Avaliação 3º Bimestre-Portugues

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COLEGIO ESTADUAL CORAÇÃO DE JESUS

PROFESSORA LUCYANA GOMES


ALUNO (a) _______________________________________ VALOR: 3.0
____ª SÉRIE TURMA ____ ENSINO MÉDIO – MATUTINO – 3º Bimestre

ATIVIDADES AVALIATIVAS

TEXTO I tempo enorme na construção de argumentos e


Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos motivos para nos entristecermos com uma coisa
que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é absolutamente natural: nossas dificuldades.
uma experiência de fé. Impossível defini-lo. Não vale a pena perder tempo se queixando dos
(Paulo Coelho, em O Globo, 25/2/96) obstáculos que têm de ser superados para
1) Segundo o período inicial do texto, para Marx sobreviver e para crescer. É melhor ter pena dos
Deus: outros e tentar ajudar os que estão perto de você e
a) traz imensa alegria ao povo. precisam de uma mão amiga, de um sorriso de
b) esclarece o povo. encorajamento, de um abraço de conforto. Use
c) deixa o povo frustrado. sempre suas melhores qualidades para resolver
d) conduz com segurança o povo. problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar
e) tira do povo a condição de raciocinar. e de rir.
Muitas pessoas vivem a se queixar de suas
2) Segundo o autor, Marx: condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias
a) mentiu deliberadamente. por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que
b) foi feliz com suas palavras. se dão bem no mundo são aquelas que saem em
c) falou sobre o que não sabia. busca de condições favoráveis e se não as
d) equivocou-se em parte. encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você
e) estava coberto de razão, mas não foi acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder
compreendido. sempre. A questão não é receber boas cartas, mas
usar bem as que lhe foram dadas.
3) O sentimento que Marx teria demonstrado e (Dr. Luiz Alberto Py, in O Dia, 30/4/00)
que justifica a resposta ao item anterior é:
a) leviandade 1) Segundo o texto, evitamos a autopiedade
b) orgulho quando:
c) maldade a) aprendemos a nos comportar em sociedade.
d) ganância b) nos dispomos a ajudar os outros.
e) egoísmo c) passamos a ignorar o sofrimento.
d) percebemos que não somos os únicos a sofrer.
4) Infere-se do texto que Deus deve ser: e) buscamos o apoio adequado.
a) amado
b) conceituado 2) Para o autor, o mais importante para a pessoa
c) admirado é:
d) sentido a) perceber o que ocorre à sua volta.
e) estudado b) ter pena das pessoas que sofrem.
c) buscar conforto numa filosofia ou religião.
5) A palavra que justifica o item anterior é: d) esforçar-se para vencer as dificuldades.
a) ópio e) estar ciente de que, quando menos se espera,
b) Io surge a dificuldade.
c) fé
d) povo 3) A autopiedade, segundo o autor:
e) experiência a) é uma doença.
b) é problema psicológico.
TEXTO II c) destrói a pessoa.
A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda d) não pode ser evitada.
porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si e) não conduz a nada.
mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum.
A autopiedade, para ser justificada, nos toma um
4) A vida é comparada a um jogo em que a e) decidiu que não mais comeria naquela casa.
pessoa:
a) precisa de sorte. 2) O adjetivo que não substitui sem alteração de
b) deve saber jogar. sentido a palavra “abundante” é:
c) fica desorientada, a) copiosa
e) geralmente perde. b) frugal
e) não pode fazer o que quer. c) opípara
5) A superação das dificuldades da vida leva: d) lauta
a) à paz e) abundosa
b) à felicidade
c) ao equilíbrio Texto IV
d) ao crescimento A mulher foi passear na capital. Dias depois o marido
e) à auto-estima dela recebeu um telegrama:
6) Os sentimentos que levam à superação das “Envie quinhentos cruzeiros. Preciso comprar uma
dificuldade são: capa de chuva. Aqui está chovendo sem parar”.
a) fé, tolerância, abnegação E ele respondeu:
b) amor, desapego, tolerância “Regresse. Aqui chove mais barato”.
c) caridade, sensibilidade, otimismo (Ziraldo, in As Anedotas do Pasquim)
d) fé, tolerância, bom humor
e) amor, tolerância, alegria 1) A resposta do homem se deu por razões:
7) Para o autor: a) econômicas
a) não podemos vencer as dificuldades. b) sentimentais
b) só temos dificuldades por causa da nossa c) lúdicas
imprevidência. d) de segurança
c) não podemos fugir das dificuldades. e) de machismo
d) devemos amar as dificuldades.
e) devemos procurar as dificuldades. 2) Com relação à tipologia textual, pode-se
Texto III afirmar que:
Salustiano era um bom garfo. Mas o jantar que lhe a) se trata de uma dissertação.
haviam oferecido nada teve de abundante. b) se trata de uma descrição com alguns traços
- Quando voltará a jantar conosco? - perguntou-lhe a narrativos.
dona da casa. c) o autor preferiu o discurso direto.
- Agora mesmo, se quiser. d) o segundo período é exemplo de discurso indireto
(Barão de Itararé, in Máximas e Mínimas do Barão de livre.
Itararé) e) não se detecta a presença de personagens.

1-Deduz-se do texto que Salustiano:


a) come pouco.
b) é uma pessoa educada.
c) não ficou satisfeito com o jantar.
d) é um grande amigo da dona da casa.

“Embora ninguém possa voltar e começar do zero outra vez, qualquer um pode começar
agora e ter um final inedito.”

Carl Bard
GABARITO

Texto I É claro que todos esses sentimentos poderiam servir como


1) Letra e resposta. No entanto, só uma opção tem realmente apoio no
Ao dizer que “Deus é o ópio do povo”, Marx faz alusão aos texto. A letra d é a resposta, como se observa no trecho:
efeitos dessa droga, por comparação, naturalmente. O ópio “...obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e
não deixa o usuário pensar direito, tanto é que ele faz uma para crescer.” (/. 7/8)
série de bobagens que não faria se estivesse sem a droga no
organismo. Assim, a idéia que ele quer passar é que Deus 6) Letra e
também não deixa o povo pensar. Segundo o autor, para resolver problemas, devemos usar as
nossas melhores qualidades, que são “capacidade de amar,
2) Letra c de tolerar e de rir”. (/. 12). Por isso a resposta é amor
O autor afirma que Marx não entendia de Deus, nem de ópio. (capacidade de amar), tolerância (capacidade de tolerar) e
Por isso a resposta só pode ser a letra c. alegria (capacidade de rir).

3) Letra a 7)Letra c
Leviandade consiste em se falar sobre algo que não se Para o autor, as nossas dificuldades são uma coisa
conhece direito. As outras opções se excluem por si mesmas. absolutamente natural, como se vê nas linhas 5 e 6. Se elas
são naturais, são inerentes ao ser humano, não dependem de
4) Letra d nós, portanto não as podemos evitar.
Ter fé é sentir, de maneira profunda e inexplicável, alguma
coisa. A fé se sente. Deus, sendo uma experiência de fé, TEXTO III
naturalmente só pode ser sentido. Observe que as outras 1) A resposta é a letra c. A letra a é eliminada, pois ser um
opções não são absurdas, mas não correspondem ao que o bom garfo é comer muito. A letra b é errada, pois, se ele
autor do texto quer transmitir. Temos de buscar as respostas
fosse realmente educado, não teria dado aquela resposta no
sempre no texto. Não importa o que sabemos de antemão. A
palavra fé é a chave para resolver essa questão. final do texto, evidenciando a sua insatisfação. Nada no texto
sugere que ele seja um grande amigo da dona da casa, o que
5) Letra c descarta a alternativa d. A opção e pode ser desconsiderada,
O comentário da questão anterior serve também para esta. uma vez que, embora insatisfeito, ele não diz que jamais
comerá naquela casa; aliás, chega mesmo a aceitar o novo
Texto II convite.O gabarito só pode ser a letra C, pois ele era um bom
1) Letra d garfo e a comida era pouca, o que o levou a querer repeti-la,
A resposta se encontra no primeiro período do texto. Quando aceitando o convite.
percebemos que a vida é difícil para todos, poupamo-nos da
autopiedade. Cuidado com a opção b: na realidade, nós nos
dispomos a ajudar os outros quando nos livramos da 2) Questão de sinonímia. A palavra frugal é o oposto de
autopiedade, ou seja, quando percebemos que as outras abundante. As outras quatro são sinônimas de abundante.
pessoas também sofrem. Veja o que aparece nas linhas 8 e Daí o gabarito ser a letra b.
9: “É melhor ter pena dos outros...”
TEXTO IV
2) Letra d
O texto, como um todo, fala que não devemos ficar chorando 1) Letra a. Ao pedir à mulher que regresse logo, ele pensava
pelo caminho, culpando o que quer que seja pelo que nos que não precisaria comprar uma capa de chuva porque eles
ocorre de ruim. Devemos, sim, lutar para vencer as
já possuem uma, ou que gastaria menos, já que em sua
dificuldades, que são naturais em nossa caminhada. Observe
o trecho seguinte: “Não vale a pena perder tempo se cidade a capa é mais barata. O risco da questão é a presença
queixando dos obstáculos que têm de ser superados para do adjetivo lúdicas, menos conhecido. É necessário melhorar
sobreviver e para crescer.” O autor afirma que os obstáculos o vocabulário. Lúdicas quer dizer “relativas a jogos,
têm de ser superados, e isso, naturalmente, pede esforço. brinquedos, divertimentos”.

3) Letra e 2) A resposta só pode ser a letra c. As duas primeiras estão


A resposta está bem clara no trecho seguinte: “Ter pena de si
eliminadas, pois o texto é narrativo. Tanto a fala da mulher
mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum.”
Autopiedade é ter pena de si mesmo e não leva a lugar quanto a do marido são integrais, ou seja, exemplificam o que
nenhum, isto é, a nada. se conhece como discurso direto. O autor não usou o
travessão, mais comum, preferindo as aspas. A letra d não
4) Letra b tem cabimento, para quem conhece o discurso indireto livre.
No final do texto, encontramos o seguinte: “A questão não é Não poderia ser a opção e, uma vez que o homem e a mulher
receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.”
são as personagens do texto.
Usar bem as cartas é o mesmo que saber jogar.

5) Letra d

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