Livro-Texto - Unidade III
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Unidade III
5 SISTEMA DE INFORMAÇÕES EXCELENTE
Mas quais os quesitos que um sistema de informações deve ter para ser considerado excelente?
A resposta a esta questão exige que se defina o que é “ser excelente” em relação a aspectos administrativos.
Há diversas formas de se responder esta questão. Uma das mais simples é adotar um padrão.
Saiba mais
<www.fnpq.org.br>.
Os critérios de excelência do PNQ foram fundamentados nos do prêmio Malcolm Baldrige, dos Estados
Unidos. Em meados dos anos 1980, diante da necessidade de se melhorar a qualidade dos produtos e
de se aumentar a produtividade das empresas americanas, um grupo de especialistas analisou uma
série de organizações bem-sucedidas, consideradas até então como “ilhas de excelência”, em busca de
características comuns que as diferenciassem das demais.
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GESTÃO DAS INFORMAÇÕES
Essas características foram por eles identificadas e eram compostas por princípios de gestão e valores
organizacionais que podiam ser facilmente percebidos como parte da cultura das organizações, sendo
praticados pelas pessoas que as compunham, desde os líderes de maiores níveis de responsabilidade até
os empregados dos escalões inferiores.
Naquela ocasião, o conjunto de princípios e valores identificados nas organizações de sucesso foi
considerado como o fundamento para a formação de uma cultura de gestão voltada para resultados e
deu origem aos critérios de avaliação e à estrutura sistêmica e orientada para resultados do Malcolm
Baldrige National Quality Award, em 1987.
O modelo de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) foi desenvolvido, desde a sua origem,
em 1991, alicerçado naquele mesmo conjunto de fundamentos. O PNQ possui um modelo que é útil
para avaliação, diagnóstico e orientação de qualquer tipo de organização, no setor público ou privado,
com ou sem finalidade de lucro e de porte pequeno, médio ou grande, em função da sua flexibilidade,
da simplicidade da linguagem utilizada e, principalmente, por não prescrever ferramentas e práticas de
gestão. Tal modelo faz uso de sete critérios para avaliar a excelência administrativa de uma organização.
Esses sete critérios referem-se a:
7. Resultados da organização.
O quarto critério do PNQ designava-se anteriormente Informação e análise. Houve, assim, uma
significativa mudança de informação e análise para gestão do conhecimento e análise. E esta diferença
deve ser ressaltada. Deming (1997) afirma que os melhores esforços e trabalho árduo podem ser inócuos
na tentativa de se organizar uma empresa para alcançar o sucesso se não houver orientação para um novo
conhecimento. Deming não falou em informação, mas em conhecimento. Conhecimento requer que, na
organização, as pessoas tenham acesso à informação e aprendam com ela e com a sua experiência.
O aprendizado, segundo McGee e Prusak (1994, p. 244), representa o processo por meio do qual uma
organização se adapta ao meio ambiente, num processo semelhante ao da adaptação dos organismos vivos
ao ambiente em que vivem. Peter Senge (1990) afirma que as deficiências de aprendizado são trágicas para as
crianças, mas fatais para as organizações. As que são incapazes de se adaptar às mudanças e às transformações
do ambiente, ou seja, as que são incapazes de aprender, podem sucumbir facilmente.
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Para o PNQ, cada critério é subdividido em subcritérios ou itens e cada item é analisado
considerando-se alguns aspectos ou tópicos. Por exemplo, o critério gestão do conhecimento e
análise é dividido em subcritérios ou itens, a saber:
• capital intelectual;
Achamos necessário destacar um outro subcritério que, no nosso entender, não é adequadamente
coberto pelos apontados anteriormente: é o da monitoração ambiental, cuja justificativa será dada a seguir.
Assim, quanto à gestão do conhecimento e análise, consideraremos quatro subcritérios ou itens, a saber:
• capital intelectual;
• monitoração ambiental;
Por sua vez, a análise de cada um dos subcritérios ou itens é feita considerando-se:
c. ciclo de aprendizado: em que são solicitados os métodos de avaliação dos padrões de desempenho
(quantificação dos indicadores, processos e práticas de gestão) e os exemplos das inovações e
das ações de melhoria tomadas em decorrência da avaliação dos padrões de desempenho e das
informações comparativas pertinentes.
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GESTÃO DAS INFORMAÇÕES
Observação
• capital intelectual;
• monitoração ambiental;
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Ciclo de controle
Padrão do
desempenho do
processo
Ciclo de aprendizado
O ciclo de controle refere-se à parte do processo que mede o desempenho do processo e toma ações
corretivas caso o desempenho seja abaixo dos padrões; o ciclo de aprendizado cuida da implementação
de inovações e de melhorias contínuas (que alterarão a arquitetura do processo).
2. a gestão das informações comparativas pertinentes utilizadas para apoiar os principais processos;
Para que uma organização possa estabelecer metas ou algum padrão de desempenho, ela faz uso de
informações comparativas, isto é: leva em consideração informações referentes ao objetivo que pretende
alcançar. Tais informações comparativas podem ser da própria organização ou de outras organizações,
ou seja, podem ser internas ou externas. Considere os seguintes exemplos:
A entrega dos nossos itens deve ser a um custo médio de R$ 0,05 por quilômetro.
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GESTÃO DAS INFORMAÇÕES
As duas proposições acima são metas de objetivos que a organização pretende alcançar. Mas de
onde vieram tais metas? A primeira pode ter vindo de experiência anterior da empresa. Ela hoje tem o
processo demorando em média 33 minutos e sabe que pode melhorar o processo.
A empresa também pode basear-se em informações de outras empresas. Uma concorrente consegue
distribuir seus produtos a um custo médio de R$ 0,05 por quilômetro, inferior ao custo atual de
R$ 0,075. Por que não tentar fazer com o mesmo custo?
Para uma empresa, ter a informação correta e no tempo certo pode fazer a diferença entre o lucro e o
prejuízo, entre o sucesso e o fracasso. Portanto, ela necessita assegurar os três aspectos que caracterizam
a preservação da informação, ou seja:
1. a confidencialidade;
2. a integridade;
3. a disponibilidade.
• armazenadas em computadores;
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Unidade III
A funcionalidade interna é uma das bases para o sucesso da empresa e consiste na capacidade
do conjunto das diversas funções da empresa de fazer as coisas corretamente, com velocidade, em
tempo, produzindo mais com menos recursos, tendo como resultado final outputs a custos menores
(ZACCARELLI, 1996). A funcionalidade interna, desta forma, está associada à gestão das informações
internas. Obviamente, o grau de excelência destas tem impacto direto na funcionalidade interna.
Para que a gestão das informações, numa organização, seja considerada excelente, ela deve
responder adequadamente e em níveis elevados ao seguinte conjunto de questões:
Informações internas:
• Quais são os critérios de seleção e os métodos de obtenção das informações internas à organização?
• Como são os procedimentos e quais as tecnologias utilizadas para satisfazer as necessidades dos
usuários das informações, no que se refere à confidencialidade, à integridade, à disponibilidade e
ao nível de atualização?
• Como cada tipo de informação interna se relaciona aos principais processos e objetivos estratégicos
da organização?
Informações comparativas:
• Que métodos são utilizados para a obtenção das informações selecionadas, dentro e fora dos
ramos de atividades e dos mercados de atuação da organização?
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GESTÃO DAS INFORMAÇÕES
• Como cada tipo de informação comparativa se relaciona aos principais processos e objetivos
estratégicos da organização?
• Quais são os principais padrões de desempenho adotados nos processos de informação e análise?
• Como é feita a avaliação das práticas e dos padrões de desempenho de informação e análise?
A gestão do capital intelectual ocupa-se da forma como a organização estimula, identifica, desenvolve
e protege o conhecimento e o acervo tecnológico para desenvolver o capital intelectual. Deve ser dada
uma importância especial à administração das invenções (próprias ou adquiridas) que Zaccarelli (1996)
considera um dos fatores de sucesso da organização.
O capital intelectual (intellectual capital): é o valor agregado aos produtos da organização por meio
de informação e conhecimento. É composto:
• pela tecnologia;
A gestão do capital intelectual ocupa-se da forma como a organização estimula, identifica, desenvolve
e protege o conhecimento e o acervo tecnológico para desenvolver o capital intelectual.
É muito importante a gestão do capital intelectual, especialmente aquele que garante o monopólio
temporário decorrente de invenções. Zaccarelli (1996) considera a administração das invenções como
um dos fatores para o sucesso de uma organização. O autor considera como fatores de sucesso:
• política do negócio;
• estratégia de posição;
• estratégia competitiva;
• funcionalidade interna.
A gestão do capital intelectual nas organizações preocupa-se muito com a gestão dos direitos e
deveres relacionados com inovações, com patentes de invenção e direitos de marcas.
O conceito restrito de inovação é um dos fatores de sucesso das empresas e consiste em coisa nova
criada, descoberta ou concebida no campo da ciência ou da tecnologia para alcançar um dado fim e
sobre a qual determinada empresa exerce temporariamente o monopólio da exploração.
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GESTÃO DAS INFORMAÇÕES
A gestão dos direitos e deveres das marcas e patentes de invenções consiste na administração da gestão
dos direitos oriundos do portfólio das invenções e marcas detidas pela empresa com intuitos estratégicos.
A gestão dos direitos e deveres das marcas e patentes de invenções também se ocupa da busca e
da seleção de informações não espontâneas referentes às ações e reações dos concorrentes no que
concerne aos assuntos pertinentes a marcas e a invenções.
Para que a gestão do capital intelectual, numa organização, seja considerada excelente, ela deve
responder adequadamente e em níveis elevados ao seguinte conjunto de questões:
• Quais são as facilidades colocadas à disposição das pessoas para que possam transformar
informações em conhecimento e o conhecimento em produtos e processos, criando valor para os
clientes e para a organização?
• Quais são as formas utilizadas pela organização para compartilhar as inovações tecnológicas e os
conhecimentos adquiridos?
• Qual o tratamento que é dado aos direitos autorais, às patentes, às tecnologias de produto e de
processo, às bases de dados e aos procedimentos de gestão?
• Como a organização gerencia seu portfólio de tecnologias, incluindo as novas e descartando as obsoletas?
• Como pode ser evidenciado o grau de aplicação dos principais processos referentes ao capital intelectual?
• Quais são os principais padrões de desempenho adotados nos processos referentes ao capital intelectual?
• Quais são os métodos de medição e análise do desempenho dos processos referentes ao capital
intelectual?
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Unidade III
• Como é feita a avaliação das práticas e dos padrões de desempenho do capital intelectual?
Zaccarelli (1996, p. 81), baseado num estudo do Financial Word, mostra que marcas como Coca-Cola,
Marlboro, IBM, Motorola, HP, Microsoft valem bilhões de dólares. Daí a necessidade de ter um profissional
ou departamento, que seja o responsável pela monitoração de marcas e patentes. Tal profissional será
o agente da propriedade industrial, credenciado e com registro profissional no Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI), órgão governamental para cuidar administrativamente desta matéria, que
está subordinado ao Ministério da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia, ou empresa de serviço
qualificada para tal responsabilidade. Ambos estarão cuidando do que é, em muitos casos, o maior
patrimônio da empresa.
Há, assim, a necessidade de se fazer um acompanhamento das marcas ou patentes da empresa e dos
concorrentes. Tal acompanhamento requer um processo semanal que pesquise e processe as alterações
ocorridas e destacadas por revista especializada: a Revista da Propriedade Industrial (RPI), que é
editada pelo INPI. Esta revista contém matérias pertinentes às áreas de marcas e de patentes. É veiculada
de forma impressa e por disquete ou semelhante.
Marcas
Podemos definir marca como sendo o sinal colocado no produto ou serviço para diferenciá-lo dos
demais. Rabaça e Barbosa (1987, p. 383) conceituam marca (trade mark, em inglês) como o símbolo que
funciona como elemento identificador e representativo de uma empresa, de uma instituição, de
um produto. Essa identificação pode ser obtida por várias formas significantes:
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• o nome da empresa, da instituição ou do produto (em inglês: brand name), em sua forma gráfica
(escrita ou sonora – falada);
As marcas dos produtos ou serviços de uma empresa são o meio pelo qual o público pode diferenciar
tais produtos ou serviços dos demais. Uma vez tendo perdido tal direito de exclusividade de uso, a
empresa perdeu mercado e, consequentemente, o seu valor no mercado.
No caso das marcas, o responsável pela sua gestão necessita possuir conhecimento profundo,
especialmente os quesitos e as características de cada uma das fases. Acompanhar uma marca de
forma a proteger o capital intelectual da empresa requer que o responsável saiba implementar as
providências a serem tomadas em pontos específicos do processo – o que envolve, muitas vezes, medidas
administrativas e até mesmo judiciais com vistas a coibir a invasão do seu mercado com produtos de
marcas semelhantes ou idênticas.
Patente
1. Patente de invenção: bem imaterial resultante da atividade inventiva, o qual resulta em algo
que pode estar distribuído nos mais diversos campos da técnica, até então não utilizado ou
desconhecido pelo homem. Pode ser atribuída a um novo produto, ou processo de industrialização
desse produto, saindo do campo da imaterialidade para o campo da aplicação prática. Privilégio
assegurado por vinte anos a contar da data de depósito.
2. Modelo de utilidade: é patenteável como modelo de utilidade todo objeto de uso prático e que
seja suscetível de aplicação industrial, resultante do trabalho intelectual do seu criador e que
resulte em melhoria funcional. Nem todas as nações adotam esta classificação em seu Código de
Propriedade Industrial; encontramos este dispositivo de proteção na Alemanha, e entre os países
que não encontramos, destacamos a Suíça. Privilégio assegurado por quinze anos a contar da
data de depósito.
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3. Desenho industrial: no mundo globalizado, uma invenção pode ser conhecida em qualquer
parte do planeta em poucos minutos. Desta forma, um desenho que anteriormente se fazia de
forma artesanal pode ser feito de forma industrial, com uma precisão milimétrica, e o objeto
desenhado pode ser industrializado aos milhões. O desenho industrial concede uma inovação
estética ao produto, de modo que este produto possa ser reconhecido pelo comprador. Como
exemplo, os modelos dos diversos tipos de máquinas de lavar roupa, liquidificadores, ou embalagens
descartáveis de bebidas. Estes objetos podem ser reconhecidos pelo público comprador, mas
apenas a forma plástica é passível de proteção.
A patente confere ao inventor uma exclusividade temporária sobre aquilo que ele inventou ou
sobre aquilo que ele aperfeiçoou. O prazo de exclusividade temporária começa a contar da data em
que o inventor faz o depósito da patente, isto é, da entrega ao INPI de uma descrição do que inventou
ou do que aperfeiçoou. Uma vez patenteado, ninguém pode produzir o objeto inventado ou introduzir
os aperfeiçoamentos sem que o inventor autorize. O inventor faz isso, geralmente, mediante uma
remuneração. Desta forma, uma empresa não necessita ter seu laboratório de pesquisas, bastando, para
tal, acompanhar e adquirir invenções de interesse do seu negócio. Comprando a patente, a empresa fica
com o direito de produzir com exclusividade o objeto, até que se extinga o privilégio. Vinte anos depois
da data do depósito, a patente cai em domínio público e pode ser reproduzida livremente.
Percebe-se facilmente, deste modo, que a monitoração de patentes requer que se:
• acompanhe eventos especiais das patentes dos concorrentes como queda em domínio público por
extinção do prazo ou por irregularidade no processo;
Lembrete
A patente é, com efeito, muitas vezes, o bem maior e invisível de uma empresa. Em muitos
casos, é o seu o seu único patrimônio. É o caso, por exemplo, de um laboratório de pesquisa
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GESTÃO DAS INFORMAÇÕES
que não comercializa nenhum produto que tenha o consumidor final como o seu público-alvo
imediato. Se essa empresa não tiver um sistema de registro e controle de patentes, o produto
dos seus esforços seria nulo, já que só o registro de patentes pode demonstrar e provar ser ela a
detentora da invenção.
Assim, a empresa necessita acompanhar o processo de registro das suas patentes. Mas só o registro não
é o suficiente. Faz-se se necessário, também, ter um sistema de acompanhamento das suas invenções e
das invenções dos concorrentes. Um acompanhamento falho do processo pode fazer com que a patente
caia em domínio público, isto é, passe para uma situação que qualquer empresa pode reproduzir o
objeto patenteado. Ao deixar cair em domínio público qualquer patente sobre as quais detenha direito,
por ineficiência de acompanhamento de processo, a empresa permite que o seu concorrente lance
produto similar, tirando do seu mercado clientes.
O inverso também é correto, pois algum concorrente, ao deixar cair em domínio público uma patente,
possibilitará que a empresa lance produto similar, ampliando mercado.
Inovação
A humanidade está atravessando um importante processo de evolução cultural marcado pela cultura
da informação e pelo conhecimento. O ritmo da evolução tecnológica apresenta resultados cada vez
mais rápidos e surpreendentes, embora já estejamos acostumados com a dinâmica do excesso e rapidez
da atual sociedade da informação.
Diante da aceleração tecnológica digital, o País também tem demonstrado um desempenho fraco
em inovação. O Brasil cai seis posições e aparece em 64º lugar em ranking mundial de inovação; Suíça,
Suécia e Reino Unido lideram a lista da Organização Mundial da Propriedade Intelectual; Chile, Argentina
e Colômbia estão à frente do Brasil.
No Brasil, os motivos que travam os processos são conhecidos, entre eles, temos custos de produção,
falta de capital humano e má qualidade dos ambientes político, regulatório e empresarial (nesse critério,
o País ficou em 95º lugar na lista da inovação). Em certas categorias avaliadas no ranking, o Brasil tem
progredido, como no índice de artigos científicos citados e proporção de produtos de alta e média
tecnologias fabricados.
A capacidade de inovar é determinante para a competitividade das empresas e das nações. Assim,
é necessário discutir, com todos os setores da sociedade, o papel da inovação no seu desenvolvimento
econômico e social.
Tabela 1
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Saiba mais
A REDE social. Dir. David Fincher. EUA: Sony Pictures, 2010. 121 minutos.
Resumo
Exercícios
Questão 1. (Inmetro 2010) Com relação ao modelo sistêmico de gestão da Fundação Nacional
da Qualidade (FNQ) – o maior centro brasileiro de estudo, debate e irradiação de conhecimento sobre
excelência em gestão –, utilizado como parâmetro nas avaliações do Prêmio Nacional da Qualidade
(PNQ), assinale a alternativa correta:
C) Em razão do grande número de organizações participantes, apenas as que forem mais bem
pontuadas no PNQ recebem, da comissão de avaliação do prêmio, o relatório diagnóstico completo
a respeito de seus pontos fortes e oportunidades de melhoria.
D) Entre os benefícios obtidos pelas organizações por meio da participação no PNQ e da adoção
do modelo de excelência da gestão, incluem‑se melhores índices econômico‑financeiros e
comprometimento das pessoas nos processos.
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: não é apenas associado com os seus empregados, mas também com todos os
stakeholders participantes.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: não se restringe apenas a organizações de médio e grande porte. É voltada para todos
os setores e portes.
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C) Alternativa incorreta.
Justificativa: todas as empresas que participam do PNQ recebem o relatório completo para poderem
implementar melhorias e analisar os pontos fortes.
D) Alternativa correta.
E) Alternativa incorreta.
Questão 2. Uma empresa da área de tecnologia sabe que seus empregados são seus principais ativos,
constituindo seu capital intelectual. A área de administração de pessoal, em função disso, sabe que
precisa cuidar adequadamente dos empregados para evitar a rotatividade de pessoal, o que prejudica
as operações da empresa. O capital intelectual não se constitui apenas dos empregados, mas também
de outros elementos resultantes das interações e características da empresa. O capital intelectual é
formado por:
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