Manual de Operação E Manutenção: Talhas E Troles Manuais

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MANUAL DE OPERAÇÃO

E MANUTENÇÃO

TALHAS E TROLES MANUAIS

TALHAS ELÉTRICAS GUINCHOS DE ALAVANCA


APRESENTAÇÃO
A Berg-Steel S/A foi fundada em janeiro de 1956 e está localizada na
cidade de Araras, Estado de São Paulo - Brasil a 170 km da capital. Dedica-se à
fabricação de equipamentos de elevação e movimentação de cargas, nas
capacidades de 125 à 50.000 kg. Atuamos no mercado de elevação e
movimentação de cargas tanto para indústria, construções civis, eletrificações e
na agricultura, onde são exigidos equipamentos de absoluta segurança, garantia e
eficiência. Fornecendo a nosso cliente uma ampla linha de produtos e também
trabalhamos no desenvolvimento de projetos especiais para a solução e
automação da movimentação de cargas.
A Berg-Steel S/A utiliza-se de materiais da mais alta qualidade na
fabricação de seus produtos, e estes são submetidos aos mais severos testes
mecânicos, o que tornaram sua marca sinônimo confiabilidade, qualidade e
segurança.
TALHAS MANUAIS DE BAIXA ALTURA
TALHAS MANUAIS PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS
PROJETOS ESPECIAIS
TALHAS ELÉTRICAS SINCRONIZADAS

TROLE ARTICULADO PARA VIGAS COM CURVAS


TALHA E TROLE DE CAP. 30 t
TALHA E TROLE DE CAP. 50t

TALHA COM GANCHO AUTO-TRAVANTE


TALHA DE BAIXA ALTURA ESPECIAL

TALHA DE BAIXA ALTURA ELÉTRICA


TALHAS COM ACIONAMENTO MANUAL

NORMA NBR 16.324 - Talhas de corrente com acionamento


manual - Requisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma estabelece a classificação das talhas de corrente com acionamento


manual, correlacionando os parâmetros básicos de projetos destes equipamentos
com as condições particulares de cada aplicação, resguardando os níveis de vida
útil e confiabilidade, bem como fixa os requisitos de qualidade e segurança que
devem ser satisfeitos, prescrevendo os tipos e metodologias de aplicação de
ensaios mecânicos.

Requisitos Gerais de Projeto

As talhas Berg-Steel são projetadas e fabricadas de forma a suportar todos os


ensaios indicados por esta norma e a carga especificada, com a força de
acionamento indicada, sob condições de instalação e operação adequadas.
Todos os componentes são dimensionados para as condições de operação às
quais a talha se destina, de modo a obter segurança adequada e a vida útil
requerida.
As peças de reposição são intercambiáveis com as peças originais.
Os componentes móveis são protegidos para minimizar os riscos do operador e a
entrada de corpos estranhos.
As talhas são identificadas com plaquetas que contenham as seguintes
informações:

a) Nome do fabricante ou importador


b) Marca e/ou modelo;
c) Capacidade Nominal;0
d) Grupo de Classificação;
e) Número de série e ano de fabricação;
f) Esforço de acionamento.

A capacidade nominal da talha deve ser indicada com destaque, em local


facilmente visível no corpo do moitão ou no suporte do gancho inferior ou no
gancho inferior. A indicação da capacidade deve ser dada em massa, sendo
utilizadas as unidades convencionais, por exemplo:

a) Quilograma, abreviatura kg, para capacidade de 999 kg;


b) Tonelada, abreviatura t, para capacidade a partir de 1000 kg.
O esforço de acionamento deve ser calculado e indicado na plaqueta em newtons
(N).

Requisitos Especifico de Projeto:

A fabricação das talhas obedece, também, a condição especifica de projeto dos


componentes, tais como:

- O corpo deve manter-se alinhado sob todas as condições de operação previstas;

- As engrenagens devem ser calculadas para uma vida útil correspondente a seu
grupo de classificação;

- A talha deve ter freio que retenha a carga em qualquer ponto do percurso de
elevação e que suporte a carga de ensaio que é igual a 150% da carga nominal;

- Os demais componentes como: catraca, mancais, roldanas, ganchos, correntes e


outros devem também ser projetados para atender a norma.

Ensaios exigidos: Os ensaios exigidos por esta Norma são:

- Ensaio de protótipos:- pelo menos uma talha de cada tipo;


- Ensaio de funcionamento: Todas as talhas.

Métodos de ensaio: Prescreve os métodos de ensaio das talhas de correntes com


acionamento manual a serem realizados dentro dos parâmetros fixados na NBR
16.324.
Os ensaios a serem efetuados são os seguintes:
a) ensaios de freio;
b) ensaios da corrente de carga;
c) ensaio da ancoragem da corrente de carga;
d) ensaio para determinação do esforço de acionamento;
e) ensaio de protótipo;
f) ensaio de funcionamento.

a) Ensaio de Freio: com 10%, 100% e 150% da carga nominal para medir a
eficiência de frenagem, neste ensaio o freio deve reter as cargas aplicadas;
b) Ensaio da corrente de carga: aplica-se 10%, 200% e 10% da capacidade
nominal da talha dividida pelo número de ramais utilizados. A máxima
deformação admitida é 0,5% do comprimento original;
c) Ensaio de ancoragem da corrente de carga: aplica-se carga correspondente
a 250% da carga aplicada à ancoragem quando a talha estiver carregada com a
carga nominal, por um período de um (1) minuto. Constatar a capacidade da
ancoragem de suportar a carga aplicada sem romper ou deformar permanente.
d) Ensaio para determinação do esforço de acionamento: aplica-se carga
igual a 100% da capacidade nominal da talha e mede-se o esforço de
acionamento. O esforço de acionamento deve ser inferior a 50 daN e 30 daN para
acionamento por corrente e alavanca respectivamente.
e) Ensaio de protótipo: carregar a talha com uma carga estática igual a pelo
menos 400% da carga nominal, durante no mínimo, um (1) minuto. Não é
exigível que o freio retenha a carga, porém, nenhuma parte da talha deve quebrar
ou se deformar a ponto de permitir a queda da carga;
f) Ensaio de funcionamento: aplicar uma carga igual a 100% da capacidade
nominal da talha. A carga deve ser elevada e abaixada por um percurso suficiente
para que todas as engrenagens deem, pelo menos, uma volta completa. A talha
não pode se romper ou se deformar permanentemente. A força de acionamento
não pode aumentar.
Talhas de Alavanca
b) unidade de multiplicação de força (torque) (figura 6). Principais
componentes:
- engrenagem central;
- engrenagem lateral;
- pinhão lateral;
c) unidade de elevação (figuras 6 e 1). Principais componentes:
- carretel central;
- corrente de carga;
- gancho inferior (de carga);
- gancho superior (de sustentação).
TALHA DE CORRENTE COM ACIONAMENTO MANUAL
POR ALAVANCA
Funcionamento da alavanca: através do movimento alternativo da alavanca,
transmite-se o movimento de giro ao pinhão central. O movimento alternativo é
possível devido ao gatilho da alavanca que permite o giro livre em um sentido e
com transmissão de força (torque) no outro. Permite, também, o giro livre da
alavanca nos dois sentidos e seleciona os movimentos de elevação e descida da
carga. Tem três posições: subida, neutra e descida. O movimento no sentido
horário é para elevação e para descida é no sentido anti-horário.

Funcionamento da roseta (figura 4 e 5): A roseta é um dispositivo que permite


deixar livre a corrente de carga; ela libera o freio da talha para permitir
movimentos rápidos de aproximação do gancho à carga. Para deixar livre a
corrente (desbloquear o freio), basta colocar o gatilho da alavanca na posição
neutra, segurar a corrente com a mão e girar a roseta no sentido indicado na
figura 4 (anti-horário) até a trava do freio se encaixar na cava existente na arruela
do pinhão central. Para bloquear o freio, basta segurar a corrente com uma das
mãos, com a outra, girar a roseta no sentido indicado na figura 5 (horário) até
ouvir o ruído do gatilho do freio na catraca (o conjunto do freio voltará a
funcionar).

Funcionamento do freio: O conjunto do freio possibilita o movimento da carga


(elevação e descida) e a parada da mesma em qualquer posição dentro da altura
de elevação da carga.
Consta do cubo central que possui uma rosca de oito ( 8 ) entradas, nele são
montadas duas (2) arruelas de fibra e entre elas a catraca. A coroa é rosqueada ao
cubo central, formando um bloco quando está apertada. O cubo central transmite
o giro ao pinhão central através de uma chaveta. O movimento de elevação
(alavanca gira no sentido horário) é transmitido ao cubo central e, deste ao
pinhão central, porque a coroa aperta o conjunto criando o atrito das arruelas de
fibra com os outros componentes.
O movimento de descida (a alavanca gira no sentido anti-horário) acontece
porque a coroa é desapertada, o atrito das arruelas de fibra diminui, permitindo
que a carga desça devido a ação da força da gravidade (peso) sobre ela. Contudo,
este movimento de descida é limitado pois o pinhão central gira no sentido
horário, provocando o aperto da coroa e, consequentemente, criando o atrito
entre os elementos.
O movimento para porque o gatilho do freio trava a catraca não permitindo seu
giro no sentido anti-horário (descida). Pode-se afirmar, portanto, que o sistema é
auto-travante, o próprio movimento de descida provoca a frenagem da talha. Para
a carga descer é necessário o movimento alternado da alavanca pois o giro no
sentido anti-horário desaperta a coroa, liberando o freio sucessivamente.
TALHAS MANUAIS BERG-STEEL MODELOS

COMPACTA - NT COMPACTA NT-8


TALHA MANUAL COM ACIONAMENTO POR
CORRENTE
Também composta por três (3) unidades (figura7):
A) Unidade de acionamento (figura 9). Componentes principais:

• Volante;
• Corrente de acionamento;
• Freio e seus componentes;
• Pinhão central.
B) Unidade de multiplicação de força (torque). Principais Componentes
• Engrenagem central;
• Engrenagem lateral;
• Pinhão lateral.
C) Unidade de elevação. Componentes principais:
• Carretel central
• Corrente de carga
• Gancho inferior
• Gancho superior

Funcionamento do volante: O volante é acionado por uma corrente e quando


girado no sentido horário, transmite o giro para o pinhão central elevando a
carga. Quando o pinhão é girado no sentido anti-horário, libera o freio, descendo
a carga.
Funcionamento do freio: O funcionamento do freio é idêntico ao da talha de
acionamento por alavanca, somente que está é substituída pelo volante que
também faz o papel de coroa. A rosca, nesse caso, é de seis (6) entradas.
TALHA MANUAL COM ACIONAMENTO POR
CORRENTE
Troles
Viga I

FIGURA 11

Trole Trole
Manual Mecânico Corrente de
Acionamento

FIGURA 12

Trole
Elétrico
Botoeira de
Comando
Equipamentos utilizados para sustentação das talhas e movimentação das
mesmas sobre as vigas I.
Fabricamos 3 tipos de trole conforme mostra as figuras 11 e 12:
• Trole Manual: O seu movimento ocorre quando o operador desloca a talha
ou a carga para a direção desejada.
• Trole Mecânico: O movimento ocorre quando adicionado ao trole manual,
volante e engrenagens, sendo o acionamento feito através de corrente pelo
operador.
• Trole Elétrico: O movimento ocorre através do acionamento de uma
botoeira ligada a um sistema elétrico, geralmente é utilizado com talhas
elétricas.
• Recomendações: Na movimentação, verificar para que não haja nenhum
impedimento na passagem da corrente de acionamento.
• Regulagem do Trole na Viga I: Na regulagem do trole na viga, deve-se
deixar uma folga mínima de 2,5 mm entre a aba da roda e a viga I,
conforme mostra a figura 13. Verificar o alinhamento das rodas medindo a
abertura nas duas extremidades das laterais.
Ao se operar em monovias curvas, esta folga deverá ser maior para se evitar
travamento. A regulagem dos troles em vigas curvas deve ser feitas com
segurança, observando que as rodas fiquem bem apoiadas sobre a monovia.
Para isto, durante o projeto da estrutura é necessário saber o raio mínimo de
curvatura permissível para que o trole possa trabalhar satisfatoriamente, ver
tabela abaixo.
Os Troles Berg-Steel são fabricados com rodas universais para que possam
trabalhar em todos os perfis de viga. Os troles de fabricação normal têm
regulagem para trabalhar em vigas conforme indicado na tabela abaixo,
dimensões acima do especificado na tabela sob consulta.

TABELA DE DIMENSIONAMENTO PARA TROLES BERG-STEEL

Altura Largura
Capacidade Raio Mínimo de curvatura
Modelo da Viga da Aba
(kg) (mm)
(mm) (mm)
1.000 100 – 254 67 – 117 1.100
2.000 127 – 254 76 – 117 1.300
3.000 200 – 305 100 – 140 1.700
5.000 200 – 406 100 – 160 2.000

Trole 7,500
Manual
e 10.000 2.300
Trole
Mecânico 15.000
260 – 508 118 – 183
20.000

30.000 ----

40.000
Trole
1000 100 – 310 65 – 134 1.300
BSE-56
1000
125 – 310 75 – 140
2000
Trole
1.700
BSE-71 3000
200 - 310 100 – 140
4000
CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO DE TALHAS

O trabalho com as talhas manuais e elétricas é muito simples e seguro, porem


pode acarretar situações de perigo se os operadores destes equipamentos não o
fizerem cuidadosamente e com responsabilidade. Portanto, as talhas devem ser
operadas somente por pessoas especificadamente selecionadas e treinadas, que
tenham alto grau de responsabilidade e bom entendimento do funcionamento das
talhas.
A seguir citamos alguns cuidados a serem tomados na pratica operacional das
talhas.
• Antes de iniciar a operação de içamento, deve-se certificar exatamente da
carga a ser levantada, a qual não deverá em hipótese alguma, ultrapassar a
capacidade nominal da talha.
• Observar se operação não colocará em risco pessoas que estejam na área.
• O operador deve evitar que durante a operação da talha, sua atenção seja
desviada por outras tarefas ou motivos.

• Todos os movimentos da talha devem ser testado pelo operador antes de


iniciar o trabalho. Caso algum comando não esteja funcionando
satisfatoriamente, ajustes ou reparos tornam-se necessários devendo
comunicar prontamente as pessoas responsáveis pela manutenção do
equipamento.
• O operador deve situar-se em local seguro, de acesso fácil à corrente de
acionamento, alavanca ou botoeira de comando, e que lhe permita boa
visão da talha e da carga.
• A corrente da talha não pode ser enrolada na carga. A carga deve ser fixada
diretamente ao gancho da talha, ou através de laços e outros meios
adequados ao manuseio, cuidando-se para que não haja possibilidade de
deslizamento, mesmo quando a carga oscilar nas partidas e paradas.
• A carga não deve ser elevada mais que alguns centímetros até se constatar
que está devidamente balanceada nos laços ou nos meios de manuseio da
carga.
• Deve-se cuidar para que a corrente não esteja retorcida, e, no caso de
moitões, que os ramais da corrente não estejam enrolados entre si ou que o
moitão não tenha sido passado entre as correntes.

• Verificar se a carga não esteja impedida por qualquer obstrução.


• A talha deve estar alinhada acima da carga, de tal forma que o içamento
seja feito verticalmente, sem arrastes que possam danificar a talha, o trole,
além dos elementos de fixação.
• As talhas não devem ser usadas para transporte de pessoas e não podem ser
operadas passando as cargas acima das pessoas, principalmente quando
estejam sendo usados dispositivos de pega de carga como: eletroimã;
sistema de vácuo e similares.
• Caso a talha opere regularmente com cargas pequenas em relação a sua
capacidade nominal ou seja menos 10% , o operador deve testar os freios
cada vez que opera-la com uma carga próxima da nominal, levantando a
carga um pouco acima do piso, e verificando a ação do freio, pois os
ensaios de frenagem são feitos com 10%, 100%, 150% ao valor nominal da
carga conforme a norma NBR 16.324.
• Operador não deve abandonar a carga suspensa pela talha, a menos que
sejam tomadas as devidas precauções.
• Não puxe o cabo da botoeira, isso pode ocasionar danos às conexões na
caixa de comando.
• A corrente de acionamento, alavanca e botoeira de comando deve estar
sempre ao alcance da mão do operador quando estiver manipulando a
carga.
• Dispositivo de segurança da talha não deve ser utilizado pelo operador para
limitar o percurso do gancho. Não é permitido alterar a posição do fim
de curso, porém em extrema necessidade deve-se consultar a Berg-Steel
a fim de se obter melhores orientações.
• Na utilização de lingas, observe que o ângulo máximo de trabalho não
exceda 45° .
• Ao utilizar a talha em conjunto com trole não permita choques do trole
contra batentes fim de curso da monovia, isso pode ocasionar danos na
talha e no trole.
• Não utilize duas talhas para operar em conjunto a mesma carga, porém em
extrema necessidade deve-se consultar a Berg-Steel S.A. afim de se obter
melhores orientações para este tipo de trabalho.
A seguir com algumas figuras ilustrativas, alertamos o usuário aos cuidados
a serem tomados no uso das talhas manuais.
Figura 14 Trabalhar com a carga sempre alinhada ao gancho e a talha
Figura 16 - Antes do içamento da carga, verificar se o gancho está fixado com
segurança
Figura 24 - Não sobrecarregar a talha. Antes de qualquer operação verifique
com segurança a carga a ser levantada para que se escolha o equipamento
adequado. A carga jamais deverá ultrapassar a capacidade nominal da talha
Figura 25 - Não se deve levantar excessivamente a carga
Figura 26 - Não se deve abaixar excessivamente a carga
Figura 29 Verificar se a altura de elevação descrita na placa de identificação
é suficiente para levantar ou abaixar a carga
Figura 15 - Não suspender a carga com inclinação excessiva da corrente.
Figura 20 - Não retorcer as correntes; estas devem estar sempre alinhadas
Figura 23 - Na utilização de lingas, observar que o ângulo máximo de trabalho
não ultrapasse 45º
Nas figuras 17 e 18 os ganchos fixados à carga, aparecem de forma a
sofrerem cargas laterais podendo muitas vezes ser bem acima da capacidade
prevista para o trabalho, e a figura 19 a carga estará toda concentrada na
ponta do gancho. São nessas circunstâncias que acontecem acidentes causados
por rupturas ou abertura do gancho
Figura 22 - Não amarrar a carga com a corrente da talha
Figura 27 - Evitar maus tratos com o equipamento.
Figura 30 – Não se deve em hipótese alguma colocar a mão muito próxima ou dentro do
conjunto da talha estando o equipamento em operação com ou sem carga.
APRESENTAÇÃO
O Guincho de Alavanca Berg-Steel é um aparelho que pode ser utilizado em
qualquer tipo de serviço de içamento, tração e arraste. São bastante úteis em
trabalhos de tração a longas distâncias.
O equipamento padrão é fornecido com 20 metros de cabo de aço, porém
este comprimento é ilimitado quando utilizado para arraste de cargas. O aparelho
é fornecido conforme figura abaixo.
Os aparelhos GA-1600 e GA-3200 são equipados com alavanca telescópica,
com intuito de ser usada na sua posição retraída para cargas leves e distendida
nas cargas pesadas. Existe em sua base um elemento de segurança em forma de
pino de cisalhamento o qual estará sujeito a ruptura quando se aplicar ao
equipamento, cargas de aproximadamente 30% acima da capacidade nominal,
fato este que não oferece perigo algum. Para continuar a operação é necessário
substituir o pino quebrado; encontram-se alguns pinos no tubo da alça
carregadeira, após isso deve-se reformular o esquema de trabalho. Nunca se deve
aumentar a alavanca telescópica com canos adicionais.

ALÇA CARREGADEIRA
ALAVANCA DE RETROCESSO

CABO DE AÇO
ALAVANCA DE TRAÇÃO

ALAVANCA DE
ABERTURA DOS
MORDENTES

ALAVANCA TELESCÓPICA
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Guincho de Alavanca pode trabalhar em situações retilíneas ou em qualquer
ângulo com o auxílio de roldanas e sem limite de comprimento do cabo de aço.
Seu sistema de fixação de cabos é constituído por dois pares de mordentes de aço
especial, dotados de potentes jogos de molas que exercem uma pressão inicial
satisfatória, para um funcionamento eficiente mesmo sem ou com pequena carga;
esta pressão aumenta em razão direta ao esforço da tração, tornando no levantar
ou arrastar a carga, qualquer deslizamento praticamente impossível. Ao abaixar
ou retroceder a carga, os mordentes executam alternadamente, o trabalho de
soltura e frenagem com o mínimo de dano para o cabo.
Podemos considerar como o princípio de “mão-sobre-mão”, como o
movimento de puxar uma corda: enquanto uma mão puxa, a outra muda de
posição de modo a puxar também. Os dois pares de mordentes representam as
duas mãos do guincho, elas seguram o cabo de aço sem danifica-lo e
alternadamente puxam-no durante o movimento seguinte e seguram-no
movimento inverso.
Mordente Superior

Cabo de Aço

Mordente Inferior
CABO DE AÇO
Os cabos empregados são do tipo 6 x 25 F-AACI RD MIN/200, sendo os
diâmetros de 11,5 mm para GA-1600, e de 16 mm para GA-3200.
Deve-se tomar cuidado na hora da substituição do cabo de aço, pois com a
utilização de cabos de características e diâmetros diferentes, não teremos a
garantia de bom desempenho e segurança do Guincho de Alavanca, podendo
ocorrer deslizamentos da carga.

Obs..: Conservação do cabo.

- Limpar e lubrificar o cabo com óleo com o auxílio de uma estopa antes de sua
introdução no aparelho.
- Após o uso deve-se limpar o cabo retirando todos os resíduos de poeiras, lama,
etc. e em seguida lubrificar e armazenar em local seco e protegido do tempo.
INSTRUÇÕES DE USO
1 - Coloque as alavancas A e B na posição indicada abaixo;
B
A

2 - Empurre a alavanca C até que a mesma se encaixe no ressalto da borda


interna.
C

3 - Introduza o cabo de aço através da bucha guia até atravessar o aparelho. Em


caso de abaixar ou retroceder a carga, é necessário avançar mais tantos metros
quanto pretende retroceder e mais uma margem de reserva.

4 - Solte a alavanca C

5 - A alavanca A serve para tracionar ou puxar e alavanca B para retroceder.


CUIDADOS ESPECIAIS
 Manuseio do cabo:
Cuidado para não provocar torções no cabo quando é desenrolado.

 Assegurar-se que o esforço requerido ao aparelho não ultrapasse sua


capacidade nominal;
 Jamais deixar roçar o cabo em cantos vivos e cortantes;
 Para evitar distorção do cabo, não deixar oscilar a carga suspensa;
 Fixar o aparelho de modo que o mesmo fique alinhado com o ângulo de
trabalho;
 Usar sempre cabo de aço especificado pelo fabricante do guincho;
 Para transporte de pessoas usar o dispositivo de segurança Block Stop;
MULTIPLICAÇÃO DE CARGAS
Pode ser conseguida mediante o emprego de polias ou moitões cadernais
etc.; este número teoricamente não tem limite, entretanto aqui apresentamos
esquemas para montagem simples, dupla e tripla, bastante viável na prática. A
perda devido ao atrito neste último caso pode ser estimada em aproximadamente
15%. Veja no desenho abaixo como fazer a montagem para multiplicação da
capacidade.
MÉTODO DE ENSAIO
Embora não aja nenhuma norma nacional ou internacional específica para
este tipo de aparelho, a exemplo das talhas manuais e elétricas, a Berg-Steel
garante a qualidade e segurança também desse produto, submetendo-o os
aparelhos à severos testes mecânicos conforme descritos abaixo:

NORMA DE TESTE
GUINCHO DE ALAVANCA BERG-STEEL
TESTE DINÂMICO TESTE ESTÁTICO
PRODUTO
CARGA APLICADA 25% CARGA APLICADA 50%
GA-1600KG 2.000KG 2.400KG
GA-3200KG 4.000KG 4.800KG
APLICAÇÕES
Arraste de carga, mesmo a longa distância, Montagens industriais e de estruturas.
Levantamento de cargas, Operações portuárias, Agricultura e Silvicultura.
A seguir apresentamos ilustrações que exemplificam algumas das aplicações do
Guincho de Alavanca:
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO DAS TALHAS
MANUAIS
a) Instruções de manutenção: A manutenção de uma talha é simples e de fácil
execução. Daremos, a seguir, orientação sobre a manutenção dos componentes
principais.
a1) Freio: Para se obter bom desempenho do freio, aconselha-se manter
lubrificada a rosca do volante/cubo central para a talha com acionamento por
corrente e, a rosca do cubo central/coroa para a talha acionada por alavanca
Na inspeção de manutenção das fibras do freio, estas deverão ser lavadas e
descontaminadas de qualquer sujeira, óleo ou graxa. Após a limpeza, deve-se
certificar da não existência de trincas. Mesmo verificando que as fibras ainda se
encontram em condições de uso, por se tratar de uma peça de baixo custo e das
mais importantes para a segurança e bom desempenho da talha, é aconselhável a
sua substituição a toda manutenção realizada.
Obs.: Os discos de fibra não devem ser lubrificados, pois isto poderia ocasionar
possíveis deslizamentos da carga;
a2) Redutor: Pinhões e engrenagens das talhas são fabricados em material tratado
termicamente com uma camada de cementação, porém quando o uso for mais
intenso, nas manutenções realizadas, deve-se verificar o desgaste excessivo dos
dentes e também possíveis trincas. Também é necessário observar o desgaste na
área de contato do pinhão central com o carretel, mantendo sempre uma folga
não mais que 0,2mm. Após a limpeza e verificação, montar aplicando graxa com
espátula;
a3) Porca do pinhão central: O aperto desta porca pode-se fazer manualmente,
porém para melhor informação e segurança ao operador das talhas de alavanca,
recomendamos um torque de aproximadamente 12Kgfm.
a4) Bucha central: A folga excessiva do eixo do carretel central dentro das
buchas, pode prejudicar o bom funcionamento da talha e ocasionar danos a
outros componentes. Portanto, estas buchas devem manter a uma folga máxima
de 0,3 mm em relação ao diâmetro do eixo do carretel.
INSPEÇÃO DA CORRENTE

As correntes são calibradas elo por elo, a fim de garantir o trabalho com precisão
em conjunto com carretéis e roldanas, portanto deve-se considerar com atenção
as condições em que se encontram as correntes, e quando houver necessidade de
sua substituição, está deverá ser feita por outra original de mesma fabricação.
Mesmo que for constatado desgaste ou alguma outra avaria em somente um dos
elos, deve-se substituir a corrente toda. A corrente deve ser instalada com a solda
para dentro do carretel (roldana), sem qualquer torção entre as extremidades. A
corrente deve entrar e sair suavemente do carretel central e roldanas sem se
prender, saltar ou produzir ruído, além da corrente deve-se também verificar as
peças nas quais ela se encaixa, observando desgaste, deformação ou outra avaria.
Como calibrador, na verificação das condições dimensionais das correntes, pode
ser útil a utilização de peças novas, que ainda não foram utilizadas para reposição
(carretel e roldana).
A inspeção da corrente requer prévia limpeza, permitindo exame visual do
desgaste e presença de corrosão. Inspecionar as faces de contato para avaliar
desgastes dos elos considerando permissível 5% de desgaste em relação as
dimensões originais, e se houver suspeitas de alongamentos, deve-se fazer uma
medição comparativa, selecionando um trecho da corrente que raramente foi
solicitado, e comparado a um trecho mais solicitado. A corrente deve ser
substituída se o trecho mais solicitado estiver 2,5% ou mais, mais longo que o
trecho não solicitado. Esta medição pode ser feita medindo um comprimento de
11 elos com um paquímetro (Fig. abaixo).
Nota: Lembramos que toda corrente Berg-Steel é testada com 100% de
sobrecarga, portanto se a corrente apresentar qualquer alongamento, esta com
certeza foi submetida à sobrecargas.
Dimensão (L)
P=PASSO
Permitida p/
CAPACIDADE BITOLA Dimensão
MODELOS (mm) Padrão
Alongamento
(KG) 11 elos x V
(mm)
(mm)
BSE-63 125/150/200
5 15 169.1
250/300/400
BSTEW 350/500
700/1000
BSE-80 500/1000 6 18 202.9
COMPACTA NT 250/500/750
ALAVANCA 750
COMPACTA NT 1.000/2.000
7 21 236.7
3.000
ALAVANCA 1.500/3.000
4.500/6.000 8
24 270.6
9.000
COMPACTA NT8 1.500/3.000
BSENW 1.000/2.000
3.000/4.000 9
27 304.4
BSEAW 1.500/3.000
5.000
BS-SUPER 2.500/5.000
7.500/10.000
15.000/20.000 11 31 349,5
30.000/40.000
50.000/60.000
INSPEÇÃO DO GANCHO
Inspecionar os ganchos verificando sinais de abertura, fissuras ou desgastes.
Observar as condições de fixação com o suporte giratório ou moitões. Checar as
travas de segurança dos ganchos, substituí-las se for constatado qualquer
deformação.
Nota: Lembramos de que todos os ganchos são previamente testados a uma
sobrecarga de 100%, portanto só apresentarão deformações se for indevidamente
fixado à carga ou submetido às severas sobrecargas.
Durante a inspeção dos ganchos deve-se comparar a dimensão de abertura da
garganta (A), indicada na figura abaixo, e observar o limite permissível na tabela
, o qual, se excedido, o gancho deverá ser substituído.
Dimensão
P=ABERTURA
(A)
CAPACIDADE Dimensão
MODELOS REFERENCIA Padrão
Limite p/
(KG) Alongamento
(mm
(mm)
250/500/750 DIN 012 24 26,4
COMPACTA 1.000 DIN 025 28 30,8
NT 2.000 DIN 05 34 37,4
3.000 DIN 08 38 41,8
COMPACTA 1.500 DIN 05 34 37,4
NT 8 3.000 DIN 08 38 41,8
2.500 e 5.000 DIN 1,6 43 47,3
7.500 e 10.000 DIN 5 63 69,3
BS 20.000 DIN 8 80 88
SUPER 30.000 DIN 10 90 99
40.000 DIN 12 100 110
50.000 DIN 16 112 123,2
750 DIN 012 24 26,4
1.500 DIN 04 32 35,2
3.000 DIN 05 34 37,4
ALAVANCA
4.500 DIN 08 38 41,8
6.000 DIN 1,6 43 47,3
9.000 BS 2,5 50 55
1.600 DIN 05 34 37,4
GA
3.200 DIN 08 38 41,8
GA C/ 1.600 GO- 2 31 41,8
OLHAL 3.200 GO- 3 38 41,8
125/150/200
BSE-63 DIN 012 24 26,4
250/300/400
350/500 DIN 025 28 30,8
BSTEW
750/1.000 DIN 05 34 37,4
500 DIN 025 28 30,8
BSE-80
1.000 DIN 05 34 37,4
1.000 DIN 05 34 37,4
2.000 DIN 08 38 41,8
BSENW
3.000
DIN 1,6 43 47,3
4.000
1.500 DIN 08 38 41,8
BSEAW 3.000
DIN 1,6 43 47,3
5.000
GRÁFICO DE MANUTENÇÃO
O gráfico de manutenção foi elaborado para condições normais de trabalho. Para
condições especiais, os intervalos de manutenção deverão ser adaptados
conforme as circunstancias.
• COLOCAÇÃO EM SERVIÇO
• CONTROLE DIÁRIO
• PRIMEIRA INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO DEPOIS DE 3 MESES
• INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO A CADA 3 MESES
• 12 MESES
1- Revisar o funcionamento do freio.
• •
2- Verificar possíveis desgastes nas articulações da
• corrente de carga (visual).
3- Verificar desgaste excessivo dos componentes do
• • freio.
4- Verificar as fixações da corrente, limpar e lubrificar a
• • • corrente.
5- Verificar os meios de fixação da talha e estado das
• • • estruturas.
6- Verificar se os ganchos de carga e suspensão
• • apresentam deformações ou outros danos. (visual)
7- observar se os ganchos apresentam fissuras.

8- Observar o limite permissível de abertura do gancho.
• (paquímetro)
9-Limpar e lubrificar os pontos necessários com
• • lubrificante indicado.
10- Verificar desgaste ou ruptura dos componentes do
• redutor.
11- Verificar desgaste do carretel e da(s) roldanas do
• moitão (visual)
12- Observar desgaste excessivo, corrosão, alongamento
• ou trincas na corrente de carga (visual) Tabela 1.
13- Verificar o ajuste da fricção de sobrecarga. Item5.4.
• •
14-Avaliar estado dos suportes e travas dos ganchos.
• •
15- Verificar se há corrosão das rodas dos troles e
• monovias de rolamento.
LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação das talhas manuais Berg-Steel é muito simples, bastando apenas,
de acordo com a intensidade de uso e condições do ambiente de trabalho, aplicar
graxa nas partes móveis. A lubrificação deve ser mais frequente quando o uso for
mais intenso. Para bom funcionamento do freio, aconselha-se manter lubrificada
a rosca do volante de acionamento (ou rosca da coroa quando se tratar de talhas
de alavanca), sem deixar que a graxa escorra nos discos de fibra do freio. O tipo
de graxa indicado é Texaco Multifak 2 ou similar. Apresentamos a seguir
algumas recomendações de lubrificação para talhas elétricas BERG-STEEL, nas
quais indicamos produtos facilmente encontrados no mercado (Tabela abaixo). A
lubrificação deve ser mais frequente quando o uso for mais intenso. Sempre que
se fizer nova lubrificação, esta deverá ser precedida de boa limpeza dos
componentes, removendo o lubrificante contaminado.
Lubrificante
PRODUTO Locais de Lubrificação Quantidade
Indicado

Corrente de Carga Óleo Lubrificante


Moderada
Ø5x15-BSE-63 Multi Gear EP
Ver item 3.6
Ø6x18-BSTEW/BSE-80 SAE 90 API GL-5
Figura 6
Ø9x27-BSENW/BSEAW
TALHA
ELÉTRICA Graxa Grafitada
Centoplex 1 EP Moderada para não
Arruela de Fricção
Bse-63 MF 10BR contaminar outros
De Sobrecarga
BSTEW Marca:Kluber ou componentes.
BSE-80 Similar
BSENW 0,5 kg-BSTEW-
BSEAW BSE-80
Engrenagem do Redutor
1 kg-BSENW-
Graxa SBS-2 BSEAW
Rolamentos da
Suficiente
Roldana do Moitão
Rolamentos Axial do Moitão Suficiente
TROLE Engrenagens da Roda Suficiente
ELÉTRICO Os redutores Spiroplan são lubrificados
BSE-56 e Redutor para toda vida portanto isentos de
BSE-71 manutenção.
(*) Ponto de gota mínimo 180 °C
Obs.: LUBRIFICAR AS GUIAS DA CORRENTE, CARRETEL E A CORRENTE
QUANDO AS CONDIÇÕES DE TRABALHO PERMITIREM.
INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO PARA TALHAS MANUAIS
COM ACIONAMENTO POR CORRENTE

PARA LUBRIFICAR O REDUTOR, PARA MANTER BOM DESEMPENHO DO


RETIRA-SE A TAMPA TRASEIRA E FREIO, MANTENHA SEMPRE
APLICA-SE GRAXA COM UMA LUBRIFICADA A ROSCA DO VOLANTE
ESPÁTULA. RETIRANDO-SE A TAMPA DIANTEIRA.
LUBRIFICAR AS GUIAS DA CORRENTE,
CARRETEL E A CORRENTE QUANDO AS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
PERMITIREM

LUBRIFICAR SOMENTE A
ROSCA, PARA NÃO
NAS TALHAS COM MOITÃO OU CONTAMINAR A LONA DO
BALANCIM, DEVE-SE APLICAR GRAXA FREIO.
NOS EIXOS DAS ROLDANAS.
INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO PARA
GUINCHO DE ALAVANCA

Tratando-se de um equipamento que trabalha normalmente em ambiente


poluente, torna-se necessária limpeza e lubrificação, tanto mais frequente quanto
maior for a contaminação. Para executar este trabalho, removem-se as tampas
retirando-se os parafusos; não é necessário desmontar os blocos dos mordentes,
basta lavar o conjunto em detergente, para remover a graxa contaminada e em
seguida aplica-se nova camada de graxa e finalmente recolocam-se as tampas.
INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO PARA
TROLES MECÂNICOS

Lubrificar as engrenagens e o mancal do trole


INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO PARA TALHAS
ELÉTRICAS DE CORRENTE

Entalhado do cone do
freio do Trole
INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO
GUINCHO DE ALAVANCA - 1600 e 3200 kg.
QUANDO SUBSTITUIR O CABO?
 Quando aparecer corrosão acentuada
 Quando aparecer qualquer distorção do cabo conforme figuras abaixo:

É uma característica causada também pelo alívio de tensão do cabo e provoca um


desequilíbrio de tensão entre as pernas do cabo, impedindo desta forma a
continuidade do uso do cabo.

É uma caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo


que em casos extremos diminui a resistência à tração do cabo. Normalmente
causada por manuseio ou instalação inadequado do cabo de aço.

Esta formação é típica em cabo de aço com alma de aço na situação onde ocorre
um alívio repentino da tensão. Esta irregularidade é critica e impede a
continuidade do uso do cabo.

Cabo com uma das Pernas Afrouxada


EXEMPLOS DE MAUS TRATOS AO EQUIPAMENTO
EXEMPLOS DE MAUS TRATOS AO EQUIPAMENTO
EXEMPLOS DE MAUS TRATOS AO EQUIPAMENTO
EXEMPLOS DE MAUS TRATOS AO EQUIPAMENTO
TALHA ELÉTRICA BERG-STEEL MODELOS
“BSE-63”, “BSTEW”, “BSE-80”, “BSENW” E “BSEAW”

1 – Introdução
Este capitulo tem por finalidade informar as condições mínimas exigíveis
para a operação de talhas de corrente com acionamento motorizado visando
garantir aos usuários, a segurança na utilização destes equipamentos.
Às talhas elétricas BERG-STEEL, são aplicadas normas de fabricação e
ensaios, elaboradas através da ABNT, cuja referência fornecemos a seguir para
eventuais consultas que se fizerem necessárias por nossos clientes.
1.1- NBR-10981: Talhas de corrente com acionamento motorizado.
1.2- NBR-11095: Talhas de corrente com acionamento motorizado – Ensaios.
1.3-NBR-11327: Critérios de utilização de talhas de corrente com acionamento
motorizado.
2 - INFORMAÇÕES GERAIS

2.1 - Apresentação:
A talha elétrica que aqui apresentamos, é de projeto exclusivamente da
BERG-STEEL, sua execução segue critérios visando alcançar o máximo em
segurança e durabilidade. São fabricadas nas capacidades de 125 a 5000 kg,
modelo BSE-63 cap.125/150/200/250/300/400kg, modelo BSTEW
350/500/700/1000 kg modelo BSE-80, cap. 500 kg e 1000 kg modelo BSEAW,
cap 1.5, 3 e 5t modelo BSENW 1,2,3 e 4 toneladas todos os modelo, possuem
quatro formas construtivas descritas abaixo:

BSE-63/BSTEW/BSENW/BSE-80/BSEAW - G: Fixação por Gancho


BSE-63/BSTEW/BSENW/BSE-80/BSEAW - H: Talha + Trole Manual
BSE-63/BSTEW/BSENW/BSE-80/BSEAW - M: Talha + Trole Mecânico
BSE-63/BSTEW/BSENW/BSE-80/BSEAW - E : Talha + Trole Elétrico.
2.2 - Redutor:
Composto de um sistema de engrenagens e pinhões, todos providos de
rolamentos de esferas. Têm os dentes de forma helicoidal, os quais conferem ao
conjunto um rodar silencioso e isento de vibrações. Tanto as engrenagens como
os pinhões são em aço ligado e tratado termicamente, o que atribui ao sistema
maior durabilidade.
2.3 - Fricção de Segurança: Dispositivo de segurança contra sobrecarga.
2.4 – Motor
Talha BSE-63: Motor WEG trifásico tipo motofreio, 220/380V com ponte
retificadora 220V e 440V com ponte retificadora 440V, 0.33CV (250W), 1710
rpm, Carcaça 63.
Talha BSTEW, BSE-80: Motor WEG trifásico tipo motofreio, 220/380/440V,
1,5CV (1100W), 1700 rpm, Carcaça 80.
Talha BSENW: Motor WEG trifásico tipo motofreio, 220/380/440V,
4CV (3000W), 1730 rpm, Carcaça 100L.
Talha BSEAW: Motor WEG trifásico tipo motofreio, 220/380/440V,
5CV (3000W), 1715 rpm, Carcaça 100L.
Fabricado pela WEG, o motofreio consiste de um motor de indução acoplado a
um freio monodisco, formando uma unidade integral compacta e robusta.
O motor é totalmente fechado com ventilação externa, com as mesmas
características de robustez e desempenho da linha de motores WEG, Classe de
proteção IP 55, Isolação F.
Trole BSE-56: Motoredutor SEW trifásico, 220 – 380 – 440V, 150W, Carcaça
56, Classe de proteção IP 55, Isolação F.
Trole BSE-71: Motoredutor SEW trifásico, 220/380/440V, 370W, Carcaça 71,
Classe de proteção IP 55, Isolação F.
2.5 - Freio:
Talha BSE-63 – É construído com poucas partes móveis, que assegura longa
duração com o mínimo de manutenção, gerando baixo aquecimento e mínimo
desgaste.
Talha BSTEW, BSE-80, BSEAW e BSENW – É construído com poucas partes
móveis, que assegura longa duração com o mínimo de manutenção. A dupla face
do disco de freio forma uma grande superfície de atrito, que proporciona pequena
pressão sobre as mesmas, baixo aquecimento e mínimo desgaste.
Trole BSE56, BSE-71 – Embora o trole não tenha freio, o sistema irreversível
não permite a movimentação do mesmo sem que haja o acionamento através do
motor.
2.6 - Corrente:

Corrente tipo elos - Norma DIN 5684

2.7 - Comando:
A talha BERG-STEEL é fabricada com comando de 24V. O sistema consiste de
botoeira pendente que aciona os contactores que garante um acionamento rápido,
fácil e de maior segurança na operação.
2.8 - Suprimento de energia

Usa-se um suprimento de cabo elétrico trifásico ligado numa tomada apropriada.


Na instalação da Talha Elétrica BERG-STEEL, como a qualquer equipamento
provido de motor elétrico, o procedimento deve seguir as mesmas regras, tais
como: Verificação de voltagem, numero de fases, instalação de chave geral,
fusíveis e outros a critério do usuário.
3 – INSTALAÇÃO
3.1- Verificar-se a estrutura de sustentação (Pórticos, Monovias, Pontes, etc.), é
compatível com o equipamento a ser instalado, observando a capacidade de
carga, bitola e perfil da viga I de rolamento.

3.2 - Verificar se a estrutura suporte permite que a talha fique centralizada acima
da carga de tal forma que o içamento seja feito verticalmente sem arrastes que
possam danificar o equipamento e comprometer a segurança do usuário.

3.3- Antes de conectar o cabo de alimentação à rede elétrica confirmar se a


tensão indicada na placa de identificação da talha corresponde à tensão de
alimentação, as conexões devem ser efetuadas conforme esquemas elétricos.

Obs.: Os profissionais que trabalham em instalações elétricas, seja na montagem,


na operação ou manutenção, deverão ser permanentemente informados e
atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e
aconselhamento a segui-las. Recomenda-se que este serviço seja efetuado por
pessoal qualificado.

3.4 - Quando se tratar de talha com trole elétrico ou manual recomenda-se usar o
suporte condutor elétrico e os rodízios de sustentação. Ver figura 1

Fig.1
3.5- Afim de prolongar a durabilidade da corrente, principalmente em ambientes
onde existem poeira oxidante ou abrasiva, recomendamos a aplicação de uma
leve camada de óleo lubrificante antes do inicio do trabalho, que pode ser feita
com o uso de um pincel conforme mostra a figura 2.

3.6- Instale a caixa recolhedora de correntes conforme figuras abaixo,


correspondentes à capacidade da talha.
Instruções de Manutenção Talhas Elétricas
Inspeção do Freio
Motofreio Talha: Por serem de construção simples, os motofreios praticamente
dispensam manutenção, a não ser a ajustagem periódica do entreferro, (exceto o
mod. BSE-63 que possui um sistema de auto ajuste). Recomenda-se proceder a
uma limpeza interna, quando houver penetração de água, poeira, etc., ou por
ocasião da manutenção periódica do motor.

Ajustagem do Entreferro
Os motofreios das talhas BSTEW, BSE-80, BSEAW e BSENW são fornecidos
com entreferro inicial, ou seja, a separação entre a armadura e a carcaça com
freio aplicado, regulado em seu valor mínimo conforme tabela abaixo.

ENTREFERRO ENTREFERRO
CAPACIDADE
MODELO CARCAÇA INICIAL MAXIMO
(kg)
(mm) (mm)
125 / 150 / 200
BSE-63 63 FIXO FIXO
250 / 300 / 400
350 / 500
BSTEW 80
700 / 1.000
BSE-80 500 / 1.000 80
1.000 / 2.000 0,2-0,3 0,6
BSENW 100
3.000 / 4.000
1.500 / 3.000
BSEAW 100
5.000
Com o desgaste natural das pastilhas o entreferro aumenta gradativamente,
afetando o bom funcionamento do freio até que ele atinja o valor máximo.
Para troca de pastilhas ou para reajustar o entreferro procede-se da seguinte
forma:
A - Retirar os parafusos de fixação e remover a tampa defletora.
B - Remover a cinta de proteção.
C - Medir o entreferro em três pontos, próximos aos parafusos de ajustagem, com
um jogo de lâminas padrão (espião).
D - Se a medida encontrada for igual ou maior que o valor máximo indicado, ou
se as leituras forem diferentes entre si, prosseguir a ajustagem da seguinte
maneira:
1 - Soltar as contraporcas e os parafusos de travamento.
2 - Ajustar o entreferro ao seu valor inicial indicado na tabela, apertando por
igual os três parafusos de ajustem. O valor do entreferro deve ser uniforme nos
três pontos de medição e ser de tal forma, que a lâmina padrão correspondente ao
limite inferior penetre livremente em toda a volta e a lâmina correspondente ao
limite superior não possa ser introduzida em nenhum ponto.
3 - Apertar os parafusos de travamento até que sua ponta fique apoiada na tampa
do motor. Não apertar em demasia.
4 - Apertar firmemente as contra porcas.
5 - Fazer a verificação final do entreferro, procedendo às medições conforme
item 2.
6 - Recolocar a cinta de proteção.
7 - Recolocar a tampa defletora, fixando com os parafusos.
8 - Para troca utilizar pastilhas código 0301.5700
–Intervalo de Inspeção do entreferro
O intervalo de tempo entre as ajustagem periódicas do entreferro, ou seja, o
numero de operações de frenagem até que o desgaste das pastilhas leve o
entreferro ao seu valor máximo, depende da carga, das condições de serviço, das
impurezas do ambiente de trabalho, etc... Portanto este intervalo para regulagem
pode ser determinado na prática pelo setor de manutenção de sua empresa,
baseado nas características de funcionamento e no desempenho do equipamento.

Para maiores esclarecimentos contactar com a fábrica ou com uma assistência


Técnica WEG motores.

5.4 – Inspeção e Regulagem da Fricção: Todas as Talhas Elétricas Berg-Steel


são fornecidas com o conjunto da fricção regulado para que a elevação não
exceda a 25% da carga nominal. Porém com o decorrer do uso do equipamento,
devido a desgastes naturais ou influência de temperatura do ambiente de
trabalho, poderá ser necessário novo ajuste, que se faz reapertando a porca
castelo do conjunto da fricção, seguido de testes para comprovação do resultado.
Se a talha tiver muito tempo de uso e ao apertar a porca percebe-se certa
fragilidade ou é observado desgaste excessivo de algum componente do conjunto
da fricção, deve-se substituir as molas prato bem como a arruela da fricção.
Observações:______________________________________________
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BERG-STEEL S/A – FÁBRICA BRASILEIRA DE FERRAMENTAS
Rua Princesa Isabel, 71 Caixa Postal 128 – CEP 13.600-05 Araras/SP – Brasil
Fone: (19) 3321-0666/3541-0666 – Fax: (19) 3541-0507
e-mail: [email protected] - [email protected]
http://www.bergsteel.com.br
Características técnicas sujeitas à
alteração sem prévio aviso.

Indústria Brasileira

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