Lipidose Hepática e Obesidade em Psitacídeos PDF
Lipidose Hepática e Obesidade em Psitacídeos PDF
Lipidose Hepática e Obesidade em Psitacídeos PDF
Sumário
RESUMO .......................................................................................................................................................... 6
ABSTRACT:..................................................................................................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 8
2. FIGADO ...................................................................................................................................................... 13
3. GORDURAS E ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS ................................................................................ 15
3.1. Deficiência De Gordura E Ácidos Graxos Essenciais:.................................................. 19
3.2.Excesso De Gordura E Ácidos Graxos Essenciais: ........................................................ 20
4. ESTEATOSE HEPÁTICA/ LIPIDOSE HEPÁTICA/ FÍGADO GORDUROSO ................................ 21
4.1. Sinais Clínicos: .............................................................................................................. 24
4.2. Diagnóstico:................................................................................................................... 28
4.3.Tratamento:..................................................................................................................... 33
4.4. Prognóstico: ................................................................................................................... 35
5. OBESIDADE .............................................................................................................................................. 36
5.1.Sinais Clínicos: ............................................................................................................... 37
5.2. Diagnóstico:................................................................................................................... 40
5.3. Tratamento:.................................................................................................................... 42
6. RELATO DE CASO................................................................................................................................... 45
7. DISCUSSÃO ............................................................................................................................................... 49
8. CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ........................................................................................................ 52
APENDICE ..................................................................................................................................................... 61
Quadro 4: .............................................................................................................................. 61
Quadro 5: .............................................................................................................................. 62
Quadro 6: .............................................................................................................................. 63
Quadro 7: .............................................................................................................................. 64
Quadro 8: .............................................................................................................................. 65
4
Lista De Figuras
Lista De Quadro
Resumo
COUTO, E.P. Lipidose hepática e obesidade em
Psitaciformes. [Fatty liver and obesity in Psitaciformes].
2007. 76f. Monografia (Curso de Especialização em Animais Silvestres na Clínica
Veterinária) – Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais –
ANCLIVEPA, São Paulo, São Paulo, 2007.
A lipidose hepática é a deposição e o armazenamento excessivo de gordura no fígado,
suas causas são desconhecidas, porém são sugeridas algumas, principalmente relacionadas a
excessos e deficiências nutricionais. Os sinais clínicos incluem obesidade, empenamento
deficiente, dispnéia, aumento de volume abdominal, plumagem com textura oleosa, diarréia,
arrancamento de pena, crescimento exacerbado de bico e unhas, entre outros. A obesidade é
resultante de ingestão excessiva de dietas altamente calóricas e falta de exercícios. No
presente relato, descreve-se o caso de um papagaio verdadeiro (Amazona aestiva) de
aproximadamente 10 anos, apresentando lipidose hepática associada à obesidade,
diagnosticado através de exame pos mortem. A falta de conhecimento do manejo nutricional
resulta freqüentemente em desbalanço alimentar. Muitos proprietários acreditam que essas
aves só necessitam de sementes e, devido ao vínculo emocional estabelecido, oferecem ainda
alimentos caseiros altamente calóricos, o que acaba por desencadear tais problemas.
Palavras chaves: Lipidose hepática. Obesidade. Psitaciforme. Amazona sp.
7
Abstract:
COUTO, E. P. Fatty liver and obesity in
Psittaciformes. [Lipidose hepática e obesidade em
Psitaciformes]. 2007. 76f. Monografia (Curso de
Especialização em Animais Silvestres na Clínica Veterinária) – Associação Nacional de
Clínicos Veterinários de Pequenos Animais – ANCLIVEPA, São Paulo, São Paulo, 2007.
The fatty liver is the deposition and the excessive storage of fat in the liver, their
causes are ignored, however there are some hypothesis, mainly related to excesses and
nutritional deficiencies. The clinical signs include obesity, deficient feathering, dyspnea,
increase of abdominal volume, plumage with oily texture, diarrhea, feather picking,
exacerbated growth of beak and nails, among others. The obesity is the result of excessive
ingestion of diets highly caloric and lack of exercises. In the present report, the case of a
parrot (Amazona aestiva) approximately 10 years old, is described presenting hepatic lipidosis
associated to obesity, diagnosed through exam post mortem. The lack of information of the
nutritional handling frequently results in alimentary disbalance. Many owners believe that
those birds only need seeds and, due to the established emotional bond, they still offer home-
made foods highly caloric, which develops this problems.
Keywords: Fatty liver. Obesity. Psitaciformes. Amazona sp.
8
1. Introdução
2. FIGADO
Quadro 1:
Valores de energia metabolizável verdadeira (EMV) e de extrato etéreo (EE) em
sementes e outros alimentos presente na alimentação dos psitacídeos.
EMV EE
Girassol 1 7189,7% 57,80%
Aveia 1 4006,5% 9,12%
Gema de ovo 1 5722,0% 46,87%
Ovo integral 1 5186,0% 35,41%
Clara de ovo 1 3518,9% 0,66%,
Germe de trigo 1 3106,7% 9,18%,
Farelo de trigo 1 2036,7 5,17%
Levedura 1 2945,4% 0,68%
Mamão 1 3414,9 1,03%
Milho moído 1 3800,3% 5,07%
Banana 1 3420,7% 0,32%
Farelo de soja 1 2921,6% 3,85
Amendoin 2 - 52,7%,
Semente de abóbora 2 - 49,2%
Trigo 2 - 1,8%
Angu 3 - 6,53%
Pipoca 3 - 21,90%
Milho 3 - 5,53%
Almeirão 3 - 3,54%
1
SAAD et al, 2003b
2
ULLREY et al, 1991
3
CARCIOFI, 1996b
20
Já o arrancamento das penas (Figura 9) pode ser iniciado devido à presença de pele
seca, com descamação e prurido, o que pode estar associado à deficiência de aminoácidos
sulfurados, arginina, niacina, ácido pantotênico, biotina e ácido fólico. Além destes,
deficiência de sal, hipovitaminose A, desequilíbrio de ácidos graxos ou excesso de gordura na
28
4.2. Diagnóstico:
29
• EXAME FÍSICO
- coloração e estado das penas (MACWHIRTER, 2000).
- palpação abdominal (FLAMMER e CLUBB, 1994; OGLESBEE et al, 1998; PICOUX e
BRUGÈRE, 1987).
- fígado aumentado pode ser visível através da pele (LUMEIJ, 1994; FLAMMER e
CLUBB, 1994).
- coloração esverdeada das fezes que é sugestiva de doença hepática, é resultado do
aumento da secreção de biliverdina (biliverdinúria), o mais importante pigmento biliar das
aves (LUMEIJ, 1994).
Figura 10: Silhueta hepática dentro dos padrões de normalidade em uma Cacatua alba
(esquerda) (Fonte: Arquivo pessoal, radiografia realizada no Núcleo Diagnóstico Veterinário,
laudo da Médica Veterinária Sandra Oliveira) e em um papagaio verdadeiro (direita) (Fonte:
arquivo pessoal, radiografia realizada no Núcleo Diagnostico Veterinario, laudo da Médica
Veterinária Adriana Rolof).
31
Figura 11: Perda de silhueta hepática em um papagaio verdadeiro (Fonte: arquivo pessoal,
radiografia realizada no Núcleo Diagnostico Veterinario, laudo da Médica Veterinária
Adriana Rolof).
Figura 12: Opacificação homogênea junto à cavidade abdominal com aumento das
dimensões da silhueta hepática e aumento de volume das porções moles da região ventral
abdominal em um papagaio verdadeiro (Fonte: arquivo pessoal, radiografia realizada no
Núcleo Diagnostico Veterinario, laudo da Médica Veterinária Adriana Rolof).
• BIOQUÍMICA SÉRICA
Observa-se nos quadros de lipidose uma elevação de ácidos biliares, AST (aspartato
aminotransferase), LDH (lactato desidrognease), colesterol, proteína total e albumina
(GODOY, 2007; RUPLEY, 1999b; OGLESBEE et al, 1998; SMITH e ROUDYBUSH, 1997;
KOLIAS, 1995). Recomenda-se ao avaliar as enzimas atentar para injúrias em outros órgãos e
a larga variação entre as espécies, o que poderá interferir na interpretação dos resultados
(LUMEIJ, 1994) (Quadro 2).
Quadro 2:
32
QUADRO 3:
Variáveis de bioquímica sérica entre doenças musculares e hepáticas baseada em
experimentos com pombas (LUMEIJ, 1994).
Variáveis Doenças Hepáticas Doenças Musculares
Especificidade Sensibilidade Especificidade Sensibilidade
Ácidos Biliares +++ +++ - -
AST - +++ - +++
ALT - + - +++
FA - - - -
CK - - +++ +++
LDH - + - +
- baixo; + pouco, ++ moderado, +++ alto.
33
• BIOPSIA HEPÁTICA
O diagnóstico definitivo da etiologia da hepatopatia requer freqüentemente uma
biopsia hepática. A melhor abordagem para biópsia hepática é a abordagem na linha média
ventral (RUPLEY, 1999b; OGLESBEE et al, 1998; SMITH e ROUDYBUSH, 1997;
KOLIAS, 1995).
• LAPAROSCOPIA
A laparoscopia também pode ser utilizada para a visualização do fígado (SMITH e
ROUDYBUSH, 1997).
4.3.Tratamento:
4.4. Prognóstico:
5. Obesidade
5.1.Sinais Clínicos:
5.2. Diagnóstico:
Figura 17: Acúmulo de gordura abdominal em papagaio verdadeiro obeso (Fonte: arquivo
pessoal).
5.3. Tratamento:
Figura 20: Retirada de lipoma em região abdominal em um papagaio verdadeiro (Fonte: José
Fontenelle).
A ave deve ser monitorada para avaliar a taxa de perda de peso e se os substitutos ou a
nova dieta estão sendo consumidos. A quantidade de fezes deverá ser maior do que a de urina.
A perda de peso não deve ser maior que 3% do peso corpóreo da ave por semana. Observar
quando houver mais de uma ave e se não há competição pelo alimento (SMITH e
ROUDYBUSH, 1997; ROUDYBUSH, 1996).
Uma vez atingindo o peso desejado, deve-se elevar gradualmente o volume de
alimento fornecido de forma a se encontrar a quantidade necessária para a manutenção
daquele individuo em particular (CARCIOFI e OLIVIERA, 2007)
CARCIOFI e OLIVEIRA (2007) citam que a Necessidade Energética de Manutenção
(NEM) (Kcal/dia) de aves passeriformes é de 200-250 (Peso Corporal (kg))0,75 e para aves não
passeriformes 130-160 (Peso Corporal (kg))0,75.
45
6. RELATO DE CASO
Figura 21: Aumento de volume abdominal em papagaio verdadeiro (Fonte: arquivo pessoal)
46
Figura 24: Fígado de papagaio verdadeiro, de aspecto untuoso, aumentado de volume e com
lobo direito apresentando focos hemorrágicos. Observar bordos arredondados e nódulos na
superfície (Fonte: arquivo pessoal).
Figura 25: Infiltrado granulocitico moderado – 25X (Fonte: Juliana Anaya Sinhorini)
Figura 26: Vacúolos em hepatócitos e extracelular – 25X (Fonte: Juliana Anaya Sinhorini)
49
7. DISCUSSÃO
8. CONCLUSÃO
Referências Bibliográficas:
BACK, A... Miscelânea. In: __ Manual de Doenças de Aves. Paraná: Editora Coluna do
Saber, p.203, 2004.
BARNES, H.J.. Emerging diseases/ hepatic lipidosis os turkeys. In: BARNES, H.J.; BEARD,
C.W; MCDOUGLAD, L.R.; SAIF; Y.M.. Diseases of Poultry. 10ºedição. Iowa. Iowa State
University Press, cap. 37, p.1042-1044, 1997.
BEITZ. D.C.. Metabolismo de proteínas e aminoácidos. In: SWENSON, M.J.; REECE, W.O..
Dukes, Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ºedição. Rio de Janeiro:Editora Guanabara
Koogan, cap. 25, p.415, 1996.
BENEZ, M.S.. Sistema digestivo. In: __ Aves- Criação – Clínica – Teoria – Prática-
Silvestres – Ornamentais – Avinhados. São Paulo: Robe Editorial, p.45-47, 2001.
BENEZ, M.S. Patologia do sistema digestivo. In: __ Aves- Criação – Clínica – Teoria –
Prática- Silvestres – Ornamentais – Avinhados. São Paulo: Robe Editorial, p.447-448,
2001.
BOUILLER, O.M.. “Le Foie Gras”. In: CONGRESS OF THE EUROPEAN SOCIETY OF
VETERINARY AND COMPARATIVE NUTRITION, 10, 2006, Nantes. Anais...Nantes:
Escole Nationale Vétérinaire de Nantes France, p.57-58, 2006.
BROWN, N.H.H. Psittacine birds. In: TULLY, JR, T.N.; LAWTON, M.P.C; DORRESTEIN,
G.M.. Avian Medicine. Oxford: Reed Educational and Professional Publishing Ltd, cap.6, p.
116-120, 2000.
BRUE, R.N. Nutrition. In: RITCHIE, B.W.; HARRISON, G.J.; HARRISON, L.R. Avian
Medicine principles and application. Flórida: Wingers Publishing, Inc, cap.3, p. 63-94,
1994.
CARCIOFI, A.C.; OLIVEIRA, L.D.. Doenças nutricionais. In: CUBAS, Z.S.; SILVA,J.C.R;
CATÃO- DIAS,J.L.. Tratado de Animais Silvestres. 1ºedição. São Paulo: Editora Roca,
cap. 53, p.847-851, 2007.
CARCIOFI, A.C. Nutrition. In: FOWLER, M;E; CUBAS, Z.S. Biology, Medicine, and
Surgery of South American Wild Animals. Iowa: Iowa State University Press, Cap.17,
p.152-157, 2001.
54
CARCIOFI, A.C; SAAD, C.E.P. Nutrition and Nutritional Problems in Wild Animals. In:
FOWLER, M;E; CUBAS, Z.S. Biology, Medicine, and Surgery of South American Wild
Animals. Iowa: Iowa State University Press, cap. 36, p.425-436, 2001.
CARPENTER, J.W; MASHIMA, T.Y.; RUPIPER, D.J. Hematologic and serum biochemical
values of selected psittacines. In:___ Exotic Animal Formulary. 3ºedição. Philadelphia:
W.B. Saunders Company. Appendix 16, p.264-271, 2005.
ENGLERT, S.. A ave uma maquina perfeita. In:___ Avicultura. 6ºedição. Porto Alegre.
Livraria e Editora Agropecuária Ltda., cap 3, p.37-48, 1987.
DOLPHIN, R.E.. Feeding and nutritional Disorders. In: BURR, E.W.. Companion Bird
Medicine. 3ºedição. Iowa: Iowa State University Press Cap.11, p.66-67, 1987.
FARIA, D.E.; JUNQUEIRA, O.M. Enfermidades Nutricionais. In: BERCHIERI, JR, A.;
MACARI, M. Doenças das Aves. Campinas: Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia
Avícolas, cap.8, p.429-448, 2000.
FLAMMER, K.; CLUBB, S.L.. Neonatology. In: RITCHIE, B.W.; HARRISON, G.J.;
HARRISON, L.R. Avian Medicine principles and application. Flórida: Wingers
Publishing, Inc, cap.30, p. 828-829, 1994.
FORBES, N.A.. Avian Nutrition. The Veterinary Quarterly, April; vol 20, supplement 1,
pS64-S65, 1998.
FOWLER, M.E.. Nutricional disorders of birds. In:___ Zoo and Wild Animal Medicine.
1ºedição. Philadelphia, PA. W.B. Saunders Company, p.203-207, 1986.
GODOY, S.N.. Psittaciformes (Arara, Papagaio, Periquito). In: CUBAS, Z.S.; SILVA,J.C.R;
CATÃO- DIAS,J.L.. Tratado de Animais Silvestres. 1ºedição. São Paulo: Editora Roca,
cap. 16, p223, 242-243, 2007.
HERMIER, D.; SALICHON, M.R; GUY,G.; PERESSON, R.. Differential channeling of liver
lipids in relation to susceptibility to hepatic steatosis in the goose. Poultry Science
association, vol 78, p1398-1406, 1999.
HILLYER, E.V.. Dermatologia aviária. In: BIRCHARD, S.J.; SHERDING, R.G.. Manual
Saunders – Clínica de Pequenos Animais. 1ºedição. São Paulo: Editora Roca, cap. 3 seção
12, p.1428, 1998.
ICTASSE, L.; ROLLIN,F.. Fatty liver in dairy cows. In: CONGRESS OF THE
EUROPEAN SOCIETY OF VETERINARY AND COMPARATIVE NUTRITION, 10,
2006, Nantes. Anais...Nantes: Escole Nationale Vétérinaire de Nantes France, p.53-55, 2006.
ITO, N.M.K.; MIYAJI, C.I.; LIMA, E.A.; OKABAYASHI, S.. Enfermidades do sistema
digestório e anexos. In: BERCHIERI, JR, A.; MACARI, M. Doenças das Aves. Campinas:
Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas, cap.2.4, p.49-56, 2000.
JONES, T.C.; HUNT, R.D.; KING, N.W. Depósitos Minerais e Pigmentos. In __ Patologia
Veterinária. 6ºedição. São Paulo: Editora Manole Ltda. Cap.3, p.72, 2000.
JONES, T.C.; HUNT, R.D.; KING, N.W. Sistema digestivo. In __ Patologia Veterinária.
6ºedição. São Paulo: Editora Manole Ltda. Cap.23, p.1110-1115, 2000.
57
KERR, J.B.. Fígado, vesícula biliar, pâncreas. In: __ Atlas de Histologia Funcional. São
Paulo: Editora Artes Médicas Ltda., p.266-268, 2000.
KOLLIAS, G.V.. Diets, feeding practices, and nutritional problems in psittacine birds.
Veterinary Medicine, Jan, vol 90 (1-6), p29-39, 1995.
LUMEIJ, J.T.. Hepatology. In: RITCHIE, B.W.; HARRISON, G.J.; HARRISON, L.R. Avian
Medicine principles and application. Flórida: Wingers Publishing, Inc, cap.20, p. 522-537,
1994.
MACWHIRTER, P.. Basic anatomy, physiology and nutrition. In: TULLY, JR, T.N.;
LAWTON, M.P.C; DORRESTEIN, G.M.. Avian Medicine. Oxford: Reed Educational and
Professional Publishing Ltd, cap.1, p. 14-24, 2000.
MACWHIRTER, P.. Malnutrition. In: RITCHIE, B.W.; HARRISON, G.J.; HARRISON, L.R.
Avian Medicine principles and application. Flórida: Wingers Publishing, Inc, cap.31, p.
843-857, 1994.
MORENG, R.E.; AVENS, J.S. Anatomia e fisiologia das aves. In __ Ciência e Produção de
Aves. 1ºedição. São Paulo: Livraria Roca. Cap.3, p.56, 1990.
58
PICOUX, B.J.; BRUGÈRE, H.. Metabolic Diseases. In: BURR, E.W.. Companion Bird
Medicine. 3ºedição. Iowa: Iowa State University Press Cap.12, p.76-77, 1987.
REECE, W.O.. Os rins. In: SWENSON, M.J.; REECE, W.O.. Dukes, Fisiologia dos
Animais Domésticos. 11ºedição. Rio de Janeiro:Editora Guanabara Koogan, cap. 31, p.546,
1996.
ROSSKOPF, JR,W.J.; WOERPEL, R.W.. Pet avian conditions and syndromes. In:__
Diseases of Cage and Aviary Birds. 3ºedição. Baltimore: Williams & Wilkins, cap. 21,
p.264, 1996.
ROUDYBUSH, T.E. Nutrition. In: ALTMAN, R.B.; CLUBB, S.L.; DORRESTEIN, G.M.;
QUESENBERRY, K. Avian Medicine and Surgery. Philadelphia: W.B. Saunders Company,
cap. 3, p.27-44, 1997.
59
RUPLEY, A.E.. Doenças Comuns e tratamento. In: ___ Manual de clínica aviária. São
Paulo: Editora Roca LTDA, cap.9, p.314-325, 1999.
SAAD, C.E.P.; FERREIRA, W.M.; BORGES, F.M.O.; LARA, L.B.; BURATO, A.C..
Avaliação de rações comerciais e sementes de girassol para papagaios verdadeiros (Amazona
aestiva) – Influência das dietas sobre o consumo de cálcio e fósforo. In: CONGRESSO DA
SOCIEDADE DE ZOOLÓGICOS DO BRASIL, 22, 2003, Bauru. Anais...São Paulo: SZB,
nutrição 9.11, 2003a.
SAAD, C.E.P.; FERREIRA, W.M.; BORGES, F.M.O.; LARA, L.B; FEREIRA, D.L..
Avaliação de alimentos utilizados na formulação de rações para papagaios verdadeiros
(Amazona aestiva) – Digestibilidade da matéria seca e matéria orgânica. In: CONGRESSO
DA SOCIEDADE DE ZOOLÓGICOS DO BRASIL, 22, 2003, Bauru. Anais...São Paulo:
SZB, nutrição 9.13, 2003d.
SAAD, C.E.P.; FERREIRA, W.M.; BORGES, F.M.O.; LARA, L.B; FEREIRA, D.L..
Avaliação de rações comerciais e semente de girassol para papagaios verdadeiros (Amazona
aestiva) – Energia Metabolizável. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE DE
ZOOLÓGICOS DO BRASIL, 22, 2003, Bauru. Anais...São Paulo: SZB, nutrição 9.7,
2003e.
SAAD, C.E.P.; FERREIRA, W.M.; BORGES, F.M.O.; LARA, L.B; PINTO, M.V.P..
Avaliação de rações comerciais e semente de girassol para papagaios verdadeiros (Amazona
aestiva) – Digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, fibra bruta e lipídeos. In:
CONGRESSO DA SOCIEDADE DE ZOOLÓGICOS DO BRASIL, 22, 2003, Bauru.
Anais...São Paulo: SZB, nutrição 9.9, 2003c.
60
SMITH, J.M.; ROUDYBUSH, T.E. Nutritional Disorders. In: ALTMAN, R.B., CLUBB,
S.L., DORRESTEIN, G.M., QUESENBERRY, K. Avian Medicine and Surgery.
Philadelphia: W.B. Saunders Company, cap. 30, p. 501-516, 1997.
ULLREY, D.E.; ALLEN, M.E.; BAER, D.J.. Formulated Diets Versus Seed Mixtures for
Psittacines. The Journal of Nutrition, vol 121 (11 supplement), pS193-205, 1991.
WADSWORTH, P.F.; JONES, D.M.; PUGSLEY, S.L.. fatty liver in birds at the zoological
society of London. Avian Pathology, vol 13, p231-239, 1984.
61
APENDICE
Quadro 4:
Valores recomendados X rações comerciais
Recomendação para a Mega Zoo AM 16®5 – Mega Zoo MM15®3 – Mega Zoo PM13®3 –
manutenção de Psitacídeos de grande Psitacídeos médio porte em Psitacídeos pequeno porte
psitacídeos adultos4 porte em manutenção manutenção em manutenção e muda.
Por kg de produto: Por kg de produto Por kg de produto:
Energia Bruta 3.200-4.200kcal/g 2.850kcal/kg 2.850kcal/kg 2.700Kcal/kg
Proteína Bruta 12% 16,5% 15,5% 13%
Extrato Etéreo - 5,0% 4,0% 5,0%
Acido linoleico 1,0% 2,0% 2,0% -
Vitamina A 8.000UI/kg 8.000UI/kg 8.000UI/kg 9.000UI/kg
Vitamina D3 500-2.000UI/kg 1.200UI/kg (vitamina D) 1.200UI/kg (vitamina D) 10.00UI/kg (vitamina D)
Vitamina E 50ppm6 50UI 50UI 50UI
Vitamina K 1,0ppm 2,0mg 2,0mg 1,5mg
Vitamina B6 6,0ppm 3,0mg 3,0mg 5,0mg
Vitamina B2 6,0ppm 8,0mg 8,0mg 5,0mg
Vitamina B1 4,0ppm 3,0mg 3,0mg 3,0mg
Vitamina B12 0,01ppm 15,0mcg 15,0mcg 25mcg
Cálcio 0,3-1,2% 1,0% 1,0% 1,2%
Fósforo 0,3% 0,7% 0,7% 0,6%
Zinco 50ppm 100mg 100mg 50mg
Selênio 0,1ppm 0,3mg 0,3mg 0,10 (inorgânico) e 0,15
(quelatado)
Manganês 65ppm 100mg 100mg 75mg
Ferro 80ppm 50mg 50mg 50mg
Iodo 0,4ppm 1,0mg 1,0mg 0,75mg
Cobre 8,0ppm 10mg 10mg 7,5mg
Biotina 0,25ppm 0,3mg 0,3mg 0,25mg
Colina 1.500ppm 1.000mg 1.000mg 900mg
Ácido Fólico 1,5ppm 1,5mg 1,5mg 2,5mg
Niacina 50ppm 50mg 50mg 50mg
Vitamina C - 80mg 80mg 50mg
4 CARCIOFI, 2001.
5 MEGA ZOO®, produzida pela Vale Verde – Mega Zoo – Betim _MG (www.megazoo.com.br)
6 “Mg/kg = ppm” (informação verbal/ CLAUDIO ISSAMU MIYAJI, 2005)
62
Quadro 5:
Valores recomendados X rações comerciais
Recomendação Nutribird P15®7 – Nutribird G14®5 – médios Loro Mix Original®8 – para Loro Mix - Bit®6 – para
para a grandes Psitacídeos Psitacídeos Psitacídeos grandes e pequenos Psitacídeos
manutenção de Por kg do produto: Por kg do produto: médios Por kg do produto:
Psitacídeos Por kg do produto:
adultos2
nergia Bruta 3.200- - - - -
4.200kcal/g
roteína Bruta 12% 15% 14% 15% 15%
xtrato Etéreo - 16% 16% 6,5% 5,0%
Acido linoleico 1,0% - - - -
Vitamina A 8.000UI/kg 12.000UI/kg 12.000UI/kg 10.000UI/kg 10.000UI/kg
Vitamina D3 500-2.000UI/kg 1.200UI/kg 1.200UI/kg 2.500UI/kg 2.500UI/kg
Vitamina E 50ppm 30mg - 90mg 90mg
Vitamina K 1,0ppm 1,2mg 1,2mg 3mg (vitamina K3) 3mg (vitamina K3)
Vitamina B6 6,0ppm 3mg 3mg 8mg 8mg
Vitamina B2 6,0ppm 8mg 8mg 10mg 10mg
Vitamina B1 4,0ppm 1,5mg 1,5mg 6mg 6mg
Vitamina B12 0,01ppm 20mcg 20mcg 25mcg 25mcg
álcio 0,3-1,2% 0,9% 0,9% 0,8% 0,8%
ósforo 0,3% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6%
inco 50ppm 100mg - 70mg 70mg
elênio 0,1ppm 0,3mg - 0,20mg 0,20mg
Manganês 65ppm 100mg - 65mg 65mg
erro 80ppm - - 80mg 80mg
odo 0,4ppm 2,0mg - 0,6mg 0,6mg
obre 8,0ppm 14mg - 12mg 12mg
iotina 0,25ppm 0,2mg - 0,3mg 0,3mg
olina 1.500ppm 550mg - 1.200mg 1.200mg
Ácido Fólico 1,5ppm 0,4mg - 1,5mg 1,5mg
Niacina 50ppm - - 60mg 60mg
Vitamina C - 25mg 25mg 50mg 50mg
7 NUTRIBIRD®, distribuída pela importadora e distribuidora J.A.Borges Comercio e Importação – São Paulo (www.orlux.com.)
8 LORO MIX®, distribuída pela importadora e distribuidora J.A.Borges Comercio e Importação – São. (www.loromix.com.br)
63
Quadro 6:
Valores recomendados X rações comerciais.
Recomendação Nutral Bird – Alcon Club Psita Alcon Club Psita Bits®8 Alcon Club Periquito®8
para a papagaios®9 e Nutral Sticks®10 Papagaios e Psitacídeos de Periquitos, Agapornis e
manutenção de Bird – Piscitas®7 – Papagaios e Araras médio porte (Jandaias, Calopsita.
Psitacídeos médios e pequenos Por kg de produto: Maritacas, Ring Necks e Por kg de produto:
adultos2 Psitacídeo Eclectus)
Por kg de produto: Por kg de produto:
Energia Bruta 3.200- - - - -
4.200kcal/g
Proteína Bruta 12% 21,5% 20% 16% 16%
Extrato Etéreo - 8% 6,0% 5% 5,2%
Acido linoleico 1,0% - - - -
Vitamina A 8.000UI/kg 6.500UI/kg 9.500UI/kg 9.500UI/kg 10.000UI/kg
Vitamina D3 500-2.000UI/kg 2.500UI/kg (vitamina D) 1.590UI/kg 1.580UI/kg 1.680UI/kg
Vitamina E 50ppm 100UI/kg 26,0mg 26,0mg 28,0mg
Vitamina K 1,0ppm 2,5mg 2,6mg 2,6mg (vitamina K3) 2,8mg (vitamina K3)
Vitamina B6 6,0ppm 13mg 2,1mg 2,1mg 2,2mg
Vitamina B2 6,0ppm 7,3mg 7,9mg 7,9mg 8,4mg
Vitamina B1 4,0ppm 4,0mg 2,1mg 2,1mg 2,2mg
Vitamina B12 0,01ppm 11mcg 10,6mcg 10,5mcg 11,2mcg
Cálcio 0,3-1,2% 1,5% 0,8% 1,2% 0,7%
Fósforo 0,3% 0,5% 0,3% 0,4% 0,3%
Zinco 50ppm 125mg 26mg 26,0mg 28,0mg
Selênio 0,1ppm 0,89mg 79,2mcg 0,08mg 0,08mg
Manganês 65ppm 76mg 21,1mg 21,0mg 22,4mg
Ferro 80ppm 50mg 26,0mg 26mg (máx 120ppm e mín 28,0mg
70ppm)
Iodo 0,4ppm 1,45mg 0,5mg 0,5mg 0,6mg
Cobre 8,0ppm 19mg 2,8mg 2,6mg 2,8mg
Biotina 0,25ppm 0,85mg 105,6mcg 0,11mg 0,1mg
Colina 1.500ppm - 164,7mg 164,7mg 174,7mg
Ácido Fólico 1,5ppm 2,2mg 0,7mg 0,79mg 0,8mg
Niacina 50ppm 65mg 37,0mg 37,0mg 39,2mg
Vitamina C - 400mg 79,2mg 79,2mg 85,0mg
Quadro 7:
Valores recomendados X rações comerciais
11
Poytara Industria e Comércio de rações LTDA. ME – Araraquara – SP- informações cedidas por Cristiane
Figueiredo ([email protected]) (www.poytara.com.br)
65
Quadro 8:
Valores recomendados X rações comerciais
12
NuTrópica – Dourado –SP (www.nutropica.com.br)
13 “Mg/kg = ppm” (informação verbal/ CLAUDIO ISSAMU MIYAJI, 2005)