................................................23
1.2 A DEFINIÇÃO LEGAL DE CRIME NO BRASIL............................................25
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
10
RESUMO
INTRODUÇÃO
11
A presente monografia tem como objeto de estudo
demonstrar “A Lei Antidrogas: Despenalização ou descriminalização do porte de
drogas para uso pessoal” e, como objetivos: institucional, produzir uma monografia
para obtenção do grau de bacharel em Direito, pela Universidade do Vale do Itajaí
– UNIVALI; geral, pesquisar, à luz da doutrina pátria e do reiterado entendimento
Jurisprudencial os aspectos gerais que fundamentam a despenalização ou
descriminalização do porte de drogas para uso pessoal; específico, demonstrar
um tema que tem suscitado muitos questionamentos e controvérsias, tomando um
corpo maior em sua discussão atual, uma vez que a cada dia que passa, o
número de consumidores de drogas aumentam.
12
Quanto à metodologia empregada, registra-se que, na
Fase de Investigação foi utilizado o Método Indutivo, na Fase de Tratamento
de dados o Método Cartesiano, e, o Relatório dos Resultados expresso na
presente Monografia é composto na base lógica Indutiva.
CAPÍTULO 1
13
DO CRIME
CONCEITO
6
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 79.
14
Contudo, nos primeiros cem anos a vida
socioeconômica colonial foi incipiente, maneira pela qual, essas normas não
foram muito utilizadas.
7
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 79.
8
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 1684
15
Já o fato típico, trata do comportamento do agente, ativo ou
omissivo, e que está correlacionado com a norma.
Ensina Leal:9
9
LEAL, João José. Direito Penal Geral, volume I.São Paulo: Atlas, 1998. p. 168.
10
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral.28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.150.
16
Ou seja, o agente só poderá responder por sua conduta,
caso haja previsão legal adequada ao fato.
Conforme Capez:11
11
CAPEZ.Fernando Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 106.
12
MAGGIORE, Giusepe. Diritto Penalle. 5ª ed. Bolonha. Nicola Zanuchelli, 1951. v. 1., p. 189
13
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral.28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.151
17
1.1.2 Conceito Material
Sob esse enfoque, crime pode ser definido como todo fato
humano que, propositada ou descuidadamente, lesa ou expõe a
perigo bens jurídicos considerados fundamentais para a
existência da coletividade e da paz social.
14
MIRABETE.Júlio F.Manual de Direito Penal. São Paulo: Atlas, 1998. p. 92.
15
CAPEZ.Fernando Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 105.
16
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral.28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.151
18
Para um melhor entendimento, tomar-se-á como exemplo o
furto de uma maçã em uma feira. Isto é, a vítima não sofrerá prejuízo
significativo pelo fato de terem lhe furtado uma única maçã. Sua condição
social e econômica continuará sendo a mesma.
17
CAPEZ.Fernando.Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 106.
18
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 167
19
TELES.Ney Moura.Direito Penal: Parte Geral. 2ª ed.São Paulo:Atlas, 1998. p. 136.
19
Por fim, ao referir-se do Conceito Analítico do crime,
Mirabete20 pondera “que o crime é o fato humano típico e ilícito, em que a
culpabilidade é o pressuposto da pena, e a periculosidade o pressuposto da
medida de segurança”.
1.1.3.1 Tipicidade
20
MIRABETE.Júlio F.Manual de Direito Penal. São Paulo: Atlas, 1998. p. 94.
21
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral. 28ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.p.259.
22
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral. 28ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.p.260.
20
Conforme já visto acima, tipicidade é o comportamento
humano que gera um resultado com previsão legal.
1.1.3.2 Antijuridicidade
23
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 198. p. 167.
24
CAPEZ.Fernando Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 106.
25
MIRABETE.Júlio F.Manual de Direito Penal. 13ª ed.São Paulo: Atlas, 1997. p. 94.
21
Fato antijurídico é aquele que contraria o ordenamento jurídico.
No Direito Penal, a antijuridicidade é a relação de contrariedade
entre o fato típico praticado e o ordenamento jurídico. Se em
princípio foi antijurídico o fato típico, não será contrário ao direito
quando estiver protegido pela própria lei pena”.
26
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 1998. p. 167.
27
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral.28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.356.
22
1.1.3.3 Culpabilidade
28
MIRABETE.Júlio F.Manual de Direito Penal. 13ª ed.São Paulo: Atlas, 1997. p. 94.
29
LEAL, João José. Direito Penal Geral.São Paulo: Atlas, 1998. p. 168.
23
o elemento do crime, e sim um pressuposto da pena, mas na
verdade todos estudam-na a partir deste critério tripartie.
30
Damásio E. de Jesus, Direito penal, volume 1, p. 453.
24
1.2 A DEFINIÇÃO LEGAL DE CRIME NO BRASIL
31
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 10 de agosto de 2008.
32
TELES.Ney Moura.Direito Penal: Parte Geral. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. p. 143.
25
prisão simples e/ou multa, já para o crime, a pena aplicada deverá ser de
reclusão, detenção e/ou multa.
33
BUSSADA.Wilson. Contravenções Penais Interpretadas pelos Tribunais: Legislação e
Jurisprudência. 4ª ed, 1979. p. 207.
34
CONTRAVENÇÕES PENAIS. Rio de Janeiro: Esplanda: ADCOAS, 1995.p. 9.
26
Damásio 35 vai mais além e preconiza:
35
JESUS.Damásio E. de.Direito Penal: Parte Geral. 28 ed.São Paulo: Saraiva, 2005.p.152.
27
CAPÍTULO 2
36
ALMEIDA, Paula da Rosa: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4486, Acesso em: 28 de
agosto de 2008.
28
dispensava das penas mais severas, tais como a desprisionalização e a
despenalização e isenção de pena de certas condutas cometidas pelo infrator
quando comprovado que estava sob efeito de substância entorpecente, pois este
não teria controle de si mesmo, já que a referida substância causaria dependência
física e psíquica.
37
HABIB, Sérgio, A nova lei de tóxicos e a despenalização do uso de drogas. Revista Jurídica
Consulex, nº139, ano VI, p. 13.
38
FREITAS, André Guilherme Tavares de. Estudos sobre as Novas Leis de Violência Doméstica
contra a Mulher e de Tóxicos. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007, p. 15 e 16.
29
que foi o que acabou ocorrendo com a publicação da nova Lei de Drogas,
representada pela Lei 11.343/06.
30
Conforme menciona Leal39:
39
LEAL, João José; http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8957, Acesso em: 06 de setembro
de 2008.
40
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=33987&word. Acesso em: 08 de
dezembro de 2008.
41
LEAL, João José; http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8957, Acesso em: 06 de setembro
de 2008.
42
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p. 12 e 13.
31
Logo, conclui-se que drogas são todos os tipos de
substância ou produtos que causem dependência física e psíquica e que alteram
as funções orgânicas.
32
que tal conduta tornou-se lícita, pois da mesma maneira o usuário ou dependente
responderão penalmente como incurso no artigo 28 da Lei de Drogas.
44
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm. Acesso em 19 de
setembro de 2008.
45
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 28.
33
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo
ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: (grifo
meu)
[...]
34
46
É com base neste entendimento que Salo Carvalho
ressalta:
46
CARVALHO, Salo. A política criminal de drogas no Brasil: estudo criminológico e dogmático. Ro
de Janeiro: Lúmen Júris, 2006.p. 156 e 157.
47
RODRIGUES, Luciana Boiteux Figueiredo. Controle Penal sobre as drogas ilícitas: o impacto do
proibicionismo no sistema penal e na sociedade. pg. 237.
35
visa ao lucro, mas também o simples passador podem ser denominados de
traficantes, pois fazem a substância circular de mão em mão48.
48
NUCCI. Guilherme de Souza. Leis penais e Processuais Penais Comentadas, São Paulo:
Revista dos tribunais, 2006.pg. 317. Disponível em: http://www.investidura .com.Br/index.
php?option=com_content&view=article&id=573:nova-lei-antidrogas-principais-inovacoes-da-lei-no-
113432006-parte-ii&catid=35:direitopenal&Itemid=920#_ftnref13.
49
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 09 de outubro de 2008.
36
pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem)
a 300 (trezentos) dias-multa.
50
FREITAS JÚNIOR. Roberto Mendes de. Drogas: Comentários à Lei nº 11.343/06. São Paulo:
Editora Juarez de oliveira, 2006.p. 63.
37
Percebe-se, ainda, que a conduta praticada no § 3º da Lei
Antidrogas, trata de uma conduta de menor potencial ofensivo, cuja aplicação de
sua penalidade não interferirá na aplicação do artigo 28 também desta Lei.
51
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 199.
38
atuam como verdadeiras usinas de fabricação, preparação ou
transformação das mais variadas espécies de drogas e
instrumentos para sua utilização.
52
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 201.
53
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p. 124.
54
MONTEIRO, Antônio Lopes. Crimes Hediondos. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 86.
39
Maquinário é o conjunto de peças que compõem um aparelho e
estes formariam um conjunto de objetos ou utensílios ordenados
para um determinado fim; já o instrumento é um objeto geralmente
menos complexo que o aparelho utilizado para qualquer trabalho.
55
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 200.
56
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p. 125.
57
TJSP, RT 784/607.
40
2.5 AS DEMAIS CONDUTAS TÍPICAS PREVISTAS NA LEI 11.343/2006
58
GAMA, Ricardo Rodrigues. Nova lei sobre drogas – Lei 11.343/2006: comentada. 1.ª ed.
Campinas: Russel Editores, 2006. p. 50.
41
É válido ressaltar, que para os indivíduos que infringirem o
artigo 28 da Lei, é expressamente proibido a prisão em flagrante. Desta forma, os
mesmos deverão ser encaminhados a autoridade competente, onde deverá ser
lavrado um Termo Circunstanciado.
59
FREITAS JÚNIOR. Roberto Mendes de. Drogas: Comentários à Lei nº 11.343/06. São Paulo:
Editora Juarez de Oliveira, 2006.p. 101-102.
42
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo
ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
[...]
60
Disponível em http://www.planalto.gov.br. Acesso em 06 de outubro de 2008.
61
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 203.
43
Caso o agente seja detido após montar um laboratório clandestino
de drogas, mas antes de praticar qualquer conduta prevista no
artigo 33, caput, sua pena mínima será de três anos. Por outro
lado, caso sua prisão ocorra após ter efetivamente colocado o
laboratório em funcionamento, sua pena mínima, caso preencha
os requisitos do § 4º do artigo 33, poderá ser de um ano a oito
meses!Veja que para a conduta menos grave há a possibilidade
de aplicar pena mais gravosa, e clara afronta ao princípio da
isonomia. O intérprete deve ser convocado para resolver esse
impasse. A única solução será a aplicação da causa de
diminuição de pena do artigo 33, § 4º, também sobre a pena do
artigo 34, incidindo a causa de redução de pena de um sexto a
dois terços sobre a pena de três anos.
62
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p.107.
63
Disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9958. Acesso em 06 de outubro de
2008.
44
Contudo, mesmo que o agente possua os requisitos acima
mencionados para que haja diminuição de pena, ao mesmo tempo, poderá este
ter sua pena aumentada de um sexto a dois terços conforme dispõe artigo 40 da
Lei em estudo.
45
Ao tratar do assunto, Nucci64 explica que a causa de
aumento da pena se justifica "quando for maior a aglomeração de pessoas, e mais
fácil, ágil e disseminado tornar-se à mercancia da droga, se justifica a causa de
aumento da pena".
64 NUCCI.Guilherme de Souza. Leis penais e Processuais Penai Comentadas, São Paulo: Revista
46
CAPÍTULO 3
65
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=11412. Acesso em 05 de outubro de 2008.
47
A conduta acima fora mencionada, na Lei nº 6368/76, Lei
anterior a 11.343/06, era considerada como “crime”, punida com pena de detenção
de 6 meses a 2 anos, bem como pagamento de multa.
66
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p.44.
67
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 147.
48
Criminais, nenhum usuário mais foi condenado à pena de prisão,
salvo em casos excepcionalíssimos.
68
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p.46.
69
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição. Saraiva: 2008.
p.44.
49
[...] a Lei Antidrogas criou uma nova infração penal, que não se
enquadra na classificação legal de crime, nem de contravenção
penal. Criou, simplesmente, uma infração penal inominada,
punida com novas alternativas penais e isto não contraria a
diretiva genérica de classificação das infrações penais, emanada
do referido dispositivo da Lei de Introdução ao Código Penal.
70
A despenalização da posse de drogas para o consumo pessoal. Disponível em:
http://www.conamp.org.br/index.php?a=mostra_artigos.php&ID_MATERIA=2050. Acesso em 28 de
outubro de 2008.
71
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 159.
72
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 163.
50
Em continuidade, no que se refere quanto à reincidência, o
mesmo doutrinador conceitua:73
73
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 165-166.
74
Disponível em: http://www.clubjus.com.br/?artigos&ver=2.21199. Acesso em: 29 de outubro de
2008.
75
Recurso Extraordinário nº 430105 de Rio de Janeiro. Ministro Sepúlveda Pertence. 13.02.2007.
51
A Turma, resolvendo questão de ordem no sentido de que o art.
28 da Lei 11.343/2006 (Nova Lei de Tóxicos) não implicou abolitio
criminis do delito de posse de drogas para consumo pessoal,
então previsto no art. 16 da Lei 6.368/76, julgou prejudicado
recurso extraordinário em que o Ministério Público do Estado do
Rio de Janeiro alegava a incompetência dos juizados especiais
para processar e julgar conduta capitulada no art. 16 da Lei
6.368/76. Considerou-se que a conduta antes descrita neste
artigo continua sendo crime sob a égide da lei nova, tendo
ocorrido, isto sim, uma despenalização, cuja característica
marcante seria a exclusão de penas privativas de liberdade como
sanção principal ou substitutiva da infração penal. Afastou-se,
também, o entendimento de parte da doutrina de que o fato,
agora, constituir-se-ia infração penal sui generis, pois esta
posição acarretaria sérias conseqüências, tais como a
impossibilidade de a conduta ser enquadrada como ato
infracional, já que não seria crime nem contravenção penal, e a
dificuldade na definição de seu regime jurídico. Ademais, rejeitou-
se o argumento de que o art. 1º do DL 3.914/41 (Lei de Introdução
ao Código Penal e à Lei de Contravenções Penais) seria óbice a
que a novel lei criasse crime sem a imposição de pena de
reclusão ou de detenção, uma vez que esse dispositivo apenas
estabelece critério para a distinção entre crime e contravenção, o
que não impediria que lei ordinária superveniente adotasse outros
requisitos gerais de diferenciação ou escolhesse para
determinado delito pena diversa da privação ou restrição da
liberdade. Aduziu-se, ainda, que, embora os termos da Nova Lei
de Tóxicos não sejam inequívocos, não se poderia partir da
premissa de mero equívoco na colocação das infrações relativas
ao usuário em capítulo chamado ‘Dos Crimes e das Penas’. Por
outro lado, salientou-se a previsão, como regra geral, do rito
processual estabelecido pela Lei 9.099/95. Por fim, tendo em
conta que o art. 30 da Lei 11.343/2006 fixou em 2 anos o prazo de
prescrição da pretensão punitiva e que já transcorrera tempo
superior a esse período, sem qualquer causa interruptiva da
prescrição, reconheceu-se à extinção da punibilidade do fato e,
em conseqüência, concluiu-se pela perda de objeto do recurso
extraordinário.
52
O entendimento do Superior Tribunal de Justiça segue o
mesmo norte, como demonstra o seguinte Acórdão76:
76
Habeas Corpus nº 73432 de Minas Gerais. Ministro Félix Fischer. 14.06.2007.
53
3.2 A DESCRIMINALIZAÇÃO DO ARTIGO 28 DA LEI Nº 11.343/06.
77
GOMES, Luiz Flávio. Nova lei de drogas: descriminalização da posse de drogas para consumo
pessoal. Disponível em: http://ultimainstancia.uol.com.br/colunas/ler_noticia.php?idNoticia=33089.
Acesso em 31 de outubro de 2008.
78
TOALDO, Adriane Medianeira e LOPES, Carina Deolinda da Silva. A Lei 11.343, de 26 De
Agosto De 2006: Considerações Gerais E Legais A Respeito Do Usuário De Drogas E Sua
Reinserção No Meio Social. Disponível em:
http://www.lex.com.br/noticias/artigos/default.asp?artigo_id=1220983&dou=1. Acesso em 30 de
outubro de 2008.
54
O criminalista Sérgio Niemeyer80, em seu artigo vai mais
além, e ensina que:
83
Ainda sobre o tema, Flávio Gomes dispõe: “[...] o fato
deixou de ser criminoso (em sentido estrito). [...] O artigo 16 foi apenas
formalmente descriminalizado, mas a posse da droga não foi legalizada”.
79
Disponível em: http://www.clubjus.com.br/?artigos&ver=2.21199. Acesso em 29 de outubro de
2008.
80
A descriminalização das drogas pode reduzir a criminalidade? Disponível em:
http://www.conjur.com.br/static/text/43963,1. Acesso em 29 de outubro de 2008.
81
A descriminalização das drogas pode reduzir a criminalidade? Disponível em:
http://www.conjur.com.br/static/text/43963,1. Acesso em 29 de outubro de 2008.
82
A descriminalização das drogas pode reduzir a criminalidade? Disponível em:
http://www.conjur.com.br/static/text/43963,1. Acesso em 29 de outubro de 2008.
55
Em continuidade, o doutrinador salienta 84:
83
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006. 2ª edição.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 147.
84
GOMES,Luiz Flávio; BIANCHINI,Alice, CUNHA,Rogério Sanches e OLIVEIRA, William Terra de.
Nova Lei de Drogas comentada, São Paulo, Revista dos Tribunais, 2006, p. 110. Disponível em:
http://www.conamp.org.br/index.php?a=mostra_artigos.php&ID_MATERIA=1097. Acesso em: 28
de outubro de 2008.
56
CONSIDERAÇÕES FINAIS
57
argumento de que a referida lei haveria desepenalizado ou descriminalizado o uso
de drogas.
58
REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p.
106.
FILHO, Vicente Greco e RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. 2ª Edição.
Saraiva: 2008. p. 12 e 13.
59
GAMA, Ricardo Rodrigues. Nova lei sobre drogas – Lei 11.343/2006:
comentada. 1.ª ed. Campinas: Russel Editores, 2006. p. 50.
GOMES, Luiz Flávio. Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei
11.343/2006. 2ª edição. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. p. 27.
LEAL, João José. Direito Penal Geral, volume I.São Paulo: Atlas, 1998. p. 168.
60
MARCÃO, Renato. O art. 28 da nova Lei de Tóxicos na visão do STF.
Disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9576. Acesso em 30 de
outubro de 2008.
MIRABETE, Júlio F.Manual de Direito Penal. 13ª ed.São Paulo: Atlas, 1997. p.
94.
MIRABETE, Júlio F.Manual de Direito Penal. São Paulo: Atlas, 1998. p. 92.
MONTEIRO, Antônio Lopes. Crimes Hediondos. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 86.
TELES, Ney Moura. Direito Penal: Parte Geral. 2ª ed.São Paulo:Atlas, 1998. p.
136.
61
ANEXO I
62
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 79, DE 4 DE
NOVEMBRO DE 2008.
63
dos dados de segurança dos antiinflamatórios não esteróides inibidores seletivos
da COX-2 e do Painel de Especialistas sobre o tema, de inclusão das substâncias
celecoxibe, etoricoxibe, lumiracoxibe, parecoxibe, rofecoxibe e valdecoxibe na
Lista “C1” (Lista das Outras
Substâncias Sujeitas a Controle Especial) da Portaria
SVS/MS n.º 344, de 12 de maio de 1998; considerando a recomendação do
Departamento de Polícia Federal e os Pareceres Técnicos da Coordenação de
Produtos Controlados, de inclusão da substância 1-(3-clorofenil)piperazina
(mCPP) na Lista “F2” (Lista das Substâncias Psicotrópicas de Uso Proscrito no
Brasil) da Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998; considerando a Resolução da
Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 25 de abril de 2008, que trata da exclusão da
substância zanamivir da Lista “C1” (Lista das Outras Substâncias Sujeitas a
Controle Especial) da Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998; considerando os
Pareceres Técnicos da Coordenação de Produtos Controlados, de inclusão da
substância fosamprenavir na Lista “C4” (Lista de Substâncias Anti-Retrovirais) e
inclusão da substância tiagabina na Lista “C1” (Lista das Outras Substâncias
Sujeitas a Controle Especial) da Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998; considerando
a necessidade de esclarecimento dos adendos 2, 3, 4, 5 e 6 da Lista “A2” (Lista de
Substâncias Entorpecentes de Uso Permitido em Concentrações Especiais) e do
adendo 1 da Lista “E” (Lista de Plantas que Podem
Originar Substâncias Entorpecentes e/ou Psicotrópicas);
considerando a necessidade de inclusão do hidrato de cloral no adendo 6 da Lista
“C1” (Lista das Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial) da Portaria
SVS/MS n.º 344, de 1998; considerando o parágrafo único do artigo 1º da Lei nº
11.343, de 23 de agosto de 2006; e considerando o art. 101 da Portaria SVS/MS
n.º 344, de 1998.
Adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu,
Diretora-Presidente substituta, determino a sua publicação:
64
1.7 Lista “C1”: Valdecoxibe
1.8 Lista “C4”: Fosamprenavir
1.9 Lista “F2”: 1-(3-clorofenil)piperazina - mCPP
II. ALTERAÇÃO
1.1 Alteração dos Adendos 2, 3, 4, 5 e 6 da Lista “A2”
1.2 Alteração do adendo 6 da Lista “C1”
1.3 Alteração do adendo 1 da Lista “E”
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.
ANEXO I
MINISTÉRIO DA SAÚDE
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
GERÊNCIA GERAL DE INSPEÇÃO E CONTROLE DE
INSUMOS, MEDICAMENTOS E PRODUTOS ATUALIZAÇÃO N.º 28 LISTAS DA
PORTARIA SVS/MS N.º 344 DE 12 DE MAIO DE 1998 (DOU DE 1/2/99):
LISTA - A1
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES
(Sujeitas a Notificação de Receita “A”)
1. ACETILMETADOL
2. ALFACETILMETADOL
3. ALFAMEPRODINA
4. ALFAMETADOL
5. ALFAPRODINA
6. ALFENTANILA
7. ALILPRODINA
8. ANILERIDINA
9. BEZITRAMIDA
10. BENZETIDINA
11. BENZILMORFINA
12. BENZOILMORFINA
13. BETACETILMETADOL
65
14. BETAMEPRODINA
15. BETAMETADOL
16. BETAPRODINA
17. BUPRENORFINA
18. BUTORFANOL
19. CLONITAZENO
20. CODOXIMA
21. CONCENTRADO DE PALHA DE DORMIDEIRA
22. DEXTROMORAMIDA
23. DIAMPROMIDA
24. DIETILTIAMBUTENO
25. DIFENOXILATO
26. DIFENOXINA
27. DIIDROMORFINA
28. DIMEFEPTANOL (METADOL)
29. DIMENOXADOL
30. DIMETILTIAMBUTENO
31. DIOXAFETILA
32. DIPIPANONA
33. DROTEBANOL
34. ETILMETILTIAMBUTENO
35. ETONITAZENO
36. ETOXERIDINA
37. FENADOXONA
38. FENAMPROMIDA
39. FENAZOCINA
40. FENOMORFANO
41. FENOPERIDINA
42. FENTANILA
43. FURETIDINA
44. HIDROCODONA
66
45. HIDROMORFINOL
46. HIDROMORFONA
47. HIDROXIPETIDINA
48. INTERMEDIÁRIO DA METADONA (4-CIANO-2-
DIMETILAMINA-4,4-DIFENILBUTANO)
49.INTERMEDIÁRIO DA MORAMIDA (ÁCIDO 2-METIL-3-
MORFOLINA-1,1-DIFENILPROPANO CARBOXÍLICO)
50. INTERMEDIÁRIO “A” DA PETIDINA (4 CIANO-1-METIL-
4-FENILPIPERIDINA)
51.INTERMEDIÁRIO “B” DA PETIDINA (ÉSTER ETÍLICO
DO ÁCIDO 4-FENILPIPERIDINA-4-CARBOXILÍCO)
52. INTERMEDIÁRIO “C” DA PETIDINA (ÁCIDO-1-METIL-4-
FENILPIPERIDINA-4-CARBOXÍLICO)
53. ISOMETADONA
54. LEVOFENACILMORFANO
55. LEVOMETORFANO
56. LEVOMORAMIDA
57. LEVORFANOL
58. METADONA
59. METAZOCINA
60. METILDESORFINA
61. METILDIIDROMORFINA
62. METOPONA
63. MIROFINA
64. MORFERIDINA
65. MORFINA
66. MORINAMIDA
67. NICOMORFINA
68. NORACIMETADOL
69. NORLEVORFANOL
70. NORMETADONA
67
71. NORMORFINA
72. NORPIPANONA
73. N-OXICODEÍNA
74. N-OXIMORFINA
75. ÓPIO
76.ORIPAVINA
77. OXICODONA
78. OXIMORFONA
79. PETIDINA
80. PIMINODINA
81. PIRITRAMIDA
82. PROEPTAZINA
83. PROPERIDINA
84. RACEMETORFANO
85. RACEMORAMIDA
86. RACEMORFANO
87. REMIFENTANILA
88. SUFENTANILA
89. TEBACONA
90. TEBAÍNA
91. TILIDINA
92. TRIMEPERIDINA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros (exceto os isômeros
dextrometorfano, (+)3-metoxi-N-metilmorfinan, e o Dextrorfano, (+) 3-hidroxi-N-
metilmorfinan), das substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível a
sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros (exceto os
isômeros dextrometorfano, (+)3-metoxi-N-metilmorfinan, e o
68
Dextrorfano, (+) 3-hidroxi-N-metilmorfinan), das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) preparações à base de DIFENOXILATO, contendo por
unidade posológica, não mais que 2,5 miligramas de DIFENOXILATO calculado
como base, e uma quantidade de Sulfato de Atropina equivalente a, pelo menos,
1,0% da quantidade de DIFENOXILATO, ficam sujeitas a prescrição da Receita de
Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem
apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE
SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA“.
3) preparações à base de ÓPIO, contendo até 5 miligramas
de morfina anidra por mililitros, ou seja, até 50 miligramas de ÓPIO, ficam sujeitas
a prescrição da RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA“.
4) fica proibida a comercialização e manipulação de todos os
medicamentos que contenham ÓPIO e seus derivados sintéticos e CLORIDRATO
DE DIFENOXILATO e suas associações, nas formas farmacêuticas líquidas ou em
xarope para uso pediátrico (Portaria SVS/MS n.º 106 de 14 de setembro de 1994 -
DOU 19/9/94).
5) preparações medicamentosas na forma farmacêutica de
comprimidos de liberação controlada à base de OXICODONA, contendo não mais
que 40 miligramas dessa substância, por unidade posológica, ficam sujeitas a
prescrição da RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA“.
LISTA - A2
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES
DE USO PERMITIDO SOMENTE EM CONCENTRAÇÕES
ESPECIAIS
69
(Sujeitas a Notificação de Receita “A”)
1. ACETILDIIDROCODEINA
2. CODEÍNA
3. DEXTROPROPOXIFENO
4. DIIDROCODEÍNA
5. ETILMORFINA
Legislação Page 4 of 19
6. FOLCODINA
7. NALBUFINA
8. NALORFINA
9. NICOCODINA
10. NICODICODINA
11. NORCODEÍNA
12. PROPIRAM
13. TRAMADOL
ADENDO:
1)ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) preparações à base de ACETILDIIDROCODEÍNA,
CODEÍNA, DIIDROCODEÍNA, ETILMORFINA, FOLCODINA, NICODICODINA,
NORCODEÍNA, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a
quantidade de entorpecentes não exceda 100 miligramas por unidade posológica,
e em que a concentração não ultrapasse a 2,5% nas preparações de formas
indivisíveis ficam sujeitas prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas)
vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA
SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA -SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA “.
70
3) preparações à base de TRAMADOL, inclusive as
misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda 100
miligramas de TRAMADOL por unidade posológica ficam sujeitas a prescrição da
Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula
devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ
PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA “.
4) preparações à base de DEXTROPROPOXIFENO,
inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade de
entorpecente não exceda 100 miligramas por unidade posológica e em que a
concentração não
ultrapasse 2,5% nas preparações indivisíveis, ficam sujeitas
a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de
rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO
MÉDICA - SÓ
PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA “.
5) preparações à base de NALBUFINA, inclusive as
misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda 10
miligramas de CLORIDRATO DE NALBUFINA por unidade posológica ficam
sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA “.
6) preparações à base de PROPIRAM, inclusive as
misturadas a um ou mais componentes, contendo não mais que 100 miligramas
de PROPIRAM por unidade posológica e associados, no mínimo, a igual
quantidade de metilcelulose, ficam sujeitas a prescrição da Receita de Controle
Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula deverão apresentar a
seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO
COM RETENÇÃO DA RECEITA “.
LISTA - A3
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
71
(Sujeita a Notificação de Receita “A”)
1. ANFETAMINA
2. CATINA
3. 2CB - ( 4- BROMO-2,5-DIMETOXIFENILETILAMINA)
4. CLOBENZOREX
5. CLORFENTERMINA
6. DEXANFETAMINA
7. DRONABINOL
8. FENCICLIDINA
9. FENETILINA
Legislação Page 5 of 19
10. FEMETRAZINA
11. LEVANFETAMINA
12. LEVOMETANFETAMINA
13. METANFETAMINA
14. METILFENIDATO
15. MODAFINILA
16. TANFETAMINA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1 os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2 os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
LISTA - B1
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
(Sujeitas a Notificação de Receita “B”)
1. ALOBARBITAL
2. ALPRAZOLAM
3. AMINEPTINA
4. AMOBARBITAL
72
5. APROBARBITAL
6. BARBEXACLONA
7. BARBITAL
8. BROMAZEPAM
9. BROTIZOLAM
10. BUTALBITAL
11. BUTABARBITAL
12. CAMAZEPAM
13. CETAZOLAM
14. CICLOBARBITAL
15. CLOBAZAM
16. CLONAZEPAM
17. CLORAZEPAM
18. CLORAZEPATO
19. CLORDIAZEPÓXIDO
20. CLORETO DE ETILA
21. CLOTIAZEPAM
22. CLOXAZOLAM
23. DELORAZEPAM
24. DIAZEPAM
25. ESTAZOLAM
26. ETCLORVINOL
27. ETILANFETAMINA (N-ETILANFETAMINA)
28. ETINAMATO
29. FENOBARBITAL
30. FLUDIAZEPAM
31. FLUNITRAZEPAM
32. FLURAZEPAM
33. GHB - (ÁCIDO GAMA - HIDROXIBUTíRICO)
34. GLUTETIMIDA
35. HALAZEPAM
73
36. HALOXAZOLAM
37. LEFETAMINA
38. LOFLAZEPATO DE ETILA
39. LOPRAZOLAM
40. LORAZEPAM
41. LORMETAZEPAM
42. MEDAZEPAM
43. MEPROBAMATO
44. MESOCARBO
45. METILFENOBARBITAL (PROMINAL)
46. METIPRILONA
47. MIDAZOLAM
48. NIMETAZEPAM
49. NITRAZEPAM
50. NORCANFANO (FENCANFAMINA)
51. NORDAZEPAM
52. OXAZEPAM
53. OXAZOLAM
54. PEMOLINA
55. PENTAZOCINA
56. PENTOBARBITAL
57. PINAZEPAM
58. PIPRADROL
59. PIROVARELONA
60. PRAZEPAM
61. PROLINTANO
62. PROPILEXEDRINA
63. SECBUTABARBITAL
64. SECOBARBITAL
65. TEMAZEPAM
66. TETRAZEPAM
74
67. TIAMILAL
68. TIOPENTAL
69. TRIAZOLAM
70. TRIEXIFENIDIL
71. VINILBITAL
72. ZALEPLONA
73. ZOLPIDEM
74. ZOPICLONA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos que contenham FENOBARBITAL,
METILFENOBARBITAL (PROMINAL), BARBITAL e BARBEXACLONA, ficam
sujeitos a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA”.
3) Em conformidade com a Resolução RDC n.º 104, de 6 de
dezembro de 2000 (republicada em 15/12/2000):
3.1. fica proibido o uso do CLORETO DE ETILA para fins
médicos, bem como a sua utilização sob a forma de aerosol, aromatizador de
ambiente ou de qualquer outra forma que possibilite o seu uso indevido.
3.2. o controle e a fiscalização da substância CLORETO DE
ETILA, ficam submetidos ao Órgão competente do Ministério da Justiça, de acordo
com a Lei nº 10.357, de 27 de dezembro de 2001, Lei n.º 9.017, de 30 de março
de 1995, Decreto n.º 1.646, de 26 de setembro de 1995 e Decreto n.º 2.036, de 14
de outubro de 1996.
75
4) preparações a base de ZOLPIDEM e de ZALEPLONA, em
que a quantidade dos princípios ativos ZOLPIDEM e ZALEPLONA
respectivamente, não excedam 10 miligramas por unidade posológica, ficam
sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA“.
5) preparações a base de ZOPICLONA em que a quantidade
do princípio ativo ZOPICLONA não exceda 7,5 miligramas por unidade posológica,
ficam sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA“.
LISTA - B2
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
ANOREXÍGENAS
(Sujeitas a Notificação de Receita “B2”)
1. AMINOREX
2. ANFEPRAMONA
3. FEMPROPOREX
4. FENDIMETRAZINA
5. FENTERMINA
6. MAZINDOL
7. MEFENOREX
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
LISTA - C1
76
LISTA DAS OUTRAS SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A
CONTROLE ESPECIAL
(Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias)
1. ACEPROMAZINA
2. ÁCIDO VALPRÓICO
3. AMANTADINA
4. AMISSULPRIDA
5. AMITRIPTILINA
6. AMOXAPINA
7. ARIPIPRAZOL
8. AZACICLONOL
9. BECLAMIDA
10. BENACTIZINA
11. BENFLUOREX
12. BENZOCTAMINA
13. BENZOQUINAMIDA
14. BIPERIDENO
15. BUPROPIONA
16. BUSPIRONA
17. BUTAPERAZINA
18. BUTRIPTILINA
19. CAPTODIAMO
20. CARBAMAZEPINA
21. CAROXAZONA
22. CELECOXIBE
23. CETAMINA
24. CICLARBAMATO
25. CICLEXEDRINA
26. CICLOPENTOLATO
27. CISAPRIDA
28. CITALOPRAM
77
29. CLOMACRANO
30. CLOMETIAZOL
31. CLOMIPRAMINA
32. CLOREXADOL
33. CLORPROMAZINA
34. CLORPROTIXENO
35. CLOTIAPINA
36. CLOZAPINA
37. DESFLURANO
38. DESIPRAMINA
39. DESVENLAFAXINA
40. DEXETIMIDA
41. DEXMEDETOMIDINA
42. DIBENZEPINA
43. DIMETRACRINA
44. DISOPIRAMIDA
45. DISSULFIRAM
46. DIVALPROATO DE SÓDIO
47. DIXIRAZINA
48. DONEPEZILA
49. DOXEPINA
50. DROPERIDOL
51. DULOXETINA
52. ECTILURÉIA
53. EMILCAMATO
54. ENFLURANO
55. ENTACAPONA
56. ESCITALOPRAM
57. ETOMIDATO
58. ETORICOXIBE
59. ETOSSUXIMIDA
78
60. FACETOPERANO
61. FEMPROBAMATO
62. FENAGLICODOL
63. FENELZINA
64. FENIPRAZINA
65. FENITOINA
66. FLUFENAZINA
67. FLUMAZENIL
68. FLUOXETINA
69. FLUPENTIXOL
70. FLUVOXAMINA
71. GABAPENTINA
72. GALANTAMINA
73. HALOPERIDOL
74. HALOTANO
75. HIDRATO DE CLORAL
76. HIDROCLORBEZETILAMINA
77. HIDROXIDIONA
78. HOMOFENAZINA
79. IMICLOPRAZINA
80. IMIPRAMINA
81. IMIPRAMINÓXIDO
82. IPROCLOZIDA
83. ISOCARBOXAZIDA
84. ISOFLURANO
85. ISOPROPIL-CROTONIL-URÉIA
86. LAMOTRIGINA
87. LEFLUNOMIDA
88. LEVOMEPROMAZINA
89. LISURIDA
90. LITIO
79
91. LOPERAMIDA
92. LOXAPINA
93. LUMIRACOXIBE
94. MAPROTILINA
95. MECLOFENOXATO
96. MEFENOXALONA
97. MEFEXAMIDA
98. MEMANTINA
99. MEPAZINA
100. MESORIDAZINA
101. METILPENTINOL
102. METISERGIDA
103. METIXENO
104. METOPROMAZINA
105. METOXIFLURANO
106. MIANSERINA
107. MILNACIPRANO
108. MINAPRINA
109. MIRTAZAPINA
110. MISOPROSTOL
111. MOCLOBEMIDA
112. MOPERONA
113. NALOXONA
114. NALTREXONA
115. NEFAZODONA
116. NIALAMIDA
117. NOMIFENSINA
118. NORTRIPTILINA
119. NOXIPTILINA
120. OLANZAPINA
121. OPIPRAMOL
80
122. OXCARBAZEPINA
123. OXIBUPROCAÍNA (BENOXINATO)
124. OXIFENAMATO
125. OXIPERTINA
126. PALIPERIDONA
127. PARECOXIBE
128. PAROXETINA
129. PENFLURIDOL
130. PERFENAZINA
131. PERGOLIDA
132. PERICIAZINA (PROPERICIAZINA)
133. PIMOZIDA
134. PIPAMPERONA
135. PIPOTIAZINA
136. PRAMIPEXOL
137. PREGABALINA
138. PRIMIDONA
139. PROCLORPERAZINA
140. PROMAZINA
141. PROPANIDINA
142. PROPIOMAZINA
143. PROPOFOL
144. PROTIPENDIL
145. PROTRIPTILINA
146. PROXIMETACAINA
147. QUETIAPINA
148. RASAGILINA
149. REBOXETINA
150. RIBAVIRINA
151. RIMONABANTO
152. RISPERIDONA
81
153. RIVASTIGMINA
154. ROFECOXIBE
155. ROPINIROL
156. SELEGILINA
157. SERTRALINA
158. SEVOFLURANO
159. SIBUTRAMINA
160. SULPIRIDA
161. SULTOPRIDA
162. TACRINA
163. TETRABENAZINA
164. TETRACAÍNA
165. TIAGABINA
166. TIANEPTINA
167. TIAPRIDA
168. TIOPROPERAZINA
169. TIORIDAZINA
170. TIOTIXENO
171. TOLCAPONA
172. TOPIRAMATO
173. TRANILCIPROMINA
174. TRAZODONA
175. TRICLOFÓS
176. TRICLOROETILENO
177. TRIFLUOPERAZINA
178. TRIFLUPERIDOL
179. TRIMIPRAMINA
180. TROGLITAZONA
181. VALDECOXIBE
182. VALPROATO SÓDICO
183. VENLAFAXINA
82
184. VERALIPRIDA
185. VIGABATRINA
186. ZIPRAZIDONA
187. ZOTEPINA
188. ZUCLOPENTIXOL
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos à base da substância LOPERAMIDA
ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE
RECEITA.
3) fica proibido a comercialização e manipulação de todos os
medicamentos que contenham LOPERAMIDA ou emassociações, nas formas
farmacêuticas líquidas ou em xarope para uso pediátrico (Portaria SVS/MS n.º 106
de 14 desetembro de 1994 - DOU 19/9/94).
4) só será permitida a compra e uso do medicamento
contendo a substância MISOPROSTOL em estabelecimentos hospitalares
devidamente cadastrados junto a Autoridade Sanitária para este fim;
5) os medicamentos à base da substância TETRACAÍNA
ficam sujeitos a: (a) VENDA SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA -quando tratar-se de
preparações farmacêuticas de uso tópico odontológico, não associadas a qualquer
outro princípioativo;
(b) VENDA COM PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM A
RETENÇÃO DE RECEITA - quando tratar-se de preparações
farmacêuticas de uso tópico ortorrinolaringológico,
especificamente para Colutórios e Soluções utilizadas no tratamento de Otite
Externa e (c) VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA COM RETENÇÃO DE
83
RECEITA - quando tratar-se de preparações farmacêuticas de uso tópico
oftalmológico.
6) excetuam-se das disposições legais deste Regulamento
Técnico as substâncias TRICLOROETILENO, DISSULFIRAM, LÍTIO (metálico e
seus sais) e HIDRATO DE CLORAL, quando, comprovadamente, forem utilizadas
para outros fins, que não as formulações medicamentosas, e, portanto não estão
sujeitos ao controle e fiscalização previstos nas Portarias SVS/MS n.º 344/98 e
6/99.
LISTA - C2
LISTA DE SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS
(Sujeitas a Notificação de Receita Especial)
1. ACITRETINA
2. ADAPALENO
3. BEXAROTENO
4. ISOTRETINOÍNA
5. TRETINOÍNA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias
desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM
RETENÇÃO DE RECEITA.
LISTA - C3
LISTA DE SUBSTÂNCIAS IMUNOSSUPRESSORAS
(Sujeita a Notificação de Receita Especial)
1. FTALIMIDOGLUTARIMIDA (TALIDOMIDA)
ADENDO:
84
1) ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das
substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível
a sua existência.
LISTA - C4
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ANTI-RETROVIRAIS
(Sujeitas a Receituário do Programa
da DST/AIDS ou Sujeitas a Receita de Controle Especial em
duas vias)
1. ABACAVIR
2. AMPRENAVIR
3. ATAZANAVIR
4. DARUNAVIR
5. DELAVIRDINA
6. DIDANOSINA (ddI)
7. EFAVIRENZ
8. ENFUVIRTIDA
9. ESTAVUDINA (d4T)
10. FOSAMPRENAVIR
11. INDINAVIR
12. LAMIVUDINA (3TC)
13. LOPINAVIR
14. MARAVIROQUE
15. NELFINAVIR
16. NEVIRAPINA
17. RALTEGRAVIR
18. RITONAVIR
19. SAQUINAVIR
20. TENOFOVIR
21. ZALCITABINA (ddc)
22. ZIDOVUDINA (AZT)
ADENDO:
85
1) ficam também sob controle:
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos à base de substâncias anti-retrovirais
acima elencadas, devem ser prescritos em receituário próprio estabelecido pelo
Programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde, para dispensação nas farmácias
hospitalares/ambulatoriais do Sistema Público de Saúde.
3) os medicamentos à base de substâncias anti-retrovirais
acima elencadas, quando dispensados em farmácias e drogarias, ficam sujeitos a
venda sob Receita de Controle Especial em 2 (duas) vias.
LISTA - C5
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ANABOLIZANTES
(Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias)
1. ANDROSTANOLONA
2. BOLASTERONA
3. BOLDENONA
4. CLOROXOMESTERONA
5. CLOSTEBOL
6. DEIDROCLORMETILTESTOSTERONA
7. DROSTANOLONA
8. ESTANOLONA
9. ESTANOZOLOL
10. ETILESTRENOL
11. FLUOXIMESTERONA OU
FLUOXIMETILTESTOSTERONA
12. FORMEBOLONA
13. MESTEROLONA
14. METANDIENONA
15. METANDRANONA
86
16. METANDRIOL
17. METENOLONA
18. METILTESTOSTERONA
19. MIBOLERONA
20. NANDROLONA
21. NORETANDROLONA
22. OXANDROLONA
23. OXIMESTERONA
24. OXIMETOLONA
25. PRASTERONA (DEIDROEPIANDROSTERONA - DHEA)
26. SOMATROPINA (HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
HUMANO)
27. TESTOSTERONA
28. TREMBOLONA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1 os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência;
1.2 os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias
desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM
RETENÇÃO DE RECEITA.
LISTA - D1
LISTA DE SUBSTÂNCIAS PRECURSORAS DE
ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICOS
(Sujeitas a Receita Médica sem Retenção)
1. 1-FENIL-2-PROPANONA
2. 3,4 - METILENDIOXIFENIL-2-PROPANONA
3. ACIDO ANTRANÍLICO
4. ÁCIDO FENILACETICO
87
5. ÁCIDO LISÉRGICO
6. ÁCIDO N-ACETILANTRANÍLICO
7. DIIDROERGOTAMINA
8. DIIDROERGOMETRINA
9. EFEDRINA
10. ERGOMETRINA
11. ERGOTAMINA
12. ETAFEDRINA
13. ISOSAFROL
14. ÓLEO DE SASSAFRÁS
15. ÓLEO DA PIMENTA LONGA
16. PIPERIDINA
17. PIPERONAL
18. PSEUDOEFEDRINA
19. SAFROL
ADENDO:
1) ficam também sob controle, todos os sais das substâncias
enumeradas acima, sempre que seja possível a sua
existência;
2) ficam também sob controle as substâncias: mesilato de
diidroergotamina, TARTARATO DE DIIDROERGOTAMINA, maleato de
ergometrina, TARTARATO DE ERGOMETRINA E tartarato de ergotamina.
3) excetua-se do controle estabelecido nas Portarias
SVS/MS n.º344/98 e 6/99, as formulações não medicamentosas, que contém as
substâncias desta lista quando se destinarem a outros seguimentos industriais.
4) óleo de pimenta longa é obtido da extração das folhas e
dos talos finos da Piper hispidinervum C.DC., planta nativa da Região Norte do
Brasil.
LISTA - D2
LISTA DE INSUMOS QUÍMICOS UTILIZADOS
88
PARA FABRICAÇÃO E SÍNTESE DE ENTORPECENTES
E/OU PSICOTRÓPICOS
(Sujeitos a Controle do Ministério da Justiça)
1. ACETONA
2. ÁCIDO CLORÍDRICO
3. ÁCIDO SULFÚRICO
4. ANIDRIDO ACÉTICO
5. CLORETO DE ETILA
6. CLORETO DE METILENO
7. CLOROFÓRMIO
8. ÉTER ETÍLICO
9. METIL ETIL CETONA
10. PERMANGANATO DE POTÁSSIO
11. SULFATO DE SÓDIO
12. TOLUENO
ADENDO:
1) produtos e insumos químicos, sujeitos a controle da
Polícia Federal, de acordo com a Lei nº 10.357 de 27/12/2001, Lei n.º 9.017 de
30/03/1995, Decreto n.º 1.646 de 26/09/1995, Decreto n.º 2.036 de 14/10/1996,
Resolução n.º 01/95 de 07/11/1995 e Instrução Normativa n.º 06 de 25/09/1997;
2) o insumo químico ou substância CLOROFÓRMIO está
proibido para uso em medicamentos.
3) o CLORETO DE ETILA, por meio da Resolução n.º 1, de 5
de fevereiro de 2001, foi incluido na relação de substâncias constatntes do artigo
1º da Resolução n.º 1-MJ, de 7 de novembro de 1995.
4) quando os insumos desta lista, forem utilizados para fins
de fabricação de produtos sujeitos a vigilância sanitária, as empresas devem
atender a legislação sanitária específica.
LISTA - E
LISTA DE PLANTAS QUE PODEM ORIGINAR
SUBSTÂNCIAS
89
ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICAS
1. Cannabis sativa L..
2. Claviceps paspali Stevens & Hall.
3. Datura suaveolens Willd.
4. Erythroxylum coca Lam.
5. Lophophora williamsii Coult.
6. Papaver Somniferum L..
7. Prestonia amazonica J. F. Macbr.
ADENDO:
1) ficam também sob controle, todas as substâncias obtidas
a partir das plantas elencadas acima, bem como os sais, isômeros, ésteres e
éteres destas substâncias.
2) a planta Lophophora williamsii Coult. é comumente
conhecida como cacto peyote.
LISTA - F
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS DE USO PROSCRITO NO
BRASIL
LISTA F1 - SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES
1. 3-METILFENTANILA ou N-(3-METIL-1-(FENETIL-4-
PIPERIDIL)
PROPIONANILIDA
2. 3-METILTIOFENTANILA ou N-[3-METIL-1-[2-(2-
TIENIL)ETIL]-4-
PIPERIDIL]PROPIONANILIDA
3. ACETIL-ALFA-METILFENTANILA ou N-[1-(ALFA-
METILFENETIL)-4-PIPERIDIL]
ACETANILIDA
4. ACETORFINA ou 3-O-ACETILTETRAHIDRO-7-ALFA-(1-
HIDROXI-1-METILBUTIL)-6,14-
ENDOETENO-ORIPAVINA
90
5. ALFA-METILFENTANILA ou N-[1-(ALFA-METILFENETIL)-
4-PIPERIDIL]
PROPIONANILIDA
6. ALFA-METILTIOFENTANILA ou N-[1-[1-METIL-2-(2-
TIENIl)ETIL]-4-
PIPERIDIL]PROPIONANILIDA
7. BETA-HIDROXI-3-
METILFENTANILA
ou N-[1-(BETA-HIDROXIFENETIL)-3-METIL-4-
PIPERIDIL]PROPIONANILIDA
8. BETA-HIDROXIFENTANILA ou N-[1-(BETA-
HIDROXIFENETIL)-4-
PIPERIDIL]PROPIONANILIDA
9. CETOBEMIDONA ou 4-META-HIDROXIFENIL-1-METIL-4-
PROPIONILPIPERIDINA
10. COCAÍNA ou ÉSTER METÍLICO DA
BENZOILECGONINA
11. DESOMORFINA ou DIIDRODEOXIMORFINA
12. DIIDROETORFINA ou 7,8-DIIDRO-7-ALFA-[1-(R)-
HIDROXI-1-
METILBUTIL]-6,14-ENDOETANOTETRAHIDROORIPAVINA
13. ECGONINA ou (-)-3-HIDROXITROPANO-2-
CARBOXILATO
14. ETORFINA ou TETRAHIDRO-7-ALFA-(1-HIDROXI-1-
METILBUTIL)-6,14-ENDOETENOORIPAVINA
ADENDO:
1)ficam também sob controle:
1.1.todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas
acima, sempre que seja possível a sua existência.
1.2.todos os ésteres e derivados da substância ECGONINA
que sejam transformáveis em ECGONINA E COCAÍNA.
91
LISTA F2 - SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
15. HEROÍNA ou DIACETILMORFINA
16. MPPP ou 1-METIL-4-FENIL-4-PROPIONATO DE
PIPERIDINA (ÉSTER)
17. PARA-FLUOROFENTANILA ou 4’-FLUORO-N-(1-
FENETIL-4-PIPERIDIL])
PROPIONANILIDA
18. PEPAP ou 1-FENETIL-4-FENIL-4-ACETATO DE
PIPERIDINA (ÉSTER)
19. TIOFENTANILA ou N-[1-[2-(TIENIL)ETIL]-4-PIPERIDIL]
PROPIONANILIDA
1. (+) - LISÉRGIDA ou LSD; LSD-25; 9,10-DIDEHIDRO-N,N-
DIETIL-
6-METILERGOLINA-8BETA-CARBOXAMIDA
2. 4-METILAMINOREX ou (±)-CIS-2-AMINO-4-METIL-5-
FENIL-2-
OXAZOLINA
3. 4-MTA ou 4-METILTIOANFETAMINA
4. BENZOFETAMINA ou N-BENZIL-N,ALFA-
DIMETILFENETILAMINA
5. BROLANFETAMINA ou DOB; (±)-4-BROMO-2,5-
DIMETOXI-ALFAMETILFENETILAMINA
6. CATINONA ou (-)-(S)-2-AMINOPROPIOFENONA
7. DET ou 3-[2-(DIETILAMINO)ETIL]INDOL
8. DMA ou (±)-2,5-DIMETOXI-ALFAMETILFENETILAMINA
9. DMHP ou 3-(1,2-DIMETILHEPTIL)-7,8,9,10-
TETRAHIDRO-6,6,9-TRIMETIL-6H-DIBENZO
[B,D]PIRANO-1-OL
10. DMT ou 3-[2-(DIMETILAMINO)ETIL] INDOL ;
N,NDIMETILTRIPTAMINA
11. DOC ou 4-CLORO-2,5-DIMETOXIANFETAMINA
92
12. DOET ou (±)-4-ETIL-2,5-DIMETOXI-
ALFAMETILFENETILAMINA
13. DOI ou 4-IODO-2,5-DIMETOXIANFETAMINA
14. ETICICLIDINA ou PCE ; N-ETIL-1-
FENILCICLOHEXILAMINA
15. ETRIPTAMINA ou 3-(2-AMINOBUTIL)INDOL
16 mCPP ou 1-(3-CLOROFENIL)PIPERAZINA
17. MDE ou N-ETIL MDA; (±)-N-ETIL-ALFA-METIL-3,4-
(METILENEDIOXI)FENETILAMINA
18. MDMA ou (±)-N,ALFA-DIMETIL-3,4-(METILENODIOXI)
FENETILAMINA; 3,4
METILENODIOXIMETANFETAMINA
19. MECLOQUALONA ou 3-(O-CLOROFENIL)-2-METIL-
4(3H)-
QUINAZOLINONA
ADENDO:
1) ficam também sob controle:
1.1.todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas
acima, sempre que seja possível a sua existência.
1.2. os seguintes isômeros e suas variantes estereoquímicas
da substância TETRAHIDROCANNABINOL:
7,8,9,10-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-
dibenzo[b,d]pirano-1-ol
(9R,10aR)-8,9,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-
dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,9R,10aR)-6a,9,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-
pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,10aR)-6a,7,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-
3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol6a,7,8,9-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-
dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,10aR)-6a,7,8,9,10,10a-hexahidro-6,6-dimetil-9-
metileno-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol.
LISTA F3 - SUBSTÂNCIAS PRECURSORAS
1. FENILPROPANOLAMINA
93
ADENDO:
1) ficam também sob controle todos os sais e isômeros das
substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
LISTA F4 - OUTRAS SUBSTÂNCIAS
1. ESTRICNINA
2. ETRETINATO
3. DEXFENFLURAMINA
4. FENFLURAMINA
5. LINDANO
6. TERFENADINA
20. MESCALINA ou 3,4,5-TRIMETOXIFENETILAMINA
21. METAQUALONA ou 2-METIL-3-O-TOLIL-4(3H)-
QUINAZOLINONA
22. METCATINONA ou 2-(METILAMINO)-1-FENILPROPAN-
1-ONA
23. MMDA ou 5-METOXI-ALFA-METIL-3,4-
(METILENODIOXI)FENETILAMINA
24. PARAHEXILA ou 3-HEXIL-7,8,9,10-TETRAHIDRO-6,6,9-
TRIMETIL-6H-DIBENZO[B,D]PIRANO-1-OL
25. PMA ou P-METOXI-ALFA-METILFENETILAMINA
26. PSILOCIBINA ou FOSFATO DIIDROGENADO DE 3-[2-
(DIMETILAMINOETIL)]INDOL-4-ILO
27. PSILOCINA ou PSILOTSINA ; 3-[2-
(DIMETILAMINO)ETIL]
INDOL-4-OL
28. ROLICICLIDINA ou PHP; PCPY ; 1-(1-
FENILCICLOHEXIL)
PIRROLIDINA
29. STP ou DOM ; 2,5-DIMETOXI-ALFA,4-
DIMETILFENETILAMINA
94
30. TENAMFETAMINA ou MDA; ALFA-METIL-3,4-
(METILENODIOXI)
FENETILAMINA
31. TENOCICLIDINA ou TCP ; 1-[1-(2-TIENIL)CICLOHEXIL]
PIPERIDINA
32. TETRAHIDROCANNABINOL ou THC
33. TMA ou (±)-3,4,5-TRIMETOXI-
ALFAMETILFENETILAMINA
34. ZIPEPROL ou ALFA-(ALFA-METOXIBENZIL)-4-
(BETAMETOXIFENETIL)-
1-PIPERAZINAETANOL
ADENDO:
1) ficam também sob controle todos os sais e isômeros das
substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência.
2) fica autorizado o uso de LINDANO como padrão analítico
para fins laboratoriais ou monitoramento de resíduos ambientais, conforme
legislação específica.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - SEPN 515, Bl.B,
Ed.Ômega - Brasília (DF) CEP 70770-502 - Tel: (61) 3448-1000
Disque Saúde: 0 800 61 1997
Copyright © 2003 ANVISA & BIREME
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