Proposta A: Preparar continuamente pessoas para compor a Alta Administração e a gestão familiar
Descrição da proposta (até dez linhas): Com base na primeira ação já orientada no início antes
do falecimento do empresário Leonidas, o preparo de pessoas pré-selecionadas e de perfil
profissional semelhante ao dos atuais gestores que possam vir a dar continuidade na empresa com a
mesma visão do dono da Salpol é a primeira medida para dar continuidade na empresa familiar.
Mantendo a visão, a missão e os valores do primeiro dono da Salpol. Quando a gestão familiar
entende e aceita a necessidade de dar continuidade nos processos administrativos e nos processos
fabris, a vida da empresa tende a se prolongar e a se manter no controle perante o mercado com
mais segurança e garantias de continuidade. Assim como há 8 anos o empresário da Salpol entendeu
a importância de manter um membro da família na gestão da empresa, bem como preparar uma
equipe de alta performance para compor a alta administração, existe a necessidade de se manter essa
linha de pensamento para que a empresa possa atuar sem preocupações quanto a sucessão.
Possíveis impactos (até duas linhas): O preparo de sucessores para compor a alta administração e
a gestão familiar manterá a empresa em atividade sem prejudicar o faturamento ou a credibilidade
perante a clientes e bancos, mantendo também a segurança dos funcionários.
Prós (até duas linhas): Tempo. Oportunidade com tempo hábil para traçar perfis para uma nova e
futura alta administração condizentes com a visão do empresário, bem como preparo de uma nova
figura para compor a gestão familiar.
Contras (até duas linhas): Conflitos. Manter a decisão do dono leva os membros da família que
não foram escolhidos para atuar na gestão a questionarem as ações e escolhas que a alta
administração fizer, mesmo a atual administração tenho sido colocada pelo empresário. Além de
não saberem separar gestão de patrimônio.
Recursos (financeiros e capital humano, até duas linhas): Selecionar pessoas com o perfil da
atual administração e pelo menos um gestor familiar para investir em treinamento prático e teórico
Teoria de suporte e autor (máximo 1 página):
Proposta A: Governança Corporativa
Descrição da proposta (até dez linhas): Um dos propósitos do sistema de governança
corporativa é exatamente fazer uma distinção clara entre propriedade e gestão. Assim, herdeiros
têm direitos como proprietários, mas isso não lhes confere o direito de serem gestores,
necessariamente. Gestão requer competências que não se transferem por laços consanguíneos.
Assim, é necessário que a família organize o seu relacionamento com a empresa através de
processos disciplinados. Dentre os temas que podem ser tratados por esse conselho destacam-se
a definição de critérios para a sucessão e participação na sociedade, direcionamento geral dos
negócios, preservação dos princípios e valores da família que deverão orientar o negócio,
a definição dos limites entre interesses da família e da empresa, relacionamento com demais
sócios e até critérios para a indicação de membros para o conselho de administração. Deve ter
como grande propósito fazer com que a empresa seja um fator de agregação e fortalecimento dos
laços familiares evitando, portanto, que eventuais conflitos de interesses nos negócios destruam
esses laços.
Possíveis impactos (até duas linhas):
Prós (até duas linhas): Converter princípios, missões, valores e outros
conceitos abstratos em ações concretas e efetivas.
Alinhar os interesses de diversos stakeholders, como acionistas e
executivos, para que se definam os melhores objetivos estratégicos para a
organização.
Descentralização da tomada das decisões estratégicas e mais
transparência em sua motivação.
Preservar o valor da organização em longo prazo, garantindo sua
longevidade econômica de forma sustentável.
Promover uma gestão organizacional de qualidade e que facilite o acesso
aos recursos e as fontes de financiamento necessários para seu
crescimento.
Melhoria da imagem da empresa e valorização de sua marca.
Em empresas familiares, promover a capacitação e a escolha de
herdeiros e administradores adequados para o negócio.
Contras (até duas linhas 1. Conflito de agência: Bônus de curto prazo para Diretoria
Executiva comprometendo a sustentabilidade corporativa e perenidade da organização;
2. Comprometimento da Independência do Conselheiro de Administração quando a
remuneração recebida e a sua renda não complementam;
3. A falta de realização da "Sessão Exclusiva" sem a presença do CEO nas reuniões de
Conselho;
4. Falta de preparação previa do conselheiro para as reuniões de Conselho;
5. CEO fazer parte do Conselho de Administração é conflito de interesse;
6. Falta de integração entre Conselho Fiscal, Comitê de Gestão de Riscos e Auditoria;
7. Falta de comunicação entre Conselho Fiscal e Conselho de Administração;
8. "Matriz de Risco” extensa e complexa que compromete a mitigação dos riscos da
organização;
9. Falta de formação em Governança Corporativa por parte dos Conselheiros de
Administração, notadamente nos Fundos de Pensão;
10. Baixa remuneração do "Conselho Fiscal" que acaba não atraindo as melhores cabeças e
a função se esvazia. O Conselho Fiscal se reporta ao acionista, pois é o único órgão do
Sistema de Governança Corporativa que pode contestar o Conselho de Administração;
11. A não convocação por parte do Conselho de Administração dos sócios da Auditoria
Externa para prestar contas sobre o "Parecer da Auditoria Externa", incluindo esclarecimento
e discussão das Ressalvas e Notas explicativas, quando pertinente;
12. Baixo ativismo dos acionistas minoritários e dos Conselheiros de Administração.
Recursos (financeiros e capital humano, até duas linhas):
Teoria de suporte e autor (máximo 1 página):