Drenagem Linfática APOSTILA 25
Drenagem Linfática APOSTILA 25
Drenagem Linfática APOSTILA 25
Trata-se de uma técnica de Compressão manual dos tecidos, que utiliza pressões
intermitentes e tem como objetivo aumentar o fluxo da circulação linfática para
tratamento de disfunções estéticas, patologias e do edema intersticial.
Histórico: O sistema linfático foi durante séculos o mais desconhecido dos sistemas do
organismo. (Na Antigüidade, de acordo com a legenda mística dos gregos, o deus Apolo
(Deus da Medicina) suspeitava dos poderes “secretos do sangue”).
Herófilos, outro médico grego, escreveu: “Dos intestinos saem condutos (vasos) que
não vão para o fígado, e sim a uma espécie de glândula que hoje conhecemos com
gânglios linfáticos”.
Em 1651, o pesquisador francês, Jean Pecquet, descobriu em um cadáver humano, a
existência de um ducto torácico e uma espécie de receptáculo no seu início, que
denominou de “cisterna de Chily, ou cisterna de Pecquet”.
Em 1912, Aléxis Carrel conquistou o prêmio Nobel de medicina por seus trabalhos com
o propósito de regeneração celular, mostrando o fundamental da linfa nos tecidos vivos.
Realizou sua experiência com o coração de um frango cujas células estavam
constantemente regeneradas pela linfa.
Aspectos Biológicos
Linfa: Líquido viscoso e transparente que circula através dos vasos linfáticos sendo
recolhido no espaço intersticial. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não
possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos, dos quais 99% são linfócitos (No
sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos). É claro e
incolor, exceto nos vasos do intestino nos quais é leitoso, principalmente após a
digestão.
Formação da Linfa:
” O sistema linfático através dos vasos linfáticos está dedicado a suprir o “défcit” do
quase equilíbrio de Starling evitando assim que haja acúmulo de líquido nos tecidos do
corpo. No entanto, algumas situações permitem que haja um défcit na absorção venosa
ou absorção linfática do líquido intersticial. Quando o desequilíbrio não é revertido,
ocorre um acúmulo de líquido no espaço intersticial que denominamos EDEMA.
Edema
INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES
Circulação de retorno comprometida; Câncer ;
Tecido edemaciado; Tromboflebite;
Varizes; Trombose;
Varicoses; Septicemia;
Cicatrização; Hipertiroidismo;
Menopausa; Reação inflamatória aguda;
Cansaço nas pernas; Insuficiência cardíaca não
Sistema nervoso abalado; controlada;
Gestação; Processos viróticos;
Celulite; Febre;
Pré e pós cirúrgia plástica; Gestação de alto risco;
Linfedema Hipertensão não controlada
Insuficiência Renal
Sistema Linfático
Esse ducto corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na base do
pescoço e termina na junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna direita.
Seu orifício é guarnecido por duas válvulas semilunares, que evitam a passagem de
sangue venoso para o ducto. Esse ducto conduz a linfa para circulação sangüínea nas
seguintes regiões do corpo: lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do membro
superior direito, do pulmão direito, do lado direito do coração e da face diafragmática
do fígado.
Ducto Torácico
Conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue. É o tronco comum a todos os
vasos linfáticos, exceto os vasos sitados acima (ducto linfático direito). Se estende da
segunda vértebra lombar para a base do pescoço. Ele começa no abdome por uma
dilatação, a cisterna do quilo, entra no tórax através do hiato aórtico do diafragma e
sobe entre a aorta e a veia á zigos. Termina por desembocar no ângulo formado pela
junção da veia subclávia esquerda com a veia jugular interna esquerda.
Capilares linfáticos: Iniciam no espaço intersticial. É uma rede muito fina e corresponde
a primeira estrutura do sistema linfático. Possui paredes muito permeáveis, o que
permite a entrada de macromoléculas de proteínas e minerais que não seriam absorvidos
pelo sistema venoso.
Pré- Coletores: Intermediam capilares e coletores. Suas paredes são formadas por
tecido endotelial, estando o seu endotélio interno, coberto de tecido conjuntivo e fibras
elásticas e musculares. Possuem válvulas na membrana interna, por isso o fluxo da linfa
é unidirecional. Coletores: Continuação dos pré-coletores, com maior calibre, também
possuem válvulas e conduzem a linfa no sentido centrípeto. A parede dos coletores é
formada por fibras musculares lisas.
Chegando nos linfonodos a linfa é transportada por ductos eferentes até dois grandes
coletores principais, o canal ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático
direito.
Canal Linfático Direito: termina no tronco das veias jugular interna direita e subclávia
direita, na altura das clavículas. Recebe linfa do lado direito: da cabeça, do pescoço, do
tórax e do membro superior direito.
Canal Torácico Esquerdo: É bem maior que o ducto linfático direito. Sua origem é
marcada por uma dilatação a cisterna do quilo ou de Pecquet onde sua extremidade
superior continua como ducto torácico propriamente dito. Termina no tronco das veias
jugular interna esquerda e subclávia esquerda. Trata-se de um tronco coletor de todos os
vasos linfáticos do corpo, com exceção do membro superior direito, e da metade direita
da cabeça, do pescoço e do tórax . A junção das veias jugulares esquerda e direita
terminam na veia braquiocefálica esquerda que desemboca cava superior.
Linfa: É o líquido proveniente do espaço intersticial que ao penetrar nos vasos linfáticos
recebe o nome de linfa.
Circulação Linfática;
As válvulas encontradas dentro dos vasos linfáticos têm orientação centrípeta, de modo
que a linfa só pode seguir neste sentido.
FONTE: GOOGLE
4. Supra claviculares
5. Cubitais
6. Punho
Posicionamento em gestante
Membro Inferior(Gestantes):
Bombeamento andando
Dorso ( Gestantes)
a) 1ºBombeamento andando.
Tórax e Abdômen ( Gestantes)
Membro Inferior:
vezes)
Membro Superior
Dorso
b) 1ºBombeamento andando
ELWING, A.; SANCHES, O. Drenagem linfática manual. São Paulo: Editora Senac
São Paulo, 2010.
LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem linfática teoria e prática. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2007.
Questionário de drenagem linfática:
15- Descreva de que forma você aplicaria uma drenagem linfática em seu gabinete.
(posicionamento e execução)
Estudo de caso: Chega ou gabinete uma paciente gestante, relatando dor e edema em
membros inferiores, como devo proceder com este paciente, qual a melhor conduta
massoterápica a ser utilizada.
Chega ao gabinete um paciente relatando dor e edema nos membros inferiores, relata
ficarem várias horas em pé, começa a apresentar varizes. Qual conduta massoterápica
deve utilizar.