Guia Pratico de Requisicao de Pericias Ambientais PDF
Guia Pratico de Requisicao de Pericias Ambientais PDF
Guia Pratico de Requisicao de Pericias Ambientais PDF
Belo Horizonte
2006
6
Obra publicada pela:
Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais
Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público
Avenida Álvares Cabral, 1690 – Santo Agostinho
Belo Horizonte – MG
CEP 30170-001
Revisão final:
Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público
Diretoria de Informação, Documentação e Biblioteca
Editoração:
Diretoria de Informática
Editora:
________ (?)
________ (?)
FICHA CATALOGRÁFICA
7
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Procurador-Geral de Justiça Jarbas Soares Júnior
8
PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E OS
ÓRGÃOS AMBIENTAIS ESTADUAIS E FEDERAIS PARA O GUIA PRÁTICO DE
REQUISIÇÃO DE PERÍCIAS AMBIENTAIS
Coordenação-Geral:
Jarbas Soares Júnior
Rodrigo Cançado Anaya Rojas
Marcos Paulo Souza Miranda
Organização e elaboração:
Zilmar Celestino Pinheiro
Paulo Pereira Martins Junior
João Álvaro Carneiro
Luciano José Alvarenga
Cristiano Christófaro Matosinhos
Efigênia Ferreira de Lima
Co-autores:
Adriana Araújo Ramos
Alexandre Luiz Rodrigues Alves
Alison José Coutinho
Augusto Henrique Lio Horta
Carlos Luiz Ribeiro
Célia Maria Brandão Fróes
Luciana Silva Araújo
Paula Alvarenga Pereira Santos
Rita de Cássia Soares Santos
Shirley Fenzi Bertão
Revisora colaboradora:
Ivany Chaves Coutinho
9
Dedicatória
A você
10
AGRADECIMENTO
11
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 6
1 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ........................................................... 9
1.2 Perícias Ambientais e o CAO-MA .......................................................................................................... 9
1.3 Sugestão de quesitos a serem encaminhados ao CAO-MA ................................................................... 10
1.3.1 Desmatamento e queimada ................................................................................................................ 10
1.3.2 Extração de areia, cal, argila ou qualquer espécie de minerais ........................................................... 11
1.3.3 Lixão .................................................................................................................................................. 11
1.3.4 Mineração ........................................................................................................................................... 12
1.3.5 Poluição atmosférica .......................................................................................................................... 13
1.3.6 Poluição hídrica .................................................................................................................................. 14
1.3.7 Água para abastecimento público ....................................................................................................... 15
1.3.8 Drenagem de nascentes (incluindo veredas) ....................................................................................... 15
1.3.9 Barramento de curso d’água ............................................................................................................... 16
1.3.10 Loteamentos – Desmembramentos do solo para fins urbanos .......................................................... 16
1.3.11 Cemitérios ......................................................................................................................................... 17
1.3.12 Danos em árvores situadas em logradouros públicos ou em propriedade privada alheia .................. 18
1.3.13 Poluição sonora ................................................................................................................................ 18
1.3.14 Fauna ................................................................................................................................................. 19
1.3.14 Situação de conservação de bem espeleológico ............................................................................... 19
1.3.15 Situação de conservação de sítios arqueológicos ............................................................................. 20
1.3.16 Verificação preliminar de valor cultural de bens imóveis (Vide anexos III e IV) ............................ 20
ÓRGÃOS E ENTIDADES AMBIENTAIS ESTADUAIS E FEDERAIS ............................................................ 22
2 O SISTEMA ESTADUAL de MEIO AMBIENTE – SISEMA ............................................................... 23
2.1 Organograma do SISEMA .................................................................................................................... 23
3 FUNDAÇÃO ESTADUAL do MEIO AMBIENTE – FEAM ................................................................. 24
3.1 Quesitos ................................................................................................................................................. 24
3.1.1 Atividades industriais e minerárias ........................................................................................... 24
3.1.1.1 Fase de instalação .................................................................................................................. 24
3.1.1.2 Fase de operação ................................................................................................................... 24
3.1.1.3 Empreendimento em fase de construção e instalação ............................................................ 25
3.1.1.4 Empreendimentos em fase de operação ................................................................................. 25
3.1.2 Atividades de infra-estrutura ..................................................................................................... 25
3.1.2.1 Esgotamento sanitário ........................................................................................................... 26
3.1.2.2 Drenagem .............................................................................................................................. 26
3.1.2.3 Abastecimento de água .......................................................................................................... 26
3.1.2.4 Resíduos sólidos .................................................................................................................... 26
3.1.2.5 Distritos Industriais – DI ....................................................................................................... 26
3.1.2.6 Gasodutos .............................................................................................................................. 27
3.1.2.7 Obras rodoviárias .................................................................................................................. 27
3.1.2.8 Geral ...................................................................................................................................... 27
3.1.2.9 Loteamentos residenciais ....................................................................................................... 28
3.1.2.10 Ferrovias .............................................................................................................................. 28
3.1.2.11 Municípios e saneamento básico ......................................................................................... 28
4 INSTITUTO ESTADUAL de FLORESTAS – IEF ................................................................................. 29
4.1 Quesitos ................................................................................................................................................ 29
4.1.1 Infratores da flora ....................................................................................................................... 29
4.1.1.1 Transporte de produto florestal sem nenhuma documentação ............................................... 29
4.1.1.2 Transporte com SAA relacionado com o furto ou vendido por terceiros .............................. 30
4.1.1.3 Transporte com GCA sem o SAA afixado no campo próprio ............................................... 30
4.1.1.4 SAA e GCA separados .......................................................................................................... 30
4.1.1.5 Nota Fiscal de Transferência .................................................................................................. 30
4.1.1.6 Transporte de produto florestal diferente do indicado no SAA ............................................. 30
4.1.2 Geoprocessamento e análise de acidentes .................................................................................. 30
4.1.3 Estudos de Impactos Ambientais – EIA/RIMA ........................................................................ 31
4.1.4 Questões ambientais pesqueiras ................................................................................................. 31
4.1.4.1 Apuração de denúncias de mortandade de peixes e/ou pesca predatória ............................... 31
4.1.4.2 Diagnóstico da área ............................................................................................................... 31
4.1.5 Proteção à biodiversidade ........................................................................................................... 31
4.1.6 Atividades agrossilvopastoris ..................................................................................................... 32
5 INSTITUTO MINEIRO de GESTÃO das ÁGUAS – IGAM ................................................................. 33
5.1 Sugestões de quesitos do IGAM ............................................................................................................ 33
6 FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO de MINAS GERAIS – CETEC .......................................... 34
12
6.1 Sugestão de Quesitos CETEC ............................................................................................................... 34
6.1.1 Alimentos ..................................................................................................................................... 34
6.1.2 Análises químicas e biológicas .................................................................................................... 34
6.1.3 Análise de processos de tratamento de minério, bacias de rejeito e controle de poluição em
minas ativas, paralisadas, esgotadas e abandonadas ......................................................................... 34
6.1.4 Geoprocessamento e análise de acidentes .................................................................................. 35
6.1.5 Análise das dimensões espaciais e sistêmicas de áreas de influência sob possível impacto de
atividade antrópica................................................................................................................................ 35
6.1.6 Estudos de contaminação de solos ............................................................................................. 36
6.1.7 Estudos de contaminação de águas superficiais (cursos d’água, cacimbas, lagos e barragens)
e de água subterrânea ........................................................................................................................... 36
6.1.8 Monitoramento físico-químico e químico de águas e implicações ambientais ........................ 37
6.1.9 Análises química e mineralógica de sedimentos e implicações ambientais ............................ 37
6.1.10 Análise de efluentes líquidos e implicações ambientais ........................................................... 38
6.1.11 Análise de resíduos sólidos e implicações ambientais .............................................................. 38
6.1.12 Análise química de matéria orgânica e implicações ambientais............................................. 38
6.1.13 Análise química de elementos e de substâncias orgânicas e tóxicas e implicações ambientais
................................................................................................................................................................ 39
6.1.14 Monitoramento biológico de peixes e outros organismos em cursos d’água, lagos e
barragens ............................................................................................................................................... 39
6.1.15 Análise química de poluentes em organismos aquáticos (de peixes e outros) e implicações
ambientais .............................................................................................................................................. 40
6.1.16 Estudo de impacto sobre a vegetação natural ......................................................................... 40
6.1.17 Avaliação e recuperação de ambientes degradados ............................................................... 41
6.1.18 Estudo de impacto sobre a vegetação plantada ...................................................................... 41
6.1.19 Estudos e laudos geotécnicos sobre acidentes .......................................................................... 42
6.1.20 Estudos e laudos geotécnicos para segurança ambiental e civil ............................................ 43
6.1.21 Estudos e laudos geotécnicos para a segurança de aqüíferos e mananciais ......................... 43
6.1.22 Monitoramento da qualidade do ar e implicações ambientais .............................................. 43
6.1.22.1 Monitoramento da qualidade do ar – quesitos ..................................................................... 44
6.2 Tipos e critérios para amostragem expedida em situações de flagrantes .............................................. 46
6.2.1 Monitoramento biológico peixes e outros organismos em cursos d’água, lagos e barragens 46
6.2.1.1 Tipos de amostragem feitas pela equipe de ecotoxicologia ................................................... 46
6.2.1.2 Tipos de análises e as variáveis analisáveis com seu grau de precisão .................................. 46
6.2.1.3 Como tratar com amostras coletadas fora de tempo, sem controle estatístico ....................... 47
6.2.1.4 Indicações de procedimentos de amostragem quando realizada por leigos ........................... 47
6.4.2 Considerações finais sobre amostragem .................................................................................... 47
7 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS – IBAMA .............................................................................................................................. 48
7.1 Sugestão de Quesitos IBAMA ............................................................................................................... 48
7.1.1 Hidrelétricas e atividades minerárias ........................................................................................ 48
7.1.1.1 Fase de instalação .................................................................................................................. 48
7.1.1.2 Fase de operação ................................................................................................................... 48
7.1.1.3 Gasodutos, linhas de transmissão e cabos de fibra ótica ....................................................... 49
7.1.1.4 Rodovias e ferrovias federais ................................................................................................ 49
7.1.2 Rios federais ................................................................................................................................. 49
7.1.3 Energia nuclear ........................................................................................................................... 50
7.1.4 Fauna ............................................................................................................................................ 50
7.1.5 Patrimônio espeleológico ............................................................................................................ 51
7.1.6 Unidades de conservação federais.............................................................................................. 51
7.1.7 Transporte interestadual de produtos e subprodutos da flora e da fauna ............................. 51
7.1.8 Projetos florestais implantados com incentivos fiscais do governo federal ............................ 51
7.1.9 Ação supletiva .............................................................................................................................. 51
8 DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL – DNPM (3º DISTRITO-MG).. 53
8.1 Sugestão de quesitos DNPM .................................................................................................................. 53
ANEXOS ............................................................................................................................................................... 56
ANEXO I - CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E OS
ÓRGÃOS ESTADUAIS AMBIENTAIS .................................................................................................... 57
ANEXO II - CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E A
SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL –
SEMAD ....................................................................................................................................................... 60
13
ANEXO IV - MODELO DE LAUDO TÉCNICO SOBRE ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE BEM
CULTURAL IMÓVEL TOMBADO (Fonte: IEPHA) ................................................................................ 65
CONTATOS.......................................................................................................................................................... 74
ENDEREÇOS ....................................................................................................................................................... 77
14
APRESENTAÇÃO
A Lei Federal nº 6.938/1981, que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente, conferiu legitimidade ao
Ministério Público da União e dos Estados, às pessoas políticas que integram a Federação, a autarquias,
empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista e a associações de defesa do meio ambiente para
proporem ação de responsabilidade civil e penal por danos ambientais (art. 14, §1º).
Posteriormente, foi editada a Lei Federal nº 7.347/85, que disciplinou a ação civil pública de responsabilidade
por danos causados ao meio ambiente, entre outros interesses difusos.
Essa tem sido a política do legislador brasileiro. Ao surgimento de novas questões, sobretudo o Ministério
Público, da União e dos Estados, é chamado a colaborar com as demais entidades do Poder Público e com a
sociedade civil na efetivação dos direitos decorrentes da cidadania.
No entanto, não se pode negar que as deficitárias condições estruturais vividas pelo setor público, ao lado de
outros fatores, têm dificultado a concretização dessas novas e importantes funções. Quanto ao meio ambiente,
essas dificuldades são evidentes. Para tentar superá-las, a Administração Pública, o Ministério Público e outras
instituições – públicas, privadas e não governamentais – precisam estabelecer redes de cooperação para a
proteção daquele bem jurídico, fundamental à existência digna do ser humano (art. 1º, III c/c art. 5º, caput, da
Constituição da República de 1988) e “bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida” (art.
225, caput, da CR/1988).
Nessa perspectiva, o art. 8º, §1º, da Lei Federal nº 7.347/1985, o qual atribui aos organismos públicos e
particulares a obrigação de atender às requisições de certidões, informações, exames ou perícias apresentadas
pelo Parquet (visando à instrução de procedimentos preliminares de investigação de mensuração de danos
ambientais), manifesta, justamente, uma forma de institucionalização dessas redes de cooperação.
Contudo, a prática desses quase vinte anos de vigência da Lei da Ação Civil Pública tem sido marcada por
alguns conflitos aparentes entre o Ministério Público e os organismos requisitados, conflitos esses que derivam
ora da urgência das questões surgidas e das deficitárias condições operacionais para o pronto atendimento da
demanda oriunda do Parquet, ora das diferenças das linguagens científicas entre os Promotores de Justiça e os
técnicos em Ciências Ambientais das instituições requisitadas.
Diante desses conflitos, e justamente como forma de abrandá-los, o Ministério Público do Estado de Minas
Gerais, por intermédio do seu Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio
Ambiente, Patrimônio Cultural, Urbanismo e Habitação (CAO-MA), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT) celebraram o
Convênio nº 006/2001, objetivando “aprimorar o atendimento das solicitações e requisições feitas pelo MP aos
órgãos vinculados à SEMAD e SECT”. Nesse ajuste, figuraram ainda, como intervenientes, a Fundação Estadual
do Meio Ambiente (FEAM), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e o Instituto Estadual de Florestas
(IEF) – entidades vinculadas à SEMAD –, além da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC) –
ligada à SECT.
A partir desse convênio, uma equipe integrada por técnicos das várias instituições participantes do ajuste, e ainda
por profissionais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), deu início à elaboração do presente Guia Prático de
Requisição de Perícias Ambientais, com a intenção de aprimorar as relações de cooperação entre o Ministério
Público Estadual e as unidades administrativas ligadas, direta ou indiretamente, à gestão ambiental.
A partir de então, o trabalho foi árduo: muitas reuniões, discussões, redação e organização dos dados essenciais e
quesitos relativos a cada uma das entidades envolvidas, uma constante revisão e atualização das informações –
especialmente em virtude das transformações por que tem passado o Sistema Estadual do Meio Ambiente
(SISEMA) –, adequação do texto às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), articulações
institucionais etc.
6
Por esses esforços, merece ser ressaltado o empenho pessoal de algumas pessoas que idealizaram e colocaram
em prática a confecção deste Guia Prático: os ex-Secretários de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, Paulino Cícero de Vasconcellos e Celso Castilho de Souza, pelo incentivo ao desenvolvimento ao
projeto, e o atual Secretário, José Carlos Carvalho; o ex-Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Antônio
Salustiano Machado, e o atual ocupante da agora Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino
Superior, Olavo Bilac Pinto Neto; a equipe do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de
Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Urbanismo e Habitação (CAO-MA), especialmente o biólogo
Cristiano Christófaro Matosinhos e a Assessora Paula Alvarenga Pereira Santos. Também registro o empenho da
ex-Superintendente de Política Ambiental da SEMAD, Efigênia Ferreira de Lima, pela construção e
apresentação do conteúdo inicial desta obra, e da sua sucessora, Zilmar Celestino Pinheiro; dos pesquisadores do
CETEC, Paulo Pereira Martins Junior e João Álvaro Carneiro, do Assessor Jurídico na Procuradoria-Geral de
Justiça, Luciano José Alvarenga, pela articulação institucional, co-autoria e organização do material; do
Promotor de Justiça e Coordenador das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Bacia do Rio das
Velhas e Rio Paraopeba, Marcos Paulo de Souza Miranda e, finalmente, de todos os demais co-autores – da
FEAM, do IGAM, IEF, CETEC, CAO-MA, IBAMA e DNPM – cujos esforços foram imprescindíveis para a
construção deste Guia.
É certo que os trabalhos não chegaram, ainda, ao seu termo final; todavia, o tempo e a experiência mostrarão os
pontos carentes de aprimoramento. Não obstante, espera-se, desde já, que este Guia Prático de Requisição de
Perícias Ambientais, resultado da cooperação entre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais e unidades
das Administrações Públicas Estadual e Federal, possa tornar mais eficiente o processo de responsabilização dos
agentes causadores dos danos ao meio ambiente. O caminho da eficiência é aquele que deve ser seguido por
todos nós que, de uma forma ou outra, compomos os quadros da Administração Pública.
A partir de agora, os membros e técnicos do Ministério Público, os órgãos estaduais e seus agentes terão à
disposição informações básicas sobre as instituições envolvidas e uma parte técnica destinada à confecção de
perícias e laudos técnicos. Para requisitá-las (o Ministério Público) e estruturá-los (os técnicos), bastará aos
operadores consultar as diversas sugestões formuladas e adequá-las à realidade apresentada. Enfim, temos um
farto e bem produzido material de apoio. Mãos à obra!
7
8
1 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
1.1 Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, do Patrimônio
Histórico e Cultural e da Habitação e Urbanismo – CAO-MA
Os Centros de Apoio Operacional – CAOs são órgãos auxiliares da atividade funcional do Ministério
Público, instituídos por ato do Procurador-Geral de Justiça. O CAO-MA foi criado pela Resolução no 64, de 13
de setembro de 2001, do Procurador-Geral de Justiça, que especifica suas áreas de atuação.Está ligada ao CAO-
MA, na estrutura institucional do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, a Promotoria de Justiça do Rio
São Francisco, criada especialmente para a proteção dos bens ambientais existentes na bacia hidrográfica do rio.
O CAO-MA disponibiliza, por meio do site <http://www.mp.mg.gov.br/caoma/>, material de apoio
técnico e jurídico aos membros do Ministério Público, tais como modelos de petições de ações civis públicas,
termos de compromissos de ajustamento de conduta, denúncias, orientações sobre temas específicos,
recomendações ministeriais, textos doutrinários relativos aos temas ambientais, ao patrimônio cultural,
urbanismo e habitação, coletânea de legislação e jurisprudência. No mesmo endereço eletrônico poderão ser
feitas representações diretamente ao Coordenador do CAO-MA, ou mediante envio de mensagem à Assessoria
do CAO-MA, no endereço eletrônico [email protected].
- Agronomia;
- Arquitetura e Urbanismo;
- Ciências Biológicas;
- Engenharia Civil;
- Engenharia Florestal;
- Engenharia de Minas;
9
- Engenharia Química;
- Engenharia Sanitária;
- Engenharia de Segurança;
- Geologia;
- História e Patrimônio Cultural.
De acordo com o Aviso nº 01/2001, do Procurador-Geral de Justiça, nas requisições periciais, laudos
técnicos e informações aos órgãos competentes do Sistema Estadual de Meio Ambiente (IEF, IGAM e FEAM),
objetivando instruir apuração do Ministério Público, sugere-se, sempre que possível, que o órgão de execução,
preferencialmente, dirija-se aos escritórios locais e regionais das respectivas instituições, quando houver.
1
Dentre outras (ver legislação municipal também) são consideradas imunes de corte: Ipê amarelo e Pau-d’arco amarelo, Faveiro de Wilson
(Dimorphandra Wilsonii Rizz), Pequizeiro (Caryocar brasiliense), Palmeira Buriti (Mauritia sp), Pinheiro Brasileiro ou Pinheiro do Paraná,
Pinho, Curi, Paraná pine (Araucaria angustifolia), Palmeira do Açaí (Açaizeiro), Aroeira legítima ou Aroeira do Sertão (Astronium
urundeuva), Baraúnas (Melanoxylon brauna e Schinopsis brasiliensis) e Gonçalo Alves(Astronium fraxinifolium).
10
14. Quais as medidas necessárias para a recomposição dos danos ambientais?
15. Caso seja impossível tecnicamente a recuperação total da área degradada, apresentar estimativa de
valoração monetária dos diversos impactos causados, direta e indiretamente, ao meio ambiente,
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição
dos serviços ambientais afetados.
16. Tecer outras considerações eventualmente necessárias.
1.3.3 Lixão
11
6. Pode ser constatada a queima de resíduos, espontânea ou provocada a céu aberto?
7. Existem catadores trabalhando no local? Existem, entre eles, crianças e/ou adolescentes? Quantificá-
los, se possível.
8. O local de destinação dos resíduos é adequado para tal atividade? Encontra-se em área de declividade
inferior a 30%, margem de estrada, a uma distância mínima de 300 metros de cursos d’água ou
qualquer coleção hídrica e de 500 metros de núcleos populacionais? (Deliberação Normativa COPAM
nº52/01).
9. O local de destinação dos resíduos encontra-se em área de preservação permanente? Caso positivo, o
empreendedor obteve autorização do órgão ambiental competente para realizar as intervenções em área
de preservação permanente? Juntar cópia. Em caso afirmativo, as intervenções foram realizadas em
conformidade com a autorização concedida? Justificar.
10. Existem outros aspectos técnicos que tornem o local inadequado para esta atividade? Quais?
11. As intervenções decorrentes da destinação final dada aos resíduos sólidos urbanos municipais causaram
e/ou vêm causando dano direto ou indireto à área, espaço territorial especialmente protegido, assim
entendido como qualquer unidade de conservação (Lei Federal 9.985/2000), área de preservação
permanente (arts. 2º e 3º da Lei Federal 4.771/65), de proteção especial, reserva legal obrigatória (art.
16 da Lei Federal 4.771/65), ou em outra área descrita na legislação federal, estadual ou municipal
vigente? Especificar.
12. A disposição final dos resíduos sólidos urbanos coletados no município causa danos ambientais? Em
caso afirmativo, indicar todo e qualquer risco e dano ambiental direto e indireto ocasionado aos meios
físico (solo, subsolo, águas superficiais, lençol freático, ar), biótico (flora e fauna) e antrópico.
13. Há danos à saúde humana, mortandade de animais ou destruição significativa da flora? (art. 54, Lei
9.605/98).
14. A área afetada tornou-se imprópria para a ocupação humana? (art. 54, § 2º, I, Lei 9.605/98).
15. A disposição inadequada dos resíduos sólidos acarreta poluição atmosférica? Essa poluição provocou a
retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas ou causou danos diretos à saúde da
população? (art. 54, § 2º, II, Lei 9.605/98).
16. A disposição inadequada dos resíduos sólidos provocou poluição hídrica, tornando necessária a
interrupção do abastecimento público de água na comunidade? (art. 54, § 2º, III, Lei 9.605/98).
17. O eventual lançamento de efluentes, acúmulo ou carreamento de materiais provocou o perecimento de
espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas ou em outros corpos hídricos?
(art. 33, Lei 9.605/98). Foram atingidas espécies raras ou considerada ameaçada de extinção, ainda que
somente no local da infração? Essa atividade danificou ou destruiu ninho, abrigo ou criadouro natural?
(art. 29, § 1º, II, Lei 9.605/98).
18. A intervenção, obra, empreendimento ou atividade impediram ou dificultaram a regeneração natural da
vegetação nativa? Justificar.
19. A intervenção, obra, empreendimento ou atividade colocaram em risco ou atingiram de forma
desfavorável exemplares da fauna silvestre nativa ou em rota de migração? Foram atingidas espécies
raras ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração? A atividade
modificou, danificou ou destruiu ninho, abrigo ou criadouro natural? (art. 29, § 1º, II, Lei 9.605/98).
22. Relacionar os demais riscos e danos ambientais, diretos e indiretos, aos meios físico, biótico e
antrópico, decorrentes da atividade em questão. Especificar se houve diminuição de águas naturais,
erosão do solo ou modificação do regime climático e danos a quaisquer outros serviços ambientais
afetados pela atividade.
20. Quais as medidas técnicas necessárias para a recomposição dos danos ambientais causados e para a
adequação da atividade objeto de perícia?
21. Caso seja impossível tecnicamente a recuperação total da área degradada, apresentar estimativa de
valoração monetária dos diversos impactos causados, direta e indiretamente, ao meio ambiente,
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição
dos serviços ambientais afetados.
22. Tecer outras considerações eventualmente necessárias.
1.3.4 Mineração
12
7. As atividades minerárias causaram e/ou vêm causando dano direto ou indireto à área, espaço territorial
especialmente protegido, assim entendido como qualquer unidade de conservação (Lei Federal
9985/2000), área de preservação permanente (arts. 2º e 3º da Lei Federal 4.771/65), de proteção
especial, reserva legal obrigatória (art. 16 da Lei Federal 4.771/65), ou em outra área descrita na
legislação federal, estadual ou municipal vigente? Especificar.
8. A atividade tornou uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana? Causou algum outro
tipo de poluição, como a hídrica? (art. 54, § 2º, I e III)?
9. Eventual lançamento de efluentes, acúmulo ou carreamento de materiais provocou o perecimento de
espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas ou em outros corpos hídricos?
(art. 33, Lei 9.605/98). Foram atingidas espécies raras ou considerada ameaçada de extinção, ainda que
somente no local da infração? Essa atividade modificou, danificou ou destruiu ninho, abrigo ou
criadouro natural? (art. 29, § 1º, II, Lei 9.605/98).
10. A intervenção, obra, empreendimento ou atividade impediram ou dificultaram a regeneração natural da
vegetação nativa? Justificar.
11. A intervenção, obra, empreendimento ou atividade colocaram em risco ou atingiram de forma
desfavorável exemplares da fauna silvestre nativa ou em rota de migração? Foram atingidas espécies
raras ou consideradas ameaçadas de extinção, ainda que somente no local da infração? A atividade
modificou, danificou ou destruiu ninho, abrigo ou criadouro natural? (art. 29, § 1º, II, Lei 9.605/98).
12. Relacionar os demais riscos e danos ambientais, diretos e indiretos, aos meios físico, biótico e
antrópico, decorrentes da atividade em questão. Especificar se houve diminuição de águas naturais,
erosão do solo ou modificação do regime climático e os danos a quaisquer outros serviços ambientais
afetados pela atividade.
13. Quais as intervenções necessárias para a recomposição dos danos ambientais causados? Especificar.
14. No caso de a atividade estar regular no que diz respeito aos documentos necessários para tanto, o
responsável pela extração deixou de recuperar a área explorada ou pesquisada, nos termos da
autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão competente? (art. 55, parágrafo
único, Lei 9.605/98).
15. Caso seja impossível tecnicamente a recuperação total da área degradada, apresentar estimativa de
valoração monetária dos diversos impactos causados, direta e indiretamente, ao meio ambiente,
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição
dos serviços ambientais afetados.
16. Tecer outras considerações eventualmente necessárias.
13
12. O responsável pela poluição atmosférica foi notificado pelo órgão competente a adotar as medidas de
precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível? Nesse caso, ele executou as
medidas pertinentes? (art. 54, § 3º, Lei 9.605/98).
13. Relacionar os demais riscos e danos ambientais, diretos e indiretos, aos meios físico, biótico e
antrópico, decorrentes da atividade em questão. Especificar se houve diminuição de águas naturais,
erosão do solo ou modificação do regime climático e os danos a quaisquer outros serviços ambientais
afetados pela atividade.
14. Quais as intervenções necessárias para a recomposição dos danos ambientais causados? Especificar.
15. Caso seja impossível tecnicamente a recuperação total da área degradada, apresentar estimativa de
valoração monetária dos diversos impactos causados, direta e indiretamente, ao meio ambiente,
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição
dos serviços ambientais afetados.
16. Tecer outras considerações eventualmente necessárias.
Obs.: Para os casos de poluição hídrica, ver também o item sobre “Estudos de contaminação de solos”,
elaborado pela equipe da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. O item apresenta indagação
técnica a respeito do eventual uso irregular de agrotóxicos.
14
1.3.7 Água para abastecimento público
15
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição
dos serviços ambientais afetados.
13. Tecer outras considerações eventualmente necessárias.
16
13. O empreendimento destina-se ao parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de
expansão urbana ou de urbanização específica?
14. O empreendimento foi executado em terreno com declividade superior a 30%? Em caso afirmativo,
foram formuladas exigências específicas pelas autoridades competentes? Elas foram atendidas?
Justificar a resposta.
15. O empreendimento dispõe de área destinada a sistema de circulação, à implantação de equipamento
urbano e comunitário e a espaços livres de uso público, proporcional à densidade da população?
16. Qual á área mínima dos lotes? Foram respeitadas as áreas de reserva de faixa non aedificandi de 15 m
de cada lado das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos? (Lei Federal 6.766/1979).
Justificar a resposta.
17. A área em questão ficou suscetível a inundações e deslizamentos de terra, desabamentos ou outras
conseqüências passíveis de colocar as pessoas em situação de risco? Justificar a resposta.
18. Foram respeitadas as áreas de reserva de faixa non aedificandi, de largura conforme tabela abaixo, ao
longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu nível mais alto? (Lei Federal 4.771/65, Código
Florestal). Justificar a resposta.
Largura do curso d’água Largura mínima da faixa
L = 10m 30m
50m > L > 10m 50m
200m > L> 50m 100m
600m > L >200m 200m
L > 600m 500m
19. Existem nascentes, ainda que intermitentes, no local? Ao longo delas foram reservadas faixas non
aedificandi? Foi preservado um raio de 50 m ao redor das nascentes?
20. O empreendimento atingiu a vegetação local? Qual a tipologia da vegetação atingida? Especificar seu
estágio sucessional.
21. O empreendimento causou ou vem causando dano direto ou indireto à área, espaço territorial
especialmente protegido, assim entendido como qualquer unidade de conservação (Lei Federal
9.985/2000), área de preservação permanente (arts. 2º e 3º da Lei Federal 4.771/1965), de proteção
especial, reserva legal obrigatória (art. 16 da Lei Federal 4.771/1965), ou em outra área descrita na
legislação federal, estadual ou municipal vigente? Especificar.
18. A intervenção, obra, empreendimento ou atividade colocaram em risco ou atingiram de forma
desfavorável exemplares da fauna silvestre nativa ou em rota de migração? Foram atingidas espécies
raras ou consideradas ameaçadas de extinção, ainda que somente no local da infração? A atividade
modificou, danificou ou destruiu ninho, abrigo ou criadouro natural? (art. 29, § 1º, II, Lei 9.605/98).
19. A intervenção, obra, empreendimento ou atividade impediram ou dificultaram a regeneração natural da
vegetação nativa? Justificar.
20. Relacionar os riscos e danos ambientais, diretos e indiretos, aos meios físico, biótico e antrópico,
decorrentes da atividade em questão. Especificar se houve diminuição de águas naturais, erosão do solo
ou modificação do regime climático e os danos a quaisquer outros serviços ambientais afetados pela
atividade.A intervenção, obra, empreendimento ou atividade impediram ou dificultaram a regeneração
natural da vegetação nativa? Justificar.
21. Quais as medidas necessárias para a recomposição dos danos ambientais?
22. Caso seja impossível tecnicamente a recuperação total da área degradada, apresentar estimativa de
valoração monetária dos diversos impactos causados, direta e indiretamente, ao meio ambiente,
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição
dos serviços ambientais afetados.
23. Favor tecer outros comentários relevantes para a compreensão dos efeitos urbanísticos e ambientais da
execução do empreendimento imobiliário em questão.
1.3.11 Cemitérios
17
9. O cemitério está instalado em área de preservação permanente, em área de domínio de Mata Atlântica,
em terrenos cársticos que apresentem cavernas, sumidouros ou rios subterrâneos, em área de manancial
para abastecimento humano ou em áreas de uso restrito pela legislação? Justificar o tipo e estágio
sucessional da vegetação atingida?
10. O cemitério causou ou vem causando dano direto ou indireto à área, espaço territorial especialmente
protegido, assim entendido como qualquer unidade de conservação (Lei Federal 9.985/2000), área de
preservação permanente (arts. 2º e 3º da Lei Federal 4.771/65), de proteção especial, reserva legal
obrigatória (art. 16 da Lei Federal 4.771/65), ou em outra área descrita na legislação federal, estadual ou
municipal vigente? Especificar.
11. A intervenção, obra, empreendimento ou atividade colocaram em risco ou atingiram de forma
desfavorável exemplares da fauna silvestre nativa ou em rota de migração? Foram atingidas espécies
raras ou consideradas ameaçadas de extinção, ainda que somente no local da infração? A atividade
modificou, danificou ou destruiu ninho, abrigo ou criadouro natural? (art. 29, § 1º, II, Lei 9.605/98).
12. Relacionar os demais riscos e danos ambientais, diretos e indiretos, aos meios físico, biótico e
antrópico, decorrentes da atividade em questão. Especificar se houve diminuição de águas naturais,
erosão do solo ou modificação do regime climático e os danos a quaisquer outros serviços ambientais
afetados pela atividade.
13. A intervenção, obra, empreendimento ou atividade impediram ou dificultaram a regeneração natural da
vegetação nativa? Justificar.
14. Quais as intervenções necessárias para a recomposição dos danos ambientais causados? Especificar.
15. Caso seja impossível tecnicamente a recuperação total da área degradada, apresentar estimativa de
valoração monetária dos diversos impactos causados, direta e indiretamente, ao meio ambiente,
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição
dos serviços ambientais afetados.
16. Apresentar quaisquer outras considerações que porventura julguem necessárias ou convenientes,
mormente acerca do descumprimento da Resolução CONAMA 335/2003 e demais diplomas aplicáveis.
1. Indicar o endereço, nome e tipo de estabelecimento no qual se encontra a fonte emissora de ruídos.
2. Indicar o nome e qualificação do proprietário e possuidor do estabelecimento indicado no quesito
anterior.
3. Identificar as atividades ou as fontes emissoras de sons e ruídos.
4. Essas atividades são passíveis de licenciamento ambiental? Em caso positivo, o estabelecimento possui
licença ambiental para o exercício das atividades emissoras de sons e ruídos indicadas no quesito n o 3?
5. Quais os limites máximos de decibéis (dbA) estabelecidos pela legislação de regência sob os
parâmetros relacionados a: a) tipo de atividade; b) local (zona) onde é exercida; c) horários (diurno e
noturno)?
6. Quais os índices de decibéis (dbA) apurados nas vistorias realizadas? Indicar a data e horário da
realização de cada vistoria.
7. Os resultados das medições efetuadas ultrapassaram os limites estabelecidos na legislação pertinente,
caracterizando a prática de poluição sonora? Fundamentar.
8. Quais os danos, diretos e indiretos, podem ser causados à saúde e bem-estar da população em
decorrência da emissão excessiva de ruídos?
9. Quais os impactos causados ao meio ambiente pela emissão excessiva de ruídos?
18
10. O responsável pela emissão sonora foi notificado pela autoridade competente a adotar as providências
cabíveis para a precaução dos danos à qualidade ambiental decorrentes de tal emissão? Nesse caso, ele
adotou tais providências? (art. 54, § 3º, Lei 9.605/98).
11. Os danos ou impactos afetam ou podem afetar a comunidade circunvizinha e as pessoas que porventura
venham a se encontrar dentro do raio de emissão e propagação de sons e ruídos? Fundamentar.
12. Tecer outras considerações eventualmente necessárias.
1.3.14 Fauna
Os quesitos abaixo, elaborados com enfoque na caracterização da responsabilidade penal, poderão ser
conjugados, segundo o caso concreto, com os apresentados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, item 7.1.4 do presente guia.
1. Foi constatado abate, perseguição, caça, apanhamento ou utilização de espécimes da fauna silvestre,
nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização do órgão competente,
ou em desacordo com a que foi obtida? (art. 29, caput, Lei 9.605/98). Qual a espécie atingida?
2. Foram atingidas espécies raras ou consideradas ameaçadas de extinção, ainda que somente no local da
infração? (art. 29, § 4º, I, Lei 9.605/98).
3. O investigado impediu a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a que foi
obtida? (art. 29, § 1º, I, Lei 9.605/98).
4. O investigado modificou, danificou ou destruiu ninho, abrigo ou criadouro natural? (art. 29, § 1º, II,
Lei 9.605/98).
5. Houve venda, exposição à venda, exportação ou aquisição, guarda, mantença em cativeiro ou depósito,
utilização ou transporte de ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória,
produtos ou objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente? (art. 29, § 1º, III, Lei 9.605).
6. O abate, a perseguição, a caça, o apanhamento ou utilização irregular de exemplar da fauna ocorreu em
relação à espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração?
Ocorreu em período em que a caça é proibida, durante a noite, com abuso de licença, em unidade de
conservação ou com o emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em
massa? (art. 29, § 4º, Lei 9.605/98).
7. A caça danosa à fauna é exercida em caráter profissional? (art. 29, § 5º, Lei 9.605/98).
8. Houve a prática de ato de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos
ou domesticados, nativos ou exóticos? Foi constatada a utilização de animal vivo para a realização de
experiência dolorosa ou cruel, ainda que para fins didáticos ou científicos? (art. 32, Lei 9.605/98).
Quais foram as espécies atingidas?
9. Ocorreu pesca em período no qual ela é proibida ou em lugar interditado por órgão competente? (art.
34, Lei 9.605/98).
10. Houve pesca de espécies que devem ser preservadas ou de espécimes com tamanhos inferiores aos
permitidos? A quantidade de pescado foi superior às permitidas? Houve a utilização de aparelhos,
petrechos, técnicas e métodos não permitidos? (art. 34, parágrafo único, I e II, Lei 9.605/98).
11. Houve o transporte, a comercialização, o beneficiamento ou a industrialização de espécimes
provenientes da coleta, apanhamento e pesca proibidos? (art. 34, parágrafo único, III, Lei 9.605/98).
12. Na pesca, foram utilizados explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzem efeito
semelhante e outras substâncias ou meios proibidos pela autoridade competente? (art. 35, I e II, Lei
9.605/98).
19
licenciamento ambiental para as atividades. Em caso positivo, qual o responsável pelos danos?
Pormenorizar a conduta comissiva ou omissiva e indicar a data de sua prática.
7. O bem teve alterado o seu aspecto, inclusive a área de entorno, ou sua estrutura, sem autorização da
autoridade competente ou em desconformidade com a que foi concedida?
8. Em caso positivo, qual o responsável pelos danos? Pormenorizar a conduta comissiva ou omissiva bem
como indicar a data de sua prática.
9. Houve na vizinhança do bem protegido construção impedindo ou reduzindo sua visibilidade ou a
colocação de anúncios e cartazes sem autorização do órgão competente?
10. Em caso positivo, qual o responsável pelos danos? Pormenorizar a conduta e indicar a data de sua
prática.
11. Houve construção em solo não edificável ou em seu entorno sem autorização da autoridade
competente ou em desacordo com a que foi concedida?
12. Em caso positivo, qual o responsável pelos danos? Pormenorizar a conduta e indicar a data de sua
prática.
13. Quais as intervenções necessárias para a reparação dos danos e a integral proteção do bem?
Especificar.
14. Caso seja impossível tecnicamente a recuperação total da área degradada, apresentar estimativa de
valoração monetária dos diversos impactos causados, direta e indiretamente, ao meio ambiente,
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição
dos serviços ambientais afetados.
15. Tecer outras observações julgadas pertinentes.
1. Identificar a área objeto de perícia e registrar qual a sua localização geográfica (coordenadas UTM) e
cartográfica.
2. Descrever sumariamente os atributos e características do sítio arqueológico, sua importância e sua
extensão.
3. De quem é a propriedade da superfície onde se encontra o sítio? O proprietário tem conhecimento da
existência do sítio?
4. O sítio encontra-se registrado no IPHAN? Em caso positivo, declinar detalhes do registro, juntando, se
possível, cópia dos dados do SGPA.
5. O sítio já foi objeto de regular pesquisa arqueológica? Em caso positivo, declinar os autores da
pesquisa, sua data, os seus resultados e as correspondentes fontes bibliográficas.
6. Há identificação visual (placa, faixa, marcos etc) acerca da existência do sítio?
7. Há visitação turística no sítio? Em caso positivo, existe a infra-estrutura necessária para tanto?
8. Além da proteção legal prevista pela Lei 3.924/61, existe algum outro ato protetivo (tombamento,
inventário, unidade de conservação etc) em relação ao sítio?
9. O sítio apresenta intervenções antrópicas que comprometem sua integridade? Em caso positivo, detalhar
as intervenções, suas épocas de ocorrência e seus autores.
10. Em atividade potencialmente degradadora no sítio ou em seu entorno, houve a realização prévia de
pesquisa arqueológica e de estudo de impacto cultural nos termos da Lei?
11. No caso de atividades minerárias no local, houve obediência integral ao que determina o art. 22 da Lei
3.924/61?
12. Quais as intervenções necessárias para a reparação dos danos causados e para a prevenção de novos
danos? Especificar de forma detalhada.
13. Caso seja impossível tecnicamente a recuperação total da área degradada, apresentar estimativa de
valoração monetária dos diversos impactos causados, direta e indiretamente, ao meio ambiente,
considerando o lapso temporal entre a ocorrência do dano e o tempo necessário para a recomposição dos
serviços ambientais afetados.
14. Tecer outras considerações que entender necessárias.
1.3.16 Verificação preliminar de valor cultural de bens imóveis (Vide anexos III e IV)
20
6. Explique qual a importância do bem em razão de seu valor cultural (valor histórico, arquitetônico,
paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico, turístico, científico etc.) Responder de
forma pormenorizada.
7. Explique por que o bem é portador de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira. Responder de forma pormenorizada.
8. Qual a relevância cultural do bem para o município onde está situado, para o Estado de Minas Gerais e
para o Brasil?
9. O bem é destinado a algum tipo de manifestação artístico-cultural? Qual?
10. O bem pode contribuir efetiva ou potencialmente como atração turística para o município em que se
encontra situado?
11. Qual o estado de conservação atual do imóvel?
12. Outras considerações julgadas pertinentes.
21
ÓRGÃOS E ENTIDADES AMBIENTAIS
ESTADUAIS E FEDERAIS
22
2 O SISTEMA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – SISEMA
A estrutura do Sistema Estadual de Meio Ambiente – SISEMA agrega três agendas: a Verde, a cargo do
Instituto Estadual de Florestas – IEF; a Azul, referente à gestão das águas, a cargo do Instituto Mineiro de Gestão
das Águas – IGAM; e a Marrom, referente ao controle da poluição de atividades industriais, minerárias e de
infra-estrutura, a cargo da Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM. Todas essas agendas possuem
atribuições, com demandas bem definidas amparadas por uma legislação abrangente.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD atua no âmbito do
Estado de Minas Gerais como órgão seccional coordenador do Sistema Nacional do Meio Ambiente –
SISNAMA e integra o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH.Tem por
finalidade planejar, organizar, dirigir, coordenar, executar, controlar e avaliar as ações setoriais a cargo do
Estado, relativas à proteção e à defesa do meio ambiente, ao gerenciamento de recursos hídricos e à articulação
das políticas de gestão de recursos ambientais, visando ao desenvolvimento sustentável.
O Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM com suas Câmaras Especializadas e unidades
integrantes, denominadas Unidades Regionais Colegiadas, atua de forma inovadora pelas suas características de
órgão colegiado e pela participação de representantes do poder público e de associações não governamentais,
como seus membros. Os Conselhos Regionais são órgãos deliberativos e normativos, encarregados de analisar e
compatibilizar planos, projetos e atividades de proteção ambiental com as normas que regem a espécie, no
âmbito de sua competência territorial. O Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH é responsável pela
formulação da política estadual de recursos hídricos. A água é um bem finito, vulnerável e de valor econômico,
validando assim, o importante papel do CERH.
COMITÊS DE BACIA
(Parlamento das Águas)
Órgão Deliberativo
AGÊNCIAS DE ÁGUAS
(Secretaria Executiva)
23
3 FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – FEAM
A FEAM é pessoa jurídica de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira, com
sede e domicílio na Capital do Estado de Minas Gerais e vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável – SEMAD. No âmbito estadual, a FEAM integra o Sistema Nacional do Meio
Ambiente – SISNAMA como órgão executivo seccional, ao lado do Instituto Estadual de Florestas – IEF e do
Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM.
A FEAM tem por finalidade executar a política de proteção, conservação e melhoria do meio ambiente
no que concerne à prevenção, à correção da poluição ou da degradação ambiental provocada por atividade
poluidora, promover e realizar estudos e pesquisas sobre a poluição e qualidade do ar, da água e do solo.
A página da FEAM na Internet (http://www.feam.br) contém informações sobre os municípios já
contemplados com incentivos do ICMS Ecológico, relacionados com saneamento básico, e os critérios de
licenciamento ambiental que possibilita habilita-los ao recebimento desses benefícios adicionais. Está disponível
ainda, nessa página, o Sistema de Legislação e Normas Ambientais, trabalho pioneiro entre os órgãos ambientais
do País, caracterizado como significativo instrumento de consulta a todos que têm interesse e envolvimento com
as questões ambientais.
3.1 Quesitos
24
11. No caso do efluente líquido ser lançado em corpo de água superficial, qual o enquadramento dessa
coleção de água?
12. O efluente líquido lançado em corpo d’água superficial ou subterrâneo tem contribuído para alteração
de suas condições?
13. As emissões atmosféricas do empreendimento atinge áreas residenciais ou comerciais?
14. Quais os impactos ambientais causados pelos efluentes gerados no empreendimento?
15. A empresa possui algum projeto de reabilitação de área degradada?
16. Em caso afirmativo, descrever os trabalhos de reabilitação já executados e opinar se apresentaram
resultados satisfatórios.
17. A mineradora possui dispositivos de controle ambiental, com sistemas de drenagem pluvial, diques,
bacias de contenção de sedimentos da lavra e depósitos de material estéril?
18. Este empreendimento vem sendo acompanhado pelo Órgão Ambiental em qual freqüência?
25
7. O empreendimento situa-se no entorno de área urbana já ocupada ou em processo de ocupação? As
áreas do entorno possuem infra-estrutura urbana e equipamentos públicos de educação, saúde e lazer
implantados? Existe sistema de transporte coletivo nas áreas ocupadas do entorno?
8. Já foram registradas ocorrências de enchentes e ameaças à segurança da população residente no entorno
pela ocorrência de deslizamento de encostas?
9. O empreendimento localiza-se em terrenos susceptíveis à erosão? Existem focos erosivos em
desenvolvimento na proximidade?
10. O sistema viário está projetado e implantado considerando sua adaptação às condições topográficas de
área?
11. O dimensionamento do sistema viário considerou sua função e articulação local e regional?
12. O empreendimento localiza-se em área de Unidade de Conservação – UC (Área de Proteção Ambiental
– APA, Área de Proteção Especial – APE ou outra categoria de manejo de uso direto ou indireto), ou
em área de entorno dessas Unidades?
13. Quanto aos terrenos caracterizados como áreas de preservação permanente, o empreendimento
promoverá sua ocupação ou recuperação?
14. A área de inserção do empreendimento está definida por lei municipal, como urbana ou rural? Se rural,
existe reserva legal averbada?
15. Pela situação atual de implantação do loteamento, já foi realizada supressão vegetal? Existe autorização
do órgão competente?
1. Há rede coletora?
2. Há tratamento de esgoto?
3. Qual é a tecnologia adotada?
4. Qual a provável eficiência na remoção de matéria orgânica?
5. Onde é feito o lançamento final do esgoto sanitário?
6. Quais os possíveis impactos ambientais sobre o corpo receptor, decorrentes do lançamento final do
esgoto sanitário?
3.1.2.2 Drenagem
26
7. O empreendimento situa-se no entorno de área urbana já ocupada ou em processo de ocupação? As
áreas do entorno possuem infra-estrutura urbana e equipamentos públicos de educação, saúde e lazer
implantados? Existe sistema de transporte coletivo nas áreas ocupadas do entorno?
8. Já foram registradas ocorrências de enchentes e ameaças à segurança da população residente no
entorno, pela ocorrência de deslizamento de encostas?
9. O empreendimento localiza-se em terrenos susceptíveis à erosão? Existem focos erosivos em
desenvolvimento na proximidade?
10. O sistema viário está projetado e implantado considerando sua adaptação às condições topográficas de
área?
11. O dimensionamento do sistema viário considerou sua função e articulação local e regional?
12. O empreendimento localiza-se em área de Unidade de Conservação – UC (APA, APE ou outra
categoria de manejo de uso direto ou indireto), ou em área de entorno dessas Unidades?
13. Quanto aos terrenos caracterizados como áreas de preservação permanente, o empreendimento
promoverá sua ocupação ou recuperação?
14. A área de inserção do empreendimento está definida por lei municipal, como urbana ou rural? Se rural,
existe reserva legal averbada?
15. Pela situação atual de implantação do Distrito Industrial, já foi realizada supressão vegetal? Existe
autorização do órgão competente?
3.1.2.6 Gasodutos
3.1.2.8 Geral
Caracterização do empreendimento
- Porte;
27
- atividade;
- localização;
- acesso;
- situação da obra quanto à necessidade de licenciamento do COPAM;
- observações gerais.
a) Esgotamento Sanitário
1. Há rede coletora?
2. Há tratamento de esgoto?
3. Qual é a tecnologia adotada?
4. Qual é a provável eficiência na remoção de matéria orgânica?
5. Onde é feito o lançamento final do esgoto sanitário?
6. Quais os possíveis impactos ambientais sobre o corpo receptor, decorrentes do lançamento final do
esgoto sanitário?
b) Drenagem
1. Descrição geral do sistema;
2. presença de focos erosivos;
3. observações gerais.
c) Abastecimento de Água
1. Descrição geral do sistema.
d) Resíduos Sólidos
1. Como é feita a coleta no loteamento?
2. Como é disposto o lixo na cidade?
3.1.2.10 Ferrovias
a) Lixo
1. Onde se encontra o depósito de lixo do município?
2. Como vem sendo feita a disposição do lixo?
3. A disposição inadequada de lixo causa dano ou risco de dano ao meio ambiente, ou seja, o lixo disposto
a céu aberto polui a água, o solo e o ar?
4. É lixo reciclável?
5. A prefeitura municipal providenciou o licenciamento ambiental no COPAM?
6. Prestar outras informações que entender pertinentes.
b) Esgoto
1. Há lançamento de esgotos sem tratamento no rio?
2. Quem é o responsável pelo sistema de esgotamento sanitário do município?
3. Lançamento de esgotos in natura em rios é uma fonte de poluição e degradação do meio ambiente?
4. A prefeitura municipal providenciou o licenciamento ambiental no COPAM?
5. Prestar outras informações que entender pertinentes.
c) Barragens
1. O empreendimento possui licenciamento?
2. Estão sendo cumpridas as condicionantes?
d) Setor jurídico
1. O empreendimento possui licenciamento ambiental?
2. Em caso do licenciamento existir, está sendo cumprido o Plano Controle Ambiental – PCA?
3. Em virtude do evento (poluição ou degradação) ter ocorrido há muito tempo, seria possível avaliar as
suas conseqüências na presente data?
4. A empresa já foi autuada pela FEAM? Em que situação se encontra o processo administrativo?
5. Há necessidade de suspensão das atividades do empreendimento até a correção das irregularidades
ambientais?
6. Existe perigo de dano imediato à saúde humana e ao meio ambiente?
7. Existem danos permanentes ao meio ambiente?
8. Existe a possibilidade de reparação, mitigação ou compensação dos danos ao meio ambiente?
28
4 INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF
O IEF um dos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Meio Ambiente – SISEMA, tem por missão
propor, coordenar e executar as políticas florestais e de gestão da pesca no Estado de Minas Gerais. Tem a
responsabilidade de promover a preservação e conservação da flora e da fauna, sob os critérios do
desenvolvimento sustentável dos recursos naturais renováveis, e a de realizar pesquisas em biomassa e
biodiversidade.
O IEF atua de forma descentralizada nas diversas regiões mineiras, através de escritórios regionais e
florestais, em parceria com as prefeituras municipais na realização do uso sustentado dos recursos naturais.
A estrutura descentralizada do IEF está apoiada em até treze Escritórios Regionais, cada um deles sob
supervisão e orientação de um Supervisor Regional. Para fins operacionais, o IEF distribui seu atendimento,
através dos Escritórios Regionais, como se pode ver no quadro abaixo. Os Escritórios Regionais têm por
finalidade planejar, supervisionar, orientar e executar, no âmbito da respectiva região, as atividades relativas à
política florestal do Estado, à preservação e conservação da flora e fauna, ao desenvolvimento sustentável da
pesca no Estado e dos recursos naturais renováveis e à realização e difusão de pesquisa em biomassa e
biodiversidade.
Cada Escritório Regional espelha, dentro de sua área de atuação, a mesma estrutura de gestão da Sede
do IEF. Seus braços operacionais são os Escritórios Florestais. A área de jurisdição do Escritório Regional está
distribuída, para atendimento, nessas Unidades.
4.1 Quesitos
O IEF, com base no parágrafo único do art. 24 da Lei n o 10.561, de 27 de dezembro de 1991, instituiu
dois documentos básicos para o controle da movimentação, transporte e armazenamento de produtos e
subprodutos da flora. Os principais questionamentos são:
Se o transportador for conduzido a Delegacia de Polícia por:
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6. É o fornecedor do produto detentor de autorização de desmate?
7. Se possível, informar o número da licença e o motivo do produtor não ter apanhado o SAA no IEF.
4.1.1.2 Transporte com SAA relacionado com o furto ou vendido por terceiros
Nesta fase inicial de implantação do sistema no Estado, algumas falhas ocorreram, dentre elas, foi o não
estabelecimento de um sistema de controle para a transferência de produto florestal de depósito intermediário
para o consumidor, proprietário do depósito.
A maioria dos grandes consumidores possuem depósito intermediário para guarda do carvão. O
procedimento correto é adquirir o produto do produtor licenciado, com a GCA e o SAA destinado, com endereço
na GCA, ao depósito.
Após essa fase, como não possuímos ainda um documento que controla a transferência do depósito para
o pátio da indústria, autorizamos que o transporte se efetive com a Nota Fiscal de Transferência, que é um
modelo de nota permitido pela Secretaria da Receita Estadual.
Como ocorre a burla neste caso:
- O transportador sem a GCA e o SAA vai até o desmate clandestino, carrega o veículo e apanha no
depósito da empresa a Nota Fiscal de Transferência, com manifesto de carga e fica como se o
produto tivesse dado entrada na empresa legalmente e transferido corretamente.
- Quando esse fato ocorre, o transportador vai confirmar que retirou o produto do mato e que o
acobertou com o documento frio, só com uma pressão psicológica.
- Se o fato for confirmado, deve responder aos quesitos formulados no item 18.1.1.
- Pode ocorrer o fato de o transportador estar legalizado e, no meio do caminho, encontrar o
atravessador que lhe oferece propina para não entregar o produto no local destinado e pode lhe
oferecer uma Nota fria de Transferência, para que ele o entregue em outra empresa. Esse fato deve
ser registrado e o responsável pelo desvio, identificado para prestar esclarecimentos.
O transportador não pode transportar carvão originário de espécie nativa e ter no campo da GCA
afixado o SAA na cor laranja. O procedimento é incorreto, pois o SAA para o carvão originário de espécie nativa
é o da cor lilás.
Nesse caso, deve responder aos quesitos do item 18.1.1.
Outra hipótese, é de estar transportando lenha e ter afixado na GCA o SAA para carvão.
Nesse caso, deve responder aos quesitos do item 18.1.1.
O mesmo fato pode ocorrer com outros produtos com SAAs de cores diferentes da essência florestal
transportada.
Quer dizer, Selo laranja é próprio para floresta plantada, sendo usado para acobertar produto originário
de espécie nativa, ou vice-versa.
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2. É possível mapear-se com imagens diversas uma área impactada, com vistas a descrever o impacto
resultante e sua extensão?
3. É possível quantificar o impacto com os recursos visuais das imagens?
Nesses casos, é feita a verificação das causas, dos culpados e dos impactos ambientais ocorridos. São
adotadas providências cabíveis para amenização do prejuízo à ictiofauna com indicações das medidas
preventivas e mitigadoras, além da emissão de auto de infração e cobrança da multa correspondente.
A área em questão afeta reserva ambiental, parque ou área de preservação ambiental? Demanda-se
o escritório regional para proceder à vistoria na área. Normalmente, as informações fazem vagas referências
à localização da área sendo necessário um levantamento na Prefeitura.
Considerando a prospectiva localização do empreendimento em investigação no entorno da
Unidade de Conservação, requisito informe sobre a existência de autorização específica do IEF para a sua
implementação. Tendo em vista a Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza – SNUC, que dispõe sobre o assunto em seu art. 3º, o IEF geralmente consulta a
FEAM, solicitando informações sobre o empreendimento, uma vez que não há procedimentos claramente
estabelecidos entre o órgão licenciador e o órgão responsável pela administração da Unidade de conservação
– UC, em razão da não regulamentação da lei.
Requisições de informações sobre a implementação das medidas propostas. As requisições referem-
se à solicitação de informações de várias naturezas atinentes à atuação do órgão, notadamente em relação a
ações de prevenção, combate a incêndios, companhas e outras, relacionadas à UCs. Demandam, por parte do
IEF, o levantamento e consolidação das informações solicitadas, às vezes, com a realização de vistorias
locais.
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Questionamentos de natureza jurídica sob a competência do IEF, para não delegar gerência e/ou
presidência de conselhos consultivos de UCs do grupo de uso sustentável, para setores de representação da
sociedade civil – ONGs. Após parecer verbal do Membro do Ministério Público sobre a possibilidade de
inconstitucionalidade do art. 15 da Lei Federal no 9.985/ de 18.07.2000, o assunto foi remetido à
Procuradoria-Geral do Estado, cujo parecer foi favorável ao entendimento do IEF, ensejando ações de
esclarecimentos nos diversos conselhos consultivos de APAs.
Pedidos de perícias por danos ambientais com solicitação de quesitos como apresentado a seguir.
Questões referentes a estudo de impactos sobre a vegetação natural e estudo de impactos sobre a
vegetação plantada estão situadas no conjunto de quesitos da Fundação CETEC.
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5 INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS – IGAM
O Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, criado pela Lei no 12.584, de 17 de julho de 1997, é
responsável pelo planejamento e administração de todas as ações direcionadas à preservação da quantidade e da
qualidade das águas de Minas Gerais. O IGAM é o órgão responsável pela Agenda Azul do Sistema Estadual de
Meio Ambiente – SISEMA, cujo pressuposto básico é satisfazer às necessidades hídricas dos usuários mineiros
para o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais. Isso significa que a água deve ser percebida como parte
integrante do ecossistema; como um recurso natural e como um bem econômico e social em que a quantidade e
qualidade determinem a natureza de sua utilização.
Para isso, o IGAM apóia-se nos princípios da Política Nacional (Lei Federal no 9.433, de 8 de janeiro de
1997) e Estadual (Lei Estadual no 13.199, de 29 de janeiro de 1999) dos Recursos Hídricos que estabelece um
arranjo institucional claro, baseado num tipo de organização para a gestão compartilhada do uso da água
compreendendo:
- Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH, órgão que tem por finalidade promover a gestão da
Política Estadual de Recursos Hídricos – PERH e decidir sobre as grandes questões do setor;
- Comitês de Bacias Hidrográficas – CBH, instâncias colegiadas deliberativas e normativas, compostas
pelo poder público, por usuários e por representantes da sociedade civil organizada, responsáveis pela
efetivação da gestão descentralizada e participativa;
- Agências de Bacias Hidrográficas, órgãos executivos de apoio aos respectivos Comitês de Bacia
Hidrográfica responsáveis pelo suporte administrativo, técnico e financeiro.
A unidade administrativa de planejamento é a bacia hidrográfica que é a base geográfica que envolve
todos os usuários de Recursos Hídricos e também facilita o confronto entre as disponibilidades e as demandas,
essenciais para se estabelecer o balanço hídrico.
Os produtos do trabalho do IGAM caracterizam-se, entre outros, pela emissão de outorgas –
instrumento que possibilita a autorização ou concessão do uso da água do Estado para garantir o uso múltiplo
desse recurso e o seu acesso a todos os usuários – pelo apoio à criação de comitês de bacias hidrográficas, pelo
monitoramento das redes hidrológicas e meteorológicas, pelo desenvolvimento de estudos para identificar
soluções eficazes para adequar disponibilidade e demanda no semi-árido mineiro.
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6 FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS – CETEC
A Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC é uma fundação pública, criada em março
de 1972, como um centro de pesquisa multidisciplinar, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico
do Estado e do País.
Em sua implantação inicial, o CETEC contou com o apoio financeiro da Financiadora de Estudos e
Projetos – FINEP, do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, da Cooperação Técnica Alemã, do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD e do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social – BNDES.
Conforme a Lei no 10.623, de 16 de janeiro de 1992, o CETEC integra o Poder Executivo do Estado de
Minas Gerais, sendo vinculado à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – SECT e, como órgão de
cooperação, integra, em nível federal, o Sistema Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –
SNDCT, constituindo-se em um dos mais bem aparelhados centros de pesquisa do País.
O CETEC atua nas áreas de Tecnologia Ambiental, Tecnologia Mineral, Tecnologia Metalúrgica e de
Materiais, Tecnologia de Alimentos, Metrologia e Ensaios e Informação Tecnológica. Seus trabalhos são
orientados, segundo as seguintes diretrizes institucionais: ser um centro de referência e de desenvolvimento de
tecnologias limpas e atuar como um agente de consecução de políticas governamentais.
Nos Setores de Tecnologia Ambiental, os projetos são desenvolvidos com forte articulação técnica com
os demais setores de atuação do CETEC, especialmente com os de Tecnologia Mineral e Tecnologia de
Alimentos, em ambos utilizando processos biotecnológicos, evidenciando o caráter multidisciplinar da área.
6.1.1 Alimentos
Laudos referentes à segurança alimentar e à presença de substâncias tóxicas nos alimentos e sobre
reivindicações de produtores quanto a atributos e qualidades dos citados alimentos devem ser elaborados.
São feitas análises químicas de elementos reconhecidamente poluentes como metais, de substâncias
como pesticidas e substâncias orgânicas (também sangue, urina e fios, cabelos, entre outras), oferecendo-se os
resultados dentro das exigências dos limites de precisão especificados em lei.
Quanto aos metais, o Promotor poderá demandar em primeira instância que se faça uma análise do
espectro de elementos no objeto ou em uma amostra do substrato que está sob suspeição. A partir dos resultados
qualitativos e semiquantitativos, pode-se então fazer a opção para a análise com precisão quantitativa do
elemento desejado, após envio à Promotoria e manifestação dela quanto às análises de detalhe.
Todas as análises químicas são realizadas dentro dos padrões e normas nacionais e internacionais de
qualidade tais como APHA, ABNT e EPA.
1. É necessário fazer-se uma análise preliminar de espectro total para dirigir-se à análise de detalhe,
somente para o elemento ou substância mais significativa no caso em questão?
2. A amostra enviada é significativa de um ponto de vista estatístico e amostral?
3. A amostra enviada tem significado temporal, dadas as informações sobre a coleta em relação ao evento?
4. São necessárias mais amostras para se obter uma representação espacial legítima?
5. O modo de coleta da amostra torna-a viável e significativa para a análise química ou biológica?
6.1.3 Análise de processos de tratamento de minério, bacias de rejeito e controle de poluição em minas
ativas, paralisadas, esgotadas e abandonadas
O impacto ambiental de atividades minerárias pode ser avaliado, tanto na fase de lavra, como na fase de
depósitos de rejeito, propagação de efluentes, tanto em superfície, como em sub-superfície. Ruídos podem
também ser analisados, bem como a estabilidade de taludes. A análise de Planos de Recuperação Ambiental
pode ser feita para avaliar suas condições de qualidade.
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1. A empresa é licenciada no DNPM, tem a licença prévia (LP), a licença de instalação (LI) e a licença de
operação (LO), de acordo com a Lei no 6.938/81 e a Resolução CONAMA no 237/97?
2. A lavra é a céu-aberto ou é subterrânea, ou ambos os casos?
3. A empresa tem estudo de impacto ambiental associado ao processo de lavra?
3.1 A empresa tem estudo de impacto ambiental associado à disposição de rejeitos?
3.2 A empresa tem estudo de impacto ambiental associado ao transporte de minério?
4. A empresa está atuando, de fato, no processo de conservação ambiental no decorrer do processo de
lavra?
5. Quem são e quais são os proprietários (pessoa física e/ou pessoa jurídica)?
6. Que recurso mineral é explorado?
7. Que tipo de impacto são perceptíveis nas atividades da empresa?
8. Houve algum acidente ambiental?
9. Se houve acidente, ocorreu caso de morte?
10. Se houve acidente, ele envolveu a frente de lavra, a barragem de rejeito ou taludes instáveis ou outras
situações?
11. A mina está situada em área de controle ambiental, tais como vizinhança de parques, Área de Proteção
Ambiental (APA), zonas de recarga de aqüíferos etc.?
12. Existe impacto perceptível ou possível nos aqüíferos subterrâneos?
13. Existe impacto geoquímico sobre os corpos d’água superficiais?
14. A barragem de rejeito está construída dentro de normas de segurança?
15. A barragem de rejeito está sendo operada de acordo com as normas de segurança e segundo os limites
máximos de colmatagem?
16. Existe vazamento de material sólido ou líquido de dentro da barragem?
17. Os resíduos sólidos e líquidos são de que tipo, isto é, contêm metais pesados e substâncias tóxicas?
18. Se houve acidente, qual a extensão do impacto ambiental sobre a forma do terreno, a vegetação, as
águas, os animais, obras e pessoas?
19. Existe controle ambiental da mina feito pelos proprietários, pela prefeitura ou pelo órgão estadual?
20. Se a mina foi abandonada, quais foram os motivos?
21. Se a mina foi paralisada, quais foram os motivos?
22. O empreendimento gera efluentes atmosféricos? De que tipo?
23. Existem casos sabidos de operários mineiros ou das populações próximas, referentes a doenças
clássicas derivadas de atividades minerárias?
24. Caso tenham ocorrido danos ambientais, é possível estimar os custos deles e das reparações
necessárias? Podem-se realizar reparações ambientais significativas? De que qualidade é ela possível?
25. Caso seja impossível uma reparação significativa das condições anteriores, quais medidas de cunho
compensatório poderiam ser adotadas, tanto em obras, quanto em compensação financeira?
6.1.5 Análise das dimensões espaciais e sistêmicas de áreas de influência sob possível impacto de atividade
antrópica
A definição de limites para uma área de influência não é apenas uma definição euclidiana, isto é, um
espaço, em torno de um empreendimento qualquer. Trata-se de definir uma área de influência que em seu
contexto é diferente, seja para água subterrânea, águas superficiais, segurança civil, processos erosivos, impacto
sobre a vegetação e outros temas. Assim a influência ganha, em suas verdadeiras dimensões, a devida relevância
no que diz respeito aos diversos sistemas naturais e culturais que estejam associados ao entorno.
1. Quais são as áreas de influência para os seguintes aspectos: água subterrânea, águas superficiais,
paisagem, vegetação, áreas de preservação associadas, áreas urbanizadas, áreas agrícolas, áreas
florestais naturais e cultivadas, áreas de reserva legal e outros aspectos?
2. Se houver emissão de efluentes, pode-se comprovar se o sistema hídrico, rios ou barragens, efetuam
depuração dos rejeitos dentro dos limites legais e a que distâncias do empreendimento?
3. Quais os impactos geoquímicos, químicos e físico-químicos que ocorrem na zona entorno do
empreendimento (área diretamente afetada), até uma possível zona onde ocorra depuração efetiva?
35
4. Existe impacto cumulativo de metais pesados e substâncias tóxicas na cadeia trófica?
5. Existe população dependente de atividade econômica e alimentar ligada à cadeia trófica da localidade
sob impacto?
Esses estudos são importantes para caracterizar poluição pontual e também poluição difusa. Trata-se de
análises químicas de metais pesados, insumos agrícolas em geral e substâncias tóxicas industriais e de matéria
orgânica. Apresentam-se modelos de propagação de poluentes nos perfis de solos.
Um dos principais fenômenos de degradação dos solos é a contaminação, nomeadamente, por:
- resíduos sólidos e líquidos provenientes de aglomerados urbanos, depositados no solo sem qualquer
controle, levando a que os lixiviados produzidos e não recolhidos para posterior tratamento,
contaminem facilmente solos e águas e, por outro lado, o metano produzido pela degradação
anaeróbia da fração orgânica dos resíduos, pode acumular-se em bolsas, no solo, criando riscos de
explosão;
- águas contaminadas, efluentes sólidos e líquidos lançados diretamente sobre os solos e deposição de
partículas sólidas, cujas descargas continuam a ser majoritariamente não controladas, provenientes
de diversos tipos de indústria;
- efluentes provenientes de atividades agrícolas com elevado risco de poluição, tais como: as
agropecuárias intensivas (suinoculturas), cujo efeito no solo depende do tipo dele, da concentração
dos efluentes e do modo de dispersão; os sistemas agrícolas intensivos, que têm grandes
contribuições de pesticidas e adubos, podem provocar a acidez dos solos que, por sua vez, facilita a
mobilidade dos metais pesados; os sistemas de rega, por incorreta implantação e uso, podem originar
a salinização do solo e a toxicidade das plantas com excesso de nutrientes;
- uso desmedido das lamas de depuração e de águas residuais na agricultura, por serem materiais com
elevado teor de matéria orgânica e conterem elementos biocidas deverão ser controlados para
reduzir os riscos de acumulação.
6.1.7 Estudos de contaminação de águas superficiais (cursos d’água, cacimbas, lagos e barragens) e de
água subterrânea
A contaminação das águas é avaliada pelos parâmetros físico-químicos, elementos maiores, elementos
menores e elementos em traço, pelos pesticidas e efluentes diversos de fontes pontuais e de fontes difusas.
36
1. Ocorre alteração físico-química das águas (pH e Eh para caracterizarem as condições redox, a
condutividade, temperatura T, oxigênio dissolvido OD, demanda bioquímica de oxigênio DBO)? Dê a
interpretação.
2. Ocorreu ou ocorre ainda alteração visual e alteração olfativa das águas? Quando (dia, mês, ano, hora)?
Onde?
3. Existem evidências de que possa ocorrer poluição de aqüífero e cursos d’água?
4. De onde pode provir ou provém a poluição? Ela é de tipo pontual, difusa ou ambos os casos?
5. Existe contaminação de substâncias orgânicas e de microorganismos?
6. Ocorre alteração da biota? Mortandade de peixes?
7. Existem empreendimentos agrícolas, industriais ou núcleos urbanos em conexão com a área
contaminada?
8. Caso venham ocorrendo danos ambientais, é possível estimarem-se os custos deles e das reparações
necessárias?
8.1. É possível realizarem-se reparações ambientais significativas?
8.2. Com que qualidade elas são possíveis?
9. Será necessário intervir nos processos industriais?
10. Caso seja impossível uma reparação significativa das condições anteriores, quais medidas de cunho
compensatório poderiam ser adotadas, tanto em obras quanto em compensação financeira, à
comunidade e ao poder público?
11. Será necessário fechar alguma indústria ou interromper algum sistema de cultivo?
12. Em caso de fechamento de indústria, ele deverá ser de caráter provisório ou permanente, mantendo-se
as condições tecnológicas então existentes?
O monitoramento deve ser feito sempre no intervalo de um ano hidrológico completo, isto é, no
intervalo de doze meses compreendendo as quatro estações climáticas do ano, podendo ser iniciado em qualquer
uma delas. Pode ser focado para qualquer elemento ou qualquer substância em específico. O monitoramento
pode ser feito para a água como para os sedimentos em transporte e para os depositados nos fundos de corpos
d’água.
Recomenda-se que o monitoramento seja solicitado como um meio de avaliação e controle das
condições de possíveis impactos ambientais, no decorrer de um ano hidrológico, isto é, doze meses contínuos,
tempo suficiente para se avaliarem possíveis impactos, mesmo quando intermitentes ou efetuados de modo
escondido por empresas emissoras de efluentes sólidos e líquidos. O monitoramento, sempre que possível, deve
ser realizado em caráter sigiloso para fins de flagrante e eventual autuação. Isso pode ser necessário quando,
como de costume, empresas emitem efluentes clandestinos que só podem ser detectados esporadicamente.
As análises química e mineralógica são importantes para dizer em que fração e em qual parte da
estrutura dos minerais componentes dos sedimentos em que um poluente possa estar adsorvido. Tais análises,
quando interpretadas em seu contexto ambiental, podem fornecer subsídios reveladores.
1. Existe poluente adsorvido em sedimentos de fundo de curso d’água nas proximidades da possível fonte
emissora?
2. Em que fase mineral e fase granulométrica do sedimento pode estar sendo acumulado poluente que
comprometa um possível emissor?
3. Existe fauna que se alimente de sedimentos e resíduos ou de microorganismos associados, tal que
ocorra concentração de poluente na cadeia trófica?
4. Se existe, qual o nível dessas concentrações e como elas podem estar afetando a fauna?
5. A fauna com hábitos alimentares de sedimentos de fundo apresenta indícios de contaminação ou de
distúrbios anatômicos e fisiológicos?
6. Ocorreu mortandade de indivíduos da fauna em qualquer nível da cadeia trófica?
7. Existe população humana dependente de consumo de produtos derivados desse corpo d’água?
8. Existe ou pode-se levantar alguma evidência clínica de pessoas contaminadas?
9. Qual o tipo de patologia ou nosologia derivada de tóxicos que tem ocorrido na região?
10. Em casos comprovados de contaminação afetando tão-somente a fauna em qualquer nível da cadeia
trófica, ou também o homem como último nível da cadeia, é possível identificar o responsável seja por
produção de poluição pontual ou difusa?
11. Em casos comprovados de contaminação, afetando tão-somente a fauna em qualquer nível da cadeia
trófica, ou também o homem como último nível da cadeia, é possível estimar reparações ou
indenizações para cidadãos afetados?
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6.1.10 Análise de efluentes líquidos e implicações ambientais
Efluentes líquidos são todos os rejeitos de cidades, indústrias, fazendas, reatores nucleares e outras
obras que emitam parte de seus rejeitos para o ambiente. A análise química dos efluentes permite identificar o
conjunto de substâncias ativas presentes, seu potencial de decomposição no ambiente, seu potencial de dispersão
e de decantação nos fundos de corpos d’água. A análise pode ser conclusiva quanto à existência de poluição e
quanto ao envenenamento ou intoxicação de cidadãos.
1. Existem meios de se provar que ocorreu poluição nesse corpo d’água e que seja eventualmente
procedente de um emissor suspeito?
2. Qual o espectro químico de todos os possíveis poluentes presentes no material analisado?
3. Quais desses potenciais poluentes podem estar sendo ativos na situação em questão?
4. Quando existir mais de um emissor suspeito e grande distância um do outro pode se provar, nesse caso,
qual deles contribuiu para a poluição ou se foram todos?
5. As condições geradas pela poluição de efluentes líquidos têm alterado o meio ambiente, ameaçando as
espécies habitantes desse espaço sistêmico?
6. Quais empreendimentos (industriais, agrícolas, reatores nucleares, esgotos, depósitos de rejeitos
nucleares etc.) existem nas proximidades ou em ligação com o corpo d’água?
7. Que tipos de poluentes estão presentes nessa situação?
8. Os poluentes dispersos afetam a balneabilidade?
9. As populações ribeirinhas são dependentes economicamente desse corpo d’água?
10. Qual o tipo de dependência – consumo doméstico para limpeza, uso potável, produção agrícola ou
pesca?
11. Que implicação esse tipo de efluente pode ter sobre o meio circundante e sobre os seres humanos?
12. Existem seres humanos afetados?
12.1. Quais as providências e custos para prover meios de cura para a saúde?
12.2. Existem riscos generalizados que comprometam a saúde pública? Quais?
13. Em caso de reconhecido impacto, é possível estimar-se o valor financeiro para reparar danos à natureza
e a seres humanos afetados?
Resíduos sólidos, em muitos casos, são acompanhados de resíduos líquidos e de resíduos gasosos,
predominando a fase sólida. Incluem-se neles o lixo, os rejeitos agrícolas, de mineração, da construção civil etc.
A análise química favorece a identificação do potencial de atividade desses resíduos in loco e seu potencial de
periculosidade.
1. Qual o tipo de resíduo sólido (lixo, rejeito de mineração, resíduo hospitalar, material radiativo etc.) é
relacionado ao fato?
2. Esse resíduo sólido é quimicamente ativo?
3. Esse resíduo sólido apresenta algum potencial poluidor?
4. Quais são as substâncias líquidas, sólidas e gasosas que existem, ou que são formadas no corpo do
resíduo sólido? São elas agentes poluidores?
5. Os gases eventualmente formados afetam ou servem para incrementar o efeito estufa?
6. Esse resíduo sólido produz chorume?
7. O chorume é quimicamente ativo e potencialmente poluidor? Está sendo levado para curso d’água?
Qual sua formulação química?
8. O resíduo é de origem hospitalar? Nesse caso como ele está em interação com o meio circundante?
Existe contaminação química proveniente dele?
9. Podem ser estimados os custos dos impactos resultantes da atividade química desse resíduo sólido sobre
o meio circundante?
10. Existem seres humanos afetados? Quais as providências e custos para prover meios de cura para a
saúde?
10.1. Existe risco generalizado que comprometa a saúde pública? Quais?
O laboratório de química orgânica realiza amostragem para análise de combustíveis, a saber: álcool,
gasolina e óleo diesel.
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- Combustíveis:
- gasolina: densidade, teor de álcool, teor de benzeno, teor de hidrocarbonetos, cor e aspecto,
destilação, cromatografia;
- álcool: teor de gasolina, massa específica e teor alcoólico, condutividade elétrica e pH;
- óleo diesel: destilação, cor e aspecto, teor de enxofre.
O Setor de Análises Químicas realiza também análise de materiais diversos, utilizando métodos
clássicos por via úmida inorgânica e fluorescência por RX. Com relação à amostra coletada fora do prazo,
informa-se que é realizada análise de consistência pelo responsável técnico do laboratório envolvido.
São analisadas substâncias em efluentes, corpos d’água, sedimentos, solos, resíduos sólidos, líquidos e
gasosos, conforme os casos. São substâncias previstas em normas e altamente tóxicas. De resto, os resultados
contextualizam-se nas diversas situações em exposição.
A lista abaixo indica as categorias de substâncias tóxicas que os laboratórios do CETEC podem analisar
e serem interpretadas pelas equipes técnicas:
6.1.14 Monitoramento biológico de peixes e outros organismos em cursos d’água, lagos e barragens
1. Diante desses fatos, será necessário monitorar os corpos d’água para uma avaliação de
responsabilidade?
2. Em caso positivo, o monitoramento deve ser ao longo de um ano hidrológico?
3. O monitoramento será conclusivo para eventual prova de responsabilidade de uma ou mais empresas?
4. Se não for conclusivo, que outras medições de impacto sobre a biota devem ser exploradas?
5. O bio-ensaio pode ser conclusivo?
6. Em caso de se realizar modelagem matemática hidrodinâmica e hidrobiogeoquímica, ela pode ser
conclusiva?
7. A simples análise de patologia anatômico-fisiológica pode indicar, mesmo em espécimens coletados
vivos, que o ambiente está sob impacto gerador de stress para a fauna?
8. Tem havido alterações significativas das espécies da flora e da fauna presentes anteriormente na área?
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9. As novas condições têm favorecido espécies invasoras?
6.1.15 Análise química de poluentes em organismos aquáticos (de peixes e outros) e implicações
ambientais
Essas análises podem ser realizadas somente para indicar poluição específica sobre alguma espécie de
organismo sensível a um poluente em dada região do corpo d’água.
Esses estudos dizem respeito ao estado de degradação da vegetação natural, grau de comprometimento
do ecossistema, estabelecidos a partir da análise da estrutura da vegetação e da análise de espécies bio-
indicadoras da qualidade ambiental e provocados por algum empreendimento.
40
6.1.17 Avaliação e recuperação de ambientes degradados
São técnicas e procedimentos desenvolvidos com espécies adequadas, em áreas mineradas, terrenos
declivosos, próximos a mananciais de água etc., para recuperar e proteger o solo.
Responder com sim (S) ou não (N) os temas, como abaixo apresentados, explicando o que aconteceu
em termos de irregularidades.
1. Existem normas específicas federal, estadual, municipal ou privada para a localidade? Marcar “X” no
sim (S) ou não (N) e especificar o que houver.
Observação: descrever com detalhes as providências tomadas, a eficácia delas e verificar se estão sendo
monitoradas e atualizadas.
41
3. Os plantios são em curva de nível?
4. Existe proteção de microbacias?
5. Há definição de critérios e indicadores de sustentabilidade?
6. Qual a visão da empresa sobre o manejo de microbacias?
7. Existe algum tipo de proteção hidrológica no manejo florestal da empresa?
8. Quais são os benefícios diretos e indiretos resultantes da atividade florestal da empresa para as
comunidades vizinhas?
9. Existe alguma garantia de sustentabilidade econômica, ambiental e social desenvolvida pela empresa na
região?
10. Os critérios e indicadores contemplados no plano de manejo garantem a sustentabilidade do
ecossistema? Há alguma evidência?
11. Quais são as atividades dirigidas visando à minimização de impactos ambientais negativos e
potencialização dos impactos positivos?
12. Nas atividades de reflorestamento, há o cumprimento da legislação sob o ponto de vista de proteção da
fauna e dos recursos naturais (principalmente de áreas de preservação permanente)?
13. No empreendimento florestal, é prevista a adoção de medidas e procedimentos de uso racional de
produtos químicos em geral? Quais as evidências de tais práticas?
14. Nas operações de manejo florestal os ecossistemas naturais remanescentes são protegidos? Quais são as
evidências?
15. Qual é o objetivo da empresa a curto, médio e longo prazo?
16. Existe alguma possibilidade de mudança de objetivos da empresa nos próximos 10 anos?
17. Caso tenham ocorrido danos ambientais, é possível estimar os custos deles e das reparações
necessárias?
17.1. É possível realizar reparações ambientais significativas?
17.2. De que qualidade elas são possíveis?
18. Caso seja impossível uma reparação significativa das condições anteriores, quais medidas de cunho
compensatório poderiam ser adotadas, tanto em obras quanto em compensação financeira?
1. O resíduo sólido responsável pelo acidente estava em condições mecanicamente estáveis para as
condições médias climáticas regionais?
2. O local em que a obra estava situada foi avaliado para condições de alto stress ambiental sob chuvas
centenárias, milenares e decamilenares?
3. O resíduo sólido em questão está ou estava depositado em barragem de rejeito?
4. Os operadores da barragem de rejeito obedeciam às normas de utilização, sobretudo a do limite
tecnicamente permissível de colmatagem dela?
5. Os resíduos estavam depositados em montes?
6. O acidente ocorreu em área reconhecidamente de risco?
7. Quais as causas geotécnicas da avalanche?
8. Houve desabamento associado à avalanche?
9. Houve desabamento associado à enxurrada?
10. As áreas ocupadas estavam mapeadas como áreas de risco?
11. A autoridade civil competente fez respeitar a lei sobre uso e ocupação do solo ?
12. Se a lei não foi respeitada, de quem teria sido a responsabilidade?
13. A construção era clandestina?
14. Que parâmetros geotécnicos evidenciam a não-estabilidade das condições?
15. O desabamento da respectiva obra causou avalanche e soterramentos?
16. Qual pode ser a responsabilidade da prefeitura, da atual ou de anteriores administrações, quanto à
estabilidade do local?
17. A obra foi construída sobre aterro sanitário?
18. Caso tenham ocorrido danos ambientais é possível estimar os custos deles e das reparações necessárias?
18.1. É possível realizar reparações ambientais significativas?
18.2. Com que qualidade elas são possíveis?
19. Caso seja impossível uma reparação significativa das condições anteriores, quais medidas de cunho
compensatório poderiam ser adotadas, tanto em obras, quanto em compensação financeira?
42
6.1.20 Estudos e laudos geotécnicos para segurança ambiental e civil
São estudos ou laudos locais ou mesmo regionais na bacia hidrográfica, visando estabelecer as
condições de segurança pública em condições normais ou também em condições sob stress ambiental, com
vistas à segurança dos indivíduos em ambientes residenciais e outros. Particular importância deve ser dada e
exigida dos administradores municipais quanto às áreas de risco, que normalmente são ocupadas pela população
civil de modo desordenado. Neste sentido, o Ministério Público deve ser capaz de acionar os administradores,
visando apurar responsabilidades civis e criminais em caso de desastres em áreas de risco, que não deveriam
estar ocupadas.
Aqüíferos são as localidades e estruturas nas formações rochosas onde a água pluvial penetra nos
reservatórios subterrâneos. Mananciais são todos os tipos de fontes e surgências por onde a água sai e alimenta
os cursos d’água. Esses dois tipos de ocorrências geológicas são protegidos por lei. Por isso, qualquer atividade
impactante deve ser alvo de processo de responsabilidade.
A Fundação CETEC possui a capacitação técnica necessária para realizar e interpretar os resultados
gerados em monitoramentos da qualidade do ar, conforme a legislação ambiental vigente em nosso País.
As emissões atmosféricas produzidas pelas indústrias e pelos veículos automotores, liberando
substâncias nocivas para o ar ambiente, em presença da baixa dispersão dos poluentes atmosféricos nas
principais cidades, podem provocar deterioração elevada da qualidade do ar que conseqüentemente gera a
poluição do ar.
Desta forma, desenvolveu-se na Fundação CETEC um Sistema para atuar no Gerenciamento de Dados
Gerados em Monitoramentos da Qualidade do Ar, denominado Sistema GDQAR baseado nas orientações da
Resolução CONAMA no 003/1990 e em estudos da Agência de Proteção Ambiental Americana – EPA-USA.
43
O Sistema GDQAR interpreta os resultados de monitoramentos atmosféricos através de um processo de
gerenciamento eficiente e automatizado que realiza importações dos dados primários de bases específicas
(valores de concentrações dos poluentes atmosféricos obtidos nos monitoramentos), efetua as interpretações
estatísticas necessárias, apresenta os resultados padronizados em tabelas e gráficos de fácil visualização e
armazena-os em base de dados secundários para consultas.
Quando se fizer necessário maior detalhamento nas amostragens contínuas, ao longo de determinado
período, poderá ser incluída a metodologia da média horária móvel durante as últimas 24 horas de coletas, para
comparação aos padrões nacionais diários de qualidade do ar, e de acordo com as necessidades técnicas e do
Ministério Público.
A Fundação CETEC viabiliza continuamente a otimização desse Sistema que poderá ser utilizado pelo
Ministério Público (para laudos e relatórios), por centros de pesquisa, órgãos ambientais, universidades,
auditores e o público em geral, para ampliar e consolidar suas infra-estruturas tecnológicas.
Além do exposto anteriormente, em função da natureza e da urgência de determinada demanda do
Ministério Público, sugerimos, preliminarmente, as seguintes alternativas para atendimento da questão
relacionada aos poluentes atmosféricos que constam da Resolução CONAMA no 003/1990:
1. caso exista algum trabalho realizado por empresa, prefeitura ou órgão ambiental, as informações
existentes deverão ser disponibilizadas para interpretação do Sistema GDQAR;
2. na inexistência de dados disponíveis referentes à demanda, devem se realizar monitoramentos da
qualidade do ar do poluente atmosférico de interesse, para se obter um número mínimo de amostras
representativas das condições atmosféricas locais, no período monitorado:
2.1. para demandas de caráter mais urgentes, sugere-se o monitoramento contínuo, com periodicidade
horária das coletas, definido no período mais provável de ocorrências das maiores concentrações
do poluente para comparar-se ao padrão diário/horário da qualidade do ar específico para o
poluente;
2.2. nos casos em que o fator tempo não é tão relevante para o atendimento da demanda, sugere-se o
monitoramento contínuo, com periodicidades diversas das coletas, definido durante todo o ano;
para comparar-se ao padrão anual da qualidade do ar específico para o poluente.
1. De maneira geral, existe empresa emissora de efluente atmosférico poluente na área? Qual?
2. Existe outra fonte emissora de efluente atmosférico? Qual?
3. Existe sinergia química entre os efluentes e a atmosfera?
4. Ocorre chuva ácida em área próxima ou em área mais distante ainda sob influência atmosférica em
relação à fonte poluidora?
5. Existe comprometimento de florestas naturais ou cultivadas sob o efeito de chuva ácida?
6. Existe ocorrência de nascimentos com deformações congênitas de ordem anatômica e fisiológica?
7. Pode se comprovar se há relação causal entre a poluição atmosférica e os nascimentos com problemas
congênitos?
8. Há ocorrência de doenças respiratórias?
9. Existe evidência de degradação de monumentos históricos pela ação de agentes químicos derivados de
atividades industriais?
10. Existe evidência de degradação de monumentos históricos pela ação de agentes químicos derivados da
combustão de veículos?
11. Existe evidência de doenças respiratórias pela ação de agentes químicos derivados da combustão de
veículos?
12. Que empresas podem estar contribuindo para a poluição da atmosfera local com as características
consideradas?
13. Pode se verificar a contaminação de corpos d’água derivada de poluentes atmosféricos?
14. Pode se estabelecer um modelo de circulação atmosférica local e regional tal que se possa intervir com
medidas mitigadoras para resolver os problemas de poluição?
15. Caso tenham ocorrido danos ambientais, é possível estimar os custos deles e das reparações
necessárias?
15.1. É possível realizar reparações ambientais significativas ou reparações em monumentos e obras
várias?
15.2. Com que qualidade elas são possíveis?
16. Caso seja impossível uma reparação significativa das condições anteriores, quais medidas de cunho
compensatório poderiam ser adotadas, tanto em obras quanto em compensação financeira?
17. Comprovadas doenças causadas por fontes poluidoras atmosféricas, será necessário indenizações pelos
responsáveis aos cidadãos que sofreram danos à saúde? Em caso positivo, prover as informações
adequadas para os procedimentos jurídicos e administrativos.
44
18. Existe algum trabalho realizado pela comunidade ou empresa com relação à qualidade do ar na região
de interesse? Quem realizou, financiou e executou? Em que ano foram efetuados? Título do trabalho.
19. Existe indústria supostamente causadora da poluição atmosférica na área de interesse? Qual o seu
nome?
20. Caso exista indústria supostamente poluidora do ar atmosférico, como está a disposição e localização
espacial dela? São agrupamentos de mesma tipologia industrial ou são empresas com processos
industriais diferentes?
21. A empresa possui os respectivos fluxogramas de seus processos produtivos?
22. Quais as principais matérias primas utilizadas pela empresa, em cada processo industrial, para obtenção
do respectivo produto? Existe produto secundário?
23. Quais as prováveis emissões atmosféricas liberadas para o ar ambiente pelos processos industriais da
empresa?
24. As quantidades das emissões atmosféricas poluentes liberadas para o ar estão em conformidade com a
legislação?
25. Existe alguma estação meteorológica particular municipal estadual federal nas proximidades da área
em estudo?
26. Caso não exista, qual a distância da estação meteorológica mais próxima?
27. Em que cidade ela se situa?
28. Quais os parâmetros monitorados?
29. Caracterize preliminarmente a urbanização, a topografia e as condições climáticas e meteorológicas
regionais:
Urbanização:
Topografia:
Condições Climáticas:
Meteorológicas médias:
45
Radiação solar
30. Os prováveis poluentes atmosféricos emitidos pela empresa constam na Legislação Ambiental
Nacional?
30.1. Os resultados obtidos no monitoramento das emissões, quantificando e determinando a
composição dos efluentes atmosféricos liberados para o ar ambiente, estão inferiores aos padrões
de emissões constantes na Legislação Ambiental Nacional?
30.2. Após o monitoramento das emissões, para acompanhar o efetivo impacto ambiental causado
pelos poluentes atmosféricos na área circunvizinha, seus valores estão inferiores aos padrões
primários ou secundários de qualidade do ar, vigentes na Legislação Ambiental Nacional?
30.3. Quais os percentuais anuais de ocorrências das Classes de Qualidade do Ar, nos últimos
monitoramentos realizados na área em estudo? Valores em percentual (%).
D) Quantas vezes ocorreram os Níveis de Qualidade do Ar nos anos de realização dos monitoramentos?
Valores unitários.
6.2.1 Monitoramento biológico peixes e outros organismos em cursos d’água, lagos e barragens
As amostragens feitas por essa equipe, quando necessário, são amostragens de água, efluentes
industriais e organismos de vida aquática. Na grande maioria dos ensaios ecotoxicológicos, as amostragens são
feitas pela equipe que está em campo, seja do Setor de Recursos da Água (SAA), ou do Setor de Medições
Ambientais (SAM), ou feitas pelo próprio interessado no ensaio. Nos casos de mortandade de peixes, a coleta de
peixes geralmente é feita pela Polícia Militar do Meio Ambiente e enviadas ao CETEC conforme acordo com o
IEF, SEMAD e FEAM.
46
Quanto aos objetivos, os testes de avaliação de toxicidade visam estimar a faixa de concentração de um
contaminante que produz uma ou mais respostas, facilmente observadas e quantificadas em um grupo de
organismos de mesma espécie, sob condições controladas em laboratório.
Os resultados obtidos pela exposição de organismos a substâncias tóxicas, em diferentes concentrações,
são representados, graficamente, relacionando a concentração da substância versus o percentual de organismos
afetados. Pressupõe-se que as respostas observadas são causadas pela exposição à amostra e que a severidade das
respostas é função da concentração dela. O grau de precisão é obtido com o tratamento estatístico realizado após
os testes.
6.2.1.3 Como tratar com amostras coletadas fora de tempo, sem controle estatístico
A amostragem para ensaios ecotoxicológicos deve seguir os requisitos técnicos da Norma ABNT NBR
9898 e 9887, de 1987, que limita, em 8 horas, o prazo máximo para o ensaio de amostras de águas brutas e, em
24 horas, para o ensaio de amostras de água tratada. Após esses prazos, o ensaio não deve ser executado, sob
pena de resultados não confiáveis, portanto não se justifica realizar testes que estejam fora dessas condições
limites.
Em relação ao controle estatístico, os laboratórios de ecotoxicologia seguem algumas condições
exigíveis para a análise estatística, fornecendo um intervalo de confiança com nível de probabilidade de 95%.
As coletas devem seguir procedimentos adequados e, se tiverem que ser feitas por leigos, eles deverão
ser orientados adequadamente para tal, assim como sobre os procedimentos para a preservação e envio das
amostras ao laboratório. Recomenda-se acessar o CETEC tão prontamente através do Canal Direto.
Qualquer amostra deve ser consistente para que a análise tenha algum significado, portanto,
confiabilidade. De preferência, a amostragem deve ser feita por equipe técnica. Ainda de preferência é melhor
consultar a Fundação CETEC para solicitar orientação sobre procedimentos de coleta de amostras de quaisquer
tipos, quando a amostragem deve ser feita em tempo hábil.
Se for coletada amostra de água para análise química, recomenda-se que ela seja feita em frasco limpo,
muito bem enxaguado. A amostra deve ser congelada.
Se for amostra para análise biológica, em princípio, é quase inútil a coleta realizada por leigos, ou seja,
sem os devidos critérios técnicos em virtude da complexidade de providências a serem tomadas.
A coleta de peixes mortos, quando realizada por leigos, deve ser feita com indicações de localidade de
coleta, data (dia, mês, ano), hora, local, indicações climáticas como chuva na véspera, ou no mesmo dia, e se
existem muitos peixes mortos. O peixe deve ser congelado e enviado desta forma para o laboratório. Qualquer
notícia sobre reincidência de mortandade de peixe deve também ser relatada. A existência de indústrias nas
proximidades, a montante de onde foram constatadas a mortandade de peixes, devem ser indicadas também.
47
7 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
– IBAMA
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA é uma entidade
autárquica de regime especial, com autonomia administrativa e financeira, dotada de personalidade jurídica de
direito público, com sede em Brasília. Vincula-se ao Ministério do Meio Ambiente – MMA e tem como
finalidade a execução das políticas nacionais de meio ambiente referentes às atribuições federais permanentes,
relativas à preservação, à conservação e ao uso sustentável dos recursos ambientais, sua fiscalização e controle, e
das ações supletivas da União, de conformidade com a legislação em vigor e as diretrizes daquele Ministério.
O IBAMA atuará em articulação com os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e
indireta, Estados, Municípios, Distrito Federal e com a sociedade civil organizada, para consecução de seus
objetivos finalísticos, em consonância com as diretrizes das políticas nacionais de meio ambiente emanadas do
MMA.
A atividade de fiscalização do IBAMA objetiva garantir que os recursos naturais do País sejam
explorados racionalmente, em consonância com as normas e regulamentos estabelecidos para sua
sustentabilidade, visando diminuir a ação predatória do homem sobre a natureza, utilizando-se de novas
tecnologias como o sensoriamento remoto, imagens de satélites, localização georreferenciada e sensores
aerotransportados, além da implementação de uma política mais educativa e menos punitiva, referenciando o
Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA.
Atividades e empreendimentos com impacto regional (transcendendo os limites estaduais) definido pela
Resolução CONAMA no 237/97.
48
11. Caso o efluente líquido seja lançado em corpo d’água, qual o enquadramento dessa coleção d’água?
12. O efluente líquido lançado em corpo d’água superficial ou subterrâneo tem contribuído para alteração
de suas condições?
13. As emissões atmosféricas atingem áreas residenciais ou comerciais?
14. Quais os impactos ambientais causados pelos efluentes gerados no empreendimento?
15. O empreendimento possui algum projeto de reabilitação de área degradada? Descrever.
16. O empreendimento possui algum projeto de recuperação da fauna ictiológica? Descrever.
17. O empreendimento possui algum projeto de recuperação de mata ciliar? Descrever.
18. O empreendimento possui algum projeto de resgate de patrimônio arqueológico, espeleológico e
cultural? Descrever.
19. A mineradora possui dispositivos de controle ambiental, com sistemas de drenagem pluvial, diques e
bacias de contenção (barragem) de sedimentos da lavra e depósitos de material estéril?
20. Este empreendimento vem sendo acompanhado pelo órgão ambiental? Com que freqüência?
21. A área de influência direta ou indireta do empreendimento atinge Área de Preservação Permanente ou
Unidade de Conservação? Descrever.
1. A atividade e empreendimento têm outorga concedida pela Agência Nacional de Águas – ANA
2. A atividade e empreendimento estão localizados em Área de Preservação Permanente Se positivo, é de
utilidade pública ou interesse social Possui Licença Ambiental
49
3. A qualidade da água que retorna ao rio (efluente) é de, no mínimo, da mesma qualidade medida na
tomada
4. A atividade e empreendimento geram efluentes líquidos ou gasosos Se positivo, indicar os tratamentos
e se os percentuais estão em conformidade com as normas ambientais.
5. A atividade e empreendimento geram resíduos sólidos Se positivo, descrever tratamento e disposição
final.
6. Quais os Programas Ambientais que a atividade e empreendimento possuem, objetivando mitigar os
impactos
7. A atividade e empreendimento estão em conformidade com a postura municipal
8. Se a atividade for minerária, possui Direito Minerário, Autorização de Pesquisa ou Concessão de Lavra
emitida pelo DNPM
9. Possui projeto de recuperação da Área de Preservação Permanente
7.1.4 Fauna
Pesca profissional:
50
(c) petrechos permitidos
(d) tamanho mínimo permitido
1. dentro do prazo
2. participantes da equipe relacionados e autorizados
3. pesca realizada em período de piracema (legislação, normas legais temporárias);
4. autorização e licença para exposição de peixes; concursos nacionais e internacionais
5. autorização para coleta e transporte de peixes ornamentais (marinhos e de água doce) IBAMA +
documento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA;
6. autorização e licença de importação e exportação de todas as fases dos peixes, crustáceos, moluscos,
algas (IBAMA+MAPA).
1. Possui os documentos hábeis para o transporte (Licença de Transporte e a Guia de Transporte Animal
do Ministério da Agricultura)?
51
A ação supletiva do IBAMA se dá nas seguintes situações: por solicitação (ofício) do Estado, omissão
ou desvio, em sentenças judiciais e demandado pelo Ministério Público. Legitimada a ação supletiva, o IBAMA
age na totalidade da gestão ambiental.
Além da Gerência Executiva em Belo Horizonte, os Escritórios Regionais foram estruturados para
atendimento dentro do conceito de multifuncionalidade, respeitadas as peculiaridades regionais.
52
8 DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL – DNPM (3º DISTRITO-MG)
A Lei no 8.876, de 2 de maio de 1994, autorizou o Poder Executivo a instituir como autarquia o DNPM,
o que foi efetivado no Decreto no 1.324, de 2 de dezembro de 1994. O art. 2º da Lei n° 8.876 determinou que “A
Autarquia ficará vinculada ao Ministério de Minas e Energia e será dotada de personalidade jurídica de direito
público, autonomia patrimonial, administrativa e financeira [...]”.
A autarquia DNPM terá como finalidade promover o planejamento e o fomento da exploração e do
aproveitamento dos recursos minerais, superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral,
assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, na forma
do que dispõe o Código de Mineração, o Código de Águas Minerais, os respectivos regulamentos e a legislação
que os complementa.
Conforme previsto no art. 2º do Código de Mineração, a utilização de recursos minerais por particulares
poderá ser realizada por meio de quatro regimes de aproveitamento: regime de autorização, regime de concessão,
regime de licenciamento e regime de permissão de lavra garimpeira. São ainda previstos o regime de
monopolização e o regime de extração, não acessíveis à iniciativa privada.
É grande o universo de problemas que poderão decorrer da prática da mineração, portanto é impossível
formular abstratamente quesitos abordando todos eles. Assim, os quesitos propostos a seguir são meramente
exemplificativos, referindo-se apenas a alguns desses possíveis problemas, recaindo, entretanto, naqueles mais
importantes e corriqueiros. Os quesitos propostos são acompanhados de observações esclarecedoras do assunto
da consulta pelos responsáveis aos cidadãos que sofreram danos a saúde? Em caso positivo, prover as
informações adequadas para os procedimentos jurídicos e administrativos.
Sob qualquer regime de aproveitamento que implique a lavra de substâncias minerais, somente poderão
ser extraídas aquelas especificadas no título minerário.
Antes da celebração desse acordo ou da existência dessa sentença judicial, o minerador não poderá
ingressar na área pertencente a terceiros para executar os trabalhos de pesquisa.
A extração de substâncias minerais durante a fase de pesquisa, ou seja, antes da outorga da concessão de
lavra, somente será admitida em caráter excepcional, mediante prévia autorização do DNPM, por meio de Guia
de Utilização, e do órgão ambiental competente.
5. O título minerário é uma concessão de lavra: a lavra é praticada conforme o plano de aproveitamento
econômico da jazida aprovado pelo DNPM?
53
O Código de Mineração informa, no art. 39, o conteúdo do Plano de Aproveitamento Econômico da
jazida e, no art. 47, as obrigações do titular da concessão de lavra.
Já foi alertado que o minerador só poderá lavrar as substâncias minerais indicadas no título minerário. O
Regime de Licenciamento permite apenas o aproveitamento de substâncias minerais definidas no art. 1º da Lei n o
6.567, de 14 de setembro de 1978, quais sejam:
- areias, cascalhos e saibros, para utilização imediata na construção civil, no preparo de argamassas,
desde que não sejam submetidos a processo industrial de beneficiamento, nem se destinem como
matéria-prima à indústria de transformação;
- rochas e outras substâncias minerais, quando aparelhadas para paralelepípedos, guias, sarjetas,
moirões e afins;
- argilas usadas no fabrico de cerâmica vermelha;
- rochas, quando britadas para uso imediato na construção civil e os calcários empregados com
corretivos de solos na agricultura.
9.1 As substâncias minerais lavradas, além de indicadas no título minerário, são garimpáveis?
Sob o Regime de Permissão de Lavra Garimpeira ocorrerá a lavra de minerais garimpáveis. Esses
minerais estão elencados no art. 10 da Lei no 7.805/89:
Não obstante serem utilizados na garimpagem tradicional métodos extrativos rudimentares e ser
dispensada, inicialmente, a apresentação de um plano de aproveitamento econômico da jazida ao DNPM,
também sob esse Regime a extração mineral deverá ser realizada com observância às normas técnicas
regulamentares. A Lei no 7.805/89 alterou o conceito tradicional de garimpagem. Antes, sob o Regime de
54
Matrícula, essa atividade era caracterizada pelo emprego de métodos extrativos rudimentares,
basicamente manuais. Caracteriza-a, atualmente, repita-se, a extração de minerais garimpáveis no interior
de reservas garimpeiras, sem referência aos procedimentos extrativos, que não serão, necessariamente,
rudimentares.
Sob esse Regime somente é permitido a utilização em obras públicas das substâncias minerais extraídas,
exigindo-se que o titular seja órgão da administração direta e autárquica da União, ou dos Estados, ou do Distrito
Federal, ou dos Municípios, e que a extração seja executada diretamente pelo titular, cabendo o cancelamento do
título ante o desrespeito dessas condições.
10. As substâncias minerais extraídas, além de indicadas no título minerário, são passíveis de
aproveitamento sob esse Regime?
As substâncias minerais que podem ser aproveitadas na vigência do Regime de Registro de Extração
estão listadas no art. 1º da Portaria no 23/2000. São elas:
- areia, cascalho e saibro, quando utilizadas in natura na construção civil e no preparo de agregado e
argamassas;
- material sílico-argiloso, cascalho e saibro empregados como material de empréstimo;
- rochas, quando aparelhadas para paralelepípedos, guias, sarjetas, moirões ou lajes para calçamento;
- rochas, quando britadas para uso imediato na construção civil.
A despeito do caráter geralmente efêmero da extração, que cessará com o término da obra pública que
utiliza o material extraído, os trabalhos extrativos deverão obedecer às normas técnicas regulamentares.
55
ANEXOS
56
ANEXO I - CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E OS
ÓRGÃOS ESTADUAIS AMBIENTAIS
CONVÊNIO Nº 06/2001
Pelo presente instrumento, o ESTADO DE MINAS GERAIS, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD, inscrita no CNPJ/MF sob o no 00957404/0001-78, com sede em Belo
Horizonte, na Av. Prudente de Morais, 1.671, 5º andar, Santa Lúcia, neste ato representada por seu titular, Dr.
Paulino Cícero de Vasconcellos, e da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia – SECT, inscrita no
CNPJ/MF sob o no 19.377.514/0001-99, com sede em Belo Horizonte, na Praça da Liberdade, s/ n o ,
Funcionários, neste ato representada por seu titular, Dr. Antônio Salustiano Machado, e o MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por sua Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de MG, inscrita
no CNPJ/MF sob o no 20971057/0001-45, sediada na Av. Álvares Cabral, 1690, Santo Agostinho, nesta capital,
representada neste ato por seu Procurador-Geral de Justiça, Dr. Nedens Ulisses Freire, doravante denominado
MP, tendo como intervenientes a Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM, pessoa jurídica de direito
público inscrita no CNPJ/MF sob o no 25455858/0001-71, com sede em Belo Horizonte, na Av. Prudente de
Morais, 1.671, Bairro Santa Lúcia, neste ato representada por seu presidente, Dr. Ivon Borges Martins, o
Instituto Estadual de Florestas – IEF, pessoa jurídica de direito público inscrita no CNPJ/MF sob o no
18746164/0001-28, com sede a rua Paracatu no 304, Barro Preto, Belo Horizonte, neste ato representado por seu
diretor-geral, José Luciano Pereira, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, pessoa jurídica de direito
público, inscrita no CNPJ/MF sob o no 17387481/0001-32, com sede na Rua Santa Catarina, no 1354, Lourdes,
Belo Horizonte, neste ato representada por seu diretor-geral, Dr. Willer Hudson Pós, e a Fundação Centro
Tecnológico de Minas Gerais – CETEC, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ/MF sob o no
16558900/0001-99, com sede em Belo Horizonte, na Av. José Cândido da Silveira, 2000, Bairro Horto, neste ato
representada por seu presidente, Profa. Magdala Alencar Teixeira, resolvem celebrar o presente convênio, nos
termos da Lei no 8.666/93, de 21 de junho de 1993, mediante as cláusulas e condições seguintes:
Este convênio tem por objeto a cooperação administrativa e técnica entre os partícipes, visando a:
- aprimorar o atendimento das solicitações e requisições feitas pelo MP aos órgãos vinculados à SEMAD e à
SECT, listados no preâmbulo deste como intervenientes;
- propiciar o surgimento de um canal de comunicação entre os partícipes, de forma a esclarecer aspectos técnicos
e jurídicos necessários à realização e à agilização do trabalho acima descrito.
57
d) orientar as Promotorias de Justiça no sentido de, sendo possível, intimar o órgão ambiental local para assinar,
como interveniente, termo de ajustamento de conduta que imponha a este mesmo órgão o acompanhamento
do cumprimento a tempo e modo estabelecidos.
II – ao Estado de MG, através da SEMAD e SECT, e aos órgãos intervenientes:
a) disponibilizar ou enviar ao CAOE relação mensal de perícias, estudos e laudos solicitados ou requisitados,
bem como relação dos ainda não atendidos e prazo estimado para solução;
b) buscar atender, com maior brevidade possível, às solicitações e requisições do MP, recebendo os pedidos
diretamente das Promotorias de Justiça e remetendo os laudos diretamente a estas, salvo situações peculiares
que serão comunicadas e/ou enviadas ao CAOE do MP;
c) indicar às Promotorias de Justiça o órgão capaz de realizar perícia ou estudo, na hipótese de inviabilidade
técnica de atendimento por meios próprios, de solicitação ou requisição;
d) indicar ao MP o órgão ou responsável para contato com o CAOE, de cada entidade ou de forma centralizada,
de forma a propiciar fácil solução das pendências.
Para viabilizar o cumprimento do disposto na Cláusula Segunda, I, b, deste convênio, o interveniente remeterá
juntamente com o laudo pericial ou estudo: a) planilha detalhada acerca dos gastos com transporte, diárias,
equipamentos e do próprio serviço prestado, segundo tabela compatível com valores de mercado e com as
finalidades do órgão; b) informações precisas sobre o setor ou órgão que receberá o ressarcimento, com
indicação do no da conta bancária específica, de forma a propiciar o eventual pagamento diretamente entre, de
um lado, o investigado ou causador do dano e, de outro lado, o órgão interveniente ou o Estado de MG, sem
qualquer recebimento pelo Promotor de Justiça, que apenas procederá conforme disposto na Cláusula Segunda, I,
b, acima mencionada.
O presente convênio terá vigência pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir da assinatura, podendo ser prorrogado
e/ou denunciado, por escrito, por qualquer dos partícipes, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias,
respeitados os compromissos até então estabelecidos.
Ao MP competirá a publicação do extrato deste convênio até o 20º dia do mês subseqüente à presente data.
Os casos omissos oriundos da execução do presente convênio serão resolvidos pelos partícipes, através de termo
aditivo.
As entidades vinculadas a SECT não incluídas no presente convênio poderão aderir ao mesmo, mediante termo
aditivo.
Os partícipes elegem o foro da comarca de Belo Horizonte como competente para dirimir qualquer controvérsia
oriunda do presente convênio, renunciando a qualquer outro.
As despesas diretas e indiretas da SEMAD, SECT e órgãos intervenientes oriundas da execução deste convênio
correrão por conta das dotações orçamentárias específicas.
E, por estarem assim ajustados, firmam o presente Termo de Convênio, em 07 (sete) vias de igual teor e forma,
juntamente com as testemunhas abaixo.
58
Procurador-Geral de Justiça
Ministério Público do Estado de MG
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ANEXO II - CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E A
SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL –
SEMAD
CONVÊNIO No 02/2003
Pelo presente instrumento, o ESTADO DE MINAS GERAIS, fazendo-se presente pela Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), inscrita no CNPJ/MF sob o n o 00957404/0001-78,
com sede em Belo Horizonte, na Av. Prudente de Morais, 1671, 5º andar, Santa Lúcia, neste ato representada por
seu titular, Dr. José Carlos Carvalho, e o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por sua
Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, inscrita no CNPJ/MF sob o no 20971057/0001-45,
sediada na Av. Álvares Cabral, 1690, Santo Agostinho, nesta Capital, representada neste ato por seu Procurador-
Geral de Justiça, Dr. Nedens Ulisses Freire Vieira, doravante denominado MP, resolvem celebrar o presente
convênio, nos termos da Lei no 8.666/93, de 21 de junho de 1993, mediante as cláusulas e condições seguintes:
Este convênio tem por objeto a cooperação administrativa e técnica entre os partícipes, visando a:
a) aprimorar o atendimento das solicitações e requisições feitas pelo MP aos órgãos vinculados à SEMAD
(FEAM, IEF, IGAM);
b) propiciar o surgimento de um canal direto de comunicação e informação entre os partícipes, inclusive por
meio de links entre os sistemas de consulta eletrônica mantidos pelas instituições celebrantes, para
esclarecimento de aspectos técnicos e jurídicos necessários à realização e agilização da atividade descrita na
alínea anterior.
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b) remeter as solicitações e requisições encaminhadas diretamente pelas Promotorias de Justiça ao Centro de
Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural,
Urbanismo e Habitação (CAO-MA), que verificará a possibilidade de atendimento da demanda por sua
equipe técnica, nos termos do aviso no 01/01, do Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado
de Minas Gerais;
c) indicar ao CAO-MA o órgão conveniado com os órgãos do SISEMA capaz de realizar perícias ou estudo, na
hipótese de inviabilidade técnica de atendimento por meios próprios, de solicitação ou requisição;
d) indicar ao MP o órgão ou responsável para contato com o CAO-MA, de cada entidade ou de forma
centralizada, de forma a propiciar fácil solução das pendências;
e) colaborar com o Ministério Público nas investigações e ações que visem a proteger o meio ambiente;
f) disponibilizar ou enviar ao CAO-MA relação mensal de perícias, estudos e laudos solicitados ou requisitados,
bem como relação dos ainda não atendidos e prazo estimado para solução;
Para viabilizar o cumprimento do disposto na Cláusula Segunda, I, b, deste Convênio, os órgãos vinculados
remeterão juntamente com o laudo pericial ou estudo:
a) planilha detalhada acerca dos gastos com transporte, diárias, equipamentos e do próprio serviço prestado,
segundo tabela compatível com valores de mercado e com as finalidades do órgão;
b) informações precisas sobre o setor ou órgão que receberá o ressarcimento, com indicação do no da conta
bancária específica, de forma a propiciar o eventual pagamento diretamente entre o investigado ou causador
do dano, de um lado, e o órgão do SISEMA ou o Estado de MG, de outro, sem qualquer recebimento pelo
Promotor de Justiça, que apenas procederá conforme disposto na Cláusula Segunda, I, b, acima mencionada.
O presente convênio terá vigência pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir da assinatura, podendo ser prorrogado
e/ou denunciado por escrito por qualquer dos partícipes, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias,
respeitados os compromissos até então estabelecidos.
Ao MP competirá a publicação do extrato deste convênio até o vigésimo dia do mês subseqüente à presente data.
Os casos omissos oriundos da execução do presente convênio serão resolvidos pelos partícipes, mediante de
termo aditivo.
Os partícipes elegem o foro da comarca de Belo Horizonte como competente para dirimir qualquer controvérsia
oriunda do presente convênio, renunciando a qualquer outro.
As despesas diretas e indiretas da SEMAD e dos órgãos vinculados, oriundas da execução deste convênio,
correrão por conta das dotações orçamentárias específicas.
E por estarem assim ajustados, firmam o presente Termo de Convênio, em 07 (sete) vias de igual teor e forma,
juntamente com as testemunhas abaixo.
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Ministério Público de Minas Gerais
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ANEXO III - MODELO DE LAUDO TÉCNICO SOBRE ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE BENS
CULTURAIS MÓVEIS TOMBADOS (Fonte: IEPHA)
SIM NÃO
Elementos Estruturais
50% 100%
1. Ataque de insetos
2. Perdas
3. Furos (pregos, cravos etc.)
4. Apodrecimentos causados por umidade
5. Rachaduras, lascas, fissuras, frestas
Suporte
6. Sujidade superficiais e aderidas
7. Ataque de insetos
8. Perdas de partes (elementos em relevo)
9. Furos (pregos, cravos, cupim etc.)
10. Apodrecimentos causados por umidade
11. Rachaduras, lascas, fissuras, frestas
12. Queimaduras
13. Desprendimento de fragmentos
Camada Pictórica
14. Sujidade
15. Descolamentos
16. Perdas
17. Craquelês
18. Manchas causadas por umidade, ceras etc.
19. Oxidações, escurecimentos
20. Abrasões
21. Repinturas
22. Verniz oxidado
Elementos Estruturais – Em um retábulo, por exemplo, é a parte de trás, a estrutura. Deve-se detectar a
presença de insetos (cupim, brocas), pregos oxidados que ocasionam furo e perdas por golpes e frestas nas
junções das tábuas.
Suporte – Em um forro, por exemplo, são as tábuas onde o trabalho foi realizado. Observar se há irregularidade
na superfície, sujidades, marcas, perdas, ataque de insetos, frestas nas junções da talha, pregos e cravos inúteis,
perdas nos elementos em relevo, rachaduras, pontos queimados por velas e desprendimento de fragmentos da
talha.
2
Nome, assinatura e profissão.
3
Retábulos, Forros, Arco – cruzeiro, Púlpitos, Coro, Esculturas Policromadas, Pinturas de Cavalete.
4
Endereço de onde se encontra o bem tombado.
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Camada Pictórica – Na pintura e no douramento observar sujidades aderidas e acumuladas, repinturas e
abrasões, perdas, descolamentos, resina escurecida e manchas de umidade escurecidas.
Camada de Proteção – O verniz, por exemplo, tem a função de proteger a camada pictórica. Observar,
principalmente, a oxidação em excesso que causa aparência escurecida.
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ANEXO IV - MODELO DE LAUDO TÉCNICO SOBRE ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE BEM
CULTURAL IMÓVEL TOMBADO (Fonte: IEPHA)
RESPONSÁVEL TÉCNICO: 5
CREA:
BEM TOMBADO:
LOCALIZAÇÃO:
DATA:
5
Nome e assinatura do profissional autor do laudo.
6
Anotar a percentagem.
7
Descrever a deterioração (apodrecimento dos pés de esteio, ferragem, vandalismo, ataque de cupins etc.).
8
Anotar a percentagem.
9
Descrever a deterioração (infiltração de águas pluviais, ataque de cupins, oxidação, telhas quebradas ou soltas, fixação, entupimento,
inexistência ou falhas na soldagem de calhas etc.).
10
Anotar a percentagem.
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DANOS VERIFICADOS11
11
Descrever a deterioração (infiltração por capilaridade ou águas pluviais, trincas, fissuras etc.).
12
Anotar a percentagem.
13
Descrever a deterioração (reboco solto, descolamento da pintura, pintura gasta, vandalismo, infiltração, desprendimento de cerâmica ou
pedra etc.).
14
Anotar a percentagem.
15
Descrever a deterioração (trincas no enquadramento, apodrecimento das esquadrias de madeira, ataque de cupins, desarticulação das peças,
vidros quebrados, partes faltando, ferrugem etc.).
16
Anotar a percentagem.
17
Descrever a deterioração (da madeira: partes faltando, desnivelamento, desgaste, apodrecimento da madeira, ataque de cupins,
assentamento, barroteamento, uso inadequado, tratamento da madeira etc.).
De ladrilho hidráulico, cerâmica e pedra: assentamento, tratamento, uso inadequado, trincas, soleiras e rodapés etc. ).
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FORROS Estado de Conservação18
Bom REGULAR RUIM, NECESSITANDO
INTERVENÇÃO
ESTEIRA
MADEIRA
GESSO
LAJE
OUTROS
ELEMENTOS ARTÍSTICOS
APLICADOS
DANOS VERIFICADOS19
18
Anotar a percentagem.
19
Descrever a deterioração (infiltrações, ataque de cupins, desprendimento, partes faltantes, trincas, estrutura, assentamento, rodateto,
cimalha, guarda-pó etc. ).
20
Anotar a percentagem .
21
Descrever a deterioração (falta e desarticulação das peças, incluir os acréscimos, analisar o agenciamento).
22
Anotar a percentagem.
23
Descrever a deterioração (falta e desarticulação das peças, incluir os acréscimos, analisar o agenciamento).
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INSTALAÇÕES Estado de Conservação24
Bom REGULAR RUIM, NECESSITANDO
INTERVENÇÃO
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E
COMBATE A INCÊNDIO
SISTEMA DE SEGURANÇA
OUTROS
DANOS VERIFICADOS25
USOS
Descrever a ocorrência das deteriorações verificadas nos imóveis em razão do(s) uso(s) de seu
espaço e, se desocupado, há quanto tempo.
FOTOGRAFIAS26
Vista geral e detalhes de cada problema.
24
Anotar a percentagem.
25
Descrever a deterioração (fiação em mau estado, sobrecarga na rede, pára-raios, alarme, vazamentos, extintores vencidos, falta de
extintores etc. ).
26
Coloridas, no original ou escaneadas.
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GLOSSÁRIO
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Carste – (o mesmo que karst) denominação dada aos fenômenos específicos que ocorrem em rochas calcárias;
topografia típica de terrenos calcários, como: dolinas, poljés, rios sumidos, uvalas, grutas ou cavernas,
estalactites, estalagmites, etc. O carste é definido pelas formas específicas e também pela circulação subterrânea.
Os dois fatores essenciais e bem marcantes no carste são: as águas que descem verticalmente em massas
calcárias compactas desde que existam fissuras ou juntas estratigráficas e a formação de depressões fechadas, ou
melhor, formas circulares que se desenvolvem no sentido vertical.
Chorume – resíduo líquido proveniente de resíduos sólidos (lixo), particularmente quando dispostos no solo,
como por exemplo, nos aterros sanitários ou em lixões. Resulta, principalmente, de água de chuva que se infiltra
e da decomposição biológica da parte orgânica dos resíduos sólidos, e eventualmente de líquidos derivados de
substâncias químicas existentes em produtos industrializados. É altamente poluidor.
Chuva ácida – (1) precipitação de agentes químicos nocivos misturados à chuva, geadas, neve ou neblina. É
causada pela poluição e resulta numa chuva mais ácida que a normal. Florestas inteiras da Europa oriental e do
Canadá desapareceram por causa desse fenômeno. (2) Chuva, neve ou neblina com pH mais baixo que o neutro e
nível de acidez mais elevado, por ação de resíduos provenientes principalmente da queimada de carvão e
derivados de petróleo, ou gases de núcleos industriais poluidores acumulados na atmosfera. A água das chuvas
"lava" a atmosfera, os gases e produtos químicos entram no ciclo hidrológico e retornam à superfície da terra. A
quantidade de poluentes dissolvidos na chuva muda o pH da água e eleva seu nível de acidez, provocando a
corrosão em monumentos e edifícios, alterando o equilíbrio químico de lagos e rios e afetando vegetais e
animais. É mais comum em regiões de clima temperado (Glossário “ambientebrasil”).
Circulação atmosférica – é o conjunto de movimentos realizados pelas massas de ar, água e outros gases que
estruturam a atmosfera em unidades mais ou menos estáveis e dinâmicas.
Coliforme fecal – designação genérica de bacilos intestinais gram-negativos, presentes em fezes.
Colmatagem – trabalho de atulhamento ou de enchimento realizado pelos agentes naturais ou pelo homem, em
zonas deprimidas.
Condição redox – condição físico-química expressa pela relação de hidrogênio livre e de elétrons livres em uma
solução qualquer; a condição redox indica a habitabilidade de um dado ambiente e pode assim indicar
inadequação biótica e condição de poluição.
Condutividade – as cargas iônicas de todas as substâncias dissolvidas em um líquido é expressa em geral pela
condutividade que se mede em Siemens/cm ( letra grega para micro/micra - milionésima parte da unidade).
Congênito – referente à herança de um ser vivo, quando a mesma provém do próprio processo de gestação;
nascido com o indivíduo.
Curvas de nível – são linhas isométricas, isto é, linhas que unem pontos da mesma altitude. A curva de nível
permite representar num plano, com equidistâncias determinadas, as secções de uma elevação. As curvas de
nível são linhas de igual altitude, e estão acima do nível do mar. Estas linhas são paralelas entre si, e com
diferença regular, isto é, equidistância (ver Iso-ipsas).
Dano ambiental – qualquer alteração provocada por intervenção antrópica.
DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio. (1) Quantidade de oxigênio utilizada pelos microorganismos na
degradação bioquímica de matéria orgânica. É o parâmetro mais empregado para medir poluição. (2) Demanda
bioquímica de oxigênio; quantidade de oxigênio de que os organismos necessitam para decompor as substâncias
orgânicas; medida para avaliar o potencial poluidor das águas residuais (Glossário ambientebrasil).
Ecotoxicologia – disciplina que estuda a ação dos agentes químicos tóxicos no meio ambiente.
Efluente (sólido, líquido e gasoso) – é toda substância, produto ou rejeito que emanam de fábricas, minerações,
bacias de rejeitos e depósitos diversos, inclusive de lixo urbano (chorume).
Eh – é o potencial redox, entendido como uma medida do ambiente para suprir elétrons para um agente
oxidante, ou tomar elétrons de um agente redutor, distintamente do pH, que é uma medida do ambiente para
suprir prótons (íons H+) para uma base, ou tirar prótons de um ácido.
EIA/RIMA – Relatório de Impacto do Meio Ambiente – RIMA, realizado com base nas informações do Estudo
de Impacto Ambiental – EIA. Estudos obrigatórios, conforme o porte e o potencial poluidor, para o
licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como: construção de estradas, metrôs,
ferrovias, aeroportos, portos, assentamentos urbanos, mineração, construção de usinas de geração de eletricidade
e suas linhas de transmissão, aterros sanitários, complexos industriais e agrícolas, exploração econômica de
madeira, etc.
EPA – Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental). No Brasil o seu equivalente é o
IBAMA.
Erosão – é definida como um conjunto de ações que modelam uma paisagem. É a destruição das saliências ou
reentrâncias do relevo, tendendo a um nivelamento ou colmatagem, no caso dos litorais, de enseadas, de baías e
depressões. Corresponde a uma ação química e mecânica de destruição, exercido pelas águas correntes
carregadas de sedimentos, vento, gelo, etc.
Espaço euclidiano – é o espaço puramente métrico de uma locação qualquer.
Espaço sistêmico – esse espaço é maior do que qualquer espaço euclidiano pelo simples fato de representar o
espaço total de todas as interações de um dado sistema; logo não se trata de um espaço arbitrado.
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Espécie exótica – espécie presente em uma determinada região da qual ela não é originária, geralmente
introduzida pelo homem.
Espécie invasora – aquela que se instala em uma região, área ou hábitat anteriormente não ocupada por ela,
iniciando a colonização de áreas desabitadas (Resolução CONAMA no 012/94).
Espécimen – indivíduo representativo de uma classe, de um gênero, de uma espécie, etc.
Espectro analítico – usa-se pedir uma análise do espectro de elementos presentes, quando se quer conhecer os
elementos químicos existentes em uma amostra, sem que se tenha que fazer medições quantitativas exatas, mas
que poderão ser decididas por quais elementos se analisará, após a avaliação desse espectro.
Estresse ambiental – condição tal que submete o ambiente a uma disfunção ou a um estado de funcionamento
no limite de equilíbrio dinâmico de manutenção de qualquer subsistema natural.
Fase mineral – é qualquer fase de aglomerado de minerais componentes de determinado tipo de sedimento,
mesmo de minerais minério; outra fase seria a de gel ou também de substâncias não mineralizadas como os
ácidos orgânicos.
Fauna – conjunto dos animais que vivem em um determinado ambiente, região ou época. A existência e
conservação da fauna está vinculada à conservação dos respectivos hábitats.
Fitoplâncton – é o termo utilizado para se referir à comunidade vegetal, microscópica, que flutua livremente nas
diversas camadas de água, estando sua distribuição vertical restrita ao interior da zona eutrófica, onde, graças à
presença da energia luminosa, promove o processo fotossintético, responsável pela base da cadeia alimentar do
meio aquático (Glossário “ambientebrasil”).
Flora – totalidade das espécies vegetais que compreende a vegetação de uma determinada região. Compreende
também as algas e fitoplânctons marinhos flutuantes. A flora se organiza geralmente em estratos, que
determinam formações específicas como campos e pradarias, savanas e estepes, bosques e florestas e outros
(Glossário “ambientebrasil”).
Foz – ponto onde um rio (ou outro curso fluvial) termina, desaguando no mar, num lago ou em outro rio;
desembocadura, embocadura.
Fragmento florestal – é parte de qualquer ecossistema, com formas e tamanhos variados, não havendo
interligação destes com qualquer outro ecossistema, constituindo-se assim de formas isoladas.
FUNAI – Fundação Nacional do Índio.
g/cm3 – gramas por centímetro cúbico.
Geoprocessamento – técnica científica de interpretação de imagens fotográficas e também de imagens tiradas,
em uma ou mais bandas do espectro visível, com o intuito de interpretar os aspectos registrados na imagem. São
utilizadas as seguintes imagens: de radar, aerofotos, imagens multi-espectrais aerotransportadas ou de satélites.
O geoprocessamento permite a interpretação científica de situações sobre o terreno em diversas escalas de
observação, sob diversos aspectos científicos de análise.
Geoquímica – parte da geofísica que estuda a composição química do globo terrestre.
Geotecnia – ciência que estuda as propriedades de rochas e solos e também as relações ambientais de formação
mecânica do relevo e ainda da geodinâmica externa.
Hábitat – total de características ecológicas do lugar específico habitado por um organismo ou população.
IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.
Imagem de satélite – imagem obtida a partir de satélites, através de sensores sensíveis ao espectro
electromagnético.
Impacto ambiental – alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que, direta ou indiretamente, afetem: a
segurança e o bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e
sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA 001/86, art. 1º).
Intervalo de confiança – considerando-se um determinado nível de probabilidade e graus de liberdade, é o
intervalo onde se espera que um valor estimado esteja compreendido no mesmo, para que a análise tenha
significado estatístico. Quanto menor for o intervalo, maior é a precisão do valor estimado.
Iso-ipsas – curvas de nível desenhadas em cartas topográficas para definir a altimetria do relevo.
Jusante – parte do curso de água oposta à nascente. No sentido da foz.
Lavra – conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração
de substâncias minerais úteis que contiver, até o beneficiamento das mesmas.
Lençol freático – superfície que delimita a zona de saturação da zona de aeração, abaixo da qual a água
subterrânea preenche todos os espaços porosos e permeáveis das rochas e/ou solos. O lençol freático tende a
acompanhar o modelado topográfico e oscila, ao longo do ano, com a incorporação de água da chuva e/ou de
degelo.
Lixiviação – processo que sofrem as rochas e solos, ao serem lavados pelas águas das chuvas. Nas regiões de
clima úmido, com abundantes precipitações sazonais, verificam-se, com maior facilidade, os efeitos da
lixiviação.
Manejo de microbacia hidrográfica – o manejo é a arte de gerenciar o uso dos sistemas hídricos, visando a sua
preservação e conservação. Quando se trata de microbacia, busca-se conservar sua hidrodinâmica em quantidade
e qualidade; a microbacia é considerada uma sub-bacia dentro de uma grande bacia hidrográfica.
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Manejo florestal sustentado – gerenciamento de floresta para obtenção de benefícios econômicos, respeitando-
se as variáveis ambientais e sociais que garantem os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do
manejo.
Mata ciliar – floresta existente ao longo e às margens dos cursos d’água e ao redor de nascentes, lagos, lagoas e
reservatórios. É conhecida, também, como mata aluvial, de galeria, ripária ou marginal.
Média climática – é uma medida expressa por médias de qualquer parâmetro atmosférico que traduza a noção
de clima, isto é, um conjunto de parâmetros que evidencie a característica dominante da atmosfera em dada
região.
Metais pesados – metais como o cobre, zinco, cádmio, níquel e chumbo, os quais são comumente utilizados na
indústria e podem, estar presentes em elevadas concentrações, retardar ou inibir o processo biológico aeróbico,
ou anaeróbico, e serem tóxicos aos organismos vivos. Apresentam densidade superiores a 5 g/cm3.
mg/kg – miligrama por kilograma.
mg/l – miligrama por litro.
Modelagem matemática – processo de simulação de sistemas naturais ao modo matemático quantitativo no
qual variáveis paramétricas podem ser usadas para simular o funcionamento do sistema em diferentes situações.
Monitoramento – é o acompanhamento periódico, por observações sistemáticas de um atributo ambiental, de
um problema ou situação, pela quantificação das variáveis que o caracterizam. O monitoramento determina os
desvios entre normas preestabelecidas (referenciais) e as variáveis medidas.
Montante – diz-se de um lugar situado acima de outro, tomando-se em consideração a corrente fluvial que passa
na região. O relevo de montante é, por conseguinte, aquele que está mais próximo das nascentes de um curso
d’água, enquanto o de jusante está mais próximo da foz.
Nosologia – ciência que estuda as doenças.
OD – Oxigênio Dissolvido em água, água residuária ou outro líquido, geralmente expresso em miligramas por
litro, partes por milhão ou percentagem de saturação. O oxigênio dissolvido é requerido para a respiração dos
microorganismos aeróbios e de todas as outras formas de vida aeróbias (ACIESP, 1980).
OD – Oxigênio Dissolvido em águas naturais.
PCA/PRAD – Plano de Controle Ambiental – PCA/Plano de Recuperação Ambiental – PRAD. O PCA é
previsto no licenciamento de atividades modificadoras e/ou degradadoras do meio ambiente e acompanha o
EIA/RIMA ou o Relatório de Controle Ambiental – RCA. No decorrer e ao final da atividade do
empreendimento, o PRAD deverá ser implantado e monitorado com vistas à recuperação da área degradada,
considerando-se a conservação ambiental do local do empreendimento e do seu entorno.
Percentual de massa – medida de teor químico expressa em percentagem.
pH – indicador físico-químico do potencial de hidrogênio ou de prótons livres em uma solução qualquer; varia
de 1 a 14, sendo que o pH = 7 é o neutro, próprio, por exemplo, da água potável.
ppb – medida química que expressa a dissolução ou ocorrência de um elemento ou de uma substância em tantas
partes por bilhão do elemento ou substância solvida em relação ao solvente.
Preservação permanente – são áreas estabelecidas por lei federal, situadas ao longo de cursos d’água, encostas
com declividade acentuada, topos de morro e outros, necessárias à conservação e reabilitação dos processos
ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.
Recuperação (áreas degradadas) – restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a
uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original. (Lei 9.985 de 18.07.2000).
Rejeito de minério – produto final estéril ou não, resultante da lavra e/ou beneficiamento do minério e que é,
geralmente, empilhado ou lançado em bacia de acumulação.
Reserva legal – área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação
permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos
ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.
Resíduos – materiais ou restos de materiais cujo proprietário ou produtor não os considera com suficiente valor
para serem conservados; alguns tipos de resíduos são considerados altamente perigosos e requerem cuidados
especiais quanto a coleta, transporte e destinação final, pois apresentam substancial periculosidade à saúde
humana e aos organismos vivos.
Sedimento – material originado pela destruição de rochas pré-existentes, susceptível de ser transportado e
depositado. Os sedimentos classificam-se segundo o ambiente de sedimentação, ou segundo o tipo de
sedimentação. Os sedimentos continentais podem ser subdivididos em: fluviais, lacustres, eólios, glaciais; os
marinhos, segundo a zona que ocupam, em nerítico, batial e abissal. Quanto ao tipo de sedimentação temos:
clástico ou mecânico, químico e biológico. (Dicionário geológico-geomorfológico/IBGE).
Semiquantitativo – modo de expressar as relações de quantidades de substâncias várias ou mesmo de relações
quando se usa um sistema de referência arbitrado de modo conveniente, sem que se exijam medições absolutas.
Silvicultura – é o ramo da ciência florestal que trata da propagação e cultivo dos povoamentos naturais e
artificiais.
Sinergia – fenômeno natural de interação entre substâncias na Natureza.
SPHAN – Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
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Subsuperfície – diz-se de tudo aquilo que está a alguma profundidade imediatamente abaixo da superfície sólida
ou líquida do planeta.
Surgência – qualquer fonte de água que emerge à superfície.
Sustentabilidade – uso sensato, apropriado e eficiente dos recursos, de maneira ambientalmente responsável,
socialmente justa e economicamente viável, de forma que o atendimento das necessidades atuais não
comprometa a possibilidade de uso pelas gerações futuras.
Trófico – referente à nutrição.
Unidade de Conservação – espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção.
(Lei Federal no 9.985, de 18.07.2000).
Unidades de Conservação de Proteção Integral – são as Estações Ecológicas, as Reservas Biológicas, os
Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre. (Lei Federal n o 9.985, de
18.07.2000).
Unidades de Conservação de Uso Sustentável – são as Áreas de Proteção Ambiental, as Áreas de Relevante
Interesse Ecológico, as Florestas Nacionais, as Reservas Extrativistas, as Reservas de Fauna, as Reservas de
Desenvolvimento Sustentável e as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (Lei Federal n o 9.985, de
18.07.2000).
Vegetação nativa – espécie, essência ou mata atual originária da área onde se encontra.
Vereda – é um ecossistema, geralmente, inserido no bioma do cerrado, que tem por característica a maior
abundância de água fluente e a existência conseqüente de espécies vegetais adaptadas a este ambiente; é alvo de
proteção especial em lei.
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CONTATOS
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Procuradoria-Geral De Justiça
[email protected]
www.mp.mg.br
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, do Patrimônio
Histórico e Cultural e da Habitação e Urbanismo – CAO-MA
[email protected]
[email protected]
www.mp.mg.br/caoma
Escritórios Regionais
UPGRH - (GD1)
[email protected]
UPGRH - (GD2)
[email protected]
UPGRH - (PN3)
[email protected]
[email protected]
UPGRH - (SF4)
[email protected]
3º Distrito do DNPM
[email protected]
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ENDEREÇOS
Abaeté – Promotoria Única Abre Campo - Promotoria Única Açucena - Promotoria Única
Fórum Dr. Edgardo da Cunha Pereira Fórum Dr. Octavio de Paula Fórum Dr. Amaury Costa
Rua Frei Orlando, 404 Rodrigues Praça Edson de Miranda, 18
CEP: 35620-000 Praça Santana, S/N CEP: 35150-000
(0**37) 3541-1013, 3541-1800 CEP: 35365-000 (0**33) 3298-1206, 3298-1195
(0**31) 3872-1184, 3872-1243
Águas Formosas - Promotoria Única Aimorés - Promotoria Única Aiuruoca - Promotoria Única
Fórum Manoel Viana Fórum Dep. Álvaro Sales Fórum Dr. José Dantas Motta
Rua Deputado Castro Pires, 130 Av. Raul Soares, 456 Rua Felipe Senador, 65
CEP: 39880-000 CEP: 35200-000 CEP: 37450-000
(0**33) 3611-1303, 3611-1154 (0**27) 3267-1820, 3267-1728 (0**35) 3344-1307
Alpinópolis - Promotoria Única Alto Rio Doce - Promotoria Única Alvinópolis - Promotoria Única
Fórum Lázaro Brasileiro Fórum Dr. Paulo Marcos dos Reis Fórum Juiz Orlando de Souza
Praça Dr. José de Carvalho Faria, S/N Praça Miguel Batista Vieira, S/N Rua Monsenhor Bicalho, S/N
CEP: 37940-000 CEP: 36260-000 CEP: 35950-000
(0**35) 3523-1702, 3523-1385 (0**32) 3345-1402, 3345-1277 (0**31) 3855-1552, 3855-1434
77
Araújo, 860 CEP: 38180-000 CEP: 35588-000
CEP: 38440-000 (0**34) 3661-2199, 3662-1112 (0**37) 3351-1109, 3351-3571
(0**34) 3242-1262, 3242-6464
Barão de Cocais - Promotoria Única Barbacena - 3ª Promotoria de Justiça Belo Vale - Promotoria Única
Fórum Omar Avelino Soares Fórum Mendes Pimentel Fórum José Alves Martins
Rua Afonso Pena, 110 Rua Belisário Pena, 456 Rua Padre Jacinto Ferreira, 134
CEP: 35970-000 CEP: 36200-000 CEP: 35473-000
(0**31) 3837-2314, 3837-1772 (0**32) 3331-4012 (0**31) 3734-1342
Bicas - Promotoria Única Boa Esperança - Promotoria Única Bo Bocaiúva - 2ª Promotoria de Justiça
Fórum Desembargador Bianco Filho Fórum Dr. Antonio S. Silveira Fórum Dr. José Maria Alkimin
Rua Dona Anna, 123 Rua Ilicinea, 100 Rua Domingos Ferreira Pimenta, 138
CEP: 36600-000 CEP: 37170-000 CEP: 39390-000
(0**32) 3271-1827, 3271-1274 (0**35) 3851-2747, 3851-2000 (0**38) 3251-1996, 3251-1309
Bom Despacho - Promotoria Única Bom Sucesso - Promotoria Única Bonfim - Promotoria Única
Fórum Hudson Gouthier Fórum Governador Rondon Pacheco Fórum Desembargador Lúcio Urbano
Rua Faustino Teixeira, 91 Praça Maria A. Guimarães, 123 Av. Governador Benedito Valadares,
CEP: 35600-000 CEP: 37220-000 196
(0**37) 3522-2530, 3521-1986 (0**35) 3841-1115, 3841-1247 CEP: 35521-000
(0**31) 3576-1110, 3576-1238
Borda da Mata - Promotoria Única Botelhos - Promotoria Única Brasília de Minas - Promotoria
Fórum Mário Martins Praça Vicente Tepedino, S/N Única
Rua Rio Branco, 40 CEP: 37720-000 Fórum Nelson Hungria
CEP: 37556-000 (0**35) 3741-1560, 3741-1180 Av. Rui Barbosa, 300
(0**35) 3445-1238, 3445-1691 CEP: 39330-000
(0**38) 3231-1011, 3231-1312
Brasópolis - Promotoria Única Brumadinho - Promotoria Única Bueno Brandão - Promotoria Única
Fórum Dr. Francisco Pereira da Rosa Fórum José Altivo do Amaral Fórum Desembargador Corrêa de
Rua Gonçalves Torres, 94 Rua Governador Valadares, 271 Almeida
CEP: 37530-000 CEP: 35460-000 Av. Bom Jesus, 105
(0**35) 3641-1589, 3641-1036 (0**31) 3571-1939, 3571-2122 CEP: 37578-000
(0**35) 3463-1393, 3463-1146
Buenópolis - Promotoria Única Buritis - Promotoria Única Cabo Verde - Promotoria Única
Fórum Dr. Alfredo Machado Fórum Cesário Rodrigues de Oliveira Fórum Milton Soares Campos
Rua Evaristo de Paula, 68 Rua Dois Poderes,1 Av. Trevo, S/N
CEP: 39230-000 CEP: 38660-000 CEP: 37880-000
(0**38) 3756-1170, 3756-1355 (0**61) 3662-1265, 3662-1632 (0**35) 3736-1494, 3736-1376
78
CEP: 37650-000 CEP: 37420-000 Travessa Ambrosina Ferreira, 136
(0**35) 3433-1846, 3433-1029 (0**35) 3251-1388, 3251-1288 CEP: 37730-000
(0**35) 3743-1480, 3743-1610
Campina Verde - Promotoria Única Campo Belo - 1ª Promotoria de Justiça Campos Gerais - Promotoria Única
Fórum Fradique Correia da Silva Fórum Raphael Magalhães Praça Josino de Brito, 234
Rua Trinta, 262 Rua João Pinheiro, 254 CEP: 37160-000
CEP: 38270-000 CEP: 37270-000 (0**35) 3853-1678, 3853-1520
(0**34) 3412-2782, 3412-1021 (0**35) 3832-5610, 3832-5500
Caratinga - 2ª Promotoria de Justiça Carlos Chagas - Promotoria Única Carmo da Mata - Promotoria Única
Fórum Desembargador Faria e Souza Fórum Dr. José Delvart Pimenta Fórum Dr. José Maria Starling
Praça Getúlio Vargas, 40 Murta Praça Coronel Joaquim Afonso
CEP: 35300-034 Praça Getúlio Vargas, 68 Rodrigues, 144
(0**33) 3321-1255, 3321-3242, 3321 CEP: 39864-000 CEP: 35547-000
3385 (0**33) 3624-1104, 3624-1469 (0**37) 3383-1527, 3383-1998
Carmo de Minas - Promotoria Única Carmo do Cajuru - Promotoria Única Carmo do Paranaíba - Promotoria
Rua Capitão Antonio José, 326 Fórum Vicente Dias Barbosa Única
CEP: 37472-000 Rua Tiradentes, 2 Fórum Dr. Antonio Atanásio
(0**35) 3334-1651, 3334-1177 CEP: 35510-000 Barcelos Júnior
(0**37) 3244-1105, 3244-1413 Praça São Francisco, S/N
CEP: 38840-000
(0**34) 3851-1871, 3851-2347
Carmo do Rio Claro - Promotoria Cássia - Promotoria Única Cataguases - 1ª Promotoria de Justiça
Única Fórum Dr. Francisco de Barros Fórum Dr. Afonso Henrique Vieira
Fórum Desembargador Merolino Praça JK, 108 Resende
Corrêa CEP: 37980-000 Praça Dr. Cunha Neto, S/N
Praça Capitão Tito Carlos Pereira, 40 (0**35) 3541-2538, 3541-1020 CEP: 36770-000
CEP: 37150-000 (0**32) 3422-1399, 3422-3344
(0**35) 3561-1847, 3561-1713
Caxambu - Promotoria Única Cláudio - Promotoria Única Conceição das Alagoas - Promotoria
Fórum Martinho Licio Fórum José Apolinário Única
Rua Major Penha, 22 Praça dos Ex-Combatentes, 360 Fórum José Pinto de Sousa
CEP: 37440-000 CEP: 35530-000 Rua Floriano Peixoto, 444
(0**35) 3341-3044, 3341-1205 (0**37) 3381-2137, 3381-1900 CEP: 38120-000
(0**34) 3321-3212, 3321-1335
Conceição do Mato Dentro - Conceição do Rio Verde - Promotoria Congonhas - 1ª Promotoria de Justiça
Promotoria Única Única Fórum Paulo Cardoso Osório
Fórum Joaquim Bento Ferreira Fórum Presidente João Pinheiro Rua José Júlio, 25
Carneiro Rua José Lúcio Junqueira, 43 CEP: 36415-000
Rua Daniel de Carvalho, 189 CEP: 37430-000 (0**31) 3731-1019, 3731-1058
CEP: 35860-000 (0**35) 3335-1756, 3335-1468
(0**31) 3868-1688, 3868-1566
79
Conquista - Promotoria Única Conselheiro Pena - Promotoria Única Contagem - 5ª Promotoria de Justiça
Fórum Desembargador Vicente de Fórum Des. Sebastião Helvécio Fórum Dr. Pedro Aleixo
Paula Borges Rosenburg Praça Tiradentes, 155
Praça Coronel Tancredo Franca, 100 Av. Getúlio Vargas, 2051 CEP: 32041-770
CEP: 38195-000 CEP: 35240-000 (0**31) 3398-5499, 3398-0598,
(0**34) 3353-1100, 3353-1239 (0**33) 3261-2422, 3261-1553 3356-5489, 3356-5486, 3398-1226,
3397-5695, 3398-1543, 3398-0151,
3398-1511, 3356-5485, 3398-0138,
3398-1225, 3398-5499, 3398-4844
Coração de Jesus - Promotoria Única Coromandel - Promotoria Única Coronel Fabriciano - 1ª Promotoria
Fórum Deputado Esteves Rodrigues Fórum Abelardo Pena de Justiça
Praça Ferreira Leal, 700 Rua Arthur Bernardes, 12 Fórum Dr. Louis Enchs
CEP: 39340-000 CEP: 38550-000 Rua Boa Vista, 72
(0**38) 3228-1322, 3228-1160 (0**34) 3841-1801, 3841-1680 CEP: 35170-041
(0**31) 3841-1946, 3842-1148,
3841-1843, 3842-1239
Divinópolis - 5ª Promotoria de Dores do Indaiá - Promotoria Única Elói Mendes - Promotoria Única
Justiça Fórum Escrivão Herculino Fórum Nelson de Senna
Fórum Dr. Manoel de Castro dos Rua Dr. Zacarias, 1364 Praça do Pretório, 180
Santos CEP: 35610-000 CEP: 37110-000
Rua João Morato de Farias, 145 (0**37) 3551-1287, 3551-1490 (0**35) 3264-2100, 3264-2144
CEP: 35500-054
(0**37) 3691-3162, 3691-3163,
3691-3164, 3691-3161, 3691-3166,
3691-3165, 3691-3167, 3691-3162,
3222-8700
Entre Rios de Minas - Promotoria Esmeraldas - Promotoria Única Espera Feliz - Promotoria Única
Única Fórum Presidente Melo Viana Fórum Amado Gripp
Fórum Coronel Joaquim Resende Praça Getúlio Vargas, 60 Rua Fioravante Padula, 80
Av. Benedito Valadares, 171 CEP: 35740-000 CEP: 36830-000
CEP: 35490-000 (0**31) 3538-1908, 3538-1010 (0**32) 3746-1208, 3746-1341
(0**31) 3751-1410, 3751-1397
Espinosa - Promotoria Única Estrela do Sul - Promotoria Única Eugenópolis - Promotoria Única
Fórum Dr. José Cangussu Fórum Padre Lafayete Fórum Gregório Rodrigues Caldas
Praça Antônio Sepúlveda, 25 Rua Horácio Pires, 125 Av. Dr. Carlos Barbuto, 1
CEP: 39510-000 CEP: 38525-000 CEP: 36855-000
(0**38) 3812-1285, 3812-1666 (0**34) 3843-1101, 3843-1397 (0**32) 3724-1030, 3724-1058
80
(0**38) 3233-1121, 3233-1470
Governador Valadares - 10ª Grão Mogol – Promotoria Única Guanhães - 1ª Promotoria de Justiça
Promotoria de Justiça Fórum Dr. Manoel Cristiano Relo Fórum Dr. Brito
Fórum Dr. Joaquim de Assis Martins Praça Ezequiel Pereira, S/N Av. Milton Campos, 2619
Costa CEP: 39570-000 CEP: 39740-000
Praça do XX Aniversário, S/N (0**38) 3238-1134, 3238-1198 (0**33) 3421-2466, 3421-1815
CEP: 35010-150
(0**33) 3271-4766, 3271-2258,
3271-1485, 3271-4766, 3271-5330,
3271-2258, 3271-5330, 3271-1485,
3271-4766, 3271-1485
81
Itumirim - Promotoria Única Iturama - Promotoria Única Jaboticatubas - Promotoria Única
Fórum Sebastião José da Costa Fórum Paulo Emílio Fontoura Fórum Dr. José Sérvulo Costa
Praça dos Três Poderes, 143 Praça Prefeito Antônio Ferreira Av. Benedito Valadares, 52
CEP: 37210-000 Barbosa, 1277 CEP: 35830-000
(0**35) 3823-1147, 3823-1101 CEP: 38280-000 (0**31) 3683-1301, 3683-1074
(0**34) 3411-0750, 3411-0440
Juiz de Fora - 8ª Promotoria de Lagoa da Prata - Promotoria Única Lajinha - Promotoria Única
Justiça Fórum Bárbara de Oliveira Miranda Fórum Ernesto Von Rondow
Fórum Benjamin Colucci Praça Coronel Carlos Bernardes, 69 Rua Capitão Nestor Vieira de
Rua Marechal Deodoro, 662 CEP: 35590-000 Gouveia, 104
CEP: 36015-460 (0**37) 3261-2022, 3261-2950 CEP: 36980-000
(0**32) 3249-5901, 3249-5902, (0**33) 3344-1710, 3344-1288
3249-5903, 3249-5904, 3249-5905,
3249-5906, 3249-5907, 3249-5908,
3249-5909, 3249-5910, 3249-5911,
3249-5912, 3249-5913, 3249-5914,
3249-5915, 3249-5916, 3249-5917,
3249-5918, 3249-5901, 3239-2600
Lima Duarte - Promotoria Única Luz - Promotoria Única Machado - Promotoria Única
Fórum Senador Alfredo Catão Fórum Orsine Batista Leite Fórum Dr. Edgard da Veiga Lion
Praça Juscelino Kubitschek, 121 Rua Coronel José Thomas, 321 Praça Antônio Carlos, 127
CEP: 36140-000 CEP: 35595-000 CEP: 37750-000
(0**32) 3281-1600, 3281-1636 (0**37) 3421-3231, 3421-1253 (0**35) 3295-1480, 3295-2000
Mantena - 2ª Promotoria de Justiça Mar de Espanha - Promotoria Única Mariana - Promotoria Única
Fórum José Alves Pereira Fórum Dr. Geraldo Aragão Ferreira Fórum Dr. Armando Pinto Monteiro
Praça Rômulo Campos, S/N Av. Bueno Brandão, 69 Av. Getúlio Vargas, S/N
CEP: 35290-000 CEP: 36640-000 CEP: 35420-000
(0**33) 3241-2476, 3241-2320 (0**32) 3276-1505, 3276-1315 (0**31) 3557-2820, 3557-1517
Mateus Leme - Promotoria Única Matias Barbosa - Promotoria Única Matozinhos - Promotoria Única
Fórum Desembargador Rubens Fórum Dr. Juiz Virgílio Figueiredo Fórum Dr. Júlio César de
82
Miranda Salazar Vasconcelos
Praça Benedito Valadares, 28 Rua Dr. Álvaro Braga, 44 Praça do Rosário, 61
CEP: 35670-000 CEP: 36120-000 CEP: 35720-000
(0**31) 3535-1955 (0**32) 3273-1144, 3273-1681 (0**31) 3712-1932, 3712-1138
Minas Novas - Promotoria Única Miradouro - Promotoria Única Mirai - Promotoria Única
Fórum Tito Fulgêncio Fórum Desembargador Antônio Rua Tenente Leopoldino, 160
Rua Coronel José Bento Nogueira, Aníbal Pacheco CEP: 36790-000
S/N Praça Santa Rita, S/N (0**32) 3426-1056, 3426-1209
CEP: 39650-000 CEP: 36893-000
(0**33) 3764-1208, 3764-1136 (0**32) 3753-1098, 3753-1125
Monte Alegre de Minas - Promotoria Monte Azul - Promotoria Única Monte Belo - Promotoria Única
Única Fórum Desembargador Hugo Fórum José Amancio de Souza
Av. 16 de Setembro, 467 Bengtsson Júnior Av. Getúlio Vargas, 101
CEP: 38420-000 Alameda Antônio Oliveira Neto, 295 CEP: 37115-000
(0**34) 3283-2322, 3283-1953 CEP: 39500-000 (0**35) 3573-1152, 3573-1132
(0**38) 3811-1020, 3811-1001
Monte Carmelo - 1ª Promotoria de Monte Santo de Minas - Promotoria Monte Sião - Promotoria Única
Justiça Única Fórum Maurício Zucato
Fórum Tito Fulgêncio Fórum Dr. Tito Lívio Pontes Praça Francisco Avelino Toledo
Rua Tito Fulgêncio, 245 Rua Dr. Pedro Paulino da Costa, 193 Lima, S/N
CEP: 38500-000 CEP: 37958-000 CEP: 37580-000
(0**34) 3842-3673, 3842-1433 (0**35) 3591-2976, 3591-1200 (0**35) 3465-1033, 3465-1017
Morada Nova de Minas - Promotoria Muriaé - 3ª Promotoria de Justiça Mutum - Promotoria Única
Única Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros Fórum Dr. João Martins de Oliveira
Av. Sebastião P. M. E Castro, 190 Rua Coronel Domiciano, 170 Rua Dom Cavati, 333
CEP: 35628-000 CEP: 36880-000 CEP: 36955-000
(0**38) 3755-1363, 3755-1286 (0**32) 3722-1874, 3722-1846 (0**33) 3312-1101, 3312-1333
Nepomuceno - Promotoria Única Nova Era - Promotoria Única Nova Lima - 1ª Promotoria de Justiça
Fórum Professor Pimenta da Veiga Fórum Dr. Leão de Araújo Fórum Augusto de Lima
Av. Monsenhor Luiz de Gonzaga, 22 Rua Levindo Pereira, 100 Rua Pereira de Freitas, 163
CEP: 37250-000 CEP: 35920-000 CEP: 34000-000
(0**35) 3861-1601, 3861-1274 (0**31) 3861-1719, 3861-1482 (0**31) 3541-1442, 3541-1755
Nova Resende - Promotoria Única Nova Serrana - Promotoria Única Novo Cruzeiro - Promotoria Única
Fórum Desembargador José Fórum João José de Freitas Fórum Dr. Elias Jorge Chain
Gonçalves de Resende Praça Tito Pinto, 93 Av. Júlio Campos, 172
Praça Capitão Joaquim Anacleto, 206 CEP: 35519-000 CEP: 39820-000
CEP: 37860-000 (0**37) 3226-6002, 3226-1700 (0**33) 3533-1338, 3533-1296
(0**35) 3562-1309, 3562-1100
Oliveira - Promotoria Única Ouro Branco - Promotoria Única Ouro Fino - Promotoria Única
Fórum Dr. Cícero de Castro Filho Fórum Temístocles Brandão Fórum Júlio Bueno Brandão Filho
Rua Zé dos Santos, 42 Cavalcante Av. Ciro Gonçalves, 209
83
CEP: 35540-000 Rua Olga Roberta Pereira, 17 CEP: 37570-000
(0**37) 3331-1258, 3331-2339 CEP: 36420-000 (0**35) 3441-1224, 3441-1163
(0**31) 3741-1611, 3741-1231
Ouro Preto - 2ª Promotoria de Justiça Palma - Promotoria Única Pará de Minas - 3ª Promotoria de
Fórum Bernardo Pereira de Fórum Wilson Alvim do Amaral Justiça
Vasconcelos Praça Getúlio Vargas, 52 Fórum Desembargador Pedro Nestor
Praça Reinaldo Alves de Brito, 13 CEP: 36750-000 Av. Presidente Vargas, 1231
CEP: 35400-000 (0**32) 3446-1208, 3446-1125 CEP: 35660-000
(0**31) 3551-5026, 3551-1880 (0**37) 3231-4698, 3231-6438
Paraopeba - Promotoria Única Passa Quatro - Promotoria Única Passa Tempo - Promotoria Única
Fórum Manoel Antônio da Silva Fórum Mário Siqueira Fórum Desembargador José Costa
Praça Coronel Caetano Mascarenhas, Praça Gilberto Guedes, S/N Loures
131 CEP: 37460-000 Praça Bolívar Andrade, 76
CEP: 35774-000 (0**35) 3371-2154, 3371-2171 CEP: 35537-000
(0**31) 3714-1005, 3714-1456 (0**37) 3335-1495, 3335-1399
Passos - 2ª Promotoria de Justiça Peçanha - Promotoria Única Pedra Azul - Promotoria Única
Fórum Desembargador Wellington Fórum Desembargador Forjaz de Fórum Deputado Ataliba Mendes
Brandão Lacerda Av. Netercio Almeida, 135
Praça Geraldo da Silva Maia, S/N Praça Dr. Simão Carlos Pereira, 234 CEP: 39970-000
CEP: 37900-000 CEP: 39700-000 (0**33) 3751-1467, 3751-1128
(0**35) 3521-6322, 3521-8147, (0**33) 3411-1307, 3411-1373
3521-6322, 3521-9288
Piumhi - 1ª Promotoria de Justiça Poço Fundo - Promotoria Única Poços de Caldas - 2ª Promotoria de
Fórum Dr. Oscar Soares Machado Fórum Dr. Francisco Tavares Paes Justiça
Rua Padre Abel, 419 Praça José Cristiano, 27 Fórum Cornélio Tavares Hovelacque
CEP: 37925-000 CEP: 37757-000 Rua Pernambuco, 707
(0**37) 3371-2382, 3371-2200 (0**35) 3283-1428, 3283-1238 CEP: 37701-021
(0**35) 3722-1695
Pompéu - Promotoria Única Ponte Nova - 1ª Promotoria de Justiça Porteirinha - Promotoria Única
Fórum Ministro Francisco Campos Fórum Dr. Ângelo Vieira Martins Fórum Tiradentes
Praça Governador Valadares, 64 Av. Caetano Marinho, 209 Rua Dr. Ailson Mendes Brito Binha,
CEP: 35640-000 CEP: 35430-001 365
(0**37) 3523-1873, 3523-1329 (0**31) 3817-4228, 3817-1035 CEP: 39520-000
(0**38) 3831-1216, 3831-1056
84
Justiça Fórum Desembargador Vieira Fórum Dr. Ronaldo Alves Vilela
Fórum Orvieto Butti Andrade Praça XV de Novembro, 273
Praça Senador José Bento, 2 Rua Odilon Campos Andrade, 08 CEP: 38140-000
CEP: 37550-000 CEP: 36320-000 (0**34) 3431-1919, 3431-1312
(0**35) 3421-7659, 3421-3602, (0**32) 3353-6514, 3353-6336
3425-3439, 3421-7659
Pratápolis - Promotoria Única Presidente Olegário - Promotoria Raul Soares - Promotoria Única
Fórum Desembargador Monteiro Única Fórum Dr. José Grossi
Ferraz Fórum Deiro Eunápio Borges Av. Governador Valadares, 100
Rua Evangelista de Pádua, 138 Praça da Bandeira, 10 CEP: 35350-000
CEP: 37970-000 CEP: 38750-000 (0**33) 3351-1386, 3351-1071
(0**35) 3533-1188, 3533-1755 (0**34) 3811-1250, 3811-1236
Resende Costa - Promotoria Única Resplendor - Promotoria Única Ribeirão das Neves - 1ª Promotoria
Fórum Desembargador Mello Júnior Fórum Dr. Américo Martins da Costa de Justiça
Praça Profa. Rosa Penido, 7 Rua Morais de Carvalho, 474 Fórum Desembargador Assis
CEP: 36340-000 CEP: 35230-000 Santiago
(0**32) 3354-1667, 3354-1388 (0**33) 3263-1898, 3263-1330 Av. Nogueiras, 136
CEP: 33805-000
(0**31) 3624-1748, 3624-1200
Rio Casca - Promotoria Única Rio Novo - Promotoria Única Rio Paranaíba - Promotoria Única
Fórum Dr. Edmundo Rocha Fórum Desembargador José Costa Fórum Zildo Alazar de Macedo
Av. Getúlio Vargas, 65 Loures Av. Trajano José Silva, 485
CEP: 35370-000 Rua Visconde do Rio Branco, 157 CEP: 38810-000
(0**31) 3871-1546, 3871-1268 CEP: 36150-000 (0**34) 3855-1285, 3855-1122
(0**32) 3274-1567, 3274-1120
Rio Pardo de Minas - Promotoria Rio Piracicaba - Promotoria Única Rio Pomba - Promotoria Única
Única Fórum Deputado Wilson Alvarenga Fórum Nelson Hungria
Fórum Desembargador José Cantídio Rua Padre Pinto, 13 Praça Dr. Último de Carvalho, 234
de Freitas CEP: 35940-000 CEP: 36180-000
Av. Rafael Bastos Pereira, 202 (0**31) 3854-1060, 3854-1565 (0**32) 3571-1653, 3571-1333
CEP: 39530-000
(0**38) 3824-1135, 3824-1314
Rio Preto - Promotoria Única Sabará - Promotoria Única Sabinópolis - Promotoria Única
Fórum Professor Costa Carvalho Fórum Ministro Orozimbo Nonato Fórum Dr. Azer de Pinho
Rua Dr. Ramalho Pinto, 27 Praça Melo Viana, 71 Rua Alencar José de Pimenta, 82
CEP: 36130-000 CEP: 34505-300 CEP: 39750-000
(0**32) 3283-1410, 3283-1120 (0**31) 3671-2533, 3671-1247 (0**33) 3423-1155, 3423-1334
Sacramento - Promotoria Única Salinas - Promotoria Única Santa Bárbara - Promotoria Única
Fórum Magalhães Drumond Fórum Desembargador Dario Lins Fórum Professor Magalhães
Av. Visconde do Rio Branco, 227 Praça João Pessoa, 18 Drumond
CEP: 38190-000 CEP: 39560-000 Rua Rabelo Horta, 52
(0**34) 3351-2248, 3351-1770 (0**38) 3841-1663 CEP: 35960-000
(0**31) 3832-2080, 3832-1474
Santa Luzia - 2ª Promotoria de Santa Maria do Suaçuí - Promotoria Santa Rita de Caldas - Promotoria
Justiça Única Única
Fórum Desembargador Pedro Viana Rua Vereador José Lopes, 75 Fórum Monsenhor Alderige Maria
Praça Senador Modestino Gonçalves, CEP: 39780-000 Torrani
25 (0**33) 3431-1102, 3431-1494 Praça Dom Otavio, 22
CEP: 33010-060 CEP: 37775-000
(0**31) 3641-3370, 3641-3413 (0**35) 3734-1414, 3734-1398
Santa Rita do Sapucaí - 1ª Promotoria Santa Vitória – Promotoria Única Santo Antônio do Monte -
de Justiça Fórum Ministro Homero Santos Promotoria Única
Fórum Dr. Arlete Telles Pereira Av. Reinaldo Franco de Morais, Fórum Magalhães Pinto
85
Praça Santa Rita, 62 1.220 Praça Getúlio Vargas, S/N
CEP: 37540-000 CEP: 38320-000 CEP: 35560-000
(0**35) 3471-1499, 3471-1690 (0**34) 3251-2175, 3251-2079 (0**37) 3281-2096, 3281-1790
Santos Dumont - 1ª Promotoria de São Domingos do Prata - Promotoria São Francisco - 1ª Promotoria de
Justiça Única Justiça
Fórum Desembargador Paula Motta Fórum Dr. Pinto Coelho Fórum Euclides Mendonça
Rua Afonso Pena, 258 Rua Getúlio Vargas, 160 Av. Presidente Juscelino, 775
CEP: 36240-000 CEP: 35995-000 CEP: 39300-000
(0**32) 3251-3491, 3251-3062 (0**31) 3856-1470, 3856-1421 (0**38) 3631-1630, 3631-1624
São Gonçalo do Sapucaí - Promotoria São Gotardo – Promotoria Única São João da Ponte - Promotoria
Única Fórum Antônio Melgaço Única
Fórum Belmiro de Medeiros Av. Presidente Vargas, 595 Fórum Juiz Francisco de Borgia
Rua Monsenhor Hevencio, 10 CEP: 38800-000 Valle
CEP: 37490-000 (0**34) 3671-1770, 3671-2354 Rua 31 De Dezembro, 254
(0**35) 3241-2550, 3241-1638 CEP: 39430-000
(0**38) 3234-1047, 3234-1134
São João Del Rei - 1ª Promotoria de São João Evangelista - Promotoria São João Nepomuceno - Promotoria
Justiça Única Única
Fórum Carvalho Mourão Fórum Paulo Tomaz Borges Fórum Desembargador Ananias
Av. Ministro Gabriel Passos, 235 Rua Benedito Valadares, 77 Varela de Azevedo
CEP: 36300-000 CEP: 39705-000 Praça do Expedicionário, S/N
(0**32) 3371-2749, 3371-7900 (0**33) 3412-1798, 3412-1323 CEP: 36680-000
(0**32) 3261-2144, 3261-1300
São Lourenço - 1ª Promotoria de São Romão - Promotoria Única Sete Lagoas - 2ª Promotoria de
Justiça Fórum Desembargador Dr. Ruy Justiça
Fórum Mário Mascarenhas de Gouthier de Vilhena Fórum Desembargador Félix
Oliveira Av. Newton Gonçalves Pereira, 387 Generoso
Praça Dr. Emílio Abdon Povoa, S/N CEP: 39290-000 Rua José Duarte de Paiva, 715
CEP: 37470-000 (0**38) 3624-1325, 3624-1269 CEP: 35700-059
(0**35) 3332-2144, 3331-2352 (0**31) 3772-1400
Tombos - Promotoria Única Três Corações - 1ª Promotoria de Três Marias - Promotoria Única
Fórum Manoel Martins Quintão Justiça Fórum Guimarães Rosa
Av. Juvenal Baptista de Almeida, Fórum Marcos Coelho Neto Praça Castelo Branco, 3
S/N Av. Sete de Setembro, 293 CEP: 39205-000
CEP: 36844-000 CEP: 37410-000 (0**38) 3754-2256, 3754-2070
(0**32) 3751-1477, 3751-1107 (0**35) 3231-1359, 3232-1678
Três Pontas - Promotoria Única Tupaciguara - Promotoria Única Ubá - 3ª Promotoria de Justiça
Fórum Dr. Carvalho de Mendonça Fórum Adolpho Fidelis dos Santos Fórum Desembargador Cancio
Travessa 25 de Dezembro, 30 Rua Olegário Maciel, 1 Prazeres
CEP: 37190-000 CEP: 38430-000 Praça São Januário, 227
(0**35) 3265-1536, 3265-1024 (0**34) 3281-3734, 3281-2445 CEP: 36500-000
86
(0**32) 3531-5028, 3531-4897
Varginha - 3ª Promotoria de Justiça Várzea da Palma - Promotoria Única Vazante - Promotoria Única
Fórum Dr. Antônio Pinto de Oliveira Fórum João Monteiro de Morais Fórum Prefeito Otávio Pereira
Rua Colômbia, 100 Rua Cláudio Manoel da Costa, S/N Guimarães
CEP: 37650-010 CEP: 39260-000 Praça José Ermírio de Morais, S/N
(0**35) 3221-7844, 3222-9288 (0**38) 3731-2674, 3731-1517 CEP: 38780-000
(0**34) 3813-1059, 3813-1226
87
2.3 INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF
Escritório Regional Alto Escritório Regional Alto Médio São Escritório Regional Alto
Jequitinhonha/Diamantina Francisco/Januária Paranaíba/Patos de Minas
Rua da Glória, 132-A – Centro Rua Abílio Ferreira Aquino, 248 - Centro de Treinamento e Educação
CEP: 39100-000 Bairro Sagrada Família Ambiental “Águas do Paranaíba”
Diamantina - MG CEP: 39480-000 Caixa Postal 240
(0**38) 3531-3919 Januária - MG CEP: 38700-000
(0**38) 3621-2611 Patos de Minas - MG
(0**34) 3823-9060
88
2.4.1 Escritório Regionais
CBH do Rio Verde CBH do Rio das Velhas CBH do Rio Araguari
Presidente: Valentim Calenzani Presidente: Apolo Heringer Lisboa Presidente: Pedro Rodrigues Naves
Alto do Tide, S/N – Vila Paiva R. Santa Rosa,1.125 - Pampulha Rua Afonso Pena, 538 – Apt. 602
CEP: 37018-620 CEP 31275-260 CEP: 38440-118
Varginha - MG Belo Horizonte - MG Araguari - MG
(0**35) 3229-5614 (0**31) 3277-7422 (0**34) 3241-2234, 9988-0103
FAX: (0**35) 3229-5658 FAX: (0**31) 3277-7886 FAX: (0**34) 3242-8888
[email protected] Decreto no 39.692, de 29 de junho de [email protected]
Decreto no 39.910, de 22 de setembro 1998 Decreto no 39.912, de 22 de setembro
1998 de 1.998, publicado em 23 de
setembro de 1998
CBH do Rio Paraopeba CBH do Rio Caratinga CBH’s dos Afluentes Mineiros dos
Presidente: Hegel José Bernardes Presidente: Pedro Paulo de Oliveira Rios Mogi-Guaçu e Pardo
Rua Cel. Licínio Dutra, 84 – Bairro Rua Princesa Izabel, 167 Centro Presidente: Rodopiano Marques
Angélica CEP: 35300-074 Evangelista
CEP: 36400-000 Caratinga - MG Rua Sebastião Tomaz de Oliveira,
Conselheiro Lafaiete - MG (0**33) 3329-8029, 9971-4715 260
(0**31) 3763-5177, 9957-2086 [email protected] CEP: 37704-083
FAX: (0**31) 3721-5477 [email protected] Poços de Caldas - MG
[email protected] Decreto no 40.591, de 13 de setembro (0**35) 3697-2661, 3697-2664,
[email protected] de 1999 9977-0375
Decreto no 40.398, de 28 de maio de [email protected]
1999 Decreto no 40.930, de 16 de fevereiro
de 2000
89
[email protected] Decreto no 39.911, de 22 de setembro de 1999
Decreto no 41.512, de 29 de de 1.998, publicado em 23 de
dezembro de 2000 setembro de 1998
CBH do Rio Piranga CBH do Rio Santo Antônio CBH do Entorno do Reservatório de
Presidente: Antônio Sérgio Peixoto Presidente: Amilton da Penha Lage Furnas
Rua Benedito Valadares, 09 – Centro Rua Prefeito Vigelino Quintão, 183 Presidente: Paulo Hipólito Carvalho
CEP: 36480-000 Bairro Major Lage de Souza
Piranga – MG CEP: 35900-211 Rua Artur Bernardes, 112 Centro
(0**31) 3746-1251, 3746-1068 Itabira - MG Nepomuceno - MG
Decreto no 43.101, de 20 de (0**31) 3831-0421, 9962-6080 (0**35) 3861-1379, 9964-1379
dezembro de 2002 [email protected] [email protected]
Decreto no 42.595, de 23 de maio de café@estaminas.com.br
2002 Decreto no 42.596, de 23 de maio de
2002
CBH dos Afluentes Mineiros do CBH dos Afluentes Mineiros do CBH dos Afluentes do Alto São
Médio Rio Grande Baixo Rio Grande Francisco
Presidente: Carlos Alberto Alves Presidente: Valter Lúcio Brito Presidente: Marília Queiroz de
Travessa Joaquim Gomes, 76 – Rua das Acácias, 35 – Vila Olímpica Rezende Nogueira
Centro CEP: 38066-020 Rua Joaquim Gomes Pereira, 825 –
CEP: 39900-000 Uberaba – MG Centro
Passos – MG (0**34) 3338-5533 Lagoa da Prata – MG
(0**35) 3522-2978, 3522-6108 Decreto no 42.960, de outubro de (0**37) 3261-8712
[email protected] 2002 (0**31) 3774-9784, 9622-3244
Decreto no 42.594, de 16 de maio de [email protected]
2002 Em fase de regulamentação:
Proposta aprovada pelo CERH, em
18 de dezembro de2001.
Decreto encaminhado à SEMAD para
publicação.
90
UPGRH - (GD2) UPGRH – (JQ3) UPGRH – (MU1)
Coordenador: Helvécio Luiz Reis Médio/Baixo Jequitinhonha Bacia Hidrográfica do Rio Mucuri
Universidade Federal de São João Presidente: Vicente de Paulo Silva Presidente: Marly Telles
Del Rei Sede: Almenara – MG Rua N, 12 – Bairro Pedra Negra
Praça Frei Orlando, 170 – Centro CEP: 39860-000
CEP: 36300-000 Nanuque – MG
São João Del Rei – MG (0**33) 3621-3254
(0**32) 3371-7609, 9981-1544
A Comissão do Pró Comitê GD1
pretende fazer trabalho idêntico nesta
unidade
SAIN Av.L4 Norte Ed. Sede do IBAMA – Bl.B Gerência Executiva em Belo Horizonte
Caixa Postal 09870 Av. do Contorno, 8.121 – Bairro Cidade Jardim
CEP: 70800-200 CEP: 30110-120
Brasília – DF Belo Horizonte – MG
Telefones: (0**61) 226-8221, 226-8909, 316-1000 até Telefone: (0**31) 3299-0700
316.1004 FAX: (0**31) 3335-9955
FAX: (0**61) 322-1058
91
3232-1330 (0**33) 3277-5522
Escritório Regional de Montes Claros Escritório Regional de Juiz de Fora Escritório Regional de Pouso Alegre
Rua Rodolfo Cândido de Souza, 20 – Av. Guadalajaras, S/N - Bairro Av. Prefeito Tuany Toledo, 225 –
BR 136 – km 06 – Caixa Postal 241 – Aeroporto – Caixa Postal 20.017 Lojas 16 e 17 – Bairro Fátima II
Bairro Vila Telma CEP: 36021-970 CEP: 37550-000
CEP: 39401–277 Juiz de Fora – MG Pouso Alegre – MG
Montes Claros - MG (0**32) 3233-1269 (0**35) 3423-4777
(0**38) 3223-9669
Parque Nacional do Caparaó Parque Nacional Grandes Sertões Parque Nacional Serra da Canastra
Rua Vale Verde, S/N - Caixa Postal Veredas Caixa Postal 01
17 Chapada Gaúcha – MG CEP: 37928-000
CEP: 36836-000 CEP: 39314-000 (0**37) 3435-1164, 3433-1195
(0**32) 3747-2555, 3747-2565 (0**38) 3631-1423
APA Carste de Lagoa Santa APA Cavernas do Peruaçu APA Morro da Pedreira
Alameda dos Lírios, 115 Av. Marechal Deodoro da Fonseca, Distrito de Cardeal Mota
CEP: 33400-000 202 CEP: 35845-000
Lundcéia CEP: 39480-000 Santana do Riacho – MG
(0**31) 3681-3172 Januária – MG (0**31) 3683-5117
(0**38) 3621-1380
APA Serra da Mantiqueira Estação Ecológica de Pirapetinga Floresta Nacional de Passa Quatro
Caixa Postal 01 Av. Santos Dumont, 80 Caixa Postal 01
CEP: 37460-000 CEP: 39205-000 CEP: 37460-000
Passa Quatro – MG Três Marias – MG Passa Quatro – MG
(0**35) 3371-2220 (0**38) 3754-2268 (0**35) 3371-2220
92