Manual de Segurança e Boas Práticas de Laboratório
Manual de Segurança e Boas Práticas de Laboratório
Manual de Segurança e Boas Práticas de Laboratório
Julho/2017
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Sumário
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 60
ANEXOS ......................................................................................................... 62
Diretor do Câmpus
Diego Albino Martins
Chefe DEPE
Tahis Regina Baú
Comissão de Elaboração
(Portaria Nº 126/2017-DG)
Ane Luize de Oliveira
Daniela Lauermann
Edison Tiago Dresch
Fernanda Broch Stadler
Francieli Maria Libero
Janice Regina Gmach
Keli Cristina Fabiane
Larissa Vargas Becker
Marizete Zuppa
Roberta Garcia Barbosa
Revisão Textual
(Portaria Nº 217/2017-DG)
Margarete G. M. de Carvalho
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I. CONSIDERAÇÕES GERAIS
c) Sinais de desmaio
Evitar aglomerações em torno da vítima, levá-la para um lugar mais arejado e
afrouxar sua roupa ao redor do pescoço, colocá-la sentada e curvar sua cabeça
entre as pernas, fazendo-a respirar profundamente.
d) Desmaio
Deitar o indivíduo de costas, com a cabeça mais baixa que o corpo e elevar
as pernas.
f) Material contaminado
Se o indivíduo estiver contaminado ou exposto a material perigoso no
laboratório, deverá atuar de modo a proteger a vida e a saúde da vítima, bem como
a sua. Determine a natureza do material perigoso para indicar aos serviços de
emergência.
g) Corrente elétrica
Se o indivíduo estiver em contato com a corrente elétrica, NÃO O TOQUE.
Desligue primeiro a eletricidade, desligando os disjuntores no quadro elétrico.
h) Hemorragia grave
Utilize luvas e outros equipamentos de proteção individual (EPI) necessários,
coloque uma compressa na lesão e pressione firmemente para controlar a
hemorragia.
i) Parada cardiorrespiratória
Verifique os sinais vitais (respiração e batimentos cardíacos). Inicie os
procedimentos de reanimação. Coloque as mãos entrelaçadas no centro do tórax e
comprima-o entre 4 e 5 cm (adolescentes e adultos), a cada 30 compressões faça
duas ventilações (respiração boca a boca) até completar 5 ciclos. Caso esteja
sozinho, só as compressões são válidas, não necessitando fazer as ventilações.
Continue o procedimento até o acidentado apresentar respiração e batimentos
cardíacos ou até o socorro chegar.
incêndios;
salvamento aquático;
deslizamento de terra;
desabamento;
acidente com pessoa presa às ferragens;
choque elétrico;
resgate em altura;
vazamento de gás;
acidente de veículo e capotamento;
acidente com produtos perigosos.
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Para minimizar os riscos, sejam físicos, químicos e/ou biológicos, devem ser
seguidas as orientações de boas práticas em laboratório, bem como a adequada
utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), indicados para cada tipo
de trabalho a ser realizado e a disponibilização dos Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC) nos ambientes de risco.
o
Fonte: ABNT NBR 13391; ABNT NBR 13392; NR 06 - Portaria GM n 3.214, de 08 de junho de 1978.
o
Fonte: NR 06 - Portaria GM n 3.214, de 08 de junho de 1978.
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o
Fonte: NR 04 - Portaria GM n 3.214, de 08 de junho de 1978.
o o
Fonte: NR 04 - Portaria GM n 3.214, de 08 de junho de 1978; NR 09 - Portaria MTb n 3.214, de 08 de
junho de 1978.
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Fonte: ABNT NBR 7532, ABNT NBR 9443, ABNT NBR 9444 e ABNT NBR 12693.
devem ser lavados com água e detergente, enxaguados com água destilada e
após, fazer a desinfecção com álcool 70%.
d) É obrigatório que o operador ao utilizar as capelas de fluxo laminar conheça o
procedimento correto do equipamento. Seguir o POP do equipamento.
ATENÇÃO: o equipamento apresenta radiação ultravioleta;
e) Os materiais perfurocortantes como: agulhas de seringas, alfinetes, lâminas
de barbear e lâminas de bisturis, devem ser descartados no coletor de
perfurocortantes imediatamente após o uso, caso haja impossibilidade de
reaproveitamento do material.
f) Os refrigeradores, incubadoras BOD e estufas devem ser limpos com
desinfetante bactericida ou conforme procedimento operacional padrão (POP)
do equipamento.
1 Baixo Baixo -
Para isso, deve-se utilizar somente pano e rodo, não utilizar vassoura para
evitar contaminação pelas partículas de poeira que ficam suspensas no ar.
c) A limpeza das bancadas de ser realizada diariamente utilizando toalha
descartável e álcool 70%.
Materiais necessários:
01 Becker de 25 ou 50 ml;
01 placa de petri; 10 ml de formol;
Álcool (para queimar);
Fósforo.
Procedimento:
a) colocar o Becker dentro da placa de petri;
b) colocar uma pequena quantidade de álcool dentro da placa de petri;
c) após, colocar o formol dentro do Becker;
d) colocar fogo no álcool;
e) retirar-se do ambiente imediatamente e fechar a porta;
f) colocar sinalização na porta (anexo II) interditando o ambiente.
fazer o uso adequado dos equipamentos conforme está descrito nos Procedimentos
Operacionais Padrões nos quais estão descritos todos os equipamentos do
laboratório. Neste sentido, deve-se fazer a utilização dos equipamentos respeitando
suas especificidades com relação ao funcionamento, manutenção e limpeza.
Além disso, alguns equipamentos exigem um cuidado particular com relação à
segurança do operador. Dentre esses equipamentos, estão:
a) Equipamento moedor de carnes: O moedor de carnes necessita de um
cuidado no momento de sua utilização e higienização.
Para realizar sua montagem, ele deve estar desligado da rede elétrica.
As peças devem ser limpas com álcool 70ºGl antes da montagem.
Depois, elas devem ser devidamente encaixadas, com cuidado, para
não ocorrer cortes do operador com as facas de cortes e nem
ferimentos no momento do encaixe da rosca com a faca de corte e com
o disco.
O equipamento somente pode ser ligado à rede elétrica após o
operador certificar-se de que as peças estão adaptadas corretamente.
No momento do uso não se deve inserir a mão ou o braço dentro do
misturador, com risco de lesão e esmagamento.
Após o uso, o equipamento deve ser retirado novamente da rede
elétrica para limpeza e higienização.
b) Cutter: O cutter necessita de um cuidado no momento de sua
higienização.
Para realizar a limpeza e posterior montagem do equipamento, este
deve estar desligado da rede elétrica.
Antes do uso, as peças devem ser limpas com álcool 70ºGl.
Nesta etapa e quando as peças foram retiradas para higienização e
posterior encaixe deve haver um cuidado para não ocorrer cortes e
lesões em virtude das lâminas.
O equipamento somente pode ser ligado à rede elétrica após o
operador certificar-se de que as peças estão adaptadas corretamente.
No momento do uso não se deve abrir a tampa do equipamento sem
que este esteja desligado.
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a) ser pontual;
b) não consumir alimentos na área de produção, principalmente aqueles que
estão sendo preparados;
c) não usar joias ou acessórios que possam prejudicar a manipulação dos
alimentos;
d) colaborar com as tarefas durante a preparação e degustação dos alimentos.
e) empenhar-se em aprender a organizar e distribuir as porções de alimentos
para degustação e avaliação.
Fonte: Standard System for the Identification of the Hazards of Materials for Emergency Response -
NFPA 704; NR 20 - Portaria MTE nº 308/2012.
o
Fonte: NR 15 Portaria N s 3.214, de 08 de junho de 1978; Fiocruz, disponível em:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/armazenamento_de_produtos_quimicos.html
Orientações importantes:
a) As vidrarias não devem ser estocadas junto a reagentes.
b) Não devem ser armazenadas substâncias sem identificação, bem como
substâncias sem data de validade.
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Fonte: Orientações gerais para central de esterilização. Ministério da Saúde, Brasília (2001).
● Transporte Interno: traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local
destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a
finalidade de apresentação para a coleta.
● Armazenamento Temporário: guarda temporária dos recipientes contendo os
resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando
agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre
os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa.
O armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em que a
distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifique.
● Tratamento: aplicação de método, técnica ou processo que modifique as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o
risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio
ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador
ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de
segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do
tratamento.
● Coleta dos resíduos: os resíduos gerados nos laboratórios de ciências
agrárias serão destinados à coleta por empresa especializada. Os resíduos
químicos serão armazenados no Câmpus durante o período máximo de dois
semestres letivos. Após, será contratada empresa especializada para o
recolhimento dos resíduos do Grupo B e Grupo E. Ficando as despesas
econômicas para este fim, sob o custeamento do Câmpus São Miguel do
Oeste.
o Segregação
Resíduos ou substâncias que ao se misturarem provocam efeitos indesejáveis
como: fogo, liberação de gases tóxicos ou ainda facilitam a lixiviação de substâncias
tóxicas, não devem ser colocados em contato. O Anexo III (Tabela de
Incompatibilidade de Resíduos (ABNT) mostra os prováveis efeitos indesejáveis
resultantes da mistura desses resíduos).
Desta forma, devem ser armazenadas em recipientes separados, para facilitar
destinação e etapas de tratamento, as seguintes classes:
● solventes orgânicos halogenados;
● solventes orgânicos não halogenados;
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o Acondicionamento
O acondicionamento deve ser feito respeitando as características do rejeito
em questão. Ex.: resíduos alcalinos devem ser armazenados em bombonas de
material plástico (Polipropileno, Polietileno e afins). Os frascos de resíduos deverão
permanecer sempre tampados - jamais devem ser rotulados apenas como
“Resíduos”.
o Identificação e Rotulagem
Quanto à identificação, os resíduos segregados individualmente devem ser
rotulados (com escrita de próprio punho) pelo gerador.
Para efeitos de classificação, os resíduos químicos podem ser enquadrados
nas seguintes categorias:
Resíduos classe I - Perigosos (Inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos ou
patogênicos);
Resíduos classe II – Não perigosos (orgânicos e resíduo comum);
Resíduos classe II A – Não inertes (biodegradáveis, combustíveis ou solúveis
em água).
Resíduos classe II B – Inertes.
Fonte: Manual para atendimento de emergências com produtos perigosos. ABIQUIM (2002).
o Armazenamento Temporário
NÃO armazenar frascos de resíduos:
➔ na capela;
➔ próximos a fontes de calor ou água;
➔ sem identificação.
O local de armazenamento temporário localiza-se no laboratório de química
em local identificado e protegido. Em caso de dúvidas, contatar os técnicos de
laboratório do setor.
o Tratamento
Quando possível, os resíduos gerados devem ser neutralizados, filtrados e
descartados no próprio Câmpus (apenas para os casos de resíduos não perigosos).
Nos casos em que os resíduos não puderem ser descartados no local de geração,
serão precipitados ou concentrados para a redução de volume e armazenados para
que sejam recolhidos por empresa especializada no descarte correto. O tratamento
adequado, quando possível, será feito pelos técnicos de laboratório.
o Resíduo orgânico
Consideram-se resíduos orgânicos os restos de animais e vegetais
provenientes das atividades humanas. São resíduos que podem ser gerados nas
atividades agroindustriais, agrícolas, domésticas, entre outras. Quando manejados
de maneira adequada, estes resíduos se degradam e reciclam os nutrientes, sendo
posteriormente utilizados como fertilizantes para o cultivo de plantas.
Nos laboratórios, os resíduos vegetais como: partes de plantas, raízes, folhas,
flores, sementes, cascas e frutas in natura devem ser descartados nos residuários
com a inscrição ORGÂNICO. Esses resíduos serão posteriormente depositados na
composteira, onde ocorrerá o processo de compostagem.
Não misturar junto aos resíduos orgânicos descritos no parágrafo anterior que
serão depositados na composteira, alimentos processados que contenham sal, e/ou
aditivos alimentares, gordura animal e ou vegetal; qualquer parte vegetal e sementes
que tenham sido submetidas a tratamentos com fungicidas e/ou qualquer tratamento
químico (estes deverão ser descontaminados antes do descarte, quando possível), e
resíduos de origem animal. Estes devem ser descartados nos residuários de
Rejeitos.
Parte de animais que apresentam zoonoses, e são utilizados em atividades
experimentais, devem ser devidamente descartados, sendo responsável por este
descarte o professor e/ou orientador responsável pela atividade.
o Resíduo rejeito
Os resíduos laboratoriais não passíveis de reciclagem devem ser descartados
nos residuários de Rejeitos. Este material é posteriormente recolhido e destinado
juntamente com os demais resíduos do Câmpus para a coleta de lixo do município.
Devem ser descartados nos Rejeitos: papel toalha, luvas, máscaras,
guardanapos de papel, esponja, isopor, acrílicos, papéis e guardanapos
engordurados, frascos de produtos de limpeza, aventais, embalagens de alimentos
que contenham resíduos, toalhas descartáveis, entre outros. Não se deve descartar
nos Rejeitos vidro comum quebrado/lascado ou que está para o descarte. Estes
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REFERÊNCIAS
ANEXOS
AVISO
AMBIENTE INTERDITADO
Entrada proibida
MOTIVO DA INTERDITAÇÃO:
DATA DE INÍCIO:
DATA DE TÉRMINO:
RESPONSÁVEL:
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Código Significado
de Risco
23 Gás inflamável
25 Gás oxidante
26 Gás tóxico
323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X323 Líquido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis
X338 Líquido muito inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X362 Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis
382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis
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X423 Sólido que reage perigosamente com a água, desprendendo gases inflamáveis
446 Sólido inflamável, tóxico, que a uma temperatura elevada se encontra em estado fundido
462 Sólido tóxico, que reage com a água, desprendendo gases inflamáveis
482 Sólido corrosivo, que reage com a água, desprendendo gases inflamáveis
50 Substância oxidante
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
80 Substância corrosiva
X839 Substância corrosiva, inflamável, sujeita a violenta reação espontânea, que reage perigosamente
com água
X886 Substância muito corrosiva, tóxica, que reage perigosamente com água