Apostila Paquimetro
Apostila Paquimetro
Apostila Paquimetro
O fluido refrigerante (FR) em 4 entra no evaporador (no estado de líquido mais vapor) e
retira calor do meio interno passando para estado de vapor saturado seco (em 1), que é
succionado pelo compressor onde é comprimido até a pressão de condensação (ponto
2). No condensador o FR libera calor para o ambiente exterior e passa para o estado de
líquido. Após isto, entra no dispositivo de expansão que reduz a sua pressão até a
pressão do evaporador, reiniciando assim o ciclo.
Recolher o CFC é importante para proteger a camada de ozônio já que o cloro desta
substância pode destruir as ligações das moléculas de ozônio na estratosfera. A
reciclagem deste fluido recolhido é importante para evitar que o mesmo seja jogado fora
após o recolhimento.
R. Suponha que a tomada de ar exterior (TAE) tenha uma V= 2m/s na face Sabe-se que
Q = V.A . Logo a área é de 0,11m2:
u corpo
R: Como é sabido, o diâmetro interno do tubo capilar é extremamente reduzido. Isso faz
com que o fluido, ao atravessá-lo, sofra uma grande perda de carga devido ao atrito e à
aceleração do fluido, resultando em evaporação de parte do refrigerante devido à
expansão (redução de pressão).
R: Quando o sistema de refrigeração que usa tubo capilar é desligado, a pressão em todo
o sistema tende a equalizar, pois o tubo capilar não bloqueia a passagem do fluido
refrigerante entre o condensador (lado de alta pressão) e o evaporador (lado de baixa
pressão). Isso faz com que, ao ser religado o sistema, o compressor enfrente uma
condição de pressão praticamente idêntica entre sucção e descarga. Isto exige do
compressor um baixo torque de partida e, consequentemente, motores elétricos menos
potentes, menores, mais leves e econômicos. Já a VET não permite a equalização do
sistema, o que exige um alto torque de partida do compressor.
R: Para se resfriar o refrigerante a ar, o fluido deve estar acima da temperatura ambiente
o que exigirá uma elevada pressão e consequentemente exigirá uma maior taxa de
compressão por parte do compressor. Estamos gastando mais potência fazendo com que
o COP diminua.
R. O calor sempre é transferido de uma substância mais quente para outra mais fria, ou
seja, dos produtos guardados na geladeira para o gelo. Absorvendo esta energia térmica,
o gelo se derrete, transformando-se em água. A água flui por gravidade, levando consigo
o calor latente de fusão. Cada quilograma de gelo que se derrete absorve 80
quilocalorias (cada libra de gelo que se derrete absorve 144 Btu).
R. Num sistema de absorção, o aumento de pressão é produzido pelo calor fornecido por
circulação de vapor ou outro gás ou fluido adequado através de uma serpentina ou tubo.
O conjunto gerador-absorvedor faz o trabalho do compressor, no sentido de que o
absorvente substitui o curso de sucção e o gerador substitui o curso do compressor. O
aspersor do evaporador corresponde à válvula de expansão. O evaporador e o
condensador são os mesmos, tanto no sistema por absorção como no sistema por
compressão. O ciclo de refrigeração por absorção utiliza dois fenômenos: (1) uma
solução de absorção (absorvente mais refrigerante) pode absorver vapores do
refrigerante; (2) o refrigerante ferve (resfria-se) quando submetido a uma pressão
menor.
.
Qual a diferença entre evaporador do tipo expansão direta e indireta?
R.: Em primeiro lugar nunca use o compressor novo como bomba de vácuo. Sempre
que possível, deve-se usar uma bomba de alto vácuo. Nesse caso são necessários dois
ciclos de vácuo até 1000micra de mercúrio (29,88”Hg). Entre as duas evacuações faça a
equalização à pressão atmosférica por alguns minutos, usando R12. Em seguida, aplique
novo vácuo até 500 micra de mercúrio (29,90”Hg). Se a sua bomba de vácuo só
consegue produzir 7500 micra de mercúrio (29,62”Hg), ela poderá ser usada desde que
a seqüência de evacuação e equalização com R12 seja repetida várias vezes para
garantir que toda a umidade e os gases não condensáveis sejam eliminados pelo sistema.
É importante lembrar que o lançamento de R12 na atmosfera afeta a camada de ozônio.
Até que se concluam as pesquisas para coletar e neutralizar o R12, envie o desperdício.
O compressor auxiliar é uma alternativa para limpeza. Se não houver perfuração ou
vazamento da umidade selada, a contaminação do sistema é menor: somente nestes
casos a bomba de vácuo pode ser substituída. Pode-se fazer a limpeza do sistema com
um compressor auxiliar; que seja usado somente para este serviço. Nunca use o
compressor a ser instalado no sistema como bomba de vácuo. Como usar o compressor
auxiliar: ligue-o no passador de processo do compressor novo instalado no sistema;
injete R12 até atingir a pressão positiva; purgue, por aproximadamente 15 minutos, e
repita a operação acima mais duas vezes; faça uma última purgação por mais 15
minutos e aplique a carga de gás R12 definitiva. O tempo de purgação deve ser medido
na mínima pressão conseguida.
R.: Neste caso, se o R-12 for misturado em um circuito com R-22, existe a possibilidade
da formação de uma mistura azeotrópica (25% de R-12 e 75% de R-22) que apresentará
pressão superiores ao sistema original com R-22. Não é recomendável fazer misturas de
fluidos refrigerante em um sistema. Esta recomendação parte dos fabricantes de fluido
refrigerante por motivos de segurança (pode ocorrer em alguns casos a formação de
uma mistura de refrigerante que pode ser inflamável) e pelo fabricante de compressores,
que garantem o rendimento do equipamento somente ser for utilizado o refrigerante
originalmente especificado. Existem misturas de refrigerantes normalmente
comercializadas (R-502, R-404 A, etc), porém estas são produzidas diretamente pelos
fabricantes de refrigerantes segundo especificações controladas, para uso em
compressores testado e aprovados para esta aplicação. Para receber a tabela de pressão e
temperatura dos refrigerantes alternativos contatar a Elf Atochem Brasil.
R.: O amigo tem toda vazão quando afirma que nem sempre o compressor é o
responsável quando o refrigerante não está gelando. Pode mesmo ser por entupimento,
umidade, óleo no evaporador ou falta de gás provocada por vazamentos. A análise das
causas da falta de refrigerante deve ser feita cuidadosamente para que se tenha uma
perfeita identificação. Portanto, utilizando um critério lógico de análise os custos e o
tempo de reparo serão menores. Para se testar a falta de compressão de um compressor,
devem-se instalar manômetro nos lados de baixa e alta pressão (sucção e descarga) do
sistema. Se não houver compressão, a pressão de sucção será alta a descarga baixa. A
temperatura da linha de descarga será menor que a normalmente encontrada e a
temperatura do compressor estará elevada. Recomendamos não testar o compressor fora
do sistema. Levar o produto até a oficina, analisar o problema, passar o orçamento e
executar a reoperação demonstra preocupação com a segurança e a qualidade dos
serviços
R. O relé PTC é formado basicamente por uma pastilha de material cerâmico que atua
como ponte entre os contatos do relé. Este material possui a propriedade de aumentar
sua resistência quando aquecido pela corrente que passa através do mesmo. Durante a
partida, com a corrente fluindo à bobina de partida, a resistência atinge rapidamente um
valor muito alto, reduzindo a corrente na bobina de partida até retirá-la de operação. Seu
uso é recomendado para freezers e refrigeradores domésticos, devido ao tempo
necessário para resfriamento entre os ciclos de operação.
).
R. Para o R-12, R-22 e R-502 a escala de temperatura está em graus fahrenheit (ºF).
Para converter para graus Celsius (ºC) use a fórmula: C = 5(F – 32)/ 9 Onde F é o valor
(temperatura em ºF) lido pela linha do ponteiro para uma determinada pressão. Já nos
manômetro para R-134 a, a escala de temperatura está em graus Celsius. Portanto, para
uma determinada pressão, será dada a temperatura correspondente em ºC. Com esta
leitura rápida da temperatura podemos calcular o superaquecimento ou sub-
resfriamento.
Gostaria que vocês nos ensinassem a fazer uma unidade recolhedora de refrigerante,
bastante simples e prática, para podermos diminuir nossos custos. R.: A adaptação dos
aparelhos portáteis de ar condicionado para utilização como unidades de recolhimento
de fluido refrigerante, bem como a montagem de um sistema sem os pré-requisitos
técnicos indispensáveis (cujo domínio por parte dos fabricantes autorizados é
indiscutível) é absolutamente não recomendável sob ótica da segurança do operador. Os
aparelhos de recolhimento disponíveis no mercado possuem um sistema de controle
absoluto do processo de recolhimento do fluido, que é armazenado em um cilindro
receptor, sob alta pressão. Reproduzir em oficinas de manutenção um equipamento de
recolhimento que satisfaça os requisitos técnicos de segurança, proteção ambiental e
qualidade de serviços é inviável economicamente. O mecânico atualmente deve analizar
as opções disponíveis no mercado, que variam em termos de preço e potência, para
utilização em diferentes tipos de sistema.
O que é superaquecimento?
R.: Em baixo segue algumas fórmulas para auxiliar no cálculo estimativo da quantidade
de cada item utilizado em uma instalação de rede de duto de chapa de metal. Cálculo
estimativo: Quantidade de perfil: m2 de chapa de duto x 2,2 = Metros de prefil
Quantidade de Cantos: metro linear de duto x 8 / distância entre flanges = preço de
canto Fita de vedação quantidade de perfil / 2 = metros de fita de vedação Rebite POP:
quantidade de perfil / 150 mm = peças de rebite POP Parafuso com porca: quantidade de
cantos / 2 = conjuntos de parafuso e porca Isolamento de poliestireno expandido
(isopor): É igual a quantidade de m 2 de chapa de duto. Cola: Varia de acordo com o
tipo de cola; 1 lata de 15 litros pode colar aproximadamente 30 m2 de isopor.A distância
de flange é uma opção do instalador. Pode ser: a cada 1,0 m, 1,20 m, ou outros
comprimentos de trecho de duto.
===Tenho lido muitas matérias a respeito da substituição dos refrigerantes CFC, todas
abordando teoricamente a questão, e muito poucas com detalhes práticos, que são de
extremo interesse para os técnicos em refrigeração. Como exemplo, cito o refrigerador
doméstico equipado originalmente com componentes para trabalho com R12. Situação
A: Necessito carregar refrigerante por motivo de vazamento. O R12 será substituído por
R134a, e como será o procedimento passo a passo, mantendo seus componentes
originais (compressor, evaporador, condensador)? Situação B: Necessito trocar o
compressor e aplicar um modelo para R134a com refrigerante R134 a. Qual o
procedimento passo a passo, mantendo os demais componentes originais (evaporador,
condensador)? 1- Sabemos da necessidade de preservar o meio ambiente do mundo que
vivemos, porém, nem sempre isto é possível pois os equipamentos para recolher e
reciclar os CFCs são caros e estão além das possibilidades de milhares de refrigeristas
espalhado pelo país, sendo que muito deles não têm o menor conhecimento dos fatos.
As campanhas neste sentido são muito tímidas e concentradas nas grandes cidades e, se
a situação fosse mesmo tão grave como nos querem parecer ser, deveria então ter
financiamento a longo prazo sem juros e isenções de impostos para estes equipamentos
ao alcance de todos que trabalham nesta área. 2- A Portaria 3.523 do Ministério da
Saúde é mais uma lei para não ser cumprida pelas exigências e falhas que a mesma
possui. Pequenas empresas de manutenção do interior do país estão excluídas do
processo pela exigência de engenheiro responsável e pagamento de ART de cada serviço
prestado, sendo que, na maioria dos casos, os clientes (hospitais, bancos, escolas,
comércio) possuem mais de 5TR instaladas com equipamentos de janelas ou split
(conforme exige a lei, estão enquadrados) e seria um absurdo ter engenheiro
responsável pela manutenção desses aparelhos=== R.: 1- Para situação A: tratando-se
de um sistema de refrigeração doméstica, não sendo possível recarregar o sistema com o
refrigerante original R12, recomenda-se usar uma mistura de refrigerante ( um blend),
aprovado pelo fabricante do compressor. Dentro muito fatos que justificam o não uso de
R134a na referida situação, destacam-se: a- O projeto do compressor R12 não é
adequado para trabalhar com R134a, dependendo do caso poderá ter problema de falta
de torque de partida e funcionamento; a- O óleo utilizado no compressor R12, não é
miscível com R134a, proporcionando pressões elevadas, dificuldades de retorno de óleo
para o compressor e riscos de entupimento da tubulação com óleo; b- Os processos de
fabricação dos componentes dos sistemas R12 não eram livres de substância
incompatíveis com R134a, como produto alcalinos, clorados; c- Projeto da unidade
selada R12 nem sempre é adequada para operar com R134a. Para situação “B”: sistemas
domésticos normalmente trabalham com tubo capilar com diâmetro reduzido, nos quais
os riscos de entupimento por resíduos de substâncias incompatíveis com óleo poliol
éster/R134a são grandes. Por isso, não recomenda utilizar compressor R134a/óleo éster
em sistemas que já trabalharam com R12. Porque, mesmo fazendo limpeza na unidade
selada, não garantimos retirada total das substâncias como parafina, graxas, ceras,
resíduos de cloro e produtos alcalinos, normalmente existente nos antigos sistemas R12.
Assim como na Situação A, recomenda-se uso de um blend. 3- Em equipamentos como
geladeira e freezer, a quantidade de refrigerante realmente é muito pequena, porém, o
serviço é complexo. O compressor, filtro secador e dispositivo de expansão certamente
deverão ser substituídos. Dependendo do caso, se o custo for muito alto é mais
interessante a troca do aparelho do que o retrofit. O filtro secador e o compressor podem
até ser adquiridos no mercado especializado respeitando-se a capacidade do compressor
antigo/novo. O dimensionamento do dispositivo de expansão, nova quantidade de
refrigerante necessário, alto vácuo, desidratação e limpeza do sistema, são itens críticos
para se atingir êxito no retrofit. A medida de performance em termos de capacidade e
novo consumo de energia são também difíceis de medir em um pequeno
estabelecimento. O risco de se fazer o serviço sem uma orientação técnica do fabricante
é grande e pode levar o pequeno refrigerista a prejuízos e descontentamento do cliente.
4- Quanto ao seu questionamento em relação às exigências da portaria 3.523, é
importante dizer que, em princípio, toda lei é feita para ser cumprida. É natural que
exigências mais específicas gerem custos de manutenção mais alto – pelos quais o
cliente terá de pagar, a menos que não esteja interessado em respeitar a lei e não se
preocupe com o risco da multa. Mas vale a pena lembrar também que a Portaria 3.523
estabelece responsabilidade para a empresa responsável pela manutenção do sistema. As
Secretarias de Vigilância Sanitária têm a responsabilidade legal de fiscalizar a condição
dos sistemas de ar condicionado com mais de 5TR, e possuem orientações específicas
em relação aos procedimentos adotados para manutenção e limpeza. É sabido, no
entanto, que esses órgãos possuem pouco pessoal para a quantidade de atribuições que
têm, e muitos ainda não estão treinados para essa tarefa. Algumas unidades da
Vigilância Sanitária consultadas informaram que estão fazendo fiscalização mediante
denúncias. Portanto, é bom estar sempre atento, insistindo junto ao usuário final para
que mantenha seu sistema de ar condicionado sempre em ordem.
Para uma adequada escolha de uma torre de arrefecimento é preciso conhecer o limite
de resfriamento da água. Se a água é resfriada em contato com o ar o ponto limite de
equilíbrio a ser atingido é a temperatura do bulbo úmido do ar ambiente, ou seja: a água
não poderá ser resfriada a uma temperatura inferior à TBU do ar. Além disso é preciso
considerar a carga térmica do ambiente a ser climatizado e a temperatura de entrada da
água quente. É importante registrar que a capacidade da torre é aproximadamente 25%
superior à carga térmica ambiente, uma vez que o calor gerado no processo de
compressão deverá ser retirado no processo de condensação pela água.
R. Com o aumento de custo de energia elétrica e devido ao fato das fontes de geração
hidroelétrica, nosso principal recurso energético, estarem se esgotando ou cada vez mais
distantes dos centros de consumo, começou-se a implantar no país uma tarifação
diferenciada nos horários de maior consumo de energia. Essa medida visa um melhor
aproveitamento da capacidade das usinas que praticamente tem operado no limite de
geração nos horários de pico e ociosa nos demais períodos. Atualmente as
concessionárias de energia elétrica praticam uma tarifação mais elevada em apenas três
horas por dia, mas a exemplo de outros países, esse período tenderá a ser ampliado. Em
um edifício, o sistema de ar condicionado é um dos maiores responsáveis pelo consumo
de energia elétrica e um projeto adequado pode reduzir em muito a conta de eletricidade
no final do mês. A termo-acumulação não leva a um menor consumo de energia. A
redução do custo de energia elétrica é conseguida com a redução na potência da
subestação e devido a uma transferência no horário de produção do frio, do horário de
pico, onde a tarifação é mais elevada, produzindo e armazenando frio a noite quando a
energia é mais barata. Outro fato que favorece o uso da termo-acumulação é o fato da
mesma proporcionar uma redução na potência instalada. A carga térmica necessária na
maioria das instalações de ar condicionado é variável, devido ao fato de serem também
variáveis a carga de insolação e a própria ocupação dos ambientes. Em um sistema de ar
condicionado convencional, a capacidade tem que ser baseada no horário de maior
carga térmica, o que conseqüentemente faz com que os equipamentos fiquem
superdimensionados e ociosos na maior parte do tempo. Na termo-acumulação pode-se
dimensionar os equipamentos com uma capacidade inferior a capacidade do horário de
pico, sendo a diferença completada pela queima da energia térmica acumulada em outro
horário. Com isso, consegue-se instalações com potências menores e,
conseqüentemente, menores subestações e menores demandas contratadas de energia
elétrica.
R. Sabemos que quanto maior a temperatura do ar, mais umidade pode ser dissolvida
nele. Em uma dada temperatura, no limite da capacidade do ar absorver esta umidade
temos o ar saturado com umidade relativa 100% e pressão de saturação (psat). O ar é
uma composição de ar seco e umidade e cada um destes componentes tem uma pressão.
A pressão da umidade chama-se pressão parcial de vapor. Quanto mais umidade
dissolvida no ar, maior esta pressão de vapor - até o limite de psat (que é a máxima
pressão parcial do vapor possível para aquela dada temperatura). Como a definição da
umidade relativa é a relação entre pressão parcial de vapor (pv) e a pressão de saturação
(valor fixo e definido para cada temperatura) temos que quanto maior a pressão parcial
de vapor, maior a umidade relativa do ar.
R. Segundo a Lei de Dalton, se diversos gases ocupam o mesmo volume a uma dada
temperatura, a pressão total provocada por estes é a soma das pressões parciais de seus
constituintes, cada um considerado no mesmo volume e temperatura. Desta forma, a Lei
de Dalton estabelece que: a) a pressão exercida por cada um dos gases da mistura é
independente da presença de outros gases. b) a pressão total da mistura de gases é a
soma das pressões parciais dos componentes. Para o caso do ar atmosférico, a pressão
total (ptotal) é igual à soma da pressão parcial do ar seco (par) com a pressão parcial do
vapor d´água (pvapor) dissolvido no ar.
Considere duas salas uma ao lado da outra. A primeira tem uma carga
térmica 3 vezes superior que a segunda. Considerando que a vazão de ar
de insuflamento do equipamento de climatização é proporcional à carga
térmica necessária estime a vazão de ar para cada sala. Considere uma
vazão aproximada de 680 m3/h por TR e que a carga térmica total seja de
8TR
Solução: seja “x” a carga térmica da sala 2. Logo a sala um tem carga térmica 3.x. O
problema diz que a soma das duas cargas térmicas é de 8 TR. Logo, 4x=8T. Isso
significa que x=2TR. Cada TR corresponde a 680m3/h. Logo a sala 1 recebe 4080m3/h
e a sala 2 recebe 1360m3/h.
Solução: Pela planilha basta multiplicar 900 x 2 = 1800 kcal/h de calor sensível e 900 x
6,2 = 5580 kcal/h de calor latente.
Já pela carta psicrométrica podemos obter a entalpia do ar externo como sendo 79kJ/kg,
a do ar interno como sendo 51kJ/kg e a entalpia de um ponto intermediário “o” que
forma um triângulo retângulo como sendo 58kJ/kg.
R. Os isolantes são maus condutores de calor e têm como função reduzir as trocas de
calor entre os ambientes refrigerados e o meio externo. Em câmaras frias são muito
utilizados o PUR (poliuretano expandido) e o EPS (poliestireno).