90 - Estudo Na Carta Aos Efésios - 16-Orientações Aos Servos e Senhores
90 - Estudo Na Carta Aos Efésios - 16-Orientações Aos Servos e Senhores
90 - Estudo Na Carta Aos Efésios - 16-Orientações Aos Servos e Senhores
Efésios 6:5-9
Orientações aos Servos e Senhores
- “Sejam Sinceros de Coração”.
“5-Quanto a vocês, servos, obedeçam a seus senhores aqui na terra
com temor e tremor, com sinceridade de coração, como a Cristo”,
(6:5).
Aqui os servos são ordenados a se submeterem aos seus senhores
com corações sinceros, da mesma maneira que se submetem a Cristo.
Segundo as leis romanas antigas, os escravos eram “apenas bens
móveis sem direitos, aos quais o seu senhor podia tratar como
quisesse”, e quase sempre, de forma geral, estes senhores eram muito
cruéis.
Há estudos realizados que indicam, que na época que Paulo
escreveu a carta aos Efésios, aproximadamente metade da população do
Império Romano era formada por escravos e muitos destes eram
cristãos, havia também muitos senhores, proprietários de escravos, que
haviam sido alcançados pelo evangelho.
Como estes cristãos reuniam-se juntos em adoração, eles
aprenderam que em Cristo não há escravo, nem livre, não há distinção
de classe, raça ou sexo, e que todos estão nivelados ao pé da cruz.
Mas... ao término de cada reunião, tanto os escravos como seus
senhores retornavam às suas casas e seu trabalho, e a sua vida
rotineira, e naturalmente surgiram perguntas como:
“E agora? Somos irmãos apenas no domingo? Qual deve ser
nosso relacionamento de segunda a sábado?”
E Paulo já havia escrito sobre a solução deste problema, e ela foi
posta como ordem única e simples, em Efésios 5:21: ”Sujeitem-se uns
aos outros, por temor a Cristo”.
E como deveria ser então a conduta dos escravos, agora que
aceitaram o evangelho?
Ela deveria ser mediante o cumprimento dos deveres que a eles
cabia, e podemos ver destacados por Paulo no texto aqui em Efésios.
"Vós, servos, obedecei a vossos senhores", (v.5).
A obediência do servo ao seu senhor é uma questão natural, porque
ele dependia dela para a sua própria subsistência. Deve-se encarar o
fato de que Paulo ensinava esse tipo de relacionamento para aquelas
pessoas em seus dias, quando os conceitos e estruturas sociais eram
outros. Mas devemos lembrar que estes ensinamentos eram de caráter
espiritual, e são válidos para hoje.
Hoje não temos escravos e senhores, mas temos empregados e
patrões. O que Paulo tornou universal em seu ensino é o fato de que
aquele que se submete a um patrão hoje, precisa reconhecer que isso é
para o seu próprio bem. Ninguém escapa a algum tipo de autoridade.
Não há um ser humano sobre a Terra que seja totalmente independente.
Assim como na família o chefe é o pai, da mesma forma o patrão exerce
a chefia sobre os seus empregados.
Por isso, aquele que trabalha honestamente e procura cumprir seus
compromissos com o patrão deve fazer o seu trabalho como se estivesse
fazendo "ao Senhor".