1) O documento discute a importância da formação pedagógica de professores do ensino superior, já que a maioria tem só conhecimento em suas áreas, mas não recebem preparação para ensinar.
2) Defende que a educação deve estimular a produção e participação dos alunos, não sendo apenas transmissão de conhecimento, e o professor deve ser um facilitador da aprendizagem.
3) Argumenta que um bom planejamento com diagnóstico, objetivos, estratégias e avaliação contínua é essencial para
1) O documento discute a importância da formação pedagógica de professores do ensino superior, já que a maioria tem só conhecimento em suas áreas, mas não recebem preparação para ensinar.
2) Defende que a educação deve estimular a produção e participação dos alunos, não sendo apenas transmissão de conhecimento, e o professor deve ser um facilitador da aprendizagem.
3) Argumenta que um bom planejamento com diagnóstico, objetivos, estratégias e avaliação contínua é essencial para
1) O documento discute a importância da formação pedagógica de professores do ensino superior, já que a maioria tem só conhecimento em suas áreas, mas não recebem preparação para ensinar.
2) Defende que a educação deve estimular a produção e participação dos alunos, não sendo apenas transmissão de conhecimento, e o professor deve ser um facilitador da aprendizagem.
3) Argumenta que um bom planejamento com diagnóstico, objetivos, estratégias e avaliação contínua é essencial para
1) O documento discute a importância da formação pedagógica de professores do ensino superior, já que a maioria tem só conhecimento em suas áreas, mas não recebem preparação para ensinar.
2) Defende que a educação deve estimular a produção e participação dos alunos, não sendo apenas transmissão de conhecimento, e o professor deve ser um facilitador da aprendizagem.
3) Argumenta que um bom planejamento com diagnóstico, objetivos, estratégias e avaliação contínua é essencial para
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 5
PÓS–GRADUAÇÃO LATO SENSU
PSICOPEDAGOGIA
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
FORMAÇÃO DOCENTE E DIDÁTICA NO ENSINO
SUPERIOR
ANDREZA CRISTINA DA SILVA ARAÚJO
PROF.: JULIANA VALÉRIA
BELO HORIZONTE 2018 FORMAÇÃO DOCENTE E DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR
É possível observar claramente a ampla expansão das instituições
de nível superior desde o final da última década. Entre elas surgiram também novas modalidades de cursos, facilitando o acesso de maior número de pessoas ao ensino superior. Com o mercado de trabalho exigindo profissionais cada vez mais qualificados, as instituições aproveitaram a demanda para expandir seus polos. Esta crescente demanda pela qualificação de nível superior elevou a procura por docentes universitários nas mais diferentes áreas de competência. Entretanto estes docentes apresentam grande conhecimento em suas áreas, mas não possuem na maioria das vezes preparação pedagógica para lecionar. A maioria deles exercem duas atividades, de acordo com Gil (2010, p.5) “a de profissional de determinadas área e a de docente, com a preponderância da primeira”, assim dando mais importância ao cargo ocupado na sua área deixando a desejar a docência, sem receber das instituições uma preparação específica para lecionar ou oportunidades para participar de cursos ou treinamentos voltados para a área pedagógica. Concordando com Gil (2010, p.6), “a atividade destes professores, que na maioria das vezes, reproduz os processos pelos quais passaram durante a sua formação”, passam a ser meros transmissores de conhecimentos, fazendo de seus alunos depositários onde ele transfere seus conhecimentos através de aulas cansativas e expositórias que estimulam a memorização, dando ênfase ao ensino sem se preocupar com a aprendizagem. Freire nos traz este modelo como sendo “Educação Bancária” em Pedagogia do Oprimido:
A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos á
memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas” em recipientes a serem “enchidos” pelo educador. Quanto mais vá enchendo os recipientes com seus “depósitos”, tanto melhor o educador será. Quanto mais se deixarem totalmente “encher”, tanto melhores educandos serão. Desta maneira a educação se torna um ato de depositar, em que os educando são depositários e os educadores depositantes. (FREIRE, 2002, p.86)
Freire trouxe a educação libertadora, humanizada, onde o sujeito
deve ser crítico-reflexivo, o principal agente transformador da sua realidade, atuando de forma direta na sociedade para transforma-la. A educação de hoje busca métodos que incentivem a produção, colocando o aluno no papel central desse processo, um ser pensante, criativo que age ativamente na sua aprendizagem, que busca canais diversos para agregar seu conhecimento e o professor é a principal ferramenta neste método, ele em sua prática deve ser um mediador neste processo, um facilitador da aprendizagem. Os professores de ensino básico e médio ainda passam por uma formação pedagógica em seus respectivos cursos de formação estando aptos a exercer a atividade como docente. A maioria dos professores universitários como visto anteriormente não receberam uma preparação pedagógica, isto porque em algumas Universidades ainda prepondera à ideia de que o professor universitário tenha domínio da matéria que irá lecionar e não se preocupam com a formação pedagógica do professor visto que é necessário primeiro atender a demanda do mercado com profissionais. Por esta razão, universitários elogiam a competência técnica de seus professores, mas fazem críticas a sua didática. Felizmente este quadro tende a mudar, muitos docentes e instituições de ensino superior já perceberam a importância de investir na formação pedagógica do professor universitário, e por esta razão houve uma maior procura e com isso a abertura de cursos voltados para a preparação pedagógica de docentes para o ensino superior. A didática vem ao longo do tempo se transformando, se adaptando aos novos tipos de educação e as necessidades de aprendizagem dos alunos, a cada geração uma necessidade diferente. Gil (2010, p. 4) nos trás a didática garantindo a aprendizagem dos alunos privilegiando métodos e técnicas de ensino. A disciplina de didática necessita de transformação a cada período, a cada geração de novos alunos. A didática não é um receituário que trás o que o professor deve ou não fazer, mas ela vem como o eixo norteador para o processo de ensino e aprendizagem. A boa didática para estes novos tempos é aquela que permite incentivar a produção, que permite a construção do seu conhecimento, que coloca o aluno como agente ativo desse processo, boa didática é aquela que se distância do mero processo de reprodução, é aquela onde o professor é capaz de lidar com as variações dos alunos. A boa didática está associada ao planejamento, Gil (2010, p.95) nos trás que “o planejamento pode ser visto no contexto de um processo que envolve: diagnóstico, planejamento, execução e avaliação”. Para iniciar o processo de ensino e aprendizagem, como dito acima, se faz necessário em primeiro plano o diagnóstico, também citado por Libâneo( 2001 apud Gil 2010) onde ele fala que se o professor deseja ter uma boa didática ele precisa aprender a como lidar com a subjetividade de cada aluno, não existe aluno geral, cada aluno é um ser único, que tem suas origens, suas vivências sociais e culturais. É preciso avaliar estes entre outros fatores que podem interferir na aprendizagem dos alunos, sem dúvida é o ponto de partida de todo o processo. O diagnóstico além de nos trazer sobre a realidade vivenciada por cada aluno nos informa também o nível de conhecimento de cada um deles, sondando o que eles já conhecem sobre o tema que será apresentado para assim elaborar um plano de aula voltado para as necessidades de conhecimento da turma. O planejamento se faz conforme a análise feita transformando as informações obtidas em projetos, formulando os objetivos, determinando conteúdo, estratégias, meios e recursos que serão usadas para auxiliar na aprendizagem. A execução é a apresentação dos projetos, atividades e textos. É nesta parte do processo em que acontece o processo de ensino e aprendizagem, é onde o docente pratica suas habilidades pedagógicas, neste momento que existe a necessidade de se reinventar, chamar a atenção dos alunos para o novo aprendizado, de estimular as capacidades investigadoras dos alunos. Na avaliação que deve ser de modo contínuo e não apenas ao final, se faz uma reanalise dos elementos, um diagnóstico das atividades que foram aplicadas, se foram atingidos os objetivos propostos e caso seja necessário fazer um replanejamento para ajudar os alunos em suas necessidades. Conclui se que para se formar um cidadão crítico, reflexivo e criativo capaz de mudar sua realidade e transformar a sociedade em que vive é necessário uma educação de qualidade, onde as instituições de ensino superior se encarreguem de dar uma preparação pedagógica ao seu corpo docente tendo em vista os profissionais que ela irá formar em cada curso. Também como os docentes universitários devem de prepara elaborando aulas que busquem o interesse e a participação dos alunos, auxiliando-os em sua aprendizagem e preparando estes profissionais para o mercado de trabalho e para a vida. REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, 7ª edição, Editora Paz e
Terra, 1977.
GIL, Antônio Carlos. Didática do ensino superior. Editora Atlas, 2010.
SANTOS, Eniel do Espírito: LUZ, Luiz Carlos Sacramento. Didática no ensino