Edoc - Pub - Pitirim A Sorokin Novas Teorias Sociologicas PDF
Edoc - Pub - Pitirim A Sorokin Novas Teorias Sociologicas PDF
Edoc - Pub - Pitirim A Sorokin Novas Teorias Sociologicas PDF
com a colaboração da
Presidente
Presidente — Prof. Dr. Mário Guimarães Ferri (Facul-
(Facul-
dade de Filosofia, Ciências e Letras). Membros: Prof.
Dr. A. Brito da Cunha (Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras), Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz (Faculdade de
Medicina), Prof. Dr. Miguel Reale (Faculdade de Direi-
to), e Prof. Dr. Pérsio de Souza Santos (Escola Poli-
técnica).
Título Original Inglês:
“SOCIOLOGICAL THEORIES OF TODAY”
© Copyright
Cop yright 1967 by ED ITÔ RA GLOBO S. A.
Capa de
Joã o Azevedo Br a g a
1969
DIREITOS EXCLUSIVOS DE TRADUÇÃO, EM LINGUA PORTUGUESA, DA
EDITÔRA GLOBO
GLOBO S.
S. A. PÔRT O ALEGRE
ALEGRE RIO GRANDE DO SUL
SUL
BRASIL
ÍNDICE
Pág.
PREFACIO .................................................................................................................... XI
AGRADE
AGR ADECIM
CIMENT
ENTOS OS .............
...................
.............
.............
............
.............
.............
............
.............
.............
.............
.............
............
.............
....... I
Primeira Parte
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO
CAP ÍTULO I AS SOCIOLOGIAS
SOCIOLOGIAS GERAIS DO PER IODO IOD O 1925196 1965 . . . 5
Suas
Suas diferenças
diferenç as das Sociologia
Sociologiass gerais do perío
pe ríodo do antean teriorio r .......
..........
......
.......
.......
......
......
....... 5
Principais correntes do pensamento sociológico no período recente .......... 9
CAPÍTULO
CAPÍTU LO II AS BA BASES DO EXAME E ANALIS ANALISE E C RÍTIC A .............. 13
Estrutura componencial dos fenômenos sócioculturais ............................... 13
Culturas
Cultu ras ideológica
ideológicas,
s, comporta
com portame
mentais
ntais e materiais
mater iais de indivíduos indivídu os e grupos grupo s 16
As principais formas de interconexão dos fenômenos sócioculturais ........ 18
Principais sistemas e supersistemas culturais ................................................... 21
Sistemas sociais e congéries
cong éries sociais ..................................................................... 26
A classificação
classificação dos grup
gr upos
os organiz
org anizado
adoss ou sistemas
sistemas sociaissociais ............
...................
.............
.........
... 30
As relações mútuas dos sistemas sociais e culturais ....................................... 32
Segunda Parle
A TENDÊNCIA NOMINALISTASINGULARISTAATOMISTA
CAPITULO III TEORIAS SINGULA SINGULARIS RISTAS TASAT ATOMISOMISTAS TAS FISICI SICIS S
I AS E ME MECA CANIC
NICISTISTASAS ............................................................................................ 37
Caract
Ca racterístic
erísticas
as gerais
gera is .........
...............
............
.............
.............
............
.............
.............
.............
.............
............
.............
.............
............
...........
..... 37
() surto recente das teorias singularistasatomistas ......................................... 42
Teor
Te oria
iass fisicistas e mecanicis
meca nicistas tas recentes
rece ntes .............
...................
............
.............
.............
.............
.............
............
.......... 45
\ "Física Social” recente ........................................................................................ 46
Transcrições fisicistas imita im itativtivas
as ............
...................
.............
.............
.............
............
.............
.............
............
.............
............
..... 53
Imitações pseups eudo
dom m atem
ate m áticas”
átic as” recentes
rece ntes ............
...................
.............
.............
.............
............
.............
.............
..........
.... 56
Sociologias “taqu
“ta quigigrá
ráfi
fica
cas”
s” ....................................................................................... 58
As sociologias cibernéticas .......................................................................... ............ 61
61
As sociologias testomtes tom aníac
an íacas as ................................................................................... 64
Sociolo
Sociologiagiass operacionais
opera cionais e suposta sup ostam m ente
ent e experim
exp erim entais en tais ...... .........
......
.......
.......
......
......
......
.......
........ 71
Sociologias atomistas e de pequenos grupos ....................................................... 79
CAPÍTULO
CAPÍTU LO IV SOCIOLOGI SOCIOLOGIAS AS SINGULARISTASATOMISTASQUAN
SINGULARISTASATOMISTASQUAN
I I T ATIVAS ...................................................................................... ...................... .. 97
<) surt
su rtoo recente
rece nte dos estudos
estu dos qu antit an titatativ
ivosos ............
...................
.............
.............
.............
............
.............
.............
...... 97
Pág.
Modelos
Model os mate
ma tem m ático
át icoss .........................
.....................................
.........................
..........................
..........................
..........................
....................
....... 97
Estud
Es tudos
os estatís
est atístico
ticoss ..................
...............................
..........................
..........................
..........................
..........................
..........................
.................
.... 101
Crítica do postu
po stulad
ladoo básico das teorias singularistasa singula ristasatomi tomistas stas ......
.........
......
......
......
....... 119
Observaçõ
Obse rvações
es fina
fi nais
is .............................
..........................................
..........................
.........................
.........................
..........................
....................
....... 120
120
Terceira Parte
TEORIAS DE SISTEMAS CULTURAIS
CAPÍTULO V O SURTO RECEN TE DE TEORIAS SIST SISTÊM ÊMIICAS NA NAS
CIÊNCIAS FÍSICAS, BIOLÓGICAS E PSICOLÓGICAS ................................... 125 125
Características gerais das teorias sistêmicas ......................... .......................................
...........................
................
... 125
O surto recente das teorias sistêmicas em tôdas as ciências básicas ............ 128 128
CAPÍTULO VI TEORIAS “TOTA “TOTA LITÁRIAS ” DE INTEGRAÇÃO CUL-
TURAL ..................................................................... ...........................
........................................
........................
.......... 147
147
Características principais das teorias totalitárias ............................ ........................................
.................
..... 147
147
Teoria
Te oria s macrossociológicas
macrossociológicas totali tot alitár tárias
ias de integraç inte gração ão cu ltu ral ra l .......
..........
......
......
......
..... 150
CAPÍTU LO VII AS MACROSS MACROSSOCI OCIOLOGOLOGIAS IAS “TOT ALIT ÁR IAS” RE -
CENTES DE CIVILIZAÇÕES E ALTAS CULTURAS ............................. 167
As macrossociologias
macrosso ciologias tota to talitá
litá rias
ria s da cu ltur lt ur a .........
.............
........
........
.........
.........
........
.........
.........
........
........
........
.... 167
A teoria macrossociológica de N. Danilevsky sôbre as civilizações .............. 168
Oswald
Osw ald Spen Sp engleglerr ..................
...............................
..........................
..........................
.........................
.........................
..........................
......................
......... 177
A rnol
rn oldd J. T o ynbeyn beee ........................
.....................................
..........................
..........................
..........................
..........................
........................
........... 185
Surgimento da Ciência da Morfologia Cultural ou Culturologia ................ 193
A teoria fragmentáriatotalitária de Feliks Koneczny ................................... 195 195
CAPÍTUL O VIII CRÍTICAS DAS TEORIAS MACROS MACROSSO SOCI CIOLÓOLÓGI GICASCAS
TOTALITÁRIAS ........................................................................................................ 203
Q ue espécie de uni u nidadade de é uma um a civilização? ............ ................
.........
.........
........
........
.........
.........
........
.........
......... 203
203
Ilusão dos ciclos vitais organísmicos e univariantes das civilizações .......... 208
Ilusão da criatividade específica das civilizações ........................ .......................................
.....................
...... 212
Sum
Su m ário
ár io dos períope ríodo doss criad
cri adoreoress .................
..............................
..........................
..........................
..........................
.....................
........ 213213
C ontra
on tracr críti
ítica
cass de O. A nd erle er le ....................
.................................
..........................
..........................
..........................
......................
......... 215215
Ilusã
Ilu sãoo do sistem a fechado fech ado d e civilização ........ .............
.........
........
........
.........
.........
........
........
.........
.........
........
........
.... 218218
A respost
resp ostaa de Toyn To yn beebe e à m inha in ha crític ríticaca ........
............
........
.........
.........
........
........
.........
.........
........
.........
.........
........
........ 220
220
O utras
utr as falhas das Teor Te oria iass discutid
discu tidas as sôbre
sôbr e as civilizações ....... ...........
........
........
.........
.........
.... 223
223
CAPÍTU LO IX MACROSS MACROSSOCI OCIOLOG OLOGIAS IAS RECENTES DE SIST SISTEM EMAS AS E
SUPERSIS
SUPE RSISTEM TEMAS AS C ULTU UL TURA RA IS ......................
........
.........
.........
........
........
.........
.........
........
.........
.........
........
........
.........
.........
........
.... 229
229
As macrossoci
macrossociologi ologias as não totalitárto talitárias ias de sistemassistemas e supersistemas cultu rais 229 229
F. S. C. N o rth rt h ro p (1893)
(1893) ............................
.........................................
.........................
.........................
..........................
.......................
.......... 232
A lfred
lfr ed L. K roeb ro eber er (1876
(187619601960)) ............................
........................................
.........................
..........................
..........................
............. 249
F lori
lo rian
an ZnZnan aniec
ieckiki (18821
(18821958) 958) .............
..........................
..........................
..........................
..........................
..........................
................
... 263
263
CAPÍTU LO X TEORIAS DICOTÔMICAS DICOTÔMICAS DE SUPERS SUPERSIST ISTEMASEMAS CUL-
T U R A IS .........................
......................................
..........................
..........................
..........................
.........................
.........................
..........................
..................
..... 273273
V ariante
aria ntess recentes de teorias teoria s dicotômicas
dicotôm icas ........ ............
........
........
.........
.........
........
........
.........
.........
........
........
.......
... 273273
CAP ÍTULO X I TIPOLOGIA S RECENTES DE SISTE SISTEMA MASS E SUPERS SUPERSIS IS--
TEM
TE M AS C U LT LTU U R A IS ................
.............................
..........................
..........................
.........................
.........................
..........................
................
... 305305
Pág.
Exemplos de tipologias culturais ...................................
.....................................................................
.......................................
..... 305
W alter
alt er Schub
Sch ubart:
art: Vários tipos
tipo s de cu ltu ra ..........
...............
..........
..........
..........
...........
............
............
............
.........
... 305
305
Howard Becker (18991960): Tipos sagrados e seculares ................................. 314
Niko
N ikolai
lai Berdy
Be rdyaev
aev (187419
(18741948)
48):: C ultu
ul turo
rolologi
giaa .......................................................
....................................................... 322
322
José Ortega y Gasset (18831955): Teoria da História ................................... 326
326
Concepções idealizadas
idealizad as ou “norm
“no rmati
ativa
vas”s” de civilização e cultu cu ltu ra ..........
...............
........
... 333
A lbert
lbe rt Schweitzer (187(18751
5196
965)
5):: a decadên
dec adência cia e restau
res tauraç raçãoão da civilização
civilização . . 334
334
F. R. Cowell
Cowell (189
(1897
7 ): T eo ria da C ultura ultu ra Genuína
Gen uína ......................... 342
342
Sociologia dos sistemas
siste mas estéticos
estétic os .............................................................................
............................................................................. 344
344
Características culturais ........................... ..................... ......................................... 348
Conclusões gerais sôbre as macrossociologias sistêmicas da cultura .............. 356
Quarta Parte
TEORIAS DE SISTEMAS SOCIAIS
CAPITULO XII TEORIAS RECENTES DE SIST SISTEM EMAS ASSOCIAIS
SOCIAIS ............. 363 363
Interr
Inte rrelaç
elações
ões dos sistemas cultu cu lturai raiss e sociais
sociais ..........
...............
..........
...........
............
............
..........
.... 363363
Sistemas jurídicos e teorias recentes sôbre os sistemas sociais ........................ 367 367
Teorias de “ação social” dos sistemas sociais ..........................................
..................................... ..... 370
Semelhanças entre os dois quadros conceptuais de sistemas sociais: Sorokin
Parsons ........................................................................................................................ 393
Crítica de outras teorias analíticas dos sistemas sociais ................................. 412
CAPÍTUL O XIII TEORIAS FUNCIONAIS FUNCIONAIS E PSIC PSICOLÓ OLÓGI GICASCAS ("Nomen-
("Nomen-
c latu
la tura
ra”)
”) DOS SISTEMA
SIST EMASS SOCIAIS .....................................................................
..................................................................... 417 417
T eori
eo rias
as func
fu ncio
iona
nais
is .......................................................................
....................................................................................................
............................. 417 417
Teor
Te orias
ias psicológicas
psicológicas de “n “n om encl
en clatuatu ra”
ra ” ........
.............
..........
..........
..........
...........
...........
...........
............
............
..........
.... 428
428
CAPÍT ULO XIV TEO RIAS DIALÉTICAS DOS DOS SISTE SISTEMAS MAS SOCIA SOCIAIS IS E
CULTURAIS ................................................................................................................ 433
H istór
ist ória
ia sum
su m ária
ári a da dialétic
dialé ticaa ............
..................
............
............
............
...........
...........
............
............
............
............
............
.......... 433
433
A sociologia dialética empíricorealista de Gurvitch ....................................... 435 435
Avaliação geral e crítica ........................................................................................ 447
Conclusão .................................................................................................................... 463 ■
As sociologias
sociologias e filosofias
filosofias dialéticas de S artre artr e e Kiihne Kiihn e ..........
...............
..........
..........
...........
........ 464
464
Outras sociologias dualísticas e triádicas ...................................
...........................................................
........................ 471
Conclusões .................................................................................................................. 489
CAPÍTULO XV XV SOCI SOCIOL OLOGI OGIAS AS PSEUDOCOMPORTAMENTAIS E EM-
PÍRICAS ........................................................................................................................ 491
Teorias
Teo rias pseudocom portàmentais
portàm entais dos siste sistemas
mas socia sociais is e da conduta cond uta hu m ana an a 491
George G. Homans: Grupos humanos e conduta social ............................... 493
Avalia
Av aliação
ção e crític
crí ticaa .......................................................
..........................................................................................
.............................................
.......... 497
Quinta Parte
TAXONOMIA E MUDANÇA NOS SISTEMAS SÓCIOCULTURAIS
Pág.
CAPÍTU LO XVI TAXONOM IAS EMPÍRICAS DE SISTE SISTEMAS MAS SOCIA SOCIAIS IS
A taxonomia dos grupos sociais ...........................................................................
A taxonomia dos grupos empíricos, de Mendieta ...........................................
Classificação tipológica dos agrupamentos sociais ...........................................
A classificação dos grupos sociais por R. Bierstedt .......................................
Conclusões gerais ........................................................................../...........................
...........................
CAPÍTULO XVII ESTUDOS ESTUDOS RECENTES DA MUDANÇ MUDANÇA A SOCISOCIAL AL .
O persistente descaso pela “fisiologia” dos sistemas sociais ...........................
Características gerais dos estudos recentes sôbre a mudança social ..............
Especulações
Especulações abstratas
abst ratas,, analíticas
analític as e funcion ais sôbre a mu dan ça social social . . . 559
Estudos objetivos dos principais problemas da mudança social ................... 570
Estudos monográficos sôbre um problema básico e a uniformidade da
mudança social e cultural ...................................................................................... 574
574
Conclusões gerais ...................................................................................................... 594
594
CAPÍT ULO XV III A FORMA DA SOCIOLOGIA FU TUR A .... .................................... 595
595
PREFÁCIO
Êste volume, que serve de complemento à minha obra Contem-
pora
po raryry So Soci
ciolo
ologic
gical
al T h e o rieri e s , cobre as principais correntes do pensa-
mento sociológico durante os últimos quarenta anos. Trata das
teorias de Sociologia Geral surgidas após a publicação de Contempo-
rary Sociological Theories, em 1928. Em conjunto, os dois volumes
apresentam uma exposição crítica do estado da Sociologia Geral
desde os fins do século xix até 1965. Como a obra anterior, esta
pr
p r o c u r a e x a m ina
in a r c r itic
it icaa m e n te as teote o ria
ri a s rec
re c ente
en tess em seus tip
ti p o s m ais
significativos. As obras de sociólogos individuais não são incluídas
neste exame senão na medida em que representem os mencionados
tipos. Em outras palavras, o presente livro não é uma galeria de so-
ciólogos individuais; é, antes, um guia para orientar o leitor na
emaranhada selva das sociologias gerais. Os objetivos e característi-
cas dêste volume permanecem, em essência, os mesmos que delinea-
mos na Introdução a Contemporary Sociological Theories. As dife-
renças entre as duas obras e as limitações desta são apontadas em
linhas gerais no Capítulo GI. Por essa razão, é desnecessário repisar
aqui tais assuntos.
Como a minha idade não me permitirá escrever outro volume
sôbre o estado da Sociologia Geral, concluo êste preâmbulo com a
expressão de minha sincera gratidão aos sociólogos de todo o mundo,
meus colegas, pela considerável atenção com que têm distinguido as
minhas obras sociológicas. Espero que êste volume, como o seu
antecessor, tenha alguma utilidade para o desenvolvimento criador
da Sociologia Geral.
Winchester, Mass. P i t iirr i m A. Sqrokin
Jan
Ja n e iro
ir o de 1966
AGRADECIMENTOS
É grande a minha dívida para com o casal Eli Lilly, amigos
incansáveis que me dispensaram estímulo e ajuda financeira na pre-
pa
p a r a ç ã o dêst
dê stee v o lum
lu m e, assim
ass im com
co m o n a m a io r p a r te d e m inh in h a s a tiv
ti v i-
dades científicas e culturais. Desejo expressar o meu sincero agrade-
cimento à Fundação Lilly pelo apoio financeiro prestado ao “Har
vard Research Center in Creative Altruism”, atualmente filiado à
Academia NorteAmericana de Artes e Ciências. Fico profundamen-
te penhorado à Associação Sociológica NorteAmericana, ao Insti-
tuto e Congresso Internacional de Sociologia e à Sociedade Inter-
nacional para o Estudo Comparativo das Civilizações, que me con-
feriram a honra da presidência, e às Academias de Artes e Ciências
norteamericana e belga, à Universidade Nacional do México e
outras instituições científicas, que me distinguiram com os títulos
de membro honorário ou doutor honoris causa.
Nã
N ã o m enos
en os g rato
ra to esto
es touu a P h i l i p J . A llen
ll en,, F. S. Cow
Co w ell,
ell , A. Cuvil
Cu vil
lier,
lier, W. W . C. P. F an, M. F raga Irib arn e, J. Gjermoe, J. J. M aquet, L.
Mendieta y Núnez, E. A. Tirayakian e C. C. Zimmerman, que escre-
veram, organizaram ou publicaram volumes especiais dedicados à
análise de minhas teorias, assim como à numerosa constelação de
outros eminentes especialistas que publicaram atenciosos ensaios a
respeito de minhas obras. Aos eruditos, coordenadores, tradutores e
editores responsáveis por cêrca de cinqüenta traduções de minhas
obras, dadas à luz no estrangeiro, os meus sinceros agradecimentos
pel
p eloo seu tra tr a b a l h o em to r n a r m eus
eu s livr li vros
os acessívei
aces síveiss aos p ensa
en sadodore
ress e
leitores de muitos países. A generosidade dos autores e editores que
me deram vênia para citar suas obras neste volume é igualmente
credora de minha gratidão.
Finalmente, quero registrar aqui o meu afetoso reconhecimento
à minha família: minha espôsa, Dra. Helen P. Sorokin, e meus dois
filhos, Dr. Peter P. Sorokin, e Dr. Sergei P. Sorokin, cuja serena
amizade e desvêlo foram, para mim, a maior alegria da vida e o
mais poderoso incentivo em meus trabalhos científicos.
/
PRIMEIRA PARTE
INTRODUÇÃO
Capítulo I
troduz uma dependência causai onde, sem êle, tal dependência não
teria existido. Por esta razão, a imensa maioria dos sistemas sócio
culturais consolidados são unidades causaissignificativas, diferentes
das unidades puramente causais e puramente significativas. As uni-
dades causaissignificativas representam, pois, a espécie mais inte-
grada de sistemas sócioculturais consolidados, e as conexões causais
significativas entre fenômenos culturais são os laços mais estreitos
possíveis.
Todos os sistemas culturais consolidados, seja a Matemática ou
a Ciência em geral, seja a Filosofia, a Religião, o Direito, a Ética, a
Música ou as BelasArtes, geralmente se convertem em sistemas sócio
culturais significativocausais tão logo se tornam comportamentais e
materiais. Sem o seu sistema de significados ou “ideologia”, simples-
mente não existiriam. Não pode haver, por exemplo, nenhuma ma-
temática sem o sistema de significados ou proposições matemáticas.
Quando a Matemática começa a ser praticada, ensinada, objetivada
em livros, computadores e outros meios usados para o estudo e para
finalidades práticas, ela se torna um sistema significativocausal
entre cujos aspectos ideológicos, comportamentais e materiais se
manifesta uma tangível interdependência mútua, com os seus agentes
humanos e veículos materiais. O mesmo se pode dizer de quase
todos os outros sistemas culturais firmados na realidade empírica.
Vemos, pois, que as conexões entre inúmeros sistemas sóciocul
lurais consolidados e imensamente diversos entre si são, pelo menos,
de cinco espécies diferentes: (1) uma mera adjacência espacial ou
temporal; (2) relações causais indiretas; (3) conexões causais diretas;
(1) unidade significativa; e (5) nexos significativocausais. Paralela-
mente, tôdas as combinações de dois ou mais fenômenos sóciocul-
turais nos dão: (1) puras congéries sócioculturais; (2) semicongéries
unidas por um nexo causai indireto (ou externo); (3) unidades ou
sistemas causais; (4) sistemas significativos; e (5) sistemas ou unidades
significativocausais. Todos os sistemas sócioculturais consolidados
são unidades significativocausais.
A TENDÊNCIA NOMINALISTASINGULARISTA
ATOMISTA NA SOCIOLOGIA GERAL
CONTEMPORÂNEA
Capítulo III
TEORIAS SINGULARISTASATOMISTAS:
VARIEDADES FISICISTAS E MECANICISTAS
Características gerais
1 Dynam ics, vol. II, págs. 263264. Vejase também ali uma análise mais
minuciosa do nominalismo filosófico e sociológico, de seus representantes e de
suas flutuações na história grecoromana e ocidental de 600 a. C. até 1920.
Sociologias "taquigráficas"
As sociologias cibernéticas
As sociologias testomaníacas