Modulo42 GuiaResumidoMetodoRafaelLeitao

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MÉTODO RAFAEL LEITÃO 
Guia Resumido 
 
 
 
 
 
 

# Módulo 4 
 
 
 

 
 
# MÓDULO 4: Meio-Jogo / Estratégia 
 
 
 
1.  O  “vocabulário  enxadrístico”  e  o  reconhecimento  de 
padrões 
 
 
O  vocabulário  enxadrístico  (VE):  assim  como  quando  estamos  lendo  alguns  livros  às 
vezes  precisamos  ver  algumas  palavras  no  dicionário  para  entender  o  sentido  das 
frases,  algo  parecido  acontece  no  xadrez.  Para  entender  algumas  posições,  você 
precisa conhecer alguns temas e aumentar o seu VE.  
 
Como fazemos isso? 
 
Conhecendo  posições  típicas  das  nossas  aberturas  (e  das  aberturas  em  geral), 
conhecendo  as  principais  estruturas  de  peões  e  os  planos  típicos  dessas  estruturas, 
manobras  típicas  com  certas  peças,  como  atacar em roques opostos etc. Por isso é tão 
importante  ver  MUITAS  partidas  completas  dos  grandes  jogadores  e  aumentar  esse 
vocabulário enxadrístico e o reconhecimento de padrões. 
 
Existem  várias  posições  em  que  pressentimos  o  lance  correto  pois  ele  nos  lembra  um 
padrão  que  já  vimos.  Pode  ser  um  ataque  da  minoria,  uma  ruptura,  uma  manobra 
típica  etc.  Esse  é um dos segredos que fazem alguns grandes mestres jogarem blitz tão 
bem:  eles  são  capazes  de  reconhecer  rapidamente  as  exigências  de  uma  posição, 
usando um vasto VE. 
 
 

* DICA 
Vendo partidas completas dos grandes jogadores  
você aumentará seu vocabulário enxadrístico  
e reconhecerá padrões mais facilmente. 
 
 
Essa  ideia  serve  não  apenas  para  estratégia,  mas  também  para  tática,  como  veremos 
no  módulo  seguinte.  Lembre-se:  para  jogar  bem  o  meio-jogo  em  geral,  você  precisa 
aumentar o seu vocabulário. 
 
Eu  poderia  citar  mil  exemplos  de  reconhecimento  de  padrão.  O  nosso  trabalho  é 
aumentar nosso vocabulário enxadrístico e treinar a tomada de decisão para encontrar 
os  temas  rapidamente  durante  a  partida.  Por  isso  você  precisa  ver  partidas  clássicas, 
com  planos bem definidos, mesmo que não do seu repertório. Você deve usar um bom 
livro  de  exercícios  para  treinar  tomada  de  decisão  e  usar  muito  o  método  do lance do 
mestre, que já mostrei.  
 
Mas vamos começar com o básico: como avaliar uma posição? 
 
 
 
2. C
​ omo Avaliar Corretamente Uma Posição 
 
 
Avaliar  corretamente  uma  posição  é  o  primeiro  passo  para  encontrar  o  plano  de  jogo 
correto.  Se  você  não  fizer  uma  boa  avaliação,  não  saberá  se o seu plano deve ser para 
conseguir  vantagem,  para  igualar,  se  deve  jogar  no  centro,  no  flanco  etc.  Resumindo: 
seu jogo não terá sentido se sua avaliação estiver incorreta. 
 
Para  fazer  uma  boa  avaliação,  você  deve  percorrer  uma  série  de  elementos.  É 
importante, portanto, fazermos um checklist de tudo que precisa ser observado. 
 
Antes,  um  aviso:  eu  estaria  mentindo  se  dissesse  que  os  grandes  mestres  fazem  uma 
análise  consciente  de  cada  um  desses  elementos  durante  a  partida.  Essa  avaliação  é 
intuitiva.  Mas  quando  estamos  na  fase  de  aprendizado é essencial fazer esse processo 
racionalmente. 
 
 
1. Material 
 
Naturalmente  precisamos  avaliar  não  apenas  se  alguém  tem  vantagem  material,  mas 
também  “desequilíbrios  materiais”.  Por  exemplo,  se  um  dos  lados  tem  par  de  bispos 
conta  bispo  e  cavalo,  temos  um  desequilíbrio  material.  Tudo  isso  deve  ser  pensado 
nessa  primeira  fase.  Desequilíbrios  materiais,  em  geral,  tendem  a  ser  muito  difíceis. 
Como  saber  o  que  é  melhor  em  uma  posição:  bispo  ou  cavalo?  Torre  e  peão  ou  duas 
peças  menores?  Dama  ou  duas  torres?  Como  sempre,  não  há  receita  pronta.  Você 
precisa  ver  muitos  exemplos  (conheça  os  clássicos:  esse  é  um  mantra  que  ainda 
repetirei  mil  vezes  durante  o  curso)  e  se  lembrar  de  padrões  para  entender  o  que  é 
melhor em uma dada posição. 
 
➢ Material é um elemento estático, pois não muda rapidamente. 
 
 
 
2. Estrutura de Peões 
 
O  elemento  mais  importante  para  formular  um  miniplano.  Aqui  você deve avaliar tudo 
que  é  referente  à  estrutura  (peões  isolados,  maiorias,  possíveis  rupturas,  casas  fracas 
etc).  Por  isso  é  tão  importante  estudar  diferentes  estruturas  de  peões  e  conhecer  as 
estruturas  típicas  das  suas  aberturas.  Esse elemento também vai fornecer informações 
importantes para o nosso próximo passo. 
 
➢ Estrutura de peões é um elemento estático, pois não muda rapidamente. 
 
 
 
3. Mobilidade das Peças 
 
Esse  elemento  está  muito  ligado  ao  anterior.  Com  a  análise  da  estrutura,  muitas vezes 
concluímos  que  uma  peça  está  muito  limitada  ou  que  deve  ir  para  uma  determinada 
casa. Pense se você ou seu adversário podem melhorar suas peças. 
 
➢ Mobilidade  das  peças  é  um  elemento  dinâmico,  pois  rapidamente  pode  ser 
alterado. 
 
 
 
4. Segurança dos Reis 
 
Em  muitas  posições  esse  fator  é  irrelevante,  pois  ambos os reis estão seguros. Mas em 
posições  com  roques  em  flancos  opostos  ou  quando  um  dos  jogadores  está  com  o rei 
no centro, esse elemento pode ser mais importante do que qualquer outro listado aqui. 
 
➢   Geralmente  segurança  dos  reis  é um elemento dinâmico (por exemplo: um rei está 
inseguro,  mas  pode  ficar  defendido  se  conseguir  fazer o roque), mas pode também 
ser  um  elemento  estático  (quando  a  segurança  dos  reis  será  o  fator  mais 
importante  da  posição  por  um  longo  tempo.  Exemplo:  posição  de  roques em lados 
opostos). 
  
E depois? 
 
Observados  todos  esse  pontos,  você  precisa  entender  qual  é  o  elemento  mais 
importante  da  posição  e  se  o  jogo  deve  ser  “rápido”  (jogadas  incisivas,  cálculo  muito 
concreto)  ou  se  deve  ser  “lento” (paciência, manobras, cálculo um pouco mais abstrato) 
e  terá  elementos  suficientes  para  saber  qual  deve  ser  o  seu  miniplano  e  o  do  seu 
adversário.  Depois  disso,  é  hora  de  calcular.  Mas  calcular  sabendo  o  que  a  posição 
“pede” faz toda a diferença. 
 
 
 
3. Estrutura de Peões 
 
 
Por  ser  o  elemento  posicional  mais  importante,  a  estrutura  de  peões  mereceu  um 
capítulo separado. 
 
Geralmente  a  estrutura  de  peões  será  o  elemento  estratégico  preponderante  da 
posição.  É  com  a  análise  minuciosa  da  estrutura  que  você  saberá  onde  suas  peças 
devem  ficar,  em  qual  lado  do  tabuleiro  você  deve  jogar etc. Tudo isso será a base para 
você formular um bom miniplano. 
 
Por  isso  é  muito  importante  que  você  conheça  as  principais  estruturas  do  xadrez  e 
também estruturas típicas das principais aberturas. 
 
Um  bom  enxadrista  é  capaz  de  reconhecer  (em  uma  boa  parcela  dos  casos)  qual  a 
abertura que foi jogada apenas observando uma posição de meio-jogo. 
 
Algumas das principais estruturas do xadrez são: 
 
➢ Peão dama isolado 
➢ Peão isolado (em geral) 
➢ Peão atrasado 
➢ Peão dobrado (triplicado etc.) 
➢ Peões colgantes 

Você  deve  conhecer  bem  todas  essas  estruturas.  Em  geral  estudar  um  bom  livro  de 
partidas  já  será  suficiente,  mas  eu  também  recomendo  capítulos  específicos  sobre 
estrutura de peões na coleção do Yusupov. 
 
Além  disso,  é  muito  importante  que  você  observe  os  pontos  de  ruptura  de  uma 
posição.  E  conheça  os  conceitos  de  “ilha  de  peões”  -  em  geral  quanto  menos  “ilhas” 
você tiver, melhor. Mas essa é uma regra bastante genérica. 
 
Lembre-se,  portanto,  de  sempre  observar  com  muito  cuidado  a  estrutura  de  peões. 
Geralmente esse é o passo mais importante para formular seu miniplano. 
 

* DICA 
Observe a estrutura de peões com muita cautela,  
pois, em geral, esse é o passo mais importante  
para formular seu miniplano. 
 
 

 
4. A Técnica dos Miniplanos 
 
É  preciso  desfazer  um  dos grandes mitos do xadrez: nenhum jogador analisa 10 lances 
na  frente  durante  uma  partida.  Mesmo  os  super grandes mestres não fazem isso. Não 
é porque não consegue e sim porque não é preciso. 
 
O  bom  jogador  tem  que  ver  poucas  jogadas  adiante,  mas  vendo  várias  possibilidades, 
fazendo  pequenos  planos  de  2  ou  3  lances  na frente - o que eu chamo de miniplanos - 
e  tentando  prever  o  que  seu  adversário  vai  fazer  (profilaxia),  o  que  veremos  no 
próximo capítulo. 
 
Confesso  que  houve  um  tempo  em  que  eu  quis  abandonar  o  xadrez  após  ler  um 
capítulo  de  um  livro  com  a  fantasiosa  ideia  de  “planos  multi-escalonados”,  que  são 
planos com várias fases. Isso não existe. 
 
Mais  uma  vez  os  nossos  livros  de  cabeceira  serão  muito  úteis.  Vejamos  o  que  o 
Yusupov fala sobre planos (livro Chess Evolution: Mastery - capítulo 21): 
 
“[Planos são a] diferença entre os lances mais ou menos aleatórios de um amador 
e o jogo construtivo de um mestre.” 
 
“Na literatura enxadrística podemos ver com frequência comentários descrevendo 
planos incrivelmente longos. (Alekhine especialmente queria se mostrar como um 
super estrategista). Realmente temos que admirar enxadristas que são capazes de 
desenvolver um plano que consiste em várias fases. Entretanto, em vez de 
acontecerem durante a partida de verdade, esses planos de múltiplas fases 
normalmente são descritos durante as análises posteriores. (…) Qual a utilidade de 
um plano de 5 fases quando nosso adversário não coopera e talvez não nos deixe 
levar a cabo nem mesmo a primeira fase?” 
 
 
Yusupov também destaca um ponto importante: 
 
 
“Um bom plano é baseado na avaliação correta da posição, enfatizando certos 
elementos. Na maioria dos casos o plano tende a ser um pequeno reagrupamento que 
melhora a posição de algumas peças ou peões.” 
 
 
E sobre a importância do “vocabulário enxadrístico”: 
 
 
“É muito importante estudar ideias e planos típicos; então podemos empregá-los em 
posições semelhantes.” 
 
 
 
❖ Atividade sugerida:​ estudar todos os exemplos adicionais da base de dados. 
 
 
 

* DICA 
Você não precisa ver 10 lances na frente para jogar melhor, 
o que você precisa é focar nos miniplanos. 
 
 
5. Por Que Você Deve Estudar Os Clássicos? 
 
 
Eu  repito  constantemente  para  os  alunos  da  Academia:  você  só  vai  melhorar  a  sua 
compreensão  do  jogo  de  xadrez  se  você  conhecer  os  clássicos.  De  todas  as  dicas  que 
eu  ensino  neste  capítulo  sobre  jogo  posicional,  essa  é  a  mais  importante:  ​estude  os 
clássicos​. Esse é o grande “segredo”. 
 
E por que você deve conhecer os clássicos? Gosto de citar dois grandes motivos: 
 
 
#Motivo 1 
 
Os  clássicos  são  chamados  assim  por  bons  motivos.  São  partidas  que  inspiraram 
gerações,  mostraram  ideias  novas  e  ajudaram  a  levar  o  conhecimento  do  xadrez 
adiante.  O  mesmo  acontece  com  clássicos  na literatura, na música e em qualquer área 
do conhecimento humano. 
 
 
#Motivo 2 
 
Os  clássicos  possuem  uma  sabedoria  fundamental  para  você  melhorar  o  seu 
entendimento  do  jogo.  As  partidas  modernas  de  alto  nível  são,  em  geral,  muito 
concretas:  antes  de  entendermos  qual  o  plano  de  um dos jogadores, seu adversário já 
tomou  uma medida para evitá-lo. Isso acaba prejudicando o desenvolvimento da nossa 
compreensão  posicional.  Já  as  partidas  antigas  tinham  um  ritmo  mais  “cadenciado”,  o 
que  permite  um  entendimento  mais  preciso  das  ideias características de uma posição. 
Essas partidas ajudam a entender os conceitos de planos e miniplanos. 
 
Veja  bem,  eu  não  estou  dizendo  que  você  não  deve  estudar  partidas  modernas.  Mas, 
para  entender  melhor  os  conceitos  de  estratégia,  especialmente  até  você  chegar  a 
determinado nível, as partidas clássicas são melhores. 
 
Quando  você  estudar  as  partidas  clássicas,  tente  observar  todos  os  elementos  que  eu 
mostro neste módulo: 
 
➢ Qual a avaliação das posições críticas?  
➢ Havia desequilíbrios materiais?  
➢ O que é possível deduzir observando a estrutura de peões?  
➢ Que miniplanos foram empregados?  
➢ Os jogadores fizeram lances harmônicos?  
➢ Ou algum lance acabou destoando? 
❖ Sugestão  de  atividade:  na  base de dados deste capítulo inclui algumas das minhas 
partidas  prediletas.  Verdadeiras  pérolas  da  história  do  xadrez.  Estude  essas 
partidas,  mesmo  que  não  tenha  muito  tempo  disponível.  Pare  apenas  em  1  ou  2 
momentos  críticos  durante  a  partida  e  treine  sua  tomada  de  decisão.  Garanto  que 
você  terá  momentos  preciosos  vendo  essas  obras-primas  da  genialidade 
enxadrística. E seu jogo posicional vai melhorar. 
 
 
 

* DICA 
Um dos principais segredos para  
melhorar sua compreensão do jogo é estudar os clássicos. 
 
 
 
6. Profilaxia: Aprenda a Evitar os Planos do Adversário 
 
Profilaxia  é  um  termo  que  foi  utilizado  no  xadrez  pela  primeira  vez  por  Nimzowitsch 
(uma  das  suas  grandes  contribuições).  Ele  foi,  depois,  aprimorado  pelos  autores 
modernos. 
 
Na  acepção  enxadrística,  profilaxia  quer  dizer  a  prevenção  contra  as  ideias  do 
adversário.  Pensar  o  que  seu  adversário  gostaria  de  fazer,  o  equivalente  a  “virar  o 
tabuleiro”.  Esse  pensamento  serve  tanto  para  estratégia quanto para tática (nesse caso 
gosto de chamar de atenção aos “recursos do adversário”). 
 
Esse  é  meu  tema  preferido  no  xadrez.  É  também  um  dos  mais  difíceis.  Dvoretsky  era 
um  grande  especialista  em  exemplos  sobre  profilaxia  e  seus  livros  são  recheados  de 
sabedoria  nessa  área.  Algumas  das  melhores  jogadas  da  minha  carreira  (mostradas 
neste capítulo) utilizaram o pensamento profilático. 
 
O  mestre  supremo  da profilaxia é Anatoly Karpov (Petrosian foi outro grande). Em 2006 
eu  tive  a  honra  de  estudar  com  Karpov  e  fiquei  surpreso  ao  perceber  como  isso  era 
natural  para  ele.  Em  posições  que  me  pareciam  completamente  igualadas,  a  primeira 
pergunta  dele  era:  posso  até  não  ter  muita  coisa,  mas  e  o  meu  adversário,  o  que  ele 
tem? 
 
Vale  lembrar  que  esse  é  um  tema  muito  avançado.  Pensar  profilaticamente  é  útil  para 
jogadores  de  todos  os  níveis,  mas  aprofundar  de  verdade  nesse  tema  vai  trazer 
benefícios especiais para jogadores acima de 2200. 
 
 
 
7. Material de Referência 
 
❖ Aulas  da  Academia  Rafael  Leitão:  disponíveis  para  assinantes  do  Acesso  Total. 
Também podem ser adquiridas de forma avulsa.  
 
* OBS: As aulas não estão incluídas neste curso.  
 
● Palestra Online Como Avaliar Corretamente Uma Posição 
● Palestra Online Como Avaliar Desequilíbrios Materiais 
● Palestra Online Como Avaliar Estruturas de Peões 
● Curso Online Estrutura de Peões 
● Palestra Online A Técnica dos Miniplanos no Xadrez – Parte I 
● Palestra Online A Técnica dos Miniplanos no Xadrez - Parte II 
● Curso Online Dominando os Clássicos 
● Curso Online O Legado dos Campeões Mundiais - De Steinitz a Alekhine 
● Curso Online O Legado dos Campeões Mundiais - De Euwe a Tal 
● Palestra Online O Pensamento Profilático no Xadrez 
● Palestra Gravada Aprendendo Profilaxia com Anatoly Karpov (MI Renato Quintiliano) 
● Curso Online Recursos do Adversário (estudar a aula sobre profilaxia) 
 
 
❖ Livros Sugeridos: 
 
Essa  é  a  lista  dos  principais  livros  citados  nas  aulas  deste  módulo.  Para  ver  a  lista 
completa  da  referência  bibliográfica  do  tema  estratégia,  consulte  o  documento 
“Indicação  Bibliográfica  Completa”,  que  você  encontra  na  página  da  primeira  aula  do 
Módulo 2 deste Curso. 
 
● Piense  como  un  Gran  Maestro  -  Kotov  ​(Livro  recomendado  para jogadores acima 
de 1700) 
 
● Manoeuvring:  The  Art  of  Piece  Play:  Dvoretsky  (livro  de  exercício  de  jogo 
posicional para enxadristas acima de 2000) 
 
● Ajedrez  de  Torneo  -  Bronstein  (livro  clássico  com  as  partidas  do  Torneio  de 
Candidatos  disputado  em  Zurich  1953.  Recomendado  para  enxadristas  de todos os 
níveis) 
 
● Coleção Yusupov (​ esta coleção possui 3 volumes, adequados a cada nível de jogo). 
 
 
Bons estudos! 
 
GM Rafael Leitão 

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