Enfase e Unidade

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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMISSÃO ADMINISTRATIVA DE LUANDA
ESCOLA DO ENSINO SECUNDÁRIO DO Iº CICLO N.º1076
ESCOLINHA

TRABALHO DE EVP
TEMA

Grupo n.º 3
Classe: 8º
Sala: 7
Turma: K3
Turno: Tarde

O DOCENTE
_______________________

Luanda, 2019
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMISSÃO ADMINISTRATIVA DE LUANDA
ESCOLA DO ENSINO SECUNDÁRIO DO Iº CICLO N.º1076
ESCOLINHA

TRABALHO DE EVP

TEMA

Luanda, 2019

II
ELEMENTOS DO GRUPO

N.º Nome Classificação


29 Lídia Figueira
31 Madalena Veríssimo
32 Manuel Kengo
33 Mara Miúdo
34 Marcelina da Cruz
35 Marcia Dala

III
ÍNDICE

ELEMENTOS DO GRUPO ......................................................................................................... III


ÍNDICE ........................................................................................................................................ IV
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5
Objectivo Geral: ........................................................................................................................ 5
Objectivos Específico:............................................................................................................... 5
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: ÊNFASE E A UNIDADE COMO PRINCÍPIO DO
DESIGNE ...................................................................................................................................... 6
1.1 Conceitos e Definições: ................................................................................................. 6
O que é o designe? ................................................................................................................ 6
2. PRINCÍPIOS DO DESIGN ................................................................................................... 8
SIMILARIDADE / CONTRASTE .................................................................................................... 9
2.1 ÊNFASE E A UNIDADE NO DESIGN ............................................................................... 10
O que é a enfâse? .................................................................................................................... 10
2.2 UNIDADE ........................................................................................................................... 11
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 12
AGRADECIMENTO .................................................................................................................. 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 14

IV
INTRODUÇÃO

O trabalho que agora se apresenta, tem como tema a Ênfase e a Unidade como
Principios do Designe, orientado pela docente da disciplina de EVP, (Educação Visual
Plástica), procura-se ao longo deste trabalho apresentar de modo abrangente todos os
aspectos inerentes ao tema em estudo.
Assim, para se alcançar de modo pleno os objectivos de realização do presente
trabalho, traçou-se os seguintes objectivos gerais e específicos.

Objectivo Geral:

 Conhecer os princípios da ênfase e a unidade do designe;

Objectivos Específico:

 Saber o que é a ênfase e a unidade e seu modo de funcionamento;


 Determinar cada elemento constitutivo da ênfase;

O método criteriosamente acolhido na pesquisa é o da revisão bibliográfica, que


corresponde a pesquisa em livros e artigos científicos.

Quanto a estrutura do trabalho, inicialmente, temos a introdução, seguida do


referencial teórico, ou desenvolvimento, onde é espelhado e desenvolvido o trabalho na
íntegra, depois vem as conclusões, seguida de agradecimentos e referências
bibliográficas.

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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: ÊNFASE E A UNIDADE
COMO PRINCÍPIO DO DESIGNE

1.1 Conceitos e Definições:

O que é o designe?

O termo deriva, originalmente, de designare, palavra em latim, sendo mais tarde


adaptado para o inglês como design. Houve uma série de tentativas de tradução do
termo, mas os possíveis nomes como projética industrial.

O design [dezaine],[1] desenho industrial ou projetismo é a idealização,


criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação
de produtos, normalmente produzidos industrialmente ou por meio de sistema
de produção em série que demanda padronização dos componentes e desenho
normalizado. Essa é uma atividade estratégica, técnica e criativa, normalmente
orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema.

Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos,


como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, serviços, marcas e
também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros
e interfaces digitais de softwares ou de páginas da internet, entre outros.

O design recorre a algumas disciplinas como por exemplo a antropometria,


a economia, a biônica, a ecologia, entre outras.

O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer.


Os designers normalmente se especializam em uma determinada área ou atividade.
Atualmente as especializações mais comuns são o design de interação, design de
produto, design visual, design de moda, design de interiores e o design gráfico.

O senso comum costuma perceber o desenho industrial apenas pelas suas


intervenções estéticas. Entretanto, uma importante preocupação do design é unir a
forma e a função desse objeto, e como ele se relaciona com o usuário. E, em um
processo de retroalimentação, as intervenções do desenho industrial no produto acabam,
inclusive, por otimizar suas funções.

O crescimento e aperfeiçoamento da produção industrial contemporânea


aumentam a importância da concepção e acabamento formal dos produtos. Na
construção de um produto, os designers levam em conta valores estéticos que possam
ser aliados aos aspectos de funcionalidade do tal item, permitindo seu melhor
posicionamento no mercado. Bens podem se tornar mais desejados apenas com
alterações em sua abordagem de desenho industrial.

Esse mesmo processo tem tornado os requisitos de projeto cada vez mais
complexos, e por isso incentivado o aparecimento de muitas especializações
dos designers. Dentre mais comuns na atualidade se encontram:

 Design estratégico
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 Design de comunicação
o Design de som
o Design visual
 Design gráfico
 Tipografia
 Design editorial

O estudo do design sempre esteve ligado a outras áreas do conhecimento como


a psicologia, a teoria da arte, a comunicação e a ciência da cognição. No entanto,
o design possui um conhecimento próprio que se desenvolveu através da sua história,
mas tem se tornado mais evidente nos últimos anos. Isso pode ser percebido pela
criação de cursos de doutorado e mestrado específicos sobre design em todo o mundo.
Certos pesquisadores vêm buscando compreender melhor esse conhecimento próprio,
que segundo alguns constitui uma filosofia do design. Estudam as hipóteses, fundações
e implicações do design. O campo é definido por um interesse em um conjunto de
problemas, ou interesse nas preocupações centrais ou fundamentais do design. Além
desses problemas centrais para o design como um todo, muitos filósofos
do designconsideram que esses problemas como aplicados às disciplinas específicas
(por exemplo, a filosofia da arte).

O filósofo checo naturalizado brasileiro Vilém Flusser estudou a relação entre os


objetos e os seres humanos, com especial atenção à fotografia. Ele dava ao design uma
importância central na criação da cultura, principalmente na contemporânea.
Um exemplo desse tipo de conhecimento é o estudo da tipografia, sua história e seu
papel na estruturação do conhecimento humano.

Entretanto, essas concepções do design ainda apresentam muitos conflitos, de


forma que várias abordagens mais ou menos diferentes coexistem atualmente. Entre
elas:

 Design Universal
 Eco-design
 Styling
 Forma segue a função
 Design minimalista ou Less is more
 Design centrado no usuário
 Design thinking
 Design Emocional

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2. PRINCÍPIOS DO DESIGN
Além das palavras ou imagens usadas, o design possui certos princípios utilizados
para comunicar uma mensagem. Esses mesmos princípios utilizam basicamente
aspectos da matemática, de onde pode-se conseguir diferentes tipos de composições,
estilos e consistência visual.

Todos os princípios do design podem ser aplicados a qualquer projeto, e a maneira


como eles são utilizados determinam a eficácia da mensagem e quão atraente o design é.
Não existe uma única maneira correta de aplicar cada princípio. São eles:

 Unidade / Harmonia
 Balanço
 Hierarquia
 Escala / Proporção
 Ênfase
 Similaridade / Contraste

UNIDADE / HARMONIA
Quando um observador encontra vários elementos em uma página, o cérebro dele
automaticamente vai tentar associar conexões a eles. O designer pode utilizar isto a seu
favor, arranjando objetos (textos e/ou imagens) em grupos para ajudar a criar um
significado e melhor disseminar a mensagem. Isto chama-se proximidade.

A proximidade cria um vínculo entre os elementos de uma página. Objetos próximos


uns dos outros sugerem algum tipo de relacionamento, já se estiverem mais longe um
dos outros pode sugerir diferença. Um exemplo disto seriam parágrafos de um texto:
frases em um mesmo parágrafo simbolizam que fazem parte da mesma linha de
pensamento, e em outro parágrafo sugere uma mudança desta linha.

Podemos incluir no conceito de Unidade os seguintes:

 Similaridade: Quando um elemento pode se


repetir com outros elementos.
 Continuação: A impressão que se tem quando
uma linha ou padrão se extende de alguma forma.
 Repetição: Elementos são copiados diversas
vezes.
 Ritmo: Quando elementos possuem aspectos
em comum (como posição, cor, tamanho) que de
alguma forma esteja em um padrão.

BALANÇO
O Balanço é o princípio do equilíbrio dos
elementos, ou seja, de que forma os elementos são dispostos e quanto da composição
está sendo ocupada por estes:

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 Simetria: Elementos em ambos os lados estão dispostos de forma similar.
 Assimetria: Elementos em ambos os lados são diferentes em formato, porém
ainda criam um equilíbrio visual.
 Radial: Elementos dispostos em uma forma circular.

HIERARQUIA
A Hierarquia demonstra a partir de alguns aspectos de disposição dos elementos
quais devem chamar a atenção primeiro, bem como auxiliam o leitor sobre por onde
começar:

 Árvore: Os elementos são dispostos a partir de uma árvore com as ramificações


sendo os próximos níveis abaixo.
 Ninho: Os elementos estão interligados, e a partir dos elementos principais as
ramificações são criadas.
 Peso: Podemos utilizar o tamanho que o elemento ocupa numa composição para
destacar sua posição hierárquica.

ESCALA / PROPORÇÃO
O tamanho e a proporção desempenham um papel importante na construção de
uma composição visual, a partir desse princípio é possível estabelecer diferentes
relações de importância e também organizar as informações:

 Tamanho: Elementos de diferentes tamanhos se relacionam de formas diferentes.


 Proporção: Elementos dispostos em uma proporção fixa podem trazer harmonia
visual.

ÊNFASE
 Destaque: Quebrar de alguma forma a regra da hierarquia visual para dar
destaque a um elemento específico.
 Cor: Para distinguir elementos quando eles possuem outros aspectos em comum
(como a forma, por exemplo).
 Tamanho: O tamanho de um elemento também pode destacá-lo dos demais.

SIMILARIDADE / CONTRASTE

No design, elementos grandes e pequenos, texto preto e branco, quadrados e


círculos podem criar contraste no design.O contraste ocorre quando dois elementos são
diferentes, e quanto maior a diferença maior o contraste. A dica mais importante é fazer
com que a diferença seja óbvia – pouca diferença pode dar a aparência de ser um erro
por parte do designer. Os métodos mais comuns de contraste são criar diferenças em
tamanho, valor, cor e tipo.Utilizamos o contraste no design para dar ênfase ao que é
mais importante ou para direcionar o olhar do observador. Em uma página sem
contraste ou pouco contraste, o leitor não sabe por onde começar. Você deve usá-lo com
cuidado. Se todos os elementos gerarem contraste, o observador não vai saber por onde
começar.

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2.1 ÊNFASE E A UNIDADE NO DESIGN

O que é a enfâse?

No mundo da arte, a ênfase destaca o primeiro plano de atenção do espectador


sobre um determinado elemento que está estreitamente relacionado com a importância
da obra de arte. Este procedimento, no qual é aplicada a ênfase é chamado de
pregnancia. Como tal, ele é usado principalmente nas artes, como pintura e escultura,
mas também é aplicável, tendo em conta as especificidades de suas línguas, arquitetura,
dança, música, literatura e cinema.

No entanto, a Ênfase em Design Gráfico. Nessa área de design gráfico, a ênfase


está no acento visual que lhe dá um dos elementos de uma composição. Como tal, uma
composição gráfica consiste de um conjunto de elementos dispostos no plano de
obedecer os princípios do equilíbrio e a harmonia, enfatizando a importância do
desenho que permite que o telespectador diretamente se dê num ponto específico da
composição. Especialmente quando se tem aplicação na publicidade tradicional ou
internet, ter essa ênfase adequada pode contribuir para melhorar a resposta dos
consumidores e influenciar uma decisão de compra.

O que se destaca ou se faz notar?

Necessário um ponto focal para chamar a atenção dos leitores. Geralmente, um ponto
focal é criado quando um elemento é diferente do resto. Cuidado: muitos pontos focais anulam
o efeito.

Utilização:

Série de ilustrações quadradas ao lado de uma delineada em uma forma incomum parte
importante do texto em uma curva ou um ângulo negrito para títulos e subtítulos e um peso mais
leve para todos os outros conteúdos imagem grande ao lado de um pequeno pedaço de texto
Inversão: letras claras contra fundo escuro, Cor ou formato de fonte inusitada listas destacadas
em uma barra lateral sombreada

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2.2 Unidade
Ajuda os elementos a encaixarem-se ao layout. Os leitores precisam pistas
visuais para que eles percebam o layout como uma unidade.

Pode-se utilizar a repetição de cores, formas e texturas, ou uma estrutura de grade


com margens, colunas, e espaçamento proporcionais.

 Utilização:

Apenas um ou dois estilos de fonte e varie suas características (tamanho, cor e


contraste) coerência com o tipo de fonte, tamanhos e estilos para títulos, subtítulos,
legendas, cabeçalhos, rodapés use a mesma paleta de cores repita cores, formas ou
texturas em diferentes áreas elementos visuais que compartilham cores, temática ou
forma semelhante. alinhe imagens e texto com as linhas de grade

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CONCLUSÃO

Chegados aqui, somos a concluir que o designe obedece determinados princípios


norteadores da arte gráfica, e qualquer trabalho gráfico de ilustração que se propõem
fazer deve obedecer as técnicas da unidade que muitas vezes aparece como a harmonia
da representação gráfica.

Por outro lado, as cores e a textura são de muita importância, bem como a
sombra, a reflexão importantes na visualização gráfica e dando assim origem à ênfase.

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AGRADECIMENTO

A Deus, pela vida, por ser o sustentáculo de nossa existência; nosso real e
supremo apoio e protecção;
Aos nossos familiares que arduamente têm incentivando-nos à busca constante
dos nossos objectivos.
Ao nosso Professor, que soube doar-nos um pouco de seu tempo, saber científico
e paternal ao longo da realização deste trabalho.
Aos colegas pela contribuição que deram sem omitir o necessário para
realização deste trabalho, aos professores pela interacção constante sem o qual a
realização deste trabalho seria impossível.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livro de Educação Manual Plástica, 12º ano de Escolaridade, Porto Editores, 2005

Internet

Color in Motion
www.mariaclaudiacortes.com
Design – Smashing Magazine
www.smashingmagazine.com/category/design
Design with Lines – Design Shack
www.designshack.co.uk/articles/graphics/6-tips-for-designing-with-lines
The Basic of Graphic Design
www.online.tusc.k12.al.us/tutorials/grdesign/grdesign.htm
Whitespace – A List Apart
www.alistapart.com/articles/whitespace

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