MECÂNICA - DOS - FLUIDOS - Capitulo - 01 I PDF
MECÂNICA - DOS - FLUIDOS - Capitulo - 01 I PDF
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INTRODUÇÃO
A mecânica dos fluidos é a parte da mecânica aplicada que se dedica à
análise do comportamento físico dos líquidos e gases tanto em equilíbrio
quanto em movimento.
Por exemplo:
• Estudos de modelos para determinar as forças aerodinâmicas atuando
sobre edifícios e estruturas e os campos de escoamento em torno
deles.
• Esforços sobre superfícies em planos e curvas. Barragens, túneis etc.
• Projeto de todos os tipos de máquinas de fluxo, incluindo bombas,
ventiladores, compressores, turbinas etc.
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DEFINIÇÃO DE UM FLUIDO
O que é um fluido?
Quais as diferenças entre um sólido e um fluido?
Um sólido é “duro” e não é fácil de deformá-lo enquanto um fluido é
“mole” e é muito fácil de deformá-lo.
ENGENHARIA
Estrutura molecular
SÓLIDO F FLUIDO F
t1
t0 t2
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Velocidade = LT -1
Massa específica = ML-3
Área = L2
Ex.: Tensão
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SISTEMAS DE UNIDADES
Sistemas de unidades mais comuns na engenharia.
A – MLtT ou Sistema Internacional de Unidades (SI)
Mais de 30 países declaram como SI como o único sistema legalmente aceito.
• Variação do sistema Métrico Absoluto
• Massa – quilograma (kg) • Força (unidade secundária) – Newton (N)
• Comprimento – metro (m) A 2ª Lei de Newton
• Tempo – segundo (s)
• Temperatura – kelvin (K) 1 N = 1 kg . m/s2
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1000
A massa específica dos líquidos é
990
pouco sensível as variações de
980 pressão e de temperatura, porém
970 nos gases é fortemente
influenciada tanto pela pressão
960
quanto pela temperatura
950
0 20 40 60 80 100
Temperatura, ºC
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2 - Peso Específico
• Definição: peso da substância contida em uma unidade de volume.
•Unidade (SI): N/ m3
• SG = ρ . = γ .
ρH2O 4 °C γa
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pV=nrT pV = nr
T
Como r é constante, se a massa do gás for constante ( e
portanto o número de moles n for constante) pode-se dizer que:
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APLICAÇÕES PRÁTICAS
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Solução: A massa específica do ar pode ser calculada com a lei dos gases perfeitos.
ρ= p .
R.T
Assim,
ρ= (340 + 101,3) x 103 . = 5,23 kg/m3
(2,869 x 102 ) (273,15 + 21)
Note que os valores utilizados para a pressão e para a temperatura são absolutos. O
peso, W, do ar contido no tanque é igual a:
6 - VISCOSIDADE
A massa específica e o peso específico são propriedades que indicam o “peso” de
um fluido. Estas propriedades não são suficientes para caracterizar o
comportamento dos fluidos porque dois fluidos como, por exemplo, a água e o
óleo podem apresentar massas específicas aproximadamente iguais, mas se
comportam muito distintos quando escoam.
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6 - VISCOSIDADE
Consideremos um experimento hipotético:
Deformação de material colocado entre duas placas paralelas, sendo que a placa
superior é submetida a uma tensão de cisalhamento.
6 - VISCOSIDADE
Aplicação da Força P indicada.
A linha vertical AB rotacionará em um pequeno ângulo, δβ, para a nova posição AB’.
Para que haja equilíbrio, P deve ser igual a .A, onde A é a área efetiva da placa
superior .
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6 - VISCOSIDADE
COMPORTAMENTO DE UM FLUIDO LOCALIZADO ENTRE AS DUAS PLACAS..
6 - VISCOSIDADE
Isto mostra coerência com a definição de fluido, ou seja, se uma Tensão de
Cisalhamento é aplicada num fluido, ele se deformará continuamente.
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6 - VISCOSIDADE
Isto não é verdadeiro em situações mais complexas, porque a aderência dos fluidos
nas fronteiras sólidas tem sido observada experimentalmente e é um fato muito
importante na mecânica dos fluidos. Usualmente, esta aderência é referida como a
condição de não escorregamento.
6 - VISCOSIDADE
Observe que é função da força P (que determina U) e do tempo. Considere a taxa
de variação com o tempo e definamos a taxa de deformação por cisalhamento,
’, através da relação.
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6 - VISCOSIDADE
Se variarmos as condições deste experimento, verifica-se que a tensão de
cisalhamento aumenta se aumentarmos o valor de P (lembrando que τ = P/A) e que
a taxa de deformação por cisalhamento aumenta proporcionalmente, ou seja:
Este resultado indica que, para fluidos comuns (água, óleo, gasolina, ar), a tensão
de cisalhamento e a taxa de deformação por cisalhamento (gradiente de velocidade)
podem ser relacionadas como um equação do tipo:
6 - VISCOSIDADE
O valor de viscosidade dinâmica varia de fluido para fluido e, para um fluido em
particular, esta viscosidade depende muito da temperatura.
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Exemplo: A maioria dos polímeros, tal como, tinta látex não pinga do pincel porque a
tensão de cisalhamento é baixa e portanto a viscosidade aparente é alta,
entretanto, ela escoa suavemente na parede porque o movimento do pincel provoca
uma taxa de cisalhamento suficientemente alta na camada fina de tinta que recobre
a parede, assim como du/dy é grande, a viscosidade dinâmica se torna pequena.
Exemplo: A mistura água-areia (areia movediça). Portanto, este é o motivo pelo qual
o esforço necessário para remover um objeto de uma areia movediça aumenta
brutamente com o aumento da velocidade de remoção.
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Este tipo de material não é um fluido nem um sólido, ele pode resistir a uma tensão
de cisalhamento finita sem se mover (assim, ele não é um fluido, e sim um sólido),
mas, uma vez excedida a tensão de escoamento, o material se comporta como um
fluido (assim, ele não é um sólido).
Exemplos:
Pasta de dente;
Maionese.
6 – FLUIDOS NEWTONIANOS
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6 - VISCOSIDADE
NOS LÍQUIDOS
NOS GASES
EM AMBOS
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6 - VISCOSIDADE
Isto se deve à diferença que existe entre a estrutura molecular do líquido e dos
gases.
LÍQUIDOS
Quando a temperatura aumenta estas forças coesivas são reduzidas e isto provoca
mudança de resistência ao movimento.
6 - VISCOSIDADE
GASES
As moléculas estão bem mais espaçadas que nos líquidos, as forças moleculares
são desprezíveis e a resistência ao movimento relativo é devida as trocas de
quantidade de movimento das moléculas de gás localizadas nas camadas
adjacentes.
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6 - VISCOSIDADE
A influência das variações de temperatura na viscosidade dinâmica pode ser estimada
com duas equações empíricas.
6 - VISCOSIDADE
É freqüente, nos problemas de mecânica dos fluidos, a viscosidade dinâmica
aparecer combinada com a massa específica do seguinte modo:
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6 - VISCOSIDADE
EXEMPLO 1.5 – pg 17
A distribuição de velocidade do escoamento de um fluido Newtoniano num canal
formado por duas placas paralela e larga, é dada pela equação:
SOLUÇÃO
Sendo:
6 - VISCOSIDADE
Se a distribuição de velocidade, u = u(y), é conhecida, a tensão de cisalhamento, em
qualquer plano, pode ser determinada com o gradiente de velocidade, du/dy. Para a
distribuição de velocidade fornecida.
du 3Vy
=−
dy h2
O gradiente de velocidade na parede inferior do canal, y = -h, vale:
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6 - VISCOSIDADE
Esta tensão cria um arraste na parede. Como a distribuição de velocidade é
simétrica, a tensão de cisalhamento na parede superior apresenta o mesmo valor, e
sentido, da tensão na parede inferior.
6 - VISCOSIDADE
Analisando a equação:
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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.1 – Módulo de Elasticidade Volumétrico (Coeficiente de Compressibilidade)
7 - COMPRESSIBILIDADE
Com o decréscimo de volume de uma dada massa, m=ρV, resultará num aumento
da massa específica, podemos reescrever:
O valor de Ev dos líquidos são grandes, com isto, os líquidos podem ser
considerados como incompressíveis na maioria dos problemas de engenharia.
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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.2 – Compressão e Expansão de Gases
7 - COMPRESSIBILIDADE
Onde K é a razão entre o calor específico a pressão constante, cp, e o calor a
volume constante, cv, isto é:
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7 - COMPRESSIBILIDADE
O módulo de elasticidade volumétrico pode ser facilmente obtido se tivermos uma
equação de estado explicita (que relaciona a pressão em função da massa
específica). Este Módulo pode ser determinado a partir do cálculo de dp/dρ.
Exemplo: Considerando:
E substituindo em:
(1)
7 - COMPRESSIBILIDADE
p
= cons tan te
dp − pd
= 0 → dp − pd = 0
2
dp p
dp = pd → = ( 2)
d
Substituin do (2) em (1)
p
Ev = x → Ev = p
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7 - COMPRESSIBILIDADE
E isoentrópico:
p
= Cons tan te
k
dp K − kpd k −1
= 0 → dp K − kpd k −1 = 0
k2
dp kp
dp K = kpd k −1 → = (3)
d k −1
k
Substituin do (2) em (1)
kp
Ev = x k → Ev = kp
k
7 - COMPRESSIBILIDADE
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7 - COMPRESSIBILIDADE
EXEMLPO 1.6 – pg. 19
SOLUÇÃO:
7 - COMPRESSIBILIDADE
Como o volume final é igual a metade do inicial, a massa específica deve dobrar
porque a massa de gás é constante. Assim:
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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.3 – Velocidade do Som
7 - COMPRESSIBILIDADE
No estudo de escoamento compressível, mostra-se, que a velocidade do som está
relacionada com as variações de pressão e da massa específica do fluido através
da relação:
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7 - COMPRESSIBILIDADE
Se considerarmos que o fluido comporta como um gás perferito:
EXEMPLO:
Velocidade do ar a 20º C:
K = 1,4; R=286,9 J/kg.K
7 - COMPRESSIBILIDADE
Note que: A velocidade do som na água é muito mais alta que a do ar (≈ 4,32 maior). Se
o fluido fosse realmente incompressível (Ev = ∞) a velocidade do som seria infinita.
EXEMPLO 1.6 – pg 20
Um avião a jato voa com velocidade de 890 km/h numa altitude de 10700 m (onde a
temperatura é igual a -55º C). Determine a razão entre a velocidade do avião, V, e a
velocidade do som, c, nesta altitude. Admita que, para o ar, K é igual a 1,40.
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7 - COMPRESSIBILIDADE
A relação é:
Esta razão é denominada número de Mach, Ma. Se Ma < 1,0, o avião está voando
numa velocidade subsônica e se Ma > 1, 0 o vôo é supersônico.
8 – PRESSÃO DE VAPOR
Os líquidos evaporam se estes são colocados num recipiente aberto em contato
com a pressão atmosférica.
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8 – PRESSÃO DE VAPOR
A pressão de vapor depende da Temperatura.
As bolhas formadas podem ser transportadas para regiões onde a pressão é alta, o
que leva ao colapso das bolhas com intensidade suficiente para causar danos
estruturais.
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Forças Superficiais – Forças existentes na interface entre um líquido e um gás, ou
entre dois líquidos imiscíveis.
Tais forças fazem com que a superfície do líquido se comporte como uma
membrana esticada sobre a massa fluida.
O fenômeno superficiais são devido ao desbalanço das forças coesivas que atuam
nas moléculas de líquidos que estão próximas à superfície e no interior da massa
de fluido.
As moléculas que estão no interior da massa de fluido estão envolvidas por outras
moléculas que se atraem mutuamente e igualmente.
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
A conseqüência física aparente deste desbalanceamento é a criação da membrana
hipotética.
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Força que atuam na metade de uma gota de líquido.
A pressão dentro de uma gota de fluido pode ser calculada utilizando o diagrama
de Corpo Livre.
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Esta força precisa ser balanceada pela diferença de pressão ∆p (entre a pressão
interna, pi, e a externa pe) que atua sobre a área πR2, assim:
Isto significa que a pressão interna da gota é maior do que a pressão no meio
que envolve a gota.
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Um dos fenômenos associados com a Tensão Superficial é a subida (ou queda) de
um líquido num tubo capilar.
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
A altura da coluna de líquido h é função dos valores da tensão superficial, , do raio
do tubo, R, do peso específico do líquido, , do ângulo entre o fluido e o material do
tubo, .
Conclui-se que a força vertical provocada pela tensão superficial é igual a 2Rcos,
que o peso da coluna é R2h e que estas duas forças precisam estar equilibradas.
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Portanto:
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
OBS: A altura da coluna é inversamente proporcional ao raio do tubo. Assim, a
ascensão do líquido no tubo, pela ação da força capilar, fica mais pronunciada
quando menor for o diâmetro do tubo.
Nesta condição, o nível do líquido do tubo imerso num banho será mais baixo que o
nível .
Note que o ângulo de contanto é maior que 90o para os líquidos que não molham a
superfície (θ ≈ 130º para o mercúrio em contanto com o vidro limpo)
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
EXEMPLO 1.8 – pag. 23
A pressão pode ser determinada medindo-se a altura da coluna de líquido num tubo
vertical. Qual é o diâmetro de um tubo limpo de vidro necessário para que o
movimento de água promovido pela ação capilar (e que se opõe ao movimento
provocado pela pressão no tubo) seja menor do que 1,0 mm? Admita que a
temperatura é uniforme e igual a 20º C.
SOLUÇÃO:
Tomando a Equação:
Isolando o raio, R:
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Para a água a 20º C (Tabelado) σ = 0,0728 N/m e γ = 9,789 KN/m3, com θ = 0o.
cos 0o = 1
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO O1 – Um tanque de óleo pesa 35 kg e tem volume é igual a
0,040 m3. (a) Determine sua massa específica, densidade e peso
específico quando encontra na superfície da Terra (g= 9,81 m/s2). (b) Qual
seriam a sua massa e seu peso específico se o tanque estivesse localizado
na superfície da Lua (onde a aceleração da gravidade é 1/6 do valor
encontrado na superfície da Terra).
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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO 03 - O espaço entre duas placas paralelas está preenchido com um óleo
que apresenta viscosidade dinâmica igual a 4,56 x 10-2 N.s/m2. A placa inferior é
imóvel e a superior está submetida a uma força P. Se a distância entre as duas
placas é 2,5 mm, qual deve ser o valor de P para que a velocidade da placa
superior seja igual a 0,9 m/s? Admita que a área efetiva da placa superior seja igual
a 0,13 m2 e que o perfil de velocidade é linear.
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO 1.50 – pág. 29
Determine a constante C e S da Equação de Sutherland: para o ar dada por:
C.T 3 / 2
µ=
T +S
Utilizando os valores de viscosidade do ar fornecidos pela Tabela de Propriedade do
ar em função da variação de temperatura, para as temperaturas 0, 20, 40, 60, 80 e
100º C.
T
(oC) N.s/m2
0 1,7x10-5
20 1,80x10-5
40 1,90x10-5
60 1,96x10-5
80 2,08x10-5
100 2,17x10-5
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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 1.50 – pág. 29
T3/ 2 1 S
= T +
µ C C
T T3/2 T3/2/
0 0 1,7x10-5 0,00
20 89,44 1,80x10-5 4,07x106
40 242,98 1,90x10-5 1,58X107
60 464,76 1,96x10-5 2.33x107
80 715,54 2,08x10-5 3,44x107
100 1000 2,17x10-5 4,61x107
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
Construindo a curva T3/2/µ em função de T. Os valores de C e S podem ser
determinados a partir da inclinação e do ponto de interseção desta curva.
(T3/2/) x Temperatura
50000000
y = 466129x - 3E+06
R² = 0,9879
40000000
30000000
T3/2 /
20000000
10000000
0
0 20 40 60 80 100 120
-10000000
Temperatura oC
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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
Outro modo de solução apresentado por um aluno, seria a montagem de um
sistema:
C.203 / 2
1,80 x10 −5 = → 1,80 x10 −5 x (20 + S ) = C.203 / 2
20 + S
e
C.603 / 2
1,96 x10 −5 = → 1,96 x10 −5 x (60 + S ) = C.603 / 2
60 + S
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO 1.76 – pág. 32
O número de Mash definido como a razão entre a velocidade local de
escoamento e velocidade do som (Ma = V/c), é um estudo importante nos
escoamentos compressíveis. Admita que a velocidade de disparo de um
projétil é 1287 km/h. Considerando que a pressão atmosférica é a padrão
e que a temperatura no local do disparo é 10º C. Determine o número de
Mach referente ao escoamento em torno do projétil, sabendo que é um
escoamento isoentrópico. Que tipo de velocidade se trata?
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO 1.87 – pág. 33
Um tubo de vidro, aberto a atmosfera e com 3 mm de diâmetro é inserido
num banho de mercúrio a 20º C. Qual será a altura que o mercúrio ficará no
tubo?
= 130º
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