Craqueamento Catalítico
Craqueamento Catalítico
Craqueamento Catalítico
Craqueamento Catalítico 4
HISTÓRIA DO CRAQUEAMENTO
Craqueamento Catalítico 5
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO
Craqueamento Catalítico 6
Produtos do Craqueamento Catalítico
GÁS
GÁS DE
DE
COMBUSTÃO
COMBUSTÃO
GÁS
GÁSÁCIDO
(K) ÁCIDO
GÁS
GÁSCOMB.
GASÓLEO CRAQUEAMENTO COMB.
RES. ATM.
CATALÍTICO GLP
GLP
FLUIDO NAFTA
NAFTA CRAQ.
AR CRAQ.
(FCC) ÓLEO
ÓLEO LEVE
LEVE
ÓLEO
ÓLEO
DECANTADO
DECANTADO
Craqueamento Catalítico 7
Craqueamento Catalítico
Craqueamento Catalítico 8
Craqueamento Catalítico 9
Craqueamento Catalítico
CARGAS
Gasóleo Pesado e Resíduo Atmosférico.
PRINCIPAIS:
TIPO DE
Conversão Química
PROCESSO:
Craqueamento Catalítico 10
Importância do FCC para uma Refinaria
RAT
Unidade de
destilação Gasóleos de vácuo Craqueamento
atmosférica catalítico
e a vácuo
Unidade de
Resíduo
desasfaltação a
de vácuo Óleo
solvente
desasfaltado
Resíduo Asfáltico
Nafta de Coque
Unidade de
...
Coqueamento Gasóleo Pesado de Coque
Retardado
Craqueamento Catalítico 12
Processo de Quebra de Moléculas
Craqueamento Catalítico 13
Formação de Produtos Via Catalítica
Craqueamento Catalítico 14
UNIDADE DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO
FLUIDO – UFCC
●
1 – Seção de Reação e Regeneração
●
2 – Seção de Fracionamento
●
3 – Seção de Recuperação de Gases
●
4 – Seção de Tratamentos
●
5 – Seção Complementar = UAR e URE
Craqueamento Catalítico 15
Diagrama de Blocos do Processo
1
Craqueamento Catalítico 16
Seções do FCC
Reação ou conversão:
• ocorrem as reações do processo e de regeneração do catalisador
Fracionamento:
• fraciona os gases do craqueamento por faixa de destilação
Recuperação de gases:
• recebe o produto de topo da fracionadora principal e produz as correntes
nafta, GLP e gás combustível
Tratamentos:
• trata a nafta, GLP e gás combustível com o intuito de enquadrar esses
produtos dentro das especificações para sua utilização
Craqueamento Catalítico 17
UFCC: configuração lado a lado projetado pela
PETROBRAS em que o vaso separadorSeções
se do FCC
encontra em uma estrutura e o vaso
regenerador em outra:
Craqueamento Catalítico 18
Descrição do Conjunto Conversor
Craqueamento Catalítico 19
Funcionamento do processo
de craqueamento catalítico
●
A carga a ser processada é preaquecida e entra no conversor pela base do
RISER.
●
Neste ponto, é misturada com o catalisador quente proveniente do
regenerador e ambos seguem pelo riser, onde, efetivamente, se passam
as reações de craqueamento, até o vaso separador, onde os produtos do
craqueamento são separados do catalisador.
●
O catalisador, ainda quente, agora exausto pela deposição do coque
formado sobre sua superfície, segue para o regenerador, onde, por
intermédio de uma injeção de ar e elevadas temperaturas, ocorre a queima
do coque.
●
Assim, com sua atividade restabelecida, o catalisador é novamente
enviado à base do riser. O conjunto riser-vaso separador-regenerador é
denominado conversor.
Craqueamento Catalítico 20
Correntes Materiais e de Energia
Riser / Vaso Separador
(N2 , CO2 , CO) Gases de
Combustão Perdas de Hidrocarbonetos
Energia Craquedos
Regenerador
Perdas de Vapor
Energia
Catalisador
Gasto
Energia da Reação
Queima do de Craqueamento
Coque
Energia da
Catalisador Vaporização
Ar Regenerado
Carga e Vapor
Vapor
Craqueamento Catalítico 21
Soprador de Ar
Craqueamento Catalítico 22
Funcionamento do processo
de craqueamento catalítico
●
CALDEIRA DE CO: É o equipamento onde o monóxido de carbono
produzido na combustão parcial do coque é queimado produzindo vapor
d’água de alta pressão, sendo os gases resfriados antes de ser lançados à
atmosfera.
●
O vapor produzido é consumido no acionamento das grandes máquinas da
unidade (blower e compressores de gás) ou fornecido às demais unidades
da refinaria.
Craqueamento Catalítico 23
Craqueamento Catalítico 24
Craqueamento Catalítico 25
Craqueamento Catalítico 26
Bateria de pré-aquecimento de
carga
Craqueamento Catalítico 27
TIPOS DE FCC
●
O arranjo relativo entre o riser, o vaso de separação e o regenerador
depende do tipo de conversor de FCC. Existem hoje no Brasil 14
conversores FCC dos seguintes modelos:
●
Modelos UOP:
Stacked: REGAP I, REFAP e REMAN
Side by side: REDUC e IPIRANGA
Side by side HTR: REGAP II
●
Modelos Kellogg:
Orthoflow B: RLAM
Orthoflow C: RPBC e REPLAN
Orthoflow F: REPAR, REVAP e REPLAN I
●
Modelo PETROBRAS (Petrobras Advanced Convertor – PAC):
RFCC (Craqueamento Catalítico Fluido de Resíduo): RECAP e RLAM
Craqueamento Catalítico 28
Unidades de Craqueamento Fluido da Petrobras no Brasil
Refinaria Projetista Modelo Unidade Carga Ref. (m3/d) Inicio da Operação
Craqueamento Catalítico 31
Craqueamento Catalítico 32
Modelo
orthoflow da
Kellogg
←Refinaria Henrique Lage
(REVAP), São José dos
Campos, SP
Craqueamento Catalítico 33
Orthoflow C e F
Craqueamento Catalítico 34
O Conjunto Conversor – REVAP
Refinaria Henrique
Lage (Revap) está
localizada na Rodovia
Presidente Dutra, em
São José dos Campos
Craqueamento Catalítico 35
Conversor Avançado PETROBRAS - PACRC
Retificador Ciclones
PETROBRAS
Dispersor de Carga
UltraMistR Regenerador de Simples
Estágio Combustão Total
Craqueamento Catalítico 36
Conversor Petrobrás e Sistema de Gás de Combustão
Craqueamento Catalítico 37
Detalhe dos Dispersores de Carga
Carga
Vapor
Craqueamento Catalítico 38
Retificador
UFCC-II REPLAN
CHICANA INFERIOR DO RETIFICADOR COM ANEL DE VAPOR
Craqueamento Catalítico 39
Detalhe do Regenerador
Craqueamento Catalítico 40
Ciclone – Equipamento de Separação Gás-Sólido
Craqueamento Catalítico 41
Ciclone – Equipamento de Separação Gás-Sólido
Craqueamento Catalítico 42
Regeneração do Catalisador
Carbono:
• C + ½ O2 CO -110,5 kJ/mol
Hidrogênio:
• 2H + ½ O2 H2O -242,0 kJ/mol
Monóxido de carbono:
• CO + ½ O2 CO2 -283,2 kJ/mol
Craqueamento Catalítico 43
Resfriador de Catalisador
CONVERSOR DE RFCC RESFRIADOR DE CATALISADOR
Craqueamento Catalítico 44
Resumo dos principais Vasos e Equipamentos
Mecânicos num Conjunto Conversor
Riser/Vaso Separador
• Destaque para a terminação do riser tipo PASS – Petrobras
Advanced Separatorion System
Bicos Injetores de carga
• Bico de pato, Ultramist etc.
Retificador de Catalisador
Regenerador
Distribuidor de Ar
• Pipe-grids, air rings, dome distributor etc.
Ciclones
Resfriador de Catalisador
Craqueamento Catalítico 45
Terceiro Estágio de Ciclones e
Recuperação de Energia
Craqueamento Catalítico 46
Diagrama de Blocos do Processo
Craqueamento Catalítico 47
Remoção de particulados dos gases de combustão:
legislação ambiental
viabiliza recuperação de energia
Craqueamento Catalítico 48
Craqueamento Catalítico 49
O Sistema de Gases de Combustão
câmara de caldeira de
Terceiro
orifícios CO
Estágio de
Ciclones chaminé
potes de
selagem ou
Regenerador diverter
catalisador valve
turbo gerador
expansor elétrico
Craqueamento Catalítico 50
3o Estágio de Ciclones e Caldeira Recuperadora
Craqueamento Catalítico 51
Turbo Expansor
Despressurização dos
gases de combustão com
recuperação de energia
Controle do diferencial de
pressão entre o vaso
separador e o
regenerador
Craqueamento Catalítico 52
O Trem de Recuperação de Energia
Expansor
Motor
Saída Compressor Engrenagem
Entrada dos
Gases do
Terceiro
Estágio
Craqueamento Catalítico 53
O Trem de Recuperação de Energia
Confiabilidade: falha em um
dos equipamentos implica
na parada de todo o trem
Craqueamento Catalítico 54
Recuperação de Energia
Craqueamento Catalítico 55
Apresentar video do projeto da
RPBC
Craqueamento Catalítico 56
Fracionadora Principal, Área Fria e
Tratamentos
Craqueamento Catalítico 57
Diagrama de Blocos do Processo
Craqueamento Catalítico 58
Conversor e Fracionadora Principal
ORTHOFLOW F
Gás
úmido
Nafta
instabilizada
Óleo
Leve
(Retirada
pouco usual)
Craqueamento Catalítico 59
Craqueamento Catalítico 60
Craqueamento Catalítico 61
Craqueamento Catalítico 62
Craqueamento Catalítico 63
Regap - FCC – Compressor da Seção de Recuperação de Gases
Craqueamento Catalítico 65
Tratamento dos Produtos do Craqueamento
Catalítico e Destino Final
Craqueamento Catalítico 67
Tratamento dos Produtos do FCC e Destino Final
Craqueamento Catalítico 68
Reações de Craqueamento
Craqueamento Catalítico 69
Reações de craqueamento
Ligações craqueáveis:
Parafinas:
Tamanho da Cadeia, Temperatura do Craqueamento
Craqueamento Catalítico 70
Reações de craqueamento - riser
480-540 °C
Seção de
sobrecraqueamento Reações finais de craqueamento térmico
Seção de reações
de craqueamento
Reações primárias e secundárias
Seção de troca
de calor 680-720 °C Craq. Térmico primeiras olefinas
Craqueamento Catalítico 71
Reações de craqueamento
Craqueamento Catalítico 72
Reações de craqueamento
Desalquilação de Aromáticos
+
Craqueamento Catalítico 73
Reações de craqueamento
Reações de craqueamento
Reações secundárias
Ocorrem após as de craqueamento e são importantes para diminuição de teor de
olefinas. Determinam a composição final dos produtos. São favorecidas pela queda na
temperatura do catalisador, pois são exotérmicas, e possuem menor velocidade que as
reações primárias.
Isomerização
Ciclização (catalisada por metais contaminantes da carga)
Transferência de hidrogênio (Níquel acelera estas reações)
Condensação de aromáticos e olefinas
Craqueamento Catalítico 74
Condensação de Aromáticos - Formação do Coque
Precursores de Coque + Aromáticos Coque
H
Parafinas Olefinas
H
H
H H
H H
H H
H H
H H
H H
H H
H H
H H H H
H H H H
H H
H H
H H
H H
8H
H H
H H
H H H
H H H
H H
4 R-C=C-R’ + 8H 4 R-C-C-R’
H H H H
Craqueamento Catalítico 75
Principais Reações de Hidrocarbonetos no
Craqueamento Catalítico
Tipo de Estrutura Química Produtos
Reações Predominantes
Hidrocarboneto Esquemática Obtidos
Parafinas Parafinas e
Ruptura em diversos pontos
olefinas
(normais ou iso) da cadeia
ramificadas
Olefinas Parafinas e
Ruptura em diversos pontos
olefinas
(normais ou iso) da cadeia
ramificadas
Anéis naftênicos Ruptura do anel naftênico e Parafinas e
(Ramificados ou em vários pontos da cadeia olefinas; algum
não) lateral anel aromático
Abertura do anel naftênico, Parafinas,
Naftênicos
ruptura de cadeias laterais olefinas e
Aromáticos
próximas ao núcleo aromático aromáticos
Aromáticos Refratários ao craqueamento
Coque e
Polinucleados sem porém passíveis de
hidrogênio
cadeia lateral desidrogenação
Aromáticos Olefinas e
Ruptura de cadeias laterais
polinucleados com aromáticos
próximas ao núcleo aromático
cadeias laterais polinucleados
Craqueamento Catalítico 76
Catalisadores de Craqueamento
Catalítico
Craqueamento Catalítico 77
Craqueamento Catalítico 78
Catalisadores de Craqueamento
Craqueamento Catalítico 79
Composição do Catalisador de FCC
sílica matriz sintética
Aditivos caulim matriz inerte
alumina matriz ativa
zeólita componente ativo
Ligante
Principal
responsável pela
atividade e
seletividade.
8a9A
Zeólitas são
aluminosilicatos cristalinos
microporosos
Craqueamento Catalítico 81
Catalisadores de Craqueamento
Catalisador regenerado
• tomou parte nas reações e já foi queimado
• teor de carbono de 0,1%a 0,5% e cor cinza clara
Craqueamento Catalítico 83
Catalisadores de Craqueamento
Atividade do catalisador
• É uma propriedade que depende da composição química do
catalisador e de sua área específica.
Seletividade do catalisador
• No craqueamento, o objetivo é maximizar o rendimento de
gasolina e GLP, ao invés de gerar coque e gás combustível.
• A seletividade depende da composição química do
catalisador, mas é alterada pela ação de contaminantes
presentes na carga (tais como níquel, vanádio, cobre e ferro).
Estabilidade
• É a capacidade do catalisador de manter sua atividade e sua
seletividade ao longo do tempo, sendo também influenciada
pela composição química do catalisador.
Craqueamento Catalítico 84
Carga para Craqueamento
Craqueamento Catalítico 85
Carga para Craqueamento
Facilidade de reação:
• Olefinas > Naftênicos e isoparáfínicos > Parafinas > Aromáticos
Craqueamento Catalítico 86
Carga para Craqueamento
Craqueamento Catalítico 87
Influência da Qualidade na Carga nos
Produtos Obtidos
Parafinas: são transformadas, principalmente, em propeno, butenos,
butanos e gasolina leve (C5–C8), gerando muito pouco coque;
Naftênicos: são transformados, principalmente, em olefinas,
parafinas ramificadas e aromáticos, gerando assim gasolina de alta
octanagem, e algum coque.
Aromáticos: são transformados, principalmente, em óleos de reciclo
(LCO e decantado) e coque, gerando ainda gás (C1-C4) e muito
pouca gasolina. No máximo, cerca de 30% são convertidos em
produtos, e o restante, em coque;
Olefinas: são transformadas, principalmente, em produtos de baixo
peso molecular, gerando ainda razoável quantidade de coque.
Craqueamento Catalítico 88
Constituintes da Carga vs Produtos Gerados
n-parafinas GC
i-parafinas GLP
Elementos
naftênicos Craqueáveis Nafta
Constituintes monoaromáticos Diesel
da Carga ramificados
poliaromáticos
Elementos
resinas
Coqueáveis Coque
asfaltenos
Craqueamento Catalítico 89
Produtos do craqueamento
Craqueamento Catalítico 90
Produtos do craqueamento
Gás Combustível (GC): o rendimento de gás combustível
no craqueamento oscila entre 3,0 e 7,5% em peso;
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): o rendimento de GLP
no craqueamento é da ordem de 15 a 25% em peso,
correspondendo a 28 – 42% em volume, em relação à
carga;
Nafta de Craqueamento: em geral, é a maior fonte de
gasolina das refinarias. O rendimento da gasolina no
craqueamento varia de 44 a 55% em peso (50 a 65% em
volume);
Craqueamento Catalítico 91
Produtos do craqueamento
Óleo Leve de Craqueamento (LCO): O rendimento de
LCO produzido oscila entre 10 e 15% em peso,
correspondendo a 9 a 16% em volume;
Óleo Decantado: É o produto líquido mais pesado das
reações de craqueamento, riquíssimo em hidrocarbonetos
aromáticos polinucleados. O rendimento do óleo
decantado oscila entre 5 e 10% em peso, correspondendo
a 4,5 – 9,8% em volume.
Craqueamento Catalítico 92
Variáveis Operacionais
Craqueamento Catalítico 93
Variáveis Operacionais do Conversor
Variáveis Independentes
(São aquelas para as quais podemos escolher um
valor desejado)
• Qualidade de Carga
• Vazão de Carga
• Temperatura de Reação
• Temperatura de Carga
• Atividade do Catalisador
• Vapor para Dispersores
Craqueamento Catalítico 94
Variáveis Operacionais do Conversor
Variáveis Dependentes
(São aquelas que sofrem alterações em consequência
de mudanças em uma ou mais variáveis
independentes)
• Conversão
• Rendimento dos Produtos
• Circulação de Catalisador
• Relação Catalisador / Óleo
• Temperatura de Fase Densa do Regenerador
• Vazão de Ar para Combustão do Coque
Craqueamento Catalítico 95
Qualidade de Carga
Craqueamento Catalítico 96
Variáveis Operacionais do Conversor
• Valores usuais:
• Riser de Gasóleo 520/550ºC
• Riser de Nafta 540/580ºC
Craqueamento Catalítico 97
Variáveis Operacionais do Conversor
Variáveis Dependentes
Conversão
Craqueamento Catalítico 98
Variáveis Operacionais do Conversor
• Maximização de GLP
• Maior temperatura de reação (535/555ºC)
• Elevada razão catalisador/óleo
• Elevada atividade do catalisador (alta reposição)
• Maximização de LCO
• Baixa temperatura de reação (485/510ºC)
• Moderada atividade do catalisador (média reposição)
Craqueamento Catalítico 99