Insucesso Escolar
Insucesso Escolar
Insucesso Escolar
O júri:
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Siglas e Abreviaturas
Dedicatória
Dedico este trabalho ao meu filho Etson Leovany, que tanto amo e aos meus pais pelo
carinho e amizade.
6
Agradecimentos
Aos meus colegas de curso, principalmente aqueles que colaboraram nesse estudo.
ÍNDICE GERAL:
ALUNO
Quadro 1: Sexo
Quadro 2: Profissão do Pai
Quadro 3: profissão da ma
Quadro 4: Habilitações Literária do Pai
Quadro 5: Habilitações Literária da Mãe
Quadro 6 Vive com quem
Quadro 7: quando em casas tem duvidas em algumas materiais quem te ajuda
Quadro 8: Os professores estabelecem diálogos na sala de aula
Quadro 9: Os professores dão atenção aos alunos ou não ligam para o que se passa na
sala de aula
Quadro 10: Os professores só expõem e não deixam os alunos participar
Quadro 11: Motivação na sala de aula
Quadro 12: A equipa da direcção organiza os horários de aulas tomando em
consideração as necessidades dos alunos
Quadro 13: Há uma comunicação fácil entre os professores e alunos
Quadro 14: O tempo das aulas é bem aproveitado na escola
Quadro 15: A organização e o funcionamento da escola são bons
Quadro 16: Os professores circulam na sala de aula auxiliando os alunos nas actividades
quando é necessário
Quadro 17: Os alunos com dificuldades de aprendizagem recebem auxilio, estimulo e
apoio para atingir o nível de aprendizagem esperado
Quadro 18: Os alunos confirmam que os professores estão comprometidos com o ensino
e se preocupam com eles
Quadro 19: Os professores explicam aos alunos os objectivos das lições das matérias
numa linguagem simples e clara
PROFESSOR:
Quadro 20: Sexo
10
Resumo
O insucesso escolar é uma problemática que aflige e desperta atenção dos governantes,
parceiros e dos vários actores preocupados e interessados com este difícil fenómeno em cabo
verde.
PRIMEIRA PARTE.
1 Introdução
se pertinente apostar na qualificação dos seus recursos humanos, visto que são necessárias
para o desenvolvimento de qualquer país1.
Por isso e mais, escolhemos, este tema no sentido de dar uma visão mais clara e
objectiva sobre o fenómeno “o insucesso escolar, isto e, os professores, alunos pais e
encarregados de educação e sua interferência no insucesso escalar.
No que respeita a motivação pessoal pela a escolha do tema é devido à elevada taxa de
insucesso escolar na escola objecto deste presente análise. Daí que pretendemos analisar e
aprofundar os possíveis factores que estão na origem do insucesso escolar.
De entre uma pluralidade de problemas o insucesso escolar é um dos temas que mais
tem despertado o interesse de pesquisa por parte dos psicólogos, pedagogos, sociólogos e da
sociedade, principalmente a partir da década de setenta, com o processo de democratização e
massificação do ensino. Foi então que se começou a exigir que por razões económicas e
igualitárias, encontrassem formas de garantir o sucesso de todos os alunos.
1
Plano Nacional Desenvolvimento, 2000-2005.
15
2
Ver o estudo realizado por este pensador no que tange a esta matéria insucesso escolar.
3
Plano Estratégico Nacional para sector da educação-2002-2005
16
Numa sociedade como a nossa com séries de problemas sociais, económicas, muitos são
as crianças, os adolescentes e jovens que se vêem empurrados para a vida activa, isto é,
obrigatoriedade imposta pela necessidade de se terminarem a carreira escolar, mesma antes de
concluir a escolaridade obrigatória, para se enquadrarem no mercado de trabalho com intuito
de melhorar as suas condições de vida. Os alunos adolescentes e jovens que hoje repetem ou
abandonam a escola constituirão para o país um problema muito sério. Mas se pelo contrário
forem efectivamente bem preparados para entrarem na vida activa com uma profissão poderão
ser agentes promotores do desenvolvimento do país amanhã. Portanto se este fenómeno do
insucesso escolar não for combatido e tratado de forma sério o futuro do nosso país em termo
de produção e desenvolvimento poderá de alguma forma ficar comprometido.
Quais os factores que influenciam o insucesso escolar dos alunos da Escola Secundária
Polivalente Cesaltina Ramos, no terceiro ciclo?
3- O não acompanhamento dos pais nos estudos dos filhos é uma variável do
insucesso escolar.
1.4.1.Objectivo geral
1.4.2.Objectivos específicos
Se a escolha do tema não foi difícil o mesmo não se pode dizer quanto a elaboração e
concretização do trabalho. Como todo e qualquer trabalho de investigação enfrentamos
alguns constrangimentos e muitas vezes estiveram fora do nosso alcance daí que tivemos
alguns constrangimentos, como por exemplo, a indisponibilidade por parte dos inquiridos
em colaborar nas respostas do questionário.
Mas essas dificuldades sentidas não foram um entrave para desistirmos do trabalho.
A medida que as dificuldades aumentaram, tínhamos mais coragem de levar em frente a
investigação.
Capítulo III: Direccionada para a vertente prático, um breve historial da escola, com os
dados recolhidos, através da observação directa, da estrutura física da escola apresentamos
ainda a análises dos dados dos inquéritos por questionários aplicados aos alunos, professores,
Director, pais e encarregados de educação
SEGUNDA PARTE
O fenómeno insucesso escolar é relativamente recente. È a partir dos anos sessenta que
encontramos as suas primeiras manifestação.
O insucesso será, desta forma, uma simples consequências de inaptidão pessoal do aluno
(Grácio, 1995; Rosa, 1997), traduzindo-se essa inaptidão do aluno ás normas da instituição
escolar por um abandono prematuro do sistema educativo e ou pela repetências (Grácio,
ap.cit.).
Numa concepção tradicional é o aluno que não aprende que não adquire os
conhecimentos, as competências e as atitudes que lhe são exigidas pois é ele que não estuda,
terá ele que tem de repetir ou terá então que desistir.
“Tempos atrás o culpado do insucesso escolar era essencialmente o aluno que era
apodado de preguiçoso “distraído desinteressado “ posteriormente acusou-se principalmente a
escola que não reunia as condições necessárias a uma boa aprendizagem, e ainda aos
professores que não se empenhavam ou não estavam suficientemente preparados.
4
Ver apud Vítor Síl (2004). Esta analise foi desenvolvida e aprofundada por vítor sil
5
Ver o texto original de apud. Vítor Síl, 2004 pg., 32 .
22
Para Annamaria Rangel(1994 pag44), o insucesso escolar que conhecemos hoje é data
de há bem poucos anos. Esta noção passou gradualmente do campo da psicologia ao da
sociologia, porém ela não fez essa passagem em todos os locais e ao mesmo tempo.
Arénilha (2000 pag264), faz um breve percurso do insucesso escolar mostrando que a
noção do insucesso escolar foi crescendo e mobilizou o interesse dos pedagogos, e dos
psicólogos a parir da década de setenta, quando a democratização do ensino fez crescer
consideravelmente o numero dos alunos.
Significa o insucesso, a falência de um projecto, bem como uma posição difícil na qual
somos colocados pelo adversário.
È preciso sublinhar ainda que a noção do insucesso escolar como o faz Isambert-Jamati
(1974) é uma noção relativa, ela só tem sentido no seio de uma dada instituição escolar e num
dado momento da carreira dessa instituição. Ela é relativa aos objectivos da escola, traduzidas
num programa, uma progressão, níveis e não uma inaptidão suposta caracterizar a criança de
forma durável.
Neste sentido, pode dizer-se que o insucesso sempre esteve presente, desde o nascimento
da instituição escolar. Segundo Miriam P.S. Zippim Grinspum (pag. 66), a questão do
fracasso escolar diz respeito as dificuldades de aprendizagem escolar, estas dificuldades
manifestam predominantemente entre crianças provenientes dos segmentos mais
empobrecidos da sociedades.
Alargando melhor esse conceito, Isabel Cabrita (1991) diz que qualquer entidade
apresenta insucesso quando não conseguem atingir os objectivos propostos ou não acontecem
no tempo previsto. Pode ainda (o não obstante ter conseguido os dois pressupostos anteriores)
não existir uma adequação entre os conteúdos realizados e os objectivos das partes envolvidas
os quais, não raramente, podem ser contraditórios.
Falar do sucesso ou do insucesso escolar é por em causa não apenas os alunos, mas
também os professores, os pais, o ambiente que rodeia a criança a instituição em si, os
responsáveis pela educação nacional, enfim, toda a comunidade.
A tentativa de explicar o conceito do insucesso escolar não termina por aí assim diremos
que é um termo muito utilizado no âmbito do sistema de ensino-aprendizagem geralmente,
para caracterizar o fraco rendimento escolar dos alunos que por razões de vária ordem não
puderam alcançar resultados satisfatórios no decorrer ou no final de um determinado período
escolar e, por conseguinte reprovam.
24
O insucesso escolar é um conceito abrangente que mostra que o aluno não atingiu os
objectivos mínimos requeridos para concluir com êxito uma etapa da sua escolaridade. Trata-
se de um problema que tem grande impacto na vida escolar dos alunos, como também por
exemplo a nível do sistema educativo regista-se a redução do número de alunos a atingir o
nível superior.
No plano social, alguns pensadores deste fenómeno social e educacional, mostra que as
desigualdades escolares estão ligadas a origem social e não só os obstáculos económicos
levam a desigualdades escolares, mas também os obstáculos culturais.9 Assente na teoria de
reprodução social (Bordieu ap Marcel Crahay) a escola avalia as competências dos indivíduos
segundo as normas próprias das classes dominantes como consequência as crianças das outras
classes sociais ficam a uma distância diferente da cultura escolar e tem menos sucesso do que
as crianças das classes privilegiadas.
Não pode haver 100% de culpa de um lado e 0% do outro. A própria falta de esforços do
aluno pode ser atribuída a uma falta de motivação e esta a múltiplos factores pessoais e
9
Bordieu e Passeron in apud por Annamaria Rangel
25
institucionais. Nesta corrida explicativa desta problemática deve olhar para um enfoque
sociológico de responsabilização partilhado. A responsabilidade é assim, uma
responsabilidade partilhada.
Assim na tentativa de inventariação destas causas, primamos pela análise dos artigos que
Patto10 realizou onde a autora identifica uma cisão no pensamento educacional brasileiro:
enquanto filósofos da educação e alguns pedagogos se voltaram predominantemente para
aspecto estruturais do sistema de ensino, visando a sua qualidade, outros pedagogos e
sobretudo psicólogo, diagnosticaram o fracasso escolar em torno das características
biológicas, psicológicas e sociais da clientela escolar11. Até o início dos anos 60, há uma
predominância da primeira corrente, depois, cada vez mais, as causas do fracasso escolar
serão buscados nos alunos No início dos anos 70, a explicação para a desigualdade
educacional entre as classes sociais, que vinha sendo objecto de estudos nos Estados Unidos
chega ao Brasil. Basicamente, a “teoria de carência cultural “ passava a explicar tal
desigualdade pelas diferenças do ambiente cultural em que as crianças classes” baixas e
médias” se desenvolviam. Em sua primeira fase essa teoria afirmou que a pobreza ambiental
nas classes médias produz deficiência no desenvolvimento psicológico infantil que seriam as
causas das suas dificuldades de aprendizagem e de adaptação escolar.
Segundo Vítor da Fonseca (pag 460)12 as dificuldades de aprendizagem não são uma
excepção do sistema educacional. O insucesso da criança, rotulado (desleixa), é também
10
Ver a obra deste autor apresentado por Miriam
11
Patto ap Miriam P. S. zippin, pag. 73
12
Ver o livro deste autor no qual contem uma análise mais ajustada do problema
26
A escola passou a ser vista como uma instituição organizada, mantida e regida pela
classe alta, que possui padrões diversas das crianças classes das classes pobres.
responsabilidade de fornecer aos futuros cidadãos um sistema escolar onde o sucesso não seja
só possível, como provável.
Uma das mais importantes implicações da teoria do psicólogo suíço J. Piaget, é que a
aprendizagem mais eficiente ocorre quando o professor combina a complexidade da matéria
com o desenvolvimento cognitivo dos seus educandos, tendo em mente que nem todos os
alunos de uma turma / classe estão no mesmo ponto do seu desenvolvimento intelectual.14
Como ficou claro até então, desde de sempre o fenómeno do insucesso escolar fez parte
da agenda e preocupações dos pesquisadores e estudiosos dos factos sociais.
Para a teoria psicológica, cada aluno possui características individuais, sendo eles os
responsáveis pelo sucesso ou insucesso escolar. As diferenças individuais, legitimadas pela
psicologia, eram identificadas através da mensuração, de aptidões intelectuais, prontidão para
a aprendizagem, inteligência. São essas dificuldades e diferenças individuais que explicam as
diferenças do rendimento escolar. A função da escola seria adaptar os alunos á sociedade,
13
Vero texto original de Apud Jorge Augusto (pag 48),
14
Ap, Jorge Augusto, pag 25
28
segundo suas aptidões e características individuais. O fracasso do aluno explica se por sua
incapacidade de adaptar-se, ajustar se ao que lhe é oferecido.
Assim, apelamos para a teoria das diferenças culturais no sentido de melhor explicitar e
alargar esta análise. Ela parte do princípio de que todo o grupo social tem uma cultura. Não é
adequado falar em grupos sociais culturalmente deficientes, privados de culturas, ou carentes
de culturas o que se deve reconhecer é que há uma diversidade de culturas, mas todos são
igualmente, coerentes e complexas. O aluno proveniente das classes dominadas não encontra,
na escola, padrões culturais que sejam os seus. Seu comportamento é avaliado em relação a
um modelo – o comportamento da classe dominante. Ele sofre marginalização cultural e
fracasso, não por deficiências intelectuais ou culturais, mas porque é diferente, como afirma a
ideologia das diferenças culturais. Neste caso a responsabilidade pelo fracasso escolar cabe a
escola que trata de forma discriminativa a diversidade cultural, transformando diferenças em
deficiências. O que parece muito mal por parte da escola sem visão positiva e critica das
“coisas”.
15
Ver as fantatiscas pesquisa e analisas desenvolvidas por Mirian sobre teoria critica reprodutiva versando a
matéria de insucesso escolar na sua obra orientação educacional conflito de paradigmas e alternativas para a
escola. Esses autores citados por ela muito e bem analisarem tal matéria
29
Assim será importante perceber que o insucesso escolar não é uma fatalidade e que as
crianças não estão destinadas a ser más ou boas alunas, tudo dependendo do funcionamento
da escola, da sua interacção com o meio social e as características da própria criança. É
perante um conjunto de três realidades que deverão ter tido em atenção ao estudo do insucesso
escolar; o aluno, o meio social, e a instituição escolar.
Existe uma pluralidade de factores tanto de ordem endógenos como exógeno que
afectam o rendimento escolar do aluno, porém neste trabalho vamos destacar alguns.
Para Manuel Veiga (1998)16, as causas do insucesso escolar são variadas e podem
depender de factores endógenos e exógenos á escola, embora haja a tendência a
responsabilizar as exógenas porque são as mais palpáveis, mas são de desprezar os factores
endógenos
16
Ver a publicação deste autor no ano 1998 onde tentou analisar e aprofundar esta problemática de insucesso
escolar usando esses conceitos
31
Os conflitos institucionais;
No que se refere a esta questão vários estudos foram feitos no sentido de explicar as
disparidades, sócio culturais e conhecer as reais causas e a sua natureza.
Pelo facto das causas do insucesso escolar serem complexos não iremos ficar somente
nos factores exógenos e endógenos, alargamos mais e melhor as causas do insucesso escolar.
De acordo com vários estudos levados a cabo por pedagogos e psicólogos a respeito do
problema do insucesso escolar chegou se a conclusão que as causas que determinam provém
de vários factores que pode ser dividida em três grupos de variáveis:
Considera se que estes variáveis pertencem a todos aqueles factores que podem
influenciar o rendimento escolar dos alunos, embora não sejam directamente controláveis pela
estrutura educativa. Essas variáveis referem se a um determinado ambiente sócio económico,
32
político e culturais etc. estão associados a essas variáveis, aspectos relacionados com as
características da família do ponto de vista da sua cultura, situação económica, profissional, e
social. Também inclui a comunidade onde o aluno está inserido, os grupos de amigos, isto é, a
influência do meio onde vive o aluno.
Dos estudos realizados concernente as características individuais dos alunos pelo nobre
psicológico Jean Piaget17 Considera-se que cada aluno têm as suas características peculiares,
as quais tem grande influência no ritmo da sua aprendizagem.
17
Ver a Vítor Sil
33
Segundo Alves pinto (1995)18, a escola é vista como um espaço revelador dessas
capacidades individuais onde o insucesso é considerado como o insucesso do aluno, e a
inexistência de determinadas aptidões inatas ao próprio aluno que influencia negativamente o
seu rendimento escolar.
E, como vimos, o facto de grande parte das crianças abandonarem os estudos para
ingressarem no mercado de trabalho é tido como algo de normal até aos anos de 1940/50,
exprimindo – se institucionalmente o insucesso escolar dos alunos através da repetência e do
abandono prematuro do sistema educativo (Grácio, 1995), em que a percepção inicial do
próprio insucesso esta ligado aos aspectos específicos de origem efectiva e psicopatalogica.
Para Pilete e Nelson19, o professor deve estar atento ao nível de maturidade, ao ritmo
pessoal e as preferências dos alunos. Cabe ao professor adequar as actividades da sala de aula
de acordo com as características individuais.
18
Ver o artigo feito desse autor sobre o fenómeno de insucesso escalar
19
Ver a obra deste autor Psicologia educacional; 17ª edição
34
A procura de explicação, que não se centrasse apenas nas características individuais aos
alunos e permitisse dar uma respostas ao problemática do insucesso escolar, demonstrando
que este fenómeno afecta particularmente as categorias socialmente desfavorecida e que, de
certo modo, introduz na analise de funcionamento do sistema escolar. Explicação de ordem
sociológica fez, com que no final da década de 1960 e princípio da década de 70, se
desenvolvesse a teoria do handicap sócio cultural.20
Esta teoria segundo o qual o insucesso estaria ligado ao origem social do aluno e a sua
maior ou menor bagagem cultural à entrada para escola, procura explicar o insucesso
fundamentalmente em termos de défices, categorizando segundo o conceito de handicap ou
privação sócio cultural pressupondo a ideia de que uma criança oriundo de um meio dito
desfavorecidos não dispõem das bases culturais necessário ao sucesso escolar.
Para da Silva Antão, nem todos os alunos tem as mesmas capacidades de entender um
dado conceito. Este facto em origem em múltiplos factores, entre os quais se podem apontar o
nível etário e a proveniência intelectual e social dos alunos.21
20
Ideias defendidas Husem s/d, Benavente Correia, 1980; Rangel, 1974; Van Haecht, 1994, Alves – Pinto, 1995;
Tavares, 1998; peixote, 199).
21
Ver José augusto da silva Antão com o livro intitulado comunicação em sala de aula
35
Uma das explicações para problemática do insucesso escolar surgido a partir dos anos
1970, tem a ver com apropria escola com os mecanismos que operam do seu interior
(Benavente & Correia, 1980) e com o seu funcionamento e organização onde a necessidade de
diversidade e diferenciação pedagógica e sublinhada pela teoria sócio-institucional que
evidência o carácter activo da escola na produção do (in) sucesso escolar dos alunos.
Responsabilizar a escola pelo (in) sucesso escolar dos alunos não significa uma referencia a
instituição em si, ao edifício onde o processo do ensino aprendizagem é melhor ou pior
desenvolvido e organizado, mas essencialmente a toda uma estrutura de carácter
administrativo e pedagógico que implica também a elaboração de um análise a questões como
avaliação do aluno, colocação dos professores, ou a falta de equipamentos ou infra-estruturas,
a inexistência de uma efectiva abertura da escola a comunidade ou ainda a análise das
politicas e do ensino e asa realidades sociais.
A escola é encarada como sendo o principal agente de transformação dos alunos, vindo a
ganhar cada vez mais importância na ascensão social dos jovens dos estratos social mais
modesta.
Esta importância assumida pelo acesso as posições sociais mais elevados produziu uma
elevação geral do nível de aspiração e colocou a escola no centro dos sistemas de ascensão
social (Grácio, 1982)22, o que fez com que a escola tenha sido pressionada para assumir um
papel cada vez mais decisivo na preparação dos seus alunos para vida activa. Neste contexto,
a própria escola não passa de um instrumento utilizado por esses estratos dominantes para
garantir a reprodução social (Bourdieu & passeron, 1975) devendo – se então procurar o
insucesso escolar na estrutura social e não na escola ou no próprio aluno sendo evidente o
contributo dado dada pela teoria da reprodução (Bourdieu & passeron, 1975). Para
desmistificará a ideia de uma escola neutra acima de interesses classicistas ajudando na
compreensão e no entendimento das causas de elevadas percentagens de insucesso entre as
classes menos possuídos economicamente23. Verifica-se no entanto que as teorias defendidas
22
Ver o estudo desenvolvido por Vítor Sil a partir dos trabalhos de Grácio
23
Ver o estudo desenvolvido por Duarte, 2000
36
A escola torna-se hoje em dia, cada vez mais o objecto de análise e o campo de
intervenção de grande parte de investigação que assim procurará entender melhor como
aquela funciona e que influência exerce sobre os alunos.
Outros factores como distribuição dos alunos por turma, a absentismo dos professores ou
a construção de uma estrutura curricular uniforme poderão também ser considerados como
explicadores do insucesso escolar numa perspectiva sócio institucional.
Segundo Carlos Fontes as causas sócio institucional também é derivado:
24
Ver os trabalhos de Bowles e Gentis, 1976, pg.114
25
In Grácio, 1995, pag. 449
37
As manifestações do insucesso escolar são plurais, porem três delas são particularmente
referidos pela possibilidade que oferecem de se poder medir a própria eficácia do sistema
educativo, a saber:
U A passagem dos alunos para tipos de ensino mesmo exigentes que conduzem a
aprendizagens profissionais mais imediatos, mas os afasta do ingresso no ensino superior.
Poderão manifestar-se de formas diferentes, mas tem sempre por base a forte
desmotivação, uma baixa auto-estrada, e um baixo auto conceito académico.
Quando um aluno sente que apesar do seu esforço não consegue traduzir em produtos
de sucesso, vai procurar proteger o seu auto estima, desistindo da tarefa académica.
Muitos desses alunos deixam de ir as aulas, as aulas torna-se fatigante e espelho da sua
incapacidade. A imagem que tem de si como estudante é muito negativa, desta forma
procuram investir em actividades que se sintam “valentes” e muitas vezes recorrem a
actividades que não trazem benefícios alguns aos alunos e nem para a sociedade.
38
Muito importante é dizer que o insucesso escolar se refere a um problema que não só
tem grande impacto na vida escolar dos alunos, por exemplo a nível do sistema educativo
regista-se a redução do número de alunos a atingir o nível superior. Também no âmbito social,
há problemas de mão-de-obra qualificada, o governo gasta verbas para construir escolas,
comparas de equipamentos, manuais escolares, mas não retornos destas verbas, visto que os
alunos não forem capazes de se formarem a fim de contribuir para a criação de novas
riquezas.
39
TERCEIRA PARTE
Indicadores
Níveis e áreas Aprovad Reprovad Abando Taxa Taxa Taxa
ensino os os no de de de
aprovação reprovação abandono
79,50 18,50 1,20
11º Via geral 120 28 3 % % %
50,00 45,30 4,70
12º Via geral 32 29 3 % % %
11º Ano via 74,50 0,00
técnica 38 13 0 % 26% %
12º Ano via 41,20 50,00 8,80
técnica 14 17 3 % % %
Fonte: Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos/
40
Neste ano lectivo podemos dizer, a partir do quadro acima, que no 12ºano, tanto na via
técnica como na geral a percentagem de aprovação é baixa chegando mesmo a ser inferior a
percentagem de reprovação no 12º ano da via técnica, isto é, ronda a volta de 50,00% de
reprovação. Isto prova-nos que a escola precisa melhorar a qualidade do ensino aprendizagem
e focaliza-lo no aluno que deverá ser na nossa opinião sempre a fonte da nossa atenção. No
11º ano tanto na via técnica como na via geral a percentagem de aprovação é razoável, mas,
na via técnica nos deixa com uma certa inquietação, visto que, a percentagem de reprovação é
de 26%, o que para a área Professional é um pouco preocupante, embora a percentagem de
abandono é baixa. Para tanto não deixa de olhar para o quadro acima que busca elucidar de
forma estatística esta questão de insucesso escolar.
Indicadores
Níveis e Aprova Reprova Aband Taxa Taxa
áreas ensino dos dos ono de de Taxa de
aprovação reprovação abandono
11ºvia 81,8 10,1
geral 153 19 15 0% 0% 8,10%
12ºvia 85,3 6,90
geral 122 10 11 0% % 7,80%
11ºano via 75,9
técnica 79 17 8 0% 16% 7,80%
12ºano via 82,0 5,90
técnica 56 4 8 0% % 12,10%
Fonte: Escola Secundaria Polivalente Cesaltina Ramos
Indicadores
Níveis e Aprovad Reprovad Abando Taxa Taxa Taxa
áreas ensino os os no de de de
aprovação reprovação abandono
11º Ano via 68,90 29,60 1,50
geral 100 43 4 % % %
12º Ano via 52,80 46,10 1,10
geral 94 82 2 % % %
11º Ano via 81,30 3,70
técnica 130 25 5 % 15% %
12º Ano via 39,70 57,40 2,90
técnica 27 39 2 % % %
Fonte : Escola Secundaria Polivalente Cesaltina Ramos/
Neste ano lectivo a percentagem de aprovação no 11º ano tanto da via geral como da via
técnica é superior a percentagem de aprovação no 12º ano na via técnica como na via geral. A
percentagem de reprovação é superior a percentagem de aprovação verificando deste modo a
taxa de reprovação no 12º ano via técnica (57,40%) superior a percentagem de aprovação
(39,70%).
Da análise feita podemos concluir, que tanto a via técnica como a via geral o 12º ano é o
ano que apresenta mais reprovações muitas vezes superior a percentagem de aprovação.
A escola deve procurar formas de melhorar esses indicadores sendo o 12º ano da via
técnica a área com mais reprovações.
42
Este capítulo destina-se a apresentação e análise das respostas dos inquiridos (alunos e
professores) e da entrevista ao Director, de acordo com os assuntos a abordados nos inquéritos
26
Ver o regulamento interno da referida escola
43
A escola acolhe os alunos dos diversos pontos do país dando ainda cobertura aos alunos
provenientes de outros concelhos do país, onde as ofertas do ensino secundárias são limitadas.
Neste ano lectivo (2005/06) a escola alberga um total de 1.023 alunos do 9º a 12º ano de
escolaridade sendo 778 alunos da via geral e 245 alunos da via técnica, redistribuída por 40
turmas a cargo de 71 professores maioritariamente com formação especifica para a docência.
É servida ainda por 17 funcionários não docente
Em relação a estrutura física a escola possui 28 salas de aulas, uma sala dos professores,
um gabinete do director, uma sala multiuso, duas salas de subdirecção, duas salas de
desenhos, dois laboratórios, quatro oficina, uma secretaria, doze casas de banhas, duas salas
de informáticas, um clube de francês/inglês, um gabinete de educação física, uma cozinha,
uma cantina, uma biblioteca, um placa desportivo, e uma residência.
3.2.1 Os alunos
3.2.2 Os professores
3.2.1 Os alunos
Segundo o quadro 1 (um), participaram no estudo 27 (vinte e sete) alunos do 11º ano e
28 (vinte e oito) do 12º ano. As informações recolhidas mostram-nos que dos 55 (cinquenta e
cinco) alunos inquiridos 28 (vinte e oito) são rapazes e 27 (vinte e sete) são meninas.
Quanto a profissão dos pais, segundo o quadro 2, verificamos que a maioria (cerca de
9,1%) dos pais são trabalhadores seguidas de pedreiros, professores e aposentados 7,3% e por
fim dos agricultores e condutores com 5,5%. (ver o quadro 2 anexo A). Isto nos leva a crer
que a situação económica e cultural dos inquiridos é baixa. Podemos dizer que a maioria
desses alunos pertence a classe menos favorecida, tendo em conta as profissões com maior
percentagem. Sendo assim podemos salientar que os pais dos alunos não possuem boas
condições de vida socio-económica. Isso pode reflectir no processo de ensino aprendizagem
dos alunos, na medida em que os pais não possuem verbas para custear as exigências pedidas
para o processo de aprendizagem como por exemplo: livros, propina entre outros. Este factor
(económico) pode ser uma das variáveis do insucesso escolar na escola em estudo.
As mães, por vezes, tem a mesmas características, assim a maioria 34,5% das profissões
das mães são domésticas seguidas de trabalhadoras e professoras correspondente a 9,1% e
21,8% não responderam. As outras profissões contam uma minoria (ver o quadro 3, anexo A).
uma percentagem significativa em relação aos restantes. Um ponto importante a referir é que
desses alunos inquiridos possuem pais e mães analfabetos. O nível mais baixo de escolaridade
referente a mãe e o pai dos alunos é 2º classe. De salientar ainda que tendo os pais com essas
habilitações literárias, não conseguem apoiar os seus filhos nos estudos na medida em que
cada dia a educação está ganhando mais dimensão, desenvolvendo e alargando outros ramos,
que por vezes é do desconhecimento dos pais. Isso faz com que os pais fiquem ausente da
vida escolar dos filhos. Isso pode ser também uma das variáveis do insucesso escolar na
medida em que não encontra apoio para os estudos. (ver o quadro 4 e 5,anexo A).
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
pai mãe avos pai/mãe outros
Segundo o gráfico acima, 38,2% dos alunos vivem com os pais; igual percentagem
também vive só com as mães; 10,9% vivem com os outros familiares; 9,1% vivem com o (s) a
(s) avó (s); 3,6% só com o pai. Um dos aspectos pertinentes segundo este gráfico é a
igualdade entre os inquiridos que vivem só com as mães e os que vivem com pai/mãe.
Ao questionarmos os alunos, se tem alguém em casa que lhes orientam nos estudos
30,9% responderam que tem ajuda dos pais, a mesma percentagem tem apoio de vizinhos,
10,9% de colegas e também a mesma percentagem não tem orientação de ninguém. (ver o
quadro 7, anexo A).
46
Pensamos também que seria de extrema importância saber a opinião dos alunos em
relação aos professores da escola em estudo. Traçamos vários variáveis que achamos de
extrema importância saber, na medida em que o professor é o elemento chave do processo de
aprendizagem. Essas foram as variáveis: se o professor estabelece diálogo na sala de aula; se
o professor dá atenção aos alunos ou não ligam para o que se passa na sala de aula; se os
professores circulam na sala de aula auxiliando os alunos nas actividades quando necessária;
se há uma comunicação fácil entre os professores e alunos.
Quanto ao diálogo na sala de aula a maioria dos alunos 85,5% responderam que sim e
apenas 12,7% responderam que não.
Dos alunos inquiridos 52,7% confirmam que os professores estão comprometidos com
eles, 47,3% dizem que não. (Ver o quadro 17, anexo A). Isso nos mostra que os professores
estão comprometidos com os alunos e isso pode melhorar o processo de ensino aprendizagem.
as vezes
16%
sim
não 53%
31%
Quanto a motivação na sala, a maioria dos alunos, atingindo 53% responderam que sim,
31% afirma não sente motivação na sala de aula, enquanto 16% responderam que as vezes
sentem motivação na sala de aula. Isto pode ser um dos factores do insucesso escolar. Dai que
acreditamos que os professores devem motivar os alunos para que possam sentir seguros e
motivados na sala de aula.
sim
25%
não
75%
Quanto ao gráfico 3 (três), efectivamente 75% dos inquiridos consideram que a equipa
da direcção não organiza os horários de aulas tomando em consideração as necessidades dos
alunos, 25% considera que sim. Isto pode ser um dos factores do insucesso escolar.
48
Sem Resposta
as vezes 2%
18%
sim
não 56%
24%
Podemos notar que a maioria dos alunos acham que o tempo das aulas é bem
aproveitado na escola, apesar de 24% achar que não.
Sem Resposta
2%
sim
45%
não
53%
O gráfico 5 (cinco) mostra claramente que a maioria dos inquiridos consideram que os
alunos com dificuldades de aprendizagem não recebem auxilio, apoio e estimulo para atingir
o nível de aprendizagem esperado. Cerca de 53%responderam negativamente, 45% concorda
que sim e 2% não respondeu.
36,9% acham que não. Por isso, achamos por bem saber a opinião dos alunos em relação a
gestão e funcionamento da escola em estudo, visto que, este pode influenciar o insucesso
escolar dos alunos se não houver uma boa organização e funcionamento. (ver o quadro
15,anexo A).
3.2.2 Professores
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
magisterio primario instituto superior outras
Ao que concerne a habilitação literária dos professores podemos dizer que a maioria dos
professores tem o instituto superior.
50
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
menos de 4 anos de 4 anos a 8 de 9 anos a13 sem resposta
anos anos
Quanto ao tempo de serviço, observamos que 41,2% tem entre 4 (quatro) a 8 (oito) anos
e 29,4 % tem entre 9 (nove) a 13 (treze) anos. Isto significa que o corpo docente da escola em
estudo é experiente, 23,5 % não responderam a pergunta, e apenas 5,9% tem menos de 4
(quatro) anos de serviço.
Assim concluímos que seria de extrema importância saber a opinião dos professores
acerca, pois estão directamente ligados ao programa. Neste item escolhemos cinco variáveis a
ser analisados: se a escola possui e utiliza programas de diferentes disciplinas, se os conteúdos
para cada disciplina e para cada ciclo estão organizados de forma sequencial, se os
professores sabem qual o conteúdo a ser trabalhado em cada ciclo e em cada ano, se os
programas estão adequados ao nível dos alunos, se os programas/currículos tem conteúdo que
despertam curiosidade dos alunos em aprender. Esses dados podem ser confirmados no anexo.
No que tange ao quadro 23, 94,1% dos professores dizem que a escola possui e utiliza os
programas dos diferentes disciplinas e 5,9% responderam que não. No quadro 24, 82,4% dos
professores dizem que os conteúdos para disciplina e para cada ciclo estão organizados de
forma sequencial, e 17,6% dos professores são de opiniões oposta. No quadro 25, a maioria
51
dos professores 94,1% dizem que os professores sabem qual o conteúdo a ser trabalhado em
cada ciclo e em cada ano e 3,9% é de opinião contrário. No que se tange o quadro 26, 58,1%
dos Professores dizem que os programas estão adequados ao nível dos alunos, 17,6% dizem
que nem todos os programas estão adequados ao nível dos alunos e 11,8% professores dizem
que os programas não estão adequados ao nível dos alunos e a mesma percentagem não
respondeu essa questão.
Sendo o programa um dossier onde o professor segue as matérias, achamos que poderia
ser de extrema importância saber como se segue o programa preconizadas variáveis a serem
respondidos. Vários são os critérios usados pelos professores em relação a este item.
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
fazer entender atrasar o conteúdo usar materiais
osconteúdos pra melhor didácticos
compreensão dos
alunos
A maioria dos professores preferem fazer entender os conteúdos para passarem as etapas
seguintes, atingindo a maior percentagem 70,6% enquanto os restantes mostram opiniões
opostas, mas todas contam com uma percentagem. Isso mostra que a escola em estudo os
professores dão mais prioridade no entendimento dos conteúdos para facilitar a aprendizagem.
52
80
70
60
50
40
30
20
10
0
sim não as veses
No que concerne a este ponto a maioria dos professores afirmam que o ritmo de
aprendizagem não está ajustado, de modo a atender os alunos que aprendem com maior ou
menor rapidez, correspondente a 70,6% e 23,5% afirmam que sim e 5,9% dizem que as vezes
o ritmo de aprendizagem está ajustado, de modo atender os alunos que aprendem com maior
ou menor rapidez. Isso pode ser uma das variáveis do insucesso escolar, poios alunos não
conseguem acompanhar as matérias visto que cada aluno tem o seu ritmo de aprendizagem.
Gráfico 10: Perante as disciplinas criticas, os alunos recebem maior atenção por parte
da escola e do professor
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
sim não as veses sem resposta
Apesar de tudo, dentre vários factores que contribuem para o insucesso escolar dos
alunos, a falta de acompanhamento dos pais tem sido apontado sempre como uma das
principais causas. (ver o quadro 33, anexo B).
A opinião dos professores acerca do insucesso escolar o quadro 34, mostra claramente
que a maioria dos inquiridos concordam que o insucesso escolar é mais elevado entre alunos
pertencente a classe mais desfavorecida social e economicamente do que aqueles que pertence
a classe mais favorecidas. Cerca de 52,9% responderam positivamente e 47,1% responderam
negativamente.
Também achamos por bem que seria de extrema importância saber as opiniões dos
professores em relação a pedagogia na sala de aula da escola em estudo, traçamos assim duas
variáveis que consideramos de extrema importância saber, se os professores conhecem as
necessidades da turma e se os professores explicam os alunos os objectivos das lições numa
linguagem simples e clara.
No segundo ponto 52,9% dos professores que afirmam que os professores explicam os
alunos os objectivos das lições numa linguagem simples e clara, 23,5% dos professores são de
opiniões contrárias e 17,6% dizem que as vezes os professores explicam os alunos os
objectivos das lições numa linguagem simples e clara. (ver o quadro 32, anexo B).
54
dificuldades
trazidas no ano
anterior
29%
falta de estudo
71%
Para a maioria dos professores as dificuldades dos alunos prendem com a falta de
estudo, atingindo a 71% seguida de dificuldades trazidas no ano anterior com 29%. Isso nos
mostra que uma das causas do insucesso escolar nesta escola é a falta de estudo.
Desnecessario
6% Necessários
18%
Importantes
76%
Dos professores inquiridos sobre a motivação dos alunos 76% consideram importantes,
18% consideram-na necessário, 6% consideram-na desnecessário. Isso nos mostra que ainda
há professores que não dão tanta importância a motivação do aluno no processo ensino-
aprendizagem.
55
do aluno
da escola e do 6%
aluno
35%
da sociedade
59%
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
boa razoável muito boa sem resposta
Numa análise mais superficial do gráfico 14, notamos que a relação boa corresponde a
percentagem mais alto 47,1% e a relação razoável correspondem a percentagem mais baixa de
17,6%. Também não há nenhuma relação má com os alunos.
Achamos também que seria de extrema importância saber a opinião dos professores em
relação aos factores considerados mais relevantes para o insucesso escolar dos alunos, dai que
traçamos algumas variáveis que consideramos de extrema importância saber. Variáveis como
nível de maturidade deficiente; capacidade intelectual insuficientemente desenvolvida;
deficiente domínio da língua prática
Gráfico 15: Na sua escola qual desses factores considera mais relevantes para o
insucesso escolar dos alunos.
35% 36%
29%
Quanto aos factores mais relevantes do insucesso escolar segundo o gráfico 15,
efectivamente 35,3% dos inquiridos consideram que é o, nível de maturidade deficiente
35,3% considera que é deficiente domínio da língua prática, 29,4% consideram capacidade
intelectual insuficientemente desenvolvida. Isso nos mostra que os alunos têm muitos
problemas com a disciplina da língua portuguesa.
Para o Director da escola, o actual sistema de avaliação não contribui para o insucesso
escolar dos alunos.
Para o director da escola uma boa planificação dos conteúdos contribui para o sucesso
dos alunos.
Segundo este director, a percentagem de repetência diminui de ano para ano devido a
melhoria dos processos de ensino e da gestão da escola.
Para o director da escola a maioria dos alunos bons resultados académicos no fim do ano
lectivo.
58
Para o director da escola a taxa de mobilidade de professores diminui de ano para ano.
Para o director da escola o trabalho produz satisfação porque os alunos progridem nas
aprendizagens.
Conclusões
Em suma o insucesso escolar pode constituir uma grande ameaça para o sistema
educativo do país se o problema não for encarado com seriedade. É importante que os agentes
implicados ou não no processo educativo estejam conscientes da amplitude real do problema e
juntos possam articular esforços para o seu combate.
60
Recomendações:
A escola precisa trabalhar cada vez mais no sucesso de aprendizagem, qualquer que seja
o potencial do aluno. Visto que, quando um aluno aprende ele jamais está isolado, ao
contrário ganha reconhecimento social, respeito, maturidade, e identidade positiva.
A escola deve primar pela qualidade, isto é, implica um projecto colectivo que requer
acção coordenada e participação de todos nelas envolvidas. Uma escola de qualidade será
aquela que for capaz de atender a diversidade isto é, uma escola capaz de ir junto de cada um
e ajuda-la a progredir.
Sejam curiosos e não fique somente com a matéria dada pelo professor,
pesquisam e tragam inovações para a sala de modo a complementar com o do
professor.
Que saibam zelar melhor para que os alunos, professores e funcionários tenham
uma escola digna de estudar e trabalhar.
Devem trazer os pais a escola e fazer com que eles participam do projecto da
escola.
Que haja paz no lar para que os problemas em casa não afectam a vida escolar
dos alunos.
Que acompanham a vida estudantil dos filhos frequentando a escola para que
possam reverter situações indesejáveis.
Dito isto devemos buscar uma educação que favorece a articulação entre o
conhecimento e a vida. A escola deve olhar para os alunos de forma diferenciada e
como parceiro com potencialidades a desenvolver, sendo eles os principais agentes
educativos deve ajuda-los fazendo a ligação entre o quotidiano vivido e o saber
escolarizado.
Bibliografia.
DIEZ, J.J (1989). Escola uma relação vital. Dulce Marinha, Porto Editora
Governo de cabo verde. (2002). Plano Estratégico para o sector educativo (2000-
20005). Praia.
ANEXOS
Quadro 1 –
sexo
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid Masculino 28 50,9 50,9 50,9
Feminino 27 49,1 49,1 100,0
Total 55 100,0 100,0
Quadro 2
profissão do pai
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid polícia 1 1,8 2,3 2,3
pedreiro 4 7,3 9,3 11,6
agricultor 3 5,5 7,0 18,6
carpinteiro 1 1,8 2,3 20,9
juíz 1 1,8 2,3 23,3
engenheiro agrónomo 2 3,6 4,7 27,9
condutor 3 5,5 7,0 34,9
mecânico 1 1,8 2,3 37,2
reformado 1 1,8 2,3 39,5
emigrante 3 5,5 7,0 46,5
professor 4 7,3 9,3 55,8
enfermeiro 1 1,8 2,3 58,1
administrador 1 1,8 2,3 60,5
padeiro 2 3,6 4,7 65,1
pintor 1 1,8 2,3 67,4
contabilista 1 1,8 2,3 69,8
advogado 1 1,8 2,3 72,1
despachante 1 1,8 2,3 74,4
engenheiro civil 1 1,8 2,3 76,7
diplomático 1 1,8 2,3 79,1
trabalhador 5 9,1 11,6 90,7
aposentado 4 7,3 9,3 100,0
Total 43 78,2 100,0
Missing System 12 21,8
Total 55 100,0
67
Quadro 3
profissão da mãe
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid doméstica 19 34,5 44,2 44,2
vendedeira ambulante 2 3,6 4,7 48,8
professora 5 9,1 11,6 60,5
deputada 1 1,8 2,3 62,8
empregada de limpeza 2 3,6 4,7 67,4
pexeira 2 3,6 4,7 72,1
engenheira 1 1,8 2,3 74,4
empresaria 2 3,6 4,7 79,1
economista 1 1,8 2,3 81,4
rabidante 1 1,8 2,3 83,7
vendedeira 1 1,8 2,3 86,0
trabalhadora 5 9,1 11,6 97,7
inspectora 1 1,8 2,3 100,0
Total 43 78,2 100,0
Missing System 12 21,8
Total 55 100,0
Quadro 4
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid analfabeto 2 3,6 6,5 6,5
2 º classe 1 1,8 3,2 9,7
3º classe 3 5,5 9,7 19,4
9º ano 1 1,8 3,2 22,6
12º ano de escolaridade 3 5,5 9,7 32,3
instituto pedagógico 1 1,8 3,2 35,5
curso médio 1 1,8 3,2 38,7
licenciado 7 12,7 22,6 61,3
4ª classe 9 16,4 29,0 90,3
10º ano de escolaridade 1 1,8 3,2 93,5
bacharelato 1 1,8 3,2 96,8
mestrado 1 1,8 3,2 100,0
Total 31 56,4 100,0
Missing System 24 43,6
Total 55 100,0
68
Quadro 5
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid analfabeto 2 3,6 6,7 6,7
2 º classe 1 1,8 3,3 10,0
3º classe 2 3,6 6,7 16,7
3ª fase educação e
1 1,8 3,3 20,0
alfabetização de adultos
7º ano de escolaridade 1 1,8 3,3 23,3
9º ano de escolaridade 1 1,8 3,3 26,7
12º ano de escolaridade 3 5,5 10,0 36,7
instituto pedagógico 2 3,6 6,7 43,3
curso médio 1 1,8 3,3 46,7
licenciado 4 7,3 13,3 60,0
ensino técnico 1 1,8 3,3 63,3
bacharelato 2 3,6 6,7 70,0
mestrado 2 3,6 6,7 76,7
8º ano de escolaridade 1 1,8 3,3 80,0
4ª classe 6 10,9 20,0 100,0
Total 30 54,5 100,0
Missing System 25 45,5
Total 55 100,0
Quadro 6
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid pai 2 3,6 3,6 3,6
mãe 21 38,2 38,2 41,8
avos 5 9,1 9,1 50,9
pai/mãe 21 38,2 38,2 89,1
outros 6 10,9 10,9 100,0
Total 55 100,0 100,0
69
Quadro 7
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid pais 17 30,9 37,0 37,0
vizinhos 17 30,9 37,0 73,9
colegas 6 10,9 13,0 87,0
ninguém 6 10,9 13,0 100,0
Total 46 83,6 100,0
Missing System 9 16,4
Total 55 100,0
Quadro 8
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 47 85,5 87,0 87,0
não 7 12,7 13,0 100,0
Total 54 98,2 100,0
Missing System 1 1,8
Total 55 100,0
Quadro 9
Os professores dão atenção aos alunos ou não ligam para o que se passa
na sala de aula
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 38 69,1 70,4 70,4
não 16 29,1 29,6 100,0
Total 54 98,2 100,0
Missing System 1 1,8
Total 55 100,0
70
Quadro 10
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 19 34,5 34,5 34,5
não 36 65,5 65,5 100,0
Total 55 100,0 100,0
Quadro 11
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 29 52,7 52,7 52,7
não 17 30,9 30,9 83,6
as vezes 9 16,4 16,4 100,0
Total 55 100,0 100,0
Quadro 12
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 14 25,5 25,5 25,5
não 41 74,5 74,5 100,0
Total 55 100,0 100,0
Quadro 13
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 38 69,1 69,1 69,1
não 9 16,4 16,4 85,5
as vezes 8 14,5 14,5 100,0
Total 55 100,0 100,0
71
Quadro 14
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 31 56,4 57,4 57,4
não 13 23,6 24,1 81,5
as vezes 10 18,2 18,5 100,0
Total 54 98,2 100,0
Missing System 1 1,8
Total 55 100,0
Quadro 15
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 34 61,8 63,0 63,0
não 20 36,4 37,0 100,0
Total 54 98,2 100,0
Missing System 1 1,8
Total 55 100,0
Quadro 16
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 41 74,5 74,5 74,5
não 14 25,5 25,5 100,0
Total 55 100,0 100,0
72
Quadro 17
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 25 45,5 46,3 46,3
não 29 52,7 53,7 100,0
Total 54 98,2 100,0
Missing System 1 1,8
Total 55 100,0
Quadro 18
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 29 52,7 52,7 52,7
não 26 47,3 47,3 100,0
Total 55 100,0 100,0
Quadro 19
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 52 94,5 94,5 94,5
não 3 5,5 5,5 100,0
Total 55 100,0 100,0
73
Anexo -B
Quadro 20
sexo
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid masculino 11 64,7 64,7 64,7
feminimo 6 35,3 35,3 100,0
Total 17 100,0 100,0
Quadro 21
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid magisterio primario 1 5,9 5,9 5,9
instituto superior de
9 52,9 52,9 58,8
educaçao
outras 7 41,2 41,2 100,0
Total 17 100,0 100,0
Quadro 22
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid menos de 4 anos 1 5,9 7,7 7,7
de 4 anos a 8 anos 7 41,2 53,8 61,5
de 9 anos a13 anos 5 29,4 38,5 100,0
Total 13 76,5 100,0
Missing System 4 23,5
Total 17 100,0
74
Quadro 23
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 16 94,1 100,0 100,0
Missing System 1 5,9
Total 17 100,0
Quadro 24
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 14 82,4 82,4 82,4
não 3 17,6 17,6 100,0
Total 17 100,0 100,0
Quadro 25
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 16 94,1 94,1 94,1
não 1 5,9 5,9 100,0
Total 17 100,0 100,0
Quadro 26
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 10 58,8 66,7 66,7
não 2 11,8 13,3 80,0
as veses 3 17,6 20,0 100,0
Total 15 88,2 100,0
Missing System 2 11,8
Total 17 100,0
75
Quadro 27
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 10 58,8 62,5 62,5
não 1 5,9 6,3 68,8
as veses 5 29,4 31,3 100,0
Total 16 94,1 100,0
Missing System 1 5,9
Total 17 100,0
Quadro 28
para si é importante:
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid fazer entender
12 70,6 70,6 70,6
osconteúdos
atrasar o conteúdo pra
melhor compreensão 4 23,5 23,5 94,1
dos alunos
usar materiais didácticos 1 5,9 5,9 100,0
Total 17 100,0 100,0
Quadro 29
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 4 23,5 23,5 23,5
não 12 70,6 70,6 94,1
as veses 1 5,9 5,9 100,0
Total 17 100,0 100,0
76
Quadro 30
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 6 35,3 40,0 40,0
não 7 41,2 46,7 86,7
as veses 2 11,8 13,3 100,0
Total 15 88,2 100,0
Missing System 2 11,8
Total 17 100,0
Quadro 31
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 11 64,7 64,7 64,7
não 2 11,8 11,8 76,5
as veses 4 23,5 23,5 100,0
Total 17 100,0 100,0
Quadro 32
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 9 52,9 56,3 56,3
não 4 23,5 25,0 81,3
as veses 3 17,6 18,8 100,0
Total 16 94,1 100,0
Missing System 1 5,9
Total 17 100,0
77
Quadro 33
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 16 94,1 94,1 94,1
não 1 5,9 5,9 100,0
Total 17 100,0 100,0
Quadro 34
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid sim 9 52,9 52,9 52,9
não 8 47,1 47,1 100,0
Total 17 100,0 100,0
Quadro 35
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid falta de estudo 12 70,6 70,6 70,6
dificuldades trazidas
5 29,4 29,4 100,0
no ano anterior
Total 17 100,0 100,0
Quadro 36
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid desnecessario 1 5,9 5,9 5,9
necessários 3 17,6 17,6 23,5
importantes 13 76,5 76,5 100,0
Total 17 100,0 100,0
78
Quadro 37
na sua escola qual desses factores considera mais relevante para o insucesso escolar
dos alunos
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid nível de maturidade
6 35,3 35,3 35,3
deficiente
capacidade intelectual
insuficientemente 5 29,4 29,4 64,7
desenvolvido
deficiente dominio da
6 35,3 35,3 100,0
lígua prática
Total 17 100,0 100,0
Quadro 38
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid boa 8 47,1 50,0 50,0
razoável 3 17,6 18,8 68,8
muito boa 5 29,4 31,3 100,0
Total 16 94,1 100,0
Missing System 1 5,9
Total 17 100,0
Quadro 39
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid do aluno 1 5,9 5,9 5,9
da sociedade 10 58,8 58,8 64,7
da escola e do aluno 6 35,3 35,3 100,0
Total 17 100,0 100,0
79
Quadro 40
há biblioteca
Cumulative
Frequency Percent Valid Percent Percent
Valid com poucas condições 13 76,5 76,5 76,5
com muita condições 4 23,5 23,5 100,0
Total 17 100,0 100,0
80
Este questionário faz parte de um estudo que pretendo realizar no âmbito da conclusão
da etapa da licenciatura, do curso de Gestão e Planeamento da educação da vertente Gestão e
Direcção Escolar, no Instituto Superior da Educação de cabo verde sobre o tema: Factores e
analise de insucesso escolar em cabo verde: estudo de caso da Escola Secundaria Polivalente
“Cesaltina Ramos.”
Agradeço que colaborasse comigo respondendo as perguntas porque as suas respostas
são extremamente importantes. Não há respostas certas nem erradas. O que é importante que
responde de acordo com a sua opinião todas as questões.
1-Identificação:
2- Vive com:
Pai e
Mãe e
Avos e
Pai \ mãe
Outros e
8- Os professores dão atenção aos alunos ou não ligam para o que se passa na sala de
aula:
Sim e Não e
15- A Gestão da sala de informática permite lhe tirar proveito para realizar os trabalhos
que são solicitados pelos professores:
Sim e Não e
22- Os professores circulam na sala de aula auxiliando os alunos nas actividades quando
necessária:
Sim e Não e
23- Os alunos com dificuldades de aprendizagem recebem auxilio, estímulo e apoio para
atingir o nível de aprendizagem esperado.
Sim e Não e
24- Os (as) alunos confirmam que os professores estão comprometidos com o ensino e
se preocupam com eles.
Sim e Não e
Este questionário faz parte de um estudo que pretendo realizar no âmbito da conclusão
da etapa da licenciatura, do curso de Gestão e Planeamento da educação da vertente Gestão e
Direcção Escolar, no Instituto Superior da Educação de cabo verde sobre o tema: Factores e
analise de insucesso escolar em cabo verde: estudo de caso da Escola Secundaria Polivalente
“Cesaltina Ramos.”
Agradecemos que colaborasse comigo respondendo as perguntas porque as suas
respostas são extremamente importantes. Não há respostas certas nem erradas. O que é
importante que responde de acordo com a sua opinião todas as questões.
Garantimos a confidencialidade das suas opiniões e respostas.
1- Identificação:
Sexo: Masculino e Feminino e
2- Idade:
Menos de 25 anos e
De 26 a 30 anos e
31 a 35 anos e
36 A 40 anos e
De 41 a 45 anos e
Mais 46………. e
a) Magistério Primário e
b) Instituto Pedagógico e
c) Escola de Formação de Professores de ensino básico complementar e
d) Instituto Superior e
e) Sem formação e
f) Outras e
6-Os conteúdos para cada disciplina e para cada ciclo estão organizados de forma
sequencial:
Sim e Não e as vezes e
9) Achas que os programas /curriculares tem conteúdo que despertam curiosidade dos
alunos em aprender:
Sim e Não e as vezes e
11) O tempo previsto para cada matéria está claramente definido e seguido pelos
professores: sim e Não e
14-O ritmo de ensino está ajustado, de modo a atender os alunos que aprendem com
maior ou menor rapidez: Sim e Não e as vezes e
15 – Perante as disciplinas críticas recebem maior atenção por parte da escola e dos
professores.
Sim e Não e as vezes e
17) Os professores explicam aos alunos os objectivos das lições e da matéria numa
linguagem simples e clara:
Sim e Não e as vezes e
19) Durante as aulas os professores fazem perguntas sobre pontos-chave da lição para
verificar a compreensão e estimular o raciocínio dos alunos:
Sim e Não e as vezes e
85
21) O plano de aula contem informações sobre a matéria, como ensina-la e como avalia-
la
Sim e Não e as vezes e
22) Na sua opinião a falta de acompanhamento dos pais e encarregados da educação aos
estudantes contribuem para o insucesso escolar:
Sim e Não e as vezes e
23) Achas que o insucesso escolar é mais elevado entre os alunos pertencentes a classe
mais desfavorecidas social e economicamente do que aqueles que pertencem as classes mais
favorecidas:
Sim e Não e as vezes e
26- Na sua escola qual desses factores considera mais relevante para ao insucesso
escolar dos alunos:
1) Nível de maturidade deficiente e
2) Capacidade intelectual insuficientemente desenvolvida e
3) Difícil adaptação ao ambiente escolar e
4) Deficiente domínio da língua prática e
29) Há biblioteca.
Se há diga em que condições:
Sem e condições com poucas condições e com muita condição e
86
1) Achas que o actual sistema de avaliação contribui para o insucesso dos alunos?
2) Na sua opinião a falta de acompanhamento dos pais e encarregados de educação
contribui para o insucesso escolar dos alunos?
3) Achas que uma boa planificação dos conteúdos contribui para o sucesso dos alunos?
4) A percentagem de repetências diminui de ano para ano?
5) Cumprem-se os objectivos previstos nos programas?
6) No contacto com os pais/encarregados de educação o director expressa a sua
confiança na capacidade de aprendizagem dos alunos independentemente da classe social ou
outras características individuais?
7) Os alunos obtêm bons resultados académicos no fim do ano lectivo?
8) A equipa da direcção estabelece parcerias que contribuem para o aumento dos
recursos matérias e a melhorias dos recursos humanos na escola?
9) A taxa de mobilidade de professores diminui de ano para ano?
10) A repetências e o abandono são alguns dos indicadores do insucesso escolar. Como
o director o que tem feito para minimizar esses indicadores?
11) Como caracteriza o ambiente e o clima de trabalho na sua escola?
12) O trabalho produz satisfação porque os alunos progridem na aprendizagem?
13) Quem é o culpado do problema do insucesso escolar?
14) Todas as informações circulam de maneira rápida correcta entre sectores e
colaboradores?