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Ministério da Saúde - MS

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007

(Publicada em DOU nº 195, de 9 de outubro de 2007)

Dispõe sobre Boas Práticas de


Manipulação de Preparações Magistrais e
Oficinais para Uso Humano em farmácias.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da


atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto
nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º
do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da
ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em
reunião realizada em 1º de outubro de 2007, e

considerando a Portaria nº 438, de 17 de junho de 2004 que criou o Grupo de


Trabalho - GT responsável pela revisão dos procedimentos instituídos para o
atendimento das Boas Práticas de Manipulação, incluindo as substâncias de baixo índice
terapêutico, medicamentos estéreis, substâncias altamente sensibilizantes, prescrição de
medicamentos com indicações terapêuticas não registradas na Anvisa, qualificação de
matéria prima e fornecedores, garantia da qualidade de medicamentos;

considerando a Portaria nº 582, de 28 de setembro de 2004, que alterou a


composição do GT; considerando a realização da Consulta Pública aprovada pela
DICOL e publicada no DOU do dia 20 de abril de 2004 e

considerando a Audiência Pública realizada no dia 24 de agosto de 2006,

adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente,


determino a sua publicação:

Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de


Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias e seus Anexos.

Art. 2º A farmácia é classificada conforme os 6 (seis) grupos de atividades


estabelecidos no Regulamento Técnico desta Resolução, de acordo com a complexidade
do processo de manipulação e das características dos insumos utilizados, para fins do
atendimento aos critérios de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF).

Art. 3º O descumprimento das disposições deste Regulamento Técnico e seus


anexos sujeita os responsáveis às penalidades previstas na legislação sanitária vigente,
sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal cabíveis.

Art. 4º Em caso de danos causados aos consumidores, comprovadamente


decorrentes de desvios da qualidade na manipulação de preparações magistrais e

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oficinais, as farmácias estão sujeitas às penalidades previstas na legislação sanitária


vigente, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal cabíveis dos responsáveis.

Art. 5º Fica concedido um prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, a partir da data
de publicação desta Resolução de Diretoria Colegiada, para o atendimento dos itens 2.7
e 2.8. do Anexo III e 180 (cento e oitenta) dias para atendimento dos demais itens do
Anexo III; dos itens 7.1.3, 7.1.7 (letra "c"), 7.3.13, 9.2 do Anexo I e dos itens 2.13 e
2.14 do Anexo II. (Prazo prorrogado por 90 dias para atendimento dos itens 7.3.13,
9.2.2 e 9.2.2.1 do Anexo I e do item 2.16 do Anexo III pela Resolução – RDC nº 24,
de 3 de abril de 2008) (Prazo prorrogado por 90 dias para atendimento dos itens
7.3.13, 9.2.2 e 9.2.2.1 do Anexo I e do item 2.16 do Anexo III pela Resolução – RDC
nº 49, de 16 de julho de 2008) (Prazo prorrogado por 90 dias para atendimento do
item 2.7 do Anexo III pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de 2016)

Art. 6° A partir da data de vigência desta Resolução, ficam revogadas a Resolução


RDC nº 33, de 19 de abril de 2000, a Resolução-RDC nº 354, de 18 de dezembro de
2003 e a Resolução - RDC nº 214, de 12 de dezembro de 2006.

Art. 7° A partir da publicação desta Resolução, os novos estabelecimentos devem


atender na íntegra às exigências nela contidas, previamente ao seu funcionamento.

Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

DIRCEU RAPOSO DE MELLO

ANEXO

REGULAMENTO TÉCNICO QUE INSTITUI AS BOAS PRÁTICAS DE


MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS (BPMF).

1. OBJETIVOS

Este Regulamento Técnico fixa os requisitos mínimos exigidos para o exercício


das atividades de manipulação de preparações magistrais e oficinais das farmácias,
desde suas instalações, equipamentos e recursos humanos, aquisição e controle da
qualidade da matéria-prima, armazenamento, avaliação farmacêutica da prescrição,
manipulação, fracionamento, conservação, transporte, dispensação das preparações,
além da atenção farmacêutica aos usuários ou seus responsáveis, visando à garantia de
sua qualidade, segurança, efetividade e promoção do seu uso seguro e racional.

2. ABRANGÊNCIA

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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As disposições deste Regulamento Técnico se aplicam a todas as Farmácias que


realizam qualquer das atividades nele previstas, excluídas as farmácias que manipulam
Soluções para Nutrição Parenteral, Enteral e Concentrado Polieletrolítico para
Hemodiálise (CPHD).

3. GRUPOS DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA FARMÁCIA

GRUPOS ATIVIDADES/NATUREZA DOS DISPOSIÇÕES A SEREM


INSUMOS MANIPULADOS ATENDIDAS
GRUPO I Manipulação de medicamentos a partir de Regulamento Técnico e
insumos/matérias primas, inclusive de Anexo I
origem vegetal
GRUPO Manipulação de substâncias de baixo índice Regulamento Técnico e
II terapêutico Anexo I e II
GRUPO Manipulação de antibióticos, hormônios, Regulamento Técnico e
III citostáticos e substâncias sujeitas a controle Anexo I e III
especial.
GRUPO Manipulação de produtos estéreis Regulamento Técnico e
IV Anexo I e IV
GRUPO Manipulação de medicamentos Regulamento Técnico e
V homeopáticos Anexos I (quando
aplicável) e V
GRUPO Manipulação de doses unitárias e Regulamento Técnico,
V unitarização de dose de medicamentos em Anexos I (no que couber),
serviços de saúde Anexo IV (quando couber)
e Anexo VI

4. DEFINIÇÕES

Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições:

Água para produtos estéreis: é aquela que atende às especificações farmacopéicas


para "água para injetáveis";.

Água purificada: é aquela que atende às especificações farmacopéicas para este


tipo de água.

Ajuste: operação destinada a fazer com que um instrumento de medida tenha


desempenho compatível com o seu uso, utilizando-se como referência um padrão de
trabalho (padrão de controle).

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Ambiente - espaço fisicamente determinado e especializado para o


desenvolvimento de determinada(s) atividade(s), caracterizado por dimensões e
instalações diferenciadas. Um ambiente pode se constituir de uma sala ou de uma área.

Antecâmara: espaço fechado com duas ou mais portas, interposto entre duas ou
mais áreas, com o objetivo de controlar o fluxo de ar entre ambas, quando precisarem
ser adentradas.

Área - ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces.

Área de dispensação: área de atendimento ao usuário destinada especificamente


para a entrega dos produtos e orientação farmacêutica.

Assistência farmacêutica: conjunto de ações e serviços relacionadas com o


medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade.
Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas
constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica
dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a
difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais
de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.

Atenção farmacêutica: é um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no


contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos,
comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de
doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a
interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e
a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade
de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos,
respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das
ações de saúde.

Auto-isoterápico: bioterápico cujo insumo ativo é obtido do próprio paciente


(cálculos, fezes, sangue, secreções, urina e outros) e só a ele destinado.

Base galênica: preparação composta de uma ou mais matérias-primas, com


fórmula definida, destinada a ser utilizada como veículo/excipiente de preparações
farmacêuticas.

Bioterápico: preparação medicamentosa de uso homeopático obtida a partir de


produtos biológicos, quimicamente indefinidos: secreções, excreções, tecidos e órgãos,
patológicos ou não, produtos de origem microbiana e alérgenos.

Bioterápico de estoque: Produto cujo insumo ativo é constituído por amostras


preparadas e fornecidas por laboratórios especializados.

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Boas práticas de manipulação em farmácias (BPMF): conjunto de medidas que


visam assegurar que os produtos manipulados sejam consistentemente manipulados e
controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido na
prescrição.

Calibração: conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas,


a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição, sistema ou valores
apresentados por um material de medida, comparados àqueles obtidos com um padrão
de referência correspondente.

Chemical Abstracts Service (CAS): Referência internacional de substâncias


químicas.

Colírio: solução ou suspensão estéril, aquosa ou oleosa, contendo uma ou várias


substâncias medicamentosas destinadas à instilação ocular.

Contaminação cruzada: contaminação de determinada matéria-prima, produto


intermediário ou produto acabado com outra matéria-prima ou produto, durante o
processo de manipulação.

Controle de qualidade: conjunto de operações (programação, coordenação e


execução) com o objetivo de verificar a conformidade das matérias primas, materiais de
embalagem e do produto acabado, com as especificações estabelecidas.

Controle em processo: verificações realizadas durante a manipulação de forma a


assegurar que o produto esteja em conformidade com as suas especificações.

Data de validade: data impressa no recipiente ou no rótulo do produto,


informando o tempo durante o qual se espera que o mesmo mantenha as especificações
estabelecidas, desde que estocado nas condições recomendadas.

Denominação Comum Brasileira (DCB): nome do fármaco ou princípio


farmacologicamente ativo aprovado pelo órgão federal responsável pela vigilância
sanitária.

Denominação Comum Internacional (DCI): nome do fármaco ou princípio


farmacologicamente ativo aprovado pela Organização Mundial da Saúde.

Desinfetante: saneante domissanitário destinado a destruir, indiscriminada ou


seletivamente, microorganismos, quando aplicado em objetos inanimados ou ambientes.

Desvio de qualidade: não atendimento dos parâmetros de qualidade estabelecidos


para um produto ou processo.

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Dinamização: resultado do processo de diluição seguida de sucussões e/ou


triturações sucessivas do fármaco em insumo inerte adequado, com a finalidade de
desenvolvimento do poder medicamentoso.

Dispensação: ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos,


insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não.

Documentação normativa: procedimentos escritos que definem a especificidade


das operações para permitir o rastreamento dos produtos manipulados nos casos de
desvios da qualidade.

Droga: substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou


sanitária.

Embalagem primária: Acondicionamento que está em contato direto com o


produto e que pode se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra forma de
proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou empacotar
matérias primas, produtos semi-elaborados ou produtos acabados.

Embalagem secundária: a que protege a embalagem primária para o transporte,


armazenamento, distribuição e dispensação.

Equipamentos de proteção individual (EPIs): equipamentos ou vestimentas


apropriadas para proteção das mãos (luvas), dos olhos (óculos), da cabeça (toucas), do
corpo (aventais com mangas longas), dos pés (sapatos próprios para a atividade ou
protetores de calçados) e respiratória (máscaras).

Especialidade farmacêutica: produto oriundo da indústria farmacêutica com


registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e disponível no mercado.

Estabelecimento de saúde: nome genérico dado a qualquer local ou ambiente


físico destinado à prestação de assistência sanitária à população em regime de
internação e/ou não internação, qualquer que seja o nível de categorização.

Farmácia de atendimento privativo de unidade Hospitalar: unidade clínica de


assistência técnica e administrativa, dirigida por farmacêutico, integrada funcional e
hierarquicamente às atividades hospitalares.

Farmácia: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de


comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou
de qualquer outra equivalente de assistência médica.

Filtro HEPA: filtro para ar de alta eficiência com a capacidade de reter 99,97%
das partículas maiores de 0,3µm de diâmetro.

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Forma Farmacêutica: estado final de apresentação que os princípios ativos


farmacêuticos possuem após uma ou mais operações farmacêuticas executadas com ou
sem a adição de excipientes apropriados, a fim de facilitar a sua utilização e obter o
efeito terapêutico desejado, com características apropriadas a uma determinada via de
administração.

Forma Farmacêutica Básica: preparação que constitui o ponto inicial para a


obtenção das formas farmacêuticas derivadas.

Forma Farmacêutica Derivada: preparação oriunda da forma farmacêutica básica


ou da própria droga e obtida pelo processo de dinamização.

Fórmula padrão: documento ou grupo de documentos que especificam as


matérias-primas com respectivas quantidades e os materiais de embalagem, juntamente
com a descrição dos procedimentos, incluindo instruções sobre o controle em processo e
precauções necessárias para a manipulação de determinada quantidade (lote) de um
produto.

Fracionamento: procedimento que integra a dispensação de medicamentos na


forma fracionada efetuado sob a supervisão e responsabilidade de profissional
farmacêutico habilitado, para atender à prescrição ou ao tratamento correspondente nos
casos de medicamentos isentos de prescrição, caracterizado pela subdivisão de um
medicamento em frações individualizadas, a partir de sua embalagem original, sem
rompimento da embalagem primária, mantendo seus dados de identificação.

Franquia: é um contrato onde uma empresa, mediante pagamento, permite a outra


explorar sua marca e seus produtos, prestando-lhe contínuo auxilio técnico.

Garantia da qualidade: esforço organizado e documentado dentro de uma empresa


no sentido de assegurar as características do produto, de modo que cada unidade do
mesmo esteja de acordo com suas especificações.

Germicida: produto que destrói microorganismos, especialmente os patogênicos.

Heteroisoterápico: Bioterápico cujos insumos ativos são externos ao paciente e


que, de alguma forma, o sensibilizam (alérgenos, poeira, pólen, solvente e outros).

Inativação: processo pelo qual se elimina, por meio de calor, a energia


medicamentosa impregnada nos utensílios e embalagem primária para sua utilização.

Inativação microbiana: eliminação da patogenicidade dos auto-isoterápicos e


bioterápicos pela ação de agentes físicos e/ou químicos.

Injetável: preparação para uso parenteral, estéril e apirogênica, destinada a ser


injetada no corpo humano.

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Insumo ativo homeopático: droga, fármaco ou forma farmacêutica básica ou


derivada que constitui insumo ativo para o prosseguimento das dinamizações.

Insumo: Matéria-prima e materiais de embalagem empregados na manipulação e


acondicionamento de preparações magistrais e oficinais.

Insumo inerte: substância complementar, de natureza definida, desprovida de


propriedades farmacológicas ou terapêuticas, nas concentrações utilizadas, e empregada
como veículo ou excipiente, na composição do produto final.

Isoterápico: bioterápico cujo insumo ativo pode ser de origem endógena ou


exógena (alérgenos, alimentos, cosméticos, medicamentos, toxinas e outros).

Laboratório Industrial Homeopático: é aquele que fabrica produtos oficinais e


outros, de uso em homeopatia, para venda a terceiros devidamente legalizados perante
as autoridades competentes.

Local: espaço fisicamente definido dentro de uma área ou sala para o


desenvolvimento de determinada atividade.

Lote ou partida: quantidade definida de matéria prima, material de embalagem ou


produto, obtidos em um único processo, cuja característica essencial é a
homogeneidade.

Manipulação: conjunto de operações farmacotécnicas, com a finalidade de


elaborar preparações magistrais e oficinais e fracionar especialidades farmacêuticas para
uso humano.

Material de embalagem: recipientes, rótulos e caixas para acondicionamento das


preparações manipuladas.

Matéria-prima: substância ativa ou inativa com especificação definida, que se


emprega na preparação dos medicamentos e demais produtos.

Matriz: forma farmacêutica derivada, preparada segundo os compêndios


homeopáticos reconhecidos internacionalmente, que constitui estoque para as
preparações homeopáticas.

Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com


finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

Medicamento homeopático: toda preparação farmacêutica preparada segundo os


compêndios homeopáticos reconhecidos internacionalmente, obtida pelo método de
diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas, para ser usada segundo a lei
dos semelhantes de forma preventiva e/ou terapêutica.

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Nomenclatura: nome científico, de acordo com as regras dos códigos


internacionais de nomenclatura botânica, zoológica, biológica, química e farmacêutica,
assim como Nomes Homeopáticos consagrados pelo uso e os existentes em
Farmacopéias, Códices, Matérias Médicas e obras científicas reconhecidas, para
designação das preparações homeopáticas.

Número de lote: designação impressa em cada unidade do recipiente constituída


de combinações de letras, números ou símbolos, que permite identificar o lote e, em
caso de necessidade, localizar e revisar todas as operações praticadas durante todas as
etapas de manipulação.

Ordem de manipulação: documento destinado a acompanhar todas as etapas de


manipulação.

Perfil de dissolução: representação gráfica ou numérica de vários pontos


resultantes da quantificação do fármaco, ou componente de interesse, em períodos
determinados, associado à desintegração dos elementos constituintes de um
medicamento ou produto, em um meio definido e em condições específicas.

Prazo de validade: período de tempo durante o qual o produto se mantém dentro


dos limites especificados de pureza, qualidade e identidade, na embalagem adotada e
estocado nas condições recomendadas no rótulo.

Preparação: procedimento farmacotécnico para obtenção do produto manipulado,


compreendendo a avaliação farmacêutica da prescrição, a manipulação, fracionamento
de substâncias ou produtos industrializados, envase, rotulagem e conservação das
preparações.

Preparação magistral: é aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição


de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça em
detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar.

Preparação oficinal: é aquela preparada na farmácia, cuja fórmula esteja inscrita


no Formulário Nacional ou em Formulários Internacionais reconhecidos pela ANVISA.

Procedimento asséptico: operação realizada com a finalidade de preparar produtos


para uso parenteral e ocular com a garantia de sua esterilidade.

Procedimento operacional padrão (POP): descrição pormenorizada de técnicas e


operações a serem utilizadas na farmácia, visando proteger e garantir a preservação da
qualidade das preparações manipuladas e a segurança dos manipuladores.

Produto estéril: aquele utilizado para aplicação parenteral ou ocular, contido em


recipiente apropriado.

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Produto de higiene: produto para uso externo, anti-séptico ou não, destinado ao


asseio ou à desinfecção corporal, compreendendo os sabonetes, xampus, dentifrícios,
enxaguatórios bucais, antiperspirantes, desodorantes, produtos para barbear e após o
barbear, estípticos e outros.

Quarentena: retenção temporária de insumos, preparações básicas ou preparações


manipuladas, isolados fisicamente ou por outros meios que impeçam a sua utilização,
enquanto esperam decisão quanto à sua liberação ou rejeição.

Rastreamento: é o conjunto de informações que permite o acompanhamento e


revisão de todo o processo da preparação manipulada.

Reanálise: análise realizada em matéria-prima previamente analisada e aprovada,


para confirmar a manutenção das especificações estabelecidas pelo fabricante, dentro do
seu prazo de validade.

Recipiente: embalagem primária destinada ao acondicionamento, de vidro ou


plástico, que atenda aos requisitos estabelecidos em legislação vigente.

Risco químico: potencial mutagênico, carcinogênico e/ou teratogênico.

Rótulo: identificação impressa ou litografada, bem como os dizeres pintados ou


gravados a fogo, pressão ou decalco, aplicado diretamente sobre a embalagem primária
e secundária do produto.

Sala: ambiente envolto por paredes em todo seu perímetro e com porta(s).

Sala classificada ou sala limpa: sala com controle ambiental definido em termos
de contaminação por partículas viáveis e não viáveis, projetada e utilizada de forma a
reduzir a introdução, a geração e a retenção de contaminantes em seu interior.

Sala de manipulação: Sala destinada à manipulação de fórmulas.

Sala de manipulação homeopática: sala destinada à manipulação exclusiva de


preparações homeopáticas.

Sala de paramentação: sala de colocação de EPI's que serve de barreira física para
o acesso às salas de manipulação.

Saneante domissanitário: substância ou preparação destinada à higienização,


desinfecção ou desinfestação de ambientes e superfícies.

Sessão de manipulação: tempo decorrido para uma ou mais manipulações sob as


mesmas condições de trabalho, por um mesmo manipulador, sem qualquer interrupção
do processo.

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Soluções Parenterais de Grande Volume (SPGV): solução em base aquosa, estéril,


apirogênica, acondicionada em recipiente único de 100mL ou mais, com esterilização
final.

Substância de baixo índice terapêutico: é aquela que apresenta estreita margem de


segurança, cuja dose terapêutica é próxima da tóxica.

Tintura-mãe: é a preparação líquida, resultante da ação dissolvente e/ou extrativa


de um insumo inerte sobre uma determinada droga, considerada uma forma
farmacêutica básica.

Unidade formadora de colônia (UFC): colônias isoladas de microrganismos


viáveis, passíveis de contagem e obtidas a partir da semeadura, em meio de cultura
específico.

Utensílio: objeto que serve de meio ou instrumento para as operações da


manipulação farmacêutica.

Validação: ato documentado que ateste que qualquer procedimento, processo,


material, atividade ou sistema esteja realmente conduzindo aos resultados esperados.

Verificação: operação documentada para avaliar o desempenho de um


instrumento, comparando um parâmetro com determinado padrão.

Vestiário: área para guarda de pertences pessoais, troca e colocação de uniformes.

5. CONDIÇÕES GERAIS

5.1. As BPMF estabelecem para as farmácias os requisitos mínimos para a


aquisição e controle de qualidade da matéria-prima, armazenamento, manipulação,
fracionamento, conservação, transporte e dispensação de preparações magistrais e
oficinais, obrigatórios à habilitação de farmácias públicas ou privadas ao exercício
dessas atividades, devendo preencher os requisitos abaixo descritos e ser previamente
aprovadas em inspeções sanitárias locais:

a) estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária competente, conforme


legislação vigente;

b) atender às disposições deste Regulamento Técnico e dos anexos que forem


aplicáveis;

c) possuir o Manual de Boas Práticas de Manipulação;

d) possuir Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela


ANVISA, conforme legislação vigente;

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e) possuir Autorização Especial, quando manipular substâncias sujeitas a controle


especial.

5.2. As farmácias devem seguir as exigências da legislação sobre gerenciamento


dos resíduos de serviços de saúde, em especial a RDC/ANVISA n° 306, de 07 de
dezembro de 2004, ou outra que venha atualizá-la ou substituí-la, bem como os demais
dispositivos e regulamentos sanitários, ambientais ou de limpeza urbana, federais,
estaduais, municipais ou do Distrito Federal.

5.3. As farmácias que mantêm filiais devem possuir laboratórios de manipulação


funcionando em todas elas, não sendo permitidas filiais ou postos exclusivamente para
coleta de receitas, podendo porém, a farmácia centralizar a manipulação de
determinados grupos de atividades em sua matriz ou qualquer de suas filiais, desde que
atenda às exigências desta Resolução.

5.4. Drogarias, ervanárias e postos de medicamentos não podem captar receitas


com prescrições magistrais e oficinais, bem como não é permitida a intermediação entre
farmácias de diferentes empresas.

5.5. É facultado à farmácia centralizar, em um de seus estabelecimentos, as


atividades do controle de qualidade, sem prejuízo dos controles em processo necessários
para avaliação das preparações manipuladas.

5.6. A manipulação e a dispensação de medicamentos contendo substâncias


sujeitas a controle especial devem atender à legislação específica em vigor.

5.7. É de responsabilidade da Administração Pública ou Privada, responsável pela


Farmácia, prever e prover os recursos humanos, infra-estrutura física, equipamentos e
procedimentos operacionais necessários à operacionalização das suas atividades e que
atendam às recomendações deste Regulamento Técnico e seus Anexos.

5.8. A licença de funcionamento, expedida pelo órgão de Vigilância Sanitária


local, deve explicitar os grupos de atividades para os quais a farmácia está habilitada.
Quando o titular da licença de funcionamento for uma unidade hospitalar ou qualquer
equivalente de assistência médica, a inspeção para a concessão da licença deve levar em
conta o(s) grupo(s) de atividade(s) para os quais a farmácia deste estabelecimento pode
ser habilitada.

5.9. A Farmácia pode se habilitar para executar atividades de um ou mais grupos


referidos no item 3 deste Regulamento, devendo, cumprir todas suas disposições gerais
bem como as disposições estabelecidas no(s) anexo(s) específicos(s).

5.9.1. No caso de um medicamento se enquadrar nas características de mais de um


grupo de atividades, devem ser atendidas as disposições constantes de todos os anexos
envolvidos.

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5.10. Em caráter excepcional, considerado o interesse público, desde que


comprovada a inexistência do produto no mercado e justificada tecnicamente a
necessidade da manipulação, poderá a farmácia:

5.10.1. Ser contratada, conforme legislação em vigor, para o atendimento de


preparações magistrais e oficinais, requeridas por estabelecimentos hospitalares e
congêneres.

5.10.2. Atender requisições escritas de profissionais habilitados, de preparações


utilizadas na atividade clínica ou auxiliar de diagnóstico para uso exclusivamente no
estabelecimento do requerente.

5.10.3. As preparações de que tratam os itens 5.10.1 e 5.10.2 deverão ser


rotulados conforme descrito nos itens 12.1 e 12.2 do Anexo I deste Regulamento.

5.10.3.1. Quando se tratar de atendimento não individualizado no lugar do nome


do paciente deverá constar do rótulo o nome e endereço da instituição requerente.

5.10.4. As justificativas técnicas, os contratos e as requisições devem permanecer


arquivadas na farmácia pelo prazo de um ano, à disposição das autoridades sanitárias.

5.11. Medicamentos manipulados em farmácia de atendimento privativo de


unidade hospitalar ou qualquer equivalente de assistência médica, somente podem ser
utilizados em pacientes internados ou sob os cuidados da própria instituição, sendo
vedada a comercialização dos mesmos.

5.12. A farmácia pode transformar especialidade farmacêutica, em caráter


excepcional quando da indisponibilidade da matéria prima no mercado e ausência da
especialidade na dose e concentração e ou forma farmacêutica compatíveis com as
condições clínicas do paciente, de forma a adequá-la à prescrição.

5.12.1. O procedimento descrito no item 5.12. deve ser realizado somente quando
seja justificado tecnicamente ou com base em literatura científic.

5.12.2. O medicamento obtido deve ter seu prazo de validade estabelecido


conforme as disposições do item 15.4 do Anexo I.

5.13. Não é permitida à farmácia a dispensação de medicamentos manipulados em


substituição a medicamentos industrializados, sejam de referência, genéricos ou
similares.

5.14. Não é permitida a exposição ao público de produtos manipulados, com o


objetivo de propaganda, publicidade ou promoção.

5.16. Franquia em farmácias.

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5.16.1. Nos casos de franquia, as empresas franqueadoras são solidariamente


responsáveis pela garantia dos padrões de qualidade dos produtos das franqueadas.

5.16.2. As farmácias de empresas franqueadoras e empresas franqueadas devem


atender os requisitos deste Regulamento Técnico e os anexos que forem aplicáveis.

5.16.3. Deve ser firmado contrato escrito entre franqueadora e franqueada que
estabeleça claramente as atribuições e responsabilidades de cada uma das partes.

5.16.4. As análises de controle de qualidade passíveis de terceirização poderão ser


realizadas pela franqueadora para as franqueadas mediante estabelecimento de contrato
entre as partes.

5.17. Prescrição de medicamentos manipulados.

5.17.1. Os profissionais legalmente habilitados, respeitando os códigos de seus


respectivos conselhos profissionais, são os responsáveis pela prescrição dos
medicamentos de que trata este Regulamento Técnico e seus Anexos.

5.17.2. A prescrição do medicamento a ser manipulado deverá ser realizada em


receituário próprio a ser proposto em regulamentação específica, contemplando a
composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar.

5.17. Prescrição de preparações magistrais. (Redação dada pela Resolução –


RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)

5.17.1. Os profissionais legalmente habilitados, respeitando os códigos de seus


respectivos conselhos profissionais, são os responsáveis pela prescrição das preparações
magistrais de que trata este Regulamento Técnico e seus Anexos. (Redação dada pela
Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)

5.17.2 A prescrição ou indicação, quando realizada pelo farmacêutico


responsável, também deve obedecer aos critérios éticos e legais previstos. (Redação
dada pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)

5.17.3. Para a dispensação de preparações magistrais contendo substâncias


sujeitas a controle especial devem ser atendidas todas as demais exigências da
legislação específica.

5.17.4. Em respeito à legislação e códigos de ética vigentes, os profissionais


prescritores são impedidos de prescrever fórmulas magistrais contendo código, símbolo,
nome da fórmula ou nome de fantasia, cobrar ou receber qualquer vantagem pecuniária
ou em produtos que o obrigue a fazer indicação de estabelecimento farmacêutico,
motivo pelo qual o receituário usado não pode conter qualquer tipo de identificação ou
propaganda de estabelecimento farmacêutico.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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5.17.5. No caso de haver necessidade de continuidade do tratamento, com


manipulação do medicamento constante de uma prescrição por mais de uma vez, o
prescritor deve indicar na receita a duração do tratamento.

5.17.5.1 Na ausência de indicação na prescrição sobre a duração de tratamento, o


farmacêutico só poderá efetuar a repetição da receita, após confirmação expressa do
profissional prescritor. Manter os registros destas confirmações, datados e assinados
pelo farmacêutico responsável. (Incluído pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de
novembro de 2008)

5.18. Responsabilidade Técnica.

5.18.1. O Responsável pela manipulação, inclusive pela avaliação das prescrições


é o farmacêutico, com registro no seu respectivo Conselho Regional de Farmácia.

5.18.1.1. A avaliação farmacêutica das prescrições, quanto à concentração,


viabilidade e compatibilidade físico-química e farmacológica dos componentes, dose e
via de administração, deve ser feita antes do início da manipulação.

5.18.2. Quando a dose ou posologia dos produtos prescritos ultrapassar os limites


farmacológicos ou a prescrição apresentar incompatibilidade ou interações
potencialmente perigosas, o farmacêutico deve solicitar confirmação expressa do
profissional prescritor. Na ausência ou negativa de confirmação, a farmácia não pode
aviar e/ou dispensar o produto.

5.18.3. Não é permitido fazer alterações nas prescrições de medicamentos à base


de substâncias incluídas nas listas constantes do Regulamento Técnico sobre
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial e nas suas atualizações.

5.18.4. A avaliação da prescrição deve observar os seguintes itens:

a) legibilidade e ausência de rasuras e emendas;

b) identificação da instituição ou do profissional prescritor com o número de


registro no respectivo Conselho Profissional, endereço do seu consultório ou da
instituição a que pertence;

c) identificação do paciente;

d) endereço residencial do paciente ou a localização do leito hospitalar para os


casos de internação;

e) identificação da substância ativa segundo a DCB ou DCI,


concentração/dosagem, forma farmacêutica, quantidades e respectivas unidades;

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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f) modo de usar ou posologia;

g) duração do tratamento;

i) local e data da emissão;

h) assinatura e identificação do prescritor.

5.18.5. A ausência de qualquer um dos itens do 5.18.4 pode acarretar o não


atendimento da prescrição.

5.18.6. Com base nos dados da prescrição, devem ser realizados e registrados os
cálculos necessários para a manipulação da formulação, observando a aplicação dos
fatores de conversão, correção e equivalência, quando aplicável.

5.18.7. Quando a prescrição contiver substâncias sujeitas a controle especial, deve


atender também a legislação específica.

5.19. Todo o processo de manipulação deve ser documentado, com procedimentos


escritos que definam a especificidade das operações e permitam o rastreamento dos
produtos.

5.19.1. Os documentos normativos e os registros das preparações magistrais e


oficinais são de propriedade exclusiva da farmácia e devem ser apresentados à
autoridade sanitária, quando solicitados.

5.19.2. Quando solicitado pelos órgãos de vigilância sanitária competentes, devem


os estabelecimentos prestar as informações e/ou proceder à entrega de documentos, nos
prazos fixados a fim de não obstarem a ação de vigilância e as medidas que se fizerem
necessárias.

5.20. Inspeções.

5.20.1. As farmácias estão sujeitas a inspeções sanitárias para verificação do


cumprimento das Boas Práticas de Manipulação em Farmácias, com base nas exigências
deste Regulamento, devendo a fiscalização ser realizada por equipe integrada, no
mínimo, por um profissional farmacêutico.

5.20.2. As inspeções sanitárias devem ser realizadas com base nas disposições da
norma e do Roteiro de Inspeção do Anexo VII.

5.20.3. Os critérios para a avaliação do cumprimento dos itens do Roteiro de


Inspeção, visando à qualidade do medicamento manipulado, baseiam-se no risco
potencial inerente a cada item.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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5.20.4. Considera-se item IMPRESCINDÍVEL (I) aquele que pode influir em


grau crítico na qualidade, segurança e eficácia das preparações magistrais ou oficinais e
na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos durante a
manipulação.

5.20.5. Considera-se item NECESSÁRIO (N) aquele que pode influir em grau
menos crítico na qualidade, segurança e eficácia das preparações magistrais ou oficinais
e na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos durante
a manipulação.

5.20.6. Considera-se RECOMENDÁVEL (R) aquele item que pode influir em


grau não crítico na qualidade, segurança e eficácia das preparações magistrais ou
oficinais e na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e
processos durante a manipulação.

5.20.7. Considera-se item INFORMATIVO (INF) aquele que oferece subsídios


para melhor interpretação dos demais itens.

5.20.8. O item (N) não cumprido após a primeira inspeção passa a ser tratado
automaticamente como (I) na inspeção subseqüente.

5.20.9. O item (R) não cumprido após a primeira inspeção passa a ser tratado
automaticamente como (N) na inspeção subseqüente, mas nunca passa a (I).

5.20.10. Os itens (I), (N) e (R) devem ser respondidos com SIM ou NÃO.

5.20.11. São passíveis de sanções aplicadas pelo órgão de Vigilância Sanitária


competente, as infrações que derivam do não cumprimento deste Regulamento Técnico
e seus anexos e dos itens do Roteiro de Inspeção, constante do Anexo VII, considerando
o risco potencial à saúde inerente a cada item, sem prejuízo de outras ações legais que
possam corresponder em cada caso.

6. REFERÊNCIAS.

ASHP technical assistance bulletin on quality assurance for pharmacy: prepared


sterile products. Am. J. Hosp. Pharm. N. 50, p. 2386-2398, 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS.


Manual de normas técnicas para farmácia homeopática. 3a ed. Ampliação dos aspectos
técnicos e práticos das preparações homeopáticas. São Paulo, 2003.

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS:


Tradução pelo Ministério da Saúde, autorizada pela Organização Mundial de Saúde
OMS. Brasília, p. 146; 1994.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 328, de 22 de


julho de 1999. Dispõe sobre os requisitos exigidos para a dispensação de produtos de
interesse à saúde em farmácias e drogarias. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 26 de julho de 1999, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 33, de 19 de abril de


2000. Aprova o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de
Medicamentos em Farmácias e seus Anexos. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, republicação de 08 de janeiro de 2001, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 50, de 21 de


fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 20 de março de 2002, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 79 de 11 de abril de


2003. Compêndios internacionais reconhecidos, na ausência de monografia oficial de
matérias-primas, formas farmacêuticas, correlatos e métodos gerais inscritos na
Farmacopéia Brasileira.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 173, de 8 de julho


de 2003 - republicada no DOU de 10/7/03 - Modifica a RDC 328/99. Altera o item 5 do
Anexo da Resolução - RDC n.º 328, de 22 de julho de 1999, que dispõe sobre os
requisitos exigidos para a dispensação de produtos de interesse à saúde em farmácias e
drogarias. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF, 9 de julho de 2003, Seção 1.

RASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 354 de 18 de


dezembro de 2003. Regulamento Técnico que trata sobre a manipulação de produtos
farmacêuticos, em todas as formas farmacêuticas de uso interno, que contenham
substâncias de baixo índice terapêutico, aos estabelecimentos farmacêuticos que
cumprirem as condições especificadas. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 22 de dezembro de 2003, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 45 de 12 de março


de 2003. Regulamento Técnico de Boas Práticas de Utilização das Soluções Parenterais
(SP) em Serviços de Saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, de 13 de março de 2003, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 220 de 21 de


setembro de 2004. Regulamento Técnico de Funcionamento dos Serviços de Terapia
Antineoplásica. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 23 de setembro de 2004, Seção 1.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 306 de 07 de


dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 10 de dezembro de 2004, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 111 de 29 de abril


de 2005. Aprova as instruções para utilização da lista das Denominações Comuns
Brasileiras. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF, 16 de junho de 2005, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 80 de 11 de maio de


2006. Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos em farmácias e drogarias. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 12 de maio de
2006, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 83 de 16 de maio de


2006. Dispõe sobre a revisão e atualização das Denominações Comuns Brasileiras
(DCB) para substâncias farmacêuticas. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 de maio de 2006, Seção 1.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 169 de 21 de agosto


de 2006. Inclui a Farmacopéia Portuguesa na relação de compêndios oficiais
reconhecidos pela ANVISA. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 04 de setembro de 2006, Seção 1.

BRASIL. Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - NBR ISO 9000 2:


Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - diretrizes gerais para a
aplicação das normas ISO 9001, 9002 e 9003.(S.I.) : (s. n.), 2000.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 300, de 30 de Janeiro de


1997. Regulamenta o exercício profissional em Farmácia ou unidade hospitalar.

BRASIL. Decreto n° 2181, de 20 de março de 1997. Regulamenta o Código de


Defesa do Consumidor.Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v.
135, n. 55, p. 5644, 21 mar. 1997.

BRASIL. Decreto nº 74.170, de 10 de junho de 1974. Regulamenta a Lei nº 5.991,


de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 11 jun. 1974.

BRASIL. Decreto nº 78.992, de 21 de dezembro de 1976. Regulamenta a Lei nº


6.368, de 21 de outubro de 1976. Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao
tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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dependência física ou psíquica, e dá outras providências. Diário Oficial da República


Federativa do Brasil, Brasília, 22 dez. 1976.

BRASIL. Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle


sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e
dar outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 19
dez. 1973.

BRASIL. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância


sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e
correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976. Dispõe sobre medidas de


prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou
que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências. Diário Oficial
da República Federativa do Brasil, Brasília, 29 out. 1976.

BRASIL. Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Configura infrações à legislação


sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 24 ago. 1977.

BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código Defesa do


Consumidor. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 128, nº 176,
supl., p. 1, 12 set. 1990.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº3523 de 26 ago. 1998 - Diário


Oficial da União 31 ago. 1998 Regulamento Técnico referentes às medidas específicas
de qualidade do ar em ambientes climatizados. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria
GM/MS nº 2.814, de 29 de maio de 1998. Trata de procedimentos a serem observados
pelas empresas produtoras, importadoras, distribuidoras e do comércio
farmacêutico,objetivando a comprovação da identidade e qualidade de medicamentos.
Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, 18 nov. de 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS nº 116, de 22 de novembro de


1995. Trata da admissibilidade de códigos farmacêuticos estrangeiros como referência
no preparo de produtos oficinais. Diário Oficial da União da República Federativa do
Brasil, Brasília, 23 nov. 1995.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998.


Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle
especial. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, p. 37, 19
maio. 1998. Republicada no Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil.
Brasília, 1º de fev. de 1999.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS nº 272, de 8 de abril de 1998.


Aprova o regulamento técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para Terapia de
Nutrição Parenteral. Diá- rio Oficial da União da República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 23 de abril de 1998, Seção 1.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria n° 500,


de 09 de outubro de 1997. Regulamento Técnico de Soluções Parenterais de Grande
Volume. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 135, n.
197, p. 22996, 13 out. 1997.

BRASIL. Ministério do Trabalho, Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978 - NR


26 : Sinalização de Segurança. Diário Oficial da República Federativa do Brasil ,
Brasília, v. 116, n. 127, p.10423, 06 jul. 1978.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria nº 8, de 08 de maio de 1996- NR 07.


Altera Norma Regulamentadora NR-7 - Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 134, n. 91, p.
8202.

BRASIL. Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo. Resolução SS n°


17, de 02 de março de 2005. Diário Oficial do Estado, São Paulo, 03 mar. 2005.

CFF Resolução nº 357, de 20 de abril de 2001 Aprova o Regulamento Técnico de


Boas Práticas de Farmácia.

CYTRYNBAUM,H.M. Relato Prático da qualificação de uma área limpa :


apostila. [S.I] : Sociedade Brasileira de Controle de contaminação, 1997.

BRASIL. Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977. Regulamenta a Lei nº 6.360,


de 23 de setembro de 1976. Que submete a sistema de vigilância os medicamentos,
insumos farmacêuticos, drogas, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, saneantes e
outros.

BRASIL. Farmacopéia Brasileira. 2ª Edição 1959.

BRASIL. Farmacopéia Brasileira, 4ª edição, Editora Andrei - São Paulo

Brasil. FARMACOPÉIA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA. 2a ed. Ateneu, São


Paulo: 1997.

GALENICA 16 Médicaments Homéopathiques - Paris - Techinique et


Documentation - 1980.

GENNARO, A.R. Remington Farmacia. 17a ed. Editorial Medica Panamericana,


Buenos Aires, vol. 1 e 2, 1987.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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HOMEOPATHIC PHARMACOPOEIA OF INDIA (HPI) Delhi: Government of


India. V. 1, 1971 (Reprint 1989).

MARTINDALE - The Complete Drug Reference. 32a ed. Kathleen Parfitt,


Pharmaceutical Press, Taunton Massachusetts, USA, 1999.

Pharmacopée Française e Suplementos.

PHARMACOTECHNIE et Monographies de Médicaments Courants, Lyon:


Syndicat des Pharmacies et Laboratoires Homéopathiques, 1979, vol. I.

PHARMACOTECHNIE et Monographies de Médicaments Courants, Lyon:


Syndicat des Pharmacies et Laboratoires Homéopathiques, 1982, vol. II.

THE HOMEOPATHIC PHARMACOPOEIA OF THE UNITED STATES


(HPUS). 9a ed. Boston: American Institute of Homeopathy, 1999.

USP DI Información de Medicamentos Washington - OPAS

ANEXO I

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS

1. OBJETIVOS

Estabelecer os requisitos mínimos de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias


(BPMF) a serem observados na manipulação, conservação e dispensação de preparações
magistrais, oficinais, bem como para aquisição de matérias-primas e materiais de
embalagem.

2. CONDIÇÕES GERAIS.

2.1. A farmácia é responsável pela qualidade das preparações magistrais e


oficinais que manipula, conserva, dispensa e transporta.

2.2. A farmácia deve assegurar a qualidade físico-química e microbiológica


(quando aplicável) de todos os produtos reembalados, reconstituídos, diluídos,
adicionados, misturados ou de alguma maneira manuseados antes da sua dispensação.

2.3. É indispensável o acompanhamento e o controle de todo o processo de


manipulação, de modo a garantir ao paciente um produto com qualidade, seguro e
eficaz.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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3. RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO.

A farmácia deve ter um organograma que demonstre possuir estrutura


organizacional e de pessoal suficiente para garantir que o produto por ela preparado
esteja de acordo com os requisitos deste Regulamento Técnico.

3.1 Responsabilidades e Atribuições

As atribuições e responsabilidades individuais devem estar formalmente descritas


e perfeitamente compreensíveis a todos os empregados, investidos de autoridade
suficiente para desempenhá-las, não podendo existir sobreposição de atribuições e
responsabilidades na aplicação das BPMF.

3.1.1. Do Farmacêutico.

O farmacêutico, responsável pela supervisão da manipulação e pela aplicação das


normas de Boas Práticas, deve possuir conhecimentos científicos sobre as atividades
desenvolvidas pelo estabelecimento, previstas nesta Resolução, sendo suas atribuições:

a) organizar e operacionalizar as áreas e atividades técnicas da farmácia e


conhecer, interpretar, cumprir e fazer cumprir a legislação pertinente;

b) especificar, selecionar, inspecionar, adquirir, armazenar as matérias-primas e


materiais de embalagem necessários ao processo de manipulação;

c) estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição, qualificando


fabricantes e fornecedores e assegurando que a entrega dos produtos seja acompanhada
de certificado de análise emitido pelo fabricante / fornecedor;

d) notificar à autoridade sanitária quaisquer desvios de qualidade de insumos


farmacêuticos, conforme legislação em vigor;

e) avaliar a prescrição quanto à concentração e compatibilidade físico-química dos


componentes, dose e via de administração, forma farmacêutica e o grau de risco;

f) assegurar todas as condições necessárias ao cumprimento das normas técnicas


de manipulação, conservação, transporte, dispensação e avaliação final do produto
manipulado;

g) garantir que somente pessoal autorizado e devidamente paramentado entre na


área de manipulação;

h) manter arquivo, informatizado ou não, de toda a documentação correspondente


à preparação;

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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i) manipular a formulação de acordo com a prescrição e/ou supervisionar os


procedimentos para que seja garantida a qualidade exigida;

j) determinar o prazo de validade para cada produto manipulado;

k) aprovar os procedimentos relativos às operações de manipulação, garantindo a


correta implementação dos mesmos;

l) assegurar que os rótulos dos produtos manipulados apresentem, de maneira


clara e precisa, todas as informações exigidas no item 12 deste Anexo;

m) garantir que a validação dos processos e a qualificação dos equipamentos,


quando aplicáveis, sejam executadas e registradas e que os relatórios sejam colocados à
disposição das autoridades sanitárias;

n) participar de estudos de farmacovigilância e os destinados ao desenvolvimento


de novas preparações;

o) informar às autoridades sanitárias a ocorrência de reações adversas e/ou


interações medicamentosas, não previstas;

p) participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de


educação continuada;

q) manter atualizada a escrituração dos livros de receituário geral e específicos,


podendo ser informatizada;

r) desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos relativos aos


aspectos operacionais da manipulação;

s) guardar as substâncias sujeitas a controle especial e medicamentos que as


contenham, de acordo com a legislação em vigor;

t) prestar assistência e atenção farmacêutica necessárias aos pacientes, objetivando


o uso correto dos produtos;

u) supervisionar e promover auto-inspeções periódicas.

3.1.2. Da Gerência Superior.

São atribuições da gerência superior do estabelecimento:

a) prever e prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao


funcionamento do estabelecimento;

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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b) assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais de todos os


envolvidos, visando prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança do produto
manipulado;

c) estar comprometido com as atividades de BPMF, garantindo a melhoria


contínua e a garantia da qualidade;

d) favorecer e incentivar programa de educação permanente para todos os


envolvidos nas atividades realizadas na farmácia;

e) gerenciar aspectos técnico-administrativos das atividades de manipulação;

f) zelar para o cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas neste


Regulamento;

g) assegurar a atualização dos conhecimentos técnico-científicos relacionados


com a manipulação e a sua aplicação;

h) garantir a qualidade dos procedimentos de manipulação.

3.2. Capacitação dos Recursos Humanos.

Todo o pessoal envolvido nas atividades da farmácia deve estar incluído em um


programa de treinamento, elaborado com base em um levantamento de necessidades e
os registros devem dispor no mínimo das seguintes informações:

a) documentação sobre as atividades de capacitação realizadas;

b) data da realização e carga horária;

c) conteúdo ministrado;

d) trabalhadores treinados e suas respectivas assinaturas;

e) identificação da equipe que os treinou em cada atividade específica.

3.2.1. Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve ser motivado e


receber treinamento inicial e continuado, incluindo instruções de higiene, saúde,
conduta e elementos básicos em microbiologia, relevantes para a manutenção dos
padrões de limpeza ambiental e qualidade dos produtos.

3.2.2. Visitantes e pessoas não treinadas somente devem ter acesso às salas de
manipulação quando estritamente necessário e se previamente informadas sobre a
conduta, higiene pessoal e uso de vestimentas protetoras, além de acompanhadas
obrigatoriamente por pessoal autorizado.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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3.2.3. Devem ser feitos treinamentos específicos quando a farmácia desenvolver


atividades constantes dos diferentes anexos desta Resolução.

3.2.4. Nos treinamentos devem ser incluídos: procedimentos a serem adotados em


caso de acidente ou incidente; informações quanto à existência de riscos no
desenvolvimento das atividades, suas causas e medidas preventivas apropriadas.

3.2.5. Todo o pessoal, durante os treinamentos, deve conhecer e discutir


amplamente os princípios das Boas Práticas de Manipulação em Farmácias, no sentido
de melhorar a compreensão de Garantia da Qualidade por toda a equipe.

3.2.6. Os treinamentos realizados devem ter sua efetividade avaliada.

3.3. Saúde, Higiene, Vestuário e Conduta.

A farmácia deve assegurar a todos os seus trabalhadores a promoção da saúde e


prevenção de acidentes, agravos e doenças ocupacionais, priorizando as medidas
promocionais e preventivas, em nível coletivo, de acordo com as características do
estabelecimento e seus fatores de risco, cumprindo Normas Regulamentares (NR) sobre
Segurança e Medicina do Trabalho.

3.3.1. A admissão dos funcionários deve ser precedida de exames médicos, sendo
obrigatória a realização de avaliações mé- dicas periódicas de todos os funcionários da
farmácia, atendendo ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO).

3.3.2. Em caso de lesão exposta, suspeita ou confirmação de enfermidade que


possa comprometer a qualidade da preparação magistral, o funcionário deve ser afastado
temporária ou definitivamente de suas atividades, obedecendo à legislação específica.

3.3.3. Na área de pesagem e salas de manipulação não é permitido o uso de


cosméticos, jóias ou quaisquer objetos de adorno de uso pessoal.

3.3.4. Não é permitido conversar, fumar, comer, beber, mascar, manter plantas,
alimentos, bebidas, produtos fumígenos, medicamentos e objetos pessoais nas salas de
pesagem e manipulação.

3.3.5. Todos os empregados devem ser instruídos e incentivados a reportar aos


seus superiores imediatos qualquer condição de risco relativa ao produto, ambiente,
equipamento ou pessoal.

3.3.6. As farmácias são responsáveis pela distribuição dos Equipamentos de


Proteção Individual de forma gratuita, em quantidade suficiente e com reposição
periódica, além da orientação quanto ao uso, manutenção, conservação e descarte.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

3.3.7. Os funcionários envolvidos na manipulação devem estar adequadamente


paramentados, utilizando equipamentos de proteção individual (EPIs), para assegurar a
sua proteção e a do produto contra contaminação, devendo ser feita a colocação e troca
dos EPIs sempre que necessária, sendo a lavagem de responsabilidade da farmácia.

3.3.8. A paramentação, bem como a higiene das mãos e antebraços, devem ser
realizadas antes do início da manipulação.

3.3.9. Nas salas de manipulação os procedimentos de higiene pessoal e


paramentação devem ser exigidos a todas as pessoas, sejam elas funcionários, visitantes,
administradores ou autoridades.

3.3.10. A farmácia deve dispor de vestiário para a guarda dos pertences dos
funcionários e colocação de uniformes.

4. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA.

A farmácia deve ser localizada, projetada, construída ou adaptada, com uma infra-
estrutura adequada às atividades a serem desenvolvidas, possuindo, no mínimo:

a) área ou sala para as atividades administrativas;

b) área ou sala de armazenamento;

c) área ou sala de controle de qualidade;

d) sala ou local de pesagem de matérias-primas;

e) sala (s) de manipulação;

f) área de dispensação;

g) vestiário;

h) sala de paramentação;

i) sanitários;

j) área ou local para lavagem de utensílios e materiais de embalagem;

k) depósito de material de limpeza.

4.1. Área ou sala para as atividades administrativas: A farmácia deve dispor de


área ou sala para as atividades administrativas e arquivos de documentação.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

4.2. Área ou sala de armazenamento: deve ter acesso restrito somente a pessoas
autorizadas e ter capacidade suficiente para assegurar a estocagem ordenada das
diversas categorias de matériasprimas, materiais de embalagem e de produtos
manipulados, quando for o caso.

4.2.1. A área ou sala de armazenamento deve ser mantida limpa, seca e em


temperatura e umidade compatíveis com os produtos armazenados. Estas condições de
temperatura e umidade devem ser definidas, monitoradas e registradas.

4.2.2. As matérias-primas, materiais de embalagem e produtos manipulados


devem ser armazenados sob condições apropriadas de modo a preservar a identidade,
integridade, qualidade e segurança dos mesmos.

4.2.3. Deve dispor de área ou local segregado e identificado ou sistema que


permita a estocagem de matérias primas, materiais de embalagem e produtos
manipulados, quando for o caso, em quarentena, em condições de segurança.

4.2.4. Deve dispor de área ou local segregado e identificado ou sistema para


estocagem de matérias-primas, materiais de embalagem e produtos manipulados,
reprovados, devolvidos ou com prazo de validade vencido, em condições de segurança.

4.2.5. Deve dispor de armário resistente e/ou sala própria, fechados com chave ou
outro dispositivo que ofereça segurança para a guarda de substâncias e medicamentos
sujeitos a regime de controle especial.

4.2.6. As substâncias de baixo índice terapêutico, além de qualquer outra matéria-


prima que venha a sofrer processo de diluição, com especificação de cuidados especiais,
devem ser armazenadas em local distinto, de acesso restrito, claramente identificadas
como tais sendo a guarda de responsabilidade do farmacêutico.

4.2.7. Deve dispor de local e equipamentos seguros e protegidos para o


armazenamento de produtos inflamáveis, cáusticos, corrosivos e explosivos, seguindo
normas técnicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

4.3. Área ou sala de controle de qualidade: A farmácia deve dispor de área ou sala
para as atividades de controle de qualidade.

4.4. Sala ou local de pesagem de matérias-primas: A farmácia deve dispor de sala


ou local específico para a pesagem das matérias-primas, dotada de sistema de exaustão,
com dimensões e instalações compatíveis com o volume de matérias-primas a serem
pesadas, podendo estar localizado dentro de cada sala de manipulação.

4.4.1. As embalagens das matérias-primas devem sofrer limpeza prévia antes da


pesagem.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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4.5. Sala(s) de manipulação: Devem existir sala(s) de manipulação, com


dimensões que facilitem ao máximo a limpeza, manutenção e outras operações a serem
executadas e totalmente segregados quando houver manipulação de:

- Sólidos;

- Semi-sólidos e líquidos;

4.5.1. A manipulação de substâncias voláteis, tóxicas, corrosivas, cáusticas e


irritantes deve ser realizada em capelas com exaustão.

4.6. Área de dispensação: A farmácia deve possuir área de dispensação com local
de guarda de produtos manipulados e/ou fracionados racionalmente organizado,
protegido do calor, da umidade e da ação direta dos raios solares.

4.6.1. Os produtos manipulados que contenham substâncias sujeitas a controle


especial devem ser mantidos nas condições previstas no item 4.2.5. deste anexo.

4.7. Sala de Paramentação: A farmácia deve dispor de sala destinada à


paramentação, ventilada, preferencialmente com dois ambientes (barreira sujo/limpo) e
servindo como acesso às áreas de pesagem e manipulação. Na sala de paramentação ou
junto a ela deve haver lavatório com provisão de sabonete líquido e anti-séptico, além
de recurso para secagem das mãos. Este lavatório deve ser de uso exclusivo para o
processo de paramentação.

4.8. Sanitários: Os sanitários e os vestiários devem ser de fácil acesso e não


devem ter comunicação direta com as áreas de armazenamento, manipulação e controle
da qualidade. Os sanitários devem dispor de toalha de uso individual (descartável),
detergente líquido, lixeira identificada com pedal e tampa.

4.9. Área ou local para lavagem de utensílios e materiais de embalagem: A


farmácia deve dispor de área específica para lavagem de materiais de embalagem e de
utensílios utilizados na manipulação, sendo permitida a lavagem em local dentro do
próprio laboratório de manipulação, desde que estabelecida por procedimento escrito e
em horário distinto do das atividades de manipulação.

4.10. Depósito de Material de Limpeza (DML): Os materiais de limpeza e


germicidas em estoque devem ser armazenados em área ou local especificamente
designado e identificado, podendo a lavagem deste material ser feita neste local.

4.11. Os ambientes de armazenamento, manipulação e do controle de qualidade


devem ser protegidos contra a entrada de aves, insetos, roedores ou outros animais e
poeira.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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4.12. A farmácia deve dispor de "Programa de Controle Integrado de Pragas e


Vetores", com os respectivos registros, devendo a aplicação dos produtos ser realizada
por empresa licenciada para este fim perante os órgãos competentes.

4.13. Os ambientes devem possuir superfícies internas (pisos, paredes e teto) lisas
e impermeáveis, sem rachaduras, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente
laváveis.

4.14. As áreas e instalações devem ser adequadas e suficientes ao


desenvolvimento das operações, dispondo de todos os equipamentos e materiais de
forma organizada e racional, evitando os riscos de contaminação, misturas de
componentes e garantindo a seqüência das operações.

4.15. Os ralos devem ser sifonados e com tampas escamoteáveis.

4.16. A iluminação e ventilação devem ser compatíveis com as operações e com


os materiais manuseados.

4.17. As salas de descanso e refeitório, quando existentes, devem estar separadas


dos demais ambientes.

4.18. Devem existir sistemas / equipamentos para combate a incêndio, conforme


legislação específica.

5. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS

A farmácia deve ser dotada dos seguintes materiais, equipamentos e utensílios


básicos:

a) balança (s) de precisão, devidamente calibrada, com registros e instalada em


local que ofereça segurança e estabilidade;

b) pesos padrão rastreáveis;

c) vidraria verificada contra um padrão calibrado ou adquirida de fornecedores


credenciados pelos Laboratórios da Rede Brasileira de Calibração, quando for o caso;

d) sistema de purificação de água;

e) refrigerador para a conservação de produtos termolábeis;

f) termômetros e higrômetros;

g) bancadas revestidas de material liso, resistente e de fácil limpeza;

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h) lixeiras com tampa, pedal e saco plástico, devidamente identificadas;

i) armário fechado, de material liso, resistente e de fácil limpeza, ou outro


dispositivo equivalente para guarda de matériasprimas e produtos fotolábeis e/ou
sensíveis à umidade.

5.1. Localização e instalação dos equipamentos.

Os equipamentos devem ser instalados e localizados de forma a facilitar a


manutenção, e mantidos de forma adequada às suas operações.

5.1.1. A farmácia deve dispor de equipamentos, utensílios e vidraria em


quantidade suficiente para atender à demanda do estabelecimento e garantir material
limpo, desinfetado ou esterilizado.

5.1.2. As tubulações expostas devem estar identificadas, de acordo com norma


específica.

5.1.3. A farmácia deve possuir pelo menos uma balança em cada laboratório com
capacidade/sensibilidade compatíveis com as quantidades a serem pesadas ou possuir
uma central de pesagem onde as balanças estarão instaladas, devendo ser adotados
procedimentos que impeçam a contaminação cruzada e microbiana.

5.1.4. Os equipamentos de segurança para combater incêndios devem atender à


legislação específica.

5.2. Calibração e Verificação dos Equipamentos

5.2.1. As calibrações dos equipamentos e instrumentos de medição devem ser


executadas por empresa certificada, utilizando padrões rastreáveis à Rede Brasileira de
Calibração, no mínimo uma vez ao ano ou, em função da freqüência de uso do
equipamento. Deve ser mantido registro das calibrações realizadas dos equipamentos,
instrumentos e padrões.

5.2.2. A verificação dos equipamentos deve ser feita por pessoal treinado do
próprio estabelecimento, antes do início das atividades diárias, empregando
procedimentos escritos e padrões de referência, com orientação específica, mantidos os
registros.

5.3. Manutenção dos Equipamentos.

Todos os equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva, de


acordo com um programa formal e, quando necessário, corretiva, obedecendo a
procedimentos operacionais escritos, com base nas especificações dos manuais dos
fabricantes.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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5.3.1. Todos os sistemas de climatização de ambientes devem ser mantidos em


condições adequadas de limpeza, conservação, manutenção, operação e controle, de
acordo com norma específica.

5.4. Utensílios.

5.4.1. Os utensílios utilizados na manipulação de preparações para uso interno


devem ser diferenciados daqueles utilizados para preparações de uso externo.

5.4.2. A farmácia deve identificar os utensílios para uso interno e externo.

5.5. Mobiliário

O mobiliário deve ser o estritamente necessário ao trabalho de cada área, de


material liso, impermeável, resistente e de fácil limpeza.

6. Limpeza e Sanitização.

Os procedimentos operacionais de limpeza e sanitização das áreas, instalações,


equipamentos e materiais devem estar disponíveis e de fácil acesso ao pessoal
responsável e operacional.

6.1. Os equipamentos e utensílios devem ser mantidos limpos, desinfetados e


guardados em local apropriado.

6.2. O lixo e resíduos da manipulação devem ser depositados em recipientes


tampados, identificados e ser esvaziados fora da área de manipulação, com descarte
apropriado, de acordo com a legislação vigente.

6.3. Os produtos usados na limpeza e sanitização não devem contaminar, com


substâncias tóxicas, químicas, voláteis e corrosivas as instalações e os equipamentos de
preparação.

6.4. É permitido à farmácia a manipulação de saneantes domissanitários para


consumo próprio, em sala apropriada, levando em consideração o risco de cada matéria-
prima utilizada e desde que atendidas as disposições deste Anexo.

6.4.1. Nos serviços de saúde, a manipulação de saneantes, inclusive diluição e


fracionamento, deve ser realizada sob responsabilidade da farmácia, atendidas as
disposições do item 6.4.

7. MATÉRIAS-PRIMAS E MATERIAIS DE EMBALAGEM

7.1. Aquisição de matéria-prima e materiais de embalagem.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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7.1.1. Compete ao farmacêutico o estabelecimento de critérios e a supervisão do


processo de aquisição.

7.1.2. As especificações técnicas de todas as matérias-primas e dos materiais de


embalagem a serem utilizados na manipulação devem ser autorizadas, atualizadas e
datadas pelos responsáveis.

7.1.3. As especificações das matérias-primas devem constar de no mínimo:

a) Nome da matéria-prima, DCB, DCI ou CAS, quando couber;

b) No caso de matéria-prima vegetal - nome popular, nome científico, parte da


planta utilizada;

c) Nome e código interno de referência, quando houver;

d) No caso dos insumos farmacêuticos ativos e adjuvantes - referência de


monografia da Farmacopéia Brasileira;

ou de outros compêndios internacionais reconhecidos pela ANVISA, conforme


legislação vigente. Na ausência de monografia oficial pode ser utilizada como referência
a especificação estabelecida pelo fabricante.

e) Requisitos quantitativos e qualitativos com os respectivos limites de aceitação;

f) Orientações sobre amostragem, ensaios de qualidade, metodologias de análise e


referência utilizada nos procedimentos de controle.

g) Condições de armazenamento e precauções.

h) Periodicidade, quando couber, com que devem ser feitos novos ensaios de cada
matéria-prima para confirmação das especificações farmacopéicas.

7.1.4. A farmácia deve manter cadastro do(s) fornecedor (es) dos materiais.

7.1.5. As matérias-primas devem ser adquiridas de fabricantes/fornecedores


qualificados quanto aos critérios de qualidade, de acordo com as especificações
determinadas neste Regulamento.

7.1.6. Deve haver procedimento operacional escrito, detalhando todas as etapas do


processo de qualificação dos fornecedores, mantidos os registros e os documentos
apresentados por cada fornecedor /fabricante.

7.1.7. A qualificação do fabricante/fornecedor deve ser feita abrangendo no


mínimo, os seguintes critérios:

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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a) Comprovação de regularidade perante às autoridades sanitárias competentes;

b) Avaliação do fabricante/fornecedor, por meio de análises de controle de


qualidade realizadas pela farmácia e da avaliação dos laudos analíticos apresentados,
verificando o atendimento às especificações estabelecidas pelo farmacêutico e acertadas
entre as partes.

c) Auditorias para verificação do cumprimento das normas de Boas Práticas de


Fabricação ou de Fracionamento e Distribuição de insumos.

d) Avaliação do histórico dos fornecimentos anteriores.

7.1.8. A avaliação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação ou de


Fracionamento e Distribuição de insumos pelo fabricante/fornecedor, prevista no item
"c" do item 7.1.7. poderá ser realizada por farmácia individual, por grupo de farmácias
ou por associações de classes, utilizando legislação específica em vigor.

7.1.8.1. A farmácia deve manter cópia do relatório da auditoria.

7.1.9. Os recipientes adquiridos e destinados ao envase dos produtos manipulados


devem ser atóxicos, compatíveis físico-quimicamente com a composição do seu
conteúdo e devem manter a qualidade e estabilidade dos mesmos durante o seu
armazenamento e transporte.

7.2. Recebimento de matéria-prima e materiais de embalagem.

As matérias-primas devem ser recebidas por pessoa treinada, identificadas,


armazenadas, colocadas em quarentena, amostradas, analisadas conforme especificações
e rotuladas quanto à sua situação, de acordo com procedimentos escritos.

7.2.1. Todos os materiais devem ser submetidos à inspeção de recebimento, para


verificar se estão adequadamente identificados, a integridade e condições de limpeza da
embalagem, a correspondência entre o pedido, a nota de entrega e os rótulos do material
recebido que deverão conter, no mínimo, as informações listadas a seguir, efetuando-se
o registro dos dados.

a) nome do fornecedor;

b) endereço;

c) telefone;

d) C.N.P.J.;

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e) nome do Insumo Farmacêutico (DCB, DCI e CAS), nesta ordem, quando


possível;

f) no caso de matéria-prima vegetal - nome popular, nome científico, parte da


planta utilizada;

g) quantidade e sua respectiva unidade de medida;

h) número do lote;

i) data de fabricação;

j) prazo de validade;

k) condições especiais de armazenamento e observações pertinentes, quando


aplicável;

l) data de fracionamento do insumo, quando couber;

m) nome do Responsável Técnico e seu registro no Conselho Profissional


correspondente;

n) origem, com indicação do fabricante.

7.2.2. Qualquer divergência ou qualquer outro problema que possa afetar a


qualidade da matéria-prima deve ser analisada pelo farmacêutico para a adoção de
providências.

7.2.3. Se uma única remessa de material contiver lotes distintos, cada lote deve ser
levado em consideração, separadamente, para inspeção, análise e liberação.

7.2.4. Cada lote da matéria-prima deve ser acompanhado do respectivo


Certificado de Análise do fornecedor, que deve permanecer arquivado, no mínimo,
durante 6 (seis) meses após o término do prazo de validade do último produto com ela
manipulado.

7.2.5. Quando se tratar de matéria-prima sujeita a controle especial, o Certificado


de Análise deve ser arquivado, pelo período de, no mínimo, 2 (dois) anos após o
término do prazo de validade do último produto com ela manipulado.

7.2.6. Os Certificados de Análise devem ter informações claras e conclusivas,


com todas as especificações acordadas com o farmacêutico, conforme item 7.1.3.
Devem ser datados, assinados e com a identificação do nome do fabricante/fornecedor e
do seu responsável técnico com respectivo registro no conselho de classe.

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7.2.7. Todos os materiais devem ser mantidos em quarentena, imediatamente após


o recebimento, até que sejam liberados pelo controle de qualidade.

7.2.8. Os materiais reprovados na inspeção de recebimento devem ser segregados


e devolvidos ao fornecedor, atendendo a legislação em vigor.

7.2.9. Caso a farmácia fracione matérias-primas para uso próprio, deve garantir as
mesmas condições de embalagem do produto original.

7.2.10. Os rótulos das matérias-primas fracionadas devem conter identificação que


permita a rastreabilidade desde a sua origem.

7.3. Controle de Qualidade da Matéria-Prima e Materiais de Embalagem.

7.3.1. A área ou sala destinada ao Controle da Qualidade deve dispor de pessoal


suficiente e estar equipada para realizar as análises legalmente estabelecidas.

7.3.2. Deve haver instalações, instrumentos e equipamentos adequados,


procedimentos operacionais padrão aprovados para a realização de amostragem,
inspeção e ensaios dos insumos farmacêuticos e dos materiais de embalagem, além do
monitoramento das condições ambientais das áreas envolvidas no processo.

7.3.3. Os aspectos relativos à qualidade, conservação e armazenamento das


matérias-primas e materiais de embalagem, devem ser mantidos sempre de acordo com
o estabelecido neste Regulamento.

7.3.4. As especificações e as respectivas referências farmacopéicas, Codex ou


outras fontes de consultas, oficialmente reconhecidas, devem estar disponíveis no
estabelecimento.

7.3.5. A farmácia deve contar com profissional capacitado e habilitado para as


atividades de controle de qualidade e dispor de recursos adequados que assegurem
confiabilidade e efetividade de todas as providências relativas à qualidade dos produtos.

7.3.6. As matérias-primas devem ser inspecionadas no recebimento para verificar


a integridade física da embalagem e as informações dos rótulos.

7.3.7. Os diferentes lotes de matérias-primas devem vir acompanhados dos


respectivos Certificados de Análise encaminhados pelo fornecedor.

7.3.8. Os certificados de análise devem conter informações claras e conclusivas


com todas as especificações estabelecidas entre o farmacêutico e o
fornecedor/fabricante. Devem ser datados, assinados com a identificação do
Responsável Técnico e o respectivo número de inscrição no seu Conselho Profissional.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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7.3.9. Os certificados de análise devem ser avaliados para verificar o atendimento


às especificações.

7.3.10. As matérias-primas devem ser analisadas, no seu recebimento, efetuando-


se no mínimo os testes abaixo, respeitando-se as suas características físicas e mantendo
os resultados por escrito:

a) caracteres organolépticos;

b) solubilidade;

c) pH;

d) peso;

e) volume;

f) ponto de fusão;

g) densidade;

h) avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor.

7.3.10.1. Na ausência de monografia farmacopéica deverá ser utilizada, como


referência, literatura científica pertinente.

7.3.10.1.1. Somente na inexistência da literatura prevista no item anterior, poderá


ser utilizada a especificação fornecida pelo fornecedor.

7.3.11. Podem ser aceitos os demais ensaios farmacopéicos realizados pelos


fabricantes/fornecedores desde que estes estejam qualificados pela farmácia.

7.3.11.1. No caso do fornecedor não ser qualificado pela farmácia, os ensaios


previstos no item 7.3.11. poderão ser executados por laboratórios de controle de
qualidade terceirizados, sob responsabilidade da farmácia.

7.3.12. Na ausência de monografia oficial e métodos gerais inscritos nos


compêndios reconhecidos pela ANVISA, conforme RDC n° 79/03 e suas atualizações,
os ensaios de que trata o item 7.3.11 devem ser realizados com base nas especificações
e metodologias fornecidas pelo fabricante, desde que devidamente validadas.

7.3.12.1. Deve ser realizada a transferência da metodologia analítica validada pelo


fabricante para o laboratório responsável pela realização das análises.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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7.3.13. Devem ser realizados, nas matérias-primas de origem vegetal, os testes


para determinação dos caracteres organolépticos, determinação de materiais estranhos,
pesquisas de contaminação microbiológica (contagem total, fungos e leveduras),
umidade e determinação de cinzas totais. E ainda, avaliação dos caracteres
macroscópicos para plantas íntegras ou grosseiramente rasuradas; caracteres
microscópicos para materiais fragmentados ou pó. Para as matérias-primas líquidas de
origem vegetal, além dos testes mencionados (quando aplicáveis), deve ser realizada a
determinação da densidade. (Prazo prorrogado por 90 dias pela Resolução – RDC nº
24, de 3 de abril de 2008) (Prazo prorrogado por 90 dias 9.pela Resolução – RDC
nº 49, de 16 de julho de 2008)

7.3.13. Devem ser realizados, nas matérias-primas de origem vegetal, os testes


para determinação dos caracteres organolépticos, determinação de materiais estranhos,
pesquisas de contaminação microbiológica (contagem total, fungos e leveduras),
umidade e determinação de cinzas totais. E ainda, quando aplicáveis, avaliação dos
caracteres macroscópicos para plantas íntegras ou grosseiramente rasuradas; caracteres
microscópicos para materiais fragmentados ou pó. Para as matérias-primas líquidas de
origem vegetal, além dos testes mencionados (quando aplicáveis), deve ser realizada a
determinação da densidade. (Redação dada pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de
novembro de 2008)

7.3.13.1. Podem ser aceitos os testes de umidade, determinação de cinzas totais,


pesquisas de contaminação microbiológica e caracteres microscópicos para materiais
fragmentados ou pós realizados pelos fabricantes/fornecedores, desde que estes estejam
qualificados pela farmácia.

7.3.13.1.1. No caso do fornecedor não ser qualificado pela farmácia, os ensaios


previstos no item 7.3.13.1. poderão ser executados por laboratórios de controle de
qualidade terceirizados, sob responsabilidade da farmácia.

7.3.14. A reprovação de insumos deve ser notificada à Autoridade Sanitária,


segundo legislação vigente.

7.3.15. Em caso de terceirização de análises de controle de qualidade, o contrato


deve ser mutuamente acordado e controlado entre as partes, de modo a evitar equívocos
na análise de qualidade. Deve ser firmado um contrato escrito entre o contratante e o
contratado, que estabeleça claramente as atribuições de cada parte.

7.3.15.1. O contrato escrito firmado deve estabelecer os mé- todos de análise


utilizados.

7.3.15.2. O contrato deve estabelecer que o contratante pode fazer auditoria nas
instalações do contratado.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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7.3.15.3. O contratante é responsável pela avaliação da qualificação do contratado


para realizar os serviços contratados. Além disso, deve ser assegurado, por meio do
contrato firmado, que os princípios das Boas Práticas de Laboratório sejam cumpridos.

7.3.15.4. O contratado deve possuir instalações, equipamentos e conhecimentos


adequados, além de experiência e pessoal qualificado para as atividades estabelecidas
em contrato.

7.3.15.5. O contrato deve prever as ações a serem adotadas quando houver


reprovação do material.

7.3.16. Os Certificados de Análise emitidos pela farmácia ou por empresa


contratada devem ser avaliados para verificar o atendimento às especificações e conter
informações claras e conclusivas, com todas as especificações, definição dos resultados;
datados, assinados e com identificação do responsável técnico e respectivo número de
inscrição no seu Conselho Profissional.

7.3.17. Os equipamentos e instrumentos de medição e ensaios devem ser


periodicamente verificados e calibrados, de acordo com o item 5.2 deste Anexo.

7.3.18. Os equipamentos utilizados no laboratório de controle de qualidade devem


ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, quando necessário, de acordo com
um programa documentado e obedecendo aos procedimentos operacionais escritos.

7.3.19. Os registros referentes às calibrações e manutenções preventivas e


corretivas devem ser mantidos por no mínimo 2 (dois) anos.

7.3.20. A amostragem dos materiais deve ser executada em local específico e sob
condições ambientais adequadas, obedecendo a procedimentos operacionais que
impeçam a contaminação cruzada.

7.3.21. Todos os utensílios utilizados no processo de amostragem que entrarem


em contato com os materiais devem estar limpos, sanitizados e guardados em locais
apropriados.

7.3.22 A reanálise das matérias-primas, quando realizada, deve ocorrer dentro de


seus prazos de validade, contemplando todos os itens que comprovem sua especificação
e que garantem o seu teor, pureza e integridade.

7.4. Armazenamento.

Todos os materiais devem ser armazenados e manuseados sob condições


apropriadas e de forma ordenada, de modo a preservar a identidade e integridade
química, física e microbiológica, garantindo a qualidade e segurança dos mesmos.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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7.4.1. Os materiais armazenados devem ser mantidos afastados do piso, paredes e


teto, com espaçamento apropriado para permitir a limpeza e inspeção.

7.4.2. Os materiais devem ser estocados em locais identificados, de modo a


facilitar a sua localização, sem riscos de troca.

7.4.3. Para as matérias-primas que exigem condições especiais de temperatura,


devem existir registros e controles que comprovem o atendimento a essas
especificações.

7.4.4. Os produtos corrosivos, inflamáveis e explosivos devem ser armazenados


longe de fontes de calor e de materiais que provoquem faíscas, de acordo com a
legislação em vigor.

7.4.5. Os rótulos das matérias-primas armazenadas devem apresentar, no mínimo:

a) denominação do produto (em DCB, DCI ou CAS) e código de referência


interno, quando aplicável;

b) identificação do fornecedor;

c) número do lote atribuído pelo fornecedor e o número dado no recebimento,


caso haja algum;

d) teor e/ou potência, quando couber;

e) data de fabricação, prazo de validade e data de reanálise (quando for o caso);

f) condições de armazenamento e advertência, quando necessário;

g) a situação interna da matéria-prima (em quarentena, em análise, aprovado,


reprovado).

7.4.6. As substâncias submetidas a processo de diluição devem estar claramente


identificadas com os alertas:

a) concentrado: "ATENÇÃO! ESTA SUBSTÂNCIA SOMENTE DEVE SER


UTILIZADA QUANDO DILUÍDA".

b) diluído: "SUBSTÂNCIA DILUÍDA" - nome da substância + fator de diluição.

7.4.7. A farmácia deverá realizar o controle de estoque das matérias-primas


registrando as entradas e saídas de cada uma delas.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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7.4.8. O registro de entrada deve conter, no mínimo, nome da matéria-prima,


código interno, lote, número da nota fiscal e nome do fabricante/fornecedor.

7.4.9. O registro de saída deve ser efetuado por meio da ordem de manipulação do
produto no qual a matéria-prima será utilizada.

7.5. Água.

A água utilizada na manipulação de produtos é considerada matéria-prima


produzida pela própria farmácia por purificação da água potável, devendo as instalações
e reservatórios serem devidamente protegidos para evitar contaminação.

7.5.1. Água Potável: A farmácia deve ser abastecida com água potável e, quando
possuir caixa d'água própria, ela deve estar devidamente protegida para evitar a entrada
de animais de qualquer porte ou quaisquer outros contaminantes, devendo definir
procedimentos escritos para a limpeza e manter os registros que comprovem sua
realização.

7.5.1.1. Caso se trate de caixa d'água de uso coletivo, a farmácia deve ter acesso
aos documentos referentes à limpeza dos reservatórios, mantendo cópia dos mesmos.

7.5.1.2. A farmácia deve possuir procedimentos escritos para realizar amostragem


da água e periodicidade das análises.

7.5.1.3. Devem ser feitos testes físico-químicos e microbiológicos, no mínimo a


cada seis meses, para monitorar a qualidade da água de abastecimento, mantendo-se os
respectivos registros. As especificações para água potável devem ser estabelecidas com
base na legislação vigente.

7.5.1.4. Devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes análises:

a) pH

b) cor aparente

c) turbidez

d) cloro residual livre

e) sólidos totais dissolvidos

f) contagem total de bactérias

g) coliformes totais

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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h) presença de E. coli.

i) coliformes termorresistentes

7.5.1.5. É facultado à farmácia terceirizar os testes de que trata o item anterior,


devendo estabelecer para o laboratório contratado as especificações para água potável,
de acordo com a legislação vigente.

7.5.1.6. A farmácia deve estabelecer e registrar as medidas adotadas em caso de


laudo insatisfatório da água de abastecimento.

7.5.2. Água Purificada: A água utilizada na manipulação deve ser obtida a partir
da água potável, tratada em um sistema que assegure a obtenção da água com
especificações farmacopéicas para água purificada, ou de outros compêndios
internacionais reconhecidos pela ANVISA, conforme legislação vigente.

7.5.2.1. Deve haver procedimentos escritos para a limpeza e manutenção do


sistema de purificação da água com os devidos registros.

7.5.2.2. Devem ser feitos testes físico-químicos e microbiológicos da água


purificada, no mínimo mensalmente, com o objetivo de monitorar o processo de
obtenção de água, podendo a farmácia terceirizá-los.

7.5.2.3. A farmácia deve possuir procedimento escrito para a coleta e amostragem


da água. Um dos pontos de amostragem deve ser o local usado para armazenamento.

7.5.2.4. A farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das medidas


adotadas, por meio de uma nova análise, em caso de resultado de análise insatisfatório
da água purificada.

7.5.2.5. A água purificada deve ser armazenada por um período inferior a 24 horas
e em condições que garantam a manutenção da qualidade da mesma, incluindo a
sanitização dos recipientes a cada troca de água.

8. MANIPULAÇÃO.

Devem existir procedimentos operacionais escritos para manipulação das


diferentes formas farmacêuticas preparadas na farmácia.

8.1. A farmácia deve garantir que todos os produtos manipulados sejam


rastreáveis.

8.2. Os excipientes utilizados na manipulação de medicamentos devem ser


padronizados pela farmácia de acordo com embasamento técnico-científico.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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8.2. Os excipientes utilizados na manipulação de medicamentos devem ser


padronizados pela farmácia de acordo com embasamento técnico. (Redação dada pela
Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)

8.3. A farmácia deve possuir Livro de Receituário, informatizado ou não, e


registrar as informações referentes à prescrição de cada medicamento manipulado.

8.3.1. O Livro de Receituário, informatizado ou não, deve conter Termos de


Abertura e de Encerramento lavrados pela Autoridade Sanitária local.

8.3.2. - O registro deve conter, no mínimo, os seguintes itens:

a) Número de ordem do Livro de Receituário;

b) Nome e endereço do paciente ou a localização do leito hospitalar para os casos


de internação;

c) Nome do prescritor e n° de registro no respectivo conselho de classe;

d) Descrição da formulação contendo todos os componentes e concentrações;

e) Data do aviamento.

8.4. A farmácia deve manter ainda os seguintes registros na ordem de


manipulação:

a) Número de ordem do Livro de Receituário;

b) Descrição da formulação contendo todos os componentes (inclusive os


excipientes) e concentrações;

c) Lote de cada matéria-prima, fornecedor e quantidade pesada;

d) Nome e assinatura dos responsáveis pela pesagem e manipulação;

e) Visto do farmacêutico;

f) Data da manipulação;

g) No caso da forma farmacêutica "cápsulas" deve constar, ainda, o tamanho e a


cor da cápsula utilizada.

8.5. Todas as superfícies de trabalho e os equipamentos da área de manipulação


devem ser limpos e desinfetados antes e após cada manipulação.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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8.6. Devem existir procedimentos operacionais escritos para a prevenção de


contaminação cruzada.

8.7. Nas etapas do processo de manipulação, quando forem utilizadas matérias-


primas sob a forma de pó, devem-se tomar precauções especiais, com a instalação de
sistema de exaustão de ar, devidamente qualificado, de modo a evitar a sua dispersão no
ambiente.

8.8. As salas de manipulação devem ser mantidas com temperatura e umidade


compatíveis com as substâncias/matérias-primas armazenadas/manipuladas. As
condições de temperatura e umidade devem ser definidas, monitoradas e registradas.

9. DOS CONTROLES.

9.1. Controle de Qualidade das Preparações Magistrais e Oficinais.

9.1.1. Devem ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios, de acordo com a


Farmacopéia Brasileira ou outro Compêndio Oficial reconhecido pela ANVISA, em
todas as preparações magistrais e oficinais:

Preparações Ensaios
Sólidas Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, peso médio.
Semi-sólidas Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH (quando
aplicável), peso
Líquidas não- Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH, peso ou
estéreis volume antes do envase.

9.1.1. Devem ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios, de acordo com a


Farmacopéia Brasileira ou outro Compêndio Oficial reconhecido pela ANVISA, em
todas as preparações magistrais e oficinais: (Redação dada pela Resolução – RDC nº
87, de 21 de novembro de 2008)

Preparações Ensaios
Sólidas Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, peso
médio.
Semi-sólidas Descrição, aspecto, caracteres organolépticos,
pH(quando aplicável), peso.
Líquidas não-estéreis Descrição, aspecto, caracteres organolépticos,
pH(quando aplicável), peso ou volume antes do
envase.
(Redação dada pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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9.1.2. Os resultados dos ensaios devem ser registrados na ordem de manipulação,


junto com as demais informações da preparação manipulada. O farmacêutico deve
avaliar os resultados, aprovando ou não a preparação para dispensação.

9.1.3. Quando realizado o ensaio de peso médio, devem ser calculados também, o
desvio padrão e o coeficiente de variação em relação ao peso médio.

9.2. Monitoramento do Processo Magistral.

9.2.1. O estabelecimento que manipular formas farmacêuticas sólidas deve


monitorar o processo de manipulação.

9.2.2. Devem ser realizadas análises de teor de pelo menos um diluído preparado,
trimestralmente. (Prazo prorrogado por 90 dias pela Resolução – RDC nº 24, de 3
de abril de 2008) (Prazo prorrogado por 90 dias pela Resolução – RDC nº 49, de 16
de julho de 2008) (Revogado pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de
2008)

9.2.2.1. As amostras para análise de teor devem ser coletadas em pelo menos três
pontos do diluído e analisadas separadamente, para fins de avaliação da sua
homogeneidade. (Prazo prorrogado por 90 dias a contar de 4 de abril de 2008, pela
Resolução – RDC nº 24, de 3 de abril de 2008) (Prazo prorrogado por 90 dias pela
Resolução – RDC nº 49, de 16 de julho de 2008) (Revogado pela Resolução – RDC
nº 87, de 21 de novembro de 2008)

9.2.3. Devem ser realizadas análises de teor e uniformidade de conteúdo do


princípio ativo, de fórmulas cuja unidade farmacotécnica contenha fármaco(s) em
quantidade igual ou inferior a vinte e cinco miligramas, dando prioridade àquelas que
contenham fármacos em quantidade igual ou inferior a cinco miligramas.

9.2.3.1. A farmácia deve realizar a análise de no mínimo uma fórmula a cada três
meses. O número de unidades para compor a amostra deve ser suficiente para a
realização das análises de que trata o item 9.2.3.

9.2.4. As análises, tanto do diluído quanto da fórmula, devem ser realizadas em


laboratório analítico próprio ou terceirizado (preferencialmente da Rede Brasileira de
Laboratórios em Saúde - REBLAS).

9.2.3.1. A farmácia deve realizar a análise de no mínimo uma fórmula a cada dois
meses. O número de unidades para compor a amostra deve ser suficiente para a
realização das análises de que trata o item 9.2.3. (Redação dada pela Resolução –
RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)

9.2.4. As análises das fórmulas devem ser realizadas em laboratório analítico


próprio ou terceirizado (preferencialmente da Rede Brasileira de Laboratórios em Saúde

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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- REBLAS). (Redação dada pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de


2008)

9.2.5. As amostras de que tratam os itens 9.2.2. e 9.2.3. devem contemplar


diferentes manipuladores, fármacos e dosagens/concentrações, sendo adotado sistema
de rodízio.

9.2.6. Deve ser estabelecido em procedimento operacional toda a metodologia


para a execução do monitoramento do processo magistral.

9.2.7. Os resultados de todas as análises devem ser registrados e arquivados no


estabelecimento à disposição da Autoridade Sanitária, por no mínimo 2 (dois) anos.

9.2.8. A farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das medidas


adotadas, por meio de uma nova análise, em caso de resultado de análise insatisfatório.

9.3. Ficam excluídos dos controles de que trata o item 9 os medicamentos


homeopáticos.

10. Manipulação do Estoque Mínimo.

10.1. A farmácia pode manipular e manter estoque mínimo de preparações


oficinais constantes do Formulário Nacional, devidamente identificadas e de bases
galênicas, de acordo com as necessidades técnicas e gerenciais do estabelecimento,
desde que garanta a qualidade e estabilidade das preparações.

10.2. A farmácia de atendimento privativo de unidade hospitalar pode manipular e


manter estoque mínimo de bases galênicas e de preparações magistrais e oficinais,
devidamente identificadas, em quantidades que atendam uma demanda previamente
estimada pelo estabelecimento, de acordo com suas necessidades técnicas e gerenciais, e
desde que garanta a qualidade e estabilidade das preparações.

10.3. As preparações para compor estoque mínimo devem atender a uma ordem
de manipulação específica para cada lote, seguindo uma formulação padrão. A ordem de
manipulação deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome e a forma farmacêutica;

b) relação das substâncias que entram na composição da preparação e suas


respectivas quantidades;

c) tamanho do lote;

d) data da preparação;

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e) prazo de validade;

f) número de identificação do lote;

g) número do lote de cada componente utilizado na formulação;

h) registro devidamente assinado de todas as operações realizadas;

i) registro dos controles realizados durante o processo;

j) registro das precauções adotadas;

k) registro das observações especiais feitas durante a preparação do lote;

l) avaliação do produto manipulado.

10.4. Os rótulos das preparações de estoque mínimo, antes da dispensação, devem


conter: identificação do produto, data da manipulação, número do lote e prazo de
validade.

10.5. Os rótulos das preparações do estoque mínimo, devem apresentar, no


momento da dispensação, as informações estabelecidas no item 12 deste Anexo ,
acrescidas do nº de lote da preparação.

10.6. Após a manipulação, o produto deve ser submetido à inspeção visual e


conferência de todas as etapas do processo de manipulação, verificando a clareza e a
exatidão das informações do rótulo.

11. CONTROLE DE QUALIDADE DO ESTOQUE MÍNIMO.

11.1. Na manipulação do estoque mínimo, deve ser realizado o controle em


processo, devidamente documentado, para garantir o atendimento às especificações
estabelecidas para o produto, não sendo permitida sua terceirização.

11.2. A farmácia deve possuir procedimentos operacionais escritos e estar


devidamente equipada para realizar análise lote a lote dos produtos de estoque mínimo,
conforme os itens abaixo relacionados, quando aplicáveis, mantendo os registros dos
resultados:

a) caracteres organolépticos;

b) pH;

c) peso médio;

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d) viscosidade;

e) grau ou teor alcoólico;

f) densidade;

g) volume;

h) teor do princípio ativo;

i) dissolução;

j) pureza microbiológica.

11.2.1. As análises descritas no item 11.2 devem ser realizadas conforme


metodologia oficial e em amostragem estatisticamente representativa do tamanho do
lote.

11.2.2. A farmácia deve dispor de laboratório de controle de qualidade capacitado


para realização de controle em processo e análise da preparação manipulada do estoque
mínimo, referidos nas letras "a" a "g" do item 11.2.

11.2.3. É facultado à farmácia terceirizar o controle de qualidade de preparações


manipuladas do estoque mínimo, em laboratórios tecnicamente capacitados para este
fim, mediante contrato formal, para a realização dos itens "h","i" e "j" acima referidos.

11.2.4. No caso das bases galênicas, a avaliação da pureza microbiológica (letra


"j" do item 11.2) poderá ser realizada por meio de monitoramento. Este monitoramento
consiste na realização de aná- lise mensal de pelo menos uma base, devendo ser adotado
sistema de rodízio considerando o tipo de base e manipulador, sendo que todos os tipos
de base devem ser analisados anualmente.

11.2.4. No caso das bases galênicas, a avaliação da pureza microbiológica (letra


"j" do item 11.2) poderá ser realizada por meio de monitoramento. Este monitoramento
consiste na realização de análise mensal de pelo menos uma base ou produto acabado
que fora feito a partir de base galênica, devendo ser adotado sistema de rodízio
considerando o tipo de base, produto e manipulador. (Redação dada pela Resolução –
RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)

11.3. A farmácia deve manter amostra de referência de cada lote de estoque


mínimo preparado, até 4 (quatro) meses após o vencimento do medicamento ou da base
galênica. A quantidade de amostra mantida deve ser suficiente para a realização de duas
análises completas. (Revogado pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de
2008)

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12. ROTULAGEM E EMBALAGEM.

Devem existir procedimentos operacionais escritos para rotulagem e embalagem


de produtos manipulados. Os rótulos devem ser armazenados de forma segura e com
acesso restrito.

12.1. Toda preparação magistral deve ser rotulada com: ´

a) nome do prescritor;

b) nome do paciente;

c) número de registro da formulação no Livro de Receituário;

d) data da manipulação;

e) prazo de validade;

f) componentes da formulação com respectivas quantidades;

g) número de unidades;

h) peso ou volume contidos;

i) posologia;

j) identificação da farmácia;

k) C.N.P.J;

l) endereço completo;

m) nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número no


Conselho Regional de Farmácia.

12.2. Toda preparação oficinal deve conter os seguintes dados em seu rótulo:

a) denominação farmacopéica do produto;

b) componentes da formulação com respectivas quantidades;

c) indicações do Formulário Oficial de referência;

d) data de manipulação e prazo de validade;

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e) número de unidades ou peso ou volume contidos

f) posologia;

g) identificação da farmácia;

h) C.N.P.J.;

i) endereço completo do estabelecimento;

j) nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número de


inscrição no Conselho Regional de Farmácia.

12.3. Para algumas preparações magistrais ou oficinais são necessários rótulos ou


etiquetas com advertências complementares impressas, tais como: "Agite antes de usar",
"Conservar em geladeira", "Uso interno", "Uso Externo", "Não deixe ao alcance de
crianças", "Veneno"; Diluir antes de usar; e outras que sejam previstas em legislação
específica e que venham auxiliar o uso correto do produto.

12.4 Os recipientes utilizados no envase dos produtos manipulados devem


garantir a estabilidade físico-química e microbiológica da preparação.

12.5. As substâncias que compõem as preparações magistrais e oficinais devem


ser denominadas de acordo com a DCB ou, na sua ausência, a DCI ou o CAS vigentes,
quando houver.

12.6. Rótulos de preparações magistrais contendo substâncias sujeitas a controle


especial devem conter ainda informações previstas em legislação sanitária específica.

13. CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE.

A empresa deve manter procedimentos escritos sobre a conservação e transporte,


até a dispensação dos produtos manipulados que garantam a manutenção das suas
especificações e integridade.

13.1. Os medicamentos termossensíveis devem ser mantidos em condições de


temperatura compatíveis com sua conservação, mantendo-se os respectivos registros e
controles.

13.2. Os produtos manipulados não devem ser armazenados ou transportados com


os seguintes materiais:

a) alimentos e materiais perecíveis;

b) animais;

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c) solventes orgânicos;

d) gases;

e) substâncias corrosivas ou tóxicas;

f) pesticidas e agrotóxicos;

g) materiais radioativos;

h) outros produtos que possam afetar a qualidade, segurança e eficácia dos


produtos manipulados.

14. DISPENSAÇÃO.

14.1. O farmacêutico deve prestar orientação farmacêutica necessárias aos


pacientes, objetivando o uso correto dos produtos.

14.2. Todas as receitas aviadas devem ser carimbadas pela farmácia, com
identificação do estabelecimento, data da dispensação e número de registro da
manipulação, de forma a comprovar o aviamento.

14.3. A repetição de atendimento de uma mesma receita somente é permitida se


houver indicação expressa do prescritor quanto à duração do tratamento. (Revogado
pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)

15. GARANTIA DA QUALIDADE.

A Garantia da Qualidade tem como objetivo assegurar que os produtos e serviços


estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos.

15.1. Para assegurar a qualidade das fórmulas manipuladas, a farmácia deve


possuir um Sistema de Garantia da Qualidade (SGQ) que incorpore as Boas Práticas de
Manipulação em Farmácias (BPMF), totalmente documentado e monitorado.

15.2. O Sistema de Garantia da Qualidade para a manipulação de fórmulas deve


assegurar que:

a) as operações de manipulação sejam claramente especificadas por escrito e que


as exigências de BPMF sejam cumpridas;

b) a aceitação de demanda de manipulações seja compatível com a capacidade


instalada da farmácia;

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c) os controles necessários para avaliar as matérias-primas sejam realizados de


acordo com procedimentos escritos e devidamente registrados;

d) os equipamentos sejam calibrados, com documentação comprobatória;

e) sejam elaborados procedimentos escritos relativos a todas as operações de


manipulação, controle de qualidade e demais operações relacionadas ao cumprimento
das BPMF;

f) a preparação seja corretamente manipulada, segundo procedimentos


apropriados;

g) a preparação seja manipulada e conservada de forma que a qualidade da mesma


seja mantida;

h) todos os procedimentos escritos sejam cumpridos;

i) sejam realizadas auditorias internas de modo a assegurar um processo de


melhoria contínua;

j) exista um programa de treinamento inicial e contínuo;

k) exista a proibição de uso de cosméticos, jóias e acessórios para o pessoal nas


salas de pesagem e manipulação;

l) a padronização dos excipientes das formulações seja embasada em critérios


técnico-científicos;

m) exista um sistema controlado, informatizado ou não, para arquivamento dos


documentos exigidos para substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial;

n) sejam estabelecidos prazos de validade, assim como as instruções de uso e de


armazenamento das fórmulas manipuladas.

15.3. O estabelecimento deve possuir Manual de Boas Práticas de Manipulação


apresentando as diretrizes empregadas pela empresa para o gerenciamento da qualidade.

15.4. Prazo de validade.

15.4.1. A determinação do prazo de validade deve ser baseada na avaliação físico-


química das drogas e considerações sobre a sua estabilidade. Preferencialmente, o prazo
de validade deve ser vinculado ao período do tratamento.

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15.4.2. Fontes de informações sobre a estabilidade físicoquímica das drogas


devem incluir referências de compêndios oficiais, recomendações dos produtores das
mesmas e publicações em revistas indexadas.

15.4.3. Na interpretação das informações sobre estabilidade das drogas devem ser
consideradas todas as condições de armazenamento e conservação.

15.4.4. Devem ser instituídos procedimentos que definam a política da empresa


quanto às matérias-primas próximas ao vencimento.

15.5. Documentação.

A documentação constitui parte essencial do Sistema de Garantia da Qualidade.

15.5.1. A licença de funcionamento expedida pela autoridade sanitária local, a


Autorização de Funcionamento e, quando for o caso, a Autorização Especial expedida
pela ANVISA, devem estar afixadas em local visível, e a inspeção para concessão da
licença deve levar em conta o(s) grupo(s) de atividades para os quais a farmácia pode
ser habilitada.

15.5.2. Os Livros de Receituário, Livros de Registro Específico, os balanços, as


receitas, as notificações de receitas e as notas fiscais devem ser mantidos no
estabelecimento, de forma organizada, informatizada ou não.

15.5.3. Devem ser mantidos em arquivo os documentos comprobatórios de:


especificações dos materiais utilizados, análise das matérias-primas, procedimentos
operacionais e respectivos registros, e relatórios de auto-inspeção.

15.5.4. A documentação deve possibilitar o rastreamento de informações para


investigação de qualquer suspeita de desvio de qualidade.

15.5.5. Os documentos devem ser aprovados, assinados e datados pelo


Responsável Técnico ou pessoa por ele autorizada. Qualquer alteração introduzida deve
permitir o conhecimento de seu conteúdo original e, conforme o caso, ser justificado o
motivo da alteração.

15.5.6. Os dados inseridos nos documentos durante a manipulação devem ser


claros, legíveis e sem rasuras.

15.5.7. Os documentos referentes à manipulação de fórmulas devem ser


arquivados durante 6 (seis) meses após o vencimento do prazo de validade do produto
manipulado, ou durante 2 (dois) anos quando o produto contiver substâncias sob
controle especial, podendo ser utilizado sistema de registro eletrônico de dados ou
outros meios confiáveis e legais.

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15.5.8. Os demais registros para os quais não foram estipulados prazos de


arquivamento devem ser mantidos pelo período de 1(um) ano.

15.6. Auto - Inspeção.

A auto-inspeção é um recurso apropriado para a constatação e avaliação do


cumprimento das BPMF, realizada pela farmácia. Devem ser realizadas, no mínimo
uma vez ao ano e suas conclusões devidamente documentadas e arquivadas.

15.6.1. Com base nas conclusões das auto-inspeções devem ser estabelecidas as
ações corretivas necessárias para assegurar o cumprimento das BPMF.

15.7. Atendimento a reclamações.

Toda reclamação referente a desvio de qualidade dos produtos manipulados deve


ser registrada com o nome e dados pessoais do paciente, do prescritor, descrição do
produto, número de registro da formulação no Livro de Receituário, natureza da
reclamação e responsável pela reclamação, ficando o farmacêutico responsável pela
investigação, tomada de medidas corretivas e esclarecimentos ao reclamante, efetuando
também os registros das providências tomadas.

15.7.1. No caso de produtos devolvidos por motivo de desvios de qualidade


comprovados, a farmácia deve comunicar à autoridade sanitária competente.

15.7.2. A farmácia deverá afixar, de modo visível, no principal local de


atendimento ao público, placa informativa contendo endereço e telefones da autoridade
sanitária local, orientando os consumidores que desejarem, encaminhar reclamações
sobre produtos manipulados.

ANEXO II

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DE BAIXO


ÍNDICE TERAPÊUTICO

1. OBJETIVO.

Este anexo fixa os requisitos mínimos para a manipulação de substâncias de baixo


índice terapêutico, complementando os requisitos estabelecidos no Regulamento
Técnico e no ANEXO I.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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2. CONDIÇÕES.

2.1. A manipulação de produtos farmacêuticos, em todas as formas farmacêuticas


de uso interno, que contenham substâncias de baixo índice terapêutico somente será
permitida às farmácias que cumprirem as condições estabelecidas neste anexo, no
Regulamento Técnico e no Anexo I.

2.2. Para prescrição de substância sujeita a controle especial, devem ser atendidas
as disposições da Portaria SVS/MS 344/98 e suas atualizações.

2.3. São consideradas substâncias de baixo índice terapêutico:

ácido valpróico;

aminofilina;

carbamazepina;

ciclosporina;

clindamicina;

clonidina;

clozapina;

colchicina;

digitoxina;

digoxina;

disopiramida;

fenitoína;

lítio;

minoxidil;

oxcarbazepina;

prazosina;

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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primidona;

procainamida;

quinidina;

teofilina;

varfarina;

verapamil (Cloridrato).

2.4. As substâncias clonidina, colchicina, digitoxina, digoxina, minoxidil,


prazosina e varfarina são definidas para fins deste regulamento como fármacos de baixo
índice terapêutico, baixa dosagem e alta potência.

2.5. As substâncias ácido valpróico, aminofilina, carbamazepina, ciclosporina,


clindamicina, clozapina, disopiramida, fenitoína, lítio, oxcarbazepina, primidona,
procainamida, quinidina, teofilina e verapamil, para fins deste regulamento, são
definidas como fármacos de baixo índice terapêutico, alta dosagem e baixa potência.

2.6. Para manipulação das substâncias de baixo índice terapêutico, em todas as


formas farmacêuticas de uso interno devem ser observadas as seguintes condições:

a) observância aos padrões técnicos mínimos referentes às Boas Práticas de


Manipulação de Substâncias de Baixo Índice Terapêutico, em complementação aos
requisitos do Regulamento Técnico e Anexo I;

b) dispensação acompanhada pela bula simplificada contendo os padrões mínimos


de informações ao paciente disposto no anexo VIII desta Resolução;

c) dispensação mediante atenção farmacêutica.

2.7. A farmácia que pretenda manipular substâncias de baixo índice terapêutico,


em qualquer uma das formas farmacêuticas de uso interno, deve solicitar inspeção à
Vigilância Sanitária local. A manipulação destas substâncias somente poderá ser
iniciada após aprovação da Vigilância Sanitária local.

2.8. A Autoridade Sanitária deve avaliar na inspeção para concessão de Licença


Sanitária, na sua renovação e nas demais ações de fiscalização, se a farmácia atende aos
requisitos das Boas Práticas de Manipulação de Substâncias de Baixo Índice
Terapêutico, conforme estabelecido neste Anexo.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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2.9. Considera-se que as disposições constantes deste Anexo são requisitos


sanitários IMPRESCINDÍVEIS para o cumprimento das Boas Práticas de Manipulação
de medicamentos contendo substâncias de baixo índice terapêutico.

2.10. As farmácias devem apresentar comprovação da formulação para os


produtos sólidos manipulados, quando da utilização de cada substância de baixo índice
terapêutico, por meio de perfil de dissolução.

2.10.1. Os excipientes devem ser padronizados de acordo com a compatibilidade


das formulações descrita em compêndios oficiais/farmacopéias/publicações científicas
indexadas.

2.10.2. Este estudo pode ser realizado por empresas individuais, por grupos de
empresas ou associações de classe, devendo ser garantida a reprodutibilidade dos
mesmos.

2.11. Devem ser adotados e registrados os procedimentos operacionais relativos


às etapas descritas a seguir.

2.11.1. A aquisição deve ser precedida da qualificação de fornecedores baseada


em critérios pré-definidos. Somente podem ser adquiridas matérias-primas que estejam
em conformidade com as especificações descritas no Anexo I.

2.11.2. A farmácia deve fixar uma identificação especial na rotulagem das


matérias-primas no momento do recebimento, alertando de que se trata de substância de
baixo índice terapêutico.

2.11.3. O armazenamento deve ser realizado em local distinto, de acesso restrito,


sob guarda do farmacêutico, com especificação de cuidados especiais de
armazenamento que garantam a manutenção das suas especificações e integridade.

2.11.4. Na pesagem para manipulação deve haver dupla checagem, sendo uma
realizada pelo farmacêutico, com registro dessa operação.

2.11.5. Na homogeneização do produto em processo de manipulação devem ser


empregados os mesmos excipientes e a mesma metodologia utilizada para obtenção do
produto objeto do perfil de dissolução.

2.11.6. No processo de encapsulamento devem ser utilizadas cápsulas com o


menor tamanho, de acordo com a dosagem.

2.11.7. O envase e a rotulagem devem seguir as disposições constantes do Anexo


I desta Resolução.

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2.11.8. Dispensação mediante atenção farmacêutica com acompanhamento do


paciente, que consiste na avaliação e monitorização do uso correto do medicamento;
acompanhamento este realizado pelo farmacêutico e por outros profissionais de saúde.

2.12. Quando se tratar especificamente de substância de baixo índice terapêutico,


baixa dosagem e alta potência, devem ainda ser adotados e registrados os procedimentos
relativos às etapas descritas a seguir.

2.12.1. Na pesagem para diluição deve haver dupla checagem - operador e


farmacêutico, com registro dessa operação.

2.12.2. No processo de diluição e homogeneização deve ser utilizada a


metodologia de diluição geométrica com escolha e padronização de excipientes, de
acordo com o que foi utilizado para realização do estudo de perfil de dissolução.

2.12.3. Devem ser realizadas análises de teor de cada diluído logo após o preparo
e monitoramento trimestral do armazenado, podendo haver diminuição do tempo de
monitoramento dependendo do tipo do diluído.

2.12.3.1. - As amostras para análise de teor devem ser coletadas em pelo menos
três pontos do diluído e analisadas separadamente, para fins de avaliação da sua
homogeneidade.

2.13. Para o monitoramento do processo de manipulação de formas farmacêuticas


de uso interno, a farmácia deve realizar uma análise completa de formulação
manipulada contendo substância de baixo índice terapêutico.

2.13.1. O monitoramento deve ser realizado por estabelecimento, de forma a


serem analisadas no mínimo uma amostra a cada três meses de formulação contendo
substância de baixo índice terapêutico.

2.13.2. As amostras devem contemplar diferentes manipuladores, fármacos e


dosagens, formas farmacêuticas, podendo ser adotado sistema de rodízio.

2.14. Deve estar estabelecida em procedimento operacional toda a metodologia


para a execução do monitoramento de que trata o item 2.13 e seus sub-itens.

2.15. Os resultados de todas as análises devem ser registrados e arquivados no


estabelecimento à disposição da Autoridade Sanitária, por no mínimo 2 (dois) anos.

2.16. A farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das medidas


adotadas, por meio de uma nova análise, em caso de resultado de análise insatisfatório.

3. PADRÃO MÍNIMO PARA INFORMAÇÕES AO PACIENTE.

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3.1. Os padrões mínimos para informações ao paciente usuário de medicamentos a


base de substâncias de baixo índice terapêutico são os relacionados no Anexo VIII desta
Resolução.

ANEXO III

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS,


CITOSTÁTICOS E SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL

1. OBJETIVO

Este anexo fixa os requisitos mínimos exigidos para a manipulação de


medicamentos à base de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a
controle especial, complementando os requisitos estabelecidos no Regulamento Técnico
de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias e no ANEXO I.

2. CONDIÇÕES GERAIS

2.1. A prescrição de substância sujeita a controle especial deve obedecer a


Portaria SVS/MS 344/98, suas atualizações ou outra norma que a complemente ou
substitua. Caso se trate de substância de baixo índice terapêutico deve obedecer ainda às
disposições do Anexo II.

2.2. Para a manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias


sujeitas a controle especial, em todas as formas farmacêuticas de uso interno devem ser
observadas as seguintes condições:

a) observância aos padrões técnicos mínimos de Boas Práticas de Manipulação de


Hormônios, Antibióticos, Citostáticos e Substâncias Sujeitas a Controle Especial, em
complementação aos requisitos estabelecidos no Regulamento Técnico e no Anexo I.

b) atendimento à legislação específica no caso de manipulação de substâncias


sujeitas a controle especial;

c) dispensação mediante orientação farmacêutica;

d) No caso de dispensação de antibióticos, deve ser salientada a necessidade de


uso do medicamento pelo período mínimo de tratamento preconizado pelo prescritor,
mesmo que os sintomas tenham desaparecido.

2.3. A farmácia que pretenda manipular hormônios, antibióticos, citostáticos e


substâncias sujeitas a controle especial, deve notificar a Vigilância Sanitária local de
que se encontra apta a realizar esta atividade.

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2.3.1. As farmácias que já desenvolvem as atividades de que trata este item devem
notificar a vigilância sanitária local que manipulam tais substâncias, dentro do prazo de
até 60 (sessenta) dias a partir da vigência da norma.

2.3.2. A Autoridade Sanitária deve observar na inspeção para concessão de


Licença Sanitária, na sua renovação e nas demais ações de fiscalização, se a farmácia
que apresentou a Notificação disposta nos itens 2.3 e 2.3.1., atende aos requisitos das
Boas Práticas de Manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias
sujeitas a controle especial.

2.4. Somente poderá ser iniciada a manipulação de substâncias sujeitas a controle


especial após a publicação em Diário Oficial da Autorização Especial emitida pela
ANVISA.

2.5. Para a manipulação de preparações estéreis contendo substâncias de que trata


este anexo, devem ser atendidas, ainda, as disposições do Anexo IV.

2.6. Considera-se que as disposições constantes deste Anexo são requisitos


sanitários IMPRESCINDÍVEIS para o cumprimento das Boas Práticas de Manipulação
de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial.

2.7. As farmácias devem possuir salas de manipulação dedicadas, dotadas cada


uma com antecâmara, para a manipulação de cada uma das três classes terapêuticas a
seguir - hormônios, antibióticos e citostáticos, com sistemas de ar independentes e de
eficiência comprovada. (Prazo prorrogado por 90 dias pela Resolução – RDC nº 87,
de 21 de novembro de 2008)

2.7.1. Para fins de atendimento às disposições deste Anexo, é permitida a


manipulação de medicamentos à base de hormônios, antibióticos e citostáticos, em
formas líquidas de uso interno, nas salas correspondentes de que trata o item 2.7.

2.7.2. Tais salas devem possuir pressão negativa em relação às áreas adjacentes,
sendo projetadas de forma a impedir o lançamento de pós no laboratório ou no meio
ambiente, evitando contaminação cruzada, protegendo o manipulador e o meio
ambiente.

2.7. As farmácias devem possuir salas de manipulação dedicadas, dotadas cada


uma com antecâmara, para a manipulação de cada uma das três classes terapêuticas a
seguir - hormônios, antibióticos e citostáticos, com sistemas de ar independentes e de
eficiência comprovada. (Redação dada pela Resolução – RDC nº 21, de 20 de maio
de 2009)

2.7.1. Para fins de atendimento às disposições deste Anexo, é permitida a


manipulação de medicamentos à base de hormônios, antibióticos e citostáticos, em

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formas líquidas de uso interno, nas salas correspondentes de que trata o item 2.7.
(Redação dada pela Resolução – RDC nº 21, de 20 de maio de 2009)

2.7.2. Tais salas devem possuir pressão negativa em relação às áreas adjacentes,
sendo projetadas de forma a impedir o lançamento de pós no laboratório ou no meio
ambiente, evitando contaminação cruzada, protegendo o manipulador e o meio
ambiente. (Redação dada pela Resolução – RDC nº 21, de 20 de maio de 2009)

2.7.3. As farmácias que adotarem as condições abaixo especificadas estão isentas


da utilização das antecâmaras de que trata o item 2.7. (Incluído pela Resolução – RDC
nº 21, de 20 de maio de 2009)

2.7.3.1. Salas dedicadas com cabine sem recirculação com exaustão de 100% em
área externa à sala, sendo que esta deve possuir filtração que elimine partículas e gases
provenientes da manipulação, considerando pressão negativa no interior da cabine. A
sala onde esta instalada a cabine deve ter pressão negativa em relação à área adjacente a
ela. (Incluído pela Resolução – RDC nº 21, de 20 de maio de 2009)

2.7.3.2. Salas dedicadas com cabine de contenção máxima (isolador), totalmente


fechada, com ventilação própria, à prova de escape de ar operando com pressão
negativa. O trabalho se efetua com luvas de borracha pressas a cabine. Para purificar o
ar devem ser instalados filtros HEPA em série ou um filtro HEPA e um incinerador.
(Incluído pela Resolução – RDC nº 21, de 20 de maio de 2009)

2.8. A pesagem dos hormônios, citostáticos e antibióticos deve ser efetuada na


respectiva sala de manipulação.

2.8.1. Devem ser adotados procedimentos para evitar contaminação cruzada.

2.9. As balanças e bancada devem ser submetidas a processo rigoroso de limpeza


antes e após cada pesagem.

2.10.Todos os utensílios utilizados na manipulação de substâncias constantes


deste anexo devem ser separados e identificados por classe terapêutica.

2.11. Deve ser assegurado o uso de equipamentos de proteção individual


apropriados, condizentes com os riscos, os controles e o volume de trabalho, visando
proteção e segurança dos manipuladores.

2.12. Os funcionários diretamente envolvidos na manipulação de substâncias e


produtos de que trata este anexo devem ser submetidos a exames médicos específicos,
atendendo ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO),
recomendando-se ainda que seja adotado sistema de rodízio no trabalho.

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2.12.1.Os responsáveis pela elaboração do PCMSO devem ser comunicados sobre


a manipulação de substâncias constantes deste anexo.

2.13. Deve haver procedimento operacional específico para evitar contaminação


cruzada.

2.14. Os excipientes devem ser padronizados de acordo com a compatibilidade


das formulações descrita em compêndios oficiais/farmacopéias/publicações científicas
indexadas.

2.15. Os procedimentos operacionais relativos às etapas descritas a seguir devem


ser adotados e registrados.

2.15.1. A aquisição deve ser precedida da qualificação de fornecedores baseada


em critérios pré-definidos, podendo ser adquiridas somente matérias-primas que estejam
em conformidade com as especificações descritas no Anexo I.

2.15.2 O armazenamento das matérias-primas contempladas neste anexo, deve ser


realizado em local distinto, de acesso restrito, sob guarda do farmacêutico, com
especificação de cuidados especiais de armazenamento que garantam suas
especificações e integridade. O armazenamento de substâncias sujeitas a controle
especial deve seguir as disposições da regulamentação específica.

2.15.3. Na pesagem para diluição, quando for o caso, deve haver dupla checagem
- operador e farmacêutico, com registro dessa operação.

2.15.4. No processo de diluição e homogeneização deve ser utilizada a


metodologia de diluição geométrica com escolha e padronização de excipientes.

2.15.5. O armazenamento de diluídos de substâncias sujeitas a controle especial


deve seguir as disposições da regulamentação específica.

2.15.6. Na pesagem para manipulação deve haver dupla checagem, sendo uma
realizada pelo farmacêutico, com registro dessa operação.

2.15.7. No processo de encapsulamento devem ser utilizadas cápsulas com o


menor tamanho, de acordo com a dosagem.

2.15.8. O envase e a rotulagem devem seguir as disposições constantes do Anexo I.

2.16. Para o monitoramento do processo de manipulação de formas farmacêuticas


de uso interno, a farmácia deve realizar uma análise completa de formulação
manipulada de cada uma das classes terapêuticas - antibióticos, hormônios e
citostáticos. (Prazo prorrogado por 90 dias pela Resolução – RDC nº 24, de 3 de

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abril de 2008) (Prazo prorrogado por 90 dias pela Resolução – RDC nº 49, de 16 de
julho de 2008)

2.16.1. O monitoramento deve ser realizado por estabelecimento, de forma a


serem analisadas no mínimo uma amostra a cada três meses de cada uma das classes
terapêuticas elencadas no item 2.16.

2.16.1. O monitoramento deve ser realizado por estabelecimento, de forma a


serem analisadas no mínimo uma amostra a cada três meses de uma das classes
terapêuticas elencadas no item 2.16. (Redação dada pela Resolução – RDC nº 87, de
21 de novembro de 2008)

2.16.2. As amostras devem contemplar diferentes manipuladores, fármacos e


dosagens e formas farmacêuticas, podendo ser adotado sistema de rodízio.

2.17. Deve estar estabelecida em procedimento operacional toda a metodologia


para a execução do monitoramento de que trata o item 2.16 e seus sub-itens.

2.18. Os resultados de todas as análises devem ser registrados e arquivados no


estabelecimento à disposição da Autoridade Sanitária, por no mínimo 2 (dois) anos.

2.19. A farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das medidas


adotadas, por meio de uma nova análise, em caso de resultado de análise insatisfatório.

ANEXO IV

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS (BPMPE)


EM FARMÁCIAS

1. OBJETIVO

Este Anexo fixa os requisitos mínimos relativos à manipulação de preparações


estéreis em farmácias, complementando os requisitos estabelecidos no Regulamento
Técnico de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias e no Anexo I.

Este anexo destina-se ainda à reconstituição, transferência, incorporação e


fracionamento de qualquer medicamento estéril destinado à utilização em serviços de
saúde.

Caso a farmácia pretenda manipular Soluções Parenterais de Grande Volume


(SPGV) e estéreis a partir de matérias-primas estéreis deverá seguir regulamentação de
boas práticas de fabricação, aplicada à indústria farmacêutica, no que couber.

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2. CONDIÇÕES GERAIS.

2.1. A farmácia é responsável pela qualidade das preparações estéreis em todas as


etapas.

2.2. É indispensável o efetivo monitoramento de todo o processo de preparação,


de modo a garantir ao paciente a qualidade da preparação a ser administrada.

2.3. Para a manipulação de produtos utilizados em Terapia de Nutrição Parenteral


devem ser obedecidas as disposições da Portaria SVS/MS n° 272, de 08 de abril de
1998 ou qualquer outra que venha complementá-la, alterá-la ou substituí-la.

2.4. Para a manipulação de produtos usados em terapia antineoplásica devem ser


obedecidas as disposições da RDC no 220 de setembro de 2004, contempladas neste
Anexo, ou qualquer outra que venha alterá-la ou substituí-la.

2.5. A manipulação de antineoplásicos e outras substâncias com reconhecido risco


químico deve seguir critérios rígidos de utilização de equipamentos de proteção coletiva
(Cabine de Segurança Biológica) e individual, procedimentos de conservação e
transporte, prevenção e tratamento em caso de acidentes, de acordo com legislação
específica.

3. ORGANIZAÇÃO E PESSOAL.

3.1. Treinamento.

Além de atender aos requisitos descritos no item 3.2 do Anexo I, todo pessoal
deve conhecer os princípios das BPMPE.

3.2. Saúde, Higiene e Conduta.

3.2.1. O acesso de pessoas às áreas de preparação de formulações estéreis deve ser


restrito aos operadores diretamente envolvidos.

3.2.2. Os manipuladores de produtos estéreis devem atender a um alto nível de


higiene e particularmente devem ser instruídos a lavar corretamente às mãos e
antebraços, com escovação das unhas, utilizando anti-séptico padronizado, antes de
entrar na área de manipulação.

3.2.3. Os operadores que fazem a inspeção visual devem ser submetidos a exames
oftalmológicos periódicos e ter intervalos de descanso freqüentes no período de
trabalho.

3.3. Vestuário

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3.3.1. Os funcionários envolvidos na manipulação de preparações estéreis devem


estar adequadamente uniformizados para assegurar a proteção da preparação contra a
contaminação e os uniformes devem ser trocados a cada sessão de manipulação para
garantir a higiene apropriada.

3.3.2. A colocação dos uniformes e calçados, bem como a higiene preparatória


para entrada nas áreas classificadas, devem ser realizadas em sala especificamente
destinada para paramentação e seguir procedimento estabelecido para evitar
contaminação microbiana e por partículas.

3.3.3. Os uniformes e calçados utilizados nas áreas classificadas devem cobrir


completamente o corpo, constituindo barreira à liberação de partículas provenientes da
respiração, tosse, espirro, suor, pele e cabelo.

3.3.4. O tecido dos uniformes utilizados nas áreas classificadas não deve liberar
partículas ou fibras e deve proteger quanto à liberação de partículas naturais do corpo.

3.3.5. Os uniformes usados na sala de manipulação, inclusive máscaras e luvas,


devem ser estéreis e substituídos a cada sessão de manipulação.

3.3.6. Deve ser assegurado que as luvas estéreis sejam trocadas a cada duas horas
de trabalho de manipulação, e sempre que sua integridade estiver comprometida.

3.3.7. Os uniformes reutilizáveis devem ser mantidos separados, em ambiente


fechado, até que sejam apropriadamente lavados e esterilizados, sob a responsabilidade
da empresa.

3.3.7.1. A lavagem e esterilização dos uniformes podem ser realizadas por


empresa terceirizada, por meio de contrato formal.

3.3.8. O processo de lavagem e esterilização dos uniformes deve ser validado e


seguir procedimentos escritos.

4. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA.

4.1. A farmácia destinada à manipulação de preparações estéreis deve ser


localizada, projetada e construída ou adaptada segundo padrões técnicos, contando com
uma infra-estrutura adequada às operações desenvolvidas, para assegurar a qualidade
das preparações.

4.2. A farmácia deve possuir, além das áreas comuns referidas no Anexo I, no
mínimo, as seguintes áreas/salas:

a) sala de limpeza, higienização e esterilização;

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b) sala ou local de pesagem;

c) sala de manipulação e envase exclusiva;

d) área para revisão;

e) área para quarentena, rotulagem e embalagem;

f) sala de paramentação específica (antecâmara).

4.3. As farmácias que somente realizam reconstituição, transferência,


incorporação ou fracionamento de especialidades farmacêuticas, devem atender às
disposições do item 4.2., no que couber.

4.4. Nas salas de pesagem, manipulação e envase, todas as superfícies devem ser
revestidas de material resistente aos agentes sanitizantes, lisas e impermeáveis para
evitar acúmulo de partículas e microorganismos, possuindo cantos arredondados.

4.5. As salas de pesagem, manipulação e envase devem ser projetadas de modo a


evitar superfícies de difícil limpeza e não podem ser usadas portas corrediças.

4.6. Os tetos rebaixados devem ser completamente vedados para evitar a


contaminação proveniente do espaço entre o teto original e o teto de rebaixamento.

4.7. As tubulações instaladas nas salas de pesagem, manipulação e envase devem


ser embutidas na parede.

4.8. Sistematicamente deve-se proceder ao controle do nível de contaminação


ambiental do ar e das superfícies, através de parâmetros estabelecidos, seguindo
procedimento escrito e com registros dos resultados.

4.9. A sanitização das áreas classificadas constitui aspecto particularmente


importante e por isso devem ser utilizados mais de um tipo de desinfetante, com
alternância periódica.

4.10. Deve ser procedido monitoramento periódico, através de parâmetros


estabelecidos, do processo de sanitização para detectar o surgimento de
microorganismos persistentes ou resistentes.

4.11. Na sala de pesagem, e sala de manipulação e envase não é permitido o uso


de pia e ralo, mesmo sifonados.

4.12. O acesso às salas de limpeza, higienização e esterilização; pesagem;


manipulação e envase deve ser realizado por meio de antecâmara.

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4.13. Sala de limpeza, higienização e esterilização.

4.13.1. A sala destinada à lavagem, esterilização e despirogenização dos


recipientes vazios deve ser separada e possuir classificação ISO 8 (100.000 partículas/
pé cúbico ar).

4.13.2. A limpeza e higienização de medicamentos, produtos farmacêuticos e


produtos para saúde utilizados na manipulação de produtos estéreis também deve ser
realizada em área classe ISO 8.

4.13.3. A sala deve ser contígua à área de manipulação e dotada de passagem de


dupla porta para a entrada de material em condição de segurança.

4.13.4. Deve dispor de meios e equipamentos para limpeza e esterilização dos


materiais antes de sua entrada na sala de manipulação.

4.13.5. No caso do produto manipulado necessitar de esterilização final por calor,


o processo de esterilização poderá ser realizado nesta sala, desde que obedecidos
procedimentos previamente estabelecidos e em horário distinto das demais atividades
realizadas nesta sala.

4.14. Sala de pesagem.

4.14.1. A sala onde é realizada a pesagem deve possuir Classe ISO 7 (10.000
partículas/ pé cúbico de ar) para garantir baixa contagem microbiana e de partículas.

4.15. Sala de manipulação e envase.

4.15.1. A sala destinada à manipulação e envase de preparações estéreis deve ser


independente e exclusiva, dotada de filtros de ar para retenção de partículas e
microorganismos, garantindo os níveis recomendados - Classe ISO 5 (100 partículas/ pé
cúbico de ar) ou sob fluxo laminar, Classe ISO 5 (100 partículas/ pé cúbico de ar), em
área Classe ISO 7 e possuir pressão positiva em relação às salas adjacentes.

4.16. Área para revisão.

4.16.1. Deve existir área específica para revisão, com condições de iluminação e
contraste adequadas à realização da inspeção dos produtos envasados.

4.17. Área para quarentena, rotulagem e embalagem.

4.17.1. A área destinada à quarentena, rotulagem e embalagem das preparações


deve ser suficiente para garantir as operações de forma racional e ordenada.

4.18. Sala de Paramentação (antecâmara).

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4.18.1. A sala de paramentação deve possuir câmaras fechadas, preferencialmente


com dois ambientes (barreira sujo/limpo) para troca de roupa.

4.18.2. As portas de acesso à sala de paramentação e salas classificadas devem


possuir dispositivos de segurança que impeçam a abertura simultânea das mesmas.

4.18.3. A sala de paramentação deve ser ventilada, com ar filtrado, com pressão
inferior à da sala de manipulação e superior à área externa.

4.18.4. O lavatório deve possuir torneira ou comando que dispense o contato das
mãos para o fechamento. Junto ao lavatório deve existir provisão de sabonete líquido ou
anti-séptico e recurso para secagem das mãos.

5. EQUIPAMENTOS, MOBILIÁRIOS E UTENSÍLIOS.

5.1. Os equipamentos devem ser localizados, projetados, instalados, adaptados e


mantidos de forma a estarem adequados às operações a serem realizadas.

5.2. A estrutura dos equipamentos deve visar a minimização dos riscos de erro e
permitir que os mesmos sejam efetivamente limpos e assim mantidos para que seja
evitada a contaminação cruzada, o acúmulo de poeiras e sujeira e, de modo geral,
qualquer efeito negativo sobre a qualidade da manipulação.

5.3. Os equipamentos utilizados na manipulação de preparações estéreis devem


ser escolhidos de forma que possam ser efetivamente esterilizados por vapor, por
aquecimento a seco ou outro método.

5.4. Os equipamentos de lavagem e limpeza devem ser escolhidos e utilizados de


forma que não constituam fontes de contaminação.

5.5. Os produtos usados na limpeza e desinfecção não devem contaminar os


equipamentos de manipulação com substâncias tóxicas, químicas, voláteis e corrosivas.

5.6. Os desinfetantes e detergentes devem ser monitorados quanto à contaminação


microbiana.

5.7. Após o término do trabalho de manipulação, os equipamentos devem ser


limpos, desinfetados e identificados quanto à sua condição, efetuando-se os registros
desses procedimentos.

5.8. É recomendável que o sistema de filtração de ar do fluxo laminar não seja


desligado ao término do trabalho, a menos que, após a sua parada, seja providenciada a
limpeza e desinfecção do gabinete.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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5.9. O sistema de ar filtrado deve assegurar que o fluxo de ar não espalhe


partículas no ambiente.

5.10. O ar injetado nas áreas classificadas deve ser filtrado por filtros HEPA.

5.11. Quando a manutenção dos equipamentos for executada dentro das áreas
classificadas, devem ser utilizados instrumentos e ferramentas também limpos.

5.12. Todos os equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva, de


acordo com um programa formal, e corretiva, quando necessário, obedecendo a
procedimentos operacionais escritos com base nas especificações dos manuais dos
fabricantes.

5.12.1. Devem existir registros das manutenções preventivas e corretivas


realizadas.

5.13. O equipamento utilizado no tratamento de água deve ser projetado e mantido


de forma a assegurar a produção da água com a especificação exigida.

5.14. Deve ser realizada a sanitização do sistema de produção de água, de acordo


com procedimentos escritos, mantendo-se os devidos registros.

5.15. O sistema de distribuição da água deve garantir que não haja contaminação
microbiana.

5.16. Sendo necessário o armazenamento da água, devem ser usados recipientes


de aço inoxidável, herméticos e munidos de filtro de ar esterilizante.

5.17. O mobiliário deve ser construído de material liso, impermeável, facilmente


lavável e que não libere partículas, e que seja passível de desinfecção pelos agentes
normalmente utilizados.

6. MATERIAIS.

6.1. Aquisição, recebimento e armazenamento.

6.1.1. As matérias primas adquiridas devem ser analisadas para a verificação do


cumprimento de todas as especificações estabelecidas nos compêndios oficiais
incluindo a determinação da biocarga.

6.1.2. Especialidades farmacêuticas e produtos para a saúde utilizados no preparo


de estéreis devem seguir especificação técnica detalhada pelo farmacêutico e estar
regularizados junto à ANVISA/MS, conforme legislação vigente.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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6.1.3. Cada lote deve estar acompanhado do Certificado de Análise emitido pelo
fabricante, garantindo a sua pureza físico-química e microbiológica, bem como o
atendimento às especificações estabelecidas.

7. ÁGUA.

7.1. A água de abastecimento, o sistema de tratamento de água e a água tratada


devem ser monitorados regularmente e mantidos os registros desses resultados.

7.2 Água para Preparação de Estéreis.

7.2.1. A água utilizada na preparação de estéreis deve ser obtida no próprio


estabelecimento, por destilação ou por osmose reversa, obedecendo às características
farmacopéicas de água para injetáveis.

7.2.2. Em casos excepcionais, quando o consumo de água não justificar a


instalação de sistema de produção de água para injetáveis, a farmácia pode utilizar-se de
água para injetáveis produzida por indústria farmacêutica, sendo neste caso
desnecessária a realização dos testes previstos nos itens 7.2.6. e 7.2.7 deste anexo.

7.2.3. A água para enxágüe de ampolas e recipientes de envase, deve ter qualidade
de água para injetáveis.

7.2.4. O armazenamento da água não é recomendado, a não ser que ela seja
mantida em recirculação a uma temperatura igual ou superior a 80º C. Caso contrário,
ela deve ser descartada a cada 24 (vinte e quatro) horas.

7.2.5. Deve haver procedimentos escritos para a limpeza e manutenção do sistema


de obtenção de água para injetáveis, com os devidos registros.

7.2.6. Devem ser feitos os testes físico-químicos e microbiológicos previstos para


água purificada, além de teste de endotoxinas bacterianas, com o objetivo de monitorar
o processo de obtenção da água para injetáveis, com base em procedimentos escritos.

7.2.7. A farmácia deve monitorar a água para preparação de estéreis, quanto à


condutividade e presença de endotoxinas bacterianas imediatamente antes de ser usada
na manipulação.

7.2.7.1. No caso da água se destinar a produtos oftálmicos, não será requerido o


teste de endotoxinas bacterianas.

7.2.8. Devem ser estabelecidas e registradas as medidas corretivas e preventivas


que serão adotadas em caso de laudo insatisfatório da água. Deve ser avaliada a
efetividade das medidas adotadas, por meio de uma nova análise.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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7.2.9. O processo de obtenção da água utilizada na preparação de estéreis deve ser


validado.

8. CONTROLE DO PROCESSO DE MANIPULAÇÃO.

8.1. Devem ser tomadas precauções no sentido de minimizar a contaminação


durante todos os estágios da manipulação.

8.2. A manipulação deve ser realizada com técnica asséptica, seguindo


procedimentos escritos e validados.

8.3. Deve existir um programa de monitoramento ambiental, para garantir a


qualidade microbiológica da sala de manipulação, com seus respectivos registros.

8.4. Deve ser verificado, sistematicamente, o cumprimento do procedimento de


lavagem das mãos e antebraços dos manipuladores.

8.5. Deve ser verificado o cumprimento dos procedimentos de limpeza e


desinfecção das áreas, instalações, equipamentos e materiais empregados na
manipulação das preparações estéreis.

8.6. Especialidades farmacêuticas, produtos para a saúde e recipientes devem ser


limpos e desinfetados antes da entrada na área de manipulação.

8.7. Especialidades farmacêuticas utilizadas para preparação de estéreis devem ser


previamente tratadas para garantir a sua assepsia externa e inspecionadas visualmente
quanto à presença de partículas.

8.8. Deve ser efetuado, na ordem de manipulação, o registro do número de lote de


cada uma das especialidades farmacêuticas e produtos para a saúde, ou de cada matéria-
prima, utilizados na manipulação de preparações estéreis, indicando inclusive os seus
fabricantes / fornecedores.

8.9. As embalagens primárias estéreis devem ser transportadas de modo a garantir


a manutenção da sua esterilidade até o envase.

8.10. Todas as superfícies de trabalho, inclusive as internas da capela de fluxo


laminar, devem ser limpas e desinfetadas antes e depois de cada sessão de manipulação
efetuando os respectivos registros.

8.11. Devem existir registros das operações de limpeza e desinfecção dos


equipamentos empregados na manipulação.

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8.12. O envase das preparações estéreis deve ser feito em recipiente que atenda
aos requisitos deste Regulamento e garanta a estabilidade físico-química e
microbiológica dessas preparações.

8.12.1. O recipiente deve manter a esterilidade e apirogenicidade do seu conteúdo


durante a conservação, transporte e administração.

8.12.2. Especialidades farmacêuticas, frascos e equipos, quando utilizados na


reconstituição, transferência, incorporação e fracionamento, devem atender às
recomendações da RDC/ANVISA n° 45, de 12/03/2003 suas atualizações, ou outro
instrumento legal que venha a substituí-la, observando critérios específicos de
fotossensibilidade dos produtos.

8.12.3. O envase de preparações esterilizadas por filtração deve ser procedido sob
fluxo laminar classe ISO 5, em sala classe ISO 7.

8.13. Deve ser efetuado teste de integridade no filtro esterilizante antes e após o
processo de filtração.

8.14. Todas as soluções devem passar por filtração em membrana compatível com
o método de esterilização final utilizado. Deverão ser efetuados testes para verificação
da integridade da membrana filtrante antes e após a filtração.

8.15. Todos os processos de esterilização devem ser validados e sistematicamente


monitorados com base em procedimentos escritos. Os resultados devem ser registrados
e arquivados.

8.15.1. Devem ser definidos procedimentos claros para diferenciação das


preparações esterilizadas, das não esterilizadas.

8.16. Os indicadores biológicos devem ser considerados somente como método


adicional para monitoramento da esterilização.

8.17. No caso de injetáveis, deve ser realizado o monitoramento dos produtos


intermediários quanto à presença de endotoxinas.

8.18. O tempo entre o início da manipulação de determinada solução e sua


esterilização ou filtração esterilizante deve ser o menor possível e estabelecido para
cada produto, levando-se em conta a sua composição.

8.19. A eficácia de qualquer procedimento novo deve ser validada em intervalos


regulares ou quando forem feitas modificações significativas no processo ou nos
equipamentos.

8.20. É obrigatória a revisão e inspeção de todas as unidades de produtos estéreis.

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8.21. Deve ser efetuado teste para verificação da hermeticidade dos produtos
estéreis.

8.22. Deve existir um sistema de identificação que garanta a segurança da


separação das preparações antes e depois da revisão.

8.23. Todo produto estéril, obtido por reconstituição, transferência, incorporação


ou fracionamento de especialidades farmacêuticas estéreis destinado à utilização em
serviços de saúde, deve conter rótulo com as seguintes informações: nome completo do
paciente, quarto/leito e registro hospitalar (se for o caso), composição qualitativa e
quantitativa dos produtos e ou nomes das especialidades farmacêuticas que compõem a
manipulação, volume total, velocidade da infusão, via de acesso, data e hora da
manipulação, número seqüencial de controle e condições de temperatura para
conservação e transporte, nome e CRF do farmacêutico responsável e identificação de
quem preparou a manipulação.

9. CONTROLE DE QUALIDADE.

9.1. As matérias-primas utilizadas na preparação de estéreis devem ser submetidas


aos ensaios farmacopéicos completos, incluindo identificação, quantificação (teor),
impurezas e determinação da biocarga.

9.2. Os testes de quantificação (teor), impurezas e determinação da biocarga


podem ser executados por laboratórios de controle de qualidade terceirizados.

9.3. O produto estéril pronto para o uso deve ser submetido, além dos previstos no
Anexo I, aos seguintes controles:

a) inspeção visual de 100% das amostras, para verificar a integridade física da


embalagem, ausência de partículas estranhas, precipitações e separações de fases;

b) verificação da exatidão das informações do rótulo;

c) teste de esterilidade;

d) teste de endotoxinas bacterianas, exceto para os produtos oftálmicos.

9.3.1. As amostras para o teste de esterilidade devem ser retiradas, segundo


técnicas de amostragem que assegurem a representatividade da amostra, a cada ciclo de
esterilização.

9.4. Todas as análises realizadas devem ser registradas.

9.5. Ficam dispensadas dos testes de esterilidade e de endotoxinas bacterianas


toda preparação estéril, obtida por reconstituição, transferência, incorporação ou

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fracionamento de especialidades farmacêuticas estéreis, com prazo de utilização de 48


horas e nos casos de administração prolongada (dispositivos de infusão portáteis), desde
que a infusão inicie até 30 horas após o preparo, em serviços de saúde.

10.GARANTIA DA QUALIDADE.

10.1. Validação.

10.1.1. Os equipamentos e as salas classificadas devem ser


qualificados/certificados e os ciclos de esterilização e despirogenização, assim como o
sistema de obtenção de água para preparação de estéreis devem ser validados.

10.1.2. O procedimento de preparações estéreis deve ser validado para garantir a


obtenção do medicamento estéril.

10.1.2.1. A validação deve seguir protocolo escrito que inclua a avaliação da


técnica adotada, por meio de um procedimento simulado.

10.1.2.2. A validação deve abranger a metodologia empregada, o manipulador, as


condições da área e dos equipamentos.

10.1.2.3. A validação do procedimento de manipulação deve ser realizada antes


do efetivo início das atividades da farmácia.

10.1.3. Devem ser realizadas revalidações periódicas, no mínimo uma vez ao ano.

10.1.4. Sempre que houver qualquer alteração nas condições validadas, o


procedimento deve ser revalidado.

10.1.5. As validações e revalidações devem ser documentadas e os documentos


arquivados por dois anos.

10.2. Documentação.

10.2.1. A documentação e o registro de preparações estéreis devem ser arquivados


durante dois anos a partir da data da manipulação.

11. REQUISITOS ADICIONAIS PARA MANIPULAÇÃO/FRACIONAMENTO


DE PREPARAÇÕES ESTÉREIS CONTENDO CITOSTÁTICOS DEVEM SEGUIR
AS SEGUINTES DISPOSIÇÕES, ESTABELECIDAS NA RDC Nº 220 DE 21 DE
SETEMBRO DE 2004 OU OUTRA NORMA QUE VENHA A SUBSTITUÍ-LA.

11.1. Todos os medicamentos Citostáticos devem ser armazenados em local


exclusivo, sob condições apropriadas, de modo a preservar a identidade e integridade
dos mesmos.

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11.2. A farmácia deve possuir sala exclusiva para manipulação e fracionamento


de citostáticos.

11.3. A pressurização da sala de manipulação deve ser negativa em relação ao


ambiente adjacente.

11.4. Todas as operações devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica


(CSB) Classe II B2, que deve ser instalada seguindo orientações contidas em legislação
específica.

11.5. A CSB deve ser validada com periodicidade semestral e sempre que houver
deslocamento e/ou reparos, por pessoal treinado, mantendo-se os registros.

11.6. Qualquer interrupção do funcionamento da CSB implica na paralisação


imediata das atividades de manipulação dos medicamentos citostáticos.

11.7. Equipamentos de Proteção Individual.

1.7.1. Durante a manipulação devem ser usados:

a) dois pares de luvas (tipo cirúrgica) de látex estéreis com punho longo e sem
talco, trocados a cada hora ou sempre que sua integridade estiver comprometida;

b) avental longo ou macacão de uso restrito à sala de manipulação, com baixa


permeabilidade, frente fechada, com mangas longas e punho elástico.

11.7.2. A paramentação, quando reutilizável, deve ser guardada separadamente,


em ambiente fechado, até que seja lavada. O processo de lavagem deve ser exclusivo a
este vestuário.

11.7.3. Deve ser feita a inspeção visual do produto final, observando a existência
de perfurações e/ou vazamentos, corpos estranhos ou precipitações na solução.

11.8. Conservação e Transporte.

11.8.1. O transporte do medicamento citostático deve ser feito em recipientes


isotérmicos exclusivos, protegido de intempéries e da incidência direta da luz solar.

11.8.2. O responsável pelo transporte de medicamentos citostáticos deve receber


treinamento específico de biossegurança em caso de acidentes e emergências.

11.8.3. Para casos de contaminação acidental no transporte de medicamentos


citostáticos, é compulsória a notificação do ocorrido ao responsável pela manipulação,
assim como as providências de descontaminação e limpeza, adotadas de acordo com os
protocolos estabelecidos.

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11.9. Biossegurança.

11.9.1. A farmácia deve dispor de Programa de Biossegurança, devidamente


implantado, de acordo com legislação específica.

11.9.2. A farmácia deve manter um "Kit" de Derramamento identificado e


disponível em todas as áreas onde são realizadas atividades de manipulação,
armazenamento e transporte.

11.9.2.1. O Kit de Derramamento deve conter, no mínimo, luvas de


procedimentos, avental de baixa permeabilidade, compressas absorventes, proteção
respiratória, proteção ocular, sabão, descrição do procedimento, formulário para o
registro do acidente e recipiente identificado para recolhimento dos resíduos de acordo
com RDC/ANVISA nº 306, de 07/12/2004, suas atualizações ou outro instrumento legal
que venha substituí-la.

11.9.3. Devem existir normas e rotinas escritas, revisadas anualmente, para a


utilização da Cabine de Segurança Biológica e dos Equipamentos de Proteção
Individual.

11.9.4. Em caso de acidente. Todos os acidentes devem ser registrados em


formulário específico.

11.9.4.1. Pessoal.

11.9.4.1.1. O vestuário deve ser removido imediatamente quando houver


contaminação.

11.9.4.1.2. As áreas da pele atingidas devem ser lavadas com água e sabão.

11.9.4.1.3. Quando da contaminação dos olhos ou outras mucosas, lavar com água
ou solução isotônica em abundância e providenciar acompanhamento médico.

11.9.4.2. Na Cabine.

11.9.4.2.1. Promover a descontaminação de toda a superfície interna da cabine.

11.9.4.2.2. Em caso de contaminação direta da superfície do filtro HEPA, a cabine


deverá ser isolada até a substituição do filtro.

11.9.4.3. Ambiental.

11.9.4.3.1. O responsável pela descontaminação deve paramentar-se antes de


iniciar o procedimento.

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11.9.4.3.2. A área do derramamento, após identificação e restrição de acesso, deve


ser limitada com compressas absorventes.

11.9.4.3.3. Os pós devem ser recolhidos com compressas absorventes umedecidas.

11.9.4.3.4. Os líquidos devem ser recolhidos com compressas absorventes secas.

11.9.4.3.5. A área deve ser limpa com água e sabão, em abundância.

11.9.4.3.6. Quando da existência de fragmentos, estes devem ser recolhidos e


descartados conforme RDC/ANVISA nº. 306, de 07/12/2004, suas atualizações ou outro
instrumento que venha substituí-la.

ANEXO V

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE PREPARAÇÕES


HOMEOPÁTICAS (BPMH) EM FARMÁCIAS

1. OBJETIVO.

Este Anexo fixa os requisitos mínimos relativos à manipulação de preparações


homeopáticas em Farmácias, complementando os requisitos estabelecidos no
Regulamento Técnico e no Anexo I.

2. ORGANIZAÇÃO E PESSOAL.

2.1. Saúde, Higiene, Vestuário e Conduta.

2.1.1. Os funcionários envolvidos no processo de manipulação devem estar


devidamente higienizados e não odorizados.

3. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

3.1. A farmácia para executar a manipulação de preparações homeopáticas deve


possuir, além das áreas comuns referidas no Anexo I, as seguintes áreas:

a) sala exclusiva para a manipulação de preparações homeopáticas;

b) área ou local de lavagem e inativação;

c) sala exclusiva para coleta de material para o preparo de auto-isoterápicos,


quando aplicável.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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3.2. Armazenamento.

3.2.1. As matrizes, os insumos ativos e os insumos inertes podem ser


armazenados na sala da manipulação homeopática ou em área exclusiva.

3.3. Sala de Manipulação.

3.3.1. A sala de manipulação deve ter dimensões adequadas ao número de


funcionários que trabalhem na mesma, e móveis em número e disposição que facilitem
o trabalho desenvolvido, bem como sua limpeza e manutenção. A sala deve estar
localizada em área de baixa incidência de radiações e de odores fortes.

3.3.2. A sala de manipulação, além dos equipamentos básicos descritos no Anexo


I, quando aplicável, deve ser dotada dos seguintes equipamentos específicos:

a) alcoômetro de Gay-Lussac;

b) balança de uso exclusivo.

3.3.3. A farmácia que realizar preparo de auto-isoterápico deve possuir sala


específica para coleta e manipulação até 12CH ou 24DH, seguindo os preceitos da
Farmacopéia Homeopática Brasileira, edição em vigor.

3.3.3.1. Para garantir a efetiva inativação microbiana, deve ser realizado


monitoramento periódico do processo de inativação, mantendo-se os registros.

3.3.4. Devem existir procedimentos escritos de biossegurança, de forma a garantir


a segurança microbiológica da sala de coleta e manipulação de material para preparo de
auto-isoterápico, contemplando os seguintes itens:

a) normas e condutas de segurança biológica, ocupacional e ambiental;

b) instruções de uso dos equipamentos de proteção individual (EPI);

c) procedimentos em caso de acidentes;

d) manuseio do material.

3.4. Área ou local de lavagem e inativação.

3.4.1. Deve existir área ou local para limpeza e higienização dos utensílios,
acessórios e recipientes utilizados nas preparações homeopáticas, dotados de sistema de
lavagem e inativação.

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3.4.2. No caso da existência de uma área específica de lavagem, esta pode ser
compartilhada em momentos distintos para lavagem de outros recipientes, utensílios e
acessórios utilizados na manipulação de preparações não homeopáticas, obedecendo a
procedimentos escritos.

3.4.3. A área ou local de lavagem e inativação deve ser dotada de estufa para
secagem e inativação de materiais, com termômetro, mantendo-se os respectivos
registros de temperatura e tempo do processo de inativação.

4. LIMPEZA E SANITIZAÇÃO.

4.1. Para a limpeza e sanitização de piso, parede e mobiliário da sala de


manipulação de preparações homeopáticas devem ser usados produtos que não deixem
resíduos ou possuam odores, sendo indicado o uso de sabão, água e soluções
sanitizantes.

4.2. Bancadas de trabalho devem ser limpas com solução hidroalcoólica a 70%
(p/p).

5. MATERIAIS.

5.1. Os materiais destinados às preparações homeopáticas devem ser armazenados


em área ou local apropriado, ao abrigo de odores.

5.2. A água utilizada para preparações homeopáticas deve atender aos requisitos
farmacopéicos estabelecidos para água purificada.

6. MANIPULAÇÃO

6.1. A identificação do medicamento homeopático prescrito deve ser realizada


conforme nomenclatura específica e ainda apresentar potência, escala, método, forma
farmacêutica, quantidades e unidades.

6.2. A preparação de heteroisoterápicos provenientes de especialidades


farmacêuticas sujeitas à prescrição deve estar acompanhada da respectiva receita.

6.3 A preparação de heteroisoterápicos utilizando especialidades farmacêuticas


que contenham substâncias sujeitas a controle especial, deve ser realizada a partir do
estoque do estabelecimento ou proveniente do próprio paciente, obedecidas às
exigências da legislação específica vigente.

6.4 A preparação de heteroisoterápicos utilizando substâncias sujeitas a controle


especial deve ser realizada obedecendo às exigências da legislação específica vigente,
necessitando neste caso da Autorização Especial emitida pela ANVISA.

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6.4.1. A preparação e dispensação de heteroisoterápicos de potências igual ou


acima de 6CH ou 12DH com matrizes obtidas de laboratórios industriais homeopáticos
não necessitam da Autorização Especial emitida pela ANVISA.

6.5. O local de trabalho e os equipamentos devem ser limpos periodicamente, de


forma a garantir a higiene da área de manipulação.

6.6. Os utensílios, acessórios e recipientes utilizados nas preparações


homeopáticas devem ser descartados. Na possibilidade de sua reutilização, os mesmos
devem ser submetidos a procedimentos adequados de higienização e inativação,
atendendo às recomendações técnicas nacionais e / ou internacionais.

6.7. Após a inativação e higienização dos utensílios, recipientes e acessórios, estes


devem ser guardados ao abrigo de sujidades e odores.

6.8. Devem existir procedimentos operacionais padrão para todas as etapas do


processo de preparações homeopáticas.

7. ROTULAGEM E EMBALAGEM.

7.1. A rotulagem e a embalagem devem atender requisitos estabelecidos no Anexo


I, com a seguinte complementação:

7.1.1. Insumo ativo.

7.1.1.1. A Tintura-mãe deve ser identificada por meio do rótulo interno ou do


fornecedor, de acordo com normas internacionais de nomenclatura e legislação
específica, contendo os seguintes dados:

a) nome científico da droga;

b) data de fabricação;

c) prazo de validade;

d) parte usada;

e) conservação;

f) grau alcoólico;

g) classificação toxicológica, quando for o caso;

h) número de lote.

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7.1.1.2. A Matriz deve ser identificada por meio do rótulo interno ou do


fornecedor, de acordo com normas internacionais de nomenclatura e legislação
específica, contendo os seguintes dados:

a) dinamização, escala e método;

b) insumo inerte e grau alcoólico, quando for o caso;

c) data da manipulação;

d) prazo de validade (mês/ano);

e) origem.

7.1.1.2.1 O teor alcoólico das matrizes estocadas deve seguir as recomendações da


Farmacopéia Homeopática Brasileira.

7.1.2. Formas Farmacêuticas de Dispensação.

7.1.2.1 Preparação para ser dispensada deve ser identificada por meio de rótulo
contendo:

a) nome da preparação;

b) dinamização, escala e método;

c) forma farmacêutica;

d) quantidade e unidade;

e) data da manipulação;

f) prazo de validade (mês/ano);

g) identificação da farmácia com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica -


C.N.P.J., endereço completo, nome do farmacêutico responsável com o respectivo
número no Conselho Regional de Farmácia;

h) nas preparações homeopáticas magistrais deve constar no rótulo o nome do


paciente e do prescritor.

8. PRAZO DE VALIDADE.

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8.1. Toda preparação homeopática deve apresentar no rótulo o prazo de validade


e, quando necessário, a indicação das condições para sua conservação. 8.2. O prazo de
validade das matrizes e das preparações dispensadas deve ser estabelecido caso a caso,
conforme a Farmacopéia Homeopática Brasileira.

9. CONTROLE DE QUALIDADE.

9.1. A farmácia deve avaliar os insumos inertes conforme o item 7.3.10. do Anexo I.

9.2. O controle de qualidade dos insumos ativos será estabelecido, respeitadas as


peculiaridades das preparações homeopáticas.

9.3. Os insumos ativos para os quais existem métodos de controle de qualidade


devem ser adquiridos acompanhados dos respectivos certificados de análise.

9.4. Os insumos ativos para os quais não existem métodos de controle de


qualidade, devem ser adquiridos acompanhados da respectiva descrição de preparo.

9.5. Devem ser realizadas análises microbiológicas das matrizes do estoque


existente, por amostragem representativa, mantendose os registros.

9.5.1. A farmácia pode, por meio de processos controlados e registrados, estipular


a periodicidade adequada para as análises de forma a garantir a qualidade de suas
matrizes.

ANEXO VI

BOAS PRÁTICAS PARA PREPARAÇÃO DE DOSE UNITÁRIA E


UNITARIZAÇÃO DE DOSES DE MEDICAMENTO EM SERVIÇOS DE
SAÚDE

1. OBJETIVOS.

Estabelecer os requisitos de Boas Práticas para Preparo de Dose Unitária e


Unitarização de Dose de Medicamento, realizada exclusivamente em farmácia privativa
de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica com a
finalidade de ajustar às necessidades terapêuticas do paciente e racionalizar o uso dos
medicamentos.

Este anexo é uma complementação dos requisitos estabelecidos no Regulamento


Técnico de Boas Práticas de Manipulação e no ANEXO I, com exceção dos itens 7.3,
8.3, 8.4, 9, 10, 11, 12, 14, 15.4. e respectivos sub-itens, e aqueles relacionados a
matérias-primas.

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2. DEFINIÇÕES.

Para efeito deste Anexo, são adotadas as seguintes definições:

Dose unitária: adequação da forma farmacêutica à quantidade correspondente à


dose prescrita, preservadas suas características de qualidade e rastreamento.

Dose unitarizada: adequação da forma farmacêutica em doses previamente


selecionadas para atendimento a prescrições nos serviços de saúde.

Embalagem original para fracionáveis: acondicionamento que contém embalagem


primária fracionável.

Embalagem original: embalagem aprovada junto ao órgão competente.

Embalagem primária fracionada: menor fração da embalagem primária


fracionável que mantenha a qualidade e segurança do medicamento, os dados de
identificação e as características da unidade posológica que a compõem, sem o
rompimento da embalagem primária.

Embalagem primária fracionável: acondicionamento adequado à subdivisão


mediante a existência de mecanismos que assegurem a presença dos dados de
identificação e as mesmas características de qualidade e segurança do medicamento em
cada embalagem primária fracionada.

Fracionamento em serviços de saúde: procedimento realizado sob


responsabilidade e orientação do farmacêutico, que consiste na subdivisão da
embalagem primária do medicamento em frações menores, a partir da sua embalagem
original, mantendo os seus dados de identificação e qualidade.

Preparação de dose unitária de medicamento: procedimento efetuado sob


responsabilidade e orientação do farmacêutico, incluindo, fracionamento em serviços de
saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação, desde que se
destinem à elaboração de doses unitárias visando atender às necessidades terapêuticas
exclusivas de pacientes em atendimento nos serviços de saúde.

Preparação extemporânea: Toda preparação para uso em até 48 h após sua


manipulação, sob prescrição médica, com formulação individualizada.

Prescrição: ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, de acordo


com proposta de tratamento farmacoterapêutico, que é privativo de profissional
habilitado e se traduz pela emissão de uma receita.

Sala para preparo de doses unitárias e unitarização de doses de medicamentos:


sala identificada, que se destina às operações relacionadas à preparação de doses

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unitárias, para atender às necessidades dos pacientes em atendimento nos serviços de


saúde.

Subdivisão de formas farmacêuticas: clivagem ou partilha de forma farmacêutica.

Transformação/derivação: manipulação de especialidade farmacêutica visando ao


preparo de uma forma farmacêutica a partir de outra.

Unitarização de doses de medicamento: procedimento efetuado sob


responsabilidade e orientação do farmacêutico, incluindo, fracionamento em serviços de
saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação em doses
previamente selecionadas, desde que se destinem à elaboração de doses unitarizadas e
estáveis por período e condições definidas, visando atender às necessidades terapêuticas
exclusivas de pacientes em atendimento nos serviços de saúde.

3. CONDIÇÕES.

3.1. O preparo de doses unitárias e a unitarização de doses de medicamentos,


desde que preservadas suas características de qualidade e rastreabilidade, é permitido
exclusivamente às farmácias de atendimento privativo de unidade hospitalar ou
qualquer equivalente de assistência médica.

3.1.1. As farmácias de atendimento privativo de unidade hospitalar ou equivalente


de assistência médica que realizar transformação/derivação de medicamentos devem
atender além das disposições deste anexo, os requisitos abaixo:

a) Que o procedimento seja exclusivo para elaboração de doses unitárias e


unitarização de doses, visando atender às necessidades terapêuticas exclusivas de
pacientes em atendimento nos serviços de saúde;

b) Seja justificado tecnicamente ou com base em literatura científica;

c) Seja efetuado em caráter excepcional ou quando da indisponibilidade da


matéria-prima no mercado e ausência da especialidade farmacêutica na dose e
concentração e ou forma farmacêutica compatíveis com as necessidades terapêuticas do
paciente;

d) Que o medicamento obtido seja para uso extemporâneo.

3.2. A preparação de doses unitárias e a unitarização de doses de medicamentos


deve ser realizada sob responsabilidade e orientação do farmacêutico que deve efetuar
os respectivos registros de forma a garantir a rastreabilidade dos produtos e
procedimentos realizados.

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3.3. A preparação de doses unitárias e a unitarização de dose do medicamento,


deve ser registrada em Livro de Registro de Receituário, ou seu equivalente eletrônico,
escriturando as informações referentes a cada medicamento, de modo a facilitar o seu
rastreamento.

3.3.1. O Livro de Registro de Receituário, informatizado ou não, deve estar


disponível às autoridades sanitárias, quando solicitado.

3.3.2. O registro deve conter, no mínimo, os seguintes itens:

a) DCB ou, na sua falta, DCI, em letras minúsculas. No caso de fitoterápicos,


nomenclatura botânica (gênero e espécie);

b) Data da submissão do medicamento ao preparo de doses unitárias ou a


unitarização de doses (dd/mm/aaaa);

c) Nome comercial do medicamento ou genérico e nome do fabricante;

d) Número do lote e data de validade original (mês/ano);

e) Código, número ou outra forma de identificação criada pelo serviço de saúde


(número seqüencial correspondente à escrituração do medicamento no Livro de Registro
de Receituário) e data de validade após a submissão do medicamento ao preparo de
doses unitárias ou a unitarização de doses;

f) Forma farmacêutica, concentração da substância ativa por unidade posológica e


quantidade de unidades, antes e após a submissão do medicamento ao preparo de doses
unitárias ou a unitarização de doses;

g) Identificação do profissional que efetuou a atividade de preparação de doses


unitárias ou a unitarização de doses do medicamento;

h) Tipo de operação realizada na preparação de doses unitárias ou a unitarização


de doses (transformação/adequação, subdivisão da forma farmacêutica ou
fracionamento em serviços de saúde).

3.4. Devem existir procedimentos operacionais escritos para a prevenção de trocas


ou misturas de medicamentos, sendo portanto, vedada a realização de procedimentos de
preparação concomitante, de doses unitárias ou unitarização de doses de mais de um
medicamento.

3.5. A escrituração de todas as operações relacionadas com os procedimentos de


preparação de dose unitária ou unitarização de doses do medicamento deve ser legível,
sem rasuras ou emendas, além de observar a ordem cronológica e ser mantida
devidamente atualizada, podendo ser informatizada ou não.

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3.6. A farmácia deve assegurar a qualidade microbiológica, química e física de


todos os medicamentos submetidos à preparação de dose unitária ou unitarização de
doses.

3.7. Para a preparação de dose unitária ou a unitarização de doses de


especialidades farmacêuticas estéreis devem ser atendidas ainda as disposições do
Anexo IV, no que couber.

3.8. Os procedimentos para a preparação de dose unitária ou a unitarização de


doses de medicamento devem seguir preceitos farmacotécnicos, de forma a preservar a
segurança, eficácia e qualidade do medicamento.

3.9. O prazo de validade dos produtos submetidos à preparação de dose unitária


ou a unitarização de doses varia em função do tipo de operação realizada:

a) No caso de fracionamento em serviços de saúde sem o rompimento da


embalagem primária o prazo de validade será o determinado pelo fabricante;

b) No caso de fracionamento em serviços de saúde onde há o rompimento da


embalagem primária, o prazo de validade será, quando não houver recomendação
específica do fabricante, de no máximo 25% do tempo remanescente constante na
embalagem original, desde que preservadas a segurança, qualidade e eficácia do
medicamento;

c) No caso de preparação de doses unitárias ou a unitarização de doses por


transformação/adequação ou subdivisão da forma farmacêutica, quando não houver
recomendação específica do fabricante, o período de uso deve ser o mesmo das
preparações extemporâneas.

3.9.1. Para os casos descritos na alínea "a" do item 3.9., a farmácia deve
preferencialmente adquirir medicamentos disponíveis no mercado em embalagem
primária fracionável.

3.10 O prazo máximo para estoque dos medicamentos já submetidos à preparação


de dose unitarizada é de 60 dias, respeitada a forma farmacêutica e o prazo de validade
estabelecido no item 3.9.

3.11. A embalagem primária do produto submetido à preparação de doses


unitárias ou a unitarização de doses deve garantir que as características do medicamento
não sejam alteradas, preservando a qualidade, eficácia e segurança do mesmo.

3.11.1. Devem existir procedimentos operacionais escritos para as operações de


rotulagem e embalagem de medicamentos submetidos ao preparo de dose unitária ou
unitarizada.

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3.12. A rotulagem deve garantir a rastreabilidade do medicamento submetido a


preparação de dose unitária ou unitarizada, contendo, no mínimo, as seguintes
informações:

a) DCB ou, na sua falta, DCI, em letras minúsculas, ou nomenclatura botânica


(gênero e espécie), no caso de fitoterápicos;

b) Concentração da substância ativa por unidade posológica, com exceção de


medicamentos com mais de quatro fármacos;

c) Data de validade após submissão do produto ao preparo de dose unitária ou a


unitarização de doses conforme item 3.9. (mês/ano);

d) Nome do farmacêutico responsável pela atividade de preparação de dose


unitária ou unitarizada ou respectivo CRF;

e) Via de administração, quando restritiva;

f) Número, código ou outra forma de identificação que garanta a rastreabilidade


do produto submetido à preparação de dose unitária ou unitarizada e dos procedimentos
realizados conforme previsto no item 3.2.

3.13. Os medicamentos sujeitos a controle especial devem seguir legislação


específica.

3.14. Para exercer as atividades de preparação de dose unitária ou unitarizada de


medicamento, o serviço de saúde deve possuir infra-estrutura adequada às operações
correspondentes, dispondo de todos os equipamentos e materiais de forma organizada,
objetivando evitar os riscos de contaminação, misturas ou trocas de medicamentos, sem
prejuízo das demais normas sanitárias vigentes.

3.15. A sala destinada às atividades de preparação de dose unitária ou unitarizada


de medicamento deve estar devidamente identificada e suas dimensões devem estar
compatíveis com o volume das operações, devendo possuir no mínimo:

a) Bancada revestida de material liso, resistente e de fácil limpeza;

b) Pia com água corrente;

c) Instrumento cortante, equipamentos, utensílios, vidrarias e demais materiais


para uso exclusivo nas atividades de preparação de dose unitária ou unitarizada de
medicamento e que permita sua limpeza e sanitização;

d) Lixeira com tampa, pedal e saco plástico, devidamente identificada.

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3.16. Em caráter excepcional, nos casos de baixa demanda ou que envolvam alta
tecnologia não disponível na farmácia de atendimento privativo de unidade hospitalar
ou equivalente de assistência médica, podem ser contratados serviços de farmácias para
o preparo de dose unitária e unitarização de dose do medicamento, desde que atendidas
as disposições desta Resolução de Diretoria Colegiada.

3.16.1. As farmácias somente poderão realizar as atividades previstas neste anexo


para atender ao disposto no item anterior, devendo ser formalizado contrato escrito entre
as partes.

ANEXO VII

ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA FARMÁCIA

1. IDENTIFICAÇÃO DA FARMÁCIA:
1.1. Razão Social:
1.2. C.N.P.J. (C.G.C):
1.3. Nome Fantasia:
1.4. N.º da Autorização de Data de publicação:
Funcionamento:
1.5. N.° da Autorização Especial: Data de publicação:
1.6. N.º da Licença de Funcionamento:
Fixada em local visível? ( ) Sim ( ) Não
1.7.
Endereço:
Rua:
Número: Bairro: Cidade:
CEP:
DDD:
Telefone:
Fax:
E-mail:
1.8. Nome do Responsável Técnico:
CRF/U.F nº.:
Presente? ( ) Sim ( ) Não
1.9. Tipo de preparação que manipula:
( ) Homeopatia ( ) Alopatia ( ) Preparações estéreis
( ) Fitoterápicos
1.10. Quais as formas farmacêuticas preparadas?
( ) Sólidos ( ) Semi-Sólidos ( ) Líquidos Orais ( ) Líquidos uso externo
( ) Injetáveis de Pequeno Volume ( ) Colírios
( ) Outras. Identificar ____________________________________________
1.11. Manipula Substâncias de Baixo Índice Terapêutico? ( ) Sim ( ) Não

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Alta dosagem e baixa potência? ( ) Sim ( )


Não Baixa dosagem e alta potência? ( ) Sim ( ) Não
1.12. Manipula:
a) Hormônios? ( ) Sim ( ) Não
b) Antibióticos? ( ) Sim ( ) Não
c) Citostáticos? ( ) Sim ( ) Não
d) Substâncias sujeitas a controle especial? ( ) Sim ( ) Não
1.13. Possui Filiais? Quantas?
OBS: Anexar relação com dados cadastrais
1.14. Caso a empresa possua mais de um estabelecimento, a farmácia centraliza alguma
atividade de manipulação? Como estas atividades são distribuídas?
1.15. São centralizadas as atividades de controle de qualidade?
1.16. Pessoas contactadas/função:

2. CONDIÇÕES GERAIS SIM NÃO


2.1. R As imediações da farmácia estão limpas e em bom estado
de conservação?
2.2. INF Existem fontes de poluição ou contaminação ambiental
próximas à farmácia?
2.3. I A dispensação das preparações magistrais de medicamentos
é feita somente mediante prescrição de profissional
habilitado?
2.4. N A manipulação das preparações oficinais é feita de acordo
com a legislação vigente?
2.5. I É respeitada a proibição de aviar receitas em código, siglas
ou números?
2.6. I É respeitada a proibição de dispensação de medicamentos
manipulados em substituição a medicamentos
industrializados?
2.7. N É respeitada a proibição de captação de receitas contendo
prescrições de medicamentos magistrais e oficinais em
drogarias, ervanarias e postos de medicamentos?
2.8. N É respeitada a proibição de intermediação de fórmulas entre
farmácias de diferentes empresas?

3. RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO


3.1. INF Número total de funcionários: (M) ___ (F) __ SIM NÃO
Nível superior: ___2° grau completo: ______
Outros níveis: ______
3.2. I Existe farmacêutico presente?
3.3. R A farmácia possui um organograma?
3.4. N Demonstra possuir estrutura organizacional e de pessoal
suficiente para o desenvolvimento de suas atividades?

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3.5. R As atribuições e responsabilidades individuais estão


formalmente descritas e perfeitamente compreensíveis a
todos os empregados?
3.6. INF Existe sobreposição de atribuições e responsabilidades que
possa comprometer a aplicação das Boas Práticas de
Manipulação?
3.7. N É proibida a entrada de pessoal não autorizado nos
diversos setores da área de manipulação?
3.8. R Na hipótese da necessidade de pessoas estranhas terem
acesso à área de manipulação, existe procedimento
escrito?
3.8.1 N São previamente informadas sobre a conduta, higiene
pessoal e uso de vestimentas protetoras?
3.9. N A admissão dos funcionários é precedida de exames
médicos?
3.10. N São realizadas avaliações médicas periódicas de todos os
funcionários da farmácia?
3.11. R Foi elaborado "Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional" (PCMSO)?
3.12. I Em caso de lesão exposta, suspeita ou confirmação de
enfermidade que possa comprometer a qualidade da
preparação magistral, o funcionário é afastado de suas
atividades?
3.13. N Na área de pesagem e salas de manipulação é respeitada a
proibição do uso de cosméticos, jóias ou quaisquer objetos
de adorno de uso pessoal?
3.14. N É respeitada a proibição de conversar, fumar, comer,
beber, mascar, manter plantas, alimentos, bebidas,
produtos fumígenos, medicamentos e objetos pessoais nas
salas de pesagem e manipulação?
3.15. N Os empregados são instruídos e incentivados a reportar aos
seus superiores imediatos qualquer condição de risco
relativa ao produto, ambiente, equipamento ou pessoal?
3.16. N A farmácia é responsável pela distribuição dos
Equipamentos de Proteção Individual de forma gratuita,
em quantidade suficiente e com reposição periódica?
3.17. N Existe procedimento que oriente os funcionários quanto ao
uso, manutenção, conservação e descarte dos
Equipamentos de Proteção Individual?
3.18. N Os funcionários envolvidos na manipulação estão
adequadamente paramentados, utilizando equipamentos de
proteção individual (EPIs)?
3.19. INF Qual a freqüência de troca de uniformes?
3.20. R A lavagem dos equipamentos de proteção individual dos
funcionários envolvidos na manipulação é de

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responsabilidade da farmácia?
3.21. N Existe procedimento para paramentação e higienização das
mãos e antebraços antes do início da manipulação?

4. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
4.1. N A farmácia está localizada, projetada, construída ou SIM NÃO
adaptada, com uma infra-estrutura adequada às
atividades desenvolvidas?
4.2. N As áreas e instalações são adequadas e suficientes ao
desenvolvimento das operações?
4.2.1. INF Possui, no mínimo:
a) área ou sala para as atividades administrativas;
b) área ou sala de armazenamento;
c) área ou sala de controle de qualidade;
d) sala ou local de pesagem de matérias-primas;
e) sala(s) de manipulação;
f) área de dispensação;
g) vestiário;
h) sala de paramentação;
i) sanitários;
j) área ou local para lavagem de utensílios e materiais
de embalagem;
k) depósito de Material de Limpeza.
4.3. N Os ambientes possuem superfícies internas (pisos,
paredes e teto) lisas e impermeáveis, sem rachaduras,
resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente
laváveis?
4.3.1. N Estão em bom estado de higiene e conservação?
4.4. N As salas, áreas e locais estão limpos?
4.5. N Não existem infiltrações e /ou mofo e/ ou acúmulo de
lixo?
4.6. N A iluminação e ventilação são compatíveis com as
operações e com os materiais manuseados?
4.7. R As instalações elétricas estão em bom estado de
conservação, segurança e uso?
4.8. N Os esgotos e encanamentos estão em bom estado?
4.9. INF Existem tubulações expostas?
4.9.1. R Estão identificadas?
4.10. N Os ralos são sifonados e com tampas escamoteáveis?
4.11. R Existem sanitários em quantidade suficiente?
4.11.1. N Estão limpos?
4.12. N Os sanitários são de fácil acesso e estão
adequadamente localizados?
4.13. N Os sanitários dispõem de papel higiênico, lixeira com
tampa e pedal, toalhas descartáveis, sabão líquido e pia

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com água corrente?


4.14. R A farmácia dispõe de vestiário destinado à guarda dos
pertences dos funcionários e colocação de uniformes?
4.15. N A farmácia possui sala destinada à paramentação?
4.15.1. R A sala de paramentação serve como acesso às áreas de
pesagem e manipulação?
4.15.2. R A sala é ventilada e possui dois ambientes (barreira
sujo/limpo)?
4.15.3. N Existe nesta sala ou junto a ela lavatório com provisão
de sabonete líquido e antiséptico, além de recursos
para secagem das mãos?
4.15.3.1. N Este lavatório é de uso exclusivo para o processo de
paramentação?
4.16. R A farmácia dispõe de área específica para lavagem de
materiais de embalagem e de utensílios utilizados na
manipulação?
4.17 INF A lavagem ocorre em local dentro do próprio
laboratório de manipulação?
4.17.1. N Obedece a procedimentos escritos e ocorre em horário
distinto do das atividades de manipulação?
4.18. N Existe local adequado para guarda de materiais limpos?
4.19. N Os materiais de limpeza e germicidas em estoque são
armazenados em área ou local especificamente
designado para tal fim e identificado?
4.20. R Existe local destinado especificamente à lavagem dos
materiais utilizados na limpeza?
4.21. N Os ambientes de armazenamento, manipulação e do
controle da qualidade são protegidos contra a entrada
de aves, insetos, roedores ou outros animais e poeira?
4.22. R As atividades administrativas e o arquivo da
documentação são realizados em área ou sala
específica?
4.23. INF A farmácia possui sala de descanso e refeitório?
4.23.1. N Estão separados dos demais ambientes?

5. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS


5.1. N A farmácia é dotada dos seguintes materiais, SIM NÃO
equipamentos e utensílios básicos?
a) balança(s) de precisão;
b) pesos padrão rastreáveis;
c) vidraria verificada contra um padrão calibrado ou
adquirida de fornecedores credenciados pelos
Laboratórios da Rede Brasileira de Calibração, quando
for o caso;
c) sistema de purificação de água;

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d) refrigerador para a conservação de produtos


termolábeis;
e) termômetros e higrômetros;
f) bancadas revestidas de material liso, resistente e de
fácil limpeza;
g) lixeiras com tampa, pedal e saco plástico,
devidamente identificadas;
h) armário fechado, de material liso, resistente e de fácil
limpeza, ou outro dispositivo equivalente para guarda
de matérias-primas e produtos fotolábeis e /ou sensíveis
à umidade.
5.2. INF A farmácia possui uma central de pesagem?
5.3. I Caso negativo, a farmácia possui pelo menos uma
balança em cada laboratório?
5.4. N As balanças estão instaladas em local que ofereça
segurança e estabilidade?
5.5. I São adotados procedimentos que impeçam a
contaminação cruzada e microbiana durante as
atividades de pesagem?
5.6. I As balanças possuem capacidade e sensibilidade
compatíveis com as quantidades a serem pesadas?
5.6.1. N Estão devidamente calibradas?
5.6.2. N São mantidos os registros de calibração?
5.7. R Os equipamentos estão instalados e localizados de
forma a facilitar a manutenção?
5.8. N Os equipamentos e materiais são mantidos de forma
organizada e racional, evitando os riscos de
contaminação, misturas de componentes e garantindo a
seqüência das operações?
5.9. N A farmácia dispõe de equipamentos, utensílios e
vidraria em quantidade suficiente para atender à
demanda do estabelecimento e garantir material limpo,
desinfetado ou esterilizado?
5.10. N As calibrações dos equipamentos e instrumentos de
medição são executadas por empresa certificada,
utilizando padrões rastreáveis à Rede Brasileira de
Calibração?
5.10.1. INF Qual a freqüência das calibrações?
5.10.2. N São mantidos os registros?
5.11. N É realizada verificação dos equipamentos por pessoal
treinado do próprio estabelecimento?
5.11.1. INF Qual a freqüência?
5.12. N Existem procedimentos escritos para a realização da
verificação dos equipamentos?
5.12.1. N Existem registros?

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5.13. N Existem padrões de referência?


5.14. R Todos os equipamentos são submetidos à manutenção
preventiva?
5.15. R Existe um programa formal para manutenção preventiva
dos equipamentos?
5.16. R Existem procedimentos escritos para manutenção
preventiva e corretiva dos equipamentos?
5.17. N Todos os sistemas de climatização de ambientes são
mantidos em condições adequadas de limpeza,
conservação, manutenção, operação e controle?
5.18. N Existem equipamentos de proteção individual e
coletiva?
5.19. R Existem sistemas / equipamentos para combate a
incêndio, conforme legislação específica?
5.20. R Os extintores estão dentro do prazo de validade?
5.21. R O acesso aos extintores e mangueiras está livre?
5.22. N O mobiliário é feito de material liso, impermeável,
resistente e de fácil limpeza?
5.23. R O mobiliário é o estritamente necessário ao trabalho de
cada área?

6. LIMPEZA E SANITIZAÇÃO
6.1. N Existem procedimentos operacionais de limpeza e SIM NÃO
sanitização das áreas, instalações, equipamentos e
materiais?
6.2. N Os equipamentos e utensílios são mantidos limpos,
desinfetados e guardados em local apropriado?
6.3. N O lixo e resíduos da manipulação são depositados em
recipientes tampados e identificados?
6.3.1. R São esvaziados fora da área de manipulação?
6.4. N O lixo e resíduos da manipulação têm um descarte
apropriado?
6.5. N São seguidas as exigências da legislação vigente sobre
gerenciamento dos resíduos?
6.6. N A farmácia possui "Programa de Controle Integrado de
Pragas e Vetores"?
6.6.1. N São mantidos os registros?
6.6.2. N A aplicação dos produtos é realizada por empresa
licenciada para este fim?
6.7. N Os produtos usados na limpeza e sanitização são
apropriados?
6.8. INF A farmácia manipula saneantes domissanitários?
6.8.1. N Os produtos manipulados são destinados ao consumo
próprio?
6.8.2. N A manipulação ocorre em sala apropriada?

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7. MATÉRIAS-PRIMAS E MATERIAIS DE EMBALAGEM


7.1. Aquisição
7.1.1. N Existem especificações para todas as matérias-primas e SIM NÃO
materiais de embalagem?
7.1.1.1 N Estão atualizadas, autorizadas e datadas pelo
responsável?
7.1.2. N As especificações das matérias-primas contêm os
requisitos constantes no item 7.1.3. do Anexo I?
7.1.3. R A farmácia mantém cadastro do(s) fornecedor(es) dos
materiais?
7.1.4. N As matérias-primas são adquiridas de fabricantes/
fornecedores qualificados quanto aos critérios de
qualidade, de acordo com as especificações?
7.1.5. N Existe procedimento operacional escrito que detalhe
todas as etapas do processo de qualificação dos
fornecedores?
7.1.6. N São mantidos os registros do processo de qualificação?
7.1.7. N São mantidos os documentos apresentados por cada
fornecedor/fabricante?
7.1.8. N A qualificação do fabricante / fornecedor foi feita
abrangendo no mínimo, os seguintes critérios: a)
Comprovação de regularidade perante às autoridades
sanitárias competentes; b) Avaliação do fabricante /
fornecedor, por meio de análises de controle de
qualidade realizadas pela farmácia e da avaliação dos
laudos analíticos apresentados, verificando o
atendimento às especificações estabelecidas pelo
farmacêutico e acertadas entre as partes; c) Auditorias
para verificação do cumprimento das normas de Boas
Práticas de Fabricação ou de Fracionamento e
Distribuição de insumos; d) Avaliação do histórico dos
fornecimentos anteriores.
7.1.9. INF Quem foi o responsável pela realização das auditorias
nos fornecedores?
7.1.10. N A farmácia mantém cópia do relatório da auditoria?
7.1.11. N Os recipientes adquiridos e destinados ao envase dos
produtos manipulados são atóxicos e compatíveis
físico-quimicamente com a composição do seu
conteúdo?
7.2. Recebimento
7.2.1. N As matérias-primas são recebidas por pessoa treinada?
7.2.2. N Existe procedimento para recebimento das matérias-
primas e materiais de embalagem?
7.2.3. N Todos os materiais são submetidos à inspeção de

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recebimento?
7.2.4. N Existem registros do recebimento de matérias-primas e
materiais de embalagem?
7.2.5. N Se uma única remessa de material contiver lotes
distintos, cada lote é levado em consideração,
separadamente, para inspeção, análise e liberação?
7.2.6. N Cada lote da matéria-prima é acompanhado do
respectivo Certificado de Análise do fornecedor?
7.2.6.1. N Os Certificados de Análise do fornecedor são
arquivados?
7.2.6.2. N Os Certificados de Análise contêm informações claras
e conclusivas, com todas as especificações acordadas
com o farmacêutico?
7.2.6.3. N São datados, assinados, contêm a identificação do
nome do fabricante/ fornecedor e do seu responsável
técnico com respectivo registro no Conselho de
Classe?
7.2.7. N As matérias-primas e materiais de embalagem são
identificados, armazenados e colocados em
quarentena?
7.2.7.1 N São amostrados e analisados conforme especificações?
7.2.7.2 N São rotulados quanto à sua situação?
7.2.8. N Os materiais reprovados na inspeção de recebimento
são segregados e devolvidos ao fornecedor, atendendo
a legislação em vigor?
7.2.9. INF A farmácia fraciona matérias-primas para uso próprio?
7.2.9.1 N O fracionamento ocorre em instalações e condições
adequadas?
7.2.9.2 N Os rótulos das matérias-primas fracionadas contêm
identificação que permita a rastreabilidade desde a sua
origem?
7.3. Controle de Qualidade das Matérias-Primas e materiais de embalagem
7.3.1. I A farmácia possui área ou sala de controle de
qualidade?
7.3.2. INF A empresa centraliza as atividades de controle de
qualidade de matérias-primas?
7.3.3. N A farmácia conta com profissional capacitado e
habilitado para as atividades de controle de qualidade?
7.3.4. I Está equipada para realizar as análises legalmente
estabelecidas?
7.3.5. N Os equipamentos e aparelhos estão instalados de
maneira adequada para o seu correto funcionamento?
7.3.6. N Existem procedimentos operacionais aprovados para a
realização de amostragem, inspeção e ensaios dos
insumos farmacêuticos e dos materiais de embalagem?

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7.3.7. R A farmácia realiza monitoramento das condições


ambientais das áreas envolvidas no processo de
manipulação?
7.3.7.1 R Existem procedimentos para o monitoramento?
7.3.7.2 R Existem registros?
7.3.8. N As especificações e as respectivas referências
farmacopéicas, Codex ou outras fontes de consulta,
oficialmente reconhecidas, estão disponíveis no
estabelecimento?
7.3.9 N Os certificados de análise dos fornecedores são
avaliados para verificar o atendimento às
especificações?
7.3.9.1 N Existem registros dessa avaliação?
7.3.10. I As matérias-primas são analisadas no seu recebimento,
efetuando-se no mínimo os testes abaixo, respeitando-
se as suas características físicas e mantendo os
resultados por escrito? a) caracteres organolépticos; b)
solubilidade; c) pH; d) peso; e) volume; f) ponto de
fusão; g) densidade; h) avaliação do laudo de análise
do fabricante/fornecedor.
7.3.11. N Caso os fornecedores de matérias-primas não estejam
qualificados, a farmácia realiza os demais ensaios
farmacopéicos previstos para cada matéria-prima?
7.3.12. N Na ausência de monografia oficial e métodos gerais
inscritos nos compêndios reconhecidos pela ANVISA,
os ensaios de controle de qualidade do item 7.3.11 do
Anexo I são realizados com base nas especificações e
metodologias fornecidas pelo fabricante?
7.3.13. N As metodologias fornecidas pelo fabricante foram
devidamente validadas e foi realizada a transferência
analítica das metodologias para o laboratório
responsável pela realização das análises?
7.3.14. INF A farmácia terceiriza alguma atividade de controle de
qualidade de matéria-prima?
7.3.14.1. N A terceirização atende às disposições do Anexo I?
7.3.15. N A farmácia realiza, nas matérias-primas de origem
vegetal, os testes para determinação dos caracteres
organolépticos e determinação de materiais estranhos?
7.3.16. N A farmácia realiza também a avaliação dos caracteres
macroscópicos das plantas íntegras ou grosseiramente
rasuradas?
7.3.17. N Para as matérias-primas líquidas de origem vegetal,
além dos testes já mencionados (quando aplicáveis), é
realizada a determinação da densidade?
7.3.18. N Caso os fornecedores não sejam qualificados pela

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farmácia, ela realiza ainda os testes de umidade,


determinação de cinzas totais, pesquisa de
contaminação microbiológica, além de caracteres
microscópicos para materiais fragmentados ou pós?
7.3.19. N A reprovação de insumos é notificada à Autoridade
Sanitária, segundo legislação vigente?
7.3.20. I São mantidos os registros das análises realizadas pela
farmácia e daquelas objeto de terceirização?
7.3.21. N Os Certificados de Análise emitidos pela farmácia ou
por empresa contratada são avaliados para verificar o
atendimento às especificações?
7.3.21.1. N Contêm informações claras e conclusivas, com todas as
especificações e definição dos resultados?
7.3.21.2. N São datados, assinados e com identificação do
responsável técnico e respectivo número de inscrição
no seu Conselho Profissional?
7.3.22. N Os equipamentos e instrumentos de medição e ensaios
são periodicamente verificados e calibrados?
7.3.23. R A verificação dos equipamentos é feita por pessoal
treinado, do próprio estabelecimento, empregando
procedimento escrito?
7.3.24. N A calibração dos equipamentos é executada por pessoal
capacitado, utilizando padrões rastreáveis à Rede
Brasileira de Calibração?
7.3.24.1. N Existem registros?
7.3.25. R Os equipamentos utilizados no laboratório de controle
de qualidade são submetidos à manutenção preventiva
e corretiva?
7.3.26. R Existe um programa para manutenção dos
equipamentos do controle de qualidade?
7.3.27. R Existem procedimentos operacionais para manutenção
dos equipamentos?
7.3.28. R São mantidos os registros de manutenção?
7.3.29. R A amostragem dos materiais é executada em local
específico e sob condições ambientais adequadas?
7.3.30. N A amostragem dos materiais obedece a procedimentos
operacionais?
7.3.31. N A amostragem é realizada de forma a evitar a
contaminação cruzada?
7.3.32. N Todos os utensílios utilizados no processo de
amostragem que entrarem em contato com os materiais
são limpos, sanitizados e guardados em locais
apropriados?
7.3.33. I A reanálise das matérias primas, quando realizada,
ocorre dentro de seus prazos de validade?

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7.4. Armazenamento
7.4.1. N A área ou sala de armazenamento tem capacidade
suficiente para assegurar a estocagem ordenada das
diversas categorias de matérias-primas, materiais de
embalagem e outros produtos?
7.4.2. N A área ou sala de armazenamento está limpa?
7.4.3. N As condições de temperatura e umidade são
compatíveis com os produtos armazenados?
7.4.4. N As condições de temperatura e umidade de
armazenamento estão definidas em procedimento?
7.4.4.1 N São monitoradas e registradas?
7.4.5. N As matérias-primas, materiais de embalagem e outros
produtos são armazenados sob condições apropriadas
de modo a preservar a identidade, integridade,
qualidade e segurança dos mesmos?
7.4.6. N Existe área ou local segregado e identificado ou
sistema que permita a estocagem de produtos, em
quarentena, em condições de segurança?
7.4.7. N Existe área ou local segregado e identificado ou
sistema para estocagem de matérias primas, materiais
de embalagem e produtos, reprovados, devolvidos ou
com prazo de validade vencido, em condições de
segurança?
7.4.8. I A farmácia dispõe de armário resistente e/ou sala
própria, fechados com chave ou outro dispositivo que
ofereça segurança para a guarda de substâncias e
medicamentos sujeitos a regime de controle especial?
7.4.9. I As substâncias que foram submetidas a processo de
diluição são armazenadas em local distinto das suas
matérias-primas ativas de origem?
7.4.10. N A farmácia dispõe de local e equipamentos seguros e
protegidos para o armazenamento de produtos
inflamáveis, cáusticos, corrosivos e explosivos?
7.4.11. INF Existe necessidade de câmara frigorífica e ou
refrigerador?
7.4.12. N Os produtos e matérias primas instáveis a variação de
temperatura estão armazenados em refrigerador?
7.4.12.1. N Esse refrigerador é exclusivo para guarda de matérias-
primas e produtos farmacêuticos?
7.4.12.2. N Existem controle e registro de temperatura?
7.4.13. N Todos os materiais são armazenados e manuseados sob
condições apropriadas e de forma ordenada, de modo a
preservar a identidade, integridade química, física e
microbiológica, garantindo a qualidade e segurança dos
mesmos?

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7.4.14. N Os materiais armazenados são mantidos afastados do


piso, paredes e teto, com espaçamento apropriado para
permitir a limpeza e inspeção?
7.4.15. N Os materiais são estocados em locais identificados, de
modo a facilitar a sua localização, sem riscos de troca?
7.4.16. N Os rótulos das matérias-primas armazenadas
apresentam, no mínimo:
a) denominação do produto (em DCB, DCI ou CAS) e
código de referência interno, quando aplicável;
b) identificação do fornecedor;
c) número do lote atribuído pelo fornecedor e o número
dado no recebimento, caso haja algum;
d) teor e/ou potência, quando couber;
e) data de fabricação, prazo de validade e data de
reanálise (quando for o caso);
f) condições de armazenamento e advertência, quando
necessário;
g) a situação interna da matéria-prima (em quarentena,
em análise, aprovado, reprovado).
7.4.17. I As matérias-primas de origem e seus diluídos estão
claramente identificados com os alertas:
a) concentrado: "ATENÇÃO! ESTA SUBSTÂNCIA
SOMENTE DEVE SER UTILIZADA QUANDO
DILUÍDA".
b) diluído: "SUBSTÂNCIA DILUÍDA" - nome da
substância + fator de diluição.
7.4.18. N A farmácia realiza o controle de estoque das matérias-
primas registrando as entradas e saídas de cada uma
delas?
7.4.19. I As matérias-primas armazenadas encontram-se dentro
do prazo de validade?
7.4.20. INF Qual o procedimento adotado pela farmácia nos casos
em que ocorra o vencimento do prazo de validade das
matérias primas?
7.4.20.1. N Existe procedimento escrito?
7.4.20.2. N Existem registros?

8. ÁGUA
8.1. Água Potável
8.1.1. I A farmácia é abastecida com água potável? SIM NÃO
8.1.2. INF Possui caixa d'água própria?
8.1.2.1. N Está devidamente protegida para evitar a entrada de
animais de qualquer porte ou quaisquer outros

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contaminantes?
8.1.3. N Existem procedimentos para a limpeza da caixa d'água?
8.1.3.1. N São mantidos os registros que comprovem sua
realização?
8.1.4. N Caso se trate de caixa d'água de uso coletivo, a farmácia
tem acesso aos documentos referentes à limpeza dos
reservatórios?
8.1.4.1. N Mantém cópia dos mesmos?
8.1.5. N A farmácia possui procedimento escrito para realizar
amostragem da água e que determine a periodicidade
das análises?
8.1.6. N Existem especificações para água potável?
8.1.7. N São feitos testes físico-químicos e microbiológicos, no
mínimo a cada seis meses, para monitorar a qualidade
da água de abastecimento?
8.1.7.1. N São mantidos os registros?
8.1.7.2. N São realizadas, no mínimo, as seguintes análises da água
potável?
a) pH
b) cor aparente
c) turbidez
d) cloro residual livre
e) sólidos totais dissolvidos
f) contagem total de bactérias
g) coliformes totais
h) presença de E. coli.
i) coliformes termorresistentes
8.1.7.3 N Estão estabelecidas e registradas as medidas adotadas
em caso de laudo insatisfatório da água de
abastecimento?
8.2. Água Purificada
8.2.1. I A água utilizada na manipulação é obtida a partir da
água potável?
8.2.2. N É tratada em um sistema que assegure a obtenção da
água com especificações farmacopéicas para água
purificada?
8.2.2.1. INF Qual o sistema utilizado? Especifique.
8.2.2.2. INF Qual é a capacidade em litros/hora?
8.2.3. N Há procedimentos escritos para a limpeza e manutenção
do sistema de purificação da água?
8.2.3.1. N São mantidos os registros?
8.2.4. N São realizados testes físico-químicos e microbiológicos
da água purificada, no mínimo mensalmente, com o
objetivo de monitorar o processo de obtenção de água?
8.2.5. N A farmácia possui procedimento escrito para a coleta e

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amostragem da água?
8.2.5.1. R Está incluído como ponto de amostragem o local usado
para armazenamento da água purificada?
8.2.6. I Estão estabelecidas e registradas as medidas adotadas
em caso de laudo insatisfatório da água purificada?
8.2.6.1. N É avaliada a efetividade das medidas adotadas por meio
de uma nova análise?
8.2.7. INF Existem depósitos para a água purificada?
8.2.7.1. INF Qual a capacidade?
8.2.7.2. INF Qual o material utilizado?
8.2.8. R Existe algum cuidado para evitar a contaminação
microbiológica da água armazenada?
8.2.8.1. INF Qual?
8.2.9. N É respeitada a exigência de armazenamento da água
purificada por um período inferior a 24 horas e em
condições que garantam a manutenção da qualidade da
mesma?
8.2.9.1. R É realizada a sanitização dos recipientes a cada troca de
água?
8.2.10. INF Qual o consumo médio de água purificada?

9. MANIPULAÇÃO
9.1. N A farmácia dispõe de sala ou local específico para a SIM NÃO
pesagem das matérias-primas, dotado de sistema de
exaustão?
9.2. INF O local destinado à pesagem está localizado dentro de
cada sala de manipulação?
9.3. N As dimensões e instalações da sala ou local de pesagem
são compatíveis com o volume de matérias-primas a
serem pesadas?
9.4. R As embalagens das matérias-primas são submetidas à
limpeza prévia antes da pesagem?
9.5. N Os materiais para pesagem e medida (recipientes,
espátulas, pipetas e outros) estão limpos?
9.6. N Após a pesagem e /ou medida, os materiais são
etiquetados imediatamente, quando for o caso, a fim de
evitar trocas?
9.7. INF Os recipientes utilizados na pesagem/medida das
substâncias são reutilizados para outras pesagens?
9.7.1. N No caso de serem reutilizados, são limpos
adequadamente?
9.8. N Os laboratórios de manipulação possuem dimensões que
facilitem, ao máximo, a limpeza, manutenção e outras

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operações a serem executadas?


9.9. I O laboratório de manipulação de sólidos é totalmente
segregado dos demais?
9.10. I O laboratório de manipulação de semi-sólidos e líquidos
é totalmente segregado dos demais?
9.11. INF São utilizadas na manipulação substâncias voláteis,
tóxicas, corrosivas, cáusticas ou irritantes?
9.11.1. N A manipulação destas substâncias é realizada em capela
com exaustão?
9.12. N Existe procedimento para avaliação farmacêutica das
prescrições?
9.12.1. N O procedimento contempla às exigências do
Regulamento Técnico?
9.12.2. N Somente são atendidas prescrições que atendam aos
itens 5.17.1 a 5.17.4 do Regulamento Técnico?
9.12.3. R Verifica-se o correto preenchimento da prescrição,
conforme o item 5.18.4. do Regulamento Técnico?
9.13. N Com base nos dados da prescrição, são realizados e
registrados os cálculos necessários para a manipulação
do medicamento?
9.14. N Existem procedimentos operacionais escritos para
manipulação das diferentes formas farmacêuticas
preparadas na farmácia?
9.15. N A farmácia garante que todos os produtos manipulados
sejam rastreáveis?
9.16. N Os excipientes utilizados na manipulação de
medicamentos são padronizados pela farmácia, de
acordo com embasamento técnico-científico?
9.17. I A farmácia possui Livro de Receituário e registra as
informações referentes à prescrição de cada
medicamento manipulado?
9.17.1. INF O Livro de Receituário é informatizado?
9.18. R O Livro de Receituário, informatizado ou não, contém
Termos de Abertura e de Encerramento lavrados pela
Autoridade Sanitária local?
9.19. N São registradas no Livro de Receituário as informações
sobre:
a) Número de ordem do Livro de Receituário;
b) Nome e endereço do paciente ou a localização do
leito hospitalar para os casos de internação;
c) Nome do prescritor e n° de registro no respectivo
conselho de classe;
d) Descrição da formulação contendo todos os
componentes e concentrações;
e) Data do aviamento.

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9.20. N A farmácia mantém ainda os seguintes registros na


ordem manipulação?
a) Número de ordem do Livro de Receituário;
b) Descrição da formulação contendo todos os
componentes (inclusive os excipientes) e concentrações;
c) Lote de cada matéria-prima, fornecedor e quantidade
pesada;
d) Nome e assinatura dos responsáveis pela pesagem e
manipulação;
e) Visto do farmacêutico;
f) Data da manipulação;
g) No caso da forma farmacêutica "cápsulas", o tamanho
e a cor da cápsula utilizada.
9.21. N Todas as superfícies de trabalho e os equipamentos da
área de manipulação são limpos e desinfetados antes e
após cada manipulação?
9.22. N Existem procedimentos operacionais escritos para a
prevenção de contaminação cruzada?
9.23. N Os utensílios utilizados na manipulação de preparações
para uso interno são diferenciados daqueles utilizados
para preparações de uso externo?
9.24. N A farmácia identifica os utensílios para uso interno e
externo?
9.25. N O produto manipulado é imediatamente identificado?
9.26. N Nas etapas do processo de manipulação, quando forem
utilizadas matérias-primas sob a forma de pó, são
tomadas precauções especiais, com a instalação de
sistema de exaustão de ar, devidamente qualificado, de
modo a evitar a dispersão do pó no ambiente?
9.27. N As salas de manipulação são mantidas com temperatura
e umidade compatíveis com as substâncias/matérias-
primas armazenadas/ manipuladas?
9.28. N As condições de temperatura e umidade foram definidas
e são monitoradas e registradas?
9.29. I As matérias-primas encontram-se dentro do prazo de
validade?

10. DOS CONTROLES


10.1. Controle de qualidade dos medicamentos manipulados
10.1.1. N São realizados os ensaios previstos no Anexo I em SIM NÃO
todas as preparações magistrais e oficinais
manipuladas?
10.1.2. N Os ensaios são realizados no próprio estabelecimento?

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10.1.3. N Os resultados são registrados na respectiva ordem de


manipulação?
10.1.4. R Quando realizado o ensaio de peso médio, são
calculados também, o desvio padrão e o coeficiente de
variação em relação ao peso médio?
10.1.5. N Os resultados são avaliados pelo farmacêutico, com
vistas à aprovação ou não da preparação para
dispensação?
10.2. Monitoramento do processo magistral
10.2.1. INF O estabelecimento manipula formas farmacêuticas
sólidas?
10.2.2. N É realizado o monitoramento do processo de diluição,
conforme estabelecido no item 9.2.2.e 9.2.5. do Anexo
I?
É realizado o monitoramento do processo, conforme
estabelecido no item 9.2.3 e 9.2.3.1 do Anexo I?
(Redação dada pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de
novembro de 2008)
10.2.3. N É realizado o monitoramento do processo de
manipulação das formas farmacêuticas sólidas,
conforme estabelecido nos itens 9.2.3 e 9.2.5. do
Anexo I?
10.2.4. N Existe procedimento operacional que defina toda a
metodologia para a execução do monitoramento?
10.2.5. N Os resultados de todas as análises são registrados e
arquivados no estabelecimento à disposição da
Autoridade Sanitária?
10.2.6. N Estão estabelecidas e registradas as medidas adotadas
em caso de laudo insatisfatório?
10.2.6.1. N É avaliada a efetividade das medidas adotadas por
meio de uma nova análise?

11. MANIPULAÇÃO DO ESTOQUE MÍNIMO


11.1. INF A farmácia mantém estoque mínimo? SIM NÃO
11.1.1. INF De que tipo de formulações?
11.2. N São atendidas as disposições do Anexo I para
manutenção de estoque mínimo?
11.3. N As preparações para compor estoque mínimo atendem
a uma ordem de manipulação específica para cada lote,
seguindo uma formulação padrão?
11.4. N As preparações de estoque mínimo estão rotuladas
corretamente?
11.5. N Após a manipulação, o produto é submetido à inspeção

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visual e conferência de todas as etapas do processo de


manipulação, verificando a clareza e a exatidão das
informações do rótulo?
11.6. Controle de Qualidade do Estoque Mínimo
11.6.1. N São realizados controles em processo, devidamente
documentados, para garantir às especificações
estabelecidas para o produto?
11.6.2. N A farmácia possui procedimentos operacionais escritos
e está devidamente equipada para realizar análise lote a
lote dos produtos de estoque mínimo?
11.6.3. N São realizadas todas as análises aplicáveis às
formulações do estoque mínimo previstas no Anexo I?
11.6.3.1. N São mantidos os registros?
11.6.3.2. N As análises são realizadas conforme metodologia
oficial e em amostragem estatisticamente
representativa do tamanho do lote?
11.6.4. N A farmácia dispõe de laboratório de controle de
qualidade capacitado para realização de controle em
processo e análise da preparação manipulada, do
estoque mínimo, referidos nas letras "a" a "g" do item
11.2 do Anexo I?
11.6.5. INF As análises referidas nos itens "h","i" e "j" do item
11.2 do Anexo I são terceirizadas?
11.6.5.1. R Existe contrato formal?
11.6.6. N No caso das bases galênicas, é realizado o
monitoramento mensal da pureza microbiológica e
adotado sistema de rodízio considerando o tipo de base
e manipulador?
No caso das bases galênicas e de produtos acabados, é
realizado o monitoramento mensal da pureza
microbiológica e adotado sistema de rodízio
considerando o tipo de base, produto e manipulador?
(Redação dada pela Resolução – RDC nº 87, de 21 de
novembro de 2008)
11.6.6.1. N Todos os tipos de base são analisados pelo menos uma
vez ao ano? (Revogado pela Resolução – RDC nº 87,
de 21 de novembro de 2008)
11.6.7. N É mantida amostra de referência de cada lote de
estoque mínimo preparado, até 4 (quatro) meses após o
vencimento do medicamento ou da base galênica?
11.6.7.1. N A quantidade de amostra mantida é suficiente para a
realização de duas análises completas?

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12. ROTULAGEM E EMBALAGEM


12.1. N Existem procedimentos operacionais escritos para SIM NÃO
rotulagem e embalagem de produtos manipulados?
12.2. R Os rótulos são armazenados de forma segura e com
acesso restrito?
12.3 N As preparações magistrais e oficinais estão rotuladas
corretamente?
12.4. N Os recipientes utilizados no envase dos produtos
manipulados garantem a estabilidade físico-química e
microbiológica da preparação?

13. CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE


13.1. N Existem procedimentos sobre conservação e transporte SIM NÃO
dos produtos manipulados?
13.2. INF Como é realizado o transporte dos produtos
manipulados, se for o caso?
13.3. N Os medicamentos termossensíveis são mantidos em
condições de temperatura compatíveis com sua
conservação?
13.4. N O local de conservação e dispensação dos produtos
manipulados e fracionados está organizado e limpo?
13.5. N Os produtos manipulados estão armazenados ao abrigo
da luz direta, sem poeira, protegidos de temperatura e
umidade excessivas?
13.6. I Os produtos estão dentro do prazo de validade?
13.7. N Existe procedimento para o destino dos medicamentos
que estão com o prazo de validade expirado?
13.8. I Os medicamentos sujeitos ao controle especial estão
guardados em local com chave ou outro dispositivo de
segurança?
13.9. N Os produtos prontos para serem entregues aos pacientes
estão devidamente identificados e guardados de forma a
oferecer segurança?
13.10. N É respeitada a proibição de exposição ao público de
produtos manipulados, com o objetivo de propaganda,
publicidade ou promoção?
13.11. INF Qual o destino dado às preparações não retiradas pelos
clientes?
13.12. N Existe procedimento que estabeleça o destino dado às
preparações não retiradas pelo cliente, no caso de
oferecer risco no descarte?

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14. DISPENSAÇÃO
14.1. N O farmacêutico presta orientação necessária aos SIM NÃO
pacientes, objetivando o uso correto dos produtos?
14.2. N Todas as receitas aviadas são carimbadas pela farmácia,
com identificação do estabelecimento, data da
dispensação e número de registro da manipulação, de
forma a comprovar o aviamento?
14.3. R A repetição de atendimento de uma mesma receita
somente ocorre se houver indicação expressa do
prescritor quanto à duração do tratamento?
A repetição de atendimento de uma mesma receita
somente ocorre se houver indicação ou confirmação
expressa do prescritor quanto à duraç17.2ão do
tratamento? (Redação dada pela Resolução – RDC nº
87, de 21 de novembro de 2008)

15. GARANTIA DE QUALIDADE


15.1. N A farmácia possui um Sistema de Garantia da SIM NÃO
Qualidade (SGQ) que incorpore as Boas Práticas de
Manipulação em Farmácias (BPMF), totalmente
documentado e monitorado?
15.2. N A farmácia possui Manual de Boas Práticas de
Manipulação?
15.3. N As operações de manipulação são claramente
especificadas por escrito e as exigências de BPMF são
cumpridas?
15.4. N Os procedimentos operacionais previamente
estabelecidos pela farmácia são cumpridos?
15.5. N A demanda de manipulações é compatível com a
capacidade instalada da farmácia?
15.6. Prazo de Validade
15.6.1. R A determinação do prazo de validade é baseada na
avaliação físico-química das drogas e considerações
sobre a sua estabilidade?
15.6.2. R O prazo de validade dos medicamentos manipulados
estabelecido pela farmácia está vinculado ao período
de tratamento?
15.6.3. N Existe procedimento que defina a política da empresa
quanto às matérias-primas próximas ao vencimento?
15.7. Documentação
15.7.1. N Todo o processo de manipulação é documentado, com
procedimentos escritos que definam a especificidade
das operações?

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15.7.2. N A documentação possibilita o rastreamento de


informações para investigação de qualquer suspeita de
desvio de qualidade?
15.7.3. N Os documentos são aprovados, assinados e datados
pelo Responsável Técnico ou pessoa por ele
autorizada?
15.7.4. N Os dados inseridos nos documentos durante a
manipulação são claros, legíveis e sem rasuras?
15.7.5. N As alterações introduzidas permitem o conhecimento
de seu conteúdo original?
15.7.5.1. R É justificado o motivo da alteração?
15.7.6. N A documentação referente à manipulação de fórmulas
é arquivada, conforme recomendado por este
Regulamento Técnico e seus Anexos?
15.8. Treinamento
15.8.1. N Existe um programa de treinamento de funcionários,
elaborado com base em um levantamento de
necessidades?
15.8.1.1. N O programa inclui os treinamentos iniciais e
continuados?
15.8.2. N São realizados treinamentos específicos, de acordo
com os grupos de atividades desenvolvidos pela
farmácia?
15.8.3. N Existem registros dos treinamentos realizados?
15.8.4. N É realizada avaliação da efetividade dos treinamentos?
15.8.4.1. N Existem registros?
15.9. Auto- Inspeções
15.9.1. N A farmácia realiza auto-inspeções?
15.9.1.1. INF Qual a periodicidade?
15.9.2. N Os relatórios das auto-inspeções e suas conclusões são
documentados e arquivados?
15.9.3. N Com base nas conclusões das auto-inspeções são
estabelecidas as ações corretivas necessárias para
assegurar o cumprimento das BPMF?
15.10. Atendimento a reclamações
15.10.1. N A farmácia registra as reclamações recebidas referentes
a desvios de qualidade?
15.10.2. N As reclamações são investigadas?
15.10.3. N São adotadas e registradas as medidas corretivas?
15.10.4. N São prestados esclarecimentos ao reclamante?
15.10.5. N Está afixada, de modo visível, no principal local de
atendimento ao público, placa informativa contendo
endereço e telefones da autoridade sanitária local,
orientando os consumidores que desejarem,
encaminhar reclamações sobre produtos manipulados?

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16. MANIPULAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DE BAIXO ÍNDICE SIM NÃO


TERAPÊUTICO
16.1. INF A farmácia manipula substâncias de baixo índice
terapêutico para uso interno?
16.1.1. INF Manipula substâncias de baixo índice terapêutico -
alta dosagem e baixa potência?
16.1.1.1. INF Quais?
16.1.2. INF Manipula substâncias de baixo índice terapêutico -
baixa dosagem e alta potência?
16.1.2.1. INF Quais?
16.2. INF Quais as formas farmacêuticas manipuladas?
16.3. I Está aprovada pela Vigilância Sanitária local para a
manipulação destas substâncias?
16.4. I Foi apresentada comprovação da formulação para os
produtos sólidos manipulados por meio de perfil de
dissolução?
16.5. I Os excipientes utilizados foram padronizados, de
acordo com a compatibilidade das formulações,
descrita em compêndios oficiais / farmacopéias /
publicações científicas indexadas?
16.6. INF O estudo de perfil de dissolução foi realizado pela
empresa, grupo de empresas ou associação de classe?
16.7. I É garantida a reprodutibilidade dos estudos de perfil
de dissolução quando da manipulação de substâncias
de baixo índice terapêutico?
16.8. I Possui procedimento para qualificação dos
fornecedores?
16.9. I Os fornecedores estão qualificados?
16.10. I Somente são adquiridas matérias-primas que estejam
em conformidade com as especificações?
16.11. I Existem procedimentos operacionais específicos para
as atividades de aquisição de substâncias de baixo
índice terapêutico, recebimento, armazenamento,
manipulação, dispensação e atenção farmacêutica?
16.11.1. I São cumpridos?
16.12. I No momento do recebimento é fixada identificação
especial na rotulagem das matérias-primas alertando
de que se trata de substância de baixo índice
terapêutico?
16.13. I O armazenamento é realizado em local distinto, de
acesso restrito, sob guarda do farmacêutico, com
especificação de cuidados especiais de
armazenamento que garantam a manutenção das suas

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especificações e integridade?
16.14. I As substâncias de baixo índice terapêutico que ainda
não foram submetidas a processo de diluição estão
armazenadas em local distinto dos respectivos
diluídos?
16.15. I No caso de manipular substância de baixo índice
terapêutico, baixa dosagem e alta potência, são
adotados e registrados os procedimentos de:
a) dupla checagem na pesagem para diluição, sendo
uma pelo farmacêutico;
b) uso de metodologia de diluição geométrica no
processo de diluição e homogeneização;
c) escolha e padronização de excipientes de acordo
com o que foi utilizado nos estudo s de perfil de
dissolução.
16.16. I São realizadas análises de teor de cada diluído logo
após o preparo e monitoramento trimestral do
armazenado, conforme previsto nos itens 2.12.3 e
2.12.3.1 do Anexo II?
16.16.1. I Existem registros?
16.17. I É realizada dupla checagem na pesagem para a
manipulação, sendo uma feita pelo farmacêutico?
16.17.1. I O procedimento de dupla checagem na pesagem é
registrado?
16.18. I Na homogeneização do produto em processo de
manipulação são empregados os mesmos excipientes
e a mesma metodologia utilizada para obtenção do
produto objeto do perfil de dissolução?
16.19 I No processo de encapsulamento são utilizadas
cápsulas com o menor tamanho, de acordo com a
dosagem?
16.19.1. I Existem registros?
16.19.2. I É realizado controle do peso médio, desvio padrão e
coeficiente de variação em relação ao peso médio ?
16.19.2.1. I Existem registros?
16.20. I O envase e a rotulagem seguem as disposições
constantes do anexo I desta Resolução?
16.21. I A dispensação é realizada mediante atenção
farmacêutica?
16.21.1. I É realizado acompanhamento do paciente, avaliação e
monitoramento do uso correto do medicamento?
16.21.1.1 I Existem registros?
16.22. I É realizado o monitoramento do processo de
manipulação de formas farmacêuticas de uso interno
com realização de uma análise completa de

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formulação manipulada contendo substância de baixo


índice terapêutico?
16.22.1. I O monitoramento obedece a uma periodicidade
trimestral?
16.22.2. I As amostras contemplam diferentes manipuladores,
fármacos, dosagens e formas farmacêuticas?
16.22.3. I Está estabelecida em procedimento operacional a
metodologia para a execução do monitoramento?
16.22.4. I Os resultados encontram-se registrados?
16.22.5. I A farmácia estabelece, registra e avalia a efetividade
das medidas adotadas, por meio de uma nova análise,
em caso de resultado de análise insatisfatório?
16.23. I Na dispensação, o medicamento é acompanhado de
bula simplificada contendo os padrões mínimos de
informações ao paciente?

17. MANIPULAÇÃO DE HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, SIM NÃO


CITOSTÁTICOS E SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE
ESPECIAL
17.1. INF A farmácia manipula hormônios?
17.2. INF A farmácia manipula antibióticos?
17.3. INF A farmácia manipula citostáticos?
17.4. INF A farmácia manipula substâncias sujeitas a controle
especial?
17.5. INF Quais as formas farmacêuticas manipuladas?
17.6. I A farmácia notificou a Vigilância Sanitária que
manipula substâncias constantes do Anexo III?
17.7. I A farmácia possui Autorização Especial para a
manipulação de substâncias sujeitas a controle
especial?
17.8. I A farmácia possui salas de manipulação dedicadas,
dotadas cada uma com antecâmara, para a
manipulação de cada uma das classes terapêuticas -
hormônios, antibióticos e citostáticos?
17.8.1. I Cada uma das salas possui sistema de ar
independente e com eficiência comprovada?
17.8.2. I As salas possuem pressão negativa em relação às
áreas adjacentes, sendo projetadas de forma a
impedir o lançamento de pós no laboratório ou no
meio ambiente, evitando contaminação cruzada,
protegendo o manipulador e o meio ambiente?
17.9. I São adotados procedimentos para evitar
contaminação cruzada durante as atividades de

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pesagem?
17.10. I A pesagem dos hormônios, citostáticos e
antibióticos é efetuada na respectiva sala de
manipulação?
17.11. I As balanças e bancadas são submetidas a rigoroso
processo de limpeza antes e após cada pesagem?
17.12. I Todos os utensílios utilizados na manipulação de
substâncias constantes do Anexo III são separados
e identificados por classe terapêutica?
17.13. I É assegurado o uso de equipamentos de proteção
individual apropriados, condizentes com os riscos,
os controles e o volume de trabalho, visando
proteção e segurança dos manipuladores?
17.14. I Os funcionários diretamente envolvidos na
manipulação de substâncias e produtos de que trata
o Anexo III são submetidos a exames médicos
específicos, atendendo ao Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)?
17.15 R É adotado o sistema de rodízio no trabalho?
17.16. I Existe procedimento operacional específico para
evitar contaminação cruzada?
17.17. I Os excipientes utilizados foram padronizados?
17.18. I Possui procedimento para qualificação dos
fornecedores?
17.19. I Os fornecedores estão qualificados?
17.20. I Somente são adquiridas matérias-primas que
estejam em conformidade com as especificações?
17.21. I Existem procedimentos operacionais específicos
para as atividades de aquisição, recebimento,
armazenamento, manipulação, dispensação e
orientação farmacêutica?
17.22. I O armazenamento é realizado em local distinto, de
acesso restrito, sob guarda do farmacêutico, com
especificação de cuidados especiais de
armazenamento que garantam a manutenção das
suas especificações e integridade?
17.23 INF A farmácia prepara diluídos de substâncias
constantes do Anexo III?
17.23.1. I Caso positivo, na pesagem para diluição é realizada
dupla checagem, sendo uma feita pelo
farmacêutico?
17.23.1.1. I O procedimento de dupla checagem na pesagem é
registrado?
17.24. I No processo de diluição e homogeneização é
utilizada metodologia de diluição geométrica?

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17.25. I Existem registros do preparo dos diluídos?


17.26. I Os excipientes utilizados no preparo dos diluídos
são padronizados?
17.27. I O armazenamento de diluídos de substâncias
sujeitas a controle especial segue as disposições da
regulamentação específica?
17.28. I É realizada dupla checagem na pesagem para a
manipulação, sendo uma feita pelo farmacêutico?
17.28.1. I O procedimento de dupla checagem na pesagem é
registrado?
17.29. I No processo de encapsulamento são utilizadas
cápsulas com o menor tamanho, de acordo com a
dosagem?
17.29.1. I É realizado controle do peso médio, desvio padrão
e coeficiente de variação?
17.29.1.1. I Existem registros?
17.30. I O envase e a rotulagem seguem as disposições
constantes do anexo I desta Resolução?
17.31. I A dispensação é realizada mediante orientação
farmacêutica?
17.32. I É realizado o monitoramento do processo de
manipulação de formas farmacêuticas de uso
interno com realização de uma análise completa de
formulação manipulada contendo cada uma das
classes terapêuticas - antibióticos, hormônios e
citostáticos?
17.32.1. I O monitoramento obedece a uma periodicidade
trimestral para cada uma das classes terapêuticas
elencadas no item anterior?
O monitoramento obedece a uma periodicidade
trimestral para as classes terapêuticas elencadas no
item anterior? (Redação dada pela Resolução –
RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008)
17.32.2. I As amostras contemplam diferentes manipuladores,
fármacos, dosagens e formas farmacêuticas?
17.32.3. I Está estabelecida em procedimento operacional a
metodologia para a execução do monitoramento?
17.32.4. I Os resultados encontram-se registrados?
17.32.5. I A farmácia estabelece, registra e avalia a
efetividade das medidas adotadas, por meio de uma
nova análise, em caso de resultado de análise
insatisfatório?
17.33. Substâncias sujeitas a controle especial
17.33.1. I A manipulação das substâncias sob controle especial
se dá exclusivamente sob prescrição?

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17.33.2 I A escrituração e os balanços são realizados


obedecendo a Legislação Sanitária em vigor?
17.33.3. I A documentação relativa à escrituração é arquivada
e mantida no estabelecimento pelo período
estabelecido na legislação específica?
17.33.4. N As Receitas de Controle Especial e as Notificações
de Receita estão preenchidas corretamente e de
acordo com a legislação específica?
17.33.5. I A farmácia encaminha os Balanços e as Relações de
Notificações de Receita à autoridade sanitária,
respeitando os prazos estabelecidos na legislação em
vigor?
17.33.5.1. I Apresentou os comprovantes?
17.33.6. I É realizado o controle de estoque das matérias
primas sujeitas a controle especial?
17.33.7. I As eventuais perdas são escrituradas e lançadas nos
Balanços?
17.33.7.1. N Estão devidamente justificadas?
17.33.8. I O peso das matérias-primas sujeitas a controle
especial adquiridas é conferido no momento do
recebimento?
17.33.8.1. INF Caso exista diferença entre o peso constante na Nota
Fiscal e o peso real, qual o procedimento adotado
pela farmácia?
17.33.8.2. N Existem registros?
17.33.9. I A rotulagem das preparações magistrais contendo
substâncias sujeitas a controle especial obedece a
legislação específica em vigor?
17.33.10. INF Qual o procedimento adotado pela farmácia nos
casos em que ocorra o vencimento do prazo de
validade dessas substâncias?
17.33.10.1. N Existe procedimento escrito?
17.33.10.2. N Existem registros?
17.33.11. I Os produtos manipulados que contenham
substâncias sujeitas a controle especial são mantidos
em local fechado com chave ou outro dispositivo
que ofereça segurança?

18. MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS SIM NÃO


18.1. Condições Gerais
18.1.1. N É realizado o efetivo monitoramento de todo o
processo de preparação, de modo a garantir ao
paciente a qualidade da preparação a ser

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administrada?
18.1.2. INF A farmácia manipula produtos usados em terapia
antineoplásica?
18.2. Organização e Pessoal
18.2.1. N Todo o pessoal envolvido com a manipulação de
produtos estéreis conhece os princípios de
manipulação de produtos estéreis?
18.2.2. N O acesso de pessoas às áreas de preparação de
formulações estéreis é restrito aos operadores
diretamente envolvidos?
18.2.3. I Os manipuladores de produtos estéreis atendem a
um alto nível de higiene?
18.2.4. N Os manipuladores são instruídos a lavar
corretamente às mãos e antebraços, com escovação
das unhas, utilizando anti-séptico padronizado, antes
de entrar na área de manipulação?
18.2.5. N Os operadores que fazem a inspeção visual são
submetidos a exames oftalmológicos periódicos e
têm intervalos de descanso freqüentes no período de
trabalho?
18.2.6. I Os funcionários envolvidos na manipulação de
preparações estéreis estão adequadamente
uniformizados para assegurar a proteção da
preparação contra a contaminação?
18.2.7. N Os uniformes são trocados a cada sessão de
manipulação para garantir a higiene apropriada?
18.2.8. N A colocação dos uniformes e calçados, bem como a
higiene preparatória para entrada nas áreas
classificadas são realizadas em sala especificamente
destinada a paramentação?
18.2.9. N A colocação dos uniformes e calçados segue
procedimento previamente estabelecido para evitar
contaminação microbiana e por partículas?
18.2.10. I Os uniformes e calçados utilizados nas áreas
classificadas cobrem completamente o corpo?
18.2.11. N Os uniformes utilizados nas áreas classificadas são
de tecido que não liberam partículas?
18.2.12. I Os uniformes usados na sala de manipulação,
inclusive máscaras e luvas são estéreis?
18.2.13. I Os uniformes usados na sala de manipulação são
substituídos a cada sessão de manipulação?
18.2.14. N As luvas estéreis são trocadas a cada 2 horas de
trabalho de manipulação e sempre que sua
integridade esteja comprometida?
18.2.15. N Os uniformes reutilizáveis são mantidos separados,

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em ambiente fechado, até que sejam


apropriadamente lavados e esterilizados?
18.2.16. I A lavagem e esterilização dos uniformes são
realizadas sob a responsabilidade da empresa?
18.2.17. INF A lavagem e a esterilização dos uniformes são
realizadas por empresa terceirizada?
18.2.17.1. R Existe contrato formal?
18.2.18. N O processo de lavagem e esterilização dos uniformes
segue procedimentos escritos?
18.2.18.1. N Está validado?
18.3. Infra-estrutura física
18.3.1. N A área de preparação de estéreis está localizada,
projetada e construída ou adaptada segundo padrões
técnicos, contando com uma infra- estrutura
adequada às operações desenvolvidas, para
assegurar a qualidade das preparações?
18.3.2. N A farmácia possui, além das áreas comuns à
farmácia:
a) sala de limpeza, higienização e esterilização;
b) sala ou local de pesagem;
c) sala de manipulação e envase exclusiva;
d) área para revisão;
e) área para quarentena, rotulagem e embalagem;
f) sala de paramentação específica (antecâmara).
18.3.3. N Nas salas de pesagem, manipulação e envase, as
superfícies são revestidas de material resistente aos
agentes sanitizantes?
18.3.4. N As superfícies são lisas, impermeáveis e possuem
cantos arredondados?
18.3.5. N As salas de pesagem, manipulação e envase são
projetadas de modo a evitar superfícies de difícil
limpeza?
18.3.6. N É respeitada a exigência de não se utilizar portas
corrediças?
18.3.7. N Os tetos, se rebaixados, são completamente
vedados?
18.3.8. N As tubulações instaladas nas salas de pesagem,
manipulação e envase são embutidas na parede?
18.3.9. N É realizado o controle do nível de contaminação
ambiental do ar e das superfícies, através de
parâmetros estabelecidos?
18.3.10. N Existem registros?
18.3.11. N É realizada alternância periódica dos desinfetantes
utilizados?
18.3.12. N É realizado monitoramento periódico da sanitização,

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através de parâmetros estabelecidos, para detectar o


surgimento de microorganismos persistentes ou
resistentes?
18.3.13. I É respeitada a exigência de não se permitir o uso de
pia e ralos na sala de pesagem, sala de manipulação
e envase?
18.3.14. N O acesso às salas de limpeza, higienização e
esterilização; pesagem; manipulação e envase é
realizado por meio de antecâmara?
18.3.15. N A sala destinada à lavagem, esterilização e
despirogenização dos recipientes vazios é separada
das demais?
18.3.15.1 N Possui classificação ISO 8 (100.000 partículas/ pé
cúbico ar)?
18.3.16. N A limpeza e higienização de medicamentos,
produtos farmacêuticos e produtos para saúde
utilizados na manipulação de produtos estéreis
também é realizada em área classe ISO 8?
18.3.17. N A sala de limpeza e higienização é contígua à sala de
manipulação e dotada de passagem de dupla porta
para a entrada de material?
18.3.18. N Dispõe de meios e equipamentos para limpeza e
esterilização dos materiais antes de sua entrada na
sala de manipulação?
18.3.19. N A sala onde é realizada a pesagem possui Classe
ISO 7 (10.000 partículas/ pé cúbico de ar)?
18.3.20. I A sala destinada à manipulação e envase de
preparações estéreis é independente e exclusiva?
18.3.20.1. I A sala é dotada de filtros de ar para retenção de
partículas e microorganismos, garantindo os níveis
recomendados - Classe ISO 5 (100 partículas/ pé
cúbico de ar) ou as atividades são realizadas sob
fluxo laminar, Classe ISO 5 (100 partículas/ pé
cúbico de ar), em área Classe ISO 7?
18.3.20.2. N Possui pressão positiva?
18.3.21. N Existe área específica para revisão, com condições
de iluminação e contraste adequadas à realização da
inspeção dos produtos envasados?
18.3.22. N A área destinada à quarentena, rotulagem e
embalagem das preparações é suficiente para
garantir as operações de forma racional e ordenada?
18.3.23. R A sala de paramentação possui câmaras fechadas,
com dois ambientes (barreira sujo/limpo), para troca
de roupa?
18.3.24. R As portas de acesso à sala de paramentação e salas

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classificadas possuem dispositivos de segurança que


impeçam a abertura simultânea das mesmas?
18.3.25. N A sala de paramentação é ventilada com ar filtrado?
18.3.25.1. N Possui pressão inferior à da sala de manipulação e
superior à área externa?
18.3.25.2. R O lavatório possui torneira ou comando que
dispense o contato das mãos para o fechamento?
18.3.25.3. N Existe provisão de sabonete líquido ou anti-séptico
junto ao lavatório, além de recurso para secagem das
mãos?
18.4. Equipamentos, mobiliários e utensílios
18.4.1. N Os equipamentos são localizados, projetados,
instalados, adaptados e mantidos de forma a estarem
adequados às operações a serem realizadas?
18.4.2. N A estrutura dos equipamentos permite que os
mesmos sejam limpos e assim mantidos?
18.4.3. N Os equipamentos utilizados na manipulação de
preparações estéreis podem ser efetivamente
esterilizados por vapor, por aquecimento a seco ou
outro método?
18.4.4. N Os desinfetantes e detergentes são monitorados
quanto à contaminação microbiana?
18.4.5. N Após o término do trabalho de manipulação os
equipamentos são limpos, desinfetados e
identificados quanto à sua condição?
18.4.5.1 N São efetuados os registros desses procedimentos?
18.4.6. I O ar injetado nas áreas classificadas é filtrado por
filtros HEPA?
18.4.7. N Os equipamentos são submetidos à manutenção
preventiva, de acordo com um programa formal, e
corretiva, quando necessário?
18.4.8. N Existem procedimentos para a realização de
manutenção dos equipamentos?
18.4.9. N Existem registros das manutenções preventivas e
corretivas realizadas?
18.4.10. I O equipamento utilizado no tratamento de água
assegura a produção da água com a especificação
"água para injetáveis"?
18.4.11. N É realizada a sanitização do sistema de produção de
água, de acordo com procedimentos escritos?
18.4.11.1. N São mantidos os registros?
18.4.12. N O sistema de distribuição da água garante que não
haja contaminação microbiana?
18.4.13. N Sendo necessário o armazenamento da água, são
usados recipientes de aço inoxidável, herméticos e

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munidos de filtro de ar esterilizante?


18.4.14. N O mobiliário é construído de material liso,
impermeável, facilmente lavável e que não libere
partículas?
18.4.14.1. N É passível de desinfecção pelos agentes
normalmente utilizados?
18.5. Materiais
18.5.1. N As matérias-primas adquiridas são analisadas para a
verificação do cumprimento de todas as
especificações estabelecidas nos compêndios
oficiais, incluindo a determinação da biocarga?
18.5.2. N As especialidades farmacêuticas e produtos para a
saúde utilizados no preparo de estéreis seguem
especificações técnicas detalhadas pelo farmacêutico
e estão regularizados junto à ANVISA/MS?
18.5.3. N Cada lote é acompanhado do Certificado de Análise
emitido pelo fabricante?
18.6. Água
18.6.1. N A água de abastecimento, o sistema de tratamento de
água e a água tratada são monitorados regularmente?
18.6.1.1. N São mantidos registros dos resultados?
18.6.2. I A água utilizada na preparação de estéreis é obtida
por destilação ou por osmose reversa, obedecendo às
características farmacopéicas de água para
injetáveis?
18.6.2.1. INF É obtida no próprio estabelecimento?
18.6.3 N A água utilizada no enxágüe de ampolas e
recipientes de envase tem qualidade de "água para
injetáveis"?
18.6.4. INF A farmácia armazena a "água para injetáveis"?
18.6.4.1. N Caso positivo, a água é mantida em recirculação a
uma temperatura igual ou superior a 80°C?
18.6.4.2. I Caso negativo, é descartada a cada 24 (vinte e
quatro) horas?
18.6.5. N Existem procedimentos escritos para a limpeza e
manutenção do sistema de obtenção de água para
injetáveis?
18.6.5.1. N São mantidos os registros?
18.6.6. I São feitos os testes físico-químicos e
microbiológicos previstos para água purificada, além
de teste de endotoxinas bacterianas?
18.6.6.1 I Existem registros?
18.6.7. I A farmácia monitora a água para preparação de
estéreis, quanto à condutividade e presença de
endotoxinas bacterianas (exceto para colírios),

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imediatamente antes de ser usada na manipulação?


18.6.7.1. I Existem registros?
18.6.8. I São estabelecidas e registradas as medidas corretivas
e preventivas adotadas em caso de laudo
insatisfatório da água?
18.6.8.1. I É avaliada a efetividade das medidas adotadas, por
meio de uma nova análise?
18.6.8.9 I O processo de obtenção da água utilizada na
preparação de estéreis está validado?
18.7. Manipulação
18.7.1. N São tomadas precauções no sentido de minimizar a
contaminação durante todos os estágios da
manipulação?
18.7.2. I A manipulação é realizada com técnica asséptica?
18.7.2.1. N Segue procedimento?
18.7.3. I O processo de manipulação está validado?
18.7.3.1 I Existem registros?
18.7.4. N Existe um programa de monitoramento ambiental?
18.7.4.1. N Existem registros?
18.7.5. N É verificado o cumprimento do procedimento de
lavagem das mãos e antebraços dos manipuladores?
18.7.6. N É verificado o cumprimento dos procedimentos de
limpeza e desinfecção das áreas, instalações
equipamentos e materiais empregados na
manipulação das preparações estéreis?
18.7.7. N Especialidades farmacêuticas, produtos para a saúde
e recipientes são limpos e desinfetados antes da
entrada na área de manipulação?
18.7.8. N Especialidades farmacêuticas utilizadas para
preparação de estéreis são previamente tratadas para
garantir a sua assepsia externa e inspecionadas
visualmente quanto à presença de partículas?
18.7.9. N É efetuado, na ordem de manipulação, o registro do
número de lote de cada uma das especialidades
farmacêuticas e produtos para a saúde, ou de cada
matéria-prima, utilizados na manipulação de
preparações estéreis, indicando inclusive os seus
fabricantes / fornecedores?
18.7.10. N As embalagens primárias estéreis são transportadas
de modo a garantir a manutenção da sua esterilidade
até o envase?
18.7.11. N Todas as superfícies de trabalho, inclusive as
internas da capela de fluxo laminar, são limpas e
desinfetadas antes e depois de cada sessão de
manipulação?

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18.7.11.1. N São mantidos os registros?


18.7.12. N Existem registros das operações de limpeza e
desinfecção dos equipamentos empregados na
manipulação?
18.7.13. INF No caso do produto manipulado ser submetido à
esterilização final, por calor, onde ocorre o processo
de esterilização?
18.7.14. INF A esterilização final é realizada na sala de limpeza e
higienização?
18.7.14.1. N Caso positivo, obedece a procedimento previamente
estabelecido e em horário distinto das demais
atividades realizadas na sala?
18.7.15. I O envase de preparações esterilizadas por filtração é
realizado sob fluxo laminar classe ISO 5, em sala
classe ISO 7?
18.7.15.1. I É efetuado teste de integridade no filtro esterilizante
antes e após o processo de filtração?
18.7.15.2. I Existem registros?
18.7.16. N Todas as soluções passam por filtração em
membrana compatível com o método de
esterilização final utilizado?
18.7.16.1. N São efetuados testes para verificação da integridade
da membrana filtrante antes e após a filtração?
18.7.16.2. N Existem registros?
18.7.17 I Todos os processos de esterilização são validados e
sistematicamente monitorados com base em
procedimentos escritos?
18.7.17.1 I Os resultados são registrados?
18.7.18 N São definidos procedimentos claros para
diferenciação das preparações esterilizadas, das não
esterilizadas?
18.7.19 R É realizado o monitoramento dos produtos
intermediários quanto à presença de endotoxinas?
18.7.20. N Foi estabelecido o tempo entre o início da
manipulação de determinada solução e sua
esterilização ou filtração esterilizante?
18.7.21. N É realizada a revisão e inspeção de todas as unidades
de produtos estéreis?
18.7.22. R É efetuado teste para verificação da hermeticidade
dos produtos estéreis?
18.7.23. N Existe um sistema de identificação que garanta a
segurança da separação das preparações antes e
depois da revisão?
18.7.24. N A rotulagem dos produtos estéreis atende às
disposições deste Regulamento?

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18.8. Controle de Qualidade


18.8.1. N As matérias-primas utilizadas na preparação de
estéreis são submetidas aos ensaios farmacopéicos
completos, incluindo identificação, quantificação
(teor), impurezas e determinação da biocarga?
18.8.1.1. INF Os testes de quantificação (teor), impurezas e
determinação da biocarga são executados por
laboratórios de controle de qualidade terceirizados?
18.8.2. I Além dos controles previstos no Anexo I, o produto
estéril pronto para o uso é submetido a:
a) inspeção visual de 100% das amostras, para
verificar a integridade física da embalagem,
ausência de partículas estranhas, precipitações e
separações de fases;
b) verificação da exatidão das informações do
rótulo;
c) teste de esterilidade;
d) teste de endotoxinas bacterianas, exceto para os
produtos oftálmicos.
18.8.2.1. N As amostras para o teste de esterilidade são
retiradas, segundo técnicas de amostragem que
assegurem a representatividade da amostra, a cada
ciclo de esterilização?
18.8.2.2. I Todas as análises são registradas?
18.9. Garantia de Qualidade
18.9.1. I Os equipamentos e as salas classificadas são
qualificados/certificados?
18.9.2. I Os ciclos de esterilização e despirogenização são
validados?
18.9.3. I O sistema de obtenção de água para preparação de
estéreis está validado?
18.9.4. I O procedimento de preparações estéreis está
validado para garantir a obtenção do medicamento
estéril?
18.9.4.1. N A validação segue protocolo escrito que inclua a
avaliação da técnica adotada, por meio de um
procedimento simulado?
18.9.4.2. I A validação abrange a metodologia empregada, o
manipulador, as condições da área e dos
equipamentos?
18.9.5. N São realizadas revalidações periódicas, no mínimo
uma vez ao ano?
18.9.6. N Sempre que houver qualquer alteração nas condições
validadas, o procedimento é revalidado?
18.9.7. I As validações e revalidações são documentadas e os

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documentos arquivados?
18.10. Manipulação/fracionamento de preparações estéreis contendo
citostáticos
18.10.1. N Os medicamentos Citostáticos são armazenados em
local exclusivo, sob condições apropriadas, de modo
a preservar a identidade e integridade dos mesmos?
18.10.2. I A farmácia possui sala exclusiva para manipulação e
fracionamento de citostáticos?
18.10.3. N A pressurização da sala de manipulação é negativa
em relação ao ambiente adjacente?
18.10.4. I Todas as operações são realizadas em Cabine de
Segurança Biológica (CSB) Classe II B2?
18.10.5. N A CSB é validada com periodicidade semestral e
sempre que houver deslocamento e/ou reparos?
18.10.5.1. N São mantidos os registros?
18.10.6. N Qualquer interrupção do funcionamento da CSB
implica na paralisação imediata das atividades de
manipulação dos medicamentos citostáticos?
18.10.7. I Durante a manipulação são usados:
a) dois pares de luvas (tipo cirúrgica) de látex
estéreis, com punho longo e sem talco;
b) avental longo ou macacão de uso restrito à sala de
manipulação, com baixa permeabilidade, frente
fechada, com mangas longas e punho elástico.
18.10.8. N As luvas são trocadas a cada hora ou sempre que sua
integridade estiver comprometida?
18.10.9. N A paramentação, quando reutilizável, é guardada
separadamente, em ambiente fechado, até que seja
lavada?
18.10.9.1. N O processo de lavagem é exclusivo a este vestuário?
18.10.10. N É feita a inspeção visual do produto final,
observando a existência de perfurações e/ou
vazamentos, corpos estranhos ou precipitações na
solução?
18.10.11. N O transporte do medicamento citostático é feito em
recipientes isotérmicos exclusivos, protegido de
intempéries e da incidência direta da luz solar?
18.10.12. N O responsável pelo transporte de medicamentos
citostáticos recebeu treinamento específico de
biossegurança para casos de acidentes e
emergências?
18.10.13. N Em casos de contaminação acidental no transporte
de medicamentos citostáticos, é realizada a
notificação do ocorrido ao responsável pela
manipulação?

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18.10.13.1. I São adotadas providências de descontaminação e


limpeza, de acordo com os protocolos estabelecidos?
18.10.14. R A farmácia dispõe de Programa de Biossegurança,
devidamente implantado?
18.10.15. N A farmácia mantém um "Kit" de Derramamento
identificado e disponível em todas as áreas onde são
realizadas atividades de manipulação,
armazenamento e transporte?
18.10.16. N O Kit de Derramamento contém: luvas de
procedimentos, avental de baixa permeabilidade,
compressas absorventes, proteção respiratória,
proteção ocular, sabão, descrição do procedimento,
formulário para o registro do acidente e recipiente
identificado para recolhimento dos resíduos de
acordo com RDC/ANVISA nº 306, de 07/12/2004,
suas atualizações ou outro instrumento legal que
venha substituí-la?
18.10.17. N Existe descrição do procedimento e o formulário
para o registro do acidente, além de recipiente
identificado para recolhimento dos resíduos de
acordo com a legislação vigente?
18.10.18. N Existem normas e rotinas escritas para a utilização
da Cabine de Segurança Biológica e dos
Equipamentos de Proteção Individual?
18.10.19. N Todos os acidentes são registrados em Formulário
Específico?
18.10.20. N Existem procedimentos específicos para casos de
acidentes?

19. MANIPULAÇÃO DE PREPARAÇÕES HOMEOPÁTICAS SIM NÃO


19.1. INF A farmácia manipula preparações homeopáticas?
19.2. N Os funcionários envolvidos no processo de
manipulação estão devidamente higienizados e não
odorizados?
19.3. I Existe sala exclusiva para a manipulação de
preparações homeopáticas?
19.4. R A sala é condizente com o volume de operações?
19.5. N A sala está localizada em área de baixa incidência de
radiações e de odores fortes?
19.6. N Quando aplicável, existe:
alcoômetro de Gay-Lussac?
Balança de uso exclusivo?
19.7. N Existe área ou local para limpeza e higienização dos

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utensílios, acessórios e recipientes utilizados nas


preparações homeopáticas?
19.8. INF A área de lavagem é compartilhada para lavagem de
outros recipientes, utensílios e acessórios utilizados na
manipulação de preparações não homeopática?
19.8.1. N Caso seja compartilhada a lavagem de materiais
utilizados na manipulação de preparações
homeopáticas e não homeopáticas, ela ocorre em
momentos distintos e obedece a procedimentos
escritos?
19.9. N A área ou local de lavagem e inativação é dotada de
estufa para secagem e inativação de materiais, com
termômetro?
19.10. R São mantidos os registros de temperatura e tempo do
processo de inativação?
19.11. N Para a limpeza e sanitização do piso, paredes e
mobiliário da sala de manipulação de preparações
homeopáticas são usados produtos que não deixem
resíduos ou possuam odores?
19.12. R As bancadas de trabalho são limpas com solução
hidroalcoólica a 70% (p/p)?
19.13. N Os materiais destinados às preparações homeopáticas
são armazenados em área ou local apropriado, ao
abrigo de odores?
19.14. I A água utilizada para preparações homeopáticas
atende aos requisitos farmacopéicos estabelecidos
para água purificada?
19.15. I A preparação de heteroisoterápicos utilizando
medicamentos ou substâncias sujeitas a controle
especial é realizada obedecendo às exigências deste
Regulamento e da legislação específica vigente?
19.16. N O local de trabalho e os equipamentos são limpos, de
forma a garantir a higiene da área de manipulação?
19.17. INF Os utensílios, acessórios e recipientes utilizados nas
preparações homeopáticas são descartados?
19.17.1. N Sendo possível sua reutilização, os mesmos são
submetidos a procedimentos estabelecidos e
adequados de higienização e inativação, atendendo às
recomendações técnicas nacionais e / ou
internacionais?
19.18. N Após a inativação e higienização dos utensílios,
recipientes e acessórios, estes são guardados ao abrigo
de sujidades e odores?
19.19. INF A farmácia prepara auto-isoterápicos?
19.19.1 I Existe sala específica para coleta de material e preparo

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de auto-isoterápicos até 12CH ou 24DH ?


19.19.2. N Existe procedimento para coleta de material?
19.19.3. I Os materiais utilizados na coleta são descartáveis?
19.19.4 I O material descartável, após o uso, é submetido a
procedimentos de descontaminação?
19.19.5. N É realizado monitoramento periódico do processo de
inativação?
19.19.5.1 N São mantidos os registros?
19.19.6. N Existem procedimentos escritos de biossegurança, de
forma a garantir a segurança microbiológica da sala de
coleta e preparo de auto-isoterápico?
19.20. N Existem procedimentos operacionais padrão para
todas as etapas do processo de preparações
homeopáticas?
19.20.1. N São cumpridos?
19.21. R A rotulagem das tinturas-mãe atende aos requisitos
estabelecidos no Anexo V deste Regulamento?
19.22. R A rotulagem das matrizes atende aos requisitos
estabelecidos no Anexo V deste Regulamento?
19.23. N A rotulagem das formas farmacêuticas de dispensação
atende aos requisitos estabelecidos no Anexo V deste
Regulamento?
19.24. N Consta dos rótulos das preparações homeopáticas o
prazo de validade e, quando necessário, a indicação
das condições para sua conservação?
19.25. N A farmácia realiza análises de controle de qualidade
dos insumos inertes recebidos?
19.26. N Os insumos ativos para os quais existem métodos de
controle de qualidade são adquiridos acompanhados
dos respectivos certificados de análise?
19.27. R Os insumos ativos para os quais não existem métodos
de controle de qualidade são adquiridos
acompanhados da respectiva descrição de preparo?
19.28. N São realizadas análises microbiológicas das matrizes
do estoque existente, por amostragem representativa?
19.28.1. N Foi estipulada a periodicidade adequada para as
análises, de forma a garantir a qualidade de suas
matrizes?
19.28.2. N São mantidos os registros das análises realizadas?

20. PREPARAÇÃO DE DOSE UNITÁRIA E UNITARIZAÇÃO DE SIM NÃO


DOSES DE MEDICAMENTO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
20.1. I Trata-se de farmácia de atendimento privativo de

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unidade hospitalar ou equivalente de assistência


médica?
20.2. INF A farmácia realiza transformação/derivação de
medicamentos?
20.2.1. N Atende aos requisitos do item 3.1.1. do Anexo VI para
a execução de tal atividade?
20.3. N A preparação de doses unitárias e a unitarização de
doses de medicamentos é realizada sob
responsabilidade e orientação do farmacêutico?
20.3.1. N São efetuados os respectivos registros de forma a
garantir a rastreabilidade dos produtos e
procedimentos realizados?
20.4. N A preparação de doses unitárias e a unitarização de
dose do medicamento, é registrada em Livro de
Registro de Receituário, ou seu equivalente
eletrônico?
20.4.1 N Os registros contêm todos as informações necessárias?
20.5. N Existe procedimento operacional para a prevenção de
trocas ou misturas de medicamentos?
20.6. N É observada a proibição de realização de
procedimentos de preparação concomitante, de doses
unitárias ou unitarização de doses de mais de um
medicamento?
20.7. N A escrituração de todas as operações relacionadas com
os procedimentos de preparação de dose unitária ou
unitarização de doses do medicamento está legível,
sem rasuras ou emendas?
20.8. R A escrituração é mantida atualizada, sendo observada
a ordem cronológica?
20.9. N O prazo de validade dos produtos submetidos à
preparação de dose unitária ou a unitarização de doses
atende ao disposto no Anexo VI?
20.10. R Para os casos de fracionamento sem o rompimento da
embalagem primária, a farmácia adquire
medicamentos disponíveis no mercado em embalagem
primária fracionável?
20.11. INF A farmácia mantém estoque dos medicamentos já
submetidos à preparação de dose unitarizada por
quanto tempo?
20.12. N A embalagem primária do produto submetido à
preparação de doses unitárias ou a unitarização de
doses garante que as características do medicamento
não sejam alteradas, preservando a qualidade, eficácia
e segurança do mesmo?
20.13. N Existem procedimentos operacionais escritos para as

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operações de rotulagem e embalagem de


medicamentos submetidos ao preparo de dose unitária
ou unitarizada?
20.14. N A rotulagem garante a rastreabilidade do medicamento
submetido à preparação de dose unitária ou
unitarizada?
20.15. N O serviço de saúde possui infra-estrutura adequada
para exercer as atividades de preparação de dose
unitária ou unitarizada de medicamento, dispondo de
todos os equipamentos e materiais de forma
organizada?
20.16. R O serviço possui sala específica para as atividades de
preparação de dose unitária ou unitarizada de
medicamento?
20.17. N A sala destinada às atividades de preparação de dose
unitária ou unitarizada de medicamento está
devidamente identificada e suas dimensões são
compatíveis com o volume das operações?
20.18. N A sala destinada às atividades de preparação de dose
unitária ou unitarizada de medicamento possui:
a) Bancada revestida de material liso, resistente e de
fácil limpeza;
b) Pia com água corrente;
c) Instrumento cortante, equipamentos, utensílios,
vidrarias e demais materiais para uso exclusivo nas
atividades de preparação de dose unitária ou
unitarizada de medicamento e que permita sua
limpeza e sanitização;
d) Lixeira com tampa, pedal e saco plástico,
devidamente identificada.

ANEXO VIII

PADRÃO MÍNIMO PARA INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. ácido valpróico.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB RETENÇÃO DE RECEITA.

Como o ácido valpróico funciona?

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ácido valpróico é um medicamento que combate as convulsões e não está


relacionado quimicamente com outras drogas empregadas no tratamento de distúrbios
elétricos cerebrais.

Seu mecanismo de ação ainda não foi estabelecido, mas sua atividade parece estar
relacionada com o aumento dos níveis do ácido gama-aminobutírico no cérebro, pela
inibição da GABA-transaminase. Sua ação sobre a membrana da célula nervosa é
desconhecida.

Quando inicia a ação do ácido valpróico?

O ácido valpróico é rapidamente absorvido por via oral e atinge níveis sangüíneos
máximos entre uma a quatro horas após a ingestão. Em média, permanece no sangue de
oito a doze horas aproximadamente.

Ocorre ligeira demora na absorção inicial ocorre quando o medicamento é


administrado junto com alimentos, porém a absorção total não é afetada.

Não foi estabelecida uma relação entre a dose diária, o nível no sangue e o efeito
terapêutico. A droga é rapidamente distribuída nos tecidos.

Sua eliminação e a de seus derivados ocorre principalmente pela urina.

Por que este medicamento foi indicado?

Este medicamento está indicado em quadros de ausência simples e complexa e


convulsões febris. Está indicado em tratamentos associados nos casos de ausência
complexa (ou atípica) mioclônica, espasmos infantis (síndrome de West) e crises
acinéticas. Tratamento auxiliar pode ser instituído com ácido valpróico nos casos de
crises tônico-clônica (grande mal), crises focais com sintomatologia elementar e
complexa, crises focais com generalização secundária e formas mistas.

Quando não devo usar este medicamento?

O ácido valpróico não deve ser administrado a pacientes com doença hepática
significativa. Também é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade
conhecida a esta droga.

Este medicamento não deve ser tomado por mulheres grávidas ou que estejam
amamentando, a não ser que o médico indique.

Se você engravidar ou desejar engravidar durante o tratamento, deve informar isso


imediatamente ao seu médico. Nunca se deve tomar doses superiores às recomendadas
pelo médico.

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Uso durante a gravidez e lactação: Há múltiplos relatos na literatura que indicam


que o uso de drogas anticonvulsivantes em geral, durante a gravidez, resulta em um
aumento da incidência de defeitos congênitos no feto. Portanto, medicações
anticonvulsivantes só devem ser administradas a mulheres com potencial para
engravidar se demonstrarem claramente serem essenciais no tratamento de suas crises.
Segundo informações recentes da literatura médica, ácido valpróico e seus sais podem
produzir deformações no feto de mulheres que recebam esta medicação durante a
gestação, o que foi também observado em animais. A incidência de defeitos no canal
neural (por ex. espinha bífida) no feto pode ser aumentada em gestante que recebam
ácido valpróico e seus sais durante o primeiro trimestre da gravidez.

Estudos em ratos e em mulheres demonstram transferência placentária da droga.


Como para toda droga anticonvulsivante, antes de determinar administração ou
suspensão do medicamento em casos de gravidez, o médico deverá ponderar os
possíveis riscos contra os benefícios proporcionados pela droga e avaliar se a gravidade
e a freqüência dos distúrbios convulsivos não irão implicar em perigo maior para a
gestante e o feto. Pelo fato do ácido valpróico ser eliminado pelo leite materno e devido
a inexistência de dados conclusivos sobre a ação da droga em recém-nascidos,
recomenda-se evitar o aleitamento materno por pacientes em tratamento com essa
droga.

Este medicamento não pode ser usado por pessoa que esteja com alguma doença
no fígado e deve ser tomado com cautela por pessoas que já tiveram doença no fígado.

Quais são os cuidados que devem ser observados durante o uso deste
medicamento?

Em alguns casos, os sinais de melhora já são notados nos primeiros dias de


tratamento; em outros, é necessário um tempo maior. Procure orientação do seu médico.

A interrupção repentina do tratamento com este medicamento não causa efeitos


desagradáveis; apenas cessará o efeito terapêutico, o que poderá ser danoso ao paciente
devido às características da doença para a qual este medicamento está indicado.

Se durante o tratamento você sentir efeitos desagradáveis, deve informar isso ao


médico. Os efeitos desagradáveis ocasionais são: náuseas, vômito, queimação no
estômago, dor de cabeça, falta de coordenação nos braços e pernas, queda passageira de
cabelos, raramente depressão ou agressividade, fraqueza muscular e toxicidade no
fígado.

Pacientes em tratamento com ácido valpróico devem ser cuidadosamente


acompanhados com exame clínico detalhado e provas de função hepática. Como grande
parte da droga é metabolizada pelo fígado, deve-se ter cuidado na administração de
ácido valpróico a paciente com distúrbios hepáticos, ainda que de graus leves. Tem
ocorrido insuficiência hepática fatal em paciente recebendo a medicação.

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Tais incidências têm-se registrado geralmente nos seis primeiros meses de


tratamento.. Devem ser feitos testes de função hepática antes do tratamento e a
intervalos freqüentes daí em diante, especialmente durante os seis primeiros meses. No
entanto, os médicos não devem confiar unicamente nos exames de sangue, de vez que
estes testes podem não estar anormais em todas as circunstâncias, mas devem considerar
também os resultados de história clínica e exame físico cuidadosos. Deve-se ter cautela
ao administrar a droga a pacientes com história anterior de doença hepática.

Pacientes em politerapia, crianças com distúrbios metabólicos congênitos, com


graves distúrbios convulsivos acompanhados por retardamento mental e aqueles com
encefalopatia orgânica, podem estar particularmente em risco. A experiência tem
indicado que crianças com idade abaixo de dois anos têm risco consideravelmente
aumentado de desenvolver hepatite tóxica fatal, especialmente aquelas com as
condições acima mencionadas. Deve-se interromper imediatamente a medicação na
presença de doença hepática significativa, suspeita ou aparente. A freqüência de reações
adversas (principalmente elevação das transaminases no sangue) pode aumentar com
elevação da dose. Pelo fato de terem sido relatados casos de alterações na agregação
plaquetária, trombocitopenia e elevação das transaminases, recomenda-se a utilização
de exames iniciais e periódicos para detecção de possíveis anormalidades sangüíneas.

Tem-se relatado elevação da amônia com ou sem letargia ou coma que pode estar
presente, na ausência de anormalidades das provas de função hepática. Caso ocorra
elevação deve-se interromper o tratamento.

A droga é eliminada parcialmente pela urina, e pode prejudicar a interpretação


correta dos resultados do teste de corpos cetônicos na urina.

Carcinogênese, mutagênese e fertilidade: Observou-se aumento estatisticamente


significante de fibrossarcomas subcutâneos em ratos Sprague Dawley que recebiam
altas doses de ácido valpróico por dois anos e de adenomas pulmonares benignos
relacionados com a dose, em camundongos. O significado desses achados para o
homem não é conhecido no momento. Estudos com ácido valpróicousando sistemas
bacterianos e mamíferos não evidenciaram potencial mutagênico.

O efeito do ácido valpróico no desenvolvimento testicular e na produção


espermática e fertilidade em humanos não é conhecido.

O ácido valpróico pode potencializar a ação depressora do álcool sobre o sistema


nervoso central.

Doses excessivas podem causar distúrbio de consciência podendo chegar ao


coma. Nesses casos a pessoa deverá procurar auxílio médico imediatamente.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Existem evidências de possível elevação dos níveis sanguíneos de fenobarbital


pelo ácido valpróico. Apesar de não se conhecer o mecanismo de interação, devem-se
observar cuidadosamente todos os pacientes que recebam tratamento simultâneo com
barbitúricos para, se necessário, diminuir as doses administradas. Existem evidências
em relação à interação de ácido valpróico com hidantoína. Não se sabe se existe
mudança na concentração de hidantoína livre (não ligada a proteína) no sangue. Se
necessário, deve-se ajustar a dose de hidantoína de acordo com a situação clínica. O uso
concomitante de ácido valpróico e clonazepam pode produzir estados de ausência.

Recomenda-se precaução quando se administra o medicamento com drogas que


afetam a coagulação, tais como aspirina, warfarina, etc.

Pode haver aumento dos efeitos do diazepam e da etossuximida quando


associados ao ácido valpróico.

Quais os possíveis efeitos na Habilidade de Dirigir Veículos e Operar Máquinas?

Como este medicamento pode produzir depressão do Sistema Nervoso Central,


especialmente quando combinado com outras substâncias que apresentam o mesmo
efeito (por exemplo, álcool) você não deve ocupar-se de tarefas de risco, como, dirigir
veículos ou operar máquinas perigosas, até que tenha certeza de que não fica sonolento
com o uso deste medicamento.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Como o ácido valpróico é freqüentemente administrado com outras drogas, não é


possível estabelecer se os efeitos adversos são ocasionados pelo mesmo ou pela
combinação de drogas.

Efeitos gastrintestinais: Os efeitos colaterais mais freqüentemente relatados no


início da terapia são náuseas, vômito e indigestão. São efeitos usualmente transitórios e
raramente requerem interrupção do tratamento. Diarréia, dor abdominal e constipação
têm sido relatadas. Tanto anorexia com perda de peso, quanto aumento do apetite com
ganho de peso têm sido informados. A forma de comprimidos revestidos de liberação
entérica praticamente elimina os efeitos gastrintestinais, como náuseas, vômitos e
dispepsia, normalmente observados com outras formas farmacêuticas.

Efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: Foram observados efeitos sedativos em


pacientes sob tratamento com ácido valpróico, porém esses são mais freqüentes em
pacientes recebendo associação de drogas. Foram observados casos raros de ataxia,
cefaléia, diplopia, disartria, incoordenação motora, náuseas e nistágmo. Raros casos de
coma foram vistos em pacientes recebendo ácido valpróico isolado ou em combinação
com fenobarbital.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Efeitos dermatológicos: Foi observado aumento transitório de perda de cabelos.


Muito raramente podem aparecer dermatoses e petéquias.

Efeitos psiquiátricos: Observaram-se casos de desgosto emocional, depressão,


agressividade, hiperatividade e deterioração de conduta.

Efeitos músculo-esqueléticos: Foram comunicados alguns casos de debilidade.

Efeitos hematopoéticos (órgãos ou tecidos onde é fabricado o sangue): Foi


relatada redução do número de plaquetas. O altera também a coagulação do sangue.
Hematomas e hemorragia franca foram informados.

Há relatos de aumento relativo de linfócitos, diminuição do fibrinogênio e dos


leucócitos, com aumento dos eosinófilos, anemia e depressão de medula óssea.

Efeitos hepáticos: São freqüentes pequenas elevações de transaminases (TGO e


TGP) e de LDH, que parecem estar relacionadas às doses do medicamento.
Ocasionalmente, os resultados de exames de laboratório incluem também aumentos de
bilirrubina no sangue e alterações de outras provas de função hepática. Tais resultados
podem refletir toxidez hepática potencialmente grave (ver Precauções).

Efeitos pancreáticos: Houve relato de pancreatite aguda em pacientes recebendo


ácido valpróico.

Efeitos metabólicos: Elevação da amônia (ver Precauções). Aumento da glicose


no sangue tem sido relatado e associado com desenlace fatal em um paciente com
glicemia elevada pré-existente.

Outros efeitos: Fraqueza muscular, fadiga e alterações do ciclo menstrual com


amenorréia secundária.

Os pacientes que apresentam irritação gástrica podem ser beneficiados pela


administração da droga com alimentação, ou então pela administração inicial de doses
baixas, com aumento paulatino das mesmas. ácido valpróico é também apresentado na
forma de comprimidos revestidos de liberação entérica, que diminuem os efeitos
adversos gastrintestinais. A forma xarope é a mais adequada para pacientes pediátricos
ou àqueles que apresentam dificuldades de deglutição das formas orais sólidas. As
cápsulas não devem ser mastigadas, para evitar irritação local da boca e garganta.

O que fazer se alguém usar em grande quantidade deste medicamento de uma só


vez?

A superdosagem do ácido valpróico pode resultar em coma profundo.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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O benefício da lavagem gástrica ou provocação de vômito varia com o tempo


decorrido desde a ingestão, pois a droga é rapidamente absorvida.

Deve-se aplicar medidas de suporte, com particular atenção à manutenção de um


fluxo urinário adequado. Foi descrito que a naloxona reverte os efeitos depressores da
superdose de ácido valpróico. Entretanto, como a naloxona pode, teoricamente, reverter
também os efeitos antiepilépticos do ácido valpróico, deve ser usada com cautela.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

2. aminofilina

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como a aminofilina funciona?

A aminofilina causa dilatação dos brônquios e dos vasos pulmonares, através do


relaxamento da musculatura lisa. Dilata também as artérias coronárias e aumenta o
volume de sangue bombeado pelo coração (débito cardíaco) e a urina (diurese). A
aminofilina exerce efeito estimulante sobre o sistema nervoso central e a musculatura
esquelética (músculos ligados aos ossos do esqueleto). Pode ser administrada durante
períodos prolongados.

Porque este medicamento foi indicado?

Este medicamento é indicado para doenças caracterizadas por espasmo dos


brônquios, particularmente a asma brônquica ou o espasmo brônquico associado com
bronquite crônica e enfisema (os pulmões permanecem dilatados, não se contraindo
normalmente).

Quando não devo usar aminofilina?

Este medicamento está contra-indicado para pacientes com úlcera ou que


apresentem qualquer alergia à aminofilina, teofilina ou qualquer outro componente da
fórmula

O uso seguro durante a gravidez e a lactação não foi confirmado. Portanto, a


aminofilina só deve ser administrada a gestantes ou lactantes se o médico julgar que os
benefícios potenciais ultrapassem os possíveis riscos.

Quais os males que a aminofilina pode causar?

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Eventualmente, aminofilina pode provocar algumas reações desagradáveis, as


mais comuns são os distúrbios gastrintestinais, como náuseas e vômitos. Informe seu
médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.

Também são efeitos comumente relacionados ao uso da aminofilina: dor de


cabeça, excitação, taquicardia e insônia. Informe ao seu médico.

Quais os cuidados que devem ser observados durante o uso de aminofilina?

Recomenda-se a atenção para o uso em crianças, na administração oral e


intravenosa. As crianças são especialmente sensíveis à aminofilina, portanto, siga
atentamente as recomendações do médico.

A administração da injeção intravenosa em pacientes idosos e portadores de


doença do coração, hipertensão e hipertireoidismo (aumento das funções da glândula
tireóide) e obesos requer acompanhamento médico durante o tratamento.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Várias outras drogas podem interferir com o metabolismo da aminofilina e a


administração concomitante com outros medicamentos deve ser sempre avaliado.

Níveis sanguíneos de teofilina devem ser medidos em todos os pacientes em


tratamento crônico com esta droga.

Adrenocorticóides, glicocorticóides e mineralocorticóides: o uso conjunto com a


aminofilina e injeção de cloreto de sódio pode resultar em elevação dos níveis do sódio
no sangue.

A fenitoína, ou primidona ou rifampina: o uso conjunto pode estimular o


metabolismo hepático e acelerar a eliminação da da teofilina.

As concentrações sanguíneas dessas substâncias devem ser determinadas durante


a terapia; podem ser necessários ajustes na posologia, tanto da fenitoína como da
teofilina.

Betabloqueadores: o uso conjunto pode resultar em inibição mútua dos efeitos


terapêuticos; além disso, pode haver diminuição da eliminação da teofilina,
especialmente em fumantes.

A cimetidina, eritromicina, ranitidina ou troleandomicina: o uso com as xantinas


pode diminuir a eliminação hepática da teofilina, resultando em concentrações
sanguíneas aumentadas de teofilina e/ou toxicidade.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Fumo: a cessação do hábito de fumar pode aumentar os efeitos terapêuticos das


xantinas, diminuindo o metabolismo e consequentemente, aumentando a concentração
sanguínea. A normalização da farmacocinética da teofilina pode demorar de 3 meses a 2
anos para ocorrer, podendo ser necessário ajuste da posologia. O uso das xantinas em
fumantes, resulta em eliminação acelerada da teofilina e concentrações sanguíneas
diminuídas de teofilina, sendo que os fumantes podem requerer uma posologia 50 a
100% maior.

O que fazer se alguém usar grande quantidade deste medicamento de uma só vez?

Para controlar os sintomas tóxicos causados por via oral, interrompa o


medicamento. Não há antídoto específico. Lavagem gástrica ou medicação contra
vômito podem ser úteis.

Atenção: Não misture medicamentos diferentes. A troca pode ser fatal. Certifique-
se que está sendo administrado o medicamento prescrito.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como “de baixo índice terapêutico” ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

3. carbamazepina.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

Como este medicamento funciona?

O mecanismo exato da ação da carbamazepina contra convulsões não está


completamente esclarecido.

Por que este medicamento foi indicado?

Epilepsia.

Quando não devo usar este medicamento?

Se estiver amamentando; Em caso de deficiência funcional da medula óssea


(fabricação de células sanguíneas); durante pelo menos 14 dias após o uso de IMAO
(inibidor da monoamina-oxidase) e hipersensibilidade a antidepressivos tricíclicos.

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Importante:

Mantenha uma boa higiene bucal para minimizar o crescimento e a sensibilidade


das gengivas;

Evite a ingestão de bebida alcoólica, durante o tratamento; não dirija veículos,


nem opere máquinas perigosas até ter certeza de que a carbamazepina não está afetando
seu estado de alerta ou sua coordenação motora;

Não interrompa abruptamente a medicação. A retirada deste medicamento deve


ser feita aos poucos e com orientação do médico.

Em que condições é necessária cautelosa avaliação profissional (Riscos x


Benefícios)?

Crianças e idosos, bloqueio atrioventricular, crise de ausência, crises atônicas e


crises mioclônicas; insuficiência funcional da medula óssea, doença cardiovascular,
renal ou hepática, pressão intraocular aumentada; problemas no sangue.

Risco na Gravidez.

Mulheres que estejam tomando este medicamento, caso fiquem grávidas, devem
avisar imediatamente o médico.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outro?

A carbamazepina pode inibir a ação de vários medicamentos: anticoagulantes


orais, anticonvulsivantes (hidantoínas, succimida), barbituratos, benzodiazepínas
(especialmente o clonazepam), primidona, ácido valpróico, anticoncepcionais orais
contendo estrogênios, estrogênios, quinidina, corticosteróides e risperidona;

Pode ter aumentado o risco de depressão do sistema nervoso central com o uso de
antidepressivos tricíclicos;

Pode ter sua ação e efeitos tóxicos aumentados por: cimetidina, claritromicina,
diltiazem, verapamil, eritromicina e propoxifeno; pode ter aumentados os riscos de
reações adversas com felbamato; pode aumentar os riscos de toxicidade do fígado com
isoniazida e pode aumentar os riscos de reações adversas graves com: IMAO (inibidor
da monoamina-oxidase), incluindo a furazolidona e a procarbazina (aguardar pelo
menos 14 dias de intervalo entre o uso desses produtos e a carbamazepina).

Quais os males que este medicamento pode causar?

Sangramento, alterações no sangue; calafrio, confusão mental, diminuição da


atenção, perturbação dos movimentos, sonolência, tontura e distúrbio de humor,

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constipação; cor amarelada na pele ou nos olhos, náusea, diarréia, dor abdominal,
ulceração na boca; dor de garganta; erupção na pele; escurecimento da visão; febre,
impotência, inchaço, urina escura.

Alerta!

Se ocorrerem reações tais como febre, dor de garganta, erupção, úlceras na boca,
equimose (mancha roxa que aparece nos tecidos devido ao acúmulo de sangue e que
sofre várias mudanças de cor. Esse sangue é absorvido gradativamente, e a equimose
desaparece), procure seu médico imediatamente.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

4. ciclosporina.

USO PEDIÁTRICO E ADULTO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

Usado particularmente nos casos de transplante de órgãos e em algumas doenças


chamadas auto-imunes (o organismo de uma pessoa é agredido pelo seu próprio sistema
imunológico), como psoríase e artrite reumatóide, quando este sistema de defesa ataca o
próprio corpo e há necessidade de diminuir a atividade do sistema imunológico humano
(sistema de defesa do organismo). É usado após transplante de rim, fígado, pâncreas,
coração, pulmão ou medula óssea. Inibe as reações do organismo contra os tecidos
"estranhos", para prevenir rejeição e garantir funcionamento adequado do órgão ou
medula óssea transplantados.

Quando inicia a ação deste medicamento?

A absorção gastroinstestinal é variável e incompleta. A biodisponibilidade


(característica do medicamento administrado a um paciente que pode ser definida como
a quantidade e velocidade na qual o princípio ativo é absorvido a partir da forma
farmacêutica e se torna disponível no local onde ele deve agir).

A biodisponibilidade está intimamente relacionada com a absorção da substância


ativa que é de cerca de 30%. A concentração sanguínea é atingida em 3,5 horas pela via
oral. Em crianças, a meiavida é de 7 horas, e nos adultos, 19 horas.

Por que este medicamento foi indicado?

Para a profilaxia da rejeição orgânica em transplantes halogênicos renais,


hepáticos e cardíacos.

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No tratamento de pacientes com artrite reumatóide ativa severa, em casos que a


doença não respondeu adequadamente ao metotrexato.

Associado ao metotrexato, em pacientes com artrite reumatóide que não


responderam adequadamente apenas ao metotrexato.

A ciclosporina está indicada no tratamento de pacientes adultos que não tenham


seu sistema imunológico comprometido, com psoríase severa, recalcitrante e em placas,
que não tenham respondido a pelo menos uma terapia sistêmica [por exemplo: PUVA
(psoralen + luz ultravioleta A), retinóides, ou metotrexato], ou em pacientes nos quais
outras terapias sistêmicas são contra-indicadas ou não-toleradas.

Quando não devo usar este medicamento?

A ciclosporina é contra-indicada para pacientes com hipersensibilidade à


ciclosporina ou a outros componentes incluídos na formulação.

Somente médicos especializados no manejo de terapêuticas sistêmicas


imunossupressoras para os distúrbios indicados e na realização de transplantes de
órgãos podem prescrever ciclosporina. Pacientes que receberem o fármaco devem ser
tratados em instalações adequadas, com recursos médicos e laboratoriais de suporte.

O médico responsável pela continuação do tratamento deve ter informações


completas, como pré-requisito, para o tratamento de manutenção do paciente. Qualquer
alteração da formulação da ciclosporina deve ser realizada com precaução e somente
sob supervisão médica, pois pode resultar na necessidade de alteração na dose.

É necessário repetir testes laboratoriais enquanto o paciente estiver usando


ciclosporina.

Para as pacientes em tratamento, há risco potencial durante a gravidez e aumento


do risco de neoplasias, risco de hipertensão arterial e disfunção renal.

A ciclosporina pode provocar hipertensão sistêmica, e é tóxica para os rins e


fígado, ainda que nas doses recomendadas.

O risco aumenta com a elevação das doses e com a duração da terapia com
ciclosporina. A disfunção renal é uma importante conseqüência do uso de ciclosporina,
e por esta razão a função renal deve ser monitorada durante o tratamento. Pacientes que
apresentam risco aumentado, tais como aqueles com função renal alterada, hipertensão
descontrolada e outros distúrbios, não devem receber ciclosporina. Pacientes com artrite
reumatóide e função renal anormal, hipertensão não controlada ou neoplasias não
deverão tomar este medicamento.

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Pacientes com psoríase tratados com ciclosporina não devem receber,


concomitantemente, tratamento com PUVA ou UVB (luz ultravioleta B), metotrexato
ou agentes imunossupressores, coaltar ou radioterapia. Pacientes com psoríase e
disfunção renal, hipertensão descontrolada e neoplasias não devem receber ciclosporina.

Quais os cuidados que devem ser observados durante o uso deste medicamento?

Pacientes idosos devem ser acompanhados com cuidados especiais, uma vez que
pode ocorrer redução da função renal com a idade. Se os pacientes não forem
adequadamente acompanhados e as doses não forem adequadamente ajustadas, o
tratamento com ciclosporina pode ficar associado à ocorrência de danos na estrutura
renal e disfunção renal persistente.

Durante o tratamento com ciclosporina, a vacinação pode ser menos eficaz e o uso
de vacinas atenuadas devem ser evitados. É necessário utilizar ciclosporina sob
posologia rigorosa, respeitando- se os horários do dia e a relação com a alimentação.

Grapefruit e seu suco devem ser evitados, pois afetam o metabolismo e aumentam
a concentração sanguínea da ciclosporina.

Verifique com seu médico a forma de administração, preferencial do


medicamento, sendo usualmente descrito a utilização de suco de laranja ou maçã, a
temperatura ambiente. A combinação de ciclosporina com leite pode ser desagradável.

As concentrações sanguíneas de ciclosporina devem ser monitoradas em pacientes


transplantados e em pacientes com artrite reumatóide que recebem ciclosporina, para
evitar toxicidade devido a altas concentrações. Podem ser necessários ajustes de dose
em pacientes transplantados, a fim de minimizar possíveis rejeições orgânicas devidas a
baixas concentrações.

Pacientes recebendo ciclosporina necessitam de monitoração freqüente da


creatinina no sangue.

Assim como nos pacientes que recebem outros imunossupressores, os pacientes


que recebem ciclosporina apresentam aumento no risco de desenvolver linfomas e
outras doenças malignas, particularmente na pele. O aumento do risco parece estar mais
relacionado à intensidade e à duração da imunossupressão do que ao uso de agentes
específicos. Devido ao perigo da supressão excessiva do sistema imunológico resultar
aumento do risco para infecções ou neoplasias, a posologia dos tratamentos que incluem
imunossupressores deve ser feita com precaução.

Os pacientes devem ser avaliados por completo antes e durante o tratamento com
ciclosporina, para prevenção do desenvolvimento de neoplasias. Além disso, o uso de
ciclosporina com outros agentes imunossupressores pode induzir a excessiva
imunossupressão, o que reconhecidamente pode aumentar o risco de malignidade.

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A ciclosporina, é um imunossupressor sistêmico e pode aumentar a


susceptibilidade para infecções e desenvolvimento de neoplasias.

Em pacientes transplantados renais, hepáticos e cardíacos, esta substância pode


ser administrada com outros agentes imunossupressores.

O aumento da susceptibilidade para infecção e o possível desenvolvimento de


linfomas e de outras neoplasias pode ser resultado do aumento no grau de
imunossupressão nos pacientes transplantados.

É normal o aumento dos níveis de creatinina e uréia no sangue durante o


tratamento com ciclosporina. Estes aumentos em pacientes transplantados renais não
indicam, necessariamente, uma rejeição, e cada paciente deve ser avaliado por completo
antes do ajuste de dose ser iniciado.

A doença renal associada ao uso de ciclosporina é caracterizada por várias


deteriorações da função renal e alterações morfológicas nos rins. Isso é verdadeiro
particularmente durante os primeiros 6 meses pós-transplante, quando a dose tende a ser
mais elevada e quando, em pacientes renais, o órgão parece ser mais vulnerável aos
efeitos tóxicos da ciclosporina.

Aumentos do potássio e do ácido úrico significativos têm sido observados


ocasionalmente em pacientes isolados.

A hepatotoxicidade associada ao uso de ciclosporina tem sido observada em


alguns dos casos de transplantes renais, de transplantes cardíacos e de transplantes
hepáticos. Esta foi observada no primeiro mês de tratamento, com a utilização de doses
elevadas de ciclosporina, e quando ocorreram aumentos consistentes das enzimas
hepáticas e bilirrubina. As alterações bioquímicas normalmente diminuem com a
redução da dose.

Há aumento no risco de desenvolvimento de neoplasias cutâneas e do tecido


linfático em pacientes com psoríase tratados com ciclosporina. O risco relativo de
neoplasias é comparável ao observado nos pacientes com psoríase tratados com outros
agentes imunossupressores.

Os pacientes não devem receber tratamento simultâneo de ciclosporina com


PUVA ou UVB, outros tratamentos de radiação ou com outros agentes
imunossupressores, devido à possibilidade de imunossupressão excessiva e o
subseqüente risco de neoplasias.

Os pacientes devem se proteger do sol e evitar a exposição solar excessiva.

A hipertensão é um efeito colateral comum no tratamento com ciclosporina e pode


persistir. A hipertensão leve a moderada é observada mais freqüentemente que a

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hipertensão grave; a incidência diminui com o passar do tempo. Em pacientes


transplantados renais, hepáticos e cardíacos tratados com ciclosporina, pode ser
necessário o tratamento anti-hipertensivo. Porém, como a ciclosporina pode provocar
elevação de potássio, não devem ser utilizados diuréticos que retém potássio. Embora os
antagonistas de cálcio possam ser agentes efetivos no tratamento da hipertensão
associada à ciclosporina, também podem interferir com o metabolismo da ciclosporina.

Como a ciclosporina é excretada no leite humano, a amamentação deve ser


evitada.

Embora não haja nenhum estudo adequado, finalizado e bem controlado em


crianças, pacientes transplantados de até 1 ano de idade receberam ciclosporina, sem
nenhum efeito adverso incomum.

Não foram estabelecidas a segurança e eficácia do tratamento com ciclosporina


em pacientes pediátricos com artrite reumatóide juvenil ou psoríase, menores de 18
anos.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outro?

Todos os fármacos citados a seguir podem interagir com ciclosporina.

Fármacos que podem potencializar a disfunção renal.

Antibióticos.

Antineoplásicos.

Anti-fúngicos.

Fármacos Antiinflamatórios.

Agentes Gastrointestinais.

gentamicina tobramicina vancomicina trimetropim com sulfametoxazol

melfalan.

anfotericina B cetoconazol.

azapropazona diclofenaco naproxeno sulindac.

cimetidina ranitidina.

Imunossupressor.

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Tacrolimus.

Fármacos que aumentam as concentrações de ciclosporina:

A interação entre os inibidores da protease e ciclosporina não foi estudada.


Cuidados devem ser tomados quando estes fármacos forem administrados
concomitantemente.

Bloqueadores dos canais de cálcio

Anti-fúngicos

Antibióticos

Glicocorticóides

Outros Fármacos

diltiazem

fluconazol

claritromicina

metilprednisolona

alopurinol

nicardipina

itraconazol

eritromicina

bromocriptina

verapamil

cetoconazol

danazol

metoclopramida.

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Fármacos que reduzem as concentrações de ciclosporina: A interação entre a


rifabutina e ciclosporina não foi estudada. Cuidados devem ser tomados quando estes
dois fármacos forem administrados concomitantemente.

Antibióticos

Anticonvulsivantes

Outros fármacos

nafcilina

rifampina

carbamazepina

fenobarbital

fenitoína

octreóide

ticlopidina

Interações com antiinflamatórios não-esteroidais (AINE): A condição clínica e a


creatinina sérica devem ser estritamente controladas quando a ciclosporina for utilizada
com antiinflamatórios não esteroidais em pacientes com artrite reumatóide. Têm
ocorrido interações medicamentosas entre ciclosporina e naproxeno ou sulindac, em que
o uso concomitante está associado a reduções adicionais da função renal. Embora a
administração concomitante de diclofenaco não afete os níveis sanguíneos da
ciclosporina, esta foi associada à duplicação aproximada dos níveis sanguíneos de
diclofenaco e aos registros ocasionais de reduções reversíveis na função renal.
Conseqüentemente, a dose de diclofenaco deve ser a menor possível, dentro de seu
intervalo terapêutico.

Interação com metotrexato: quando metotrexato e ciclosporina são administrados


concomitantemente em pacientes com artrite reumatóide, as concentrações de
metotrexato elevam-e em aproximadamente 30%, e as concentrações do metabólito 7-
hidroxi-metotrexato, ficam reduzidas em aproximadamente 80%. Não é conhecido o
significado clínico desta interação; as concentrações de ciclosporina parecem não ter
sido alteradas

Outras interações medicamentosas: Foram observadas reduções na depuração da


prednisolona, digoxina e lovastatina quando estes fármacos foram administrados com
ciclosporina. Além disso, uma redução no volume aparente de distribuição da digoxina

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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foi registrado após a administração de ciclosporina. Foram observadas intoxicações


digitálicas graves nos dias iniciais de uso de ciclosporina, em vários pacientes que
estavam tomando digoxina.

A ciclosporina não deve ser utilizada com diuréticos que retenham potássio, pois
pode ocorrer hipercaliemia.

Durante o tratamento com ciclosporina, a vacinação pode ser menos eficaz. O uso
de vacinas atenuadas deve ser evitado.

Tem ocorrido miosite (inflamação muscular) com o uso concomitante de


lovastatina; hiperplasia gengival freqüente com nifedipina e convulsões com altas doses
de metilprednisolona.

Pacientes com psoríase que receberam outros agentes imunossupressores ou


outros tratamentos com radiação (incluindo PUVA e UVB) não devem utilizar
ciclosporina concomitantemente, pois existe a possibilidade de imunossupressão
excessiva.

Quais os males que este medicamento pode causar?

As reações adversas são, em geral, dose-dependentes e regridem com a redução da


dose. Reações adversas que podem ocorrer com certa freqüência ou com extrema
raridade: disfunção renal, tremor, hisurtismo, hipertensão, hiperplasia gengival,
trombose capilar glomerular, síndrome hemolítica urêmica, anemia hemolítica
microangiopática, trombocitopenia, convulsões, hipocolesterolemia, nefrotoxicidade,
hirsutismo ou hipertricose, acne, tremor, convulsões, cefaléia, enxaqueca, diarréia,
náusea/ vômito, hepatotoxicidade, desconforto abdominal, parestesia, flatulência,
leucopenia, linfoma, sinusite, ginecomastia, septicemia, abscessos, infecção fúngica
sistêmica, Infecção fúngica local , citomegalovírus, outras infecções virais, infecções do
trato urinário, lesões e infecções cutâneas, pneumonia, ruborização, trauma acidental,
edema não especificado, fadiga, febre, sintomas gripais, dor, rigidez, arritmia, dor
torácica, vertigens, distúrbios ou problemas de audição não especificados,
hipomagnesemia, artropatia , contrações musculares involuntárias/ cãibras, depressão,
Insônia, dor abdominal, anorexia , dispepsia , distúrbios gastrintestinais não
especificados , gengivite, hemorragia retal, estomatite, leucorréia , distúrbio menstrual,
bronquite, tosse, dispnéia, infecções não especificadas, faringite, rinite, alterações no
sistema respiratório, alopecia, erupção bolhosa, erupção cutânea, úlceras cutâneas,
disúria , freqüência micção, aumento do nitrogênio não protéico (NPN), Infecção do
trato urinário, púrpura, aumento da creatinina, artralgia, alergia, astenia, fogachos, mal-
estar, superdosagem, tumor não especificado, redução de peso, aumento de peso, boca
seca, aumento da sudorese, batimentos cardíacos anormais, insuficiência cardíaca,
infarto do miocárdio, isquemia periférica, hipoestesia, neuropatia, vertigem, gota,
constipação, disfagia, enantema, eructação, esofagite, úlcera gástrica, gastrite,
gastroenterite, sangramento gengival, glossite, úlcera péptica, aumento da glândula

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salivar, distúrbio lingual, distúrbio dental, infecção bacteriana, celulite, foliculite, herpes
simples, herpes zoster, abscesso renal, monilíase, amigdalite, infecção viral, anemia,
epistaxe, linfadenopatia, bilirrubinemia, diabetes mellitus, hipercalemia, hiperuricemia,
hipoglicemia, fraturas ósseas, bursite, deslocamento das articulações, mialgia, rigidez,
cisto sinovial, distúrbio nos tendões, fibroadenose mamária, carcinoma, ansiedade,
confusão, redução da libido, labilidade emocional, distúrbio de concentração, aumento
da libido, nervosismo, pesadelos, sonolência, dor mamária, hemorragia uterina, sons
torácicos anormais, broncoespasmo, pigmentação anormal, angioedema, dermatite, pele
seca, eczema, distúrbio nas unhas, prurido, distúrbios cutâneos, urticária, visão anormal,
catarata, conjuntivite, surdez, dor oftalmológica, alteração do paladar, zumbido,
distúrbios vestibulares, urina anormal, hematúria, aumento de uréia, urgência urinária,
nictúria, poliúria, pielonefrite, incontinência urinária, visão anormal.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

Há poucas experiências com superdosagem de ciclosporina.

A êmese forçada pode ser de valor até 2 horas após a administração ciclosporina.
Podem ocorrer hepatotoxicidade e nefrotoxicidade momentâneas, que são solucionadas
com a retirada do fármaco. Devem ser realizadas medidas de suporte gerais e tratamento
sintomático em todos os casos de superdosagem. A ciclosporina não é dialisável e não é
retirada por hemoperfusão em carvão.

A dose letal, pela qual estima-se que metade dos animais estudados tenham
morrido, é 31, 39 e maior que 54 vezes a dose humana de manutenção para pacientes
transplantados (6 mg/kg; correções baseadas na área superficial corpórea), para
camundongos, ratos e coelhos respectivamente.

Embora o rebote seja raro, muitos pacientes terão recorrência do quadro após
interromperem o tratamento com ciclosporina, do mesmo modo como ocorre com
outras terapias.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

5. clindamicina.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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É um antibiótico inibidor da síntese protéica bacteriana. Os níveis sangüíneos


obtidos com as doses recomendadas, geralmente, excedem as concentrações mínimas
inibitórias para as bactérias sensíveis por pelo menos seis horas após a administração.

Quando inicia a ação deste medicamento?

Este medicamento é rapidamente absorvido após a administração oral (picos


sanguíneos são atingidos em 45 minutos); a absorção é quase completa (90%) e a
administração concomitante de alimentos não modifica, de maneira apreciável, as
concentrações no sangue. A vida média é de 2,4 horas.

Por que este medicamento foi indicado?

A Clindamicina é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções,


entre as quais infecções do trato respiratório superior e inferior, infecções da pele e
tecidos moles, infecções da pelve e trato genital feminino e ainda infecções dentárias.

Quando não devo usar este medicamento?

Este medicamento é contra-indicado em pacientes que já apresentaram


hipersensibilidade à clindamicina ou à lincomicina.

Quais os cuidados que devem ser observados durante o uso deste medicamento?

A clindamicina deve ser usada com cautela em indivíduos com história de doença
gastrintestinal, particularmente colite (inflamação do intestino grosso).

A ocorrência de colite severa, que pode ser fatal, tem sido associada ao uso da
maioria dos antibióticos, inclusive clindamicina.

Essa patologia tem, em geral, um espectro clínico que varia de diarréia aquosa
leve até diarréia grave e persistente, leucocitose (aumento de glóbulos brancos), febre e
espasmos abdominais severos possivelmente associados à passagem de sangue e muco,
que pode evoluir até peritonite (inflamação do peritônio), choque e megacólon tóxico.

O diagnóstico de colite associada à antibioticoterapia é feito geralmente pelos


sintomas clínicos e pode ser confirmado por endoscópia de colite pseudomembranosa.
A patologia pode ser confirmada por cultura de fezes para C. difficile e por detecção da
toxina nas fezes.

A colite associada à antibioticoterapia pode ocorrer durante o período de


administração do antibiótico, ou 2 a 3 semanas, após o término do tratamento. Casos
leves podem ser resolvidos com a simples interrupção do antibiótico.

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Em pacientes com doença hepática moderada ou grave, detectou- se um


prolongamento da meia vida de clindamicina, mas um estudo farmacocinético mostrou
que, quando administrada a cada 8 horas, raramente ocorre acúmulo da droga. Portanto
não é necessária a redução da dose nesses pacientes.

Não é necessária também a redução da dose em pacientes com doença renal.


Entretanto, determinações periódicas de enzimas hepáticas devem ser realizadas quando
do tratamento de pacientes com doença hepática grave. Até que se disponha de
experiência clínica adicional, não é indicado o uso de clindamicina em recémnascidos
(crianças com menos de um mês).

Nenhuma evidência de malformação fetal foi revelada em estudos de reprodução


realizados em ratos e camundongos utilizando doses orais de clindamicina até 600
mg/kg/dia, ou doses subcutâneas de clindamicina de até 250 mg/kg/dia. Episódios de
fenda palatina em fetos tratados foram observados em uma linhagem de camundongos.

Esse evento não ocorreu em qualquer outra linhagem de camundongos ou outras


espécies e é, portanto, considerado um efeito específico da linhagem.

Contudo, não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.


Portanto, deve-se levar em conta a importância da droga para a mãe, quando do uso da
clindamicina. A clindamicina foi detectada no leite materno em concentrações de 0,7 a
3,8 mcg/ml.

A colite associada à antibioticoterapia e diarréia (causadas por C. difficile)


ocorrem mais freqüentemente e podem ser mais graves em pacientes idosos (acima de
60 anos) e/ou debilitados.

Estudos farmacocinéticos com clindamicina não têm revelado diferenças


significativas entre indivíduos jovens e idosos com funções hepática e renal normais
(conforme a idade), após administração oral ou intravenosa.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

O antagonismo em laboratório entre a clindamicina e a eritromicina foi revelado.


Devido ao possível significado clínico, os dois fármacos não devem ser administrados
concomitantemente. Estudos revelaram que a clindamicina apresenta propriedades de
bloqueio neuromuscular que podem intensificar a ação de outros fármacos com
atividade semelhante.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Nos estudos de eficácia clínica, a clindamicina foi, geralmente, bem tolerada.


Foram relatadas as seguintes reações adversas:

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Gastrintestinas: dor abdominal, náusea, vômito, fezes soltas ocasionais ou diarréia


e esofagite.

Reações de hipersensibilidade: erupções cutâneas morbiliformes generalizadas


leves a moderadas foram as reações adversas mais freqüentemente relatadas. Rash
maculopapular e urticária têm sido observados durante a terapia.

Raros casos de eritema multiforme, alguns semelhantes à síndrome de Stevens-


Johnson, foram associados à clindamicina.

Foram observados poucos casos de reações anafiláticas.

No caso de uma reação de hipersensibilidade séria, a droga deve ser suspensa e os


agentes normalmente empregados (adrenalina, corticosteróides, anti-histamínicos)
devem estar disponíveis para o tratamento de emergência.

Fígado: anormalidades em testes de função hepática (elevações da fosfatase


alcalina e transaminase sérica) e icterícia.

Pele e membranas mucosas: prurido, vaginite e raros casos de dermatite


esfoliativa e vesículobolhosa.

Hematopoiéticas: foram relatadas neutropenia transitória (leucopenia) e


eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia; entretanto, não foi estabelecida relação
direta entre esses efeitos e a terapia com clindamicina.

O que fazer se alguém usar em grande quantidade deste medicamento de uma só


vez?

Observou-se mortalidade significativa quando administradas doses intravenosas


de 855 mg/kg, em camundongos e quando administradas doses subcutâneas ou orais de
aproximadamenmte 2618 mg/kg, em ratos. Foram observadas convulsões e depressão
em camundongos.

Em caso de superdosagem, empregar tratamento de suporte. Hemodiálise e diálise


peritonial não são meios eficazes para a eliminação do composto do sangue.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para


pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

6. clonidina (cloridrato).

USO ADULTO.

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VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

Controla a pressão arterial. É um antiadrenérgico de ação central, derivado da


imidazolina.

Por que este medicamento foi indicado?

Porque ajuda a restabelecer a pressão normal em casos de hipertensão. Além de


auxiliar no controle da pressão arterial atua também com outras funções. Na psiquiatria
é a terceira alternativa para o tratamento da hiperatividade com déficit de atenção nas
crianças.

Ajuda também a controlar a abstinência à heroína e à nicotina, e controla a


enxaqueca e o glaucoma.

Quando não devo usar este medicamento?

Em período de amamentação, no caso de doença do nódulo sinusal e pacientes


com histórico de hipersensibilidade à clonidina.

Em que condições o uso deste medicamento requer cuidados médicos?

Crianças com: diabetes mellitus, doença cérebro-vascular, doença do nódulo


sinusal e história de depressão mental; idosos com: infarto do miocárdio, insuficiência
coronariana grave, insuficiência renal crônica, mau funcionamento do nódulo
atrioventricular; síndrome de Raynaud; tromboangeíte obliterante.

Não há contra-indicação relativa a faixas etárias.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Aumento de peso e, nos homens, aumento das mamas. Cansaço, sedação,


sonolência, tontura, confusão mental e depressão. Diminuição das lágrimas, boca seca e
secura na fossa nasal, constipação, distúrbio circulatório e dor nas parótidas. Podem
ocorrer também perturbação do sono, pesadelo, problema de potência sexual e queda de
pressão ao se levantar.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Pode ter a ação diminuída por: antidepressivo tricíclico, IMAO (inibidor da


monoamina-oxidase), simpaticomiméticos, supressores do apetite (menos a
fenfluramina) e antiinflamatórios não esteróides.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Pode aumentar a ação de: álcool, barbiturato e outros sedativos.

Pode haver crises hipertensivas com: betabloqueador (Em tratamento conjunto


com betabloqueador, a clonidina deve ser retirada antes do betabloqueador).

Pode ter a ação aumentada por: fenfluramina e outros antihipertensivos.

Quais os cuidados a serem tomados durante o uso deste medicamento?

Não ingira bebida alcoólica. não dirija veículos, nem opere máquinas perigosas
até ter certeza de que o medicamento não está afetando o seu estado de alerta ou a sua
coordenação motora.

Evite movimentos bruscos, para prevenir quedas de pressão.

Não descontinue a medicação abruptamente ou faça isso gradualmente, num prazo


de 2 a 4 dias.

Este medicamento pode diminuir ou inibir o fluxo salivar e contribuir para o


desenvolvimento de desconforto oral, cáries, doença periodontal e candidíase
(monilíase) oral.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

A ingestão de doses elevadas da medicação requer imediata hospitalização.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

7. clozapina.

USO ADULTO,.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA.

Alerta:

A clozapina pode causar agranulocitose (baixa de leucócitos).

Seu uso deve ser limitado a pacientes esquizofrênicos que apresentam o seguinte
perfil:

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Serem resistentes ou intolerantes ao tratamento farmacológico com neurolépticos


convencionais; apresentem antes do início do tratamento valores normais de leucócitos
(contagem dos glóbulos brancos maior ou igual a 3.500/mm3, contagem diferencial de
leucócitos dentro dos limites da normalidade); e nos quais se possa realizar contagem
dos glóbulos brancos regularmente e, se possível, contagem total de neutrófilos
(semanalmente durante as primeiras 18 semanas, e no mínimo mensalmente, durante o
tratamento, e até um mês após a completa retirada da clozapina).

Em caso de febre, dor de garganta, feridas em região oral, anal e/ou pele ou
qualquer tipo de infecção, procure seu médico imediatamente.

Como este medicamento funciona?

Este medicamento é um antipsicótico.

Por que este medicamento foi indicado?

No tratamento de transtornos psiquiátricos (esquizofrênia) em pacientes


resistentes ou intolerantes aos efeitos colaterais graves de outros medicamentos usados
para essa finalidade.

Quando não devo utilizar este medicamento?

A clozapina não deve ser usada por pessoas que tenham número muito baixo de
glóbulos brancos ou que tiveram, alguma vez, doença que comprometa a formação das
células sangüíneas. A clozapina é também contra-indicada em casos de doenças graves
de fígado, rins e coração ou no caso de epilepsia não controlada com medicamentos
anticonvulsivantes; hipersensibilidade anterior a esta substância (clozapina) ou a outros
componentes da formulação (veja a composição); antecedentes de granulocitopenia/
agranulocitose tóxica ou idiossincrática (com exceção de granulocitopenia/
agranulocitose causadas por quimioterapia prévia); transtornos hematopoiéticos;
epilepsia não controlada; psicoses alcoólicas e tóxicas, intoxicação por drogas, afecções
comatosas; colapso circulatório ou depressão do sistema nervoso central de qualquer
origem; transtornos renais ou cardíacos graves (miocardite, por exemplo); hepatopatia
ativa associada a naúsea, anorexia ou icterícia; hepatopatia progressiva; insuficiência
hepática.

Quais os cuidados que devem ser observados durante o uso deste medicamento?

Em pacientes com doença hepática, é necessária a realização regular de exames da


função hepática.

É essencial que você informe ao seu médico sobre a existência de um aumento da


prostata, convulsões, glaucoma (aumento da pressão intra-ocular), alergia ou qualquer
outra condição médica.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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A clozapina pode causar sonolência, especialmente no início do tratamento.


Portanto, durante o tratamento, não dirija veículos nem opere máquinas pois sua
habilidade e atenção podem estar prejudicadas, até que se tenha habituado ao
medicamento e a sonolência tenha desaparecido.

A clozapina somente deve ser usada durante a gravidez quando o médico a


prescrever especificamente. Portanto, informe ao seu médico a ocorrência de gravidez
durante ou após o término do tratamento.

Em caso de ingestão acidental de dose excessiva, contate seu médico


imediatamente.

Este medicamento foi receitado para tratar seu problema médico atual. Não deve
ser dado a outra pessoa ou usado para qualquer outro problema.

Medidas de Precauções especiais.

Tendo em vista a possibilidade de ocorrer agranulocitose com o uso da clozapina,


não devem ser utilizados concomitantemente com a clozapina os seguintes
medicamentos: medicamentos que tenham reconhecidamente relevante potencial de
depressão da medula óssea; antipsicóticos de ação prolongada

Os pacientes com história de transtornos primários na medula óssea podem


receber o tratamento apenas se o benefício superar o risco. Esses pacientes devem ser
avaliados cuidadosamente por um hematologista antes do ínicio do tratamento com a
clozapina.

Os pacientes que apresentam baixa contagem de glóbulos brancos causada por


neutropenia benigna étnica devem receber consideração especial e podem iniciar o
tratamento com a clozapina após o consentimento de um hematologista.

Ingestão concomitante com outras substâncias.

A clozapina pode intensificar o efeito do álcool, medicamentos para dormir,


tranquilizantes e antialérgicos. Deve-se informar o médico antes de se tomar qualquer
outro medicamento (inclusive aqueles de venda sem prescrição médica).

Não interromper o tratamento sem o consentimento do seu médico.

Uso em idosos.

Hipotensão ortostática pode ocorrer no tratamento com a clozapina e neste houve


raros relatos de taquicardia.

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Pacientes idosos, particularmente aqueles com função cardiovascular


comprometida, são mais susceptíveis a estes efeitos. Pacientes idosos podem também
ser particularmente suscetíveis aos efeitos anticolinérgicos da clozapina, tais como
retenção urinária e constipação.

Gravidez e Lactação.

A segurança da clozapina durante a gravidez não está estabelecida.

Portanto, a clozapina somente deverá ser utilizada na gravidez se o benefício


esperado compensar claramente qualquer risco potencial.

Estudos em animais sugerem que a clozapina é excretada no leite materno; assim,


mulheres em tratamento com a clozapina não devem amamentar.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Os efeitos colaterais mais freqüentes são cansaço, sonolência, sedação, tontura,


cefaléia, produção aumentada ou diminuída de saliva, sudorese e palpitações.

Outros efeitos colaterais que podem ocorrer são prisão de ventre, enjôo, aumento
de peso, dificuldade visual de leitura, dificuldade de urinar ou retenção de urina e
movimentos normais.

Em casos raros, a clozapina pode produzir confusão mental, inquietação,


dificuldade de deglutição, alterações cardíacas, tromboembolismo e inflamação do
pâncreas. Informe imediatamente ao seu médico se ocorrer enjôo, vômitos e/ou perda do
apetite.

Se você estiver sentindo algum desses efeitos ou se você estiver sentindo outros
efeitos indesejados não mencionados aqui, informe seu médico.

Os efeitos colaterais mais graves da clozapina são uma possível redução do


número de glóbulos brancos, o que aumenta o risco de infecções, a ocorrência de
convulsões e febre e, especialmente no começo do tratamento, a redução da pressão
arterial e desmaio.

Em casos raros, a clozapina pode causar deficiência de glóbulos brancos. Por isso,
é importante a realização regular de exames de sangue. Estes devem ser feitos
semanalmente, durante as primeiras 18 semanas de tratamento com a clozapina e, a
partir de então, pelo menos uma vez a cada quatro semanas.

Além disso, você deve consultar seu médico imediatamente aos primeiros sinais
de resfriado, gripe, febre, dor de garganta ou qualquer outra infecção.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Devem ser realizados exames de sangue regularmente.

Compareça para exames de sangue, exatamente como recomendado pelo seu


médico.

Sistema hematológico: granulocitopenia e agranulocitose

Embora geralmente reversível com a interrupção do tratamento, a agranulocitose


pode resultar em septicemia, podendo ser fatal. A maioria dos casos (aproximadamente
85%) ocorre nas primeiras 18 semanas de tratamento. Como é necessária a interrupção
imediata do tratamento para impedir o desenvolvimento da agranulocitose
potencialmente letal, é importantíssimo o controle da contagem total de leucócitos.

Pode ocorrer também eosinofilia ou leucocitose inexplicada, especialmente nas


primeiras semanas de tratamento. Muito raramente pode ocorrer trombocitopenia.

Casos isolados de vários tipos de leucemia têm sido relatados em pacientes


tratados com a clozapina; entretanto não há evidência sugestiva de uma relação causal
entre a clozapina e qualquer tipo de leucemia.

Sistema Nervoso Central: Fadiga, sonolência e sedação são os efeitos mais


comumente observados. Podem também ocorrer tontura e cefaléia. Casos de síndrome
euroléptica maligna (SNM) têm sido relatados em pacientes tratados com clozapina,
quer isolado ou associado ao lítio ou a outros psicofármacos.

Sistema Nervoso Autônomo: taquicardia e hipotensão postural, com ou sem


síncope, especialmente nas primeiras semanas.

Pode também ocorrer hipertensão embora mais raramente.

Sistema Respiratório: casos isolados de parada ou depressão respiratória, com ou


sem colapso circulatório.

Sistema Gastrintestinal: náusea, vômito, constipação e, muito raramente, íleo


paralítico. Raramente pode ocorrer hepatite e icterícia colestática (neste caso,
descontinuar o tratamento), disfagia, pancreatite aguda. Muito raramente tem sido
relatada necrose hepática fulminante.

Sistema genitourinário: incontinência e retenção urinária e, em casos isolados,


priapismo. Casos isolados de nefrite aguda também têm sido relatados.

Outros: hipertermia benigna, reações cutâneas. Raros casos de hipertermia grave.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

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A clozapina pode potencializar os efeitos centrais do álcool, de inibidores da


MAO e depressores do SNC, como hipnóticos, antihistamínicos e benzodiazepínicos.

Recomenda-se cuidado especial ao se iniciar o tratamento com a clozapina em


pacientes que estejam tomando (ou tenham tomado recentemente) benzodiazepínico ou
qualquer outro fármaco psicoativo, pois esses pacientes podem ter risco de colapso
circulatório que, em raros casos, pode ser grave e acompanhado de parada cardíaca ou
respiratória.

A clozapina não deve ser utilizada simultaneamente com fármacos com conhecido
potencial indutor de mielosupressão. Dada a possibilidade de efeitos aditivos, deve-se
ter cuidado com administração simultânea de fármacos com propriedades
anticolinérgicas, hipotensoras ou depressoras respiratórias.

O uso concomitante de lítio ou outros fármacos psicoativos pode aumentar o risco


de desenvolvimento de síndrome neuroléptica maligna (SNM).

Por suas propriedades anti-alfa-adrenérgicos, a clozapina pode reduzir o efeito


hipertensor da norepinefrina ou de outros agentes predominantemente adrenérgicos e
reverter o efeito pressor da epinefrina.

Raros mas sérios relatos de convulsões, inclusive o início de convulsões em


pacientes não-epiléticos, e casos isolados de delirium quando a clozapina foi
concomitantemente administrada com ácido valpróico foram relatados. Estes efeitos são
possivelmente devido à interação farmacodinâmica, cujo mecanismo não foi
determinado.

Administração concomitante da clozapina com as seguintes drogas pode diminuir


os níveis plasmáticos de clozapina: carbamazepina, fenitoína, rifampicina e nicotina.
Em casos de suspensão do uso de nicotina, a concentração plasmática da clozapina pode
ser aumentada, podendo levar a um aumento dos efeitos adversos.

Administração concomitante da clozapina com as seguintes drogas pode aumentar


os níveis plasmáticos de clozapina: cimetidina, eritromicina, fluvoxamina, antimicóticos
azólicos e cafeína.

Níveis elevados de concentrações plasmáticas de clozapina foram relatados em


pacientes que a utilizaram associada a inibidores seletivos da recaptação da serotonina
(ISRS), como a paroxetina, a sertralina ou a fluoxetina.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

8. colchicina.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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USO ADULTO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Por que este medicamento foi indicado?

A colchicina é especificamente indicada para alívio da dor nos ataques agudos de


artrite gotosa. É também recomendada para uso regular entre os ataques, como medida
profilática, podendo ainda evitar a progressão de uma crise aguda quanto usada logo
após os primeiros sintomas articulares.

A colchicina não deve ser usada para tratamento de doenças do fígado e vias
biliares, como a cirrose biliar primária ou outras causas de doenças fibrosantes do
fígado.

Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos
de artrite aguda secundários ao depósito de cristais de monourato de sódio.

A concentração normal de ácido úrico no sangue é de até 7,0 mg/100ml.


Dependendo do país estudado, pode chegar a 18% a população com ácido úrico acima
de 7mg%. Entretanto, somente 20% dos pacientes com ácido úrico elevado terão gota.
Ou seja, ter ácido úrico alto não é igual a gota.

É importante detectar quem tem ácido úrico elevado, pois muitas vezes esses
indivíduos têm pressão alta, são diabéticos e têm aumento de gordura no sangue com
aterosclerose, e a descoberta da elevação do ácido úrico faz com que indiretamente
sejam diagnosticados os demais problemas que já existiam.

Outro risco para elevação do ácido úrico é desenvolver cálculos renais de ácido
úrico ou, raramente, doença renal.

É uma doença de homens adultos. As mulheres podem apresentar crise de gota


após a menopausa. Pode haver diagnóstico de gota em homem e mulher jovem, mas
certamente são situações raras.

A gota costuma ser diagnosticada com base nos sintomas característicos e em um


exame da articulação. Um nível elevado de ácido úrico no sangue auxilia o diagnóstico.
No entanto, o nível de ácido úrico freqüentemente encontra-se normal durante uma crise
aguda.

As crises de gota (artrite gotosa aguda) ocorrem repentinamente. Elas podem ser
desencadeadas por uma lesão insignificante, por uma cirurgia, pelo consumo de grandes
quantidades de bebida alcoólica ou de alimentos ricos em proteínas, pela fadiga, pelo
estresse emocional ou por uma doença. Geralmente, o indivíduo apresenta uma dor
intensa e repentina em uma ou mais articulações, freqüentemente à noite.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Há situações de dor tão forte que os pacientes não toleram lençol sobre a região
afetada. Pode haver febre baixa e calafrios. A crise inicial dura 3 a 10 dias e desaparece
completamente. O paciente volta a levar vida normal. Fica sem tratamento porque não
foi orientado ou porque não seguiu as recomendações médicas.

Nova crise pode ocorrer em meses ou anos, afetando a mesma ou outra


articulação. Qualquer articulação pode ser atingida, porém as dos membros inferiores
são as mais freqüentes. Não havendo tratamento, os espaços entre as crises diminuem e
sua intensidade aumenta. Os surtos ficam mais prolongados e, mais tarde, com
tendência a envolver mais de uma articulação.

O tratamento com a colchicina vem sendo abandonado devido à intensa diarréia e


múltiplos efeitos colaterais que provoca, devendo ser usado somente nos raríssimos
pacientes que têm contraindicação absoluta a qualquer antiinflamatório não hormonal,
mesmo os recentes que são muito seguros.

Como este medicamento funciona?

O mecanismo exato da ação da colchicina na gota não é conhecido


completamente, podem envolver a inibição da produção de ácido lático que resulta na
redução da deposição de ácido úrico nos tecidos e a diminuição da resposta inflamatória
local.

A colchicina não é um analgésico, apesar de diminuir a dor nos ataques agudos de


gota. Não é também um agente redutor do ácido úrico e nem previne a cronificação da
doença. Pode reduzir, porém, a incidência de crises agudas e aliviar a dor.

No homem e em certos animais a colchicina pode produzir diminuição temporária


de leucócitos.

A colchicina tem outras ações farmacológicas responsáveis por seus efeitos


colaterais, como alteração da função neuro-muscular, intensifica a atividade
gastrointestinal, aumenta a sensibilidade a agentes depressores do sistema nervoso
central, deprime os centros respiratórios, aumenta a pressão arterial e diminui a
temperatura corporal.

Quando inicia a ação deste medicamento?

A colchicina é absorvida rapidamente após administração oral. Grandes


quantidade da droga atravessam o trato intestinal para a bile e secreções intestinais.
Altas concentrações de colchicina são também encontradas nos rins, fígado e baço. A
droga não se liga às proteínas do sangue, motivo pelo qual é eliminada rapidamente da
circulação sanguínea. A excreção ocorre pelas vias biliar e renal.

Quando não devo usar este medicamento?

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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A colchicina é contra-indicada em pacientes alérgicos à droga e naqueles com


doença pré-existente gastrointestinal, renal, hepática, cardíaca ou hematológica.

A colchicina deve ser administrada com cuidado nos pacientes debilitados e para
os idosos. Se aparecerem náusea, vômitos ou diarréia, a droga deve ser suspensa.

Quais são os cuidados que devem ser observados durante o uso deste
medicamento?

Informe seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o tratamento


ou se estiver amamentando. Não use medicamento e não interrompa o tratamento sem o
conhecimento do seu médico. Informe ao médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento e do aparecimento de reações indesejáveis. Lembre-se: Todo
medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Efeitos colaterais: depressão da produção de sangue pela medula óssea, em


pacientes que fazem uso prolongado da droga; inflamação dos nervos periféricos,
hematomas, doenças musculares, queda de cabelo, doenças da pele e infertilidade
masculina reversível. Reações de alergia à droga são raras.

Vômitos, diarréia e náusea podem ocorrer com o tratamento. Nestes casos, para
evitar toxicidade mais séria, o uso da colchicina deve ser interrompido independente de
ter ou não aliviado a dor articular.

Pacientes que recebem a medicação de modo prolongado devem fazer exames de


sangue de controle periodicamente.

O uso de colchicina pode produzir alterações em exames laboratoriais: elevação


de fosfatase alcalina e transaminases, diminuição nas contagens de plaquetas, e
resultados falsos de presença de sangue ou hemoglobina na urina.

Sabe-se pela literatura atual que a colchicina não é uma droga cancerígena. Como
ela interrompe a divisão celular, afeta a produção de espermatozóides no homem.

A colchicina induz o aparecimento de malformação fetal em animais de


experimentação. Mulheres grávidas devem evitar o uso deste medicamento, a menos
que sob estrita observação médica e admitindo o risco de malformação fetal.

Não se sabe se a colchicina é excretada pelo leite humano. Como outras drogas
são excretadas por esta via, deve-se ter muito cuidado com seu uso em mulheres que
amamentam.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

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A ação da colchicina é inibida por agentes acidificantes e potencializada por


agentes alcalinizantes. Pode elevar a sensibilidade a depressores do sistema nervoso
central e estimulantes do sistema nervoso simpático.

Quais os possíveis efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas?

Nas doses habituais não há referências sobre prejuízo na habilidade de dirigir


veículos e operar máquinas.

O que fazer se alguém usar em grande quantidade deste medicamento de uma só


vez?

Não há antídoto específico e, se alguém usar colchicina em grande quantidade,


deve procurar imediatamente atendimento hospitalar. O tratamento do envenenamento
por colchicina deve se iniciar por lavagem gástrica e medidas preventivas para choque,
podendo ser necessária a respiração artificial. Hemodiálise ou diálise peritoneal podem
ajudar a eliminar a droga.

O aparecimento de efeitos tóxicos ocorre muitas horas após a ingestão de uma


dose alta de colchicina. Os sintomas iniciais são náuseas, vômitos, dor abdominal e
diarréia. A diarréia pode ser sanguinolenta, por hemorragia gastrintestinal. Muitos
referem sensação de queimação na garganta, estômago e pele. Pode ocorrer ainda dano
vascular extenso resultando em choque; lesão renal, com diminuição da produção de
urina e presença de sangue na urina; fraqueza muscular generalizada e paralisia
progressiva do sistema nervoso central; delírio e convulsões. A morte pode ocorrer
mesmo com doses baixas da droga (7 mg) e resulta da paralisia dos músculos
responsáveis pela respiração.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

9. Digitoxina.

USO ADULTO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Por que este medicamento foi indicado?

Para tratamento oral da insuficiência cardíaca congestiva, para a flutter auricular e


fibrilação auricular rápida, especialmente com descompensação e para prevenir
insuficiência eminente. Também pode ajudar a abolir extra-sístole ventricular e
ocasionalmente taquicardia ventricular pela redução da irritabilidade ventricular ou

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melhora da função cardíaca quando estas arritmias são associadas à insuficiência


cardíaca congestiva.

Como este medicamento funciona?

A digitoxina é um glicosídeo cardíaco. Diminui a resposta ventricular, aumenta o


trabalho sistólico e o débito cardíaco.

Quando não devo usar este medicamento?

Em casos de cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, síndrome de Wolff-


Parkinson-White e história de efeitos tóxicos anteriores com digitálicos.

Quais os cuidados devem ser observados durante o uso deste medicamento?

As medidas profiláticas para evitar intoxicação digitálica incluem cuidadosa


determinação da dose mínima efetiva, controle médico, eletrocardiografia e
determinações eletrolíticas freqüentes, principalmente nos pacientes com insuficiência
cardíaca avançada, nos pacientes idosos e naqueles que apresentem sensibilidade aos
digitálicos. Uma vez que a hipopotassemia como a hipercalcemia aumentam a
sensibilidade aos digitálicos, devemos ter especial cuidado quando empregamos
digitoxina em pacientes com desequilíbrio eletrolítico, nos desidratados ou naqueles que
estejam recebendo tratamento concomitante com diuréticos.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Reações que o produto pode provocar: agitação, alucinação, aumento da


intensidade da insuficiência cardíaca congestiva, diarréia, dor de cabeça, fadiga, falta de
apetite, fraqueza, mal-estar, náusea, vômito, paralisia repentina, parestesia (sensação
anormal de formigamento, ferroadas ou queimação ao toque) e queda da pressão
arterial.

Pode ocorrer também: sensibilidade à luz, tontura, toxicidade digitálica (náusea,


vômito e arritmia), vertigem, visão borrada, visão dupla, halo amarelo-esverdeado ao
redor das imagens visuais e arritmia cardíaca (mais comumente distúrbio de condução,
com ou sem bloqueio átrio-ventricular, contração ventricular prematura e arritmia
supraventricular)

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Os diuréticos ou corticosteróides aumentam os efeitos da digitoxina.

Pode ocorrer toxicidade durante a administração concomitante de sais de cálcio ou


de drogas (ex. derivados de Vitamina D), os quais aumentam o cálcio plasmático.

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Quinidina - Rifampicina, fenilbutazona, fenitoína e fenobarbital aumentam o


metabolismo da digitoxina, reduzindo a sua concentração plasmática.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

A ingestão de doses elevadas da medicação requer imediata hospitalização.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

10. digoxina.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Por que este medicamento foi indicado?

Para tratar insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia átrio-ventricular


paroxística e fibrilação atrial (indicada para controlar a velocidade da resposta
ventricular em pacientes com fibrilação atrial crônica).

Como este medicamento funciona?

A Digoxina é um antiarrítmico e cardiotônico. Ela diminui a resposta ventricular,


fundamentalmente controla as arritmias supraventriculares rápidas como o flutter e a
fibrilação auricular.

Quando não devo usar este medicamento?

Em casos de fibrilação ventricular e história de efeitos tóxicos anteriores com


digitálicos.

Quais os cuidados que devem ser observados antes do uso deste medicamento?

Condições que exigem cautelosa avaliação profissional (Riscos x Benefícios):


gravidez, bloqueio átrio-ventricular incompleto, particularmente em pacientes com
síndrome de Stokes-Adams, pacientes debilitados, pacientes com marca-passos.
Também em casos de contrações ventriculares prematuras, diminuição da função renal,
doença cardíaca isquêmica, doença pulmonar severa, estenose subaórtica hipertrófica
idiopática, função hepática diminuída, glomerulonefrite aguda acompanhada de
insuficiência cardíaca, hiper e hipocalcemia, hiperpotassemia, hipersensibilidade do
sinus carotídeo.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Além dos casos de hipertireoidismo, hipomagnesemia, hipopotassemia, infarto


agudo do miocárdio, miocardite aguda, mixedema, pericardite constritiva crônica,
síndrome de Wolff-ParkinsonWhite; síndrome sinusal e taquicardia ventricular.

Importante:

Não há contra-indicação relativa a faixas etárias.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Reações que o produto pode provocar: agitação, alucinação, aumento da


intensidade da insuficiência cardíaca congestiva, diarréia, dor de cabeça, fadiga, falta de
apetite, fraqueza, mal-estar, náusea, vômito, paralisia repentina, parestesia (sensação
anormal de formigamento, ferroadas ou queimação ao toque) e queda da pressão
arterial.

Pode ocorrer também: sensilidade à luz, tontura, toxicidade digitálica (náusea,


vômito e arritmia), vertigem, visão borrada, visão dupla, halo amarelo-esverdeado ao
redor das imagens visuais e arritmia cardíaca (mais comumente distúrbio de condução,
com ou sem bloqueio átrio-ventricular, contração ventricular prematura e arritmia
supraventricular).

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Pode ter a ação diminuída por: antiácidos, adsorventes antidiarréicos (como caolin
e pectina), colestiramina, colestipol e sulfasalazina; pode aumentar os riscos de
arritmias cardíacas com: outros antiarrítmicos, sais de cálcio injetável, succinilcolina e
simpaticomiméticos;

Pode aumentar o risco de bloqueio cardíaco com: bloqueadores do canal de cálcio.

Pode ter aumentado o risco de intoxicação digitálica com diuréticos expoliadores


de potássio e medicamentos que causam diminuição de potássio;

Pode ter efeitos aditivos sobre a diminuição da condução no nodo átrio-ventricular


com: betabloqueadores;

Pode ter a concentração aumentada com: alprazolam, amiodarona, atorvastatina,


ciclosporina, claritromicina, difenoxilato, eritromicina, espironolactona, fecainida,
indometacina, itraconazol, omeprazol, propafenona, propantelina, quinidina, quinina e
tetraciclina.

Pode ter a concentração diminuída por: albuterol, medicamentos contra o câncer


ou radioterapia, metoclopramida, neomicina oral e sucralfato;

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Pode ter uma resposta alterada em: pacientes que usam hormônios tireoideanos.

Quais os cuidados a serem tomados durante o uso deste medicamento?

Contatar o médico antes de interromper o uso deste medicamento; avisar o médico


se ocorrer: náuseas, vômitos, diarréia, perda de apetite, pulso irregular ou lento,
palpitações, perda temporária da consciência (podem indicar intoxicação),
manifestações gastrintestinais em adultos e cardiovasculares, em crianças, podem ser
sinais iniciais de intoxicação;

Paciente com hipertireoidismo necessita de doses mais elevadas da medicação;

Paciente com hipotireoidismo necessita de doses menores da medicação;

Antiácidos não devem ser tomados simultaneamente este medicamento.

Caso haja necessidade, tomar o digitálico 1 hora antes ou 2 horas depois dos
antiácidos.

Checar rotineiramente: pulso, concentração do produto no soro,


eletrocardiograma, eletrólitos (potássio, cálcio, magnésio), função do fígado e dos rins;

Este medicamento pode dificultar a moldagem dentária, pelo aumento do reflexo


faringeano. Discutir com o médico a possibilidade de, temporariamente, suspender ou
reduzir a medicação.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

A ingestão de doses elevadas da medicação requer imediata hospitalização.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

11. disopiramida.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

Como este medicamento funciona?

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

A disopiramida é um antiarrímico (bloqueador do canal de sódio).

Por que este medicamento foi indicado?

Para tratar arritmias cardíacas.

Atenção! - A dose máxima é de 600 mg por dia. Caso não se obtenha um bom
resultado terapêutico com esta dose, procurar o médico.

Quando não devo tomar este medicamento?

O medicamento não deve ser utilizado por quem for alérgico à disopiramida.. Não
pode ser tomado juntamente com outro antiarrímico (quinidina; procainamida;
lidocaína; betabloqueadores, diltiazem, flecainida) ou outras drogas que provoquem
arritmias ventriculares

Informe seu médico caso apresente algumas destas doenças:

Anormalidades da condução cardíaca, cardiomiopatia, diabetes mellitus,


diminuição da função do fígado, diminuição da função do rim, glaucoma de ângulo
fechado, hipertrofia da próstata, alterações nos níveis de potássio, insuficiência cardíaca
congestiva não compensada, miastenia gravis, obstrução na bexiga urinária e retenção
urinária.

O tratamento com a disopiramida deve ser supervisionado e com monitoração da


função cardíaca. Existe risco de hipertensão no olho em pacientes com glaucoma de
ângulo agudo, portanto em pacientes que apresentam a doença devem ser monitorados.
Em idosos ou indivíduos desnutridos, diabéticos tratados ou pacientes com insuficiência
dos rins, os níveis de açúcar no sangue devem ser monitorados devido ao risco de
hipoglicemia (diminuição dos níveis de glicose).

Gravidez e lactação: A paciente deve informar imediatamente ao médico a


suspeita ou confirmação de gravidez quando estiver em tratamento com o medicamento,
pois foi relatado que o medicamento induz contração uterina durante a gravidez. O
médico irá avaliar o risco e o benefício da continuidade do tratamento. A disopiramida é
excretada no leite materno, portanto, durante a amamentação, o tratamento deve ser
descontinuado, tendo em vista o risco para a criança.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

A ação do medicamento pode ser aumentada ou diminuída, ou então interfirir na


ação de determinado medicamento, caso seja utilizado juntamente com:

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Outros antiarrímico (por exemplo: fenitoína, drogas betabloqueadoras, quinidina,


procainamida lidocaína, diltiazem, flecainida, amiodarona, bretílio, d-sotalolo,
ibultilida, verapamil, diltiazem, lidoflazina,bepridil).

Antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, eritromicina intravenosa, vincamicina,


sultoprida.

Anticoagulantes Anticolinérgicos, antidiabéticos orais, insulina Astemizol,


cisaprida, pentamidina, pimizona, esparfloxacina e terfenadina Estimulantes laxativos,
os quais aumentam os movimentos peristálticos do intestino (deve ser utilizado outro
tipo de laxante) Diuréticos, anfotericina B, tetracosactídeo, glicocorticóides e
mineralocorticóides Atropina, fenotiazínicos roxitromicina.

Remédios que causam diminuição da pressão.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Boca seca, intestino preso, cor amarelada na pele ou olhos, diminuição dos
batimentos cardíacos, dificuldade de urinar, distúrbios de acomodação visual, dor de
cabeça, dor no estômago, nariz ressecado, olhos secos, queda de glicose no sangue,
queda de potássio no sangue em paciente recebendo diurético, queda de pressão,
retenção urinária tontura, visão borrada, visão dupla, impotência, distúrbios
psiquiátricos, epigastralgia, náusea, vômitos, anorexia, diarréia.

Caso você sinta qualquer um desses efeitos, comunique imediatamente ao médico.

Atenção: informe o dentista caso esteja fazendo uso deste medicamento pois ele
pode diminuir ou inibir o fluxo salivar e contribuir para o desenvolvimento de
desconforto oral, cáries, doença periodontal e candidíase (monilíase).

O que fazer se alguém utilizar uma grande quantidade deste medicamento de uma
só vez?

Alguns sintomas indicativos de superdosagem: dilatação anormal de pupila, perda


temporária da consciência, desmaio, queda da pressão ou choque, parada cardíaca, coma
(em caso de intoxicação maciça).

A pessoa com suspeita de superdosagem deve ser encaminhada imediatamente


para o hospital.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

12. fenitoina.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

Como este medicamento funciona?

A fenitoína é um fármaco anticonvulsivante que pode ser útil no tratamento da


epilepsia. Seu principal sítio de ação parece ser o córtex motor, onde a dispersão da
atividade epilética é inibida.

Por que este medicamento foi indicado?

Convulsões, epilepsia e estado epilético.

Quando não devo utilizar este medicamento?

Não utilizar em pacientes com hipersensibilidade à fenitoína ou outras


hidantoínas.

O uso deve ser interrompido, em casos de erupções cutâneas leves.

Quais os cuidados que devem ser observados durante o uso deste medicamento?

Pacientes diabéticos que usem esta medicação devem checar regularmente os


níveis de açúcar na urina e avisar o médico caso ocorra alguma anormalidade.

Recomenda-se que mulheres em tratamento não amamentem, uma vez que o


fármaco aparentemente é secretado no leite materno.

Pacientes com função hepática prejudicada, pacientes idosos ou aqueles que estão
gravemente doentes podem apresentar sinais precoces de toxicidade.

Importante:

Não dirija veículos nem opere máquinas potencialmente perigosas até saber que
este medicamento não afeta sua habilidade para realizar essas atividades;

Evite ingerir álcool, durante o tratamento e mantenha uma boa higiene bucal para
minimizar o crescimento e a sensibilidade das gengivas.

Risco na gravidez: Mulheres que estejam tomando este medicamento, caso fiquem
grávidas, devem avisar imediatamente o médico.

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O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Atenção ao utilizar outros medicamentos, a fenitoína:

Pode aumentar o risco de toxicidade do fígado de: acetaminofeno (paracetamol);

Pode aumentar os riscos de depressão do sistema nervoso central com: álcool e


outros medicamentos que produzem depressão do sistema nervoso central;

Pode ter suas ações e/ou efeitos tóxicos aumentados com: amiodarona;
anticoagulantes (cumarínicos e derivados da indandiona), cloranfenicol, cimetidina,
dissulfiram, vacina da gripe, isoniazida, metilfenidato, fenilbutazona, ranitidina,
salicilatos e sulfonamidas. pode ter sua ação diminuída por: antiácidos contendo
alumínio, magnésio ou carbonato de cálcio. pode diminuir a ação de: anticonvulsivantes
(succinimida), carbamazepina, anticoncepcionais orais contendo estrogênios,
corticosteróides, corticotrofina (ACTH), ciclosporina, dacarbazina, digitálicos,
disopiramida, doxiciclina, estrogênios, furosemida, levodopa, mexiletina, quinidina,
metadona, praziquantel e vitamina D. pode ter sua ação diminuída, em função da
diminuição do limiar convulsivo, com: antidepressivos tricíclicos, bupropiona,
clozapina, haloperidol, loxapina, maprotilina, molindona, IMAO (inibidores da
monoamina-oxidase, incluindo furazolidona e procarbazina), fenotiazínicos, pinozida e
tioxantenos. pode exigir acertos de doses de: antidiabéticos orais, insulina (porque as
hidantoínas podem aumentar a concentração de glicose no sangue).

Pode ter efeitos imprevisíveis com: barbituratos e primidona.

Pode ter sua ação diminuída por: rifampicina, sucralfato, leucovorina, ácido
fólico, cálcio, soluções de alimentação entérica e diazóxido oral.

Pode ter sua ação de diminuição da massa óssea aumentada por: inibidores da
anidrase carbônica.

Pode (por via intravenosa) causar repentina queda da pressão e dos batimentos do
coração com dopamina.

Pode (quando do uso prolongado antes da anestesia) aumentar os riscos de


toxicidade do fígado ou dos rins e de toxicidade pela hidantoína com: enflurano,
halotano, metoxiflurano.

Pode ter sua ação aumentada por: fluconazol, miconazol, cetoconazol e


fluoxetina, omeprazol, sulfimpirazona, trazodona e ácido valpróico.

Pode produzir efeitos depressores do coração com: lidocaína e betabloqueadores.

Pode alterar as concentrações de: nifedipina; verapamila.

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Pode ter efeitos tóxicos aditivos com: fenacemida.

Pode ter sua ação diminuída ou pode diminuir a ação de: xantinas (aminofilina,
cafeína, oxtrifilina, teofilina).

Quais os males que este medicamento pode causar?

Alterações e aumento da glicose no sangue no sangue, alterações psiquiátricas,


ataxia (falta de coordenação muscular), confusão mental, tontura, nervosismo e insônia,
constipação; crescimento de pêlos no corpo e no rosto, dor de cabeça, necrose e
inflamação no local da injeção; erupção na pele, necrose epidérmica tóxica (problema
grave na pele), lupus eritematoso, fala enrolada, fibrilação ventricular, gânglios
linfáticos, problemas na boca, gengivite (especialmente em crianças), movimentos
involuntários rápidos dos olhos, osteomalacia (amolecimento dos ossos), periarterite
nodosa, queda da pressão arterial, sensibilidade à luz; síndrome de StevensJohnson
(eritema multiforme grave), visão borrada; visão dupla, náusea e vômito.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Interromper a medicação ao primeiro sinal de toxicidade.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

13. lítio.

USO ADULTO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA.

Como este medicamento funciona?

Os derivados de lítio apresentam uma ação antimaníaco, admite-se que reduz a


concentração de catecolaminas promovendo uma despolarização prolongada por
interferência na bomba sódio potássio neuronal. O lítio apresenta uma interferência com
relação ao metabolismo do inositol; há evidências que os neurônios centrais dependem
da síntese de inositol para a transdução dos sinais neuronais.

O lítio é capaz de inibir, enzimaticamente, a converção do inositol, depletando o


segundo mensageiro com conseqüente bloqueio da transmissão neuronal.

Quando inicia a ação deste medicamento?

A absorção gastrintestinal é boa, não se liga às proteínas plasmáticas, não sofre


biotransformação e a excreção é principalmente renal, concentração sanguínea máxima
é atingida em 2 horas, em média, e a concentração estável em 4 dias. O tempo de
tolerância, ou o início do efeito, está entre 1 e 3 semanas e a concentração sérica

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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terapêutica está entre 0,8 a 1,2 mEq/litro, podendo ir até 1,5 mEq/litro de sangue. A
meia vida é de 24 horas.

Por que este medicamento foi indicado?

Este medicamento é um antipsicótico, antimania, antidepressivo.

É indicado para tratamento da fase maníaca da psicose maníacodepressiva,


profilaxia da mania recorrente, prevenção da fase depressiva e tratamento de
hiperatividade psicomotora.

Quando não devo usar este medicamento? crianças menores de 12 anos; durante a
gravidez e amamentação; história de leucemia e pacientes com conhecida
hipersensibilidade (pacientes que desenvolveram alguma tipo de alergia) ou a qualquer
outro componente da fórmula.

O lítio é desaconselhado nos três primeiros meses de gravidez, por ter risco
aumentado de provocar anomalias na gestação (especialmente envolvendo o coração e
grandes vasos sangüineos).

Uma vez que o lítio é excretado no leite, também não é aconselhável a


amamentação natural.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Em alguns pacientes, o lítio pode sofrer interação adversa com outros


medicamentos, por exemplo: antiinflamatórios não esteróides, incluindo indometacina,
fenilbutazona; alguns diuréticos como hidroclorotiazida, clortiazida, entre outros;
haloperidol; molindona, inibidores da ECA (enzima conversora da angiotensina);
bloqueadopres do canal de cálcio, fluoxetina, metildopa;

Pode ter ação aumentada por: iodetos;

Pode diminuir a ação de: fenotiazinas (principalmente da clorpromazina),


anfetaminas, noreprinefrina;

Pode ter seus efeitos tóxicos mascarados por: fenotiazinas (principalmente


clorpromazina);

Pode ter sua ação diminuída por: antidepressivos tricíclicos, ingestão de sal, uréia,
xantinas (aminofilina, cafeína, difilina, oxitrifilina, teofilina) e pode aumentar a ação de:
iodetos e bloqueadores musculares.

Portanto, durante o tratamento com este medicamento, o seu médico deverá ser
sempre consultado.

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Outras considerações importantes.

Não dirija veículos, nem opere máquinas perigosas até ter certeza de que o
produto não está afetando seu estado de alerta ou sua coordenação motora.

Evite ingerir café, chá e outras bebidas que contenham cafeína.

Ingira bastante água (de 1,5 a 3 litros por dia) e não diminua a ingestão de sal na
comida.

Pacientes alérgicos à aspirina podem apresentar problemas respiratórios ou


sintomas exarcerbados de asma.

Interrompa o uso do medicamento se o paciente tiver que se submeter a terapia


eletroconvulsiva.

Faça determinações laboratoriais das taxas de lítio.

Evite longas exposições ao sol, exercício extenuante, sauna ou banho muito


quente.

Atenção: para pacientes utilizando lítio, prefira o paracetamol (acetaminofeno)


como analgésico. Não utilize antiinflamatórios não esteróides.

Quais os males que este medicamento pode causar?

A medicação com lítio apresenta ausência de efeitos tóxicos sob condições de


controle.

Se durante o tratamento, alguns destes sintomas ocorrerem, a medicação deverá


ser interrompida e o médico deverá ser informado imediatamente: diarréia persistente,
vômitos ou náuseas severas e persistentes, visão prejudicada, fraqueza generalizada,
dificuldade para andar, pulso irregular, tremores intensos, cãimbras, grande desconforto,
tontura acentuada, sudorese de pés e pernas, aumento exagerado do volume urinário,
ganho anormal de peso, insônia, diminuição da velocidade de pensamento, sensação de
frio, alterações menstruais, dor de cabeça e dores musculares.

Alerta: A dose máxima permitida é de 2700mg por dia, dividida em 3 ou 4


tomadas.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
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Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

14 .minoxidil.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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ADULTOS E CRIANÇAS ACIMA DE 12 ANOS.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

Este medicamento é um anti-hipertensivo, vasodilatador periférico.

Minoxidil é um potente vasodilatador musculotrópico(direto), pertence as


peperidinpirimidinas, que atuam diretamente sobre a musculatura lisa vascular,
igualmente à hidralazina, no entanto o minoxidil tem efeito anti-hipertensivo mais
intenso e prolongado. Devido a sua poderosa ação vasodilatadora capilar sem
venodilatação, origina um aumento reflexo do tônus simpático e da retenção
hidrosalina.

O efeito antialopécico é explicado pelo maior fluxo vascular cutâneo.

Quando inicia a ação deste medicamento?

Absorve-se de forma rápida e completa pela mucosa digestiva e alcança seu efeito
vasodilatador máximo em 2 ou 3 horas.

Sua meia-vida plasmática é de 4 horas e seu efeito vasodilatador pode durar de 1 a


3 dias. Metaboliza-se amplamente pelo fígado e é eliminado como droga livre (10-15%)
e metabolizado pela urina.

Por que este medicamento foi indicado?

Este medicamento é indicado em emegências hipertensivas. Hipertensão maligna


ou refratária. Hipertensão arterial não responsiva às doses toleradas de diurético mais
um segundo agente anti-hipertensivo.

Minoxidil deve ser administrado concomitantemente com um supressor do


sistema nervoso simpático e um diurético para início de terapia. De forma tópica, em
alopecia ou outras formas de alopecia (queda temporária, parcial ou geral, dos pêlos ou
dos cabelos).

Quando não devo usar este medicamento?

Se estiver grávida ou amamentando; em casos de feocromocitoma (tumor da


medula supra-renal, com maior freqüência benigno, manifestando-se clinicamente por
hipertensão arterial do tipo paroxística devido a adrenalina que o tumor secreta em
excesso); pacientes com conhecida hipersensibilidade (pacientes que desenvolveram
alguma tipo de alergia) ou a qualquer outro componente da fórmula.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
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Em quais condições é necessária uma cautelosa avaliação do médico?

Crianças e idosos; pacientes com: derrame pericárdio, hipertensão pulmonar,


infarto recente do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva não devida à
hipertensão, insuficiência coronariana einsuficiência renal significativa.

Importante:

Não ingira bebida alcoólica;

Não dirija veículos, nem opere máquinas perigosas até ter certeza de que este
medicamento não está afetando seu estado de alerta ou sua coordenação motora;

A hipertricose (crescimento anormal de pêlos pelo corpo) desaparece de 1 a 6


meses após terminado o uso do medicamento; não interrompa abruptamente (de uma só
vez) o uso deste medicamento, devido à possibilidade de efeito rebote hipertensivo. o
uso deste medicamento deve ser interrompido lentamente, com orientação do seu
médico e no tratamento tópico, não utilize em mucosas ou perto dos olhos.

Quais os cuidados a serem observados antes e durante o uso deste medicamento?

Se administrado isoladamente, pode provocar retenção significativa de sal e água,


produzindo edema dependente, turgência da face, olhos e mãos; distenção da veia do
pescoço, hepatomegalia e refluxo hepato-jugular positivo.

Pacientes que tiveram infarto do miocárdio somente devem ser tratados com
minoxidil, após o estabelecimento de uma situação pós-enfarte estável.

Não fazer uso de outros medicamentos, especialmente simpatomiméticos.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Edema (inchaço) periférico associado com ou independente de aumento de peso,


aumento da freqüência cardíaca, hipertricose, declínio temporário da hemoglobina e
hematócrito, aumento temporário de creatinina e nitrogênio uréico do sangue. Embora
raros, podem ser apresentados eritema local, descamação, prurido, hipotensão arterial,
náuseas, fadiga, erupção cutânea, cefaléia. Retenção hidrossalina com edemas.

Dose máxima recomendada para adultos e crianças acima de 12 anos: 100MG/dia;


para crianças abaixo de 12 anos é de 1,0/Kg/dia.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
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Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

15. oxcarbazepina.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças acima de 3 anos de idade).

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA

Como este medicamento funciona?

O mecanismo preciso é desconhecido; após rápida absorção, sofre transformação


ampla em um metabólito que é o principal responsável pela atividade antiepiléptica.

Por que este medicamento foi indicado?

Epilepsia (crises epilépticas parciais); usado em nonoterapia ou em tratamento


adjunto em adultos e crianças. Tratamento de crises tônico-clônicas generalizadas e de
crises parciais, com ou sem generalização secundária.

Quando não devo usar este medicamento?

Em casos de bloqueio atroventricular e hipersensibilidade conhecida à


oxcarbazepina.

Quais condições exigem cautelosa avaliação profissional (risco X benefícios)?

Diminuição grave da função do fígado (não há estudos); hiponatremia dilucional


(pode agravar); diminuição da função renal (pode exigir diminuição de doses); história
anterior de hipersensibilidade à carbamazepina e 25 a 30% dos pacientes podem ter
também hipersensibilidade com a oxcarbarbazepina.

Quais os cuidados que devem ser observados durante o uso deste medicamento?

Este medicamento é excretado no leite. Portanto, se você usar este medicamento,


pelos riscos potenciais de efeitos adversos na criança, não amamente.

Pacientes grávidas epilépticas devem ser tratadas com cuidados especiais. Se


ocorrer gravidez enquanto a paciente estiver recebendo oxcarbazepina ou se o problema
de se iniciar o tratamento com oxcarbazepina surgir durante a gravidez, o benefício
potencial deste medicamento precisa ser cuidadosamente avaliado contra seus possíveis
riscos, particularmente nos três primeiros meses de gestação.

A oxcarbazepina e seu metabólito ativo atravessam a placenta.

Se a medicação é absolutamente necessária e não há alternativa mais segura, deve


ser administrada a posologia mais baixa possível de oxcarbazepina.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Sabe-se que ocorre deficiência de ácido fólico na gravidez.

Tem sido relatado que os medicamentos antiepilépticos agravam essa deficiência.


Isso pode contribuir para o aumento de incidência de defeitos congênitos nos filhos de
mulheres epilépticas tratadas. Recomenda-se, portanto, a suplementação de ácido fólico
antes e durante a gravidez. A deficiência de vitamina B12 deve ser excluída ou tratada.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Pode ter sua concentração diminuída por: carbamazepin, fenobarbitol;


fenobarbitol; fenitoína; ácido valpróico e verapanil.

Pode diminuir a concentração de: felodipina e anticoncepcional oral contendo


estrogênio.

Pode aumentar o risco de depressão do sistema nervoso central com: álcool e


medicamentos depressores do sistema nervoso central.

Atenção:

Não ingira bebida alcoólica;

Cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção;

Não interrompa abruptamente a medicação: diminua lentamente as doses, com


orientação do seu médico e Use proteção adicional para prevenir gravidez (pode
diminuir eficácia de anticoncepcionais orais contendo estrogênios).

Quais os cuidados que devem ser tomados durante o uso deste medicamento?

No tratamento com oxcarbazepina, poderá ocorrer diminuição dos níveis de sódio


sérico; portanto, é recomendada a determinação deles antes do início do tratamento e,
posteriormente, em intervalos regulares.

Pacientes com baixos níveis de sódio sérico e pacientes tratados com diuréticos
devem ter rigoroso acompanhamento médico.

Se durante o tratamento observar-se que a contagem de leucócitos ou de plaquetas


é baixa ou diminui, o paciente e a contagem sangüínea completa devem ser estritamente
observados. O uso de oxcarbazepina deve ser interrompido se ocorrer alguma evidência
de depressão medular significativa.

Se ocorrerem sinais e sintomas sugestivos de reações de pele graves (por exemplo


síndrome de Stevens-Johnson), o uso do medicamento deve ser suspensa
imediatamente.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Estejam alertas para reações como: febre, rash (erupção cutânea), lesões bucais,
equimose e púrpura. Informe imediatamente o seu médico, caso ocorram tais reações.

Pacientes com disfunções cardíaca, hepática ou renal e pacientes idosos devem ser
cuidadosamente avaliados pelo médico, uma vez que apresentam maior risco de reações
adversas.

A oxcarbazepina possui um potencial indutor enzimático menor do que o da


carbamazepina. Se em pacientes sob politerapia, a carbamazepina, ou outros
antiepilépticos com propriedades indutoras enzimáticas forem retirados e substituídos
por oxcarbazepina, as concentrações séricas do antiepiléptico associado devem ser
observadas para se evitar possível toxicidade; pode ser necessário reduzir-se a posologia
da co-medicação antiepiléptica.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Adultos: constipação, diarréia, dor de cabeça, erupção na pele, fraqueza muscular,


incoordenação muscular, infecção no peito, infecção respiratória superior, má digestão,
náusea, nervosismo, perda da memória, problemas de visão, quedas, sangramento nasal,
sinusite, tontura, tremor e vômito.

Crianças: alergia, andar anormal, concentração prejudicada, constipação,


contrações musculares, convulsão, dor de cabeça, fadiga, fraqueza, incoordenação
muscular, instabilidade emocional, lesões na pele, má digestão, movimentos
involuntários dos olhos, náusea, pneumonia, problemas na fala, rinite, sonolência,
suores, tontura, tremor, vertigem, visão anormal, visão dupla e vômito.

Essas são as principais reações quando do uso isolado em adultos (monoterapia)


da oxcarbazepina, em pacientes não previamente tratados com outros antiepilépticos; ou
reações em tratamento adjunto, em crianças que foram antes tratadas em monoterapia
por outros antiepilépticos.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

16. prazosin.

USO ADULTO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

Este medicamento é um anti-hipertensivo (antiadrenérgico de ação periférica;


quinazolina derivado).

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Por que este medicamento foi indicado?

O prazosin está indicado no tratamento da pressão alta (hipertensão arterial


essencial - primária e secundária - de todos os graus) de causa variada.

Este medicamento pode ser utilizado como medicamento inicial isolado ou


associado a um diurético e/ou a outros medicamentos anti-hipertensivos (medicamentos
para pressão alta), conforme a necessidade do tratamento.

Quando não devo usar este medicamento?

Crianças menores de 12 anos de idade; pacientes com conhecida


hipersensibilidade (pacientes que desenvolveram algum tipo de alergia) às quinazolinas,
prazosina ou qualquer outro componente da fórmula.

A segurança do uso deste medicamento durante a gravidez ou durante a lactação


não foi estabelecida. Se você engravidar durante ou após o término do tratamento,
informe seu médico. Também informe seu médico se está amamentando.

O prazosin só deverá ser utilizado durante a gravidez, quando, na opinião do


médico, os potenciais benefícios justificarem o risco potencial à mãe e ao feto. Foi
demonstrado que prazosin é excretado no leite materno em pequenas quantidades,
devendo, portanto, ser utilizado com cautela e sob orientação médica, em lactantes.

Em que condições é necessária uma cautelosa avaliação médica?

Pacientes idosos, mulheres amamentando, pacientes que estejam usando outras


medicações anti-hipertensivas, doença cardíaca severa, insuficiência renal e na Doença
de Raynaud.

Quais os possíveis efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas?

A habilidade necessária para atividades como dirigir e operar máquinas pode ser
comprometida, principalmente no início da terapia com prazosin.

O que pode ocorrer quando este medicamento for usado junto com outros? O

prazosin tem sido administrado sem qualquer interação com os seguintes


fármacos: glicosídeos cardíacos (digitálicos e digoxina), agentes hipoglicemiantes
(insulina, clorpropamida, fenformina, tolazamida e tolbutamida), tranqüilizantes e
sedativos (diazepam, clordiazepóxido e fenobarbital), agentes para o tratamento de gota
(alopurinol, colchicina e probenecida), antiarrítmicos (procainamida, propranolol e
quinidina), analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios (propoxifeno, ácido
acetilsalicílico, indometacina e fármacos da classe fenilbutazona).

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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A adição de um diurético ou outro medicamento anti-hipertensivo (para pressão


alta) tem causado efeito adicional hipotensivo.

Este efeito pode ser minimizado reduzindo-se a dose do medicamento (Prazosin)


pela introdução cautelosa de medicamentos anti-hipertensivos adicionais e conseqüente
reajuste da posologia deste medicamento (prazosin), conforme a resposta clínica do
paciente.

Em pacientes que tenham sido tratados com este medicamento podem ocorrer
resultados falso-positivos nos testes de detecção de feocromocitoma (ácido
vanilmandélico urinário- VMA) e metoxiidroxifenilglicol (MHPG) - metabólitos da
norepinefrina presentes na urina.

Nos estudos realizados com prazosin não foram observadas alterações adversas
entre os níveis de lipídios antes e após o tratamento.

Caso ocorram reações desagradáveis, como por exemplo tontura, dor de cabeça ou
visão turva, informar ao médico responsável pelo tratamento.

Quais os males que este medicamento pode causar?

As reações adversas mais comuns associadas ao tratamento com prazosin são:


adinamia (extrema fraqueza muscular), fraqueza (astenia), tontura (desmaio), dor de
cabeça, náusea, palpitações e sonolência.

Na maioria dos casos, os efeitos adversos desapareceram com a continuidade do


tratamento, ou foram tolerados sem a necessidade de uma diminuição na dose do
medicamento.

As seguintes reações também foram associadas ao tratamento com prazosin:


diaforese, boca seca, rubor, priapismo (estado de ereção persistente e dolorosa que
aparece na excitação sexual), reação alérgica, astenia (fraqueza), febre, mal-estar, dor,
angina do peito (sensação de angústia, de opressão torácica, devido a um fornecimento
insuficiente de oxigênio ao coração. A dor se irradia com freqüência para o membro
esquerdo, a mandíbula e as costas), edema, hipotensão (diminuição da pressão abaixo
do faixa normal), hipotensão ortostática (diminuição anormal da pressão arterial quando
da passagem da posição deitada para a posição de pé), síncope (perda da consciência
brutal e completa, geralmente breve), desmaio (tontura), parestesia (toda sensação
anormal de picadas e formigamentos), vertigem, ginecomastia (aumento das glândulas
mamárias no homem), desconforto abdominal e/ou dor, constipação (prisão de ventre),
diarréia, pancreatite, vômito, zumbido (tinitus), bradicardia (diminuição da frequência
cardíaca a um ritmo inferior a 60 batimentos por minuto), taquicardia (aceleração do
ritmo cardíaco a mais de 100 batimentos por minuto), anormalidades nas funções
hepáticas, artralgia (dor articular), depressão, alucinações, impotência, insônia,
nervosismo, dispnéia (dificuldade de respirar acompanhada de uma sensação de

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opressão e de incômodo), epistaxe (sangramento do nariz proveniente da mucosa nasal),


congestão nasal, alopecia, prurido, rash (erupção cutânea), liquen plano, urticária,
incontinência, aumento da freqüência urinária, vasculite, visão turva, esclera
avermelhada, dor ocular. Algumas dessas reações ocorreram raramente e na maioria dos
casos a relação causal não foi estabelecida.

De acordo com dados de literatura, existe uma associação entre o tratamento com
a prazosina e uma piora no quadro de narcolepsia pré-existente.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

17. primidona.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

Como este medicamento funciona?

A primidona é um anticonvulsivante

Por que este medicamento foi indicado?

Em casos de epilepsia, utilizado nas seguintes situações:

Crises epiléticas psicomotoras: O ataque apresenta um período de comportamento


alterado, amnésia, em que o paciente é incapaz de responder ao ambiente. Não há perda
de consciência, no entanto, ele não se lembra do seu comportamento. Depois da crise,
normalmente, segue-se um período de sono ou sonolência.

Crises epiléticas focais: caracteriza-se por sintomas motores localizados. A mais


freqüente é a convulsão adversiva (olhos e cabeça viram-se para o lado).

Controle do Grande mal, cujos sintomas são: Reviramento ocular, Perda imediata
de consciência, Contração generalizada e simétrica de toda a musculatura corporal;
Braços dobrados ou curvados; pernas, cabeça e pescoço estendidos. Poderá emitir um
grito. O paciente pode espumar pela boca, apresentar movimentos violentos, rítmicos e
involuntários e incontinência urinária.

Tremor essencial: É um tremor rápido e fino, de pequena amplitude, afetando as


mãos, que piora com os movimentos das mãos e com os braços estendidos. Quando as

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mãos estão paradas, em repouso, o tremor tende a sumir ou diminuir. As pernas e a


cabeça podem ser envolvidas com o passar do tempo. Até a voz pode ficar trêmula.

Quando inicia a ação deste medicamento?

Este medicamento demora algumas semanas para fazer efeito.

Quando não devo usar este medicamento?

O medicamento não deve ser utilizado se o paciente tiver sido diagnosticado como
tendo profiria aguda intermitente, uma doença genética cujo sintoma mais comum é a
dor abdominal, que pode ser tão intensa que o médico pode erroneamente pensar que se
trata de um processo que necessita de uma cirurgia abdominal. Os sintomas
gastrointestinais incluem a náusea, o vômito, a constipação ou a diarréia e a distensão
abdominal. Durante um episódio, também são freqüentes o aumento da freqüência
cardíaca, a hipertensão arterial, a sudorese e a agitação. Portanto, caso esses sintomas
sejam apresentados pelo paciente, a doença deve ser descartada antes de utilizar a
medicação.Também não deve utilizar o medicamento o paciente que tenha
hipersensibilidade à droga ou ao fenobarbital e feniletilmalonamida.

Quais os cuidados que devem ser observados durante o uso deste medicamento?

O paciente deve realizar exames clínicos e laboratoriais (exame de sangue e testes


de função do fígado, ou então o solicitado pelo médico) a cada seis meses. A medicação
não deve ser suspensa de uma só vez (abruptamente), nem alterar a dosagem por conta
própria.

As doses devem ser diminuídas aos poucos, pois pode causar a precipitação do
estado epilético.

Não ingira bebida alcoólica.

Não dirija veículos, nem opere máquinas perigosas até ter certeza de que o
produto não está afetando o estado de alerta ou a coordenação motora do paciente.
Tome cuidado ao subir ou descer escadas.

Caso a terapia seja prolongada, o paciente deve receber doses de Vitamina D e


ácido fólico para prevenir problemas ósseos (osteomalacia).

Antes de iniciar o tratamento o médico deve ser informado a respeito de situações


clínicas como: comprometimento das funções do fígado e dos rins, doenças
respiratórias, como asma, enfisema ou que envolvam dificuldade de respiração ou
obstrução.

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Gravidez e lactação: A paciente deve informar imediatamente ao médico a


suspeita ou confirmação de gravidez durante o tratamento com este medicamento, pois
existem evidências de que pode haver má formação em crianças geradas por mulheres
que faziam o uso de anticonvulsivantes. Recomenda-se a descontinuidade de
amamentação nos casos em que a paciente persistir no tratamento com a primidona.

Pediatria: O uso de primidona em crianças pode causar excitação.

O que pode ocorrer quando este medicamento for usado junto com outro?

Corticosteróides, anticoagulantes orais, cloranfenicol, antidepressivos tricíclicos,


anticoncepcionais orais contendo estrogênios, corticotrofina (ACTH) e carbamazepina:
estes medicamentos podem diminuir a ação dos efeitos da primidona.

Qualquer medicamento ou substância (álcool, por exemplo) que cause depressão


do sistema nervoso central (sonolência, falta de atenção, etc): quando tomados
juntamente com a primidona podem aumentar esses efeitos, inclusive a depressão
respiratória.

O ácido valpróico, inibidores da monoamina-oxidase (IMAO), inclusive


furazolidona, procarbazina e selegilina: a primidona pode ter sua ação prolongada.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Mal estar semelhante ao da ressaca pela manhã; dependência física e psíquica.

Reações mais freqüentes: Ataxia (falta de coordenação muscular) e vertigem.

Ocasionais: constipação intestinal (intestino preso), distúrbio emocional, dor nas


articulações, erupção na pele, cansaço, febre, hiperexcitabilidade (em crianças com
menos de 6 anos), hiperirritabilidade, impotência, inchaço de pálpebra, movimentos
involuntários rápidos dos olhos, náusea, perda do apetite, problemas no fígado, queda
dos cabelos, reação psicótica aguda, sede, sonolência, vertigem, visão dupla,
vômito,vontade frequente de urinar. Anemia megaloblástica.

Adote uma dieta rica em fibras para prevenir a constipação intestinal Adote uma
dieta rica em fibras para prevenir a constipação intestinal.

Adote uma dieta rica em fibras para prevenir a constipação intestinal Adote uma
dieta rica em fibras para prevenir a constipação intestinal.

O que fazer se alguém utilizar grande quantidade deste medicamento de uma só


vez?

A ingestão de doses elevadas da medicação requer imediata hospitalização.

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RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

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Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

18. procainamida.

USO ADULTO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

Reduz a excitabilidade da fibra muscular cardíaca e do tecido de condução. Dessa


forma, previne e trata alguns tipos de arritmias cardíacas.

Por que este medicamento foi indicado?

Aa procainamida é indicada nos casos de arritmias ventriculares documentadas,


como as extra-sístoles ventriculares e a taquicardia ventricular sustentada.

Quando não devo usar este medicamento?

Geralmente, em arritmias menos graves o uso não é recomendado devido aos


efeitos pró-arrítmicos da procainamida.

Pacientes com despolarização ventricular prematura assintomática devem evitar o


uso deste medicamento.

Como ocorre com outros antiarrítmicos utilizados em arritmias que representam


risco de vida, o tratamento com procainamida deve ser iniciado no hospital.

É contra-indicado em pacientes com bloqueio A-V total ou lúpus eritematoso


sistêmico. Nos casos de miastenia grave ou intoxicação digitálica só deve ser usado se
não houver alternativa.

Também não deve ser usado nos casos de hipersensibilidade ou alergia aos
componentes da fórmula.

Quais os cuidados a serem observados durante o uso deste medicamento?

Deve ser utilizado com cuidado em pacientes com lesão miocárdica ou doença
cardíaca orgânica severa. Pacientes com torsade de pointes (torção de pontas) podem
piorar se forem tratados com procainamida.

Se a procainamida for usada para o tratamento da taquicardia atrial, pode ser


necessário um pré-tratamento com digoxina.

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Pode ocorrer acúmulo de procainamida em pacientes com insuficiência cardíaca,


renal ou hepática e por isso é necessário ajustar a dose.

Devem ser realizados hemogramas periódicos em pacientes recebendo


procainamida e deve ser investigada a presença do fator antinuclear antes e durante o
tratamento.

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas ou lactantes.


Contudo, o uso só deverá ser indicado pelo médico e se os potenciais benefícios
justificarem os riscos.

Não há problemas em administrar-se procainamida a pacientes idosos contando


que sejam seguidas as orientações do médico.

Contudo, o tratamento deve ser iniciado com a dose mínima.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

Pode aumentar o efeito de drogas antihipertensivas, de outros antiarrítmicos


(amiodarona), de antimuscarínicos, de bloqueadores neuromusculares e diminuir o dos
agentes parassimpaticomiméticos como a neostigmina.

A amiodarona administrada oralmente altera as propriedades farmacocinéticas de


uma dose intravenosa de procainamida, o que diminui sua depuração e aumenta sua
meia-vida de eliminação. Nos casos de administração simultânea, a dose de
procainamida endovenosa deve ser reduzida em 20 a 30 %.

A adsorsão da procainamida por antiácidos pode reduzir a sua biodisponibilidade.


A cimetidina e o trimetoprim reduzem a depuração renal da procainamida e da N-acetil-
procainamida, podendo ser necessária uma redução da dose nesses casos.

Álcool: a depuração total da procainamida é aumentada pelo álcool e a meia-vida


de eliminação é diminuída. O índice de acetilação da procainamida também é
aumentado pelo álcool, resultando numa maior concentração do metabólito ativo N-
acetil-procainamida.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Reações de hipersensibilidade são comuns com a procainamida.

Lembre-se que pode haver sensibilidade cruzada com a procaína.

A procainamida é uma causa freqüente de lúpus eritematoso sistêmico induzido


por droga, principalmente durante tratamentos prolongados.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Podem ser detectados anticorpos antinucleares numa porcentagem grande de


pacientes recebendo procainamida, os quais não desenvolverão sintomas típicos de
lúpus, como artralgia, artrite, mialgia, derrame pleural, pericardite e febre.

Foram descritos casos de agranulocitose, eosinofilia, neutropenia,


trombocitopenia e anemia aplástica.

Podem ocorrer outras manifestações de hipersensibilidade, inclusive


hepatomegalia, edema angioneural, rash cutâneo, prurido, urticária, fogachos e
hipergamaglobulinemia.

Anorexia, náuseas, vômitos, gosto amargo e diarréia são mais freqüentes com o
uso de doses orais mais altas.

Foram descritos alguns casos de efeitos colaterais sobre o sistema nervoso central,
como depressão, tonturas e quadros psicóticos com alucinações.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

Na superdosagem por via oral, o estômago deve ser esvaziado por lavagem
gástrica ou por emese provocada. O tratamento é eminentemente sintomático e de
suporte. Devem ser monitorizados o ECG, a pressão arterial e a função renal. Medidas
de suporte incluem correção da hipotensão, respiração assistida e marca-passo. A diálise
aumenta a eliminação da procainamida e da N-acetilprocainamida.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Se houver necessidade de suspender o uso do medicamento, entre em contato


imediato com seu médico, de preferência antes de parar de usá-lo.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

19. quinidina.

USO ADULTO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

Este medicamento controla e previne batimentos cardíacos irregulares.

Por que este medicamento foi indicado?

Manutenção e prevenção da recorrência de fibrilação atrial, taquicardia


paroxística supraventricular e ventricular e extra-sístoles ventriculares sintomáticas.

Quando não devo usar este medicamento?

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Bloqueio A-V de segundo grau ou total, na ausência de marca-passo;


trombocitopenia anterior ou concomitante ao tratamento; prolongamento do intervalo
Q-T; intoxicação digitálica; infecções agudas ou processos tóxicos e conhecida
hipersensibilidade ou alergia à quinidina ou à quinina e aos demais componentes da
fórmula.

Devido a uma ação contráctil sobre o útero, há risco de indução de aborto. Em


vista da semelhança química entre a quinidina e a quinina, recomenda-se não usar
quinidina durante a gravidez.

Quais os cuidados que devem ser observados durante o uso deste medicamento?

Reações de hipersensibilidade devem ser observadas, especialmente, após a


primeira dose.

A quinidina deve ser administrada com cuidado a pacientes descompensados, com


prolongamento da condução A-V, em choque cardiogênico, hipotensão, bradicardia ou
distúrbio do balanço de potássio.

Deve-se corrigir a hipocalemia e compensar a insuficiência cardíaca antes de se


iniciar tratamento com quinidina.

Recomenda-se precaução em pacientes com insuficiência cardíaca, miocardite ou


lesão miocárdica grave. Deve-se ter cuidado ao se associar quinidina a outros
antiarrítmicos de classe I e II, betabloqueadores ou glicosídeos digitálicos.

Pacientes em tratamento com digoxina devem reduzir à metade a posologia de


digoxina, ao se adicionar a quinidina ao tratamento.

Como outros antiarrítmicos, a quinidina pode agravar arritmias preexistentes.

Em doses tóxicas e, em alguns pacientes, inclusive em níveis terapêuticos, o


intervalo Q-T pode ser consideravelmente prolongado, o que aumenta o risco de
taquicardia ventricular, frequentemente do tipo "torsades de pointes" e também, em
alguns casos, de fibrilação ventricular.

A quinidina deve ser usada com cuidado na presença de obstruções do trato


digestivo, especialmente em pacientes com estenose do esôfago, se houver risco
potencial de complicações esofagianas.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Tanto em animais, como no homem, altas doses de quinina têm produzido lesão
fetal na forma de surdez, redução do desenvolvimento e más-formações cranianas e de
extremidades.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

As reações adversas gastrintestinais são freqüentes e ocorrem em


aproximadamente 30% dos pacientes. Podem ocorrer diarréia, náuseas e vômitos.

No sistema nervoso central e periférico observa-se, raramente, sinais de


cinchonismo, por exemplo: zumbido, visão turva, cefaléia e tonturas.

Pode apresentar, no sistema cardiovascular, arritmias como taquicardia


ventricular, na maioria das vezes do tipo de "torsades de pointes" ou fibrilação
ventricular.

Raramente pode ocorrer hipotensão e bradicardia, podendo conduzir a parada


cardíaca. Raramente reações de hipersensibilidade ocorreram, como urticária, febre e
erupção cutânea.

Em casos isolados podem ocorrer hepatite, trombocitopenia, pancitopenia,


agranulocitose, fotossensibilidade, síndrome lupus eritematoso-símile, vasculite,
mialgia, artralgia e fadiga.

A quinidina é excretada no leite materno, entretanto, efeitos sobre o lactente são


improváveis quando são utilizadas doses terapêuticas.

O que pode ocorrer se este medicamento for usado junto com outros?

A quinidina pode inibir o metabolismo e aumentar os níveis plasmáticos de outros


fármacos metabolizados pelo citocromo P4503A4 (CYP3A4), o que foi relatado para os
derivados cumarínicos, como a varfarina e nifedipino.

A quinidina também mostrou inibir muito intensamente outra isoforma CYP,


CYP2D6. Consequentemente a quinidina tem o potencial de inibir o metabolismo e
elevar os níveis plasmáticos de fármacos metabolizados pela CYP2D6. Isso foi relatado
para a amitriptilina, codeína, desipramina, dextrometorfano, flecainida, fluoxetina,
haloperidol, imipramina, metoprolol, mexiletina, mianserina, nortriptilina, perfenazina,
fenotiazinas, propafenona, propranolol, tioridazina, timolol e zuclopentixol.

A desipramina e a imipramina possuem atividade antiarrítmica aditiva. Portanto,


devido a esta atividade aditiva, não devem ser usadas junto com este medicamento
(quinidina).

A quinidina aumenta os níveis plasmáticos de digitoxina (e pode até dobrá-los),


digoxina e de procainamida e seu principal metabólito, n-acetil procainamida. O efeito
sobre a digoxina e procainamida é explicado parcialmente pela redução da secreção
tubular renal desses fármacos causada pela quinidina.

Quando se adiciona quinidina, a dose de digoxina deve ser reduzida à metade e as


concentrações plasmáticas de digoxina reavaliadas.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Esta recomendação está baseada na suposição de que a concentração de digoxina


está dentro dos níveis terapêuticos, quando se inicia o tratamento com quinidina.

O uso de quinidina junto com atenolol tem resultado em hipotensão ortostática.

Fármacos que são substratos, inibidores (por exemplo: antimicrobianos (como


eritromicina, troleandomicina e claritromicina), antifúngicos (como cetoconazol,
fluconazol, itraconazol, miconazol eritonavir) ou indutores de CYP3A4 (por exemplo:
carbamazepina, rifampicina e fenobarbital) têm o potencial de influenciar o
metabolismo e, portanto, os níveis plasmáticos e o efeito da quinidina.

O uso de substratos/inibidores eritromicina, itraconazol, cetoconazol e os


substratos amiodarona, diltiazem, nifedipino e verapamil junto com a quinidina tem
resultado em aumento dos níveis plasmáticos de quinidina. Por outro lado, também há
relatos de redução significante dos níveis plasmáticos de quinidina com a administração
de nifedipino. Deve-se ajustar a dose de quinidina e fazer eletrocardiograma, quando
tais drogas forem introduzidas ou descontinuadas.

Pode ser necessário alteração de 30 a 50% da dose de quinidina para que não haja
intoxicação sistêmica ou falta de eficácia.

Foi relatado aumento dos níveis plasmáticos de quinidina junto com a cimetidina,
a qual exerce um efeito inibidor inespecífico de CYP (inclusive CYP3A4), mediado
pelo metabolismo.

Quando a posologia normal é mantida, foram relatados níveis plasmáticos


reduzidos de quinidina, a níveis sub-terapêuticos, se usada junto com fenobarbital,
fenitoína e rifampicina, que são indutores de CYP3A4.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

Dose letal foi reportada após a ingestão de 4 a 8 g de quinidina.

Interromper a medicação ao primeiro sinal de toxicidade.

Retardar a absorção da quinidina já ingerida, administrandose água, leite ou


carvão ativado e então proceder à lavagem gástrica ou indução de emese. Medidas de
suporte geral devem ser utilizadas de acordo com a resposta do paciente.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Interromper a medicação ao primeiro sinal de toxicidade.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

20. teofilina.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

A teofilina é usada clinicamente no tratamento de doenças respiratórias, tal como


a asma. Além do efeito broncodilatador, tem ação antiinflamatória e imunomodulatória
- reduz o número de linfócitos que infiltram as vias aéreas.

Por que este medicamento é indicado?

É indicado para tratar as manifestações de bronquite em geral, a asma brônquica,


doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.

Quando não devo usar este medicamento?

Pessoas idosas; crianças menores de 3 anos e mulheres amamentando.

Também em condições que exigem cautelosa avaliação profissional (riscos x


benefícios) como: doença hepática, doenças convulsivas, edema pulmonar agudo, febre
prolongada, septicemia, hipertensão, hipotireoidismo, infarto do miocárdio recente
(menos de 6 meses), insuficiência cardíaca congestiva e em caso de sensibilidade às
xantinas ou à etilenodiamina.

O que não posso tomar junto com este medicamento?

Medicamentos que aumentam a ação da teofilina: alopurinol, anticoncepcional


oral, betabloqueador, bloqueador do canal de cálcio, carbamazepina, cimetidina,
corticosteróide, dissulfiram, diurético de alça, efedrina, hormônio da tireóide, interferon,
isoniazida, macrolídeo, mexiletina, quinolona, tiabendazol e vacina contra gripe.

Medicamentos que diminuem a ação da teofilina: aminoglutetimida, barbiturato,


carbamazepina, carvão, cetoconazol, diurético de alça, hidantoína, isoniazida,
rifampicina, simpaticomimético (estimulante beta), sulfimpirazona e tioamina.

A teofilina não deve ser administrada junto com outros medicamentos que
contenham xantinas, pois ela pode ser antagonizada por estimulante beta-adrenérgico.

Importante:

Não fume durante o tratamento.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Ela pode aumentar a taxa de açúcar no sangue, a temperatura corporal e os


batimentos cardíacos. Também pode causar agitação, confusão mental, excitação,
insônia, irritabilidade, convulsão e tontura.

Pode ocorrer diarréia, náusea, vômito, falta de apetite, dor de estômago, dor de
cabeça e erupção na pele. Além disso, pode provocar arritmia cardíaca, arritmia
ventricular, palpitação, queda da pressão arterial e respiração acelerada.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

Para os efeitos adversos leves, tais como náuseas, vômito ou fadigas: interrompa o
tratamento por pouco tempo e reinicie com doses baixas.

Para os efeitos adversos mais significativos, tais como agitação e confusão


mental: procure cuidados médicos.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Interromper a medicação ao primeiro sinal de toxicidade.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

21. varfarina.

USO ADULTO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

A varfarina retarda o processo da coagualação sanguínea e impede a formação de


coágulos nos vasos sanquíneos. Ela é eficaz na prevenção primária e secundária do
tromboembolismo.

Quando inicia a ação deste medicamento?

De dois a três dias após a ingestão da dose recomendada.

Por que este medicamento é indicado?

É indicado para prevenir e tratar embolias - arritmia atrial e pulmonar, doença


cardíaca reumática com danos na válvula cardíaca, infarto do miocárdio e trombose
venosa profunda.

Quando não devo usar este medicamento?

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Durante a gravidez e amamentação. Após as primeiras 24 horas de cirurgia e


parto. Também após recente cirurgia do cérebro, dos olhos ou da medula espinhal. Em
caso de: câncer nas vísceras, deficiência de vitamina K, hipertensão severa ou não
controlada (pressão diastólica acima de 110 mmHg), endocardite bacteriana,
sangramento ou tendência hemorrágica causada por feridas abertas, severa insuficiência
hepática ou renal, úlcera gastrintestinal e pacientes com reconhecida hipersensibilidade
à varfarina.

Condições que exigem cautelosa avaliação profissional (riscos x benefícios): no


caso de estar com dreno colocado no corpo, em situações que aumentem o risco de
hemorragia, colite, diverticulite, hipertensão leve a moderada, insuficiência hepática ou
renal, e, em conjunto com anestesia bloqueadora regional ou lombar.

O que não posso tomar junto com o medicamento?

Medicamentos que aumentam a ação anticoagulante da varfarina: acetaminofeno


(paracetamol), ácido etacrínico, ácido mefenâmico, ácido nalidíxico, ácido valpróico,
alopurinol, aminossalicilatos, amiodarona, androgênios, anestésicos de inalação,
antibióticos, antidepressivos tricíclicos, aspirina, cefamandol, cefoperazona,
cetoconazol, cimetidina, clofibrato, cloranfenicol, compostos radioativos, danazol,
dextrotiroxina, diazóxido, dissulfiram, eritromicina, fenilbutazona, fenoprofeno,
genfibrozila, glucagon, heparina, hidrato de cloral, hormônios tireoideanos, IMAO
(inibidor da monoamina-oxidase), indometacina, isoniazida, meclofenamato,
meperidina, metildopa, metilfenidato, metimazol, metotrexato, metronidazol,
miconazol, nifedipina, plicamicina, propiltiouracila, propoxifeno, quimotripsina,
quinidina, quinina, salicilatos, sulfimpirazona, sulfonamida, sulindac, vacina da gripe,
verapamil,vitamina A e vitamina E.

Medicamentos que diminuem a ação anticoagulante da varfarina: antiácidos, ácido


ascórbico, barbituratos, carbamazepina, inseticidas clorados, clorobutanol, diuréticos,
estramustina, estrogênios, glutetimida, griseofulvina, laxantes formadores de massa,
primidona, rifampicina, vitamina K e fumo.

Medicamentos que podem aumentar ou diminuir a ação anticoagulante da


varfarina: álcool - intoxicação aguda, aumenta a ação anticoagulante e o uso crônico
diminui a ação anticoagulantes, anticoncepcionais orais; antidiabéticos orais (no início
do uso conjunto, a ação anticoagulante aumenta e com o uso continuado, cai),
ciclofosfamida, colestipol, colestiramina, corticotrofina, disopiramida, fenitoína (e
provavelmente outras hidantoínas), glicocorticóides, haloperidol, mercaptopurina e óleo
mineral.

Medicamentos que usados junto com varfarina podem aumentar o risco de


hemorragia (não mostrada pela medida do tempo de protrombina): dextrano;
ibuprofeno; mezlocilina, naproxeno, piperacilina, piroxicam, estreptoquinase, ticarcilina
e tolmetina.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Quais os males que este medicamento pode causar?

Pode ocorrer: febre, expectoração com sangue, sangramento nasal, hemorragia na


pele, necrose; obstrução intestinal (causada por hemorragia); paralisia intestinal e
sangue nas fezes. Além de sensação de queimação nos pés; urticária; vômito de sangue,
náusea, diarréia e vômitos. Pode haver ainda, cólica, excessivo sangramento uterino,
erupção na pele e queda de cabelos.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

O sintoma mais evidente na superdosagem é a hemorragia de qualquer tecido ou


órgão. Os sinais e sintomas podem variar conforme a localização e o grau de extensão
do sangramento.

Tratamento: retirar a varfarina e, se necessário, administrar vitamina K via oral ou


parenteral.

Importante:

Não use bebida alcoólica;

Não fume durante o tratamento;

Interrompa o uso deste medicamento ao sinal de sangramento, necrose da pele ou


de outros tecidos, ou tendências alérgicas; antes de qualquer intervenção cirúrgica ou
tratamento dentário, avise o médico e o dentista que você faz uso dessa medicação; este
medicamento pode alterar a cor da urina;

Procure manter uma dieta balanceada: evite alimentos ricos em vitamina K


(vegetais de folhas verdes, tais como brócolis, alface e espinafre). Evite também peixe,
fígado de vaca ou de porco, chá verde e tomate;

Evite praticar esportes ou de atividades em que haja risco de se machucar, pois


este medicamento pode causar sangramentos intensos nos ferimentos e siga orientação
do médico para interromper o uso deste medicamento, neste caso a interrupção deve ser
feita lentamente.

Atenção dentistas:

Este produto aumenta o risco de hemorragia durante e em seguida a


procedimentos cirúrgicos orais. Discuta com o médico se há possibilidade de suspender
a medicação, ou reduzir a dose. Cuide de minimizar o sangramento.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como "de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Interromper a medicação ao primeiro sinal de toxicidade.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

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22. verapamil (cloridrato).

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Como este medicamento funciona?

O cloridrato de Verapamil age sobre o sistema cardiovascular, proporcionando


dilatação da artérias com conseqüente redução da pressão arterial. Por isso é usado para
tratar também pacientes com dor no peito (por falha do coração) e certos tipos de
arritmias cardíacas.

Quando inicia a ação deste medicamento?

Sua ação inicia-se 1 a 2 horas após a ingestão por via oral e em menos de 2
minutos por via intravenosa.

Por que este medicamento foi indicado?

Para prevenir e tratar taquiarritmias supraventriculares; tratamento de hipertensão


essencial; adjuvante no tratamento de cardiomiopatia hipertrófica; tratamento da angina
clássica e vasoespática e prevenção de enxaqueca.

Quando não devo usar este medicamento?

Em insuficiência cardíaca esquerda, hipotensão (sistólica menor que 90mmHg) ou


choque cardiogênico, doença sinoatrial (exceto se existir marca-passo), bloqueio
auriculoventricular, pacientes com palpitações violentas ou fibrilação atrial que tenham
um trato átrioventricular acessório de condução e hipersensibilidade ao cloridrato de
verapamila.

Em que condições o uso deste medicamento requer cuidados?

Deve ser usado com cautela na fase aguda de enfarte do miocárdio; pacientes com
insuficiência cardíaca ou disfunção ventricular de qualquer grau devem ser
compensados antes de iniciar o tratamento com verapamil;

Não foi estabelecida a segurança durante a gravidez, apesar disso deve-se


considerar que este medicamento se excreta parcialmente no leite materno;

Em casos de insuficiência hepática ou renal, as doses devem ser ajustadas


individualmente;

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


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Nos pacientes com redução da transmissão neuromuscular, deve ser aplicado com
cuidado (síndrome de Duchenne) e nos idosos, pode aumentar a meia-vida como
resultado de função renal reduzida.

O que não posso tomar junto com o medicamento?

Os analgésicos, antiinflamatórios não esteróides (AINE) estrogênios e drogas


simpaticomiméticas podem reduzir os efeitos antihipertensivos do verapamil, inibindo a
síntese renal de prostaglandinas ou por retenção de líquidos induzida pelos estrogênios.

O uso simultâneo de betabloqueadores adrenérgicos pode prolongar a condução


sinoatrial e átrio-ventricular, o que pode causar uma hipotensão grave.

Junto com nifedipino pode produzir hipotensão excessiva e, em casos raros, pode
aumentar a possibilidade de insuficiência cardíaca congestiva.

O verapamil pode inibir o metabolismo de carbamazepina, ciclosporina,


prazosina, quinidina, teofilina ou ácido valpróico, o que causa altas concentrações e
toxicidade.

A associação com cimetidina pode resultar em acumulação de verapamil como


resultado da inibição do metabolismo de primeira passagem.

Aumenta as concentrações séricas de digoxina. A disopiramida não pode ser


administrada desde 48 horas antes e até 24 horas após a administração de verapamil,
pois ambos os fármacos possuem propriedades inotrópicas negativas.

Importante:

Evite o uso de bebida alcoólica durante o tratamento: o cloridrato de verapamil


pode aumentar e prolongar a concentração alcoólica no sangue.

Quais os males que este medicamento pode causar?

Edema periférico, bradicardia de menos de 50 pulsações por minuto, raras vezes


bloqueio A-V de segundo ou terceiro grau, palpitações, dor torácica. Podem aparecer:
dificuldade respiratória, tosse ou sibilância (devido a possível insuficiência cardíaca
congestiva ou edema pulmonar), como também náuseas, cefaléias, enjôos, cansaço não-
habitual e constipação. Raríssimas vezes observam-se erupções cutâneas (reação
alérgica), agitação ou debilidade e inclusive desmaios (hipotensão excessiva).

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só
vez?

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O paciente deve ser observado por, no mínimo, 48 horas, preferivelmente em um


hospital. O tratamento da superdosagem deverá ser a estimulação beta-adrenérgica ou
administração parenteral de solução de cálcio.

Atenção dentista:

Este medicamento raramente provoca hiperplasia gengival, que pode persistir


durante 1 a 4 semanas, após a interrupção da medicação. A hiperplasia geralmente
começa como gengivite entre o primeiro e o nono mês de tratamento;

Pacientes que utilizam este produto devem iniciar um programa de prevenção e


controle da placa bacteriana para minimizar o problema. Em alguns casos pode ser
necessária cirurgia periodontal, que deve ser seguida de rigoroso controle da placa
bacteriana.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este
medicamento é extremamente perigoso e letal quando usado de forma inadequada.

Nunca peça, aceite ou use medicamentos que tenham sido prescritos para outro
paciente e nunca ofereça ou recomende a ninguém os que foram prescritos para Você.
As indicações, os resultados e reações aos medicamentos podem mudar de pessoa para
pessoa.

Nunca use qualquer medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
muito perigoso para a sua saúde, especialmente este medicamento que é classificado
como " de baixo índice terapêutico" ou seja, a dose capaz de fazer efeito terapêutico está
muito próxima da dose letal. Portanto, não use este medicamento sem a prescrição
médica e orientação de um farmacêutico.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum


outro medicamento.

Informe sempre ao seu médico se estiver grávida, se ocorrer gravidez durante o


tratamento, ou se estiver amamentando.

O paciente deve estar seguro de que a farmácia que vai manipular o seu
medicamento encontra-se autorizada, junto à Vigilância Sanitária local, para preparar
esse tipo de medicamento, e se o atendimento e as orientações estão sendo prestadas
pessoalmente por farmacêutico devidamente habilitado.

Antes de usar, observe bem o aspecto do medicamento. Em caso de dúvida


procure o farmacêutico que o atendeu.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.


Ministério da Saúde - MS
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Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico, quanto ao medicamento


prescrito, o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a que foi
receitada.

Informe sempre ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações


indesejáveis.

Interromper a medicação ao primeiro sinal de toxicidade.

Leia com atenção todo o conteúdo destas informações.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.

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