Terapia Ortomolecular 02 PDF
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CURSO DE
TERAPIA ORTOMOLECULAR
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
TERAPIA ORTOMOLECULAR
MÓDULO II
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
OS NUTRIENTES........................................................................................... 04
CARBOIDRATOS........................................................................................... 06
Monossacarídeos................................................................................... 06
Dissacarídeos ........................................................................................ 07
Polissacarídeos...................................................................................... 08
Utilização de Glicose.............................................................................. 09
LIPÍDIOS......................................................................................................... 11
Utilização dos Lipídios............................................................................ 14
Metabolismo dos Lipídios ...................................................................... 14
PROTEÍNAS.................................................................................................... 15
Aminoácidos Essenciais......................................................................... 16
Aminoácidos Não-Essenciais................................................................. 18
Quebra da Proteína................................................................................ 22
Conversão da Proteína em Uréia........................................................... 22
VITAMINAS...................................................................................................... 23
MINERAIS........................................................................................................ 29
ELEMENTO TRAÇO....................................................................................... 43
MINERALOGRAMA........................................................................................ 45
Mineralograma Capilar........................................................................... 45
Procedimento de Coleta......................................................................... 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 50
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OS NUTRIENTES
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Acredita-se que muitos problemas de saúde tenham origem na escolha de
dietas pobres. Por exemplo, dietas ricas em colesterol ou em gorduras, ou em
ambos, têm sido associadas às doenças das artérias coronárias. Placas de gordura
desenvolvem-se ao longo das paredes internas dos vasos sangüíneos e,
conseqüentemente, ocluem o fluxo de sangue para o coração, causando o ataque
cardíaco. As placas de gordura podem também se formar no interior dos vasos
sangüíneos que suprem o encéfalo, causando derrame e paralisia. A dieta rica em
gorduras saturadas também tem sido relacionada ao diabetes e ao câncer.
Nutrientes Energéticos
Nutrientes Reguladores
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metabólicas que acontecem no organismo, para manutenção de nossas funções
vitais.
CARBOIDRATOS
Todos nós ingerimos alimentos com açúcar e amido. Pão, batata, arroz,
massas e doces estão entre nossos alimentos favoritos (Figura 16). Todos eles são
carboidratos, ou seja, compostos orgânicos formados por carbono (C), hidrogênio
(H) e oxigênio (O). Os carboidratos são classificados de acordo com o tamanho. Os
monossacarídeos são açúcares (sacarídeos) simples (mono); os dissacarídeos são
açúcares duplos (di) e os polissacarídeos possuem muitos (poli) açúcares. Os mono
e dissacarídeos são menores e são chamados açúcares; já os polissacarídeos,
maiores e de cadeia longa, são denominados amidos.
Monossacarídeos
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ribose e a desoxirribose. Esses açúcares são utilizados na síntese dos ácidos
nucléicos - o RNA e o DNA.
Dissacarídeos
Figura 18. Fórmula química da maltose. Fonte: FOOD NETWORK SOLUTION. Disponível
em: <http://www.foodnetworksolution.com/vocab/word/815>. Acesso em 31 jul. 2012.
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Polissacarídeos
Figura 19. Cadeia de glicogênio muscular: substância responsável por dar energia ao nosso
corpo. Na verdade, a imagem acima mostra uma cadeia de glicogênio. O glicogênio mesmo
é a estrutura que está entre colchetes, que pode ser resumida na fórmula C6H12O6, ou
seja, seis átomos de carbono, doze de hidrogênio e seis de oxigênio. Fonte:
GLOBOESPORTE.COM.BR. Disponível em:
<http://globoesporte.globo.com/atletismo/corrida-de-rua/noticia/2011/09/glicogenio-
muscular.html>. Acesso em: 31 jul. 2012.
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A celulose é um polissacarídeo de cadeia reta encontrado nas plantas.
Embora não tenhamos enzimas que digerem a celulose para aproveitá-la como uma
fonte de nutrientes, ela desempenha uma função importante na nossa digestão. A
celulose fornece a fibra da nossa dieta e melhora as funções digestivas de diversas
maneiras.
Utilização da Glicose
O que acontece com as balas e doces que você come? A glicose é utilizada
pelo corpo principalmente como um combustível, Assim, ela fornece energia sob a
forma de ATP que a célula necessita para realizar o seu trabalho. A glicose é
utilizada de três maneiras: (1) pode ser queimada imediatamente como combustível
para energia; (2) pode ser armazenada como glicogênio para queima posterior e (3)
pode ser armazenada sob a forma de gordura, também para ser queimada
posteriormente. A frase "armazenada como gordura" é a mais desoladora de todas!
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relembrados. Primeiro, as reações químicas que ocorrem nas mitocôndrias
necessitam de oxigênio. Se as células são desprovidas de oxigênio, elas logo ficam
sem energia e não podem realizar suas funções. Essa necessidade de oxigênio é a
razão pela qual nós respiramos continuamente - para assegurar um suprimento
contínuo de oxigênio para as células. Segundo, quando a glicose é quebrada
completamente em CO2 e H2O, toda a energia armazenada é liberada. Assim, a
quebra aeróbica da glicose produz muito mais ATP que a quebra anaeróbica.
Terceiro, se o oxigênio não está disponível para a célula, o ácido pirúvico não pode
entrar na mitocôndria e então é convertido em ácido lático no citoplasma. O acúmulo
de ácido lático é a razão pela qual a falta de oxigênio em um paciente crítico causa a
acidose lática.
Figura 20. Quebra da glicose. Anaerobicamente (sem oxigênio), em ácido lático (glicólise).
Aerobicamente (com oxigênio) em dióxido de carbono e água. Observe a produção de
energia (ATP) associada com a quebra aeróbica. Fonte: BIOGEO10. Disponível em: <
<http://biogeo10.wordpress.com/2009/04/29/fermentacao-respiracao-aerobia/>. Acesso em:
31 jul. 2012.
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A Produção de Glicose
Como temos visto, os carboidratos podem ser quebrados nas células, como
uma fonte de energia. As células podem também fabricar ou sintetizar glicose a
partir de outras substâncias. As proteínas, por exemplo, podem ser quebradas, e os
produtos da quebra podem ser utilizados na fabricação de glicose. A síntese de
glicose é um mecanismo importante na regulação do açúcar do sangue. Se os níveis
de açúcar sangüíneo caem, proteínas são convertidas no fígado em glicose, que é
liberada na corrente circulatória, restabelecendo assim os níveis normais de açúcar.
LIPÍDIOS (GORDURAS)
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Figura 21. Fonte de gorduras, por exemplo, comida fast food. Fonte: NUTRIDOC. As
Gorduras. Disponível em: < http://nutridoc.inforportal.net/gorduras>. Acesso em: 31 jul. 2012.
Figura 22. Molécula de ácido graxo e glicerol. O triglicerídeo é formado por três moléculas de
ácido graxo e uma de glicerol. Fonte: BIOLOGIA-VESTIBULAR.BLOGSPOT.COM.BR.
Disponível em: <http://biologia-vestibular.blogspot.com.br/>. Acesso em: 31 jul. 2012.
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cadeias longas de ácidos graxos unidas a uma pequena molécula de glicerol. Um
fosfolipídio é formado quando um grupo fosfato se une a um dos sítios do glicerol.
Os fosfolipídios são importantes componentes das membranas celulares.
O corpo pode sintetizar todos os ácidos graxos, com uma exceção, o ácido
linolênico, que é um componente necessário das membranas celulares. Por isso o
ácido linolênico é um ácido graxo essencial que deve ser incluído na dieta.
Recomenda que não mais que 30% das calorias diárias absorvidas sejam
gorduras e, além disso, que não mais do que 10% da gordura seja saturada. Como a
ingestão de gordura (particularmente a saturada) tem sido associada ultimamente a
inúmeros problemas de saúde, os especialistas em saúde encorajam a cortar a
ingestão de gordura.
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Enquanto a maior parte do colesterol é consumida por meio de carne, ovos e
queijo, o corpo também pode sintetiza colesterol no fígado. Embora exista toda uma
pressão negativa sobre ele, o colesterol desempenha diversas funções importantes.
Por exemplo, o colesterol está presente em todas as membranas celulares e é
necessário para a síntese de vitamina D na pele. Ele também é utilizado pelos
ovários e testículos na síntese dos hormônios sexuais.
O que ocorre com o bacon que você come no almoço? Coisas boas e coisas
ruins. A boa é que os lipídios são necessários para o organismo (I) como fonte de
energia, (2) como um componente das membranas celulares e (3) na síntese de
esteróides. A coisa ruim é que a gordura pode ficar armazenada por um longo
período - a gordura pode torná-lo gordo! Além disso, eÍa também pode ser
depositada em áreas onde não é desejada, como no interior dos vasos sangüíneos.
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Como são produzidos os ácidos graxos? Como bem sabemos, a gordura
pode também ser fabricada, ou sintetizada. A quantidade extra de guloseimas
ingerida hoje é depositada no seu quadril amanhã! Quando se consome um excesso
de calorias (energia), as enzimas que sintetizam gordura são estimuladas. A gordura
é depositada no tecido adiposo do corpo. Nos homens, uma grande quantidade de
gordura é depositada na região abdominal, enquanto que nas mulheres, a maior
parte da gordura acumula-se no quadril e nas coxas.
PROTEÍNAS
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Figura 24. Alimentos ricos em proteínas.
Fonte:
ESPORTENUT.BLOGSPOT.COM.BR.
Disponível em: <
http://esportenut.blogspot.com.br/2011/08/i
mportancia-da-proteina-para.html>. Acesso
em: 31 jul. 2012.
Alanina Leucina
Arginina Lisina
Asparagina Metionina
Cisteína Prolina
Glutamina Treonina
Glicina Triptofano
Histidina Tirosina
Isoleucina Valina
Aminoácidos Essenciais
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leucina, lisina, metionina, triptofano, valina. Conheça agora cada um (DOVERA,
2007):
Fenilalanina
Histidina
Isoleucina
Também faz parte dos aminoácidos de cadeia curta. Indica-se seu uso,
geralmente, associado à leucina e à valina, como suplemento em polineuropatias e
patologias degenerativas que comprometem a bainha de mielina. As doses variam
de 100 a 500 mg, 3 vezes ao dia.
Leucina
Lisina
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crescimento. Sua indicação preferencial é na profilaxia do herpes simples,
principalmente o do tipo 1 ou genital. As doses médias variam de 100 a 500 mg, 3
vezes ao dia. Na profilaxia do herpes, recomenda-se 500 mg em dose única/dia e
por períodos prolongados.
Metionina
Triptofano
─ para formar a melatonina, na forma L-trIptofano, via serotonina, que regula o ciclo
do sono.
Aminoácidos Não-Essenciais
Arginina
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Trata-se de um dos aminoácidos mais utilizados na Medicina Ortomolecular
porque faz parte da cadeia de aminoácidos do hormônio do crescimento.
Cisteína
─ forma parte do núcleo ativo da enzima glutationa peroxidase, que inibe a formação
dos peróxidos lipídicos;
Tirosina
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suplemento em pacientes com fadiga crônica. As doses variam de 100 a 500 mg, 3
vezes ao dia.
Carnitina
Citrulina
Ornitina
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proteínas vegetais. Estas incluem nozes, grãos e legumes. As proteínas vegetais, se
ingeridas em combinações, podem fornecer um suplemento completo de
aminoácidos. Por exemplo, um prato de arroz e feijão é completo pois ele supre
todos os aminoácidos essenciais, muito embora o arroz e o feijão sejam proteínas
incompletas.
Figura 25. Fórmula geral de um aminoácido. Fonte: LOUREDO, Paula. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/biologia/peptideos.htm>. Acesso em 31. jul. 2012.
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organismo para a utilização na síntese de proteínas.
Quebra da Proteína
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proteínas plasmáticas e os componentes estruturais das células.
VITAMINAS
Figura 26. Alimentos ricos em vitaminas. Fonte: IZAC, Jussara Dutra. Disponível em:
<http://www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal/jornal94/nutricao_vitaminas.aspx>.
Acesso em: 31 jul. 2012.
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Você pode entender melhor as funções das vitaminas ao observar os efeitos
da deficiência de uma vitamina específica. Por exemplo, a vitamina A é necessária
para uma pele saudável, possuindo também uma importante função na visão
noturna. A deficiência de vitamina A é caracterizada por várias lesões de pele e pela
cegueira noturna, que é a incapacidade de enxergar em locais escuros. A vitamina A
é encontrada em alimentos de origem animal (leite, ovos, fígado). Os vegetais
folhosos verde-escuros, vegetais e frutas amarelo-alaranjados possuem
carotenóides que são convertidos em vitamina A pelo organismo.
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carnes de aves domésticas, peixes, levedo de cerveja e amendoins são fontes ricas
em niacina. Vegetais e frutas são fontes pobres.
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noturna. membranas beterraba, couve,
mucosas. tomate, cenoura,
alface, quiabo,
mamão, manga
pêra, goiaba, caqui,
tangerina, leite,
gema de ovo,
fígado.
Vitamina D Necessária para a Raquitismo em Fígado, óleos de
(Calciferol) absorção do cálcio crianças; peixes e gema de
e do fósforo. osteomalácia em ovos. Além disso, o
adultos. organismo humano,
quando exposto à
luz solar, é capaz
de sintetizar a
vitamina D a partir
do colesterol.
Vitamina E Necessária para a Não definida. Gérmen de trigo,
saúde das nozes, óleos de
membranas soja, milho e
celulares. girassol, gema de
ovo, carnes,
amendoim.
Vitamina K Necessária para a Hemorragias. Fígado, alface,
síntese de couve, espinafre,
protrombina e repolho, leite e
outros fatores de ovos.
coagulação.
Hidrossolúvel
Tiamina Auxilia na liberação Beribéri; vômitos; Milho, pêra, maçã,
(Vitamina B1) de energia dos insônia; palidez; mamão, goiaba,
carboidratos e taquicardia; banana, carnes,
aminoácidos; dilatação cardíaca; gema de ovos,
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necessária para o dispnéia; cereais integrais,
crescimento. polineuropatia; ervilha, feijão,
doença de vagem, batata,
Wernicke. couve, nozes.
Riboflavina Essencial para o Alterações na pele Pêra, maçã, caqui,
(Vitamina B2) crescimento e língua; dermatites. jaca, jabuticaba,
maracujá, abacaxi,
escarola, couve-
flor, almeirão,
tomate, cenoura,
feijão, leite, ovos,
queijos, carnes.
Niacina Auxilia na liberação Pelagra com Levedo, gérmen de
(Vitamina B3) de energia dos dermatites, diarréia, trigo, peixe, rim,
nutrientes. alterações mentais. fígado, co-ração,
ovo, queijo,
amendoim, couve,
banana, goiaba,
mamão.
Ácido É essencial para o Doenças Gema de ovo, rim,
pantogênico metabolismo neurológicas; fígado, leveduras,
(Vitamina B5) celular. Está síndrome do ardor leite, batata doce,
envolvido na nos pés; cefaléia; melaço.
liberação de energia sonolência;
do carboidrato, na náuseas; câimbras
degradação e na região
metabolismo de abdominal.
ácidos graxos, na
síntese do
colesterol,
fosfolipídeos,
hormônios
esteróides e porfiria
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para
hemoglobina e
colina.
Piridoxina Participa do Alterações no Banana, cenoura,
(Vitamina B6) metabolismo dos sistema nervoso e ervilha, fígado,
aminoácidos e das na pele. germe de trigo,
proteínas. cereais integrais,
carnes, salmão.
Vitamina B12 Auxilia na formação Anemias, Fígado, rim, peixes,
das células particularmente ovos, frutos do mar.
vermelhas do anemia perniciosa.
sangue e DNA.
Ácido Fólico Participa da Anemias; defeitos Vísceras de
formação da no tubo neural na animais, verduras
hemoglobina e do embriogênese. de folha verde,
DNA. legumes, frutos
secos, grãos
integrais e levedura
de cerveja.
Ácido ascórbico Necessário para a Escorbuto; ossos Laranja, kiwi,
(Vitamina C) síntese de fracos e melão, morango,
colágeno; auxilia na cicatrização caju, acerola,
manutenção dos deficiente de goiaba, abacaxi,
capilares; auxilia na feridas. tomate, limão,
absorção do ferro. mamão, caju,
alface, agrião,
tomate, cenoura,
pimentão, nabo,
espinafre, couve-
flor.
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MINERAIS
Figura 27. Alguns alimentos que contêm sais minerais. Fonte: FONSECA, K. Sais
Minerais. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/os-sais-
minerais.htm>. Acesso em: 31 jul. 2012.
Alguns minerais como sódio, potássio, cálcio, fósforo, cloro e magnésio são
considerados macronutrientes por serem necessários em grande quantidade ao
organismo (100 mg/dia ou mais) e são chamados de macrominerais.
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dependendo de sua severidade, por uma diminuição da capacidade de transportar
oxigênio pelo corpo.
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e dentes, componente óssea. aves, peixes, ovo,
da adenosina trifosfato, leguminosas,
ácidos nucléicos e queijo, cereais
membranas celulares. integrais.
Ferro (Fe) Componente da Anemia, pele seca. Fígado, rim,
hemoglobina (células coração, gema de
vermelhas do sangue). ovo, leguminosas,
verduras, nozes,
frutas secas,
azeitona.
Iodo (I) Necessário para a Hipotireoidismo; Agrião,
síntese dos hormônios bócio por alcachofra,
da tireóide. deficiência de iodo. alface, alho,
cebola, cenoura,
ervilha, aspargo,
rabanete, tomate,
peixes, frutos do
mar vegetais.
Magnésio Componente de Espasmos Frutas cítricas,
algumas enzimas; musculares, leguminosas,
importante no arritmias, gema de ovo,
metabolismo dos vasodilatação. salsinha, agrião,
carboidratos. espinafre, cebola,
tomate, mel.
Flúor Componente dos ossos Cáries dentárias. Agrião, alho,
e dentes. aveia, brócolis,
beterraba, cebola,
couve-flor, maçã,
trigo integral.
Minerais Pequenas quantidades
Traço necessárias para
determinadas funções.
Zinco (Zn) Atua no controle Diminui a produção Carnes, fígado,
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cerebral dos músculos; de hormônios peixe, ovo,
ajuda na respiração masculinos e leguminosas,
dos tecidos; participa favorece o diabete nozes.
no metabolismo das
proteínas e
carboidratos.
Cobre (Cu) Age na formação da Centeio, lentilha,
hemoglobina (pigmento figo eco, banana,
vermelho do sangue). damasco, passas,
ameixa, batata,
espinafre.
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destacam-se:
Figura 28. Alimentos ricos em cálcio. Fonte: BLOGUESIA.COM.BR. Disponível em: <
http://www.bloguesia.com.br/2011/10/31/calcio/>. Acesso em: 31 jul. 2012.
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DNA, RNA e ATP. Sua absorção também é regulada pela vitamina D. Atualmente,
devido ao uso de aditivos ricos em fósforo nas plantações, está havendo maior
probabilidade de ocorrer excesso de ingestão de fósforo, que pode interferir na
formação óssea e competir com o manganês, zinco e magnésio.
Está presente em vários alimentos em grandes quantidades, não havendo
problema de carência como normalmente ocorre com outros nutrientes. Sua fonte
inclui carne em geral e legumes.
Flúor: proporciona a formação dos dentes e ossos. Esse mineral está presente em
baixa concentração nos alimentos e é adicionado ao fornecimento de água potável.
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Fonte 29. Fontes de ferro na alimentação. Fonte: SITUADO.NET. Disponível em:
<http://situado.net/alimentos-ricos-em-ferro/>. Acesso em: 31 jul. 2012.
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alterações cardíacas, insônia, apatia e confusão. Uma carência crônica de
magnésio pode levar a um reumatismo articular ou osteoartrose, uma vez que para
a síntese de colágeno, que é uma proteína das articulações, é necessário ingerir,
além de proteína, vitamina C e magnésio.
Manganês
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com a eliminação do manganês do organismo.
Molibdênio
Enxofre
Cromo
Até pouco tempo, acreditava-se que o cromo não tinha função terapêutica.
Porém, hoje, sabe-se que ele pode ser usado como suplemento nas seguintes
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circunstâncias:
São fontes de enxofre: carnes, queijo, cereais integrais, tomilho. Não se sabe
ainda a necessidade diária, mas recomenda-se entre 50 e 200 microgramas.
Zinco
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Figura 30. Alimentos ricos em zinco. Fonte: VIDASAUDAVELPOWERMINAS.COM.
Disponível em: < http://vidasaudavel.powerminas.com/sais-minerais-zinco/>. Acesso em: 31
jul. 2012.
Selênio
São fontes de selênio: brócolis, oleaginosas (Figura 31), couve, aipo, pepino,
cebola, rabanete, grãos, peixe.
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Figura 31. As oleaginosas são fontes de selênio, vitaminas, ômega 3 e fibras, nozes,
castanhas, avelãs e amêndoas fazem muito bem, mas devem ser consumidas com
moderação. Fonte: DICASNATURAIS.BLOGSPOT.COM.BR. Disponível em: <
http://dicasnaturais.blogspot.com.br/2010/07/oleaginosas-do-bem.html>. Acesso em: 31 jul.
2012. Acesso em: 31 jul. 2012.
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selênio orgânico apenas na forma quelada, cuja margem de segurança é muito alta,
até 1.000 mg/día, o que não acontece com o uso do selênio inorgânico (selenito,
selenato).
Cobre
“Há milhões de anos, o planeta Terra tinha uma paisagem diferente da qual
conhecemos hoje. Nessa paisagem, sobressaía o porte frondoso e
imponente de uma flora densa e exuberante. Nessa viçosa vegetação,
habitavam animais, aves, répteis e peixes de grande porte, alguns deles
pesando dezenas de toneladas. Alimentos não faltavam. Eles eram ricos e
abundantes. A vida era assim, nós primórdios.
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Com o passar do tempo do tempo, houve muitas modificações, os grandes
animais desapareceram, a densa e luxuriante flora modificou-se.
Por que aconteceu tudo isso? Desses milhões de anos para cá, com
freqüência inusitada no início, chuvas torrenciais caíram sobre o planeta.
Essas chuvas lixiviaram (lavaram) a terra e as enxurradas levaram
paulatinamente SUS minerais, suporte indispensável à flora, para os rios e
daí, para os mares. Com cada vez menos sais minerais à disposição,
tornou-se imperioso que os seres vivos se adaptassem às novas condições
para não sucumbir. Foi o que aconteceu: espécies da flora desapareceram
e outras adaptaram-se às novas condições.
Em decorrência dessa situação, os grandes herbívoros passaram a ter à
sua disposição cada vez menos vegetais com cargas minerais necessárias
à sua constituição. As enormes usinas que mantinham o corpo desses
animais necessitavam de uma quantidade maior de foliáceos, tubérculos,
grãos ou frutos. Essas devastações levaram então a um desequilíbrio
ecológico, acentuado pela necessidade que esses animais tinham de ingerir
uma quantidade maior de alimentos. Essa situação estava longe de se
estabilizar e acabou agravando com o decorrer do tempo. Não houve
aparelho digestivo que suportasse essa sobrecarga. Os animais de grande
porte desapareceram e somente os que se adaptaram sobreviveram.
Se analisarmos um fóssil animal ou vegetal dessa época..., esse estudo
revelará mais de quarenta elementos químicos da tabela periódica. Se, em
contrapartida, analisarmos o conjunto de alimentos que sustenta toda a
espécie contemporânea, inclusive o homem, verificaremos a existência de,
no máximo, vinte elementos químicos. É impressionante essa redução. O
que essa diminuição, essa carência, acarretará para a vida? Quais serão os
danos estruturais nos tecidos e nos órgãos internos da flora e fauna?
Determinados estados patológicos decorrentes da carência mineralógica
tornaram-se crônicos, tornaram-se doenças. Isso está provado na
agronomia. Nos estados patológicos do ser humano, já se tem notado
certas evidências. O flúor é um bom exemplo: em muitas cidades onde a
fluoretação é obrigatória, caiu o número de cáries infantis. Qual a ação do
vanádio, do boro, do lítio, do cromo, do estrôncio, do molibdênio, do zinco e
de outros minerais, que integram as estruturas dos alimentos há milhões de
anos, sobre os tecidos e glândulas de secreção interna? A tecnologia
moderna nem sequer caracteriza as funções que alguns elementos
químicos têm no ciclo biológico, embora eles estivessem presentes em
outras épocas; logo desempenhavam alguma função.
Como alguns desses minerais faziam parte dos tecidos, não se pode excluir
a hipótese de que tivessem funções catalíticas ou outras funções menos
conhecidas. Algumas podiam até mesmo fazer parte dos tecidos (potássio)
de determinados órgãos, sob determinadas formas, dando ao conjunto uma
vantagem em termos funcionais. As glândulas de secreção interna
funcionam melhor quando as condições mineralógicas são ideais.
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ELEMENTO TRAÇO
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argilas, o teor desses elementos diminui com o tempo, eventualmente transformando
“esterilizando” o solo. Os elementos nutritivos contidos nas esmectitas são
facilmente disponíveis para as plantas, controlando a fertilidade do solo. A
disponibilidade de elementos torna-se menor com o gradual enriquecimento em
hidróxidos de Fe-Mn-Al, que absorvem elementos nutritivos e essenciais e também
elementos indesejáveis ou não essenciais. Em solos lateríticos, ricos nesses
hidróxidos, a disponibilidade de elementos essenciais é baixa, com influência
negativa nos cultivos e na saúde humana e animal (CORTECCI, 2012).
Outro fator pelo quais os elementos podem ocorrer nos sistemas é por meio
da poluição, principalmente pela disposição de efluentes industriais, contendo metais
pesados e compostos químicos nos corpos orgânicos. Sendo assim, atualmente, a
natureza geoquímica das rochas e, conseqüentemente, do solo acaba sendo um
fator causal de contaminação por elementos traço, principalmente em águas
subterrâneas (CORTECCi, 2012).
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MINERALOGRAMA
Mineralograma Capilar
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concentração dos mesmos no organismo. O teor de cinzas do cabelo é menor que
1%, indicando uma baixa quantidade de minerais. Os constituintes maiores são
proteínas (80%), água (15%) e lipídeos (CAMARGO, 2008).
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A agência de Proteção Ambiental Americana recomenda-o para a
determinação de metais tóxicos em seres humanos desde 1980. Foi aprovado em
1992 pela Organização Mundial de Saúde para medir a intoxicação crônica por
metais pesados. A cronicidade da intoxicação não pode ser medida através de
sangue ou urina.
Procedimentos de Coleta
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O padrão ideal definido pelos laboratórios se baseia na pesquisa de
população considerada saudável, classificada segundo sexo e idade que estabelece
uma curva de normalidade (Gauss). Cerca de 68% da população saudável se situa
dentro de um desvio padrão acima ou abaixo da média (PASCALICCHIO, 2000). De
uma forma geral, cerca de 95% da população costuma situar-se dentro do intervalo
definido pelos dois desvios padrão acima e abaixo da média.
1. O cabelo não deverá ser pintado (no local da coleta) por no mínimo 1 mês. Os
que assim não conseguirem devem permanecer pelo menos 15 dias sem tinta.
Alguns metais considerados tóxicos podem entrar na composição das tintas
(alumínio, chumbo, cádmio e níquel) e com isso falsear o resultado, podendo até
levar a um erro na conduta médica (indicação de quelação desnecessária. Por
exemplo, excesso de chumbo (ele é um ótimo fixador de tintas): se o paciente usou
tinta e negar, pode aparecer um nível alto de tal metal. Se o paciente não afirmar a
verdade, relatar que usou tinta, quando o resultado chega, o médico verá a
necessidade de se fazer uma "quelação" que é a retirada daquele metal.
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devem ser relatados previamente e suspensos por 2 semanas. É comum a
deficiência de zinco na população brasileira, se o paciente usa shampoo com zinco
na fórmula, pode ocorrer do resultado vir normal ou aumentado, quando na verdade
há uma deficiência.
4. Na coleta o cabelo deve estar livre de gel, óleo e creme para cabelos, por no
mínimo 1 semana. Não usar condicionadores na semana que antecede ao exame.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Acesso em: 31 jul. 2012.
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PÓVOA FILHO, H. Radicais livres em patologia humana. Rio de Janeiro: Ed.
Ímago, 1995.
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