Unisul - Administração Aplicada À Est - 2017
Unisul - Administração Aplicada À Est - 2017
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ADMINISTRAÇÃO APLICADA À
ENGENHARIA DE SEGURANÇA
DO TRABALHO
ALUNO: ..................................................................................TURMA.....
1. PLANO DE ENSINO
1.1 Ementa
Apresentação técnica. Conceitos e princípios de Administração. Os paradigmas
organizacionais, os novos modelos de gestão. A informatização organizacional. As
novas tecnologias e suas implicações sociais. Estrutura organizacional: tipos e
escolha. A evolução do mercado de trabalho. A organização do trabalho e as novas
técnicas de gestão. Desenvolvimento econômico e social e o trabalhador. Política e
programa de EST. Organização dos serviços especializados da EST. Recursos de
informática de interesse da EST. Elaboração orçamentária para a execução de um
PST.
1.2 Objetivo
Analisar o processo de Administração aplicada à EST.
1.3 Conteúdo programático
Conhecimento das Estratégias do processo de Administração aplicada à EST.
1.4 Metodologia de Ensino e Aprendizagem
Dinâmica, interativa, Laboratórios Vivenciais.
1.5 Sistema de Avaliação
Participação em sala de aula e pesquisa acadêmica
1.6 Carga Horária: 30 horas
1.7 Currículo resumido do Prof. Dr. Francisco Pereira
Doutor em Engenharia de Produção (UFSC). Mestre em Engenharia da Produção
(UFSC). Pós-Graduado em Administração Mercadológica (CPGA/ICES); Magistério
Superior (CPGA/ICES); Transações Comerciais (CPGA/ICES). Filosofia e Letras
(UNIBH). Jornalista (UNIBH). Administração de Empresas (UNABH). Professor de
Pós-graduação: FGV/RJ; ESUCRI, FUNDASC, HSM/SP; IEDUCORP/FURB;
UNIVALI; UNIDAVI; ESTÁCIO DE SÁ, UNISUL, UNIASSELVI. Experiência
profissional: Secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas de MG,
Secretário Municipal de Planejamento de Florianópolis, Diretor do IPUF – Instituto de
Planejamento de Florianópolis, Diretor da PFP & Consultores Associados. Consultor
em Gestão de Negócios. Diretor da Corte Catarinense de Mediação e Arbitragem.
Autor dos livros: “Desenvolvimento de Recursos Energéticos”; “Palavras de
Edificam” e “Inteligência Competitiva Empreendedora” (no prelo). Artigos Técnicos
publicados.
1.8 Bibliografia Consultada
ANDRADE, R.O. Gestão Estratégica de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus. 2009.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Comentários: MARTINS, Sergio
Pinto. 11ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007.
BRASIL. Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. Lei
N° 6514, de 22 de dezembro de 1977. Normas Regulamentadoras – NR – 1 a 33,
Portaria N° 3.214, de 08 de junho de 1978. Legislação complementar. 61ª ed. São
Paulo: Editora Atlas, 2007.
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus,
1999.
DRUCKER, P. O Melhor de Peter Drucker. São Paulo. Pioneira. 2002.
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde do trabalho. São
Paulo: LTR, 2000.
NONAKA, I. & TAKEUCHI, H. Criação do Conhecimento na Empresa. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
SILVA, FP. Inteligência Competitiva Empreendedora. UFSC. Florianópolis. 2001.
1. INTRODUÇÃO
As mudanças tecnológicas, políticas, econômicas e sociais que vivenciamos
nas últimas décadas têm provocado profunda transformação na economia global.
Neste novo modelo de economia, denominada Nova Economia, a informação e o
conhecimento substituem o capital físico e financeiro, tornando-se vantagens
competitivas nos negócios e, por isto, a gestão cognitiva constitui-se em riqueza da
nova sociedade.
Novos conhecimentos levam a novas tecnologias, as quais por sua vez,
levam a mudanças econômicas que, consequentemente, geram mudanças sociais e
políticas e, em última instância, criam um novo paradigma ou visão de mundo e,
neste contexto, a TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação tem alterado o
comportamento das pessoas, das empresas e da sociedade.
Estas características exigem dos gestores uma nova forma de fazer negócios
e propiciam o nascimento de uma recente comunidade empresarial preocupada em
desenvolver novas formas de trabalho, competitividade e crescimento, fatores estes
que são buscados através de alguns vetores fundamentais: tecnologia, e-business,
criatividade, ativos intangíveis, segurança no trabalho, etc., visualizados através da
análise dos seguintes temas:
1.1 Big Data
Big Data é um termo popular usado para descrever o crescimento, a
disponibilidade e o uso exponencial de informações estruturadas e não estruturadas.
O Big Data pode ser tão importante para os negócios - e para a sociedade - como a
Internet se tornou. Por quê? A facilidade de dados pode levar à realização de
análises mais precisas que facilitam o processo de tomada de decisão, com maior
eficiência operacional, redução de custos e riscos.
1.2 Criatividade empresarial
É a característica humana mais valorizada nas empresas do conhecimento. A
criatividade é a habilidade para pensar diferente. É a capacidade de ver o que
ninguém viu antes. Quanto mais criativa for a solução para um problema ou para
desenvolver uma oportunidade, mais competitivo será o gestor e mais competitiva
será a sua empresa no mercado, ou seja, fazer mais com menos.
1.3 Internalização de negócios
É o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que
vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto central da mudança é a integração
Segundo Nonaka & Takeuchi (1998), para se tornar uma “empresa que gera
conhecimento” ela deve completar uma “Espiral do conhecimento”, que deve ser
articulado e internalizado, para tornar-se parte da base de cada pessoa, ampliando a
sua aplicação em outras áreas da empresa. Afirmam que o conhecimento pode ser
criado através da interação entre o conhecimento tácito e o explícito.
Para tanto, apresentam quatro formas de conversão do conhecimento:
a) socialização: as trocas de conhecimento ocorrem entre poucos indivíduos
e de modo informal;
b) externalização: o número de indivíduos é ampliado e a troca ocorre de
maneira mais formalizada, permitindo que um grupo maior tenha acesso ao
conhecimento explícito.
c) combinação: os vários grupos dentro da empresa fazem uso do
conhecimento explícito e o associam a outros conhecimentos;
e) Ferramenta empresarial
A competência central resultante da visão ampla em relação aos
concorrentes, na busca de seus pontos fortes e fracos, para evitar surpresas
competitivas.
A unidade básica de um Sistema de ICE é a plena utilização de todas as
inteligências da empresa, em atenção ao seu objetivo maior: “sobrevivência”.
2. Princípios de Preparo
Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões,
prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método
planejado. Preparar também máquinas e equipamentos, através de arranjo físico e
disposição racional das ferramentas e materiais;
3. Princípios do Controle
Controlar o trabalho, para se certificar de que este está sendo executado de
acordo com os métodos e planos previstos. A gerência deve cooperar com os
trabalhadores para que a execução seja a melhor possível;
4. Princípios da Execução
Distribuir distintamente atribuições e responsabilidades para que a execução
do trabalho seja disciplinada.
Além dos Princípios, Taylor também expôs regras técnicas e normas para o
trabalho profissional:
1. Para cada tipo de empresa ou para cada processo, estudar e determinar a
técnica mais conveniente;
2. Analisar o trabalho do funcionário, estudando e cronometrando os
movimentos elementares;
3. Transmitir instruções técnicas ao funcionário;
4. Selecionar os funcionários;
5. Separar as funções de preparação e execução, definindo-as com
atribuições precisas;
6. Especializar os gestores nas funções de preparação e execução;
7. Predeterminar tarefas individuais ao funcionário e conceder-lhes prêmios,
quando realizadas;
8. Unificar o tipo de ferramentas e utensílios;
9. Distribuir para todos, igualmente, as vantagens que decorrerem do
aumento de produção;
10. Controlar a execução do trabalho;
11. Classificar as ferramentas, os processos e os produtos/serviços.
A administração Científica baseou-se no conceito do “homem econômico”,
que procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida
por meio do salário. Assim, as recompensas salariais e os prêmios de produção
influenciam os esforços individuais do trabalho, fazendo com que o trabalhador
desenvolva o máximo de produção de que é fisicamente capaz para obter um ganho
maior.
B) Teoria Clássica
Segundo Henri Fayol (1915), “Não existe nada rígido nem absoluto em
matéria administrativa; tudo nela é uma questão de medida. Quase nunca se
aplicará o mesmo princípio duas vezes em condições idênticas”.
A Teoria Clássica surgiu na França e enfatizava a estrutura que a empresa
deveria possuir para ser eficiente. Tinha uma visão global, uma abordagem
anatômica e estrutural. Fayol afirmava que seu êxito se devia não só às suas
qualidades pessoais, mais aos métodos que empregava. Exatamente como Taylor,
ele empregou seus últimos anos de vida à tarefa de demonstrar que, com previsões
organização social composta de grupos sociais informais, que definem suas regras
de comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais, objetivos, escala de
valores sociais, crenças e expectativas que cada participante vai assimilando e
integrando em suas atitudes e comportamento.
e) Relações humanas
As relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas a partir dos
contatos entre pessoas e grupos. Cada pessoa possui uma personalidade própria e
diferenciada que influi no comportamento e atitudes das outras com quem mantém
contato. A compreensão das relações humanas permite ao gestor melhores
resultados de seus subordinados e a criação de uma atmosfera na qual cada pessoa
é encorajada a exprimir-se de forma livre e sadia.
f) Importância do conteúdo do cargo
A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão de trabalho.
Trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e maçantes afetando
negativamente a atitude do trabalhador e reduzindo a sua satisfação e eficiência.
g) Ênfase nos aspectos emocionais
Os elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento
humano merecem atenção especial.
com destaque para a área de serviços, porque esta é uma das exigências mais
solicitadas dos clientes, pois os produtos, a cada dia, estão cada vez mais similares.
c) informação organizacional
Na economia atual, a informação passa a ser considerada como recurso
estratégico de agregação de valor e como elemento de competição política e
econômica, podendo ser tanto ser fator de dominação, quanto de emancipação. As
informações utilizadas nos processos produtivos, na tomada de decisão, na geração
de novas tecnologias são rigorosamente controladas.
Entretanto, as informações que geram dispersão, confusão, distração,
divertimento, lazer ou veiculam um modus vivendi, ideologias desmobilizadoras e
concepções fantasiadas do mundo são democraticamente divulgadas. Todas elas
parecem conduzir à formação de uma sociedade de consumidores de produtos que
poderão ser adquiridos com um mínimo de esforço (e-business).
Na realidade, o que assistimos hoje é o estabelecimento de novas parcerias,
a busca de ações e ferramentas que nos permitam localizar, filtrar, organizar e
resumir informações que sejam úteis aos usuários, independentemente do lugar
onde eles (usuários) e elas (informações) estejam localizados e a qualquer momento
resultando em economia de tempo.
Atrelado ao processo revolucionário das novas tecnologias, entramos em uma
fase mais avançada, que traz como potencial a aceleração da integração entre
usuários e fontes de informação, reforçando o desenvolvimento de cidadãos.
Entretanto, para ingressar nesta fase, é preciso ter uma sólida base educacional e
cultural.
Tanto a revolução industrial quanto a informacional tem contribuído para a
maximização do trabalho e da comunicação entre os homens, mas pouco alteram as
relações de poder existentes no interior desses processos. Desta forma,
acreditamos que é preciso garantir a apropriação das interfaces que ampliam a
inteligência humana, pois as necessidades dos homens influenciaram as mudanças
sociais e, também, foram por elas modificadas.
O que fica evidente é que o usuário da informação precisa conhecer de perto
esse percurso histórico que lhe exige nova postura, passando à condição de
tomador de decisões e de gestor de suas atividades. É preciso que tenha clareza
das suas intenções, dos seus objetivos e que saiba gerir suas necessidades diante
das informações que lhe são acessíveis e disponibilizadas.
Este aspecto de conscientização do usuário, juntamente com a compreensão
de que a informação é um fator intrínseco a qualquer atividade, fator este que deve
ser conhecido, processado, compreendido e utilizado pela consolidação de serviços,
produtos e sistemas, contribui para ampliar as atividades humanas quer na área
sociocultural, quer na econômica, através do esforço grupal organizado ou da
Gestão do Conhecimento.
e) Gestão empresarial
É um processo corporativo, focado na estratégia empresarial e que envolve:
1. Gestão das Competências
Competência engloba o conhecimento real, a habilidade, a experiência, os
julgamentos de valor e redes sociais. É o elo entre conhecimento e estratégia. Não
pode ser copiada com exatidão, é transferida pela prática. É a capacidade de gerar
resultados observáveis, necessários ao alcance dos objetivos (de negócios e
culturais) definidos no posicionamento estratégico da empresa e no propósito de
manutenção e desenvolvimento de sua ideologia essencial.
É um conceito pelo qual se definem quais são as atitudes, as habilidades e os
conhecimentos necessários para alcançar resultados diferenciados, o conjunto de
qualificações que a pessoa tem para executar um trabalho com um nível superior de
performance. Está associada às realizações das pessoas, àquilo que elas produzem
e/ou entregam.
Assim considerada, a competência não é um estado ou um conhecimento que
se tem e nem é resultado de treinamento. Competência é, na verdade, colocar em
humano sem especialização, mais fácil de ser recrutado, com menores exigências
salariais, sendo inclusive a estrutura mais fácil de ser implantada.
Desvantagens:
1. Necessita de chefes excepcionais - toda a autoridade parte de um único
chefe responsável pela hierarquia da instituição;
2. Exagera a importância dos chefes - o chefe tende a ficar convencido de
que o prestígio e o poder de que dispõe emanam de sua pessoa, quando na
verdade o prestígio é do cargo;
3. Sobrecarrega poucos chefes - como os problemas não podem ser
resolvidos na base, são encaminhados à instância superior. Dessa forma, o chefe se
vê obrigado a dar soluções apressadas para evitar o acúmulo do trabalho;
4. Quase não utiliza especialização - a falta de mobilidade da organização
rígida não permitirá que um especialista opine em áreas fora de seu campo de ação,
embora exista necessidade de seus serviços em outro departamento;
5. Dificuldade de formar chefes com visão global: determina que o chefe
somente deve olhar e atender os problemas de sua área, limitando assim seus
conhecimentos. Quando for promovido encontrará dificuldades para compreender e
orientar outros setores;
6. Aumenta a burocracia - não é aplicável a grandes empresas, pelo fato de
produzir estrangulamentos nas instâncias superiores, os únicos habilitados a
resolver questões mais complexas.
Conclusão:
Este tipo de estrutura é mais aconselhável a pequenas empresas ou aquelas
em evolução, mas que, ainda, não possuem meios de ação de um mecanismo mais
requintado em termos de divisão de trabalho.
B) Estrutura Funcional
Resultou do trabalho critico feito por Taylor ao Sistema Linear. Ele partiu do
raciocínio de que o empregado deve ser sempre assistido por agentes
especializados. Neste sistema, há o desenvolvimento do princípio da especialização:
a Divisão do Trabalho. A necessidade de decompor as funções para torná-las mais
fáceis faz aumentar a número de especializações através da divisão do trabalho.
A autoridade funcional e exercida sobre funções ou atividades. A chefia é
delegada sobre atividades. É confiada a uma pessoa que recebe o poder para
regulamentar o exercício de certo número de atividades função, que não pode
determinar as ações a serem executadas, mas sim, determina as regras e
procedimentos segundo os quais a ação comandada pela autoridade hierárquica se
desenvolverá.
Vantagens:
1. Proporciona o máximo de especialização permitindo uma eficiente e melhor
produção, capaz de oferecer menor custo e uma segurança de continuidade;
2. Não necessita de elemento humano excepcional, devido à divisão de
trabalho, tornando a tarefa mais fácil em vista de sua decomposição;
3. Aumenta o controle indireto e diminui o custo da fiscalização - pelo fato de
existir uma pluralidade de chefes, cada um isoladamente, traçando políticas para
sua área específica;
4. É aplicável nas grandes empresas: melhor administração, melhor
produtividade, maior e melhor divisão de trabalho.
Desvantagens:
1. Resistência de subalternos à cooperação: pela multiplicidade de funções, é
difícil precisar o limite ou jurisdição no tempo e no espaço de cada tarefa, porque
ALTA
DELEGA
AUTORIDADE
FUNCIONAL HIERÁRQUICA
A GERÊNCIA É EXERCIDA SOBRE OS A CHEFIA DAS UNIDADES É
GRUPOS DE ATIVIDADES VISANDO EXERCIDA SOBRE GRUPOS DE
SUA REGULAMENTAÇÃO E PESSOAS VISANDO A EXECUÇÃO.
CONTROLE.
Figura 4. Estrutura Funcional.
PRESIDENTE
FÁBRICA DEPÓSITO
Vantagens:
1. Conserva o Princípio da Autoridade: as diretrizes, depois de formuladas,
seguem o escalamento hierárquico, sem encontrar nenhum obstáculo e sem tornar
qualquer orientação errônea;
2. Facilidade de Comando: decorre, principalmente, da simplicidade da rede
de comunicação, que propicia precisa jurisdição;
3. Limita a responsabilidade dos chefes: com um staff à disposição, facilita
aos executivos a tomada de decisões;
4. Mantém uma reserva de chefes para suprir as eventuais faltas: o
assessoramento é uma verdadeira forma de treinamento de executivos.
Desvantagens:
1. Possibilidade de conflitos: os assessores, fugindo às mais elementares
obrigações, podem forçar, através de sugestões e pareceres, situações difíceis para
os chefes.
2. Reduz o espírito de iniciativa dos chefes: pelo hábito da consulta
obrigatória de ordem técnica. É possível que vá perdendo o costume de raciocinar e
tomar iniciativas, começando a predisposição para a acomodação;
3. Retarda o processo decisório: com a existência da Assessoria aumenta o
número de etapas a serem percorridas por qualquer instrução.
4. Os subordinados custam a assimilar o princípio da organização, tornando-
se necessário prepará-los psicologicamente para que compreendam as verdadeiras
atribuições e responsabilidades da Assessoria como órgão consultivo, opinativo e
informativo.
Conclusão:
É aconselhável para empresas de “médias” para “grandes”, bem aparelhadas.
ocorrer que pilhas de papeis venham mais a servir como provas de gerenciamento
do assunto do que sirvam para tornar real algo em termos de prevenção.
O segundo motivo é ajudar na redução de custos de segurança e saúde,
valendo-se da articulação de ações. No entanto, esse é aplicado quando se busca
uma "prevenção de acidentes mais fina", ou seja, a partir de certo grau de evolução.
Vale lembrar que se está falando de um país onde pessoas ainda morrem em
acidentes causados por engrenagens expostas.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), composta por
colaboradores, tem o objetivo de prevenir os acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, desenvolvendo planos de trabalhos anuais com foco na saúde e segurança
dos funcionários, promovendo campanhas, atividades físicas, palestras, entre
outros. Os colaboradores devem procurar a CIPA sempre que identificarem uma
situação de risco, propondo idéias ou críticas a respeito das atividades
desenvolvidas.
Para exemplificar, Marcelo (2013) apresenta o Serviço de Segurança e Saúde
do Trabalho da UNISUL, que é vinculado e subordinado à Diretoria de Pessoas.
Subdividido em duas áreas com as seguintes atribuições (conforme IN 1/2009):
. Saúde Ocupacional - tem como atribuição definir as rotinas e fluxos de
atendimento médico interno ou para serviços especializados, realizar o controle de
benefícios junto ao INSS e atestados, participar e propor programas de prevenção a
saúde do colaborador, implantar o PCMSO, divulgar orientações e campanhas de
saúde.
. Segurança do Trabalho - tem como atribuição promover a segurança do
trabalho avaliar os ambientes, elaborar normativas e procedimentos de segurança
para as áreas, participar de projetos de cunho ambiental, assessorar a CIPA,
elaborar o PPRA e Ltcat da instituição e zelar pelas condições de segurança, higiene
e proteção ao meio ambiente da universidade, criando um ambiente organizacional
saudável e seguro.
A seguir, algumas propostas para implantação de um programa de bem-estar
na empresa:
. Conduza um levantamento de riscos de saúde dos funcionários.
. Determine onde se gasta mais dinheiro com cuidados médicos.
. Inclua membros da família e aposentados no programa de instrução sobre
saúde.
. Proporcione assessoria nutricial por meio de uma dietista profissional.
. Inclua opções de baixa caloria e nutrientes adequados entre as ofertas nos
restaurantes, quiosques e máquinas automáticas.
. Elimine fumar do ambiente de trabalho.
. Negocie descontos em clubes de atletismo e fitness centers para os
funcionários.
. Implante um comunicado sobre saúde e bem-estar físico.
. Focalize a redução de um ou mais fatores de alto risco de saúde entre os
funcionários.
Sugestões para reduzir o estresse no trabalho:
. Permitir que os funcionários conversem livremente, desde que não
prejudique a produção ou serviço. Os funcionários prosperam em um ambiente em
que possam consultar os colegas sobre assuntos de trabalho e aliviar as tensões
com humor.
. Reduzir os conflitos pessoais no trabalho. Os funcionários devem resolver
seus conflitos por comunicação aberta, negociações e respeito mútuo. Duas
Após a sua análise, o que deve ser incluído no texto anterior e como fica
o questionário a seguir.
Faça os seus comentários técnicos, usando o questionário a seguir.
1 - DADOS DA INSPEÇÃO
a) Local b) data
MENSAGEM FINAL
“Você pode tirar tudo de mim: minhas máquinas e fábricas, mas devolva-me
meus homens e eu construirei tudo de novo”.
Henry Ford (1910).
PFP/UNISUL/2017