Resumo Saul
Resumo Saul
Resumo Saul
A história bíblica refere que Ana, mãe de Samuel, sofria de esterilidade, o que lhe era motivo
de grande humilhação, já que Penina, a outra esposa de seu marido Elcana, tinha dez filhos.
Vemos no decorrer do livro de I Samuel, capítulo 1, vers. 10, a afirmação de que "ela ora e
chora", fazendo um voto de que, dando-lhe Deus um filho, ela o entregaria nas mãos Dele.
Segundo a própria Bíblia, Ana conheceu a seu marido, e Deus se lembrou dela.
Então, conforme o pedido de Ana, Deus lhe deu Samuel como filho, e ela cumpriu a promessa,
entregando-o, logo que Samuel foi desmamado, a Eli. Eli, na Bíblia, foi um Sumo
Sacerdote e Juiz de Israel. Foi ele quem criou Samuel.
O que se observa na história de Ana, que é muito admirável, é seu sofrimento e grande
humilhação que passara por ser estéril ("o Senhor lhe tinha cerrado a madre"). Porém, com uma
fé inabalável e uma vida totalmente dependente de Deus, Ana foi exaltada, demonstrando
que, quando se busca ao Senhor de todo coração, Ele responde, e no tempo certo.
Nomeado profeta
Samuel era conhecido como correto, ao contrário do que se dizia dos filhos de Eli, que
cometiam sacrilégios ou profanação (ato desrespeitoso a algo), e haviam sido amaldiçoados.
Ainda na juventude, Samuel começou a manifestar dons proféticos, sonhando com palavras e
visões divinas. Sua primeira profecia constava da confirmação de que Eli e seus filhos seriam
retirados do sacerdócio.
Os filisteus invadiram e venceram Israel, e capturaram a Arca da Aliança. No processo, os
filhos de Eli, Hofni e Finéias morreram, e fazendo ele menção da arca de Deus, caiu da cadeira
onde estava sentado, quebrando seu pescoço e assim morrendo, cumprindo a profecia de
Samuel, confirmando-o como portador da palavra divina.
A orientação de Samuel parece ter tido grande importância para os israelitas, que o viam tanto
como sacerdote e profeta, como juiz e administrador.
Pouco tempo depois, o jovem Saul, da Tribo de Benjamim, veio ao encontro de Samuel.
Um dia antes, Deus revelara ao velho profeta que Saul seria ungido rei. No dia seguinte,
Samuel assim o fez, e o orientou para que visse sinais e os seguisse, e Saul os seguiu. Samuel
convocou representantes de todo Israel a Mispa e declarou publicamente o jovem benjamita
como rei.
Velho e cansado, e com um rei para liderar os israelitas, Samuel se retirou de suas funções.
Porém, quando Saul tentou realizar um sacrifício por conta própria, Samuel o repreendeu, e
predisse sua queda. Antes da consumação desta profecia, Samuel ainda o orientou a atacar
os amalequitas, provavelmente um povo nômade da Península Arábica.
Enquanto Saul começava a enfrentar derrotas em batalha e problemas pessoais, Samuel
profetizou a vida de Jessé e seus filhos, e que um deles seria ungido rei de Israel.
Samuel ungiu o mais novo, David, e o colocou em contato com Saul (David repreende com
autoridade de Deus o espírito mau da parte de Deus que atormentava Saul tocando sua harpa).
Este deve ter sido um dos últimos atos de Samuel, que morreu antes que David fosse
confirmado rei.
O primeiro livro de Samuel parece ter sido escrito no início do período monárquico (durante o
reinado de David ou Salomão, pois, quando Israel vence os filisteus, diz-se que "Os filisteus
foram abatidos e nunca mais vieram aos termos de Israel" (I Samuel 7:13). A Samuel, se atribui
a autoria dos dois livros que levam seu nome, embora o profeta venha a falecer antes do final
do primeiro volume.
Legitimidade
Saul foi o primeiro rei de Israel. Ele era filho de Quis e pertencia a tribo de Benjamim.
Saul foi escolhido como rei quando os israelitas pediram pela monarquia.
O nome Saul significa “pedido”, do original Sha’ul. Alguns intérpretes sugerem que esse
significado transmite o sentido de “pedido de Deus”.
Saul aparece na narrativa bíblica como um jovem camponês da cidade de Gibeá. Ele é
descrito como um homem de físico imponente, o mais formoso entre os israelitas (1 Samuel
9:2). A sequência da narrativa bíblica sobre a história de Saul mostra que ele era valente e
muito corajoso.
Na época em que Saul vivia, o povo de Israel era liderado pelo profeta Samuel, o último
dos juízes de Israel. Samuel já havia envelhecido, e combinado às frequentes ameaças de
nações vizinhas, especialmente dos filisteus, os israelitas começaram a pedir por um rei. Eles
desejavam ter um líder-guerreiro que, segundo eles, pudesse livrá-los de qualquer investida
inimiga.
Quando os israelitas desejaram e pediram por um rei, eles rejeitaram a liderança divina através
do ministério de Samuel. É verdade que antes de Saul, já estava nos planos de Deus conceder
um rei a Israel (cf. Gênesis 17:16; 49:10). Por esse motivo a Lei de Moisés já trazia a
regulamentação da futura monarquia em Israel (Deuteronômio 17:14-20).
Então Deus instruiu Samuel a conceder um rei ao povo. Samuel ainda advertiu os israelitas
acerca das implicações de ter um rei de modo inoportuno, mas eles se recusaram a ouvir. Foi
assim que Deus ordenou que Samuel ungisse Saul como rei.
Sob esse aspecto, Saul era o tipo de pessoa que atendia exatamente as expectativas do povo.
A Bíblia diz que Saul estava procurando algumas jumentas de seu pai que haviam se
desgarrado quando se encontrou com Samuel. O profeta profetizou que Saul seria rei e o ungiu
secretamente na terra de Zufe. Mais tarde, Samuel confirmou a escolha de Saul como rei
apresentando-o publicamente ao povo em Mispá (1 Samuel 9:1-10:25).
Tão logo o rei Saul já mostrou toda sua habilidade como líder e valoroso guerreiro.
Quando o rei de Amom, Naás, sitiou Jabes-Gileade, Saul liderou um exército que destruiu os
amonitas. Essa campanha militar impressionou o povo, e os israelitas celebraram o reinado de
Saul em Gilgal (1 Samuel 11).
O rei Saul teve de lutar contra vários inimigos do povo de Deus praticamente durante todo seu
reinado. O principal deles sem dúvida era os filisteus. Foi numa das batalhas contra os filisteus
que Davi matou o gigante Golias (1 Samuel 17:4).
Israel conquistou muitas vitórias sob o reinado de Saul, porém seus erros foram suficientemente
graves para manchar drasticamente seu governo.
Aplicação 1:
Mesmo que vivamos de forma correta, que oramos, jejuamos, nos dedicamos à obra, não
nos dá garantia de salvação.
Aplicação 2:
Toda a vida com Deus não garante que estamos imunes à carne ou ao pecado.
Aplicação 3: No altar não nos sintamos astros, transformando em palco.
De acordo com a narrativa bíblica, é possível mencionar três grandes erros cometidos pelo rei
Saul.
Em primeiro lugar, o rei Saul tentou usurpar o ofício sacerdotal. Antes da batalha contra os
filisteus, Saul se mostrou impaciente e ofereceu sacrifício em Gilgal.
Quando Samuel chegou até ele, o rei Saul escutou a primeira profecia de que havia sido
rejeitado por Deus como rei, e que o Senhor já estava providenciando um “homem segundo o
seu coração” (Samuel 13:7-14).
Em segundo lugar, o rei Saul desobedeceu mais uma vez ao Senhor quando desprezou a
ordem divina para destruir todos os amalequitas. Saul resolveu poupar o rei Agague bem como
o melhor dos animais daquele povo conquistado.
Naquela ocasião mais uma vez o rei Saul escutou a repreensão e a reprovação de Deus através
do profeta Samuel. Foi nesse episódio que Samuel proferiu as conhecidas palavras: “Eis que é
melhor obedecer do que sacrificar” (1 Samuel 15:22,23).
Após esse incidente envolvendo os amalequitas, Samuel se afastou completamente de Saul.
Logo depois, o profeta ungiu Davi como sucessor de Saul no trono de Israel cumprindo a
ordem do Senhor.
Em terceiro lugar, o rei Saul confirmou sua terrível condição iníqua quando procurou ajuda de
uma feiticeira em En-Dor pedindo-lhe que trouxesse o espírito de Samuel dos mortos. Ele
estava desesperado, e procurava alguma mensagem de esperança antes de sua batalha.
É muito discutido entre os estudiosos o que realmente aconteceu naquela ocasião. Seja como
for, Saul pela terceira vez teve de escutar que seu reino havia chegado ao fim, que sua morte
estava próxima e que naquela altura Davi já era seu sucessor oficial (1 Samuel 28:19).
Aplicação:
O final do reinado do rei Saul foi trágico e melancólico. Cada vez mais ele foi se afastando do
Senhor. Inclusive, ele foi perdendo suas características, tornando um homem depressivo,
medroso e perturbado (1 Samuel 16:14; 19:9). Alguns intérpretes consideram possível que Saul
até tenha se tornado um tipo de doente mental com episódios de esquizofrenia (1 Samuel 16-
19).
A Bíblia diz que um “espírito mau da parte do Senhor” atormentava Saul. Davi até serviu para
acalmá-lo tocando sua harpa (1 Samuel 16:23). Mas Saul também perseguiu ferozmente a Davi,
impulsionado por um ciúme mortal (1 Samuel 18-20). Saul chegou a executar uma linhagem
inteira de sacerdotes em Nobe por Aimeleque ter ajudado Davi (1 Samuel 21-22).
Davi teve a oportunidade de matar Saul duas vezes, mas poupou-lhe sua vida afirmando que
não podia tocar no ungido do Senhor (1 Samuel 24; 26). Mas finalmente o reinado e a vida de
Saul chegaram ao fim em uma desastrosa batalha contra os velhos inimigos filisteus.
No monte Gilboa, e ele e três de seus filhos morreram, entre eles Jônatas, amigo de Davi.
Temendo ser capturado pelo exército adversário, Saul lançou-se sobre sua própria espada. No
outro dia, quando os filisteus começaram a recolher os despojos dos mortos no campo de
batalha, encontram o corpo de Saul. Então eles cortaram sua cabeça, penduraram seu corpo no
muro de Bete-Sã para vergonha pública, e levaram suas armas para o templo de Dagom em
Astarote (1 Samuel 31).
Apesar de tudo, o rei Davi sentiu profundamente a morte de Saul e de Jônatas (2 Samuel 1:17-
27).
A pronuncia do Nome Sagrado YHWH (Tetragrama) Deus ( יהוהEu sou o que sou)
Javé ou Jeová
( יYud) - ( הHêi) - ( וWav) - ( הHêi), que, em transliteração latina, representa-se por YHWH.
Adonai ("Senhor").
Iôdirêvavirê
Iaorô
Tradutor (Padre - João Ferreira de almeida - Católico)
Deus – Yaôrô
Disse: No fim de tudo só há duas espécies de pessoas: as que que dizem a Deus: “Seja feita a
tua vontade”; e aquelas a quem Deus diz “A tua vontade seja feita”.