1) A taenia saginata é transmitida pela ingestão de carne bovina crua ou mal cozida contaminada com cisticercos e causa cisticercose bovina em humanos, com sintomas que variam de leves a graves.
2) Seu ciclo de vida envolve bovinos como hospedeiros intermediários e humanos como definitivos, onde os ovos são eliminados nas fezes e podem infectar o gado ao contaminar o solo ou água.
3) O controle envolve medidas de educação em saúde, inspeção e tratamento
1) A taenia saginata é transmitida pela ingestão de carne bovina crua ou mal cozida contaminada com cisticercos e causa cisticercose bovina em humanos, com sintomas que variam de leves a graves.
2) Seu ciclo de vida envolve bovinos como hospedeiros intermediários e humanos como definitivos, onde os ovos são eliminados nas fezes e podem infectar o gado ao contaminar o solo ou água.
3) O controle envolve medidas de educação em saúde, inspeção e tratamento
1) A taenia saginata é transmitida pela ingestão de carne bovina crua ou mal cozida contaminada com cisticercos e causa cisticercose bovina em humanos, com sintomas que variam de leves a graves.
2) Seu ciclo de vida envolve bovinos como hospedeiros intermediários e humanos como definitivos, onde os ovos são eliminados nas fezes e podem infectar o gado ao contaminar o solo ou água.
3) O controle envolve medidas de educação em saúde, inspeção e tratamento
1) A taenia saginata é transmitida pela ingestão de carne bovina crua ou mal cozida contaminada com cisticercos e causa cisticercose bovina em humanos, com sintomas que variam de leves a graves.
2) Seu ciclo de vida envolve bovinos como hospedeiros intermediários e humanos como definitivos, onde os ovos são eliminados nas fezes e podem infectar o gado ao contaminar o solo ou água.
3) O controle envolve medidas de educação em saúde, inspeção e tratamento
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MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS E ÁGUA
TAENIA SAGINATA/TENÍASE
1. Descrição da doença - Taenia
saginata produz a doença denominada cisticercose bovina que compreende sintomas variáveis desde dor abdominal leve, até nervosismo, insônia, anorexia, perda de peso e outros distúrbios digestivos. O fato mais surpreendente consiste na passagem (ativa ou passiva) das proglotes. Ocasionalmente, apendicite ou colangite podem resultar da migração de proglotes. Exceto pela eliminação dos vermes pelo ânus, a maioria das infecções é assintomática. 2. Agente etiológico - Taenia saginata, transmitida pela carne bovina contaminada causa somente infecção intestinal com o verme adulto em humanos.
Ciclo de Vida:
Os humanos são os únicos hospedeiros definitivos de Taenia saginata. O verme adulto
(comprimento: em torno de 5 m ou menos, mas até 25 m) reside no intestino delgado onde se fixa por uma estrutura chamada escólex. Produzem proglotes (cada verme tem de 1.000 a 2.000 proglotes) que se engravidam, destacam-se do verme e migram para o ânus ou saem com as fezes (cerca de 6 por dia). Cada proglote grávida contém de 80.000 a 100.000 ovos que são liberados depois que esta estrutura se destaca do corpo do verme e saem com as fezes. Os ovos podem sobreviver por meses até anos no ambiente. A ingestão de vegetação contaminada pelos ovos (ou proglotes) infesta o hospedeiro intermediário (bovinos e outros herbívoros). No intestino do animal, os ovos liberam a oncosfera, que evagina, invade a parede intestinal e migra para os músculos estriados, onde se desenvolve no cisticerco. O cisticerco pode sobreviver por muitos anos no animal. A ingestão de carne crua ou mal passada com cisticerco infesta os humanos. No intestino humano, o cisticerco se desenvolve 2 meses depois no verme adulto, que pode sobreviver por mais de 30 anos. 3. Ocorrência - esta espécie é de distribuição mundial.
4. Reservatório - humanos são os hospedeiros definitivos desta taenia e o gado, hospedeiro
intermediário.
5. Modo de transmissão - carne bovina crua ou mal cozida contaminada
por cisticercos. 6. Período de incubação - sintomas de cisticercose podem aparecer de dias a mais de 10 dias depois da infecção. Ovos aparecem nas fezes 10 a 14 dias na T. saginata.
7. Susceptibilidade e resistência - geral.
Nenhuma resitência parece acompanhar a infecção, porém, mais que um verme em cada pessoa, é raramente relatado. 8. Conduta médica e diagnóstico - o tratamento é realizado com niclosamida ou praziquantel. É importante destacar que os ovos das tênias dos suínos e dos bovinos são, microscopicamente, impossíveis de se diferenciar. As principais diferenças entre a T. solium e a T. saginata dos bovinos são (Quadro 1):
QUADRO 1 - Principais diferenças entre T. solium e T. saginata
Taenia solium Taenia saginata Escólex Globoso Quadrangular Com rostro Sem rostro Com dupla fileira de acúleos Sem acúleos Proglotes Ramificações uterinas pouco Ramificações uterinas muito numerosas, de tipo dendrítico numerosas, de tipo dicotômico Saem passivamente com as fezes Saem ativamente no intervalo das defecações Cysticercus C. cellulosae C. bovis
Apresenta acúleos Não apresenta acúleos
Cisticercose humana Possível Não comprovada Ovos Indistinguíveis Indistinguíveis
9. Medidas de controle - 1) Medidas preventivas - a ocorrência da cisticercose suína e/ou
bovina, é um forte indicador das más condições sanitárias dos plantéis. Com base nos conhecimentos atuais, a erradicação das tênias,T. solium e T. saginata, é perfeitamente possível pelas seguintes razões: os ciclos de vida necessitam do homem como hospedeiro definitivo; a única fonte de infecção para os hospedeiros intermediários, pode ser controlada; não existe nenhum reservatório selvagem significativo; e, existem drogas seguras e eficazes para combater a teníase. Para o controle destes parasitas e da cisticercose, os métodos devem ser baseados em: a) Informar pessoas para: evitar a contaminação fecal do solo, da água e dos alimentos destinados ao consumo humano e animal; não utilizar águas servidas para a irrigação das pastagens ;e, cozer totalmente as carnes de suínos e bovinos; b) Congelar a carne suína e bovina a temperatura abaixo de – 5° C, por no mínimo 4 dias; ou irradiar a 1 Kgy, a fim de que os cisticercos sejam destruídos eficazmente; c) Submeter à inspeção as carcaças, nos abatedouros de suínos e bovinos, destinando-se conforme os níveis de contaminação: condenação total, parcial, congelamento, irradiação ou envio para as indústria de reprocessamento; d) Impedir o acesso de suínos às fezes humanas, latrinas e esgotos. 2) Controle do paciente, contato e meio-ambiente: a) Informar a autoridade sanitária local; b) Colaborar na desinfecção; dispor as fezes de maneira higiênica; enfatizar a necessidade de saneamento rigoroso e higienização das instalações; investir em educação em saúde promovendo mudanças de hábitos, como a lavagem das mãos após defecar e antes de comer; c) Investigar os contatos e fontes de infecção; avaliar os contatos com sintomas.
10. Bibliografia e para saber mais sobre a doenças
1. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Control of Communicable Diseases
Manual. Abram S. Benenson, Ed., 16 th Edition, 1995 2. CDC/ATLANTA/USA. DPDx - Identification and Diagnosis of Parasites of Public Health Concern. In: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx Texto organizado por Graziela Gonçalves Alvarez, do I Curso de Especialização em Epidemiologia Aplicada às Doenças Transmitidas por Alimentos, ano 2000, convênio DDTHA/CVE e FSP/USP..