CARVALHO, Isabel. Natureza, Cultura e Educação

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UnB / Instituto de Ciências Sociais / Deptº de Antropologia

CULTURA E MEIO AMBIENTE (135283) - 04 créditos - 2017/2


(Ter. e Qui.de 08h-09h50) - Prof. Henyo T. Barretto Fº

Ementa(s)

A percepção contemporânea a respeito do meio-ambiente e as abordagens ecológicas no âmbito da teoria


antropológica. Conhecimentos tradicionais sobre o ambiente e o debate acerca do patrimônio cultural e
natural. Panorama da questão ambientalista (sobretudo unidades de conservação), enfatizando a ação do
Estado, dos movimentos sociais, das organizações não-governamentais e das populações autóctones e o
debate sobre a biodiversidade. Desenvolvimento de pesquisas científicas e suas relações com os
conhecimentos tradicionais – controvérsias e aspectos legais. A crise ambiental na percepção social.

Objetivos

Discutir “cultura e meio ambiente” de um ponto de vista


antropológico hoje implica em enfrentar, entre outros, o dilema
ironicamente retratado na charge ao lado. Fazer Ciências Sociais
admitindo a “intrusão de Gaia” nas nossas vidas – na forma da
(re)totalização do ambiente global (“nossa casa comum”?) – implica
em reconhecer nossa simetria com os arcaicos, os simples, os não
(ou pré) modernos. “Como chamar de „civilização‟ o que agora inclui
a natureza?” – perguntamos com Latour. Se em algum momento já
chamamos de “civilização” a conquista desse fora, que é a natureza,
“hoje, nós [as Ciências Humanas] precisamos internalizar e totalizar
o planeta”. É assim que, hoje, a Antropologia (parte da episteme
moderna) acolhe as interpelações postas pelos outros mundos com
os quais coabitamos (o que aparece na ementa acima como “conhecimentos tradicionais”): como as florestas
e os animais pensam e agem, a agência dos materiais, as várias pessoas não-humanas...

Nesse sentido, o curso encontra-se dividido em três grandes unidades, cada qual abarcando 1/3 do
conteúdo programático previsto, com cerca de dez aulas cada, compondo um argumento geral em torno do
tema da disciplina, que toca em vários dos tópicos previstos nas ementas.

A primeira – Choque de Realidades: onde estamos hoje (não só na Antropologia)? – abarca três tópicos:
(i) alguns temas preliminares, tais como crescendo n/um ambiente, múltiplos mundos e humanos, filosofias
de vidas e das naturezas, recorrendo a biografias/memórias, entendidas como formas legítimas de conhecer
e dispor d/o mundo, e textos que tematizam o buen vivir e o ubuntu; (ii) “o professor dá a sua letra”, em que
partilho algumas (não todas as) referências que fizeram/fazem a minha cabeça nesse campo; e (iii) uma parte
final, que se mistura a e completa as anteriores, em que textos/autore/as contemporâneos nos dão um quadro
dos dilemas civilizatórios (ou naturalizatórios) em que nos encontramos e nos oferecem um panorama de
alguns dilemas que que nos desafiam.

A segunda – De onde partimos na Antropologia? – faz um percurso breve e panorâmico por quase um
século (de fins do XIX a fins do XX), enfocando algumas formulações seminais, fundacionais e clássicas da
Antropologia Social (tradições mencionadas na ementa anterior do curso), abordadas diretamente, ou por
meio de comentadore/as.

A terceira e última grande unidade – Para onde vamos (na Antropologia e além)? – por um lado, retoma
alguns pontos discutidos nas unidades anteriores, e, por outro, enfoca alguns tópicos de reflexão e pesquisa
que apontam para o futuro da Antropologia (e áreas afins) no tratamento das relações entre cultura, ambiente,
sociedade e natureza. Embora mais aberto para acolher sugestões e interesses dxs estudantes, idealmente
discutiremos alguns desdobramentos da perspectiva ecológica na Antropologia contemporânea, os
fundamentos do “novo” paradigma natureza/cultura nesta, o debate em torno dos conhecimentos tradicionais
e as etnociências, a ecologia política (com foco na apropriação do ambiente, da ecologia e da natureza pelos
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discursos do desenvolvimento e na crítica destes) e certos aspectos das viradas ontológica (em especial, a
noção de cosmo/ontopolítica) e animal, e das etnografias interespécies.

Metodologia e Avaliação

A proposta é que as aulas, além da discussão dos textos e vídeos do/as autore/as previsto/as, sejam
instigadas por contribuições vindas das artes (plásticas e cênicas), da música, do cinema, da literatura (prosa,
poesia, ficção, não ficção...), das religiões e de outras dimensões das vidas humanas, a serem trazidas pelxs
estudantes. Assim sendo, em/para cada aula um/a aluno/a se voluntariará a trazer uma contribuição dessas
para estimular as nossas amanhãs. Além disso, para que as aulas não fiquem enfadonhas por estarem única
e exclusivamente sob a responsabilidade do docente, a proposta adicional é que, pelo menos, um/a aluno/a
também se voluntarie a levantar pontos do texto (ou outro material) que será discutido. Não se trata nem de
seminário, nem de apresentação formal, mas de exploração do texto com todas as suas (in)certezas, como
provocação para o debate. Eventualmente, o docente trará perguntas orientadoras para aquecer a discussão,
mas o processamento prévio dos materiais (textos inclusos) é condição necessária para que a aula aconteça.
Idealmente, assim, as aulas começarão com música, poesia, cinema, mística et. al., e prosseguirão com
comentários e observações sobre os materiais a serem debatidos – tudo isso feito inicialmente por vocês.
Idealmente, cada participante se voluntariará pelo menos uma vez para cada uma dessas atividades.

Além disso, ocorrerão pelo menos duas, quiçá três saídas de campo ao longo da disciplina com o objetivo de
nos aproximarmos de grupos e situações no DF que estejam experimentando com as relações/interações
entre cultura/natureza/meio ambiente, e tentarmos pensar tais situações a partir do que estamos discutindo
no curso. Teremos uma aula preparatória geral antes das saídas para defini-las e organizá-las em termos de
diferentes tarefas a serem assumidas por subgrupos na turma durante cada visita e outra aula dedicada
debater e sistematizar as experiências. As saídas correspondem a aulas propriamente ditas e podem ocorrer
tanto no horário da própria aula ou até mais cedo do que isso (para situações aqui próximas de nós no
campus da UnB), mas idealmente ocorreriam no sábado de manhã (o que nos permitiria explorar contextos
mais afastados daqui).

A avaliação será composta por três exercícios, sendo: dois ensaios bibliográficos individuais, um a meio
caminho e outro ao final da disciplina, a serem feitos em casa e submetidos via plataforma Aprender
UnB/Moodle, em torno de um conjunto de tópicos/textos/autore/as discutido/as na disciplina e de interesse de
cada um/a de vocês; e um relatório em grupo consolidado sistematizando as experiências das saídas de
campo, perto do segundo terço do curso. O ensaio bibliográfico deverá correlacionar ao menos seis autore/as
e/ou textos tratados em mais de uma unidade do curso, a partir de um ou mais eixos temáticos transversais
que tenham despertado o interesse de vocês – ou seja “o tema” é livre, mas dentro do escopo da disciplina.
Seu limite são oito páginas no seguinte formato: papel A4, margens 2,5 cm, Fonte Times 12pt e espaço duplo
(incluindo notas e referências). Excepcionalmente serão aceitos ensaios manuscritos.

O registro na disciplina na plataforma Aprender UnB/Moodle é mandatório, pois nela se encontrará todo o
material de suporte e por ela serão realizadas algumas atividades e avaliações (www.aprender.unb.br – nome
da disciplina “C&MA_2017/2”; chave de acesso “anima”). O professor dispõe dos seguintes horários de
atendimento individual: terças e quintas de manhã após as aulas e sextas à tarde, na sala do professor no
ICS (Sala A1 16/29), mediante agendamento prévio ([email protected]). A mestranda Larissa Martins
atuará como monitora de ensino na condição de aluna da disciplina Estágio Docente 1.

@ estudante deve estar ciente do regime didático vigente na UnB, no que diz respeito tanto à frequência
quanto à avaliação. Estará reprovado por falta (SR) quem se ausentar a mais de 25% das aulas. As aulas
começarão, impreterivelmente, 10 min. após o horário indicado (quando, então, correrá o registro de
frequência) e se encerrarão no horário assinalado (correspondendo a dois tempos de 50 min).
Recomenda-se, por fim, o conhecimento do inteiro teor da Resolução nº 0001/2012 do Consuni.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Data Conteúdo e Bibliografia Obrigatória Bibliografia Complementar e Obs
Unidade I – Choque de Realidades: onde estamos hoje (não só na Antropologia)?
08/08 Ter. Apresentação do professor, da turma e do plano de ensino.
I.1. (Outras) Filosofias das vidas e das naturezas
SANTOS, Antonio Bispo. “Biointeração”; “Confluências x Transfluência”. Em Colonização, Quilombos: modos e significados. Cornélio et al., 1999; Índios Ticuna,
Brasília: INCTI/UnB, 2015. 1985, Sautchuk, 2015.
10/08 Qui. KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. “A Iniciação”. Em A Queda do Céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Cia. das
Letras, 2015. pp. 132-155.
MAATHAI, Wangari. “O começo”; “O cultivo”. Inabalável: memórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. pp. 19-75.
ACOSTA, Alberto. “O Bem Viver: uma alternativa ao desenvolvimento”. Em O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros Nascimento, 2016; Ngoenha, 2006
15/08 Ter. mundos. São Paulo: Autonomia Literária; Ed. Elefante, 2016.
CUNHA Jr., Henrique. NTU. Revista Espaço Acadêmico, nº 108: 81-92, maio 2010.
I.2. O professor dá a sua letra
LEWONTIN, Richard. “Organismo e Ambiente”. Em A Tripla Hélice: gene, organismo e ambiente. São Paulo: Cia. das Letras, Gould e Lewontin, 1979
17/08 Qui.
2002. pp. 46-74.
MATURANA, Humberto. “Realidade: a busca da objetividade, ou a procura de um argumento coercitivo”. Em MAGRO, Cristina; Maturana, 2000 e 2001; Maturana e
22/08 Ter. GRACIANO, Miriam; VAZ, Nelson (orgs.), Humberto Maturana / A Ontologia da Realidade. Belo Horizonte: Humanitas, 2014. Varela, 2000
2ª. ed. pp. 289-388.
LATOUR, Bruno; SCHWARTZ, Cécile; CHARVOLIN, Florian. “Crise dos Meios ambientes: desafios às ciências humanas”. Em Latour, 1994 e 2004
24/08 Qui. ARAÚJO, Hermetes Reis de (org.), Tecnociência e Cultura: ensaios sobre o tempo presente. São Paulo: Estação Liberdade,
1998. pp. 91-125.
Agrawal, 2005; Federici, 2017; Guha,
MIES, Maria; SHIVA, Vandana. Ecofeminismo. Lisboa: Instituto Piaget (Col. Epistemologia e Sociedade), [1993]. (Caps. 1, 16 e
29/08 Ter. 1989; Martinez-Alier et al 2014;
20)
Rodriguez, 1992; Schumacher, 1973
HARAWAY, Donna. “Manifesto Ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX”. Em TADEU, Tomaz Federici, 2017; Merchant, 1980
31/08 Qui.
(org.), Antropologia do Ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. pp. 33-118. 25% do período de aulas
I.3. Antropoceno/Capitaloceno/Chthuluceno
SERRES, Michel. “Contrato Natural”. Em O Contrato Natural. Lisboa: Instituto Piaget (Col. Epistemologia e Sociedade), [1990]. Danowski e Viveiros de Castro, 2014;
05/09 Ter.
pp 47-82. Latour, 2014
07/09 Qui. FERIADO
STENGERS, Isabele. No Tempo das Catástrofes: resistir à barbárie que se aproxima. São Paulo: Cosac Naify, 2015 [2009]. Barbosa, 2014; Bertran, 1994;
(Caps. 1, 4, 6, 8 e 16) Danowski e Viveiros de Castro, 2014;
12/09 Ter.
GOUVEIA, Marcelo. “O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água”. Entrevista com Altair Sales Federici, 2017; Haraway, 2016; Nobre,
Barbosa. Jornal Opção, nº 2048, 04/10/2014. Disponível em 2014; e vídeos de Povinelli, Haraway e
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http://www.jornalopcao.com.br/entrevistas/o-cerrado-esta-extinto-e-isso-leva-ao-fim-dos-rios-e-dos-reservatorios-de-agua- Stengers em
16970/ https://osmilnomesdegaia.eco.br/
GUIMARÃES, Maria. Dança da chuva. A escassez de água que alarma o país tem relação íntima com as florestas. Pesquisa 1/3 do curso
Fapesp, nº 226, Dezembro 2014, pp. 18-25.
BLOCO II – Flash Back: de onde partimos (na Antropologia)?
GAMA, Fabiene; FLEISCHER, Soraya. 2016. Na cozinha da pesquisa: relato de experiência na disciplina Métodos e Técnicas em Preparação para as visitas de
14/09 Qui.
Antropologia Social. Cadernos de Arte e Antropologia, vol. 5, n.2: 109-127. campo.
ELLEN, Roy. “Possibilism and Limiting Factors”. Em Environment, Subsistence and System: The ecology of small-scale social Evans-Pritchard, 1993; Forde, 1965;
formations. Cambridge: Cambridge University Press, 1982. pp. 21- 51. Leach 1971 e 1995
19/09 Ter.
RAI. “Introdução” (à Parte II). Em Guia Prático de Antropologia: preparado por uma Comissão do Real Instituto de Antropologia
da Grã-Bretanha e da Irlanda. São Paulo: Cultrix, 1973. pp. 45-55.
BOAS, Franz. “Do meio ambiente geográfico aos fatos históricos”. Em STOCKING Jr., G. (org.) Franz Boas. A formação da Durkheim, 1900; Engels, 1979; Ratzel,
antropologia americana. 1883-1911: antologia. Rio de Janeiro: Contraponto/EdUFRJ, 2004 [1887]. pp. 84-85. 1990; Trigger, 1975
21/09 Qui.
MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre as variações sazonais da sociedade esquimó: estudo de morfologia social”. Em Sociologia e
Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003 [1906]. pp. 425-505.
WHITE, Leslie. “La Energía Frente a la Evolución de la Cultura”. Em La Ciencia de la Cultura: un estudio sobre el hombre y la Harris, 1974
26/09 Ter.
civilización. Buenos Aires: Paidós, 1964 [1949]. pp. 337-363.
Geertz, 1963; Kaplan e Manners, 1975;
STEWARD, Julian. “El concepto y el método de la ecología cultural”. Em BOHANNAN, P.; GLAZER, M. Antropología. La Habana:
28/09 Qui. Sahlins, 1966; Viertler, 1988.
Editorial Félix Varela, 2005 [1955]. pp.: 334-44.
50% do período de aulas e do curso
Begossi, 1993;Bennet, 1993; Carvalho,
RAPPAPORT, Roy. A. Cerdos para los antepasados: El ritual en la ecología de um pueblo en Nueva Guinea. Madrid: Siglo XXI,
2007; Hawley, 1986; Moran, 1990;
03/10 Ter. 1987 [1968]. Capítulos a designar.
Neves, 1996; Odum, 1977; Rappaport,
Entrega do primeiro ensaio bibliográfico.
1979; Vayda e Rappaport, 1968
POSEY, Darrell. “Manejo de Floresta Secundária, Capoeiras e Campos Cerrados (Kayapó)”. Em RIBEIRO, Berta et alii (orgs.) Balée, 1989, 1992 e 1998; Parker,
Suma Etnológica Brasileira, V. 1 - Etnobiologia. Petrópolis: Vozes; FINEP, 1987. pp. 173-185. 1992; Prado e Murrieta, 2015; Posey,
05/10 Qui.
BALÉE, William. “O povo da capoeira velha: caçadores-coletores das terras baixas da América do Sul”. Em PAVAN, C. (org.) 1987; Posey e Balée, 1989.
Uma Estratégia Latino-Americana para a Amazônia. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1996. p. 158-166. VII Esocite.br∕tecsoc
10/10 Ter. BATESON, Gregory. Every Schoolboy Knows. Em Mente e Natureza. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986 [1979]. pp. 31-73. Barbosa, 2011; Bateson, 2000
11/10 Qua. Seminários do DAN: “Uma Antropologia das Áreas Protegidas na Amazônia: revisitando e atualizando uma tese” Barretto Fº, 1997
12/10 Qui. FERIADO
STRATHERN, Marilyn. “Sem natureza, sem cultura: o caso Hagen”. In O Efeito Etnográfico e Outros Ensaios. São Paulo: Cosac Barbosa, 2011
17/10 Ter.
& Naif, 2014 [1980]. 23-76.
BLOCO III – Para onde vamos (na Antropologia e além)?
19/10 Qui. Exibição e debate do documentário A REVOLUÇÃO DOS COCOS (The Coconut Revolution), 2001, 50‟. Direção: Dom Rotheroe. VIII Sapis & 2/3 do curso
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(Ter. e Qui.de 08h-09h50) - Prof. Henyo T. Barretto Fº
24/10 Ter.
Semana Universitária: ensino, pesquisa e extensão. Não haverá aula. 41º Encontro Anual da ANPOCS
25/10 Qui.
31/10 Ter. Férias do Professor
02/11 Qui. FERIADO
Campos e Daher, 2005; Descola, 1994
07/11 Ter. DESCOLA, Philippe. Outras Naturezas, Outras Culturas. São Paulo: Editora 34, 2016. e 1998; Milton, 1997.
75% do período de aulas
Foladori e Taks, 2004; Maria, 2016;
09/11 Qui. INGOLD, Tim. “Parte III”. Em Estar Vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. São Paulo: Vozes, 2015 [2011].
Milton, 1997; Steil e Carvalho, 2014
LITTLE, Paul. Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, Leff, 2001; Sachs, 2000
14/11 Ter.
vol.12, n.25, pp. 85-103, jan./jun. 2006.
LOPES, José Sérgio Leite. Sobre processos de „ambientalização‟ dos conflitos e sobre dilemas da participação. Horizontes Oliveira, 2017
16/11 Qui.
Antropológicos, Porto Alegre, vol.12, n.25, pp.31-64, jan./jun. 2006.
21/11 Ter. Oficina de sistematização dos relatórios das saídas de campo. Esta sessão pode ser remanejada.
PRADO, Rosane Manhães. “Viagem pelo conceito de populações tradicionais com aspas”. Em STEIL, Carlos; CARVALHO, Isabel Barretto Fº, 1996; Brandão, 2010;
23/11 Qui.
(orgs) Cultura, Percepção e Ambiente: diálogos com Tim Ingold. São Paulo: Terceiro Nome, 2012. pp. 173-189. Cunha e Almeida, 2001
ESCOBAR, Arturo. “Depois da Natureza. Passos para uma ecologia política antiessencialista”. Em PARREIRA, Clélia; ALIMONDA, Cadena, 2010; Escobar, 1995
28/11 Ter.
Hector (orgs.). Políticas Públicas Ambientais Latino-Americanas. Brasília: Flacso-Brasil, Editora Abaré, 2005. pp. 17-64.
BASSEY, Nnimmo. “Extração destrutiva”; “O caos climático e as falsas soluções”. Em Aprendendo com a África: a extração
destrutiva e a crise climática. Rio de Janeiro: Consequências, 2015. pp. 117-156.
30/11 Qui.
HERCULANO, Selene; PACHECO, Tania. “Introdução: „racismo ambiental‟, o que é isso?” Em HERCULANO, Selene; PACHECO,
Tania (orgs.). Racismo Ambiental. I Seminário Brasileiro sobre Racismo Ambiental. Rio de Janeiro; Fase, 2006. pp. 21-28.
ALBERT, B. O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica da economia política da natureza. Série Antropologia, nº Århem, 1996; Cadena, 2010; Kelbessa,
174. Brasília: DAN/UnB, 1995. 2010; Lima, 1999; Viveiros de Castro,
05/12 Ter.
SOMÉ, Sobonfu. O Espírito da Intimidade: ensinamentos ancestrais africanos sobre maneiras de se relacionar. São Paulo: 1996
Odysseus. 2007 [1997].
Entrega do segundo (e último) ensaio bibliográfico.
07/12 Qui.
Encontro de avaliação final da disciplina (facultativa).
Ao menos duas aulas ocorrerão na forma de saídas de campo a organizarmos com a turma toda ao início da segunda
OBS.
unidade do curso.
Outras datas importantes: 08/12: último dia do período de aulas // 14/12: registro e divulgação de menção final e de percentuais de faltas;
28/12: último dia do período letivo // 14/12/2017 a 22/3/2018: pedido de revisão de menção final nas unidades acadêmicas.
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Bibliografia Complementar [incompleta]


AGRAWAL, Arjun. Environmentality: Technologies of government and the making of subjects. Durham, N.C.: Duke
University Press, 2005.
ÅRHEM, K. "The Cosmic Food Web: Human-Nature Relatedness in the Northwest Amazon". In DESCOLA, P.;
PÁLSSON, G. (eds.) Nature and Society: Anthropological perspectives. London: Routledge, 1996. pp. 211-233.
BALÉE, William “Cultura na Vegetação da Amazônia Brasileira”. In Walter Neves (org.), Biologia e Ecologia Humana na
Amazônia: avaliação e perspectiva. Belém: MPEG, 1989. pp. 95-109.
_____. “People of the fallow: A historical ecology of foraging in lowland South America.” In Kent Redford e Christine
Padoch (eds.), Conservation of Neotropic Forests: Working from traditional resource use. New York: Columbia Univ.
Press, 1992. pp. 35-57.
_____. "Introduction"; "Historical Ecology: Premises and Postulates". In W. Balée (org.), Advances in Historical Ecology.
New York: Columbia Univ. Press, 1998. pp. 1-29.
BARBOSA, Altair Sales. O Piar da Juriti Pepena: narrativa ecológica da ocupação humana do Cerrado. Goiânia: Editora
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BARBOSA, Gustavo Baptista. Do Um e do Todo: o anti-dualismo de Gregory Bateson e Marilyn Strathern. Campos,
12(1): 103-116, 2011.
BARRETTO Fº, Henyo T. “Populações tradicionais: introdução à crítica da ecologia política de uma noção”. In ADAMS,
C.; MURRIETA, R. e NEVES, W. (eds.), Sociedades Caboclas Amazônicas: modernidade e invisibilidade. São
Paulo: Annablume, 1996. pp. 109-144.
_____. Da Nação ao Planeta Através da Natureza: uma tentativa de abordagem antropológica das unidades de
conservação na Amazônia. Série Antropologia, nº 222, Brasília, DAN/UnB, 1997.
BATESON, G. “Effects of Conscious Purposes on Human Adaptation”; “Form, Substance and Difference”. In Steps to an
Ecology of Mind. Chicago: The Univ. of Chicago Press, 2000 [1972]. pp. 446-471.
BEGOSSI, Alpina. Ecologia Humana: um enfoque das relações homem-ambiente. Interciencia, 18(1): 121-132, 1993.
BENNETT, John W. Human Ecology as Human Behavior: Essays in environmental and development anthropology. New
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BERTRAN, Paulo. História da Terra e do Homem no Planalto Central: eco-história do Distrito Federal - do indígena ao
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BRAMWELL, Anna. Ecology in the 20th Century: A history. New Haven: Yale University Press, 1989.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. “A comunidade tradicional”. In COSTA, João Batista de Almeida; OLIVEIRA, Cláudia Luz
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CADENA, Marisol de la. Indigenous Cosmopolitics in the Andes: Conceptual reflections beyond “politics”. Cultural
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CAMPOS, Raquel; DAHER, Andrea. A antropologia da natureza de Philippe Descola. Topoi (Rio de Janeiro) [online]
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CARVALHO, Francisco. Da Ecologia Geral à Ecologia Humana. Fórum Sociológico, n.º 17 (II Série), pp. 127-135, 2007.
CORNÉLIO, José Marcelino et al. “O osso de Duemieni, ou o começo dos Hekoapinai”. Em Waferinaipe Ianheke: a
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CRUMLEY, Carole L. (ed.) Historical Ecology: Cultural knowledge and changing landscapes. Santa Fe, NM: School of
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CUNHA, Manuela Carneiro da; ALMEIDA, Mauro. “Populações Indígenas, Povos Tradicionais e Conservação na
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DANOWSKI, Déborah; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins. Desterro
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DESCOLA, Philippe. In the Society of Nature: A native ecology in Amazonia. Cambridge: Cambridge University Press,
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____. Estrutura ou sentimento: a relação com o animal na Amazônia. Mana, 4(1): 23-45; 1998.
DURKHEIM, Émile. Friedrich Ratzel, Anthropogéographie. L'Année Sociologique, troisième année (1898-1899), pp.
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