Ceará - Estado Brasileiro.
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Ceará
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Ceará é uma das 27 unidades
Estado do Ceará
federativas do Brasil. Está situado no norte
da Região Nordeste e tem por limites o
Oceano Atlântico a norte e nordeste, Rio
Grande do Norte e Paraíba a leste,
Pernambuco ao sul e Piauí a oeste. Sua área
total é de 148 920,472 km², [8] ou 9,37% da
área do Nordeste e 1,74% da superfície do
Brasil. A população do estado é de Bandeira Brasão
9 075 649 habitantes, conforme
Lema: Terra da Luz
estimativas do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, Hino: Hino do Ceará
sendo o oitavo estado mais populoso do
Gentílico: cearense
país. [9]
luz" ao Ceará. [18]
Índice
Etimologia
História
Ceará précolonial
Ceará Colonial
Capitania do Siará Grande
Ceará no Império
Primeira República e Estado Novo
República Nova
Governo militar
Nova República
Geografia
Hidrografia
Litoral
Proteção ao meio ambiente
Clima
Secas
Demografia
Etnias
Política
Subdivisões
Litígio territorial
Economia
Setor primário
Setor secundário
Setor terciário
Turismo
Infraestrutura
Ciência e tecnologia
Educação
Energia
Mídia
Saúde
Segurança pública
Transporte
Cultura
Arte popular
Artes plásticas
Humor
Literatura
Música
Religião
Maçonaria e Rotary
Esporte
Festas e eventos
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Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Etimologia
O documento mais antigo que trás o topônimo cearáé datado de 1612[19]. Antes dessa data área que hoje é o
Ceará era conhecido com Baia de Macoripe, conforme vemos no mapa de Luis Texeira[Carta nautica
dell'Atlantico, con parte delle Americhe, dell'Africa e dell'Europa della fine del secolo XVI] (820 x 960 mm).
Ms., membr., ca. 1586. [20]
Autores antigos atribuiem historicamente ao topônimo ceará várias acepções, porém o mais conhecida e aceita
diz significar "o cantar da jandaia". Segundo Manuel Ayres de Casal, ceará é nome composto de cemo — cantar
forte, clamar — e ara — pequena arara — em língua tupi. Tal tese foi posteriormente confirmada e enriquecida
pelo escritor José de Alencar. [21]
Embora o pensamento de José de Alencar acerca da origem do nome seja o mais sólido, João Mendes de
Almeida Júnior o acusava de ser por demais poético em sua definição, "(...) mais consoante com o sentir de
quem tão belamente descreve a sua terra natal como um país de primores, onde canta a jandaia nos galhos da
carnaúba", e a classificava como carente de confirmação filológica. Mendes de Almeida lembrava, ainda, de
alternativas a essa interpretação, como a de Senador Pompeu, que faz referência à junção de cemoará a partir
de uma variante da língua tupi, cujo significado seria "rio nascente da serra", indicando o rio que nasce na
Serra de Baturité e que deságua junto à Vila Velha, local onde foram lançados os primeiros fundamentos da
capital cearense. [21]
Outra definição alternativa apontada por Mendes de Almeida é a de Antônio Bezerra, que afirma que o nome
surgiu a partir das características da paisagem cearense, banhada pelo Oceano Atlântico e abundante de
grandes tabuleiros costeiros e dunas, supostamente semelhante à paisagem dos "campos do continente negro",
referindose à grande reginão desértica do Saara. Mendes de Almeida fez, também, uma apanhado de registros
de expedições pelo território e de livros históricos, como os de Vicente do Salvador e Caspar Barlaeus, na busca
de variantes da escrita de ceará, sem, contudo, achar nelas alguma pista para uma definição mais exata que a
do autor de Iracema. João Brígido afirmava, ainda, que o nome do estado derivaria da corruptela de Siriará,
também de raiz tupi, em alusão aos caranguejos brancos do litoral. [21]
História
Os fatos históricos sobre o território cearense começaram a ser
registrados na História Moderna a partir do século XVI. Os
primeiros documentos descreviam essa região do Brasil já habitada
por diversas etnias indígenas, que viviam da extração de recursos
naturais, pesca, agricultura e comércio com povos europeus. A
formação histórica do atual Ceará é resultado de diversos fatores
sociais, econômicos e de adaptação à natureza, tais como a
interação entre os povos nativos, os europeus e os africanos e a
Costa do Ceará em mapa de 1629,
desses povos com o fenômeno da seca.
por Albernaz I.
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A Capitania do Ceará foi doada em 20 de novembro de 1535 ao provedormor da Fazenda Real, Antônio
Cardoso de Barros, subalterno de Fernão Álvares de Andrade e de D. Antônio de Ataíde. Em certo momento da
história a Capitania do Ceará foi anexado a Capitania de Pernambuco. O desenvolvimento independente do
Ceará aconteceu depois de sua desagregação de Pernambuco, em 1799, [22] e sua história foi marcada por lutas
políticas e movimentos armados. Essa instabilidade prolongouse pelos períodos do Império e da Primeira
República, normalizandose depois da reconstitucionalização do Brasil, em 1945.
Ceará précolonial
O Ceará era habitado ancestralmente por povos indígenas dos troncos Tupi (Tabajara, Potyguara, Tapeba,
entre outros) e Jê (Kariri, Inhamum, Jucá, Kanindé, Tremembé, Karatius, entre outros), cujas tribos ainda hoje
denominam vários topônimos no estado. [23] Estes povos negociavam produtos como tatajuba, âmbar e
algodão bravo com os estrangeiros que aportavam nas costas cearenses antes da chegada dos exploradores do
Império Português, em 1603, por meio do litoral. Os portugueses tentaram, a partir de 1603, estabelecerse nas
terras cearenses, mas, em decorrência da intensa resistência dos nativos e da falta de conhecimento sobre como
sobreviver às secas, não obtiveram sucesso. A partir de 1654, com a saída dos holandeses, que dominaram a
região em dois períodos históricos, e o enfraquecimento político dos povos indígenas locais, a colonização
portuguesa começou a obter sucesso nesse território. Os esforços de povoamento objetivavam principalmente a
vitória diante da resistência indígena e a garantia do domínio regional luso contra estrangeiros.
De acordo com algumas teorias, o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón teria desembarcado na costa
cearense — e não no Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco como diz a versão tradicional — antes da viagem
de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. [24][25] Pinzón chegou a um cabo identificado como Porto Formoso, que se
acredita ser o Mucuripe, e Diego de Lepe, à barra do rio Ceará, em Fortaleza. A chegada de Pinzón ao Ceará é
debatida e defendida entre as possibilidades do controverso descobrimento précabralino do Brasil. [26][27][28]
Essas descobertas, contudo, não puderam ser reivindicadas pela Espanha em decorrência do Tratado de
Tordesilhas, de 1494. [29]
As terras equivalentes à Capitania do Ceará foram doadas a Antônio Cardoso de Barros na segunda metade do
século XVI, porém, ele não se interessou em colonizálas. [30] Os franceses, que já negociavam âmbargris, as
tatajubas, a pimenta e o algodão nativo com os povos indígenas, foram os primeiros europeus a se
estabelecerem no Ceará. [31] Em 1590, eles fundaram a Feitoria da Ibiapaba. Os holandeses também já
negociavam com os nativos cearenses, a exemplo do capitão Jean Baptista Sijens, que esteve no Mucuripe em
1600. [32][33]
Entre 1597 e 1598, um ramo da etnia potiguara, que habitava a região ao redor da Fortaleza dos Reis Magos,
migrou e se fixou na região entre as margens dos rios Cocó e Ceará e nos sopés ao norte das serras de Pacatuba e
Maranguape. [32]
Ceará Colonial
Graças ao contatos mantidos entre os índios Potyguara e portugueses, estes últimos planejaram chegar ao
Ceará e estabelecer um ponto de apoio na jornada para os Maranhão. Desta forma, a primeira tentativa efetiva
de colonização portuguesa ocorreu com Pero Coelho de Sousa em 1603, que fundou o Forte de São Tiago na
Barra do Ceará. Em 1605, porém, sobreveio a primeira seca registrada na história cearense, [34][35] fazendo com
que Pero Coelho e sua família abandonassem o Ceará.
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Depois da partida de Pero Coelho, os padres jesuítas Francisco Pinto e Luís Figueira chegaram ao Ceará com o
intuito de evangelizar os silvícolas. Avançaram até a Chapada da Ibiapaba, onde ficaram até a morte do padre
Francisco Pinto. O padre Luís Figueira retornou a Pernambuco em 1608, sem grandes sucessos. [36]
Em 1612, nova expedição portuguesa foi enviada como parte dos esforços de conquista do Maranhão, então
dominado pelos franceses. Fez parte desta jornada Martim Soares Moreno, que fundou o Fortim de São
Sebastião, também na Barra do Ceará. Ao retornar, em 1621, encontrou o forte destruído, mas lançou as bases
para o início da exploração econômica pelos portugueses e a
convivência com os nativos. [37][38]
De 1644 até 1649, o Ceará foi administrado pelas etnias então existentes. A presença europeia só recomeçou ao
fim desse período, depois de contatos e negociações feitas entres os nativos e Antônio Paraupaba em 1648. [40]
Com a chegada de Matias Beck, em 1649, o Siará Grande entrou num novo período histórico: na embocadura
do riacho Pajeú, o Forte Schoonenborch foi construído, os trabalhos de busca das supostas minas de prata
foram iniciados e os holandeses procuraram mais uma vez se estabelecer na região em parceria com os
indígenas. [41]
Após a capitulação holandesa em Pernambuco, o forte foi entregue aos portugueses, que o rebatizaram de
Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, restabelecendose, assim, o poderio português no território. [42] Neste
período, muitas das nações indígenas que apoiaram os holandeses, que não estavam protegidas pelo Tratado
de Taborda, fugiram para o resto do Ceará, procurando refúgio das retaliações lusas. [43] Desta forma, o Ceará
acabou sendo o centro de batalhas da Guerra dos Bárbaros.
Na continuação da colonização pelos portugueses, [37] a influência dos jesuítas foi determinante, resultando na
criação de aldeamentos, como os de Porangaba, Paupina, Viçosa e outros, muitos deles fortemente
militarizados, nos quais os indígenas eram concentrados para serem catequizados e assimilarem a cultura
lusitana. Tribos tupis aliadas dos portugueses também se instalaram em vilas militarizadas na capitania.
Dessas reduções, surgiram às primeiras cidades da capitania, como Aquiraz e Crato. O processo de
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aculturação, no entanto, não se deu sem grandes influências de crenças e costumes nativos. A intensa
resistência levou a episódios sangrentos, destacandose a Guerra dos Bárbaros, que se deu ao longo de várias
décadas do século XVIII e que resultou na fuga dos habitantes da então capital, Aquiraz, em 1726, para
Fortaleza, para a qual foi transferido tal título. [44]
As principais vilas da capitania da época charqueana eram Aracati, Crato, Icó e Sobral. A que mais ganhou
destaque foi Aracati, devido ao comércio de couro e carne de charque. Entre os anos de 1750 a 1800, Aracati
viveu seu apogeu, [46] mas, com uma grande seca na região entre os anos de 1790 e 1793, os rebanhos bovinos
morreram e a produção de charque transferiuse para o Rio Grande do Sul, que então assumiu a posição de
abastecedor principal das outras regiões.
Capitania do Siará Grande
Em 1799, o Ceará adquiriu independência em relação a
Pernambuco. Bernardo Manuel de Vasconcelos foi, então,
nomeado primeiro governador do estado, responsável pelo
início da urbanização de Fortaleza. [22] No final do
século XVIII, especialmente com a Guerra de Independência
Norteamericana, o algodão foi tomando relevante papel na
pauta de exportações do Ceará. Com o declínio do charque,
cuja distribuição era centrada em Aracati, Fortaleza se tornou
a principal cidade cearense por ser o destino dos produtos
agrícolas cultivados nas diversas serras que se elevam nas Mapa do Ceará no início do século XIX.
vizinhanças do município.
Em 1812, foi nomeado governador do Ceará o português Manuel Inácio de Sampaio e Pina Freire, o qual reuniu
os literatos no palácio do governo e deu incentivo às artes e à urbanização da capital por meio dos projetos de
Silva Paulet. No começo do século XIX, o Ceará conheceu diversos movimentos rebeldes, como a República do
Crato, em 1813, e também influências da Revolução Pernambucana de 1817, além de movimentos de cunho
republicanoliberal liderados pela família cratense dos Alencar. Tais movimentos foram reprimidos com dureza
pelo governador provincial do Ceará, Inácio de Sampaio. [47]
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Ceará no Império
Em 1825, o Ceará tomou parte na Confederação do Equador, com o
liberal Tristão Gonçalves aplicando um golpe e tornandose chefe
do governo. [48] A Confederação foi frustrada pela forças imperiais e
Tristão morreu durante os combates contra as forças legalistas do
Império. O ciclo de conflitos terminou com a Insurreição de Pinto
Madeira, ou Insurreição do Crato, em 1832, liderada pelo "coronel"
de Jardim, Joaquim Pinto Madeira, que tinha como objetivo o
retorno da monarquia absolutista e representava interesses
Imagem de um moinho de vento, em
regionais opostos aos da cidade do Crato, de inspiração
Aracati, da Comissão Científica de
marcantemente liberal. [49]
Exploração, em 1859.
Em meados de 1860, devido à Guerra de Secessão norteamericana,
houve um surto de crescimento da produção do algodão. Tal florescimento não durou muito tempo, mas deu
grande impulso à modernização da infraestrutura da Província, como exemplo a criação da Estrada de Ferro
de Baturité, inaugurada em 1873. Em 1877, tem início a chamada Grande Seca de 18771879, um dos mais
severos períodos de seca prolongada da história cearense, [50] levando à morte milhares de pessoas e
acarretando emigração maciça de retirantes. Fortaleza recebeu uma população de fugitivos da seca quatro
vezes maior que seu próprio contingente populacional. [51] Logo após, a produção da borracha explodiu na
Amazônia, e muitos cearenses vítimas da seca migraram para esta região. [52]
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Primeira República e Estado Novo
No início da Primeira República, apesar das estiagens que assolaram o Ceará, Fortaleza continuou a
desenvolverse econômica e politicamente, o que não aconteceu tanto no resto do estado. Ocorreu, nas
primeiras décadas do século XX, um afluxo de imigrantes, consistindo principalmente de portugueses e sírio
libaneses. [59] Os descendentes destes, em particular, ganharam grande destaque no comércio, como mascates,
e, futuramente, na política cearense. [60]
Começou a ganhar destaque a atividade dos cangaceiros, que, agindo em grupos organizados e promovendo
saques em cidades e propriedades rurais, desestabilizaram o interior do Nordeste por décadas. A forte
religiosidade popular e a grande miséria estimulavam uma profusão de líderes messiânicos e formas de
fanatismo religioso. O cearense Antônio Conselheiro, de Quixeramobim, chegou a formar, na Bahia, o arraial
de Canudos, cuja forte atração populacional e ideológica, contrária aos interesses da elite fundiária, deflagrou
a Guerra de Canudos. [61] Isso, porém, não extinguiu a influência dos líderes religiosos.
Entre 1896 e 1912, a hegemonia política foi concentrada nas mãos
do comendador Nogueira Accioly e de sua família, que
estabeleceram uma poderosa oligarquia, cuja influência se estendia
pela maior parte dos escalões do poder estadual. Em 1912, Accioly
apontara como seu candidato Domingos Carneiro contra Franco
Rabelo, representante da política do salvacionismo do presidente
Hermes da Fonseca, gerando uma das mais conturbadas
Soldados das forças juazeirenses campanhas eleitorais do estado. Na Praça do Ferreira, a dura
repressão policial a uma passeata de centenas de crianças em favor
de Rabelo, que causou a morte de algumas delas e feriu outras,
desencadeou uma revolta de três dias da população fortalezense,
forçando o governador Accioly a renunciar seu mandato, evento
conhecido como Sedição de Fortaleza. Franco Rabelo passou a
governar o Ceará. [62]
Em 1915 o Ceará sofreu com uma gravíssima seca, levando a novo êxodo da população para a Amazônia,
região que, devido à intermitente mas significativa emigração, recebeu grande influência de cearenses. A
gravidade da seca inspirou a escritora Rachel de Queiroz em sua famosa obra O Quinze. [64] O sertão sofreu
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mais uma estiagem em 1932, e, dessa vez, o governo estadual não pôde dispor mais da Amazônia como refúgio
para os flagelados.
Diante disso, os campos de concentração no Ceará, que já foram
usados na estiagem de 1915, foram recriados. [65][66] Conhecidos
como Currais do Governo, [67] tinham como objetivo impedir que
os retirantes que fugiam da seca e da fome chegassem às grandes
cidades. A instabilidade política e social foi crescendo no Estado.
Nos anos 1930, surgiu no Crato o movimento messiânico do
Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, liderado pelo beato José
Lourenço. [68] Igualitária e agrária, a comunidade do Caldeirão
perseguia a autosuficiência, passando a ser vista pelo governo e Sobreviventes do Caldeirão de Santa
pelos fazendeiros poderosos da região como uma má influência. Em Cruz do Deserto, um dos eventos
1937, o Caldeirão foi invadido e alvo de bombardeio aéreo, mais cruéis da história cearense.
resultando no massacre de centenas de pessoas.
Após a Revolução de 1930, o Ceará passou a ser governado por interventores do Governo Federal. [69]
Ascenderam duas organizações políticas que dominaram o cenário estadual: a Legião Cearense do Trabalho,
com alegada influência fascista, [70][71] e a Liga Eleitoral Católica, fortemente religiosa, representante da elite
tradicional e de grande apelo popular. Nos anos 1940, mais uma seca, em 1943, assolou o Ceará, e, com a
Segunda Guerra Mundial e os Acordos de Washington, o governo de Getúlio Vargas incluiu o Ceará no seu
projeto político. A instalação de uma base norteamericana em Fortaleza trouxe ideais democráticos e
antifascistas que passaram a ser defendidos em várias manifestações. Sob uma forte propaganda
governamental de migração e influência do SEMTA, cerca de 30 mil cearenses tornaramse Soldados da
Borracha, produzindo esse produto na Amazônia para abastecer os exércitos aliados. [72]
República Nova
A República Nova no Ceará teve início com a nomeação sucessiva
de seis interventores até as eleições de 1947, seguindose a eleição
de Faustino de Albuquerque pela UDN. Durante seu governo, nas
eleições presidenciais de 1950, o candidato udenista Eduardo
Gomes obteve a maior votação, e Getúlio Vargas ficou na 3ª
colocação no estado. [73] Para a direção do governo estadual, foi
eleito Raul Barbosa. Durante seu governo, houve a instalação do
Banco do Nordeste do Brasil, em 1952, em Fortaleza. No mesmo Vista da atual sede do Banco do
ano, o governo federal inaugurou oficialmente o Porto do Mucuripe, Nordeste, instalado em Fortaleza em
em cujo entorno foram instaladas várias usinas termoelétricas. 1954.
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Em 1963, Virgílio Távora foi eleito governador do Ceará, exercendo o mandato até 1966, mesmo com o início
da ditadura militar, em 1964. Seu governo foi marcado pela criação do "PLAMEG I" Plano de Metas do
Governo que buscou a modernização da estrutura do estado com a ampliação do porto do Mucuripe e a
transmissão da energia de Paulo Afonso para a capital. [76] Foram criados e instalados, também, o Distrito
Industrial de Maracanaú, a Companhia de Desenvolvimento do Ceará CODEC e a Companhia DOCAS do
Ceará. Com o AI2, Virgílio aderiu à ARENA e seu vice, Figueiredo Correia, ao MDB.
Governo militar
Plácido Castelo foi eleito pela Assembleia Legislativa em 1966.
Durante seu governo, houve perseguição política a deputados e
várias manifestações, acarretando a prisão e tortura de estudantes
e trabalhadores, assim como atentados a bomba em Fortaleza. [77]
Foi criado o Banco de Desenvolvimento do Ceará BANDECE e
pavimentada a rodovia CE060, a estrada do algodão. Também
tiveram início as obras do estádio Castelão.
Vista do litoral de Fortaleza na Durante o governo de César Cals, de 1971 a 1975, sucedeuse o auge
década de 1980, com destaque para da repressão militar. Vários cearenses de esquerda estiveram
o Monumento ao Interceptor envolvidos na Guerrilha do Araguaia. [78] Cals procurou governar
Oceânico. tecnocraticamente, formando sua própria facção política e
rompendo com Virgílio Távora. No mandato de seu sucessor,
Adauto Bezerra, de 1975 a 1978, não aconteceram grandes mudanças. Adauto voltase politicamente para o
interior com a criação de uma secretaria de assuntos municipais e renuncia seu mandato para se eleger
deputado federal. O vicegovernador, Waldemar Alcântara, toma posse e termina o mandato.
Virgilio Távora retorna ao governo em 1979, sendo o último eleito indiretamente, e resgata seu primeiro
governo com a criação do PLAMEG II. Estabelece o Fundo de Desenvolvimento Industrial para complementar
o sistema de incentivos regionais à indústria, impulsionando uma industrialização muito concentrada na
Região Metropolitana de Fortaleza. [79] Criouse o PROMOVALE, um grande projeto de irrigação, e sua esposa,
Luiza Távora, programou projetos sociais como a Central de Artesanato do Ceará. Seu governo foi marcado
pela ausência, quase que total, de oposição na Assembleia, nomeações aproximadas de 16000 pessoas para
cargos públicos e várias greves. Em 1983, Gonzaga Mota foi eleito pelo voto popular, rompendo com os
coronéis anteriores para criar seu próprio grupo político. Seu rompimento rendeulhe ataques do regime
militar, com a suspensão de verbas federais.
Nova República
A Nova República coincide no Ceará com a eleição de Maria Luiza Fontenele para o cargo de prefeita de
Fortaleza em 1985. Foi a primeira prefeita de uma capital eleita pelo Partido dos Trabalhadores e a primeira
mulher a ser eleita para esse cargo após o regime militar do país. A insatisfação com a política praticada
durante a ditadura militar e o movimento de redemocratização impulsionaram as transformações no poder
político, com a decadência da hegemonia tradicional do coronelismo. [80]
Gonzaga Mota deixou o governo com pagamentos atrasados ao funcionalismo e descontrole nas contas
públicas. [81] Rompido com os antigos aliados, Mota, junto com partidos de esquerda e o PMDB, apoia a
candidatura oposicionista liderada pelo jovem empresário Tasso Jereissati, que conseguiu se eleger com a
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promessa de modernizar a administração pública e as finanças, combater o clientelismo dos governos
anteriores, moralizar a administração pública e desenvolver a economia estadual. A nova gestão se
autodenominou como Governo das Mudanças. [82] Nas duas décadas seguintes, o projeto avançou com a
eleição de Ciro Gomes, seguida de um segundo mandato de Tasso Jereissati. Com a instituição da reeleição no
país, Tasso ainda governou o Estado pela terceira vez, tornandose o primeiro político brasileiro a conseguir tal
feito em mais de 100 anos de história republicana. [80] Nas duas décadas seguintes, Jereissati e seus aliados
passaram a deter a hegemonia política no Estado, e rapidamente perderam a aliança com partidos mais à
esquerda. [80] Ciro Gomes, então prefeito de Fortaleza, se candidatou e foi eleito em 1990 para o cargo de
governador, apoiado por Tasso.
O Estado se beneficiou também da guerra fiscal, que então se iniciava, o que, somada à mãodeobra barata,
atraiu várias indústrias, as quais se concentraram em algumas poucas cidades. O crescimento médio do PIB,
de 4,6%, foi superior à média nacional e nordestina nos anos 1990, continuando a tendência iniciada na
década de 1970. [84] As ações do governo, aliadas aos esforços do empresariado local e os incentivos de
instituições de grande importância na história econômica recente do Ceará, como o BNB e a Sudene, foram
determinantes para tal desempenho.
O forró eletrônico se popularizou na década de 1990, e o Ceará começou a despontar, seguindo a tendência do
litoral nordestino, como grande polo do turismo brasileiro. Ao longo dessa década, com ações como o
Programa de Saúde da Família (PSF), o Estado também realizou grandes avanços na redução de índices como
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a mortalidade infantil. A migração em direção a Fortaleza seguiu forte. [85] A segurança pública tornouse
muito mais problemática entre 1990 e 2003, com a taxa de homicídios subindo de 8,86 para 20,15 por 100 mil
habitantes.
Apesar de vários avanços na saúde e educação básicas e do crescimento econômico estável, a chamada Era
Tasso não alterou a estrutura socioeconômica problemática do Ceará, em especial a concentração de renda, [80]
que piorou entre 1991 e 2000, [86] a má distribuição fundiária e a enorme disparidade regional, sobretudo entre
a capital e o interior. Em 1999, segundo o Banco Mundial, metade dos cearenses viviam abaixo da linha de
pobreza. [81] No início do século XXI, consolidouse a tendência de queda na tradicional emigração de
cearenses, que, no período 2001 a 2006, revertese para um saldo positivo de 38,3 mil pessoas, o que se atribui
à melhoria das condições de vida e à maior estabilidade proporcionada por programas sociais, que permitiram
a fixação do povo pobre em sua terra e o retorno de parte dos emigrantes. [87]
Geografia
O Ceará é cercado por formações de relevo relativamente altas, como
chapadas e cuestas. A oeste é delimitado pela Serra da Ibiapaba; a leste,
parcialmente, pela Chapada do Apodi; ao sul, pela Chapada do Araripe; e,
ao Norte, pelo Oceano Atlântico. Vem dessa cercania de altos relevos
delimitantes do território o nome de Depressão Sertaneja dado à área
central. [88]
O estado está no domínio da caatinga, com período chuvoso restrito a cerca
de quatro meses do ano e alta biodiversidade adaptada. [89] O estado é,
ainda, o único a estar completamente inserido na subregião do sertão. A
sazonalidade característica desse bioma se reflete em uma fauna e flora
integradas às condições semiáridas. Consequentemente, há grande número
de espécies endêmicas, [90] sobretudo nos brejos e serras, isolados pela
Bica do Ipu na Serra de caatinga, e refúgios da flora e fauna de matas tropicais úmidas. [91] Na Serra
Ibiapaba de Baturité, por exemplo, 10% das espécies de aves são endêmicas. O
soldadinhodoararipe foi descoberto em 1996 na Chapada do Araripe e só é
encontrado nessa região. Dentre as aves, são ainda característicos o uirapurularanja e a jandaia. Destacamse,
na flora cearense, a carnaúba, considerada um dos símbolos do estado e também importante fonte econômica,
e a zephyranthes sylvestris, flor original do habitat cearense.
Enquanto as chapadas e cuestas são de origem sedimentar, as serras e os inselbergs que abundam em meio à
Depressão Sertaneja são de formação cristalina. Dentre os relevos sedimentares, a Chapada do Araripe, com
altitudes que vão de 700 m até mais de 900 m, e a Serra da Ibiapaba, com altitude média de 750 m, possuem
altura suficiente para permitir a ocorrência frequente de chuvas orográficas, o que lhes confere maior
pluviosidade, bem mais intensa do que na Depressão Sertaneja, e variam de 1000 mm a mais de 2000 mm
anuais. [92] Por outro lado, a Chapada do Apodi, com altitude não maior que 300 m, possui características
semiáridas como predominantes.
Dentre as serras de origem cristalina, as que têm de 600m a 800m de altitude média, caso do Maciço de
Baturité, da Serra da Meruoca e da Serra de Uruburetama, também são favorecidas pelas chuvas orográficas,
proporcionando o surgimento de vegetação tropical densa, chuvas mais frequentes e maior umidade, em
especial na sua vertente de barlavento. Em Catunda, na Serra das Matas, encontrase o ponto mais elevado do
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estado, o Pico da Serra Branca, com 1 154 metros. [93] Nas serras pouco elevadas, surge vegetação semelhante
às das vertentes de sotavento das serras úmidas, isto é, uma vegetação similar à caatinga, porém muito mais
densa e com distinções na fauna e flora, conhecida como vegetação de mata seca.
Existe ainda o carrasco, vegetação xerófila peculiar, que surge no reverso da Chapada da Ibiapaba e do Araripe,
áreas mais secas, caracterizandose por uma flora arbustiva e
arbórea predominantemente lenhosa, ao contrário da caatinga. O
carrasco distinguese ainda da caatinga pela quase inexistência de
cactos e bromeliáceas. Alguns estudiosos se referem a essa
vegetação como uma espécie de transição entre o cerrado, a floresta
tropical e a caatinga. [94]
Paisagem repleta de monólitos,
característica do sertão próximo a
Quixadá.
A carnaúba, copernicia prunifera, é a árvore símbolo do Ceará [95] e ocupa grandes extensões no sertão
cearense.
Vista da Chapada do Araripe a partir do seu sopé no Crato.
Serra de Baturité em Guaramiranga
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Hidrografia
O território cearense é dividido em doze bacias hidrográficas,
levando em consideração a divisão da grande bacia do rio Jaguaribe
em Alto, Médio e Baixo Jaguaribe. [96] Tal bacia compreende mais
de 50% do estado com seus 633 km de extensão. [97] Os dois
maiores reservatórios de água do Ceará são barragens que represam
o Jaguaribe, o Açude Orós e Açude Castanhão, com as respectivas
capacidades de armazenamento de 2,1 e 6,7 bilhões de metros
cúbicos de água. O Açude Castanhão é, ainda, o maior açude do
O Rio Jaguaribe, com 633 km de
país. [98] Os afluentes mais importantes do rio Jaguaribe são os rios extensão, é o principal rio cearense.
Salgado e Banabuiú. [99] Na foto, trecho do rio na cidade de
Fortim.
As outras bacias cearenses são a do rio Acaraú, com um dos
maiores reservatórios do estado; do rio Banabuiú; do rio Coreaú; do
rio Curu; bacia do litoral, que drena boa parte da costa norte e oeste, na qual os principais rios são Aracatiaçu,
Aracatimirim, Mundaú e Trairi; da Região Metropolitana, na qual os principais rios são Ceará, Cocó, Pacoti e
Choró; da Serra de Ibiapaba; do rio Parnaíba e a do rio Salgado.
Litoral
O Ceará possui uma das maiores e mais importantes faixas
litorâneas do país do ponto de vista turístico, [100] que se estende
por 573 km, nos quais predominam os mangues e restingas,
vegetação litorânea típica, além de áreas sem vegetação recobertas
por dunas. [101] Mesmo com altitudes muito pouco elevadas, a
pluviosidade e a umidade são maiores que na Depressão Sertaneja.
As temperaturas médias variam de 22 °C a 32 °C. A planície
litorânea possui geografia diversificada, o que faz com que o estado
possua muitas praias com coqueirais, dunas, barreiras (também Praia de Águas Belas, em Cascavel.
chamadas falésias) paredões sedimentares que acompanham a
faixa da costa e, em alguns trechos, possuem tons coloridos e
áreas alagadas de manguezal, nos quais há grande biodiversidade.
As praias mais famosas do Ceará são a Praia de Jericoacoara, a Praia de Canoa Quebrada e a Praia do Porto das
Dunas, as quais se destacaram por terem alcançado fama internacional. Regionalmente, outras praias de
destaque são a Praia das Fontes, Morro Branco, Icaraí, Presídio, Baleia, Flecheiras, Cumbuco, Ponta Grossa,
Lagoinha e Barra do Cauipe. O litoral cearense é atravessado por duas rodovias, chamadas de Costa do Sol
Nascente e a Costa do Sol Poente, que, a partir de Fortaleza, direcionamse para o litoral leste e oeste,
respectivamente. [102]
Proteção ao meio ambiente
Existem dois parques nacionais no estado do Ceará. O Parque Nacional de Ubajara, criado em 30 de abril de
1959, com 6 299 ha, abriga em seu interior a Gruta de Ubajara e um bonde de acesso à gruta, sua maior
atração. O segundo é o Parque Nacional de Jericoacoara, criado em 2002 para preservar as praias, lagoas,
dunas e mangues da região, cujo principal atrativo é a Pedra Furada. Outras áreas de preservação ambiental
importantes são as florestas nacionais do Araripe (a primeira Floresta Nacional do Brasil, estabelecida em
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1946) e a de Sobral. Existe, ainda, a Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe, com 10.000 km², que
se estende por 38 municípios do Ceará, Pernambuco e Piauí e a Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba,
que abrange 10 municípios no Maranhão, Piauí e Ceará. [103][104] Há, também, o Geoparque Araripe, o primeiro
do gênero no continente a integrar a Rede Internacional de Geoparques da UNESCO, de grande importância
em geodiversidade. [105]
Em situação ainda mais grave está a extensa caatinga cearense, que conta com uma ínfimos 0,45% de
preservação, embora represente, em suas variadas formas, 92% do território estadual. [111] 80% da caatinga
cearense estão devastados, [112] e muitas das áreas restantes, apesar de aparentemente conservadas, não
passam de formas vegetais secundárias menos ricas e alteradas pela substituição de espécies vegetais, o que
acarreta graves prejuízos para o solo e os já escassos recursos hídricos. A desertificação avança no estado e
atinge níveis preocupantes, sobretudo em Irauçuba. [113]
Clima
O clima do Ceará é predominantemente semiárido (BSh) e tropical (As), cujas regiões mais áridas se situam na
Depressão Sertaneja, a oeste e sudeste, com pluviosidades que, em trechos da região dos Inhamuns, podem ser
menores que 500 mm, mas também podem se aproximar de 1 000 mm em outras áreas caracterizadas pelo
clima semiárido brando, a exemplo da área semiárida do Cariri e nas cidades relativamente próximas à faixa
litorânea. A temperatura média é alta, com pequena amplitude anual de aproximadamente 5 °C, [114] girando
entre meados de 20 °C no topo das serras a até 28 °C nos sertões mais quentes. [115] No interior, a amplitude
térmica diária pode ser relativamente grande devido à menor umidade. [116]
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Em todo o estado, os dias mais frios ocorrem geralmente em junho e julho e os mais quentes, entre outubro e
fevereiro. [92] Nas áreas serranas, onde impera o clima tropical semiúmido e, em altitudes mais elevadas,
úmido, as temperaturas são mais baixas, com média de 20 °C a 25 °C, [92] com mínimas anuais muitas vezes
alcançando entre 12 °C e 16 °C. [115] Surgem aí vegetações de cerradão e floresta tropical, e as pluviosidades são
mais altas, superando os 1 000 mm. Essas áreas contêm mananciais que banham os sopés dessas regiões,
tornandoos propícios à atividade agrícola. É nas serras e próximo a elas, assim como nas planícies aluviais,
que se concentra a maior parte da população do interior cearense, com densidades superiores a 100 hab./km²,
por exemplo, em boa parte do Cariri cearense. [117]
Secas
O clima do Ceará é marcado pela aridez. As secas são periódicas,
e, desde que a ocupação territorial foi consolidada, a população
tenta resolver o problema da escassez de água. A seca de 1606 foi
Ceará na classificação climática de
a primeira a marcar a história da ocupação do território. Outra
KöppenGeiger.
seca de grande impacto foi registrada entre 1777 e 1779, a
chamada seca dos três setes, responsável pelo enfraquecimento
da indústria das charqueadas, que teve seu golpe final no período
de grandes secas entre 1790 e 1794. [119]
No começo do século XX, foi criada a Inspetoria de Obras Contra as Secas, que mais tarde passaria a ser o
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, com sede em Fortaleza, para realizar estudos,
planejamentos e obras contra as estiagens, em 1909. [121] Com o trabalho do DNOCS, várias barragens foram
construídas em todos os estados do Nordeste. Na década de 1930, foi instituído o polígono das secas, no qual a
quase totalidade do território cearense (92,99%) está inserido. [122]
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Atualmente, existem muitos órgãos do governo cearense voltados para a problemática do clima. A Companhia
de Gestão dos Recursos Hídricos juntamente com a Superintendência de Obras Hidráulicas são os órgãos que
fazem a gerência de várias barragens e o planejamento de adutoras e canais. A Fundação Cearense de
Meteorologia é a responsável pelo monitoramento climático. Finalmente, o órgão central é a Secretaria dos
Recursos Hídricos, que faz toda a estruturação de metas e planos
para combater a seca no Ceará. [123]
Demografia
Crescimento populacional
Censo Pop. %±
1872 721 686
1890 805 687 11,6%
Parede do Açude do Cedro e, ao
1900 849 127 5,4%
fundo, a Pedra da Galinha Choca.
1920 1 319 228 55,4%
1940 2 091 032 58,5%
O povo cearense foi formado pela miscigenação de indígenas
1950 2 695 450 28,9%
catequizados e aculturados após longa resistência, colonizadores
1960 3 337 856 23,8%
europeus e negros que viviam como trabalhadores livres ou
1970 4 491 590 34,6%
escravos. [125] O povoamento do território foi bastante influenciado
1980 5 380 432 19,8%
pelo fenômeno natural da seca. 1991 6 362 620 18,3%
2000 7 418 476 16,6%
Segundo estimativas do IBGE em 2014, a população cearense era de
2010 8 452 381 13,9%
aproximadamente 8 842 791 habitantes, o que conferia ao estado
Fonte: IBGE[124]
uma densidade de 56,76 hab./km². [2] Há forte concentração
populacional na microrregião de Fortaleza, que inclui municípios da
Região Metropolitana de Fortaleza, com 3.255.701 habitantes; na do Cariri, com 519.055 habitantes; e na de
Pacajus, com 98.390 habitantes. Somadas, possuem 7.875,767 km² (5,3% do total) e 3.873.146 habitantes
(46% do total) o que lhes confere uma densidade populacional de 491,78 hab./km². [2]
As cidades mais povoadas do Estado estão nessas regiões: Fortaleza (8.001,4 hab./km²), Maracanaú
(1.908,2), Juazeiro do Norte (1.005,1) e Pacatuba (542,5), respectivamente. [126] Entre 1998 e 2008, persistiu a
concentração da população na Região Metropolitana de Fortaleza, que cresce a ritmo mais acelerado que a
média estadual (1,75% contra 1,25%, respectivamente). [127]
A transição demográfica tem ocorrido rapidamente no estado: a taxa de natalidade, que nos anos 1970 era
bastante alta, caiu para 17,96 ‰ em 2008, e a taxa de mortalidade nesse ano estava em 6,41 ‰ . A taxa de
fecundidade em 2009 foi de 2,15 filhos por mulher, ligeiramente acima da taxa de reposição da população, o
que representou um aumento em relação a 2008, fazendo o Ceará apresentar uma taxa superior à média
nordestina. [6] A taxa de crescimento demográfico caiu de uma média de 2,6% na década de 1950 para 1,73%
durante os anos 1990. Com a transição demográfica em curso, a proporção de idosos no conjunto da
população aumentou de 2,4% em 1950 para 6,72% em 2004, e já em 2009 10,5% dos cearenses possuíam 60
anos ou mais. [6] Em sentido contrário, os jovens de 014 anos passaram de 45,7% em 1950 para 28,9% em
2006. [128]
A taxa de urbanização, que em 1940 era de 22,7%, foi estimada em 2006 em 76,4%, tendo se acelerado
muitíssimo nas últimas décadas (só em 1980 a população urbana passou a ser majoritária, com 53,1%). [128]
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A religião é muito importante para a maior parte da população cearense. O estado é o terceiro mais católico do
País, em termos proporcionais, com 86,7% da população seguindo o catolicismo. Em seguida, vêm os
protestantes, somando 9,01%; os que não possuem nenhuma religião, com apenas 2,82%; e os fiéis de outras
religiões, com 1,34%. [129]
O Ceará foi o estado que mais diminuiu a mortalidade infantil
de 1980 a 2006, atingindo 30,8 por mil a partir da altíssima
taxa de 111,5 por mil de 1980. Houve, portanto, uma redução
de 72,4%. Ainda assim, o Ceará em 2008 estava acima da taxa
Densidade populacional dos municípios
do Ceará (2010). de mortalidade nacional de 24,9 por mil. Por outro lado,
025 hab/km² dentre os estados nordestinos, só perde para o Piauí (29,3
2550 hab/km² mortes por mil nascimentos). Seu desenvolvimento humano,
50100 hab/km² contudo, ainda é muito incipiente, embora tenha
100150 hab/km² gradualmente avançado: de um IDH de 0,604 em 1991,
150200 hab/km² passou a 0,723 em 2005. O componente do IDH que mais
200300 hab/km² avançou foi o da Educação, que passou de 0,604 para 0,808
300400 hab/km² no mesmo período, sobretudo devido ao grande aumento da
400500 hab/km² matrícula de jovens. [130]
> 500 hab/km²
Em 2008, o Ceará atingira índices sociais mais altos que a
média do Nordeste em diversos aspectos, como a expectativa
de vida, escolaridade média e analfabetismo funcional, e apresentava tendência à diminuição de sua
disparidade com relação à média do Brasil, superando já o índice nacional no tocante ao desemprego, ao índice
de Gini e à razão entre os 10% mais ricos e os 50% mais pobres da população, denotando uma desigualdade de
renda que, outrora maior que a brasileira, tornouse ligeiramente menor a partir de 2006. [127] Segundo o Índice
Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) de 2011, o Ceará em 2009 havia se tornado o estado com mais
alto desenvolvimento da Região Nordeste e o 12º do Brasil, com índice 0,7129. [131]
Etnias
Em 2008, a distribuição da população cearense por cor era de 33,05% autodeclarados brancos, acima dos
30,02% verificados na contagem de 1998; 3,03% autodeclarados negros, acima dos 1,22% em 1998; e 63,39%
de autodeclarados pardos, proporção essa que diminuiu, comparada à de 1998, de 68,69%. Em proporção, o
Ceará tem mais brancos e menos negros que a média nordestina, mesmo que a proporção de pessoas que se
autodeclaram negras tenha aumentado bastante. [127]
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Em decorrência das características econômicas que sempre predominaram no Ceará, como a pecuária e a
cotonicultura, e aos aspectos naturais da terra, como o regime periódico de secas, que gerava graves situações
de escassez de alimentos em várias áreas sertanejas, a escravidão africana não vicejou no estado da mesma
forma que ocorreu no restante do país à época. Dessa forma, a população negra cearense sempre foi
relativamente pequena. Vários negros, contudo, migraram para o Ceará como homens livres e fincaram
raízes. [133] Estudos indicam que a maior parte dos negros cearenses tinham origem em povos bantus e do
Benim. [134]
Etnias Indígenas Pessoas[132]
Tremembé 3024
Anacé 1282
Tapeba 6439
Pitaguary 3857
JenipapoKanindé 303
Kanindé 713
Kariri 116
Tupinambá 40
Potiguara 3531
Tabajara 2982
A constituição étnica do povo cearense remonta a muitos séculos. O censo de 1813 mostrava uma configuração
já tendente à atual, com predominância de pardos: 28% de brancos, 6% de indígenas, 16% de negros e 50% de
pardos. [136] Assim, predominam os mestiços, descendentes, em sua maior parte, de brancos e índios, mulatos
e caboclos que viviam como vaqueiros, moradores de fazendas, pescadores, dentre outros. Os brancos, em sua
grande maioria, descendem de portugueses, com contribuição de holandeses, espanhóis, síriolibaneses
(estimamse 5 mil descendentes no Estado [138]) e outros, mas grande parcela dos brancos também possui
ancestralidade multiétnica, como acontece em todo o Brasil.
Segundo dados do estudo Frequência de Antígenos HLA em uma
Cor/Raça Porcentagem[139] Amostra da População Cearense, realizado pelo professor Dr. Henry
Brancos 33,05% Campos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal
do Ceará, há um predomínio nítido de um antígeno no grupo de
Negros 3,03%
cearenses que não é o mesmo presente nas populações de negros e
Pardos 63,39%
portugueses. [140] Comparado esse estudo com outros semelhantes
realizados em Pernambuco e Bahia, confirmase que a predominância
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indígena no Ceará é relevante.
O Ceará tem, atualmente, quinze etnias indígenas nativas reconhecidas. A população estimada dessas etnias é
de 22 500 índios, de acordo com dados do Distrito Sanitário Especial Indígena do Ceará (FUNASA). No Ceará,
muitas pessoas desconheciam a existência dos índios, pois políticas oficiais, durante muito tempo, obrigaram
os indígenas a esconderam sua identidade. Um decreto da Assembleia Provincial do Ceará, datado de 1863,
declarou que não havia índios na província. [141] À época, eles passaram a ser desacreditados, perseguidos e
tiveram suas terras invadidas. Somente na década de 1980, os índios cearenses começaram a reivindicar seus
direitos de posse de terra e começaram a ter o reconhecimento de suas etnias.
Política
O estado é governado por três poderes: o Poder Executivo,
representado pelo governador do Ceará; o Poder Legislativo,
representado pela Assembleia Legislativa do Ceará; e o Poder
Judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do
Ceará.
O Judiciário cearense tem como instância máxima o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, composto por 27
desembargadores. [145] O Fórum Clóvis Beviláqua, da comarca de Fortaleza, é o maior fórum subordinado ao
Tribunal cearense. Atualmente, 139 municípios são sedes de comarca, sendo 45 vinculadas, 49 de primeira
entrância, 40 de segunda entrância, 49 de terceira entrância e Fortaleza, que é uma comarca especial. O
Ministério Público do Estado do Ceará é a instituição que, de forma autônoma, auxilia o estado na garantia da
justiça e do direito.
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O sistema correcional cearense é composto por quatro penitenciárias, dois presídios, duas colônias agrícolas,
uma casa de albergado, duas casas de custódia, dois hospitais, e 131 cadeias públicas. Este sistema estava
abrigando, em 2008, um contingente total de 8.101 [146] pessoas. A maior unidade prisional do sistema é o
Instituto Penal Paulo Sarasate, que abrigava 940 [146] pessoas em 2008.
Subdivisões
O Ceará surgiu como unidade administrativa em 1799 com quatorze municípios, sendo o mais antigo,
Aquiraz, fundado em 1699, e o último desse período foi Guaraciaba do Norte criado em 1791. [147] Com a
Independência do Brasil as províncias foram organizadas em 1823 e nesse ano o território já estava dividido
em mais quatro cidades. Durante todo o período imperial do Brasil foram criadas mais 44 cidades
desmembrandose vilas das já então existentes. Em pouco mais de um século o estado passou de 62 para 184
municípios que, a partir da constituição de 1988, passaram a serem unidades constitutivas da união em
patamar igual aos estados.
O Ceará é composto por 184 municípios, que estão distribuídos em 18 regiões geográficas imediatas, que por
sua vez estão agrupadas em seis regiões geográficas intermediárias, segundo a divisão do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) vigente desde 2017. As regiões geográficas intermediárias foram
apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das
antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua
vez, substituíram as microrregiões. [148] O Governo do Ceará dividiu o estado em oito macrorregiões de
desenvolvimento e em vinte regiões administrativas. [149]
Existem ainda três regiões metropolitanas no estado: a Região Metropolitana do Cariri (RMC), a Região
Metropolitana de Sobral (RMS) e a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A primeira foi criada pela Lei
Complementar Estadual nº 78, sancionada pelo governador Cid Gomes em 29 de junho de 2009 e é formada
por nove municípios do sul cearense: Barbalha, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Várzea Alegre, Jardim, Juazeiro
do Norte, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. [150] A Região Metropolitana de Sobral foi
constituída mediate aprovação da Lei Complementar Estadual nº 168, sancionada pelo governador Camilo
Santana em 27 de dezembro de 2016 e é formada por dezoito municípios: Massapê, Senador Sá, Pires Ferreira,
Santana do Acaraú, Forquilha, Coreaú, Moraújo, Groaíras, Reriutaba, Varjota, Cariré, Pacujá, Graça,
Frecheirinha, Mucambo, Meruoca, Alcântaras, e Sobral. [151] Já a Região Metropolitana de Fortaleza, onde se
localiza a capital, foi criada pela Lei Complementar Federal nº 14, de 8 de junho de 1973, que instituía,
também, outras regiões metropolitanas no país; inicialmente, a região metropolitana era formada por apenas
cinco municípios: Fortaleza, Caucaia, Maranguape, Pacatuba e Aquiraz, sendo, posteriormente, adicionado os
municípios de Maracanaú (1983); Eusébio (1987); Itaitinga e Guaiúba (1992); Chorozinho, Pacajus, Horizonte
e São Gonçalo do Amarante (1992); Pindoretama e Cascavel (2009);[152] Paracuru, Paraipaba, Trairi e São Luís
do Curu (2014). [153]
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Divisão das regiões intermediárias (vermelho) e imediatas (cinza).
Municípios (184)
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Regiões metropolitanas (3)
Litígio territorial
No governo colonial do Governador Sampaio, o engenheiro Silva Paulet
apresentou mapa da província em 1818 que mostrou o limite oeste do
litoral até a foz do Rio Igaraçu. Desta forma, a então localidade de
Amarração, atual cidade de Luís Correia, faria parte do Ceará. Durante o
século XIX, a localidade teve assistência da cidade cearense vizinha,
Granja, até que em 1874 os parlamentares estaduais decidiram elevar a
localidade à categoria de vila. Essa atitude chamou a atenção dos
políticos do Piauí, que reivindicaram esse território. A solução ocorreu em
1880, quando foi decidindo que haveria uma troca, na qual Piauí
restabeleceu a totalidade de seu litoral e o Ceará incorporou os municípios
de Crateús e Independência. [154]
Ceará de 1861, sem Crateús
e Independência. Desde essa época, persistem na divisa do Ceará com o Piauí vários pontos
com indefinições de seus limites. [155] A área total em disputa seria de
aproximadamente 3 000 km², o que equivale ao dobro da área do
município de São Paulo. Depois da Constituição de 1988, foi proposto que, em 1991, seriam resolvidas as
questões de limites entre os estados, mas somente em 2008 um acordo foi apresentado. O acordo, no entanto,
não foi concretizado, pois o Piauí abandonou as negociações. Diversas propostas surgiram como tentativa de
resolução do litígio, entre elas a de um plebiscito. [156] Segundo estudo do IBGE, a maior parte do território,
cerca de 75%, pertenceria ao Ceará, porém, o governo piauiense não aceitou as conclusões do instituto. O
processo foi, então, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, que ficou encarregado de dar fim ao caso
centenário.
Economia
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Em 2008, o PIB cearense, em preços de mercado, foi de R$
60.098.877.000, dos quais 47,17% estão concentrados na Evolução do PIB (R$)
capital Fortaleza, segundo estudo do Ipece. [157] Há um suave Ano PIB (R$ 1.000) Per Capita
processo de desconcentração da riqueza no Estado, visto que em 2010 R$ 77.865.000 9.216
2004 a capital representava 47,80% do PIB estadual. Por outro
2011 R$ 89.695.000 10.314
lado, as cidades mais ricas, no geral, seguem aumentando sua
proporção em relação ao PIB total. Destacamse além da capital: 2012 R$ 96.973.000 10.473
A partir da década de 1960 houve uma progressiva industrialização e urbanização, que ganhou impulso a
partir da década de 1980, em parte devido à política de concessão de benefícios fiscais a empresas que se
instalassem no estado. [158] Atualmente, embora sendo ainda uma economia subindustrializada em relação a
vários outros estados do Brasil, a economia cearense não é mais baseada sobretudo nas atividades
agropecuárias, sendo preponderante o setor terciário de comércio e serviços, com grande destaque para o
turismo. Apesar disso, aquelas ainda possuem grande relevância na economia do estado, em especial a
pecuária, mas há também crescente importância de cultivos nãotradicionais no estado, como a produção de
frutas e legumes no Vale do Rio Jaguaribe e de flores na Serra da Ibiapaba e no Cariri.
Desde 2004 a economia cearense vem crescendo, moderada, mas sustentadamente, entre 3,5% e 5% ao
ano. [159] Em 2007 o crescimento foi de 4,4%, e em 2008 de 6,5%, sendo o primeiro inferior à média brasileira
para aquele ano e o segundo bastante superior, principalmente devido à forte recuperação da agropecuária
cearense (24,59%) aliada à manutenção em níveis altos do crescimento da indústria (5,51%) e do setor de
serviços (5,21%). [160]
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Em 2011, a economia cearense continuou a crescer acima da média nacional. O PIB cearense totalizou 84
bilhões, um aumento de 10 bilhões se comparado ao ano anterior, segundo dados preliminares do IPECE. [163]
Neste ano, o estado pode ter, pela primeira vez, um PIB per capita acima de R$ 10.000.
O instituto também citou expectativas para a economia em 2012, onde possivelmente, crescerá entre 5% e
5,5%, ainda acima da média nacional. O PIB cearense deve totalizar, ao final do ano, um valor em cerca de 96
bilhões. Para 2013 está previsto que o PIB ultrapassará os 100 bilhões de reais, com o PIB per capita chegando
próximo dos 14.000 reais. Quanto a sua pauta de exportações, foi, em 2012, baseada em Calçados de Borracha
(17,32%), Couro Preparado de Bovinos ou Equinos (14,60%), Coco, Castanha e Caju (11,73%), Melões (7,00%)
e Calçados de Couro (6,86%). [161]
Setor primário
Destacamse na atividade agrícola: feijão, milho, arroz, algodão
herbáceo, algodão arbóreo, castanha de caju, canadeaçúcar,
mandioca, mamona, tomate, banana, laranja, coco e, mais
recentemente, a uva. [164] Recentemente tem crescido um pólo de
agricultura irrigada dirigida principalmente à exportação, em áreas
próximas à Chapada do Apodi, dedicandose especialmente ao
cultivo de frutas como melão e abacaxi. Outro destaque muito
recente é o do cultivo de flores, que tem ganhado importância
especialmente na Cuesta da Ibiapaba. A castanha de caju é um dos
principais produtos agrícolas do
Na pecuária os rebanhos de maior representatividade são: bovinos,
Ceará.
suínos, caprinos, eqüinos, aves, asininos, carcinicultura e
ovinos. [165]
Os principais recursos minerais extraídos do solo cearense são: ferro, água mineral, calcário, argila, magnésio,
granito, petróleo, gás natural, sal marinho, grafita, gipsita, urânio bruto. O município de Santa Quitéria, na
localidade de Itataia, possui uma das maiores reservas de urânio do Brasil. [166]
Setor secundário
Os principais setores da indústria cearense são vestuário,
alimentícia, metalúrgica, têxtil, química e calçadista. A maioria
das indústrias esta instalada na Região Metropolitana de
Fortaleza, com destaque para Fortaleza, Caucaia e Maracanaú onde
se encontra o Distrito Industrial de Maracanaú sendo um
importante complexo industrial, dinamizando a economia do
estado do Ceará. [167] Em Caucaia e São Gonçalo do Amarante será
instalada a ZPE do Ceará no Complexo Industrial e Portuário do
Pecem onde serão instaladas uma siderúrgica e uma refinaria de
petróleo.
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do Ceará com alcance nacional vinculadas a FIEC são: Aço Cearense, Companhia de Alimentos do Nordeste,
Grendene, Café Santa Clara, Grande Moinho Cearense, Grupo
Edson Queiroz, Indústria Naval do Ceará, J. Macêdo, M. Dias
Branco, Troller e Ypióca. [168]
Setor terciário
O comércio é muito marcante na economia do Ceará compondo o
PIB do estado com mais de 70%. [157] A Associação Comercial do
Ceará foi a primeira instituição classista cearense, fundada em
1866. Atualmente a principal instituição comercial no estado é a Quase metade da economia
Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomercio). Algumas cearense se concentra na capital.
Na foto, a Avenida Santos Dumont.
redes de comércio varejista filiadas a Fecomercio com destaque no
nacional são Rede de Farmácias Pague Menos, Vignoli,
Cocobambu.
Em 2009 foi iniciada a construção da segunda central de abastecimento do estado que ficará na região do
Cariri e complementará a distribuição de alimentos juntamente com a CEASA da RMF. [169] Complementando
a atividade comercial da Ceasa, todas as cidades mantêm mercados municipais.
Em Fortaleza existem vários shopping centers: Iguatemi Fortaleza, North Shopping, Shopping Aldeota,
Shopping Benfica, Shopping Center Um, Shopping Del Paseo e Shopping Via Sul. Além desses, somente outros
quatro shoppings ficam fora da capital: o North Shopping Maracanaú, que fica em Maracanaú; o Iandê
Shopping Caucaia, que fica em Caucaia; o North Shopping Sobral, que fica em Sobral; e o Cariri Shopping, que
fica em Juazeiro do Norte. [170]
Turismo
O Ceará é um dos estados com maior faixa litorânea, e vem dessa
grande extensão boa parte de sua fama turística. As praias de maior
destaque são: Jericoacoara (incluindo Lagoa Azul e Lagoa do
Paraíso), Praia do Futuro, Canoa Quebrada, Cumbuco, Praia de
Flecheiras, Praia de Morro Branco, Praia de Ponta Grossa, Praia de
Tatajuba, Lagoinha, Porto das Dunas, na qual está o Beach Park,
um dos maiores parques temáticos da América Latina, [171] dentre
outras.
Aracati, um dos municípios
cearenses com maior apelo turístico.
Alguns dos espaços culturais importantes do estado são: Casa de
José de Alencar (que abriga o Museu da Renda, o Museu da
Antropologia, a Pinacoteca Floriano Teixeira e a Biblioteca Braga Montenegro), Museu da Imagem e do Som do
Ceará, Museu do Ceará, Theatro José de Alencar, um dos mais importantes exemplos da arquitetura art
nouveau no Brasil, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, que abriga, dentre outras instalações, o Museu de
Arte Contemporânea do Ceará e o Museu da Cultura Cearense, Museu Sacro São José de Ribamar e Museu Dom
José [173] ambos importantes museus de arte sacra do Brasil, Museu da Cachaça, dentre outros, e os centros
históricos da cidades de Sobral, Icó, Aracati e Viçosa do Ceará, tombados como patrimônio nacional pelo
IPHAN.
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Beach Park, o maior parque aquático
Infraestrutura da América Latina.[172]
Ciência e tecnologia
O Ceará mantém a Fundação Cearense de Apoio ao
Desenvolvimento Científico e Tecnológico como principal
instituição de fomento científico e tecnológico do estado. [175]
Fazem parte ainda do sistema de C&T do Ceará a Fundação
Cearense de Meteorologia, a Fundação Núcleo de Tecnologia
Industrial do Ceará e as universidades estaduais. O Governo
federal tem duas unidades da Embrapa no estado: Embrapa
Imagem aérea de Sobral com vista
para a Igreja do Patrocínio e o Agroindústria Tropical em Fortaleza e Embrapa Caprinos em
Museu do Eclipse, importante museu Sobral. Instituições privadas de destaque são o Instituto Atlântico e
científico do Ceará. o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação.
O primeiro registro de fósseis no Brasil se deu com o livro "Viagem
Fóssil do Anhanguera no North
pelo Brasil" (Reise in Brasilien), publicado entre 1823 e 1831, American Museum of Ancient Life.
relatando a descoberta de um peixe Rhacolepis na atual cidade de
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Jardim. [179] A bacia sedimentar da Chapada do Araripe conta com uma formação muito rica em fósseis da
flora e fauna do Cretáceo, boa parte em excelente estado de preservação, sobretudo na cidade de Santana do
Cariri. [180] Os fósseis da região tem sido importantes para comprovar a deriva dos continentes africano e sul
americano. [181]
Educação
A primeira instituição de ensino do Ceará foi o Liceu do Ceará, fundado em 1845, em Fortaleza. [182] Dentre as
escolas de ensino fundamental e médio, as mais antigas e tradicionais do estado são, além do Liceu, o Colégio
da Imaculada Conceição (1865), Colégio Justiniano de Serpa (1881), Colégio Santa Cecília (1912) e Colégio
Clóvis Bevilaqua (1913). [183] Além desses, também se destacam o Colégio Colégio Militar do Corpo de
Bombeiros do Ceará e os colégios privados da capital, principais responsáveis pelos desempenhos de destaque
nacionais. Por exemplo, os três principais colégios privados cearenses, Colégio Farias Brito, Colégio Ari de Sá e
Colégio 7 de Setembro, foram responsáveis, em 2014, juntos, pela aprovação de 71 alunos, o que corresponde a
42% das vagas, no Instituto Tecnológico da Aeronáltica (ITA), cujo vestibular é mais difícil do país. O Ceará
possui, ainda, um dos maiores índices de aprovação do país no vestibular do Instituto Militar de Engenharia
(IME). O ensino privado na capital possui, além disso, um forte espírito de concorrência e busca pelos
melhores índices, já que sempre existe uma forte disputa, sobretudo entre essas três principais escolas, pelos
primeiros lugares nos principais exames do país. O Colégio Ari de Sá, em 2013, obteve a quinta colocação
nacional entre as escolas com a melhor nota geral no ENEM. [184]
O Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará, transformado
em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará,
que comanda mais de 20 unidades de ensino técnico em várias
cidades do interior do estado e o Colégio Militar de Fortaleza,
fundado em 1919, são importantes unidades de ensino federal no
estado. [185] A Universidade Federal do Ceará é uma mais mais
importantes IES do país e a melhor universidade federal do Norte e
Nordeste. [186]
Fachada do Colégio Militar de Segundo dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do
Fortaleza, principal instituição Ceará, (IPECE), a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou
pública de ensino fundamental e
mais no estado, em 2012, foi de 16,3%, valor pouco acima da média
médio do estado.
nacional. A taxa de analfabetismo no Ceará decresceu 34,4% entre
2001 e 2012. Esse desempenho é 4,4% superior à redução de
analfabetismo no Brasil e 6,1% superior à redução da taxa dos que não sabem ler nem escrever no Nordeste. [187]
Quanto ao índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB), o Estado obteve, em 2009, as melhores
notas da Região Nordeste em todas as categorias: para alunos da 4ª e 5ª séries do ensino fundamental, 4,4
(11ª mais alta no ranking nacional), para os da 8ª e 9ª séries, a nota 3,9 (10ª melhor do País) e para alunos do
3º ano do ensino médio, 3,6 (8ª melhor brasileira). [188]
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A rede de ensino do estado no ano de 2015 era composta por 12.525 escolas, das quais 5.530 eram pré
escolares, 6.057 de ensino fundamental e 938 de ensino médio. Estas escolas receberam, ainda em 2015,
1.882.731 matriculas, das quais 237.105 foram no préescolar, 1.272.352 no fundamental e 373.274 no ensino
médio. Servindo a rede, havia 100.095 docentes, dos quais 15.388 lecionavam no préescolar, 63.283 no
fundamental e 21.424 no ensino médio. [189]
Em 2015, o Ceará abrigava 58 instituições de ensino superior, com
11.926 docentes e 274.927 alunos matriculados. [190] A
Universidade Federal do Ceará foi a primeira do estado, fundada
em 1954. [191] Atualmente, as mais importantes são a Universidade
Federal do Ceará, a Universidade Estadual do Ceará, a
Universidade Regional do Cariri, a Universidade Estadual Vale do
Acaraú, a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia
AfroBrasileira, a Universidade Federal do Cariri e a particular
Biblioteca pública de Sobral. Universidade de Fortaleza.
Energia
O estado era, até o final do século XX, totalmente desprovido de grandes unidades geradoras de energia. [192]
Na década de 2000 foram feitos investimentos pesados na geração de energia eólica com a possibilidade de o
Ceará gerar toda sua demanda energética em seu próprio solo. [193]
Atualmente, parte da demanda de energia elétrica pode ser suprida pela Companhia Hidro Elétrica do São
Francisco [192] por meio da geração nas usinas hidrelétricas de Paulo Afonso, Xingó, Sobradinho, Itaparica e
Moxotó. O Ceará também é servido pela energia gerada na Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. As Usinas
Termelétricas Porto do Pecém I (720 MW) e Porto do Pecém II (320 MW), movidas a carvão mineral, colocam o
Ceará como um dos maiores produtores de energia termelétrica do Brasil. As duas usinas representam 16% da
energia consumida no Nordeste, e podem produzir até 80 % da energia consumida no estado, conferindo maior
segurança energética ao Ceará e tornandoo exportador de energia. [194]
O estado é o terceiro maior produtor de energia eólica do país, com
2.134 MW de capacidade instalada, além de possuir a melhor
Parque eólico em Caucaia
produção mundial. [197][198][199] O Ceará também possui a Usina
Solar Tauá, com novos projetos para expansão de usinas,
aproveitando potencial de energia solar do estado. [200]
Mídia
Os jornais foram a primeira mídia de massa do estado. O primeiro jornal cearense, o Diário Oficial, começou a
ser publicado em 1825. No final do século XIX, havia centenas de jornais e publicações periódicas em todo o
território, com mensagens de cunho político e social. Em 1881, chegaram à costa cearense os cabos submarinos
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da The Western Telegraph Company, interligando o Brasil à Europa por meio telegráfico. [201] Estes cabos
foram interligados aos já existentes no Ceará e daí para o resto do país.
A primeira estação de rádio surgiu na década de 1930. Era uma entidade de rádio amador chamada Ceará
Rádio Clube. [202] Em 1959, entrou no ar a TV Ceará, primeiro canal de televisão do Ceará. Em 31 de março de
1972, chegou a vez da tv a cores no estado. Em 2009, teve início a transmissão do sinal de televisão digital.
Atualmente, o sistema de rádio e televisão conta com 143 emissoras de rádio e 13 de televisão. [196] Os
principais jornais do estado são: O Povo, Diário do Nordeste e O Estado.
A telefonia iniciouse no Ceará, primeiro em Fortaleza, em 1891 com a fundação da empresa telefônica do
Ceará. Em 1938, o serviço passou a ser automático, com a instalação de equipamentos da Ericsson do Brasil.
A Companhia Telefônica do Ceará surgiu em 1971 e foi privatizada em 1998. Atualmente, existem 2.490.224
linhas telefônicas no estado. [196]
Saúde
Durante o século XIX somente oitenta cearenses foram diplomados
pelas duas faculdades de medicina existentes no Brasil. [203]
Desses, somente trinta voltaram para o Ceará. Em 1861 ficou
pronto o primeiro hospital do estado, Santa Casa de Misericórdia
de Fortaleza, que foi o foco de combate a várias pestes que
assolaram o estado: varíola, febre amarela e cólera na década
anterior. [203] Nos primeiros anos do século XX foi fundada a
primeira entidade médica do Ceará, Associação Médica Cearense,
em 1913. Em 1925 iniciouse as atividades da Santa Casa de
Santa Casa de Misericórdia de
Misericórdia de Sobral, sendo até hoje o maior hospital do interior
Fortaleza, primeiro hospital público
cearense. Durante toda a década de 1930 houve um surto de
construído na capital cearense, em
malária no estado. 1861.
Há grande disparidade no acesso a médicos e a leitos hospitalares. Os municípios com mais médicos por mil
habitantes são Barbalha (3,6 por mil), Guaramiranga (2,6) e Aracoiaba (2,3) — Fortaleza é a 9ª com mais
médicos em termos proporcionais (1,5 por mil) —, enquanto os que possuem menos são Varjota, Granja e Pires
Ferreira, todos com apenas 0,2 médico por mil. Barbalha também se destaca como a cidade com mais leitos
por mil habitantes (8,1), seguida por Brejo Santo (6,0), Jati (5,9) e Crato (5,4), enquanto as que apresentam
menos leitos possuem índices muito menores: Forquilha (0,1), Pacatuba (0,3) e Beberibe (0,5). [126]
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Segurança pública
Modelo de helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).
Veículos do programa de policiamento comunitário em Fortaleza, o "Ronda do Quarteirão".
O Governo do Ceará, desde o início da década de 1990, realiza ações para integração das forças policiais:
militar, civil e bombeiro. A primeira ação foi a reformulação do sistema de chamadas 190 que passou a
funcionar integrado com o nome de CIOPS Centro Integrado de Operações de Segurança e que na Capital do
estado integra também o sistema municipal de controle de tráfego e Guarda Municipal. O mais recente passo
na integração das forças policiais do estado foi a criação da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará
que formará conjuntamente o pessoal de todas as forças de segurança. [206]
A Polícia Militar do Ceará tem um contingente de aproximadamente 13 mil policiais [207] divididos em sete
batalhões, um batalhão de choque, um batalhão de segurança patrimonial, um esquadrão de polícia montada,
uma companhia de polícia rodoviária, um centro integrado de operações aéreas, uma companhia de polícia do
meio ambiente, um pelotão de motos e a unidade de polícia de turismo. O efetivo da Polícia Civil é de
aproximadamente 2.200 [208] policiais distribuídos em 34 distritos policiais, oito delegacias metropolitanas,
19 delegacias regionais, 23 delegacias municipais e 18 delegacias especializadas. O Corpo de Bombeiros
Militares é composto pelo efetivos de aproximadamente 1.400 bombeiros [209] distribuídos em 5 grupamentos,
um em Fortaleza com onze seções de comando e os outros quatro no interior subordinando 13 seções.
A criminalidade é um problema crescente no estado. A taxa de homicídio foi de 24,0 por 100 mil habitantes em
2008, um expressivo aumento de 79,1% comparado à taxa de 13,4 por 100 mil em 1998. Em função do
aumento ainda maior do número de assassinatos em outras Unidades Federativas, o Ceará possui a 18ª maior
taxa de homicídios do Brasil, enquanto, em 1998, estava na 17ª posição. Por sua vez, Fortaleza, com 35,9
homicídios por cem mil habitantes, passou do 20ª para o 17ª lugar entre as capitais mais violentas do País,
porém continua bastante abaixo da média das capitais do Nordeste. [210] O Ceará possui 7 de seus 184
municípios entre os 500 com maiores taxas de homicídio do Brasil. [211]
Em 2007, foi implantado em Fortaleza o Ronda do Quarteirão, programa de segurança pública do Governo do
estado que tem por objetivo diminuir o tempo de resposta a ocorrências policiais. Em 2008, o programa foi
expandido para Caucaia e Maracanaú e, em seguida, para vários municípios interioranos. Neste mesmo ano foi
criada a polícia científica do estado, Perícia Forense do Estado do Ceará que atuará em sua área de forma
autônoma e desvinculada de outras forças policiais. Apesar dos esforços, o combate à violência não tem surtido
efeito somente com ações policiais, e a criminalidade ainda é crescente. [212] Somente entre 2008 e 2009, houve
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um alarmante aumento da taxa total de roubos, que mais que triplicou de 219,8 para 772,0 por 100 mil
habitantes, bem como um aumento do número de estupros (de 6,9 para 7,8 por 100 mil). A taxa de homicídios
cresce, lenta mas preocupantemente, de 22,2 para 22,5 por 100 mil entre 2008 e 2009. [213]
Em 2 de janeiro de 2019, facções criminosas começaram a promover ataques com explosivos em todo o
Estado. [214]
Transporte
No Ceará apenas um aeroporto é administrados pela Infraero. O
Aeroporto Internacional de Fortaleza, maior do estado
movimentando anualmente mais de 5 milhões de passageiros [215],
passou para a iniciativa privada, sendo administrado pela empresa
alemã Fraport. O Aeroporto Regional do Cariri, em Juazeiro do
Norte, é administrado pela Infraero, sendo o maior do interior do
estado e um dos mais movimentados do interior do Nordeste. [216]
O Governo do Ceará tem cadastrado 68 aeroportos e pista de
pousos. O Aeroporto de Aracati no litoral leste, o Aeroporto de
Camocim no litoral oeste, o Aeroporto de São Benedito na Serra da
Ibiapaba e o Aeroporto de Quixadá no sertão cearense destacamse
por dar acesso a regiões turísticas. Outros aeroportos regionais de
destaque são o Aeroporto de Sobral e o Aeroporto de Iguatu. Foi
inaugurado recentemente o Aeroporto de Jericoacoara, no Mapa dos transportes do Ceará.
município de Cruz, dando acesso à área turística de Jericoacoara.
O sistema ferroviário do estado é operado em conjunto com a malha do Nordeste pela empresa
Transnordestina Logística S.A, que está construindo a ferrovia Transnordestina. O estado é cortado por
1.431 km de caminhos de ferro interligando o estado de norte a sul e de leste a oeste entre a capital e o interior, e
ao estado do Piauí, por meio da Ferrovia TeresinaFortaleza. [217] Ainda no transporte ferroviário existem dois
sistemas de metrô em construção. O Metrofor é o metrô de Fortaleza interligando vários bairros da cidade e
também as cidades de Maracanaú e Caucaia e o Metrô do Cariri que interligará as cidades do Crato e Juazeiro
do Norte.
Ao longo dos 570 km de litoral do Ceará estão instalados 13 faróis em pontos estratégicos para auxiliar a
navegação de cabotagem, sendo controlados pela Capitania dos Portos do Ceará. [218] Os principais portos do
estado são: o Porto do Mucuripe, em Fortaleza, que é administrado pelo governo federal e o Terminal Portuário
do Pecém, inaugurado em 2002, construído para estruturar o Complexo Industrial e Portuário do Pecém com
planejamento de terminal para uso siderúrgico e de refinaria de petróleo.
Em Fortaleza tem início a rodovia federal mais importante do Brasil, a BR116, que liga a capital do Ceará às
regiões Sudeste e Sul do país até o Rio Grande do Sul. Em Fortaleza também tem início a BR222 que faz
ligação com a região Norte indo até o Pará. A BR020 faz a ligação de Brasília com Fortaleza. A rodovia BR230
Transamazônica corta o estado na região sul e a BR304 liga o Ceará ao Rio Grande do Norte. As rodovias
estaduais somam um total de 10.657,9 km, sendo 5.767,6 km pavimentados e 4.890,3 nãopavimentados. A
extensão total da malha rodoviária, incluindo rodovias municipais, estaduais e federais, é de 53.325,4,
segundo o Departamento de Edificações e Rodovias do Ceará. [219] Todas as sedes dos municípios têm acesso
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por estradas pavimentadas. [220] Atualmente o sistema encontrase com algumas estradas danificadas em
decorrência de fortes chuvas, [221] mas a maioria das rodovias apresenta boa condição de
trafegabilidade. [222][223]
Cultura
O governo do Ceará criou a primeira secretaria estadual de cultura do Brasil, em 1966. [224] A instituição
organiza e fomenta a cultura cearense e auxilia outras instituições particulares na manutenção das tradições
da população do estado.
Arte popular
A cultura cearense tem como base essencialmente as culturas
europeia e ameríndia, de forte tradição sertaneja e também
influência afrobrasileira. Quando da introdução da cultura
portuguesa no Ceará, ao longo do século XVII, os índios já
produziam diversificado artesanato a partir de vegetais como o cipó
e a carnaúba, bem como dominavam técnicas primitivas de
tecelagem do algodão, [225] inclusive tingindo os tecidos de
vermelho com a casca da aroeira. [226] Com a colonização, diversas
A jangada é um dos principais
símbolos do Ceará. Fruto do trabalho técnicas europeias se somaram a essa base cultural, formando uma
artesanal, elas representam a arte popular que viria a ser renomada nacional e
"tenacidade" e o "espírito internacionalmente.
nômade".[15]
Com origens portuguesas e relevante influência indígena, têm
destaque a produção de redes com os mais diversos bordados e
formas e intrincadas rendas feitas em bilros, talvez o maior destaque da produção artesanal cearense, sendo
uma arte tradicional no Ceará desde meados do século XVIII. [227] As rendas e os labirintos possuem maior
destaque nas imediações do litoral, enquanto o interior se destaca mais pelos bordados. [225] As pedras
semipreciosas também são exploradas na confecção de joias, sobretudo em Juazeiro do Norte, Quixadá e
Quixeramobim.
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Em diversas áreas do interior cearense, os cordéis, assim como os repentistas e poetas populares, especialistas
no improviso de rimas, ainda estão presentes e ativos, seguindo uma tradição que remonta aos trovadores e
poetas populares da Idade Média lusitana. Outra forte influência portuguesa se encontra na grande
importância das festas religiosas nas cidades de todo o interior, particularmente as festas de padroeiros, que
estão entre as principais festividades da cultura cearense, abarcando não só cerimônias religiosas, mas
também de dança, musicais e outras formas de entretenimento, numa complexa mistura de aspectos sagrados
e profanos. Destacase a Festa de Santo Antônio em Barbalha, famosa pelo pau da bandeira, que é
comemorada nessa forma há 78 anos. [228]
Artes plásticas
O movimento de maior destaque na história da pintura cearense foi o
modernismo, com o surgimento da Sociedade Cearense de Artes Plásticas,
em 1944, que reuniu vários pintores como Antônio Bandeira, Otacílio de
Azevedo, Aldemir Martins, Inimá de Paula, Zenon Barreto e outros. [229]
Bandeira é considerado um dos maiores pintores abstracionistas do Brasil.
Antes desse movimento, alguns importante pintores cearenses foram
Raimundo Cela e Vicente Leite, que no começo do século XX retrataram
várias paisagens do sertão e litoral do estado.
Humor
O Ceará se tornou conhecido nacionalmente como berço de talentos humorísticos como Chico Anysio, Renato
Aragão, Tom Cavalcante e Tiririca, dentre vários outros. Embora a percepção de que há um Ceará moleque
como verdadeira identidade do povo cearense seja controversa, a história do estado é repleta de casos verídicos
e curiosos que parecem corroborar com essa ideia. Destacamse, sobretudo, figuras populares como o Bode
Ioiô, que era famoso em Fortaleza e inclusive foi eleito vereador da cidade, e o Seu Lunga, de Juazeiro do Norte,
famoso pela sua intolerância com perguntas óbvias, assim como eventos como a vaia ao sol, também em
Fortaleza, depois de quase um dia inteiro de céu nublado na cidade. [231] A novela humorística da Record,
Ceará contra 007, de 1965, ajudou a formar esse imaginário de um Ceará Moleque.
Literatura
O Ceará é terra de muitos escritores e poetas importantes. Podese citar, dentre muitos outros: José de Alencar,
Domingos Olímpio, Rachel de Queiroz, Adolfo Caminha, Antônio Sales, Jáder Carvalho, Juvenal Galeno,
Gustavo Barroso, Patativa do Assaré, Xico Sá e os contemporâneos Socorro Acioli, Tércia Montenegro, Ítalo
Anderson e Raymundo Netto. [232][233][234][235]
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A literatura cearense foi sempre caracterizada por florescer em torno de grupos literários. O primeiro desses
grupos de desenvolvimento literário foi Os Oiteiros, que, embora mantendo os padrões típicos do Arcadismo,
soube encontrar uma cor local para descrever o fugere urbem e o carpe diem típicos daquela escola. [235]
No final do século XIX, surgiu a Padaria Espiritual, uma agremiação cultural formada por jovens escritores,
pintores e músicos. Vários autores criticavam as instituições e
valores então vigentes com discurso irônico, irreverência, espírito
crítico e sincretismo literário. [236] Para alguns críticos literários e
historiadores, essa agremiação pode ser considerada um
movimento prémodernista que já apresentava alguns aspectos do
Modernismo, que só surgiria com força em São Paulo em 1922.
Contemporânea à Padaria Espiritual, a Academia Cearense de
Letras foi fundada em 1894 sendo uma das principais instituições
literárias do estado, congregando alguns dos nomes mais ilustres
da literatura estadual. [237] Hoje, existem diversas instituições
similares em todo o Ceará.
O Modernismo se consolidou no Ceará por meio do movimento Clã,
fundado nos anos 1940, que congregou diversos escritores
renomados cearenses: Moreira Campos, João Clímaco Bezerra,
Antônio Girão Barroso, Aluísio Medeiros, Otacílio Collares, Artur
Eduardo Benevides, Antônio Martins Filho, Braga Montenegro, José de Alencar, o mais famoso
escritor cearense e principal nome
Manuel Eduardo Pinheiro Campos, Fran Martins, José Camelo
do Romantismo Brasileiro.
Ponte, José Stênio Lopes, Milton Dias, Lúcia Fernandes Martins e
Mozart Soriano Aderaldo. [238]
A literatura de cordel tem destaque nas letras cearenses desenvolvendose expressivamente em Juazeiro do
Norte, desde as primeiras décadas do século XX. Em Fortaleza, a Literatura de Cordel surgiu no período da
Oligarquia de Nogueira Accioly, período esse em que circularam alguns folhetos destratando a figura do
governador cearense. Patativa do Assaré é um dos maiores destaques nesse tipo de literatura. [241]
Música
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O gênero musical mais identificado com o Ceará é o forró, em suas variadas formas, notadamente o tradicional
forró pédeserra. Nos anos 1940, o cearense Humberto Teixeira formou uma famosa parceria com o
pernambucano Luiz Gonzaga, criando o baião, que se tornou muito
apreciado. [242] Uma das principais tradições da música cearense
e, principalmente, do Cariri são também as bandas cabaçais, que
utilizam pífanos, zabumbas e pratos e frequentemente fazem
acompanhar sua música com movimentos e acrobacias com facões,
com destaque para a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto. Outros
representantes tradicionais da música cearense são os seresteiros e
repentistas.
Inusitadamente, o Ceará tem também tido certo destaque na música clássica brasileira, embora aí não
encontre grandes incentivos. Um dos mais destacados compositores clássicos brasileiros foi o cearense Alberto
Nepomuceno, considerado o "pai" do nacionalismo na música erudita do Brasil, [244] que em Fortaleza batiza o
Conservatório de Música Alberto Nepomuceno. Outro representante da música clássica foi o renomado regente
Eleazar de Carvalho, um dos fundadores da Orquestra Sinfônica Brasileira e professor de maestros célebres,
como Claudio Abbado e Zubin Mehta. [245] Em sua homenagem foi criada a Orquestra de Câmara Eleazar de
Carvalho. Nessa seara, há também iniciativas que unem a música à filantropia como a Orquestra Filarmônica
da Chapada do Araripe, [246] em Araripe e a Sociedade Lírica do Belmonte, [247] no Crato.
Religião
A religião é muito importante na cultura da maior parte dos cearenses, sendo um fator de extrema importância
na construção da identidade do povo do estado. O Cristianismo é a religião de hegemonia no Ceará e a Igreja
Católica é a confissão cristã que mais deixou marcas na cultura cearense. Foi a única reconhecida pelo governo
até 1883, quando, na capital do Estado, foi fundada a Igreja Presbiteriana de Fortaleza. [248] A confissão
católica cearense adota vários elementos de origem popular e apresenta influências de crenças indígenas. Uma
grande parcela das manifestações cristãs tradicionais no Ceará sofre forte influência do sincretismo religioso.
Durante todo o século XX, várias igrejas se instalaram no Estado e no final desse século houve um aumento
considerável de pessoas de outras religiões. Contudo, o Ceará é ainda o segundo estado brasileiro com maior
proporção de católicos, 85% da população, segundo dados de 2000. [249] Os evangélicos são 8,2%, os espíritas,
0,4%, os membros de outras religiões, 0,9%, e os sem religião, 3,7%. [250]
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Estátua do Padre Cícero na colina
do Horto em Juazeiro do Norte.
Cada um dos 184 municípios cearenses possui seu padroeiro. O A romaria em honra a São Francisco
padroeiro do Ceará é São José. O seu dia no calendário religioso, 19 das Chagas, em Canindé, é
de março, é feriado estadual. Segundo a tradição popular cearense e considerada a segunda maior
a tradição dos profetas da chuva, essa data tem grande significado, romaria do mundo. Cerca de 2,5
pois, se nesse dia houver chuva, o "inverno" (estação chuvosa) milhões de romeiros franciscanos de
todo o país peregrinam até a
estará garantido. Do contrário, a seca estará inegavelmente
Basílica de São Francisco das
caracterizada. [252] Essa data, curiosamente, coincide com o Chagas e Estátua de São Francisco.
equinócio.
A fé sertaneja, muitas vezes associada ao messianismo e marcada por profunda relação com os santos, rituais e
datas religiosas, foi e continua sendo bastante influente na história cearense e nos costumes e festejos
cearenses. A cidade de Juazeiro do Norte surgiu de um assentamento que, sob orientação do Padre Cícero,
considerado pela fé popular um santo, tornouse um local de peregrinação religiosa e, nos últimos anos, atrai
milhares de crentes de vários locais do Brasil. Outro local de grande peregrinação religiosa no Ceará é a cidade
de Canindé que abriga um importante santuário em devoção a São Francisco, considerado o maior das
Américas. [253] A cidade possui, ainda, a maior estátua de São Francisco do mundo. O Santuário Nossa
Senhora Imaculada Rainha do Sertão, em Quixadá, tem se tornado outro centro de peregrinação católica.
Também esta presente na devoção cearense a Festa do Senhor do Bonfim, em Icó, que reúne milhares de fiéis
defronte ao Santuário do Senhor do Bonfim.
Maçonaria e Rotary
A maçonaria chegou ao Ceará por meio de personagens ilustres da história. O governador Sampaio foi ativo na
luta contra os revolucionários maçons da Revolução Pernambucana de 1817 que alcançaram a província.
Alguns destes, notadamente os ligados a família Alencar, foram perseguidos e, em 1824, durante a
Confederação do Equador foram presos e executados, como Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco
Ibiapina e Padre Mororó. [47]
Consta que José Martiniano de Alencar manteve reuniões da maçonaria em sua residência durante seus
governos, mas não foi formalizada a criação de loja maçônica nesse período. A primeira loja maçônica foi a Luz
do Aracati, surgida em 1834, em Aracati, do Rito Escocês, subordinada ao Grande Oriente Lusitano. [254] A loja
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Fraternidade Cearense, criada em 1859, é a mais antiga ainda em funcionamento no estado. [255]
Atualmente existem várias organizações de Obediências Maçônicas no estado, destacandose a Grande Loja
Maçônica do Ceará, fundada em 1928, [256] sendo a primeira do gênero no estado, o Grande Oriente Estadual
do Ceará, fundado em 1937, [257] e o Grande Oriente do Ceará, fundado em 1973. [258]
Em 7 de maio de 1934, instalase, solenemente, no prédio do Palace Hotel, o Rotary Club de Fortaleza, filiado
ao Rotary International, em ágape presidido por Lauro Barbosa, que empossou a primeira diretoria, tendo à
frente Pedro Philomeno Ferreira Gomes e Raimundo Girão. Na ocasião, foi lançado o primeiro número do
Boletim do Rotary Club. [259]
Esporte
No Ceará, a vaquejada é muito popular e faz parte da raiz cultural
cearense. São realizadas anualmente mais de cem vaquejadas, além
do hipismo, que também é bastante popular, notadamente em
Fortaleza e Sobral, cidades com grande tradição em corridas de
cavalo. Sobral tem um dos clubes de hipismo mais antigos do
Brasil, o Derby Clube Sobralense fundado em 1871. [261] O Jockey
Club Cearense, em Fortaleza, é outro centro tradicional de turfe no
Ceará. [262]
Estádio Castelão, o quarto maior
estádio do Brasil, sede da Copa das
O futebol é o esporte mais popular no estado. O Estádio Castelão é
Confederações FIFA 2013, Copa do
um dos maiores do Brasil e abriga os principais jogos do
Mundo FIFA 2014 e palco de vários
shows nacionais e Campeonato Cearense de Futebol. Na capital, os principais clubes
internacionais.[260] são Ceará Sporting Club, Ferroviário Atlético Clube e Fortaleza
Esporte Clube. No interior, Guarani Esporte Clube, Guarany
Sporting Club e Associação Desportiva Recreativa Cultural Icasa
são os mais bem sucedidos. Com a escolha do Brasil para sediar a
Copa do Mundo FIFA de 2014, a cidade de fortaleza sagrouse
como uma das sedes mais bem organizadas do torneio, além de ter
sido uma das com maior movimentação turística estrangeira, a
partir do esforço conjunto do Governo do Ceará e da Prefeitura de
Fortaleza. No futebol de salão, o Ceará foi destaque durante o início
da Taça Brasil de Futsal com o time Sumov Atlético Clube. Em
Estádio Presidente Vargas, em decorrência de sua importância para o esporte, o estado é sede da
Fortaleza. Local de grandes disputas
Confederação Brasileira de Futebol de Salão. [263]
e tradicionais clássicos entre os
times locais.
O Ceará foi o primeiro estado do Nordeste a ter um pista de
automobilismo [264] com a construção do Autódromo Internacional
Virgílio Távora em 1969. Atualmente, abriga provas de várias categorias nacionais e locais tais, como Fórmula
Truck, Pickup Racing, Fórmula 3 e CTM2000. O motociclismo tem seu espaço em várias modalidades, mas as
categorias de rali são as mais populares, inclusive no automobilismo, com o Rally dos Sertões, evento que
desperta interesse e audiência significativos do povo cearense. [265] Fortaleza é, inclusive, um dos mais
tradicionais pontos de chegada do torneio.
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No estado se pratica quase todas as modalidades de esportes olímpicos. Recentemente, foram criadas
federações de esportes até então pouco populares, como o pentatlo moderno, [266] badminton [267] e
ginástica. [268] Alguns dos esportes populares que rendem bons atletas são o vôlei de praia, com os atletas
como Franco Neto, Shelda Bede e Márcio Araújo, e o tênis de mesa, com o atleta Thiago Monteiro, o atual
campeão brasileiro e panamericano. [269]
Por ter um extenso litoral, o Ceará também tem destaque em esportes náuticos, como o beach soccer, kitesurf,
windsurf, wakeboard, sandboard e surf. Tita Tavares, por exemplo, é uma das maiores surfistas do Brasil. O
triatlon e mergulho também são atividades com boa organização e desenvolvimento no estado. Outros esportes
de aventura praticados no Ceará são o páraquedismo, rappel, escalada, trekking, orientação e voo livre. Em
Quixadá, cuja geografia é marcada por colinas e inselbergs, a prática de esportes como o rappel e o voo de asa
delta ganharam destaque internacional. [270]
Entre as lutas, vários esportes são notavelmente praticados, destacandose o wushu, valetudo, capoeira e
taekwondo. Outras modalidades existentes são o boxe, aikido, hapkido, jiuJitsu, judô, karatê, kung fu, luta
de braço e wrestling. [263] O tiro esportivo é bem organizado, com vários clubes e atletas. [carece de fontes ?]
Está localizado em Fortaleza o Centro de Formação Olímpica do Nordeste. Como parte da Rede Nacional de
Treinamento do Ministério do Esporte criada como legado dos Jogos Olímpicos de 2016, o centro é responsável
pela formação e desenvolvimento esportivo de alto rendimento e, anexo à Arena Castelão, forma o maior
complexo esportivo do país, com 313 000 m² dedicados a 26 modalidades olímpicas. Além disso, o centro
abriga a maior arena indoor do país, com capacidade para 21 000 pessoas.
Festas e eventos
O Miss Ceará é um dos eventos de maior tradição do estado. Sua
primeira edição ocorreu em 1955, e logo com a eleição de Emília
Barreto Correia Lima como Miss Brasil, segunda eleita na história
do concurso. [271] Outra Miss Brasil do Ceará foi Flávia Cavalcanti
Rebelo, apesar de ser natural de Salvador, representava o Ceará na
competição nacional. Vanessa Vidal, Miss Ceará de 2008, ficou em
segundo lugar e foi a primeira concorrente a Miss Brasil com
deficiência auditiva. [272]
A maior festa religiosa no Ceará, assim como em grande parte do Nordeste, ocorre em junho, com as festas
juninas. Durante esse mês, o forró é o ritmo mais ouvido e tocado em todo o estado [242] e comidas e
vestimentas típicas são comuns nas ruas e praças de quase todas as cidades, destacandose Juazeiro do Norte,
com o Juaforró. O carnaval também é outra grande festa, com destaque para as folias organizadas nas cidades
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litorâneas. Outra grande festa religiosa é o Halleluya que acontece anualmente desde 1995. No setor
agropecuário, o evento de destaque no Ceará é a ExpoCrato, considerado o maior evento do gênero no Norte
Nordeste e o quinto maior do país, realizado anualmente em na cidade do Crato. [276]
Os dois principais espaços para realização de feiras, eventos e convenções do Ceará são o Centro de Eventos do
Ceará, o segundo maior do Brasil, e o Centro de Convenções Edson Queiroz. [277] O Siará Hall é outro
importante espaço de eventos do Ceará. [278]
Ver também
Lista de municípios do Ceará
Lista de municípios do Ceará por população
Unidades federativas do Brasil
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Ligações externas
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16/06/2019 Ceará – Wikipédia, a enciclopédia livre
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