Manual Cs - TRB Proandi PDF
Manual Cs - TRB Proandi PDF
Manual Cs - TRB Proandi PDF
Teresa Cunha
8332 Confeções de Sala
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o Entradas
o Peixes
o Mariscos
o Carnes
o Guarnições
o Molhos
• Técnicas de confeção das diferentes iguarias na cozinha de sala
o Flamejar
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A UFCD Confeções de Sala tem por objetivo:
• Preparar diferentes iguarias em sala, à vista do cliente;;
• Confecionar e servir diferentes iguarias em sala, à vista do cliente;;
• Cumprir as normas de higiene e segurança.
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• Carro de sobremesas
São carros idênticos aos carros de serviço, tendo
na parte superior uma cobertura em acrílico
transparente com portas ou campânulas.
Idealmente, deverá ser refrigerado.
• Carro de queijos
Para o serviço de queijos, o carro poderá ser idêntico
ao de sobremesas.
• Carro de quentes
Apenas os restaurantes de grande categoria
possuem estes carros. Servem para trinchar
peças inteiras de carnes à vista dos clientes.
São constituídas por tabuleiro metálico que tem
por baixo um reservatório para água (para
banho-maria) mantida quente por uma
lamparina a álcool e uma placa metálica onde
se faz o corte das carnes.
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O carro de quentes possui também recipientes para guarnições e molhos, uma prateleira
ajustável para colocação dos pratos, outra
prateleira para a colocação dos trinchantes e
uma cobertura basculante, permitindo que as
iguarias se mantenham quentes.
Em madeira e aço inox ou em metal com banho
de prata, a escolha dos materiais depende,
como sempre, da categoria do Restaurante, e
dos recursos disponíveis para investimento.
• Carro de flamejados
É uma espécie de “fogão rolante”
e está equipado com uma bilha de
gás e provido de um ou dois
queimadores.
Deverá ter, também, uma
pequena prateleira lateral para
colocar as garrafas, uma pequena
gaveta para a colocação do talher
de serviço e na parte inferior outra
prateleira para as frigideiras.
Serve para confeções de iguarias
na sala junto dos clientes.
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• Fogão
É a alternativa mais viável para os
carros de flamejados. É mais versátil
e mais vantajoso do ponto de vista
do investimento e da economia de
espaço.
Inicialmente só existiam a álcool.
Hoje em dia são comuns os fogões a
gás (com botija).
• Rechaud eléctrico (placas)
Constituído por placas metálicas que, depois de
aquecidas, servem para sobre elas se colocarem
travessas ou outros recipientes que contenham
iguarias quentes para que não arrefeçam durante o
empratamento.
• Marmita de sopa para buffets
É essencialmente um equipamento elétrico constituído por um
recipiente em aço inox lacado (preto e vermelho são cores
comuns) com cuba em aço inox.
Muito utilizada em buffets, funciona como banho-maria e
serve exclusivamente para sopas, mantendo-as quentes durante o serviço.
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• Chafing Dish (Banho Maria)
São banhos-maria (indispensáveis nos serviços de buffet) e servem para manter as iguarias
quentes durante o serviço. Os convivas servem-se das iguarias colocadas nestes recipientes.
Basicamente são compostos por uma caixa, com tampa, onde será depositada água quente.
Mantida quente, por baixo, por lamparinas (ou queimadores a gel combustível), a caixa com
água, receberá o/os tabuleiro/s (gastronómico/s) com as iguarias a servir, permitindo que estas
se mantenham quentes durante o serviço.
• Peanha
Espécie de suporte em tubo, ligado a um disco metálico que assenta no
chão. Serve para colocar o balde com a mistura de gelo e água, no qual
se colocam as garrafas de vinhos servidos frescos, junto à mesa dos
convivas.
• Estufa
Apresentam-se em diversos formatos e capacidades.
Têm como função o aquecimento dos pratos, nos quais
se devem servir as iguarias quentes.
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• Enocave
Armário refrigerado a temperaturas diferenciadas,
utilizado na sala de restaurante para correto
acondicionamento de vinhos.
• Blender
É um equipamento elétrico que serve para preparar
composições, misturando ingredientes de difícil ligação
(ex.: sumos, licores, natas, gelado), a servir com ou
sem gelo. Dependendo da capacidade do copo, o
blender permite ainda preparar uma maior quantidade
bebida de uma só vez.
• Máquina produtora de gelo
Existem inúmeros modelos no mercado com diferentes
capacidades de fabrico (kg/hora).
Consoante as necessidades de cada estabelecimento,
assim deverá ser feita a escolha da capacidade fogal.
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• Picadora de gelo
Como o próprio nome indica, serve para picar
cubos de gelo. O gelo picado tem diversas
aplicações, nomeadamente na preparação de
bebidas. Existem no mercado modelos manuais e
elétricos. A opção por um ou outro tipo depende,
obviamente, da capacidade de investimento e da
previsão de utilização.
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• Vitrificados: A sua limpeza está bastante simplificada. basta aspirar o pó, eliminar as
manchas com uma esponja.
Alcatifa: Elemento decorativo importante, a alcatifa é recomendada para uma sala de
restaurante. Contribui para tornar o serviço silencioso, anulando muitos barulhos e ruídos
material.
A sua limpeza efetua-se quer com a ajuda de um aspirador potente, que com a ajuda de um
espanador mecânico. O empregado encarregado deste trabalho deve ter o cuidado de não
aspirar as rolhas e as cápsulas das rolhas que por vezes caiem no chão e que podem deteriorar
o material.
A eliminação das nódoas efetua-se diariamente com ajuda de um produto apropriado para tirar
as nódoas da alcatifa. Periodicamente deve-se aplicar um champô com a ajuda de um aparelho
especial.
Mosaicos: Depois de ter varrido a sala com uma vassoura de fibras, escovam-se os mosaicos
com o auxilio de uma esfregona utilizando agua sabonada) sabão escuro, ou agua quente
adicionada de um detergente). Deve-se ter o cuidado de não molhar o chão exageradamente,
de não sujar a parte inferior das paredes e os pés das mesas. Uma esfregona, mantido limpo
por enxaguamentos frequentes, é utilizado para apanhar esta agua ensaboada. Existem
maquinas elétricas que permitem: lavagem, escovar, aspirar a agua e secagem.
1.2 - Vitrinas e vidros
São objeto de uma atenção particular e devem ser limpos todos os dias. A limpeza efetua-se
facilmente com a ajuda de numerosos produtos apresentados no mercado. Termina-se o
trabalho com um pano muito seco e que não largue pelos, para obter superfícies limpas e
brilhantes.
Para grandes superfícies vidradas, raquete munida de uma mancha telescópica torna o trabalho
mais fácil e menos fastidioso.
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1.3 - Moveis
Limpar o pó todos os dias com um pano (macio) do pó. Se as cadeiras estiverem revestidas de
tecido utiliza-se uma escova, ou melhor um aspirador. Devem-se eliminar todas as manchas de
sujidade dos pés das mesas, cadeiras e cadeirões.
Periodicamente utiliza-se o produto que convém para dar brilho aos moveis encerados ou
envernizados.
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Frascos que contenham os condimentos ou molhos
Limpar exteriormente os frascos com um pano húmido, depois eliminar os depósitos
secos no interior do gargalo. Finalmente, encher os fracos com o mesmo produto, juntando o
seu conteúdo até formar um frasco cheio (Tomate Ketchup, Worcestershire sauce, tabasco,
pickles, etc.)
Galheteiros
Enchê-los a seguir a cada serviço. Duas vezes por semana esvaziá-los e limpá-los com
agua quente sabonada.
Polvilhadores
Proceder como para os saleiros e fazer uma limpeza completa duas vezes por semana.
Frascos que contenham molhos para saladas
Em certos estabelecimentos prepara-se com antecedência um molho para salada que
colocamos em frascos. Para a sua limpeza é conveniente proceder da mesma forma que para
os galheteiros (nos bons restaurantes os molhos para salada fazem-se à frente dos clientes;; por
isso não se prepara este molho para os frascos).
O chefe de turno ou o ajudante encarregado da limpeza dos “ofícios” dispõe de um
armário pequeno no qual guarda um stock pequeno de mostarda, sal fino, etc. que
reaprovisiona uma ou duas vezes por semana através de uma requisição que faz ao
economato.
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3.
Limpeza
do
material
de
serviço
Rechauds a álcool
Enchê-los no final de cada serviço com álcool de queimar, todas as manhãs se deve
proceder à sua limpeza tal como se faz para os cromados.
Placas de aquecimento
Exigem uma limpeza pontual, realizada com a ajuda de esfregão húmido (por vezes
suficiente).
Metais
Alguns prateados oxidam ao contacto com as iguarias (ovos, ou saladas). Outros
escurecem com a utilização. A limpeza das peças oxidadas é diária, e periódica para os outros
tipos de metais. Desta forma asseguramo-nos de que apresentaremos aos clientes um material
perfeitamente limpo e em bom estado de conservação. podem ser utilizados vários
procedimentos de limpeza.
Todas as pessoas que se dirigem a um restaurante pretendem tomar uma refeição saudável
que não as torne doentes. Não se pretende abordar a questão do prisma da nutrição, mas sim
da higiene, quer dos alimentos, quer das pessoas que contactam com os alimentos antes dos
mesmos serem servidos ao consumidor.
Os surtos de intoxicações alimentares não surgem por acaso. O principal motivo reside no facto
de se desconhecerem ou se descuidarem as regras de higiene.
Principais tipos de contaminação
Os alimentos podem estar contaminados com algum agente químico, físico, biológico que cause
um efeito adverso à saúde de quem o consuma.
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O principal motivo para desenvolvermos e aplicarmos boas práticas de higiene é diminuir os
casos de contaminação.
Poderemos dizer que uma contaminação é a presença de qualquer matéria anormal num
alimento, quer seja de origem química, física ou biológica.
As contaminações mais frequentes dos alimentos são as provocadas por bactérias.
É importante sublinhar que a maioria dos casos de contaminação de alimentos se deve à
ignorância ou à falta de cuidado de quem manipula os alimentos.
Este tipo de contaminação dos alimentos geralmente ocorre quando um alimento é
contaminado por uma substância química durante os processos de armazenamento,
preparação, confeção, serviço...
Nos estabelecimentos de restauração e de bebidas, este tipo de contaminação muitas vezes é
provocado por detergentes e desinfetantes. É, pois, muito importante que os produtos de
limpeza e desinfeção estejam guardados num local diferente dos produtos alimentares e que
quando se proceda às operações de limpeza e desinfeção não se encontrem nesse mesmo
local produtos alimentares expostos.
Nunca se devem guardar os produtos de limpeza ou de desinfeção dentro de embalagens de
produtos alimentares, como por exemplo garrafas de água ou de refrigerantes. Claro que
também não se devem utilizar as embalagens de detergentes para acondicionar ou transportar
alimentos.
Contaminação Física
Qualquer objeto estranho ao alimento e que se incorpore acidentalmente no mesmo provoca a
contaminação física do alimento. Por exemplo um bocado de uma embalagem. Um cabelo num
prato de sopa, um bocado de palha de aço no puré.
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Contaminação Biológica
A contaminação bacteriana é responsável pela maioria dos casos de intoxicação alimentar.
Muitas vezes ocorre devido à ignorância e à negligência de quem manipula os alimentos, pois
desempenham o seu trabalho sem respeitarem as boas práticas de higiene.
É importante referir que além da contaminação bacteriana pode-se ainda considerar a
contaminação por vírus e parasitas. Um dos maiores obstáculos ao cumprimento das regras de
higiene por parte dos manipuladores de alimentos nos estabelecimentos de restauração e de
bebidas é, muitas vezes, a falta de espaço.
Muitas vezes a área destinada à zona de serviços (cozinha, copa, armazém...) tem dimensões
muito reduzidas não permitindo a correta separação dos trabalhos que aí se têm de efetuar.
Favorece-se desta forma a presença de microorganismos e a contaminação cruzada e por sua
vez a alteração dos alimentos.
É importante referir que, por vezes, os alimentos são abandonados à temperatura ambiente
(geralmente quente e húmida) durante grandes períodos de tempo, devido à falta de espaço no
frigorífico/câmaras frigoríficas. Todas as pessoas são portadoras de bactérias, na pele, na boca,
no nariz, no intestino, nas roupas, no cabelo, por isso a necessidade de se terem hábitos de
higiene de forma a não contaminar os alimentos.
Outra fonte de contaminação bacteriana são os alimentos crus. Todos transportam micróbios
em especial as carnes de aves, os legumes e frutas. É muito importante evitar-se o contacto
entre os alimentos crus e os cozinhados ou prontos a servir.
Os microorganismos são geralmente os agentes biológicos que causam intoxicações
alimentares. Destes, os mais importantes são as bactérias. Nem todas as bactérias são
prejudiciais à saúde, muitas são utilizadas no fabrico de iogurtes, queijos, vinho e outros
alimentos.
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Os animais, pássaros, insetos e roedores também transportam bactérias no seu corpo.
Quando se acaricia um animal doméstico libertam-se seres microscópios que se vão alojar
noutros locais, por isso não se deve deixar entrar os animais nas zonas onde se manipulam os
alimentos.
Os insetos pousam em todos os locais e transportam nas suas patas os microorganismos de
um lado para outro, provocando a contaminação cruzada.
Em qualquer fase dos processos de armazenamento, preparação e confeção dos alimentos
existe o risco de estes serem expostos a contaminação proveniente de animais ou insetos
rastejantes, designadamente ratos e baratas.
Com efeito estes seres podem não ser visíveis durante o período de laboração pois com o
movimento e o ruído procuram os seus esconderijos. À noite, quando tudo para, estes
passeiam-se por todas as instalações e equipamentos existentes, depositando todo o género de
microorganismos ou parasitas de que são portadores.
Muitas vezes é possível saber que num estabelecimento existem ratos pelos resíduos de fezes
encontrados à chegada ao local. Estas fezes, por sua vez, são também fonte de contaminação
alimentar (periodicamente deve-se realizar a desinfestação do estabelecimento).
Todas as pessoas que têm que transportar recipientes deverão ter atenção para não
sujarem a farda de trabalho. É aconselhável que utilizem aventais ou outra cobertura
descartável sobre a farda quando efetuam esta operação. Após a mesma deverão lavar sempre
muito bem as mãos.
Uma bactéria é um ser vivo de dimensão muito pequena que não é visível aos nossos olhos, a
não ser com o auxílio de um microscópio. Encontram-se em todos os locais: no ar, na água, no
nosso corpo...
As bactérias são seres vivos muito simples, compostos por uma única célula e que se
reproduzem muito rapidamente. Se as condições são ótimas para o seu desenvolvimento e
reprodução em apenas 8 horas 1 bactéria pode dar origem a 16 milhões!
Como qualquer ser vivo, as bactérias necessitam de alimento, humidade, temperatura e
tempo para se desenvolverem. Existem também outros fatores que têm influência no seu
desenvolvimento como a acidez do meio e o oxigénio.
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Alimento
As bactérias necessitam de nutrientes para se desenvolverem. Preferem alimentos ricos em
proteínas como a carne.
Temperatura
É um dos fatores que melhor se deve controlar. As bactérias responsáveis pela maior parte das
intoxicações alimentares desenvolvem-se melhor a uma temperatura de cerca de 37°C, mas
entre os 5°C e os 65°C também se desenvolvem. A valores inferiores ou superiores a este
intervalo os microorganismos praticamente não têm capacidade para se desenvolverem.
Podemos concluir que todos os alimentos devem ficar o mínimo tempo possível à temperatura
compreendida entre 5°C e os 65°C. Dito de outra forma, para impedir o desenvolvimento
microbiano tem de se manter os alimentos a uma temperatura
inferior a 5°C ou superior a 65°C.
Humidade
A água é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento dos seres vivos, e também o
mesmo ocorre com as bactérias. Sem água não podem aproveitar os nutrientes que as
rodeiam. As bactérias não crescem nem se multiplicam nos alimentos desidratados, mas
também não morrem. Quando estes são reconstituídos voltam a acrescer e a multiplicar-se,
pelo que se deve ter com estes alimentos os mesmos cuidados que se têm com os alimentos
frescos.
Algumas bactérias não se desenvolvem em meios muito ácidos e por esse motivo se
acidificarmos um alimento com vinagre ou sumo de limão podemos impedir que os micróbios
cresçam e se multipliquem.
Alguns tipos de bactérias não crescem na presença de oxigénio e outros só com oxigénio é que
se desenvolvem (depende do tipo de bactéria).
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Se proporcionarmos às bactérias e microorganismos em geral as condições ótimas de
temperatura, nutrientes, humidade e lhes dermos o tempo necessário para se multiplicarem,
estamos a criar um "viveiro de micróbios".
Higiene Pessoal
O principal responsável dos casos de intoxicação alimentar é quase sempre o Homem. As
intoxicações alimentares são causadas, quase sempre, por não se seguir as boas práticas de
higiene. Daí a necessidade de alertar para alguns cuidados.
Higiene pessoal:
1. Higiene Individual
2. Comportamento pessoal
3. Higiene das mãos
4. Exames médicos
Higiene Individual
Todos os dias, os trabalhadores devem proceder à sua limpeza e higiene corporal antes de se
dirigirem ao local de trabalho.
Não devem utilizar joias, adornos e bijuterias tais como anéis, pulseiras, brincos, piercings,
colares, pois estes adornos constituem locais de acumulação de resíduos que poderão originar
a contaminação dos alimentos ou podem inclusivamente ser um fator de contaminação física
dos mesmos.
As unhas devem estar sempre curtas, limpas e sem verniz, porque são um local propício para
os microorganismos se acumularem e se desenvolverem.
Todos os empregados devem utilizar, dentro do local de trabalho, a sua farda e nunca a roupa
que utilizam na rua, e apresentarem-se com a mesma sempre limpa. (nota: a farda/uniforme
deve ser de uso exclusivo do local de trabalho).
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A farda de quem manipula alimentos deve ser de cor clara de forma a pôr em evidência a
sujidade (isto não se aplica aos empregados de mesa que normalmente usam casaco e calças
de cor escura).
Todos os trabalhadores das zonas onde se preparam e manipulam alimentos têm de usar touca
ou barrete que cubra totalmente o cabelo.
Todos os objetos pessoais devem ser guardados nos vestiários, dentro dos armários/cacifos (é
aconselhável que exista um por cada trabalhador).
Comportamento pessoal
Os locais de trabalho devem manter-se sempre limpos e arrumados.
Os desperdícios e resíduos devem ser eliminados com regularidade, (sem esperar que um
superior ou um colega lhe peça.)
As mãos devem ser lavadas com frequência (ver capítulo higiene das mãos).
Na zona de armazenamento e manipulação de alimentos é proibido:
- Fumar
- Comer
- Mascar pastilha elástica
- Tomar ou guardar medicamentos
- Mexer na cabeça, nariz ou boca
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- antes e depois de mexer em alimentos crus - legumes, fruta, carne, ovos...
- depois de tocar em objetos sujos - embalagens, lixo, superfícies sujas...
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Exames médicos
Todas as pessoas que trabalham na restauração em geral devem efetuar um exame médico
completo no inicio da atividade profissional e, pelo menos, uma vez por ano segundo as
indicações especificas da legislação de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
Sempre que os trabalhadores tenham contraído ou suspeitem ter contraído doenças
contagiosas ou sofram de doença de pele, do aparelho digestivo, inflamação da garganta,
ouvidos ou olhos, ficam interditos de todas as atividades diretamente relacionadas com os
alimentos. Nesta situação deve informar o responsável para que sejam tomadas as devidas
providencias.
- Em primeiro lugar é necessário que as instalações sejam projetadas e construídas de acordo
com o fim a que se destinam.
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- Têm de possuir as infraestruturas básicas tais como saneamento e água potável, telefone
ligado à rede exterior, iluminação e ventilação de todos os compartimentos.
- Todas as instalações devem permitir uma limpeza e desinfeção adequadas e deverão ser
concebidas de forma a evitar a acumulação de sujidade e impedir a formação de condensações
e de bolores nas superfícies das instalações.
- Todas as operações a que são sujeitos os alimentos desde que são recebidos no restaurante
até que chegam ao utente devem ser planeadas e executadas de forma a impedir a
contaminação cruzada, quer por parte dos manipuladores, quer aquando da utilização do
equipamento e/ou sua instalação.
- Todos os locais onde se desenvolvem operações relacionadas com alimentos devem ser
mantidos em bom estado de conservação e limpeza.
Pavimento
O pavimento deve ser mantido em bom estado de conservação e ser construído com materiais
que permitam uma fácil limpeza, ou seja materiais impermeáveis, não absorventes, laváveis e
resistentes. Deverá também ser antiderrapante de forma a evitarem-se quedas e outros
acidentes de trabalho e resistente, quer à passagem de carrinhos, e pessoas, quer à força do
equipamento que sobre o mesmo seja exercida.
Deverão ainda existir caleiras para escoar a água de preferência junto aos locais onde se lave
alimentos ou utensílios. As mesmas devem ser protegi- das com grelhas amovíveis. É
aconselhável que o chão seja em declive em direção às caleiras de forma a facilitar o
escoamento de água e outros líquidos
Paredes
As paredes devem ser de material lavável, impermeável, não absorvente nem tóxico e devem
ser lisas até à altura de cerca de 1,5 m de forma a facilitarem a limpeza e a impedirem a
acumulação de qualquer tipo de resíduo.
A união das paredes e destas com o chão deve ser arredondada, de forma a não constituir um
local de acumulação de sujidade e de difícil limpeza.
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Todos os estragos, gretas, fissuras, zonas partidas devem ser rapidamente reparados pois
estes locais são propícios à acumulação de sujidade e de difícil limpeza.
Tetos
Os tetos devem ser lisos, construídos em material lavável, impermeável e de fácil limpeza.
Dever-se-á impedir o desenvolvimento de bolores, por exemplo, utilizando uma tinta anti fungos
ou qualquer outra solução eficaz.
Todos os equipamentos que nele estejam instalados não deverão originar a contaminação dos
alimentos quer pelo desprendimento de partículas ou outras substâncias ou objetos. Por
exemplo: as lâmpadas devem ser protegidas e os eletrocutores não deverão ser instalados por
cima dos locais onde habitualmente se manipulem alimentos.
Portas, Janelas, Claraboias
As portas devem ser de materiais lisos, laváveis, impermeáveis e de fácil limpeza.
Habitualmente as portas são uma fonte de contaminação de alimentos pelo contacto com as
mãos daqueles que as utilizam. A zona de contacto com as mãos e os pés deverá ser
constituída por materiais resistentes ao desgaste do uso e aos agentes de limpeza e
desinfeção. As janelas e outras aberturas para o exterior devem ter dispositivos que impeçam a
entrada de insetos ou outros animais, tais como redes mosquiteiras. Estas deverão ser
movíveis para facilitarem a correta limpeza das mesmas.
Ventilação
Todos os compartimentos devem ser corretamente ventilados. Os sistemas usados podem ser
quer naturais, quer artificiais desde que se mantenha a contínua renovação do ar. Outro fator
que é necessário ter-se em atenção é o facto de quando existam sistemas de circulação de ar,
os mesmos devem proceder sempre de uma zona limpa para uma menos limpa e nunca deve
ocorrer o inverso. A correta ventilação de um local é muito importante, pois condiciona a boa
qualidade do ambiente que influenciará, quer na contaminação dos alimentos, quer na formação
de condensação nas paredes e tetos, quer no rendimento dos trabalhadores.
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Exaustão
A exaustão de fumos e cheiros é outro requisito importante e independente da ventilação do
estabelecimento. Os sistemas de exaustão de fumos e cheiros das cozinhas deverão ser
sempre construídos em material incombustível, terem uma potência suficiente para retirar toda
a presença de fumos e cheiros da cozinha e conduzirem os mesmos diretamente ao exterior e
na parte mais elevada do edifício. Deverão ser periodicamente limpos, pois são um local
propício à acumulação de gordura, estando na origem da maioria dos incêndios que ocorrem
nos estabelecimentos de restauração e bebidas.
Iluminação
A iluminação poderá ser natural ou artificial. É importante que seja suficiente para a permitir a
realização de atividades de um modo higiénico.
As lâmpadas deverão ser protegidas, para assegurarmos a proteção dos alimentos de
contaminações, por vezes originadas pelos estilhaços produzidos devido ao rebentamento das
mesmas, (ver ponto referente ao teto).
A forma que se adotar para proteger as lâmpadas, deverá evitar a acumulação de poeiras e
facilitar a sua limpeza.
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CONDIMENTOS
E
ERVAS
AROMÁTICAS
Características e propriedades
J Açafrão – Alívio de dores menstruais.
J Alecrim - Alivia dores de cabeça. Anti fadiga. Estimulante, excelente para recuperação de
fadiga. Tome em caso de sinusite, bronquite, constipação, asma, anemia. Digestivo.
J Bergamota – Constipações. Auxilia digestão. Tome no caso de pele oleosa.
J Camomila – Calmante, relaxante. Alivia dores de cabeça. Combate ansiedade e depressão.
Dores musculares. Acidez no estômago. Vista cansada. Desintoxica o fígado. Regula os
intestinos. Alivia cólicas intestinais nas crianças. É tónico e estimulante.
J Cardo Mariano – Digestivo. Cirroses. Fígado, vesícula biliar. Combate a febre. É diurético e
sudorífero.
J Carqueja – Indicada para dores de estômago, digestão difícil, problemas no fígado e rins,
diabetes. Possui efeitos diuréticos e depurativos. Desintoxicante. Melhora a capacidade
física e de raciocínio. Revigorante das funções genitais.
J Cidreira / Erva Cidreira / Melissa – Relaxante, calmante. Digestivo. Alivia dores de cabeça.
Antidepressivo. Febres, gripes, constipações. Auxilia o processo de nascimento. É sedativo,
combate gases intestinais, tosse, perturbações urinárias, histerismo, debilidade geral. Ajuda
a combater a insónia e as crises nervosas. Acalma o estômago.
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J Erva-Doce – Suave calmante, digestivo, elimina os gases intestinais e o mau hálito, alivia
cólicas intestinais nas crianças.
J Flor-de-laranjeira – Calmante.
J Funcho – Digestivo. Gastrites, úlceras, cólicas intestinais. Alivia cólicas intestinais nas
crianças.
J Jasmim – Digestivo. Relaxante. Antidepressivo. Tome no caso de pele seca.
J Manjerona – Calmante. Propicia bem-estar. Tom em caso de azia, falta de apetite.
J Menta / Hortelã-Pimenta – Alivia a tensão física, acalma os nervos e as dores de cabeça.
Energizante. Excelente para a digestão. Congestões. Acidez no estômago. Soluços.
Ressaca. Tosse.
J Pau d’arco – Anticancerígeno, anti anémico, anti fadiga, melhora a qualidade do sangue.
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J Rosa canina – Calmante para o corpo e para a mente. Alivia dores de garganta e
constipações. Reduz o stress e melhora o sono. Rico em vitamina C.
J Rosmaninho – Alivia a dor de cabeça. Desintoxicação alcoólica do fígado e do sangue.
Anticético. Combate a asma, bronquites.
J Salsa – Antioxidante. Tomar em situações de anemia. Dores menstruais. Artrite.
J Salva – Alivia dores de cabeça. Dores e inflamações na garganta. Afeções da boca.
J Tília – Calmante, melhora a qualidade do sono. Utiliza-se para perturbações nervosas e
dores de cabeça. Diurética. Sudorífera. Torna o sangue mais fluído.
J Tomilho – Anti fadiga. Antiasmático. Constipações. Problemas vias respiratórias. Alívio de
dores menstruais.
J Valeriana – Combate ansiedade, stress. Regula o sono. Alívio de dores menstruais.
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Molhos
base
J Espanhol (de carne)
J Espanhol magro (de peixe)
J Aveludado (de carne)
J Aveludado (de criação)
J Parisiense (ex-alemão)
J Supremo
J Bechamel
J Tomate
J Demi-glace*
* Alguns especialistas defendem o demi-glace como sendo um molho derivado, já que este é
uma redução do molho espanhol. Outros defendem que pode ser classificado como molho
base porque a quantidade de redução para transformar o molho não tem significado na sua
classificação.
Seguem-se mais alguns molhos, mas desta vez acompanhados da sua composição
Espanhol (de carne)
Composição: “roux” louro, molho escuro, puré de tomate, vinho branco, toucinho, cenoura e
ramo de cheiros.
Espanhol magro (de peixe)
Composição: ”fumet” de peixe, “roux” louro, tomate, cenoura, cebola, ramo de cheiros,
cogumelos, manteiga e vinho branco.
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Demi-glace
Composição: uma redução aperfeiçoada do molho espanhol ao qual é adicionado carne, e
vinho madeira na proporção (1/10).
Molho maionese
Composição: gemas de ovo (atualmente só deverá ser feito com gemas pasteurizadas), azeite
ou óleo, pimenta branca, vinagre ou sumo de limão, e mostarda (facultativo).
Molho holandês
Composição: vinagre, água, gemas de ovo, manteiga, sumo de limão, sal e pimenta, é
reduzido e encorpado.
Molho bearnês (base ou fundamental)
Composição: vinho branco, vinagre de estragão, cebola picada, gemas de ovo, manteiga, sal,
pimenta de caiena, estragão e cerefólio picado, é reduzido e encorpado.
Molhos
derivados
Estes são essencialmente os seguintes:
J Alcaparras - derivado de bechamel
Composição: “roux” branco, caldo de carne, gemas, limão e alcaparras.
Utilização: peixe cozido e carneiro.
J Aurora - derivado de aveludado de aves
Composição: “roux” branco, aveludado de galinha e puré de batata.
Utilização: carnes de criação e ovos.
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J Americano – derivado de maionese
Composição: maionese, puré de tomate e pimentos morrones.
Utilização: peixes e mariscos.
J Bávaro – derivado de Holandês
Composição: Holandês, rábano, pimenta, aromáticas, vinagre lagostins picados com
manteiga.
Utilização: peixes e mariscos.
J “Chateau briand” – derivado de demi-glace
Composição: Demi-glace*, vinho branco, cebola, manteiga, aromáticas e estragão picado e
fiambre.
Utilização: carnes.
J Zíngara – derivado de demi-glace
Composição: demi-glace vinho branco, fiambre e cogumelos.
Utilização: Escalopes ou costeletas.
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Entradas
Quer em casa, quer em receções e reuniões diversas mais ou menos alargadas, em hotéis e
restaurantes, quer ainda em tasquinhas, tabernas ou em confraternizações ao ar livre, entre
amigos, ou em simples piqueniques de família, dispomos de um sem número de confeções,
muitas delas frias e secas, fáceis de fazer, de transportar e de servir, normalmente em
pequenas quantidades. São os petiscos, as entradas, os acepipes, os pratinhos, as tapas e
outros pitéus.
De origem ainda obscura o petisco é, em grande parte, o produto de uma arte culinária mais
popular entre homens. Podemos deduzir o início dos petiscos das pequenas refeições servidas
em tabernas, casas de pasto, caçadas e pescarias.
Por definição, o aperitivo (as entradas) serve para abrir o apetite (do latim, aperire, abrir). São
muitos os aperitivos de uso corrente: amêndoas, pinhões, castanhas de caju, favas fritas e toda
uma série de produtos industrializados concebidos para o efeito.
Aperitivo é o mesmo que antepasto, pois antecede a refeição que, em princípio, se lhe seguirá
momentos mais tarde. As entradas, como o nome sugere, constituem o princípio da refeição à
mesa. Nelas cabem os acepipes, uma outra maneira de dizer o mesmo, deixada na península
pela ocupação islâmica (do árabe, az-zabib, passa de uva). Grande parte destas confeções são
habituais em petiscos, sendo que a diferença está no onde e no como são consumidas, nas
quantidades ou na variedade. Muitas destas apetitosas confeções são habituais nos hors
d’oeuvre de um passado ainda muito próximo e lembrado e circulam hoje em pratinhos nas
tasquinhas e restaurantes. Ao contrário do que se possa pensar, o pratinho já figurava
nos menus portugueses do século XVII.
Estas confeções em que predominam acepipes frios, entre os quais os muito lusitanos
salgadinhos, as saladas e as carnes frias.
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Entre uma multitude de entradas, mais do que comuns e bem conhecidas, há, ainda as tapas.
Tapa é nome espanhol, usado para referir certos tipos de petiscos tão simples como rodelas de
chouriço, lascas de presunto (jamon) ou outros mais elaborados, quentes ou frios, tomados em
pequenas doses. As tapas têm geralmente o canapé, isto é, uma base de pão, tosta, ou
bolacha, que se barra com um dado preparado, a pasta, sobre a qual se coloca, ou não, uma
qualquer guarnição com propósitos simultaneamente gastronómicos e estéticos. As tapas
acabam por ser também enfeites apetitosos e agradáveis à vista.
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PEIXE
E
MARISCO
Há diversas maneiras de preparar peixe e marisco. Deve, no entanto, considerar-se algumas
das ideias que vamos abordar agora, seja qual for o método que se utilizar: frito, no churrasco,
no forno, na prancha, ou mesmo a cru.
Por razões de segurança alimentar, conserve o peixe e o marisco – em especial o marisco – a
baixa temperatura, até estarem prontos para serem servidos crus ou cozinhados.
Se tiver dúvidas, parta do princípio de que estão prontos. O peixe e o marisco continuam a
cozinhar por mais uns minutos mesmo depois de retirados do lume, o que pode fazer uma
grande diferença;; por isso retire-os do calor cerca de um minuto antes de considerar que estão
prontos. O pior cenário? O marisco fica um pouco mal cozinhado, podendo então deixá-lo a
apurar no forno, ou por baixo do grelhador, se necessário. Mas, se ficar excessivamente
cozinhado, então já nada poderá fazer.
Certifique-se de qual é o lado da pele e dos lombos dos filetes de peixe. Mesmo depois de a
pele ter sido retirada do filete, ainda poderá ver partes escurecidas onde ela antes se
encontrava. Portanto, quando seguir as instruções para o churrasco (ou para utilizar as
pranchas) saberá qual é o lado certo.
Fritar
Os filetes de peixe e o marisco são ótimos quando fritos. Os lombos de peixe tendem a
encaracolar e um peixe inteiro fica melhor quando bem frito, mas requer uma grande frigideira e
muito óleo. Filetes mais finos, como os de solha, podem ser salteados, enquanto filetes mais
grossos, tal como os de bacalhau, têm melhor sabor se adicionarmos um polme.
Enxague e seque bem o marisco antes de lhe adicionar o polme ou uma cobertura. Certifique-
se de que o óleo está quente - à volta de 190º C - antes de começar. Faça uma experiência
com um pedaço de pão, se não tiver a certeza. Se começar a ouvir o pão chiar e a fervilhar nas
bordas, ao coloca-lo no óleo, estão está à temperatura certa.
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Também poderá utilizar um termómetro de cozinha ou uma frigideira com termóstato, a fim de
avaliar a temperatura do óleo. O marisco estará pronto quando ficar dourado de todos os lados.
Maiores porções de peixe ou de marisco terão se ser viradas assim que um dos lados ficar
dourado.
Quando o marisco estiver pronto retire-o com uma escumadeira ou espátula e coloque-o em
papel de cozinha. Um churrasco de filetes de peixe - colocando o lado mais delicado para baixo
em primeiro lugar e em seguida virando para o lado mais consistente - é mais propício a que
não se desfaçam. Vire-os apenas uma vez, utilizando uma espátula de lâmina larga.
Uma temperatura elevada é, na realidade, mais adequada para um churrasco de peixe, a fim de
que a superfície fique rapidamente estaladiça, facilitando a viragem dos filetes com a ajuda da
espátula – de preferência com uma larga superfície metálica na ponta.
Churrasco
Lume alto, algum óleo ou manteiga derretida e o tempero ou a marinada da sua preferência é
tudo o que precisa para um perfeito churrasco de peixe e marisco. A temperatura alta faz com
que fique rapidamente estaladiço à superfície (com os filetes comece primeiro com a parte mais
delicada para baixo, o que ajuda a que fiquem inteiros). Depois, vire uma única vez, com uma
espátula com lâmina larga. A gordura, tal como azeite ou manteiga derretida, faz com que o
marisco não seque durante a confeção nem adira à grelha. A marinada embebe o marisco com
sabor delicioso, mas não naquilo que se pretende quando se faz um churrasco.
Grelhe a maior parte dos filetes em calor forte durante dez minutos por cada 2,5 cm de
espessura. Meça-a na parte mais fina do filete antes de grelhá-lo. Os filetes têm geralmente 2
cm de espessura, por isso o tempo total a grelhar será cerca de sete minutos e 30 segundos ou
três a quatro minutos de cada lado. A exceção serão os peixes mais carnudos, como o atum, o
espadarte ou o tubarão, que muitas pessoas preferem comer mal ou medianamente passados.
Estas espécies ficarão bem passadas em calor forte durante seis a sete minutos por cada 2,5
cm de espessura.
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Eles tendem a ficar demasiadamente cozinhados e a secarem mais rapidamente do que as
demais. Se quiser um bife de atum mal passado, grelhe-o durante meio minuto de cada lado em
lume forte.
Se achar que o peixe é muito delicado utilize uma grelha para churrasco perfurada e pincele
com óleo tanto o peixe como a grelha, antes de cozinhar. Se for novo nestas artes, comece com
um bacalhau barato, de viveiro e de textura média.
Na
prancha
Cozinhar na prancha é a forma mais fácil de grelhar – basta colocar o marisco numa prancha no
grelhador e tapar. Com marisco na prancha obtém-se o sabor delicado e aromático da madeira,
bem diferente do grelhado habitual ou da defumação. Assim prepara um lume indireto, com
calor apenas de um lado, ficando a prancha do lado sem calor.
Existem dois tipos de pranchas de madeira dura, que servem no grelhador. Pranchas finas e
espalmadas (geralmente vendidas em pacotes) servem para pratos sem molhos que possam
pingar e criar chamas no grelhador.
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Pranchas de cedro para o forno, com uma cavidade ao centro, também podem ser usadas no
grelhador e são úteis para pratos de marisco com muita manteiga ou molhos. Deixe as
pranchas, finas ou mais espessas, em água fria durante pelo menos 30 minutos antes de as
utilizar no grelhador.
Defumar
Pode fazê-lo no seu forno para churrasco ou no defumador do forno de cozinha. Para o marisco
tem de preparar um calor indireto, o que significa que o fogo se encontra apenas num dos lados
do grelhador. Para isso junte madeira ao fogo, por forma a que arda sem chama e emita fumo.
No caso do grelhador a carvão, adicione lascas de madeira dura às brasas quentes. Para um
grelhador a gás coloque-as numa caixa metálica ou de folha de alumínio, perfurada, e coloque-
a junto às brasas. Para cozinhar disponha o marisco no lado menos aquecido do grelhador.
Quando começar a ver os primeiros sinais de fumo feche-o, para então defumar.
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CARNES
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Estrutura da carne
A estrutura da carne está dividida em três partes:
Fibras musculares
Estas são alongadas e estreitas, sendo dispostas ordenadamente formando veios paralelos. As
fibras musculares são as estruturas responsáveis pela contração dos músculos.
Tecido conjuntivo
O que rodeia os veios das fibras musculares. Possui vasos sanguíneos e nervos que
asseguram a conexão com outros órgãos e tecidos. É composto por colagénio e elastina. O
colagénio quando atinge determinada temperatura, dependendo da espécie, dissolve-se e
converte-se em gelatina que transforma a carne mais tenra. A elastina não se dissolve embora
também sofra alterações com o calor, inchando e esticando-se.
Tecido adiposo
A gordura pode ser encontrada na carne infiltrada entre as fibras musculares, no tecido
conjuntivo que as rodeia ou debaixo da pele do animal. A medula dos ossos grandes é também
rica em gordura.
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Características organoléticas
A carne de açougue crua tem uma textura compacta, elástica e um pouco granulosa.
A quantidade de gordura dependerá sempre da peça, da espécie e da alimentação do animal.
O cheiro da carne é quase inócuo, característica que se altera quando cozinhada.
Transformação da carne pelo calor
A carne quando cozinhada torna-se mais digerível, mais tenra e aromática, melhorando o seu
sabor. Classifica-se o seu processo de transformação em 3 tipos:
Cozida a 100ºC em água (estrugidos, refogados, etc);;
Frita a 180ºC (isto porque fritar a mais que 180ºC é proibido, pois o óleo libertará compostos
polares, compostos estes que acima dos 25% podem ter consequências cancerígenas para o
organismo humano);;
Assada a 180ºC com gordura e a 200ºC até 250ºC sem gordura.
Classificação das carnes
Existem variados critérios de classificação das carnes, dos quais se destacam a cor e o tipo do
animal do qual procedem. Quanto à cor pode classificar-se a carne da seguinte forma:
Carnes brancas: vitela, borrego, porco, galinha e cabrito
Carnes vermelhas: vaca, cavalo e carneiro
Carnes pretas: caça
Classificação em função do tipo de animal:
Carne de bovino: vitela, boi, vaca e novilho
Carne de suíno: leitão e porco
Carne de ovino: ovelha, cordeiro, borrego, carneiro e anho
Carne de caprino: bode, cabrito e cabra
Carne de aves: galinha, galo, frango, pato, ganso e peru
Carne de caça: caça de pelo e caça de penas
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Bovinos
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Cortes e Aplicações
1 CACHAÇO
Estufar, guisar, fritar ou cozer
Quando desossado, pode servir para hamburgers e outros picados. É especialmente indicado
para o cozido e caldos. É uma carne de 2ª categoria muito especial, que dá a qualquer
cozinhado um gelatinado muito saboroso e uma excelente consistência aos molhos.
2 ACÉM
Estufar, assar, fritar ou grelhar
Esta peça divide-se em acém comprido, acém redondo e coberta do acém. Os dois primeiros
bocados são de 1ª categoria. A cobertura do acém, de 2ª categoria, embora menos tenra pode
proporcionar grelhados muito saborosos, bons caldos e estufados. Os bifes, são muito tenros,
suculentos e saborosos, embora apresentem uma maior quantidade de gordura.
3 PÁ
Estufar, assar, fritar ou grelhar
Carne de 1ª categoria, muito tenra e, depois de bem limpa, dá excelentes bifes. É o bocado que
se aconselha para concentrados de carne. Os métodos de cozedura mais aconselhados são o
salteado e o grelhado.
4 MAÇÃ DO PEITO
Guisar, cozer ou estufar
Muito saborosa, é especialmente indicada para guisados, pudins, picados e caldos. É uma
carne de 1ª categoria.
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5 PEITO
Estufar, guisar ou assar
Esta peça divide-se em maçã do peito, peito do alto e prego do peito. O peito do alto é uma
carne de 2ª, utiliza-se guisada e estufada. Pode também ser assada no forno, desossada e
enrolada.
6 CHAMBÃO
Guisar, cozer ou estufar
É uma carne rica em matérias gelatinosas, especialmente boa para caldos, consommés,
geleias, cozido e picados. Muito saborosa, mas exige uma cozedura prolongada. Proporciona
ótimos estufados e guisados.
7 MÃO
Guisar, estufar ou cozer
Tem uma consistência macia e gelatinosa. É a melhor carne para estufar com massa
e apropriada para guisar.
8 LOMBO
Grelhar ou assar
É um corte de categoria extra, perfeito para assados e para fazer o melhor dos bifes, isto
porque é a peça mais tenra, suculenta e saborosa da vaca. Do meio do lombo retiram-se
pedaços de carne de melhor qualidade como os chamados chateaubriand, filet-mignon e
tornedós ou medalhões.
9 VAZIA
Grelhar, assar ou fritar
Os bifes deste corte são tenros e devem ser altos e pesados, quase sem gordura, tanto o bife
do lombo como da vazia podem ser fritos, grelhados e recheados.
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10 PREGO DO PEITO
Guisar ou cozer
Especialmente indicado para guisar e cozer, visto ser uma carne de 3ª categoria.
11 ABA
Cozer ou estufar
Temos a aba carregada e a delgada. A primeira, categoria de 2ª, mais indicada para cozer e
muito saborosa em estufados. A segunda, de 3ª categoria, é indicada para caldos, servindo
também para cozidos e estufados.
12 ALCATRA
Grelhar, assar, fritar, cozer ou estufar
É considerada uma carne de primeira categoria, normalmente usada na preparação do cozido,
assados, bifes, estufados e também bifes picados.
13 CHÃ DE FORA
Estufar, guisar ou assar
Está ligada à alcatra, rabadilha e chambão da perna. Da chã de fora extrai-se o ganso redondo.
À peça quadrangular que sobra depois deste corte dá-se o nome de chã de fora. Tanto o ganso
como a chã de fora por serem secos, devem ser lardeados com toucinho. São especialmente
indicados para estufar (carne de 1ª).
14 RABADILHA
Assar, grelhar, guisar ou cozer
Dá bons bifes, estufados e guisados. É muito boa cozida.
15 POJADOURO
Grelhar, estufar ou guisar
Parte interna e posterior da coxa do boi, onde a carne é de primeira qualidade, também
conhecida por chã-de-dentro. Muito suculenta, ótima para bifes com molho, grelhar, estufar ou
guisar.
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ELEVADO VALOR NUTRICIONAL DA CARNE DE VACA
De acordo com o corte a que é submetida, a vaca divide-se em pedaços de carne de categorias
diferentes. A carne de 1ª categoria, é geralmente utilizada para grelhar, fritar, assar ou estufar.
A carne de 2ª e 3ª categoria, são utilizadas em estufados, cozidos ou guisados.
É uma das variedades de carne mais consumidas na Europa, nas Américas e na Austrália e
muito importante na alimentação de populações da África, Ásia Oriental e Sudeste Asiático. A
carne bovina é um tabu culinário em algumas culturas, sendo o seu consumo proibido
pelo hinduísmo, religião que reverencia os bovinos, e é desencorajado pelos budistas.
Toda a vaca/ boi é consumida:
• carne muscular (cortada em bifes, peças, desfiada ou moída)
• sangue (utilizado em morcelas)
• rabo, língua, tripa, coração, fígado, rins, intestinos e mamas
• diversas glândulas (pâncreas, timo e molejas)
• cérebro (proibido onde existe o risco da encefalopatia espongiforme bovina, a popular
'doença das vacas loucas')
• testículos (carne especialmente macia, conhecida nos Estados Unidos como
"ostras das Montanhas Rochosas" ou "ostras da pradaria")
• ossos (aproveitados pelo tutano e para fazer caldo)
Os bois têm um pouco menos de gordura e mais músculo, quando criados em condições iguais
às vacas. Quanto mais velha é a vaca ou o boi, mais dura é a carne e, por este motivo, costuma
ser moída. A idade tem influência no sabor e na textura da carne, embora a maciez dependa
muito do corte.
O gado criado para a obtenção de carne pode ter a liberdade de pastar em campos ou planícies
ou pode estar confinado em currais, onde costuma ser cuidado de maneira coletiva e semi-
industrial, sob uma alimentação balanceada. Claro que isto também influencia o sabor e textura
da carne.
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Pelos 6 meses de idade os vitelos começam a ser desmamados. Depois disso são alimentados
à base de cereais. A idade de abate é entre os 16 a 18 meses, quando a sua carne está
finalmente pronta para ser consumida.
Boa fonte de proteína, fósforo, ferro e de vitaminas do complexo B, especialmente a vitamina
B12. A carne tem a particularidade de manter as propriedades nutricionais depois de cozinhada.
Comparando com a carne de porco, a carne de vaca pode manter-se no congelador por muito
mais tempo.
Suínos
A carne de porco é altamente rica em nutrientes, dos quais se destaca a gordura intramuscular
que lhe confere uma textura característica e boa parte do seu sabor.
Cozinheiros de todo o mundo apreciam o porco, pela sua versatilidade e usam-no de forma
criativa. A carne de porco é geralmente mais barata do que a carne de vaca e é, de longe, o
tipo de carne mais consumido no nosso país.
Os porcos estão prontos para a matança entre os 6 a 8 meses e com peso a rondar 70 a
120kg. Ao contrário da carne de vaca, a carne de porco não tem por que ser pendurada e
pode ser vendida e processada diretamente.
É aconselhável utilizá-la rapidamente, caso contrário, o sabor pode variar. A carne de porco
pode ser guardada no frigorífico durante vários dias e no congelador até seis meses.
Quanto à confeção é recomendável, por razões de higiene, cozinhá-la bem por dentro.
Existem dois tipos: porco de carne branca e porco Ibérico (aqui falamos apenas do porco de
carne branca).
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A sua alimentação é o que determina a composição gorda da sua carne, podendo eliminar-se
facilmente porque encontra-se debaixo da pele.
A parte traseira do animal é a mais qualitativa, rica em proteínas e adequada para assar já que
é menos gorda e mais digestiva. As peças dianteiras precisam de ser cozinhadas mais
prolongadamente para que sejam mais tenras.
Cortes e Aplicações
O que fazer com a carne de vaca:
1 CHISPE
Assar, guisar, fritar ou cozer
Membros inferiores, anterior e posterior. Apresenta o courato, bem como todos os músculos e
tendões próprios desta região.
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2 PERNA
Assar, cozer ou guisar
Peça correspondente ao membro posterior e pode apresentar vários cortes em função do
destino.
É uma peça que se presta muito bem para ser assada inteira. Pode também cortar-se em
medalhões, bifes ou bifanas e prepara-se frita ou grelhada.
3 BARRIGA
Grelhar, fritar, guisar ou cozer
Barriga ou pancetta, um corte de carne com bastante gordura e pele. Deve ter um equilíbrio
entre gordura e carne para que seja mais saboroso. Outro ponto importante na hora da compra
é a ausência de odor forte ou desagradável. Nunca a sirva malpassada. Em cozinhas
profissionais, o ingrediente é cozido por muitas horas em baixas temperaturas para ficar macia
e suculenta.
4 ENTRECOSTO
Grelhar, guisar, cozer ou assar
Retira-se da entremeada separando o courato e a gordura.
É uma peça com bastantes ossos, mas com um sabor delicioso quando grelhado ou frito.
5 PÁ
Assar, guisar, fritar ou cozer
Peça correspondente ao membro anterior depois de retirado o chispe com a unha. Este corte é
delicioso assado, no entanto, também pode ser cortado em bifes, que são uma maravilha fritos.
Outra aplicação pode ser, após corte em cubos, a fritura dos mesmos como rojões, ou carne à
portuguesa.
6 CABAÇO
Guisar, cozer ou assar
Também chamado de bochecha ou faceira, é a carne da cabeça e é aproveitada na culinária de
muitas culturas.
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7 COSTELETAS DO FUNDO
Assar, guisar, fritar ou cozer
Peça que corresponde às hemi-vértebras cervicais.
As costeletas fazem parte das peças de melhor qualidade e podem preparar-se de inúmeras e
saborosas maneiras.
8 VÃO, COSTELETAS COM PÉ
Grelhar ou fritar
Peça que corresponde às hemi-vértebras dorsais.
As costeletas fazem parte das peças de melhor qualidade e podem preparar-se de inúmeras e
saborosas maneiras.
9 LOMBO
Assar, grelhar ou fritar
O lombo é uma peça de carne sem osso, que corresponde à massa muscular de preenchimento
da goteira vertebral lombar. Encontra-se limpa de ossos e de gordura. O lombo prepara-se
inteiro ou em bifes. O lombinho, músculo que preenche a goteira interna lombar, prepara-se
inteiro frito ou grelhado. É ótimo também para espetadas.
Em função da raça e da idade do animal, podem distinguir-se as seguintes variedades de gado
suíno:
Leitão
É uma cria do porco com poucas semanas de vida, com cerca de 4kg de peso e que é
alimentado apenas com leite.
Geralmente prepara-se grelhado na brasa, assado e recheado.
Porco
Animal adulto que se abate geralmente antes de fazer um ano e que pode pesar cerca de
120kg.
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Caprinos
e
ovinos
As carnes de carneiro e cabrito podem ser englobadas no mesmo grupo, uma vez que
apresentam características e composição química semelhantes.
A peça de carne deve repousar para a sua maturação, principalmente se o animal é já adulto.
A textura e o sabor da carne melhorarão durante o processo de repouso, tal como a carne de
vaca, devido à rutura das fibras musculares pela atuação das enzimas.
O leite das fêmeas destes animais é indicado para a fabricação de queijos devido à quantidade
de gordura que possui.
Descrição dos caprinos:
Cabrito
Animal novo com idade igualou ligeiramente superior a 45 dias. A carne do cabrito é tenra e
gelatinosa, esbranquiçada e com pouca gordura. O seu sabor é delicado e agradável sendo
indicada para assados.
Bode
Animal de carne escura com um sabor acentuado. Apenas se consome quando é demasiado
adulto. É o macho da cabra.
Cabra
Animal também com uma carne de sabor muito pronunciado e dura. O leite de cabra é utilizado
para a fabricação de vários queijos.
Descrição dos ovinos:
Cordeiro de leite
É um animal com cerca de 45 dias de vida, alimentado principalmente com leite. Pesa entre 5 a
7kg. A carne do cordeiro de leite é branca rosada, muito tenra e gelatinosa. Pode preparar-se
assado ou grelhado.
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Borrego
Animal de idade inferior a quatro meses que se alimentou apenas de leite e pasto. Tem as
carnes rosadas e um sabor muito acentuado. Pesa cerca de 10kg.
Carneiro
Macho da ovelha, com mais de um ano de idade. A carne de carneiro é dura. Carne sem
importância, especialmente quando o animal atinge muita idade.
Partes de um carneiro ou borrego
Denominação e uso culinário
Cachaço e cabeça - Assar
Pá completa - Assar
Primeiras costelas - para grelhar ou fritar (a costeleta deve ficar grossa e macia)
Sela ou lombo - Assar
Peito - Guisar
Perna - Desossada e enrolada, muito fácil de trinchar
Criação
e
caça
Aves
A classe das aves é extensa. Iremos referir principalmente os galináceos, denominados
também de aves de capoeira. Estes apresentam-se com bico pequeno, de voo curto e limitado.
Os galináceos são de tamanho médio, com patas robustas adequadas para andar e correr,
com unhas desenvolvidas para escavar. As asas são pequenas e largas, o bico é forte e
ligeiramente curvado.
As aves são comercializadas frescas, refrigeradas ou congeladas.
Hoje em dia, as aves mais consumidas são as de aviário, sendo a sua carne branca e tenra. A
pele das aves de aviário é mais suave do que a das aves de capoeira.
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A diferença de sabor entre as aves de aviário e as de capoeira é determinada pela alimentação
e pela liberdade de movimentos, que faz com que as de capoeira façam mais exercício.
As aves mais frequentes em termos de consumo, são:
Frango
Galinha
Galo
Capão
Peru
Pato
Ganso, este menos vulgarizado.
As espécies que se indicam são de fácil aquisição, dada a sua comercialização se ter
generalizado, proporcionando uma acessibilidade constante e a custo moderado.
Frango
A designação de frango significa, de uma forma geral, todo o galináceo em meio crescimento.
O seu peso varia normalmente entre 1kg e 1,5 kg. A sua carne é branco-rosada, tenra e de
sabor agradável.
Utilizações culinárias: assado, salteado, de fricassé, em caldos, consommé, arroz, etc.
Galinha
Fêmea do galo, a carne desta é rija, exigindo uma cozedura em água para amaciar.
Utilizações culinárias: semelhantes às do frango.
Galo
A carne do galo é mais rija que a da galinha, contudo as suas aplicações culinárias são
semelhantes às do frango e da galinha.
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Capão
Frango castrado que engorda com uma alimentação especial à base de cereais. Cria-se
fechado para evitar que se movimente. Atinge uma corpulência chegando a pesar cerca de
6kg. A sua carne é muito apreciada.
Utilizações culinárias: Assados, grelhados e estufados.
Peru
O peru é uma ave muito grande, relativamente à espécie, originária da América, a sua carne é
muito apreciada.
Utilizações culinárias: Tradicionalmente assado e também recheado, pode igualmente ser
cozinhado das mesmas formas que as do frango. É também muito apreciado frio, integrado em
saladas, sandes, ou geleias de carne.
Pato
Existem cerca de 80 variedades desta espécie, que se diferenciam pela textura da sua carne.
A sua carne é um pouco rija requerendo um tempo prolongado de confeção. Contém um
elevado nível de gordura.
Utilizações culinárias: assado, estufado, etc.
Ganso
É um palmípede de pescoço esguio e alto, bico comprido e geralmente mais corpulento que o
peru. Os exemplares criados para a produção de "foie gras" chegam a pesar 12 kg, permitindo
que um fígado pese cerca de 400 gramas.
Em culinária apreciam-se os mais pequenos, pela sua carne tenra e mais saborosa.
Utilizações culinárias: assado, estufado e em derivados como "foie e patés",
Caça
Por caça entende-se o conjunto de animais de carne comestível que vive em estado selvagem
e que o homem mata para a sua alimentação.
É uma carne mais dura e de mais difícil digestão, pouco rica em gorduras e pouco nutritiva. O
seu paladar é delicado e reconhecidamente superior à dos outros animais domésticos.
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Espécies de caça
Lebre e coelho
Classificação: pelo / pequena
Características:
Lebre: Muito apreciada e parecida com o coelho.
Coelho: Roedor, a sua carne depende da raça, alimentação, idade e estado de engorda.
Veado/ cervo / javali
Classificação: pelo / grossa
Características:
Veado: Carne de eleição bastante rara.
Cervo: Carne de eleição, mas bastante rara.
Javali: Carne selvagem de grande cotação, bastante parecida com a de porco.
Faisão, perdiz, pato bravo, pombo, galinhola, rola e codorniz
Classificação: Penas
Faisão: Uma das aves mais bonitas. A sua carne é muito apreciada e indicada para assar.
Perdiz: Trata-se de uma carne muito apreciada, principalmente se for de um animal jovem.
Pato bravo, pombo, galinhola, rola e codorniz: Estas variedades são de uma forma geral muito
apreciadas mas já começaram a escassear.
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• 1. a maciez natural do corte: a maciez depende do corte em si (ou seja, de sua
localização na carcaça), da quantidade de tecido conjuntivo, da idade do animal e da
forma de processamento da carne (a carne maturada geralmente é mais macia);;
• 2. a quantidade e o tipo de tecido conjuntivo: cortes com maior teor de tecido conjuntivo
são mais rijos, portanto devem ser preparados com métodos de calor húmido, que
solubilizam esse tecido e amaciam a carne;;
• 3. o tamanho do corte.
Basicamente, existem dois modos de cozimento de carne: por calor seco e por calor húmido.
Os métodos por calor seco não usam água, porém podem empregar óleo ou gordura em
pequenas quantidades. Cortes mais macios e com menos tecido conjuntivo devem ser
preparados de preferência em calor seco (na grelha, no forno ou fritos em pouco óleo). Formas
de preparo por calor húmido (que empregam água ou óleos) realçam o sabor das carnes.
Cortes menos macios, que têm maior teor de tecido conjuntivo (particularmente cortes do
dianteiro), devem ser preparados em calor húmido (cozidos, em panela de pressão ou fritos
imersos em óleos ou gorduras) até que as fibras se amaciem.
Grelhar
"Grelhar" significa assar ou tostar a carne em cima de uma grelha. É uma forma de preparação
adequada para cortes magros e macios. Para grelhar a carne, não deixe de reaquecer a grelha.
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Recomenda-se grelhar bifes com pelo menos 2 cm de altura, pois bifes muito finos podem ficar
secos e passar do ponto rapidamente. Pedaços mais grossos podem ser grelhados em
temperatura menor do que a utilizada para os mais finos, pois os bifes grossos necessitam de
maior tempo de cozimento da parte interna e é preciso evitar que a sua superfície fique torrada
demais.
É sempre importante tostar a carne de um lado (selar a superfície, para que os sucos da carne
não se percam) e, depois, virá-la para tostá-la do outro lado. Prefira espátula ou pinça para virá-
la, pois, assim, evita furá-la. Se usar garfo, espete apenas o cantinho da carne.
Assar
Assar é um método de preparação por calor seco. Significa preparar a carne dentro do forno em
uma travessa ou numa panela sem tampa, permitindo que o calor seco circule livremente até
que o alimento esteja cozido e que a sua parte externa esteja dourada. É o procedimento
indicado para cortes de carne grandes (mais de 1,5kg), mais macios e com um pouco de
gordura (que garante a sua maciez). Para deixar a carne assada ainda melhor, coloque-a
sempre na parte central do forno.
Cortes com uma leve cobertura de gordura permanecem mais suculentos. O ideal é que seja
assado no forno com temperatura baixa a moderada (entre 160ºC e 170ºC) por tempo
prolongado, para evitar que o tamanho da peça de carne se reduza muito. Devem ser servidos
bem-passados.
Ao usar cortes magros, é preciso tomar cuidado para que o assado não fique seco. É preciso
regá-lo frequentemente com algum molho ou líquido ou envolvê-lo em papel de alumínio,
assando-o numa temperatura elevada (200ºC) e por pouco tempo.
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É sempre bom pesar a carne antes de a assar. Para cada 0,5kg de carne bovina, calcule entre
uma hora e uma hora e meia para assar. Quando calcular a quantidade de carne para um
determinado número de pessoas, lembre-se de que, quando é assada, a carne perde água e,
portanto, sofre considerável redução de peso.
Quando retirar a carne assada do forno, aguarde uns dez minutos até cortá-la, pois ficará mais
fácil de fatiar e os sucos e sabores acentuar-se-ão.
Refogar
É um método de preparação de carne por calor seco, adequado para carnes macias e com
pouca gordura. Refogar significa cozinhar ou dourar a carne rapidamente em uma pequena
quantidade de óleo em uma frigideira ou panela.
Quando possível, seque os pedaços de carne com um papel de cozinha antes de refogar, pois,
assim, eles dourarão mais facilmente. Use panelas de fundo grosso, que distribuem o calor
uniformemente. Evite colocar muitos pedaços ao mesmo tempo, pois a carne acabará ficando
cozida e não ficará dourada. Após retirar a carne, adicione um pouco de água para liberar os
sucos do fundo da panela e preparar um molho de carne rápido e saboroso.
Fritar
Fritar é um método de preparação por calor húmido. Significa cozinhar a carne em óleo ou
gordura quente, geralmente numa frigideira.
Prefira frigideiras de fundo grosso, de alumínio ou de ferro fundido. Evite virar muito a carne na
panela e, se usar um garfo para virar os bifes, procure espetar apenas o cantinho para evitar
que a carne perca os sucos.
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Os cozidos ou ensopados são carnes preparadas em calor húmido, ou seja, com água, por um
período longo. O procedimento é indicado para cortes menos macios que, normalmente, são
mais baratos. Os cozidos e ensopados são excelentes formas de preparação, que acentuam o
sabor das carnes, especialmente quando se utiliza um líquido bem temperado (como água e
ervas, temperos etc.). O cozimento na panela de pressão torna a carne mais macia e saborosa,
além de reduzir o tempo de cocção.
A carne deve ser cortada em pedaços de mesmo tamanho para que cozinhem uniformemente.
Quando for possível, seque os pedaços de carne com papel de cozinha, antes de os colocar na
panela. Recomenda-se a preparação de alguns pratos (como rabada e garrão ou ossobuco, por
exemplo) no dia anterior, reservando-os no frigorífico de um dia para o outro (pois, assim, os
sabores acentuam-se), reaquecendo-os no dia seguinte e retirando qualquer excesso de
gordura que se tenha solidificado na superfície.
A temperatura não deve ser muito alta para que a carne cozinhe aos poucos e de maneira mais
uniforme. Cuidado com o tempo de cozimento, pois, se for cozida por mais tempo do que o
necessário, a carne ficará desidratada (seca) e menos macia.
Não é recomendável ferver a carne, pois ela fica muito dura, os sucos evaporam e alguns
molhos podem talhar (coagular). Na maioria dos casos, é indicado aquecer a água até o ponto
de fervura e depois reduzir o fogo, para que a carne vá cozinhando lentamente. Como é de
conhecimento geral, a água pura ferve na temperatura de 100ºC. Para saber se a água está em
ponto de fervura, basta observar se há grandes bolhas de ar subindo continuamente e
explodindo na superfície do líquido. Para saber se a temperatura está correta para cozinhar
carne, basta observar se há um fluxo contínuo de pequenas bolhas de ar subindo pelo líquido,
que ficam visíveis somente na superfície. Nessa temperatura, cozinha-se a carne de maneira
apropriada, amaciando as suas fibras e realçando o seu sabor.
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Marinar
Marinar é o processo de amaciar e acentuar o sabor da carne fazendo a sua imersão num
líquido ácido (como vinagre, sumo de limão, vinho, etc.) com temperos e ervas. Alguns dos
temperos podem ser: alho, louro, salsa e tomilho.
Sempre que utilizar um líquido ácido para marinar carnes, prefira recipientes não-metálicos,
como vidro ou cerâmica. Recipientes de alumínio reagem com o ácido e podem deixar um
sabor metálico na carne. Apenas o aço inoxidável é adequado, pois esse metal não é reagente.
Se deixar a carne a marinar até meia hora, pode deixá-la à temperatura ambiente. Se for deixá-
la a marinar por mais tempo, mantenha-a dentro do frigorífico num vasilhame com tampa.
A) malpassada
B) no ponto
C) bem passada
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SOBREMESAS
A sobremesa é, sem dúvida, um momento de grande referência nas nossas mesas, pois são o
culminar de uma refeição.
Os principais grupos de sobremesas são: frutas, queijos, doces, bolos e gelados. Neste manual
vamos falar não só das sobremesas, mas também dos produtos que as constituem e os que as
acompanham.
As
Frutas
Entre nós, portugueses, não há muito hábito de comer fruta antes de começar a refeição;; no
entanto há pessoas que, devido ao seu regime alimentar, e não só, o fazem.
As de maior consumo para começar a refeição são o melão, o figo, a toranja a meloa, o
abacate, a papaia, e a maçã.
Como sobremesa, as de maior consumo são a laranja, a maçã, o melão, o morango, a pera, a
uva, a banana e tantas outras.
Utilizar as frutas para o inicio, o meio ou o fim das refeições é contribuir para uma melhoria da
saúde.
Deve haver, da parte do empregado de mesa, o máximo cuidado no descasque e apresentação
das frutas ao cliente, trabalho em que se deve pôr à prova toda a sua capacidade de destreza.
Frutas tais como os alperces, as ameixas, as nêsperas, as uvas, as cerejas, que são
apresentadas ao cliente com casca ou pele, devem ser lavadas no momento em água com
gelo.
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Amêndoa
Não é verdadeiramente usada como fruto, pois a sua utilização é em doces e como
aperitivos sólidos.
Ananás
Decorativo e aromático. Serve-se fresco, como acepipe, ou flamejado, em compota e
ainda como guarnição de iguarias, em bebidas e em sumos.
Banana
Fruto utilizado em culinária, devido as suas qualidades alimentícias.
Consome-se fresca, em flamejados e em guarnições.
Cereja
Muito apreciada pelo seu valor diurético e refrescante.
Serve-se fresca, em compota e utiliza-se em doces e na destilação.
Coco
Fruto de climas quentes, rico em gorduras e açúcar, usado como refrescante e
empregado na pastelaria, ralado e em farinha.
Figos
Calmantes e laxativos, utiliza-se como acepipes, sobremesa e secos.
Framboesas
De aspeto delicado, são bastante digestivas. Utilizam-se na pastelaria.
Ginja
Parecida com a cereja, mas um pouco mais acre. Usa-se muito na destilação para a
obtenção da famosa ginjinha.
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Groselha
Usa-se muito na destilação para a obtenção de licores e xaropes. As brancas são as
mais saborosas e as mais raras.
Laranja
De origem chinesa, a laranja é um fruto de excecionais qualidades terapêuticas, devido à
percentagem de vitamina “C”.
Consome-se fresca, em compota, utiliza-se em sumos, refrigerantes e ainda em
destilação de licores.
Limão
Famoso fruto oriundo da Síria, são inúmeras as suas propriedades alimentícias,
higiénicas e terapêuticas. Usa-se na cozinha, na pastelaria e bar, para além de sumos.
Maçã
Fruta das mais apreciadas, em especial pela quantidade de fósforo que contém,
constituindo, portanto, um bom tratamento para o cérebro e sistema nervoso. Come-se
crua, assada, cozida, em guarnições de iguarias e também se apresenta em estado
líquido.
Marmelo
Originário da ilha de Creta, é quase consumido na totalidade na cozinha e pastelaria.
Como por exemplo a marmelada.
Melão
Ótimo refrescante, calmante e diurético, este fruto, tem uma dupla utilização, pois serve-
se como acepipe ou sobremesa, permitindo ainda fazer compotas e sopas.
Morango
Fruto aromático e decorativo, originário dos Alpes.
Além de servidos ao natural, com vinho do Porto ou ainda com chantilly, são utilizados
em compotas e em pastelaria.
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Nêspera
Fruto indicado para o aumento de calorias do corpo humano, bem como para combater a
dilatação do estômago.
Pera
Muito apreciada pelas suas qualidades digestivas. As mais famosas são: roxa, pérola,
carapinheira, William’s, commice, conference, etc. Consome-se ao natural, em compotas
e na pastelaria.
Pêssego
Oriundo da Pérsia, passando por França, a sua cultura encontra-se hoje instalada em
todo o país, sendo um fruto bastante apreciado. Consome-se cru, cozido, em compotas e
na pastelaria.
Tangerina
Menos vitamínica que a laranja ou o limão, é no entanto mais saborosa e delicada. É
consumida crua e aproveitada na pastelaria, bem como no fabrico de licores e compotas.
Uva
Fruto da videira, que parece ter chegado a Portugal vinda da Sicília, através dos
Fenícios. Dela se faz o vinho, sendo também utilizada como fruta e aperitivo. (Passas).
As frutas devem ser apresentadas segundo as suas características, em cestos, bandejas
adequadas, saladeiras ou em “courbeilles” de modo a que a sua apresentação seja
harmoniosa pois podemos aproveitar todo o efeito produzido pela grande variedade de
cores que os frutos naturais nos proporcionam e daí, obter os melhores resultados.
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QUE FRUTAS E COMO SE DESCASCAM NA SALA DE RESTAURANTE
As frutas que geralmente são descascadas em frente ao cliente, são:
Laranjas
Peras
Bananas
Maçãs
Kiwis
Pêssegos
Para descascar estas frutas é necessário utilizar-se facas para descascar fruta, que cortem
muito bem, para que facilite o trabalho do empregado de mesa e deixar assim, os frutos com
melhor aspeto.
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PASSO A PASSO NA PREPARAÇÃO DE UMA LARANJA
NA PARTE INFERIOR DA LARANJA DÁ-SE UM
CORTE TOTAL NA PARTE SUPERIOR DÁ-SE UM
CORTE SUPERFICIAL E COM A BASE DA LARANJA
APOIADA, COLOCAMOS O GARFO.
COM UMA MÃO SEGURAMOS A LARANJA COM O AUXILIO
DO GARFO E DESCASCAMOS A MESMA COM A FACA
FAZENDO CORTES DA FRENTE PARA TRAZ. CORTA-SE
DE FORMA A NÃO FICAR NENHUMA PARTE BRANCA
DA CASCA DA LARANJA.
COM AS COSTAS DA FACA VIRADAS PARA O GARFO
E APOIADA NA PARTE SUPERIOR DA LARANJA
RETIR O GARFO, PARA DAR INICIO AO EMPRATAMENTO.
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O uniforme nunca deverá ser utilizado fora das instalações laborais ou, neste caso, da sala
prática, e deverá ser mantido sempre limpo durante o serviço e guardado em local, igualmente,
limpo e em cacifos individuais. Deveremos, também, incluir o calçado na categoria de farda ou
uniforme, sendo que, este deverá, do mesmo modo, ser adequado à função, confortável e de
qualidade de forma a assegurar a sua durabilidade.
2. Com limpeza e aprumo – meninas com cabelo preso e sem adornos; rapazes com barba
aparada; unhas limpas; higiene pessoal cuidada.
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BIBLIOGRAFIA DF 48/08
CRACKNELL,H.C.,NOBIS.G.,Munual Pratico do Serviço dos Restaurantes, 4ª edição, Mem
Martins, edições Cetop, 1996.
JANEIRO, Joaquim António – Guia técnico de hotelaria – CETOP
JUNIOR, Manuel Mendes Leite, Serviço de Mesa Bar e Balcão, colecção hotelaria VI, Lisboa,
edição do autor, 1975.
MARQUES, J. Albano – manual de gastronomia – INFT
MARQUES, J. Albano, Manual do restaurante e do Bar, Porto, Libraria Civilização Editora, 2003
NOBIS, G E H. L. Cracknell – “SERVIÇO DE RETAURANTE: MANUAL PRÁTICO E
PROFISSIONAL” volume I e II – Edições CETOP
UNIHSNOR, Código de boas pratica de higiene para o restaurante, Porto, instituto UNIHSNOR,
2001
500 Receitas: Peixe e Marisco, Booksmile (Título original: Fish and Seafood Diches, © Quintet
Publishing Ltd. 2010)