Manual de Operação E Manutenção: Talhas E Troles Manuais
Manual de Operação E Manutenção: Talhas E Troles Manuais
Manual de Operação E Manutenção: Talhas E Troles Manuais
E MANUTENÇÃO
- As engrenagens devem ser calculadas para uma vida útil correspondente a seu
grupo de classificação;
- A talha deve ter freio que retenha a carga em qualquer ponto do percurso de
elevação e que suporte a carga de ensaio que é igual a 150% da carga nominal;
a) Ensaio de Freio: com 10%, 100% e 150% da carga nominal para medir a
eficiência de frenagem, neste ensaio o freio deve reter as cargas aplicadas;
b) Ensaio da corrente de carga: aplica-se 10%, 200% e 10% da capacidade
nominal da talha dividida pelo número de ramais utilizados. A máxima
deformação admitida é 0,5% do comprimento original;
c) Ensaio de ancoragem da corrente de carga: aplica-se carga correspondente
a 250% da carga aplicada à ancoragem quando a talha estiver carregada com a
carga nominal, por um período de um (1) minuto. Constatar a capacidade da
ancoragem de suportar a carga aplicada sem romper ou deformar permanente.
d) Ensaio para determinação do esforço de acionamento: aplica-se carga
igual a 100% da capacidade nominal da talha e mede-se o esforço de
acionamento. O esforço de acionamento deve ser inferior a 50 daN e 30 daN para
acionamento por corrente e alavanca respectivamente.
e) Ensaio de protótipo: carregar a talha com uma carga estática igual a pelo
menos 400% da carga nominal, durante no mínimo, um (1) minuto. Não é
exigível que o freio retenha a carga, porém, nenhuma parte da talha deve quebrar
ou se deformar a ponto de permitir a queda da carga;
f) Ensaio de funcionamento: aplicar uma carga igual a 100% da capacidade
nominal da talha. A carga deve ser elevada e abaixada por um percurso suficiente
para que todas as engrenagens deem, pelo menos, uma volta completa. A talha
não pode se romper ou se deformar permanentemente. A força de acionamento
não pode aumentar.
Talhas de Alavanca
b) unidade de multiplicação de força (torque) (figura 6). Principais
componentes:
- engrenagem central;
- engrenagem lateral;
- pinhão lateral;
c) unidade de elevação (figuras 6 e 1). Principais componentes:
- carretel central;
- corrente de carga;
- gancho inferior (de carga);
- gancho superior (de sustentação).
TALHA DE CORRENTE COM ACIONAMENTO MANUAL
POR ALAVANCA
Funcionamento da alavanca: através do movimento alternativo da alavanca,
transmite-se o movimento de giro ao pinhão central. O movimento alternativo é
possível devido ao gatilho da alavanca que permite o giro livre em um sentido e
com transmissão de força (torque) no outro. Permite, também, o giro livre da
alavanca nos dois sentidos e seleciona os movimentos de elevação e descida da
carga. Tem três posições: subida, neutra e descida. O movimento no sentido
horário é para elevação e para descida é no sentido anti-horário.
• Volante;
• Corrente de acionamento;
• Freio e seus componentes;
• Pinhão central.
B) Unidade de multiplicação de força (torque). Principais Componentes
• Engrenagem central;
• Engrenagem lateral;
• Pinhão lateral.
C) Unidade de elevação. Componentes principais:
• Carretel central
• Corrente de carga
• Gancho inferior
• Gancho superior
FIGURA 11
Trole Trole
Manual Mecânico Corrente de
Acionamento
FIGURA 12
Trole
Elétrico
Botoeira de
Comando
Equipamentos utilizados para sustentação das talhas e movimentação das
mesmas sobre as vigas I.
Fabricamos 3 tipos de trole conforme mostra as figuras 11 e 12:
• Trole Manual: O seu movimento ocorre quando o operador desloca a talha
ou a carga para a direção desejada.
• Trole Mecânico: O movimento ocorre quando adicionado ao trole manual,
volante e engrenagens, sendo o acionamento feito através de corrente pelo
operador.
• Trole Elétrico: O movimento ocorre através do acionamento de uma
botoeira ligada a um sistema elétrico, geralmente é utilizado com talhas
elétricas.
• Recomendações: Na movimentação, verificar para que não haja nenhum
impedimento na passagem da corrente de acionamento.
• Regulagem do Trole na Viga I: Na regulagem do trole na viga, deve-se
deixar uma folga mínima de 2,5 mm entre a aba da roda e a viga I,
conforme mostra a figura 13. Verificar o alinhamento das rodas medindo a
abertura nas duas extremidades das laterais.
Ao se operar em monovias curvas, esta folga deverá ser maior para se evitar
travamento. A regulagem dos troles em vigas curvas deve ser feitas com
segurança, observando que as rodas fiquem bem apoiadas sobre a monovia.
Para isto, durante o projeto da estrutura é necessário saber o raio mínimo de
curvatura permissível para que o trole possa trabalhar satisfatoriamente, ver
tabela abaixo.
Os Troles Berg-Steel são fabricados com rodas universais para que possam
trabalhar em todos os perfis de viga. Os troles de fabricação normal têm
regulagem para trabalhar em vigas conforme indicado na tabela abaixo,
dimensões acima do especificado na tabela sob consulta.
Altura Largura
Capacidade Raio Mínimo de curvatura
Modelo da Viga da Aba
(kg) (mm)
(mm) (mm)
1.000 100 – 254 67 – 117 1.100
2.000 127 – 254 76 – 117 1.300
3.000 200 – 305 100 – 140 1.700
5.000 200 – 406 100 – 160 2.000
Trole 7,500
Manual
e 10.000 2.300
Trole
Mecânico 15.000
260 – 508 118 – 183
20.000
30.000 ----
40.000
Trole
1000 100 – 310 65 – 134 1.300
BSE-56
1000
125 – 310 75 – 140
2000
Trole
1.700
BSE-71 3000
200 - 310 100 – 140
4000
CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO DE TALHAS
ALÇA CARREGADEIRA
ALAVANCA DE RETROCESSO
CABO DE AÇO
ALAVANCA DE TRAÇÃO
ALAVANCA DE
ABERTURA DOS
MORDENTES
ALAVANCA TELESCÓPICA
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Guincho de Alavanca pode trabalhar em situações retilíneas ou em qualquer
ângulo com o auxílio de roldanas e sem limite de comprimento do cabo de aço.
Seu sistema de fixação de cabos é constituído por dois pares de mordentes de aço
especial, dotados de potentes jogos de molas que exercem uma pressão inicial
satisfatória, para um funcionamento eficiente mesmo sem ou com pequena carga;
esta pressão aumenta em razão direta ao esforço da tração, tornando no levantar
ou arrastar a carga, qualquer deslizamento praticamente impossível. Ao abaixar
ou retroceder a carga, os mordentes executam alternadamente, o trabalho de
soltura e frenagem com o mínimo de dano para o cabo.
Podemos considerar como o princípio de “mão-sobre-mão”, como o
movimento de puxar uma corda: enquanto uma mão puxa, a outra muda de
posição de modo a puxar também. Os dois pares de mordentes representam as
duas mãos do guincho, elas seguram o cabo de aço sem danifica-lo e
alternadamente puxam-no durante o movimento seguinte e seguram-no
movimento inverso.
Mordente Superior
Cabo de Aço
Mordente Inferior
CABO DE AÇO
Os cabos empregados são do tipo 6 x 25 F-AACI RD MIN/200, sendo os
diâmetros de 11,5 mm para GA-1600, e de 16 mm para GA-3200.
Deve-se tomar cuidado na hora da substituição do cabo de aço, pois com a
utilização de cabos de características e diâmetros diferentes, não teremos a
garantia de bom desempenho e segurança do Guincho de Alavanca, podendo
ocorrer deslizamentos da carga.
- Limpar e lubrificar o cabo com óleo com o auxílio de uma estopa antes de sua
introdução no aparelho.
- Após o uso deve-se limpar o cabo retirando todos os resíduos de poeiras, lama,
etc. e em seguida lubrificar e armazenar em local seco e protegido do tempo.
INSTRUÇÕES DE USO
1 - Coloque as alavancas A e B na posição indicada abaixo;
B
A
4 - Solte a alavanca C
NORMA DE TESTE
GUINCHO DE ALAVANCA BERG-STEEL
TESTE DINÂMICO TESTE ESTÁTICO
PRODUTO
CARGA APLICADA 25% CARGA APLICADA 50%
GA-1600KG 2.000KG 2.400KG
GA-3200KG 4.000KG 4.800KG
APLICAÇÕES
Arraste de carga, mesmo a longa distância, Montagens industriais e de estruturas.
Levantamento de cargas, Operações portuárias, Agricultura e Silvicultura.
A seguir apresentamos ilustrações que exemplificam algumas das aplicações do
Guincho de Alavanca:
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO DAS TALHAS
MANUAIS
a) Instruções de manutenção: A manutenção de uma talha é simples e de fácil
execução. Daremos, a seguir, orientação sobre a manutenção dos componentes
principais.
a1) Freio: Para se obter bom desempenho do freio, aconselha-se manter
lubrificada a rosca do volante/cubo central para a talha com acionamento por
corrente e, a rosca do cubo central/coroa para a talha acionada por alavanca
Na inspeção de manutenção das fibras do freio, estas deverão ser lavadas e
descontaminadas de qualquer sujeira, óleo ou graxa. Após a limpeza, deve-se
certificar da não existência de trincas. Mesmo verificando que as fibras ainda se
encontram em condições de uso, por se tratar de uma peça de baixo custo e das
mais importantes para a segurança e bom desempenho da talha, é aconselhável a
sua substituição a toda manutenção realizada.
Obs.: Os discos de fibra não devem ser lubrificados, pois isto poderia ocasionar
possíveis deslizamentos da carga;
a2) Redutor: Pinhões e engrenagens das talhas são fabricados em material tratado
termicamente com uma camada de cementação, porém quando o uso for mais
intenso, nas manutenções realizadas, deve-se verificar o desgaste excessivo dos
dentes e também possíveis trincas. Também é necessário observar o desgaste na
área de contato do pinhão central com o carretel, mantendo sempre uma folga
não mais que 0,2mm. Após a limpeza e verificação, montar aplicando graxa com
espátula;
a3) Porca do pinhão central: O aperto desta porca pode-se fazer manualmente,
porém para melhor informação e segurança ao operador das talhas de alavanca,
recomendamos um torque de aproximadamente 12Kgfm.
a4) Bucha central: A folga excessiva do eixo do carretel central dentro das
buchas, pode prejudicar o bom funcionamento da talha e ocasionar danos a
outros componentes. Portanto, estas buchas devem manter a uma folga máxima
de 0,3 mm em relação ao diâmetro do eixo do carretel.
INSPEÇÃO DA CORRENTE
As correntes são calibradas elo por elo, a fim de garantir o trabalho com precisão
em conjunto com carretéis e roldanas, portanto deve-se considerar com atenção
as condições em que se encontram as correntes, e quando houver necessidade de
sua substituição, está deverá ser feita por outra original de mesma fabricação.
Mesmo que for constatado desgaste ou alguma outra avaria em somente um dos
elos, deve-se substituir a corrente toda. A corrente deve ser instalada com a solda
para dentro do carretel (roldana), sem qualquer torção entre as extremidades. A
corrente deve entrar e sair suavemente do carretel central e roldanas sem se
prender, saltar ou produzir ruído, além da corrente deve-se também verificar as
peças nas quais ela se encaixa, observando desgaste, deformação ou outra avaria.
Como calibrador, na verificação das condições dimensionais das correntes, pode
ser útil a utilização de peças novas, que ainda não foram utilizadas para reposição
(carretel e roldana).
A inspeção da corrente requer prévia limpeza, permitindo exame visual do
desgaste e presença de corrosão. Inspecionar as faces de contato para avaliar
desgastes dos elos considerando permissível 5% de desgaste em relação as
dimensões originais, e se houver suspeitas de alongamentos, deve-se fazer uma
medição comparativa, selecionando um trecho da corrente que raramente foi
solicitado, e comparado a um trecho mais solicitado. A corrente deve ser
substituída se o trecho mais solicitado estiver 2,5% ou mais, mais longo que o
trecho não solicitado. Esta medição pode ser feita medindo um comprimento de
11 elos com um paquímetro (Fig. abaixo).
Nota: Lembramos que toda corrente Berg-Steel é testada com 100% de
sobrecarga, portanto se a corrente apresentar qualquer alongamento, esta com
certeza foi submetida à sobrecargas.
Dimensão (L)
P=PASSO
Permitida p/
CAPACIDADE BITOLA Dimensão
MODELOS (mm) Padrão
Alongamento
(KG) 11 elos x V
(mm)
(mm)
BSE-63 125/150/200
5 15 169.1
250/300/400
BSTEW 350/500
700/1000
BSE-80 500/1000 6 18 202.9
COMPACTA NT 250/500/750
ALAVANCA 750
COMPACTA NT 1.000/2.000
7 21 236.7
3.000
ALAVANCA 1.500/3.000
4.500/6.000 8
24 270.6
9.000
COMPACTA NT8 1.500/3.000
BSENW 1.000/2.000
3.000/4.000 9
27 304.4
BSEAW 1.500/3.000
5.000
BS-SUPER 2.500/5.000
7.500/10.000
15.000/20.000 11 31 349,5
30.000/40.000
50.000/60.000
INSPEÇÃO DO GANCHO
Inspecionar os ganchos verificando sinais de abertura, fissuras ou desgastes.
Observar as condições de fixação com o suporte giratório ou moitões. Checar as
travas de segurança dos ganchos, substituí-las se for constatado qualquer
deformação.
Nota: Lembramos de que todos os ganchos são previamente testados a uma
sobrecarga de 100%, portanto só apresentarão deformações se for indevidamente
fixado à carga ou submetido às severas sobrecargas.
Durante a inspeção dos ganchos deve-se comparar a dimensão de abertura da
garganta (A), indicada na figura abaixo, e observar o limite permissível na tabela
, o qual, se excedido, o gancho deverá ser substituído.
Dimensão
P=ABERTURA
(A)
CAPACIDADE Dimensão
MODELOS REFERENCIA Padrão
Limite p/
(KG) Alongamento
(mm
(mm)
250/500/750 DIN 012 24 26,4
COMPACTA 1.000 DIN 025 28 30,8
NT 2.000 DIN 05 34 37,4
3.000 DIN 08 38 41,8
COMPACTA 1.500 DIN 05 34 37,4
NT 8 3.000 DIN 08 38 41,8
2.500 e 5.000 DIN 1,6 43 47,3
7.500 e 10.000 DIN 5 63 69,3
BS 20.000 DIN 8 80 88
SUPER 30.000 DIN 10 90 99
40.000 DIN 12 100 110
50.000 DIN 16 112 123,2
750 DIN 012 24 26,4
1.500 DIN 04 32 35,2
3.000 DIN 05 34 37,4
ALAVANCA
4.500 DIN 08 38 41,8
6.000 DIN 1,6 43 47,3
9.000 BS 2,5 50 55
1.600 DIN 05 34 37,4
GA
3.200 DIN 08 38 41,8
GA C/ 1.600 GO- 2 31 41,8
OLHAL 3.200 GO- 3 38 41,8
125/150/200
BSE-63 DIN 012 24 26,4
250/300/400
350/500 DIN 025 28 30,8
BSTEW
750/1.000 DIN 05 34 37,4
500 DIN 025 28 30,8
BSE-80
1.000 DIN 05 34 37,4
1.000 DIN 05 34 37,4
2.000 DIN 08 38 41,8
BSENW
3.000
DIN 1,6 43 47,3
4.000
1.500 DIN 08 38 41,8
BSEAW 3.000
DIN 1,6 43 47,3
5.000
GRÁFICO DE MANUTENÇÃO
O gráfico de manutenção foi elaborado para condições normais de trabalho. Para
condições especiais, os intervalos de manutenção deverão ser adaptados
conforme as circunstancias.
• COLOCAÇÃO EM SERVIÇO
• CONTROLE DIÁRIO
• PRIMEIRA INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO DEPOIS DE 3 MESES
• INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO A CADA 3 MESES
• 12 MESES
1- Revisar o funcionamento do freio.
• •
2- Verificar possíveis desgastes nas articulações da
• corrente de carga (visual).
3- Verificar desgaste excessivo dos componentes do
• • freio.
4- Verificar as fixações da corrente, limpar e lubrificar a
• • • corrente.
5- Verificar os meios de fixação da talha e estado das
• • • estruturas.
6- Verificar se os ganchos de carga e suspensão
• • apresentam deformações ou outros danos. (visual)
7- observar se os ganchos apresentam fissuras.
•
8- Observar o limite permissível de abertura do gancho.
• (paquímetro)
9-Limpar e lubrificar os pontos necessários com
• • lubrificante indicado.
10- Verificar desgaste ou ruptura dos componentes do
• redutor.
11- Verificar desgaste do carretel e da(s) roldanas do
• moitão (visual)
12- Observar desgaste excessivo, corrosão, alongamento
• ou trincas na corrente de carga (visual) Tabela 1.
13- Verificar o ajuste da fricção de sobrecarga. Item5.4.
• •
14-Avaliar estado dos suportes e travas dos ganchos.
• •
15- Verificar se há corrosão das rodas dos troles e
• monovias de rolamento.
LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação das talhas manuais Berg-Steel é muito simples, bastando apenas,
de acordo com a intensidade de uso e condições do ambiente de trabalho, aplicar
graxa nas partes móveis. A lubrificação deve ser mais frequente quando o uso for
mais intenso. Para bom funcionamento do freio, aconselha-se manter lubrificada
a rosca do volante de acionamento (ou rosca da coroa quando se tratar de talhas
de alavanca), sem deixar que a graxa escorra nos discos de fibra do freio. O tipo
de graxa indicado é Texaco Multifak 2 ou similar. Apresentamos a seguir
algumas recomendações de lubrificação para talhas elétricas BERG-STEEL, nas
quais indicamos produtos facilmente encontrados no mercado (Tabela abaixo). A
lubrificação deve ser mais frequente quando o uso for mais intenso. Sempre que
se fizer nova lubrificação, esta deverá ser precedida de boa limpeza dos
componentes, removendo o lubrificante contaminado.
Lubrificante
PRODUTO Locais de Lubrificação Quantidade
Indicado
LUBRIFICAR SOMENTE A
ROSCA, PARA NÃO
NAS TALHAS COM MOITÃO OU CONTAMINAR A LONA DO
BALANCIM, DEVE-SE APLICAR GRAXA FREIO.
NOS EIXOS DAS ROLDANAS.
INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO PARA
GUINCHO DE ALAVANCA
Entalhado do cone do
freio do Trole
INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO
GUINCHO DE ALAVANCA - 1600 e 3200 kg.
QUANDO SUBSTITUIR O CABO?
Quando aparecer corrosão acentuada
Quando aparecer qualquer distorção do cabo conforme figuras abaixo:
Esta formação é típica em cabo de aço com alma de aço na situação onde ocorre
um alívio repentino da tensão. Esta irregularidade é critica e impede a
continuidade do uso do cabo.
1 – Introdução
Este capitulo tem por finalidade informar as condições mínimas exigíveis
para a operação de talhas de corrente com acionamento motorizado visando
garantir aos usuários, a segurança na utilização destes equipamentos.
Às talhas elétricas BERG-STEEL, são aplicadas normas de fabricação e
ensaios, elaboradas através da ABNT, cuja referência fornecemos a seguir para
eventuais consultas que se fizerem necessárias por nossos clientes.
1.1- NBR-10981: Talhas de corrente com acionamento motorizado.
1.2- NBR-11095: Talhas de corrente com acionamento motorizado – Ensaios.
1.3-NBR-11327: Critérios de utilização de talhas de corrente com acionamento
motorizado.
2 - INFORMAÇÕES GERAIS
2.1 - Apresentação:
A talha elétrica que aqui apresentamos, é de projeto exclusivamente da
BERG-STEEL, sua execução segue critérios visando alcançar o máximo em
segurança e durabilidade. São fabricadas nas capacidades de 125 a 5000 kg,
modelo BSE-63 cap.125/150/200/250/300/400kg, modelo BSTEW
350/500/700/1000 kg modelo BSE-80, cap. 500 kg e 1000 kg modelo BSEAW,
cap 1.5, 3 e 5t modelo BSENW 1,2,3 e 4 toneladas todos os modelo, possuem
quatro formas construtivas descritas abaixo:
2.7 - Comando:
A talha BERG-STEEL é fabricada com comando de 24V. O sistema consiste de
botoeira pendente que aciona os contactores que garante um acionamento rápido,
fácil e de maior segurança na operação.
2.8 - Suprimento de energia
3.2 - Verificar se a estrutura suporte permite que a talha fique centralizada acima
da carga de tal forma que o içamento seja feito verticalmente sem arrastes que
possam danificar o equipamento e comprometer a segurança do usuário.
3.4 - Quando se tratar de talha com trole elétrico ou manual recomenda-se usar o
suporte condutor elétrico e os rodízios de sustentação. Ver figura 1
Fig.1
3.5- Afim de prolongar a durabilidade da corrente, principalmente em ambientes
onde existem poeira oxidante ou abrasiva, recomendamos a aplicação de uma
leve camada de óleo lubrificante antes do inicio do trabalho, que pode ser feita
com o uso de um pincel conforme mostra a figura 2.
Ajustagem do Entreferro
Os motofreios das talhas BSTEW, BSE-80, BSEAW e BSENW são fornecidos
com entreferro inicial, ou seja, a separação entre a armadura e a carcaça com
freio aplicado, regulado em seu valor mínimo conforme tabela abaixo.
ENTREFERRO ENTREFERRO
CAPACIDADE
MODELO CARCAÇA INICIAL MAXIMO
(kg)
(mm) (mm)
125 / 150 / 200
BSE-63 63 FIXO FIXO
250 / 300 / 400
350 / 500
BSTEW 80
700 / 1.000
BSE-80 500 / 1.000 80
1.000 / 2.000 0,2-0,3 0,6
BSENW 100
3.000 / 4.000
1.500 / 3.000
BSEAW 100
5.000
Com o desgaste natural das pastilhas o entreferro aumenta gradativamente,
afetando o bom funcionamento do freio até que ele atinja o valor máximo.
Para troca de pastilhas ou para reajustar o entreferro procede-se da seguinte
forma:
A - Retirar os parafusos de fixação e remover a tampa defletora.
B - Remover a cinta de proteção.
C - Medir o entreferro em três pontos, próximos aos parafusos de ajustagem, com
um jogo de lâminas padrão (espião).
D - Se a medida encontrada for igual ou maior que o valor máximo indicado, ou
se as leituras forem diferentes entre si, prosseguir a ajustagem da seguinte
maneira:
1 - Soltar as contraporcas e os parafusos de travamento.
2 - Ajustar o entreferro ao seu valor inicial indicado na tabela, apertando por
igual os três parafusos de ajustem. O valor do entreferro deve ser uniforme nos
três pontos de medição e ser de tal forma, que a lâmina padrão correspondente ao
limite inferior penetre livremente em toda a volta e a lâmina correspondente ao
limite superior não possa ser introduzida em nenhum ponto.
3 - Apertar os parafusos de travamento até que sua ponta fique apoiada na tampa
do motor. Não apertar em demasia.
4 - Apertar firmemente as contra porcas.
5 - Fazer a verificação final do entreferro, procedendo às medições conforme
item 2.
6 - Recolocar a cinta de proteção.
7 - Recolocar a tampa defletora, fixando com os parafusos.
8 - Para troca utilizar pastilhas código 0301.5700
–Intervalo de Inspeção do entreferro
O intervalo de tempo entre as ajustagem periódicas do entreferro, ou seja, o
numero de operações de frenagem até que o desgaste das pastilhas leve o
entreferro ao seu valor máximo, depende da carga, das condições de serviço, das
impurezas do ambiente de trabalho, etc... Portanto este intervalo para regulagem
pode ser determinado na prática pelo setor de manutenção de sua empresa,
baseado nas características de funcionamento e no desempenho do equipamento.
Indústria Brasileira