Aula 5. Conversores Duais 16.9
Aula 5. Conversores Duais 16.9
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Fonte: [8]
OPERAÇÃO 1º E 4º QUADRANTE. 4
Circuito de retificador controlado e circuito equivalente para operação no primeiro e quarto
quadrante, operação com corrente positiva e tensão positiva ou negativa.
Figura 5.2. Arranjo do conversor dual para operação no 1° e 4° Quadrante
Fonte: [8]
OPERAÇÃO 1º E 4º QUADRANTE. 5
Figura 5.3. Característica de comando do conversor dual para operação no 1° e 4° Quadrante
Fonte: [8]
OPERAÇÃO 2º E 3º QUADRANTE 6
Circuito de retificador controlado e circuito equivalente para operação no segundo e terceiro
quadrante, operação com corrente negativa e tensão positiva ou negativa.
Fonte: [8]
OPERAÇÃO 2º E 3º QUADRANTE 7
Figura 5.5. Característica de comando do conversor dual para operação no 2° e 3° Quadrante
Fonte: [8]
CONVERSORES DUAIS 8
Conversor dual trata-se de dois conversores de 1º e 4º Quadrantes e 2º e 3º Quadrantes
associados de forma a permitir operação nos 4 quadrantes. Permitindo controle de corrente/tensão
tanto positivo quanto negativo.
Figura 5.6. Arranjo para conversor dual de 3 pulsos
Fonte: [8]
CIRCUITO EQUIVALENTE 9
Figura 5.7. Circuito equivalente para conversor dual de 3 pulsos
Fonte: [8]
REGIÃO DE OPERAÇÃO 10
Com esse arranjo o conversor opera nos quatro quadrantes.
Fonte: [8]
CONVERSORES DUAIS 11
Os níveis de tensão de VP e VN devem ser iguais para o correto funcionamento do conversor,
assim temos que a soma dos ângulos será igual a 180º.
Fonte: [8]
PROBLEMA DE CIRCULAÇÃO DE CORRENTE 12
O conversor dual apresenta valores médios de tensão iguais para ambos os conversores,
porém os valores instantâneos de tensão são diferentes.
Como os valores de tensão instantâneos são diferentes surgem harmônicas que geram
correntes que podem levar a queima dos componentes.
Figura 5.10. Conversor dual com reatores de circulação
Fonte: [8]
Funcionamento com circulação de corrente 13
A tensão de saída do conversor será dada pela relação das tensões Vp e Vn;
Fonte: [8]
Funcionamento com circulação de Corrente 15
Figura 5.12. Funcionamento sem carga p=90º e n=90º
Fonte: [8]
Funcionamento com circulação de Corrente 16
Figura 5.13. Funcionamento sem carga p=90º e n=90º
Fonte: [8]
Funcionamento com corrente de circulação 17
Quando a corrente de Carga Nula, ou seja IL= 0, a corrente de Circulação é em um único
sentido, dessa forma pode-se expressar como:
𝐼𝑝 = 𝐼𝑛 = 𝐼𝑐 ≠ 0
Figura 5.14. Funcionamento com corrente de carga nula
Ic Ic
Fonte: [8]
Funcionamento com corrente de circulação 18
Quando a corrente de Carga Positiva, ou seja IL> 0 a corrente de Circulação é em um único
sentido, dessa forma pode-se expressar como:
𝐼𝑝 = 𝐼𝐿 + 𝐼𝑐 ⋯ 𝐼𝑐 = 𝐼𝑛
Figura 5.15. Funcionamento com corrente de carga >0
Ic Ic
IL
IL
Fonte: [8]
Funcionamento com corrente de circulação 19
Quando a corrente de Carga Negativa, ou seja IL< 0 a Corrente de Circulação é em um único
sentido, dessa forma pode-se expressar como:
𝐼𝑛 = 𝐼𝐿 + 𝐼𝑐 ⋯ 𝐼𝑐 = 𝐼𝑝
Figura 5.16. Funcionamento com corrente de carga < 0
Ic Ic
IL
IL
Fonte: [8]
Cálculo da Corrente de Circulação 20
Para ângulos 0 < αp < π/3. A corrente no reator de circulação e descontinua.
Figura 5.17. Formas de onda para αp = 30°
Fonte: [8]
Cálculo da Corrente de Circulação 21
Para ângulos 0 < αp < π/3. A corrente no reator de circulação e descontinua.
Figura 5.18. Formas de onda para αp = 30° para corrente Ic
Fonte: [8]
Cálculo da Corrente de Circulação 22
Para ângulos 0 < αp < π/3. A equação é da corrente de circulação é definida por:
Fonte: [8]
Cálculo da Corrente de Circulação 2323
Para ângulos π/3 < αp < π/2. A corrente no reator de circulação e continua.
Fonte: [8]
Cálculo da Corrente de Circulação 24
Para ângulos π/3 < αp < π/2. A corrente no reator de circulação e continua.
Figura 5.20. Formas de onda para αp = 75° referentes as tensões VL e IC
Fonte: [8]
Cálculo da Corrente de Circulação 25
Para ângulos π/3 < αp < π/2. A equação é da corrente de circulação é definida por:
Os valores máximos são obtidos para α=60° e α=120°, confome curva do comportamento da
corrente IC, dessa forma pode-se expressar:
Fonte: [8]
Figura 8.20. Resposta da corrente de circulação pelo ângulo de disparo α
Fonte: [8]
HARMONICAS DA TENSAO DE CARGA
Por isto a sua forma e diferente daquela tensão produzida por um único grupo em
funcionamento.
Onde:
Fonte: [8]
CONVERSORES DUAIS: ESTRUTURAS 30
Figura 5.23. Conversor dual monofásico de ponto médio
Fonte: [8]
CONVERSORES DUAIS: ESTRUTURAS 31
Figura 5.24. Conversor dual monofásico de em ponte
Fonte: [8]
CONVERSORES DUAIS: ESTRUTURAS 32
Figura 5.25. Conversor dual trifásico de ponto médio (3 Pulsos)
Fonte: [8]
CONVERSORES DUAIS: ESTRUTURAS 33
Figura 5.26. Conversor dual trifásico em ponte (6 Pulsos)
Fonte: [8]
OPERAÇÃO: COM & SEM CIRCULAÇÃO DE CORRENTE 34
COM CORRENTE:
SEM CORRENTE:
:
Figura 5.27. Conversor dual de 3 Pulsos
Fonte: [8]
SOLUÇÃO:
Como αP= 60° e αP= 120° são os ângulos para o qual a corrente de circulação é máxima.
Com base na curva da corrente de circulação, para αP= 60° têm-se a expressão:
E,
Fonte: [8]
SOLUÇÃO:
Assim:
Portanto:
Este é o valor total da indutância de circulação não acoplada necessária para limitar o
valor máximo da corrente média de circulação em 8A, ou seja 20% da corrente de carga.
Fonte: [8]
EXERCÍCIO 40
[5.1] Projetar um conversor dual trifásico de três pulsos com tiristores que irá alimentar uma carga
RLE, sabe-se que a fonte é definida pela função V1(ωt) = 311,08. sen(ωt) com f=60Hz e esse
conversor irá alimentar uma carga RLE, onde a parcela resistiva é de 5Ω e a parcela indutiva é de
80mH e a fonte (E) com 120V, sabe-se que ângulo de disparo é de 50⁰. Determinar:
a. Ângulo de extinção β;
b. Modo de Operação;
[3] BARBI, Ivo. Projeto de Fontes chaveadas. Editora UFSC, série didática, 2º ed, Edição do Autor,
Florianópolis, 2012.
[4] BARBI, Ivo. Conversores CC-CC Básicos Não-Isolados. Editora UFSC, série didática, 4º ed, Edição do
Autor, Florianópolis 2013.
[5] MARTINS. Denizar Cruz. Introdução ao Estudo dos Conversores CC-CA. Edição do Autor, Florianópolis
2013.
[8] BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência. Editora UFSC, série didática, 7º ed, Edição do Autor, Florianópolis 2012.
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EDERSON ZANCHET
Mestrando em Engenharia Elétrica e Informática Industrial - UTFPR
Engenheiro de Controle e Automação - FAG
Departamento de Engenharia – FAG
Docente disciplina de Eletrônica Industrial e de Potência