Identificação Perigos Avaliação Controlo Riscos Unidade Industrial H Gomes PDF
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ÍNDICE GERAL
ÍNDICE GERAL…………………………………………………………….…. II
ÍNDICE DE FIGURAS…………………………………………………..…..… IV
ÍNDICE DE TABELAS……………………………………………………..…. V
RESUMO……………………………………………………………………...... 1
1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………….…... 1
2 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO…………………………………….......... 9
2.1. Edifícios e outras áreas……………………………………………………….… 10
2.1.1 Edifício administrativo/portaria………………………………………………... 10
2.1.2 Unidade de despoluição e desmantelamento de VFV………………………….. 10
2.1.3 Áreas de armazenagem…………………………………………………….…… 12
2.6 PLANTAS 22
2.6.1 Localização……………………………………………………………………... 25
II
IPS/ESCE/EST Identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos numa unidade industrial
4 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO………………………………….…….. 36
4.1 Método MARAT…………………………………………………………...……. 36
4.2 Ficha de avaliação de Riscos………………………………………………...….. 41
4.3 Controlo de outros Riscos (Higiene Industrial)…….………………………........ 41
2.3.1 Ruído…………………………………………………………………………..… 42
4.3.2 Poeiras………………………………………..………………………………..… 4
4.3.3 Vibrações…………………………..………………………………………...….. 42
5 CONCLUSÃO………………………………………………………………...... 45
6 BIBLIOGRAFIA……………………….………………………………............ 47
7 ANEXOS………………………………………………………………………... 48
7.1 Questionário de condições de trabalho……………………………………..…… 49
7.2 Ficha de risco - Operador……………………………………………………..... 52
7.3 Ficha de risco - Chefia..………………………………………………….……... 57
7.4 Avaliação de Risco – Operador ……………………………………………....... 62
7.5 Avaliação de Risco – Chefia ………………………………………………….... 66
III
IPS/ESCE/EST Identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos numa unidade industrial
ÍNDICE DE FIGURAS
IV
IPS/ESCE/EST Identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos numa unidade industrial
ÍNDICE DE FOTOS
V
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RESUMO
O principal objetivo do presente trabalho final é a elaboração da análise, avaliação e
controlo de riscos de uma empresa industrial de fragmentação de sucata ferrosa e reciclagem
de veículos em fim de vida.
A avaliação de riscos profissionais é um fator essencial para a prevenção dos acidentes de
trabalho e das doenças profissionais.
Com o objetivo de analisar as condições de Higiene, Saúde e Segurança vai ser efetuada a
identificação dos trabalhadores expostos aos riscos, a descrição das diversas atividades em
conjunto com os operadores e chefias, em reuniões, ações de brainstorming e uma minuciosa
observação dos processos e métodos de trabalho.
A fase seguinte teve como meta a identificação de todos os perigos presentes, estimando a
probabilidade e a gravidade, de acordo com o método de avaliação de risco MARAT.
Após a classificação da aceitabilidade dos riscos, houve que comprovar a existência de
medidas de controlo adequadas, e se necessário a sua eliminação ou a sua redução.
As Fichas de Risco por Função, foram elaboradas e efetuada a competente formação e
informação aos trabalhadores.
Pretendeu-se aproveitar o contacto direto e a inter atividade gerada no processo de análise,
para criar uma filosofia e cultura de segurança sólida procurando envolver toda a estrutura
desde a administração até aos trabalhadores, como forma de obter níveis elevados de
prevenção, de saúde e de bem-estar no trabalho.
1
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1 - INTRODUÇÃO
A cada três minutos e meio morre uma pessoa na União Europeia na sequência de um
acidente de trabalho ou de uma doença profissional. Como resultado, na UE, todos os anos,
mais de 5500 perdem a vida em acidentes de trabalho1.
Muitas destas vidas poderiam ser poupadas se os riscos tivessem sido identificados,
controlados ou eliminados, aplicando medidas de prevenção e segurança adequadas.
A avaliação dos riscos existentes nos locais de trabalho torna-se um dos mais importantes
passos para permitir que estes se tornem espaços seguros. A segurança não deve ser
ponderada como apenas mais uma «imposição burocrática» ou legal; é necessário ter em
consideração que não se podem priorizar os prazos de fabrico e os objetivos de produção em
detrimento da segurança e da saúde no trabalho.
Nesta unidade industrial pretende criar-se uma filosofia e cultura de segurança sólida e
implementar igualmente um sistema de gestão semelhante à que este grupo industrial2 aplica;
procurando envolver toda a estrutura desde a administração até aos trabalhadores.
A EU-OSHA, (FACTS 81/PT) define avaliação de riscos como “o processo de avaliação dos
riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores decorrentes dos perigos no local de
1
Segundo a Agencia Europeia para a Segurança e Saúde no trabalho
2
Grupo MEGASA
2
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trabalho. É pois, uma análise sistemática de todos os aspetos do trabalho, que identifica:
aquilo que é suscetivel de causar lesão ou danos; a possibilidade de os perigos serem
eliminados e , se tal não for o caso; as medidas de prevenção ou proteção que existem, ou
deveriam existir, para controlar os riscos”.
Perigo pode considerar-se como a fonte, a origem, tudo o que possa causar lesões ou
danos, um fator que apenas por existir pode possibilitar o acidente, a OHSAS 18001:2007,
apresenta a seguinte definição:
“O Perigo é entendido como a fonte ou situação com potencial para causar dano, em termos
de lesões ou ferimentos para o corpo humano ou de danos para a saúde, para o património,
para o ambiente do local de trabalho “.
A avaliação do risco para Abel Pinto3 (2008, p. 189) “é o processo que permite identificar
os perigos (situações potenciais causadoras de danos à SST) através da avaliação da
probabilidade de ocorrência de um acidente, devido a esse perigo, e estimativa das suas
possíveis consequências e, com base nos níveis de risco (conjugação da probabilidade de
ocorrência do acidente e a estimativa das consequências expectáveis), propor medidas que
permitam minimizar e/ou controlar os riscos avaliados como não aceitáveis (ou graves,
usando a terminologia da legislação).”
3
Abel Pinto foi responsável do Departamento de Segurança da SN Seixal do final de 2000 a 2003, período onde colaborou
com o autor deste trabalho.
3
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riscos, passando-se depois à adoção de medidas que visem a sua redução. Em termos de
método sistemático será:
- aquisição de dados;
- identificação de perigos;
- avaliação de riscos;
A preparação deste trabalho principiou com a recolha de toda a diversa informação que
possibilitasse a identificação das condições de perigo presentes na instalação, assim como o
reconhecimento das medidas de segurança existentes. Estes fatores encontram-se associados
aos operadores, às características das tarefas e aos equipamentos existentes e/ou ferramentas
utilizadas para realização das tarefas.
Foi efetuada a identificação dos trabalhadores expostos aos riscos (número reduzido de
trabalhadores e todos executam tarefas semelhantes ou rodam entre si) e considerou-se por
segurança a possibilidade de máxima exposição. É referido como conselho EU-OSHA para a
primeira etapa: “Etapa 1 – Identificação dos perigos e das pessoas em risco”.
Para a identificação dos perigos foi igualmente recolhida informação junto dos fabricantes
dos equipamentos e nos manuais de utilização dos mesmos.
4
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Por não terem ocorrido acidentes ou ‘quase acidentes’4 nos últimos anos, o histórico de
acidentes não foi assim analisado.
Segundo João Areosa (2012, 54), “É através de uma enorme multiplicidade de riscos no
trabalho, variável em cada universo laboral, que chegamos aos acidentes de trabalho... Os
riscos laborais são assim a causa única dos acidentes de trabalho. É neste contexto que nos
parece pertinente considerar a forma como os próprios trabalhadores percebem os riscos aos
quais se encontram expostos nos seus locais de trabalho, visto que se um trabalhador não
consegue identificar(ou identifica de forma inadequada) os seus riscos laborais,
aparentemente estará mais vulnerável a sofrer um acidente de trabalho.”
Nesta etapa, é efetuada a classificação dos riscos segunda a sua gravidade (caso venha a
acontecer) e a probabilidade de ocorrer um dano que está diretamente relacionada com o nº de
vezes que o trabalhador fica exposto. Como conselho EU-OSHA a Etapa 2 “Avaliação e
prioritarização dos riscos é a apreciação dos riscos existentes (sua gravidade e
probabilidade…) e classificação desses riscos por ordem de importância.”
4
Imprevisto ou incidente do qual não resultaram lesões, doenças ou danos, mas o potencial para os provocar existiu.
5
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selecionado para efetuar a avaliação de riscos foi o MARAT5, por ser o procedimento
aprovado como metodologia de avaliação nas outras empresas do grupo6 certificadas pela
Norma OHSAS 18001:2007.
• Evitar riscos;
5
Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho
6
SN Seixal; SN Maia; SN Transformados e Megasa.
6
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Para as empresas evoluírem, a prevenção de riscos é uma condição fundamental para que
os trabalhadores tenham um bom desempenho e motivação no trabalho. Um trabalhador que
sente que a sua integridade está em risco no trabalho que desenvolve nunca estará motivado.
Uma boa avaliação e análise de riscos associadas a Fichas de Risco por Função constituem
a base de um sistema de prevenção, sendo a existência de uma cultura de empresa e liderança
focada na segurança no trabalho, a transmissão dessa e doutras informações, a formação dos
trabalhadores, e a atualização constante ferramentas essenciais.
Das políticas e métodos aplicados na Indústria Química podem ser recolhidos muitos bons
exemplos. Estas, por serem indústrias de alto risco, estão mais avançadas e procuram ser mais
rigorosas, assegurando não só a segurança do processo, mas a segurança dos seus
trabalhadores. Os pressupostos de base aplicam-se a qualquer atividade, pois uma liderança
forte é vital e essencial ao funcionamento e cultura de prevenção numa organização.
“Criar uma cultura onde todos os funcionários possam esperar o inesperado e se esforcem
para executar um trabalho livre de erros é essencial para o sucesso da segurança do processo.
Este tipo de cultura só é possível através de uma liderança demonstrada em todos os níveis da
organização.” Bob Hansen7, citado em ‘Guidance for Senior Leaders in High Hazard
Industries’, (OECD 2012/12).
7
Bob Hansen é CEO da Dow Corning (Grupo Dow Chemichal) Multinacional na área química.
7
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8
Ou tripé da sustentabilidade: People/Planet/Profit» 1º pessoas, 2º planeta, 3º lucros ou benefícios.
9
Citado em OSHA, FACTS 81/PT.
8
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2 - DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO
10
Veículo em fim de vida, denominado de forma abreviada VFV.
9
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Conforme se pode verificar na planta geral, (figura nº3), a instalação dispõe de vários
edifícios e áreas cobertas:
2.1.1-Edifício Administrativo/Portaria
Foto nº 2 Receção
A unidade de despoluição de VFV compreende uma área coberta de cerca de 181 m2, onde
existem dois postos de despoluição.
10
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Numa área coberta anexa dotada de bacia de contenção, encontram-se ainda os reservatórios
para armazenamento dos fluidos removidos, enquanto o vidro e o plástico são armazenados
separadamente em contentores metálicos. Relativamente aos pneus, estes são removidos dos
VFV e armazenados numa área anexa não coberta.
11
Fluff- resíduo da fração leve retirado por aspiração.
12
Baias- áreas limitadas por muros de betão
12
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Estes resíduos, nomeadamente os resíduos removidos dos VFV e os metais não ferrosos
obtidos através da linha de fragmentação, são armazenados separadamente em contentores por
tipologia e código LER13, de forma a otimizar a sua valorização no exterior.
Para além das áreas não cobertas de armazenamento de pneus, vidro e plástico, removidos
dos VFV, foram consideradas as seguintes áreas de parqueamento/armazenagem de VFV e de
armazenagem de resíduos ferrosos:
13
LER- Lista Europeia de Resíduos
13
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Foto nº 8 Armazém
Podendo ser armazenados em toda a superfície das instalações da Ecometais, os VFV são
armazenados preferencialmente do lado direito da Unidade de Despoluição. À medida em que
o desmantelamento é efetuado as carcaças resultantes são colocadas no perímetro de
alimentação da linha de fragmentação.
A despoluição dos VFV é a primeira operação a efetuar nestes resíduos. Esta é uma das
mais importantes etapas, uma vez que se centra na remoção de fluídos e de outros
componentes perigosos, a qual será sempre efetuada num prazo máximo de 15 dias úteis após
a receção dos VFV. A operação realiza-se num dos postos da unidade de despoluição e inclui
as seguintes ações:
14
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Remoção do catalisador;
Remoção dos pneus;
Remoção dos vidros;
Remoção dos grandes componentes em plástico;
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Os VFV são um resíduo especial, uma vez que se encontram registados na Conservatória
do Registo Automóvel em nome de um proprietário e possuem uma matrícula válida no
IMT14. Associado a este processo de abate, existe a chamada ‘Documentação de abate’ que
oficializa a entrega e a receção na instalação.
Antes de darem entrada na instalação, os VFV são submetidos a uma inspeção visual do
seu interior, pesados na báscula e o nível de radioatividade é medido através de um
equipamento específico aí instalado para o efeito. Todos os resíduos a admitir estão sujeitos a
verificação da eventual presença de radioatividade.
À entrada da instalação é efetuada uma verificação das guias de acompanhamento dos resíduos
e uma inspeção visual da carga transportada. A carga é pesada na báscula e efetuado o controlo
do respetivo nível de radioatividade, após o que é efetuado o seu registo no sistema
informático. No caso de não existir conformidade da carga com a guia de acompanhamento
dos resíduos, a carga é recusada.
14
Instituto da Mobilidade e dos Transportes, gere o registo automóvel.
15
Antigo ITN- Instituto Tecnológico e Nuclear.
20
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O regime de laboração é de 1 turno diário (8 horas por dia), 5 dias por semana, com
paragem geral no período de um mês para férias e manutenção.
Os serviços de apoio e administrativos são assegurados por outra empresa do grupo fora
destas instalações.
2.4.2 – ORGANOGRAMA
ADMINISTRAÇÃO
OPERADORES OPERADOR
MANOBRADORES ADMINISTRATIVO
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Báscula;
Empilhador;
Camiões de transporte;
Enfardadora móvel;
Sistema de deteção de radioatividade, equipado com pórtico;
Aspirador de poeiras e líquidos;
Lavadora de alta pressão;
2.6 - PLANTAS
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Figura nº 5 Localização
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O levantamento das condições de trabalho foi efetuado com o recurso a uma ficha,
‘Questionário das condições de trabalho’16, que foi preenchida pelos trabalhadores.
A descrição das diversas atividades foi efetuada em conjunto com os operadores através de
reuniões e ações de brainstorming. O relato das suas experiências on job constitui uma
ferramenta interessante para a identificação de possíveis perigos existentes.
A observação real em contexto de trabalho da realização das tarefas foi necessária para
validar as informações recolhidas.
16
Anexo nº1 Questionário de condições de trabalho
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Nº TRABALHADORES 8
TAREFAS DESCRIÇÃO
Alimentação da A Grua fixa Seram, recolhe a sucata, os VFV, os fardos de sucata ou VFV e
fragmentadora alimenta o transportador para a fragmentadora.
Carga, transporte e A pá carregadora realiza a carga de camiões.
descarga Efetua movimentação dos resíduos para as zonas de armazenamento.
Com a grifa, após a descarga de camiões, a sucata e /ou VFV são empilhados
no parque, caso necessário.
Com giratória, de prato magnético são recolhidos os materiais que ficaram no
piso, após as ações de limpeza ou por outra necessidade.
Carregamento com a grua do camião ‘Hook Lift’17, de resíduos não ferrosos,
inox, cobre, alumínio, normalmente em Big Bags para a caixa de carga de um
camião.
Transporte interno de equipamentos e materiais com Empilhadora
Limpeza do piso Utilizando a pá carregadora, o trabalho é efetuado de modo a criar uma zona
onde outra máquina recolherá o resto da limpeza dos materiais que ficam no
piso.
Troca de pneus Troca de pneus dos equipamentos móveis.
Manutenção preventiva das máquinas, são verificados os níveis de óleo e
água, é efetuada a lubrificação do equipamento e são soprados os filtros de ar.
Manutenção
É efetuada uma limpeza geral ao equipamento (lavagem exterior da máquina e
preventiva de
limpeza do interior da cabine).
máquinas
Nesta tarefa, o operador tem que efetuar algumas operações por baixo da
máquina. Terá que aceder ao cimo da máquina.
Limpeza de piso Circulação da varredoura pela instalação, aspirando o piso para evitar
dispersão de poeiras. Passagem do prato magnético para recolher as sucatas de
maior dimensão.
Descarga de sucata, A descarga dos camiões é efetuada basculando a caixa de carga no local
fardos etc indicado pelo operador responsável da receção. (o motorista não tem que sair
da cabina).
Abastecimento de É efetuado o abastecimento das máquinas na bomba existente
combustível
17
Hook Lift: sistema de suspensão dos contentores
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Foto Nº 15 - Grua Seram e transportador de alimentação Foto Nº 16 - Carregamento de Big Bags com grua do
camião “Hook Lift”.
Foto Nº 19 - Pá Mecanica / Giratória com prato magnético / Camião Hook Lift c/ grua
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3.2-Tarefas produtivas
Nº TRABALHADORES 8
TAREFAS DESCRIÇÃO
Retirar por aspiração pneumática, em condições de segurança, o combustível
Operação de (gasóleo ou gasolina), dos óleos lubrificantes (do motor e da caixa de
Despoluição velocidades), do óleo dos sistemas hidráulicos, do líquido de arrefecimento e
do fluido dos travões.
Neutralização de airbags e pré-tensores dos cintos de segurança, remoção
eficaz e em condições de segurança dos seguintes componentes: Fluido do
sistema de ar condicionado/Baterias/Filtros de óleo/Depósitos de
Operação de GPL/Componentes identificados como contendo mercúrio, ou outros
Desmantelamento componentes rotulados ou identificados nos termos do Anexo I do Decreto-
Lei n.º 196/2003, republicado pelo Decreto-Lei n.º 64/2008, 8 de
Abril/Catalisadores/Grandes componentes de plástico (p.e. pára-
choques)/Vidros/Pneus;
Manuseamento de Manuseamento de líquido de refrigeração, óleos, combustíveis, Lubrificantes.
produtos químicos
Trabalhos de Trabalhos variados, com utilização de soldadura a eléctrodo.
soldadura
Operações de oxi- Cortes de materiais utilizando maçaricos de (oxigénio/propano) ou
corte (oxigénio/acetileno) móveis e fixos.
Movimentação e elevação de cargas (equipamentos / ferramentas / materiais)
Movimentar e por meio de meios manuais ou mecânicos com utilização de cintas, estropos,
elevar objetos lingas, manilhas, diferenciais, trifores, macacos hidráulicos para distintas
cargas.
Auxílio aos trabalhos com berbequins / engenhos de furar / rebarbadoras /
Operações com fresas / chaves de impacto / martelo / macacos. Estas máquinas poderão ser
máquinas e manuais, elétricas, hidráulicas ou de ar comprimido.
ferramentas
portáteis ou fixas O trabalhador utiliza um conjunto de ferramentas manuais portáteis (chaves
de vários tipos, martelo, etc.)
Reparação de estruturas e proteções, inspeção, limpeza, eliminação de fugas,
lubrificação, substituição de equipamentos, etc.
Intervenções nas
As intervenções podem ocorrer na central hidráulica, nas plataformas de
diversas áreas
acesso, nos transportadores, nos circuitos de refrigeração, pneumáticos,
hidráulicos e de lubrificação.
Trabalhos de lubrificação, limpeza e reparação nos baldes de garras das
Intervenção em grifas, utensílios de elevação, ou outros.
equipamentos
Manutenção preventiva e corretiva de empilhador / pá mecânicas / gruas
auxiliares
móveis / troca de componentes, substituição óleos, filtros, lubrificação.
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Foto nº 20- Grua Seram Foto nº 21 -Inspeção rotinada a folgas e fugas na Grifa
Nº TRABALHADORES 8
TAREFAS DESCRIÇÃO
Operação na Realiza ajustes de parâmetros da fragmentadora de modo a garantir o
Cabina de funcionamento adequado.
comando Garante a correta entrada do material vindo do transportador.
fragmentadora Inspeciona a entrada do material e reporta qualquer anomalia ao responsável.
Inspeciona a entrada do material e reporta qualquer anomalia ao operador da
Operação na
Fragmentadora.
cabina de
Efetua a separação do material que passa na tela transportadora e descarrega-
triagem
o na box respetiva.
O operador da pá mecânica supervisiona a alimentação do Trommel.
Operação de
Não existe ação de operador.
separação
O Trommel efetua a separação dos materiais e descarrega-os nas boxes
Trommel
respetivas.
Operação de O operador da pá mecânica supervisiona a alimentação das “Correntes de
separação Foucault”, sendo o alumínio separado diretamente.
Correntes de Para a triagem de inox e cobre o operador designado para esta tarefa efetua a
Foucault e separação do material que passa na tela transportadora e descarrega-o na box
triagem respetiva, coordenando a alimentação com o operador da pá mecânica.
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O trabalho administrativo é assegurado por um operador, que atua também na área fabril.
Nº TRABALHADORES 1 (Pontual)
TAREFAS DESCRIÇÃO
Trabalho de escritório, manuseamento e arquivo da documentação (correio, faturas,
faxes, mails), gestão do arquivo da receção. Utilização de computador e outro
material de escritório.
Administrativas Atendimento na receção.
Controle de materiais recebidos, VFV e matéria-prima.
Indicação dos locais de descarga e comprovação da qualidade e tipo dos materiais
rececionados.
Nº TRABALHADORES 1
TAREFA DESCRIÇÃO
Gestão corrente / Gestão de processos documentais relacionados com todas as áreas da Ecometais.
Coordenação de Para tal pode utilizar computador, impressora, fax, fotocopiadora, etc.
atividades Contatos com empresas externas e autoridades.
Supervisiona todos os trabalhos de produção e manutenção dos equipamentos,
unidade de despoluição, fragmentadora e unidade de Crivagem/Correntes de
Foucault.
Supervisão Implementa métodos de trabalho e coordena os meios disponíveis para atingir os
objetivos.
Pode permanecer em todas as áreas, estando exposto a todos os riscos inerentes das
mais diversas atividades que aí se realizam.
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Perigo Risco
1 Acesso a equipamentos/ locais elevados /
01. Queda de pessoas em altura
aproximação de aberturas no pavimento.
2 Existência de materiais ao nível do 02. Queda de pessoas ao mesmo nível
pavimento/ desníveis / obstáculos no
pavimento ou locais de passagem 04. Golpes contra objetos imóveis
17. Incêndio
Perigo Risco
7 Iluminação Inadequada
14. Fadiga Visual
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4 - METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Foi clara a escolha da metodologia a aplicar uma vez que as outras empresas do grupo são
certificadas pela Norma OHSAS 18001:2007 e já possuem estes critérios definidos em
procedimento: PG/SGS/001 ’Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo de Riscos para a
Segurança e Saúde dos Trabalhadores’.
O método MARAT permite quantificar a magnitude dos riscos existentes (avaliação dos
riscos) e, como consequência, estabelecer prioridades da atuação, visando a redução e o
controlo de riscos.
18
Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho
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Nível de
ND Significado
Deficiência
Aceitável O perigo está controlado. As medidas implementadas são suficientes para
1
(A) controlar o risco.
Insuficiente É de admitir que o dano possa ocorrer algumas vezes. A eficácia das medidas
2
(I) implementadas pode ser melhorada.
Deficiente Foram detectados alguns fatores de risco significativos. As medidas
6
(D) preventivas existentes têm a sua eficácia reduzida de forma significativa.
Muito Deficiente Foram detectados fatores de risco significativos. As medidas preventivas
10
(MD) existentes são ineficazes. O dano ocorrerá na maior parte das circunstâncias.
Deficiência
Medidas preventivas inexistentes ou desadequadas. São esperados danos na
Total 14
maior parte das situações.
(DT)
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Nível de Exposição (NE) - traduz a frequência com que se está exposto ao risco. Para um risco
concreto, o nível de exposição é estimado em função dos tempos de permanência nas áreas de
trabalho, operações com a máquina, procedimentos, ambientes de trabalho, etc.
A tabela que se segue enquadra a avaliação num determinado nível de exposição.
Nível de
NE Significado
Exposição
Esporádica 1 Uma vez por ano ou menos e por pouco tempo (minutos)
Pouco Frequente 2 Algumas vezes por ano e por período de tempo determinado
Várias vezes durante o período laboral, ainda que com tempos curtos – várias
Frequente 4
vezes por semana ou diário
Continuada
5 Varias vezes por dia com tempo prolongado ou continuamente
Rotina
Nível de Exposição
Esporádica
Frequente
Frequente
Ocasional
Contínua
Pouco
Deficiência
Nível de
1 2 3 4 5
1. 1. Aceitável 1. 2. 11 2 3 4 5
Insuficiente 2 2 4 6 8 10
Deficiente 6 6 12 18 24 30
Muito Deficiente 10 10 20 30 40 50
Deficiência Total 14 14 28 42 56 70
38
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Muito Baixa
Nível de Probabilidade
Média
Muito
Baixa
Alta
Alta
1-3 4-6 8-18 20-30 40-70
X1 1 3 4 6 8 18 20 30 40 70
Penalização
X2 2 6 8 12 16 36 40 60 80 140
X3 3 9 12 18 24 54 60 90 120 210
Nível de Significado
NP NPC
Probabilidade
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Níveis de Severidade (NS) – são considerados cinco níveis de severidade que têm em conta
os danos físicos causados, sendo selecionado o parâmetro mais provável que poderá ocorrer
para a situação em estudo.
Nível de Severidade NS Significado de danos Pessoais
Insignificante 10 Lesões que requerem pequenos curativos. Não implicam abandono do local de trabalho.
Leve 25 Pequenas lesões com abandono do local de trabalho (ida ao Posto Médico).
Lesões graves que podem ser irreparáveis sem resultar em incapacidade param a função e
Grave 90
doenças profissionais declaradas.
Nível de Risco (NR) – é o resultado do produto do nível de probabilidade corrigido pelo nível
de severidade (NR= NPC x NS).
A A
Não é de
materialização materialização
esperar que a A Normalmente a
da situação da situação
situação materialização materialização
perigosa é perigosa pode
perigosa se da situação da situação
possível de ocorrer várias
materialize, perigosa pode perigosa ocorre
ocorrer pelo vezes durante o
ainda que possa ocorrer. com frequência.
NPC menos uma vez período de
ser concebida.
NS com danos. trabalho.
Lesões com incapacidade laboral 60 360 480 720 960 2160 2400 4200 4800 12600
60
temporária (parcial ou total).
Incapacidade total e permanente 155 930 1240 1860 2480 5580 6200 10850 12400 32550
155
para a função ou morte.
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Níveis de Controlo (NC) – da análise da matriz dos níveis de risco caracterizam-se diferentes
níveis de controlo desses riscos. O nível de controlo pretende dar uma orientação para
implementar programas de eliminação ou redução de riscos.
Os riscos classificados como Triviais (V) e Toleráveis (IV) são considerados aceitáveis.
Os riscos classificados como Moderados (III), Importantes (II) e Intoleráveis (I) requerem
uma acção específica, por forma a garantir que se mantêm controlados.
Nível de
NC Significado
Controlo
V
10 a 150 Intervir apenas se uma análise mais pormenorizada o justificar.
TRIVIAL
IV
155 a 700 Melhorar se possível justificando a intervenção.
TOLERÁVEL
O controlo destes riscos, baseia-se nos resultados dos estudos de higiene industrial efectuados.
A avaliação destes riscos não é realizada com base no método MARAT, sendo apenas
identificado o nível final do risco.
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4.3.1 - Ruído
A avaliação dos níveis de ruído nos locais de trabalho foi realizada19 de acordo com o Decreto
Lei n.º 182/2006 de 6 de Setembro, relativo às prescrições mínimas de segurança e saúde
respeitantes à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos ao ruído, e tendo como base a
Norma Portuguesa em vigor NP1733 (1981). A ‘Ficha de Risco’ teve em conta o resultado da
medição.
4.3.2 – Poeiras
O nível de risco atribuido tem em conta as medidas de proteção existentes com a utilização de
proteção individual de acordo com a ‘Ficha de Risco’.
4.3.3 – Vibrações
O nível de risco atribuido tem em conta as condições atuais das máquinas móveis e fixas
assim como as boas condições do piso, mas poderá este nivel ser alterado após análise dos
resultados das medições a efetuar nos postos de trabalho.
19
Realizada por empresa externa em 19 de março de 2014
20
Diretiva Quadro- Diretiva89/391/CEE
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De forma geral considera-se que os riscos estão controlodas e as medidas de controlo de risco
implementadas na instalação são adequadas. Baseado num espirito de melhoria contínua e
sobretudo aplicando algumas sugestões vindas dos trabalhadores podem ser implementadas
algumas medidas de controlo de riscos adicionais, que serão introduzidas em plano de ação.
Este trabalho de equipa é importante e como conselho é referido pela OSHA, (‘Participação
dos trabalhadores na segurança e saúde no trabalho/2012/6), “os locais de trabalho onde os
trabalhadores dão um contributo ativo para a segurança e saúde apresentam frequentemente
níveis de risco e taxas de acidentes menores”.
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Imprevisto ou incidente do qual não resultaram lesões, doenças ou danos, mas o potencial para os provocar
existiu
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5- CONCLUSÃO
A avaliação de riscos profissionais constitui uma das bases de uma gestão eficaz da
segurança e saúde no trabalho e a implementação de uma filosofia e cultura de segurança,
envolvendo desde a administração até aos trabalhadores, consolida essa estrutura.
Na primeira etapa, foi efetuada a recolha de informação para permitir a identificação das
condições de perigo presentes na instalação, assim como o reconhecimento das medidas de
segurança existentes.
O rigor desta informação permite que a avaliação de riscos garanta que todos os perigos
existentes são identificados.
Aumentar a perceção que os trabalhadores têm dos riscos aos quais se encontram expostos,
como forma de prevenir um acidente de trabalho foi conseguido aproveitando o envolvimento
dos trabalhadores neste trabalho. È uma forma de se sentirem motivados para as tarefas que
desenvolvem no dia a dia.
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Considera-se que o objetivo foi atingido, e haverá que manter em todos os colaboradores
uma atitude adequada, pois só assim podem ser mantidos e melhorados níveis elevados de
segurança, saúde e bem-estar no trabalho.
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6- BIBLIOGRAFIA
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Roxo, Manuel M., (2009). Segurança e Saúde do Trabalho: Avaliação e Controlo de Riscos,
Almedina, Coimbra.
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7 - ANEXOS
7.1 – Questionário das Condições de trabalho
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Outros:_____________________________________________________________________________
4. O QUE FAZ PARA PREVENIR/EVITAR ESSES RISCOS? Assinale com uma cruz(x)
Utiliza equipamento de proteção individual
Utiliza equipamentos de proteção coletiva
Adopta as medidas de prevenção estipuladas
Adquire informação/formação sobre riscos
Adquire informação sobre o modo de utilização dos equipamentos
Procede ao controlo médico (exames periódicos)
Procurar ter uma alimentação equilibrada
Respeita a sinalização existente
Diminui o tempo de exposição ao risco
Outros:_____________________________________________________________________________
Outros:_____________________________________________________________________________
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Sim Não
Sim Não
Combate a Incêndios
EPI e Vestuário de Trabalho
Ergonomia nos escritórios
Ergonomia operacional
Legislação
Medidas de Prevenção
Primeiros Socorros
Riscos Profissionais
Outros:_____________________________________________________________________________
9. DEIXE-NOS AS SUAS PROPOSTAS DE MELHORIA NO ÂMBITO DA SEGURANÇA E SAÚDE NA
____________(LOCAL DA FABRICA/DEPARTAMENTO)
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