4 Ano Coletanea de Textos Lingua Portuguesa PDF
4 Ano Coletanea de Textos Lingua Portuguesa PDF
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o
COLETÂNEA DE TEXTOS
LÍNGUA PORTUGUESA
4 ANO
o
COLETÂNEA DE TEXTOS
LÍNGUA PORTUGUESA
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice-Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
.......................................................................................................................................
Intituição Parceira:
Escola de Formação Permanente do Magistério- ESFAPEM
Ana Rosa de Andrade Parente - Direção
Cristiane Coelho Ferreira Gomes - Coordenação dos Programas de Formação
Artais Pinheiro de Andrade Cunha - Acompanhamento dos Programas de Formação
Samara Mesquita Lucas - Acompanhamento dos Programas de Formação
Maria Wanderliza Dias Angelim - Assistente Técnica
Wilson Linhares - Assistente técnico
Colaboradores:
Professores formadores de Língua Portuguesa:
- Ana Fábia Cruz Barbosa
- Francisca Elizabeth de Andrade Lima
- Francisco Jackson Moreira de Sampaio
- Francisca Lucélia Pereira Saldanha
- Iana Mamede Accioly
- Kátia Cristina Gomes Lino
- Luidmila Tomaz Sá
- Marieta Parente Sobreira
......................................................................................................................................
Design
Jozias Rodrigues
Ilustração
Alexandre de Souza, Cris Soares, LEOBDSS
Revisão
Escola de Formação Permanente do Magistério- ESFAPEM
Apresentação
Cara professora,
Caro professor,
Cordialmente,
SUMÁRIO
TEXTO 1
Os brinquedos do menino1
O cãozinho de madeira, coberto de poeira,
Ainda está de pé, firme e forte.
Com o azul embolorado, o coitado do soldado
Não teve a mesma sorte.
O cãozinho já foi novo, um dia,
E até mesmo o soldadinho reluzia:
Era quando o menino os beijava,
E na estante do quarto os guardava.
1
TEXTO 1: Poesia. Total de palavras para prática de fluência leitora: 157.
Bennett, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1997, p.98.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 2
Peixe vivo2
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria?
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria?
2
TEXTO 2 - Gênero: Letra de canção. Total de palavras para prática de fluência leitora: 99.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 3
Cadê o toucinho3
Da tradição popular
Cadê o toucinho
que estava aqui?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Foi pro mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Está amassando o trigo.
Cadê o trigo?
A Vera espalhou.
Cadê a Vera?
Tá em casa.
3
TEXTO 3 - Gênero: Parlenda. Total de palavras para prática de fluência leitora: 52.
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TEXTO 4
História em quadrinhos4
4
TEXTO 4 - Gênero: História em quadrinhos. Total de palavras para prática de fluência leitora: 13.
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TEXTO 5
Diário5
Quarta-feira
Hoje, na aula de Geografia, tínhamos uma prova oral, e tenho que dizer que eu estava esperando
por isso fazia um bom tempo.
A prova era sobre as capitais dos Estados Unidos, e eu sento no fundo da classe, do lado de um
mapa gigante. Todas as capitais estão escritas em letras grandes e vermelhas, então eu sabia que essa
estava no papo.
Mas logo antes de começar a prova, a Patty Farrell gritou lá
da frente da sala.
Ela falou para o sr. Ira que ele devia cobrir o mapa
dos Estados Unidos antes de começar.
Assim, graças à Patty, acabei indo mal na prova.
Com certeza, eu vou arranjar algum jeito de
“agradecer” a ela por essa.
5
TEXTO 5 - Gênero: Diário. Total de palavras para prática de fluência leitora: 120.
Kinney, Jeff. Diário de um banana.São Paulo: Veragara & Riba Editoras, 2008, p. 93 e 94.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 6
Flores6
Muitas pessoas acham as flores bonitas e gostam de
olhar para elas em jardins ou vasos.
Alguns artistas, como a pintora brasileira Tarsila do
Amaral, pintaram quadros representando flores.
Outra razão pela qual as pessoas gostam das flores é
que elas são perfumadas. Muitos perfumes são feitos com
substâncias extraídas de flores.
6
TEXTO 6 - Gênero: Texto explicativo. Total de palavras para prática de fluência leitora: 184.
Obra elaborada pela Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Sangari do Brasil, 2006, p.78, 80 e 81.
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TEXTO 7
Flor de mamulengo7
Bia Bedran
- Era uma vez uma boneca de teatro. Uma boneca de teatro de mamulengos. Ela era apaixonada
pelo seu colega de trabalho, um boneco da mesma companhia. Só que ele não era apaixonado por ela...
Eu sou a Flor do Mamulengo
Me apaixonei por um boneco
E ele neco de se apaixonar
Neco de se apaixonar
Neco de se apaixonar
E ele neco...
- Ai, meu coração apaixonado!
Já estou com os nervos à flor do pano
De desenganos, vou ter um treco, ai, ai, cruz credo
E ele neco de se apaixonar
Neco de se apaixonar
Neco de se apaixonar
E ele neco...
Se no teatro eu não te atar,
Boneco, eu juro, vou me esfarrapar!
Eu não consigo viver sem teu dengo,
Meu mamulengo!
- A boneca não conseguiu o amor do boneco. Ele, por sua vez, está até hoje procurando seu gran-
de amor... Ah, as histórias são assim mesmo, acontecem assim, como muitas vezes na vida.
E ele neco de se apaixonar
Neco de se apaixonar
Neco de se apaixonar
E ele neco...
Se no teatro eu não te atar,
Boneco, eu juro, vou me esfarrapar!
Eu não consigo viver sem teu dengo,
Meu mamulengo!
7
TEXTO 7 - Gênero: Letra de canção. Total de palavras para prática de fluência leitora: 177.
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TEXTO 8
Bilboquê8
Material
• 1 copo de plástico
• 1 pedaço de barbante de 60 centímetros
• Meia folha de jornal
• Fita crepe
Modo de fazer
• 1. Faça um pequeno buraco no fundo do copo.
• 2. Passe o barbante pelo furo e dê um nó na ponta que ficou dentro do copo.
• 3. Faça uma bolinha de jornal do tamanho de uma bola de pingue-pongue.
• 4. Coloque fita crepe em volta da bolinha.
• 5. Prenda a bolinha na ponta livre do barbante.
Como brincar
• Enceste a bolinha dentro do copo sem a ajuda da outra mão.
• Faça movimentos rápidos.
• Ganha quem encestar mais vezes.
8
TEXTO 8: Regras de Jogo. Total de palavras para prática de fluência leitora: 99.
Leite, Márcia, Morelli, Bia e Guimarães, Luciana.Promeiros Textos: alfabetização. São Paulo. FTD, 2001, p.108 e 109.
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TEXTO 9
Certo dia o leão saiu para caçar junto com outras três feras, e os quatro pegaram um veado. Com
a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado em quatro partes
iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:
- Calma, meus amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço. O segundo também
é meu, porque eu sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para homenagear
minha coragem e o sujeito maravilhoso que eu sou. O quarto... Bom, se alguém quiser disputar esse
pedaço comigo na luta, pode vir que estou pronto. Logo, logo a gente fica sabendo quem é o vencedor!
Moral: Nunca forme uma sociedade sem primeiro saber como será a divisão dos lucros.
9
TEXTO 9: Fábula. Total de palavras para prática de fluência leitora: 136.
Fábula de Esopo. Compilação de Russell Ash e Bernad Higton. São Paulo.Companhia das letrinhas, 1994, p.32.
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TEXTO 10
A princesa e o sapo10
Era uma vez uma bondosa princesa muito bo-
nita, de cabelos longos e louros que vivia num reino
muito distante.
Um dia, sem querer, a princesa deixou cair uma
bola dentro de um lago. Pensando que a bola esti-
vesse perdida, começou a chorar.
- Princesa, não chore. Vou devolver a bola para
você. – disse o sapo.
- Pode fazer isso? – perguntou a princesa.
- Claro, mas só farei em troca de um beijo.
A princesa concordou. Então, o sapo apanhou a
bola, levou-a até os pés da princesa e ficou esperan-
do o beijo. Mas, a princesa pegou a bola e correu para o castelo. O sapo gritou:
- Princesa, deve cumprir a sua palavra!
O sapo passou a perseguir a princesa em todo lugar. Quando ia comer, lá estava o sapo pedindo
comida. O rei vendo a filha emagrecer, ordenou que pegassem o sapo e o levassem de volta ao lago.
Antes que o pegassem, o sapo disse ao rei:
- Ó, rei, só estou cobrando uma promessa.
- do que está falando, sapo?
Disse o rei bravo.
- A princesa prometeu dar-me um beijo depois que eu recuperasse uma bola perdida no lago.
O rei, então, mandou chamar a filha.
O rei falou à filha que uma promessa real deveria ser cumprida. Arrependida, aprincesa começou
a chorar e disse que ia cumprir a palavra dada ao sapo.
A princesa fechou os olhos e deu um beijo no sapo, que logo pulou no chão.
Diante dos olhos de todos, o sapo transformou em um belo rapaz com roupas de príncipe.
Ele contou que uma bruxa o havia transformado em sapo e somente o beijo de uma donzela
acabaria com o feitiço.
Assim, ele se apaixonou pela princesa e a pediu em casamento. A princesa aceitou.
Fizeram uma grande festa de casamento, que durou uma semana inteira.
A princesa e o príncipe juntaram dois reinos e foram felizes para sempre.
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TEXTO 10 - Gênero: Conto de fadas. Total de palavras para prática de fluência leitora: 318.
Mini Clássicos Ilustrados. Editora BrasiLeitura.
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TEXTO 11
11
TEXTO 11: Poema. Total de palavras para prática de fluência leitora: 96.
Bennett, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1997, p.32.
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TEXTO 12
Berço de dinossauros12
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TEXTO 12 - Gênero: Notícia. Total de palavras para prática de fluência leitora: 320.
Revista Ciência Hoje das crianças - http://chc.cienciahoje.uol.com.br/bercario-de-dinossauros/
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 13
Biscoitos amanteigados13
Ingredientes
• 2 colheres de sopa de açúcar
• 1 xícara de manteiga
• 2 xícaras de farinha de trigo
Modo de fazer
• Misture tudo numa tigela com as pontas dos dedos, sem apertar muito, até conseguir uma bola
meio esfarinhenta. Lave as mãos, seque bem e passe margarina nelas. Separe pequenas quantida-
des da massa e achate com delicadeza na palma da mão, formando os biscoitos. Ponha em uma
assadeira e leve ao forno fraco. Com uma faca, solte com cuidado, passe no açúcar e arrume num
prato. Espere esfriar e é só comer. Pode guardar num pote ou numa lata. Bom apetite!
13
TEXTO 13 - Gênero: Receita. Total de palavras para prática de fluência leitora: 102.
Azevedo, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais. São Paulo: Moderna, 2007 p. 33.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 14
Simbah o marujo14
Era uma vez, um rapaz chamado
Simbad. Ele gostava de aventuras e resolveu
ir para a Índia.
Depois de navegar pelos mares, Simbad
desembarcou numa pequena ilha. E eis que a
ilha se moveu! Aí perceberam que a ilha era
uma grande baleia e jogaram-se ao mar.
Simbad nadou muito para se salvar, até
que chegou a uma praia deserta. Então, viu
um ovo de uma enorme ave marinha e teve a
ideia de amarrar-se às patas da ave quando
ela viesse chocá-lo.
A ave apareceu, chocou o ovo e depois
voou. Simbad, num instante viu-se num vale
cheio de diamantes, e conseguiu até pegar
alguns. Depois, a ave voou para o litoral e ele
se soltou.
Quando pousou perto de algumas casas, os pescadores, então, arranjaram outro barco para
outras aventuras de Simbad. Mas, veio uma tempestade e o capitão decidiu aportar no outro lado da
ilha. Enquanto descansavam na antiga casa de piratas, um gigante ia devorar a todos, mas Simbad
usou um tronco de madeira e jogou-o direto no olho do gigante, que ficou cego. O gigante fugiu
tateando nas árvores.
Simbad e os marinheiros seguiram o gigante até sua casa. Lá, encontraram muitos tesouros
deixados pelos piratas. Com o tesouro, Simbad voltou para sua casa e viveu feliz durante muitos
anos.
14
TEXTO 14 - Gênero: Conto maravilhoso. Total de palavras para prática de fluência leitora: 205.
Retirado de: http://pt.shvoong.com/books/1932235-simbad-marujo/
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 15
Parlenda15
Da tradição popular
MEIO DIA
Meio-dia, macaca Sofia,
panela no fogo,
barriga vazia.
SOL E CHUVA
Sol e chuva,
casamento de viúva.
chuva e sol,
casamento de espanhol.
15
TEXTO 15 - Gênero: Parlenda. Total de palavras para prática de fluência leitora: 33.
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TEXTO 16
Carta16
Maringá, 15 de julho de 2006.
Querido vô Artur,
Muuuiiiito obrigado!Brigado!Brigado!
Que presentaço! A molecada babou...
Vou contar: pra comemorar meu aniversário de 8 anos, mãe fez uns cachorros-quentes, enco-
mendou aquele bolo gostoso da dona Antônia (o melhor bolo de Maringá), etc., e deixou eu convidar
meus amigos pra festa.
A turma chegou lá pelas quatro da tarde. Ganhei vários presentes. Lembra da Marcinha, filha de
seu Argemiro? Ganhei dela uma camisa do meu time que é dez! Depois, brincamos muito, nos empan-
turramos de sandubas, bebemos um montão de refri e então mãe chamou pra cortar o bolo. Já tava na
hora ( acho que mãe num aguentava mais aquela molecada suada correndo pra todo lado). Aí, ficou
aquele “bolo” de gente em volta do bolo (de aniversário ). Cantaram “parabéns pra você”, cantaram
aquelas baboseiras “com quem será...”, recitaram o “pique”, apaguei as velas... e aí mãe disse que
tinha uma surpresa para mim. Todo mundo ficou curioso. Eu, então... nem se fala. Aí, ela me entregou
uma caixa do correio e disse: “Teu avô te mandou”. Vô, juro, meu coração disparou. Sei lá, eu esperava
uma camiseta ou umas meias... mas uma BOLA... De couro... e ainda da seleção!!!! Demais! Demais!
Todo mundo queria ver e a bola passou de mão em mão. Quem quer bolo?, mãe perguntava. Bolo? Que
bolo? Eu e molecada já estávamos lá fora discutindo as posições, formando os times, armando o jogo,
organizando a torcida. E aí, vô, minha festa de aniversário finalmente começou...
Vô, você é o maior vô do mundo! Eu tô morrendo de saudades! Quando é que o senhor e a vovó
vão poder visitar a gente? Não vejo a hora te dar um abraço bem apertado!
Beijo da sua neta,
Julinha
16
TEXTO 16: Carta. Total de palavras para prática de fluência leitora: 292.
Cereja, William Roberto e Magalhães, Thereza Cochar. Portugês Linguagens 3º ano. São Paulo. Atual, 2006, p.23 e 24.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 17
Adivinha17
O que é, o que é,
Que quando entra na casa
Fica do lado de fora?
O que é, o que é
Que todo dia
Vai pro céu?
17
TEXTO 17 - Gênero: Adivinha. Total de palavras para prática de fluência leitora: 47.
Furnari, Eva. Adivinhe se puder. São Paulo: Editora Moderna, 2002, p. 8, 9, 10.
Respostas: 1. Botão, 2. Letra M, 3. Língua.
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TEXTO 18
Diário18
18
TEXTO 18 - Gênero: Diário. Total de palavras para prática de fluência leitora: 122.
Benton, Jim. Querido diário otário: os adultos podem virar gente? São Paulo: Fundamento educacional, 2009, p. 67.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 19
Trava-línguas19
Da tradição popular
TEMPO
SEU TATÁ
19
TEXTO 19 - Gênero: Trava-línguas. Total de palavras para prática de fluência leitora: 64.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 20
História em quadrinhos20
20
TEXTO 20 - ZIGG, Ivan. Gênero: História em quadrinhos. Total de palavras para prática de fluência leitora: 35.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 21
1
TEXTO 1 - Gênero: Conto maravilhoso. Total de palavras para prática de fluência leitora: 371.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 22
O espelho e o dinheiro22
Um dia, um menino perguntou ao seu pai:
- Pai, o que é dinheiro?
O homem refletiu um momento, e depois pegou um pedaço de vidro comum e colocou diante dos
olhos da criança.
- Olhe através do vidro!
Através do vidro, o menino podia ver seu pai, as pessoas que passavam na rua, o vai e vem dos
carros.
Depois o pai pegou uma tinta prateada e cobriu uma parte do vidro, para lhe dar a superfície de
um espelho.
- Agora, olhe! – Disse ele.
Mas nesse vidro o menino só podia ver o seu próprio rosto.
- Aí está o perigo do dinheiro. – Acrescentou seu pai. – Ele o leva a enxergar somente você
mesmo.
Moral:
A riqueza leva ao egoísmo.
22 TEXTO 2 - Gênero: Fábula. Total de palavras para prática de fluência leitora: 153.
Piquemal, Michel e Lagautrière, Phillipe. Fábulas filosóficas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009, p. 70 e 71.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 23
A moça lua23
Naquele tempo não existiam estrelas ou lua. E a noite era tão escura que todos se encolhiam
dentro de casa com medo dela.
Na tribo, só uma índia não tinha medo. Ela era uma índia clara e muito bonita, mas era diferente
das outras. E por ser diferente, nenhum índio queria namorar com ela, e as índias não conversavam
com ela. Sentindo-se só, começou a andar pelas noites.
Todos ficavam surpresos com aquilo, e quando ela voltava, dizia a todos que não havia perigo.
Mas havia outra índia, feia e escura, que ficou com inveja da índia clara. E por isso, tentou sair uma
noite também. Mas não conseguiu enxergar na escuridão e tropeçou nas pedras, cortou os pés nos
gravetos e se assustou com os morcegos. Cheia de raiva, foi conversar com a cascavel.
- Cascavel, quero que morda o calcanhar da índia branca para que ela fique escura, feia e velha,
e que ninguém mais goste dela.
Na mesma hora, a cascavel se pôs a esperar a índia clara. Quando ela passou, deu o bote. Mas a
índia tinha os pés calçados com duas conchas e os dentes da cobra se quebraram. A cobra começou a
amaldiçoá-la e a índia perguntou porque ia fazer aquilo com ela. A cascavel respondeu:
- Porque a índia escura mandou. Ela não gosta de você e quer que você fique escura, feia e velha.
A índia branca ficou muito triste com tudo aquilo. Não poderia viver com pessoas que não gos-
tassem dela. E não agüentava mais ser diferente dos outros índios, tão branca e sem medo do escuro.
Então, fez uma linda escada de cipós e pediu para que sua amiga coruja a amarrasse no céu. Subiu
tanto, que ao chegar ao céu estava exausta. Então dormiu numa nuvem e se transformou num belís-
simo astro redondo e iluminado. Era a lua. A índia escura olhou para ela e ficou cega. Foi se esconder
com a cascavel em um buraco. E os índios adoraram a lua, que iluminava suas noites, e sonharam em
construir outra escada para poder ir ao céu encontrar a bela índia.
23
TEXTO 3 - Gênero:Fábula. Total de palavras para prática de fluência leitora: 371.
Retirado de: http://www.f9.felipex.com.br/f9/le_a_moca_lua.htm
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 24
Venezia, Mike.Vincent Van Gogh. Coleção Mestres das artes. São Paulo: Moderna, 1996.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
E aconteceu que nada deu certo. Gauguin parecia não apreciar nada do que Van Gogh fazia em
Arles. Eles discutiam muito.
Um dia, depois de uma acalorada discussão, Gauguin finalmente decidiu deixar Van Gogh e
retornar a Paris. Van Gogh ficou desesperado. Ele desejava sinceramente que as coisas dessem certo
entre eles. Van Gogh sempre tivera problemas para lidar com os próprios sentimentos. Algumas vezes
ele ficava tão nervoso e perturbado que ninguém conseguia acalmá-lo. Dessa vez, ele ficou tão furioso
que cortou um pedaço de sua orelha. Depois disso, Van Gogh ainda pintou alguns retratos de si mes-
mo. Ele parece ter se arrependido de ter feito aquilo. Vincent Van Gogh piorou muito após a partida de
Gauguin. Às vezes, ele estava nervoso demais para pintar, outras vezes estava triste demais. Quando
se sentia bem, Van Gogh pintava melhor que nunca.
Van Gogh normalmente aplicava a tinta de modo grosseiro. Às vezes pintava tão rápido que nem
misturava as cores: usava as tintas direto do tubo. Van Gogh usava tanta tinta que estava sempre
precisando de mais. Ele preferia ficar sem comer a ficar sem pintar. Assim, para comprar mais tintas,
ele passava fome a maior parte do tempo, e sua saúde era ruim.
Quase ninguém se interessou pelo trabalho de Van Gogh enquanto ele era vivo. Ele vendeu ape-
nas alguns esboços e talvez uma ou duas pinturas. Nas duas últimas décadas do século XIX (1880 a
1889), as pessoas ainda não estavam acostumadas com os vibrantes “movimentos” de suas pinturas.
Mas hoje as são diferentes. O mundo aprendeu a apreciar a beleza de sua arte.
Hoje em dia, as pinturas de Van Gogh estão dentre as mais populares do mundo. Van Gogh deu
vida às suas pinturas com o uso da cor.
Seus tons são tão vibrantes e belos que quase podemos sentir o cheiro das flores que ele pintou,
ou ainda nos ofuscar com o brilho do sol. Suas pinceladas dão o tudo uma aparência de movimento.
Árvores, estrelas e pessoas adquirem vida.
Talvez muito mais do que em qualquer outro pintor, os sentimentos vêm à tona nos quadros de
Van Gogh. É por isso que ele é considerado um dos maiores artistas do todos os tempos.
É muito melhor apreciar pessoalmente os quadros de Van Gogh do que ver as reproduções que
apresentamos aqui. A quantidade de tinta que ele usava, o vigor de suas pinceladas e o brilho de suas
cores são de uma beleza indescritível. As obras reproduzidas neste livro encontram-se nos museus
relacionados abaixo. Eles ficam na Europa e nos Estados Unidos.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 25
A química da amizade25
Que ter amigos é bom, todo mundo sabe! Mas será que isso mexe
com a química de nosso corpo?
TEXTO 5 - Gênero: Notícia. Total de palavras para prática de fluência leitora: 327.
25
TEXTO 26
Diário26
Quinta-feira
Esta noite, a mamãe veio até o meu quarto com um folheto na mão. Assim que eu vi, sabia EXA-
TAMENTE o que era aquilo.
Era um anuncio dizendo que a escola está escalando os atores para uma peça. Cara, eu devia ter
jogado aquela coisa fora quando eu a vi na mesa da cozinha.
Eu IMPLOREI para não ter que me inscrever. Essas peças da escola são sempre musicais, e a última
coisa que eu preciso é ter que cantar um solo na frente da escola inteira.
Mas todos os meus pedidos só fizeram a mamãe ter mais certeza de que eu devia atuar.
Ela disse que o único jeito de eu ficar “bem preparado” era tentando coisas diferentes.
O papai entrou no quarto para ver o que estava acontecendo. Falei para ele que a mamãe queria
que eu me inscrevesse nessa peça da escola e que, se eu tivesse que começar a ensaiar, iria bagunçar
totalmente o meu programa de levantamento de peso.
Eu sabia que isso iria fazer o papai ficar do meu lado. Ele e a mamãe discutiram por alguns mi-
nutos, mas o papai não era páreo para ela.
Isso quer dizer que amanhã tenho que fazer a audição para a peça da escola.
26 TEXTO 6 - Gênero: Diário. Total de palavras para prática de fluência leitora: 239.
Kinney, Jeff. Diário de um banana.São Paulo: Veragara & Riba Editoras, 2008, p. 95 e 96.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 27
Ou isto ou aquilo27
Cecília Meireles
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. 6 ed. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1990, p. 38 e 38.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 28
Depois de criar tantas invenções, o homem teve que pensar em como iria garantir a vida no pla-
neta para as gerações futuras.
A necessidade de preservar o meio ambiente se transformou em preocupação mundial.
Com isso, por volta de 1970, a palavra reciclagem passou a ser mais usada. Reciclar é reutilizar
materiais como papel, vidro latas e plástico. Todos eles podem ser coletados e processados para servi-
rem na fabricação de novos produtos.
A reciclagem diminui o desperdício e ajuda a evitar que os recursos da natureza se esgotem.
Você sabia que 50 quilos de papel reciclado evita que uma árvore seja cortada?
Que 50 quilos de alumínio reciclado evita a extração de cerca de 5 mil quilos de bauxita, um
minério muito importante para a preservação do solo do nosso planeta?
Separar o lixo que produzimos em casa é uma maneira de impedir que materiais recicláveis se
misturem aos restos de alimentos e deixem de ser reaproveitados.
Por isso, nada de jogar fora plástico, papel, vidro ou alumínio. Esses materiais não são lixo e de-
vem ir para a reciclagem.
TEXTO 8:Texto explicativo. Total de palavras para prática de fluência leitora: 204.
28
TEXTO 29
Acredito na rapaziada29
Gonzaguinha
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí...
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou á luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
29
TEXTO 29 - Gênero: Letra de canção. Total de palavras para prática de fluência leitora: 314.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 30
Piada30
O viajante
Eca!
30
TEXTO 30 - Gênero: Piada. Total de palavras para prática de fluência leitora: 79
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 31
Ano bissexto31
Está chegando o dia 29 de fevereiro, coisa que não acontece todo ano! Mas porque não?
Outro dia alguém perguntou por que o ano bissexto se chama assim, se só acontece de quatro em
quatro anos. Fiquei pasma de nunca ter pensado nisso! Por que ano bissexto, e não ano quarto, ano
quadrado ou coisa parecida? Fui investigar.
A primeira coisa a considerar é que o ano bissexto existe para corrigir a diferença entre o ano
solar e o ano do nosso calendário: a Terra leva 365 dias e 6 horas para girar em torno do sol, mas nosso
calendário só tem 365 dias. Ao longo de vários anos, essas horas fazem diferença!
Na Antiguidade, imagine você, já aconteceu de o calendário “oficial” e o ano solar contarem mais
de três meses de diferença – o que, é claro, gera uma confusão danada na hora de contar as estações
do ano e as épocas de plantio e colheita, por exemplo. Por isso, o imperador romano Júlio César decidiu
dar um basta e arrumar, com a ajuda de um astrônomo, um calendário que não se distanciasse tanto
dos anos solares – assim surgiu o primeiro calendário com ano bissexto.
Após as modificações feitas por Júlio César no ano 46 antes da nossa era, durante um bom tem-
po, ninguém conseguiu contabilizar os anos bissextos direito. Só no ano 8 da nossa era é que as contas
foram acertadas.
César fez tantas modificações no calendário que ele até passou a se chamar juliano, em homena-
gem ao próprio imperador. O ano passaria a ter início no dia 1 de janeiro – antes, começava em março
– e, para corrigir os desvios passados, decretou-se que o ano 46 antes da nossa era teria 445 dias. As
mudanças foram tantas que este ficou conhecido como o “Ano da Confusão”.
Júlio César também estabeleceu que, a partir do ano seguinte, haveria um ano bissexto a cada
4 anos. Em vez de criar um novo dia, a ordem era duplicar o dia 24 de fevereiro, o que nos ajuda a
explicar a confusão do nome “bissexto”.
Naquela época, os nomes dos dias eram baseados no ciclo lunar. Cada mês tinha três dias fixos:
Calendas (lua nova), Nonas (quarto crescente) e Idus (lua cheia). Os outros dias eram chamados em
relação a estes. Assim, 24 de fevereiro era chamado de “antediem sextum Calendas Martii”, ou “sexto
dia antes da Calendas de Março”. Com a duplicação deste dia nos anos bissextos, ele passou a ser
chamado de “antediem bis-sextum Calendas Martii”!
O dia extra foi incluído em fevereiro porque, na época de César, este era o último mês do ano,
considerado ao mesmo tempo o mês da purificação e do azar.
Parecia que o problema do calendário tinha sido definitivamente resolvido, mas ainda não foi
desta vez. Tempos depois, novos cálculos mostraram que o ano solar não tem 365 dias e 6 horas, e
sim 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Com isso, simplesmente a soma de um dia a cada
quatro anos não resolvia o problema, porque, depois de muitos anos, estes 11 minutos e 14 segundos
também iam fazer diferença.
TEXTO 31- Gênero: Texto explicativo. Total de palavras para prática de fluência leitora: 717
31
Quem fez a mudança desta vez foi o papa Gregório XIII, em 1582 – e o calendário passou a ser
chamado de gregoriano, como é até hoje. Na época, a diferença entre o ano do calendário e o ano solar
já era de mais de 10 dias. Para acertar a diferença, Gregório estabeleceu que, naquele ano, depois do
dia 4 de outubro viria o dia 15. Pobre de quem fazia aniversário neste intervalo!
O papa Gregório XIII, ao reformular o calendário, incluiu o dia 29 de fevereiro nos anos bissextos,
acabando com a duplicação do dia 24 de fevereiro, proposta por Júlio César.
Para que a diferença entre os dias do ano não voltasse a aparecer, Gregório fez as contas e criou
uma fórmula que praticamente resolveu a questão: os anos bissextos agora são os múltiplos de quatro,
à exceção dos múltiplos de 100. A exceção à esta exceção é o ano múltiplo de 400, que também é
bissexto. Não vai me dizer que achou confuso!
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 32
Esquisitices32
Eu hoje acordei
Muito esquisito.
Já comi o pé da mesa
E bebi café com mosquito,
Fui à praia e no mar,
Pesquei um peixe frito.
Eu hoje acordei
Muito esquisito.
Eu hoje acordei
Muito esquisito.
TEXTO 32 – Gênero: Poema. Total de palavras para prática de fluência leitora: 92.
32
Capparelli, Sérgio.111 poemas para crianças. Porto Alegre: L&PM, 2006, p.86.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 33
História em quadrinhos33
33
TEXTO 33 - Gênero: História em quadrinhos. Total de palavras para prática de fluência leitora: 58.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 34
Entrevista34
Ao longo da carreira, Beatriz Martini Bedran já fez de tudo.
Foi artista, cantora, compositora, escritora e apresentadora de pro-
grama de televisão.
TEXTO 34 - Gênero: Entrevista. Total de palavras para prática de fluência leitora: 234.
34
Albuquerque, Amélia Maria Brito de, Carvalho, Célia Maria Bernardo e Accioly, Iana Mamede.Aprender Construindo: Letra-
mento e alfabetização linguística. Fortaleza: IMEPH, 2009, p.267 e 268. (Revista O Fluminense)
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 35
Adivinha35
À meia noite, acorda vocês,
Sabe da hora, não sabe do mês.
Tem esporas sem ser cavaleiro, cava no chão e não acha dinheiro
O que é, o que é:
Que quanto maior, menos se vê,
Quanto menor mais se vê?
TEXTO 35 - Gênero: Adivinha. Total de palavras para prática de fluência leitora: 93.
35
Furnari, Eva. Adivinhe se puder. São Paulo: Editora Moderna, 2002, p. 15, 17, 19.
Respostas: 1. Galo, 2. Peru, 3.Fome
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 36
Reportagem36
AULA 37
Passa anel37
Como jogar
1. Os jogadores sentam-se em roda.
2. Uma criança é escolhida para passar o anel.
3. Os participantes deixam as palmas das mãos unidas.
4. O passador esconde um anel entre as mãos.
5. Depois passa suas mãos no meio das mãos de cada um dos participantes.
6. O passador deixa cair o anel, sem que ninguém perceba, nas mãos de um dos participantes.
7. O passador pergunta a uma das crianças: “com quem está o anel?”
8. Se a criança acertar com quem está o anel, será o novo passador.
TEXTO 37: Regras de Jogo. Total de palavras para prática de fluência leitora: 124.
37
Leite, Márcia, Morelli, Bia e Guimarães, Luciana.Promeiros Textos: alfabetização. São Paulo. FTD, 2001, p.120 e 121.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 38
TEXTO 38 - Gênero: Narrativa. Total de palavras para prática de fluência leitora: 794.
38
Severino pensou outra coisa. Dobrou os desenhos de um jeito especial e fez gaivotas e aviõezi-
nhos de papel, que voavam bem alto, iam até perto das nuvens. Mas não choveu. Então ele teve uma
idéia melhor. Resolveu fazer uma pipa, com taquara, e papel de seda. Uma pipa é um brinquedo lindo,
que muitos meninos conhecem. Uns chamam de arraia, outros chamam de papagaio, outros chamam
de pandorga. Mas todos sabem que ela vai alto no céu. E o menino dono dela fica aqui embaixo, se-
gurando uma linha comprida amarrada na pipa, que sobe e brinca no céu.
Quando a pipa ficou pronta, os meninos enfiaram os desenhos na linha.
Os desenhos foram subindo, subindo, mas não chegaram até as nuvens...
Então Severino teve uma idéia: amarrou os desenhos na perninha de um pombo-correio. O pom-
bo subiu e sumiu lá em cima, nas nuvens. Depois ele desceu sem os desenhos dos meninos. As nuvens
devem ter gostado, porque, de repente, começou a chover...
No começo foi devagarinho. Um pingo aqui, outro ali. Tip-top-tip-top-tip-top-tip-top...Todo
mundo sentia um cheirinho bom de terra molhada. Depois foi aumentando. Caía água que era uma
beleza. A água formou poças e riozinhos, onde os meninos soltavam barquinhos de papel.
As crianças ficaram molhadas e foram para dentro de casa. As árvores sem folhas ficaram molha-
das. A chuva durou uma porção de dias.
Quando passou a chuva e as coisas foram secando um pouco, estava tudo tão bonito!...
Os passarinhos e as borboletas vieram de longe brincar com as flores e as frutas gostosas que
estavam nascendo. O rio ficou cheio de água e de peixinhos. Todo mundo ficou muito contente. Mas
ninguém estava tão contente como Severino. Porque ele sabia que a chuva era uma surpresa dele, um
presente das crianças para todo mundo. Quando ele dizia isso, a gente grande ria e não acreditava.
Mas todas as crianças acham que foi Severino quem fez chover. Eu também acho. E talvez até você.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 39
A velha contrabandista39
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambre-
ta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lam-
breta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da
alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar
da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco
atrás, o fiscal perguntou assim para ela:
– Escuta aqui vovozinha, a senhora passa por aqui
todo dia com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorri com os poucos dentes que ainda lhe restavam e mais os outros que adquirira no
odontólogo, e responde:
– É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Acho que não era areia coisa nenhuma e mandou a velhinha saltar da
lambreta para examinar: lá dentro só tinha areia.
Muito encabulado, ordenou a velinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora,
com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velinha passasse um dia com areia e no outro com
muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco
atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que
era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo.
Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no
saco era areia.
Diz que aí o fiscal se chateou:
– Olha aqui vovozinha, eu sou fiscal da alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de
contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
– Mas no saco só tem areia! Insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apresento queixa, não
conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando
por aqui todos os dias?
– O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.
– Juro – respondeu o fiscal.
– É lambreta!
TEXTO 39: Texto narrativo. Total de palavras para prática de fluência leitora: 384.
39
Alves, Jamila e Luiz, João. Caminhos do letramento. Fortaleza: Livro Técnico, 2002, p.213 e 214.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 40
Jogo de boliche40
Material
• 10 garrafas plásticas de refrigerante do mesmo tamanho.
• Jornal.
• Fita crepe.
• Pedaços de tecido ou de papel colorido.
Como fazer
• Amasse algumas folhas de jornal até formar uma bola. Passe bastante fita crepe envolvendo
a bola para deixá-la firme e pesada.
• Lave as garrafas e coloque pedaços de tecido ou de papel colorido em seu interior para en-
feitar.
Como jogar
• Arrume as garrafas como se fossem os pinos do boliche: uma fileira com 4 garrafas, uma com
3 garrafas, uma com 2 garrafas e a última com uma garrafa só, bem na frente.
• Agora vamos ver quantas garrafas você consegue derrubar! Jogue a bola na direção das
garrafas.
TEXTO 40: Regras de jogo. Total de palavras para prática de fluência leitora: 156.
40
Albuquerque, Amélia Maria Brito de, Carvalho, Célia Maria Bernardo e Accioly, Iana Mamede.Aprender Construindo: Letra-
mento e alfabetização linguística. Fortaleza: IMEPH, 2009, p.191.
COLETÂNEA DE TEXTOS - 4o ANO
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