Obtenção Do Oxigénio

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Índice Pág.
Capitulo I ........................................................................................................................................ 3

1.0.Introdução ................................................................................................................................. 3

1.1. Objectivos ................................................................................................................................ 3

1.1.1. Geral ...................................................................................................................................... 3

1.1.2. Específicos ............................................................................................................................ 3

1.2.Metodologia .............................................................................................................................. 3

Capitulo II ....................................................................................................................................... 4

2.0. Fundamentação teórica ............................................................................................................ 4

2.1. Propriedades Químicas ............................................................................................................ 4

2.2. Propriedades físicas ................................................................................................................. 4

Capitulo III ...................................................................................................................................... 5

3.0. Obtenção do Oxigénio no Laboratório .................................................................................... 5

3.1. Materiais e reagentes usados .................................................................................................... 5

3.2. Procedimentos .......................................................................................................................... 6

3.3. Observações ............................................................................................................................. 7

3.4. Discussão dos resultados.......................................................................................................... 8

3.5. Prova de comburência. ............................................................................................................. 8

3.5.1. Discussão dos resultados....................................................................................................... 9

4.0. Conclusão............................................................................................................................... 10

5.0. Bibliografia ............................................................................................................................ 11


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Capitulo I

1.0.Introdução
O presente relatório surge no contexto da cadeira de Laboratório II, cujo tema: obtenção do
hidrogénio no laboratório, que vai consistir na decomposição do peróxido de hidrogénio na
presença do fígado como catalisador da reacção, assim como a realização do teste de
comburência.

O oxigénio é o elemento químico mais abundante na natureza, superando o conjunto dos demais
elementos químicos, suas ocorrências são: 21% em volume e 23% em peso na atmosfera. 89%
em peso, na água dos oceanos, mares e gelo dos polos 47% da crosta terrestre (até a
profundidade de 15 km) e 65% no corpo humano (MONTEIRO, 2012).

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Obter o Oxigénio no Laboratório

1.1.2. Específicos

 Mencionar as propriedades físicas e químicas do oxigénio;


 Verificar a acção do fígado como catalisador;
 Fazer o teste de comburência.

1.2.Metodologia

Para a realização do presente relatório, recorreu-se ao método experimental baseado na


observação directa, antecedido de leituras, discussão de resultados e de dados bibliográficos
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Capitulo II

2.0. Fundamentação teórica

Embora o químico sueco Carl Wihelm Scheel tenha conseguido preparar uma amostra de
oxigénio em 1772, atribuiu-se tradicionalmente seu descobridor ao británico Joseph Priestley que
sintetizou gás em 1774 e publicou antes de Scheel o resultado de suas experiências (GLINKA,
1988).

2.1. Propriedades Químicas

O oxigénio forma compostos com todos elementos químicos excepto: Hélio, Néon e Árgon.
Com a maioria dos elementos ele reage directamente excepto com halogénio, ouro e platina.
A velocidade de interacção do oxigénio com as substâncias simples como com as compostas
depende da natureza da substância dita e da temperatura (GLINKA, 1988).

Muitas reacções de oxidação são aceleradas pelos catalisadores. Ex: Na presença de platina
dispersa a mistura do hidrogénio com o oxigénio, inflama-se a temperatura ambiente. A
libertação de luz e calor é particularidade característica de muitas reacções de combinação com o
oxigénio. Este processo chama-se combustão (BARROS, 1995).

A combustão com o oxigénio puro ocorre mais energicamente do que no ar.

É um forte oxidante. É comburente, alimenta a combustão.

2.2. Propriedades físicas

 O oxigénio é um gás incolor, inodoro, com densidade 1,425 que só liquefaz-se a – 183ºC.
 Pouco solúvel em água
 Encontra-se na forma diatómica (O2)
 Mais denso do que o ar
 Número atómico é igual a 8
 Peso atómico-15,9994
 Massa molecular-32u.m.a
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 Ponto de fusão é igual a –218,4ºC


 Ponto de ebulição é igual a – 138ºC
 Densidade é igual a 1,425g/l
 Estado de oxidação é igual a –2
 Configuração electrónica 1s2 2s2 2p4

Catalisador é a substância que aumenta a velocidade de uma reacção, sem ser consumida
durante o processo (FELTRE, 2008).

Água oxigenada é uma solução aquosa do peróxido de hidrogénio. Portanto, o peróxido de


hidrogénio é um líquido viscoso, incolor, solúvel em água e de fórmula molecular (H2O2). É
instável e se decompõem rapidamente por acção da luz ou, na presença de um catalisador
(PINHEIRO, 2010).

Capitulo III

3.0. Obtenção do Oxigénio no Laboratório

3.1. Materiais e reagentes usados

Materiais Reagentes

Tubo de ensaio de 90º Peróxido de Hidrogénio a 3% (H2O2)

Espátula Fígado de Galinha

Tina hidropneumática Água (H2O)

Tubo de ensaio simples

Funil de decantação

Seringa

Fósforo
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Acopladores

Tubo de recolha

Suporte metálico

3.2. Procedimentos

1.Cortou-se pedacinhos de fígado e introduziu-se no tubo de ensaio de 90º;

2. Montou-se o funil de decantação no tubo de ensaio de 90º;

3.Acopolou-se o tubo de recolha no tubo de ensaio de 90º;

4.Encheu-se a tina hidropneumática com água;

3. Colocou-se o tubo de recolha dentro da tina hidropneumática cheia de água;

4.Levou-se o tubo de ensaio simples e encheu-se de água, depois virou-se para o tubo de recolha;

5.Retirou-se uma certa quantidade do peróxido de hidrogénio com ajuda de seringa para
introduzir no funil de decantação;

6. Abriu-se o funil de decantação para que goteje até terminar o ácido que contem no funil e
depois de terminar fechou-se;

6.A posterior tirou-se o tubo de ensaio simples sem virar e acendeu-se o palito de fósforo e
introduziu-se dentro do tubo de ensaio simples virado para baixo do tubo e anotou-se
observações.
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Materiais Aparelhagem

Fonte: Autor, 2018

3.3. Observações

Quando começou a gotejar o peróxido de hidrogénio sobre o fígado, verificou – se uma


efervescência no tubo de ensaio contendo o fígado e também verificou – se humidade nas
paredes do tubo de ensaio de abertura lateral e o borbulhamento da água na tina
hidropneumática.
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3.4. Discussão dos resultados

De acordo com LEE (1997), a reacção de decomposição do peróxido de hidrogénio ou mesmo


água oxigenada, ocorre na presença do catalisador dióxido de manganês (MnO2).

No momento desta experiência, a efervescência verificada era a característica da decomposição


do peróxido de hidrogénio na presença do fígado que exerce o papel de catalisador, onde resultou
na libertação do gás oxigénio e o fígado não foi consumido no processo reaccional.

O borbulhamento no tubo de ensaio era o sinal de recolha ou entrada do oxigénio no tubo de


recolha que por sua vez, expulsava a água para fora do tubo de ensaio, que depois de cheio, o
borbulhamento já se verificava em redores do tubo de ensaio.

De acordo com BARROS (1995), o recolhimento do gás só deve ser efetuado depois de alguns
minutos após o início da liberação do mesmo, permitindo-se assim, expulsar o ar existente dentro
do sistema.

Para FERREIRA (2014), na reacção de decomposição, ou desproporcionamento, somente


metade do oxigénio presente no H2O2 é convertido em oxigénio gasoso.

2 H2O2(aq) Figado 2 H2O(l) + O2(g)

A reacção de desproporcionamento deveria ocorrer de forma espontânea. Portanto, na ausência


de catalisador a reacção ocorre lentamente.

Outros catalisadores que podem ser usados na reacção: iões metálicos como: (Fe2+, Fe3+, Ni2+,
Cu2+), metais (Ag, Pt), carvão e dióxido de manganês (MnO2)

3.5. Prova de comburência.

Levou – se o tubo de ensaio simples contendo o oxigénio e fez – se a prova de comburência, com
a boca do tubo virado para baixo.
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3.5.1. Discussão dos resultados

MONTEIRO (2012), afirma que, a prova de comburência consiste em colocar num tubo de
ensaio contendo o gás oxigénio, com o tubo virado para baixo uma chama. Porém, pela presença
do gás, a chama aviva -se.

Nesta experiência usamos o tubo de ensaio virado para baixo, visto que, o oxigénio é mais denso
em relação ao ar e encontrava – se na boca do tubo de ensaio por isso que o palito de fósforo
aceso não teve muita vivacidade por muito tempo, devido o pouco tempo que ele leva para
evaporar.
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4.0. Conclusão

Findo o relatório, conclui-se que, que o oxigénio é obtido no laboratório pela decomposição do
peróxido de hidrogénio/água oxigenada na presença do catalisador. Ele é um gás muito denso em
relação ao ar. Trata-se de um comburente, dai que, alimenta a combustão. Nota-se também que o
oxigénio é um gás bastante reactivo, tendo capacidade de combinar-se com elementos metálicos
e não metálicos, o que dá origem a compostos de características e propriedades bastante variadas.

De referir que quando adicionou-se o peróxido de hidrogénio na presença do fígado que exerce o
papel de catalisador, houve o borbulhamento nas paredes do tubo de ensaio e o fígado não foi
consumido no processo reaccional.

De salientar que, a propriedade comburência testada e comprovada é tão importante no nosso


dia-a-dia, já que o oxigénio é o comburente mais comumente utilizado, até mesmo que
inconscientemente por algumas pessoas sem conhecimento suficiente.
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5.0. Bibliografia

BARROS, H. L. C. Química Inorgânica. Belo Horizonte: SEGRAC, 1995.

FERREIRA, Ana Maria da Costa. Química Inorgânica, Universidade de são Paulo, 2014.

FELTRE, Ricardo. Quimica-2: Físico-Químico, 7ª edição, São Paulo, Moderna, 2008.

GLINKA, N. Química geral; Editora Mir Moscovo. 2ºVolume 1988.

MONTEIRO, A. F. Obtenção e Reconhecimento do Oxigénio (Laboratório) - Química


Inorgânica, 2012.

LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5ª ed. Editora Edgard Blücher, 1997.

PINHEIRO, M. B. D.; COSTA, E. F. Síntese e Caracterização do Óxidos, Universidade Federal,


2010.

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