Formação Das Rochas Sedimentares - I

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 24

Grand Canyon

RECORDANDO…

PORQUE É A TERRA UM PLANETA


GEOLOGICAMENTE
ATIVO?
Dinâmica Dinâmica
interna externa

Ciclo
litológico
RECORDANDO…
COMO SE FORMAM AS ROCHAS
SEDIMENTARES?

Rochas
Sedimentogénese
preexistentes
Meteorização + Erosão + Transporte +
Sedimentação/Deposição

Rochas Afundamento e
Sedimentares Diagénese
Compactação + Cimentação
COMO SE ORIGINAM OS
SEDIMENTOS?
Alteração das
rochas por efeito
dos agentes
atmosféricos Fenómenos
responsávei
s pela
escassez de
Todas as rochas expostas à água METEORIZAÇÃO
disponível
superfície da Terra sofrem para seres
vivos
meteorização, ao interagirem
com a hidrosfera, a biosfera e a FÍSICA
atmosfera, e assim se vão
QUÍMICA
adaptando a condições
ambientais, nomeadamente de
pressão e temperatura que, Desagregação Transformação
para muitas delas, são mecânica das dos minerais
completamente diferentes das rochas originais noutros.
condições ambientais de
origem.
EROSÃO
Destruição do relevo por arranque e arraste dos materiais
constituintes das rochas e dos solos, por ação dos agentes
externos, como a chuva, o vento, os glaciares, as vagas no litoral,
etc.

TRANSPORTE
Transporte dos sedimentos arrancados por ação dos agentes externos.

SEDIMENTAÇÃO
Conjunto de
processos
geodinâmicos
externos
conducentes à
formação de
um depósito
sedimentar.
DIAGÉNESE
Conjunto de processos biológicos, químicos e físicos
(pressão e temperatura relativamente baixas, as próprias da
superfície terrestre) atuantes sobre a textura, a estrutura e
a composição dos sedimentos, após a sua deposição

processo conducente à redução do volume de um


sedimento, por efeito do peso dos sedimentos que Compactação
sobre ele assentam, e consequente diminuição ou
eliminação dos espaços vazios.
Aglutinação e fixação dos sedimentos, através de um cimento,
consolidando-os, isto é, litificando-os. Entre os cimentos mais Cimentação
comuns destaca-se o carbonato de cálcio (calcite), a sílica (opala,
calcedonite, quartzo) e os óxidos de ferro (hematite e goethite).

Processo comum na diagénese e no metamorfismo, que


consiste na formação de novos cristais a partir de outros da Recristalização
mesma espécie.

Substituição de um mineral por outro de


composição diferente, o que acontece quer a nível Metassomatose
da diagénese quer ao nível do metamorfismo
METEORIZAÇÃO

Que fatores influenciam a meteorização?

Composição mineralógica
Textura
Natureza das rochas Porosidade
Permeabilidade
Estrutura

Temperatura
Humidade (quantidade de água)
pH
Fatores externos Potencial de oxi-redução
Atividade biológica
Relevo

Tempo
METEORIZAÇÃO

Fatores externos
METEORIZAÇÃO

Fatores externos

Página 143
Ex 4
METEORIZAÇÃO FÍSICA

Ação do gelo ou crioclastia

Ação da temperatura termoclastia

Ação dos seres vivos

Crescimento de minerais ou haloclastia

Descompressão à superfície

Abrasão
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Ação do gelo ou crioclastia

Quando a água passa do estado líquido para o estado sólido, o seu volume aumenta em média
9%. A ação da crioclastia é ideal para temperaturas entre os -5ºC e os -15ºC.

A crioclastia consiste no facto da água que preenche as fendas ou os


poros das rochas, ao gelar, aumentar de volume, funcionando como uma
cunha que leva à partição da rocha.
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Ação do gelo ou crioclastia

As rochas podem apresentar diaclases. Trata-se de fissura ou junta presente nos maciços
rochosos que se pode gerar por fenómenos de contração durante o arrefecimento de magmas
ou por ações de compressão ou de tensão

Estes fenómenos de crioclastia dão-se com mais frequência e têm maior


importância nas rochas mais porosas ou nas rochas cortadas por densas
redes de diaclases, do que em rochas compactas e não diaclasadas.
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Ação da temperatura ou termoclastia
Das ações físicas, uma das mais importantes é a ação
térmica

Conduzem à partição da rocha devido a variações importantes da


temperatura

Estas variações muito importantes da temperatura levam à fissuração,


fendilhamento ou partição da rocha, dando blocos de rocha que são
transportados mais facilmente pela ação das águas e dos ventos. Em torno
das rochas sujeitas a importantes variações de temperatura formam-se
auréolas de cascalhos, que por ação gravítica se depositam nas imediações
das rochas.
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Ação da temperatura ou termoclastia

Um caso particular de ação mecânica é o que ocorre no


norte de Portugal, na região de Arouca, nas conhecidas
“Pedras Parideiras”

Pedras Parideiras – Serra da Freita


METEORIZAÇÃO FÍSICA
Ação dos seres vivos

Toupeira

Cracas e lapas Raízes

Homem
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Crescimento de minerais ou
haloclastia
Por vezes, a água que existe nas fraturas e poros das rochas
contém sais dissolvidos, que podem precipitar e iniciar o seu
crescimento exercendo assim, uma força expansiva, que
contribui para uma maior desagregação das rochas

Um exemplo que ocorre nas áreas costeiras é o


crescimento de cristais do mineral de halite. Este
processo ocorre ainda em zonas desérticas e em vales
gelados da Antárctica.

A rutura dos materiais verifica-se pela cristalização de sais a partir de soluções, por evaporação.
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Descompressão à superfície
Ocorre descompressão quando
rochas enterradas, sujeitas a
pressões causadas pela carga
suprajacente, são exumadas, sendo-
lhes retiradas as rochas
suprajacentes por erosão.

Esta remoção diminui as pressões


confinantes que resulta numa dilatação
dos materiais rochosos, gerando uma
série de fendas que se desenvolvem
num padrão subparalelo à superfície.
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Descompressão à superfície

Os batólitos intrusivos formam-se


em profundidade em determinadas
condições de pressão e temperatura.

Ao ser exposto à superfície em


virtude de processos erosivos, o
alívio de peso suprajacente provoca
descompressão do batólito.

As juntas subparalelas à superfície formam-se por


descompressão
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Descompressão à superfície
Estas fendas subdividem uma série de capas, ligeiramente
encurvadas, semelhantes a cascas de cebola.
Ao fenómeno de escamação de lajes
encurvadas de rocha a partir da superfície
da rocha mãe dá-se o nome de
exfoliação
Um outro fenómeno, denominado
de disjunção esferoidal, refere-
se ao processo pelo qual massas de
rocha sólida são cortadas por
fendas segundo um padrão
aproximadamente cúbico, que
Disjunção esferoidal/ esfoliação do riólito promovem a meteorização da
rocha em núcleos esferoidais
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Descompressão à superfície
Redução progressiva do cubo em esfera. A alteração é mais
rápida nos vértices, depois nas arestas e mais lenta nas faces.

Diáclases
METEORIZAÇÃO FÍSICA
Abrasão
O mar ataca continuamente a crusta, erodindo-a nuns pontos
e depositando noutros grande quantidade de sedimentos.
A ação erosiva do mar, que se denomina abrasão, é,
sobretudo, exercida pelas ondas e pelas marés e produtos
sólidos que arrastam.

Arco- boca do inferno- Cascais


Tafoni- Ilha de Skye (UK)
METEORIZAÇÃO FÍSICA

Abrasão

Olhos de água- Albufeira

Olhos de água- Albufeira


METEORIZAÇÃO FÍSICA

Abrasão

Chaminés de fada- Capadócia Bloco pedunculado- Niza


Bloco pedunculado

Arcos eólicos - Utah

Você também pode gostar